manual de instalaÇÃo, operaÇÃo e manutenÇÃo …enersystem.com/pmanuales/evr.pdf · 1 bateria...

Download MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO …enersystem.com/pmanuales/EVR.pdf · 1 bateria chumbo- Ácida regulada por vÁlvula manual de instalaÇÃo, operaÇÃo e manutenÇÃo

If you can't read please download the document

Upload: truongnhi

Post on 06-Feb-2018

224 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

  • 1

    BATERIA CHUMBO- CIDA REGULADA POR VLVULA

    MMAANNUUAALL DDEE IINNSSTTAALLAAOO,,OOPPEERRAAOO EE MMAANNUUTTEENNOO

    BBAATTEERRIIAASS EESSTTAACCIIOONNRRIIAASSCCHHUUMMBBOO--CCIIDDAASS RREEGGUULLAADDAASS

    PPOORR VVLLVVUULLAASS EEVVRR

    M A N U A L

  • 2

    INTRODUO

    Este Manual v isa oferecer ao usurio as informaes bsicas sobre os

    pr incpios de funcionamento, construo e caracter s t icas eltr icas dos

    elementos cidos regulados por vlvula do t ipo EVR, e instrues para

    sua instalao, operao e manuteno.

    A ENERSYSTEM coloca a disposio do usur io sua Assistncia Tcnicapara auxi l iar na escolha do t ipo mais adequado bateira, e na elaborao

    e execuo de procedimentos de manuteno e normas de segurana.

  • 3

    MANUAL TCNICO PARA BATERIAS VRLA

    CONTROLE DE SUBSTITUIO E ALTERAES

    ITEM RESPONSVELN DESCRIAO

    FOLHA DATA NOME

    01 EDIO TODAS 20 /11/02 YARA

    EDIO N SUBSTITUE EDIO FOLHA

    02 01 01 A 38

  • 4

    NDICE

    1. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS E DIMENSIONAIS1.1 Caracter st icas Construt ivas dos Elementos

    1.2 Caracter s t icas Construt ivas das Estantes

    2. CARACTERSTICAS ELTRICAS CURVAS E TABELAS 2.1 Descarga 2.2 Correo da Capacidade com a Temperatura 2.3 Carga 2.4 Carga Para Apl icao Stand by 2.5 Carga Para Apl icaes Ccl icas 2.6 Auto Descarga 2.7 Resistncia Interna e Corrente Curto Circui to

    2.8 Expectat iva de Vida

    3. PRINCPIOS DE FUNCIONAMENTO REAES QUMICAS

    4. OPERAO E MANUTENO4.1 Lei tura e registros Per idicos4.2 Inspeo Anual4.3 Inspeo Especial4.4 Conservao

    5. INSTALAO5.1 Recebimento5.2 Desembalagem5.3 Montagem da Estante5.4 Montagem dos Elementos na Estante5.5 Ligaes de elementos em Parale lo5.6 Ligaes da Bater ia aos Equipamentos5.7 Inc io de Operao

    6. SEGURANA E CUIDADOS ESPECIAIS6.1 Riscos Potencia is6.2 Local izao e Acomodao da Bater ia6.3 Avisos de Advertncia

    7. ANEXOS7.1 Curvas K

    8. RECICLAGEM

  • 5

    1. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS E DIMENSIONAIS

    1.1 O elemento t ipo EVR, regulado por vlvula com eletr l i to absorvido apresenta as seguintes caracters t icas:

    Placas Positivas: Empastadas, com grades de l iga PbCaSnAl,especialmente projetadas para oferecer uma longa v ida e e le-vada densidade de energia.

    Placas Negativas: Empastadas, com grade de l iga PbCaSnAl,balanceada para se obter uma al ta ef ic incia de recombinao.

    Separador: T ipo AGM, de microf ibra de vidro, para absoro do eletrl i to. So resistentes ao cido e apresentam excelentes

    caracters t icas trmicas. Tem baixssima resistncia eltr ica que oferecem ao elemento excelentes caracter s t icas de carga e de descarga.

    Recipientes e Tampas: Moldados em ABS, retardantes chama grau VO, coladas entre s i com adesivos de al to desempenho,impossibi l i tando a ocorrncia de quaisquer t ipo de vazamento.

    Polo e barra: Pea nica fundida em PbSn.

    Vedao entre plos e tampa: Vedao com gaxeta de neoprenecomplementada com epoxi de baixa viscosidade.

    Vlvula reguladora: Pea individual f ixada tampa por baione- neta, a vlvula do t ipo d iafragma de a l ta sensibi l idade na abertura e no fechamento e opera em baixa presso (0,75 a 2,5 psi) e so testadas indiv idualmente.

    Eletrlito: Soluo de cido sul fr ico com densidade 1,300g/cm3, e adi t ivos para aumentar a condut iv idade e redu- z i r a formao de gs.

  • 6

    ELEMENTO TIPO EVR

    FIG. 1

    1- Separadores de fibra de vidro, baixa resistncia eltrica e grande poder de absoro.2- Vaso em ABS. Resistente choques e vibraes.3- Placa negativa empastada em liga Pb-Ca-Sn-Al - desenhadas para obter a mxima eficincia na recombinao.4- Placa positiva empastada em liga Pb-Ca-Sn-Al grades desenhadas para obter vida mais longa.5- Plos com alta condutividade com inserto de lato - que proporciona alta condutividade e fcil instalao.6- Vlvulas com dispositivo anti-exploso,opera com presso interna de 0,75 a 2,5psi.7- Tampa em ABS.8- Gaxeta9- Sistema de vedao dos plos que garantem longa vida.

  • 7

    PLACAS POSITIVAS E NEGATIVAS EMPASTADAS

    FIG. 2

    1. Grade PbCaSnAl.2. Mater ia l At ivo.3. Separador de microf ibra.

    CONJUNTO DE VEDAO ENTRE POLOS E TAMPA

    FIG. 3

    1. Tampa Plst ica (ABS Flame Retardant) .2. Gaxeta de neoprene.3. Epoxi de baixa viscosidade4. Inserto de lato.

    VLVULA REGULADORA

    1. Corpo da Vlvula.2. Diafragma (EPDM).3. Elemento cermico ant i-exploso.4. Arruela de vedao.5. Sede do diafragma. FIG.4

  • 8

    1.2 CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS DOS ELEMENTOS EVR

    ESPECIFICAES DOS ELEMENTOS ENERSYSTEM REGULADOS POR VLVULA

    TIPO Quant. Tenso Capacidade em Ah Dimenses (mm) N PesoDE de Nominal Temp. 25 C Tenso Final 1,75 V/Elemento Alt. Larg. Prof. de (Kg)

    BATERIA Placas (Volts) 20 hs 10 hs 8 hs 5 hs 3 hs 2 hs 1 h Total Plos EVR 50-7 7 2 165 150 145 130 114 101 76 206 124 386 2 16,20EVR 50-9 9 2 220 200 193 173 152 134 101 206 124 386 2 19,20EVR 50-11 11 2 275 250 242 217 190 168 126 206 124 386 2 20,58EVR 50-13 13 2 330 300 290 260 229 202 152 206 124 386 2 22,84

    Tolerncias: Peso 5%Dimenses ISO IT 14

  • 9

    1.2.1 CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS DAS ESTANTES

    1.2.1.1 - Construo As estantes so compostas por dois quadros,

    construdos com tubos de ao de seco retan- gular , longar inas construdas com cantoneiras

    de ao e travas construdas com barras chatas de ao.

    1.2.1.2 Tratamento Superf icial Os quadros, as longarinas e as t ravas so

    jateados e protegidos com revest imento de ep- x i , de al ta res istncia qumica e mecnica, apl i -

    cada eletrostat icamente.

    1.2.1.3 - Dimenses 1.2.1.3.1 Montagem Horizontal

    Dimenses das Estantes para mon-tagem dos e lementos na posiohor izontal .

    Elemento C/C 2N1F 3N1F 4N1F 5N1F 6N1FEVR50-7 Profundidade 500 500 500 500 500EVR50-9 134 Altura Total 678 954 1230 1506 1782EVR50-11 Profundidade 500 500 500 500 500EVR50-13 134 Altura Total 678 954 1230 1506 1782

    Tabela 02PARA O CLCULO DO COMPRIMENTO L:

    L = (N ELEMENTOS / N NVEIS)X C/C + 100mm

  • 10

    2. CARACTERSTICAS ELTRICAS

    2.1 Descarga Os elementos t ipo EVR foram projetados para atender a uma ampla var iedade de apl icaes, desde descarga de a l ta intensidade para part ida de grupos diesel-e ltr icos, para a l imentao de UPS descargas de mdia intensidade para s istemas de te lecomunicaes, i luminao de emergncia, etc.

    2.1.1 Sobre Descargas Tenso mnima Sobre descargas ou descargas profundas danif icam ou ou podem destruir a bater ia.

    Para evi tar r iscos devido a sobre descarga, necess- r io interromper a descarga quando a tenso mdia dos

    e lementos at ingir 1,60 VPE nas seguintes condies:

    - aps 2 minutos de descarga, em regimes at 1 hora- aps 5 minutos de descarga, em regime maiores que

    1 hora.

  • 11

  • 12

    2.2 Correo da capacidade com a Temperatura

    A temperatura exerce inf luncia sobre todas as caracters t icas da bater ia. A capacidade em Ah aumenta com o aumento da tem- peratura. Esse aumento var ia com a intensidade da corrente de

    descarga.

    Tabela 9 fornece os valores de correo da capacidade para a fa ixa de temperatura de 0 a 40, em di ferentes regimes de des- carga.

    C c o r r i g i d a = C m e d i d a x f .

    Temperatura da Bateria (C)0 5 10 15 20 25 30 35 40

    Corrente deDescarga I/C10 Fator de Correo

    0,10 0,84 0,87 0,90 0,93 0,96 1,00 1,02 1,03 1,04

    0,25 0,77 0,82 0,86 0,90 0,95 1,00 1,02 1,04 1,05

    0,50 0,72 0,78 0,84 0,89 0,94 1,00 1,03 1,06 1,08

    1,00 0,70 0,76 0,82 0,86 0,90 1,00 1,05 1,09 1,12 Tabela 9

    Tabela-Fatores de Correo da capacidade com a temperatura.

    2.3 CARGA

    A carga o fator mais importante a se ponderar quando se pretende ut i l izar bater ias reguladas por vlvulas.

    O desempenho e a v ida da bater ia so diretamente afetados pelosistema de carga e pelas caracter s t icas do ret i f icador.

    2.3.1 Sistema de carga

    O sis tema de carga recomendado para bater ias reguladaspor vlvulas o s istema misto, is to , o s istema de cargacom tenso constante com l imitao de corrente in ic ia l ,conforme apresentado na Figura 7.

  • 13

    2.3.2 Caractersticas do Retif icador

    O ret i f icador para o uso em paralelo com a bater ia deve ter no mnimo as seguintes caracters t icas:

    tenso constante AC, em corrente, 5% da corrente; regulao estt ica, menor ou igual a 1%; componente AC, em corrente menor ou igual a 5%

    da corrente nominal l = (0,10xC 1 0)A; componente AC, em tenso menor ou igual a 1% da

    tenso de f lutuao a 25 C; desl igamento automt ico da bater ia em descarga por

    baixa tenso regulada para Vm i n = (Nx1,60)V; desl igamento aps 2 minutos de descarga, quando

    est iver em descarga em regimes com tempos infer io- res a 1 hora; desl igamento aps 5 minutos de descarga, quando

    est iver em descarga em regimes com campos iguais ou super iores a 1 hora.

    2.3.3 Correntes de Carga valores da Limitao

    A l imi tao de corrente recomendada l = (0,10xC1 0)A. Para a fa ixa de tenses de carga de 2,27 a 2,30 VPE pode-se ut i l izar correntes l imitadas na fa ixa de (0,10 a 0,20xC1 0)A. Para a fa ixa de tenses de carga de 2,35 a 2,40 VPE a mxima l imitao de corrente (0,10xC1 0)A. A var iao da corrente de carga com o tempo apre- sentada na Fig. 7.

    2.3.4 Tempo de Carga

    O tempo necessrio de carga depende do estado inic ia l de carga ou carga residual do estado de carga projetado ou desejado e do nvel de tenso e l imitao de corrente in ic ia l .

    A tabela 10 apresenta o tempo necessr io de carga para d i ferentes nveis de tenso, e a Figura 8 apresenta o tempo necessrio para carregar 80% ou 100% para a l i - mitao de corrente l = (0,10 X C1 0) a tenso de

    2,27 VPE.

  • 14

  • 15

    TEMPO APROXIMADO DE RECARGA

    Tenso de Carga (VPE)

    Tempo para Recarga (horas)

    Corrente Residual (mA/AH)

    2,27 a 2,30 72 144 1,02,33 a 2,35 36 a 48 2,0

    2,40 36 4,0 (1) Tabela 10 Tempo de carga

    Obs.: (01) Essa carga somente pode ser usada em casos especiais, restr i ta no mximo a uma vez por ms.

    2.4 Carga para Aplicaes em Stand By A tenso recomendada para apl icaes em Stand By, na fa ixa de temperatura mdia at 15 a 25 C, de 2,27 a

    2,30 VPE. Para temperaturas mdias di ferentes da nominal (26) a tenso deve ser ajustada manual ou automaticamen- mente, conforme os valores indicados na Tabela 11.

    Tenso Recomendada (VPE) Temperatura Mdia (C) Mnimo Mximo

    0 a 10 2,33 2,3510 a 15 2,30 2,3315 a 25 2,27 2,3025 a 30 2,25 2,2730 a 45 2,23 2,2535 a 40 2,21 2,23

    Tabela 11 Ajustes da Tenso com a Temperatura

    OBSERVAO: A F INALID ADE PRINCIPAL EVITAR AV AL ANCHE TRMICA

    TEMPO DE CARGA

    Figura 8 TEMPO APROXIMADO DE RECARGA

  • 16

  • 17

    2.5 Carga para Aplicaes Cclicas Bater ias que operam com descargas f requentes e profundida- des de descarga no previsveis ou bater ias que operam em c ic los de carga e descarga com frequncia e profundidades determinadas, necessi tam ser mant idas recarregadas no me- nor tempo possvel .

    Para a fa ixa nominal de temperatura (15 a 25 C) a fa ixa de tenso recomendada 2,35 a 2,40 VPE.

    Para apl icaes c c l icas recomenda-se contactar a Enersystem , as condies de garant ia para apl icaes Stand By no so vl idas para apl icaes ccl icas.

    Nota: importante que a tenso no u l t rapasse a fa ixa especi f icada; admite-se uma var iao de tenso indiv idual de 2,0% em rela- o a tenso mdia.

    2.6 Auto Descarga A auto descarga mdia dos e lementos EVR a 25 C

    3% ao ms. A auto descarga aumenta com a temperatura conforme a Fig. 9.

    Recomenda-se a cada 4 meses de armazenagem a 25 C Dar uma carga complementar com tenso constante de 2,27 VPE, com l imi tao de corrente l = (0,10 x C1 0)A du- rante 48 hs.

    A bater ia precisa receber uma carga complementar quando a tenso for igual a 2,10 VPE.

  • 18

    A tenso em circui to aberto permite determinar o estado aproximado de carga conforme a Fig. 10.

    Figura 10 ESTADO DE CARGA x TENSO EM CIRCUITO ABERTO

  • 19

    2.7 Resistncia Interna e Corrente Curto Circuito A resistncia interna var ia com o estado de carga, com tem- peratura e com a idade.

    A res istncia interna dos elementos EVR novos, a plena carga a 25 C est na tabela 12.

    TIPOELEMENTO

    RESISTNCIA INTERNA(OHM X 104)

    CORRENTE MNIMACURTO CIRCUITO (kA)

    EVR 50-7 10,00 2,00

    EVR 50-9 7,50 2,67

    EVR 50-11 6,00 3,33

    EVR 50-13 5,00 4,00

    Tabe la 12 TOLERNCIA +10%

    2.8 Expectativa de Vida

    Em condies normais de operao em f lutuao a ten- so de 2,27 VPE a 25 C, os gases formados internamente so recombinados nas p lacas negat ivas e retornam ao e letr l i to. Pequena quant idade de gs lentamente perdida e em consequncia ocorre uma lenta perda de gua. Simul- taneamente ocorre uma lenta e gradual corroso que acelerada pela elevao da temperatura e por sobre carga.

    Esses fatores concorrem para a perda da capacidade. O f inal de v ida def in ido para uma capacidade de 80% da capacidade nominal .

    2.8.1 - Expectativa de vida em flutuao

    Os elementos EVR foram projetadas para uma vida em servio de f lutuao de 10 anos em condies normais de uso. Entende-se condies normais de uso aquela na bater ia mant ida numa tenso de 2,27 VPE, numa temperatura entre 15 e 25, com um ret i f icador atendendo no mnimo os requisi tos in- d icados em 2.3.2, sendo a bater ia descarregada esporadicamente durante sua vida e com descarga de baixa profundidade.

  • 20

    A f igura 11 apresenta uma curva t p ica de expectativa de v ida de elementos EVR mant- los em f lutuao a 2,27 VPE a 25 C, sendo descarregados a cada 3 meses meses a uma profundidade de 100%C1 0.

    2.8.2 Expectat iva de Vida em Ciclos

    A expectat iva de vida em c ic los depende de vr ios fatores correlac ionados entre s i , sendo os mais importantes a temperatura, a intensidade da cor- corrente de descarga, a profundidade de descarga, as condies de recarga e das caracters t icas do

    ret i f icador. A f ig. 12 i lustra o efei to da profundi- dade de descarga na expectat iva de vida para uma mesma corrente de descarga I = (0,10xC1 0)A a

    25 C.

  • 21

    3. PRINCPIOS DE FUNCIONAMENTO REAES QUMICAS

    Durante os processos de carga e de descarga nos elementos regulado porvlvulas ocorrem as mesmas reaes qumicas que ocorrem noselementos vent i lados, conforme pode-se ver i f icar Fig. 13.

    Quando a corrente de carga f lu i num elemento carregado ocorrem reaessecundr ias, uma delas a eletr l ise da gua do eletrl i to, que produzhidrognio nas placas negativas e oxignio nas placas posi t ivas, porm aproduo de hidrognio e de oxignio no s imul tneo.

    A ef ic incia da carga das p lacas posi t ivas menor que a negat iva. Ooxignio t ransportado atravs do separador poroso e este entra emcontato com o chumbo esponjoso das placas negat ivas, onde ocorre a reaode recombinao conforme pode-se ver i f icar na f igura 14.

    Em condies normais, o rendimento da reao de recombinao de 95 a98%.Efeitos da TemperaturaAs velocidades da reaes qumicas que ocorrem no elemento durante acarga e a descarga, tanto as reaes pr incipais entre os mater iaisat ivos, quanto as reaes secundrias ta is como a de eletrl ise e decorroso andica var iam com a temperatura, dobrando para cada 10 C deaumento.Para se obter um melhor rendimento e longividade, a bater ia deve serinstalada em locais com temperatura controlada. A temperatura mdiadeve estar entre 15 e 25 C, e a temperatura mxima anual de 32 C du-rante 30 dias no consecutivos.No pode ocorrer d i ferena de temperatura entre elementos da bater ia,igual ou super ior a 3 C, a bater ia no pode ser instalada prxima ajanelas, radiadores de calor , ou de tubulaes de vapor.

    Fig. 13

    Fig. 14

  • 22

    4. OPERAO E MANUTENO

    4.1 Leitura e Registros Peridicos

    indispensvel o usurio manter um registro per idico e atua- l izado das le i turas de tenso de cada elemento, e das tempe- raturas dos elementos pi lotos e da temperatura ambiente.

    Temperatura Medies

    Elemento Pi loto: Medida no local mais prximo que se encon- t ra instalada a bater ia.

    Leituras e Registros Peridicos

    Local: Recomenda-se que sejam fei tas em intervalos de 3 a 6 meses.

    Remoto: Recomenda-se que sejam fei tas mensalmente.

    Disperso das tenses de f lutuao

    Para a tenso mdia de 2,27, a disperso de valores medido de 2,22 VPE a 2,32 VPE. De modo geral , a tenso tende aestabi l izar-se aps alguns meses de f lutuao. Se um ou maiselementos apresentar cont inuamente um desvio super ior a2%, em 3 inspees sucessivas, entrar em contato com o Atendi-mento ao Cl iente.

  • 23

    4.2 Inspeo Anual

    Alm das le i turas per idicas indicadas em 4.1, recomenda-se anu-almente efetuar um teste de capacidade para aval iar o seu estado.

    Recomenda-se ver i f icar e a justar o torque nas porcas de f ixa- o das l igaes e uma inspeo visual sobre o seu estado f s ico.

    4.3 Inspees Especiais

    Quando ocorrer qualquer anormal idade na operao, is to , uma descarga prolongada, descargas frequentes no previstas, etc. ; recomenda-se efetuar uma inspeo especial para medir a ten- so, a corrente, a temperatura da bater ia e do ambiente no f inal da carga.

    4.4 Conservao

    Mantenha a bater ia sempre l impa.

    Para a l impeza usar somente um pano umidecido em gua e de- tergente neutro e secar com pano seco.

    Nunca use solvente orgnicos.

    Importante:

    No forar ou ret irar as vlvulas reguladoras: isso danif ica a bateria e invalida a garantia.

    Verif icar e Ajustar o torque nas porcas de f ixao das l igaesusar torquimento de estalo a justado no valor indicado, torqueacima do especi f icado pode danif icar o e lemento.

    Manter os registro peridicos atualizados; para reivindicar a garant ia necessr io apresentao destes registros.

  • 24

    5. INSTALAO

    5.1 Recebimento

    Confira os mater ia is recebidos com o romaneio que acompanha cada fornecimento.

    Em caso de fa l ta ou avar ias not i f ique imediatamente o transportador e/ou nossa empresa.

    5.2 Desembalagem

    Desembale cuidadosamente os elementos e os acessrios.

    Cuidados Especiais

    Os elementos EVR esto sempre eletr icamente at ivos; mesmo que o rec ipiente seja dani f icado, o elemento capaz de

    fornecer a l tas correntes de curto c ircui to.

    Nunca movimente o elemento pelos Polos; no movimente os elementos pelos polos, evi te bat idas nos polos, pois pode dani f i -

    car a vedao entre os polos e as tampas.

    No retire as vlvulas reguladoras; no ret i re as vlvulas e evi- te bat idas nas mesmas, pois pode dani f icar o elemento.

  • 25

    5.3 Montagem

    5.3.1 Colocar os ps isolantes nos quadros conforme indicado na Fig. 15.

    F ig.15

    5.3.2 Colocar as longarinas nos quadros conforme indicado na Fig. 16.

    5.3.3 Colocar as travas conforme indicado na Fig. 17.

    5.3.4 Dar o torque def in i t ivo nos parafusos conforme especi f icado.

    5.3.5 Colocar a estante na posio indicada no Lay-out .

    5.3.6 Nivelar a estante.

    5.3.7 Colocar os isoladores nas longar inas.

    Fig. 16

    Fig. 17

    PORCA

    QUADRO

    QQQ UUU AAA DDD RRR OOO

  • 26

    5.4 Montagem dos elementos na estante

    5.4.1 Colocar os elementos na estante, na posio indicada no desenho, in ic iando-se pelo terminal posi t ivo da ba- ter ia.

    Os elementos EVR 50 e EVR 70 devem ser montadospreferencia lmente na posio hor izontal , com as placasposic ionadas vert icalmente em relao ao plano daslongar inas, tendo a opo de serem montados em p.

    Entretanto os elementos EVR 125 SOMENTE podem sermontados na posio hor izontal . Conforme Fig. 18.

    5.4.2 Veri f ique cuidadosamente a sequncia de montagem dos dos elementos, conforme indicado no desenho.

    5.4.3 Coloque as l igaes conforme indicado na Fig. 19.

    Fig. 18

    Fig. 19

  • 27

    5.4.4 Medir a tenso em circui to aberto da bater ia. Vb a t e r i a = N x Ve l e m e n t o

    Se a tenso for menos, ver i f icar a sequncia de mon- tagem e corr ig i r os elementos invert idos.

    5.4.5 Dar o torque def in i t ivo na porca de f ixao da l igao ut i l izando-se um torquimento de estalo.

    Torque especif icado 20 Nm ou 204 cm Kg

    5.4.6 Apl icar uma f ina camada de graxa protet iva sobre o parafuso e porca.

    5.4.7 Colocar as inter l igaes conforme indicado na Fig.20 e numerar os elementos.

    Fig. 20

  • 28

    5.5 Ligaes de elementos em Paralelo

    Maiores capacidades podem ser obt idas l igando-se elementos em parale lo. Recomenda-se l igar em paralelo no mximo 4(quatro)ba-

    ter ias de mesma capacidade e idade.

    Para l igar bater ias em parale lo, devem ser tomadas as seguintesprecaues:

    1. importante que a resistncia de cada ramo seja igual .

    2. Antes de montar as l igaes ver i f ique que as d imenses das barras e dos cabos sejam RIGOROSAMENTE IGU AIS .

    3. Medir a tenso em circui to aberto em todos os elementos dar carga complementar nos elementos que apresentarem tenses

    menores que 2,10 V.

    4. Barra de equal izao de tenso recomenda-se l igar grupos de 6 elementos por meio de barras de equal izao a f im de

    el iminar var iaes de tenso.

    Fig. 21

  • 29

    5.6 Ligao da Bateria nos Equipamentos

    O cabo de l igao entre a bater ia e o ret i f icador no pode ser f ixado diretamente ao polo da bater ia.

    A l igao direta fora o polo e danif ica a vedao entre ele e a tampa.

    Para essa l igao recomenda-se o uso de caixas de transio conforme Fig. 22.

    5.7 Incio de Operao

    Ao colocar a bater ia em operao, ela precisa receber uma car- ga in ic ia l , nas condies abaixo:

    5.7.1 Colocao em servio sem teste

    Carregar cont inuamente durante 72 horas, com teso constante na fa ixa de 2,27 VPE a 2,30 VPE e l imi tao

    de corrente l = (0,10 x C1 0) , mantendo-se o consumi- dor desl igado.

    5.7.2 Colocao em servio com teste in ic ia l

    Carregar cont inuamente durante 168 horas (7 dias), com tenso constante na fa ixa de 2,27 VPE a 2,30 VPE

    e l imi tao de corrente I = (0,10xC1 0) , mantendo-se o consumidor desl igado.

    Aps efetuar o teste, carregar conforme 5.6.1.

    CAIXA DE TRANSIO

    Fig. 22

  • 30

    6. SEGURANA E CUIDADOS ESPECIAIS

    A bater ia cida regulada por vlvula segura se forem adotadosrequis i tos bsicos de segurana.

    6.1 Riscos Potenciais

    6.1.1 Cuidados com o Eletr l i to

    A bater ia contm uma soluo de cido sul fr ico a 40% em peso, absorvida nos separadores e nas placas.

    O contato eventual com eletrl i to somente possvel quando o elemento for desmontado.

    O eletr l i to corrosivo e pode causar queimaduras na pele e nos olhos.

    Em caso de contato com a pele ou vestur io deve-se lavar com gua abundante.

    Em caso de contato com os olhos deve-se lavar com gua abundante e procurar aux l io mdico imediato.

    Por no mnimo 15 minutos.

    Ao manusear a bater ia obr igatr io o uso de EPIs : luvas, botas de borracha e culos de proteo.

    6.1.2 Servios em equipamentos energizados

    Ao efetuar qualquer servio de instalao ou de manu- teno obr igatr io o uso de: EPIs: luvas, botas iso- lantes (borracha ou PVC) e culos de segurana. FERRAMENTAS ISOLADAS.

  • 31

    6.2 Localizao e Acomodao da Bateria

    A local izao e a acomodao so vi ta is para a segurana ope- rac ional da bater ia.

    6.2.1 - Localizao A bater ia pode ser instalada em locais:

    fechados, de acesso restr i to ou abertos, porm conf inados em gabinetes fechados.

    Em ambos os casos, o acesso bater ia obr igator ia- mente restr i to pessoas qual i f icadas.

    6.2.2- Acomodao da Bateria A bater ia pode ser acomodada em: Estantes Abertas: as estantes abertas podem ser loca- l izadas em locais fechados de acesso restr i to.

    normal o uso da estante eletr icamente isolados do pi- so, para uma proteo adequada necessr io que

    os equipamentos l igados bater ia tambm sejam iso- lados.

    Quando os equipamentos l igados bater ia forem a- terrados, necessr io que a estante tambm seja ater- rada.

    Riscos s imi lares podem ser causados por a l tas intensi- dades de micro-ondas, devendo ser seguidos os mes- mos cuidados anter iores. Um aterramento sat is fatr io da estante obt ido f ixando-se o aterramento aos parafusos de f ixao das travas.

    Gabinetes Fechados: os gabinetes devem ser projeta- dos e construdos de acordo com a Norma IEC 950.

    6.3 Avisos de Advertncia

    Devem ser f ixados em local v is vel os seguintes avisos: AVISOS DE SEGURANA; AVISO DE PROIBIO DE ACESSO DE PESSOAS NO

    QUALIFICADAS; INSTRUES DETALHADAS DE SERVIO.

    Quando o equipamento e/ou a estante est iverem aterrados ser necessr io a instalao de detectores de fa lha de aterramento.

    7 . Anexos

  • 32

    7.1 Curvas K

    Determinao da capacidade em Au.

    7.1.1 Clculo a Capacidade C1 0 A determinao da capacidade C1 0 de uma bater ia para

    atender a uma descarga com corrente constante, em regime di ferente dos indicados nas tabelas de dados tc- n icos ou para atender a uma descarga em regime var i-

    vel fe i ta pelo mtodo OXIE.

    Consideremos o c ic lo de descarga da f ig. 23.

    A capacidade C1 0 capaz de atender a esse cic lo de descarga obt ida pela frmula:

    n C1 0 = K i ( I i I i i ) (1) i = i

    os valores de K so obt idos nas curvas K (Fig. 23A, 24A, B, C)

    7.1.2 - Verif icao

    Aps calcular o valor da capacidade C1 0 pela frmula (1) devemos ver i f icar se essa bater ia atende condio da tenso mnima especi f icada para o s is tema.

    tenso mnima do elemento (Vm i n)

    Vm i n d o s i s t e m aVm i n = (2)

    M q u a n t i d a d e d e e l e m e n t o s Aps determinar o valor da tenso mnima do elemento (2) calcular a capacidade acumulada descarregada em cada tempo Ti indicado no grf ico de descarga ( f ig. 23) pela fr- mula (3).

    n I i X T i

    i = I Q i = x 100% (3)

    C1 0

  • 33

  • 34

    Plotar: os valores de Qi nas curvas de descarga Fig. 25. Se um qualquer ponto a tenso for menos que a

    mnima (Ponto A), escolher um elemento de ca- pacidade imediatamente ac ima e fazer nova ve- r i f icao (Ponto B).

    Fig. 25

  • 35

  • 36

  • 37

    8 . Reciclagem

    Faa a reciclagemda sua bateria

    Para mais detalhes contate:

    Enersystem do Brasil LTDA.Rua da Lagoa 175 - Cid. Indust. Satlite

    Guarulhos SP Cep.: 07232-152Tel-(011)6412-7522