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LOGÍSTICA REVERSA NA PMMG
1 INTRODUÇÃO
A Logística Reversa é um amplo termo, mas dentro da Policia militar de
Minas Gerais pode ser aplicada relacionada às habilidades e atividades
envolvidas no gerenciamento de redução, movimentação, disposição de
materiais, resíduos e produtos acabados ( como fluxo de informações)..
Na Polícia Militar de Minas Gerais a dinâmica é normatizada,
analogamente pela Lei 8.666/93 que regula formas de gestão de contrato e
licitações na Administração Pública.
A Logística Reversa está dentro do conjunto de ações destinada a
assegurar o equilíbrio entre as diversas variáveis componentes do sistema de
uso de materiais dentro da corporação, tais como: redução de custos de
aquisição, de estocagem, de distribuição e reversão de resíduos; todas
voltadas ao nível aceitável de atendimento das necessidades administrativa
base de funcionamento da atividade Operacional da Organização militar de
forma ecológica e economicamente correta.
2 DESENVOLVIMENTO
Neste mister, a gestão de estoque eficaz e confiável de materiais
envolve principalmente as P4 que são Seções de controle de material e
patrimônio, que tem a função de catalogar e controlar todo o material
permanente e de consumo necessário ao funcionamento das unidades, desde
mesas, cadeiras, viaturas, armas, munição, combustível, papel e etc. Tal
representação reflete em cada Seção, Companhias, Batalhões e Centros.
Observa-se nessa linha de raciocínio, a PMMG sempre na vanguarda de
outras corporações a utilização quase maciça de sistemas informatizado como
o Sistema de Administração de Materiais e Serviços - SIAD, que já fornece
automaticamente quase todos os dados, relatório de controle de quantidade de
materiais e até materiais primas adquiridos para suprir as necessidades dos
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diversos seguimentos Operacionais e Administrativo da Corporação como
economicidade drástica de uso de papel, por exemplo, já como o compromisso
ao meio ambiente e a economia de gastos Público do Estado com a
Corporação.
Especificamente no Sistema Informatizado (SIAD) o controle é feito
através de rotinas criadas para tal finalidade, cujas informações essenciais
referem-se às entradas e saídas de materiais do estoque, alem das relativas a
fornecedores, preços e outras.
A intranet PM talvez tenha sido o cartão postal de toda essa mentalidade
econômica e ecológica na Logística Reversa quando se fala em gastos com o
grandioso dispêndio de papel dentro da Corporação. Era formulário e fichas
para todos o fluxo organizacional da PMMG. Até uma mensagem o Slogan pós-
ditadura militar “PM amigo” era feito com panfletos distribuídos no meio civil
pelos militares na época com a intenção de aproximar o público externo à PM.
Hoje quase todos o processos administrativos são gerados pela Intranet, uma
grande plataforma de serviços desenvolvido pela Centro de Tecnologia e
Sistemas – CTS que vem revolucionado a PMMG, sendo modelo de referencia
ecologicamente correta no quesito gasto de papel, onde substituiu a celulose
por “bits digitais” de formulários administrativos até o Contra Cheque é
eletrônico, atualmente.
As principais funções da gerencia de estoque voltadas a logística de
reversão, são: a) alimentar os setores consumidores da Corporação e evitar
desperdícios, sem que os serviços sejam paralisados; b) manter o equilíbrio
entre as aquisições e as necessidades de consumo; c) efetuar o cálculo de lote
de suprimentos; d) Manter o sistema de estoque atualizado fazendo os
lançamentos de dados nas rotinas próprias material de consumo, permanente
e outros congêneres; e) Elaborar estatística de consumo; f) Aumentar a vida útil
do material, garantindo sua existência através de sua correta manutenção; g)
Examinar, receber, armazenar e fazer a manutenção dos materiais; h) Cuidar
para que os materiais deteriorados e que podem ser contaminados ou
contaminadores sejam retirados imediatamente do estoque e; i) Manter o nível
de estoque e de uso continuo com certa redução dentro do custo-benefício
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(como combustível, recursos para pagamento de energia elétrica, telefonia e
internet- esta sendo uma das maiores ferramentas de redução de gasto de
papel na corporação), cuja falta pode gerar prejuízos irreparáveis à linha de
produção de nossos serviços Operacionais ou até mesmo administrativos e aos
cofres Públicos do Estado.
O controle é realizado especialmente pelo Almoxarife, embora co-
responsabilidade de outros setores ou seções como Seções de Transporte, de
Suprimentos, Comunicação, Seção de Armamento e Tiro – SAT e Seções
Administrativas ou Secretarias das Unidades Executoras – UE e unidades
Apoiadas, como no caso de Montes Claros, sendo o Almoxarifado do Centro
de Apoio Administrativo – CAA responsável maior pelo controle de materiais
em conscientemente compartilhado com os gestores das unidades como 10º,
50º BPM, 11ª Cia MAT, Cia MEsp, Colégio Tiradentes e da 11ª RPM. Sendo
que todos devem está imbuídos no pensamento tanto ecológico como
econômico que promove a logística reversa sem perder a qualidade nos
serviços prestados pela corporação.
No caso de material permanente (com vida útil maior que 2 anos)
especificamente mobiliários, veículos e equipamentos, com base na Lei
8.666/93 dar-se a preferência modalidade de Alienação de Bens Públicos que é
uma espécie de Leilão, onde se vende tais materiais, como sucata para ser
reaproveitado e com os recurso compra novamente os utensílios,
principalmente moveis com tipo de madeira e a empresas ecologicamente
corretas, e de veículos que devidos aos incentivos fiscais tanto para a
empresa quanto o ente público, há uma redução do valor do material. Outro
grande exemplo é o de material de consumo controlado (como material bélico
ou de intendência reaproveitado). Com essa importante iniciativa, se consegue
redução drástica de custo e danos para o meio ambiente, doravante a atividade
ser desenvolvida especialmente pelo Centro de Materiais Bélico recarregando
as munições de treinamento, assim além da diminuição dos custos, há enorme
redução de matais pesados no meio ambiente.
A Diretoria de Apoio Logístico - DAL é a protagonista desses projetos
por isso, há uma rigidez muito grande no tocante ao controle de materiais de
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intendência, haja vista, o valor e a conseqüência de um mau uso desses
materiais. Ademais, armas, munição, rádios, coletes, equipamentos, entre
outros congêneres de intendência devem ter uma vigilância e controle mais
rígido e periódico, doravante a importância e necessidade no uso operacional,
tanto pela exposição como o militar “como material de proteção individual”
quanto pelo descarte irregular das baterias, metais, entre outros.
Nesse contexto, todo material, principalmente de consumo controlado
como os de intendência (armamento, munição, coletes e etc) só podem ser
transferido de uma U.E para outra após aprovação de uma guia de
movimentação, conferida e assinada pelos dois entes: o emissor e receptor.
A U.E que estiver com seu material de intendência em manutenção nos
Centros ou SAT’s, por exemplo, deve-se acompanhar o desenrolar da
manutenção tendo em vista que tal material, fica pertencente a carga
(estoque) da respectiva unidade e não do local da manutenção, fator
predominante de descontrole da validade e apuração de sumiço de material.
Quando o material demorar muito o retorno por algum motivo, o correto é
observar a validade e pedir a transferir para o local da manutenção para acertar
a carga da unidade, descarte correto do material nas unidades receptoras
como o CMB, Centro de Tecnologia e Sistemas – CTS e Diretoria de Saúde –
DS (Representados nos Núcleos de Assistências a Saúde) e que,
respectivamente, recebem tanto as munições, coletes, baterias de HT’s e
outros metais pesados, materiais e equipamentos hospitalares com metais
pesados ou substancias contaminantes para fazer a retroalimentação do
sistema.
3. CONCLUSÃO
A gestão de materiais dentro do conceito de Logística Reversa é um
tema contemporâneo de suma importância para a sobrevivência do ciclo de
funcionamento de qualquer Órgão seja ele Público ou Privado pois, em
tempos de crises, principalmente financeira, fica evidente que além dos custos
de compra de matéria-prima, de produção, de armazenagem e estocagem, o
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ciclo de vida de um produto inclui também outros custos que estão
relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso. Do ponto de vista
ambiental, esta é uma forma e um exemplo de avaliar qual o impacto da
imagem de um produto organizacional com reflexo sobre o meio ambiente, a
política e para o mundo globalizado e carente de sustentabilidade.