making more with less estarreja 16 julho 2011
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MAKING MORE WITH LESS! José Carlos MotaDepartamento de Ciências Sociais, Políticas e do TerritórioUniversidade de AveiroEstarreja, 16 Julho 2011TRANSCRIPT
MAKING MORE WITH LESS!
José Carlos MotaDepartamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território
Universidade de AveiroEstarreja, 16 Julho 2011
GUIÃO• Ponto de partida – a
‘Crise!’
• Como podem o‘Território e a População’contribuir para responder à Crise!
• Desafio – Rede de projectos ‘low-cost& high-value’ em cidades
CRISE[dimensão global]
• 'we would not say that the current crisis have anything to do with excess power of labour, but to an excess of power of capital';
• one of the big issues: 'the debt economy' stimulated by the credit (banks & financial institution)
• David Harvey http://vimeo.com/10933225
CRISE[dimensão económica]• ‘Estudo indica que europeus do Sul
trabalham mais do que os alemães’• (Público ) http://economia.publico.pt/Noticia/estudo-indica-que-
europeus-do-sul-trabalham-mais-do-que-os-alemaes_1497518.
• A duração anual média do trabalho de um alemão (1390 horas) é assim muito inferior à de um grego (2119 horas), de um italiano (1773 horas), de um português (1719 horas), de um espanhol (1654 horas) ou de um francês (1554 horas), referem as estatísticas publicadas em 2010 pela OCDE;
• Em Portugal, 60 minutos laborais resultam num retorno de 21 euros para a economia nacional, em termos de PIB. É praticamente metade da produtividade alemã
• (Semanário Sol 18/5/2011 -
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=19482)
CRISE[dimensão social e política]• Portugal é dos países analisados
'o de mais baixa confiança interpessoal e o de maior desigualdade de rendimentos‘(André Barata, Sedes).
• A primeira explica a 'evolução na direcção de uma cultura política autoritária e subordinada', a troca 'da confiança pela lealdade' e 'do projecto colectivo... pela vontade do líder'. A segunda resulta dos 'interesses instalados e das capelinhas‘
• Como quebrar o ciclo?
CRISE[dimensão ética e
institucional]• ‘perplexidade que sente
face 'ao desinteresse das elites políticas (e do Estado [central e local] em relação à informação sobre o país (dados económicos, sociais) e àforma como se constroem propostas sem fundamentação rigorosa (factos, dados, indicações mensuráveis, medição do impacte) (Pedro Magalhães, Público)
• http://jornal.publico.pt/noticia/08-01-2011/o-que-nos-falta-experimentar-politicos-e-eleitores-exigentes-20966176.htm
‘TERRITÓRIO & POPULAÇÃO’ VS.
CRISE
• Olhar para as cidades (e comunidades) e avaliar o seu potencial de aprofundamento da cidadania e de contributo para a ‘retoma económica’
• As cidades podem afirmar-se como um laboratório à mobilização colectiva para resolver problemase valorizar recursos (inovação social pertinente, profunda e criativa)
• Identificar ideias/projectos de geração de emprego, de animação da actividade económica e social e de organização espacial e funcional das cidades
• Abordagem selectiva ‘low-cost & high-value’
• ‘todas as cidades têm micro-histórias que podem fazer delas cidades globais’
• ‘temos de procurar as particularidades que tornam as cidades diferentes, atraentes [olhar para a história]’
• ‘temos de ir caminhandopelas ruas e conversandocom as pessoas para ir àprocura dessas micro-histórias'
• Saskia Sassen• (Público 24 Abril 2011) em Lisboa na
apresentação ‘Global City 2.0’
‘TERRITÓRIO & POPULAÇÃO’ VS.
CRISE
DESAFIO – REDE DE PROJECTOS ‘LOW-COST & HIGH-VALUE’ EM CIDADES
• Desenvolvida no âmbito do Colectivo ‘Cidades pela Retoma’
• Estimular as comunidades locais a discutir o futuro das suas cidades, identificar micro-projectos com potencial de geração de emprego, de animação da actividade económica e social e de organização espacial e funcional das cidades
• Mobilizar o Estado (Central e Local), SC&T & Sociedade Civil
• Apoios públicos e ‘comunitários’ – da comunidade (‘crowdfunding’)
• Ex: 200 vilas/cidades * 10 propostas = 2.000 micro-ideias concretizadas (potencial de replicação)
• Localizados CIDADES, o espaço de maior concentração de pessoas, infra-estruturas e conhecimento, um palco privilegiado de articulação
• BAIXO CUSTO, essencial num momento de pouca disponibilidade de recursos (públicos ou privados);
• identificação e proposta parta da COMUNIDADE, respondam a um interesse colectivo e se desenvolvam num conceito de experimentação e aprendizagem;
• CIRÚRGICOS, respondam a problemas ou necessidades concretas e espacialmente bem localizadas ou valorizem competências e talentos locais;
• CURTO PRAZO, de execução rápida e visível;
• incorporem CONHECIMENTO e acrescentem valor, (aumentar a utilidade social do conhecimento científico e não científico, com dimensão de negócio associado que garanta a sua sustentabilidade)
• COMUNIQUEM a sua concepção, desenvolvimento e execução, no sentido de estimular o seu desenvolvimento colaborativo e de potenciar a sua articulação e replicação
DESAFIO – REDE DE PROJECTOS ‘LOW-COST & HIGH-VALUE’ EM CIDADES
•Inspirado nos conceitos: LQC - 'Lighter, Quicker, Cheaper' ; 'UrbanAcupuncture', 'Tactical Urbanism', DIY Urbanism, 'EmergentUrbanism' or 'Bottom-up Planning'
GERAR IDEIAS PARA
CIDADES
A comunidade a pensar o seu futuro (Lisboa, Porto ou NY);
VALORIZAR
ESPAÇO EDIFICADO
Residências Artísticas em lojas devolutas (1/3/6 meses); Oferecer a montra vazia para a valorização de um talento ou competência local; com troca de pequenas obras/limpezas;
Ateliers artísticos aproveitando fábricas devolutas (Seres – Caldas da Rainha);
Habitação Low-Cost (Porto) – estimular mercado de arrendamento nas zonas antigas das cidades; Co-work (espaços de trabalho colaborativo);
Fablab Municipais (ideia de Leonel Moura)
espaços colectivos de prototipagem rápida;
Casas do Povo de 2.ª geração (Ideia de João Seixas, LISBOAIDEIA 2011)
VALORIZAR
ESPAÇOPÚBLICO
http://www.guerrillagardening.org/
Jardinagem de Guerrilha
Hortas comunitárias
Jardins amovíveis; Park(ing) Day- espaço público temporário
CIN RE-MAKE (ilustração de textos em espaço público – José Luís Peixoto)
Espaços Públicos temporários
VALORIZAR
CONHECIMENTOSABERES
COMPETÊNCIAS
DESAFIO – REDE DE PROJECTOS ‘LOW-COST & HIGH-VALUE’ EM CIDADES
• Exercício de valorização de recursos e competências (ciência, design, artes, tecnologias, engenharia,…) para transformar e animar as cidades;
• O Estado (sobretudo as autarquias) têm de ter um papel activo (‘novas formas de governo e gestão local’);
• Exercício de mobilização (comunidades), de sistematização e mapeamento de recursos e ideias e de criação de redes;
• É experimental (envolve risco); • Criar mecanismos de avaliação (e
espaços de aprendizagem – diálogo, criação de consensos, );
FUTURO?• Não podemos esperar por
milagres!• A crise tem de ser uma
oportunidade para mudar a forma como pensamos colectivamente o futuro e sobre como o construímos!
• Isto não é problema deles (dos políticos) mas um problema nosso!
• Precisamos de lideranças capazes de envolver e mobilizar o potencial cívico/ conhecimento / empreendedorismo que as cidades congregam para responder aos desafios que temos pela frente!
Obrigado!
José Carlos MotaDepartamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território
Universidade de Aveiro3810-197 AVEIRO | PORTUGAL
email: [email protected] | [email protected]://jcmworks.blogs.sapo.pt/
http://www.facebook.com/josecarlosmotahttp://ipcidades.web.ua.pt/wordpress/
http://www.ua.pt/govcopp/http://www.ua.pt/csjp/
http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/