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H danai 2 pãSSã ã 1 ¦íCT-.'»ll-*-.^r/'M W*M> *-^"**T .\TZ 11 fj ¦(-** *.- ,*\-", WHJ-;,**.i-Jif5~*t ü Gülunista Místé-r Ee© ini urina, na página 6. que a TV-Excéísior está sen- do transformada cm Fun- daçiío* as ações serão dis- tribuídas entre sous fun- eionários. o que significa o alijamento grupo Si- nionscn. A niudatíçii surgiu ,!e um enconíro enti'e Carlos Manga. FIávio Çávalcân- ii e Carlos Lacerda, a fim de que não aconteça à Excélsior o que aconte* ceu à Panair. Trata-se, pois. de medida salvado- ra. Carlos Manga é o co* ordenadpr da Fundação, para o que vem sc empe- iihando de corpo e aUna. Aterro pára trens A Central du Bíãsü tn- formou ontem que um temporal fêz correr o alêrro no quilômetro 207, em Afonso Arinos, Minas Gerais, interrompendo as ligações ferroviárias en* ue Rio e Belo Horizonte, Turmas de socorro tra* balluim ativamente na se- construção do aterro, uma vez que náo pos* síbilidatic de construção ile uma variante. Dépcn* •.lendo do andamento dos trabalhos, a EFCB espe- •ra normalizar o tráfego dèht*o efe ãè%Q&Q horas:. Delido número 7 LONDRES (ANSA- AP-DC) ~- A Scotland Yard prendeu anteontem ii iu suspeito do assassina- lo da meretriz Bridie Mo- ore. a sétima da lista, nu- ma garagem^ onde foram encontradas peças de rou- pas da vítima, uma caixa clc papelão e manchas de azeite e encontrados pela perícia no corpo. A operação policial in- cluiu interrogatório de várias pessoas moradoras do bairro de Ealing e de- terminou q-v:. a jovem morreu por estrangula* mento. Bridie, apeliíilada de OTIara. deixou sua residência a onze de ja* neiro último e não sendo mais vista até ser encon- tradò seu cadáver na tér* ea-feira passada, em Ac* liou. uboíieiâl às portas \ ê morte l'erniaueee c;u estado desesperador, no Hospital Central da Marinha, o I subofjcial fuzileiro Bráti* lio Amaral, que três dias tentou contra a vida, usando uma lâmina de barbem* para seccional a carótida () siiboíicial encontra- va-sc preso numa cela do Primeiro Distrito Na- v-i! e vinha sendo inter- rogado por agentes do Centro de Informações | da Marinha. Tanto o comando do : Primeiro Distrito Naval cerno a divisão de Rela- ç.-ies Públicas do Minis» tério da Marinha afirma- ram desconhecer o faio. noca ANO XXXVI FUNDADOR: I. E. DE MACEDO SOARES Rio de Janeiro, sábado, 20 de fevereiro cie 19 v*P 1, N \ /<** "% 1 l* %* -*¦ -?/ N.u 11.325 —.Crf 80 PSD-PTB LUTA REAGEM CONTRA O E ABREM GOVERNO ASSALTADO APONTA ASSALTANTE DO "BANG-BANG" Um autêntico "ban-, bang", iniciado com o as- s-alto a um comerciante tio ramo de ourivesaria, Ho interior da sala 2 cia Bua dos Andradas, 27, !'- andar, e continuado com a perseguição ao táxi cios assaltantes, e novo ti- roteio em irente ao Rei cia Voz, da Rua Uruguaia- na, provocou ao fim da lurde de ontem uma sô- lie de corrèrias no con* tro da cidade, cansando ferimentos a bala em um i.otal de sete pessoas. O assalto (ou desenten- dimento entre receptador a ladrões) despertou a atenção do sr. Osmar Al- cântara, que encontrou o comerciante Nelson flonçalves de Azevedo a traçado com três ho* mens; Surpreendidos, os assaltantes correram para a Rua dos Andradas dis- parando; entraram no tá- xi marca Hudson de cór cinza, chapa 40-15*06, qw saiu avançando sinais. O PM Aires Viana, nú- mero 5814 (que não sabia do assalto), ao ver des- respeitado o sinal de trti* fego. tomou carona de um Volkswagen e saiu em perseguição ao Hüd- son, sendo recebido a bu- la. Foi então travado o tiroteio, que resultou no ferimento do assaltam» Odilon Barbosa, que está ern estado grave. O comercwnle de peças paru ouriags, si: H&jsjon Gon-valve* de AAeiieâo; upotüu Duhul d-e Carvalho o 'Supinho" t/ae -prqpumi o Soma Aymw dizendo-se ferido em Santo Cristo, mas foi reconhecido tomo wm dos assaltantes- ainda tinha a mana da .denfada çti-e .le-hou no dedo PANAIR Recusada pela di*- reçáo da Panair, se- gundo declaração de seu advogado, *s também pelo minis- tro da Aeronáutica, conforme informo- ção ainda não con- firmada, a solução proposta pelo go- vernador Carlos La* cerda para resolvei a crise provocada pela cassação das linhas da Panair, parece ter sido mais uma tentativa ku-s- trada para evitar a dissolução definiti- va da companhia que mais de três décadas, vinha ser- vindo à aviação brasileira. Por ou- tro lado, os funcio- nários da Panair não esmoreceram no propósito de sal- var a empresa e, conseqüentemente, sua própria estabíli-' dade profissional: ontem, a comissão central de traba- lho organizada com êsse objetivo, en- viou aos ministros Eduardo Gcjmes e Gouveia de Bulhõei? documentação sô- bre a companhia e cópias do pia n o idealizado pelo.s funcionários para manter a Panair em aivtídade, transfor- mando-a numa fun- dação. (Página 9) f COM O OLHO NO PODf R CXm O ÔtHO INK> CARNAVAL l 0 coronel. Pliam Ngoc Thao, encabeçou o golpe de Estado cm Saigon, ontem, e disse que Tran Thien KKiayi, embaixador vietnamita em Washington, se mira a ele -para dirigir o novo governo. (Radiofol.o AP Leia 7ia página 3). Entre o*-convidados do aonde Guy de Caslejà chegou ontem ao Rio a esposa de financista norte-americano <• artista gráfica da "House Garden", sra. Dorothy Evelin. A artista veio com um olho no carnaval' » Apesar de inter- mináveis conversa- ções durante todo o dia de ontem, os lí- deres do novo Blo- co Revolucionário na Câmara que passou a se chã- mar o Bloco de Ação Parlamentar não houve ainda acordo sôbre o can- didato à presiden- cia da Câmara, pois tanto a UDN como os adesistas do PSD invocam o direito de indicá-lo. O sr. Pedro Alei- xo chegou a pro- curar o presidenie Castelo Branco, em busca de uma deci- são, mas disse aos jornalistas à saída que "continuamos com oito cândida- tos". O Bloco apro- vou ontem o seu re- gimento e seus or- ganizadores revela- ram que esperam contar com 210 par- lamentares. Enquanto isso, o sr. Ranieri Mazzilli lançava um mani- festo de cinco lau- das, considerando "espúrias" as inter- ferências externas na eleição da Mesa da Câmara e anun- ciando a disposição de manter sua can- didatura. O PSD, em surpreendente reação, prepara-se para a luta, amea- çando mesmo ex- pulsar os "cama* leões", designação' dada aos adesistas do Bloco. O PTB, através do . sr. Doutel de An- drade e apoiado nos 79 votos que ês- te recebeu para a ii- derança, comuni- cou ao PSD que apoiará o sr. Ranie- n Mazzilli. O líder petebista, em decla- rações à imprensa, acusou o governo de promover a li- quidação dos parti- > dos, pretendendo formar um Bloco, base de trânsfugas, adesistas e oportu- nistas". O senador Filin- to Müller, após avis- tar-se com o presi- dente Castelo Bran- co, declarou que "não razão para a formação de um Bloco Revoluciona- rio no Senado, on- de o governo sem- pre teve apoio". '" (Leia nas oáginas 3 I e 5) ^•tjjjjtaf l\ ONU A vião cai por um fio Um . caça a jato, E-8, tipo "Meteoro", da FAB, quando fazia vôo de ins- tiuçao no litoral dc San- tos, ontem à larde, haleu num i'io dc alta tensão cia Cia Docas de Santos c mergulhou no mar, ma- tando o piloto, capita--' J o ii o Jorge Macieira Gaio. Até ontem á noite o gabinete do ministro da . Aeronáutica não tinha in- formações sóbre a desço* berta do corpo cio' capi- »tão. ü caça sinistrado, com mais de 15 unos clc serviço pre* tado à FAB, estava obsolélo, no.lim de sua vida útil. pagamento lòUMUV ü Diretor da Despesa enviou onlem, aos Bau* cos, para pagamento no prazo máximo qüatrtí dias, as folhas do Minis- tério da Educação, Minis- tério do Trabalho, Tribti- nal Superior do Traba- lho, Tribunal de Justiça (Brasília), Ministério da Saúde ;Brasília). Tribu* nal Regional Eleitoral (Brasília), Ministério cia Fasentla t aposeiítados), Ministério das Relações Exteriores (livro 4.001 a 4.002); Ministério da Justiça (livro 4.501 íi 4.5T7); Tribunal de Cou- tas (livro 4.820) e apo- sentados do Congresso Nacional' (livro 4.540 a 4.541). Os bancos são os escolhidos" pelos servi- dores. FAB fará curso de foguetes Tcês oficiais superio- res da FAB, sob o co- mando do coronel Del Tedesco, eslão de. parti* da para Wallops Springs, base da NASA, a fim 'de realizarem curso de lan- çaiíiento de foguetes es- paciais, com vistas ao próximo disparo, na Bai- reira do Inferno, de um foguete de pesquisas. O curso será feito co;u integral apoio da NASA, devendo os oficiais brasi* lei ros trazerem equipa- mentos especiais para controle dc veio dos mis* seis da FAB e. possível- mente, uni foguete impor- lado dos Estados Unidos. 007 foi (Pégà-ttta por 2000 PARIS (.ANSA-DC) Sean Connery perdeu anteontem à noite òs bo- toes cio seu "smoking" ao chegar num cinema dós Campos Elísios para a primeira exibição do seu filme "Goldfinger", quan- do foi assaltado pelos dois mil admiradores que P -aguardavam. O ator irlandês que en* ea-rna o invencível James Bond de lan Fleming, dirigiu-se ao cinema no volante do "Aston Mar- tim", automóvel atração da película, acompanha* do da atriz Claudine Au- cer, e não poderia descer sem a intervenção dos seus guardas pessoais e cronistas que seguiam no desfile. >> -'1 -+-¦*.•,.-* ¦ k-- .-^.¦¦p-^A -.-.Ati ¦¦• 7 ¦*-*•-, ¦ a. --, .,./ %.y lrín^v»ÍJ* ^«"^»*^'ii" ' ¦'"'--¦": •'¦•¦• ¦ '.rtTaij»'.*'J. -W. *?" !* Ji"":. 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ü Gülunista Místé-r Ee©ini urina, na página 6. quea TV-Excéísior está sen-do transformada cm Fun-daçiío* as ações serão dis-tribuídas entre sous fun-eionários. o que significao alijamento dó grupo Si-nionscn.

A niudatíçii surgiu ,!eum enconíro enti'e CarlosManga. FIávio Çávalcân-ii e Carlos Lacerda, a fimde que não aconteça àExcélsior o que aconte*ceu à Panair. Trata-se,pois. de medida salvado-ra. Carlos Manga é o co*ordenadpr da Fundação,para o que vem sc empe-iihando de corpo e aUna.

Aterropáratrens

A Central du Bíãsü tn-formou ontem que umtemporal fêz correr oalêrro no quilômetro 207,em Afonso Arinos, MinasGerais, interrompendo asligações ferroviárias en*ue Rio e Belo Horizonte,

Turmas de socorro tra*balluim ativamente na se-construção do aterro,uma vez que náo há pos*síbilidatic de construçãoile uma variante. Dépcn*•.lendo do andamento dostrabalhos, a EFCB espe-•ra normalizar o tráfegodèht*o efe ãè%Q&Q horas:.

Delido

número 7LONDRES (ANSA-

AP-DC) ~- A ScotlandYard prendeu anteontemii iu suspeito do assassina-lo da meretriz Bridie Mo-ore. a sétima da lista, nu-ma garagem^ onde foramencontradas peças de rou-pas da vítima, uma caixaclc papelão e manchas deazeite e pó encontradospela perícia no corpo.

A operação policial in-cluiu interrogatório devárias pessoas moradorasdo bairro de Ealing e de-terminou q-v:. a jovemmorreu por estrangula*mento. Bridie, apeliíiladade OTIara. deixou suaresidência a onze de ja*neiro último e não sendomais vista até ser encon-tradò seu cadáver na tér*ea-feira passada, em Ac*liou.

uboíieiâlàs portas

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desesperador, no HospitalCentral da Marinha, o

I subofjcial fuzileiro Bráti*lio Amaral, que há trêsdias tentou contra a vida,usando uma lâmina debarbem* para seccional acarótida

() siiboíicial encontra-va-sc preso numa celado Primeiro Distrito Na-v-i! e vinha sendo inter-rogado por agentes doCentro de Informações

| da Marinha.Tanto o comando do

: Primeiro Distrito Navalcerno a divisão de Rela-ç.-ies Públicas do Minis»tério da Marinha afirma-ram desconhecer o faio.

nocaANO XXXVI

FUNDADOR: I. E. DE MACEDO SOARES

Rio de Janeiro, sábado, 20 de fevereiro cie 19 v*P 1, N \/<**

"% 1

l* %* -*¦ -?/N.u 11.325 —.Crf 80

PSD-PTBLUTA

REAGEMCONTRA O

E ABREMGOVERNO

ASSALTADO APONTA ASSALTANTE DO "BANG-BANG"Um autêntico "ban-,

bang", iniciado com o as-s-alto a um comerciantetio ramo de ourivesaria,

Ho interior da sala 2 ciaBua dos Andradas, 27,!'- andar, e continuadocom a perseguição ao táxicios assaltantes, e novo ti-roteio em irente ao Reicia Voz, da Rua Uruguaia-na, provocou ao fim dalurde de ontem uma sô-lie de corrèrias no con*tro da cidade, cansandoferimentos a bala em umi.otal de sete pessoas.

O assalto (ou desenten-dimento entre receptadora ladrões) despertou aatenção do sr. Osmar Al-cântara, que encontrouo comerciante Nelsonflonçalves de Azevedoa traçado com três ho*mens; Surpreendidos, osassaltantes correram paraa Rua dos Andradas dis-parando; entraram no tá-xi marca Hudson de córcinza, chapa 40-15*06, qwsaiu avançando sinais.

O PM Aires Viana, nú-mero 5814 (que não sabiado assalto), ao ver des-respeitado o sinal de trti*fego. tomou carona deum Volkswagen e saiuem perseguição ao Hüd-son, sendo recebido a bu-la. Foi então travado otiroteio, que resultou noferimento do assaltam»Odilon Barbosa, que estáern estado grave.

O comercwnle de peças paru ouriags, si: H&jsjon Gon-valve* de AAeiieâo; upotüu Duhul d-e Carvalho o 'Supinho"t/ae -prqpumi o Soma Aymw dizendo-se ferido em Santo Cristo, mas foi reconhecido tomo wm dos assaltantes-ainda tinha a mana da .denfada çti-e .le-hou no dedo

PANAIRRecusada pela di*-

reçáo da Panair, se-gundo declaraçãode seu advogado, *stambém pelo minis-tro da Aeronáutica,conforme informo-ção ainda não con-firmada, a soluçãoproposta pelo go-vernador Carlos La*cerda para resolveia crise provocadapela cassação daslinhas da Panair,parece ter sido maisuma tentativa ku-s-trada para evitar adissolução definiti-va da companhiaque há mais de trêsdécadas, vinha ser-vindo à aviaçãobrasileira. Por ou-tro lado, os funcio-nários da Panairnão esmoreceramno propósito de sal-var a empresa e,conseqüentemente,sua própria estabíli-'dade profissional:ontem, a comissãocentral de traba-lho organizada comêsse objetivo, en-viou aos ministrosEduardo Gcjmes eGouveia de Bulhõei?documentação sô-bre a companhia ecópias do pia n oidealizado pelo.sfuncionários paramanter a Panair emaivtídade, transfor-mando-a numa fun-dação. (Página 9) f

COM O OLHO NO PODf R CXm O ÔtHO INK> CARNAVAL

l0 coronel. Pliam Ngoc Thao, encabeçou o golpe deEstado cm Saigon, ontem, e disse que Tran ThienKKiayi, embaixador vietnamita em Washington, semira a ele -para dirigir o novo governo. (Radiofol.oAP — Leia 7ia página 3).

Entre o*-convidados do aonde Guy de Caslejà chegouontem ao Rio a esposa de financista norte-americano<• artista gráfica da "House Garden", sra. Dorothy

Evelin. A artista veio com um olho no carnaval' »

Apesar de inter-mináveis conversa-ções durante todo odia de ontem, os lí-deres do novo Blo-co Revolucionáriona Câmara — quejá passou a se chã-mar o Bloco deAção Parlamentar— não houve aindaacordo sôbre o can-didato à presiden-cia da Câmara, poistanto a UDN comoos adesistas do PSDinvocam o direitode indicá-lo.

O sr. Pedro Alei-xo chegou a pro-curar o presidenieCastelo Branco, embusca de uma deci-são, mas disse aosjornalistas à saídaque

"continuamoscom oito cândida-tos". O Bloco apro-vou ontem o seu re-gimento e seus or-ganizadores revela-ram que esperamcontar com 210 par-lamentares.

Enquanto isso, osr. Ranieri Mazzillilançava um mani-festo de cinco lau-das, considerando"espúrias" as inter-ferências externasna eleição da Mesada Câmara e anun-ciando a disposiçãode manter sua can-didatura. O PSD,em surpreendentereação, prepara-separa a luta, amea-çando mesmo ex-pulsar os "cama*leões", designação'dada aos adesistasdo Bloco.

O PTB, através do. sr. Doutel de An-

drade e apoiadonos 79 votos que ês-te recebeu para a ii-derança, comuni-cou ao PSD queapoiará o sr. Ranie-n Mazzilli. O líderpetebista, em decla-rações à imprensa,acusou o governode promover a li-quidação dos parti- >dos, pretendendoformar um Bloco, "àbase de trânsfugas,adesistas e oportu-nistas".

O senador Filin-to Müller, após avis-tar-se com o presi-dente Castelo Bran-co, declarou que"não há razão paraa formação de umBloco Revoluciona-rio no Senado, on-de o governo sem-pre teve apoio". —'" (Leia nas oáginas 3

I e 5) •

^•tjjjjtaf

l\ ONU

A viãocai porum fio

Um . caça a jato, E-8,tipo "Meteoro", da FAB,quando fazia vôo de ins-tiuçao no litoral dc San-tos, ontem à larde, haleunum i'io dc alta tensão ciaCia Docas de Santos cmergulhou no mar, ma-tando o piloto, capita--'J o ii o Jorge MacieiraGaio.

Até ontem á noite ogabinete do ministro da

. Aeronáutica não tinha in-formações sóbre a desço*berta do corpo cio' capi-

»tão. ü caça sinistrado,com mais de 15 unos clcserviço pre* tado à FAB,já estava obsolélo, no.limde sua vida útil.

pagamentolòUMUV

ü Diretor da Despesaenviou onlem, aos Bau*cos, para pagamento noprazo máximo dè qüatrtídias, as folhas do Minis-tério da Educação, Minis-tério do Trabalho, Tribti-nal Superior do Traba-lho, Tribunal de Justiça(Brasília), Ministério daSaúde ;Brasília). Tribu*nal Regional Eleitoral(Brasília), Ministério ciaFasentla t aposeiítados),Ministério das RelaçõesExteriores (livro 4.001 a4.002); Ministério daJustiça (livro 4.501 íi4.5T7); Tribunal de Cou-tas (livro 4.820) e apo-sentados do CongressoNacional' (livro 4.540 a4.541). Os bancos são osescolhidos" pelos servi-dores.

FAB farácurso defoguetes

Tcês oficiais superio-res da FAB, sob o co-mando do coronel DelTedesco, eslão de. parti*da para Wallops Springs,base da NASA, a fim 'derealizarem curso de lan-çaiíiento de foguetes es-paciais, com vistas aopróximo disparo, na Bai-reira do Inferno, de umfoguete de pesquisas.

O curso será feito co;uintegral apoio da NASA,devendo os oficiais brasi*lei ros trazerem equipa-mentos especiais paracontrole dc veio dos mis*seis da FAB e. possível-mente, uni foguete impor-lado dos Estados Unidos.

007 foi

(Pégà-ttta 1§

por 2000PARIS (.ANSA-DC)

— Sean Connery perdeuanteontem à noite òs bo-toes cio seu "smoking" aochegar num cinema dósCampos Elísios para aprimeira exibição do seufilme "Goldfinger",

quan-do foi assaltado pelosdois mil admiradores queP -aguardavam.

O ator irlandês que en*ea-rna o invencível JamesBond de lan Fleming,dirigiu-se ao cinema novolante do "Aston Mar-tim", automóvel atraçãoda película, acompanha*do da atriz Claudine Au-cer, e não poderia descersem a intervenção dosseus guardas pessoais ecronistas que seguiam nodesfile.

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t — DC — Sábado, 20 de fevereiro de 1965

DEPÕEcontra Khan temêxito •s

SAIGON, WASHINGTON (AP-UPI-DC) — Asituação do Vietnã do Sul, já extremamente com-plicada. ficou mais confusa ontem, quando novogolpe da Estado derrubou do poder o até entãohomem íorte, general Nguyen Khanh. 0"objetivodo oitavo golpe que sacode o Vietnã em 14 me*ses, segundo seu condutor, coronel Pham NgocThao, era somente afastar Khanh do governo.

! O golpe de Estado foi desencadeado às 13 ho-ras quando Saigon faz a sesta e os rebeldes ime-chatamente se apoderaram de três pontos estra-tégicos da capital: o aeroporto internacional, ocomando das Forças Armadas e a rádio de Sai-gon. Ein seguida a rádio começou a emitir bole-tíns anunciando a vitória e a prisão de NguyenKhanh.

Golpe sem tirosParticiparam do movi-

mento tropas do Exército ede Fuzileiros Navais, diri-gidos por oficiais católicos.As ações começaram na zo-na do cais do porto e se ir-radiram pura os pontos es-tratègicos e para as resl-dêneias de Nguyen Khane do chefe da Força Aérea,comandante Nguyen CaoKy.

Os tanques romperam ascercas de arame farpadotjue proteje as residênciasoficiais e apontaram seuscanhões para o interior.Aparentemente NguyenKhan não se encontra nacapital, apesar da noticiadivulgada pela rádio cap-turada aos governtstas.

Em outra investida, opróprio coronel Pham NgocThao penetrou com umaescolta militar no coman-tío das Forças Navais e seapresentou dizendo que ti-nha vindo servir ao generalNguyen Khan. Em seguidase apoderou do edifício

As primeiras noticias dãoconta de que não foi dis-parado um só tiro duranteos movimentos rebeldes Noentanto, pouco depois doinício do golpe de estado

vários aviões voavam sobreSaigon, possivelmente emapoio de Nguyen Khan ede Nguyen Cao Ky.

Khan reageTambém é esperada ai-

guma reação de forças pá-rá quedistas que NguyenKhan mantinha sempre emreserva para o caso de umataque como o ocorrido.Estas tropas foram desloca*das de Saigon pouco antesdo golpe de estado. A es-pectativa em Saigon é deque ainda se darão choquessangrentos, especialmenteporque os chefes do golpesão c a t ó 1 icos, enquantoNguyen Khan é budista etinha chamado os budistaspara o governo.

Viet-Cong atacaEnquanto a capital sofria

o ataque dos oficiais con-trários ao govêron, no in-terior do país o Viet-Congreiniciava suas ações em DaNang. Dessa localidade par-tiram aviões que há poucosdias atacaram o Vietnã doNorte. O ataque do Viet-Cong foi preparado duran-te vários dias e vai se be-neficiar da situação difícilpor que passa o governo.

i

EUA aceitam porenquanto o voto

• >•

NAÇÕES UNIDAS (AP-UPI-DC) — A Assem-bléia Geral da ONU encerrou anteontem, à noite,uma das sessões mais agitadas da sua história eentrou -ecesso até o dia 1." de setembro. Issoocorreu depois que os Estados Unidos, em meioa uma batalha verbal, impediram uma manobrada Albânia para forçar um confronto definitivoentre os Estados Unidos e a URSS, a respeito dapunição a ser aplicada aos membros com paga-mento em atraso.

O embaixador norte-americano, Adiai Steven-son, foi muito aplaudido ao anunciar que seupaís não mais exigiria, ao menos por enquanto,a aplicação do. art. 19 (que manda cassar o di-reito de voto das nações em atraso de mais dedois anos em suas dívidas com a organização).

Com a mão na mesaOs incidentes iniciaram-

6e logo depois de ser aber-ta a sessão, quando o em-baixaclor da Albânia, Ha-lim Budo, abandonou suacadeira, e, sem ser convi-dado. dirigiu-se à tribuna,batendo com a mão namesa. pedindo que ligas-sem seu microfone.

O presidente da Assem-blóia, Quaison-Sackey, di-rigiu-se a Budo dizendo:"Não pode lazer isso. Nãopode fazei isso."

Depois dc alguns minu-tos de confusão o embal.xador da Arábia Saudita,Jamil Barrody conseguiuque o representant. albu-nfts regressasse ao seu lu-gar.

Mais tarde, o diplomatada Arábia Saudita disse aassembléia que êle e seuscolegas não estavam alipara "assistir uma repre.sentaçao teatral da Broa-dwav ftste não é o lugarpara vaiar ou desmasca-rar ninguém mas sim pa-ra tentai conseguir <ilgopratico"Enrivtanto Isso não pôs

fim ao incidente, Quan.do, itistamente antes davotação Stevenson pediua palavra para uma ques-tao de ordem, dizendo queos Estados Unidos não exl-

giriam mais a aplicaçãoimediata do art. 19 nema votação nominal, os âni-mosu esquentaram-se am*da mais.

O delegado albanês pôs-se de pé. e apontando nt-madamente sua canetapara a placa com o no-ük- da Albânia, gritou aStevenson: "Essa não éuma questão de ordem"."Acalme-se senhor dis.se-lhe Stevcnsson. Maistarde será a sua yez defalar".

As palavras de Steven.son não produziram ele.'-to e, como Budo continuas-se gritando, o embaixadornorte-americano pediu aSackev "a bondade de exl-gir ordem neste recinto".Por fim foi possível rea-lizar a votação cuio re.sultado, 92 contra dois,com 13 abstenções, causouum alívio geral,

O delegado soviético,Nikolai Fedorenko iniciouno final um ataque aosEstados Unidos afirman-do que "os soviéticos dque diriam qunndo pode-riam votar ou não" Stc-venson replicou dizendoque, como Fedorenko votara com a maioria, era dese supor que como os de-mais, também desejavaevitar um confronto.

O general Khanh foi deposto

ontem por um golpe militar arfri-

culado pelo embaixador do Viet-

na em Washington, Tran Thiem

Khiem, e pelo coronel Pham Ngoc

Tao, que também servia na Em-

baixada e chegou secretamente

a Saigon.

Um dos argumentos contra

Khanh: com êle era impossível

governar ou vencer a guerra, por-

que dava um golpe por semana.1' • y

Outro: Khanh estava assumindo

posições neutra listas.

Como sempre, o Viet-Cong

entrou em recesso ao se ter notí-

cia do golpe. Não houve ontem

notícia de combates entre as tro-

pas governamentais e os guerri-lheiros. Estes aproveitam as tor-

mentas políticas para conquistar

simpatias, colocando-se como ai-

ternativa para o clima de opere-

ta dos golpes de Estado,

Se no Vietnã as coisas estãotremendamente confusas, naONU o ambiente melhorou. Aassembléia geral terminou, semter decidido nada, e só reabriráem setembro. Mas nos momentosfinais, o delegado dos EstadosUnidos anunciou que, por en-

quanto, não fará objeção ao votosoviético, deixando em suspensoa questão das dívidas. Stevensonfoi aplaudido ao dizer isso: nemtodos os que aplaudiram defen-dem a posição soviética; mas to-dos, isso parece certo, sentiram aONU renascer.

A imprensa européia anda

cheia de comentários sobre a pos-sibilidade de uma solução nego-

ciada no Vietnã. Os Estados Uni-

cjos e a União Soviética teriam

um interesse comum: evitar a in-

fluência da China no sudeste da

Ásia. E a ONU é um terreno de

diálogo onde a China não tem

voz.

NGUYENLíder do golpe Rusk não aceitaera embaixadorem Washington

WASHINGTON, SAIGON (AP-UPI-DC) - Osprincipais dirigentes do oitavo golpe de Estadodesencadeado no Vietnã do Sul desde a queda deNgo Dinh Diem, são o general Tran Thiem Khieme o coronel Pham Ngoc Thao. Ambos serviam emWashington, na embaixada de seu país. O pri-meiro ?ra embaixador e o segundo chefe do ser-ço de imprensa.

Trai' Thiem Khiem parece o verdadeiro líderdo golpe de Estado, enquanto Pham Ngoc Thaoloi o condutor do assalto ao poder. Notícias ain-da não confirmadas informam qüe Tran ThiemKhiem já foi proclamado novo chefe do governoc está voando para Saigon com o objetivo de as-sumir o cargo. Os dois militares haviam sidoenviados a Washington por Nguyen Khanh.

Tran Thiem Khiem

acordo: Françae URSS insistem

MOSCOU, PARIS, WASHINGTON (ANSA-AP-UPI-DC) — O novo golpe de Estado no Vietnãdo Sul foi acompanhado de perto pelo presiden.te Lyndon Johnson, que se reuniu com o secreiá-rio de Estado Dean_Rusk e o secretário dc Dele-sa Robert McNamara procurando inteirar-sc dascaracterísticas do movimento.

Apesar da situação difícil criada com o novomovimento, Dean Rusk continua afirmando queos Estados Unidos manterão suas ações militaresno Vietnã do Sul e até lançariam novas represa-lias contra o Vietnã do Norte Rusk asseveiuuque não é intenção de Washington procurar ne-gociações que ponham fim ao conflito.

URSS insiste em negociar

O general Tran ThiemKhiem, ao ser ouvido, ain-da em Washington, sobre ogolpe de estado declarouque «não era surpresa oque estava ocorrendo emSaigon.» Apesar de mostrarassim que não desconheciaa existência do golpe de es-tado Tran se recusou a con-firmar súa participação nomesmo, mas disse que re-tornaria imediatamente aoVietnã «se precisarem demim».

Tran, que tem agora 40anos de idade, foi anterior-mente ministro da Defesa echefe do Estado-Maior dasForças Armadas do Vietnãdo Sul. Privou durante mui-tos anos da amizade deNguyen Khan, começando adiscordar de sua orientaçãoem agosto do ano passado. •Quando reassumiu o poder,Khanh mandou vários ge-nerais hostis a sua políticapara o exterior, entre eles

Khiem.Khiem explica o novo

golpe de estado dizendo quoKhanh carecia de popula-ridade entre várias alas doExército e que tentou trans-formar-se em ditador.Acusou Khanh de impedirque o Exército se unisse pa-ra poder combater o.s guer-rilheiròs do Viet-Cong.

O coronel Pham NgocThao, executor do golpe deestado é um homem quemuda com facilidade de po-sição. Começou sua carrei-ra como combatente juntoás tropas de Ho Chi Minh,quo lutavam contra os fran-ceses. Chegou a chefe doserviço de informação deHo Chi Minh. Depois deDiem Bien Phu, Pham pas-sou para o Vietnã do Sul einiciou estreita colaboraçãocom Nguyen Khan.

Procurando apagar seupassado, Pham afirmou va-rias vezes que não foi co-munista. Já no Vietnã doSul, empregou-se em umacompanhia comercial, deonde saiu para nsímmir umcargo público oferecido porNgo Dinh Diem. Poi pro-movido 1-ãpidamcnte de pôs-to até chegar n governanteda província tle Kíen Hoa.Sua fama de hábil chefemilitar lhe valeu a convo-cação para perto de Nguy-en Khan, que havia cterru-bado Ngo Dinh Diem Poichefe da assessoria de im -prensa tio ex-horhem fortedo Vi / iá do Súl duranteum ano, antes de ser man-dado pnra Washington, deonde voltou secretamentepara dar o golpe de estadoque depôs Khanh.

A Uniãc Soviética fêzsaber ao governo inglêsque procurara valer-se desua condição de co-presi-dente da Conferência deGenebra par» convocaroutra reunião que venhau examinar o proolemadc. Vietnã. Em editorial*u-hiicado pelo "Izvestia",a União Soviética lembrariue a índia, o Canadá, aFrança e o Secretário dasNações Unidas, U Thant,já solicitaram a realiza-ção da "*onierêneia

Em outro pronuncia-mento sobro a crise doVietnã a União Soviéticaadvertiu aos Estados Um-dos de que terão sériascbfifiuldadps se persisti-rem em seus ataques aoVietnã do fíorte e aoT.aos. O governo soviéticoenviou copia do documen-to a todos ds países slg-nntários dos acordos fir-macios em Genebra A('nião Soviética insiste.nodocumente lado à publi-cidade em sxigir qüe osEstados Unidos se retl-••-•ri -jo rr-Rí-.nã do Sul.Ds Gcmllo também

O presidente CharlesOe Gaulle renovou seupedide de que seja con-vocada a conferência deGenebra como instru-mento que permita encontrar uma solução pa-rs a guerra do Vietnã De

Gaiule faz seu pedido emuma carta enviada aoPiíncipe No'*odoni Sina-nouk, do Camboja queL.mbém solicita a aonvo-cação da conferência acom êste objetivo escraveu a De Gaulle.

Em sud carta, De Gaul-le afirma que "só as ne-r- ciaçõet pudem assegu-rar um retorno á paz pe-nuina e à independênciae isso implica a exclusãodt- lôda intervenção es-trangeira no Vietnã e no-.aos e igualmentr noCamboja "É a razão pa-'a. auaJ meu governo lan-•;ou uma no**p convoca-cão para unu con''eròn-cia internacional", finãli*aou o presi-l^nte [ranoês.

A visita do ministro do.Exterioi da França Cou-vt de Marville, aos Esta-Cos- Unidos parece só es-tin concorrendo para dei-!-:&r claro quais são as di-vergências que separamos dois* paises, sem quenenhum .entendimento ver-dadeiro seja alcançado.Ar reuniões de Couve- deMurville nom Dean Rusknostraram que EstadosUnidos e Franco nâo con-:-Mdam nar questões re-Ificionadas a condução Uacuerra dr Vietnã, ") cria-câc dn Fòvça N-iclearMultilateral e quanto' iiorganização da ONU.

Uganda entra no Beran em Romaé nova fase entrecaso do Congo

e ocupa cidade Igreja e PragaLEOPOLDVILLE (UPI-DC) — O primeiro-mi-

nistro do Congo, Moisés Tchombe, denunciou on-tem que tropas de Uganda ocuparam territóriocongolês e deu prazo dè 24 horas para que se re-tirem: "Se não se retirarem, disse Tchombe, to-maremos as medidas necessárias. Podem consi-derar isto como um ultimato".

O primeiro-ministro informou aos jornalistasque soldados de Uganda haviam cruzado a frbn-teira para apossar-se da localidade norte-orientalde Mahagi, a 16 quilômetros da* linha divisória, eque também estavam em Kasindi, outro postofronteiriço congolês, situado ao sul de Mahagi.

Congo bombardeouA declaração de Tehom-

be é a última de uma sériede acusações e contra acusa-sões entre o Congo e Ugan-da.

O governo congolês acusouseu vizinho de permitir otráfico de armas para osrebeldes. Uganda, por suavez, denunciou que aviõesnorte-americanos a serviçodo Congo, bombardearamduas localidades frcmteirl-ças situadas em seu terri-tório.

Ontem, em Londres, aEmbaixada congolesa enviouuma nota à Alta Comissãode Ugandfi, reconhecendotais bombardeios. Mas disseque isso se devia a um Cr-ro provocado pela deficientemarcação da fronteira.

¦ • «Não queremos dramatl-zar a situação — disseTchombe — e não contes-taremos a provocação comoutra provocação. Por isso,damos o prazo de 24 horas

para que se retirem. Depoisdesse prazo, nós os obriga-remos a se retirar.

O «premier» congolês naodisse que atitudes adotarãous forças do Congo.

'Peça de teatro"Ao referir-se \ às acusa-

Ções de Uganda,* vinculadasaos bombardeios, Tchombeafirmou que eram «uma pe-ça de teatro», posta em ce-na como pretexto para a,Invasão do território congo-lês. Acusou também Ugan-da de ter formulado pia-nos a longo prazo com osdirigentes rebeldes. «Os re-beldes, revelou, entregaramduas toneladas de ouroroubado das minas de Ml-li-Moto ao governo de Ugan-da, em pagamento das ins-talações que ocupam emterritório desse pats e porarmas que têm recebido dogoverno do primlero-minis-tro Milton Obote, de Ugan- |da». |

Tchombe acrescentou quevários soldados de Ugandatèm sido capturados e se-rão apresentados pública-mente.

O governo do Congo en-viou reforços de mercená-rios brancos para a região.

CIDADE DO VATICANO (AP-UPI-DC) — 0arcebispo de Praga, Joseph Beran, nomeado car*deal pelo Papa Paulo VI no dia 25 de janeiro dês*te ano, chegou inesperadamente a Roma onteme deverá ser recebido hoje pelo Santo Padre. Avinda de Beran, que esteve virtualmente prisio-neiro do governo checo é interpretada como oInício de uma nova fase nas relações entre Pra*ga e a Santa Sé.

O Papa nomeou outro prelado, o bispo Fran-tisek Tomasek, para substituir Beran em sua au-sência. Ambos os sacerdotes eram consideradosoficialmente pelas autoridades do Vaticano como"impedidos". Os novos cardeais serão consagra-dos na próxima semana. Não se esperava a vin-da de Beran e o Vaticano só toi informado de suachegada quando êle já viajava para Roma.

Vai ficar em RomaAo descer do avião, o ar-

cebispo sorriu eom satisfação.Estava acompanhado pelo re-verendo Agostino Casaroli, aquem o Papi: encarrega sem-pre de iratai as questões re-lacionadas com js países co-munistas.

O Vaticano anunciou a de-signaçãc do bispo Tomasekcomo administrador apostóli-co. a pedido do próprio arce-bispo Beran. Ao mesmo tem-po. a agência oficial do govêrno checo informava queo arceuispo, que tem '7 anosde idade ficario im R;nwpermanentemente, "poi dese-jo expresso seu e da íjanic-Sé".

Em ambos os comunicados,nota-se a disposição de da*início a negociações. O ar-cebispo conserva ieu título en5o manifestou sua adesãoao governo.

Pela primeira ^ez. desdeque Beran se viu confinadocm 1949, sua jurisdiçãr teráalguém desempenhando efeti-vãmente as funções episco-pais.

O arcebispo foi acusado pe-lo governo de Praga de opor-se à legislação dos comunis-

trás em relação à Igreja. Du*rante vários, anos não se sa*sabia nada sobre o seu para*deiro e chegou-se a temei pc-Ia sua vida. Em 1963 porém,foi posto em liberdade, masobrigado a confinar-se cmuma cidade próxima de Pra-ga.

O acordo com » Icheco-Eslováquia a esse respeitoacompanha uma melhoria ga-ral das relações entre o Va-ticaw e os paises comunis-tas Em setembre do anDpassado, toi firmado um acôr-dr eom a Hungria.Preso pelos nazistas

Beran nasceu em Pilsen a2( de dezembro de 1888. sen-de ordenado sacerdote em hi-nho de 1911. Teólogo ciegrande capacidade, foi nu'meado reitoi do Seminário dePraga e durante " ocupaçãoalem? opôs-se aos abusos dosnazistas, o que .leterminou

sm prisão por três anos emdiversos campos de **oncen-tração. Hm 1945 alguns "W*ses depois da morte do cafdea. Kasper, monsenhor Berair foi designado chefe áarquidiocese de Praea.

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Sobral consideramtil a nova

tese do promotorO promotor Osíris Josephson, da Segunda Âu-

tutoria de Guerra, levantou ontem uma prelimi-nar, afirmando já haver transitado em julgado asentença condenatória dos chineses, a fim de pre-judicar o recurso de apelação encaminhado peloadvogado Sobral Pinto ao Superior Tribunal MI-litar.

Ao tomar conhecimento do fato, o sr. SobralPinto considerou "infantil" a medida do promo-tor, por confundir o protesto formulado peloschineses antes da redação e publicação dasenten-ça com o recurso formal, apresentado 48 horasapós ,à reynião do Conselho Permanente de Jus-tiça, para conhecimento da sentença.

A teseArgumenta o promotor

Josephson que "a defesarequereu pura e simples-n.ente a juntada de umprotesto e jamais da suaiião conformidade com asentença jondenatória,tom a tnterposição regu-.ar do recurso consoante

o que determina o artigo130 do Códigc de JustiçaMilitar". Acrescenta que,tendo sido feita a leituradt sentença no dia 4 dejaneiro de 1965, a juntadada petição de defesa, em-bora incabível, deveria virantes da juntada da sen*tença.

'esfemunha defende Goiano

O capitáo-tle-mar-e-guer-ra Hélio Leôncio Martinstkpôs ontem no SuperiorTribunal Militar, comotesUrmunha dc acusaçãono "processo ios almiran." tes", limitando.se a con-firmar as declarações tfei-las no IPM, nas quais dis-sc que não foram prova-tias as informações de umatentativa de resistênciacontra-K-volucionário, pe.los funcionários do Lóide,sob a liderança do ex-al-mirante Araújo Goiano.

Na fase do IPM a tos*temunha salientou que, aotissumir as funções de In-terventor daquela emprê-sa, verificou que o entãoalmirante Goiano haviatentado corrigir a situa,ção administrativa e eco-nômica do Lóide, porémsua ação fora prejudica-da pelas injunções polítl-cas. "

MoccmguêO capitão Hélio Leôn-

cio acrescentou que nãose confirmaram as infor-mações prestadas pelocapitão Aristides Gonçal.ves Leite, segundo o qual,uma multidão de funcio-nários do Lóide estava sen-do aliciada, em frente aoedifício da empresa, para

resistir na Ilha do Mocan-guè, para o que o almi-rante Araújo Goiano esta-ria da posse (Je um bi.lhão de cruzeiros. Diz queencontrou apenas ama filade pagamentos do mêas, eo dinheiro estava envelo-pado para ser entregue aosfuncionários.

Disse ainda que recc-beu do DOPS uma listacontendo 50 nomes de agi-tadores, que continuavama comparecer às oficin..s,mas uma ação intempesti-va do Centro de Armamen-to da Marinha os alertou efêz cair por terra o pia*no já preparado para asprisões. Falou que o "lis-tão" foi era seguida en-tregue ao contra-almiran*te Luís Doring, subchefedo Serviço de Informa-,ções. Quanto à resistèn-cia na Ilha, nada foi con-firmado, pois inclusive seencontrava desguarnecida,uma vez que os funcio.nários estavam dispensa-dos por falta de rancho.Disse ainda que, foram in*frutíferas as buscas na ad-ministração do edfício doLóide (5° andar) a bordodo navio "Buarque" e naIlha do Mocanguê, ondeprocuraram armas, em fa-ce de uma denúncia.

México e Uruguai estranhamCom a partida amanhã

dos três asilados na Em-baixada do Chile — Lia-na Aureliano, Hugo Ale-xandre e João BauiSta Za-cariou — ficará reduzi-do a apenas quatro o nú.mero de refugiados emembaixadas estrargeiras,ainda sem salvo-condutodo Itamarati: o ex-almi-rante Cândido Aragão e oex-prefeito de Natal Djal-ma Maranhão, na repre.sentação do Uruguai; eprofessor Rui Mauro Ma-rini e a ex-técnica da SU-DENE Maria Ccailes, nado México.

Tanto o México como oUruguai vêm desenvol-vendo gestões para a ob-tenção dos salvo-condutos,manifestando -.stranhezapelo atraso uma vez queos quatro se encontramasilados há mais de 60 diase apenas o caso do ex-al-

mirante Aragão apresentaproblemas especiais, poiser indiciado em proces-ao de crime comum.

ViagemOs três refugiados na

. Embaixada do Chile rc-ceberam os salvo-condu-tos durante esta semana

e viajarão às 7 horas deamanhã, em vôo direto pa-ra Santiago. João Batis-

ta Zacarioti foi subchefeda Casa Civil do gover.nador Mauro Borges, sen-do personagem centraldos IPMs de Goiás. Liber-tado por habeas-corpus doSupremo Tribunal Federal,refugiou-se na represen-tação chilena. Hugo Ale-xandre é médico e ex-di-retor do DepartamentoHospitalai de Goiás. LianaAureliano trabalhava noMovimento de CuUura Po-pular, do governo MiguelArraes. em Pernambuco.

SORECIFE — Continua

preso o violeiro SevennoPereira da Silva, cândida-to cio PTB à Prefeituravte Ferreiros pequeno mu-nicipio recentemente des-membrado de També e noqual serão realizadas elei-oieí; a 12 de junho próxi-mo. 0 PSD -r-oiavà Seve.nno Pereira, mas amea-çados de prisão por seusadversários udenistas va-rios membros do diretóriopessedista local decidi-

ram renunciar. Como ocandidato petebista per-manecesse disposto a con-correr às eleições, mesmosem o apoio do PSD foidenunciado como comu-nista e. no dia 9 uma e.s.coita sob o comando dosargento Osvaldc Aqtnnode Vasconcelso trouxe-oprêsc para o Recife Se-vèrirto Pereira esta naprisão do B^*,.?'1 '"--ojuntamente com delin-quentes comuns.

©Ci©RECIFE (TRP-DC) -

C promotor da Auditoriada 7- Região V 11 i t a r sr.Francisco Acioli Filho,deu parecer cnntr;',-io aoarquivamento do processoa Vue responde o econo.•ST<sta Sérgio Cidade Re-sende, filho do' marechalTaurino de Resende, emvirtvidç de suas implica-ções no IPM rural e nou-tro inc-ucrito que apurouisolaclamcnle sua.-, ativida-des em Pernambuco.

O advogado PâihàresMi-eira, qu... defende

o Filho do marechal Tau-.nno çte Resende juntouao requerimento feitoàquela Corte de Justiça,cópip da decisão do STF,reconhecendo a inexistên-CL. de crime ua distribui.

ção de manifesto anti-rc-volueionário feito por Jér-gio Resende, e logo apósa Rev lução de março.

PerniciosoO promotoi .firmou que

não denunciou Sérgio porcausa do manifesto,, masem decorrência de outrosfatos nos quais o denun.ciado estivera envolvido,tendo falado nisso "tão sò-mente para ilustrar a açãoperniciosa desenvolvidapelo denunciado em váriossetores da vidd do Esta.do". Termina opinandoprosseguimento da açãopenal até o fim poqueno seu entender "não háque invocar-se com fun-ciumento naauele decisó-rio, a inexistência de cri-me".

AINDA S. CANDISábado, 20 de f.*vereiro cte 1965 — DC — 1

DA TOSLeuenrothvai parajulgar

Para integrar o júri,que presidirá o ConcursoInternacional > de Comer-ciais de Rádio e Teievi-são, ti Hollywood, nocomeço da próxima «e-mana, viajará, amanhã,para os Estados Unidos,o sr. Cícero Leuenroth,da Standard Propaganda.E' a primeira vez que a.indústria brasileira depropaganda se faz repre-sentar na comissão julga-dora do certame.

trabalhopaga na2a.-feira

Os servidores do Mi-nistério do- Trabalho co-meçarão a receber segun-da-feira seus vencimentosde fevereiro: todas as fô-lhas já estão no Ministé-rio da Fazenda, sendoque parte das mesmas foiremetida aos estabeleci-mentos bancários.

O ministro do Traba-lho, sr. Arnaldo Susse-kind, vai propor ao pre-sidente Castelo Branco acontratação, por seis me-ses, a título precário, dos104 ex-servidores, doIAPM, que foram recen-temente dispensados desuas funções, por haverexpirado o prazo de seusrespectivos contratos,

quer açãopro-,

BELO HORIZONTE — Odeputado Cícero Dumont,do PR, solicitou, da tribunada Assembléia Legislativa,que o Ministério da Educa-ção adote providências paradefender a memória de RuiBarbosa, acusado pelo es-crltor Magalhães Júnior,em. sua obra «Rui. o Mito eo Homem».

Diz o parlamentar minei-ro que a»o nome, a honra, aglória e até os defeitos deRui Barbosa são do próprioBrasil».

Acordo comParaguai:átomos

O ministro Vasco Leitãoda Cunha e o embaixadorRaul Pena assinaram ontemno Itamarati, os documen- .tos da Troca de Instrrimen-tos do Acordo sôbre Coope-ração no Campo do Uso Pa-cífico da Energia Atômica,firmado entre os governosdo Brasil e do Paraguai,

em 18 de agosto de 1961, emAssunção.

Em seu discurso, disse oministro que,, pelo acordo,Brasil e Paraguai irão «co-laborar. entre si, promoven-do o intercâmbio de infor-mações.sôbre novas técni-cas, trabalhando em con-junto para a formação depessoal técnico e profissio-nal, coordenando suas po-líticas no vasto campo daenergia atômica».

Pinto nem

nem brigaBELO HORIZONTE

(TRP-DC. — «Nunca meenvaideci com os elogios do,general Mouráo e agora nãotenho por que me aborrecercom seus agravos sôbre oassunto». * Esse foi o únicocomentário que o sr. Maga-lhães Pinto fêz a respeitodas recentes declarações dogeneral Olímpio Mourão Pi-lho, acusando-o de defendera tese da prorrogação demandatos para perpetuar-se no poder.

BRASÍLIA — Os líderes do bloco parlamen-tar da Revolução não conseguiram chegar a umacordo para a escolha do candidato à presiden-cia da Câmara, tendo os entendimentos que seprt-cessaram, desde.anteontem à noite, esbarra-do no inevitável impasse 'JDN-PSD. Os "cama-leões" do PSD insistem em qué o candidato devesair de seu bloco, inclusive porque teria "chan-ces" de carregar maior votação, sensibilizando opartido para a oportunidade de continuar con-trotando a presidência da Câmara.

Os udenistas, com lógica, explicam que, sen-do a UDN o partido que maior contingenteiiúméríco deu à formação do "bloco", não seriajusto que o candidato não fôsse um dos seus.Vale acentuar, ainda, que os nomes preteridosdo Alto Comando Revolucionário, são os dos se-nhores Pedro Aleixo, Bilac Pinto e Adauto Car-doso. Criado o impasse, a decisão ficou para hojepela manhã.

Oito nomes dispufc_m cs indicação do blocoApesar dos esforços do sr. Pedro

Aleixo, em particular, e dos líderesque formaram o Bloco Parlamentarda Revolução, ainda não foi possível,escolher entre os oito candidatos,áqiiêlé que será lançado à presidênciada Câmara com o. apoio das forçasgovernistas. A disputa está sendo fei-.ta entre os srs. Adauto Cardoso, BilacPinto e Pedro Aleixo, representantesda UDN; Nilo Coelho, João Calmon eAntônio Feliciano, pelo PSD; AlfredoNásser e Henrique La Rcque, peloPSP.

A lista foi mostrada ao presidenteCastelo Branco, na esperança de queo marechal. indicasse o nome preferi-do da Revolução, mas o sr. Pedro Alei-xo, atitor do gesto, saiu do palácio namesma, "Continuamos com oito can-didatos", disse êle aos jornalistas.

Outra revelação do sr. Pedro Alei.xo, ainda em palácio: O "bloco" játem 164 deputados comprometidoscom os anseios de renovação do Go-vêrno.

Cordeiro ageA procura do candidato do "bloco"

para enfrentar o sr. Ranieri Mazzilliiniciou-se ainda na noite de ontemcom as sucessivas conferências reali-zadas pelos seus membros e com adiscreta interferência do ministroCordeiro de Farias, incumbido pelopresidente da República de participardas comemorações, tendo para issose instalado, praticamente, no gabi-nete do líder do Governo, no Senado,sr. Daniel Kricger.

Os líderes responsáveis pela esco-lha, que parece bastante difícil, tive.ram, aliás, seu trabalho interrompido

//re&go e ameaça oxpssfôar

quando se anunciou a disposição dosr. Ranieri Mazzilli de "concorrer dequalquer maneira", o que disse emmanifesto de cinco laudas distribuí-do à imprensa.

Dentro do "bloco", a UDN se es-força para a eleição de um seu can-didato, sob a alegação de que sen-do o partido que mais contribuiu, emnúmero e entusiasmo, em favor domovimento, nada mais natural do queo lançamento de um correligionário.Advertidos, no entanto, para a possí-vel resistência dos adesistas do PSD aum nome udenista. e ainda para agrande repulsa dos trabalhistas pelaUDN a Comissão dos Líderes incum-bida de escolher o candidato perdeu-se no dia de ontem em intermináveisconversações e entendimentos, semque pudesse chegar a bom termo.

_____._________.*•

O PSD, pela voz de comando do sr.Amaral Peixoto, está reagindo de ma-neira surpreendente ao veto do Govêr-no, e ameaçando de forma discreta deuma possível punição àqueles que sebandearem para o "bloco", cuja for-mação tem por base uma visível hos-tilidade aos pessedistas.

O PTB também se prepara para,dentro do estatuto, encontrar unia 1*cha que permita a expulsão dos tra-balhistas conhecidos por "bigorrilhos".A simples notícia dessa providência,nos dois partidos, serviu para imporuma reflexão àqueles que se sentem

obrigados, por qualquer razão, à ade-são.

Advertênc"aO sf. Doutel de Andrade, em nota

pessoal distribuída à imprensa, ad-verte que os deputados do PTB queparticiparem dos entendimentos paraa formação do bloco revolucionário eda escolha de um candidato anti-PSDnão representam o pensamento defen-dido por 80 parlamentares, numa ban-cada de 116. "Diante do noticiário daimprensa — disse o líder trabalhista— dando conta da presença de depu-

tados do PTB nos entendimentos vi-sando à constituição de um bloco par-lamentar revolucionário, a liderançaesclarece que aqueles deputados nãorepresentam a linha da bancada e es-tão agindo em .seus próprios nomes."

A bancada trabalhista — continua— tem posição firmada diante do epi-sódio da eleição da Mesa da Câmarae não servirá de instrumento para ma-nobras objetivando o enfraquecimentodo partido e o maior desprestígio doPoder Legislativo."

•pufados— Enquanto o sr. Doutel de Andra-

de dava a declaração acima e eram co-nhecidos também, os termos do ma-nifesto do sr. Ranieri Mazzilli — o pre-sidente da República mandou apanharuma cópia, na Câmara — os líderes doBloco Parlamentar da Revolução apron-tavam não só o regimento interno, re-

guiando suas atividades, como davam aconhecer, segundo cálculos tidos porabalizados,"que seria de 210 o nume.rO dos deputados comprometidos coma nova facção, na seguinte base: UDN86, PSD 38, PTB 26, PSP 20 PDC 16,

— O regimento interno do novo blo-co, elaborado pela manhã, é o se-guinte "O Bloco de Ação Parlamen-tar, criado para assegurar maior ur----«¦•cia na realização dos propósitos

que inspiraram a Revolução de mar-ço de 1964, será, até a Assembléia Ge-ral de seus membros que elegerá oCorpo Dirigente e aprovará os esta.tutos da entidade, dirigido por umaComissão Executiva provisória com-posta de deputados escolhidos pelaliderança do Governo, na Câmara dosDeputados, dentre as correntes par-tidárias do bloco representadas.

— Caberá à essa Comissão Exe-cutiva Provisória':

1) Preparar o esboço dos estatutosda entidade que será submetido à suaprimeira assembléia Geral;

2) Promover tódas as medidas ne.cessárias para a criação e instalaçãoda nova entidade.

3) Sugerir "si et in quan tum" à

liderança do Governo, na Câmara, to-das a.s providências que se recomen-dam para assegurar, nos termos regi.mentais, a consecução, no PlanoParlamentar dos objetivos que ins-piraram a formação do bloco.

4) — Entender-se, com o apoio daliderança do Governo, na Câmara,com a presidência da República e to*dos os órgãos do Executivo para asse-gurar, em termos de ação política emaior harmonia que deve existir, deacordo com a Constituição Federal,entne os podêres da República.

5) — Reunir-se, sempre que se £j-zer preciso, com a liderança do Go.vêrno na Câmara, para debater todosos problemas que surjam no plano po-lítico, de interesse dó Wo*o

Íntegra do manifesto de Ranieri MazziHiO rotineiro episódio da eleição do

presidente da Câmara düs Deputados,que, por determinação constitucional,ocorre todos os anos, nâo devia, rigor,projetar-se além do circulo das discretascompetições nas bancadas partidárias, emdecorrência dos altos entendimentos fir-mados entre os partidos que se repre-sentam no plenário da própria Câmara.2. As transformações havidas na vidapolítica nacional, com o movimento re-volucionário de 31 de março, do ano pas-sado, teriam de refletir-se, necessária-mente, na composição dos sistemas deforça, na Câmara dos Deputados e, emconseqüência, na colocação da escolhado presidente da Casa.3. Quaisquer que fossem as implica-ções desse relevante fato, nâo podiam osseus efeitos desligurar o quadro compe-titivo, a ponto de confundir-se o episó-dio da eleição do presidente da Câmara— que e de privativa competência dosdeputados que a integram — com a opor-tumuaue para éi_iaa_á_nai- as p_e»_ug.i-tivas institucionais na representação po-puiar, desíaicancio-as do conteúdo de suaprópria autodeterminação, ao mesmotempo que se tenta infundir nessa repre-sentação um sentimento passional, quedividiria os representantes do povo emleais e desleais cumpridores de seus al-tos encargos políticos.4. Com esta nova e temerária feição ar-mou-_e, fora dó Palácio do Congresso Na-cionai, todo um sistema de deformaçãodo quadro político parlamentar, visandoa impedir o livre jogo aa escolha demo-crática de um dos dirigentes do Legisla-tivo.5. Para chefiar essa campanha de em-baralhamento dos fatores de deci_ão, ar-ticularam-se as torças interessadas naparalisação dos impulsos legítimos dacorrente politica que, sein outras influèn-cias, propugna peia solução autônoma dematéria que nüo se insere na competén-cia da área continua e absorvente.6. Mas, pergunta-se, quais as razõesque teriam Inspirado. essas forças a agi-rem de fora para dentro, a principio comdisfarces e -autelas, e agora com audá-cia e despudor, numa manobra de Im-pedimento da livre manifestação da von-tade soberana de uma das Casas do Par-lamento brasileiro?7. Alegam os autores dessa triste fa-çanha que é preçíjo eleger um presiden-te da Câmara dos Deputados que em tu-do facilite o entendimento do Poder Le-gislativo e do Podei Executivo, de modoa obter-se, na esfera legrlativa, o maiorrendimento de trabalho em favor da ím-plantação de medidas que a nova poli-tica revolucionária estaria a exigir; e quea Indicação feita pelo PSD, da reeleiçãodo atual presidente da Câmara, repre-sentaria a oportunidade de aglutinaçãode forças anti-revolucionárias, que êlepassaria a encarnar.8. A custa de repetirem, em todos osescalões, que nada opõem à pessoa docandidato, mas à circunstância de vii aser um centro de convergência da con-tra-revolução, pretendem fazer acreditarque não visam ao homem, mas sim àstendências e configurações do amplomovimento de opinião existente no Par-lamento, e que seria contrário à afirma-ção revolucionária.

9. Não é verdade, o atual presidente daCâmara dos Deputados, que cumpriu comlealdade é destemor todos os seus de-veres Institucionais na grave conjuntu-ra da madrugada de primeiro de abrilde 1964, vem sendo submetido a pres-soes terríveis, desde as de natureza ln-quisitorial, até às de tentativa de desmo-ralização pessoal e do alto cargo queexerce.10. No caso das perseguições mesqui-nhas, basta lembrar a sórdida campanhalevantada em certos jornais, a pretextode um IPM feito em São Paulo. EsseIPM, de escopo exclusivamente político,foi uma farsa igual a muitas outras quese armavam par.a ameaçar políticos e tor-turar indefesas pessoas, e que não podeir além de fonte de inverdades e falsi-dades, para uso despudorado de uma Im-prensa comprometida nas mais requln-tadas formas de extorsionlsmo.11. Ainda agora, depois que o inquéritopolicial regular anulou totalmente as fal-sidades do IPM de encomenda, concluin-dp peremptòriamcnte pela inocência aopresidente da Câmara, percebem-se osexpedientes sub-reptícios que tentam lan-çar o Ministério Público de São Paulonos incidentes suspeitos e perigosos demanipulações processuais. A Nação co-nhecerá um dia, em toda a sua peque-liei, êsse ridículo episódio do IPM_ forja-do contra os políticos do PSD, em SãoPaulo, que não passaria de uma indigni-dade, se não iôsse. antes, o elo de umacadeia de afrontas e de ódios contra osque, em mandatos consecutivos, nuncateuitiam o confronto das urnas e nelasse sagraram pelo amor às causas de pro-gre.-í.o e das liberdades do povo.12" Mas o que mais deve impressionarnessa trama que se armou para impedira reeleição do presidente da Câmara dosDepu.ados, é a argülção de que a suacandidatura tem marca anti-revolucloná-ria:'. . O dirigente de uma casa legislativanão se caracteriza por qualquer préfe-rência ou animadversão a episódios deviolência poiiuica Sua conduta mede-sepela fidelidade à instituição que lhe cum-pre deíf.nder e pela dignidade com queexerce a Investidura.

Mas, ainda neste ponto, é de simplesjusiiça mencionar o correto procedimen-to do atual presidente, que o movimentode 31 de março Investiu na Presidênciada República; durante os tormentosos diasde abri) do ano passado Nem foi poi ou-tro motivo cjue o presidente Castelo Bran-co, na traiuSjçnissão do cargo, pôde sau-dar o seu nmccessor no posto em suaprimeira falf- à Kação. afirmando;"

"A Nação Brasileira, há poucos dias,atravessou moint-ntos difíceis, e o presi-dente Màsailli, além de estat à alturada situavão soube superar as dificulda-des e ma.i do que isso, entrega, nestemomento ' a Presidência da Republica,c<vn a crdftir. restabelecida no Brasil

Sr presidente Mazzilli, na primeiravez qii6 ovtósc falar em nome da NnçãoBrasileira éu me dirijo a V Exa pnradizer-lhe quf o Rrasil è grato n V Exae ao se-j gòvfiriíó, pelo serviço preffadoem tão poucos dias."

O foto de rãc tei conspirado contrao então gdvêiíi. João Goulart e de não

ter praticado atos que contribuísse paraa queda do sri.vèino deposto, deve antesser titulo de tespeitabilidade para quemera, também, substituto eventual do pre-sidente da República13. De outro.modo, a alegação de queé prteiso muda.* c presidente da Cama-ra, para alcançar-se um resultado maisútil aos (ins oa Revolução, por via le-gitiativa. ê de uma inépcia e de um fa-risaismo sem .imites.

Quando, e eni que regime, o presi-dente de uma casa do Congresso tem afaculdade de facilitar ou de dificultar oandamento do_. projetos de lei e demaisproposipçõesV ÉLntãò, que estariam fazen-do as lideranças e todo o aparelho decontenção regimental a serviço da regu-larldade e imparcialidade da ação do pre-sidente da Mesa?

Nenhum melhor esclarecimento para6st_ ponto porém, do que o depoimentodo líder dn Maioria, deputado Pedro Alei-xo ao eiirejo da sua apreciação sôbre ostrabalhos da última sessão legislativa, aodeclarar com Inteiro apoio na verdade,que não tiá na história do Parlamentobrasileiro exemplo de maior produção, naquantidade e na qualidade, de uma legis- ,lação como a de 1964.14. Bem examinadas as coisas, verifica-se que tôdi__ as acusações que se preten-dem linçfir contra a candidatura oficialdo PSD a direção da Câmara dos Depu-tados não passam, na verdade, de umanova modalidade de pressão.

Prarsão contra a manifestação da von-tade dos deputados brasileiros

Pressãi' contra os partidos políticosbrasileiros

Pregão contra a verdade apurada nasvotações livres das correntes de opiniãoparlamentar15. A Câmara dos Deputados tem deeleger o seu presidente, na forma e deacordo com a Constituição, guardado oestilo dé sua tradição: sem interferênciasexternas .intoleráveis e espúrias

A iiannonia dos podêres, sabiamenteconsagrada no texto constitucional é ln-separiivfi'.da Independência que a cadaum dos podêres a Carta Magna assegura.

' Harmonia e Independência dos pode-ras, sem paixões corrosivas dos sentimen-tob cívicos e morais, que repelem comofatores de desunião e desagregação po-litica

As instituições democráticas não po-dem pois. ficar na dependência de ca-prichos de pessoas ou de grupos de pes-soas, sem que Isso atente contra a cons-cièiiciá nacional, de que é expressão vi-va o patriotismo das Forças Armadas doBrasil, cuja missão contitucional não seharmoniza com eventuais e transitóriosinteresses políticos ilegitimamente utili-iados.

E' com êste ânimo e com estes propó-sito.1 que .tementes só a Deus cumpri-

. remos o nosso dever, sem esmorecimen-tos e Intensos a provocações como te-mo:- humildemente cumprido ao longo deuma vida inteira a serviço da Nação,disputando no' plenário da Câmara dosDeputado.1- os votos de colegas dp todosoc partidos, que expre:;-**. m nesta Casa, aorganização politica do país

Brasília. 19 de fevereiro de 1965.(a) — Ranieri Aazzilli."

Casteloveta 4em SP

SAO PAULo (Sucursal)— Jornal local, de pro-prledade do deputado Ce*derai Herbert Levi, in_oi*-ma que o presidente Ca.3*telo Brancc acompanhacom desusado interesse scampanha municipal pau-listana -.• que há cma.rocandidate vetados pelomarechal, os quais, mes*mo eleitos, não tomarãoposse.

O jornal não dá os no-mes dos "vetados" masos observadores menclo-nam os senadores Lino deMatos e Auro Moura An*c<rade e c deputado Fran*cc Montoro Ninguémimagina quem posse sero quarto do index.

29 milhõesesperam

A Secretaria di finançasd GB esta fazendo uma apê-Io para que os sorteados noconcurso das Obrigações daCidade .ompureçam à Ruada Alfândega, 42, 2." andar,para receber cerca de 20 mi-lhõe_. em prêmios.

Seis primeiros prêmios dasObrigações, no valoi de 2milhões cada -ni, ainda nãoforam reclamados pelos por-tadores dos títulos -orrespon-derites, havendo dezenas deoutros prêmios menores à dis-posição dos anônimos felizar-dos.

Os premiadosSão as seguintes as Obrí-

gações sorteadas e cujos pós-suidores não apereceram pa-ra receber os prêmios: 5.440— CrS 400.000: 29.701 —Cr$ 400.000; 31.487 — ....Cr$ 400.000; 45.409 — .....CrS 400.000; 46.074 — ....CrS 12.612; 48.266 —- ....CrS 22.874; 48.936 — ....CrS 400.000; 58.081 CrS 400.000; 62.340 — ....CrS 2.000.000; 76.000; —..Cr$ 400.000; 110.816 — ...Cr$ 400.000;00 112.437 —Cr$ 400.000; 146.250 .CrS 22.808; 148.M5 — ..CrS 400.000; 198.238 — ..CrS 400.000; 235.571 — ..,Cr$ 400.000: 267.364 - ..CrS 2.000.000; 276.252 —.Cr$ 400.000; 281.769 - ..Cr$ 400.000; 285.924 — ..CrS 2.000.000; 294.623 —..CrS 400.000; 299.540 - ..CrS 400.000: 303.673 — ..CrS 2.000.000: 328.007 - ..CrS 400.000; 374.803 - ..-CrS 400.000; 376.888 — .,CrS 2.000.000; 426.618 — ..CrS 400.000; 429.649 — ..

2.000.000; 455.391 —.400.000; 481,313 — ...

530.200 - ...572.349 — ...593.784 —,.;,

¦•CrS

CrSCrSo-sCríCr$

400.000-400.000;400.000;400.000.

de deputadono Galeão

O salão ,de espera dospassageiros no Galeãotransformou-se ontem emréplica dc plenário da Câ-mara Federai quando osdeputados* Nelson Carnei-te (PSD-Baniá) e PauloSarazate <UDN-CE. trava-ram acalorado debate sft-bre a formação do BlocoRevolucionário com am-f.f-rvenção não regimen-tai de diversos outrosparlamentares." que tam-bém chegavam de Srasl-lia.

¦ O sr Nelson Carneirodeclarou no melhor jomoratório que "o presiden-tp Castelo Branco resol-¦veu oportunamente for-ma) o seu oloco, ál. rèa-peras dc carnaval" repll-•ando o sr Paulo Sara-«.tf que a oaliza do blo-co seria trazida da Bahia,'.•a pessoa do deputadoNelson Carneiro.

No auge da exaltação,o deputado baiano afir-¦r.ou que seria melhor queo marecual ..astelo Bran*no -lecretass--0 logc a ln-^rvenção na Câmara ounomeasse c seu presiden-'.e "oara acabar com estafarsa -le democracia Dor-qup -íunoE hoqve no Bra-si' ditadura tâo descara-da''.

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maior aIndiscutivelmente é muito simpática a

proposta do Governador Carlos Lacerdapara o estabelecimento de uma nova "Pa-riair do Brasil" A solução é engenhosa, in-teligente e honesta, procurando preservarum nome e uma instituição mundialmenteconhecidos, resguardar os direitos è a situa-ção dos empregados da empresa fechada eatender ao interesse dos grandes credoresna falência, o Banco do Brasil e o BancoNacional do Desenvolvimento Econômico,

Até certo ponto, a solução Lacerda éa mesma proposta feita pelos funcionáriosda "Panair".

que desejam uma fundação, naqual inverteriam o que recebessem a títulode indenização trabalhista. As duas solu-ções contêm boa carga de crítica à decisãodo governo federal, ao cassar, sem avisoprévio, as linhas que a "Panair" exploravaa título precário. Essa crítica, ainda quan-do imoderada, é um serviço utilíssitno pres-tado ao governe federal, multiplicando suasopções no encaminhamento de um caso quesó começou.

Quando suspendeu as atividades da"Panair", o governo não deixou de ter emmente que o desaparecimento da empresanão devia necessariamente nem a rigor po-dia resultar no abandono das rotas do Atlân-tico e.da Amazônia As rotas da Amazôniasáo de necessidade fundamenta- e sem elasa própria segurança nacional correria o ris-VÓ de ficar comprometida. As do Atlânticosâo um patrimônio nacional inestimável.Entre as várias opções — umas já cogita-das, como a entrega definitiva das linhas àVarig.. e outras já pleiteadas, como a entre-ga dessas linhas à Vasp, a opção de umanova "Panair" é, liminarmente, a mais pon-derável.

Precisamente por isso, é necessário quea solução do caso não se converta numabatalha política de cripto-oposicionismoMedindo e pesando as críticas à sua deci-são, o governo federal pode escolher o ca-minho da intervenção como o melhor, maisseguro e mais rápido para a criação da nova"Panair", No tom de voz do Governador

Onde vagas nao .O.'.ti.

PEDRO DANTASÀs matrículas nas» Es-

colas Primárias nunca lo-ram condicionadas senãoà existência de vagas e àsprovas de idade e saúdedos candidatos. Como asvagas eram insuficientes,estabelecia-se a corridaentre os interessados, jáque a ordem dos pedidosde inscrição era decisiva.E as filas que se forma-vam, na ânsia de garantiro atendimento, já não semediam em extensão,mas em duração.- eramfilas de resistência, emfunção do tempo. Haviaquem passasse dias e noi-tes, à espera da aberturadas inscrições' como lia-via famílias que adota-vam a solução do reveza-mento.

Êsse problema, na Gua-nabara, acabou. Foi o me-Ihrr de todos os serviçosprestados pelo governa-doi Carlos Lacerda ao po-vo carioca. Sua políticade construção de escolas,cí mbinada com a enge-nhúsa solução de apro-vei tamento do espaço edo' tempo, dada pelo se-nhoi Flexa Ribeiro, gra-

; ças ao ôvo de Colomboque foi ò estabelecimen-to dos dias de folga ai-ternadas, para as profes-

sôias, com as respectivasturmas, o que permitiutomar a quinta-feira mndia escolar útil, transfor-mou o panorama do ensi-no' primário, na Guana-bara, criando o superávit,onde havia déficit, de va-gas. E*' um problema re-solvido.

Mas, o magnífico auxi-liar queo governadorCarlos Lacerda encontrou

"ha pessoa do prof. CarlosFlexa Ribeiro não se li-mitou ao êxito espeta-cular daquele achado. Osecretário da Educação,em sua gestão profícua,resolveu vários outros¦problemas, entre os quaiso das chamadas exceden-tes do Instituto de Edu-cação. T-mbém neste ca-so heuvé aumento de va-gas e de escolas. Houve,porém, antes de tudo aindispensável correçãodos regulamentos, quecostumavam abrir cami-nho à reivindicação judi-ciai de vagas inexisten-tes, com prejuízo geralpara o ensino.

O problema, aqui, eradiferente. A matrícula noInstituto de Educação,como nos estabelecimen-tos oficiais de ensino se-cundário e superior, de-

pende de provas de pre-paração intelectual e cul-tural. Sendo limitado onúmero de vagas — o queé uma falha a corrigirpiogressivaroente —o cri-tério universalmente acei-to de atribuição das mes-mas é o do concurso deprovas, para classificaçãopor merecimento. Classi-ficam-se tantos cândida-tos quantas torem as va-gas a preencher. Feitoisso, está completo o qua-.tro: não há, nem podehaver "excedentes" comdheito à matricula. 0 quepede haver, e há, lamen-tàvelmente, rnas inevità-velmente, são candidatosexcedentes em relação àspossibilidades do ensmooficisl.

E' um problema, nãohá dúvida, e um proble-ma sério, social e cultu-ral. Não é, porém, o pro-blema jurídico que inva-riàvelmente ia bater àsportas dos tribunais. Ês-íe só encontrava explica-ção na impropriedade ena técnica defeituosa dosregulamentos. A Justiça-de olhos vendados, asse-gurava às requerentes amatrícula, independentedo número de vagas, cò-mo se estas pudessem au-

MUNDO VASTO, VASTO MUNDO

n trilar em numero, . à-vontade dos interessados.

Acontece que as escoIas, as salas, o materialdidático, o corpo docentesão realidades inelásti-cas. Não são números quese possam somar a ou-tros, ou multiplicar poroutros, de acordo com anecessidade do momento.A hxação do número devagas, anualmente postasem concurso, em cada es-íabelecimento, resulta daconsideração de todosesses dados técnicos, tèc-mo.mente ponderados.

O ressurgimento doproblema nã área do en-sino federal — Pedro II,por exemplo — indicaque é indispensável apli-car também a educandá-rios como o tradicionalcolégio-padrão, fórmulaanáloga à adotada peloprofessor Flexa Ribeiro,para o Instituto de Edu-cação.

E' preciso proporcio-nar ensino secundário esuperior ao maior nume-ro possível de interessa-dos. Mas, a medida dêsse"possível" está na pró-pria capacidade de ofere-cer ensino de boa qualí-dade e tecnicamente or-ganizado.

Jo.sé Auto

O nono Molpe viefri

LL¦*.*¦¦

d--

O Vietnã do Sul as-siste impassível ao nonogolpe de Estado em quin-ze meses, desde a quedado regime Diem a 1." danovembro de 1963. Sobcomando desconheci-do, os tanques desfilarampacificamente pelas ruasde Saigon ocupando ospontos estratégicos e aspde do Conselho de Go-vêrno. O homem forte,que desde janeiro do anopas.adü domina a cenapolítica vietnamita, estádesaparecido, ao que sediz.

Isto acontece dois me-âete depois de ter sidoempossado mo novo go-verme aprovado pelo po-der__o Conselho das Fôr-ças Armadas, que por suavez tem o apoio de Wash-iragt. n. o qual teve esco-Ihido como presidente oex-cílanceler Phan HuyQuat homem de mais desessenta anos, relíquia po-lítica de velhos tempos,pois serviu sob o impe; a-dor Bao Dai, antes deDier* Bien Phu, óu seja,da derrota dos franceses.

As situações sul-vietna-natas estão se tornandocita- vez mais efêmeras,e êsse último govêrno-re-iàuipago foi torm*ido adedo- com a participaçãode doze dos principais de-/.oito grupos políticos deSaigon. A escolha deQuat havia sido retarda-da porque os militaresnão concordavam com aindicação de um certoTran Van Tuyen, para mi-nistro do Interior. O ho-mem é natural do Vietnãdo Norte e poderia ter di-ficul dades no tratar comos grupos religiosos doVietnã do Sul, e por issofoi chutado para um mi-nistério inócuo no caossul vietnamita: o do Pia-ne jumento. O generalKhan, anunciando a in-dicação de Quat. afirmouque às Forças Armadasse teservariam o direitode intervir como "media-doras" em qualquerdisputa política. O golpen." 9 corta-lhe as asas tal-vez definitivamente, senão o levar a qualquerposição surpreendente, já

que sâo conhecidas suasdivergências com o em-baixador norte-america-no, general Taylor..

A situação sul-vietna-ímta se apresenta cadavez mais claramente comas marcas da inviabilida-de. Apesar de ter umExército de 200 mil ho-mens, apoiado pòr outros200 mil de forças auxilia-res, equipados com mate-rial ultra-moderno, e as-sessorado por 20 mil con-"seíheiros

militares norte-americanos, tudo issoconsumindo uma ajudade 500 mil dólares porano, o governo sul-vietna-mita rtão consegue derro-tar militarmente o Viet-cong, com forças estima-das entre 30 e 35 mil ho-mens, auxiliados por Ha-noi e Pequim. Isto pordois motivos: o Vietcongconseguiu captar as sim-patias da população civil,principalmente campone-sa; os adversários estãodivididos em muitas ten-dências rivais, que semostram incapazes deunir-se para enfrentar o

inimigo comum. No Exér-cito, igualmente dividido,o novo golpe é uma ten-tativa, patrocinada pelosamericanos, de se liber-tarem de sua antiga cria-tura, o general Khan.

Os ataques ao Vietnãdo Norte podem reduzira ajuda que dali è presta-da ao Sul, mas difícil-mente podem resolver osproblemas de uma guer-ra civil que já dura maisde cinco anos em sua no-va fase e cuja solução éclaramente política, "en-tre vietnamitas", c o m oprega a Frente de Liber-tação Nacional. Já que osnorte-americanos chega-ram a uma posição defôrça, que infelizmentenão faz sarar a chaga daguerra intestina nem esti-mula a estabilidade dapolítica interna sul-viet-namita , é necessário obom-senso dc deixar -ocampo livre à negociaçãointernacional, com basenas conferências de Ge-nebra de 1954 e 1962. Istoserá melhor do que uma-nova guerra coreana.

Carlos Lacerda há — é preciso dize-lo comfranqueza — um quê de demagogia e dejogada política Por enquanto isso quasenão tem importância, mas já se pode pre-ver que tempestades virão se o presidente•ja República não concordar em gênero,número e grau. Ora. os funcionários da''Panair"

querem agir objetivamente e decabeça fria, pois não são candidatos a ou-ita coisa que não o renascimento de suaempresa.

E' preciso, portanto, afastar a políticada "Panair". A aceitação da tese do gover-nador Lacerda (da tese, do patrocínio e daparticipação do Banco do Estado da Gua-nabara) não será uma derrota política parti.o Governador Ademar de Bairos, que pre-tende as linhas para a Vasp. Da mesma for-ma, uma decisão favorável à Vasp, à Varigou a qualquer outra companhia não seráuma derrota para ò Governador Lacerda.J-vò entanto, existe o perigo de que se crieêsse caso. Êsse perigo é a maior ameaça àmais conveniente solução do problema.

Capita! e remessasCom a regulamentação

da chamada Lei de Re-tnessá de Lucros, ficaramdisciplinados em definiti-vo a aplicação do capitalestrangeiro no Brasil e oenvio de valores para oExterior. O decreto pre-sidencial reforça a attsên-cia de discriminações notocante ao investimentode fora. excetuadas, evi-dentemente, as previstastia lei 41.313 de 63. Atal investimento será dis-pensado tratamento jiní-dfco idêntico àquele con-cedido ao capital inicio-nal em igualdade de con-dições. Pode-se dizer quefoi. esta a ', maior contri-bitição dada pelo Govêj--no revolucionário ao es-tatitlo.

Outro aspecto digno demeiição é o relativo aosdepósitos bancários noExterior. Como se sabe,a prática da' abertura decontas particulares etn

bancos- europeus degene-gou, nos últimos anos,num abuso tão freqüenteque passou a resultar nu-ma séria evasão de divi-sas, pela imobilizaçãodêsse capital, e . conse-quentémeme num esbu-lho da riqueza nacional.De agora em diante, aspessoas físicas e tambémjurídicas, domiciliadas oucom sede no país, terãode comunicar anualmenteã SUMOC o montantedos seus depósitos no Ex-terior, sob pena de seremresponsabilizadas por en-riqtiecimenlo ilícito. Per-cebe-se mais uma vez ocaráter acatitelatório dosinteresses nacionais, pre-¦dominante na lei. O quenão a impede de estimii-lar o ingresso alienígena,que não nos podemos daró luxo de recusar ou di-ficultar, na etapa de de-senvolvimento em que nosencontramos.

Réquiem para o MetrôO governo do listado

da Guanabara, tão pró-digo em estadear sua ope-rosidade através de tabu-leias enormes, às vezesmaiores qiíeas obras queassinalam, confessa agoraum fiasco não menosmonumental: não vaiconstruir o prometidametropolitano. Grupos detrabalho se sucederam,tendo chegado apenas auma decisão: a empresaresponsável pelo serviçose, chamaria Companhia<de Transportes Metropo-liíanos. Daí para a frente,entalaram irremediável-mente.

Construindo a primei^ra linha, que fosse, dometrô, o sr, Carlos La-

cerda teria contribuídode maneirei extraordiná-ria para o desafogo dotráfego carioca, o encur-tamento das distâncias c.a poupança de tempo _energias de milhares depassageiros de coletivos.Ocorre que, além de sero "subway" obra com-plexa, cricu-lhe o gover-nador sério obstáculo aodesentender-se sem moti-vo ponderável com o pre-sidente da França, paísde onde viriam os gruposfinanciadores da obra.Um arroubo temperamen-tal de S. Exa. prevaleceuentre os fatores que pri-varam a cidade de uminestimável melhor a-mento.

Sede: Avenida' Rio Branco, 2.. — Sobieio.ia — Diretor Vico-Prcsidente:Zélto Valverdo: — Diretor Responsável: Prudente du Moraes, neto

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DC-BRASÍLIA(Edição ftrosllieuse tío Ohirio Carioca.

Fundado cm 12 de setembro de 1959Diretor: Mouro da Cunha Valverdo

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Preço do exemplar, inclusive aos domingos Cr$ 80 /

DIÁLOGOCARIOCACesório Marques

AssembléiaEra uma reunião im-

portante no Sindicatodos Estivadores, noRua Senador Pompeu,onde o normal em cada assembléia era o ia-latória acabar em pan.cadaria.

Na redação do j or-nal, o chefe Hücar, —

que agia na base dosargento, exigindo quesuas ordens fossemcumpridas à risca, le-tra por letra — pegouo telefone e ligou initado para o departa-mento fotográfico, àprocura do Ernesto. •

Ernesto? Vai ha-ver uma assembléia noSindicato da Estiva.Quem está de plantãohoje?

O Ronaldo,—¦ Mas não tem ou-

tro?

Não. O Bueno es-tá doente. O Gomes ca-sou. O Arnaldo viajou.Não sobrou ninguém.

Então diz ao bo-mem para vir aqui, queeu preciso falar coméle.

O homem veio, es-condido por. trás dosóculos, agarrado na"Rolley-Flex" assim co-mo quem segura de ri-jo a sua primeira opor-tunidade. De fato, omaior, sonho na vidado tímido Ronaldo erao de ser repórter foto-gráfico. Estava na em-presa há pouco tempo,louco para que a suavez chegasse.

Olha aí, seu "fo-

ca". Você vai sozinhofazer a assembléia daestiva. O jornal vai ro-dar à meia-noite e vo-cê fica lá até que acon-teca a primeira briga.Fotografa a briga evolta correndo, pois aedição vai ficar espe-rando somente por vo*cê. Entendido?

Em posição de senti-do, Ronaldo balançoua cabeça afirmativa-mente. Fêz "meia voltavolver" e partiu para aRua Senador Ponvoi*-**— aquela aue fica alipor perto da Central doBrasil

Uma hora da manhã.A oficina parada. Ochefe Hilcar arrancan-do os cabelos. Seu "pa-

trao" cobrando o atra-so da edição. Ambien-te de- pânico total: --

O Ronaldo sumiu- comas fotos!

No meio da confu-são, um velho repórterteve a idéia de ligai

para o sindicado emandar chamar o ho-mem, que foi encontra-do e veio ao aparelhose explicar com o che-fe Hilcar:

-—¦ O senhor não dis-se para esperar a pri-meira briga? Já aca*bou tudo, não houvenada, mas eu continuoesperando...

Isso foi só o princi-pio, porque hoje Ronal-do é um dos melhoresprofissionais dêstepaís.

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Sábado, 20 cie fevereiro de 19*5 — DC — I

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CRISE POLICIAL É CONTRA ELEIÇÃOGUANABARA

Iminente a degolade Raul Brunini

O processo de esvaziamento a que se subme-teu o deputado Danilo Nunes, candidato à pre-sidencia da Assembléia, ao se declarar contrárioa realização de eleições populares tem sido aconstante na política guanabarina.Esvaziado, desde há alguns dias, está o depu-tado Mae Dowell Leite de Castro, cujas preten-soes a Mesa Diretora, segundo fontes do Pala-cio, ja foram afastadas pelo governador.Agora, a mais recente vitima, entre os can-didatos à presidência da Assembléia Legislativa

•f,r?xTPr?prltí Presidente do diretório regional daUDN, deputado Edson Guimarães, que tem emseu apoio um ponderável número de pequenos»diretórios, espalhados principalmente pela ZonaNorte da cidade. O deputado Guimarães pro-curou o governador, a fim de solicitar-lhe umadefinição em torno do seu nome, como candi-dato, afinal é o presidente da seção estadual daUDN, alem de militar, e "elemento inteiramenteintegrado na Revolução". O governador pro-curou sair pela tangente, desconversar, mas comoo deputado insistisse, foi claro: "tire essa idéiade presidência da Assembléia da cabeça". Desdeaquele instante estava esvaziada a candidaturaEdson Guimarães.Para observadores políticos, em que pesemtodas as Impressões em contrário, o próximo aser esvaziado é o próprio candidato do governa-dor, deputado "Raul Brunini.Embora a candidatura do secretário sempasta do governo fôsse uma questão de honrapara o governador, que quer ver na presidênciaaa Assembléia um homem que diga "amém" atodos os seus atos e que reproduza fielmente a

f«l "?\ no rltmo em que as negociações seencaminham e as definições se prepicitam a can-didatura Raul Brunini não terá mesmo nenhumacondição de sustentação.Para se ter uma idéia de como a confusãose generalizou dentro da UDN para a indicaçãode um candidato oficial à presidência da As-sembléia Legislativa, basta atentar para os se-guintes fatos:-1) - O deputado Danilo Nunes, udenista,

W; COnX° candídat°. logo no início dasconversações. O general estava apoiado por umaparte da UDN e era olhado com simpatia pelospartidos da oposição, além do mais. Danilo Nu-nes ja fora queimado pelo governo, quando pre-tendeu ser vice-governador em substituição aosr. Eloi Dutra, então asilado na Embaixada doUruguai. As pretensões do general eram justas,mas o governador resolveu afastá-lo das cogita-çoes, em favor de um dos seus assessores, o ad-vogado Rafael de Almeida Magalhães. No epl-sódio da Mesa, o general fêz pé firme: seriacandidato de qualquer forma. Com ou sem apoiogovernamental.c„ P r c?ntando com um certo apoio de mas-sa dentro do partido um outro udenista tam-Eviü ,*Íntrou no páreo: Edson Guimarães. Parairabalnar a própria candidatura, tentou, inclu-™'Jm*%í~!e com elementos do Palácio da Al-yorada. Contando com um certo número de dl-retorios, resta saber se o presidente da UDN naSw*& Aer-a a~mes4ma disposição do gene-«í (? s?" Gulmaraes também é militar), paraser candidato de qualquer forma, com os recur-sos ae que dispõe. .

. 3) — o Bloco de Resistência Democráticadentro da Assembléia que apoiava oToS edava cobertura à todas decisões do Ir CarlosLacerda, resolveu, esta semana, ignorar os com-promissos anteriores, assumidos com a TON e otern^r;-^6^

"confusa°' dissidência e luta In-StíSSSSfiS n° ?artld0"* Essa decisão veloconfundir ainda mais a situação.

mecou r-2?^?5?Bn^* um outro movimento co-títíi? J? * elaborado nos bastidores da Assem-o debutado v°1i-re?0nd1UZir à P^sidência da S,a diretoria S™ j£U"eS' Seu Presidente e todataictou em SS* T* ° a"° le^aMvo que sefn !?•? ?m\,1964- Esse movimento, conforme iá

'fo. divulgado_oelo DC seria um repto ao gover-tofía H?UAOna0jf.C0m bons «ímosa atual dire-tíâ £L

4ssffim.hlé?a* R^ta saber se o sr. Vito-nno -Tames terá condições lesais de se reelegerKV^" n°--° advos;ado tfS-5 BastiaJ presf:S Uniao dos Advogados do Brasil e que™ ,"ma aeão ponular contra as 623 no-

StaH™ leCT," pfet"adas oela Assembléia Le-

VnW& • noJs™°™ "Panamá" do Palácio PedroMnesto. a atual Mesa Diretora encontra-se sub-11 t na0 DOt1endo Portanto, o deputado Vito-r no James, concorrer à reeleição, enquanto awifJa* *nao, SP Dron"neiar. O próorio primeiro-secretário, deputado Antônio Luvizaro já foi ci-tacio r*a.ra rter-nr sA^rp as irregularidades.

Em vista de toda essa situação oara o go-vernador do Estado só resta nma alternativa ee a que -nnrpp.e iá está sendo trabalhada pelosseus .assessores: desistir da candidatura Raul -Krunmi. optando por um nome que possa apa-ziguar os ânimos dentro da Assembléia e re-conomstar o-* votos fugidos O eovemador já estámesmo sendo ponvpnridn de que teimar na in-aicaeao do sen secretário sem pasta, é derrotapura e simples.

O governador^demar de Barros voltou a denunciara crise dos delegados de polícia de São Paulo - que agorarecrudesce - como uma crise pré-fabricada, e destinada atransforma-se no esperado "fator novo" capaz de justificarqualquer movimento para impedir a realização das eleiçõesde março para a Prefeitura. A despeito da inquietação nomeio policial, a situação é de calma na cidade. Calma que sóserá quebrada se a anunciada solidariedade dos colegas aosdelegados punidos obrigar à sua substituição por oficiais daForça Pública'. Em Minas o governador Magalhães Pintof queenfrenta a oposição ao projeto que prorroga seu mandato eo do vice-governador Clóvis Salgado, chamou o líder do PSDna Assembléia, deputado Pio Canedo, para fazer-lhe umapelo e só arranjou mais um descontentamento: o dos depu-tados da UDN, irritados comas reiteradas investidas do sr.Magalhães Pinto 'no sentido de unir gregos e troianos."

SÃO PAULO

Crise da Políciaameaça a eleição

(Da Sucursal) — Ninguém pode ter dúvidas:o recrudescimento da crise dos delegados, é umaséria ameaça às eleições de março próximo. Paraalguns, toda a crise seria pre-fabricada, com oobjetivo de criar o "fato novo" capaz de impediro pleito e, em último caso, determinar a inter-venção Federal neste Estado. Pela segunda vez,o governador Ademar de Barros denuncia, no mo-vimento, coloração política. Interesses partida***rios. Ainda agora, acusa os "patas douradas", (coTmunistas arrependidos) de Incentivarem a dis-cordia. E' possível que os comunistas estejampondo fogo no circo. Mas deles não terá partidoo movimento, tendo em vista que, dificilmente, osdelegados de Polícia poderão ser acusados de co-munistas, cripto-comunistas ou simpleè "Inocentesüteis'. A crise, então, teria sido arquitetada porSacio „«aS, ?°-r P2líticos 1V) adversários darealização das eleições de março e 2**) inimi-ros riodeV:Xda°raA±ma-r deoBarr°S ^mSkWéae calma a situação. O secretário da Seeuranc»51S^

entendimentos com o SiLgados nuni^8^ G ^ delegados a de-dMplLounidosi,h,á.a ameaça de substituição dosbrSnVf, °fÍCÍaÍS da Pôrça ™bli™ e há, so-«E-B .'~ Lene Pressa do governador de quetopo a parada e agüentarei a mão".

Bonzo em preparoAnd2Sinf^ÍST,Puertas' doml°"-ado em SantoAndré, informou à imprensa, que no próximo diaál de março, diante da Assembléia Legislativa debao Paulo, porá álcool às vestes e se incendiará«epetiça, em São Paulo, o sacrifício dos "bonzos"A menos que o Poder Legislativo, até aquela datacasse o mandato do deputado Silveira Sampaioque segundo o candidato a "bonzo", foi eleito be-neficiado por .fraudes. A Polícia não acredita quePuertas cumpra a promessa. Pelo sim, pelo não,estará mobilizada *a 31 de março para impedir oseu eventual suicídio.

Maia doenteHá rumores, não confirmados, de que o estadode saúde do prefeito desta capital, sr. FranciscoPrestes Mala, é gravíssimo, temendo-se um desen-lace próximo. O prefeito há quase dois mesesnao comparece à sede do governo e, no momento,está recolhido ao Hospital Samaritano.

MINAS GERAIS

Magalhães amadaPSD para ficar

O sr. Magalhães Pinto chamou o líder do PSDna Assembléia, deputado Pio Canedo, a Paláciopara lhe dizer, em tom de apelo, que não desejadiálogos ásperos e violentos entre oposição e si-tuação, em torno da discussão e votação do pro-jeto que prorroga o seu mandato e o do vice-governador Clóvis Salgado. A atitude do governa-dor Magalhães Pinto não causou boa impressãonas bases do seu partido, a UDN, que já não es-condem sua desilusão diante das reiteradas invés-tidas do governador no sentido de unir gregos etroianos e pôr um fim a qualqur tipo de oposi-ção em Minas. Recordam os descontentes, que ne-'nhum governador do PÇD, em qualquer tempochamou deputados da oposição para diálogos dessasim"»^ Wsr!?d0 eJlfrentar a oposição, aquelasim para valer do então aguerrido e sempre dis-posto bloco oposicionista comandado pela UDNNa atual bancada estadual do PSD, a não seruma meia dúzia de deputados, entre os, quais ossrs. Manoel Costa, Gilberto Alnieida e Deíson Sea-S danr.nirioHia d°+S fUS membr°s «ão escondeS,h nd.e ao tratar assuntos de interesse doExecutivo. Dai a dificuldade de se conseguir pro-nunciamentos de pessedistas sobre as contunden-Mn,,rS°eS feítas no Ri0 P^o general OlímpioMourao Pilho, contra o governador do Estado Nin-guém sabe nada. ninguém quer dizer coisa algumaEnquanto isso, graças ao trabalho de uns poucosamdla nao comprometidos, o PSD vai fazendo suaobstrução ao projeto prorrogacionista, que temagora sessões extraordinárias — com jetons e tudo— para acelerar a sua tramitação. Até quandoresistirão, nao se pode dizer.

Juiz nega liminarO juiz Antônio Costa Ferraz, titular da Pri-meira vara dos Feitos da Fazenda, Indeferiu namanha de ontem o pedido de liminar do man-datode segurança interposto pelo vice-prefeto JairNegrão de Lima, contra ato da Câmara Municipalque o impediu de assumir a Prefeitura de BeloHorizonte, após a deposição do prefeito Jorge Ca-rone Filho. O magistrado alegou, para justificarsua decisão, a complexidade da matéria em jui-gamento. Falta agora a decisão do mérito, queserá conhecida na sentença final, que o juiz deveproferir nos próximos dias. O indeferimento daliminar,-que já era esperado, coincidiu com a to-mada de posição do vereador Meroveu Rosa e Silva,"Grilo", que resolveu tomar a defesa de Negrãode Uma na área do Legislativo Municipal. Já nasessão de quinta-feira, discursou na Câmara, cri-ticando seus companheiros pelo impedimento dovice-prefeito e apresentando, ao final, projeto de

lei visando tornar sem efeito o ato que o afastou.

BRASÍLIAMauritônio Meira

Impasse na escolhado nome anti-RM

BRASÍLIA — Bnquanto o Presidente CasieluBranco conseguiu, em duas horas, estabelecer aslinhas básicas para a formação dt um bloco parla-mentar de apoio à revolução, seus articuladores po-micos consumiram em vão uma noite e um dia cnão se entenderam na escolha de um nome paraenfrentar a cendidalura do sr. Ranieri Mazzilli. Aí-.rea governamental tinha tudo oara se beneficiarilo impacto produzido pelo veto presidencial, masseperdeu em intermináveis e. desconjuntadas reii-niões caracterizadas por choques de interesses de' grupos, embora se apresentassem como providên-Der» de ordern tatica e estratégica. Resultado, oPSD; desarvorado pelo inesperado da decisão pre-Mdencial — erva e cortante — aos poucos se re--otnpõe, partindo nara uma ofensiva através dc¦-im manifesto em que o sr. Ranieri Mazzilli rasgna fantasia contra o chefe do go«'êmo, qualificandotle "inaceitável" e de "espúria" a "interferência"presidencial nas eleições da Mesa. E mais: depoisde aprovar com o sr Martins Rodrigues o mani-ic-sto Mazzilli o presidente do PSD. Sr. AmaralPeixoto, voltava ao Sr. Doutel de Andrade parauma conversa de fortalecimento da aliança PSD-PTB para funcionai pelo menos, no sentido dcconjurar a tempestade que se abate sobre a esco-lha.dè seu candidato.

O climq da situaçãoEm linhas gerais são estes, em resumo, os pon-ros principais do clima político vivido ontem emBrasília:

. 1 —¦• Área governo — os líderes do bloco revo-dicionário começaram cedo suas reuniões para es-colha de um nome anti:Mazzilii Reuniram-se às9:. horas da manhã e tomaram conhecimento ofi-eialmente dos nòme.s indicados oelos partidos: Pc-clro Aleixo, Bilac Pinto e Adauto Cardoso da UDN;Antônio Feliciano. João Calmon c Nilo Coelho; cHenrique La Rocqw e Alfredo Násser do PSP. Dopronto, estabeleceram um critério: uma comissãodc parlamentares de partidos que não haviam in-dicado ninguém — •"ormada pelos Srs Teódulo deAlbuquerque Euclides Triches. Ivã Luz HamiltonPrado e Nogueira de Resende — ficou incumbidade fazer um levantamento das ordferências do pie-nário e, depois às 1? horas, tais parlamentares es-colheram o nnme pnra a presidência da Câmara.O parecer da comissão foi no sentido de que as opi-niões estavam divididas no plenátio Os deputadosdo PSD e do PTB consideravam mie a escolha de-veria recair por motivos de ordem tática — reti-rar votos d? ambos o*-* partido** - extraídos doPSD. Já os .udenistas opinavam por um udenistadividindo-se entre ?s Srs Adauto Cardoso e BilacPinto O Sr Pedro aleixo afirmava nas conversasde confiança — e anarentemente- ao próprio Presi-oente Castelo Branco — que nãc aceitaria a escolha de seu nome por motivos históricos isto é: erapresidente da Câma<a em 1937 quando o Congres-so foi fechado Aquela comissão £>cbava que as pre-ferências do** pessedista-- era pele Sr. Antônio Fe-liciano, de Sã-' Panlo área do Sr Mazzilli Antetde qualquer decisão achou-se rie melhor normaenviar o Sr Pedro Aleixo ao presidente da República com a lista dos 8 nomes. De volta o líder go-vernista nos dizia que não leverá a lista para queo chefe do uovêrno fizesse a escolha, mas apenas"para informá-lo" E mais* caberia aos partidos dobloco revolucionário a escolha. Lma nova reuniãopela noite a dentro é caiu no impasse: uma novareunião ficou marcada para às *> horas de hoje. *

— Área do PSD — no PSD o sr. Ranieri Mazzilli comandou auxiliado pela cúpula do partidoas providências de fortalecimento de sua cândidatura, Articulações '.om os parti aos e com os can-didatos aprovados para a composição da. Mesa, í»base do tradicional acordo de liderança providência considerada indispensável de saída: o lançamento de um manifesto para qut não pairasse dúvida da disposição de Mazzilli dc "ir até o fim"isto é de "oagar para ver" o veto* do governo umasondagem feita no PSD demonstrou ' que muitosparlamentares que votaram em Peracchi. dentrodo partido são agora, graniticamenté, ao lado doatua] presidente da Câmara Meamo os parlamentares que estão disoostos a ingressar no bloco re-volucionária recuarão para seu próprio partido, riocaso de a revoluçãr não escolher um pessedist*1para lutar contra Mazzilli.

— UDN — na TfDN há uma divisão cortante*uns querem Adauto Cardoso, outros, mais aguerridos, querem Bilac Pinto De um modo geral todo*-querem terminantememe um uder.ista para a pre-sidênda, para ganhar ou para ourder insistem jn-ciusive dizendo que '-aberá à UDN fornecer o maiprcontingente para a formação do bloco revolucio-nário. Para aisuns udenistas a.s providências _dereuniões dos líderes do bloco são pura tapeação*,deve-se escolher, qualquer um, desde que sejamAdauto ou Bilac.

— No PTB — os petebista? se mostram dis-cretos não desejando mostrar um apoio abertoao Sr Mazzilli "para não marcá-lo contra revolu- ,cionário" De qualquer modo, havia providênciasem dois sentidos: reunião para a terça-feira, paraa adoção de medidas "capazes de assegurar a vi*tória de seus candidatos" e observar quais os queassinam o manifesto do bloco revolucionário parauma expulsão por parte do Sr Doutel de Andrade,agora fortalecido com uma eleição por ano, o queo anima a "expulsar a bigorra"

TENSÃO E ADESÕES EMPOLGAMChegando ontem de Brasília, o depu-tado Nelson Carneiro testemunhava o eli-ma de perplexidade que deixara na capital

Federal, diante do súbito veto e da inu-sitada decisão presidencial de comandarpessoalmente a luta contra o sr. RanieriMazzilli.

O balanço dá situação, a seu vêr, erao seguinte:

1. Até a noite de ontem, o bloco for-mado pelas forças govemistas não haviaobtirfo unidade para decidir-se por qual-quer candidato à Presidência da Câmara.Em meio à confusão, reinante, a UDN, seconsiderando majoritária no bloco, reivin-dica a presidência para um dos seus — taiscomo os srs. Bilac Pinto ou Adauto Car-doso. Por outro lado. os pessedistas quedissentiram de seu partido para apoiar ogoverno contra Mazzilli não desejam abrirmão da Presidência da Câmara e defendema indicação de um outro pessedista.2. Mas na própria UDN se observa-'.t.m sinais de divergência, estando o sr.

Carlos Lacerda vetando o sr. Adauto Car-doso, que é considerado por um forte setorudenista o que melhores condições reúnepara conquistar votos pessedistas. Lacerdaprefere Bilac Pinto.

3. Por outro lado, vê o sr. Nelson Car-neiro o sr. Ranieri Mazzilli surpreendente-mente disposto à luta, certo de estar en-carnando os interesses da própria Câmarana sua resistência.Apreensão

A apreensão reinante em Brasília nãoderiva, a ser ver, da decisão presidencial,mas de sua súbita adoção Indicou que emnenhum dos contatos do PSD com o pre-sidente não fora levantada qualquer res-trição à reeleição do presidente da Cama-ra. O presidente Castelo Branco disseraclaramente que não desejava interferir.Daí a surpresa — e com ela a apreensão.Acredita o sr. Nelson Carneiro que mui-cos votos hão de ser obtidos com a interven-

çao presidencial. Mas vê também nestetrabalho dificuldades crescentes, tais comoa que resulta' de, o voto ser secreto,PSD e Ademar

Soube-se ontem que o sr. Ademar deBarros fora vencido com a argumentaçãodo sr. Luis Viana Filho e decidira apoiara guerra anti-Mazzilli. O governador so-frerá algumas conseqüências por se colocarao lado de um deputado paulista, a favordo qual já dera declarações. Mas os ar-gumentos do chefe da Casa Civil conse-guiram alterar seu ponto de vista.

Na cúpula pessedista, segundo ontemtambém se soube, sintomas de prudênciavêm se fazendo sentir. Do sr. BeneditoValadares ao sr. Filinto Muller há um de-sej o incontido de que o sr. Ranieri Maz-zilli renuncie para conciliação geral.

Alguns chefes militares (como o gene-ral. Kruel) já se encontram em Brasíliaem função da causa. Segunda-feira ha-

verá uma reunião ministerial e é previstaa chegada de outros militares e tambémgovernadores: vé o dia "D" do sr. RanieriMazzilli. x

LIDER quer acabar tudoCom um apelo ao marechal CasteloBranco, ,ao general Costa e Silva, ao ai-mirante Rademacker e ao brigadeiro Cor-rela de Melo para que reassumam o poderem nome do Comando da Revolução, aLIDER remeteu ontem manifesto aos jor-nais, em que acusa o PSD de "desafiar o

presidente da República e o Poder Revo-lucionário, indicando à reeleição o atualpresidente da Câmara".

No documento é pleiteada a adoção dasseguintes medidas:

1. Prorrogação do mandato do PoderRevolucionário, com o revigoramento doComando Revolucionário, integrado jà ago-ra pelo presidente da República, até a dataque fôr marcada para,as eleições gerais.

2. Recesso dos Podêres Legislativos o

convocação de eleições gerais, com PoderConstituinte.

3. Supressão do cargo de vice-presi-dente da República, até as eleições geras.4. Competência para o Poder Revolu-cionário legislar, durante o período de re-cesso do Poder Legislativo e até as elei-ções gerais.

5. Intervenção nos Estados até aseleições gerais.

6. Extinção dos atuais partidos poli-ticos.

7. Declaração de inelegibilidades paraas futuras eleições gerais.

8. Confisco de bens adquiridos em de-trimento da economia nacional.

9. Expurgo do Poder Judiciário c doMinistério Público.

10. Suspensão, até as .próximas elei-ções gerais, dos 5§ 23 e 24, do artigo 141,da Constituição Federal íhabeas-corpus emandado de segurança) para os delitos po-líticos, funcionais e contra a segurança doEstado.

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Cinema Gláuber Rocha

O yelho e o novo (2)Continuamos, após uma interrupção

involuntária, a comentar "Tudo Come-çou em úm Sábado", filme de KarelReizs sobre o qual já havíamos íaladoanteontem. Caído o Império Britânico* Inglaterra está condenada a ser novat o novo não pode ser encontrado entreas "upper classes" ou "middle classes",primado do velho. O novo só pode serencontrado no 3eio das "lower classes",,do operariado e isto é o que o filme deKarel licites diz. Artbur Seaton (AlbertFinney). o operário protagonista de"Tudo Começou em um Sábado", tem al-guris pontos de contato com JimmyPorter, o pequeno burguês protagonistade "Look Back in Anger", filme de To-ny Bichardson. Os dois empreendemuma luta, contra os valores éticos e mo-rais que a Inglaterra herdou de seu pas-sado, contra o quietismo e o conformis-mo, contra o estabelecido. Mas se suaslutas nos traços mais gerais dão-se con-tra o mesmo projeto, no "tonus" elasdiferem. A luta do Jimmy Porter peque-no burguês é uma luta desesperada, é aluta de um derrotado. A luta de Jlram.yPorter vera antes de tudo de uma neu-rose, êle se sente preso em sua classe8 suas roupas, comprimido entre o ope-rariado em ascensão desde o WelfareState e uma burguesia industrial aindafirme em suas posições. Sua luta nãotem respiração nem espaço vital, é a lu-ta de um enjaulado. Êle investe contratudo e contra todos, porém mas do quetudo investe contra si mesmo. Na lutadç Arthur Seaton — Albert Finney oque prèpondera é a liberdade, é o povoem ascensão. Arthur Seaton não temqualquer esquematismo político, aindaque consciente de sua classe é em umplano individual que luta, contra o sau-dosismo e o conformismo dos velhos ope-rários. contra o quietismo e a perda de

vitalidade qu« a melhoria das condiçõeseconômicas trouxe a muitos dos seus.Jimmy Porter sabe-se novo e sabe-seúnico —. "eu sou um galo de briga quegosta de tomar cervejas mas se alguémme disser que sou isto eu digo que não,que sou um vendedor de dinamite quequer demolir a fábrica. Porque tudo quedisserem que eu sou não sou — ninguémme conhece". Arthur Seaton sabe queninguém lhe conhece, porque nenhumdoe velhos valores serve para medi-lo.E* em sua ação, na ação de um Tom Jo-nes moderno, consciente de seu poderirresistível e da integridade de cada dia,que propõe os novos valores que podemmedi-lo. Para êle meios e fins se con-fundem, pois todas as suas ações trazemvitalidade que o momento lhe confere,quer trabalhando na fábrica, quer be-bendo e amando no sábado à noite e nodomingo de manhã. "Se você se acomo-dar eles (os patrões, a instituição, tetratam como ovelha. Eu luto e vou con-tinuar a lutar, não deixo ninguém mepassar para trás. Sou um cara duro"— Arthur Seaton é um cara duro, quenão perdoa a hipocrisia, o falso mora-lismo, o puxa-saquismo. Não adianta

¦ o governo lhe dizer que êle ,é um sujei-to importante e que seu trabalho é queconstrói a nova Inglaterra êle sabe queganha pouco para o seu trabalho, e queoutros na nova Inglaterra se aprovei-tam mas deste trabalho do que êlé. Sualuta é a luta alegre de quem sabe o quepode a cada momento e de quem ins-tintivamente sente que tem que des-truir muita coisa para triunfar. Mas sea luta do Jimmy Porter de "Look Backin Anger" cheira a morte, a luta de Ar-thur Seaton irradia vida "ali I want isa good time, the rest is propaganda".

iAntônio Carlos Fontoura

Teatro Fernando Pessoa Ferreira

Quatro notíciasA. gravadora Ana Letícia, _ecé_i-c_i-

jitda da Europa, onde esteve dois anoscom bolsa dc esludos já sc comprome-teu a projetar os cenários e os figurinospara "O fíoviço", de Martins Pena, queMaria Clara Machado dirigirá para «.>TNC, como parte das comemorações doCentenário do Autor. Ana Letícia desc-tahou os figurinos do enredo da Escolade Samba União dc Jacarepaguá, quedesfilará entre as grandes, no próximoeareaval, e que, segundo os "oxperts",vai surpreender muita gente.

" _»f' ""-

O ''show" Opinião voltou a reeditar ofenômeno de público de seus dois pri-meiros meses. Com a interrupção provo-cada pela saída de Nara Leão, o espe*táculo sofreu uma queda de bilheteria,que ainda perdurou nos primeiros diasda nova fase do musical, a fase de MariaBetânia. Mas a baianinha conquistou,rapidamente, um público entusiasta e,agora, novamente com lotações diária-mente esgotadas, "Opinião" já provocouo surgimento de uma mania, concorren-te do "narismo"; trata-se. do "betanismo",culto da voz e das bossas da jovem can-lora baiana.

f-oi prorrogada até domingo pit>simo a apresentação do espetáculo"O Homem e a Mulher em 3 Tem-pos" pelo grupo Contato, no Teatro Na-cional de Comédia. São três peças: duasfarsas francesas medievais « um autoreligioso italiana

Os figurinos das uvs peças serão in-uoiporados ao Museu do Teatro, por de-cisão da sra. Bárbara Heliodora, diretorado SNT, que resolve» também insere-rê-los ha Bienal de São Paulo.

-O-

O boletim cultural da Embaixada daIugoslávia informa que o público tea-trai atinge, naquele pais, a 5 milhões deespectadores por ano (a população daIugoslávia é do 12 milhões de habitan-les) Existem lá 52 companhias profissio-nais. Em Belgrado, funcionam cinco tea-iros. 0 elenco mais importante é o doTeatro Dramático Iugoslavo, que, desde1954 tem realizado excursões pelo exte-dor e, no ano passado, inaugurou o tra-dicional Festival do Teatro das Nações,em Paris, apresentando "Descobrimento",

de Dobrica Cosic.

Música popular Sérgio Cabral

Histórias qne dão samba"_í.o_.i üe'.Ouro" 6 ò nome do espe*

táculo que será apresentado no Teatrodo Jovem, a- partir da semana imediata-mente após o carnaval. "Rosa de Ouro"— apresentação cie Kiéber Santos e di-reção de Herminio Beio de Carvalho —-será um espetáculo exclusivamente demúsica carioca, com a participação deAracr Cortes, Clementina dc Jesus, JairCavaquinho, Jílton Medeiros, Nescarzi-nho e ifi.tulirihfi da Viola. Araci c Cie-mentiria interpretarão músicas de Pauloda Portela, Geraldo Pereira, Ismael Sil-va, Cartola e outros grandes composi-tores do Rio dc Janeiro Jair, Élton, Nes-carzinho e Paulinho, além de apresenta-rem as suas excelentes músicas, canta-rão também sambas dos outros e*— oque ó espetacular -~ uma marcha-ran-cho do Heitor Vila-Lôbos, com letras dí1Herminio Belo de Carvalho. Não há dú-Vidas de que "Rosa de Ouro" terá unisucesso iílóntico uo cie "Opinião".

O—Por [alar um "Opitiião", seguuda-lei-

ra que vem; Maria Betânia, a "estrela" doespetáculo e a grande revelação musica)do momento, receberá o dijiíóinã de Di-yifia Dama da Música Popwlar' Brasile;ra no Zicarlola. O compcwitor Cartola,proprietário do -restaurante fc patrono daOrdem da Cartola Domada fará üirtahon.eiuigsíi- à Maria Betânia, còlÒcafuloo seu relrafi. na parede do restaurante,Não se KqufiWMn* sesrnda-felra, no Zi-cartola.

—O£. poi falai em segunda-lcira, Giro

Monteiro estará depoi. dè aman&ã náBanda Portugal autografando o seu pri-

theiiro "compacto" simples, gravado naElenco. O disco contém os seguintessambas, de Vinícius de Morais e BadenPowell: "Formosa" e "Amei tanto". Afesta será promovida pela revista "Man-chete", que agora deu para promoverlançamentos de discos. O último foi oelepê "Opinião", apresentado numa fes-ia realizada na, gafieira "Estudantina".

falaria»..- em lesta, olhem só qut; his-tória linda':

Ismael Silva, utn. dos maiores com-positores brasileiros de todos os tempos,é, como todos sabem, o fundador da pri-meira escola de samba do mundo, ."Deixa Falar", do Estácio de Sá. Poisbxnn: as escolas cresceram, Ismael tam-bém cresceu, mas a sua carreira, depoisdo "Deixa Falar", foi vivida na cidade,junto com Francisco Alves, Noel Rosa eoutros bambas. Ismael, contudo, sem-prs comparecia aos desfiles das escola»,fira o criador contemplando a criatura.De uns anos para cá. porém, desistju.A.polícia não sabendo que êle é o cria-dor das trseolas. nas raias constantes cabomináveis investidas contra o povoque assiste ao desfile, atingia também onosso Ismael. Não querendo sofrer pa-ladas de cavalo, o compositor desistiutle .-cr o desfile. Agora no ano do IVCentenário Ismael Silva quer assistir hsescolas Soube que o ingresso crista 8mil c conto deseja levar pessoas dc suafamília desistiu mais uma vez: o dese-io è muito caro. Agora, a situação ê esta:Ismael Silva, o criado, das escolas d.samba, está doido para vê-las. Mat. m»vai porque custa muito dinheiro.

Dom Quixote Napoleão Mon» Freire

Arthur Miller foi a Paris para a es-tréia de "Depois da Queda". Lendo depoisas críticas, comentou: "Nunca

pensei queos franceses fossem tão puritanos..."***

Durante o1 espetáculo Arthur Miller,como de costume, não ficou na platéia.Escutou tudo através de upi alto-falante,no camarim de Marie Bell, diretora do"Gymnase". Lá pelas tantas, Visconti, odiretor da peça, veio lhe dizer: "Desde quecomeçou ainda ninguém tossiu...". — "Ésinal de que estão atentos..." acrescen-tou Marie Bell. "—¦ O que também podesignificar que eles estão dormindo... " dis-se Arthur Miller.

Gente que é notícia desembarcando atoda hora no Galeão: Jean Policard e oCountry-boy Afonso Augusto Pinto Guima-

RIO noite e dia

Alienadasrães depois de uma vitoriosa "tournée" detênis pelos Estados Unidos que, aliás, é asua terra natal.

_*í.-

Luís Jasmim inconsolável porque nãovai mais entrar no filme do Joaquim Pe-dro Melo Franco, baseado em "A Moça eo Padre", de Drummond. A causa: umainesperada hepatite daquelas brabas queo vai deixar "nockout" algum tempo. De-pois de não-sei-quantos mil ensaios puxa-díssimos, o filme havia começado a ser ro-dado no dia 15* em Diamantina. O novodono da batina è o Paulo José. Coisas davida.

**l*r

No domingo passado, de noite, um en-genheiro meu colega passou mal: umafortíssima dor de cabeça súbita, e mais dequarenta graus de febre que, depois de

muitos banhos e muita cafiaspirina, bai-xaram para trinta e nove e meio. Cala-frios, tremores* delírio, o médico da famí-lia não estava, chama Fulano, chama Si-crano, é melhor chamar a Assistência.Eram duas horas da madrugada. Ligarampro

"Miguel Couto", chamaram o medi-co de plantão, atendeu um tal de Dr. An-tônio Carlos. Explicaram a situação, ex-plicaram de quem se tratava, explicaramque se fosse difícil a vinda do médico queêle ensinasse pelo telefone mesmo alguma

. medida a ser tomada etc. O Dr. AntônioCarlos se limitou a dizer: "-— Nããão, nãoposso ir não. Diz a êle prá tomar um car-rinho, vir até aqui direitinho, que nósaqui damos um jeitinho de examinar êle,ouviu?". E viva o Brasil!

E por hoje é só.

Mister Eco

TV-Excelsior passa ao controle dos seus funcionárioPosso informar, com

absoluta segurança,que a TV-Excélsior, Ca-nal Dois, está sendotransformada em Fun-(lação, com as açõesdistribuídas entre osseus funcio nários econseqüente alijamen-to do Grupo Simonsen.A idéia surgiu, comomedida salvadora, deum encontro havido re-centemente entre ossrs. Carlos Manga, Flá-vio Cavalcanti e o go-vernador Lacerda, afim de que se evite arepetição do lamenta-vel caso da Panair. Car-los Manga é o coorde-nador da Fundação Ex-célsior, para cujos tra-balhos teve que aban-donar todas as suasa ti vi dades no "Rio.1.800" e na programa-ção do Canal Dois.

Comenta-se que avenda dos ingressos pa-ra o baile do Munici-pai foi transferida es-clusivamente para me-lhor atender aos sc-nhores cambistas. • Osclubes Sírio Libanêse Monte Líbano estãoem guerra pela supre-

Literatura

macia do baile de têr-ça-feira do Carnaval.Feia tradição, o dubeda Lagoa deverá ven-cer por larga margemdè pontos. • O Pie-dade Tênis Clube con-vidando para a bata-lha de confetes que.realizará hoje, até astrês horas da madruga*da de amanhã.-

Não é crível que oServiço de Censura e osr. Cavalcanti Gusmão,juiz de Menores, aindanão tenham visto quea novela "O Direito deNascer" nada mais éque a exploração gro_-seira do adultério, dotilicidio, do fratricídioe do mfanticídio, trans-mi lida em horário aoalcance das crianças,ou seja, às nove e meiada noite (às vezes, àsnove), lal cometimen-to, além de atentarcontra o bom-gôstodos adultos, deveriaser proibido para me-mores de .21 anos etransmitido, se não.. sse possível bani-lo,altas horas da madru-_àda.

. Quem mais sofreucom o "bolo" de AlainDelon, dado por forçade uma hipotética in-tòxicação a 1 i m e ntar(intoxicação, em ver-dade, de Romy Schnei-der), foi o programa"Times Square", todoitito em sua função.Alas quem não v«uAiain Delon viu o ber-rante Jean-Pierre, quedeveria continuar naCaixa do Kilt Clube• O que é natureza:

o Canal Treze estreou"Rio Hit Parade" numdia e já no outro anun-ciava o programa co-ino "o musical demaior sucesso.na telc-visão brasileira. • Nãotem fundamento a no-tícia de que AbelardoChacrínha vá mudar d«telemissora. Pelo con-trário. Chacrínha es-Lreará a "Hora da Bu-zina" aos. domingos «

a sua "Discoteca" pas-

sara para o horário de*A Volta ao Mundosem Fazer Força", quevai acabar na próximasemana. • Tambémnão tem fundamento anotícia de que DerciGonçalves tivesse assir

nado com a TV-Globo.Derci está de férias evoltará depois do car-naval com uma novasérie de "Derci Beau-coup", agora gravadoem São Paulo.

Como acontece to-dos os anos nesta épo-ca, começam a surgiras primeiras acusaçõesde plágio em músicascarnavalescas. Destafeita, o maior atingidoé João Roberto Kelly,moço que desponta co-mo o grande vencedordo carnaval do QuartoCentenário, tantas sãoas suas composiçõesbem colocadas na pre-ièrência do público."Rancho da Praça On-/.e", com palavras deChico Anísio, já se diz.Kjr ai que se trata deum "pot-pourri" demúsicas de carnavaispassados. E vai dizer-se muito mais. A mar-cha-rancho em questãoé sucesso incontestávelo as acusações de piá-gio só visam às com-posições exitosas. E oônus da fama. Bemfaz o "disc-jockey" Jo-aé Messias, que não

srompõe coisa alguma eassina uma dezena deporcarias para auferirdireitos autorais, mas,em compensação, po»de gozar da tranqüili-dade do anonimato.

* * *De 6 a 20 de março,

no Pavilhão de Exposi-ções do Museu de Ai-le Moderna, o I SalãoNacional da Bebidacom inúmeras atra-ções, inclusive a elei-ção de Miss Uva, cujascandidatas — Sílvia'daSilva Roca, Lúcia Mar-garida Freitas, MarikoStrasburg, Lúcia Ange-Ia Gluzman, Maria deLurdes Veiga, Ana Lú-cia Fonseca, MarissonSousa Pereira e KarinaGuaraná — são de fa-zer pastor protestanteencher a cara. • LadyHilda, a mulata qua-trocentona, e "CidadeMaravilhosa" do showdo Copacabana Pala-cé, está em festas hojepor motivo do seu ani-versário, entre a ale-gria dos amigos.e, prin-cipalmente, do velho cdo jovem delegado.• E no mais, CONTI-NUAMOS COM A PA-NAIR.

Hélio Pólvora

Um engano de ChaplinÉ mais do que provável — segundo notícia

de "Le _ igaro Littéraire" — que Charles Chaplin.na sua autobiografia, haja confundido Jean-Paul Sartre com Wladimir Pozner. Pelo menos,é o que revela Elsa Triolet no seu último ronian-ce, "Le Grand Jamais", que acaba de aparece)em Paris, com rótulo da Gallimard.

Chaplin conta que um dia Aragon lhe tele-tonou dizendo que Sartre e Picasso gostariammuito de encontrá-lo. 0 èucontro realizou-se nohotel em que 'o cineasta se hospedara. Escrc-vcu Chaplin, na autobiografia: "Eu indagavaaos meus botões como seria a noitada. Aragon .era o único que falava inglês, e conversar atra-vés das distorções de um intérprete é o mesmoque atirar num alvo longínquo e esperar o re-sultado. Aragon é um belo homem dc traçosbem definidos. Picasso tem um ar trocista epleno de humor, podendo mais facilmente pas-sar por um acrobata, ou por um "clown", doque como pintor. Sartre tem um olhar vacilante,e apesar dc seus traços não suportarem análise,possuem uma beleza sutil e uma certa sensi-bilidade. Sartre não disse grande coisa do lheia no espírito..."

Para desgosto de Chaplin, Aragon já conta-ra essa cena, no seu "Achavé dlmprimer", do"Carmen des Carrmen", de Picasso. Elsa Trioletcita o texto Segundo o testemunho de Aragon,Sartre não participou do encontro, mas sim,Pozner.

"Há qualquer coisa de irresistlvehnente cô-mico — escreve Elsa Triolet na página 147 do"Grand Jamais" — nessa descrição de Sartreque pode bem ser Pozner, êsse Sartre que nãodisse grande coisa, porque, naquela noite, estavacertamente longe".

Mas por que Elsa Triolet inclui êsse equi-voco de Chaplin no seu romance? Porque pre-tende apoiar a tese levantada por seú herói,isto é, que a verdade histórica não existe, oué muito difícil de sçr localizada. O mesmo deveacontecer à verdade geoèráfica, sobretudo quan-do citada de memória. Elsa Triolet escreve, na*página 32 do romance: "Chegamos à rua Froi-devaux, que corta em dois o cemitério Montpar-nasse". Acontece, que a rua Froidevaux apenasladeia o cemitério, que é atravessado pela ruaÈmile-Richard.

O personagem de Elsa Triolet escreve naprimeira pessoa e é um morto. Um morto de mámemória, como Chaplin, que está vivo:

Eduardo de Almeida Reis, autor de "O Pinto e a Senhora Sua Mãe", avicultura pelo mé-todo desopilante, dará autógrafos, segunda-feira,das 19 às 21 horas, no Teatro Santa Rosa, Vis-conde Pirajá, 22. O Sairá em março a segundaedição de "O Coronel e o Lobisomem", roman-ce de José Cândido de Carvalho, um dos marcosliterários de 1964 O Já nas livrarias os primeirosexemplares de "0 Mundo Depois de Kennedy",reportagens de Alberto Dines, Nahum Sirotsky,Newton Carlos, Roberto Campos e Lincoln Gór-don com prefácio de Araújo Neto. Edição JoséÁlvaro. O As Edições do Vai apresentam "RioIntimo", cOntos-crônicas de Paulo Rodrigues,com prefácio de Antônio Olinto.

Endereço para remessa de.livros: Rua Ba-rata Ribeiro, 269/903, Copacabana.

TV Aeinaldo Jardim

A direção da Continen-tal oscila entre duas solu-ções para resolver um pro-blema' que se está oterrii-zando e poderá levar aum beco ainda mais ssmsaída. Uma é a entrega apreço de banana ao grupopaulista da Bandeirantesque precisa de uma pontanc Rio para seus nego-cios. Sabendo da situaçãodifícil da Continental, aBandeirantes está impon-oo condições como se de-

pendesse dela a salvaçãoaa lavoura. Mas o pessoaldo canal 9 deve sabermuito bem que sem o Rioo faturamento da Bandei-rentes será cortado pelametade. Dia 20 haveráuma reunião entre ascúpulas das duas emprê-sas, mas a Continental irápara essa reunião com se-gurança, pois tem no bôl-so um esquema próprioque poderá -riar a ela umaposição berri mais con-

Artes

Solução 9iortável, um caráter, sema necessidade de apresen-rar uma programaçãosem personalidade e difi-cil de se impor moldadaque é no convencional eatuando no mesmo campodas demais emissoras ca-riocas: A não ser que aBandeirantes venha con-versar em bases menospaternalisticas e queiraíazer mn negócio inferes-fiSnte para as.duas partes(e n5o só para à partepaulistas) a Continental

lançará mão de seu novoesquema que é modesto,mas realmente novo e efi-ciente, no sentido de le-vantar o faturamento eampliar o mercado de ou-

i vmtes do canal. 9.De qualquer maneira a

.missora dos .Berardosterá que tomai* uma po-sição pois não pode maiscontinuar marginalizadanc terreno ,de anuncian-í es. Essa, margir.alização.cada. dia mais crescente.

liquidará com a empresacuja situação todos sabe-mos é precária.

Mudando de assunto,um recado do Millor, da-do em alta velocidade aopassar de carro: "Liber-dade, liberdade" não estásendo escrita apenas peloMillor, Lúcio Rangel tam-bém participa da redação.A. peça será montada peloTeatro de Arena substitu-indo "Opinião".

Antônio Bento

Na abertura da próxima Bienal de Paris,haverá uni Congresso da Associação Interna-cional de Críticos de Arte.

A mostra, que é organut.Ua pelu cri ficoRayinond Cos11**11. será apresentada no Museude Arte Moderna da capital francesa, de 28 desetembro á 3 de noyembro próximos.

0 Departamento Cultural do Itamarati eslácuidtmdo da representação do Brasil, que de-verá ter caráter de vanguarda, dada a organi-zação e os propósitos renovadores da Bienal deParis, des.lmada aos jovens artistas.

Segundo nota que recebemos do Sli, alémdá competição relativa às artes visuais, serátoito em 1965, como nos anos anteriores, com a.colaboração da R.T.F.. um concurso internacio-nal de composição musical, destinado a compu-sitores de menos de 35 anos _ mais de 20. Pt>clerão òs concorrentes apresentar partituras de'música de câmara ou de orqvestra (com coros

 Bienal de Parisa solistas), fitas magnéticas de música eletròiii-ca ou concreta. Haverá, como prêmio, uma "bôl-sa" de 2.000 francos c difusa, pela R.T.F., durante o inverno de 1965-66. Informações, ante:-de março no secretariado da Bienal—* "11 rut:Berryer, Paris 8.c". ¦'

• Na época do maior fastígio da arte abs-.trata, foi enadó o "Salão dos Pintores Teste- .munhas do seu Tempo". Destinava-se à defesada arte figurativa. Passada a voga da abstração, jo movimento continua a existir. Tanto assimque o 14? Salão acaba de ser inaugurado no"Museu Galliera" Fictirá aberto até 21 de mar-ço próximo.

O tema dado este ano parra os pintores foi"O Pão e o Vinho" Entre cs participantes des-racam-se BUFFET, CARZOU e. CIRY, o primei-no.com garrafas dc vinho de excelente grafismo,a segundo evocando máquinas oratórias « o ú_

limo á sotaina simbólica, àe um cura do interior,uma "homenagem a Bemanos

©Transcorre êste ano o terceiro centenárioda Academia de Frcmça em Roma. Desde 1801,funciona a Academia na Villa Médicis. Um pe-daço de terra francesa na Cidade Eterna, nomonte Pincio. A Vila Médicis é, assim, um pi-náculo da arte que mantém, sob a direção dopintor Balthus, a presença prestigiosa da Fran-ça no berço da -.Wilização latina. Fundada porGolbert, essa Escola Superiot de Belas Artesesteve antes instalada no Palác'0 Mancini no"Corso di Roma" Todos os anos, jovens ai tis-tas (pintores, escultores, arquitetos, gravadorese músicos) são enviados à Acaaemia de França,após terem obtido os tradicionais grandes prê-mios de Roma. E fazem nela um período de es-tudo de 30 meses.

I

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¦ Hoje nos cinemasEstréiasCOMAlNí. tíES EM FÚRIA

(Puííoe cte Roca) — «Wes-tem» mexicano. Rafael Ber-trand e OUvia Mlchei. Ipa-jicina, São José, Fluminen-se rijucft, Coliseu, Caxiaa oGlória iMcritl). 2. 3.40,...20, 7, 3.40 e 10.20. Proibi-do até 14 anos.

EPOPÉIA DE BRAVOS(T.afayette) — Drama ame-ricano Mlchei Le Royer ejaclr Hawklns. Bruni-Sca-*]a, Elrunl-Palace (Copaca*-bàiia). Bruni-I p a n e m a,Bnmi-Grujaú, Regência eBrunl-Piedade 2, 4, 6, 8 e10 horas. Proibido até 10(UIOS.

O VIGILANTE CONTRAO CKIME — Nacional. Car-los Miranda o Milton RI-beiro. Vitória, P--n, Leblon,Ciuioca e Santa Alice. 2, 4,í, 8 c 10 horas Proib. até10 anos.

PAIXÕES QUE ALUOI-NAM (Slioclt Corrklor) —Policial americano PeterBrock e Constance Towers.Rívoli (desde o meio-dia),Kelly, Rolai, íris, Rio Bran-to o Engenho de Dentro.2, 3.40. 5.20, 7, 8.40 e 10-20,Proibido até 16 anos.

RIO CONCHOS (Rlp Con-chos) — «Western» amerl-cano Bicharei Boone eStuarfc Whitman. Palácio,¦Veneza, Riviera, Miramar.Madri e Eskle-Tijuca. 2, 4,6, 8 e 10 horas. Proibido até14 anos.

ReprisesCAVALEIRO SOB MEDI-

PA (Caballero a Ia Medida)— Comédia mexicana. ComCantlnflas iMário Morenoi.Domingo Soler e MarthaValdez. Plaaa (desde as dezhoras). Roxi, Olinda, Mas-coto o Palácio-Hlgienôpo-ll_. 2, 4, 6, 8 e 10 horas. I_i-we

ELAS ATENDEM PELOTELEFONE — Nacional.Melodrama policial. AnilzaU-onl e William Duba. Cl*lieac. 10, 12, 2, 4, 6, 8 e 10horas Proibido até 18 anos.LAMPIÃO, REI BO GAN-

GAOO — Nacional, Leonsr-do Vilar c Vanja Orico. Ini-porlo (Cinelàndia). 2, 4, 6,

8 e 10 horas. Proibido até18 anos.

OBSESSÃO SENSUAL(Shingln nQ Ai) — Meio*drama Japonês. Com JuntoKando e Eijl Funakoschi.Alasca (Copacabana). 2,3.40, 5:20, 7, 8.40 e 1020 ho*rua. Proibido até 18 anos

SETE HOMENS E CMDESTINO (The Magniíl-«renfc Sevení -- Versão ame-

ricana do «Os Sete Satnu-rale», de Korosawa. ComYil' Bi-ynner e Steve Me-Queen. No Flórida 2, 4. a,8 e lo horns. Proibido aé 14anos

A GAROTA DE BUBK(La Raggazza de Bube. —Melodrama taliano Oláu-dia Oardlnale e George Cha-klrls .Art-Copacabana, Art-Tijuca e Art-Méier 2. 4. 8,8 e 10 horas. Proibido até 18anos.

TL'DO COMEÇOU NUMSÁBADO (Saturda/ Nightand Sunday Morriingi —Drama Inglês. Albert Pin-ney.e Shirley Anne Field.Alvorada (Cinema de Arte).2, 4, 6, 8 e 10 horas Proibi-do até 18 anos.

O FALSO TRAIDOR (ThoCountefelt Traltor) - Dra-ma americano de espiona-gem. William Holden o LllüPalmei*. Brunl-Corai o Me-to (Bonsucesso) 2, 4, 8, 8 eProibido até 18 anos. '

ContinuaçõesCHARADA (Charade) —

Comédia pollolal americana.Gary Grant e Audrey Hep-bui-n. Odeon (Cínelândiaí.1.30, 3.40, 5.50, 8 e 10 horas.

CINZAS E DIAMANTE(Popiòj I Diamant) - Me-lodrama polonês Zbigniew.Cybulskl Ewa Krzyzanows-ka. Paissandu 2. 4, 6. 8, •10 horas Proibido até 18anos.

COM CAIPIRA NAO SEBRINCA Comédia, colorida— Americano, com ElvlsPresley — Pathé 'desdemeio-dia). Metro Copacaba-tia, Metro Tijuca, Asteca,Pax, Mauá, Para Todos —Matilde (Bangu). 2, 4, 6, 8« 10 horas.

FÉRIAS EM PALMSPRINGS (Palm S^rlngsWeekend) — Comédia ro-mantlca. Troy Donahue eConnle Stevens.- Copaca/oa-na, Piedade Jardim (I. aoGovernador), Icaral e Ala-meda (Niterói). 2, 4, 6, 8 ie10 horas. Livre.

INFERNO NOS CÉUSCSquadrai 633) — Dramaamericano. Cllíi Robertson,e George Chakiris. Bruni-Flamengo, Festival (desdeo meio dia), Caruso, Brita-nla„ Bruni-Pálace (Ramos)Brasília e São Bento (Ni t.).2, 4, 6, 8 e 10 horas. Proibi-do até 14 anos.

QUEM ANDA DORMIN-DO EM MINHA CAMA?<Who's Beén Sleeping inMy Bed?) - Comédia ame-ricana. Dean Martin o EU-aatjeth Moutgomery. ôpe-

ra, Brunl-Copaoabana, Bra-ni- Sacnz Peüa, Rosário eMolo (Penha). 2, 4, 8, a e10 heras. Proibido até 14anos.'

UM AMOR DE VIZINHO(Good Heighbor Sam) —Comédia americana JacteLommon e Romy Schnel-der Capitólio (Cinelàndia),desde as llh50) São Luis eAmérica 2, 4,30, 7 e 9-30.Proibido até 14 anos.OUTROS CINEMASCentro

Floriano, «LanceloS, oCavaleiro de Ferro»; Presi-ciente, FBI Chama Istam-bttl»; Marrocos, (Pistolas doSertão».

Xona Sul *"**Botafogo, «Norman, o

Quebra-Galho»; Guanaba-ra,. «Dois Farrlstas Irreais-tivels»; Plrajá, «DoutorFantástico»; Politeama,«Dois Farristas Irresistl-veis»; Bruni-Botafogo, «AAi-ma de um Bravo»; Rica-mar, «Sissl, a Imperatriz».Zona Norte

Natal, «A Ponte do RioKwai».

SubúrbiosCachainbi, «A Ponte do

Rio-Kwai»; Moça Bonita,«Bandoleiro do Oeste»;Cascadura, «A Ponte do RioKwaJ»; Madureira, «UmaAventura na índia»; Brásde Pina, «Norman, o Qu'e-bra-G alho»; Leopoldina,«Dois Farrlstas Irreslsti-veis»; Vitória fBàngu), «OFilho do Xeque» e «O Invi-sivel Dr. Mabuse»; Bruni-Méier, «A Pantera Côr deRosa»; Santa Emílla (Ban-gu), «A Pantera Côr de Ro-sa»; Paraíso. «Honra a. um,Homem Mau»; Penha,«.Honra a om HomemMau»; Ramos, «Perseu, oInvencível»; Santa Hele-na, «A Arma de um bravo»;Bandeirante, «O PanoramaVisto da Ponte»; São João(Inhaúma), «O Terror dosTrópicos»; Santa Cecília,«O Preço de um Homem»;Imperatçr «A Ilha Das Mu-lheres Perdidas»; Alfa. «OPreço de um Homem»; Pa-dre Nóbrega. «Na Gargan-ta do Diabo»; Pilai. «OMensageiro da Vingança»;Jacarepaguá, «O PlanetaDos Homens Mortos».

NiteróiCentral, «Gente Multo

Importante»; fiden, «A Len-da de Enéias»; Odteon «APonte do Rio Kwai»; SãoJorge, «Estranho Malefício».

Hoje nos TeatrosDULCINA — "Vamos Brincar tte Amoram Cabo Frio" — Comédia musicada de.Sérgio Vioti e João Roberto Kelly As .1.boras c às 21 horas •— Fonçj 32-5817*

GINÁSTICO — "Mlrant-OUna" — Co-média de Cario Goldom Direção de Gia*tu Rato. i Teatro dos Sete). Às lóh e às21b - Fone: 42-4521.

MESBLA - "O Preço de um Homem"Drama de suspense de Steve Passeur.

te lóh e .às 21h - Fone: 42-4880.CARLOS GOMES ~ «Como Vencer

ua Vida «em Fazer Força" — ComédiaMusical norte-ameriGarra de Franlt Locs*scr e AJbe Burrows. As lóh e às 21h -—Fone 22-7*581.

MAISON DE FRANCE — "O Ovo"Comédia de Feliciett Marceau. Às lóh

. às 21h — Fone: 52-3456.

SERRADOR — "A Moral do Adulté-rio" — Comédia de Luis íglésias, JuraciCamargo e Mário Brasini. As lóh e 21b— Fone: Í2-8531.

ARENA DA GB - "400 & Ritmo" -"Show" folclórico. Com Paula do Sal-gueiró, Válter Ribeiro Aílton Tobias.Fone: 52-3560.

ARENA — (Sboppmg-Center da St-queira Campos) — "Opinião" — Musicalde Oduvaldo Viana Filho Armando Costa,Augusto Boal e Paulo Pontes. Às 16b eàs 21,30li - Fone: 36-**497

JOVEM -- "A Moratória"* — Dramade Jorge Andrade. Às 1630b e às 2130 h—¦ Fone: 46-3166 ,DE BOLSO - "Eram Todos Meus Fi-

lhos" — Drama de Artur Milei. Às 16,30he às 21,30h. — Fone: 2/3122.

Hoje na TVÜjDO - Crônica de Teatro — 17,45

C-612,13 - Atualidades Espor- 18,00

tivas - C-13 18,25üX — Reprise de Show —

C-2 18,3012,50 - Desenhos — C-613,20 - Atualidades - C-13 18,3213,30 — Funny Man — C-2

A l> Show - C-6 18,40Show - C-13 19,00

14,00 - Sessão das Duas —C-2 19,03

Tele Turf — C-91430 - Sessão de Sábado 19,25

C-131530 - Quem Quiser Que 19,40

Conte Outra — C-216,15 - Carnaval é no 13 — 19,45

C-1316,30 - Aí Vem o Circo — 19,55

C-216,40 — As Grandes Luta»

C-S17,00 - Revelações Lula — «,58

C-13 20,00Gladys e Seus BichI-

nhos - C-2 20,0517.15 — Desenhos — C-6 20,15¦17-30. - Bambino Para a For- 20J15

tuna — C-2

Hoje é dia de Roct:C-13Circo — C-6Shouwzinho K e ]•

logg's - C-13Festival de Cinema

C-2Papai Sabe Nada —

C-13Filme — C-òErontex da Sorte —

C-13Show Para MilhõesC-9Jornal da Cidade —

C-2O Céu é Para TodosC-2Plantão Policial —

C-13Diário de Um Repor-

ter - C-6TV-Rio Notícias —

C-13Carnaval — C-13

My Fair Show — C-2Repórter Esso — C-6Neuci a Estrelinha

Solitária — C-9Os Flintstones — C-flO Fugitivo — filmeC-13

20,35

20,55

21,00

21,05

21,25'

21,30

21,4522,0022,15

22,30

Silhueta — C-9O t-ugitivo — FilmeC-13Bonanza — Filme —•

22,40

23,00¦ 23,43

24,00

Palavras CruzadasHORIZONTAIS: 1 — Tudo o que serve

«b fundamento ou apoio. 5 — Útil; ade-qutjda. 7 — Livraria onde se vendem li-vrob usados. 8 — Pedra, em tupi-guarani.10 ;— Rio da Alemanha. 11 — Desejo ve-emente; ânsia. 13 — Nome da letra «Hs>.14 '— Cidade do Estado de São Paulo. 15 —^Ioni& comum às aves da família dos ran-fastideos, caracterizado pelo bico enorme.17 U. Espécie de dança. 18 — Diminuitivo deani, 19 -— Parte direita ou esquerda de<iuwquer pessoa, animal, etc. 20 — Fileira.-•I — Jogo infantil com bolinhas dc vidro. 22Detestável. 24 — Beira, margem.

VERTICAIS: 1- — Tolo, ingênuo. 2 —Patrão, senhor. 3 — Desacompanhado. 4-*-| Nome de mulher. 5 — Lugar onde CristoUiye a última cela com os seus discípulos.6 ¦— Cheio de terror; apavorado. 7 — Flr-mie; presa. 9 — Nome de mulher. 10 — Rata-zana. 11 — Argola. 12 — Capital da Noruega14 — Nome de mulher 16 — Que tem asas13 — Lusitana. 21 — O objetivo numa par--'ida de futebol. 23 ~ Partir.

RESPOSTA DO N° ANTERIORHOR.: camisa — vagorosa — colar —

Mpl — ala — imoral — lá — Adar — ré —aitador - mas - rica — óbito — legitimo —•matoso. VERT: cala — agá — marido - Irsopor — usir — volátil — aparato — ca-lor — ileso _ maroto — adaga — acem —mimo — bis — lt.

C-6-- Novela — A Ilhados Sonhos Perdidos —-C-2

Caminho da Saúda-de - C-9

Novela — O Direitode Nascer — C-13

Show Internacional-C-2

Jô Show — C-13Lígia Freitas — C-6'— Carnaval Brahma —

CM3Dois no Ring — C-2

•— Por Trás da Notícia-- C-6

Seleção Internacio-nal de Filme — C-9

Teatro de ComédiaC-6Ensaio Geral — C-13Longa Metragem —

C-13Cinema de Arte —

C-2

Renato Portela

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C- CarnavalSábado, 20 dç fevereiro tle 1963 -*- &C •*-*¦ I

CONFIRMOU

Nêdia Montei confirmou a sua participação no "Rai-nha da Folia"

Nédia Montei saipelos Turunas no'Rainha da Folia' •

A vedeta Nédia Montei conlirmou, em con-versa por telefone com o presidente Fioravante,a sua participação, pelos Turunas de Monte Ale-gre, no concurso "Rainha da Folia".

O concurso, do qual participarão "enxutas"

de todas as grandes entidades carnavalescas,apontará a "Rainha da Folia" no próximo dia 21,em festa que se realizará na sede do Clube dosEmbaixadores.

FavoritaNédia Montei vem sen- nas de Monte Alegre en-

do apontada como a maisforte candidata do "Rai-nha da Folia", pois ê do-na dc todos os predica-dos exigidos à nova so-berana: beleza, espíritocarnavalesco e desenvol-tura.

A candidata dos Tum-

trará no certame com avantagem, de já possuiro título de bicampeã en-tre as mais "certinhas",

segundo o mulherólogo"Stanislaw Ponte Preta",que, anualmente, aponta"as mais".

Azulõesas riquezas ehistóricos do

mostrarãoodias

RioO Rancho Carnavalesco Azulões

da Torre vai aparecer no carnavaldo IV Centenário com o enredo"Rio, riqueza histórica", que apre-sentará duas marchas-rancho deSanto Perrota e Jorge Bruno, alémde um samba dos mesmos autores.

Os "Azulões" colocarão na rua

350 figurantes e mostrarão figurasda nossa história desde a fundaçãoda cidade até a época atual, desta-cando-se entre as suas atrações apresença da mais antiga banda demúsica do Rio, a "Fio.a de Botafo-go", fundada em 1889, 15 dias de-pois de proclamada a Republica.

' A marcha-raricho doenredo dos Azulões tema seguinte letra: "Todo oBrasil veio participar/ danossa festa de anivcrsá-rio/ Aqui está para pres-tigiar/ o nosso Ot.artoCentenário./ Está em tes-ta o Rio de Janeiro/ Ofe-recendo simpatia e amor/abrindo as portas para oinundo inteiro/ que can-

Alfaiatemagnatado bloco

Idealizado pelo popu-lar "Jucá Alfaiate" e in-tegrado por inúmeros jo-vens residentes na Esta-

ção da Penha, o Bloco"Magnatas da Penha" se.rá, sem dúvida, uma dasatrações do carnaval derua, pois foi fundado em1962 e com apenas 20 par-ticiprntes, já conta hojecom número superior amil integrantes, maiormesmo que o seu vizinho"Caciquede Ramos" —também uma das "forças"da zona leopoldinense.

Nascido da vontade fér.rea de "Jucá Alfaiate",sempre ajudado por Car-linhos .Soares, Denis San-tos, Jordeck' Nascimento,Geraldinho da Silva, JoséNeto e Didi, além de mui-tos outros, o "Magnata daPenha" .

Riqueza históricata hinos de amizade emseu louvor./ ü meu que-rido Rio de Janeiro/ queé do Brasil verdadeira ri-queza/ com o seu povohospitaleiro/ oferta ami-ga da Mãe Natureza.

Minha cidade de SãoSebastião/ que o bravoEstácio de Sá fundou/com as belezas naturaisque aqui estão./ No mun-

do inteiro já se consa-grou/ nas suas praiastão' tropicais/ brancasareias vão repousar/ Co«pacabana e outras mais/embelezando um pedaçodo mar/ Paquetá formo-sa jóia de valor/ Pão-de-Açúcar nos simbolizai!»do/ e lá dp Corcovado oCristo Redentor/ de bra»ços abertos nos aben»coando".

Na batida do sambaFESTAS E BAILE DE HOJE - Olímpico Clube da

Jacarepaguá, Baile dos Artistas no Glória, "show" det-presentação da candidata da Casa da Praia Clube aoTítulo de "Sereia das Pra.as Cariocas" ensaio da Escolade Sampa Império Serrano, noite de "partido alto" naEscola de Samba Uniác. de Jacarepajmá (Clube Para*mes, na Praça Seca), baile na Casa tios Poveiros, baileno Iate Clube, baile na Estudantina, baile no Clubedos Embaixadores.

BAILE DA JUVENTUDE - Hoje. nos Caiçaras, das23 às 3 horas. Ingressos para convidados: Cr? 5 mil.Moças: Cr? 3 mil.

BANHO DE MAR Ã FANTASIA - O Flamengopromove, amanha na praia do mesníc nome entre asRuas Silveira Martins e Ferreira Viai_a, um banho demar à fantasia, como homenagem do grupo

"Flamen-

gos de Verdade" aos 400 anos do Rio.

CARNAVAL EM GUILHERME DA SILVEIRA — Apartir de 20 horas hoje. na estação de Guilherme daSilveira, perto de Bangu, o folião losé Ennes Correiaestará promovendo grande batalha de confete. No local•jstá sendo montado coreto que tem por motivo o "Rio

Antigo e Rio Moderno". O coreto mede 16 metros dealtura e terá iluminação com mais de 1.500 lâmpadas.

INTERNACIONAL DE REGATAS — Amanhã, do-mingo, no Clube Internacional de Regatas, grande ba*talha de confete.

Fatos do Tempo- Caio Júlio César Vieira

Os idos de março • * •

Em fonte altamente informada, ficou este co-lunista a par dos assuntos mais relevantes tratados,em Araxá, no domingo passado, na demorada con-ferência reservada mantida entre o presidente Cas-telo Branco e o sr. Magalhães Pinto. O governadormineiro, depois de esgotar seus argumentos sôbre anecessidade imperiosa da procrastinação dos piei-tos eleitorais e a adoção da sua tese de prorroga-ção dos mandatos dos governadores "que merecema confiança da Revolução" — alertou o supremomagistrado sôbre as ameaças, dificuldades e perigosque rondarão seu governo durante o mês de março.E acrescentou às suas preocupações os seguintes fo-cos das crises que aguarda: 1 — O referido mêsapresenta ampla motivação para a eclosão normalde dificuldades quase insuperáveis; 2 — Na áreaadministrativa, mencionou o novo salário-mínimo,

• cuja decretação sairá antes do fim do mês corren-te para começar a vi-jorar em março. • De. acordocom as previsões, o mínimo, qualquer que seja, pro-duzirá desta vez impactos maiores e mais violen-tos na estrutura econômica e social do pais, comreflexos na situação política; 3 — E' esperada tam-bém para março a regulamentação do^Sècreto sô-bre minérios que vai inaugurar a fase prática danova politica governamental. Serão certas as dlfi-culdades com alguns governadores, principalmente

com o próprio Interlocutor, que ê o chefe do go-vêrno mineiro, além de ponderáveis setores do Con-gresso e áreas privadas; 4 — O governo federal en-trfi, no mês próximo, na posse efetiva das concesslo-nárias compradas recentemente e terá de inauguraruma nova política de tarifas e Investimentos, comos seus conseqüentes aumentos.

. CRESCENDO DE DIFICULDADES — Prosse-guindo na enumeração dos focos de dificuldades quese apresentarão em março ao governo, o governa-dor Magalhães Pinto mencionou mais os seguin-tes: S — em março, irão vencer-se vários compro-missos internacionais de importância, somando cêr-ca de CJSS 300 milhões, sendo realmente escassos osrecursos do Tesouro para enfrentar tais pagamen-tos; 6 — no mesmo periodo entra em vigência a novatabela tle aluguéis, com terríveis reflexos sôbre agrande m%$sa do povo; 1 — aguardam-se nos pri-meiros dia? de março várias instruções da SUMOC,com inuvaçõe.. suscetíveis de produzir resistênciase pressões intoleráveis; 8 — um conjunto de pro-

-blemas sérios e complexos é esperado pelo governono plano político, sendo o principal o da eleiçãoda Mesa diretora da Câmara, para á qual foi no-vãmente Indicado, pelo PSD, o sr. Mazzilli, num os-tensivo lance de desafio ã Revolução; 9 —- Numero-

sas mensagens de conteúdo político, como a colnci-dência de mandatos e, agora, a aprovação do acôr-do de garantias para investimentos, assinado comos Estados Unidos, provocarão reações incontrolá-veis no Congresso; 10 — a posição do sr. Carlos lia-cerda foi ..ambém examinada, chegando o presiden-te e o governador mineiro à conclusão de que o yo-vernador du Guanabara, sem bases na Revoluçãonem no seu próprio partido, está-se inclinando cadavez .mais paru a oposição sem peias nem constran-gimento; 11 -- foi igualmente ventilada a posiçãodo sr. Ademar tie Barros, cujas relações com algunssetores do governo, principalmente o econômico-fi-nancelrc, estão bastante estremecidas, sendo cons-tantos seus ataques e restrições ás medidas que têmsido adotadas rcios ministros do Planejamento e daFazenda; 12 — ua área militar foram apontadas,para eclodlrem também em março, questões bastan-te ásperas có;no a aposentadoria de alguns gene-rais e a substituição nos altos comandos, entre osquais as dos pt;ncrais Amauri Kruel e Justino Al-ves Bastos, respectivamente, do II e rV Exércitos.Por todas estas razões é que o sr. Magalhães Pin-to entendeu de fazer a sua pomposa e sensai tonaideclaração de cuo "-Minas é a base política c mili-tar do presidente Castelo Branco" visando as dlfi-culdades que eclodirão nos idos -ie março.

Astrologia Proí. MirakoffEntre 22 de fevereiro e 20 de janeiro (CAFítl-

C6ÜNI0) — NEGÓCIOS: — Haverá situações dl-fíceis a serem contornadas mas que precisarão desoluções imediatas a fim de evitar frustações pre-judiciais à sua vida futura. AMORES:'— o amorserá sempre a fonte da juventude, da alegria e daglória. SAÚDE: — Para r..fazer as suas forças psi-quicas, precisa procurar um médico, os males atei-tos do seu signo são os de origem gástricas, esto-macais. e garganta.

Entre 21 de janeiro e 18 de fevereiro (AQUA-RIO) — NEGÓCIOS: — Novas oportunidades deêxitos sociais, podendo refazer amizades e cuidarprincipalmente • de seus problema.? pessoais e quemulto influenciarão na sua vida comercial. AMÔ-RES:- — Eros, a deusa do amor para os gregos, queem sànscrito é traduzido nor Fohat, t.sm suas origensprofundas no icognosável só os gênios podem sen-ti-lo e vivê-lo na essência sublime de seu todo, oamor e a liberdade são Irmãos slameses. SAÜDE:O temperamento tem neste signo a influên-cia acentuada na saúde..

Entre 19 de fevereiro e 20 dc março (PEIXES)NEGÓCIOS: — Haverá uma fase de descrença edespreocupação durante o presente periodo. Apro-veite para refazer programas, intensificar suas ati-vidades a fim de aumentar seus lucros. AMORES:A sublimação dos seus afetos conseguú-á agorafrutos efetivos com encontros providenciais e ale-grias. SAÚDE: — O seu nervosismo será em con-seqüência do seu desiquilforio psíquico. Força de von-tade e menos remédio, menos descrença e mais con-

fiança em si próprio.Entre 21 de março c 20 de abril (ARIES) — NE-

GÓCIOS: — Poderá assumir cargos de grandas res-ponsabllidades nos setores comerciais e fin. nceirus,tendo em vista uma grandes tendência a firmar osseus intentos sôbre o futuro. AMORES- — Nosmaios artísticos é literários encontrará o seu amor.SAÚDE: — O meridiano correspondente a seu sig-no tINN) comanda a força muscular e visceral.Svu- cabeça, lobos cerebrais, olhos, ouvidos e dentesestão muito sensíveis no presente período.

Entre 21 de abril e 20 do maio (TOURO) —NEGÓCIOS: — O período .será próprio para com-

pra e venda de .'móveis, devendo acautelar-se paranegócios em conjunto. Coloque-se em boa vibraçãonicaca* e sua atividade redobrará em realizaçõesfelizes. AMORES: — Os deuses amorosos no «pan-teon mitológico» entendimentos cem.o seu signo na-tal. SAÚDE: — Os distúrbios intestinais, oriundosda ruminaç£o dos seus pensamentos e idéia fixa,predominantes no presente periodo poderão levá-laao leito.

Entre 21 de maio e 20 de junho (GÊMEOS)NEGÓCIOS: —A lua nova no seu horóscopo,dar-ihe-á bastante energia para solucionar seusproblemas complicados e difíceis. Sua mente dinã-mica e inclinada aos assuntos financeiros trará be-nefícios gerais e pessoais. AMORES: — As suas abs-trações amorosas estão mais aéreas, agora poderáobter mais êxitos, e segurança nos seus amoresSAÜDE: — O seu fígado e os rins estão sofrendoas conseqüências dos excessos. Faça exercícios res-piratórios.

Entre 21 de junho e 20 de julho (CÂNCER)NEGÓCIOS: — Os seus negócios terão grandesprogressos e alcançará os objetivos alrnejados. Te-rá êxitos em outros empreendimentos, como os imo-biliários e financeiros. AMORES: — Os grandesamorosas da história, tais como: BYRON — JEANCOCTEAU — ROÜSSEAU — SCHÜBERT e TCHAI- .KOVSKI amaram e foram amados e alguns delesmorreram por amor. SAÜDE — O seu sistema psi-cossomático está em perigo. Crises dramáticas de-senrolaram no seu mundo interior sonhos incríveis,(pesaaêlos).

Entre 21 de julho e 20 dc agosto (LEÃO) — NE-GÓCIOS: — As condições financeiras e profissionaisterão no presente período grandes destaques e pro-grassos. Terá idéias originais e lucros certos em ne-sócies relacionados com imóveis. AMORES*. —Cúpido np seu horóscopo está em exaltação, en-tusissta e exuberante. SAÜDE: — Apesar de suafacilidade de se recuperar de todas as doenças,não deixe de se cuidar, porque o excesso de traba-lho noderá levá-lo a casos sérios, alimente-se comhorário e cuidado com os rins.

Entre 31 dc agosto e 20 de setembro (VIRGEM)NEGÓCIOS: — O poder dos astros neste periodo

anuncia grandes atividades e multa energia, reali-zando coisas difíceis. Os negócios relacionados cominteresses comerciais serão bem sucedidos AMO-RES: — Para se amar é preciso ter talento pro-prio, além da ciência e da lógica. A sua clarevldên-cia e bom-seuso farão realizar no presente períodoremances harmoniosos.. SAÜDE: — Evite duranteêste periodo alimentos gordurosos e . bebidas al-coólicas.

• Enlre 21 de setembro c 20 de outubro (LIBRA)— NEGÓCIOS: — O ineonfermismo perturoadorque tem prejudicado a sua, vida, irá tomar uma 11-nha reta. O destino tem'suas raízes nos desejosque é a raiz do seu próprio mun,.:.. AMORES: —A arte de amar é a arte mais difícil e a mais belade todas. SAÜDE: — Sua sensibilidade e o desgas-te físico estão entrelaçados, causando-lhe padeci-mentos. Ouide-ss.

Entre 21 de outubro e 20 de novembro (ESCOR-PIÃO) — NEGÓCIOS: — Não deverá seguir con-selhos, mais. observe o que lhe é muito necessárioe busque através das experiências alheias o quoprecisa para ser feliz nas suas realizações de nego-cios. AMORES: — Os grandes amores estão mar-cados pelo signo, de ESCORPIÃO. A sua influênciaremonta aos primórdios de nossa civilização seavutta, cresce no íntimo das almas para ascendera_ psicanálise. SAÜDE: — Os órgãos reprodutoressão os relativos ao seu .signo seu estado atual desaúde é bom. Procure conservá-lo.

Entre 21 ile outubro e 20 de novembro (SAGJ-TARIO) — NEGÓCIOS: — Nâo se desvie do quepensa que é certo, esta dúvida é motivada do queexiste em exceção. O que é único ho.e ou talvezmesmo inacreditável ou impossível amanhã será

o cerlo e o verdadeiro. AMORES: - Vênus em Sa-turno envolve as aspirações afetivas num manto de.¦.charme» e amor. O símbolo metade homem me-tade animal io Centauroi é natureza dualista doCentauro (SAGITÁRIO) e o comportamento ' dosseus tutelados na sociedade SAÚDE: — As pernase o estômago são os órgãos mais vulneráveis doseu corpo, a flecha símbolo do seu signo represen-ta t bravura, a eorasem e a audácia rio seu temi"***-'ramento e mantém a vaidade e o orgulho.

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I — DC — Sábado, 20 de fevereiro de 1963

GASOLINA: PODE VIR NOVO AUMENTOPANORAMA ECONÔMICO

PoupançaCom referência à necessidade dc». ser desenvolvido

ao País o mercado de capitais, especialmente o de açõesde Fundos Mútuos de Investimentos, úe tanto êxito nasgrandes nações, o Prof. A. Veiga de Freitas, empresáriofinanceiro e memoro da ADECIF, é fívorável à adoçãoae quatro medidas imediatas: divulgação ampla dêssemercado, possibilidade de transferência de ações nomi-nativas com simples endosso, estímulo aos grupos quenegociam boas ações a prestação e -.ampanha esclare-•¦edora dos benefícios fiscais na subscrição de novasações. Tais sugestões, .om maiores detalhes, foramenviadas ao G.T dos Fundos Mútuos de Investimentos,que funciona iuntc à ADECIF do Rio e sua congênerede São Paulo para encaminhamento ao governo.

Considera o Prof. Veiga de Freitas o mercado deações essencial e básico para o crescimento do mercadode cotas de Fundos; êste só sobreviverá na medida emque houver o efetivo fortalecimento aaquele. Tambémpreconiza outras medidas: lei que permita dedução doimposto de renda para aplicação ém ações ou Fun-dos em nome de menoi .por período superior a trêsanos; lei de prêmios para poupança popular; privati-<.ação completa das empresas Siderúrgica Nacional e>/ale do Rio Doce; alteração para 20% dos itens B e C,do artigo 14, da lei 4.357 de 16-7-64; transformação de••otas do Fundo em "ao portador", oficialmente, desdeque as carteiras sejam compostas de ações ao portador,oois já pagaram imposto de renda na fonte; e lei obri-gando a transfenbilidade de ações nominativas da mes-ma forma que as obrigações do Tesouro (lei 4.357),isto é, endosso com abono de instituições bancárias ou;orretores de fundos públic-r-*-**-

Angola CNILUANDA, 17 — Segundo es*

tudos apresentados pelo eng.Albetro Diogo e pelo dr. Vái-ter Marques, assistente doInstituto Superior de Ciên*cias Econômicas, são dasmelhores as perspectivas*deexploração de minérios deferro, na província de An-gola. Verificou-se que só na"Zona Norte" de Angola, queengloba os distritos de Lu-anda, do Cuanza-Norte e deMalange, as "reservas prova-veis" de minérios de ferrosão avaliadas em cerca de50 milhões de toneladas.Quanto ao teor de ferro,mencionam-se nesses traba-lhos valores entre. 56 e 64%.Nos resultados dos estudos,os autores referem, além dis-so, mais de 30 milhões de to-neladas de "existências cer-tas" e mais de 50 milhõesde toneladas de "reservasprováveis" de minérios deferro, de teor entre 62 e€4%, nas minas de zona sul,que engloba nesses trabalhos,apenas as do Guina, dò Bai-lundo e do Andulo. (ANI-DC)

MarketingSAO PAULO (Da Sucursal)

— Em viagem de estudos eobservação chegaram ontema São Paulo os srs. AnthonyE. Casino, Sidney Kell, NoelSchnet. Pertencem à Inter-national Minerais & Chemi-cal Corporation, de Skokle,Chicago, empresa que é amaior fabricante mundial defertilizantes. Entrarão emcontato com congêneres bra-sileiras fi têm encontro mar-cado com os ministros daAgricultura e do Planejamen-to, bem como com o embai-xador Lincoln Gordon, vlsan-do a investimentos no Bra-sil, no setor de fertilizantes.

Foi nomeado para o car-go de Chefe do Departamen-to Econômico da Confedera-ção Nacional da Indústria oEconomista Alfredo Mouti-nho dòs-Reis.

O novo nomeadoé tambémeconomista da SUMOC e es-tá em substituição ao sr.Mário Henrique Simonsen,que pediu demissão.

O titular já foi empossadopelo general Edmundo deMacedo Soares e Silva, pre-sidente da Confederação.

IqnicãoEntre os sistemas de igni-

ção, atualmente em uso. hádiferenças vitais e todos de-vem conhecê-las, pois a igni-ção é essencial ao funciona-mento dos motores a ex-plosão.

O primeiro destes siste-mas emprega um platinado,um condensador, uma bobi-na e um rotor (o "cachim-bo") dentro do distribuidor,que envia a alta tensão pa-ra as velas dos diversos ci-lindros.

No segundo, cada vela re-cebe a alta tensão de umabobina, que é comandadapor um platinado, que traba-lha conjuntamente com um.condensndor.

RevistaO conselheiro Haroldo Poi-

land é o novo coordenadorda revista do Conselho Nacio-nal de Economia, em virtudeda renúncia do conselheiroHumberto Bastos. O sr. 'íli-con de Paiva é o novo Su-pervisor dos Cursos. As In-dicações foram feitas pelopresidente do CNE è apro-vadas por unanimidade emplenário.

Curso do I.B.V. em 19-2-65

COMPANHIAS I1 Quarn.'

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Banco do Brasil .D. Isab. ,prc£) .Aços VUlares ...Amo Bras. Roupas ...Brahma (ord) ...Brahma (pref) .,Souza CruzDocas Santos ...Ferro BrasKibon L. Americanas . .Brinq. Estrela . ,Mesbla .'.Samitri M Santista . ...Petrobrás S. P Alpargatas ,Belgo iVlin» Mannesm. (pf) . ,Sid. Nacional . ,V. R Doce (pt)Willys (or*-) ....

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988.8805.488.100

48.662.3403.258.260

12.309.6301.010.1808.780.3601.348.0002.972.160

14.554.8001.245.52U1.140.000

1.763.13626.953.720

600.000660.000

1.550.0001.456.000

2.050 2.050 2.0501.110 1.100 1.1093.200 3.180 3.194

900 890 893640 620 628

2.200 2.150 2.1662.480 2.330 2.3882.200 2.100 2.138 |

660 640 651 I1.670 1.620 1.645

660 645 -6543.000 2.980 2.9961.300 1.240 1.2691.040 1.020 1.029

750 720 7371.900 1.900 1.900

195 188 190740 710 724

1.200 1.200 1.200820 820 820

| 2.400 I 2.350 2.385| 730 | 710 728,

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2,10,33,81.12,51,0

VOLUME: '35.807VALOR: Cr$ 148.683.546

CAMBIO

ÍNDICE B. V.; 334OSCILAÇÃO B. V.: — 7 pontos.

LIVRE

MOEDASDólar papel .

Pcchacncnu»Dólar papel •

Abriu ontem, o mercado dc câmbio livre cm posição estável, como Banco do Brasil vendendo o dólar a CrJ 1.850 e a libra a Cr$ 5.180e compran'lo a Cr$ 1 825 e a Cr$ 5.100.800 respectivamente. Osbancos particulares vendiam ó dólar a CrS 1.845 e compravam aCr$ j.830 .» a libra a Cr$ 5.180 o a Cr$ 5.101 respeclivamente.Fechou inalterado Na abertura do mercado de câmb'o manual odólar papel regulou com vendedores a CrS 1.840 e compradores aCr$ 1 835. l-ogc depois o dólar papel era vendido a Cr$ 1.848 ecomprado a CrS 1 843 No fechamento o > dólar papel foi cotado

a Cr? 1.855 para venda e a Cr$ 1.850 para compra»

CrS 1.840 Cr$ 1*830

CrS 1.855 Cr$ 1.850

Exportadorquer mafederação

Visando a um maisprático e objetivo enca«minhamento das negocia-ções na área da ALALCe nos acordos bilateraisde comércio, dever», sercriada, ainda êste ano, aCon federação Latino-Americana de ProdutosIndustriais.

Estão se processandoentendimentos nesse sen-tido, de parte da ANEPI,pelo Brasil; da CO«NACO, do Peru: e daAssociação dos Importa-dores e Exportadores doMéxico. A idéia é da en-tidade brasileira, qu»j vemestimulando a criação deassociações congêneresem todos os países docontinente.

De acordo com o pre-sidente da ANEPI, sr. J.Nacim Curi, a Confede-ração se proporá a ofe-recer soluções mais con-cretas e exeqüíveis nasnegociações "que giremem torno do bem comume não de interesses isola-dos" e que visem à dina-mização do intercâmbiocomercial e à verdadeiraintegração econômica dasAméricas.

Fluminenseaperfeiçoaarrecadarão

Possibilitando maior efi-ciência à máquina arreca-dadora estadual, o govêr-no do Estado do Eio deJaneiro está adquirindo efinanciando veículos Vol-kswagen para seus fun-eionários fiscais. Os re*sultados iniciais dessaprovidência, que visa do-tar os fiscais de transpor-te próprio, dando-lhesmaior mobilidade, foramsatisfatórios, repercutindono aumento da receitafluminense. Até omomen-to foram entregues pelogovernador Paulo Torresb Associação dos Funcio-nários Fiscais cerca deuma centena de "volks",sendo propósito do go-vêrno dotar de transpor-te próprio todos os fun*eionários do setor de fis-calização, permitindo-lhestrabalho mais rápido eeficiente, em benefício damáquina arrecadadorafluminense.

Paraná

TAXAS DE Ç^MW-; LIVREVanda Compr» Dólar Canad. .. 1.721,10 1.695,90

Coroa norueg 259,50 255,00Libra 5.180,00 5..00,80 Shillíng 72,60 70,60Franco francês .178,50 372,40 Peso argentina 8,70 7,60Dóku 1.850 : 825 Franco suiço .. 428,30 421,50Peso uruguaio 75,90 65,70 Coroa sueca .. 361,20 355,30•Viarco 466,10 458.80 Pescia 31,80 30,30Florim 515,80 507,80 Franco belga 37,40 36,70Lira 2,970 ' 2,92a CONVÊNIOEscudo 64,20 62,40 Dólar 1.759 1.734

progressoSerão de 13,5 bilhões de

cruzeiros as disponibili-dades do Fundo de De-senvolvimento Econômicodo Paraná, no próximotriênio, para a concessãode créditos a iniciativasparticulares no setor in-dustrial paranaense, se-gundo informações de di-retores da Companhia deDesenvolvimento Econô-mico do Paraná. Essasdisponibilidades, em va-lOres de 1964, eqüivalema uma vez e mela o mon-lante já aplicado pelaCODEPAR em financia-mentos a pequenas e mé-dias indústrias e serãoctestinados principalmenteao apoio e incentivo espe-"ciai

a atividades que am*da se conservam retarda-tárias. Para tanto, serãoelaborados projetos vi-sando a interessar empre-sárlos paranaenses e ex-ternos em sua execução.

A empresa mista, cria-da em fevereiro de 1962,concedeu em três anoscréditos de 8 bilhões decruzeiros (valores de 64)para a implantação e am-pliação de uma centenade iniciativas industriaisem 26 municípios parana-enses, estimulando prln-cipalmente os ramos daalimentação eletrodomés-ticos, metalurgia, papel,implementos agrícolas emanufaturas diversas. Es-ses financiamentos gera-tam investimentos priva-dos de mai** de 15 bilhõesna economia industrial doParaná.

A partir do primeiro dia do pró-ximo mês, os preços dos combus-t/veis e lubrificantes poderão so-íxer o terceiro aumento em três me-ses, de acordo com a Lei assinadaem 11 de novembro passado, queInstituiu a cobrança do ImpostoÜnico sôbre Combustíveis e Lubrifi-cantes e que estabelece, para aquê-

les produtos, rea jus lamentos tri-mes trais.

Os estudos que indicarão o"quantum" dos respectivos aumen-tos já foram iniciados pelos técni-cos do Conselho Nacional do Pe-tróleo, que se basearão, principal-mente, no recente reajustamento dataxa cambial- que passou deCr$ 1.620 para Cr$ 1.850.

Segundo o generalAgenor Monte, chefe dogabinete do CNF, nadaexiste de concreto sôbre'os novos índices do au-mento. Mas afirmou queos órgãos técnicos doConselho já iniciaram osestudos. Informou o ge-

O aumentoneral que os estudos es-tão sendo realizados pelaComissão de Assessora-mento do órgão, apenas

para informar ao plenáriodo Conselho, no caso de

qualquer solicitação que

SJMCA-PROPAC

venha a ser feita. Dizainda, aquela autorida-de, que o problema nãoconsta na pauta dos pró-ximos debates daqueleplenário. E desautorizoua informação de que osderivados do petróleo te-rão aumento imediato.

v.r-"* ,<*-1.|f|||ã£m^tmM wm^&TmMSTáà Wzlm^^ wb\^ •-9^^^*^"f^S Mj&eW If^ftlSpÉS Eofli k . z£-i fi WÊM> ... «M iIltHn JU >^ frv li'

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¦HBBKà*lláW4í^Ê&éMjmÊÊÊm

¦Hg^j «IP*'» sm ¦' vmÊÊSÊSÊm ¦

Com um coquetel oferecido à imprensa, ontem, na Sala de Automóveis da Propac,a Simca do Brasil celebrou o ingresso da Propac na rede de seus revendedores.Discursaram na ocasião o representante e o presidente da Simca, respectivamentesrs. Gunter Paulac e Sebastião Dayrell de Lima, além do diretor da Propac, sr.Osvaldo Benjamim Azevedo, enaltecendo o acontecimento. Após estas cerimônias,os presentes, entre os quais o embaixador Francisco Negrão de Lima, dirigiram-se à oficina da Simca, onde estava exposto o Simca Raylle Tufão, vencedor do

\ teste de resistência de 44 dias e 44 noites na estrada Brasilia-Paracatu, e ondefoi exibido um filme das atividades da Simca do- Brasil

egurança internae o carvão mineral

Numa análise final do relatóriofeito pela Comissão do Plano doCarvão Nacional (CPCAN), verifi-ca-se que a diversidade da políticaeconômica anteriormente adotadano país, levou o carvão brasileiro asofrer uma discriminação injusta,exatamente porque o subsídio cam-bial concedido aos combustíveis lí-quidos estabelecia barreiras ao in-cremento do consumo dêsse mine-ral. Entre a compra do carvão mi-neral, como combustível e a compracie combustíveis líquidos, a prefe-rência recaía sôbre o último.

Estão sendo estabelecidas dire-trizes para o completo levantamen-

to das áreas carboníferas — diz orelatório — e planejamento globalenvolvendo todos os setores da in-dústria do carvão, visando ao apro-veitamento integral, dessa riquezamineral. Êsse planejamento seráorientado no sentido da maior cmelhor utilização do carvão nosseus três setores de aplicação — si-derurgia, termo-energia e indústriaquímica — com suas implicações noâmbito das pesquisas, lavra, bene-ficiamento e transporte, objetivan-do a elevação do índice econômicodas regiões produtoras, promoven-do um mercado racional de mão-de-obra e proporcionando condições devida condigna ao trabalhador.

Na fixação das diretrizespara tal. planejamento, consi-derou a CPCAN, particular-mente, o crescimento da si-derurgia nacional a Coque,cujas previsões de consumoadmitem que de 1965 a 1980o consumo anual deverá pas-sar de 3 para 17 milhões detoneladas. Nessa expansão, aindústria carbonífera tem pa-pel fundamental, garantindo osuprimento da percentagemreferente ao carvão metalúr-gico nacional, devendo a pro-dução dás minas de SantaCatarina passar de 2 para 11milhões de toneladas por ano.

Verdadeiramente, o grandeincremento que a indústriacarbonífera sofrerá, impõe:no setor da mineração, .racio-nalizat e mecanizar o traba-lho, tendo em vista a produ-ção dos diferentes tipos decarvão nas quantidades exigi-das pela demanda do merca-do consumidor; e no setordt consumo, estabelecer con-dições para a absorção inte-gral, em bases econômicamen-te favoráveis dos produtos dobeneficiamento, concorrendo apolítica financeira e tarifa-ria come indispensável ins-trumento auxiliar de ação.

Carvão e segurançaO governo, e as Forças Ar-

madas têm se preocupado emtornar independente nossa in-dústria de material bélico, da

importação de matérias-pri-mas. Dentro dessa orientaçãoe devido à inexistência de ja-zidas de enxofre em territórionacional, a usina de ácido sul-fúriço da Fábrica de Piquetes,em São Paulo, foi projetadae construída de forma a con-sumir as pintas de ferro deOuro Preto (Minas Gerais),única solução possível, istoem 1939, dentro dos recursosnacionais. Se o Exército já po-de obter ácido sulfúrico daspiritas de Ouro Preto, lamen-tàvelmente ainda sofre sériaslimitações , quanto ao ácidonítrico que é, por processoobsoleto, antieconômico e ina-dequado à realidade brasilei-ra, buscado na importação doChile. O adequado aproveita-mento das frações resultantesdo carvão de Santa Catarina— concentrado piritoso e car-vão vapor — oferece, dentroda conjuntura nacional, a so-lução mais conveniente paraalicerçar a fabricação dos áci-dos sulfúrico e nítrico, inde-pendentemente da importaçãode matérias-primas.

SoluçãoConclui o relatório da

CPCAN, através da palavrado engenheiro Lauro CunhaCampos que, em face das di-mensões do problema, de ex-pressivo significado econômi-co e grande interesse para asegurança nacional, foram fei-

tos estudos preliminares e sub-metidos à apreciação do Mi-nistério da Guerra. Foramconcluídos os estudos prelimi-nares de um complexo fabrildentro de modernos padrõestecnológicos, condizente coma realidade brasileira, a serlocalizado nas proximidadesdo lavador de Capivari. (mu-nieípio de Tubarão-SC), re-gião privilegiada não só pe-Ias facilidades de água e ener-gia elétrica (SOTEICA), masprincipalmente pelo fácil aces-so hs matérias-primas neces-sárias a seu funcionamento,que seriam carvão-vapor econcentrado-piritoso.

Êsses estudos prevêem uni-dades fabris para os seguin-tes produtos: amônia; ácidonítrico; ácido sulfúrico; meta-noi; formadeído; urotropina;hexcigênio; nitrato de amônio;uréia; sulfato de amônio; ni-trocelulose; nitroglicerina; tro-til: e pólvoras.

Merecem destaque entreeles, o nitrato de amônio, deintenso uso como explosivo efertilizante, c a uréia, aindanão fabricada no Brasil, trans-formável em explosivo (nitro-uréia) e com largo empregona agricultura e na pecuá-ria.

A concretização desses es-tudos constituirá fora de dú-vida, auspicioso acontecimen-to, de relevante significado pa-ra a economia e a segurançaNacional.

Correção fiscal:GNE fixará terçaoê novos índices

Na próxima iêrça-íeira estará reunido o ConselhoNacional de .Economia, para apreciar os coeficientes dacorreção monetária para débitos fiscais e obrigações--«ajustáveis, para o segundo trimestre do ano, na for-ma que determina a Lei 4357 de julno do ano passado.

As tabelas e iodas as conclusões cios estudos reali-zades pelo Departamento Econômico foram distribuí*dos ao Conselheiro Glycon de Paiva, designado pelo pre*sidente do CNE, conselheiro Antônio Horácio, para -**¦lator da matéria.

FinalidadeCom os novos índices

õ& correção monetária, to-do contribuinte que tiverdébito com o Tesouro Na-cional e nâo saldá-lo até31 de março de 1964, já ofará com o aumento pre*Tisto no novo cálculo.

A correção, que cobre ovalor aquisitivo da moe-da nacional, visa a evitaro estímulo à dívida pübli-ca, como era comum popais, porque os devedoreseram beneficiados comoeo recebessem um em*préstimo a Juros muitobaixo, em função da des-valorização monetária.

A tabela atualA Resolução de número

6/64 —• fixa os coeficien-tes de atualização do va-lor aquisitivo da moeda•oara «vigorarem no tri-mestre civil, de Janeiro amarço de 1965. Depois

desta data sofrerá van,correção de acordo coraa tabela que virá terça-feira.

A fixação do prazo ut»mestra! causa benefíciosao pais, pois após os trêsmeses de vencimento nor*mal. a divida já será au.mentada em juros de mo*ta, valor e correção do-vido aos novos índices.

Como exemplo podemosapresentar o seguinte:

Uma divida de 5 mi»lhões, lançada no primei»ro trimestre de 1954, sen-do paga até o dia 31 demarço de 1964 e sofrendoos efeitos da atual tabela,ascende a 124 milhões.

Reajustamentotrimestral

Abaixo apresentamos atabela de correção mone*tária em vigor até 31 demarço de 1964.

IAno Índice Ano índice Ano j índice1

1964 1.00 1955 18.80 1946 60.701.13 19.30 61.501.35 20.00 62.40

20.20 68 80

jí9#3 1.58 19S4 20.90 1945 70.601.92 '21.40 71.602.14 22.10 74.002.37 24.00 74.70

Vm 2.93 19S3 26.20 1944 78.403.27 28.00 81.703.61 30.60 85.803.84 30.80 88.70

*#6<t 4.29 1952 32.30 1943 91.30.5.19 32.90 94.005.64 33.70 97.906.09 34.50 99.40

*960 6.43 19S1 | 35.30 | 1942 |' 106.007.11 36.00 111.007.67 36.80 117.007.90 37.40 120.00

*»S9 8.46 19S0 41.40 1941 123.009.14 43.00 125.009.93 44.60 141.0010.50 46.10 147.00

Kfâ8 11.60 1949 47.70 1940 154.0012.90 49.30 157.0013.80 50.90 158.00

j 14.10 52.50 159.00

' »S7 ' 14.10 1948 52.70 1939 160.00

I 14.40 53.80 162.0014.90 55.60 164.0015.20 56.50 166.00

1956 15.60 1947 57.30 1938 168.0015.90 58.20 169.0016.20 59.00 171.0018.30 59.80 173.00

ANALISTAS DO CNE

Depois de ouvir cinco discursos com temas econômi-cos, foram diplomados pelo Conselho Nacional â?Economia, 68 novos analistas formados pelos Cursosãe Análises Econômicas daquela entidade. O patronoda turma foi o ministro Roberto Campos, do Planejei:mento e ãa Coordenação Econômica e o pdrahínfó oprofessor Mário Henrique Simonsen. A sessão foi pre-sidida pelo conselheiro Antônio Horácio presidentedo CNE. Também falaram o professor Manoel Or-lando Ferreira, diretor dos cursos e o orador ãa turma,

economista Neil Ortega

ity*Jm%>í'&*. .v*v.Tr,;.;a *.*-*.**¦;¦- ¦¦¦¦ •-¦ ¦.¦"* ¦¦¦ -.V,¦-*.»,¦ r..;*v».»v:¦)"¦¦. .?•-•' W .ftiy -*a**y*-Jll*gi *• '¦¦.'.¦ ."-"-.•¦,. ¦::... •', ..!J

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ag * qualquer.alteração na 2004

O ministro Mauro Tibau declarou ontem, ao•mbai-car para Santiago do Chile, onde partici-para do Congresso de Integração Energética In-teramericana, que renunciaria ao seu carço sehouvesse qualquer alteração na Lei n 2 004"Quem disse que o governo quer acaba,* co„, aPetrobrás esta se fundamentando em falsas iri-formações.-Neste ponto - -.firmou - -sou in-íransigente .

Acrescentou que a Eletrobrás não pensa maisera comprar qualquer concessionára, pois o tra-balho. no momento, "é melhorar as condiçõesexistentes-e pariu- pata sérios esforços. Sem que-rei fazer trocadilho, vamos dispensar o melhorde nessas energias, com o problema da energia".

Sem fronteirasO ministro Mauro Ti-

bau leva a Santiago ,a te-se de que a energia nãotem fronteiras. Vai a con-vtte oficial ci voltará napróxima semana. Anun-

ciou que, ainda em 19,65,deverá inaugurar uma sé-lie de empreeriçUmèritos;que aumentarão a ofertade energia eni diversosEstados do Brasil

osisio e üduardacertam execução

'..'.'¦"-."-V :- '.¦¦¦'

ia solução CasteloO ministro Paulo Bosísio conferenciou onlem,

com o ministro Eduardo Gomes acertando umencontro entre os chefes dos Estados-Maiores daArmada e Aeronáutica, a fim de pôr em execuçãoo esquema estabelecido ria solução dada pelomarechal Castelo Branco ao problema da avia-i'ão embarcada.

Fontes categorizadas junto ao ministro daAeronáutica informaram que o Grupo de Traba-ho da FAB que estuda eomo será aplicada a so-luçao apresentada pelo presidente da República

esla com os trabalhos bastante adiantados nãoprevendo dala para a conclusão do relatório queservira de base às futuras discussões sôbrc oproblema.

GestõesO ministro Eduardo Go-mes viajou, ontem, no

fim du tarde, para Araxá.onde vem fazendo um tra-lamento de saúde, deven-do ainda hoje seguir pa-fa Brasília, participandodas gestões levadas a efel-tc pelas autoridades go-vernamentais visando àCorreta do sr. Ranierinas eleições da próxima

quarta-feira, que indica-rão quem será o novo pre-Sidehta da Câmara dosDeputados. O almiranteJPaulo Bosísio e o generalCosta e Silva só viajarãopara o Distrito Federalna próxima segunda-feira,dia da reunião ministerialconvocada pelo presidên-l«s Castelo Branco.

Moacir: confiançaabsoluta dos EUA

nosso soveO sr. Moacir Comes de Almeida, presidente da Coo-lHiatu-a Habitacional da Guanabara; declarou; ontem«o Uileao que ps investidores norte-americanos estãoextremamente interessados em investir no Brasil cola-Mirando com o.s planos dc governo. Anunciou que mau-teve conversações preliminares com autoridades c li-Sinas importantes da economia privada do.s EstadosUnidos, principiihiienie banqueiros.'"£' impressionante ~- frisou — a confiança que ásautoridades americanas q os setores privados deposi-f,m no governo do marechal Çàsteib Branco. Todos

querem investir no Brasil, files acreditam no Brasil euns medidas governamentais";

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mistério da indústriae do Comércio

nstituío Brasileiro do Sal

AVISOO INSTITUTO BRASILEIRO DO SAL, comunica quese áctíá aberta uma concorrência pura a aquisição de ...

100.000 (cem mil) toneladas métricas de sal comum à ura-nei (Cloreto de Sódio}, cujas, especificações, condições etc,constam dc; Edital de Coiuorrêneia n.- 2/65. à disposiçãoàos interessados na sede do I.B.S., à Av Rio Branco, 31.1— f*u andar, diariamente no horário úc 12 às 17 horas.

JOSÉ FERREIRA DEPresidente

SOUSA

A CE ITADepois daArgéliao Nordeste

Chegou onlem ao Rioo sr. Robert Martin, re-presentaiHe da Cruz Ver-melha dos EUA. quevem organizar no Brasilum serviço de intercam-bio, do qual ] r :'ticiparãoa USAID e o programa."Alimentos

para a Paz",para maior assistôncia àszonas mais subdescnvol-vidas de nosso pais.

O sr. Marlin já.repre-.sentou a Cruz Vermelhana Áustria, Argélia e To-go. Na Áustria, durantea revolta na Hungria, au-xiliando os refugiados da-quele país. Na Argélia,ajudando as crianças vi«timadas na luta pela in-'dependência. No aero-porto do Galeão, o sr.Robert Martin foi r^cc-bido pelo marechal Iná-cio Rolin e pelo sr. Ro-bert Wisdom, da Embai-xada dos EUA.

Petróleo deíf ' #•í nPmfífmí1\i

vai na 2a,Os primeiros 160 metros

cúbicos cie petróleo produzi-cio em Carmópolis. jazida deçprnbüstíyel recentemente des-coberta ein Sergipe, serão cm-barcados rui próxima segun-cla-feira, em dez vagõès-tna-que na Hslrada dc Ferro Les-te Brasileira, que serão leva-dos ate Caiu, na Bahia.

Estarão presentes ao eni-uaique o marechal Ademarcie Queirós e o engenheiroGconísio Barroso, respectiva-mente presidente e diretor daPetrobrás.

OleodutoU principal objetivo da uti-

Jização da estrada de ferroc possibilitar o escoamentodo óleo cie Carmópolis, du-rante a fase inicial de produ-ção dêsse campo. Conduzidoem quantidade relativamentepequenas, o petróleo sergipa-no irá jtintar-.se ao produzidona Bahia, que, cm parte, éprocessado na Refinaria deMataripe. Embora não tenhaainda sido iniciada a constru-ção do Oleoduto Carmópo-lis — Aracaju, éle deverá es-tar pronto nos primeiros me-ses do próximo ano e resol-verá em difinitivo o proble-ma do escoamerrio do petró-leo produzido em Sergipe.Seguir-se-ão, a essa primei-ra remessa, dois embarquessemanais regulares, semprepor ferrovia, cada um calcula-do em, cerca de 320 metroscúbicos de petróleo. Nestafase inicial de exploração, ocampo de Carmópolis fá con-ta com dezoito poços produ-tores de óleo, cada um coma capacidade média de 30 me-tros_ cúbicos por dia. A pro-dução de Carmópolis repre-sentará, on ano em curso, umaeconomia de divisas da ordemde meio milhão de dólares

Banco de CréditoMercantil S.A.

ASSEMBLÉIA GERAIORDINÁRIA

O-s srs. Acionistas são con-viciados a se reunir em As-sembléia Geral Ordinária,?° ,cJ,'a, 4 de março de 1965,as 10 horas, na sede social,na kua Sete de Setembro,il; para tomai conhecimentoe deliberar sabre o seguinte:a) — Relatório da Direto-ria. demonstrativo da contpçle lucros è perdas e ba-lanço;.. b) ~" Parecer do Conse-lho Fiscal;

c) — Eleição da Diretoria— do Conselho Fiscal e doConselho Consultivo, bemcomo, a fixação dos respec-tivos honorários.Rio de Janeiro, 1? de fe-vereiro de 1965 — Pela Di-retoria - Hugo Santos Pc-reira — Presidente.

Banco de CréditoMercantil S.A.

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA

.. 3." CONVOCAÇÃOSão convidados o.s senho-res acionistas a se reuriii emAssembléia Geral Extraordi-

nária, no dia 24 de fevereirode 1965, às 10 horas, na se-cie social na Rua Sete de Se-tembro, 31, para o fim deaprovar o aumcnlo de capi-lai aulorizndc, pela Assem-bltíia Geral Extraordináriade 24 de novembro dc 1964,verificar o preenchimentodas exigências legais e vo-tar a reforma do" artigo 6.°dos Estatutos

Rio de Janeiro, IS de fe-vereiro de 1965 — Pela Di-retoria. — Hugo Santos Pe-reira — Presidente.

, ,'C=o,n, ,',',!¦:<¦,:

O advogado da Panair, sr. TudeNoiva Rocha Lima, declarou que aproposta do governador Lacerda einaceitável pela companhia, que"não

poderá entregar todos o»s seusbens e ficar só com as dívidas''.

A comissão central de trabalhoque luta pala sobrevivência da com-panhia, enviou onlem aos ministros

da Aeronáutica e da Fazenda vastadocumentação, acompanhada de umplano dos funcionários da Panair,que explica o que poderão fazercom ela, caso seja transformada emfundação. Só ea segunda-feira po-dera ser resolvido o problema dopagamento dos empregados da em-presa, quando assumir o síndicoFonseca Magalhães.

A comissão central detrabalho distribuiu ontemo seguinte comunicadoaos funcionários: "Váriosplanos («tão sendo anali-sados, no sentido de osfuncionários da Panairparticiparem diretamenteda recuperação da emprêsa. Entretanto, é muitocedo para se poder indi-car ou mesmo preferirqualquer das modalidadesque nos tem sido apresen-íaclos, porquanto envoljvem contribuições, quevãr desde o tempo de ser-viço de casa e indeniza-ções devidas, até contri-buições diretas. Um dosgrandes empenhos da co-missão central é evitarque no futuro, venhamnovamente ser vítimas de.,-irupos econômicos em-presariais ou grupos poli-

ticos".Uma comissão de fun-

Planoscionários da Panair ten-tou ontem avistar-se com»> ministro Otávio Gouveia de Bulhões para de-bater o problema da em-presa. Entretanto, não fo-ram recebidos. Constatambém, extra-oficialmen-le, que o ministro da Ae-náutica, marechal do arEduardo Gomes, rejeitoua solução apresentada pe-ip governador Carlos La-cerda, 1ii divulgada pelaimprensa.

ContestaA direção da Panair. di-

vulgou ontem a seguintenota:

"Foi publicado na im-prensa um Relatório atrl-buído ao Banco Nacionalcio Desenvolvimento Econômico i-BNDEi peloqual, há cerca de um ano,já o referido estabeleci-mento admitié airreeupe-

irtblliclade da situação 11-iianceira da Panair.

Inicialmente, procura -aPanair saber se tal Rela-lório é da responsabilida-rie do BNDE ~- que, por¦ •erto, não deixaria de ou-vi-la sobre o assunto,eportunamente — tanto'"'sslrn que, nesta data, en-Cereçou ao mencionadorestabelecimento de crédt-io uma carta indagandosôbrc? a proec?dêncin danotícia,

Contestando, "ab-initio",:< exatidão de cifras e o(abimento de conclusões<¦ que teria chegado o re-ferido Relatório, reserva-se a Panair para divulgarns razões de sua irriptig.nação, após o pronuncia-mento dn Diretoria doBanco sobre a legitimicadê do pronunciamentoquè, em seu nome, pre-tende fnzer o Relatóriopublicado".

Habeas para padrepreso há 16 dias ¦,

Deu entrada ontem, no SuperiorTribunal Militar, pedido de habeas-corpus em favor do padre Argemiro¦Pantoja Munhoz, pároco da igrejade São Geraldo, em Olaria, preso há16 dias no DOPS, à disposição docoronel Ferdinando dc Carvalho, en-carregado do TPM que apura ativi-dades cio Partido Comunista naGuanabara. O general Mourão Fi-lho, foi nomeado minisiro-velato!"do processo. \

Ü advogado inipeLruiite, si". Modtísto Silvema, solicitou a suspensãodo regime de inconumicabilidade,além de pleitear a liberdade do sa-eerdote, uma vez que ignora os .mo-tivos dn prisão. O padre Argemirorecentemente prestou solidariedadeao padre Artola, na remoção de fa-velados em Brás tle Pina, quandoo próprio governador Carlos Lacei-da chegou às vias de fato.

CosteiraO advogado Modesto

Silveira entrou, ainda on-tem, na, Segunda Audlto-Tia de Guerra, com umapetição levantando á '.ex-<.eção de incompetência ciaJustiça Militar para jui-sar e processar os 20 ln-díciados do IPM que apu-ra atividades subversivasfi atos de corrupção naorla marítima, e que atin-glú a Companhia Nacio-

nal de Navegação Costeira.

Ó mesmo advogado en-trou corn outro pedido dehabeas-corpus no STM,em benefício, desta feita,do líder estudantil JoséPanda Neto, preso na Po-lieia do Exército, il dispo-sição do cel. Ferdinandobe Carvalho. Foi nomea-do relator o ministro Ri-beiro da Costa.

O Conselho Permanentetíe Justiça, da SegundaAuditoria rie Guorra, man-teve ontem a prisão pre-ventlva do jornalista Má-Tio Alves, ex-diretor dojornal "Novos Rumos", ecios ex-ofieiais Ivã KamosRibeiro e Francisco Lei-vas Otero. O pedido derevogação foi defendidopelo advogado OsvaldoMendonça, mas a decisãoõe Corte foi unânime.

Lólde quer voltados aposentados

O diretor do Lóide Brasileiro,sr. Leònidas Castelo, pediu ao dire-Ior de Portos e Costas, almiranteAdalberto de Barros Nunes, autori-zação para contratar aposentadosda Marinha Mercante, que seriamreembarcados para ocupar as vagasdos oficiais de máquinas que àbáii-donarn a empresa estatal.

Dirigentes sindicais marítimosjá. alertaram o almirante BarrosNunes para o precedente perigosoque significará o reembarque dosaposentados. Seria ferida a lei 1.711,de 1952, que proíbe a reversão dosaposentados, e, além disso, todoseles desejaram retornar à ativa afim de atualizar seus salários.

A falta de oficiais demáquinas na MarinhaMercante é conseqüênciados salários mais eleva-dos que vêm sendo pagosnas. oficinas de empresascie capital privado.

Dirigentes sindicais cul-pam o ministro JuarezTávora pela fuga de oíi-mais de máquinas, poisembora prometesseaprontar o Estatuto dosMarítimos para o iiltimo

Culpadia 31 de dezembro, fa-lheu, deixando a classepreocupada.

BrincadeiraNo último contato que

tiveram com o ministroda Viação, os trabalhado-res marítimos ouviramessa confidencia: o maré-chal Juarez Távora temvontade de entregar oLofde Brasileiro aos íun-cionários, que passariam

a dirigi-lo, a explorá-lo eti pagar seus próprios sa-ia rios.

Apesar de considerarem-essa sugestão eomo "umabrincadeira", os dirlgen-tes sindicais marítimos.acham que ela pode serealizar, e informam queos funcionários da em-presa discordam do ml-nistro da Viação, interês-vado em manter o senhorLeònidas Castelo k fren-te do Lóide.

ConviHitâ. de armazéns

Será firmado, nos próximos dias,um convênio entre a Comissão deFinanciamento da Produção e aCIBRAZEM, órgãos jurisdicionadosk SUNAB, pelo qual a segunda pas-sara a se encarregar da armazena-gem das mercadorias adquiridas oufinanciadas pela primeira. A CI-BRAZEM armanezará as mercado-rias em suas própras instalações ou,mediaiile contrato, em armazéns deterceiros, não podendo cobrar pre-ços superiores aos de suas tarifas.

- De acordo com o convênio a serfirmado, a CIBRAZEM ficará res-ponsável perante a CFP pela guar-da, conservação e seguro contra fo-go de todas as mercadorias deposi-tadas em seus armazéns ou

"prepos-

tos. A CFP colocará à disposição daCIBRAZEM a sacaria necessária nasoperações de garantia de preços mi-nimos dos produtos agrícolas, e se-rá por ela reembolsada nos custose despesas de Iransporte, armazénsç seguro das mercadorias. , -

Por intermédio do sen De-partainento dc Operações, aCFP entregaria CIBRAZEM.em tempo hábil, o roteiro ciosdeslocamentos das mercado-rias para manutenção ele es-ipcjltés de .segurança nas áreasde consumo, tendo em vista anecessidade inerente à arma-z e n a g e m. Mensalmente aCIBRAZEM prestará contas àCEP das operações realiza-das, especificando local da

Entrosamentooperação, qualidade e tipo duproduto colocado sob suaguarda. Por sua vez, a CFPlerá de recolher ao Banco doBrasil até trinta dias apo.sessí prestação dc contas, ocredite devido ii CIBRAZEMpor estes serviços.

Depois cie assinar convêniocom o Banco do Brasil, atra-vés do qual a CFP atendeprodutores, autorizando-o aextender aos bancos partícula-

rea e oficiais as operações dcgarantia dos preços minimos.e de ter assinado com aCIBRAZEM. a CFP promo-ve uma integração completaentre os órgãos responsáveispelo abastecimento em lodo opaís. sob a égide da'SUNABe de conformidade com asLeis Delegadas de 1962, quetransformaram em autarquiaa CFP e criaram o COBALt> a CIBRAZBM.

SábtKk-,, 20 d* fevereiro dc 1965 — DC — 9

E CLSó terremoto podeimpedir eleiçõesagora áa Bolívia

O novo embaixador du Bolívia aò Brasil, sr. VVulterCiillindo Qutroga, disse ontem, em entrevista ii impren-sa, haver entrado em contato com a revolução brasilei-ra através do suplemento tio "Reactr's Digest", sobre umovinieiiio polítleo-mllliur cie 31 tle março, e informouque haverá eleições cm seu pais, a 26 cie setembro pró-ximo.

. "O atual governo espera realizá-ias sem qualqueradiamento. Para isso, está em estudos um EstatutoEleitoral; totalmente diferente dos anteriores,. com aparticipação cie todos os partidos políticos, sem pres-lões e com inteira liberdade" disse a sr, Quiroga, Pri-sárídó que só um-terremoto ou uma inundação Impedi-rão o pleito.

Partidos político»O Partido Comunista Bo

li\iano (PCB) está recohhe-cido legalmente pelo Estado.Constitui uma pequena mi-poria dentro das massas po-pulares. Sem levar a denonii:nação du comunistas, existemoutros ^partidos cie marcadatendência Irõtsltysta-íehipistu,eomo- Partido Obrem Revolu-çioriário (POR), o Partidodo Ia Izcniierda Revoluciona-riu (PIKl cpie são de menoiimportância que o PCB.

Com a cisão do Movimen-fo Nacionalista Revoluciona-rio, que governou o país nos12 últimos anos, surgiu uranovo partido, chefiado peloc\-vice-presiilenle da Rcptibli-ca. luait l.ecliin pquendp, olíder sindical mais forte.

O caso da OEA"Como é do conhecimento

»i opinião mundial — disseo embaixador —. ;i Bolívia

. se viu forçada a retirar-se daOrganização dos EstadosAmericanos (.Q.E.À.) pelaagressão sofrida por parte doChile, com o desvio das águasdo P.io Ltiaca, não lendo sidodetidamente atendidos na re-paracão jurídica que plcitea-remos neste organismo inter-nacional.

""Agora, a Junta Militar ciomeu país. em se tratando deuma organização de alto pres-tlgio que tom gravitução con-tiiienial. resolveu retornar àO.E.A., onde se fará ouvir

expondo ii delesa de seus di-reitos leve gruticíc simpa-tia no ílmbifo internacionaleste retorno.

RevoluçãoInformou o embaixador

Quiibgii que o principal obje-tivo da Revolução de novem-bro dc 1964,*em seu país foirecuperar a liberdade do po-vo boliviano, que a haviaperdido durante doze anos,como lambem reconquistaros seus valores élicos e pie-no r>ò/o cie poder realizar ohyrc exercício da Democra-ci: "A Junta Militar queaiiuilnienie dirige os destinosde minha Pátria- nào prome-le milagres nem transforma-íões espetaculares e, siluan-do-ss num plano de real ida-,lc. est;, empenhada dentro daordem moral, cpie a Revolu-çíio seja realmente palrimo-nio de todos e não tim privi-lecio dc grupos:

Frisou que "enlre outra»coisas, o Governo passado,desconhecia completamente nsnormas jurídicas e coustitu-cionais. fazendo grandes nc-gociatas, o mal emprego dosfundos públicos, o regime de(error imposto ao novo semabsoluto respeito aos direi-lo» humanos, o fracasso daadministração dns minas na-cioralizadas e a íeíormaçtipda Reforniii Agrária; intentosdi utiliza.: as Forças Arma-d;is conlra q povo. ii criaçãode organismos repressivos euni yeeiricníc desejo de per-pptiíár-se rio poder''.

Sindicato dos Trabalhadores nasindústrias de Vidros, Espelhos,, Ce-râmica de Louça e Porcelana do

Estado da Guanabaraí-KDE PRÓPRIA: RUA .DO MATOSO 120IMPOSTO SINDICAL DO EXIÍItCÍCIO DF í%5COMUNICAÇÃO PARA SUA ARRECADAÇÃO

rá quaisquer outros esclarecimentos. P S •Ri0.c'? Janeiro, 18 de fevereiro de 1965ANADIR PIRES DE ALMEIDAPresidente do Sindicato

MINISTÉRIO DO TRABALHO^ IPREVIDÊNCIA S0CSAI

S.A.P.S.COORDENADOR DO MERCADO LIVRF

DO PRODUTOREDITAL

„i,Jl,H é— Ctlital d? cónv^açüo ficam convidados us se-du? rVo TCrer

eVle $«*•?" ™ Mércio Livre do Pro-

r™ 5~ Cachambi, .-.baixo relacionados, a compare-

çqrem a esta Coordenação no dia 23 do corrente, às 10oh™

a ? ^marem. conhecimento cio andamento ciasobras e outras deliberações.

Helena F. LiraComércio c Industria Barbosa MarquesFrancisco da Ponte CunhaCarlos M. da RochaAdelino Araújo de BarrosCooperativa Agrícola Bom JardimAlonso MoreiraIndústria Alimentícia Mensage.ro Ltda.Egtdio de Oliveira QuintasCooperativa Agropecuária Carangola LtdaDidimo Tones BrancoZomar Ponfes RamosJosé Ribeiro LázaroAmadeu de MedeirosTrindade Comércio e IndústriaAntônio BarbosaÂngelo HoshinoIndústria Àriôiiinià MariuscelloVirgíli.o F Lobato c outrosValdomiro A. NogueiraManoel J. Jesus (Irmãos Jesus)Salvador Santos TrottaManoel Machado Freitas.Spiro SpetsreFrigorífico Colonial Ltda.Cooperativa Agrícola Cotia.Yosuke Kano

"Mokiche Tkaoka-.luvenilha Brandão AbreuAlbertino F. VasconcelosMaria W. Pita RibeiroManoel C. Leal P. RibeiroLaticínios Carmes Ltda.Sociedade Mixta Cooperativa Nova FriburaoKatsuiche Ikuta eFrigorífico São Carlos do PinhalStefano FrancescoMochicague NishieCarlos SantanaSokauin Wafamagt-Abatedouro Modelo BrasiGranja Leôncio Barreto

ass.l ROBERTO ANTENOR NOVAE»SJoordenador do M.L.P.

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10 — DC — Sábado, 20 de fevereiro de 1965

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PAULO CONFIA EM DESATINO ACOCHEIRA DE VIDRO

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BolonhaEldotéia pode agora se desforrar de Carrei-

ra pois vem melhorando sempre. Carreira érealmente sua maior inimiga. La Premiere, Hap-py Princess e Alate com chance mais ou menosparelha.

Trovão melhorou com a corrida de outrodia e pode repetir sua vitória. Donato tem bomtrabalho e promete uma grande atuação. Des-carte cada dia melhor é outro nome perigoso.Há fé ainda èm Jadil e Farroupilha.

, Difícil a carreira entre Harmônica, Lan-cha, Cristina M, Zimase e Springlight. Todas sãode chance mais ou menos parelha e ficaremoscom a ordem citada.

Satchmo tem sobras na turma e tudo in-dica que seja o ganhador, desde, é claro, que nãofaça baldas. Araquiri está em plena forma e suachance é elevada. Poppy vai correr bem e há es-peranças numa reabilitação de Itaroguam.

El Glorious é um bom animal e vai reapa-reeer em forma esplendorosa podendo sem sur-presa,, ser o ganhador. Estheta regula com aturma e tem exercício convincente. Titular eEleven tem possibilidades também.

Esdrúxula deve ganhar pois a diminuiçãoda distância só benefício lhe trará. Sweetness ésua maior inimiga e podem surpreender Deganhae Stella By.

Melhorou Bewitehed e deve ganhar nova-mente. Major Orion é seu maior inimigo. Can-domblé e El Cacique outros nomes perigosos naprova. Boa a dupla 12.

Happy Kid vai encontrar um inimigo pode-roso em Nagib que vai gostar de correr com um"handicap". Izonzio está melhor na milha e es-peram sua vitória. Iceberg, Itajaiense e Fiel, alémde Alfredo contam com partidários.

Edjelé é a fôrça do páreo final de hoje bas-tando não ser prejudicado para ganhar. Ve_»u-zianp está cada dia melhor e pode chegar nadupla. Upper Cut, Jimba Loo, Ostinoff e Quen-go com chance ainda positiva.

O TIRO DO DIA — NagibO MELHOR PLACÊ — EdjeléA MELHOR DUPLA — (1') 12A DOBRADINHA SALGADA —. (39) 11A BARBADA — SatchmoA ACUMULADA — Satchmo, El Glorious,

Esdrúxula e BewitehedO BANHO DO DIA — Jadil

Montelepreagradou noexercido

Montelepre impressionou no apronto de ontem na Cá-vea, pela manhã, ao descer a reta em 38", justos, na dirc-ÍS? *ie J-FaS*"*'-_-~, e forma, juntamente com a parelha Es-tibortlo-Maritimo, as principais forças do 6o páreo do pro-grama, na Prova Especial, programada para 1.400 metros,em pista de areia.

A parelha Fólio-Folga, treinada pelo veterano Manuelae Sousa, deu partida no apronto, em pouco mats de 22"nos 360 metros, agradando pelo desembaraço e demonstran-do que pode influir decisivamente no desenrolar da compe-wçao, em que pese o equilíbrio entre seus participantes.Aprontos

Io PAREÔFólio, J. Portilho 360 em 22"2/5Folga A. Santos 360 em 22"3/5• Seu Levy, J. Silva 360 em 23"Freedon, J. Sousa 600 em 38"2o PÁREOTimoneiro, o. Cardoso 700 em 45"Collané, F. Maia 800 em 52"2/5Umdo, D. Moreno 800 em 54"Miracle, J. Porlilho 800 em 53"3/5

3° PAREÔPwus, J. Portilho 600 em 45"Grey-Paturé, O. Cardoso 600 em 3B"2/5Paçoca, A. Reis 700 em 48"Cunco, J. Machado 600 em 38"

4" PAREÔRegialinda, J. Portilho 700 em 47"Decretai, A. Santos 600 em 39"Iara, J. Negrello 600 em 42"

5o PÁREOBojudo, H. Vasconcelos 800 em 52"Exagero, O. Cardoso 600 em 39"Saint Geimaín, M. Silva 700 em 44"2/5Flamengo, F. Pereira Filho 600 em 38"2/5

6o PAREÔMonlelepre, J. Fagundes 600 em 38"Fingolinho, J. Machado 700 em 46"2/5Babáo, J. Portilho 600 em 37"Estiíjordo, O. Cardoso 700 em 45"

1" PARKOPocahontas, J. Silva 600 em 38"Kaidaía, J. Portilho 700 em 47"2/5True Maid. A. Santos '600 em 40"2/5Stael, O. Cardoso 360 em 22"

8" PAREÔIt, J. Portilho 360 em 22"2/5Mabruk, J. Santos .' 360 em 23"Cafarnaum, J. Machado 600 em 33*'2/5

8a PAREÔEconomia, A. Santos 600 em 39"Old Dalila, P. Fontoura 600 em 38"2/5Endurance, J. Machado 600 em 38"Good Charm, J. Tinoco 380 em 22**3/5

BOCA DO GUICHÊCarreira é retrospecto, mas não a barbada que

andam espalhando.Eidotéia foi severamente prejudicada pela rival Car-

reira, na derradeira exibição. «Chance» alta.Jadil reaparece preparado e será dcs primeiros.Donato vem de cura, mas está firme. Vai chegar lá.Trovão acaba de ganhar em 76" nos 1.200, corren-

do em pista anormal. Capaz de repetir.Harmônica, com bons segundos recentes, está ho-

je na posição de retrospecto e deve confirmai-.Zimase é uma tola. Descuidando, vai ganhar com

pule alta.Lancha levou «castigo» quando cismou de correr

de verdade. Será que vai confirmar?Cuidado com Springlight. Gosta de surpreender.Satchmo, reaparece preparado e a turma não as-

susta.Dampier entrou em corrida e pode repetir.El Glorious volta na conta e é o maior obstáculo a

Estheta Boa essa dupla.Sweetness é rival maior de Esdrúxula, contando

com a boa fase do lider Francisco Abreu e a garan-tia de Portilho.

Bewitehed vai se defrontar novamente com Jobyagora levando 8 quilos de vantagem. Virá novo empate?

Sobre Joby: cavalo fiel está ai mesmo, porém, sem-pre esquecido o dando pule.Pau de Arara é o ex-Sucre d'Orge. Trabalhou bem.

Happy Kid voltou ganhando, não obstante tivessecorrido com um prego nos cascos. É novamente sériocandidato, pois melhorou com a «esfrega».

Edjelé vêm acumulando bons trabalhos e apron-tou fácil.

Zut, descansou e volta hoje na direção de Porti-lho. Cuidado.

Paulo Morgado é treinador eficiente e quer marear pontos no fim-de-semana

Souza tem montariaspara ganhar três: hoje

João Sousa um dos me.lhores bridões da nova ge-tação da Gávea, apron-tou como sua melhorcorrida de hoje a úgua Car-reira, que na última opor-tunidade perdeu nos me.tros finais para Rose ofFrance, depois de entrarabsoluta na reta e ter naparte decisiva da provapisado o pior terreno ee neste lance, ser suplan-tada no final pela atro-pelada da conduzida deJ. Portilho.

— Para êste cotnpromis.so Vieira não exigiu Carrei-ra, po-s a sua forma édas melhores e conto ga.nhar realmente. Eidotéia

e La Premiere são as duasque podem fazer frente aminha conduzida. Princi-palmente se a pista esti,ver seca para Eidotéia.

Muita chanceO bridão voltará à pis-

ta novamente no quintopáreo, quando conduziráEstheta, animal do trei-nador Ernâni de Freitas,que reaparece em páreodentro dos seus recursos,c é indiscutivelmente umadas suas boas montariasda semana.

— Estheta anda tlnin-rio. Mas a presença de ElGlorious assusta um pou-co. Lunasion, tambémem grande forma, é rivalde primeira categoria,mas mesmo com a presen-ça destes adversários,acho que o meu não per-dera sem muita luta nofinal.

TinindoAinda na fase das mon-

tanas com "chances" po-

sltivas dc sucesso, J. Sou-sa destacou Esdrúxula,<Jgua que vem de umagrand-. atuação frente aHoney Love, quando ematuação de primeira ca-tegoria Conseguiu formara dupla, tendo mandadosempre no páreo.

— Esdrúxula confirman-do aquela atuação não po-dera perder aqui. Ê umaégua muito fiel no marca-dor, e a distância de ..1.200 metros ajuda maisainda a sua possibilicla-de. Mais uma vez vou des-tacar algumas competido,ras, porque não é muitobom subestimar os rivais.Aqui Sweetness e Dega-nha, são aquelas que apre-sentam possibilidades de

ganhar da minha. Mas, vol-to a repetir que, em car-reira normal, Esdrúxulavai faturar mais esta.

Final regularFinalmente depois de

grandes oportunidades nodecorrer da reunião, J.Sousa pilotará um animalestreante do treinador Jo.sé Luís Pedrosa, que vaiao páreo credenciado combons exercícios, porém,vai ter que respeitar o me-lhor aguerrimento dosoutros para poder pensarem triunfo,

-- Ostinoff ganna logo,mas nesta oportunidadevai ter que sofrer as emo-ções de estréia no Hipó-dromo carioca. Seu tra-balho foi suave e a tur.ma não dando em cima,pode ganhar de ponta aponta, pois é ligeiro comoum raio.

Paulo Morgado inscreveu para o fim de se-mana no Hipódromo da Gávea, Trovão, QuengoDesatino, Dicaba e Quenal, e acredita que o po!tro seja uma das melhores indicações, pois me-lhorou consideravelmente e terá novamente a di-reção de Antônio Ricardo, que o dirigiu na pri-meira apresentação, só sendo derrotado nos me-tros finais pela atropelada violenta de Sorano.O 'filho de Silfo é muito pronto de partida csua principal característica é a velocidade, quan-do impõe um ritmo muito vivo à competição

procurando decidir o páreo ria primeira parte dopercurso, e, segundo seu responsável, o castanhodeve correr bem em qualquer tipo de raia.

Bons cavalosPaulo Morgado é um

profissional muito com-batido — pelo seu tempe-ramento — mas ninguémpõe dúvidas sõbre a suaeficiência pois é aponta-du como um dos maiorestreinadores do turfe bra-sileiro, tendo ainda o ti-tulo de trlcampeão das-.statísticas e o de recor-dista de uma temporada,com 108 vitórias, obtidaem 1960. Possui excelèn-tes animais — 64 — e es-ia amparado por grandescoudelarlas, como a dosr. Manuel Joaquim Lo-pes — 19 animais, contai,do com as potrancas ar-t_.ntinas — Stud Verde ePreto, da família Solanês,Stud Peixoto de Castro,Stud Damasco e FinisDreno, Hildebrando daSilva Gomes, e muitos ou-tros, todos amantes decorridas de cavalos, e quocolocam o esporte acimade qualquer tipo de jOgo.Stud M. M. T. Lopes

O Stud M. M. J. Lopes6 de propriedade do se-nhor Manuel Joaquim Lo-pes, que divide o seu tem-po entre o Vasco da Ga-ma, de que é presidente,e a cavalhada da Coude-larla que entregou a Pau-lo Morgado há poucomais de dois anos. Natemporada passada, obte-ve 24 vitorias, 23 segun-dos lugares, 14 terceiros,12 quartos e 4 quintos lu-gares, levantando em pre-mios a importância doCr$ 22.251 mil, só perden-do na tábua de colocaçõespara o sr. Peixoto de Cas-tro e Francisco Eduardode Paula Machado, queuossuem os haras Mon-desir e São José e Ex-pedictus, respectivamente.*Em somas ganhas, o se-nhor Manuel Joaquim Lo-pes apareceu na quartacolocação, mas o terceirocolocado foi o Stud Pau-lo Piza de Lara, proprie-tário de Leigo, vencedordo G.P. Brasil. Pode serapontado como o grandecampeão da temporadade 1964, com seu entu-.iasmo e grande tino co-mercial, procurando sem-pre reforços para seuStud, já tradicional noturfe carioca.

Paulo Morgado recebeuesta semana mais três re-íorços, dois do HarasItaiassu, no Rio Grandedo Sul Desânimo — Fa-natique e Pelisa — e Dé-dica — Skyligter e Pauda,de 4 anos, de um proprie-lário argentino, e maisJavata, do Stud D'Scol, fi-

.'ha de Belo e Errata, nas-cida em São Paulo. Espe-ra, ainda, por estes diasa chegada de Bird Blue'õe São Vicente.

No Stud dc treinadorlocalizado na Vila Lagoa'tudo é ordem e discipli'na, sob sua supervisãotiuxiliado pelos segundosuerentes João e ChapelãoNos trabalhos de pistas''em, contratados, os anti-f-'os jóqueis J. Martins EFurquim. Rui Gomes emais pilotos e aprendizesque montam todas as se-manas para o Stud.

Inscrições dasemana

Para a reunião de hojena Gávea, Paulo tem ins^critos Trovão e Quengo, eamanhã o potro Desati-no, Dicaba e Quenal. Tro-vão está bem situado nadistância, corre bem empista anormal, mas terápela frente Jadil e Dona-to apontados como asforças reais da comnetl-ção. Trovão no governoile José Portilho, apron-tou 700 metros em 44",cravados de galope lar-jo!deixando boa impressão!

Quengo limitou-se a ga-lopar na raia. sem preo-cupação de tempo, numar.arreira em que Edjelé ée franco favorito, e oses-treantes Jimba-Lee e Ta-bac Road estão muito vi-sados pelos observadoresmatinais,.

DesatinoO potro Desatino deve

correr muito no primeiropareô de amanhã, nasmãos de Ricardo, em quepese a presença da pare-lha Fólio-Folga. Drive-IneSeu Levi, todos com pos-sibilidades de influíremno desenrolar da compe-tiçâo.

Dicaba reaparece na di-reção de José Correia,bem preparada, mesmorespeitando a presença deMonte virgine, Nevaly eIara, e Quenal, muito li-geiro e pronto na parti-da, pode obter a sua se-gunda vitória nas pistas,favorecido pela falta deanimais velozes na com-petição. Exagero, SaintGermain e Zé CobraD'Água são os que podemameaçar a vitória do fi-iho de Cyrnos.

Em competições nor-mais, Desatino, Quenal eDicaba. são as melhoresinscrições do famoso trei-nador, ficando Trovão emboa forma, mas em car-reira difícil e Quengo, lo-go denois.

Nossos informes para hoje na GáveaANIMAIS JÓQUEIS Cl Kg -ratado. Possibilidades -erfomiani-cs Dist.

Io PÁREO — l._00 MS — AS 14,80 HS — CrS 1. 000. 000 -- Record: _ Estrilo — 79"2/5i—1 Carreira J. Souza ... 562—2 Eidotéia, A, Sanius 5í)3—3 Alníe, J. B- Paulielo 56

4 F. de Sol.il, J. Mach. 564—5 La Pi.ini.re, J. Fag. 56

6 H. Princess. J, NFegr. 56

VieiraL. PedrosaFerreiraCarrapito

CorrêaBarbosa •

Muito perigosagrande inimigadeve aguardardlfícl] aindahá esperançasalguma chance

2.° R. ot France3." R of France_..° Endive8o __¦ Widow1.° X_ do Ceylão9" La Françajse

1.4 AP1.4 AP1.2 AU1.4 GM1.4 AP-.3 AP

89":/589"4/577"3/g85"3/592"3/583"3/5

Indicamos: Eldotéia Adversário: Carreira Bom azar: La Premiere2" PÁREO — 1.300 MS — ÀS 15,00 HS — CrS G00.000 — Record: Estrilo — 79"2/51—1 Jadil, J. Machado ... 572—2 Duiuito, P Maia 573—3 Descarte A. Sanlos 57

4 F do-ául, .!. Fag. 554—5 Trovão, J. Portilho 57

6 Baby-í-ace, M. Silva 53

L. PedrosaFreitasAlmeida

MoralesMorgado

Indicamos: Trovão

O. B. Lopes

Adversário:

há muila févolta em formabem na distanciavai melhorarnome perigosovai correr bem

4" Estibordo11." Dialon- .

1.° Pelichek3." MarítimoIo Resgate4» Queline

1.41.41.21.6Í.21.3

AP 90"2/5AP 90"2/5AL 74"3/5AP 103"AP 76"

AM 83"I/5

Descarte Bom azar: Donato3° PÁREO — 1.300 MS — ÀS 15,20 HS — C_$ 500.000 — Record: — Esrtilo — 79"2/51—1 Harmônica, J .ortilho £6

2 Zimase, J. Graça .... 542—3 Christina M., M. Silva 54

Rlvabelâ, M. Andrade 543—5 Lancha O. Ricardo .. 54

6 Fugidia, i Oliveira 544—7 Beloca, A. Costa 56

Springlighl, H- Vasc. 56

T. R. GomesR. CostaO. F. ReisO. J. M. DiasA. VieiraL. MezarosB. CarvalhoC. Pereira

fôrça da provabem na turmavai correr maissó de surpresagrande inimiganão cremo..há esperançasalguma chance

2o Candidata5" Pelma.3.0 Candidata6-" Toga2" Pelmar8" Mignonelte1." Rcnânia

11° Datcha

1.31.21.31.41.21.01.31.2

APAPAPAPAPAUAPAM

85" ,,73"l/585"91"78"l/561"l/586"3/577"l/5

Indicamos: Harmônica Adversário: Lancha Bom azar: Cristina M4o PAREÔ — 1.300 MS — ÀS 16,00 HS — Cr? 1.000.000 — Record: — Estrilo 79"2/51—i Satchmo, A. Ramos 56

2 Dampier .1 Porlilho 542—3 Poppy, i. Tinoco ... 54

4 Copihué, G Sancho .. 543—5 Araquiri, A. Reis .... 56

6 Fusco, F M_r,e__. "44—7 Palms, A. M _arn '6

Paranaí, F. Esteves .. 56Itaroguam, L. Acufta 54

J. MorgadoR. Silva

UlloaC. LimaCostasD'Am oreW. VianaP. Coutinho

C. Morgado

nosso indicadomelhorou e há fémelhora na levenão dá aindaesperam ganharpode melhorar -como surpresasem chancecuidado agora

11° Corintol" Hall Mark3° Macleans

10".Bienhah1ado2.0 Grolão6." Grotão5" Corumbá1-° Craj6." Macleans

1.51.31.41.31.41.21.61.4

ALAP

AMNUAPAP

95"4/585"3/590"4/582"2/592"3/577"3/5

AP 107"AM 90 "4/5

Indicamos: Satchmo Adversário: Araquiri Bom azar: Poppy5» PAREÔ — 1.400 MS — ÀS 16,30 HS — Cd§ 1.000.000 — Record: Urge — 84"4/51—1 El Glorious, A. Rie 56 A. Morales2—2 Eleven, .1 Portilho .56 F. Abreu

3 Titular, M. Silva .... 56 B. Carvalho3—4 Esthela, .1. Souza .... 5(1 E, Freitas

_ Arkepan, J. Machado bo J. Araújo4—6 Lunaison, J Fagundes 56 3. S, Silva

7 E. Brasas, F. Per|. F-' 56 J. L. Pedrosa

Indicamos: El Glorious Adversário: 1

nosso indicadonome perigosotrabalhou bemgrande rivalespera reabilitaçãopáreo mais fortedifícil agora

1° Estheta2° Ebro4" Ebro1" Jó_io8" Ebrolo.Styx9° Ebro

1.31.31.31.31.41.3

APAl'APAPAPAP

82"2/583"4/582"4/583"4./591"83"4/5

Bom azar: Estheta

^U^L. ".."l T"'""'0r_

í PossibU.^<e. | Performance. | OUI, e T.«•.pareô — 1.200 MS - ÀS i7,o?¥s™çT5Tõõo7ooo~~1—1 Esdrúxula J. Souza .. 51

2 Stella By, A. Azevedo 512—3 Sweetness, J. Portilho 55

4 Pearl Harbor, n/corre 533—5 Deganha, J Machado 54" Sacha, O. Cardoso .. 52.1—6 Ofensa, F. Per. F." 50

7 Betiozkn, J. Fagundes 53

E. FreitasÈ. CoutinhoF. AbreuR. CostaA. CorrêaIdemJ. L. PedrosaO. B. Lopes

Record: — Cabine — 72»»/4fôrça da provapodo surpreendermuito perigosap.ão correráanda muito bempáreo forteserá surpresamelhorou algo

Indicamos: Esdrúxula7o PÁREO

2° H. Love6o Euid3° H. LoveIo Quiçamã6" Quertile4» H. Love5° H. Love3» Sweetness

1.41.31.41.3:.61.41.41.2

APALAPAP

GMAPAPAL

90"82"90"84"2/597"90"90"74"l/3

Adversário: Sweetness Bom azar: Deganliii

l—i Bewitehed A. Costa2 Nihuil. J.' Corrêa .

2—3 M. Orion, J. Port.4 Macleans, C. Souza

3—5 Candomblé. H. Vasc." Catnbrioieur, M. Maia 566 Pau de Arara, .1 Fag. 56

4—7 E| Cacique, A Ricardo 56Joby, J. Negrello .... tOlsqitton S. Silva .... 52

Í.:600..^lZL___.i7'40 HS ~ CrsTooLoOo"- Record: Farincíi —"_97r'2/TG. h. FerreiraM. Sales 'F. AbreuA. V. NevesE. FreitasIdemN. UomesR. CarrapitoD SerraW. Meireles

chance positivaalguma chancegrande rivalaqui é difícilmuito bemboa ajudasem chancelevam barbadaagora é difícilsem chance

1° Joby5" Joby6" Bewitehed1" Paranista4o M Orion1° Taj-El-Amir5° SnowmanIo Bewilched3» Joby5o Cariri

Indicámos: Bewitehed

1.4-.61.41.4-.61.51.51.61.41.3

AP 9ÍT2/5AP 103"l/5AP 90"2/5AP 90"2/5AU 102"4/5AL 96"2/5AL 96"2/_AP 103"l/5AP 90"2y.AL 82"2/5

Adversário: Major Orion Bom azar: El Cacique¦80_rAREO ~ -1-600 MS - AS 18-15 "S - Cr. 600.000 - Record: _ Farinei,

"ffFÜS

l—1 Happy Kid. L Santos 57Itajaiense, D p. Silva 57Canlilever, J. M. Stos. 57

2-4 Fiel, O Carduso 57Tarantus, M. Silva ... 57Kednxan, J Portilho 57

3—7 Izonzo, J. Fagundes 57Iceberg A. Ramos 57Alfredo^ A Ricardo 57

4-10 Nagib, A. oantos .... 53li D Negro, i. Machado 5712 Hepatan, iA Henriq. 5713 Psiu, E Fraga 57

Indicamos: Happy Kind0o PAREÔ — 1. 200 MS

1—1 Edjel., J. Machado 561. Road, O. Cardoso 56Cambe 1. Fagundes 56

2—4 Zut, J' Portilho .... ,6Rajan, J, Julião 5_Jimba-Loo, A Azevedo 56

3—7 Ustinoíl, J Souza .... 5tiCheviot, M. Silva .... 5cPrimado, M Andrade .<:

4-i0 Üpper-Cut, A .amos 5611 Vfcnuzj-no, J. B- Pau,. __12 Quengo A. Ricardo 56

R. BarbosaA. CorrêaB. RibeiroA. MoralesE. P. CoutinhoG. FeijóL. MezarosA. VieiraR. SilvaC. RibeiroJ. L. PedrosaA. C. PimentelR. Carrapito

pode repetirpáreo forlemelhorou algohá esperançasaqui mais difícilmuito perigosobem na milhaprogrediu algovale placévamos arriscarpode se colocarvem falhan-iodifícil ainda

1" Coccinelli- 4o Fenix '

6o Halmito8o Conde E1» Nagib ,

.9° Fenix5o Halmito5° Fenix6» Fenix2o Tarantus4» Conde E8° Queline8» Fenix

1.41.41.21.61.61.41.21.41.41.61.61.51.4

APAPAPAUAUAPAPAPAPAUAUAPAP

92"2/590"..577"4/5

106"4/5106"4/590"l/_77'4/5''0"./590"./5

106"4.5106"4/597"2/.->90"l/5

Adversário: Nagib Bom azar: Izon?.cÀS 18,50 HS — CrÇ 1.000.000 — Rceord: — Cabine — 72»»4/5

E. FreitasA. CorrêaN. GomesW. AlvesC. SousaE. CoutinhoJ. L. PedrosaM. GijT. R. GomesJ. MorgadoL. FerreiraP. Morgado

fôrça da provahá esperançasdeve esperarmelhorou algonão dá ainda*"tido em boa contaest, Muito bemmelhorou algonão cremosprogrediu- Chancevai dar trabalhopode surpreender

S. PrinceEstreanteEstreante

LoneEstreanteEstreanteEstreante

Zé Ci D'AguaEstreante

EnlaceHonfieurHonfieur

1.2 AP 77"4/5

1.4 AM 88"4/5

1.2 AP 77"4/5

1.3 AM 821.4 -ftP lH

I 1 4 Al' 91

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Indicamos; Edjelé Adversário: Venuziano Bom azar: Upper O

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M

Sábado, 20 de fevereiro de 196S — DC — ÚELAGama diz

que vende

PUNIRÁ ANANIAS COM SUSPENSA

•Ja a»ni i

Numn dus suas costumei-ras entrevistas para quem qui-ser ouvi-lo, o empresário José<Ja Cama declurou ontem quealé o més de maio deste anoGarrincha será jogador do Ju-ventus. da Itália, mima tran-saçáo em que ganharáCrS 100 milhões e o Botafo-go CrS 500 milhões, pelo

'passe.

Essa afirmação do sr. DaGama foi feita apesar da

recente decisão da FederaçãoItaliana que proibiu que se-jam contratados jogadores es-trangeiros por um períodoque se extenderá a junho de1966.

É excepcionalO telegrama da agência AP

que transmitiu os termos daresolução italiana informouque a Federação daquele paísabrira exceção apenas paratécnicos, isto em casos muitoespeciais. No entanto, o em-presário interpreta a' excep-cionalidade também para jo-gadores-e argumenta que nãohaverí problema para Ctar-rincha, "que é excepcional

no mundo inteiro".Acrescentou José da Ga-

nu que os 15% do passe, as-segurados ao jogador, serãoabsorvidos pelos CrS 100 mi-lhõei das luvas. O Juventussaldará a dívida de Garrin-'cha com o rmpôsto de Rcn-dr. brasileiro, que iM.rapnssaCrS 40 milhões, e pagará aoponta 500 dólares mensais,além de casa c comida dag-aça.

Todas essas vantagens oempresário tem garantido aGarrincha, que estl mais doquí nunca convencido da suatransferência para a Itália. Oúnico obstáculo, e muito di-fícil. é a proibição dos clu-bes italianos importarem jo-gadores.

Paulistasdominama natação

Será realizada esta tarde,com início às 16 horas, napiscina do Vasco, em SãoJanuário, a,2u. etapa do Cam-peonato Brasileiro de Natação,com um programa de noveprovas, sendo cinco destina-das ao setor masculino e qua-trti ao setor feminino.

Os paulistas lideram o cer-tanie com a diferença de ape-nas 4 pontos (109 x 105) nacontagem geral sôbre os ca-riocas mas deverão aumen-tar em muito essa vantagemna etapa dc hoje, indo, co-mo favoritos que são, embusca do título de pentacam-peões brasileiros.

Cariocas campeãsTodavia, na parte femíni-

*a as cariocas estão com boavantagem .sôbre as paulistas(71 x 44/ e praticamente játôm assegurado o título docampeãs brasileiras üe nata-ção, iá que na etapa de hojebem come na de amanhã,deverão aumentar êsse favo-r.tismo.

E' o seguinte o programadesta farde, na piscina vas-caína: ta. prova — 400 me- .tros _ nado livre, homens;2«. prova — 200 metros, na-<Jo de costas, moças; 3a. pro-va — 100 metros — nado depeito — borboleta — ho-

mens; 4a. prova — 100 me-tios — nada de peito clás-sico, moças; 5a. prova — 100metros — nada de costas —homens; 6a. prova — 400metros — nado livre — mô-ças: 7a. prov. — 100 metrosnado :1c peito clássico, ho-mens- 8a. prova — 100 me-ta»- — nado de peito — bor-boleta — moças; 9a. provarevesamente 4 x 100 me-tros — nado livre — ho-mens.

O Campeonato Brasileiro deNatação será concluído nata-de de amanhã, na mesmapiscina cruzmaltina, com ini-cio ài 16 horas, com um pro-grama de oito provas, sendoseis -lestinada. no setor mas-culino e duas para a partefeminina.

Aii fim da noite de ontemestava sendo aguardada noGaleão, 'i delegação de nata-Çío do Pará, que viaja emavião da FAB. A equipe pa-rac_»se ó constituída de 11nadadores. O Paraná não veiopara a disputa do certame na-cional c mesmo ocorrendocom o Paraná, ficando, des-s. forma, o Campeonato Bra-sileiro com i concorrência deacenas sete Estados: Guana-Iwa. São Paulo, Minv. RioGrande do Sul, Pernambuco,Bahia e Ceará.

O Sr. Gunnar Goransson anunciou que vai punir ozagueiro Ananias, com suspensão de contrato e multa,pelo fato de ter o jogador prestado declarações à im-prensa, envolvendo críticas indiretas ao clube.

Acrescentou o vice-presidente de futebol do Flamen-ZQ que Ananias pode não ouerer renovar o seu contra-to com o clube, mas aos dirigentes cabe julgar da con-veniência ou não de vender lhe o passe.

DesrespeitoNa opinião do sr. Goran-

son, «Ananias cometeu umato de Indisciplina, e seráconvenientemente punido,a fim de que a reação do.sdiretores do clube strva deadvertência a quantos teu-tarem Imitar o gesto dolaltoso».

— Essa questão de qual-quer jogador não querer re-novar contrato — acentuouo sr. Gunnar —, é proble-ma de cada um. Besta sa-ber, porém, se nós, dingen-tes, estamos de acordo coma transferência, a qualquerpreço, de qualquer profissto-nal desgosto so.

Válter segundaEmbora fazendo questão

de deixar em segredo o pre-ço do passe de Válter, o vi-ce-presidente de futebol doFlamengo afirmou jâ estar

praticamente concretizada atransferencia do volante doSao Cristóvão para a Gâ-vea. O sr. Gunnar esclare-ceu que Já acertou as ba-ses do contrato do jogador,que o compromisso será os-slnado na próxima segunda-feira. O Flamengo, pagará aVálter Or$ 4 milhões de lu-vas (contrato de dois anos)e salário de Cr$ 150 mil.

Em relação á compra dopasse do atacante Roberto,do Colo-Colo, o vice-presl-dente de futebol rubro-ne-gtti disse que vai enviaruma carta aos seus colegasdaquele clube chileno, pe-dindo uma redução do va-lor da transferência do jo-gador para a Gávea e pro-pondo um jogador de con-trapêso à jser escolhido pe-lo treinador Flávio Costa.

Evaristo ou Bericoé a dúvida do Fia

Em ônibus especial do próprio clube, oito jogado-res do Flamengo deixaram a Gávea com destino a SãoPaulo, às 15 horas de ontem, sob a vigilância do fun-cionário Aristóbulo de Mesquita, enquanto os demaisaguardavam passagem do veículo pela Avenida Brasil,sendo dúvida do técnico Flávio a escalação de Bericoou Evaristo, para o jogo tte amanhã contra o São Paulo.

Pela lista oficial, preparada peia direção técnica,viajaram, além de Marcial, Ditão, Luís Carlos, Carli-nhos, Jarbas, Paulo Choco, Berico e Aniauri, que saíramda Gávea, os jogadores Murilo, Ananias, Paulo Henri-que, Jarbas, Feleu, Canos Alberto, Aírton, Evaristo e.Franz.

SurpresaO extrema-esquerda Fraga

apresentou-se no Departamen-to de Futebol, para incorpo-rar-se uos seus colegas deequipe, e foi notificado pe-lo funcionário Aristóbulo deMesquita de um equívoco, queteria havido no Aeroporto,onde Fraga recebera ordensde se aprontar ara seguir coma equipe rumo a São Paulo.

Entre surpreso ? tristonho,o extrema-esquerda perguntouao preparador físico EitelSeixas se havia treino, ontem,na Gávea, ao que Seixas res-pondeü afirmativamente. Emseguida, Fraga tirou os óculosde lentes escuras, baixou acabeça e disse:

— Que jeito?! O negócio6 treinar.

EquipeEmbora figurando na lista

dos jogadores que seguirampara a capital paulista, Car-los Alberto dificilmente pode-il enfrentar o São Paulo,amanhã, uma vez que aindasente fortes dores no torno-

zelo torcido. Apesar de pes-simista, o dr. Pinkwap revelouo propósito de redobrar osseus esforços, no sentido decolocar '.' extrema-direita ru-bro-negro em condições dcjogo, nas próximas horas. Naimpossibilidade da escalaçãode Carlos Alberto, êste teráem Amauri o seu substituto.

Em relação ao quarto-za-gueiro, Flávio Costa alimen-ta o propósito ie manter LuísCarlos, que, segundo o trei-nador rubro-negro, se condu-ziu muito bem nos dois últi-mos jogos do Flamengo emLima. Assim, ao enfrentar oSão Paulo, amanhã, no Pa-caembu,. o time rubro-negroestará assim representado:Marcial, Murilo, Ditão, LuísCarlos e Paulo Henrique;Carlinhos e Fefeu; Amauri,Aírton, Berico (Evaristo) ePaulo Choco.

Os jogadores do Flamengoficarão hospedados no Pa-caembu, onde farSo um trei-no individual, na manhã dehoje, ao que se seguirá a re-visão médica geral.

América manda vircinco para testes

Luís, lateral direito, e Haroldo, ponta-direita, am-bos da Ponte Preta; Dlrceu, goleiro do Brasil, de Pe-lotas; Morais, também goleiro, do Taubaté, e um pon-ia-direita da seleção amadora do Estado do Rio, quenem o presidente Vôlnei Braune sabe o nome, chega-rão, segunda-feira para testes no América, durante 3Rio — São Paulo.

Todos esses jogadores, com exceção do ponta flu-minense, virão emprestados e com preço de passe prè-viamente fixado. Luís, Haroldo e Morais custarão deCrS 10 a 15 milhões, valendo a última quantia paraDirceu.

Carlos Pedro firmeO médio Carlos Pedro,

que voltou antecipada-mente da Venezuela como joelho direito atingido,foi ontem submetido a nô-vo exame radiográfico,que desfez a dúvida sô-bre a possibilidade de es-tar com lesão nos menis-cos. Carlos Pedn voltaráem breve ao treinamento ópoderá ser usado pelotécnico Jorge Vieira con-tra o Flamengo, no Tor-neio Rio-São Paulo.

Também o goleiro Ari,que fraturou duas coste-

las, teve a região maisuma vez radiografada.Embora seu estado me.lhore gradativamente, sò-mente terá condição déjogo em fins de março.

De acordo com as in-formações que chegam deCaracas, o América, queanteontem derrotou o Ca-nárias por 2x0, gols deZèzinho e Abel, jogaráhoj? contra o DeportivoItália, encerrando sua ex.cursão à Venezuela. Oregresso da delegação aoRio será amanhã,

Bangu voltará àsAméricas em março

• Uma nova excursão, desta vez ao exterior e, possi-velmente, pelos diversos países das três Américas, é aprogramação determinada pela diretoria do Bangu pa-ra a sua equipe de futebol após o carnaval, dependen-do, apenas, para ser totalmente acertada, do envio dasbases m serem pagas ao clube pelo empresário CacildoOsés, promotor da temporada,

O vice-presidente Castor Andrade Silva adiantou,ainda, que o Bangu não aceitará nada inferior a 5 mildólares por partida, livres de despesas, enquanto in-.ormava que não teve confirmado o convite para o ti-me jogar em Nova Iorque, em bases idênticas. CastorAndrade, mais adiante, disse que suspendeu o contra-to do meia Cido e que negociará, para a Colômbia, ospasses de Romeu e Pauio César.

Bahia, de novoCumprindo o seu penúlti-

mo compromisso, o quadrofoangüense enfrentará ama-nhã, em Salvador, o E. C.Bahia, que derrotou na pri-meira partida, apesar debastante superior, por ape-nas 1 a 0, fato que levou aocampeão baiano solicitarrevanche.

Os profissionais alvlrru-toros, já instalados na pró-

prla concentração do E. O.Bahia, na praia de Pltuba,realizou ontem, pela ma-nhã, um treino no EstádioFonte Nova — locai da par-tida de amanhã —, tendoPlácido confirmado o mes-mo time, que será: Aldo;Fidélis, Mário Tito, Paulo eAri; Ocimar e Roberto Pin-to; Paulo Borges, Araras,Parada e Beto.

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O Fluminense, dois meses após ter conquistado o titulo de eampeão carioca volta esta noite pela primeira vez ao Maracanã e só não ai-ter ou o seu ataque, que continua formando com Jorginho, Denílson, Amoroso, Joaquinzinho e Gilson Nunes

VASCO td FLUO NEIO

ABREMNO RIO

Vasco e Fluminense disputam, hoje, no Maracanã,o primeiro jogo da série carioca do Torneio Rio — SãoPaulo, em que se destacam o reaparecimento do cam-peão da Guanabara, após a conquista do título de 1964e a apresentação do ponta Luizinho que tem sido omelhor atacante vascaíno nas últimas partidas do clube,

O jogo começará às -Ü,30 horas, com arbitragem deArmando Marques, formando assim as equipes: Flumi-nense — Castilho; Carlos Alberto, Valdez, Altair e Nono;luis Henrique e Denílson; Jorginho, Amoroso; Joaquin-zinho e Gilson Nunes; Vasco — Lévis Joel, Brito,.Fon-tana e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Luizinho, Saul,Célio e Zèzinho. Na preliminar, às 19,30 horas, pelotroféu "Ari Barroso", aspirantes do Fluminense enfren-tarão os juvenis do Vasco.

Flu incertoÊ desconhecida a forma

atual do time tricolor, cujaavaliação não pode basear-se em poucos amistososdisputados em outras cida-des brasileiras, por causada fraqueza dos adversários.Os treinos também não têmmostrado sintomas de quea equipe conserve o estilode jogo que lhe valeu o ti-tulo no ano passado, em-bora, sirva de atenuante asérie de problemas que Timenfrenta, com jogadoressaindo e outros afastadosou em fase desfavorável.

Durante as partidas noaEstados, o treinador andoulazendo experiências, masnenhuma conclusão tirouquanto a modificações de-íiuitivus, pois escalará ho-je a mesma formação quederrotou o Bangu, sui"a£jti-tuindo dois jogadores porImposição: Prosópio está emlltfeio e Oldair foi para oVasco. Há, relativamente aotricolor, curiosidade sôbreJorginho, que brilhou nadecisão do campeonato otçrá no Torneio Rio-S&oPaulo a sua grande prova.

Vasco dá tudoAinda sem poder lançar

es últimas aquisições doclube — Oldair e Ari — oVasco tentará, com as mes-mas forças que não foramsuficientes para resistir aoCoríntians, uma recupera-ção que para êle é muitoimportante Duas derrotasem uma semana, com uma

série de difíceis jogos pe-la frente, em que todo,, osadversários são categoriza-dos, colocarão a equipe nu-ma posição delicada.

Apesar do empenho queos Jogadores garantem es-ta noite, isto não é bastan-te para tranqüilizar o am-biente vascaíno, que conti-nua assustado. O técnico Ze-zé Moreira passou uma se-mana. de nervosismo, pro-ourando melhorar o rendi-mento do time, sem conse-guí-lo. E se a defesa foivulnerável contra o Corto-tians, hoje deverá ter maiortrabalho, já que pelo seuasetores falhos — as zagaslaterais, com Joel e Barbo-

¦slnha — atuarão dois pon-tas autênticos — Jorginhoe Gilson Nunes.

Preço e camisaEm conseqüência do veto

oposto pelo govêrpo do Es-tado ao aumento dos in-gressos, que a Federação Ca-rioca de Futebol havia re-solvido quarta-feira acres-centando as taxas e impôs-tos ao tabelamento baixadopor decreto, a arquibanca-da no Maracanã será aindacobrada a Or$ 600, preçoque prevaleceu na Tabela«A» do campeonato carioca.

Ontem, vencendo o sor-telo realizado na FCF, oVasco assegurou o direitode jogar eom a camisa'branca, ficando OiFluminen-se obrigado a usar as tricô-lores.

estão na

EXCELSIORHOJE AS 22,30 H

1» LUTA — PENAS — 3 ASSALTOSENILSON GOMES SALVADOR DA SILVA

(carioca) (carioca)2» LUTA — GALOS — 4 ASSALTOS

VAGNER GIL ADEMIR BRPM(fluminense) (carioca)

3» LUTA - MEIO-MTBMOS — 5 ASSALTOSANTÔNIO «BELAFONTE» SOARES X MANOEL VILAR

(carioca) (paulista)4» LUTA — MÉDIOS — 12 ASSALTOS — Válida pelo título

carioca dos MédiosHÉLIO «LAMBRETA» CRESCÊNCIO X MANOEL SEVERINO

(campeio carioca) (carioca)Dia 27-2: sábado de carnaval, não haverá espetáculo.Dia 6-3: luta final — desempate de Heitor Fernandes eom

Joáo «Fumaça» Merêncio.PRODUÇÃO DE RENATO PACOTERua Visconde de Ftrajá, 595Reservas pelo telefone: 47-0466Ingressos: Cr$ 1.000 e Cr? 1.500

Preço e boa escalaçã

atò evitamode Oldair

O preço do passe de Oldair —quarenta e quatro milhões de cruzei-ros — e os boatos de que tem úlceraduodenal, levaram o Vasco a dar maiorimportância aos exames médicos dojogador, que gastou a manhã de on-tem com exames preliminares de pulso,coração, pressão e peso no Departa-mento Médico do clube, e exames com-plementares de laboratório e de Raio-X,acabando por não participar do apron-to e ficar fora de cogitações para hoje,pois o clube, pelo vulto da transação,não vai expô-lo a uma estréia desfa-vorável, nem correr o risco de con-

tratar alguém doente.Aborrecido com a atitude de seu •

diretor, revelando a lista dos cortes,assunto secreto do Departamento deFutebol, o vice Antônio Soares Calçadaconversou sôbre o assunto com o téc-nico Zezé Moreira, que disse não sabercomo o sr. Célio de Almeida pôde falarsôbre os cortes, porque êle Zezé. náorevelara ao dirigente as citadas dis-pensas. Para Antônio Calçada e Ze-zé, Célio de Almeida se baseou em ob-servações pessoais, que poderão seconfirmar ou não.

Em ambiente de intensaatividade, aparentando ser ode um clube que se preparapara disputar um título, ostrabalhos de ontem no Vas-co foram acompanhadosatentamente por grande nú-mero de associados, dirigen-tes e jornalistas. O corre-corre era tão intenso quechegou a perturbar, os mé-dicos, enfermeiros e massa-gistas do clube, que se quei-xavam do barulho.

Em meio a tanta ativida-de, o vice Calçada foi abor-dado várias vezes, sendo queum repórter chegou a per-guntar se, agora que o Vas-co despertou para a realida-dade, êle pretendia manteio ritmo de realizar uma con-tratação por semana. O dl-rigente riu,'confirmando quea renovação do time vaicontinuar, e que o próximojogador será o lateral es-querdo Dé, da PotruguêsaSantista.

Oldair na gradeAtrás doã bancas dos re-

servas, coloc ..rios ; o lado destúneis que riflo acesso aocampo, e «.lados ao alam-brado, estavi um grande nei-mero de torçcclnu.s, todosquerendo ver Oldair treinarQuando checou g notícia deque o ex-trlcoior nào treina-ria, o interêiie dos' sóciospassou a ser o de ver deperto o jogador.

Pouco depois, descobertopelos torcedores quando dei-xava o Deoartitnento de Futebol, Oldair foi segivdo atéera frente rias tribunas deSão Januário. Lá, não res.s-tiu à curiosidade de ver emação seus novos companhei-ros e encostou-se ao alambra-do, de onde assistiu os 43minutos de treino dos titula-

Ura por semanares, nos yuais não saiu umsó gol, mesmo senib adver-sário o qua Ir. juvenil.

Nos exames preliminaresde Oldair, os ais Marco/zi tNicolau Sinr"'ü registraram10 1/2 por 5 1/2 de pressão;75 quilos de peso; 1,75 me-tros de altura, e 56 de pulsoem estado normal, 110 emexercício, voltando à calmaem 50 segundos.

Água e bananaOntem, mais uma vez, o re-

fresco nutritivo (vitaminas)feito pelo bar do Estádio daGávea, desagradou aos mê-dicos do Vasco, que, apósprovarem o suco, observando que a base era água cbanana, fizeram com que Elido Amparo recolocasse nosrecipientes próprios .o refresco, que já estava nos vidrosdos jogadores, e devolvessetudo para os concecionâtiosdo bar reforçarem o líquidocom suco dc frutas, Karo eaçúcar.

No campo, os jqgadores semostravam desolados comuma notícia divulgar!, potum repórter, de que Anlô-nio Calçada está em enten-dimentos com o sr Marce-lino Perez, amigo de Xezé,para contratar um ,iôgo doVasco em Montevidéu, con-tra o Nacional, jn próximodia 28, em pleno carnavalÉ que muitos já estão comas fantasias prontas parasair no bloco car a ivalesco"Cacique de Ramos"

Após o ránido conjunto de45 minutos ds titji,.réi fo-ram dispensai! •.• Ernuantoalguns viam o tro-.n'-, dos re-servas contra u time as oi-.rante — Ar treinos, de la-teral direito com boa atua-ção — os tléírinis foram paraa piscina rio Vasco, assistir

aos batismos dos Filhos ileJeová espetáculo que lhesera inédito, e entoei inoumuilo, prin._ipal.uui'.; a lí-zinho, qu-í viu umn )Ú\'cxasair da piscina choranJj impressionada com o ato Je fé.

Nomes em toe oPara um período de tes-

tes, podendo inclusive serexperimentado no torneioRio-São Paulo,, chegou parao Vasco o atacante Válter,do América de São José deRio Preto, dfc São Paulo, quefoi indicado a Zezé Moreirapelos técnicos Aimoré Mo-reira e Oto Vieira.

Completamente eufóricocom a nova fase do Vasco, opresidente Lopes confessavaa alguns repórteres quemandará vir o goleiro Edu-ardo, do Vila Nova de Mi-nas, que foi avaliado pelopresidente dt. seu clube, sr.Januário Carneiro, em Cr$50 milhões, na época em queo Vasco fêz Uma excursão aMinas Gerais.

Afirmando desconhecer 4decisão do presidente, o sr.Calçada acabou por confes-sar que, agora, o Departa-mento de Futebol do Vasco,seguindo instruções do técni-co Zezé Moreira, está prec-cupado apenas em contratarum lateral esquerdo quedeverá ser o paulista Dé, eum homem de ataque, parajogar ao lado de Célio.

O ponta-de-lança, o vicenão quis revelar, mas é' co-nhecida a admiração quetem pelo tricolor Ubiraci, dequem sempre pede informa-ções, inclusive na época emque foi divulgado o "listão"do Fluminense, quando que-ria saber se o nome do ata-cante estava incluído.

Tim inicia testespara rearmar time

Com as ausências de Procópio eOldair, o técnico Tim inicia na partidadesta noite, contra o Vasco, uma sériede experiências para rearmar a equipedo Fluminense, havendo várias hipó-teses e candidatos para achar a fór-mula ideal de substituir os dois antigostitulares.

Na linha de zagueiros, a formaçãoinicial terá Altair de zagueiro de áreae Nono na lateral esquerda, podendoser depois testado Dari pelo meio, pas-sando Altair para a lateral; no meiode campo, o time começará com LuísHenrique, mas é quase certa a entradade íris, com o correr do jogo.

Outro jogador cuja entra-da durante a partida é muitoprovável, ó Evaldo, que de-pois de ter sido operado dosmeniscos, em pleno campeo-nato passado, está voltandoà forma. O ponteiro Gibira eUbiraci também têm possi-bilídades de entrar, princi-palmente o primeiro, cujacapacidade Tim quer testarem um grande jogo, paraver como reage. O goleiroEdson é outro elemento queestá merecendo muitas aten-ções por parte do técnico,já que com o afastamentode Márcio tornou-se prática-mente o único substituto deCastilho.

Os jogadores tricolores, 011-

Os outrostem pela manhã, realizaramura »-ápldo treino recreativonas Laranjeiras, passarampela revisão médica e depoisse concentraram. Altnii disseque, embora conhecendo esendo amigo de Zezé Morei-ra, acha qu. o Vasco come-çou o torneio Rio-São Paulocom muita falta de sorte,pois foi logo derrotado peloCoríntians e agora terá doenfrentar o Fluminense

— Vamos ter de desmen-tlr. mais uma vez, esta es-crita dé que time grande n&operde duas vezes seguidas —disse Altair.

A maioria dos .jogadoresdo Fluminense, porém, sópensam em vitória por cau-

sa do prêmio, pois contaracom o "bicho" para brinca-rem um carnaval feliz.

Tim e OldairO treinador Tim, ao saber

que seria muito difícil a es-tréia de Oldair contra o F\u-minense, disse que n&o acre»ditava mesmo na escalaçãodo ex-jogador tricolor parao jogo de hoje.

— A escalação de Oldairseria prejudicial a êle prò>prio — disse Tim — o joga-dor. que deixou o Fluminen»se pr&ticametne na vésperado jogo, não tem, por cer-to, condições. psicológica»para enfrentar seu antigotime.

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rA rainha do IV Centenário ão Rio âe Janeiro, srla. Solange Dutra Novelli, partiuontem para.o Recife, onde representará os cariocas no baile oficial daquela cid.a-

l úe.A rainha encontrou-se no aeroporto com a veterana atriz do cinema nacio-

¦ rciiZ Vanja Orieo

íuristâs chegam pra o carnaval —Embora pelo menos

meia centena de grandesnomes convidados nãopossam mais vir ao Rio

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'Ator de TV Dean Reed:vestido ãe Bob Nelson

no IV Centeiiá"io, ' iamconseqüência do fecha-mento da Panair do Bra-sil, os aviões de linha in-ternacional continuam atrazer dezenas de turistas:ontem, apenas o condeGuy de Castejá (que o governador Lacerda acusoude picareta internacional)trouxe ao Rio uma comi-tiva de 47 VIP's para ocarnaval. Da comitiva

fazem parte, entre outros,« criador da dança bos-tela, jornalista Marc Doei-nitz, a cabeleireira MariaCarita ("A moda agora,na Europa — disse — é ocabelo em cachos, tipo an-jinho), Catherine Henes-sy, filha do industrial doconhaque Hanessy, e omarquês de Montcalm,descendente do descobri-dor do Canadá. A esco-teiro chegaram a atriz docinema brasileiro OcleteLara (dizendo que BadcnPowell vem depois), a mi-liòhãria e artista gráficada Casa e Jardim araeri-cana, sra. Dorothy Eve-lin (sucesso nos EUA «tioa pintora Djanira e Aluí-«to Magalhães, criador dosímbolo do IV Centena-rio) e, finalmente, o a**-tista dá televisão norte-

americana Dean Reed,que já chegou fantasiadode vaqueiro, como o BobNelson.

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Mrw Odeia Lara: anuncia e vteãa #eHenry Clousot

Marquês de Montcalm, descendente dodescobridor ão Canadá: chegou um pou-eo '¦ tarde, mas espera- descobrir muita

etrisano Brasil

Do Panamá, para estudanrWia^-v'^ ' •/•< j^ifc

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Cinqüenta e oito estu-dantes' panamenhos, en-tre 19 e 22 anos, chega-ram ontem como benefi-ciários do convênio Bra-

sil-Panamá para cursaruniversidades brasileiras.Os estudantes, que foramrecebidos pelo embaixa-dor do Panamá, sr. Gus-

tavo-A. Mendez,'aprovei-tarão inicialmente o car-naval para uma ! espéciedc v.tibular da vida cá-riooa.

.Construtores se divertemPara uma visita à Gtia-

nabara e São Paulo, de*sembarcou ontem no Ga-leão uma comitiva de 40

construtores do Estadoda Pensilvânia, nos Este-dos Unidos. Os construto-res, que vieram com asfamílias, não vêm com

propósitos muito, constai-tivos: — Queremos<apro-veitar e nos «divertirmosao máximo.

Cabeleireira Maria Çari- lta, a Dio7- dos cabelos í

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SUNAB avisa quepode tabelar jogode bola e cigarro

A SÜNAB poderá intervir nos preços do-s Ui-gtessos e das. entradas de jogos de futebol, ba-seando-se apenas na Lei Delegada n.° 4 que dizbo seu artigo sexto, item IV: "tabelar os preçosmáximos e estabelecer condições de venda demerecadorias ou serviços a fim de impedir lucrosexcessivos, inclusive diversões populares".

O superintendente do órgão tabelador, sr. Gui-Iherme Borghoff, após afirmar que poderá aqualquer momento tabelar aqueles preços, afir-mou que ainda nada providenciou nesse senti, enão pretende fazê-lo:

— Nossa primeira preocupação é a afi>n_eáiia-ção do povo.

SunabãoFalando aos jornalistas, onlcm, o titular da

SUNAB anunciou que na próxima reunião da Co-missão Executiva da Coordenação do Abasteci-mento, serão estabelecidos os novos preços mini-mos para o arroz, milho, soja e algodão seten-, /trional.

Informou também, o sr. Guilherme Borghoff,que no próximo dia 26, será assinado um convè-nio entre a COBAL e o SAPS, pelo qual, o segun-do ficará responsável pela comercialização, emseus postos de venda, das mercadorias que a Co-missão Brasileira de Alimentação, adquiriu atra-vés da CFP.

Ontem, mais uma ""bKiz" foi realizada pelosfiscais da SUNAB tendo,'na ocasião, sido fecha-do por cinco dias a "Mercearia Phenix Ltda.", lu-ealizada na Rua do Catete, 318/320, por ser rein-cidente em diversas faltas. A filial da "LojasAmericanas S/A", localizada naquela mesma riíaa.0 337, foi autuada por falta de tabela no preço

. t$o sabão. Nova "blitz" será reíilirada hoje.

Autonomia trouxe-.vantagens para o

próprio trânsitoO Coronel Arnórico FpttteacJp, diretor cio ífcpurlá-

í'*i._ito de Trânsito, após ter dado a conhecer os pia-nos e as instruções que serão obedecidos durante o car-naval, disse, ontem,-à imprensa, que o Decreto 364, cie

•i Í6 do corrente, assinado peio Governador Carlos La-eerda, dá uma relativa autonomia ao Departamento eapresenta uma série de vantagens para o próprio trân-sido carioca, pela possibilidade de aplicação de 80% dal-íceita do pagamento de multas e reboques de'veiculas.

O coronel anunciou, ainda, para os próximos meses,a exploração pelo Estado, de todas as áreas de estácio-oamento. Estão sendo estudadas quatro tabelas de pre-" ros para cobrança aos proprietários de. veículos e oufM-eços variarão entre Çr$ 200 e Cr.? 500, dependendo ch>

, nétàewo de hwa-i em que permanecer no est-aeionairoenlu.Vantagens

I Deci*-* m víaitagens da autonomia p&reial do De-'iMurtamento de Trânsito, o Coronel Fontenele citou: I— autorização para o diretor efetuar despesas; 2 —omitir empenhos « adiantamentos; 3 —- trocar ou ven-der equipamentos considerados dispensáveis; 4 — «son-tratar pessoal pelo regime de Leis Trabalhistas; e 5 —fixar preços e reajustar taxas de multas.

Com essas vantagens, o Departamento de Transttovai passar a ter uma receita própria, além de continuarcom as dotações orçamentárias votadas no Orçamentoestadual pela Assembléia Legislativa. O Coronel Fonte-nele acentuou, também, o grande impulso que haverános serviços internos com a existência de uma teson-:-?aria, pois antes, a arrecadação era feda por selo o_

. por guia nas Coletorias do Estado.Estacionamento

f Dentro dos próximos meses, o Depitrt__»e_to rui-«ani o parqueamento de ruas e terrenos pertencente:,ao Estado para transformá-los em estacionamento de.«{culos •— anunciou o Coronel Fontenele.

— "Não podemos continuar no ritmo sempre ores-«ente de veículos sem lugar para estacionar. Dentro dc*10 anos seremos obrigados a fazer restrições a certostipos de veículos para trafegarem no Centre. e em toda

Falta de Bailecontinência mudadá prisão trânsito

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O Conselho Permanente itíJustiça, da Segunda Audito-ria de Guerra, condenou on-tem a três meses de prisãoo terceiro-sargento Régis Gon-çalves do Nascimento, porter sc negado a prestar con-tinência ao capitão LeomarJoras Pêcego de Morais.

O advogado George Tava-res fèz uma excelente de-fesa do sargento, lembrandoa indote turbulenta do copi-lão, que em 1961 esteve en-volvido no quebra-quebra debat ônibus da Viação Fribu»-jjuení». Disse arada que ocapitão Pêcego já levou trêssubalternos ao tribunal, sem1pre alegando falta de contt-ntncia (dois deles foram con-denados). Mesmo assim, _osargento Régis, cuja ficha nãoregistra nenhuma punição an-terior, foi condenado a pe-na mínimo do artigo 139 doCódigo Penal Militar ("des-respeito ao superior'.). En-Iretanto, será libertado no príi-A.mo dia 27, pois }á eumpiwa m_w*r„ |w.+e ifa pwa. __,.

Tendo era vista a roali-ü.ação do Baile dos Artia-tas, hoje, nas dependên-cias do Hotel Glória, naPraia do Rússel, o coro-nel Américo Fontenele, di-retor do Departamento deTrânsito baixou instru-cões modificando o trân-sito no local a partir dasi!0 horas. !

A medida é justificada¦pelo diretor de Trânsitopelo grande aflúxò devwssosis que anualmentetomparecein ao baile, quRabre oficialmente os fes-tajos carnavalescos do Es-tado da Guanabara.

— Adoção do regimeeto mão ünica de direçãona Rua do Rússel, nosentido da Praia do Fia-mengo para o Largo daGlória.

— Inversão de mãode direção da pista emfrente ao Hotel Glória,aue ficará no sentido daRua do Rússel p«ra aAvenida B"*ira-VEa*.

PADRE FOGE. A BARBA CRESCE

í.''-'. ¦ ¦ .^íjisimÍ n__fe____. '¦ -V'1

Os padres Paul Mayfort, Joseph Heylen e Femana Gavaerl. amigos pessoais doreverendo Paul Carlson, que foi trucidado no Congo, conseguiram escapar aomassacre e, agora, estão no Rio. para passar alguns dias. Disseram que o Congoestá conturbado por interesses "os mais ãiversos" e narraram, emocionados, osmomentos de anqústia que viveram, ameaçados ãe assassinato a cada momentoSljiío para Natal, no Rio Grande do Norte %°m^^^%^Zuo Chile. Os congoleses queriam pegar também o padre da foto, mas a sua bcubu

crêscen

rajaú encerra ocaso com Turismo

Numa cõnfiçrriaçãp do noticia-rio publicado pelo DC, desde a úl-tima terça-feira, sobre irregularidu-cies ocorridas na Comissão Julgado-ra que escolheu, no dia 13, a Rainha

\lo IV Cenenário, a Superintender)-cia do IV Centenário e o GrajaúTênis Clube divulgaram nota oficialencerrando definitivamente o caso-— o que mostrou q.ie houve tinicaso.

¦ O regeulamento do concurso foiinfringido pelo sr. Marcos Sá secre-lário da Comissão Julgadora e unidos diretores da "Alton Promoções",responsável e organizadora do con-curso, quando aceitou -e validou anota "zero" que os jurados MartaRocha, Ylen Kerr e Adalgisa Colom-bo' conferiram à srta. Gilda Casdi,segunda colocada no concurso. Es-sas notas irregulares tiraram a vitó-ri a da candidata da AdministraçãoRecional de Vila Isabel.

Nota .E' a seguinte a nota eonjuwita di-

vulgada ontem pelos srs. Leobertode Castro Ferreira, presidente daSuperintendência do W Centenário,

Alberto Andrade Mellcu, presidentedo Grajaú Tênis Clube e pelo vice-presidente Roberto Gomes Farlé Fi-lliói"Em reunião realizada enlrc opresidente do Conselho de Adminis-tração da Superintendência do IVCentenário e a diretoria do GrajaúTênis Clube, inicialmente, foi deba-llclo o caso da eleição da Rainha doJV Centenário, face ao farto noti-ciàrid relatwo à realização do cer-Uuwe.

" Nessa oporbunidítde, os p-t-esen-k-s passaram a considerar o assim-to ein nível superior ,tendo, então,mais em conta o brilho dos festejose_i realização e seu especial sigm-fkado.

"Dentro tk ta_ espírito, o GrajaúTênis Clube c a Secretaria de Tu-rismo decidiram, em comum acôr-do, encerrar o assunto definitiva-mente, mesmo porque a questão jács Lá servindo de motivo para expio-ração-por parte de terceiros, inte-ressados em empanar o brilho dosfestejos comemorativos do IV Cet_-tenário".

Princesa vai á BrasíliaA primeira princcsn

dó IV Ceàtenário, srta.Gilda Lúcia Caselli em-,barcará hoje, às 7,30 ho-ras no cavavele da Cru-zeiro do Sul, no Aeropor-to Internacional do Ga-

leito para Brasília, ondeparticipará do baile ciegala do Hotel Nacional.

A representante da bc-leza carioca que vai emmissão oficial da Supeii-ictidència do IV Cente-

nário e du Secretaria deTurismo seta recebida noaeroporto de Brasília peloprefeiot Plínio Cantatihe-

AÚe, diretores do DC-B cos representantes da dire-

• ção. do Hotel Nacional.

ESTÁCIO VIU ALMA E CORPO8_s_s___« _ - ___ _i«_S_^W * .:1I^Mâ^_-_^^____l__^_-___S_!_S__l_í_ < >v't£-* »__B_

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Em missa regada on- ]Lem na Igreja dos Capu- 'chinhos pela alma âe Es*tácio ãe Sá, que comple-tara 398 anos ãe mortequando o Rio estiver fa-senão quatrocentos anos,o frei Vital de Santa Te-tesa ressaltou que a obrado fundador ãa cidademerece maior admiraçãopor ter èle miiãaclo do

. corpo e ãa alma do povo,'buscando o apoio nas ar-mas ãe Araribóia e na fédo padre Nóbrega. O atoreligioso cotitou com apresença ãe autoridadespolíticas e diplomáticas,agremiações religiosas eestudantis e quatro sc-nlioras descendentes deEstácio de Sá, sendo _mais velha a sra. Car..¦mwtf He Sá. O governador

Carlos Lacerda foi repre-sentado pelo secretáriode Turismo, sr. LeobertoFerreira. A missa foi re-r.ada por frei Agantân-gelo, com acompanha-mento da Orquestra Sin-fônica. Brasileira e Cora!da Rádio Ministério daEducação, que executa'ram a Missa de Réquiemdo padre José MaurícioNumes Gcercia.