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AJES – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
NOTA: 7,0
LIXO: EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DENTRO DO ESPAÇO
ESCOLAR
Autor: Valdemar Calisto
Orientadora: Profª. Ma. Marina Silveira Lopes
GUARANTÃ DO NORTE /2013
AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
LIXO: EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DENTRO DO ESPAÇO ESCOLAR
Autor: Valdemar Calisto
Orientadora: Profª. Ma. Marina Silveira Lopes
Trabalho apresentado ao curso de Pós-Graduação da
Faculdade de Ciências Contábeis e Administração
do Vale do Juruena, como requisito para avaliação.
GUARANTÃ DO NORTE/2013
AGRADECIMENTOS
Ao ser superior que tudo criou
e tudo sabe de nosso pensar;
A minha família;
Aos professores e colegas de curso;
Aos que direta e indiretamente me auxiliaram nestes estudos.
DEDICATÓRIA
Dedico mais este trabalho,
aos que se preocupam com a geração
que se preocupa
com o humano de cada humano.
RESUMO O presente trabalho foi pautado no que se refere a questão do lixo, voltado para a ação nas escolas. O metodologia utilizada foi por meio de leituras e observações no cotidiano das escolas. Os Objetivos desta pesquisa estão voltados a demonstrar que tudo que consumimos ou usamos virara um tipo de lixo. De forma especifica procuramos definir o que é lixo, conscientizar do uso dos 3 Rs de demonstrar ações conscientes de cunho pedagógico no espaço. Justificou-se estes objetivos pela observação da quantidade de lixo gerado não só nas escolas, mas no entorno da vivência em sociedade. Levantamos algumas hipóteses de que automaticamente quando o que fizemos uso, não mais interessa é prontamente descartado. Que se faz urgente tomadas de consciência ecológica e que a escola, desempenha um papel fundamental na educação transformadora. O problema maior em relação ao lixo vertem em dois rumos, primeiro o consumo exagerado, muitas vezes sem uma análise de se fato preciso de tal objeto. Segundo o que fazer com o que não me é mais útil, necessário? A escola em sua função social, formadora de ideias, de opiniões, busca transmitir conhecimentos que podem ajudar nestes dois aspectos levantados. Para tanto, ela conta com trabalho dos professores, tem o recurso de ações extra escola, a elabora das atividades a serem executadas ao longo do ano letivo, que é o Projeto Político Pedagógico, pode contar com o apoio de toda a comunidade onde a escola se insere. Em suma, elementos de apoio para uma nova consciência ecológica de seus alunos, existe, basta saber se o que for ensinado, transmitido na educação de banco escolares, terá continuidade na vida do aluno, e até mesmo se as responsabilidades de governanças, executaram suas responsabilidades, sendo assim, por meio da pesquisa realizada observou-se que é dever da escola transmitir aos alunos todas as informações referentes a preservação do meio ambiente, pois se houver incentivo na escola desde as séries iniciais os alunos passaram a ter o hábito de preservar a natureza e assim passará esse entendimento as futuras gerações. Palavras-chaves: Lixo, Conhecimento, Consciência Ecológica, Atitude.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 06
CAPITULO I: LIXO: EDUCAÇÃO DENTRO DO ESPAÇO
ESCOLA..................................................................................................................................08
1.1 CONTEXTO SOBRE A ORIGEM DO LIXO ..................................................................08
1.2 O QUE SE ENTENDE POR LIXO ...................................................................................09
1.2.1 O Lixo e seu significado ................................................................................................10
1.3 O ALUNO E A GERAÇÃO DO LIXO .............................................................................11
CAPITULO II
2. O LIXO E A VISÃO DA SUSTENTABILIDADE NO ESPAÇO ESCOLAR.............12
2.1 O PAPEL EFETIVO DA ESCOLA EM SUA FUNÇÃO SOCIAL..................................13
2.2 O PROFESSOR COMO MEDIADOR DE AÇOES ECOLOGICAS CORRETAS..........16
CAPITULO III: A RECICLAGEM DO LIXO E A EDUCAÇÃ...................................... 18
3.1 INTERAÇÃO O SER ALUNO E A NATUREZA........................................................ 22
3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL ....................................................................23
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 28
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INTRODUÇÃO
A sociedade contemporânea, vive em um dilema dantesco. Tem tudo que facilita sua
vida mas, em contrapartida o meio ambiente foi e continua sendo explorado de maneira nem
sempre correta. Toda essa comodidade tem o preço do descartável, a produção de resíduos
sólidos, que neste trabalho será entendido como lixo.
Como tal assunto possui uma importância social, buscamos demonstrar meios de se
promover o desenvolvimento sustentável, e ainda confirmar a responsabilidade das escolas
em buscar sempre promover a educação ambiental.
Dessa forma, a presente pesquisa evidenciará a responsabilidade escolar em
promover a propagação do desenvolvimento sustentável, e ainda elencar no decorrer do
trabalho meios de se diminuir o impacto do lixo no meio ambiente , como por exemplo a
separação do lixo.
O tema central aqui proposto é o lixo urbano. Nosso tema é voltado para a educação e
sustentabilidade no espaço escolar. A problemática apresenta é, Como se trabalhar a
importância da não produção, da reutilização e da reciclagem do lixo, no âmbito escolar?
Objetivo principal é demonstrar que todo ato de consumo material gera um resíduo e/ou lixo.
Parametrizando vamos definir o que é lixo; propagar a importância do uso dos 3Rs no
contexto social e demonstrar que ações conscientes de cunho pedagógico, dentro da escola,
em relação ao lixo, tem reflexo na vida em sociedade.
Há uma necessidade em entender-se o motivo pelo qual nossos alunos tem resistência
em mudar sua postura para a não produção exagerada de lixo, pois trata-se de um assunto de
grande relevância social, já que a postura que cada indivíduo pode causar impactos positivos
ou negativos ao ecossistema, dessa forma, as escolas, que são tidas como um centro
divulgador de boas ações, deve sempre buscar desenvolver meios de promover a educação
relacionada ao meio ambiente, porém nem sempre obtém bons resultados. Sendo assim,
observa-se a importância do presente trabalho, pois o estudo refere-se a uma matéria de
relevância social.
Trabalhar com os alunos a favor da preservação do meio ambiente é uma forma de
tentar mudar ou transformar hábitos, pois as atitudes e ações praticadas no cotidiano em
relação à coleta e tratamento do lixo podem contribuir para estimular e despertar a
consciência da comunidade para que a mesma passe a conhecer melhor o ambiente em que
vive, e que goste da natureza e se preocupe mais com esse espaço por uma mudança de
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atitude em relação à importância de se preservar o meio ambiente utilizando novas formas de
tratar o lixo.
A questão lixo e a tomada de consciência para minimizar a sua produção, foi o que
norteou nosso trabalho. Elencamos pontos que entendemos importantes como. Se a escola em
se tratando da consciência ecológica, desempenha sua função social, se o professor é um
agente motivador de mudanças de atitudes dos alunos em relação a não produção de lixo.
Outra abordagem é se no Projeto Político Pedagógico da escola, planejamento anual dos
professores é amarrado projetos de conotação de minimizar a produção de lixo na escola.
A presente pesquisa foi desenvolvida por meio de pesquisas bibliográficas e
pesquisa em sites que ofereciam informações relevantes e enriquecedoras ao trabalho. Para
facilitar o entendimento da matéria o estudo foi dividido da seguinte maneira: Inicialmente foi
apresentada a introdução do estudo, acompanhado da justificativa, problemática e objetivos
do trabalho, em seguida foi iniciada a fundamentação teórica com o capítulo um, que trata a
origem do lixo e seu conceito, já o capítulo dois, aborda o papel efetivo da escola em sua
função social. O capítulo três versa sobre a reciclagem do lixo. E por fim é apresentada a
conclusão e as referências.
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CAPITULO I
LIXO: EDUCAÇÃO DENTRO DO ESPAÇO ESCOLAR
Podemos entender como lixo, o que para nós já não têm mais utilidade, e certamente
será jogado fora, descartado. Esse lixo pode ter várias origens desde materiais sólidos,
provenientes de trabalhos domésticos e/ou industriais dentre outros, e vai sendo eliminado.
Esse lixo, ou o que transformamos em lixo, têm uma história, um contexto ate chegar a
transformar-se em um problema complicado a ser resolvido.
1.1 CONTEXTO SOBRE A ORIGEM DO LIXO
Quando do nomadismo, as habitações eram as cavernas, a sobrevivência era provida
pela caça, pesca, coleta de frutos, o corpo era coberto de peles, e quem usufruía destas
condições era uma população mínima em nosso planeta. Consequentemente, no deslocamento
de um lugar para outro, as sobras produzidas ou os lixos, ficavam e em contato com solo e
com os micro-organismo, facilmente eram decompostos.
No entanto, tornando-se sedentário com desenvolvimento da agricultura e pecuária,
passa a permanecer mais tempo em um mesmo lugar, maior concentração de pessoas, maior
incidência de resíduos, porém nem tão agravante.
Destruindo-se os recursos naturais e desequilibrando a natureza, a vida humana tende a se tornar insustentável. Disso, sabemos há muito tempo. O que se descobriu agora é que a velocidade dessa destruição pode apressar o fim, se o homem não mudar sua maneira de encarar a vida na Terra, de lidar com os recursos naturais [...]. (GARDA, 1996, p. 132).
Com o advento da industrialização, a produção de lixo cresceu, pois o homem
começou a produzir em todos os segmentos peças, para satisfazer seu conforto. Conforto
esse, sem medir consequências para o meio de seu viver. Com a produção de bens de
consumo, surge a problemática da geração e descarte de lixo. Mas esse lixo ainda não era tão
considerado problema ou não era tão evidente suas consequências. A situação do momento
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era o desenvolvimento e crescimento industrial. Questões ambientais ficavam distante da
pujança do capitalismo acirrado.
1.2 O QUE SE ENTENDE POR LIXO?
Podemos entender que, resíduos sólidos são todos os restos domésticos e resíduos não
perigosos, tais como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos de
construção. Porém também existem tantos outros resíduos que entram no que chamamos de
lixo. Compreender de fato o que é, e não é lixo, seja um dos desafios encarados pela
população mundial. E entendendo que é essa população a maior geradora deste lixo.
Conscientizar, que existe a necessidade no sentido de que o meio ambiente encontra-se em
total desequilíbrio, tanto pelo exploração dos recursos e em consequências do que é
transformado as sombras de seu uso.
Hoje, vivemos numa sociedade essencialmente consumista. Não existe, ou é raro
acontecer uma reflexão do que estamos comprando é de fato necessário, se terás mais de uma
utilidade, se uso é flexível. Então nos vem a mente que, de fato não somos o que
consumimos. Somos apenas os que atendem aos apelos da mídia, consumir, consumir,
causando sérios impactos ambientais.
No que diz respeito a problemas ambientais pode-se caracterizar Impacto Ambiental como alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Estas alterações precisam ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. (MOREIRA, 1984, p. 123).
Nossas cidades enfrentam atualmente, em virtude da combinação deste excesso de
consumo, associado ao desperdício o problema da produção, destinação e reutilização de
quantidades seguidamente maiores nos resíduos, ou o lixo que produzimos.
Estes dejetos, este lixo causam enormes transtornos, não somente em relação de
depósito, mas o que ainda nestes depósitos eles podem causar. Exemplo, criação de insetos
peçonhentos, mosquitos da dengue, problemas ambientais e de saúde pública.
Uma solução para esses transtornos é a criação de aterros sanitários, em locais
distantes dos centros urbanos, pois nesse local poderiam ser depositado lixos de orgânicas,
industriais, recicláveis, biodegradáveis ou de difícil absorção ambiental. Porém para a
instalação desses aterros se faz necessário a utilização de áreas de grande porte e exige
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infraestrutura para impedir a afetação dos lençóis freáticos. . Em razão dessa exigência
especial para a instalação desse sistema, a grande maioria das cidades utilizam os “lixões”,
um local que não oferece nenhuma proteção ambiental, e acarreta sérios danos ao meio
ambiente.
Neste sentido entendemos que agora é a hora de aplicarmos os três Rs (Reduzir,
Reutilizar e Reciclar) em nosso cotidiano, para que dessa forma, as gerações futuras
consigam viver dentro deste conceito de sustentabilidade, crescimento e desenvolvimento
econômico em equilíbrio. E assim possam desfrutar de um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
1.2.1 O LIXO E SEU SIGNIFICADO
O lixo corresponde a todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é
considerado sem utilidade e que entrou em desuso. É um fenômeno puramente humano, uma
vez que na natureza não existe, pois tudo no ambiente agrega elementos de renovação e
reconstrução. Então não se acumulo e nem fica sem deteriorar-se. O lixo neste contexto
apresentado pode ser encontrado no estado sólido, liquido e gasoso.
O lixo pode ser classificado como orgânico (restos de alimentos, folhar, sementes,
papéis, madeira entre outros), inorgânicos e esses podem ser recicláveis ou não (plásticos,
metais, vidros etc), lixo tóxico (pilhas, baterias, tinta etc) e lixo altamente tóxico (nuclear e
hospitalar). Diante disso, o lixo pode ter várias origens, dentre as principais estão os resíduos
domésticos, sólido urbano, industrial, hospitalar e nuclear.
Além dessa classificação Barros e Paulino (2006), classifica o lixo em:
Domiciliar: trata-se de restos de alimentos, papéis vidros, latas, plásticos e embalagens em geral. Comercial: o lixo comercial possui os mesmos componentes do lixo doméstico, variando na quantidade dos materiais descartados. Público: o lixo público é basicamente o mesmo que o lixo doméstico, incluindo restos de podas de plantas e entulhos de construções civis. Hospitalar: o lixo hospitalar requer cuidados especiais; deve ser enterrado em aterros sanitários para evitar que a população tenha contato com ele. Industrial e outros: o lixo industrial varia conforme o tipo de atividade. Pode conter ácidos, lodo, detergentes, óleos, metais pesados e outros produtos. (BARROS, PAULINO. 2006, p.227).
O autores (2006) ainda estabelecem o prazo aproximado de decomposição de
determinadas matérias, quando lançadas na natureza, são: Papel – três meses, Palito – seis
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meses, Pano – seis meses a um ano, restos de fritas – seis meses a um ano, filtro de cigarro –
um a dois anos, chiclete – cinco anos, lata de aço – dez anos, garrafa de plástico – cem anos,
fralda descartável – seiscentos anos , garrafa de vidro – mil anos.
Faz-se oportuno elencar o tempo de decomposição dessas matérias quando lançadas
na natureza, para que se perceba o quanto é prejudicial a prática de lançar lixo na natureza,
por isso, deve-se buscar conscientizar as pessoas da importância dos três Rs que serão
abordados de forma detalhada no decorrer do trabalho.
Com base na classificação ilustrada anteriormente, um aluno ou qualquer outro
cidadão pode repensar em qual dos tipos de lixo ele tem certa responsabilidade, e
consequentemente poderá começar a observar qual sua parcela na geração de tanto lixo, e
assim, poderá desenvolver técnicas para reduzir a sua produção de lixo, ou ainda poderá se
empenhar em reutilizar ou reciclar lixo produzido.
1.3 O ALUNO E A GERAÇÃO DO LIXO
É necessário que haja a conscientização para a não produção exagerada e contínua do
lixo , tendo como finalidade proporcionar uma vida mais saudável. O espaço escolar é
considerado um local gerador de ideias e atitudes sociais, por essa razão entendemos que é
este espaço que pode e deve ser usado para a promover a educação ambiental e desenvolver
processos de sustentáveis.
Independente do nível de ensino, se faz necessário promover a educação ambiental,
pois é nesse espaço onde as ações ecologicamente corretas surgem com mais vigor. Dessa
forma, quando o aluno compreende os pontos negativos e positivos ocorrem grandes
mudanças em suas atitudes.
Nesse sentido PCNS(2001,p.47) estabelece:
O trabalho com o tema Meio Ambiente deve ser desenvolvido visando-se proporcionar aos alunos uma diversidade de experiências e ensinar-lhes formas de participação, para que possam ampliar a consciência sobre as questões relativas ao meio ambiente e assumirem de forma independente e autônoma atitudes e valores voltados á sua proteção e melhoria (PCNS2001, p. 47)
Essa conscientização deve partir de todas as esferas ligadas ao ato de educar, para que
adolescentes ou sujeito dos direitos e deveres, já cresçam com o ímpeto de não agressão ao
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meio de sua vivência, mesmo que seja, a sua sala de aula, ou começando pela sua sala de aula,
pois se o aluno se conscientizar que deve preservar sua própria sala de aula, ele passará a
aplicar tal entendimento as demais locais, até se tornar um hábito. Tal assunto será abordado
de maneira detalhada no capítulo apresentado a seguir.
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CAPITULO II
LIXO E A VISÃO DA SUSTENTABILIDADE NO ESPAÇO ESCOLAR
O lixo é algo que, não mais nos interessa. E, sendo assim, poucos se preocupam com
seu destino correto. Existem imensas oportunidades de livrar-se deste lixo e, um deles é
transformando-o em negócio rentável.
Bidinoto (online) estabelece acerca do lixo: “O lixo é o maior causador da
degradação do meio ambiente e pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média,
pouco mais que 1 quilo de lixo por dia. Desta forma, será inevitável o desenvolvimento de
uma cultura de reciclagem, tendo em vista a escassez dos recursos naturais não renováveis e a
falta de espaço para acondicionar tanto lixo.
A sustentabilidade, termo surgido nas décadas de 1960, já mencionava um tratamento
mais direto com as questões ambientais, voltadas para com ações e atitudes menos agressivas
aos recursos naturais.
A partir da década de 1980, surgiu de maneira taxativa o entendimento sobre
sustentabilidade. Uma atividade é considerada sustentável quando o indivíduo satisfaz suas
necessidades de maneira a preservar o meio ambiente para as futuras gerações..
E as gerações futuras tem o direito fundamental à vida, à habitação, à saúde, ao meio
ambiente equilibrado ecologicamente, são aspectos presentes na Constituição Brasileira
(1988) e requerem ações eficazes por parte dos governantes para que sejam cumpridas.
Dados recentes mostraram que no Brasil a disposição dos resíduos sólidos ainda se dá,
na maior parte das cidades, em lixões, o que ocasiona uma série de problemas de ordem
social, econômica, sanitária, além da poluição e da contaminação do ambiente (IBGE, 2000).
Quando se toma conhecimento dos acontecimentos ilustrados anteriormente, podemos
esperar as mais variadas indagações de nossos alunos. Pois, se, os responsáveis direto pelo
destino do lixo, não o fazem de forma correta, por que eles (alunos) devem tomar ou mudar de
conduta? Podemos ser indagados dos nossos direitos legais, e dos deveres de instituições
superiores não cumpridos. Por isso, a conduta, postura e atitudes de todos os elementos
responsáveis pela educação formal, deve ter, porém conscientemente assumido, a postura
ecológica efetiva nas ações diárias na observância de seus alunos.
A educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação dos educandos. A relação entre meio ambiente e educação assume um papel cada vez
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mais desafiador demandando a emergência de novos saberes para apreender processos sociais complexos e riscos ambientais que se intensificam (JACOBI, 2004 p.28).
Todo via, são nestas indagações que, que entra o papel da escola, dos professores.
Como já mencionado, alunos, já possuem conceitos, formulam uma relação atos e
consequências. Então já se visualiza a capacidade de associar o crescimento urbano e
econômico ao aumento do consumo e ao impacto socioambiental causado pela produção do
lixo.
Então, a educação, no ambiente escolar, deve estar voltada para a questão do lixo. Ela
pode e deve ser interdisciplinar, sempre visando a mudança de hábitos e criando novos ou
solidificando valores.
A Educação Ambiental vem sendo considerada interdisciplinar, orientado para a resolução de problemas locais. É participativa, comunitária, criativa e valoriza a ação. É transformadora de valores e atitudes através da construção de novos hábitos e conhecimentos, conscientizadora para as relações integradas ser humano, sociedade, natureza objetivando o equilíbrio local e global, melhorando a qualidade de todos os níveis de vida. (GUIMARÃES, 2005, p.17).
O discípulo é observador de seu mestre, o aluno observa a conduta, o lidar do
professor com as questões ambientais, ate mesmo em elaboração das provas ou trabalhos,
alguns percebem o desperdício de papel e se manifestam. E são nestas pequenas atitudes, que
pode ter o grande achado para se trabalhar o contexto do lixo na escola, começando pela sala
de aula, espaço de circulação da escola, banheiros dentro outros que poderíamos enumerar.
Mas acreditamos que o ponto inicial, esteja na conduta da sala de aula.
2.1 O PAPEL EFETIVO DA ESCOLA EM SUA FUNÇÃO SOCIAL
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, afirma que
O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, dentre outros elementos, mediante: II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se encontra a sociedade. (Lei nº. 9. 394/96, Art. 32)
O papel da escola ou da educação de responsabilidade formal, pode buscar e deve
buscar os mais variados meios para a efetivação da consciência pessoal de nossos educandos.
Ela pode começar com questões teóricas, de observação, de estudos de casos. Quando
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tomados de uma quantidade significativa de informações, de atos reflexivos, questionamentos
embasados na relação teoria e prática, seja iniciada ações concretas.
Entre vários conceitos par a sustentabilidade, encontramos três que tem relação direta
com outras ações, Sachs (2000) nos apresenta:
Sustentabilidade Ecológica - o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental; Sustentabilidade Espacial - equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada; Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos.
Relendo estes apontamentos, nosso aluno deveria ter este esclarecimento, haja visto
que tem conotação direta com as gerações futuras e, ele certamente estará no mando de certos
segmentos da sociedade. Então é extremamente necessário que a escola, exerça de fato a sua
função social.
As ações no âmbito escolar podem ter início na própria elaboração do Projeto Político
Pedagógico, nos trabalhos interdisciplinares, nos trabalhos de campo, na exposição dos
resultados obtidos.
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessa para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para ousar-se atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. ( GADOTTI ,1994, p.12).
A relação positiva da educação formal e não formal é percebida quando as ações
interna da escola, são efetivamente usada no além muro estudantil.
Nessa direção, a educação para a cidadania representa a possibilidade de motivar e
sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação em potenciais
fatores de dinamização da sociedade e de ampliação do controle social da coisa pública,
inclusive pelos setores menos mobilizados. Trata-se de criar as condições para a ruptura com
a cultura política dominante e para uma nova proposta de sociabilidade baseada na educação
para a participação. Esta se concretizará principalmente pela presença crescente de uma
pluralidade de atores que, pela ativação do seu potencial de participação, terão cada vez mais
condições de intervir consistentemente e sem tutela nos processos decisórios de interesse
público, legitimando e consolidando propostas de gestão baseadas na garantia do acesso à
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informação e na consolidação de canais abertos para a participação, que, por sua vez, são
precondições básicas para a institucionalização do controle social. (JACOBI, 2004).
Nesse mesmo sentido Trigueiro (2011) estabelece que:
Uma escola que use a sustentabilidade como mote desse revirão pedagógico amplo e inovador terá como princípio ético a construção de um mundo onde tudo o que se faça, onde quer que estejamos, considere os limites dos ecossistemas, a capacidade de suporte de um planeta onde os recursos são finitos. Temos ciência, tecnologia e conhecimento para isso. Novas gerações de profissionais das mais variadas áreas serão desafiados a respeitar esse princípio sem prejuízo de sua atividade fim. Tudo isso poderia ser resumido em uma palavra: sobrevivência. A mais nobre missão das escolas no século XXI será nos proteger de nós mesmos. Ainda há tempo. (TRIGUEIRO, 2011, s/n).
O mesmo autor ainda afirma que:
A escola de hoje deve ser o espaço da reinvenção criativa, um laboratório de ideias que nos libertem do jugo das “verdades absolutas”, dos dogmas raivosos que insistem em retroalimentar um modelo decadente. Pobres dos alunos que passam anos na escola sem serem minimamente estimulados a participar dessa grande “concertação” em favor de um mundo melhor e mais justo. Quantos talentos adormecidos, quanto tempo e energia desperdiçados, quanta aversão acumulada ao espaço escolar justamente pelo desinteresse brutal e legítimo da garotada a algo que não lhes toca o coração, não lhes instiga positivamente o intelecto, não lhes nutre o espírito? Qual o futuro dessa escola? São cadáveres insepultos.(TRIGUEIRO, 2011, s/n).
Para a efetivação destes projetos ou interesses de contextualizar e mudar o
entendimento do lixo no espaço escolar, faz-se necessário um compromisso de todo segmento
escolar formal, atingindo posteriormente a comunidade onde a escola se insere.
Apropriando-se, de sua realidade a escola, pode e deve intervir em beneficio de toda a
comunidade com projetos de melhoria para o bem comum. Então, amarrados em seu PPP,
com a cooperação dos alunos, trabalhos ordenados e dirigidos pelos professores de todas as
áreas e participação efetiva da comunidade escolar, a escola executa sua função social.
Diferentemente da perspectiva dominante, para a classe trabalhadora a "educação é,
antes de mais nada, desenvolvimento de potencialidades e apropriação de ‘saber social’
(conjunto de conhecimentos e habilidades, atitudes e valores que são produzidos pelas classes,
em uma situação histórica dada de elações, para dar conta de seus interesses e necessidades)"
(GRYZYBOWSKI apud FRIGOTTO, 1998, p. 26)
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Portanto, as mudanças de cunho ambiental, novos conceitos, novas condutas
aconteceram sob a regência do professor, que por ora ainda é o grande responsável na
formação de cidadãos e cidadãs em pleno exercício de sua cidadania.
O papel da escola não se reduz simplesmente a incentivar a coleta seletiva do lixo,
em seu território ou em locais públicos, para que seja reciclado posteriormente. Os valores
consumistas da população tornam a sociedade uma produtora cada vez maior de lixo. A
necessidade que existe é, na verdade, de mudanças de valores. (TRAVASSOS, 2006. p. 18)
Nas últimas décadas tem-se pregado a propagação da política dos Três Rs (erres):
Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Se fizermos uma observação detalhada, apenas tem dado
resultado (e em partes) o Reciclar. Pouco tem sido feito para um êxito maior na redução e
reutilização do que consumimos. Se prestarmos atenção às propagandas, todas incentivam ao
consumo, consumo.
Os “3 R’s” ou “RRR”, indicam as atitudes que devemos ter com relação ao nosso
lixo. Antes de mais nada, devemos reduzir ao máximo a geração desses resíduos. Caso isso
seja impossível, devemos pensar em formas de reaproveitar o material com outra finalidade.
A ordem dos 3 R´s não é à toa. Afinal, reciclar é bom, reutilizar o que já existe é ótimo, mas a
melhor opção é nem começar essa história. E o melhor disso tudo é que reduzir é também o
“R” mais fácil de colocar em prática. Todos nós podemos reduzir nosso lixo todos os dias e a
todo momento. É tudo uma questão de escolha, e sempre podemos escolher gerar menos lixo.
2.2 O PROFESSOR COMO MEDIADOR DE AÇOES ECOLÓGICAS CORRETAS
O papel do educador ou educadores é de fundamental importância, ele deve trabalhar a
integração entre o aluno e seu ambiente de vivência, que esse aluno tenha a clara consciência
que ele é natureza e não apenas parte dela. As abordagens interdisciplinar tem como objetivo
unir essas visões fragmentadas sobre a dicotomia entre atos e consequências em se tratando da
geração ou produção de lixo. Contudo, a escola como formadora de opiniões pode abrir canais
de comunição e propagar uma discussão sadia, uma reflexão social, sobre essa nova
consciência na questão do lixo.
Devemos trabalhar sempre os seguintes conceitos: a consciência pessoal visando à
responsabilidade particular para com o Meio ambiente; a observação detalhada; a
organização; a análise; a comunicação; o uso da imaginação e da criatividade; o
estabelecimento da segurança e da autonomia na aprendizagem, promovendo uma visão
integrada do mundo em que vivemos.(CURRIE, 2000).
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Certamente, a concepção de seu papel no mundo terá outro sentido. A sua visão será
de integrador do planeta e, não apenas uma parte, a parte do meio ambiente.
A educação deve preparar as novas gerações para aceitar as incertezas e para novas
mentalidades capazes de compreender as complexas inter-relações, gerar um pensamento
aberto às especificidades, possibilidade de construir e reconstruir num processo contínuo de
novas leituras e interpretações um processo dialógico para a construção de uma nova
racionalidade e emancipação que permita novas formas e reapropriação do mundo (JACOBI,
2004)
A produção capitalista e a sociedade de consumo são um exemplo de geração de
sobras, pois quando se compra apenas por comprar não há aproveitamento dos produtos
causando consequentemente um acumulo de lixo e resíduos, tal situação é fortalecida pelo
poder da mídia de convencer e promover o consumismo exagerado.
Mais uma vez, a escola tem responsabilidade quando forma seres críticos diante das
demandas do consumismo.
Contudo, na forma como se opera o modo de produção capitalista, a sociedade não se apresenta enquanto totalidade, mas é compreendida a partir de diversos fatores que interagem entre si e se sobrepõem de forma isolada. Nessa perspectiva, "a educação e a formação humana terão como sujeito definidor as necessidades, as demandas do processo de acumulação de capital sob as diferentes formas históricas de sociabilidade que assumem" (FRIGOTTO, 1999,p. 30)
Para defrontar com as tentações do consumo, a escola precisa interagir com seu aluno,
e ele por sua vez deve absorver os conhecimentos adquiridos e fazer uso dos mesmos para
uma mudança de conduta e diminuição na geração de lixo. Aplicando na prática todas a teoria
fornecida pela escola sobre desenvolvimento sustentável. Tal matéria será estudada de
maneira mais aprofundada no capítulo seguinte.
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CAPITULO III
A RECICLAGEM DO LIXO E A EDUCAÇÃO
No inicio de cada ano letivo, a escola e toda a comunidade escolar, elaborar as
diretrizes de seu PPP, os professores elaboram planejamentos, projetos de ação. Nessa linha
de raciocínio queremos ressaltar que o assunto abordado neste trabalho: o lixo e a
sustentabilidade, pouco é feito nas escolas, rara são as que trabalham com reciclagem.
“Através da reciclagem, o lixo passa a ser visto de outra maneira, não como não como um
final, mais como o início de um ciclo em que podemos preservar o meio ambiente, a
participação consciente e a transformação de hábitos” (MARODIN E MORAIS, 2004, p.3).
Nesse mesmo sentido Melo, (2004, p.356) afirma que: “O aluno precisa ter
participação efetiva na construção das tarefas. A realização de gincanas, feiras culturais,
seminários e outros trabalhos coletivos têm grande aceitação e merece ser prática constante
dos professores (...).” .
O aluno necessita refletir sobre as possibilidades de tratamento do lixo: o lixão, o
aterro sanitário, o incinerador, a compostagem; e verificar que ambos apresentam benefícios e
malefícios, o que de certa forma, reforça o apelo a não geração (FADINI e FADINI, 2001.)
A temática da sustentabilidade, do crescimento econômico tem conotação direta
com os processos de reciclagem, independente da origem do lixo. Ou seja, se pode ser
reutilizado, reciclado, recuperado, já está contribuído para a não retirada de matéria primas da
natureza. Assim, nesta perspectiva, a educação ambiental tem uma importância fundamental,
pois permite a solução de vários problemas em nossa vida e novas ideias para a comunidade.
Nesse sentido o site Portal do meio ambiente (2011) estabelece que:
O processo de reciclarem gera riquezas, já que algumas empresas usam o procedimento como uma forma de reduzir os custos e também contribui para a preservação do ambiente. Os materiais mais reciclados são o papel, o plástico, o vidro e o alumínio. A coleta seletiva do lixo e a reciclagem são cada vez mais conhecidas em todo o mundo, uma vez que a reciclagem auxilia a redução da poluição do solo, do ar e da água. A reciclagem também surge como uma solução para o desemprego no cenário socioeconômico, uma vez que muitos desempregados encontram neste setor uma forma de sustentar suas famílias. No Brasil, existem em grande número de cooperativas de catadores de alumínio e de papel. (PORTAL MEIO AMBIENTE, 2011, s/n).
Bedinoto (2014) conceitua reciclagem da seguinte maneira:
20
A Reciclagem é uma alternativa para amenizar o problema, porém, é necessário o engajamento da população para realizar esta ação. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras e a mais simples é separar o lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado/lixo seco). Esta é uma ação simples e de grande valor. Os catadores de lixo, o meio ambiente e as futuras gerações agradecem. A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. (BEDINOTO, 2014, s/n)
Em concordância com essa ideia Zuben, (1998), afirma que o projeto da coleta seletiva
nas escolas é muito importante, pois incentiva os alunos desde já a separarem o lixo, levando
esse hábito para suas casas.
A problemática ambiental exige mudanças de comportamentos, de discussão e construção de formas de pensar e agir na relação com a natureza. Isso torna fundamental uma reflexão mais abrangente sobre o processo de aprendizagem daquilo que se sabe ser importante, mas que não se consegue compreender suficientemente só com lógica intelectual. (ZUBEN, 1998, p.180)
Ainda em relação a educação ambiental, Dias (2004, p 523) estabelece que: “Processo
permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente
e adquirem novos conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os
tornam aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros.”
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 1997) sustentam que o educador precisa
estar atualizado possibilitando atitudes de participação, questionamento e busca de
informações junto com os alunos, direcionando a aprendizagem para a discussão, o saber
reflexivo e a prática da pesquisa. A educação sobre e para o ambiente é um tema que deve
permear as preocupações dos educadores e orientá-los a interagir com a visão de mundo dos
alunos.
Então seria uma temática a ser explorada e executada com os alunos, dentro da função
social da escola, o trabalho da reciclagem. No entanto, em nosso país pequeno percentual dos
municípios possuem ou desenvolvem projetos voltados para a coleta seletiva. E se esse
programa fosse efetivado, minimizaria a exploração, geraria novos empregos, contribuiria
pela limpeza publica, erradicaria considerado numero de transmissores de doenças, sem
contar o embelezamento dos espaços de vivencia em comunidade.
Os problemas ambientais oriundos da forma com que a sociedade organizou seu modo
de produzir representam atualmente um grande desafio à humanidade, visto que modelos
alternativos de desenvolvimento é uma necessidade imperativa, caso deseje-se uma qualidade
de vida adequada à sobrevivência.
21
No Brasil apenas 2 % dos municípios possuem programas de coleta seletiva. Uma
das vantagens dela é o desafogamento e e aumento da vida útil dos aterros sanitários e o
envolvimento da população envolvimento da população, significando uma conscientização
ambiental na sociedade.(ZUBEN,1998, p. 54).
Figura 01: Cestos de reciclagem de resíduos no Brasil.
Fonte: Google imagens,2013.
A escola é o ambiente mais propício para a abordagem de temas relativos à ecologia,
saúde, higiene, preservação do meio ambiente e cidadania. Entretanto, para Rodrigues e
Cavinatto, (1997), a maior aliada dos programas de reciclagem é a coleta seletiva. As pessoas
devem ser bem orientadas, separando corretamente os materiais usados na reciclagem, como
papel, vidros, plásticos e metais. Vide figura 01.
Os benefícios de um trabalho de coleta seletiva nas escolas, um projeto de reciclagem
são enormes para a natureza, para a sociedade, para a economia de qualquer segmento de
econômico. Nosso planeta, não terá vida útil se o ritmo do acelerado processo de exploração
não for diminuído.
O meio ambiente só é meio ambiente na medida em que se refere ao homem e o homem não pode ser conceituado sem o seu meio ambiente. Assim colocado, a relação Homem-Meio Ambiente é íntima, contínua e afetiva, sendo por conseguinte uma interação necessária e universal (OLIVEIRA, 2002 p. 26).
Em relação a educação ambiental Guimarães (2005) estabelece que:
A educação ambiental vem sendo definida como eminentemente interdisciplinar orientada para a resolução de problemas sociais. É participativa, comunitária, criativa e valoriza a ação. É uma educação crítica da realidade vivenciada, formadora da cidadania. É transformadora de valores e atitudes através da construção de novos hábitos e conhecimentos, criadora de uma nova ética, sensibilizadora e conscientizadora para as relações integradas ser humano\sociedade\natureza objetivando o equilíbrio local e global, como forma de obtenção da melhoria da qualidade de todos os níveis de vida.
22
Nesse mesmo sentido o autor Loureiro (2009) estabelece que:
Educação o ambiental é uma prática que dialoga com a questão ambiental. E no senso comum, essa educação visa a mudança de valores, atitudes e comportamento para o estabelecimento de uma outra relação entre o ser humano e a natureza, que deixe de ser instrumental e utilitarista, para se tornar harmoniosa e respeitadora dos limites ecológicos [...] (LOUREIRO, 2009, p. 25-26).
A imagem apresentada a seguir demonstra a maneira de se separar o lixo em casa
(lixo seco e lixo orgânico) e a separação do lixo no caminhão de coleta.
Figura 02: Separação do lixo.
Fonte: Google Imagens, 2013
A separação do lixo é de suma importância para a sua reutilização ou reciclagem,
pois se houver a separação do lixo de acordo com a sua natureza, há uma facilitação em sua
coleta e manuseio, sendo assim, é necessário propagar a idéia de realizar tal separação, pois só
haveria ganhos com a adoção de tal conduta, por isso é necessário que a escola busque sempre
transmitir esses valores aos alunos, para que eles desenvolvam uma interação saudável com o
meio ambiente, tal interação será estudada detalhadamente no item seguinte.
23
3.1. INTERAÇÃO O SER ALUNO E A NATUREZA
Ao longo da história da humanidade, três grandes momentos são observados na
relação do ser humano com a natureza.
O primeiro ocorreu nos primórdios da história, onde encontramos um ser humano
subjugado pela natureza, considerando-a onipotente, imprevisível e indomável. No segundo
momento, as sociedades ocidentais, com a Primeira Revolução Industrial e Cientifica, começa
a mudar a relação pacifica com o seu meio de sobrevivência. O ser humano impera sobre o
mundo natural, começa a domá-lo e explorá-lo. O terceiro e mais complexo momento, quando
ocorre a conexão da natureza à vida humana, não apenas no nível biológico, mas também
cultural e psicológico (SOUZA, 2000. p. 59)
A geração contemporânea vive este terceiro momento abordado por Souza (2000),
nossa ligação é intensa com o meio ambiente. Mas essa ligação tem apresentado oscilação
perigosas. E não é revolta da natureza, mas o desequilíbrio provocado pelo homem que já
atinge o próprio homem. Ocorreu um avanço para com a exploração e não se pensou que
haveria um recuo de forma natural. E hoje, a sociedade capitalista não consegue encontrar
meios alternativos.
Precisamos ainda reformular nossa concepção a respeito do lixo. Não podemos
continuar pensando que o saco de lixo é o fim do problema, quando é apenas o começo. Não
podemos mais encarar o lixo como um “resto inútil”, e sim como algo a ser transformado em
nova matéria prima para retornar ao ciclo produtivo de forma salutar. (BRASIL, MMA/IDEC,
2002, p. 99)
A sociedade necessita de soluções, do aprendizado consciente transmitido,
aprofundado nas escolas.
Aprender a conhecer, de nada adiantaria conhecer o mundo que nos cerca se não
pudéssemos agir sobre ele, associa-se a nossa capacidade de por em prática o conhecimento
que adquirimos, favorecendo o fortalecimento das competências necessárias para toda vida.
Aprender a ser, desenvolver o indivíduo em todas as suas potencialidades para que possa
conviver satisfatoriamente em sociedade. (DELORS, 1996, p.89).
A escola tem o papel de orientar, elaborar e desenvolver projetos que sensibilizem
alunos e comunidade a cerca das transformações necessárias para uma boa convivência social
em um ambiente saudável.
Sabe-se que o processo educativo existe desde os primórdios. Ocorrendo,
principalmente, nas relações sociais. Segundo BRANDÃO (1995) “ninguém escapa da
24
educação”. Independentemente da formação cultural, social ou econômica, o ser humano
participa de um processo educativo contínuo desde o nascimento até a morte. “Educar é
impregnar de sentido as práticas da vida cotidiana” (GUTIÉRREZ). Portanto a essência do ato
educativo é o acontecer dinâmico das lutas cotidianas. A educação é uma fração do modo de
vida dos grupos sociais que a criam e recriam.
3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
A Educação Ambiental no Brasil ganhou importância a partir da década de 1980,
pois foi nessa época em que se teve inicio a produção de trabalhos e artigos sobre o tema, e
houve também a criação da Lei 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente,
que foi considerada como um marco da preocupação ambiental no país.
Tudo que se refere ao meio ambiente está previsto no art. 225 da CF/88, que dispõe:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
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§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Acerca da promoção da educação ambiental o art. 225, parágrafo 1º, inciso VI, da CF/88
estabelece que é competência do Poder Público promover a Educação Ambiental , mas
atualmente a maior contribuição para a preservação do meio ambiente tem sido dada pelos
movimentos da própria sociedade e organizações não-governamentais.
Nesse sentido Branco, Linard, Sousa (2011) estabelecem a que:
A educação sozinha não resolve todos os problemas ambientais nem é suficiente para mudar os rumos do planeta. No entanto, em muito contribui para formar cidadãos mais conscientes, críticos, participativos e responsáveis pelo futuro do nosso planeta. Os governos, setores públicos e privados, as organizações não governamentais e a sociedade civil em geral, devem perceber que a Educação Ambiental e a Educação para o Desenvolvimento Sustentável podem contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico, social e humano. No entanto, para uma maior superação dos problemas e um melhor desenvolvimento econômico e humano não basta desenvolver uma consciência ambiental, é preciso ocorrer mudanças no modelo de sociedade atualmente vivido pela maioria dos povos do mundo. (BRANCO LINARD , SOUSA (2011, s/n).
Com base em tais palavras, percebe-se a importância da escola na formação do
cidadão consciente e responsável com o que diz respeito ao meio ambiente. Pois a
preservação da natureza além de garantir a sobrevivência humana em um meio ambiente
ecologicamente equilibrado, promove o desenvolvimento econômico e social.
A construção da educação ambiental deve ser iniciada desde a infância, nesse sentido,
Figueiredo (2006) afirma que:
No ensino da educação ambiental infantil, é necessário ter, como um pressuposto inicial, a criança como um sujeito epistêmico, que se constitui permanentemente nas relações que estabelece com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Sujeito capaz de práxis transformadora, de extrair sentido de suas ações e, consequentemente, produzir teorias a cerca delas. Encontra na relação com o mundo por meio da práxis sua continua transformação em “ser mais”. Dessa maneira, carrega o dom de ser capaz, de transformar, de revolucionar. (FIGUEIREDO, 2006, s/n).
Obsevar-se que desde que se aumentou a degradação ambiental, aproximadamente na
década de 1960, aumentaram o número de medidas adotadas pelo poder público para
promover um desenvolvimento sustentável, e consequentemente garantir a preservação do
meio ambiente.
Dentre as formas de se discutir formas de preservação da natureza, estão as
conferências. Nesse sentido o site do Ministério do Meio Ambiente estabelece que:
26
Por meio das Conferências Nacionais, o Ministério de Meio Ambiente tem ampliado a discussão acerca da formulação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, priorizando temas relevantes para o conhecimento e discussão com a sociedade que refletem o amadurecimento da política ambiental brasileira. Participam das Conferências Nacionais do Meio Ambiente representantes de toda a sociedade brasileira – setor público, sociedade civil organizada e setor empresarial. O processo se inicia nas etapas municipais e regionais, que avançam para as conferências estaduais e culminam na Etapa Nacional, realizada em Brasília nas quatro edições. (MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE,2013).
Nos últimos anos foram realizadas as seguintes conferências: 2003 – I CNMA –
Fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente: 2005 – II CNMA – Gestão Integrada
das Políticas Ambientais e Uso dos Recursos Naturais; 2008 – III CNMA – Mudanças
Climáticas; 2013 – IV CNMA – Resíduos Sólidos. A realização de tais conferências
demonstram a preocupação do poder público de preservar o meio ambiente.
A conscientização ambiental nas escolas surgiu através das discussões da 1ª
Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental - Tbilisi em 1977. Por meio dessa
conferência, surgiram os seguintes princípios:
A educação ambiental deve ser dirigida a comunidade, despertando o interesse do indivíduo de participar de um processo ativo no sentido de resolver os problemas dentro de um contexto de realidades específicas, estimulado a iniciativa, o senso de responsabilidade. O esforço para construir um futuro melhor.[...] pode, ainda contribuir satisfatoriamente para a renovação do processo educativo e que o objetivo da Educação Ambiental deve estar concentrado no desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações envolvendo aspectos físicos, biológicos, sociais e políticos, econômicos, culturais, científicos e éticos. (UNESCO, 1997).
Em relação a educação ambiental, foi no final dos anos 90, que o Ministério da
Educação produziu e difundiu os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino
fundamental. No âmbito do Ensino de Ciências, pretendeu-se enfatizar no ambiente escolar os
temas comumente incluídos (ambiente, ser humano e saúde), privilegiando os aspectos
práticos e do cotidiano dos alunos. Alguns desses tópicos foram contemplados nos chamados
Temas Transversais que, de acordo com os PCNs, “fazem sentido para discutir as questões
sociais e valores, para o pleno exercício da cidadania” (KRASILCHIK, 2005, p.15).
Observando o número crescente de realizações de conferências, percebe-se o esforço
na busca em promover a educação ambiental, e assim propagar idéias sustentáveis, a fim de
garantir a preservação do meio ambiente.
Acerca da Conferência de Tbilisi, Dias entende que: “Na conferência de Tbilisi a EA
foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada para a
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resolução dos problemas concretos do meio ambiente através de enfoques inter-disciplinares e
de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade.” (DIAS,2001, p.
20).
A Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental, estabelece em seu art. 9º, que a educação ambiental deve estar presente e ser
desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino público e privado,
englobando: I – educação básica:a. educação infantil;b. ensino fundamental e c. ensino médio
II – educação superior; III – educação especial; IV – educação profissional; V – educação
para jovens e adultos.
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CONCLUSÃO
O trabalho foi desenvolvido sobre o tema “Lixo: educação e sustentabilidade dentro do
espaço escolar”, pois tal assunto vem demonstrando sua importância, já que é necessário um
meio ambiente saudável para garantir a sobrevivência humana se faz necessário enfatizar e
demonstrar a importância da escola para a propagação da educação ambiental.
A pesquisa foi desenvolvida por meio de estudo em livros e sites que ofereciam
informações e dados importantes sobre a matéria, e elementos que enriqueceram o trabalho,
possibilitando se realizar um estudo mais aprofundado e detalhado sobre a matéria.
O trabalho se restringiu apenas a pesquisa bibliográficas, ou seja, não foi realizada
pesquisas de campo, dessa forma, essa foi a única limitação do presente trabalho, pois de
maneira geral se buscou abordar os pontos mais importantes sobre a matéria.
O principal objetivo da presente pesquisa foi demonstrar a responsabilidade da escola
na formação da educação ambiental dos alunos, sabe-se que tal responsabilidade não é única e
exclusiva da escola, mas grande parcela dessa responsabilidade é pertencente a ela. Sendo
assim, buscou-se evidenciar a responsabilidade da escola e ainda elencar meios de se realizar
um desenvolvimento sustentável.
Mas as vezes as escolas até propagam as políticas ecológicas defendidas por
organizações não governamentais, da sociedade civil organizada. Mas ela recebe
automaticamente uma enxurrada de questionamentos. E dentre eles, o fim devido ao que não
pode mais ser utilizado em mais nenhuma escala. A questão emblemática do lixo, transporta-
se além dos muros da escola. A maioria dos municípios brasileiros não tem aterros sanitários,
programas de coletas seletivas, quase não existe os projetos de reciclagem, mesmo de forma
independente de autônomo ou ligado à um nível de governo.
Dessa forma, por meio de tal estudo foi possível confirmar as hipóteses do trabalho, e
ainda reforçar os objetivos iniciais da pesquisa, pois em todos os capítulos do trabalho foi
possível demonstrar a responsabilidade das escolas em promover a educação ambiental e
desenvolver projetos que promovam desenvolvimento sustentável e conscientização
ambiental.
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