manual de dimension amen to de brigadas

Upload: eimsandro

Post on 07-Apr-2018

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    1/57

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSASETOR DE CINCIAS AGRRIAS E TECNOLGIAS

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

    MASSANORI HARASRGIO FONSECA JNIOR

    TELMO JOS ANGELO

    MANUAL PARA FORMAO DE BRIGADA DE INCNDIONO SETOR INDUSTRIAL

    PONTA GROSSA2005

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    2/57

    MASSANORI HARASRGIO FONSECA JNIOR

    TELMO JOS ANGELO

    MANUAL PARA FORMAO DE BRIGADA DE INCNDIONO SETOR INDUSTRIAL

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado paraobteno do ttulo de Especialista na UniversidadeEstadual de Ponta Grossa, rea de Engenharia deSegurana do Trabalho.

    Orientador: Prof. Dr. Carlos Roberto BalarimCo-orientador: Prof. Esp. Gerson Lus Carneiro

    PONTA GROSSA2005

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    3/57

    MASSANORI HARASRGIO FONSECA JNIOR

    TELMO JOS ANGELO

    MANUAL PARA FORMAO DE BRIGADA DE INCNDIONO SETOR INDUSTRIAL

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado para obteno do ttulo deEspecialista na Universidade Estadual de Ponta Grossa, rea de Engenharia deSegurana do Trabalho.

    Ponta Grossa, 07 de dezembro de 2005.

    Prof. Dr. Carlos Roberto Balarim Orientador

    Prof. Esp. Gerson Luz Carneiro Banca

    Prof. Dr. Carlos Luciano Vargas Banca

    Prof. Esp. Luz Carlos Lavalle Filho Banca

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    4/57

    RESUMO

    Este trabalho trata de Manual de Dimensionamento de Brigada de Incndio no setorindustrial e elaborado com o auxlio de um questionrio que visava verificar os meiosutilizados pelas indstrias para montagem de suas brigadas de incndio. Uma vez acampo, iniciaram-se as dificuldades. A maioria das empresas nem se quer pensamno assunto. Outras, acanhadas pela formao precria de suas brigadas, noaceitavam falar a respeito. Por fim, alguns estabelecimentos foram muito prestativosem mostrar a composio das equipes de combate a incndio. O ganho deconhecimento provocou uma mudana de rumo no trabalho. Resolveu-se montar omanual. Com isto, objetiva-se auxiliar as indstrias, dando-lhes uma ferramenta maiscompleta. Outro motivo o fato de alguns assuntos no serem sequer citados pelasnormas fazendo com que a formao de brigadas torne-se uma tarefa de tentativas.

    No Manual, foram includos: Critrios para seleo de brigadistas; Composio dasbrigadas; Atribuies das brigadas; Atribuies dos brigadistas; Atribuies daequipe de comunicao; Atribuies da equipe de abandono; Atribuies da equipede salvamento e primeiros socorros; Atribuies dos empregados em geral; Como equando necessria a ao dos brigadistas; Plano de emergncia; Organograma; Oque necessrio treinar e quando;

    Palavras-chave: Brigada de Incndio. Composio das Brigadas. Brigadistas.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    5/57

    LISTA DE GRFICOS

    GRFICO 1 - O dimensionamento da brigada foi feito por qual profissional? ..........12

    GRFICO 2 - Como foi dimensionada a brigada? ....................................................12

    GRFICO 3 - Como composta a brigada?.............................................................13

    GRFICO 4 - Qual o critrio usado na escolha dos brigadistas?..............................13

    GRFICO 5 - Todos so voluntrios ou existe algum cargo indicado?.....................14

    GRFICO 6 - Houve necessidade de ajustes na brigada? .......................................14

    GRFICO 7 - So realizados treinamentos peridicos com a brigada?....................15

    GRFICO 8 - Quem presta este treinamento?..........................................................15

    GRFICO 9 - A empresa possui um manual para uso dos brigadistas e parainformao dos funcionrios em geral? ..............................................16

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    6/57

    SUMRIO

    1 INTRODUO .........................................................................................................62 REVISO DA LITERATURA ..................................................................................9

    3 MATERIAIS E MTODOS ....................................................................................11

    3.1 LEVANTAMENTO DOS DADOS OBTIDOS.......................................................11

    4 RESULTADO E DISCUSSO ...............................................................................12

    4.1 MANUAL DE DIMENSIONAMENTO DE BRIGADAS DE INCNDIO ................204.1.1 Definies ou glossrio de termos tcnicos pertinentes rea da preveno

    contra incndio ...............................................................................................204.1.2 Critrios bsicos para seleo de candidatos a brigadistas ...........................214.1.3 Composio da brigada..................................................................................234.1.3.1 Em funo do uso dos extintores .................................................................274.1.3.2 Em funo do uso do sistema de hidrantes..................................................274.1.3.3 Em funo das atividades necessrias ........................................................294.1.3.3.1 Equipe de comunicao .............................................................................294.1.3.3.2 Equipe de abandono ..................................................................................294.1.3.3.3 Equipe de salvamento e primeiros socorros...............................................304.1.3.3.4 Empregados em geral ................................................................................304.1.3.3.5 Outros.........................................................................................................314.1.4 Atribuies das brigadas.................................................................................324.1.5 Atribuies da equipe de comunicao ..........................................................334.1.6 Atribuies da equipe de abandono ...............................................................344.1.7 Atribuies da equipe de salvamento e primeiros socorros............................344.1.8 Atribuies dos empregados em geral ...........................................................354.1.9 Identificao dos brigadistas...........................................................................374.1.10 Como e quando necessria a ao da brigada de incndio .......................374.1.11 Plano de emergncia.....................................................................................394.1.12 Organograma da Brigada de Incndio...........................................................434.1.13 O que necessrio treinar.............................................................................44

    5 CONCLUSO .......................................................................................................48

    6 SUGESTES PARA NOVOS TRABALHOS SOBRE O ASSUNTO....................49

    REFERNCIAS.........................................................................................................50

    ANEXO A Tabela do Percentual de Clculo para Composio da Brigada deIncndio (Nbr 14276) ...........................................................................51

    ANEXO B Fluxograma de Procedimento da Brigada de Incndio (NBR 14276)..............................................................................................................54

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    7/57

    6

    1 INTRODUO

    Nenhum sistema de preveno de incndios ser eficaz se no houverem

    pessoas treinadas e capacitadas para oper-lo. Pessoas que, com conhecimento de

    preveno e combate ao incndio, com capacitao para situaes imprevistas e de

    emergncia, com controle emocional e ainda com conhecimento de tcnicas de

    primeiros socorros, sero decisivas em situaes crticas salvando empresas de

    sucumbirem diante do fogo e acima de tudo evitando que vidas sejam perdidas.

    No Brasil, o acontecimento de tragdias relacionadas a incndios, faz com

    que surjam momentos de reflexo, na comunidade e nos empresrios, que acabam

    por levantar um questionamento: Como est a segurana e a preveno na minha

    empresa? E, ento, comeou um processo de pesquisa procura de insumos

    capazes de auxiliar a empresa a enquadrar-se em dois pontos cruciais: Segurana e

    Preveno. Iniciou-se a, uma corrida para que os novos projetos previsseminstalaes de proteo e combate a incndio capazes de evitar o acontecimento

    destas tragdias. Normas e velhos conceitos foram revistos e as exigncias nos

    projetos de Preveno e Combate a Incndio tornaram-se mais rigorosas. E agora,

    tm-se boas instalaes, manuteno e inspees peridicas dos equipamentos, um

    estabelecimento perfeito, seguro, ser? No caso da ocorrncia de um sinistro, um

    princpio de fogo, as pessoas sabero como operar os equipamentos evitando que

    ele se alastre? As pessoas sabem como se organizar para uma evacuao segura?

    E o atendimento aos feridos? Faz-se ento necessria formao de grupos

    responsveis pelo combate s chamas, pelo abandono do local e pelo atendimento

    de primeiros socorros s vtimas. Este grupo ser treinado para este fim e ser

    capaz de controlar o princpio do incndio e evacuar a rea com seguranaprotegendo assim as vidas e o patrimnio.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    8/57

    7

    Porm, apesar de existirem instrues para se organizar as Brigadas de

    Incndio, estas informaes esto espalhadas em uma srie de literaturas que nem

    sempre esto disponveis ou ao alcance das pessoas que acabam por improvisar,ou por criar grupos com pouco critrio, sem uma base coerente, deixando o

    estabelecimento merc do sinistro.

    Com este trabalho espera-se acabar com grande parte da dificuldade

    encontrada pelos empresrios na formao de suas Brigadas. No tem a finalidade

    de ser a ltima fonte de pesquisa, nem de contemplar todas as situaes possveis

    nas indstrias, pois isto seria uma utopia, mas uma ferramenta de auxlio na

    formao das Brigadas. Contudo, espera-se que cada um aprofunde os estudos em

    funo das suas necessidades, dos seus riscos e do seu estabelecimento. Unindo

    isto, certamente, uma excelente Brigada de Incndios ser formada.

    A Lei Federal n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que d diretrizes sobre

    Segurana e Medicina do Trabalho, regulamentada pela Portaria 3.214/78, prev

    grupos de enfrentamento a emergncias, denominados de Brigadas de Incndio.

    A constituio destas equipes, seguida de um bom treinamento garante, s

    empresas que as mantm, premiaes relativas a Tarifao do Seguro de Incndio

    do Brasil.

    Apesar da referncia nas leis que tratam de proteo contra incndio,

    constata-se que os grupos de combate a incndios, no dispem de amparonormativo to detalhado como deveria ser, segundo a opinio da maioria dos

    profissionais de Segurana.

    Mais recente, a NBR 14276 - Programa de Brigada de Incndio, da

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, aborda com mais profundidade o

    assunto propondo relaes do nmero de funcionrios com a classe da edificao

    (ANEXO A) para definio dos brigadistas e d algumas atribuies e

    procedimentos.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    9/57

    8

    Com tudo isto, ainda sobram lacunas na definio das brigadas como, por

    exemplo, a definio das funes dos componentes e suas atribuies, equipes de

    apoio, plano de ao, etc.

    No existem dados suficientes para se saber quantas empresas possuem

    suas brigadas (com certeza a porcentagem bem pequena) e nem se sabe quais

    foram s bases para a constituio destas, porm, se o prprio corpo de bombeiros

    admite a necessidade de 5 a 15 minutos para que suas brigadas cheguem ao local

    de um incndio ento imperativo o apoio para que muitas outras empresas

    venham a criar as suas brigadas. Muitas localidades ainda no possuem Corpo de

    Bombeiros e estas brigadas, podem vir a suprir esta deficincia.

    Por isso que se faz necessria elaborao de um manual para auxiliar a

    formao de brigadas de incndio.

    O primeiro objetivo deste trabalho verificar como que as empresas esto

    formando suas Brigadas de Incndio. Os critrios utilizados, os profissionais

    envolvidos, a literatura de apoio, enfim, todo o estudo que foi realizado at a

    formao final.

    O segundo objetivo elaborar um manual para auxiliar as empresas a

    chegarem formao de uma Brigada, que venha satisfazer as suas necessidades

    em funo de seu porte, nmero de funcionrios e dos seus riscos, que tem suacaracterstica prpria, afim de que possam organizar sua preveno contra

    incndios.

    O grande benefcio do trabalho oferecer um manual para se chegar

    formao de uma Brigada de Incndio dentro das necessidades de cada empresa.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    10/57

    9

    2 REVISO DA LITERATURA

    Segundo a Lei Federal n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que d

    diretrizes sobre Segurana e Medicina do Trabalho, regulamentada pela Portaria

    3.214/78, prev grupos de enfrentamento a emergncias, denominados de Brigadas

    de Incndio.(www.sober.org.br, 2005)

    No Paran, apenas 43 dos 399 municpios, possuem esses grupos, ficando

    a cargo das cidades que os tem, fazer o atendimento. Acontece que, devido s

    distncias, ao chegarem no local, tarde de mais. (Informao obtida informalmente

    no Corpo de Bombeiros Guarapuava-PR).

    Pelo manual do Instituto de Resseguros do Brasil, chega-se a um

    dimensionamento de brigadas em funo do risco e rea. Nmero de brigadistas por

    m. (IBR, 1985)

    Pelo manual do Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo, o

    dimensionamento est em funo do nmero de funcionrios e da distncia do

    Corpo de Bombeiros ao local. Nmero de brigadistas por nmero de funcionrios.

    (SO PAULO, 2005a)

    Pela NBR 14276, temos uma relao do nmero de funcionrios com a

    classe de ocupao. Nmero de brigadistas por nmero de funcionrios, novamente.

    (ABNT, 1999)

    Camillo Jnior (2004, p. 129), define os critrios bsicos para seleo de

    candidatos brigada, e alerta ainda, que caso nenhum candidato atenda aos

    critrios bsicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao

    maior nmero de requisitos.

    A NBR 14276, no item 4.2.1, fala sobre a composio da brigada de

    incndio, e mostra como deve ser composta.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    11/57

    10

    Todas as edificaes sujeitas ao Cdigo de Preveno de Incndios devem

    possuir sistema mvel de proteo contra incndios (Seo IV, Art.35, p. 22), ou

    seja, por extintores. No combate ao fogo, sempre devemos considerar o uso

    simultneo de dois extintores, logo, so necessrios dois brigadistas por pavimento,

    no mnimo. (PARAN, 2001)

    Quando se tem uma edificao em que necessria instalao de sistema

    de hidrantes (Seo III, Art. 31-34, p. 21 do Cdigo de Preveno de Incndios),

    devemos considerar a necessidade do uso simultneo de duas linhas de mangueiras

    no combate ao fogo o que nos d mais um parmetro: so necessrias mais duas

    equipes para atuar com as mangueiras de incndio. (PARAN, 2001)

    Para Camillo Jnior (2004), o plano de emergncia onde esto

    relacionadas s aes a serem tomadas em cada caso de emergncia.

    Conforme a NBR 14276, o organograma da brigada de incndio da empresa

    varia de acordo com o nmero de edificaes, o nmero de pavimentos em cada

    edificao e o nmero de empregados em cada pavimento/compartimento.

    Segundo o Anexo A (normativo) da NBR 14276, temos o currculo bsico do

    curso de formao de brigada de incndio, necessrio para o treinamento da

    brigada. (ABNT, 1999)

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    12/57

    11

    3 MATERIAIS E MTODOS

    A metodologia utilizada, alm da consulta norma e bibliografias existentes,

    foi a de pesquisa junto a empresas que possuem suas Brigadas j formadas. Por

    isso, a primeira etapa deste trabalho consistiu em elaborar um questionrio para a

    pesquisa para verificar como se desenvolveu a formao destas. Com base no

    questionrio, foram entrevistadas as pessoas responsveis pela constituio das

    Brigadas em suas empresas, para saber os critrios utilizados, a metodologia,

    literatura em que se basearam, os profissionais envolvidos, enfim, tudo o que

    pudesse reverter em dados que contribussem para a elaborao de um manual.

    Com as respostas obtidas que contemplam a experincia destas empresas e com

    base na literatura existente, foram relacionados os principais critrios e elaborado

    um manual.

    3.1 LEVANTAMENTO DOS DADOS OBTIDOS

    Apesar da dificuldade de se encontrar empresas que possuam suas

    brigadas, pois a maioria no as possuem e nem pensam em form-las, foi possvel

    realizar a pesquisa com 15 empresas. Tambm no foi fcil o acesso s

    informaes, pela inseguranaque s empresas tm,em mostrar algo que no se

    sabe se est correto. Por outro lado, em grande parte das empresas que formaram

    suas brigadas, verifica-se a preocupao no aperfeioamento contnuo e nos

    treinamentos constantes, mostrando uma verdadeira preocupao com o assunto e,

    por isso experincia alcanada por elas, garantem a confiabilidade dos dados.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    13/57

    12

    4 RESULTADO E DISCUSSO

    A seguir so apresentados alguns dos resultados obtidos com a pesquisa.

    3933

    226

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Profissionais envolvidos

    (%)

    Engenheiro de Segurana

    Bombeiro

    Tcnico de Segurana

    Empresa Especializada

    GRFICO 1 - O dimensionamento da brigada foi feito por qual profissional?

    0

    2013

    67

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Manual

    (%)

    Manual do Instituto deResseguros do BrasilCorpo de Bombeiros

    Empresas Especializadas

    Dimensionamento prprio

    GRFICO 2 - Como foi dimensionada a brigada?

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    14/57

    13

    33

    7

    47

    13

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Elementos

    (%)

    Elementos com conhecimentosgerais e sem funo especfica

    Os elementos se auto dividem emequipes conforme a necessidade

    Elementos divididos em equipescom funes especficas

    Elementos divididos em equipessem funes especficas

    GRFICO 3 - Como composta a brigada?

    13

    27

    40

    20

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    Critrios

    (%)

    No h critrio

    Todos so brigadistas

    Critrios essenciais atividade

    Quando preciso seleciona-sepor vrios critrios

    GRFICO 4 - Qual o critrio usado na escolha dos brigadistas?

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    15/57

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    16/57

    15

    612

    3529

    126

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Periodicidade

    (%)

    NoSim, anualSim, semestralSim, mensalSim, semanalSim, sem programao

    GRFICO 7 - So realizados treinamentos peridicos com a brigada?

    12

    41

    12

    35

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Quem d treinamento

    (%)

    Engenheiro de Segurana

    Bombeiro

    Tcnico de Segurana

    Outro

    GRFICO 8 - Quem presta este treinamento?

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    17/57

    16

    5347

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Sim/No

    (%) Sim

    No

    GRFICO 9 - A empresa possui um manual para uso dos brigadistas epara informao dos funcionrios em geral?

    Atravs dos resultados acima, verifica-se nesta anlise, que muitos itens

    mostram uma tendncia nas indstrias; o dimensionamento prprio. As indstrias

    tentam resolver os problemas dentro de casa, aproveitando seus prprios

    profissionais, mas o que preocupa, so indstrias que o fazem sem nenhum critrio.

    A literatura que trata do assunto muito pouca ou quase nada utilizada e a

    informao sempre a mesma: Elas no so suficientes para que se faa o

    dimensionamento ou Nem sei aonde encontrar estas normas. Dentro destas

    tendncias, o uso da experincia dos Bombeiros profissionais notvel. Muitas

    indstrias, 67% utilizam o conhecimento destes profissionais ou para ajud-las a

    dimensionar suas brigadas ou para trein-las, ou ainda, os contratam para fazer

    parte ou comandar suas brigadas.

    O que se viu, tambm, nesta pesquisa que indstrias com bom

    equipamento de preveno (detectores de fumaa, sistemas de alarme e sprinklers),

    apesar de terem muitos funcionrios ou mesmo terem uma rea muito grande,

    podem possuir equipes relativamente menores, se comparadas a outras, pelo

    grande auxlio destes equipamentos.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    18/57

    17

    Ponto positivo o alto ndice de voluntariado. Quase, 50% das indstrias,

    no tm problemas em formar suas brigadas pelo alto ndice de interesse por parte

    dos funcionrios. O lado negativo fica por conta de indstrias que precisam oferecer

    benefcios para que funcionrios aceitem participar e se dedicar ao grupo. Ser que

    realmente existe envolvimento destes? Outro ponto altamente positivo, e que mostra

    uma tendncia muito forte, a da necessidade de ajustes nas brigadas que sugere

    que as indstrias esto sempre procurando melhorar.

    O Engenheiro de Segurana est entre os profissionais mais requisitados

    para fazer o dimensionamento das brigadas.

    Na composio das brigadas verifica-se que poucas indstrias treinam seus

    brigadistas especificamente em suas funes, alm dos conhecimentos gerais,

    porm, procura-se por pessoas com qualidades especficas funo. O treinamento

    um ponto fraco encontrado na pesquisa. Realizados na maioria das indstrias com

    uma periodicidade muito pequena, acima de seis meses ou nem so realizados. O

    treinamento reflete muito no bom desempenho das equipes. Treinamento

    essencial.

    Pouco mais de 50% das indstrias possuem manual de procedimentos para

    passar informaes aos brigadistas e para toda a populao fixa da indstria.

    Mas o sinal de alerta est em saber que muitas indstrias, a grande maioria,

    no tem e nem esto preocupadas em formar suas brigadas, apesar de muitas delas

    possurem risco potencial em suas instalaes. Caberia, aos rgos de informao e

    s autoridades competentes, principalmente ao Corpo de Bombeiros, formar uma

    campanha de informao e incentivo formao de Brigadas de Incndio. Vale

    ressaltar que, maioria das cidades do Brasil, no possuem Corpo de Bombeiros.

    No Paran, apenas 43 dos 399 municpios possuem e acaba ficando a cargo das

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    19/57

    18

    cidades que as tem, fazer o atendimento. Mas o que acontece que devido a

    grande distncia, ao chegarem no local, tarde de mais.

    A idia do manual veio em funo da necessidade das indstrias em formar

    suas brigadas, mas que no tm a literatura disponvel. Praticamente tudo o que se

    encontra sobre o assunto mostra como se chegar a um nmero de brigadistas e s

    isso.

    Pelo manual do Instituto de Resseguros do Brasil, chega-se a um

    dimensionamento de brigadas em funo do risco e rea. Nmero de brigadistas por

    metro quadrado (m).

    Pelo manual do Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo, o

    dimensionamento est em funo do nmero de funcionrios e da distncia do

    Corpo de Bombeiros ao local. Nmero de brigadistas por nmero de funcionrios.

    Pela NBR 14276, temos uma relao do nmero de funcionrios com a

    classe de ocupao. Nmero de brigadistas por nmero de funcionrios, novamente.

    Mas, alm disso, o que falta mesmo so meios para se definir as funes

    dos brigadistas, suas atribuies e um plano mais completo de treinamento, seno o

    que fica apenas um nmero de brigadistas, mas o que que eles fazem? De que

    formas iro atuar? Quando ser necessria a sua atuao? A NBR 14276 aborda

    parte destes assuntos, mas muito superficial. importante que as indstrias formem suas brigadas, mesmo nas cidades

    que possuem Corpo de Bombeiros, porque nem sempre possvel que se chegue a

    tempo, por isso, o primeiro passo incentivar dando condies para que todos

    tenham acesso a uma literatura que contemple o assunto com maior profundidade.

    A formulao do manual foi baseada em uma srie de manuais, montados

    por indstrias que constituram suas brigadas. Vale salientar que os manuais de

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    20/57

    19

    algumas indstrias so muito completos e mostram que existem pessoas realmente

    preocupadas com a segurana e com a eficincia de suas brigadas.

    Esta experincia agrupada, somada s informaes contidas em normas e

    outras literaturas, bem como as informaes prestadas pelo Corpo de Bombeiros e

    ainda, as entrevistas realizadas com vrias indstrias, fizeram com que fosse

    possvel reunir informaes suficientes para formar o manual.

    No manual foram includos pela ordem:

    Critrios para seleo de brigadistas

    Composio das brigadas:

    - De acordo com a NBR 14276

    - Em funo do uso dos extintores

    - Em funo do uso do sistema de hidrantes

    - Em funo das atividades necessrias:

    equipe de comunicao

    equipe de abandono

    equipe de salvamento e Primeiros Socorros.

    empregados em geral

    outros

    Atribuies das brigadas Atribuies dos brigadistas

    Atribuies da equipe de comunicao

    Atribuies da equipe de abandono

    Atribuies da equipe de salvamento e primeiros socorros

    Atribuies dos empregados em geral

    Como e quando necessria a ao dos brigadistas?

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    21/57

    20

    Plano de emergncia

    Organograma

    O que necessrio treinar e quando?

    4.1 MANUAL DE DIMENSIONAMENTO DE BRIGADAS DE INCNDIO

    4.1.1 Definies ou glossrio de termos tcnicos pertinentes rea da prevenocontra incndio

    Abrigo ou caixa de mangueira: Compartimento destinado ao

    acondicionamento de mangueiras de incndio e seus acessrios.

    Agente extintor: Substncia qumica utilizada para extino do fogo.

    Bomba Booster: Aparelho hidrulico destinado a manter a presso na

    tubulao de gua da rede de incndios.

    Bombeiro profissional civil: Bombeiro que presta servios como brigadista

    em uma indstria.

    Bombeiro: Profissional que pertence ao Corpo de Bombeiros e presta

    servios pblicos.

    Brigada de incndio: Equipe previamente designada, com treinamento e

    capacitao na preveno, abandono e combate a princpios de incndio e no

    salvamento e prestao de primeiros socorros a vtimas.

    Carga de incndio: a quantidade de produtos inflamveis, que se

    encontram num determinado ambiente, e que vo determinar o risco de incndio.

    Comandante: Empregado responsvel pela conduo das aes que sero

    desenvolvidas pelas brigadas.

    Distncia de segurana: Distncia mnima, julgada necessria, para

    garantir a segurana das pessoas e instalaes.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    22/57

    21

    Escada de segurana: Estrutura integrante da edificao, que possui

    elementos a prova de fogo, a fim de permitir a evacuao das pessoas em

    segurana durante uma emergncia.

    Extintor de incndio: Unidade mvel de combate ao incndio.

    Exerccios simulados: Exerccios prticos de treinamento no combate ao

    fogo, abandono, salvamento e primeiros socorros, realizados para manter a brigada

    e a populao da edificao em condies para enfrentar situaes reais.

    Hidrante: Ponto de tomada dgua, para conexo da mangueira de incndio,

    provido de registro e unio de engate rpido, normalmente, junto ao quadro de

    mangueiras.

    Populao fixa: Aquela que permanece normalmente na edificao.

    Ponto de encontro ou de reunio: Local pr-determinado, afastado da

    edificao e seguro, para onde sero encaminhadas todas as pessoas durante o

    abandono do local em situao de emergncia.

    Porta corta fogo: Porta a prova de fogo, utilizada para confinar rotas de

    fuga, isolando-as da fumaa e do fogo.

    Preveno: Conjunto de medidas tomadas, a fim de evitar o incio de um

    incndio.

    Rota de fuga: Trajeto pr-estabelecido, a ser seguido, no caso de abandonoda edificao para a conduo das pessoas at o ponto de encontro ou de reunio.

    4.1.2 Critrios bsicos para seleo de candidatos a brigadistas

    As Brigadas de Incndio sero organizadas segundo o risco e devero ser

    treinadas tanto no combate ao fogo como na sua preveno. Devero ser

    compostas com pessoal de responsabilidade, conhecedores de seus locais de

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    23/57

    22

    trabalho, que morem nas proximidades, elementos de boa vontade, de raciocnio

    rpido, com esprito de iniciativa e, at certo ponto, de sacrifcio. Sempre devero

    fazer parte da Brigada, como chefes, um ou dois gerentes ou elementos com cargode chefia (Patronais).

    A escolha do pessoal que formar a Brigada dever ser feita de tal maneira

    que se assegure nos grandes estabelecimentos, uma continuidade de permanncia

    dos elementos treinados durante as vinte e quatro horas. A quantidade de elementos

    varia em funo de vrios fatores, entretanto, obrigatoriamente devero fazer parte;

    a guarda do estabelecimento, eletricistas, encarregados das manobras de gua e

    representantes do todas as sees, variando em quantidade, segundo a importncia

    e perigo que as mesmas ofeream.

    So requisitos importantes para a escolha dos brigadistas:

    a) Suficiente robustez fsica e boa sade;

    b) estabilidade emocional;

    c) capacidade de raciocnio;

    d) possuir bom conhecimento das instalaes;

    e) residir nas proximidades;

    f) ser alfabetizado.

    O chefe da brigada ou comandante, dever ser muito bem escolhido entre

    as pessoas de grande responsabilidade do estabelecimento, ter suficiente

    autoridade, ser enrgico, estar sempre pronto para qualquer trabalho e ser hbil no

    trato do pessoal. Depois, dever ter um bom conhecimento de preveno e combate

    a incndio e capacitao para situaes imprevistas e de emergncia.

    Como auxiliar imediato deste funcionrio e, orientado por ele, existir uma

    pessoa encarregada da conservao e manuteno do equipamento, pois este

    material exige constante cuidado. de alto custo e dever estar sempre em

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    24/57

    23

    condies do uso. A instruo e o treinamento da Brigada de Incndio, dever ser

    constante e ministrado pelo chefe de Segurana ou pessoa comprovadamente

    capaz.

    O nmero de brigadistas e a quantidade do material para a Brigada de

    Incndio, depender de diversos fatores:

    a) O risco de incndio oferecido na rea a proteger;

    b) a extenso e localizao do mesmo;

    c) as possibilidades de receber socorro pblico (distncia do Corpo de

    bombeiros mais prximo);

    d) tipo de construo do estabelecimento;

    e) a distribuio dos pontos perigosos na construo;

    f) elementos humanos com que conta.

    4.1.3 Composio da brigada

    A NBR 14276, no item 4.2.1, que estabelece a composio da brigada de

    incndio, leva em conta a populao fixa e o percentual de calculo da tabela 1, que

    o obtido a partir da classe e a subclasse de ocupao da planta, conforme a

    equao a seguir:

    Nmero de brigadistas por pavimento ou compartimento = [populao fixa

    por pavimento] x [% de clculo da tabela 1]

    Observaes:

    1 Para os nmeros mnimos de brigadistas, deve-se prever os turnos, a

    natureza de trabalho e os eventuais afastamentos.

    2 Sempre que o resultado obtido do clculo do nmero de brigadistas por

    pavimento for fracionrio, deve-se arredond-lo para mais. Exemplo:

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    25/57

    24

    - Loja (subclasse de ocupao III-1)

    Populao fixa = 9 pessoas

    Nmero de brigadistas por pavimento = [populao fixa por pavimento] x [%

    de clculo da tabela 1]

    Nmero de brigadistas por pavimento = (9 x50%) = 4,5

    Nmero de brigadistas por pavimento = 5 pessoas

    3 Sempre que o nmero de pessoas for superior a 10, o clculo do nmero

    de brigadistas por pavimento deve levar em conta o percentual at 10 pessoas.

    Exemplo:

    - Escritrio (subclasse de ocupao IV)

    Populao fixa = 36 pessoas

    Nmero de brigadistas por pavimento = [populao fixa por pavimento] x [%

    de clculo da tabela 1]

    Nmero de brigadistas por pavimento = 10 x 40% + (36 10) x 10% = 4 + 26

    x 10% = 4 + 2,6 = 6,6

    Nmero de brigadistas por pavimento = 7 pessoas

    4 Quando em uma planta houver mais de uma subclasse de ocupao, o

    nmero de brigadistas deve ser calculado levando-se em conta a subclasse de

    ocupao do maior risco. O nmero de brigadista s calculado por subclasse de

    ocupao se as unidades forem compartimentadas e os riscos forem isolados.

    Exemplo: planta com duas edificaes, sendo a primeira uma rea de escritrios

    com trs pavimentos e 19 pessoas por pavimento e a segunda uma indstria de

    mdio potencial de risco 116 pessoas:

    a) Edificaes com pavimentos compartimentados e riscos isolados, calcula-

    se o nmero de brigadistas separadamente por subclasse de ocupao:

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    26/57

    25

    - rea administrativa (subclasse de ocupao IV)

    Populao fixa = 19 pessoas por pavimento (trs pavimentos)

    Nmero de brigadistas por pavimento = [populao fixa por pavimento] x [%

    de clculo da tabela 1]

    Nmero de brigadistas por pavimento = 10 x 40% + (19 10) x 10% = 4 +

    0,9 = 4,9

    Nmero de brigadistas por pavimento = 5 pessoas

    - rea industrial (subclasse de ocupao VIII-2)

    Populao fixa = 116 pessoas

    Nmero de brigadistas por pavimento = [populao fixa por pavimento] x [%

    de clculo da tabela 1]

    Nmero de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116-10) x 7% = 5 + 106

    x 7% = 5 + 7,42 = 12,42

    Nmero de brigadistas por pavimento = 13 pessoas

    Nmero total de brigadistas (rea administrativa + rea industrial)

    Nmero total de brigadistas = (5 x 3) + 13 = 28

    Nmero total de brigadistas = 28 pessoas

    b) Edificaes sem compartimentao dos pavimentos e sem isolamento

    dos riscos, calcula-se o nmero de brigadistas atravs da subclasse de

    ocupao de maior risco:

    No caso utiliza-se a subclasse de rea industrial (subclasse de ocupao

    VIII-2) + 116 (indstria)

    Nmero de brigadistas por pavimento = [populao fixa por pavimento] x [%

    de clculo da tabela 1]

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    27/57

    26

    - rea administrativa (subclasse de ocupao VIII-2 indstria sem

    compartimentao)

    Populao fixa = 19 pessoas por pavimento (trs pavimentos)

    Nmero de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (19 10) x 7% = 5 + 9 x

    7%= 5 + 0,63 = 5,63

    Nmero de brigadistas por pavimento = 6 pessoas

    - rea industrial (subclasse de ocupao VIII-2)

    Populao fixa = 116 pessoas

    Nmero de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116 - 10) x 7% = 5 +106

    x 7%= 5 + 7,42 = 12,42

    Nmero de brigadistas por pavimento = 13 pessoas

    Nmero total de brigadistas ( rea administrativa + rea industrial )

    Nmero total de brigadistas = (6 x 3 ) + 13 = 18 + 13 = 31

    Nmero total de brigadistas = 31 pessoas

    A composio da brigada de incndio deve levar em conta a participao de

    pessoas de todos os setores.

    Caso haja segurana patrimonial ou bombeiro profissional civil, estes devem

    participar como colaboradores no programa de brigada de incndio, porm no

    podem ser computados para efeito de clculo da composio de brigada, devido s

    suas funes especficas.

    Com isso tem-se um nmero de brigadistas, porm, no se tem uma

    formao para esta brigada. Por isso, esta norma deve ser entendida como um

    farol, um roteiro e no um fim, vez que impossvel prever todas as situaes que

    envolvem o dimensionamento e atuao de brigadas de incndio.

    A seguir comea-se a definir um roteiro para iniciar a composio das

    brigadas em funo das necessidades das edificaes sujeitas ao Cdigo de

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    28/57

    27

    Preveno de Incndios e das tarefas necessrias de cada elemento e levando em

    conta o nmero obtido pela NBR 14276.

    4.1.3.1 Em funo do uso dos extintores

    Todas as edificaes sujeitas ao Cdigo de Preveno de Incndios devem

    possuir sistema mvel de proteo contra incndios (Seo IV Art.35, pg.22), ou

    seja, por extintores. No combate ao fogo, sempre devemos considerar o uso

    simultneo de dois extintores, logo, so necessrios dois brigadistas por pavimento,

    no mnimo.

    Equipe:

    - 1 operador de extintor (lder)

    - 1 operador de extintor

    Obs.:No caso da necessidade de mais de uma equipe, sempre manter a

    composio por equipe e colocar mais um chefe de equipe cuja funo a de

    coordenar a ao das equipes.

    Uma pessoa habilitada manuseia com eficincia e rapidez, nos primeiros 5

    minutos de um sinistro, aproximadamente duas unidades extintoras.

    Caso s existam extintores na edificao, o n. de brigadistas = n. de

    extintores dividido por 2.

    4.1.3.2 Em funo do uso do sistema de hidrantes

    Quando se tem uma edificao em que necessria instalao de sistema

    de hidrantes (CDIGO de Preveno de Incndios, Seo III, Art. 31-34, p. 21),

    devemos considerar a necessidade do uso simultneo de duas linhas de mangueiras

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    29/57

    28

    no combate ao fogo o que nos d mais um parmetro: so necessrias mais duas

    equipes para atuar com as mangueiras de incndio.

    A equipe para atuar em linhas de mangueira de incndio composta de:

    1 Chefe de linha

    Equipe de Linha 1 Equipe de Linha 2

    - 1 operador de esguicho - 1 operador de esguicho

    - 1 operador de registro - 1 operador de registro

    - 2 auxiliar de linha - 2 auxiliar de linha

    - outros auxiliares

    As diferentes necessidades de presso na linha de mangueiras devem ser

    levadas em considerao na determinao do nmero de auxiliares de linha. Apresso, to necessria para lanar a gua distncia, tambm pode ser inimiga

    dos combatentes se estes no estiverem preparados. Quanto maior a presso,

    maior o nmero de auxiliares necessrios para manter firme a ponta da mangueira

    sem que esta os derrube. Uma ponta de mangueira solta, com a presso exercida

    pela gua pode virar uma verdadeira arma, podendo at matar uma pessoa pelo

    golpe despendido pelo esguicho.

    A presso necessria nas linhas de mangueiras tem relao com a vazo de

    projeto que calculada em funo do tipo de ocupao e a classe do risco. A vazo

    ser de 200, 400 e 660 l/min conforme o risco, fora casos especficos. A classe do

    risco tambm determina o dimetro mnimo das linhas de mangueira (38 mm 11/2

    ou 63 mm 2 1/2). O dimetro das mangueiras com a vazo de projeto,

    0associadas ao dimetro do requinte utilizado definem a presso necessria.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    30/57

    29

    Para operar um hidrante de parede, sugere-se por segurana o mnimo de 3

    pessoas habilitadas.

    Obs.: Caso seja comprovada a existncia de no mnimo 2 bombeiros civis,

    24 horas ininterruptamente, podero ser dispensadas as exigncias de 20% dos

    brigadistas, desde que no afetem a segurana contra incndio da edificao, e os

    nmeros mnimos de cada andar, setor, departamento, etc., sejam atendidos.

    4.1.3.3 Em funo das atividades necessrias

    4.1.3.3.1 Equipe de comunicao

    A equipe de comunicao composta basicamente pela telefonista ou a

    secretria ou o porteiro ou ainda todo o conjunto, mas deve localizar-se prximo a

    sada ou a portaria.

    4.1.3.3.2 Equipe de abandono

    Equipe previamente designada por pavimento ou por seo, cuja funo o

    encaminhamento ordenado, rpido e seguro de todas as pessoas do andar, atravs

    da rota de fuga at o ponto de reunio. A composio deve ser de no mnimo dois

    elementos e um chefe. Outras equipes no mesmo compartimento podero ser

    compostas apenas por dois brigadistas comandados pelo mesmo chefe:

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    31/57

    30

    Chefe da equipe de abandono

    Equipe 1 Equipe 2, 3, 4.... (caso haja

    necessidade)

    - Brigadista de incio de fila - Brigadista de incio de fila

    - Brigadista de fim de fila - Brigadista de fim de fila

    4.1.3.3.3 Equipe de salvamento e primeiros socorros

    Primeiro socorro o primeiro atendimento prestado a uma pessoa

    acidentada, com a finalidade de manter a vida, minorar a dor, evitar o agravamento

    das leses, at que seja atendida por um Mdico ou Enfermeiro.

    So requisitos bsicos de um socorrista:

    - Ter conhecimentos bsicos de primeiros socorros;

    - Ter iniciativa e agilidade;

    - Manter-se calmo e transmitir segurana vtima.

    importante que a equipe seja formada por mais de uma pessoa, para o

    caso da necessidade de transporte da vtima ou de ser necessrio chamar por

    socorro enquanto se usam os procedimentos para reanimao, porm, pelo menos

    uma das pessoas em cada equipe deve ter o conhecimento de primeiros socorros.

    4.1.3.3.4 Empregados em geral

    Todos os empregados da indstria devem conhecer o plano de emergncia

    da indstria, e conhecer suas atribuies, mesmo no sendo integrante da brigada.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    32/57

    31

    Tambm devem colaborar de forma a que o plano possa ser executado

    eficientemente.

    4.1.3.3.5 Outros

    Nenhuma ajuda demais quando se trata de segurana. Por isso outras

    pessoas so importantes na formao de brigadas de incndio como apoio. So

    eles:

    O encanador e o eletricista so pessoas importantes pois podem ajudar,

    durante uma emergncia, em caso de alguma falha no sistema hidrulico ou eltrico

    da indstria, garantindo o bom funcionamento dos equipamentos. Alm disso, so

    ainda mais importantes quando pensamos em preveno. A verificao peridica de

    todas as instalaes de segurana e tambm do sistema de preveno contra

    incndios pode garantir que, talvez, nunca seja necessrio utilizar os servios da

    brigada.

    O vigia, principalmente em indstrias onde no se tem turno noturno, pea

    imprescindvel na composio da brigada, pois ele quem deve avisar o Corpo de

    Bombeiros e os responsveis pelo comando da brigada, no caso de emergncia,

    nos horrios fora do expediente.

    Os vizinhos, como o vigia, tambm devem saber como e a quem avisar caso

    vejam sinal de fogo ou fumaa no estabelecimento.

    Como se pode ver, compor uma brigada de incndio, no nenhum

    segredo. necessrio bom senso acima de tudo. Bom senso para ver que

    necessrio pessoal para operar um equipamento disponvel, para suprir todas as

    necessidades que cada indstria tem, para no faltar pessoal na hora H, mas

    tambm para no haver atropelos e confuses por excesso de pessoas sem

    capacitao. Mas isto j parte do treinamento das brigadas, o que veremos mais

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    33/57

    32

    adiante. Nem todas as brigadas precisam ser formadas com todos estes elementos

    mesmo porque algumas indstrias nem possuem funcionrios suficientes para

    comp-la, mas necessrio bom senso para ver que em alguns casos, talvez, podeser necessrio contratar pessoal para complet-la.

    4.1.4 Atribuies das brigadas

    Atuar como brigadista como atuar em qualquer outra profisso. Existem

    atribuies que so especficas de cada atividade, mas tambm existem atribuies

    que so para todos. Todas as equipes devem, alm do conhecimento especfico

    atividade que executam, saber agir de forma a garantir que todo o plano de

    preveno e combate funcione perfeitamente. Como h o genrico, tambm existe

    o especfico. Cada elemento, dentro de sua equipe, tem suas funes peculiares,

    sem as quais no haver um bom andamento das atividades. necessrio que cada

    um saiba as funes que lhe cabem quando for necessrio. So atribuies gerais

    dos brigadistas:

    - Exercer a preveno, combater princpios de incndio, efetuar o

    abandono e salvamento de acordo com as atribuies e os planos

    existentes;

    - Conhecer os riscos de incndio da edificao;

    - Conhecer todas as instalaes da edificao;

    - Promover medidas de segurana;

    - Inspeo geral e peridica dos equipamentos de segurana;

    - Inspeo geral das rotas de fuga;

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    34/57

    33

    - Conhecer os locais de alarme de incndio e o princpio de acionamento

    do sistema;

    - Ter sempre a mo todos os telefones e ramais necessrios;

    - Orientao populao fixa e flutuante;

    - Orientao a novos empregados;

    - Conhecer o princpio de funcionamento dos agentes extintores;

    - Atender imediatamente a qualquer chamado de emergncia;

    - Agir de maneira rpida, enrgica e consciente em situaes de

    emergncia.

    Em caso de emergncia, conforme atribuies:

    - Identificao da situao;

    - Alarme / abandono;

    - Corte de energia;

    - Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

    - Primeiros socorros;

    - Combate ao princpio de incndio;

    - Recepo e orientao ao Corpo de Bombeiros.

    4.1.5 Atribuies da equipe de comunicao

    - Ter sempre a mo todos os telefones e ramais necessrios;

    - Acionar o alarme (se houver) ou fazer a comunicao da ocorrncia;

    - Acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros;

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    35/57

    34

    - Verificar se o LDER, CHEFE DA BRIGADA OU COORDENADOR

    GERAL da brigada j foi avisado da ocorrncia;

    - Liberar a entrada do Corpo de Bombeiros, informando o local do sinistro;

    - No permitir a entrada de estranhos;

    - Executar as ordens do LDER, CHEFE DA BRIGADA OU

    COORDENADOR GERAL.

    4.1.6 Atribuies da equipe de abandono

    - Exercer a preveno e efetuar a evacuao da edificao de acordo com

    os planos existentes;

    4.1.7 Atribuies da equipe de salvamento e primeiros socorros

    - Aguarda a liberao do LDER, CHEFE DA BRIGADA OU

    COORDENADOR GERAL para entrar em ao e mantm-se em

    ateno a ele;

    - Carrega consigo equipamento de primeiros socorros necessrios;

    - Verifica a integridade do local antes de entrar;

    - Entra no local da emergncia, se houver fogo, somente aps orientao

    do LDER, CHEFE DA BRIGADA OU COORDENADOR GERAL e sob

    proteo da brigada de incndio;

    - Presta atendimento s vtimas, e providencia a remoo imediata do

    local;

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    36/57

    35

    - Abandona o ambiente assim que no houver mais vtimas ou sob

    orientao do LDER, CHEFE DA BRIGADA OU COORDENADOR

    GERAL.

    4.1.8 Atribuies dos empregados em geral

    - Desligar todos os equipamentos eltricos prximos;

    - Ao sair de um local, fechar as portas e janelas sem tranc-las;

    - Abandonar o local, em ordem, sem empurrar, sem correr e em fila,

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    37/57

    36

    seguindo a orientao do BRIGADISTA DE FILA, dirigindo-se ao ponto

    de reunio;

    - Jamais usar o elevador;

    - Jamais voltar, qualquer que seja o motivo;

    - Ao usar a escada o fazer devagar, com a mo no corrimo e olhando

    sempre para frente.

    Para todos

    Ao avistar o fogo:

    - Acionar o alarme, se houver;

    - Avisar imediatamente ao responsvel pela comunicao e a algum

    membro da brigada de incndio;

    - Seguir as suas atribuies.

    Em situaes extremas, em caso da impossibilidade de abandonar a

    edificao:

    - Procurar de alguma forma, sinalizar sua posio para que possa ser

    socorrido;

    - Se possvel molharsuas roupas;

    - Colocarum leno molhado junto ao nariz e boca para filtrar o ar;

    - Para se deslocar, o fazer abaixado, pois prximo ao piso a quantidade

    de fumaa menor;

    - Nunca abrir uma porta se ela estiver quente e, mesmo que no esteja, o

    fazer vagarosamente;

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    38/57

    37

    - Para atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas e

    cabelo, protegendo o nariz com leno molhado.

    4.1.9 Identificao dos brigadistas

    Para que se d maior responsabilidade aos componentes da Brigada, os

    mesmos usaro durante as horas de trabalho distintivo ou crachs e, ainda, terem a

    sua disposio capacetes, botas e coletes para identificao, para serem utilizados

    nos exerccios e nas situaes reais de emergncia.

    4.1.10 Como e quando necessria a ao da brigada de incndio

    A melhor forma de se acabar com um incndio no deixar que ele inicie.

    Por isso, a primeira e principal ao, no s dos brigadistas, mas de todos, a

    preveno. Preveno prever, verificar todas as possibilidades e se antever,evitando o aparecimento de um incio de incndio. Mas mesmo com preveno,

    casos podem ocorrer. Imaginem sem preveno como fica.

    O fogo tem vrios estgios e em cada um destes estgios ser necessria

    uma forma diferente de atuao. J foi dito que uma caneca de gua pode apagar

    um princpio de incndio e verdade. Grande parte dos incndios inicia-se de um

    minsculo foco de fogo. Um cigarro jogado num cesto de lixo pode dar incio a uma

    pequena chama que por sua vez pode se alastrar e virar uma grande tragdia.

    Porm, se naquele exato instante uma pessoa passa e v o fogo iniciando, com uma

    caneca de gua pode apag-lo. Mas, se ao passar pela sala, o fogo j se alastrou,

    tomando conta de uma escrivaninha, por exemplo, uma caneca de gua j no ser

    suficiente, mas talvez um balde. Mais eficiente seria utilizar um agente extintor

    apropriado com dois ou mais aparelhos extintores, se as chamas j estivessem mais

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    39/57

    38

    alastradas. J, numa segunda fase, a Fase do Incndio Generalizado, que seria o

    caso do fogo haver tomado conta de todo o ambiente, a sala toda, somente uma

    brigada com linhas de mangueira seria capaz de extinguir o fogo ou pelo menos

    impedi-lo de avanar at que o Corpo de Bombeiros assuma e inicie o combate.

    at este ponto que se espera que a Brigada de Incndio atue. O problema que

    tudo isto pode levar apenas uns poucos minutos. Os primeiros 5 minutos so vitais

    para a ao dos brigadistas. Estes 5 minutos podem significar a diferena entre um

    fogo extinto ou um incndio generalizado cujas propores vo variar de acordo

    coma carga de incndio que o local oferece. Por isso, a funo principal deste grupo

    de brigadistas a de estar em plenas condies em conhecimentos tericos e

    prticos das tcnicas de combate ao fogo, extinguindo de imediato qualquer indcio

    de incndio.

    To rpido quanto ao de combate ao fogo deve ser a ao das outras

    equipes.

    A EQUIPE DE COMUNICAO deve agir de forma eficiente e rpida

    efetuando as comunicaes necessrias. O Corpo de Bombeiros deve ser acionado

    imediatamente, pois o tempo entre o aviso recebido e o deslocamento at o local

    levar alguns minutos e, como j vimos, o tempo vital. Para isso, o responsvel

    pela comunicao deve ter em mos os nmeros dos telefones que sero precisos e

    saber explicar com clareza o local do incndio e, na chegada do Corpo de

    Bombeiros, indicar onde est ocorrendo o incndio, os acessos, etc.

    A EQUIPE DE ABANDONO, mais do que qualquer outra tem uma misso

    muito importante, pois esto com as vidas das pessoas sob sua responsabilidade.

    Sua habilidade essencial, pois o tempo corre contra. Um vacilo e todo um andar

    poder ficar ilhado sem ter por onde sair. Muitas vezes, ser enrgico e duro ser

    requisito para manter a ordem e a calma e para ser eficiente no abandono do local.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    40/57

    39

    Como a equipe de abandono, a EQUIPE DE SALVAMENTO E PRIMEIROS

    SOCORROS, tambm trabalha com as vidas das pessoas, mas sua ao pode

    depender muito da brigada de combate ao fogo, pois o resgate somente sernecessrio se alguma coisa saiu errada. Ou o incndio pegou de surpresa algumas

    pessoas que, ficando ilhadas acabaram por asfixiar-se ou por sofrer queimaduras ou

    por que, por alguma exploso, j se feriram no ato e inconscientes no

    abandonaram o local. Fora isso, espera-se, a equipe de abandono deu conta do

    recado e conseguiu evacuar o local sem deixar ningum para trs.

    4.1.11 Plano de emergncia

    onde esto relacionadas s aes a serem tomadas em cada caso de

    emergncia. Os fatores fundamentais para o sucesso no combate a uma

    Emergncia so: a rpida identificao da Emergncia e o correto procedimento

    para eliminar tal ocorrncia. necessrio um estudo de todo o ambiente de forma a

    poder prever todas as possibilidades e relacionar as atitudes a serem tomadas:

    Quem, Onde e Quando. Envolve tambm todos os recursos disponveis ao combate

    ao fogo.

    Deve ser de conhecimento de toda a populao fixa do estabelecimento e

    auxiliares externos se houver.

    Para montagem do plano de emergncia devemos observar os

    procedimentos bsicos de emergncia a seguir:

    - Alerta

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    41/57

    40

    Identificada uma situao de emergncia, qualquer pessoa pode alertar,

    atravs dos meios de comunicao disponveis, os ocupantes, os brigadistas e/ou o

    apoio externo o Corpo de Bombeiros.

    - Cdigo de alarme

    Cada indstria deve estabelecer um cdigo de alarme de incndio conhecido

    por todos os funcionrios, para poder reunir a brigada em um ponto predeterminado,

    chamado ponto de reunio, onde os componentes da brigada recebero instrues

    sobre o sinistro.

    - Anlise da situao

    Aps o alerta, a brigada, dever analisar a situao desde o incio at o final

    do sinistro, e desencadear os procedimentos necessrios, que podem ser

    priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o nmero de brigadistas

    e os recursos disponveis no local.

    - Primeiros socorros

    Prestar primeiros socorros s possveis vtimas, restabelecendo suas

    funes vitais, se for necessrio, para eventual transporte e posterior socorro

    especializado.

    - Corte de energia

    Cortar, quando possvel ou necessrio, a energia eltrica dos equipamentos,

    da rea ou geral.

    - Abandono da rea

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    42/57

    41

    Proceder ao abandono da rea parcial ou total, quando necessrio,

    conforme comunicao preestabelecida, removendo as pessoas para local seguro, a

    uma distncia mnima de 100 m do local de abandono.

    - Confinamento do sinistro

    Evitar a propagao do sinistro e/ou suas conseqncias.

    - Isolamento da rea

    Isolar fisicamente a rea sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de

    emergncia e evitar que pessoas no autorizadas adentrem ao local.

    - Extino

    Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade.

    - Investigao

    Levantar as possveis causas do sinistro e suas conseqncias e emitir

    relatrio para discusso nas reunies extraordinrias, com o objetivo de propor

    medidas corretivas para evitar a repetio da ocorrncia.

    Observao: Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada deve ficar

    sua disposio.

    Para a elaborao dos procedimentos bsicos de emergncia deve-seconsultar o fluxograma do anexo B.

    - Identificao da brigada

    a) Quadros de aviso ou similares devem ser distribudos em locais visveis e

    de grande circulao, sinalizando a existncia da brigada de incndio e

    seus integrantes em suas respectivas localizaes;

    b) o brigadista deve utilizar constantemente, em lugar visvel, crach que o

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    43/57

    42

    identifique como membro da brigada.

    c) no caso de uma situao real ou simulado de emergncia, o brigadista

    deve usar, alm do crach, um colete ou capacete para facilitar suaidentificao e auxiliar na sua atuao.

    - Comunicao interna e externa

    a) As plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou

    edificao, deve ser estabelecido previamente um sistema de

    comunicao entre os brigadistas, a fim de facilitar as operaes durante

    a ocorrncia de uma situao real ou simulado de emergncia;

    b) essa comunicao pode ser feita por telefones, quadros sinpticos,

    interfones, sistemas de alarme, rdios, alto-falantes, sistemas de som

    interno etc.;c) caso seja necessria a comunicao com meios externos (Corpo de

    Bombeiros ou Plano de Auxlio Mtuo), telefonista ou o radioperador

    so os responsveis por ela. Para tanto, preciso que essa pessoa seja

    devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e

    estratgico para o abandono. A comunicao deve ser autorizada pelo

    coordenador geral.

    - Ordem de abandono

    O responsvel mximo da brigada de incndio (coordenador geral, chefe da

    brigada ou lder, conforme o caso) determina o incio do abandono, devendo

    priorizar o(s) local(is) sinistrado(s) e os locais de maior risco.

    - Ponto de encontro

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    44/57

    43

    Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para

    distribuio das tarefas.

    - Grupo de apoio

    O grupo de apoio formado por membros da segurana patrimonial,

    eletricistas, encanadores, telefonistas e tcnicos especializados na natureza da

    ocupao, que no participam da brigada de incndio.

    4.1.12 Organograma da Brigada de Incndio

    Conforme a NBR 14276, temos 3 exemplos de organograma da brigada de

    incndio:

    Exemplo 1: Empresa com uma edificao, um pavimento e cinco brigadistas.

    Exemplo 2: Empresa com uma edificao, trs pavimentos e trs brigadistas

    por pavimento.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    45/57

    44

    Exemplo 3: Empresa com duas edificaes, a primeira com trs pavimentos

    e dois brigadistas por pavimento, e a segunda com um pavimento e quatro

    brigadistas por pavimento.

    4.1.13 O que necessrio treinar

    As brigadas de incndio so formadas, na sua maioria, por funcionrios

    voluntrios que, a princpio, possuem pouco conhecimento da atividade de

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    46/57

    45

    Bombeiro. O ideal seria que as indstrias contratassem bombeiros profissionais para

    esta funo, mas sabemos que isto fora da realidade.

    A principal funo destes elementos a de estarem prontos para o combate

    aos princpios de incndio, procurando extingui-los com a maior rapidez possvel,

    evitando danos maiores vida e propriedade. Por estarem no prprio local de

    trabalho e por conhecerem suas reas e riscos, sua funo vital nos primeiros 5

    minutos do combate e extino do fogo, antecedendo a ao do Corpo de

    Bombeiros que a esta altura j dever estar a caminho. A eficcia deste grupo pode

    ser a salvao de vidas e indstrias, por isso, o treinamento passa a ter uma

    importncia muito grande: transformar um grupo de voluntrios numa eficiente

    brigada de incndios.

    um erro pensar que, sem treinamento, algum, por mais hbil que seja,

    por mais coragem que tenha, por maior valor que possua, seja capaz de atuar de

    maneira eficiente quando do aparecimento do fogo.

    No existem regras definitivas e que resolvem tudo, mas existem regras

    bsicas para o treinamento.

    O treinamento dever ser prestado por pessoas com conhecimento e

    habilitada para isto, como o Engenheiro de Segurana ou Tcnico de Segurana.

    Porm, um treinamento realmente eficaz pode ser prestado por firmasespecializadas, que possuem pistas prprias para a prtica do combate ao fogo e

    com equipes altamente especializadas. O Corpo de Bombeiros tambm pode

    auxiliar no treinamento. Bombeiros profissionais prestam este servio para indstrias

    que muitas vezes os contratam para fazer parte de suas brigadas.

    Todo treinamento deve passar pelo conhecimento terico de tudo o que se

    relaciona ao fogo, mas tambm deve haver um treinamento prtico de todas as

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    47/57

    46

    atividades. de fundamental importncia o conhecimento e o estudo dos riscos que

    existem dentro da prpria indstria, para os quais sero voltados a maior parte dos

    treinamentos.

    A NBR 14276 nos fornece como currculo bsico do curso de formao de

    brigada de incndio os itens do quadro a seguir:

    A - Parte tericaMdulo Assunto Objetivos

    01- Introduo Objetivos do curso e obrigadista

    Conhecer os objetivos gerais docurso, responsabilidades ecomportamento do brigadista.

    02-Teoria do fogo Combusto , seus elementos ea reao em cadeia

    Conhecer a combusto, seuselementos, funes, pontos defulgor , ignio, combusto e areao em cadeia.

    03- Propagao do fogo Conduo , conveco eirradiao

    Conhecer os processos depropagao do fogo

    04- Classes de incndio Classificao e caractersticas Conhecer as classes de incndio05- Preveno de incndio Tcnicas de preveno Conhecer as tcnicas de

    preveno para a avaliao dosriscos em potencial

    06- Mtodos de extino Isolamento, resfriamento,abafamento e qumico.

    Conhecer os mtodos e suasaplicaes.

    07- Agentes extintores gua, ( jato/ neblina) , PQS,CO2 , espuma e outros.

    Conhecer os agentes, suascaractersticas e aplicaes.

    08- Equipamento de combate aincndio

    Extintores hidrantes,mangueiras EPI,corte,

    arrombamento, remoo eiluminao.

    Conhecer os equipamentos suasaplicaes e manuseio.

    09- Equipamento de deteco,alarme e comunicaes

    Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comunsde sistemas e manuseio

    10- Abandono de rea Procedimentos Conhecer as tcnicas deabandono de rea, sadaorganizada , pontos de encontroem chamada e controle depnico.

    11- Anlise de vtimas Avaliao primria esecundria.

    Conhecer as tcnicas de exameprimrio (sinais vitais) e examesecundrio ( sintomas, exame dacabea aos ps).

    12- Vias areas Causas de obstrues eliberao Conhecer os sintomas deobstrues em adultos, crianase bebs conscientes einconscientes.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    48/57

    47

    13-RCP (reanimaocardiopulmonar)

    Ventilao artificial ecompresso cardaca externa.

    Conhecer as tcnicas de RCPcom um e dois socorristas paraadultos crianas e bebs.

    14- Estado de choque Classificao, preveno etratamento.

    Reconhecimento dos sinais,sintomas e tcnicas de

    preveno e tratamento.15- Hemorragias Classificao e tratamento. Reconhecimento e tcnicas de

    hemostasia em hemorragiasexternas.

    16- Fraturas Classificao e tratamento. Reconhecimento de fraturasabertas e fechadas e tcnicas deimobilizao.

    17- Ferimentos Classificao e tratamento. Reconhecimento e tcnicas detratamento especficos emferimentos localizados.

    18- Queimaduras Classificao e tratamento. Reconhecimento, avaliao etcnicas de tratamento paraqueimaduras trmicas, qumicase eltricas.

    (continua)

    (concluso)A - Parte terica

    Mdulo Assunto Objetivos19- Emergncias clnicas Reconhecimento e tratamento. Reconhecimento e tratamento

    para sncope , convulses , AVC(acidente vascular cerebral) ,dispnias, crises hipertensivas ehipotensivas, IAM ( infarto domiocrdio), diabetes ehipoglicemia.

    20- Transporte de vtimas Avaliao e tcnicas. Reconhecimento e tcnicas detransporte de vtimas clnicas etraumticas com suspeita deleso na coluna vertebral.

    B- Parte prticaMdulo Assunto Objetivos01- Prtica Combate a incndios. Praticar as tcnicas de combate

    a incndio, em local adequado.02- Prtica Abandono de rea. Praticar as tcnicas de

    abandono de rea, na prpriaedificao.

    03- Prtica Primeiros socorros. Praticar as tcnicas dos mdulos11 a 20 da parte A

    C- AvaliaoMdulo Assunto Objetivos01- Avaliao Geral A avaliao terica realizada

    na forma escrita,preferencialmente dissertativa,conforme a parte A, a avaliaoprtica realizada de acordocom o desempenho do aluno nosexerccios realizados conformeparte B.

    QUADRO 1 Currculo bsico do curso de formao de brigada de incndioFonte: ABNT (1999)

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    49/57

    48

    5 CONCLUSO

    Antes de se pensar em qualquer outra coisa, o mais importante pensar em

    preveno. Fundamental prevenir. Se a preveno perfeita nunca haver

    acidente, mas a preveno perfeita no existe. Por isso, deve-se estar sempre

    procura de falhas, rever sempre os procedimentos e treinar. Treinamento

    essencial. Se houver falha na preveno, uma equipe bem treinada conseguir

    evitar maiores danos propriedade e vida.

    Uma equipe bem treinada deve antes de tudo ser uma equipe bem

    dimensionada. Elementos que sabem de suas atribuies e que por isso tm uma

    boa probabilidade de sarem-se bem quando o perigo aparecer, mas que tambm

    fazem parte da preveno, pois seus olhos bem treinados, esto atentos a todas as

    situaes.

    O Corpo de Bombeiros no deve ser a nica soluo para os incndios que

    ocorrem, mesmo porque nem sempre existe uma unidade prxima, e por isso que

    as brigadas so importantes.

    sabido que os recursos necessrios para a instalao de unidades do

    Corpo de Bombeiros nas cidades que no os possuem so escassos, entretanto, se

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    50/57

    49

    houvesse um incentivo formao das brigadas nas indstrias, estas mesmas

    brigadas poderiam organizar-se e, desta maneira, supririam esta falta prestando, em

    conjunto, auxlio tambm comunidade e com uma grande eficincia, pois estariam

    distribudas por todas as reas da cidade.

    As Brigadas de Incndio ainda so poucas e, na maioria, mal dimensionada.

    Mas tudo isto pode e deve ser mudado. Este manual uma pequena contribuio. O

    restante vir de uma boa conscientizao dos empresrios e de um apoio das

    autoridades.

    6 SUGESTES PARA NOVOS TRABALHOS SOBRE O ASSUNTO

    6.1 Manual de Dimensionamento da Brigada de Incndio em Prdios

    Residenciais;

    6.2 Manual de Dimensionamento da Brigada de Incndio em Parques de

    Armazenamento de Combustveis;

    6.3 Manual de Dimensionamento da Brigada de Incndio no Setor

    Hoteleiro.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    51/57

    50

    REFERNCIAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14276 Programa debrigada de incndio. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14277 Campo paratreinamento de combate a incndio. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

    ATLAS, Manuais de Legislao. Segurana e medicina do trabalho. So Paulo:43. ed., 1999.

    BANCO CENTRAL DO BRASIL. Como agir em caso de incndio. Programa deDivulgao de Segurana do Banco Central

    CAMILLO JNIOR, A. B. Manual de Preveno e Combate a Incndios. 5. ed.So Paulo: Senac So Paulo, 2004. 197 p.

    EMBRATEL. Preveno de incndios e combate ao fogo. 3. ed. (Srie Orientaoe Informao Segurana do Trabalho), 1985.

    IRB Instituto de Resseguros do Brasil. Tarifa de seguro, incndio do Brasil. n.49, 18. ed. mar./1985.

    PARAN. Estado do Paran. Polcia Militar do Paran. Corpo de Bombeiros doParan. Cdigo de Preveno de Incndios. 3. ed. rev. e ampl., 2001.

    REVISTA PROTEO 10 ANOS, CD-ROM - Temas / Incndio. Ed. 65-97, Ed. 69-97, Ed. 05-89.

    SO PAULO. Secretaria de Estado dos Negcios da Segurana Pblica. PolciaMilitar do Estado de So Paulo. Corpo de Bombeiros. Instruo tcnica n.03/2004: Brigada de incndio. Disponvel em: . Acesso em:20 mar. 2005.

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    52/57

    51

    SO PAULO. Secretaria de Estado dos Negcios da Segurana Pblica. PolciaMilitar do Estado de So Paulo. Corpo de Bombeiros. Instruo tcnica n. 17:Brigada de incndio. Disponvel em: . Acesso em: 20 mar.

    2005.

    SECCO, O. Manual de Preveno e Combate a Incndio. So Paulo: EmpresaGrfica da Revista dos Tribunais, 1970.

    TEXACO DO BRASIL S.A. Plano de Emergncia e Combate a Incndio. Curitiba,nov. 1999.

    www.sober.org.br. Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Acesso em: 15 jan.2005.

    ANEXO A Tabela do percentual de clculo para composioda brigada de incndio (NBR 14276)

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    53/57

    52

    TABELA 1 - Percentual de clculo para composio da brigada de incndioPopulao fixaOcupaopor pavimento

    Classe Subclasse Descrio At 10 Acima de 10Residencial I-1 Residncias unifamiliares. Exemplos: No h necessidade de

    Casas trreas ou assobradas formao de brigada deincndio

    Residencial I-2 Edifcios de apartamentos Fazem parte da brigadaMoradias de religiosos ou estudantes de incndio todos os

    empregados da edificaoResidencial II Hotis, hotis residenciais, flats, 50% 10%

    apart-hotis e motis, pousadas,balnerios, pensionatos e alberguesComercial III-1 Lojas, magazines, supermercados e 50% 10%

    lojas de departamentosServios em geral: assistncia tcnicade aparelhos eltricos, oficinasmecnicas, pinturas, lavanderias epostos de servioEstdios de televiso e de cinema

    Comercial III-2 Centros comerciais (shopping centers) 50% 10%e galerias comerciais

    Escritrio IV Escritrios, agncias bancrias, 40% 10%reparties pblicas, instituiesfinanceiras e consultrios

    Locais de reunio pblica V-1 Religiosos, igrejas, templos, sinagogas, Faz parte da brigada demesquitas e outros incndio toda aEsportivos: ginsios, quadras, centros populao fixaesportivos, e academias de ginsticaCulturais: museus, bibliotecas egalerias de arteLocais de espetculos: cinema,auditrios, salo de festas ou dedanas, circos e exposiesClubes sociais e recreativos

    Locais de reunio pblica V-2 Comerciais: locais para refeies 60% 20%(bares, restaurantes, cantinas e boates)e laboratrios de anlise clnica

    Locais de reunio pblica V-3 Terminais e estaes de embarque de 60% 20%passageirosEducacionais VI Escolas em geral: 1,2 e 3 graus, Faz parte da brigada de

    supletivos, pr escolas, creches, incndio toda a

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    54/57

    53

    jardins de infncia e escolas especiais populao fixapara deficientes e excepcionaisCentros de treinamento: escolasprofissionais e cursos livres

    Institucionais VII-1 Servios de sade: hospital, 60% 20%

    pronto-socorro, clnicas e postos desadeInstitucionais VII-2 Locais onde pessoas requerem Faz parte da brigada de

    cuidados especiais: asilos, orfanatos, incndio toda acreches e casas de repouso populao fixaLocais com restrio de liberdade:hospitais psiquitricos, prises, casasde deteno e reformatrios

    (continua)

    (concluso)Populao fixa

    Ocupaopor pavimento

    Classe Subclasse Descrio At 10 Acima de 10

    Industriais VIII-1 Atividades que durante o processo 40% 5%

    industrial, manipulam materiais ou

    produtos classificados como de baixo

    risco de incndio. Exemplo: cimento,

    lquidos no inflamveis

    Industriais VIII-2 Atividades que durante o processo 50% 7%

    industrial apresentam mdio potencial

    de risco de incndio. Exemplo:

    indstrias metalrgicas, mecnicas

    Industriais VIII-3 Atividades que durante o processo 60% 10%

    industrial apresentam grande potencial

    de risco de incndio. Exemplo:

    marcenarias, colches, grficas, papis,

    refinarias, produo de lquidos ou

    gases inflamveis, mobilirio em geral,

    tintas, plsticos, txteis e usinas

    Depsitos IX-1 Produtos incombustveis ou baixo risco 40% 10%de incndio: cimento, pedra, artefatos

    de concreto, cal, depsitos de ferros e

    similares

    Depsitos IX-2 Produtos combustveis com mdio 50% 20%

    potencial de risco ou de produtos

    acabados: depsito de papel, livros,

    alimentos enselados, plsticos, roupas,

    eletrodomsticos, materiais de

    construo e atividades correlatas

    Depsitos IX-3 Produtos combustveis com elevado Faz parte da brigada de

    potencial de risco: depsito de incndio toda acombustveis ou inflamveis (lquidos, populao fixa

    gasosos), aparas de papel, produtos

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    55/57

    54

    qumicos, explosivos

    Estacionamentos X-1 Locais cobertos, descobertos ou Faz parte da brigada de

    construdos e garagens elevadas incndio toda a

    populao fixa

    Estacionamentos X-2 Garagens de nibus 50% 10%Estacionamentos X-3 Hangares e heliportos 70% 20%

    Construes provisrias XI-1 Edificaes em construo, canteiros 30% 5%

    de obra, frentes de trabalho e

    instalaes destinadas a alojamento

    ANEXO B Fluxograma de procedimento da brigadade incndio (NBR 14276)

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    56/57

    55

    Fluxograma de procedimento da brigada de incndioNBR 14276 Anexo B (normativo)

  • 8/4/2019 Manual de Dimension Amen To de Brigadas

    57/57

    56