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MANUAL BOMBA DE CALOR Outubro de 2016

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MANUAL

BOMBA DE CALOR

Outubro de 2016

Bomba de Calor

Manual_BC_v01_24102016 Página 2 de 16

Índice

1. Introdução ..................................................................................................................... 3

2. Regras de segurança gerais de utilização do LAVAC ................................................... 4

3. Regras de segurança específicas na utilização da instalação experimental ................. 5

3.1. Obrigatoriedades na utilização da instalação experimental .................................... 6

3.2. Perigos na utilização da instalação experimental ................................................... 6

4. Procedimentos experimentais ....................................................................................... 7

4.1. Experiência nº1...................................................................................................... 7

4.1.1. Objetivos da experiência ................................................................................ 7

4.1.2. Descrição da instalação .................................................................................. 7

4.1.3. Lista da instrumentação ................................................................................ 14

4.1.4. Procedimento experimental .......................................................................... 14

4.1.5. Bibliografia .................................................................................................... 14

Anexos .............................................................................................................................. 15

Lista de Figuras

Figura 1 – Vista completa dos componentes da instalação .................................................. 8 Figura 2 – Painel Solar Termodinâmico. .............................................................................. 9 Figura 3 – Esquema do termoacumulador ........................................................................... 9 Figura 4 – Bloco Termodinâmico ....................................................................................... 10 Figura 5 – Grupo de segurança. ........................................................................................ 11 Figura 6 – Localização do vaso de expansão. ................................................................... 11 Figura 7 – Válvula redutora de pressão. ............................................................................ 12

Lista de Tabelas

Tabela 1 – Lista dos pontos de medição. ........................................................................... 13

Bomba de Calor

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1. Introdução

A Instalação da Bomba de Calor localiza-se na Casa Inteligente, tendo como principais

vetores orientadores, a realização de ensaios de cálculo de eficiência de instalações de

aquecimento de águas sanitárias (AQS).

Bomba de Calor

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2. Regras de segurança gerais de utilização do LAVAC

a) Não é permitida a entrada de alimentos e outros objetos impróprios na EA;

b) Não é permitido o registo de imagem ou áudio sem autorização prévia do Diretor da

EA;

c) É obrigatória a utilização do equipamento de proteção padrão, de acordo com o

indicado na tabela 2 do anexo I do Regulamento das Estruturas de Apoio do

Departamento de Engenharia Mecânica;

d) É obrigatória a utilização do equipamento de proteção adicional requerido por

determinados equipamentos, de acordo com o indicado no respetivo procedimento e

na sinalética do equipamento;

e) Não é permitido o uso de determinado vestuário e outros adereços que ponham em

risco a integridade física dos utilizadores ou a de terceiros, de acordo com o indicado

na tabela 3 do anexo I do Regulamento das Estruturas de Apoio do Departamento

de Engenharia Mecânica;

f) É obrigatório o cumprimento das proibições adicionais aplicadas a determinados

equipamentos, de acordo com o indicado no respetivo procedimento;

g) É obrigatória a leitura dos procedimentos dos equipamentos antes da execução dos

respetivos trabalhos;

h) É obrigatório respeitar a sinalização de segurança afixada junto ao espaço de

trabalho;

i) É obrigatório respeitar as áreas de segurança delimitadas e manter livres os locais

de passagem;

j) Todos os meios disponíveis devem ser usados corretamente, e mantidos limpos e

organizados após a sua utilização;

k) Todas as anomalias detetadas devem ser imediatamente reportadas ao Docente

e/ou Pessoal Técnico da EA;

l) Podem ser impostas restrições de acesso a utilizadores que não cumpram estas

regras.

Bomba de Calor

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3. Regras de segurança específicas na utilização da instalação experimental

a) Antes de iniciar qualquer trabalho no laboratório, deve ler as instruções fornecidas para cada aparelho.

b) Não deverá realizar a experiência sozinho.

c) Antes de iniciar o funcionamento da instalação deverá tomar conhecimento do modo de paragem em caso de emergência.

d) A Bomba de Calor (BC) só deverá funcionar se o termoacumulador tiver abastecido de água.

e) A BC só deverá funcionar se contiver a carga adequada de fluido frigorigéneo.

f) A BC serve apenas para o aquecimento de água potável nos limites indicados de aplicação de temperatura.

g) Ao trabalhar na BC esta deve-se encontrar sempre sem tensão elétrica.

h) Antes de executar as medições experimentais, deve saber exatamente quais os resultados experimentais que lhe interessam para realizar os trabalhos, e como os vai obter.

i) Deverá ser cuidadoso quando utiliza a BC.

j) Utilize a BC única e exclusivamente para o fim a que se destinam.

k) Não exceda as condições máximas de operação da BC especificadas nos catálogos: temperatura, pressão, velocidade, etc.

l) Se verificar algo de anormal na utilização da BC, não hesite em comunicar ao diretor/técnico do laboratório.

m) Certifique-se que desligou a BC da fonte de tensão quando acabou o seu trabalho.

Bomba de Calor

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3.1. Obrigatoriedades na utilização da instalação experimental

Obrigatório o uso de bata;

Obrigatório o uso de protetores auditivos;

Obrigatório desligar a alimentação elétrica no final do procedimento experimental.

3.2. Perigos na utilização da instalação experimental

Não estão identificados perigos específicos na utilização da instalação

experimental.

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4. Procedimentos experimentais

4.1. Experiência nº1

4.1.1. Objetivos da experiência

a. Determinação do coeficiente de desempenho de Carnot da bomba de calor.

b. Determinação do ciclo de compressão real no diagrama P-h.

c. Determinação do coeficiente de desempenho real da bomba de calor

utilizando o diagrama P-h.

d. Estudar o efeito da variação da temperatura ambiente exterior no valor do

coeficiente de desempenho real.

e. Determinação da incerteza do valor do coeficiente de desempenho real.

4.1.2. Descrição da instalação

A instalação é constituída pelos seguintes componentes:

Painel solar Termodinâmico

Termoacumulador

Bloco Termodinâmico

Fluido frigorigéneo R134A

Grupo de Segurança

Vaso de expansão

Válvula Redutora de pressão

Aquisição de dados

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Figura 1 – Vista completa dos componentes da instalação

Bomba de Calor

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4.1.2.1. Painel Solar Termodinâmico

O painel solar é uma placa do tipo roll-bond fabricado em alumínio prensado de duplo

canalete com oxidação anódica pós-prensagem que lhe confere uma apresentação de cor

negra.

O painel tem as dimensões 2000mm x 800mm x 20mm.

As ligações do painel são em tubo de cobre com diâmetro interior de 1/4”.

Figura 2 – Painel Solar Termodinâmico.

4.1.2.2. Termoacumulador

O termoacumulador de água quente é vertical assente sobre o solo. A cuba é fabricada

em aço inox. O isolamento térmico de 35 – 45 mm de espessura. Sendo o seu revestimento

exterior em poliestireno de alto impacto.

Figura 3 – Esquema do termoacumulador

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4.1.2.3. Bloco Termodinâmico

Denomina-se Bloco Termodinâmico ao componente que transfere a Energia captada

pelo painel solar em Calor transferido à água.

É assente numa estrutura em aço inox: onde se destaca: o compressor, permutador,

válvula de expansão, termostáto, pressostáto e resistência eléctrica.

A parte frontal do bloco possui dois tubos( Linha de aspiração e Linha de líquido),

destinados à ligação ao painel solar.

O bloco termodinâmico é acoplado ao termoacumulador através de 12 parafusos M10.

Figura 4 – Bloco Termodinâmico

4.1.2.4. Fluido frigorigéneo R134a

O R134a é um refrigerante HFC, e como tal, não é prejudicial à camada do ozono.

Têm uma grande estabilidade térmica e química, uma baixa toxidade, não é inflamável e é

compatível com a maioria dos materiais.

Podemos encontrar o diagrama Ph do fluido em anexo.

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4.1.2.5. Grupo de segurança

O grupo de segurança permite que o sistema esteja protegido para situações de,

anomalias na alimentação de água fria, retorno de água quente, esvaziamento do

termoacumulador, pressões elevadas. É uma válvula de corpo em latão cromado, de acordo

com as normas europeias ISO 1487. A válvula está calibrada para actuar a 7 bar.

Figura 5 – Grupo de segurança.

4.1.2.6. Vaso de expansão

O vaso de expansão é um dispositivo destinado a compensar o aumento do volume

de água provocado pela subida da temperatura.

Figura 6 – Localização do vaso de expansão.

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4.1.2.7. Válvula redutora de pressão

A válvula redutora de pressão deve ser sempre instalada a montante do grupo de

segurança, preparada para actuar em situações para as quais a pressão da rede seja

superior a 3 bar. Esta válvula faz-se acompanhar de um manómetro.

Figura 7 – Válvula redutora de pressão.

Características:

Corpo em latão cromado;

Pressão máx. a montante: 16 bar;

Pressão a jusante: 1-6 bar;

Temperatura Max. de funcionamento: 65ºC

Manómetro: 0-10 bar

Orifício roscado 3/4” (entrada e saída)

4.1.2.8. Aquisição de dados

Para a aquisição dos dados da temperatura é utilizado um DATA LOGGER com software

dedicado no PC com as seguintes características:

Marca: DELTA-T Devices

Modelo: DL2e Data Logger

Este equipamento permite adquirir até um máximo de 64 sinais de vários tipos de sondas

diferentes.

As temperaturas são adquiridas através de termopares do tipo T

As entradas do DATA LOGGER estão atribuídas conforme é possível ver na tabela seguinte:

Bomba de Calor

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Tabela 1 – Lista dos pontos de medição.

Nº Designação Sigla Unidade de medida

Nº de identificação datalogger

1 Temperatura de entrada da água no acumulador

TAE °C 2

2 Temperatura de água no acumulador 1

TAC1 °C 3

3 Temperatura de água no acumulador 2

TAC2 °C 4

4 Temperatura de água no acumulador 3

TAC3 °C 5

5 Temperatura de saída da água no acumulador

TAS °C 6

6 Registador de temperatura MCE kWh -

7 Pressão do fluido frigorigéneo à saída do compressor

Pcond kPa -

8 Pressão do fluido frigorigéneo à entrada do compressor

PEV kPa -

9 Temperatura ar ambiente interior

Tamb °C 7

10 Temperatura ar ambiente exterior

Text °C 8

11 Temperatura de entrada do fluido frigorigéneo no evaporador

Tent EV ext °C 9

12 Temperatura de saída do fluido frigorigéneo no evaporador

Tsaída EV ext °C 10

13 Temperatura evaporador 1 TEV1 °C 11

14 Temperatura evaporador 2 TEV2 °C 12

15 Temperatura evaporador 3 TEV3 °C 13

16 Temperatura evaporador 4 TEV4 °C 14

17 Temperatura evaporador 5 TEV5 °C 15

18 Temperatura evaporador 6 TEV6 °C 16

19 Temepratura do fluido frigorigéneo no troço de tubagem entre evaporador e compressor

TEV/COMP °C 17

20 Temperatura do fluido frigorigéneo à entrada do condensador

Tcond/ent °C 18

21 Temperatura do fluido frigorigéneo à saída do condensador

Tcond/sai °C 19

22 Temperatura do fluido frigorigéneo à entrada da válvula expansora

Tent/valv °C 20

23 Temperatura do fluido frigorigéneo à saída da válvula expansora

Tsai/valv °C 21

24 Temperatura do fluido frigorigéneo à entrada do compressor

Tcomp/ent °C 22

25 Temperatura do fluido frigorigéneo à saída do compressor

Tcomp/sai °C 23

26 Radiação solar (Piranómetro) Rsolar W/m2 24

27 Contador de água (caudalímetro)

Caudal água m3/h -

Bomba de Calor

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4.1.3. Lista da instrumentação

Registador de Energia FLUKE 1730

Analisador de refrigeração TESTO 557-2

Contador de Entalpia Schlumberger THERMIFLU

Piranómetro KIPP & ZONEN CMP 3

Datalogger DELTA-T DEVICES DL2e

Termpares tipo K e J

4.1.4. Procedimento experimental

Ligar a Bomba de Calor na tomada elétrica.

Aguardar que a bomba de calor atinja o ponto normal de funcionamento (no caso

de o compressor da BC não trabalhar abrir torneira de água que se encontra na banheira

da instalação sanitária da Casa Inteligente).

Registar os valores das grandezas físicas que não são guardadas no datalogger

(o período de recolha e amostragem dependem dos objetivos da experiência).

Após o ensaio descarregar os valores das grandezas físicas registadas no

datalogger.

Desligar a Bomba de Calor na tomada elétrica.

4.1.5. Bibliografia

Fluid MechanicsFrank M. White, 7th EditionCopyright 2011, McGraw-Hill,

ISBN: 9780071311212.

Fichas técnicas dos instrumentos de medição.

Mecânica dos FluidosFundamentos e Aplicações, 1a EdiçãoYunus A. Çengel

and John M. CimbalaCopyright 2008, McGraw-Hill, ISBN: 9788586804588.

Bomba de Calor

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Anexos

Diagrama P-h R134a.