logistica integrada

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PLANO DE AULA

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

Introdução e conceitos da Logística Integrada

LOGÍSTICA INTEGRADA

O conceito de logística é coordenar todas as

atividades relacionadas à aquisição, movimentação e

estocagem de materiais.

"A logística consiste em fazer chegar à quantidade

certa das mercadorias certas ao ponto certo, no tempo certo,

nas condições e ao mínimo custo; a logística constitui-se

num sistema global, formado pelo inter-relacionamento dos

diversos segmentos ou setores que a compõem.

Compreende a embalagem e a armazenagem, o manuseio, a

movimentação e o transporte de um modo geral, a

estocagem em trânsito e todo o transporte necessário, a

recepção, o acondicionamento e a manipulação final, isto é,

até o local de utilização do produto pelo cliente". ( MOURA,

1998: 51).

• Missão

Introdução e conceitos da Logística Integrada

LOGÍSTICA INTEGRADA

- É colocar as mercadorias ou os serviços certos no lugar e no instante correto e na

condição desejada, ao menor custo possível.

- É o esforço de criar valor para o cliente ao mais baixo custo possível.

- É o produto certo (especificado pelo cliente), no lugar certo (determinado pelo cliente), na

hora certa (combinada com o cliente) e ao preço certo (satisfazendo ambos).

- Auxiliar empresas a desenvolver estratégias logísticas pela integração e permanente

inovação na cadeia logística.

- Continuar inovando e evoluindo para corresponder aos desafios de uma economia

globalizada e, aos elevados padrões de exigências dos clientes.

• Objetivos

Introdução e conceitos da Logística Integrada

LOGÍSTICA INTEGRADA

- variabilidade mínima;

- estoque mínimo;

- consolidação máxima;

- controle de qualidade total;

- ciclo de vida do produto;

- fornecer um nível desejado de

serviço/produto a um custo aceitável.

1. Right Material ( materiais justos)

2. Right Quantity (na quantidade justa)

3. Right Quality (de justa qualidade)

4. Right Place (no lugar justo)

5. Right Time (no tempo justo)

6. Right Method (com o método justo)

7. Right Cost (segundo o custo Justo)

8. Right Impression (com uma boa

impressão)

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

Introdução e conceitos da Logística Integrada

LOGÍSTICA INTEGRADA

Numa época em que a sociedade é cada vez mais competitiva,

dinâmica, interativa, instável e evolutiva, a adaptação a essa realidade é,

cada vez mais, uma necessidade para que as empresas queiram conquistar e

fidelizar os seus clientes. A globalização e o ciclo de vida curto dos produtos

obriga as empresas a inovarem rapidamente as suas técnicas de gestão. Os

produtos rapidamente se tornam commodities, quer em termos de

características intrínsecas do próprio produto, quer pelo preço, pelo que cada

vez mais a aposta na diferenciação deve passar pela optimização dos

serviços, superando a expectativa de seus clientes com atendimentos rápidos

e eficazes. O tempo em que as empresas apenas se orientavam para vender

os seus produtos, sem preocupação com as necessidades e satisfação dos

clientes, terminou. Hoje, já não basta satisfazer, é necessário encantar.

Introdução e conceitos da Logística Integrada

LOGÍSTICA INTEGRADA

A Logística nasceu com a própria evolução da

humanidade. Nos primórdios dos tempos, o homem era um

ser que somente caçava e coletava frutos para consumo

próprio, portanto ele comia seu alimento no local onde foi

conseguido.

A evolução do pensamento administrativo enfoca a

concepção logística relacionada ao fluxo de produtos e

serviços de forma coletiva, realizando atividades de

transporte, estoques e comunicação como parte essencial

dos seus negócios, com a finalidade de prover seus clientes

com bens e serviços.

A LOGÍSTICA E SEU DESENVOLVIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Desde inicio, no século III a.C., na Grécia, conceituavam-se que

Logística é a arte de calcular (aritmética aplicada). Há milhares de anos, o

conceito tem tudo haver com o principal propósito da Logística, nos conceitos

atuais (redução de custo sem perdas de eficiência no atendimento e qualidade

do produto). No inicio do século XVII, na França, foi introduzida pela primeira

vez no mundo, o conceito logístico na guerra, em função dos crescentes

problemas operacionais, criando assim a patente de General de Lógis (do verbo

francês lôger, que significa alojar). “Parte da arte da guerra que trata do planejamento e organização

do alojamento, equipamento, transporte de tropas, produção,

distribuição, manutenção e transporte de material bélico e de

outras atividades não combatentes relacionadas (definições do

Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas

Aulete)”.

A LOGÍSTICA E SEU DESENVOLVIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Um dos primeiros homens da história a utilizar bem as

estratégias da Logística foi Alexandre o Grande, que com um exercito

de 35.000 homens, chegava á abater os exércitos inimigos de até

60.000 homens, perdendo apenas 110 homens, usando as estratégias

Logísticas.

Esse trouxe inspirações para outros heróis da historia como

Napoleão, Luiz XIV, entre outros, que fez da Logística uma estratégia

de guerra. Só no inicio do século XIX, a Logística foi reconhecida do

ponto de vista acadêmico, passando a ser estudada como ferramenta

estratégica e introduzida nas organizações, após algumas

modificações, do conceito original. (arte de guerra).

Alexandre o Grande

A LOGÍSTICA E SEU DESENVOLVIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

No Brasil, a Logística surgiu no

inicio da década de 80, logo após a explosão

da Tecnologia da Informação. Surgiram

algumas entidades dando enfoque a

Logística como: ASBRAS (Associação

Brasileira de Supermercados), ASLOG

(Associação Brasileira de Logística), IMAM

(Instituto de Movimentação e Armazenagem),

entre outras, que tinha a difícil missão de

disseminar este novo conceito, voltado para

as organizações.

A LOGÍSTICA E SEU DESENVOLVIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Segundo á ASLOG, o conceito de Logística já definido como, o “Processo de planejar,

implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matéria-prima,

estoque durante a produção e produtos acabados, desde do ponto de origem até o consumidor final,

visando atender os requisitos do cliente.”

• Na década de 80, apenas com o foco nas metodologias e

modais de transportar, e armazenar.

• Na década de 90, começaram a se fazer cálculos, pois daí

iniciou o conhecimento cientifico, estudos das relações,

dispersões, movimentos etc., com foco em Administração de

Matérias, Distribuição, Movimentação e Armazenagem de

Matérias.

• Hoje muito mais complexo e amplo, com foco em Controle,

Planejamento, Tecnologia da Informação, Finanças e Serviço ao

Cliente. Todas essas evoluções, aliadas ao processo de

globalização, trouxeram novos desafios para as organizações,

que é a competitividade no mercado globalizado.

Daí surge á necessidade de se produzir e distribuir á custos mais adequados,

sem perda de eficiências e qualidades do produto.

A nova realidade exigiu uma mudança de comportamento nas organizações,

chegando a fusão de algumas, como foi o caso da AmBev (Companhia de Bebidas das

Américas) que juntou as três principais marcas de cervejas do mercado, e tudo isso só foi

possível mediante ao estudo de viabilidade Logística, fazendo assim com que as três

marcas fossem produzidas em unidade fabris únicas espalhadas pelo Brasil, utilizando as

mesmas tecnologias e mão de obra, este processo levou ao fechamento de algumas

unidades fabris e uma seleção natural da mão-de-obra.

A LOGÍSTICA E SEU DESENVOLVIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Essa pergunta fica ainda mais

interessante após termos abordado outros

aspectos relevantes dentro de um

planejamento estratégico como Negócio,

Missão, Princípios ou Valores. Diante do

desafio de planejar em ambientes cada vez

mais complexos e competitivos, a Visão passou

a ter importância fundamental na construção do

futuro das pessoas, organizações, cidades e

países.

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Podemos dizer que “A Visão pode funcionar

como “Sonho” ou como “Desafio Estratégico”, sendo

que visões conceituadas como sonho já foram

formuladas por empreendedores visionários, e

algumas delas se transformaram em

empreendimentos de reconhecido sucesso em todo o

mundo.

O conceito de Visão é: “A explicitação do

que se visualiza para a empresa.” Alguns benefícios

de se ter uma Visão explicitada de uma empresa,

podem ser listados: ·A visão apóia a parceria

empresa/empregado na construção do futuro; Ex:

empresa GM “Ser a melhor empresa automobilística

do mundo”.

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

A visão da logística, constitui de uma

visão sistemica.

Esta consiste na habilidade em

compreender os sistemas de acordo com a

abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, ou

seja, ter o conhecimento do todo, de modo a

permitir a análise ou a interferência no mesmo.

A visão sistêmica é formada a partir do conhecimento do conceito e

das características dos sistemas. Visão sistemática é a capacidade de identificar

as ligações de fatos particulares do sistema como um todo. Segundo Martinelli

(2006, p. 3) a abordagem sistêmica foi desenvolvida a partir da necessidade de

explicações complexas exigidas pela ciência.

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Assunto: Inteersasnte

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae

ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa

etãso. A úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas

etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que

vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos

cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

• Conjunto de partes interligadas para realizar um conjunto de finalidades

• Um conjunto de processos que são interligados com o propósito de atender a um objetivo central

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

VISÃO DA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

TENDÊNCIAS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente

diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas,

visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais.

O gerenciamento da cadeia de suprimentos é

um conjunto de métodos que são usados para

proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão

de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques,

custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos

fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos

clientes.

A gestão adequada da rede permite uma

produção otimizada para oferecer ao cliente final o

produto certo, na quantidade certa. O objetivo é,

obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo

em conta as exigências do cliente – afinal, isso é

qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas

condições que ele espera.

TENDÊNCIAS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Esta gestão é por vezes difícil, especialmente para

um sistema que não tenha controle sobre toda a cadeia. Por

exemplo, uma empresa que terceiriza uma parcela da

produção ou da logística, deixou de ter controle sobre uma

parte importante do processo.

É difícil também porque a demanda do cliente é

desconhecida na maioria das vezes e varia substancialmente

de um mês ao outro, o que implica um planejamento da

produção mais complexo. Os produtos a serem fabricados

também podem mudar (nova estação, moda, modelos,

melhorias), o que colocará em evidência a necessidade de

uma estratégia de preços e cálculos de custos de fornecimento

e estoque.

TENDÊNCIAS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

A gestão eficaz da cadeia de suprimentos pode melhorar seus negócios.

* Em termos simples, a gestão da cadeia de suprimentos envolve a coordenação

de todas as atividades ligadas ao processamento dos pedidos dos clientes,

desde a pré-produção até a entrega.

* Durante este processo, as partes que compõem o produto trocarão de mãos

diversas vezes, dos fornecedores até a fabricação, da estocagem à expedição,

até chegar à entrega e ao consumo. Assim, dentro de uma pequena empresa que

faz parte de uma grande cadeia, como se preocupar com todo esse processo, e

ainda melhorá-lo?

TENDÊNCIAS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Transporte, distribuição e logística

* A logística que torna possível a distribuição de seus produtos e a prestação de seus serviços

pode influenciar fortemente os seus resultados. Confira como garantir que seus métodos de

distribuição estejam otimizados:

Meios de transporte e rotas de distribuição

* A maneira como você distribui seus produtos pode ter um impacto

no custo da sua empresa e na satisfação dos clientes. Sua venda

pode ocorrer diretamente com o cliente, através de uma equipe de

marketing de um fabricante ou mesmo pela internet.

* Quando o produto for entregue (ou quando você recebe suas

matérias-primas), deve-se procurar o melhor meio de transporte

(custo x prazo x qualidade), especialmente quando se tratar de

grandes quantidades.

TENDÊNCIAS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Em resumo:

- Reduzir o número de fornecedores, assim se consegue uma relação próxima,

uma parceria;

- Reduzir o número de terceirizados, para alcançar o mesmo objetivo;

- Para os produtos acabados, estabelecer canais de distribuição e gestão

partilhada de estoques, assim clientes e fornecedores compartilham custos,

lucros e riscos;

- Antecipar a escassez através de históricos e boas previsões de demanda – e

ajustar os estoques adequadamente.

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Os Canais de Distribuição existem para facilitar o acesso

dos produtos ou serviços aos seus consumidores.

Os fabricantes (que são normalmente os detentores das

marcas e da tecnologia do produto) não realizam o ciclo completo de

comercialização – eles incluem intermediários (Distribuidores,

Atacadistas, Representantes etc.) para complementar este ciclo,

fazendo com que seja possível o produto sair do ambiente fabril e

alcançar os consumidores da melhor forma possível.

LOGÍSTICA INTEGRADA

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Mas por que os fabricantes preferem colocar intermediários no processo de

comercialização e não fazem todo o ciclo sozinhos? Podemos esclarecer esta dúvida

analisando a dificuldade que os fabricantes teriam de em realizar a comercialização de seus

produtos, e somente seus produtos.

O varejo consegue atrair

uma quantidade de consumidores

suficientes para gerar um volume de

vendas e gerir o negócio.

LOGÍSTICA INTEGRADA

• FATORES QUE LEVAM OU NÃO A CRIAR CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

• 1.Ter uma linha de produtos que

atenda de forma plena o seu

mercado consumidor;

• 2. Montar uma estrutura que seja

suficiente para realizar a

comercialização e pós-venda dos

mesmos;

• 3. Seus próprios produtos terão que gerar

um volume de venda que seja suficiente para

gerir o negócio de comercialização.

LOGÍSTICA INTEGRADA

• FATORES QUE LEVAM OU NÃO A CRIAR CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

A aplicação prática dos Canais de Distribuição pelo Marketing é

desenvolvida pela análise de mercado e as alternativas de comercialização deste,

pesquisando pontos-de-venda, ações de representantes, distribuidores, redes de

varejo, enfim, organizações capazes de fazer o produto chegar ao cliente da

forma mais eficiente possível e cobrindo o maior mercado possível.

A aplicação prática da Distribuição Física pela Logística faz-

se depois de definido o Canal de Distribuição pelo Marketing.

Após a definição de qual Canal de Distribuição utilizar,

começa o planejamento operacional de como fazer chegar fisicamente

o produto até ele, sempre prevendo as condições ideais de

abastecimento (prazos, volumes, informações) e os recursos

otimizados da operação (equipamentos, mão-de-obra, sistemas

informatizados etc.).

LOGÍSTICA INTEGRADA

• SEMELHANÇAS ENTRE AS ATIVIDADES DE MARKETING E LOGÍSTICA

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

1. Colocar as mercadorias o mais rápido possível à disposição de

seus clientes;

2. Desenvolver a interação dos demais participantes da cadeia

de abastecimento;

3. Garantir custos mínimos de comercialização dos produtos em

todos os elementos participantes desta cadeia;

4. Maximizar o potencial de venda da mercadoria;

5. Garantir níveis de serviços adequados;

6. Garantir o fluxo de informações otimizadas;

LOGÍSTICA INTEGRADA

• TIPOS MAIS USUAIS DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

a) o fabricante abastece diretamente as lojas do varejo;

b) o fabricante abastece seus próprios depósitos e estes, as lojas de varejo;

c) o fabricante abastece os centros de distribuição do varejista que, por sua vez, abastece

as

lojas de varejo;

d) o fabricante abastece os depósitos do atacadista ou do distribuidor, que na sequência

abastece as lojas de varejo;

e) o fabricante transfere seus estoques de produto acabado para um operador logístico, que

por meio do seu centro de distribuição faz o abastecimento das lojas de varejo;

f) o fabricante transfere seus estoques de produto acabado para um operador logístico, que

por

meio do seu centro de distribuição faz o abastecimento dos atacadistas e distribuidores e

estes, por sua vez, abastecem as lojas de varejo;

g) o fabricante entrega o produto diretamente no domicílio do consumidor final, utilizando o

correio ou serviço de courrier (no caso das vendas diretas à distância : Internet, telefone,

fax, catálogos etc.)

LOGÍSTICA INTEGRADA

• TRÊS MODELOS BÁSICOS DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

• Canais verticais

São aqueles em que as

responsabilidades sobre a comercialização e a

operação das mercadorias vão passando de um

componente para outro na Cadeia de

Abastecimento, selecionando de forma unitária

as responsabilidades sobre cada fase da

comercialização. Ex.: a indústria fabrica o

produto, o atacadista exclusivo estoca e vende

aos varejos que comercializa junto ao

consumidor final.

LOGÍSTICA INTEGRADA

• TRÊS MODELOS BÁSICOS DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

• Canais híbridos

Este modelo divide as atividades de comercialização

entre vários agentes até que o produto chegue ao consumidor

final.

Ex.: a indústria fabrica o produto, os representantes comerciais

comercializam o produto, os atacadistas estocam e vendem aos

varejos que comercializa junto ao consumidor final.

LOGÍSTICA INTEGRADA

• TRÊS MODELOS BÁSICOS DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

• Canais múltiplos

Este modelo visa deixar a decisão para o consumidor

final, que avaliará os diversos elementos

na cadeia de abastecimento e verificará qual lhe é mais

adequado.

Ex.: a indústria fabrica o produto, cria vários canais

de comercialização (representantes de vendas, venda via

internet, venda via telemarketing, atacadistas representantes,

etc), distribui seu produto por meio de seu centro de distribuição

e/ou atacadistas que, por sua vez, entregam ao varejo o

produto, ou por meio de entrega direta ao consumidor final.

LOGÍSTICA INTEGRADA

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Custos logísticos

São todos os custos relacionados com a logística de uma empresa,

entre os quais se podem destacar os custos de armazenagem, custos de

existência (stock), custo de ruptura de stock, custos de processamento de

encomendas e custos de transporte. Os custos logísticos são, geralmente, os

segundos mais importantes, só ultrapassados pelos custos da própria

mercadoria.

Por isso, saber gerir esses custos pode ser crucial para a sobrevivência

da empresa (Ricarte, 2002). A gestão destes custos é feita através do

planeamento de custo ou do pré-cálculo de custo pois estes permitem determinar

os padrões de custo de produção ou produto/mercadoria (Chiavenato, 1991, p.

130).

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

O gestor logístico é responsável pelo percurso que

as matérias-primas efetuam até chegar ao cliente, sob a forma de

produtos acabados, assim como por toda a informação e

processos envolvidos. Este deve procurar simplificar as operações

de processamento e marketing de forma a obter o menor custo.

O objetivo da logística é então atingir um determinado

nível de serviço de cliente, ao menor custo total possível. Sendo

que quanto maior for o nível de serviço pretendido, maior o custo

total logístico, um bom desempenho a nível logístico resulta do

equilíbrio entre o nível de serviço e os custos. No entanto, chegou-

se à conclusão de que a relação entre o nível de serviço e o custo

total não é linear, e o melhor balanço entre os dois é específico de

cada caso.

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Como já foi descrito, os custos logísticos mais significativos são os

custos de existências e os custos de transporte. Desta forma, a relação de trade-

off* entre os mesmos é muito importante para um sistema logístico..

* Trade-off é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza

em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha.

Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.

De um modo geral, pode afirmar-se que o custo de transporte e o custo

de existências têm uma relação inversa, isto é, o custo de transporte aumenta

quando o custo de existências diminui e vice-versa.

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Analisando a relação entre os custos de transporte e os custos de existência em

função do número de armazéns de um sistema logístico, verifica-se que o ponto de

equilíbrio entre os custos referidos corresponde ao número ótimo de armazéns no sistema

logístico.

Mais especificamente, verifica-se que para um número de armazéns inferior ao

número ótimo, à medida que o número de armazéns aumenta os custos de transporte vão

diminuindo, ao contrário dos custos de existências, que vão aumentando.

Ao ultrapassar o número óptimo de armazéns – por exemplo, pela implementação

de armazéns extra de forma a aumentar o nível de serviço – verifica-se que os custos de

transporte vão diminuindo com o aumento do número de armazéns.

Os custos de existências assumem nesta situação o comportamento inverso, ou

seja, vão aumentando com o aumento de número de armazéns. É de notar ainda que se o

aumento do número de armazéns for muito significativo, os custos de transporte passam

também a crescer. Embora a análise apresentada tenha sido feita em função do número de

armazém, este não é o único fator que determina os custos de transporte e de existências,

tendo sido referido a título de exemplo.

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Fatores de competitividade

A competitividade é frequentemente interpretada como concorrência de

preços de venda. Apesar de este ser igualmente um fator a ter em conta, em

diversos mercados, o nível de serviço é uma importante forma de

competitividade.

Por exemplo, se uma empresa pode garantir ao cliente a entrega dos

produtos num período de tempo mais curto, então o cliente poderá minimizar o

seu custo de existências e consequentemente a sua satisfação face à

empresa fornecedora aumentará. Através do aumento do nível de serviço, a

empresa aumentou a sua competitividade.

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Fatores de competitividade

1.Período de aprovisionamento

Considerado como o intervalo de tempo que decorre desde que o cliente faz uma

encomenda até ao momento da sua recepção, o período de aprovisionamento afeta o

número de existências em stock. Quanto menor o período de aprovisionamento, menor o

nível de existências necessário e consequentemente menor o custo de existências. Uma

empresa pode aumentar o nível de serviço através da redução do período de

aprovisionamento do cliente.

2.Substitubilidade

A substitubilidade afeta o nível de serviço: geralmente, quanto maior for a

substitubilidade, maior deverá ser o nível de serviço correspondente. Se um produto não

tiver um substituto no mercado, o cliente esperará caso ocorra ruptura de stocks. Por outro

lado, para um produto que possa facilmente ser substituído por outros, uma situação de

ruptura de stocks vai ter como consequência mais provável a perda da venda (o cliente não

espera). Considera-se que se uma empresa pretender reduzir a possibilidade de ocorrência

de ruptura de stocks (e portanto aumentar o nível de serviço), deve aumentar os custos de

existências ou os custos de transporte.

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

3.Efeito das existências

Ao aumentar o custo de existências (seja por aumentar o nível médio

de stocks ou por aumentar os pontos de aprovisionamento), as empresas conseguem

reduzir o custo de ruptura de stocks. Isto é, existe uma relação inversa entre o custo de

vendas perdidas e o custo de existências. Esta redução no custo de ruptura de stocks

traduzirá um aumento de nível de serviço. É, no entanto, frequente as empresas estarem

dispostas a aumentar o custo de existências, mas apenas enquanto este aumento se refletir

numa taxa significativa de redução do custo de ruptura de stocks, isto é, até ao ponto em

que os custos marginais se igualam. 4.Efeito do transporte

Tal como o efeito de existências, também um aumento do custo de transporte se

reflete numa diminuição do custo associado a vendas perdidas. Uma empresa poderá então

investir no transporte, reduzindo o custo de ruptura de stocks e aumentando o seu nível de

serviço. O aumento do custo de transporte pode fazer-se através da aquisição de um

serviço de transporte de qualidade superior – por exemplo, passar de um meio

de transporte marítimo para um meio de transporte ferroviário ou de um meio de transporte

ferroviário para um meio de transporte rodoviário, ou mesmo do rodoviário para um meio

de transporte aéreo, dependendo da situação em questão.

CUSTOS X NÍVEL DE SERVÍÇO LOGÍSTICO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Otimização do custo logístico

A importância da relação custo/nível de serviço originou o desenvolvimento de

modelos que exploram esta relação. Estes modelos são muito abrangentes, podendo ser

aplicados a vários fatores: localização de fábricas, centros de distribuição, fluxo de

informação e materiais dentro de um sistema logístico, entre outros. Dentro dos mesmos,

encontram-se os modelos de otimização. Estes procuram otimizar o custo logístico, tendo

também em conta o nível de serviço pretendido.

As vantagens do uso de técnicas de optimização são:

• O utilizador tem a garantia de que encontra de fato a melhor solução possível, para as

condições apresentadas;

• Os modelos de otimização têm geralmente capacidade para lidar com sistemas com um

grau de complexidade elevado;

• A análise efetuada por estes modelos revela-se muito eficiente, já que todas as alternativas

são exploradas;

• Pode explorar-se quais os efeitos de determinados fatores do sistema no custo total, já que

o modelo recalcula a solução óptima para cada situação apresentada;

• Face à utilização de regras heurísticas, os modelos de optimização originam um lucro mais

elevado. Por vezes, a diferença entre o lucro num caso e noutro é bastante significativa.

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Informações rápidas e precisas são decisivas para a eficácia de sistemas

logísticos. Assim, a Tecnologia da Informação vem ganhando espaço neste ambiente de

competição baseado na otimização do tempo, onde a logística aparece como fator

essencial em nível estratégico, tático e operacional, e os sistemas de informações

logísticos buscam viabilizar soluções completas e integradas para a plena gestão da cadeia

logística (BOWERSOX e CLOSS, 2001).

Nesse contexto, a utilização da Tecnologia da

Informação associada à logística é significativa para que as

empresas alcancem o objetivo almejado, ou seja, maior

competitividade, criando um diferencial no mercado em que

atuam. Além disso, possibilita o aperfeiçoamento do nível de

serviço, mediante melhoria na oferta ao cliente, bem como

maior integração entre os membros da cadeia de suprimentos,

do fornecedor ao cliente final, envolvendo as organizações que

fazem parte do processo (CHRISTOPHER,1997).

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Conforme mencionado, por muito tempo a T.I. foi vista apenas como suporte

administrativo e incapaz de gerar qualquer retorno para o negócio, ao contrário, só trazia

custos. Atualmente o uso (aplicação) da T.I. tem sido cada vez maior no dia a dia das

organizações e é considerado um diferencial competitivo, levando as empresas a

investirem maciçamente em pesquisa e desenvolvimento para aumentar os lucros,

influenciando desta feita seu modelo de estratégia e organização. Embora já tenha sido apresentado um conceito de

logística, não é demais lembrar que é essa:

A área da Administração que cuida do transporte e

armazenamento das mercadorias. É o conjunto de:

Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais,

Mercadorias, Serviços e Informações da Empresa, integrando e

racionalizando as funções sistêmicas, desde a Produção até a

Entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de

Distribuição e, consequentemente, a satisfação dos clientes.

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Os conhecimentos apreendidos a partir da TI aplicada à Logística Empresarial

nos mostram que os principais modelos de estratégia e organização de negócios objetivam:

a) Excelência Operacional: no mercado imprevisível e competitivo da atualidade

as empresas ou crescem e se destacam ou vão à falência. Para crescer devem

ser bem gerenciadas e estar comprometidas a melhorar mais rapidamente do

que os concorrentes, minimizando ou eliminando custos operacionais sem

importância. Além disso, a direção deve acreditar nos fundamentos da qualidade

e estar envolvida com a melhoria contínua para aumentar a eficiência e

competitividade, pois, a inserção de novos sistemas e tecnologia desempenha

uma função relevante na criação de processos operacionalmente excelentes.

Excelência operacional significa em poucas palavras que as empresas enfatizam

a eficiência e a confiabilidade, liderando o mercado em termos de preço e

conveniência, minimizando custos.

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Os conhecimentos apreendidos a partir da TI aplicada à Logística Empresarial

nos mostram que os principais modelos de estratégia e organização de negócios objetivam:

b) Intimidade com Parceiros e Clientes: foca o cultivo do relacionamento com os

parceiros e clientes, valorizando o tempo de vida e customizando com base no

conhecimento profundo do cliente. As empresas devem esforçar-se ao máximo

para encontrar e oferecer o produto ou o serviço que satisfaça às verdadeiras

necessidades do cliente que, na maioria das vezes deseja sentir-se especial,

notando que o produto que adquiriu é de certa forma, único, customizado. "É

nessa atividade que entra o Customer Relationship “Relacionamento com o

Cliente” Management, ou CRM, que são procedimentos de gestão voltados ao

desenvolvimento de estratégias que visam a obtenção de lealdade e retenção de

verdadeiros clientes" (SILVA, 2003).

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Os conhecimentos apreendidos a partir da TI aplicada à Logística Empresarial

nos mostram que os principais modelos de estratégia e organização de negócios objetivam:

c) Liderança em Produtos ou Serviços: adoção de novas ideias, novas soluções e

rápida comercialização, produzindo produtos ou oferecendo serviços

reconhecidos como superiores pelos clientes, de maneira que sejam colocados à

disposição do mercado benefícios reais e de melhor desempenho.

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Software de Supply Chain Management - Definições e Principais Funcionalidades

O final da década passada foi marcada pelo crescimento vertiginoso

das implantações de sistemas ERPs (SAP/R3, Oracle, BAAN, etc). Este

movimento foi impulsionado tanto pelo temor com relação ao bug do milênio

quanto pela adoção por parte de muitas empresas de uma visão de seu

negócio através de processos. Antes de se discutir os softwares de SCM em detalhes, é relevante

uma breve abordagem acerca dos sistemas ERP a fim de que fiquem claras as

diferenças entre os dois.

Os ERPS são sistemas transacionais que tendem a focar no nível

operacional não possuindo muita capacidade analítica para ajudar em decisões

de planejamento e estratégicas. Eles são ótimos em informar aos gerentes o

que está acontecendo, mas não em informar o que deve estar acontecendo. Os

sistemas ERPs podem informar qual o nível de estoque atual de um produto em

determinado depósito, por exemplo, mas são fracos para determinar quanto de

estoque é necessário para se atingir um determinado nível de serviço.

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

ERP - Enterprise Resources Planning ou Planejamento de Recursos da Corporação

Um sistema dito ERP tem a pretensão de suportar todas as necessidades de

informação para tomada de decisão gerencial de um empreendimento como um todo. Em

uma tradução livre Enterprise Resources Planning poderia significar "Planejamento de

Recursos da Corporação". Esse termo tem sido cunhado como o estágio mais avançado

dos sistemas tradicionalmente chamados de MRPII (Manufacturing Resources Planning,

ou Planejamento das Necessidades de Materiais). É basicamente composto de módulos

que atendam a necessidade de informação para a tomada de decisão de setores, outros

que não apenas aqueles ligados à manufatura: distribuição física, custos, recebimento,

fiscal, faturamento, recursos humanos, finanças, contabilidade, entre outros, todos

integrados entre si e com os módulos de manufatura, a partir de uma base de dados única

e não redundante.

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

ECR - Efficient Consumer Response ou Resposta Eficiente ao Consumidor

No conceito ECR as informações geradas pelos hábitos de compras dos

consumidores comandam a cadeia para um resultado mais satisfatório para todos os

componentes. A cadeia de distribuição moderna do segmento de produtos de consumo de

massa é uma cadeia na movimentação do fluxo de mercadorias e eficiente na

transmissão de informações entre os integrantes. O segmento de supermercados vem

tradicionalmente operando com margens operacionais muito pequenas e tem estado sob

intensa pressão de várias fontes. De um lado, consumidores esperam maior variedade,

qualidade e atratividade em preços baixos. De outro lado, novos canais de distribuição de

produtos alimentares e não alimentares como lojas de conveniência, depósitos de

descontos e outros tipos de varejos mistos, têm aumentado as pressões competitivas,

impactando dessa forma nas margens. Ao mesmo tempo, o custo de fazer negócios e

gerir a empresa continua a crescer, apesar de várias iniciativas contrárias.

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

Estas vantagens provenientes de sua utilização são consequência das três

principais características deste tipo de sistema:

1. Possibilidade de planejamento integral de toda a cadeia de suprimentos, ao menos do

fornecedor até o cliente de uma única empresa, ou até mesmo de uma rede de empresas mais

abrangente;

2. Real otimização através da definição correta de alternativas, objetivos e restrições para os

vários problemas de planejamento e com base no uso de métodos de planejamento

otimizadores ;

3. Uso de um sistema de planejamento hierárquico, a única estrutura que permite a combinação

das duas propriedades precedentes: o planejamento otimizado de toda a cadeia não é factível

na forma de um sistema monolítico, que executa todas as tarefas de planejamento

simultaneamente - o que seria impraticável - nem através da execução destas tarefas de forma

sequencial - o que impossibilitaria a otimização. O planejamento hierárquico é uma ponderação

entre praticidade e a consideração da interdependência existente entre as tarefas de

planejamento.

A INFLUÊNCIA DA T.I. NA LOGÍSTICA

LOGÍSTICA INTEGRADA

A conclusão a que se chega é que a tecnologia da informação

encontra-se cada vez mais presente no cotidiano das empresas, desde a

automação dos processos produtivos, administrativos e logísticos; tudo liga-se à

informação que ela (T.I.) pode gerar. Não há dúvida de que a tecnologia ocupa

não só um lugar de destaque em qualquer organização, mas é também tão

indispensável quanto a energia elétrica, basta recordar que no caso do sistema

bancário, a T.I. "confunde-se" com o negócio propriamente dito.

A implantação de uma Governança de T.I. além de dar mais

transparência às atividades de T.I. e esclarecer as expectativas mencionadas no

corpo deste estudo, possibilita também a disponibilização de serviços mais

seguros, integrados e continuados. É fundamental ter uma Governança de T.I.

eficaz e que possibilite criar valor de T.I. para o negócio da empresa, bem como

a sua preservação; detectando seus impactos nos resultados obtidos pela

organização, considerando os ganhos de produtividade e a competitividade do

mercado.

INTRODUÇÃO

1- Introdução e conceitos da Logística Integrada;

2- A Logística e seu Desenvolvimento;

3- Visão da Logística;

4- Tendências da Cadeia de Abastecimento;

5- Canais de Distribuição;

6- Visão Sistêmica da Cadeia Logística;

7- Custo x Nível de Serviço na Logística;

8- A Influência da Tecnologia da Informação na Logística;

9- Noção de Armazenagem & Distribuição;

10- Evolução e Conceitos de Logística & Supply Chain;

11- Sistema Integrados de Informações Logísticas;

12- Avaliação Pedagógica

LOGÍSTICA INTEGRADA

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

A armazenagem é constituída por um conjunto

de funções de recepção, descarga, carregamento,

arrumação e conservação de matérias-primas, produtos

acabados ou semiacabados. Uma vez que este processo

envolve mercadorias, este apenas produz resultados

quando é realizada uma operação, nas existências em

trânsito, com o objetivo de lhes acrescentar valor (Dias,

2005, p. 189).

Pode-se definir a missão da armazenagem como

o compromisso entre os custos e a melhor solução para as

empresas. Na prática isto só é possível se tiver em conta

todos os fatores que influenciam os custos de

armazenagem, bem como a importância relativa dos

mesmos (Casadevante, 1974, p. 26).

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

De forma a ir ao encontro das necessidades das empresas, e uma vez

que os materiais têm tempos mortos ao longo do processo, estes necessitam de

uma armazenagem racional e devem obedecer a algumas exigências

(Casadevante, 1974, p. 22):

• Quantidade: a suficiente para a produção planejada;

• Qualidade: a recomendada ou pré-definida como conveniente no momento da

sua utilização;

• Oportunidade: a disponibilidade no local e momento desejado;

• Preço: o mais económico possível dentro dos parâmetros mencionados.

IMPORTÂNCIA:

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

A armazenagem quando efetuada de uma forma racional poderá trazer

inúmeros benefícios, os quais se traduzem diretamente em reduções de custos.

Se não vejamos (Casadevante, 1974, p. 28):

• Redução de risco de acidente e consequente aumento da segurança;

• Satisfação e aumento da motivação dos trabalhadores;

• Incremento na produção e maior utilização da tecnologia;

• Melhor aproveitamento do espaço;

• Redução dos custos de movimentações bem como das existências;

• Facilidade na fiscalização do processo e consequente diminuição de erros;

• Redução de perdas e inutilidades;

• Versatilidade perante novas condições

VANTAGENS:

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

DESVANTAGENS:

Algumas desvantagens da armazenagem são segundo Krippendorff (1972, p.

24):

• Os materiais armazenados estão sujeitos a capitais os quais se traduzem em

juros a pagar;

• A armazenagem requer a ocupação de recintos próprios ou o aluguel que se

traduz em rendas;

• A armazenagem requer serviços administrativos;

• A mercadoria armazenada têm prazos de validade que têm de ser

respeitados;

• Um armazém de grandes dimensões implica elevados custos de

movimentações;

• um armazém de grande porte necessita de maquinas com tecnologia.

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

FATORES QUE AFETAM A ARMAZENAGEM:

Na armazenagem pode-se considerar que intervém uma série de variáveis, as

quais se denominam “fatores”. Estes possuem uma influência específica para cada caso e

têm um papel preponderante na realização de uma boa armazenagem (Casadevante,

1974, p. 45). Se não veja-se:

1. O material é destacado como o principal ítem da armazenagem. Este pode

ser diferenciado pela sua utilização, consumo, e apresentação, bem como

outras características especiais que podem ser determinantes nas medidas

a adaptar, devendo-se por isso classificar os materiais tendo em conta

diversos itens (Casadevante, 1974, p. 62).

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

FATORES QUE AFETAM A ARMAZENAGEM:

Na armazenagem pode-se considerar que intervém uma série de variáveis, as

quais se denominam “fatores”. Estes possuem uma influência específica para cada caso e

têm um papel preponderante na realização de uma boa armazenagem (Casadevante,

1974, p. 45). Se não veja-se:

2. A espera é destacada como grande impulsionadora da armazenagem. Esta

traduz-se na antecipação com que os materiais devem ser colocados na

empresa à espera de serem utilizados no processo (Casadevante, 1974, p.

62).

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

FATORES QUE AFETAM A ARMAZENAGEM:

Na armazenagem pode-se considerar que intervém uma série de variáveis, as

quais se denominam “fatores”. Estes possuem uma influência específica para cada caso e

têm um papel preponderante na realização de uma boa armazenagem (Casadevante,

1974, p. 45). Se não veja-se:

3. A existência traduz-se na acumulação ou reunião de materiais em situação

de espera. Este conceito também se pode estender à quantidade de cada

material em espera num armazém (Casadevante, 1974, p. 62).

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

FATORES QUE AFETAM A ARMAZENAGEM:

Na armazenagem pode-se considerar que intervém uma série de variáveis, as

quais se denominam “fatores”. Estes possuem uma influência específica para cada caso e

têm um papel preponderante na realização de uma boa armazenagem (Casadevante,

1974, p. 45). Se não veja-se:

4. O tráfego está incutido no processo de armazenagem, pois este envolve a

reunião de homens, máquinas e principalmente dos materiais. O tráfego

contém geralmente operações com (Casadevante, 1974, p. 72):

• desacomodação

• carregamento

• movimentações internas do local

• movimentações externas do local

• descarregamento

• colocações

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

Distribuição é um dos processos da

logística responsável pela administração dos

materiais a partir da saída do produto da linha de

produção até a entrega do produto no destino final

(Kapoor et al., 2004, p. 2).

Após o produto pronto ele tipicamente é

encaminhado ao distribuidor. O distribuidor por sua vez

vende o produto para um varejista e em seguida aos

consumidores finais. Este é o processo mais comum de

distribuição, porém dentro desse contexto existe uma

série de variáveis e decisões de trade-off a serem

tomadas pelo profissional de logística.

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

O QUE A LOGÍSTICA QUER SABER:

Algumas perguntas que devem ser feitas para definição do modelo de

distribuição com o objetivo de entregar o produto ou serviço ao consumidor final:

• Preciso que o produto seja vendido por um varejista?

• Preciso que seja distribuído por um atacadista?

• Preciso de quantos níveis no meu canal de distribuição?

• Qual o comprimento do meu canal (quantos intermediários)?

• Onde e quando meu produto precisa estar disponível?

• Como será minha distribuição? (exclusiva, seletiva ou generalista).

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

PROCESSOS DE DISTRIBUIÇÃO:

A distribuição é divida em outros sub-processos tais como:

• Movimentação da linha de produção;

• Expedição;

• Gestão de estoques;

• Gestão de transportes;

• Logística reversa (reciclagem e devolução).

• LogÍstica de transportes agrários

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO:

Tradicionalmente a Distribuição configura-se como a continuação

lógica da função de vendas, onde se faz chegar o produto ao consumidor

através de um Circuito de Distribuição (SOUSA, José Meireles; 2000).

Um Circuito de Distribuição é constituído pelo conjunto de pessoas ou

organizações que promovem e facilitam a circulação dos produtos, desde o

produtor ao consumidor final. O conjunto de entidades localizadas entre o

produtor e o consumidor final são designadas como intermediários, e o número

de intermediários vai determinar o tipo de Circuito de Distribuição.

NOÇÃO DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA INTEGRADA

TIPOS DE DISTIRBUIÇÃO:

Canal direto – circuito em que não existem intermediários, isto é, o produto

transita diretamente do produtor para o consumidor final. Têm a vantagem de ser

completamente controlados pelos produtores e de proporcionarem um melhor

conhecimento do mercado; por outro lado, têm o inconveniente de não permitirem uma

grande dispersão geográfica.

Canal Curto – Circuito em que não existem grossistas, isto é, o produto transita

do produtor para um retalhista, ou número reduzido de retalhistas. Os circuitos curtos

permitem uma melhor cobertura do mercado; contudo, requerem uma rede de

intermediários que, embora pequena, faz com que a empresa possa ficar dependente

destes e perder o controlo do Circuito

Canal Longo – Circuito em que intervém o grossista e eventualmente outros

intermediários tais como o importador ou o agente. Estes canais são utilizados

preferencialmente para produtos de grande consumo e requerem reabastecimentos

frequentes dos intermediários. Possibilitam um alcance geográfico amplo, mas a gestão

das relações internas do Circuito é mais trabalhosa e complexa.