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República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso

Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza

Secretaria Executiva do MEC Luciano Oliva Patrício

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP Maria Helena Guimarães de Castro

Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior Tancredo Maia filho

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Exame Nacional de Cursos-1998

Provas e Questionário

Engenharia Eletrica

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Brasília, 1999

Tiragem: 900 exemplares

MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, 4o andar, sala 431 CEP 70047-900 - Brasília-DF Fone: (061) 321^312 Fax:(061)321-2760

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Sumário

Introdução 5

Análise da Prova 7 Validade do Conteúdo 10 Correção 10 Análise das Questões 10 Estatísticas Básicas: Resultados Gerais 11

Prova e Padrão de Resposta 13

Questionário-Pesquisa 41

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Introdução

Este trabalho, focalizando os instrumentos utili­zados na avaliação, complementa as informações do Exame Nacional do Curso de Engenharia Elétrica de 1998 divulgadas no Relatório-Síntese

Apresenta, primeiramente, as habilidades e con­teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi­ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em seguida, informações que possibilitam a análise da prova: a) média das questões e estatísticas gerais da prova; b) distribuição das notas dentro do universo de participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva.

Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões de resposta aceitos para as questões discursivas.

Finalmente, é apresentado o questionário-pes-quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob­jetivo de traçar um perfil socioeconómico e cultural do grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia­dos e promover o levantamento de suas opiniões a res­peito do curso que estão concluindo. As questões abran­gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren­da, escolaridade dos pais; e apreciações subjetivas acerca dos recursos e serviços das instituições de ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os números em destaque no questionário correspondem aos percentuais de respostas a cada uma das alterna­tivas que compõem as questões.

Dirigentes, professores, coordenadores e estu­dantes têm, neste material, mais um instrumento para a compreensão e utilização adequada dos resultados do Exame, podendo empregá-los como subsídio na proposição de ações que visem à melhoria da qualida­de do ensino de graduação em sua instituição.

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Análise da Prova

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Iprova aplicada no Exame Nacional de Cur­sos de Engenharia Elétrica foi elaborada segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela Comissão Na­cional do Curso de Engenharia Elétrica, amplamente divulgados através do material informativo publicado pelo Ministério da Educação e do Desporto. Assim sendo, o instrumento procurou verificar a aquisição, pelos graduandos, das habilidades de:

• equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica, utilizando conhecimentos de Eletri­cidade, Matemática, Física, Química e Informática, com propostas de soluções ade­quadas e eficientes;

• criação e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéti­cos;

• coordenação, planejamento, operação e ma­nutenção de sistemas na área de Engenharia Elétrica;

• análise de novas situações, relacionando-as com outras anteriormente conhecidas;

• aplicações de conhecimentos teóricos de En­genharia Elétrica a questões gerais encontra­das em outras áreas;

• comunicação oral e escrita; • visão crítica de ordem de grandeza; • leitura, interpretação e expressão por meio

de gráficos.

Os conteúdos definidos para a prova foram os seguintes:

• Matérias de Formação Básica: Matemática, Física, Química, Informática, Eletricidade, Re­sistência dos Materiais e Fenómenos de Trans­porte.

• Matérias de Formação Geral: Administração, Humanidades e Ciências Sociais, Economia e Ciências do Meio Ambiente.

• Matérias de Formação Profissional Geral: Cir­cuitos Elétricos, Eletromagnetismo, Eletrôni­ca, Materiais Elétricos, Conversão de Ener­gia, Controles e Servomecanismos.

• Matérias de Formação Profissional Específi­ca: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia, Análise de Sistemas de Potência, Instalações Elétricas, Máquinas Elétricas, Acionamentos Elétricos e Eletrônica Industri­al, Eletrônica Analógica, Eletrônica Digital, Dispositivos Semicondutores, Microeletrônica, Instrumentação Eletrônica e Processamento de Sinais, Princípios de Comunicação, Pro­pagação, Antenas, Microondas, Sistemas de Comunicações, Redes de Comunicações, Telefonia e Comunicação de Dados, Funda­mentos da Telemática, Arquitetura de Com­putadores, Organização de Sistemas Digitais, Microcomputadores, Sistemas Operacionais, Software Básico, Linguagens e Técnicas de Programação, Redes de Computadores e Engenharia de Software, Controle de Proces­sos, Automação de Sistemas, Informática In­dustrial, Administração de Sistemas de Pro­

dução, Desenvolvimento, Estruturação, Integração e Avaliação de Sistemas.

O instrumento foi composto de duas partes, as­sim organizadas:

• 1• PARTE - contendo 07 questões abertas, comuns e obrigatórias a todos os graduandos e abrangendo as matérias de Formação Bá­sica, Geral e Profissional Geral;

• 2 a PARTE - contendo 15 questões abertas das quais cada graduando escolheu 3 para responder e abrangendo as matérias de For­mação Profissional Específica.

Segundo recomendação da Comissão do Curso de Engenharia Elétrica, as questões da prova procura­ram:

• buscar a interdisciplinaridade, conjugando conhecimentos de diferentes matérias;

• verificar a aquisição pelo graduando de habi­lidades essenciais como: compreensão e in­terpretação, raciocínio lógico, análise críti­ca, síntese;

• não cobrar exclusivamente memorização; • fornecer informações técnicas específicas em

casos em que seja necessário o conhecimen­to de tais informações (desde que não se tra­te de conceitos básicos que o graduando te­nha obrigação de já ter internalizado);

• fornecer também tabelas e fórmulas específi­cas que se façam necessárias;

• evitar temas tratados de maneira diversa por diferentes correntes teóricas ou filosóficas da área, a menos que já sejam previstas as dife­rentes tendências.

Os conteúdos predominantes nas diversas ques­tões são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1

Conteúdos Predominantes nas Questões

Questões

1 2 3 4 5 6 7

8 a 1 0 11 a 13 14a16 17a19 20 a 22

Conteúdo Predominante

Matemática Economia Eletricidade e Matemática Informática Eletromagnetismo Eletrônica Conversão de Energia Eletrotécnica Eletrônica Telecomunicações Computação Automação e Controle

Fonle: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Como se pode constatar, a prova foi abrangente e variada, incluindo conteúdos das diferentes matérias que compõem o currículo do curso e dando, especial-

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mente na parte optativa (questões de 8 a 22), oportuni­dade de o formando mostrar seus conhecimentos nas áreas ou assuntos de sua preferência.

Validade do Conteúdo

Considerando que uma prova é um instrumento de medida de uma amostra de conhecimentos e habi­lidades, será tão mais adequada quanto maior for a representatividade da amostra selecionada. A primeira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com­posta de professores titulados e experientes, proveni­entes das diferentes regiões do país. Cada um desses profissionais não só se responsabilizou pela elabora­ção de um certo número de questões mas também participou da análise, julgamento, seleção e aperfeiço­amento das que compuseram a prova em sua versão definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação da prova como um todo, no sentido de que ela refletis-se o universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os formandos tivessem adquirido após sua experiência educacional.

A questão da fidedignidade (consistência e es­tabilidade) das provas discursivas foi tratada com os cuidados necessários para minimizar a subjetividade, o efeito de halo e a diversidade de padrões de julga­mento.

Correção

A correção das provas foi feita por uma equipe de professores previamente treinados, todos com re­conhecida experiência tanto na sua área específica quanto na habilidade de proceder à correção de instru­mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava­liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá­veis pela correção das provas elaboraram chaves de correção, analisaram os padrões de resposta espera­dos e discutiram longamente os critérios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi­dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa for­ma, a influência do erro de halo, isto é, que o desem­penho em uma questão influenciasse o julgamento da questão seguinte.

O formulário adotado no Caderno de Respostas assegurou o anonimato do formando e de sua institui­ção de origem, tendo passado por rigorosos procedi­mentos de controle e conferência.

Análise das Questões

A análise dos resultados obtidos nas provas per-mite-nos avaliar o desempenho dos formandos e a pro­va como instrumento de medida.

Cada questão teve valor correspondente a 10,0 pontos, o que dá à prova inteira o valor de 100,0 pon­tos. uma vez que, embora sendo apresentadas 22 ques­tões, cada graduando respondeu a apenas 10.

Calculando-se as médias obtidas pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das questões que com­puseram a parte obrigatória da prova, encontraram-se os resultados apresentados na Tabela 2.

Tabela 2 Médias Obtidas por Questão

Questões

1 2 3 4 5 6 7

Médias

1,4 6,8 2,5 3,4 1,2 2,2 6,4

% Respostas em Branco

9,54

1,87

34,78

16,83

33,55

35,68

20,69

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Nesta primeira parte da prova, as questões mais fáceis foram as de números 2 e 7, sendo a primeira delas a que teve também o menor índice de rejeição, considerando-se o percentual de respostas em bran­co. As demais questões podem ser consideradas difí­ceis, especialmente as de números 5 e 1.

ATabela 3 apresenta as médias alcançadas pe­los formandos nas questões da parte optativa da pro­va, bem como o número de formandos que escolheu cada uma das questões. Deixa-se de indicar o percentual de respostas em branco relativamente a essa parte da prova, uma vez que, nesse caso, não se pode identificar que questão o graduando teria escolhido.

Tabela 3 Médias Obtidas por Questão e

Número de Respondentes - Parte Optativa

Questão

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Média*

0,8 0,3 1,8 2,0 4,5 7,5 6,6 2,3 2,6 5,2 6,1 5,6 2,8 3,1 4,6

N

2141 1563 1363 610 1815 1407 307 333 126 728 744 450 42 492 92

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Dentro do grupo de questões optativas, a mais fácil foi a de número 13, que tratava de Eletrônica e foi

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escolhida por 1.407 formandos. A segunda mais fácil foi a questão 14, sobre Telecomunicações, mas esco­lhida por apenas 307 graduandos. As mais difíceis fo­ram as questões 9 e 20, a primeira sobre Eletrotécnica e a outra sobre Automação e Controle, escolhidas, res­pectivamente, por 1.563 e 42 formandos.

Como se pode verificar, as questões tiveram di­ferentes níveis de dificuldade, oferecendo possibilida­des variadas aos graduandos.

A questão respondida por maior número de es­tudantes foi a 8, sobre Eletrotécnica, com nível médio de facilidade, e a mais rejeitada, a 20, sobre Automação e Controle.

Analisando-se os cinco blocos de questões optativas, agrupadas de acordo com o conteúdo de que tratam, observa-se que as médias mais elevadas fo­ram alcançadas nas questões relativas a Eletrônica, Telecomunicações e Computação e que as mais bai­xas dizem respeito à Eletrotécnica. Por outro lado, as preferências dos graduandos recaíram principalmente nas questões referentes a Eletrônica, sendo as menos escolhidas as que tratavam de Automação e Controle.

Estatísticas Básicas -Resultados Gerais

Na prova como um todo, os graduandos de En­genharia Elétrica alcançaram o escore médio de 33,7, com mediana igual a 30,0, indicando predomínio de notas mais baixas.

Os graus atribuídos variaram de 0,0 a 99,0, sen­do 19,8 o desvio-padrão, o que evidencia a existência de um grupo bastante heterogéneo.

Aproximadamente metade dos formandos atin­giu apenas escores em torno de 30,0 pontos Pouco mais de 10% obtiveram graus iguais ou superiores a 70,0 pontos, o que acarretou uma curva de distribuição de frequência assimétrica negativa.

Tabela 4 Estatísticas Básicas

Número Média Desvio-Padrão

Nota Mínima

P10

Q1 Mediana Q3 P90

Nota Máxima

Discursiva

4.069 33,7 19,8 0,0

10,0 18,5 30,0 46,5

62,0 99,0

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

P10 - é um delimitador que separa as 10% me­nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% me­nores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% me­nores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% me­nores notas das restantes.

Gráfico 1 Distribuição de Notas

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Prova e Padrão de Resposta

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Você deverá responder às questões de números 1 a 7 e, em seguida, escolher e responder a três outras questões, dentre as de números 8 a 22, perfazendo, assim, 10 (dez) questões respondidas. Todas as questões têm o mesmo valor, totalizando 100 (cem) pontos e deverão ser respondidas preferivelmente com tinta azul ou preta, nos espaços próprios das páginas do Caderno de Respostas no tempo de até 4 (quatro) horas. O espaço disponível para desenvolvimento, resposta e eventuais rascunhos é SUFICIENTE. NÃO serão fornecidas folhas adicionais e os rascunhos NÃO serão considerados na correção.

Questão n 1

Um certo transformador monofásico, operando em vazio, é modelado pela seguinte equação:

As grandezas v(t), i(t), R e L são, respectivamente, a tensão, a corrente, a resistência e a indutância do primário desse transformador. No instante t = 0,a corrente é nula e o transformador é alimentado com uma tensão, em Volts, dada pela seguinte expressão:

v(t) = 100cos(377t)

Determine a corrente i(t) no transformador, para R = 1 Q e L = 10 mH. (valor: 10,0 pontos)

Comentários

Conteúdos envolvidos na questão: Matemática.

Habilidades aferidas: Capacidade de: criação e utilização de modelos apli­cados a dispositivos e sistemas eletromagnèíicosi equacionamento de problemas de Engenharia Elètri-ca, utilizando conhecimentos de Matemática, com pro­postas de soluções adequadas e eficientes.

Padrão de Resposta Esperado: Equação diferencial

1) Solução homogénea (transitória)

2) Solução particular (permanente) seja

Substituindo na equação diferencial:

i

Soluções alternativas

É admissível a obtenção da mesma resposta fi­nal utilizando outros métodos, por exemplo:

• Transformada de Laplace,

• Expressão óa solução de uma equação diferencial de primeira ordem linear, ou seja, dado

, a solução é:

o

corresponde à raiz quadrada de x.

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Questão n • 2

Uma concessionária de energia elétrica pretende construir uma nova subestação abaixadora. Seu projeto detalhado de execução já se encontra pronto. O terreno custará R$ 100.000,00 mais 4,5% de impostos. Quatro transformadores serão adquiridos por RS 80.000,00 cada. Dez disjuntores serão importados a um custo unitário de R$ 18.000,00, mais 14% de imposto de importação. Diversos outros equipamentos somarão R$ 100.000,00. O transporte até o canteiro de obras será feito pelos fornecedores, e já está incluído nos custos. As estruturas, a montagem e as obras civis estão orçadas em R$ 320.000,00. Você é o Engenheiro encarregado de administrar essa obra. Em uma reunião de trabalho, o Diretor de Produção da concessionária dirigiu a você as três perguntas a seguir. Responda-as.

a) Qual será o custo total da subestação? (valor: 2,0 pontos)

b) Levando em conta uma depreciação linear de dez anos para os transformadores, disjuntores e equipamentos diversos, e de vinte anos para estruturas, montagem e obras civis, qual será o valor Contábil líquido da subestação ao final de cinco anos? (valor: 4,0 pontos)

c) Caso a concessionária consiga obter uma redução de preços de 6% no terreno e de 3% nos transformadores, qual seria o percentual resultante de redução do custo total da subestação? (valor: 4,0 pontos)

Comentários

Conteúdos envolvidos na questão:

Economia.

Habilidades aferidas:

Capacidade de: cálculo aplicado a uma nova situação.

Padrão de Resposta Esperado:

a)Terreno 100.000 x 1,045 =R$ 104.500 Transformadores 4 x 80.000 = R$ 320.000 Disjuntores 10 x 18.000x 1,14 = R$ 205.200 Diversos E/M/OC

RS 100.000 RS 320.000

Resposta

b)

Total R$1.049.700

Custo Total = R$ 1.049.700,00

Depreciação dos transformadores, disjuntores e equipamentos diversos:

• Depreciação das estruturas, montagem e obras civis:

• Valor Contábil ao finai de 5 anos:

» Custo total (a) - Depreciação = • 1.049.700 - (312.600 + 80.000)

657.100 = R$657.100,00

Obs: Foram consideradas corretas as respostas que incluíam ou não o preço do terreno.

c) Terreno 100.000 x (1-0,06) x1,045 = R$ 98.230 Transformadores 4x80.000x(1-0,03) = R$310.400 Disjuntores R$205.200 Diversos R$100.000 E/M/OC R$320.000

Redução (%)

Total R$1 033.830

x 1 0 0 %

Redução (%) = (1 - 0,98488) x 100% • 0,0151186 x 100% = 1,51186%

Resposta: redução de 1,51%

Questão n" 3

No circuito da figura acima, a corrente no indutor e a tensão no capacitor são nulas em t = 0. Aplicando os conceitos da Transformada de Laplace (variável s) para a solução de circuitos, determine:

a) a corrente l(s);

b) a impedância ZT(s) "vista" pela carga;

(valor: 3,0 pontos)

(valor: 3,0 pontos)

c) a expressão da Função de Transferência e o módulo desta função quando a fonte for senoidal

com frequência igual a Hz. (valor: 4,0 pontos)

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Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Matemática e Eletricidade.

Habilidades aferidas: Capacidade de:

# equacionamento de problemas de Engenharia Elé-trica. utilizando conhecimentos de Eletricidade Matemática, com propostas de soluções adequa­das e eficientes;

• criação e utilização de modelos apiicados a dis­positivos e sistemas elétricos e magnéticos.

Padrão de Resposta Esperado:

a) Rearrumando o circuito:

Questão n ° 4

O algoritmo a seguir, usado para comparar as velocidades de processamento de diferentes computadores, foi escrito numa liguagem hipotética usando os símbolos da tabela abaixo.

Símbolo

+

*

= II

Operação

adição

multiplicação

atribuição

comentário

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ALGORITMO:

// Inicialização do vetor // com números 1

Variáveis: Inteira: l,J,N Vetor Inteiro: X

Início do Programa: N=20 1=1 Laço 1: Enquanto I for menor ou igual a N faça

X(l)=1 1=1+1

Fim do Laço 1 l=2 Laço 2: Enquanto I for menor ou igual a N faça

J=2 Laço 3: Enquanto (l*J) for menor ou igual a N faça

X(l*J)=0 J=J+1

Fim do Laço 3 1=1+1 Laço 4: Enquanto X(l) for igual a zero e I menor ou igual a N faça

1=1+1 Fim do Laço 4

Fim do Laço 2 1=1 Laço 5: Enquanto I for menor ou igual a N faça

Se X(l) for igual a 1 então imprimir o valor de I // Imprimir resultados 1=1+1

Fim do Laço 5 Fim do Programa

Analise esse algoritmo e:

a) apresente os cinco primeiros valores impressos;

b) determine o número de repetições do Laço 2.

(valor: 5,0 pontos)

(valor: 5,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Informática.

Habilidades aferidas: Capacidade de: leitura, interpretação e expressão por meio de gráficos (aigorítímos)

Padrão de Resposta Esperado:

a) Os 5 primeiros valores impressos são: 1, 2, 3, 5 e 7.

b) O Laço 2 è repetido 7 vezes, ou seja, para f = 2, 3,5, 7, 11, 13, 17e19.

Questão n2 5

O barramento de uma rede de computadores é composto de um cabo coaxial de 400 m de comprimento. Esse cabo tem

impedância característica de 50 £2 e velocidade de propagação de 200 x 106 m/s. A rede não está funcionando

apropriadamente. Medindo-se a impedância em um dos terminais (o outro está terminado com 50 Q), obteve-se o seguinte

resultado:

frequência

kHz

100

Módulo da impedância

Q

100

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Considerando a possibilidade de o cabo estar em curto-circuito, determine a provável localização desse defeito, (valor: 10,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas:

O cabo coaxial pode ser considerado uma linha de transmissão sem perdas.

Impedância Característica

- Velocidade de Propagação

- Constante de Propagação

- frequência angular, - Indutância e Capacitâncias distribuídas da linha, respectivamente

Z1 é a impedância vista do lado " 1 " a uma distância d da carga Z2 colocada na extremidade "2".

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Eletromagnetismo.

Habilidades aferidas: Capacidade de: utillização de modelos aplicados a dis­positivos e sistemas elétricos e magnéticos; operação e manutenção de sistemas na área de Engenharia Elé­trico.

Padrão de Resposta Esperado:

Curto-circuíto à distância d do medidor implica:

Obs.: Nos dados/informações técnicas constou de modo incorreto a expressão tan h(jç>) = j tan(jó), quan­do o correto seria tan h(j(j>) = j tan(ó). Foram aceitas tanto as respostas em que os formandos equacionaram adequadamente o problema, perceberam o engano na expressão dada e encontraram a solução constante do padrão de resposta, como aquelas em que os formandos demonstraram conhecimento do fenômeno físico, equacionaram o problema adequadamente, mas chegaram a um resultado numérico diferente em virtu­de do uso da expressão tal como foi apresentada.

I A distância provável do curto-circuito é d = 352,4 m

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Questão n= 6

Nos sistemas microprocessados, o pulso de inicialização ("reset") é usado para colocar a UCP (Unidade Central de Processamento) em um estado conhecido. Esse pulso precisa ser gerado automaticamente no ato da energização do sistema, e deve ser o mais curto possível, desde que não fique aquém da especificação da UCP. No presente caso, o "reset" deveserativadoem nível alto (lógico 1) durante um intervalo não inferior a 40 períodos de relógio, gerado a partir do cristal. A figura apresenta um esquema típico para atender a essas necessidades. O inversor é do tipo "Schmitt-Trigger", cujo comportamento está caracterizado nas informações técnicas e cuja impedância de entrada deve ser considerada infinita.

Pede-se:

a) a duração mínima do pulso de inicialização;

b) o esboço da tensão sobre o capacitor, logo após a energização do sistema;

c) o valor mínimo da constante RC;

d) a escolha dos componentes, supondo a seguinte disponibilidade: capacitores: 1 jiF, 10 uFe 100 (iF; resistores: 56 Í2, 62 £2, 72 £2, 82 £2, 100 £2 e 120 £2.

(valor: 2,0 pontos)

(valor: 2,0 pontos)

(valor: 4,0 pontos)

(valor: 2,0 pontos)

Circuito para incializar a UCP por ocasião da energização do sistema.

Dados/Informações Técnicas:

Nivel Lógico Na Salda

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Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Eletrônica.

Habilidades aferidas: Capacidade de: equacionamento de problemas de En­genharia Eiétrica. com propostas de soluções adequa­das e eficientes; criação e utilização de modelos aplica­dos a dispositivos e sistemas eiétricos ou magnéticos.

Padrão de Resposta Esperado: a) O cristal usado é de 1 MHz, logo o período é de

Portanto, o sinal de ínicialízação deverá durar pelo menos

b) A tensão sobre o capacitor apresenta o comporta­mento de uma exponencial, partindo de OV e termi­nando assintoticamente em 5V. A constante de tem­po dessa carga é dada peio produto RC

c} A tensão sobre o capacitor deve chegar a 1.7 V em mais de 40 \is.

A carga do capacitadcr é dada pela expressão: = 5(1 - e!/ÍÍC).

d) A duração da inicialização deve ser a menor possível, porém superior a 96,3 us. Dentre as opções, o par correto é: levando a

Questão ns 7

Um condutor simples delm de comprimento movimenta-se a uma velocidade constante v de 25 m/s em um campo

magnético uniforme de 2,5 Wb/m2 [Tesla] que intercepta perpendicularmente o condutor, como mostrado na figura.

Condutor movendo-se em um campo magnético (vista frontal).

Determine:

a) a fem instantânea induzida no condutor quando 9 = rc/2 rad; (valor: 4,0 pontos)

b) a fem instantânea induzida no condutor quando 6 = 7̂ 6 rad; (valor: 3,0 pontos)

c) a força eletromagnética, considerando 0 • ;t/2 rad, e que circula pelo condutor uma corrente induzida de 10 A. (valor: 3,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas:

fem = BLv sen (B, v) sen (B, L) onde:

fem - é a tensão induzida, em volts;

B - é a densidade de fluxo, em Wb/m2 [Tesla];

L - é o comprimento da porção ativa do condutor que concatena o fluxo, em metros; v - é a velocidade relativa entre o condutor e o campo, em m/s; sen (x, y) - é o seno do ângulo formado pelos vetores x e y.

F = BIL (sen (B, L) onde:

F - é a força eletromagnética;

B - é a densidade de fluxo, em Wb/m2 [Tesla];

I - é o valor da corrente, em Amperes;

L - é o comprimento do condutor ativo, em metros.

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Comentários

Conteúdos envolvidos na questão: Conversão de Energia.

Habilidades aferidas: Capacidade de: equacionamento de problemas de En­genharia Elétrica, com propostas de soluções adequa­das e eficientes.

Padrão de Resposta Esperado: a) A quantificação da Lei de Faraday em função da

densidade média de fluxo, suposta constante, e da velocidade relativa entre o campo magnético e um condutor simples movendo-se através dele. é estabelecida através da seguinte equação-

fem = BLv

Assim, substituindo para os dados do problema: Resposta: fem = 2,5 x 1 x 25 fem = 62,5 V

b) A equação da fem induzida do item (a) é válida so­mente se o condutor, o campo e o sentido no qual o condutor se move em relação ao campo são mutua­mente perpendiculares. Portanto, se nenhum dos

fatores B, L ou v são mutuamente perpendiculares;

esta equação deve ser reescrita como:

fem = BL v sen(B, v) sen (B,L),

onde B é usado como referência.

Neste problema B e L são perpendiculares, portanto:

c) Existe uma força eíetromagnética entre um condu­tor e um campo sempre que o condutor, percorrido por uma corrente, estiver localizado no campo mag­nético numa posição tal que haja uma componente do comprimento ativo do condutor que não esteja paralela ao campo.

Esta força pode ser determinada através da seguinte expressão.

F = BIL sen(B.L)

Substituindo os valores numéricos:

sen(B,L) = sen(90°) = 1 F = 2 ,5x10x1 =25 N

ATENÇÃO !

1 - A seguir serão apresentadas as questões de nQS 8 a 22, relativas às matérias de Formação Profissional Específica, distribuídas de acordo com as seguintes ênfases:

ELETROTÉCNICA:

ELETRÔNICA:

TELECOMUNICAÇÕES:

COMPUTAÇÃO:

AUTOMAÇÃO E CONTROLE:

Questões 8. 9 e 10 Questões 11, 12 e 13

Questões 14, 15 e 16 Questões 17, 18 e 19 Questões 20, 21 e 22

2 - Deste conjunto, serão corrigidas apenas 3 (três) questões, que deverão ser livremente selecionadas por você, podendo, inclusive, ser de ênfases (especialidades da Engenharia Elétrica) diferentes.

3 - Você deve indicar as 3 (três) questões que escolheu no local apropriado no Caderno de Respostas.

Questão n i 8 - ELETROTÉCNICA

A Companhia de Eletricidade do Vale Dourado dispõe de duas subestações de 130 kV alimentadas por um sistema de transmissão cujo diagrama unifilar é apresentado na figura. A impedância série de cada linha é igual a 0,26 + j0,52 Q/km e o efeito capacitivo é desprezado. A Divisão de Operação da Companhia executou o estudo do fluxo de carga desse sistema para três condições de carga e, baseado no período de carga máxima, decidiu que deveria ser instalado um banco de capacitores na SUB02, de forma a obter, nesse ponto, uma tensão de 1,00 pu. A tabela a seguir apresenta alguns resultados da execução do fluxo de carga do sistema, onde GER00 foi considerada como barra de balanço.

BARRA

GER00

SUB01

SUB02

Módulo da

Tensão(pu)

1,000

0,990

1,000

Fase da

Tensão (rad)

0,0000

-0,03037

-0,03039

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r

a) Expresse a impedância das linhas em pu, adotando 100 MVA como base de potência e a tensão de linha como base de tensão. (valor: 3,0 pontos)

b) Determine a potência do banco de capacitores instalado em SUB02.

Dados/Informações Técnicas:

(valor: 7,0 pontos)

As potências ativa e reativa (em pu) transmitidas entre os nós de uma rede elétrica (desprezando-se o efeito capacitivo) são dadas por:

Nessas equações, £ e E. são os módulos das tensões nos nós , respectivamente:

é a defasagem entre as tensões nos nós

Re{z} e Imjzí representam, respectivamente, a parte real e a parte imaginária da variável complexa z.

Comentários

Conteúdos envolvidos na questão: Análise de Sistemas de Potência.

Habilidades aferidas Capacidade de: criação e utilização de modelos apli­cados a dispositivos e sistemas eletromagnéticos; equacionamento de problemas de Engenharia Elétri­ca, utilizando conhecimentos de Eletricidade e Mate­mática, com propostas de soluções adequadas e efici­entes, análise de novas situações, relacionando-as com outras anteriormente conhecidas.

Padrão de Respostas Esperado: a) Impedância

5. Impedâncias em pu:

b) Fluxo nas linhas e determinação do banco de capacitores

Mesmo não se tendo solicitado o valor da potência ati­va instalada em SUB02, as potências aiivas nos ra­mos ligados a este nó serão calculados com o objetivo de se comprovar a integridade dos dados fornecidos no diagrama unifilar. Portanto, a obtenção dos valores de P20 e de P21 não faz parte da solução da questão, não devendo, portanto, ser pontuada. Para a determinação da potência do banco de capacitores em SUB02 necessita-se determinar a po­tência transmitida nos ramos (20 ) e (21). A admitância destes ramos será:

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A verificação da potência ativa è feita por: que é a potência

ativa mstaiaaa em t>utsu<; a menos dos erros decor­rentes das aproximações.

Solução alternativa: As potências reatívas podem ser calculadas de forma alternativa sem usar o formulário anterior por meio de:

onde !mag(x) indica a parte imaginária de x e o asteris­co indica o conjugado complexo. As correntes [*„ e

Questão n • 9-ELETROTÉCNICA

A operação de carregamento de uma bateria é realizada por meio de uma ponte retificadora completa alimentada por tensão CA de 100 volts, conforme mostra a figura. A amplitude da tensão de alimentação foi escolhida de forma a ser a mínima necessária para garantir, ao final do carregamento, um valor especificado da corrente de carga média. A tensão (E) da bateria varia do início ao término da carga, mas sua resistência (R) é considerada constante e igual a 1Í2. Os tiristores são considerados ideais e com comutação instantânea.

a) Calcule a corrente de carga média no final do carregamento, quando a bateria estiver a 65 volts, (valor: 4,0 pontos)

b) Calcule a corrente de carga média no início do carregamento, quando a tensão da bateria for 45 volts e o ângulo de disparo dos tiristores igual a n/2 radianos. (valor: 4,0 pontos)

c) Analise a possibilidade de substituir essa ponte retificadora completa por uma ponte mista. (valor: 2,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas:

A expressão CORRENTE DE CARGA MÉDIA corresponde à corrente fornecida à bateria, e seu valor médio é calculado sobre um ciclo da frequência da fonte de alimentação.

A potência nesses ramos será: Aplicando a lei dos nós em SUB02 tem-se-

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Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Eletrônica de Potência.

Habilidades aferidas: Capacidade de: anáíise de novas situações, relacio-nando-as com outras anteriormente conhecidas, cria­ção e utilização de modeios aplicados a dispositivos e sistemas eietromagnéticos: equacionamento de pro­blemas de Engenharia Eiétrica, utilizando conhecimen­tos de Eletricidade. Matemática, Física, Química e Informática, com propostas adequadas e eficientes

Padrão de Resposta Esperado: a) Quando a bateria chega ao fim da carga, sua tensão

é máxima Para que a amplitude da tensão de ali­mentação ca(V) seja mínima, o conversor deve for­necer a máxima tensão média. A máxima tensão média é obtida disparando os tiristores da ponte (T, e T4, para a tensão ca positiva, ou T, e T3, para a tensão ca negativa) antes ou no início da condução (instante 0), conforme a figura abaixo.

Substituindo os vaiores dos parâmetros na equação de I,, obtém-se o resultado solicitado

b) A forma de onda para essa situação é a seguinte:

Expressando a equação da malha retificador/carga em termos médios no período 0 a rc, tem-se

Simplificando

c) A tensão na saida do retificador é sempre negativa. A ponte mista também só fornece tensão positiva, e apresenta no trecho de tensão positiva o mesmo comportamento de saída que a ponte completa dis­cutida na questão Assim, a ponte mista pode subs­tituir a completa, e é preferível por ser mais econô­mica: dois tlristores são substituídos por dois diodos de menor custo.

Questão n« 10-ELETROTÉCNICA

O MOTOR SÉRIE CA é um dos tipos de motores monofásicos de corrente alternada mais empregados em baixas

potências. Sua construção é similar à do MOTOR SÉRIE CC, que lhe deu origem.

a) Enquanto o estator do MOTOR SÉRIE CC é maciço, o do MOTOR SÉRIE CA é formado por lâminas justapostas.

Explique o motivo dessa diferença construtiva. (valor: 3,0 pontos)

b) Esses dois tipos de MOTORES são considerados de POTÊNCIA MECÂNICA CONSTANTE. Justifique essa afirmação. Se necessário, esboce a característica velocidade versus torque (conjugado) para auxiliar a justificativa.

(valor: 4,0 pontos)

bxpressando a equação da malha retificador/carga em termos médios no período 0 a Jt/2, tem-se:

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c) Considere a operação em carga desses dois tipos de motores elétricos. Em qualquer um deles, a corrente não é diretamente proporcional ao torque produzido pelo motor. Explique de que forma, então, a corrente do motor varia com o torque. (valor: 3,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Máquinas Elétricas.

Habilidades aferidas: Capacidade de: criação e utilização de modelos apli­cados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéti­cos; análise de novas situações, relacionando-as com outras anteriormente conhecidas; comunicação escrita.

Padrão de Resposta Esperado: a) No motor série CA o fluxo magnético produzido pela

corrente alternada também é alternado, provocando o surgimento de correntes parasitas. A construção do seu estator em lâminas justapostas minimiza essas correntes parasitas. No motor de série cc o fluxo magnético é invariante, não exigindo essa ca­racterística construtiva do estator.

b) Ambos os tipos produzem altos torques em baixas velocidades e, inversamente, baixos íorques em al­tas velocidades. Assim, como a potência mecânica é resultante do produto torque x velocidade, ela ten­de a ser constante em toda a operação do motor.

c) A corrente varia com a raiz quadrada do torque. Outra forma de explicação: a equação do torque é ~

. onde K é outra constante.

Questão n - 11 - ELETRÔNICA

Usando "flip-flop's" tipo D e a designação de estados da tabela, projete o sistema digital mínimo cujas saídas estão especificadas no diagrama de tempo. Para tanto, determine:

a) as funções lógicas das entradas dos "flip-flop's";

b) as funções lógicas das saídas X, Y e Z.

(valor: 6,0 pontos)

(valor: 4,0 pontos)

Sequência se repete

Designação de estados

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Variáveis de Estado

A

1

1

0

B

0

1

0

Suponha que, ao serem ligados, os "flip-flop's" sempre estejam com suas saídas zeradas.

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Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Eieírônica Digital

Habilidades aferidas: Capacidade de: criação e utilização de modelos apli­cados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéti­cos: leitura, interpretação e expressão por meio de grá­ficos; equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica com propostas de soluções adequadas e efi­cientes.

Padrão de Resposta Esperado: a) Diagrama de transição de Estados (MSD) e Saídas

Tabelas de transição dos flip-flops

Funções lógicas das entradas dos "ílips-ficps"

b) Funções lógicas das saídas: A Saída X é derivada diretamente da Variável de Es­tado A : X = A A Saída Y è derivada diretamente da Variável de Es­tado B: Y = B A Saída Z é derivada diretamente das Variáveis de Estado

Obs.: Apesar de não ter sido exigida, existe uma minimização para a saída Z, pois_o estado AB = 01 é um "dont case" e isso leva a Z = Ã"

Solução alternativa:

Velocidade

Questão n * 12-ELETRÔNICA

Considerando ideais os amplificadores operacionais, determine:

a) na figura 1, os valores de

b) na figura 2, o ganho de tensão.

(valor: 4,0 pontos)

(valor: 6,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Eletrônica Analógica.

Habilidades aferidas: Capacidade de: equacionamento de problemas de En­genharia Elétrica com propostas de soluções adequa­das e eficientes; análise de novas situações relacio-nando-as com outras anteriormente conhecidas; cria­ção e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos.

Figura 2

Padrão de Resposta Esperado:

a)

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Questão n« 13-ELETRÔNICA

Um inversor lógico de uma placa de circuitos digitais, com tecnologia TTL, deve acionar o relê mostrado na figura abaixo. Deseja-se especificar um transistor para fazer a conexão entre o inversor e o relê. Para isso, determine:

a) o valor da resistência R eo valor mínimo do ganho de corrente p para que o relê seja acionado quando o TTL estiver no nível lógico " 1 " ; (valor: 5,0 pontos)

b) o valor da resistência R_ para que o limite de corrente da bobina do relê não seja ultrapassado, ainda que o parâmetro P do transistor seja muito maior que o valor mínimo especificado. (valor: 5,0 pontos)

5 Volts

Dados/Informações Técnicas:

- Resistência elétrica da bobina:

- Corrente mínima para acionar o relê: 40

- Máxima corrente suportada pela bobina do relê: 100

- Quando no estado " 1 " , o inversor lógico TTL fornece corrente de 400 para uma tensão de saída de 2,4 volts.

- O transistor, quando conduzindo, tem uma tensão de 0,7 volts entre a base e o emissor.

- A tensão mínima de saturação entre o coletor e o emissor é 0,2 volts.

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Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Eletrônica Digitai e Eletrônica Industrial. Habiiidades aferidas: Capacidade de: análise de novas situações, relacio-nando-as corn outras anteriormente conhecidas cria­ção e utíliização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos

Padrão de Resposta Esperado:

a) Resistor da Base em kQ:

Beta mínimo:

b) Resisíor! em

Corrente máxima na bobina = 10QmA (transistor saturado em 0.2 Volts)

Questão n • 14-TELECOMUNICAÇÕES

Um sistema remoto de aquisição de dados coleta informação na forma de palavras binárias de 3 bits, a uma taxa de 10.000 bps (bits por segundo). Para reduzir a taxa de transmissão e utilizar meios de transmissão mais econômicos, é feita uma codificação das palavras binárias de 3 bits utilizando um código de prefixo de tamanho variável. O conjunto de palavras-código é:

{1, 01, 001, 0001, 00001, 000001, 0000001, 0000000}

Através de medidas, obteve-se a frequência de ocorrência das palavras binárias, conforme mostra a tabela.

mo

000

1 %

m,

001

2 %

m2

010

6%

m3

011

25%

m4

100

5 0 %

m5

101

12%

m6

, 110

3%

m7

111

1 %

a) Determine o código mostrando o mapeamento entre as palavras binárias de 3 bits e as palavras-código de forma a conseguir a menor taxa de transmissão. (valor: 7,0 pontos)

b) Calcule a taxa de transmissão resultante na linha. (valor: 3,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Redes de Comunicação e Comunicação de Dados.

código devem corresponder as palavras digitais mais frequentes:

Habilidades aferidas: Capacidade de: aplicações de conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais encontradas em outras áreas; análise de novas situações, relacio-nando-as com outras áreas anteriormente conhecidas.

Padrão de Resposta esperado: a) O mapeamento deve ser tal que às menores palavras-

rr>4

100

1

m3

011

01

m5

101

001

m2

010

0001

nrtS

110

00001

m1

001

000001

m8

000

0000001

m7

111

0000000

b) Taxa R de bits na linha:

A taxa de transmissão resultante é R = 6700 bps

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Questão n * 15-TELECOMUNICAÇÕES

O supervisor técnico de uma empresa de telecomunicações incumbiu você de projetar um radioenlace em SHF entre as cidades ALFA e BETA, distantes 50 km entre si, operando na frequência de 7,5 GHz.

Na cidade ALFA a torre de sustentação da antena, com 100 m de altura, está instalada no topo de uma elevação com 200 m de altitude (em relação ao nível do mar).

Na cidade BETA a torre de sustentação da antena, com 150 m de altura, está instalada no topo de uma elevação com 150 metros de altitude.

Em ambas as cidades as antenas foram instaladas no topo das torres de sustentação e os equipamentos-rádio nas bases

das mesmas.

Após traçar o perfil do radioenlace, você identificou, no percurso entre as cidades ALFA e BETA, uma única

elevação do tipo gume-de-faca (ponteaguda) com 275 metros de altitude, distante 30 km da cidade ALFA.

Os transmissores disponíveis têm potência de saída de 500 mW, e o limiar de recepção dos receptores é -75 dBm.

A atenuação total nos circuitos de derivação do transmissor e do receptor (filtros passa-faixa e circuladores) é 4,4 dB.

Os guias de onda utilizados para interligar os transceptores com as antenas, nas cidades ALFA e BETA, têm

atenuação de 0,047 dB/m na frequência 7,5 GHz. As antenas comerciais disponíveis para transmissão ou recepção são parabólicas, com as seguintes opções de ganho

em relação à antena isotrópica: 15 dBi; 20 dBi; 25,0 dBi; 40,4 dBi; 42,9 dBi; 44,8 dBi; 46,1 dBi; 47,7 dBi; 48,1 dBi.

A margem mínima de desvanecimento especificada é 39 dB.

a) Verifique se o enlace pode ser considerado em espaço livre (sugestão: utilize a carta gráfica da figura 2). (valor: 2,0 pontos)

b) Escolha as antenas para a transmissão e a recepção.

c) Em função das antenas escolhidas, determine a margem real do radioenlace.

(valor: 6,0 pontos)

(valor: 2,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas:

1) Atenuação de espaço livre: são os ganhos das antenas de transmissão e recepção, respectivamente.

2) São desprezadas as perdas por reflexão.

3) A figura abaixo mostra a 1 • Elipse de Fresnel, em uma situação genérica, para um obstáculo tipo gume de faca, cujo topo é o ponto M.

4) O segmento CE é dado por J (d .d \)l(d +d) , onde X é o comprimento de onda.

5) Há obstrução quando o segmento CM for menor que 60% do segmento CE.

Figura 1

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Comentários

Figura 2 - Carta gráfica que considera o raio equivalente da Terra igual a 4/3 do valor do seu raio real.

Conteúdos estabelecidos na questão: Propagação.

Habilidades aferidas: Capacidade de análise de novas situações, reíacio-nando-as com outras anteriormente conhecidas; pla­nejamento de sistemas na área de Engenharia Elétri-ca; utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos magnéticos.

Padrão de Resposta Esperado: a) O enlace pode ser considerado em espaço livre,

conforme mostra o perfil traçado na Fig.1. c) A margem real passou a ser 48,46 dB

39+ (80,8-71.34)=

DisiàrclaB vnqtMÚtTMlniB

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Questão n • 16-TELECOMUNICAÇOES

Você foi selecionado para trabalhar como engenheiro de telecomunicações em uma concessionária de energia elétrica. A Fig. 1 é uma representação esquemática de um sistema de ondas portadoras, interligando duas subestações S1 e S2. Os blocos T1 e T2 representam os terminais de comunicações nas subestações S1 e S2, respectivamente. As linhas de alta tensão são de 110 kV, com 200 km de extensão e conformação D/H= 0,35. A atenuação devida à transposição de fases e aos dispositivos de linha totaliza 26,8 dB. O serviço a ser utilizado é o de fonia, com frequência de operação de 250 kHz, e relação sinal/ruído (S/R) mínima de 35 dB. A Tabela mostra a atenuação superável (máxima) pelos transmissores disponíveis. A Fig. 2, que se encontra na página seguinte, mostra a curva experimental da atenuação (dB /100 km) em função da frequência de operação do sistema.

a) Identifique X e Y mostrados na Figura 1, considerando que ambos são componentes eletrônicos passivos (resistor, capacitor ou indutor). (valor: 2,0 pontos)

b) Escolha um transmissor disponível que atenda às especificações mínimas do enlace, e determine a margem (folga) de garantia do desempenho do sistema. (valor: 4,0 pontos)

c) Modifique as especificações do sistema de telecomunicações de tal forma que a nova margem seja 5,2 dB, supondo que só estão disponíveis transmissores de 2 Watts. (valor: 3,0 pontos)

d) Determine a potência de ruído no receptor. (valor: 1,0 ponto)

Tabela: Atenuação superável máxima para S/R = 35 dB (fonia).

Tensão Linha (kV)

380

220

150

110

Potência Mínima no Receptor (dBm)

Fonia

8

-1

-9

-18

Atenuação Superável (dB)

2W

15

24

32

41

10W

22

31

39

48

40 W

28

37

45

54

Figura 2 - Curva experimental da Atenuação da linha

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Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Sistemas de Comunicação.

Habilidades aferidas: Capacidade de: Leitura, interpretação e expressão por meio de gráficos, planejamento de sistemas na área de Engenharia Elétríca; utilização de modelos aplica­dos a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos; análise de novas situações, relacionando-as com ou­tras anteriormente conhecidas.

Padrão de Resposta Esperado: a) X: indutor Y: capacitor

b) AT (atenuação total) = 26,8 dB (dispositivos) + A, (atenuação na linha) A t : (conforme Fig 2). Para 250 kHz: 9dB/100 km. Para 200 km: 18 dB

A, =26,8+ 18,0 = 44,8 dB

Tabela: para 110 kV, transmissor de 10W supera 48 dB, devendo ser escolhido. A folga é M = 48 -44.8 = 3,2 dB

c) Diminuir a frequência de operação Tabela 1: nova atenuação total será 41 - 5,2 = 35,8 dB. A nova atenuação na linha será 35,8 - 26,8 • 9,0 dB (em 200 km). A ordenada na Fig. 2: 9,0 .100/200 = 4,5 dB

Fig. 2: Para 4.5 dB corresponde a frequência de ope­ração de 125kHz.

d) PN = PR (potência recebida) - SNR (relação sinal/ ruído) Tabela: PN = -18-35 = -53dBm

Questão n«17-COMPUTAÇÃO

Um sistema é composto de três dispositivos similares e funciona, de maneira adequada, se pelo menos dois destes dispositivos operarem corretamente. O funcionamento dos dispositivos é representado pelas variáveis lógicas X, Ye Z, as quais assumem o valor lógico " 1 " quando o dispositivo correspondente falha, e "0" quando opera corretamente. Determine a expressão da variável lógica W, que representa o funcionamento do sistema (W = 1 para o inadequado e W- 0 para o adequado), em função das variáveis X, Ye Z, considerando:

a) soma de produtos lógicos e sua expressão simplificada;

b) produto de somas lógicas.

(valor: 6,0 pontos)

(valor: 4,0 pontos)

Comentários Conteúdos estabelecidos na questão: Sistemas de Computação.

Habilidades aferidas: Capacidade de: Resolver problemas utilizando Lógica Computacional

Padrão de Resposta Esperado: Tabela Lógica:

X 0 0 0 0 1 1 1 1

Y 0 0 1 1 0 0 1 1

z 0 1 0 1 0 1 0 1

w 0 0 0 1 0 1 1 1

Obs.: Não obrigatória

a) Wv • XYZ + XYZ + XYZ + XYZ Simplificação W = XZ + YZ + XY

b) W = (X + Y + Z) (X + Y + Z) (X + Y + Z) (X + Y + Z)

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Questão n= 18-COMPUTAÇÃO

Analise o pseudocódigo abaixo.

Inicio Tipo ARRAY : vetor [1:5] inteiro:

ARRAY; A; Lógica : B; Inteiro: Y, AUX; Atribua 7 a A [ 1 ]; Atribua 2 a A [ 2 ]; Atribua 9 a A [ 3 ]; Atribua 4 a A [ 4 ] ; Atribua 5 a A [ 5] ; Atribua "VERDADEIRO" a B; Enquanto B faça

Atribua FALSO a B; Atribua ZERO a Y: Enquanto Y < 4 faça

Some 1 a Y S e A [ Y ] < A [ Y + 1 Então

Atribua A f Y1 a AUX AtrjbuaA[Y + 1 ] a A [ Y ] Atribua AUX a A [ Y + 1 ] Atribua "VERDADEIRO" a B

Fim-se: Fim-enquanto:

Fim-enquanto: Para Y de 1 até 5 faça

Imprima (A [ Y ] ) Fim-para

Fira a) Apresente o resultado da execução do algoritmo.

b) Mostre os valores para as variáveis B e Y, ao final do processamento.

(valor: 3,0 pontos)

(valor: 2,0 pontos)

c) Apresente uma codificação repetir... até que, como alternativa para as estruturas de controle enquanto ... faça, existentes no código. (valor: 5,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Linguagem e Técnica de Programação.

Habilidades aferidas: Capacidade de: Equacionamento de problemas de Engenharia Elétríca com propostas de soluções.

Padrão de Resposta Esperado: a) 9 7 õ 4 2 b) B = "FALSO" e Y = 5 c)

Repita

Atribua "VERDADEIRO" a B; Atribua ZERO a Y; Atribua

Some 1 a Y Se A [ Y ] < A [ Y + 1 ]

Então Atribua Atribua Atribua Atribua

Fim-se: Até que Y = 4 Até due B = "VERDADEIRO"

A ( Y l a AUX A [ Y + 1 ] a A [ Y ] AUX a A [ Y + 1 ] "FALSO" a B

Questão n° 19-COMPUTAÇÃO

Analise a figura abaixo e:

a) descreva a aplicação do DFD (Diagrama de Fluxo de Dados);

b) identifique os símbolos utilizados indicando suas funções;

c) indique as entidades externas.

(valor: 3,0 pontos)

(valor: 3,0 pontos)

(valor: 4,0 pontos)

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Dados/Informações Técnicas:

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Fundamentos da Computação de sistemas digitais.

Habilidades aferidas: Capacidade de: Equacionamento de problemas de En­genharia Eiétrica, com propostas de soluções adequa­das e eficientes; leitura, interpretação e expressão por meio de gráficos.

Padrão de Resposta Esperado: a) É um diagrama de modelagem que é utilizado para

descrever as transformações de entradas em saídas.

b) Processos: Mostrados como círculos ou "bolhas" no diagrama. Represen­tam as diversas funções individuais que o sistema executa. Funções transfor­mam entradas em saídas.

Fluxos: mostrados por setas dire-cionadas curvas no diagrama. Elas são as conexões entre os processos (fun­

ções do sistema), e representam a informação que os processos exigem como entrada e/ou as informações que eles geram como saídas.

Depósitos de Dados: são mostrados por duas linhas paralelas ou por uma elipse. Eles mostram coleções (agre­gados) de dados que o sistema deve manter na memória por um período (tempo) Quando os projetistas de sis­temas e programadores terminam a construção do sistema, os depósitos existirão, tipicamente, como arquivos ou bancos de dados.

Terminadores: mostram as entidades externas com as quais o sistema se comunica São, tipicamente, indivídu­os, grupos de pessoas (p ex., um outro departamento ou divisão da organiza­ção), sistemas externos de computa­dor e organizações externas.

c) Clientes e estoques.

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Questão n • 20 - AUTOMAÇÃO E CONTROLE

O sistema de controle da figura abaixo apresenta na malha direta um dispositivo com características não lineares (zona morta e saturação).

A função descritiva associada ao elemento não linear é dada por:

N(X) =

onde X é a amplitude do sinal de entrada no dispositivo não linear e k é a inclinação da parcela linear.

a) Determine a faixa de K que garante a estabilidade em malha fechada, desconsiderando a não-linearidade. (valor: 2,0 pontos)

b) Obtenha o valor de N(X), tal que o sistema apresente oscilação sustentada (sem amortecimento) na saída,

tomando-se K = 10 e Supondo-se presente a não-linearidade. Obtenha, também, o valor da frequência de oscilação. (valor: 5,0 pontos)

c) Ajuste o valor de K para obter uma oscilação sustentada na saída com amplitude igual a 0,2, considerando presente a não-linearidade. (valor: 3,0 pontos) fe

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Controle de Processos.

Habilidades aferidas na questão: Capacidade de: Aplicação de conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais encontradas em outras áreas.

Padrão de Resposta Esperado: a) Desconsiderando-se a não-linearidade o sistema em

malha fechada é dado por:

Ou seja, a equação característica é:

s3 + 50s2 + 400s + 4000Kp = 0

Aplicando-se o critério de Routh-Hurwitz temos:

400

4000 Kp

0

Portanto, as condições de estabilidade são:

b) Levando-se em conta a não-!inearidade o sistema em malha fechada é dado por:

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Ou seja, para K = 10 a equação característica é:

s3 + 50s2 + 400s + 4000QN - 0

Aplicando-se o critério de Routh-Hurwitz temos:

Uma oscilação sustentada ocorrerá se:

Portanto, o valor de N(x) é:

N(X) = 0.5

O valor da frequência de oscilação é obtido a partir da segunda linha do critério de Routh-Hurwitz:

50s? + 40000N f 0 => 50s-~ + 20000 = 0 => s = ± 20j

Portanto, a frequência de oscilação é de 20 rad/s.

c) Para uma oscilação sustentada na saída de ampli­tude unitária, temos que calcular o valor de N (X). Para X = 0,2 utilizamos a equação:

onde a inclinação da parcela linear é k = 1.

N (0,2) = 0,9423

Outra maneira de resolver:

a) Uma outra forma de resolver é utilizando o critério de Nyquist. Isto pode ser feito; pois a função descritiva depende somente da amplitude do sinal de entrada. Desprezando-se a não-linearidade podemos analisar a estabilidade do sistema analisando somente G(j(o), fa­zendo isto em termos do diagrama de Nyquist.

A estabilidade do sistema depende do cruzamento ou não do eixo real. Ou, equivalentemente, quando a par­te imaginária de G(j(.o) = 0.

Donde concluímos que u> = 0 rad/s, co = - 20rad/s e to = 20 rad/s. Como a frequência deve ser positiva, temos que o digrama de Nyquist cruza o eixo real quando co = 20 rad/s.

Portanto, aplicando-se o critério de Routh-Hurwitz

1

50 400

20000 -40000 NK„ 40000 NK,

50 40000 NK.

Portanto,

20000 •••• 4000 NK

50

0

£- = 0=>4000 NK p= 20000

Como N (0.2) = 0.9423,

20000 K„ =

40000. 9423 5.3062

a frequência de oscilação continua sendo co = 20 rad/s

Como o ponto crítico é -1 + Oj. este ponto será atingido quando Kp = 5. Ou seja, para que o sistema seja estável

0 < Kp < 5

b) Quando a não-línearidade está presente, a existên­cia de uma oscilação sustentada depende de qual va­lor de N(X) leva o diagrama de Nyquist a passar exata­mente pelo ponto -1 + 0j. Matematicamente, devemos encontrar N(X) tal que:

1 + N(X) + Kp G(20j) = 0

1 Para K = 10 e G(20j) « - — temos que:

' 5

N(X) = 0.5

c) Para X = 0.2 temos que N(0.2) = 0.9423.

• 1 + N (0.2) + Kp G(20j) • 0 P Kp • 5.3062

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Questão n• 21 -AUTOMAÇÃO E CONTROLE

Dada a lógica de comando digital acima, escreva:

a) as equações booleanas equivalentes para as saídas S1 e S2;

b) um programa equivalente para CLP em "Instruction List";

c) um programa equivalente para CLP em "Ladder Diagram".

(valor: 2,0 pontos)

(valor: 4,0 pontos)

(valor: 4,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Automação de Sistemas.

Habilidades aferidas: Capacidade de: aplicação de conhecimentos teóricos de Engenharia Elètrica a questões gerais encontradas em outras áreas.

Padrão de Resposta Esperado: a) As equações booleanas são:

b) O programa em Instruction List LD AND OR ANDN OUT AND OR ANDN otrr

Questão n • 22 - AUTOMAÇÃO E CONTROLE

c) Em Ladder Diagram temos:

Um motor de corrente contínua com excitação constante é representado por:

As grandezas v(t), i(t), R e L são, respectivamente, a tensão, a corrente, a resistência e a indutância de armadura do motor e e(t) é a tensão induzida na armadura, que é proporcional à velocidade do motor. No controle de i(t), é utilizada uma fonte de tensão CC de saída variável que é modelada com um sistema de 1 - ordem dado por:

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onde:

- V(s) e V"r(s) são, respectivamente, as Transformadas de Laplace das tensões de saída da fonte e de referência;

- Tf é a constante de tempo da fonte, igual a 0,5 ms.

Calcule os parâmetros K e K. de um controlador PI contínuo para o controle de i(t), conforme a figura, de forma a compensar,

-R por cancelamento, o pólo dominante do sistema s~ , e a definir um sistema de malha fechada com pólos complexos

2T

A tensão e(t) pode ser considerada nula no cálculo do controlador por variar lentamente. Os parâmetros do

motor são R • 0,5íi e L = 1,5mH. (valor: 10,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Controle.

Habilidades aferidas: Capacidade de: equacionamento de problemas de En­genharia Elétrica com propostas de soluções adequa­das e eficientes; utilização de modelos aplicados e dis­positivos e sistemas elétricos e magnéticos.

Padrão de Resposta Esperado: A função de transferência do motor é obtida aplicando-se a transformada de Laplace na equação diferencial fornecida com eo = 0. A transformada de Laplace des­ta equação fornece. V(s) = Rl(s) + sLI(s)

assim a função de transferência do motor é l(s)A/(s) = (1/L)/(s + 1/T) onde se introduziu a constante de tempo T = L /R De acordo com o diagrama fornecido, a função de trans­ferência de malha aberta do sistema G0(s) é dada por:

Compensando-se MJ por meio de K AC, isto é

A função de transferência de malha fechada é dada por:

Substituindo a expressão de obtém-se

os pólos do sistema em malha fechada são dados re-solvendo-se o seguinte polinómio em s

O sistema deve ser alocado em malha fechada com , então

ou seja

substituindo em rC /K = 1/T , obtém-se a expressão deK,

Substituindo-se os valores dos parâmetros, R = 0,5 , L = 1,5mH e T, = 0,5ms, obtém-se K,= 500 Kp = 1,5

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Questionário Pesquisa

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IPsta pesquisa é parte integrante do Exame Na­cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa­ções que permitam identificar as condições institu­cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjunto de graduandos. Ela permitirá o planejamento de ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa meta seja alcançada, é importante sua parti­cipação. Procure responder a este questionário de for­ma individual, conscienciosa e independente. A fide­dignidade das suas respostas é fundamental.

Em cada questão, marque apenas uma respos­ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas características pessoais, às condições de ensino vivenciadas por você e às suas perspectivas para o futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta­tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru­pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação de dados pessoais.

Preencha o cartão apropriado com as suas res­postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul ou preta.

Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, no local do Exame, no dia 7 de junho de 1998.

Gratos pela sua valiosa contribuição.

01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu de­sempenho na Prova? (A) - Sim. 90.4 (B)-Não. 9,6

Características Pessoais

(D) Em alojamento universitário. (E) Sozinho. Sem informação.

3,0 4,4 0.9

g

JVN

OI

ESTI

o UJ

< | c

TRIC

LU

UJ

< 1 Lil

z LU

CO

O)

UR

SO

S

02 - Qual é o seu estado civil? (A) Solteiro. (B) Casado. (C) Separado/desquitado/divorciado. (D) Viúvo. (E) Outros. Sem informação.

03 - Quantos irmãos você tem? (A) Nenhum. (B)Um. (C) Dois. (D) Três. (E) Quatro ou mais. Sem informação.

04 - Quantos filhos você tem? (A) Nenhum. (B)Um. (C) Dois. (D) Três. (E) Quatro ou mais. Sem informação.

79,1 14,2 2,1 0,5 1,8 2,4

7,7 28,6 33,1 15,5 13,7

1.4

87,3 7,4 3,0 0,8 0,3 1,2

05 - Com quem você morou durante a maior par­te do tempo em que frequentou este curso superi­or? (A) Com os pais e/ou outros parentes. 64,7 (B) Com esposo(a) e filho(s). 7,5 (C) Com amigos. 19,4

06 - Você calcula que a soma da renda mensal dos membros da sua família que moram em sua casa seja: (A) Até R$390,00. 3.0 (B) De R$391,00 a R$1.300.00. 25.0 (C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 33,0 (D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 30,7 (E) Mais de R$6.500,00. 7,0 Sem informação. 1,3

07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai? (A) Nenhuma escolaridade. 2,1 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 23,0 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8 • série). 12,1 (D) Ensino médio. (segundo grau) completo. 24,9 (E) Superior. 37,0 Sem informação. 0,9

08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe? (A) Nenhuma escolaridade. 1,8 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 24,8 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (84 série). 15,3 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 30,9 (E) Superior. 26,2 Sem informação. 1,0

09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição? (A) Carro ou motocicleta próprios. (B) Carro dos pais. (C) Carona com amigos e vizinhos. (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metro). (E) Outro. Sem informação.

26.1 12,6 3,8

44,6 11,8 1,1

10 - Existe microcomputador em sua casa? (A) Sim. 72,5 (B) Não. 26,3 Sem informação. 1,3

11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remu­nerada? (A) Não exerci atividade remunerada. 21,7 (B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo empregatício. 16,7 (C) Trabalhei até 20 horas semanais. 19,4 (D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. 15,9 (E) Trabalhei em tempo integral 40 horas semanais ou mais. 25,2 Sem Informação. 1,0

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Atividades

12 - Para que você utiliza computador? (A) Não utilizo computador (se optar por esta alternativa, passe para a Questão 16). (B) Utilizo-o apenas para entretenimento. (C) Utilizo-o para trabalhos escolares. (D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. (E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares e profissionais. Sem informação.

(E) Seis ou mais. Sem informação.

10,3 0.9

13 - Caso utilize computador, como você aprendeu a operá-lo? (A) Sozinho. (B) Por meio de bibliografia especializada. (C) Na minha Instituição de Ensino Superior. (D) No meu local de trabalho. (E) Em cursos especializados. Sem informação.

2,4 0,5

12.7 4,2

79,0 1,2

52.8 7,0

14,4 13,8 11,9 0,2

54,1 0.2

14 - Caso utilize computador em seus trabalhos escolares e profissionais que tipos de programas você opera? (A) Processadores de texto. 6,3 (B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas. 11,6 (C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas e sistemas de banco de dados. 10,1 (D) Os três tipos de programas acima, além de programas de apresentação (harvard graphics, powerpoint e outros congéneres). 17 6 (E) Todos os programas acima, programas desenvolvidos por você mesmo e programas específicos da área do seu curso. Sem informação.

15 - Caso utilize computador, você tem predominantemente acessado a INTERNET a partir de que equipamento? (A) Daquele colocado à disposição pela minha Instituição de Ensino Superior. (B) Daquele disponível na minha residência, por meio de assinatura paga de acesso à Internet. 25,0 (C) Equipamento disponível no meu local de trabalho. 9,5 (D) Equipamento colocado à minha disposição em outro local. 5,0 (E) Nunca tive a oportunidade de acessar a Internet. 12,6 Sem informação. 0,2

16 - Durante o seu curso de graduação, quantos livros você tem lido, em média, por ano, excetuando-se os livros escolares obrigatórios? (A) Nenhum. 17,7 (B) Um. 25,2 (C) Dois a três. 35,0 (D) Quatro a cinco. 11,0

17 - Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula? (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 5,8 (B) Uma a duas. 22,5 (C) Três a cinco. 32,7 (D) Seis a oito. 16,9 (E) Mais de oito. 213 Sem informação. 0,8

18 - Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo? (A) Jornal. 27,9 (B) Revistas. 13.2 (C) TV. 48,8 (D) Rádio. 3,8 (E) Internet. 5,1 Sem informação. 1,3

19 - Como você avalia seu conhecimento da língua inglesa? (A) Praticamente nulo. 9,3 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 10,6 (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 34,6 (E) Leio, escrevo e falo bem. 16.6 Sem informação. 1,0

20 - Como você avalia seu conhecimento da língua espanhola? (A) Praticamente nulo. 41,1 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 47 4 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 2,5 (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 5,5 (E) Leio, escrevo e falo bem. 2,5 Sem informação. 1,1

21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor? (A) Francês. 7,3 (B) Alemão. 5,0 (C) Italiano. 16,4 (D) Japonês. 3,5 (E) Nenhuma dessas. 66,9 Sem informação. 1,0

22 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades artísticas? (A) Teatro. 1,8 (B) Artes plásticas. 2,1 (C) Música. 17,9 (D) Dança. 3,6 (E) Nenhuma. 73,6 Sem informação. 1,1

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23 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades físicas / desportivas? (A) Atividades físicas individuais. 34.2 (B) Futebol. 27,9 (C) Voleibol. 5,6 (D) Outro esporte coletivo. 7,4 (E) Nenhuma. 23,8 Sem informação. 1,1

Formação no Ensino Médio

24 - Em que tipo de escola você frequentou o ensino médio (segundo grau)? (A) Todo em escola pública (municipal, estadual, federal). 36,7 (B) Todo em escola privada. 47,9 (C) A maior parte do tempo em escola pública. 5,9 (D) A maior parte do tempo em escola privada. 6,5 (E) Metade em escola pública e metade em escola privada. 2.2 Sem informação. 0,9

25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio (segundo grau) que você concluiu? (A) Comum ou de educação geral, no ensino regular. 54,4 (B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola etc.) no ensino regular. 42,2 (C) Magistério de Primeira a Quarta Séries (Curso Normal), no ensino regular. 0,5 (D) Curso de Ensino Médio Supletivo. (E) Outro curso. 1,1 Sem informação. 0,9

Curso de Graudação

26 - Destaque uma dentre as atividades académicas que você desenvolveu por mais tempo durante o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias. (A) Nenhuma atividade. 47,3 (B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica. 22,9 (C) Atividades de monitoria. 8,0 (D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos por professores da Instituição. 11,0 (E) Atividades de extensão promovidas pela Instituição. 9,7 Sem informação. 1,1

27 - Que atividade(s) extraclasse oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o período da realização do curso? (A) Nenhuma. 58,5 (B) Estudo de línguas estrangeiras. 12,9

(C) Atividades artísticas diversas. 1,7 (D) Atividades desportivas. 18,3 (E) Mais de uma das atividades acima. Sem informação. i i

28 - Por qual Instituição, na maioria dos eventos (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão), você participou? (A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 45,7 (B) Por outras instituições de ensino. 6,5 (C) Por diretórios estudantis ou centros académicos. 11,6 (D) Por associações científicas da área. 6,9 (E) Não participei de eventos. 28,1 Sem informação. 1,3

29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso? (A) Não. 74,0 (B) Crédito Educativo - Creduc (Caixa Econômica Federal). 6,8 (C) Bolsa integral oferecida pela instituição. (D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades oferecida pela sua instituição. 8,8 (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades externas (empresas, organismos de apoio ao estudante etc). 7,0 Sem informação. 1,2

30 - Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio de alunos por turma? (A) Até 30 alunos. 45,1 (B) Entre 31 e 50 alunos. 37,3 (C) Entre 51 e 70 alunos. 10,3 (D) Entre 71 e 100 alunos. 5,8 (E) Mais de 100. 0,6 Sem informação. 1.0

31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.) do seu curso, você diria que: (A) as aulas práticas não são necessárias no meu curso (passe para a Questão 34). 0,6 (B) as aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas (passe para a Questão 34). 1,2 (C) raramente são oferecidas aulas práticas. 9,3 (D) as aulas práticas são oferecidas com frequência, mas não são suficientes. 46,6 (E) as aulas práticas são oferecidas na frequência exigida pelo curso. 41,0 Sem informação. 1,3

32 - Com relação aos laboratórios utilizados durante o seu curso, você diria que possuem equipamentos: (A) totalmente atualizados e em número suficiente para todos os alunos. 15,5

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(B) atualizados, mas em número insuficiente para todos os alunos. 21,4 (C) equipamentos desatualizados, mas bem conservados e em número suficiente para todos os alunos. 157 (D) equipamentos desatualizados, mas bem conservados, entretanto insuficientes para todos os alunos. 36,2 (E) antigos, sem conservação alguma, inoperantes e insuficientes para os alunos. 10,9 Sem informação. 0,3

33 - As aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis? (A) Sim, todas elas. 16,5 (B) Sim, a maior parte delas. 35,8 (C) Sim, metade delas. 15,1 (D) Sim, poucas. 22,4 (E) Não, nenhuma. 10,1 Sem informação. 0,1

34 - Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do curso que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras? (A) Não, todas as disciplinas ministradas no curso são importantes. 13,9 (B) Há poucas disciplinas que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 43,8 (C) Há muitas disciplinas que poderiam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 22,6 (D) Há várias disciplinas que deveriam ser totalmente eliminadas. 16,7 (E) Não sei. 1,6 Sem informação. 1,4

35 - Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há novas disciplinas que deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do curso? (A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 3,9 (B) Sim, embora o currículo do curso seja bem elaborado, há poucas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 38,5 (C) Sim, embora o currículo seja bem elaborado,há muitas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 36,0 (D) Sim, o currículo do curso é deficiente e há muitas disciplinas que deveriam ser incorporadas. 19,0 (E) Não sei. 1,5 Sem informação. 1,2

36 -Você considera que as disciplinas do curso estão bem dimensionadas? (A) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 55,4

(B) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito tempo disponível para pouco conteúdo a ser ministrado. 8,4 (C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente bem dimensionadas. 30,1 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem dimensionadas. 4,0 (E) Não sei. 0,7 Sem informação. 1.4

37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado obrigatório, você diria que: (A) não é oferecido no meu curso (passe para a Questão 39). 5,7 (B) tem menos de 200 horas. 34,1 (C) está entre 200 e 299 horas. 17,9 (D) está entre 300 e 399 horas. 19,4 (E) tem mais de 400 horas. 20,1 Sem informação. 2,8

38 - Qual foi, no seu entender, a maior contribuição do estágio curricular supervisionado? (A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. (B) O conhecimento do mercado profissional. 24,3 (C) O conhecimento de novas áreas de atuação para os graduados no meu curso. 11,4 (D) A reafirmação da escolha profissional feita. 5,3 (E) A demonstração da necessidade de contínuo estudo para eficiente exercício profissional. 28.4 Sem informação. 0,8

39 - Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que: (A) o meu curso não necessita da utilização de microcomputadores. 0,3 (B) a instituição não possui microcomputadores. 0,2 (C) a instituição possui microcomputadores, mas os alunos de graduação não têm acesso a eles. 3.2 (D) o acesso aos microcomputadores é limitado pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização. 51,1 (E) a instituição possui um número suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso. 44.0 Sem informação. 1,3

Biblioteca

40 - Como você utiliza a biblioteca de sua instituição? (A) A Instituição não tem biblioteca (se marcou esta alternativa, salte para a questão 48). 0,5 (B) A Instituição possui biblioteca, mas eu não a utilizo. 6,3 (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não sinto muita necessidade dela. 28,3

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(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário de funcionamento não me é favorável. 5,4 (E) Utilizo frequentemente a biblioteca. 58,4 Sem informação. 1,2

41 - Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca em face das necessidades curriculares do seu curso? (A) É atualizada 18,2 (B) É medianamente atualizado. (C) É pouco atualizado. 29,0 (D) Não é atualizado. 10,6 (E) Não sei. 4,3 Sem informação. 0,1

42 - Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca para atendimento do alunado do curso? (A) É plenamente suficiente. 10,1 (B) Atende medianamente. 46,6 (C) Atende pouco. 19,6 (D) É insuficiente. 20,1 (E) Não sei. 3,5 Sem informação. 0,2

43 - Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca? (A) Não existe acervo de periódicos. 3,2 (B) Existe, mas é desatualizado. 15,0 (C) É razoavelmente atualizado. 40,1 (D) É atualizado. 22,1 (E) Não sei. 19,4 Sem informação. 0,1

44 - A biblioteca de sua instituição oferece serviço de empréstimo de livros? (A) Sim, para todo o acervo. 73,0 (B) Apenas para obras de caráter didático. 19,6 (C) Apenas para as obras de interesse geral. 3,8 (D) Não há empréstimo. 1,1 (E) Não sei. 2,3 Sem informação. 0,3

45 - Como você avalia o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido, você diria que: (A) utiliza apenas processos manuais (fichários). 26,3 (B) dispõe de sistema informatizado local. 55,3 (C) dispõe de acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias. 7,3 (D) dispõe de acesso à rede internacional de bibliotecas. 4,8 (E) não sei. 6,2 Sem informação. 0,2

46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento? (A) Sim, é plenamente adequado. 67,8 (B) É medianamente adequado. 26,2 (C) É muito pouco adequado. 3,0

(D) Não é adequado. 15 (E) Não sei. 15 Sem informação. 0,2

47 -A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo? (A) Sim, plenamente adequadas. 47,8 (B) Medianamente adequadas. 39,2 (C) Muito pouco adequadas. 8.5 (D) Inadequadas. 3 4 (E) Não sei. 0,8 Sem informação. 0,3

Docentes

48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido o mais utilizado por indicação dos professores durante o seu curso de graduação? (A) Apostilas e resumos. 33,0 (B) Livros-texto e manuais. 40,3 (C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 12,6 (D) Artigos de periódicos especializados. 0,5 (E) Anotações manuais e cadernos de notas. 12,0 Sem informação. 1,5

49 - Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado, predominantemente? (A) Aulas expositivas. 43,8 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala de aula. 0,9 (C) Aulas expositivas e aulas práticas. 25,5 (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 14,7 (E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. 13,9 Sem informação. 1,2

50 -Você considera que os seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade? (A) Nenhum tem demonstrado. 1,0 (B) Poucos têm demonstrado. 12,7 (C) Metade tem demonstrado. 13,9 (D) A maior parte tem demonstrado. 60,1 (E) Todos têm demonstrado. 10,9 Sem informação. 1,4

51 -Você considera que os seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas? (A) Nenhum demonstra. 0,7 (B) Poucos demonstram. 10,1 (C) Metade demonstra. 14,4 (D) A maior parte demonstra. 59,9 (E) Todos demonstram. 13,4 Sem informação. 1,5

52 - Que instrumentos de avaliação da aprendizagem a maioria dos seus professores adota predominantemente? (A) Provas escritas periódicas (mensais, bimensais). 96,4 (B) Trabalhos de grupo, escritos. 0,6 (C) Trabalhos individuais, escritos. 0,4

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(D) Prova prática. 0,9 (E) Não usa instrumentos específicos de avaliação. 0,4 Sem informação. 1 4

53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino contendo objetivos, metodologias, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia? (A) Nenhum apresenta. 1,6 (B) Poucos apresentam. 10,5 (C) Metade apresenta. 9,3 (D) A maior parte apresenta. 45,2 (E) Todos apresentam. 32,1 Sem informação. 1,4

54 - Como você avalia a orientação extraclasse prestada pelo corpo docente? (A) Nunca procurei orientação extraclasse. 12,6 (B) Procurei, mas nunca encontrei. 1,4 (C) Procurei, mas raramente encontrei. (D) Procurei e encontrei algumas vezes. 47,5 (E) Sempre há disponibilidade do corpo docente para orientação extraclasse. 21,8 Sem informação. 1,3

Contribuição do Curso

Perspectivas Futuras

58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que pretende? (A) Não fazer qualquer outro curso. (B) Fazer outro curso de graduação. 10,1 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e especialização. 50,5 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na mesma área. 23,2 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra área. 9,5 Sem informação. 1,5

Questões Específicas

Você considera que, no decorrer do curso, teve condições de utilizar de forma adequada (frequência, disponibilidade de equipamentos e de materiais) os laboratórios da sua faculdade?

59 - Nas disciplinas das matérias básicas? (A) Sempre. 16,0 (B) Na maioria das vezes. 34,8 (C) Algumas vezes. 40,2 (D) Nunca. 6,5 (E) Não sei. 1,3 Sem informação. 1,4

55 - Como você avalia o nível de exigência do seu curso? (A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 6,2 (B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 23,4 (C) Exigiu de mim na medida certa. 42,6 (D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. 22,0 (E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 4,4 Sem informação. 1,4

56 - Qual você considera a maior contribuição do curso que está concluindo? (A) Aobtenção de diploma de nível superior. 12.8 (B) A aquisição de cultura geral. 11,9 (C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. (D) A formação teórica. 24,5 (E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 10,6 Sem informação. 1,3

57 - Qual habilidade foi mais desenvolvida pelo seu curso? (A) Capacidade de comunicação. (B) Habilidade de trabalhar em equipe. 18,9 (C) Capacidade de análise crítica. 50,4 (D) Senso ético. 3,6 (E) Capacidade de tomar iniciativa. 19,4 Sem informação. 1,5

60 - Nas disciplinas das matérias do ciclo profissional? (A) Sempre. 19,5 (B) Na maioria das vezes. 42,5 (C) Algumas vezes. 33,3 (D) Nunca. 2,6 (E) Não sei. 0,4 Sem informação. 1,6

61 - Você considera que, no decorrer do seu curso, os laboratórios da sua faculdade dispunham de equipamentos suficientes para trabalho dos alunos? (A) Sempre. 11,4 (B) Na maioria das vezes. 38,5 (C) Algumas vezes. 40,0 (D) Nunca. 8,5 (E) Não sei. 0,3 Sem informação. 1,3

Indique a abordagem dada, no curso que você está concluindo, aos tópicos seguintes.

62 - Ética (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 18,2 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). 17,7 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 34,3 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 16,8

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(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 11,6 Sem informação. 1,5

63 - Qualidade (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 9,4 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). 17,7 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 24,0 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 29,5 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 17,6 Sem informação. 1,7

64 - Ecologia / Meio Ambiente (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 2,5 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). 4,0 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 31,2 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 5,5 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 55,4 Sem informação. 1,4

65 - Tecnologia de informação (ex.: Internet, videoconferência, informática aplicada na sua área etc.) (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 11,3 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). 21,1 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 18,8

(D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 27.3 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 19,8 Sem informação. 1.6

66 - Assinale a alternativa que melhor define suas perspectivas futuras: (A) Já tenho trabalho garantido, na área de Engenharia Elétrica, após a conclusão do meu curso. 15,6 (B) Existem perspectivas favoráveis com relação ao meu ingresso no mercado de trabalho, atuando na área de Engenharia Elétrica. 41,7 (C) Pretendo montar ou continuar traba­lhando em empresa própria na área de Engenharia Elétrica, após a conclusão do meu curso. 8,7 (D) Optei por continuar me dedicando exclusivamente a estudos em nível de pós-graduação ou outros, após a conclusão do meu curso. 7,6 (E) Não tenho, ainda, definições ou perspec­tivas para após a conclusão do curso. 24,5 Sem informação. 1,8

67 - Quais são as suas perspectivas após a conclusão do curso? (A) Pretendo trabalhar apenas na área de Engenharia Elétrica. 49,1 (B) Procurar emprego em outra área. 12,3 (C) Continuar com o mesmo emprego que tem agora. 17,1 (D) Montar um negócio próprio. 15.8 (E) Continuar participando de negócio próprio. 3,8 Sem informação. 2,0

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Análise das Respostas ao Questionário-Pesquisa

Aqui se apresenta a distribuição das frequências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos de Engenharia Elétrica ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC-98.

As respostas correspondem a um máximo de 3.924. Naturalmente, existem variações em torno deste total devido às diferenças de respostas válidas1.

A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência adminis­trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconómico e atitudinal dos graduandos de Engenharia Elétrica, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das institui­ções de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.

1. Características Socioeconómicas e Ambiente Cultural dos Graduandos

Os graduandos de Engenharia Elétrica são majoritariamente solteiros. Observa-se, entretanto, que os percentuais de outro estado civil são mais elevados no Norte e entre os que estudaram nas IES municipais e privadas.

Exceto no Norte e no Nordeste, onde são mais frequentes os que têm quatro ou mais irmãos, a maioria dos graduandos é proveniente de famílias pequenas, predominando os que têm um e dois irmãos.

Também são pouco numerosos os que têm filhos, Observando-se o maior percentual na região Norte e nas IES municipais. Em todos os casos, são mais significativos os percentuais de graduandos que têm apenas um filho.

Tabela 1 Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições

em1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Solteiro

73,1

79,8

80,1

75,9

78.9

81,5

87,6

66,4

74,2

79,1

Casado

19,4

12,0

14,0

17,3

6,2

11,1 8,2

23,9

18,8

14,2

Separado/ Desquitado/ Divorciado

1,1 3,2

1,7

2,7

5,0

2,0

1,7

6,2

2,1

2,1

Viúvo

0,5

0,8

0,4

0,2

1,9

0,8

0,0

0,0

0,5

0,5

Outro

3,8

3,2

1,2

2,3

3,7

2,2

1,0

3,5

1,5

1,8

SI

2,2

1,1 2,7

1,6

4,4

2,4

1,4

0,0

3,0

2,4

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

1 As Tabelas apresentam, na categoria SI (Sem Informação), o percentual de graduandos que deixou a pergunta sem resposta. Em algumas perguntas, os valores absolutos podem apresentar pequenas variações devido à eventual perda de informação.

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Tabela 2 Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

6,5

6,7

8,2

6,3

8,7

7,7

7,2

5,3

8,1

7,7

Um

17,7

15,7

32,1

27,4

18,6

23,2

33,5

30,1

31,4

28,6

Dois

28,0

34,3

32,8

33,2

41,0

33,8

37,4

32,7

30,8

33,1

Três

18,3

20,7

14,1

18,4

14,3

17,7

13,3

16,8

14,5

15,5

Quatro ou mais

29,6

22,3

11,1 14,1

15,5

16,8

7,2

15,0

13,4

13,7

SI

0,0

0,3

1,7

0,7

1,9

0,8

1,4

0,0

1.9

1,4

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 3 Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

82,8

85,4

87,5

87,9

91,9

89,3

92,6

77,0

84,0

87,3

Um

9,1

9,3

7,3

7,2

3,7

6,8

4,2

12,4

9,1

7,4

Dois

4,8

3,5

2,8

3,1

3,1

2,4

1,3

5,3

4,1

3,0

Três

1,1 1,1 0,8

0,9

0,6

0,4

0,6

5,3

1,0

0,8

Quatro ou Mais

2,2

0,5

0,1

0,2

0,0

0,3

0,1

0,0

0,2

0,3

SI

0,0

0,3

1,5

0,7

0,6

0,8

1,2

0,0

1,6

1,2

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria dos que estavam concluindo o curso de Engenharia Elétrica residiu com os pais ou parentes. Entretanto, observa-se que os percentuais encontrados no Sul e Sudeste são bem inferiores aos das demais regiões. O mesmo ocorre com os graduandos das lES municipais e das estaduais frente aos das federais e privadas. No caso do Sul e do Sudeste, parcelas significativas informaram ter residido com amigos, o mesmo ocorrendo com os graduandos das lES estaduais. Já entre os que estudaram em lES municipais, além da residência com amigos, registra-se uma proporção significativa dos que residiram com cônjuge e filhos.

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Tabela 4 Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Com Pais ou

Parentes

83,3

77,7

63,0

54,1

77,0

66,5

55,3

39,8

68,7

64,7

Com Cônjuge e

Filhos

9,1

5,1

7,4

10,6

3,7

5,4

3,0

21,2

10,5

7,5

Com Amigos

2,7

10,4

21,5

24,5

7,5

19,0

29,9

34,5

14,4

19,4

Alojamento Universitário

2,2

2,7

3,0

3,4

4,4

4,1

6,2

0,0

0,9

3,0

Sozinho

2,2

3,7

4,0

6,9

6,8

4,5

4,5

4,4

4,4

4,4

SI

0,5

0,5

1,1

0,5

0,6

0,5

1,2

0,0

1,2

0,9

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

No que se refere à renda familiar mensal, predominam aqueles situados na faixa de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00. Observa-se, entretanto, que no Sudeste são mais elevados os percentuais dos que informaram renda familiar mensal superior a R$ 2.601,00, enquanto no Norte são mais numerosos os que têm renda familiar abaixo de R$ 1.301,00. Já no Centro-Oeste registra-se a maior assimetria: apenas 24,2% situam-se na faixa intermedi­ária de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00, enquanto 35,4% tem renda inferior a R$ 1.300,00 e 39,8% têm renda superior a R$2.601,00.

Por outro lado, o exame da distribuição de renda conforme a dependência das IES mostra que nas estaduais 44,6% contam com renda superior a R$ 2.601,00, seguindo-se 40,0% dos graduandos das IES privadas na mesma faixa. Em contrapartida, nas IES municipais encontram-se 39,0% com renda familiar mensal inferior a R$ 1.300,00.

Tabela 5 Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Reg iões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

AtéR$ 390,00

3,8

4,0

2,5

3,8

5,0

4,3

2,7

2,7

2,0

3,0

De RS 391,00 a R$

1.300,00

33,9

31,4

22,4

28,3

30,4

30,4

16,6

36,3

22,9

25,0

De RS 1.301,00

a RS 2.600,00

32,8

31,4

33,6

33,9

24,2

31,4

34,8

36,3

33,4

33,0

De RS 2.601,00

a R$ 6.500,00

25,3

28,7

31,8

29,2

29,2

27,8

34,5

23,9

32,3

30,7

Mais de R$

6.500,00

3,8

4,0

8,1

4,1

10,6

5,4

10,1

0,0

7,7

7,0

SI

0,5

0,5

1,6

0,7

0,6

0,7

1,3

0,9

1,8

1,3

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Os graduandos do Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste são os que mais frequentemente contam com carro ou motocicleta próprio ou dos pais, enquanto no Norte registra-se o maior percentual dos que usam transporte coletivo. Entre as IES segundo a dependência, os graduandos que menos utilizam transporte coletivo são os que estavam matriculados nas estaduais e particulares.

Tabela 6 Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Carro ou Motocicleta

Próprios

21,0

23,1

26,8

26,0

27,3

19,6

27,0

29,2

31,3

26,1

Carro dos pais

9,7

17,8

13,5

5,6

14,3

10,7

14,4

8,9

13,9

12,6

Carona

0,0

2,7

5,0

0,7

2,5

2,7

5,1

1,8

4,4

3,8

Coletivos

68,8

52,7

38,6

58,9

47,2

oo,o

38,0

43,4

39,3 44,6

Outro

0,5

3,5

14,9

8,1

6,8

l^,o

14,3

15,9

9,7 11,8

SI

0,0

0,3

1,3

0,7

1,9

0,5

1,3

0,9

1,5

1,1

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Em todo o Brasil, a maior parte dos graduandos em Engenharia Elétrica estudou todo o curso médio ou a maior parte dele em escolas particulares. Todavia, os percentuais dos que estudaram o curso médio exclusiva­mente em instituições privadas só excederam a metade nas regiões Nordeste e Sudeste. Por outro lado, ao contrário do que usualmente se supõe, os graduandos que estudaram em escolas particulares de ensino médio só predominam efetivamente sobre os que estudaram em escolas públicas nas IES estaduais (57,3% contra 28,3%) e nas particulares (47,9% contra 36,2%). Nas federais, os dois grupos são quase equivalentes e nas municipais, a distribuição se inverte: a maior proporção fez o curso médio em escolas públicas.

Tabela 7 Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Todo público

48,9

33,2

34,0

47,0

39,8

40,4

28,3

46,9

36,2

36,7

Todo privado

32,8

56,1

50,1

36,6

47,8

44,6

57,3

31,9

47,9

47,9

Mais público

8,1

5,6

5,6

7,2

3,7

6,3

5,6

10,6

5,4

5,9

Mais privado

7,0

3,7

7,0

6,0

5,6

6,1

6,2

7,1

6,8

6,5

Metade público, metade privado

3,2

1,3

2,2

2,5

2,5

2,1

1,7

3,5

2,4

2,2

SI

0,0

0,0

1,1 0,7

0,6

0,5

0,9

0,0

1,3

0,9

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Os dados da Tabela 8 mostram que há uma significativa proporção de graduandos proveniente de cursos técnicos, embora a maioria tenha realizado cursos médios regulares. O maior percentual dos que fizeram cursos técnicos é observado no Norte e nas lES municipais e particulares. O Centro-Oeste, o Nordeste e as lES estaduais concentram as maiores proporções de graduandos que concluíram cursos médios regulares. As demais modali­dades de ensino médio não agregam percentuais significativos na composição desta população.

Tabela 8 Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Regular

46,8

60,6

53,4

53,0

70,2

59,6

66,2

46,0

45,4

54,4

Técnico

50,0

37,8

42,9

43,8

27,3

38,1

30,7

53,1

50,0

42,2

Magistério

1,6

0,0

0,5

1,1 0,0

0,3

0,3

0,0

0,9

0,5

Supletivo

1,1

0,8

0,8

0,4

1,9

0,5

0,9

0,0

1,1

0,8

Outro

0,5

0,5

1,3

1,1 0,0

0,9

1,0

0,9

1,3

1,1

SI

0,0

0,3

1,2

0,7

0,6

0,7

0,9

0,0

1,3

0,9

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria não contou com bolsa de estudos para custear as despesas do curso. Entretanto, nas regiões Sudeste e Sul, um pouco menos de 30,0% dispuseram de algum tipo de bolsa.

Na primeira dessas regiões, o maior percentual foi de bolsas parciais das próprias lES, seguidas do Crédito Educativo; na outra, foram mais frequentes as bolsas de entidades externas, também seguidas do Crédito Educativo. Sob a perspectiva da dependência das lES, os graduandos das municipais foram os que mais frequentemente contaram com custeio dos estudos via bolsas de entidades externas e do Crédito Educativo, cabendo aos das lES privadas o maior percentual de bolsas parciais da própria lES, seguidas pelo Crédito Educativo.

Tabela 9 Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Engenharia

Elétrica segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não tiveram bolsa

93,6

87,0

70,1

71,9

93,2

88,9

88,7

51,3

56,0

74,0

Crédito Educativo

0,5

3,7

7,6

8,8

0,6

0,5

0,7

19,5

14,1

6,8

Bolsa Integral dalES

1,1

2,1

2,6

1,6

0,6

2,8

2,0

0,0

2,0

2,2

Bolsa Parcial da

lES

0,0

2,1 11,5

4,7

3,1

1,0

2,3

8,0

18,5

8,8

Bolsa de Entidades Externas

3,8

4,8

6,8

11,9

1,9

5,8

5,1

20,4

7,9

7,0

SI

1,1 0,3

1,4

1,1 0,6

1,0

1,2

0,9

1,5

1,2

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Os que mais frequentemente se dedicaram exclusivamente aos estudos foram os graduandos das regiões Sul e Norte e das lES particulares. Entre aqueles que, além de estudar, também desempenharam atividades remuneradas, os do Sudeste e do Sul e das lES municipais foram os que mais registraram jornadas de trabalho semanais integrais Os graduandos do Centro-Oeste e os das lES federais e estaduais foram os que mais trabalharam em meio expediente, cumprindo jornadas de trabalho semanais de até 20 horas.

Tabela 10 Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

lotai Brasil

Não traba­lharam

18,3 25,5 22,8 13,7 28,0

25,3 31,0 20,4 14,7

21,7

Trabalho eventual,

sem vínculo

24,7 21,3 15,6 14,2 24,2

21,6 18,2 5,3

12,6 16,7

Trabalha­ram até 20

horas

16,1 23,1 17,7 23,6 28,0

26,4 24,2

5,3 12,1 19,4

Trabalharam mais de

20 e menos de 40 horas

21,5 14,9 14,4 22,5 13,7

16,4 16,3 4,4

16,2 15,9

Trabalha­ram em tempo integral

18,8 15,2 28,3 25,1

4,4

9,6 9,0

64,6 43,2 25,2

SI

0,5 0,0 1,2 0,9 1,9

0,8 1,3 0,0 1,2 1,0

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Cerca de 1/3 desses estudantes dedicou de três a cinco horas semanais aos estudos fora de sala de aula. No Centro-Oeste e no Nordeste, foram mais frequentes os que afirmaram estudar mais de oito horas semanais fora de sala de aula. No Sudeste, talvez devido ao fato de maiores percentuais trabalharem em horário integral, são mais numerosos os que apenas assistiram às aulas ou que dedicaram somente uma ou duas horas sema­nais aos estudos fora de sala de aula.

Entre as lES segundo a dependência, os que mais afirmaram estudar mais de oito horas fora de sala de aula foram os graduandos das federais, seguidos pelos das estaduais. Observa-se que, enquanto estes, na média, foram os que mais frequentemente estudaram mais de cinco horas semanais, os graduandos das lES municipais e particulares foram os que mais afirmaram estudar menos de três horas semanais fora de sala de aula.

7abe/a 11 Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhuma, só assistem

às aulas

2,7 2,9 7,3 2,9 1,9

2,2 3,5 4,4

10,0 5,8

Uma a

duas

18,8 13,3 24,9 20,9 14,3

14,1 18,8 38,1 30,5 22,5

Três a

cinco

36,0 31,7 32,8 32,8 29,8

30,7 33,0 38,9 34,0 32,7

Seis a

oito

22,6 19,7 15,0 21,3 18,6

21,0 16,6 12,4 13,6 16,9

Mais de

Oito

19,9 31,9 19,0 21,6 34,8

31,5 27,1 6,2 10,8 21,3

SI

0,0 0,5 1,0 0,5 0,6

0,5 1,0 0,0 1,2 0,8

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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De um modo geral, a escolaridade paterna e materna dos graduandos em Engenharia Elétrica é pouco elevada, já que em nenhuma das regiões ou das dependências administrativas chega à metade o percentual de graduandos cujos pais e/ou mães possuem diploma superior. Esses valores sugerem a persistência de um processo de ascensão educacional intergeracional, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mães não graduados. Assim, esse processo é menos acentuado onde são mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos graduandos: regiões Centro-Oeste e Nordeste e IES federais e estaduais. E é mais intenso onde são mais baixos os índices de escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Norte e das IES municipais.

Uma vez que os hábitos de estudo são fortemente influenciados pelo ambiente cultural familiar, é possível sugerir que as variações na escolaridade paterna e materna seja um dos fatores que explicam a maior dedicação aos estudos fora de sala de aula, observada entre os graduandos do Centro-Oeste e do Nordeste e das IES federais e estaduais.

Tabela 12 Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhu­ma

3,2 3,5 1,9 1,6 3,1

2,4 1,3 5,3 2,0

2,1

Ensino Funda­mental

Incompleto

31,2 19,2 23,4 21,6 19,3

22,3 15,0 38,1 25,9 23,0

Ensino Funda­mental

Completo (*)

15,6 7,7

12,7 11,7 9,9

10,8 10,1 15,9 13,8 12,1

Ensino Médio

Completo

24,7 27,1 24,0 27,6 26,7

24,8 22,7 23,9 26,1 24,9

Supe­rior

24,7 41,8 37,0 36,8 40,4

39,1 49,9 16,8 31,1 37,0

SI

0,5 0,8

1,1 0,7 0,6

0,7 1,0 0,0 1,2

0,9

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

(*) 88 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 13 Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiõe

Instituições em 1998 (%

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhu­ma

3,2 2,4 1,7 1,1 1,9

1,8 1,6 0,9 2,0

1,8

Ensino Funda­mental

Incompleto

28,0 20,0 25,8 24,7 17,4

22,5 17,6 32,7 29,4 24,8

Ensino Funda­mental

Completo (*)

15,1 12,0 16,0 15,5 12,4

12,8 14,0 14,2 18,2 15,3

s e a Dependência Administrativa das

Ensino Médio

Completo

35,0 30,9 30,7 30,5 31,1

32,0 32,3 34,5 29,0 30,9

Supe­rior

18,8 34,3 24,8 27,2 35,4

30,2 33,5 16,8 20,2 26,2

SI

0,0 0,5

1,1 1,1 1,9

0,7 1,0 0,9 1,3 1,0

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

(*) 8 série Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Seja devido aos padrões culturais familiares, ao poder aquisitivo ou às diferenças regionais de acesso a bens que incorporam tecnologia mais avançada, os microcomputadores em ambiente doméstico são mais gene­ralizados entre os graduandos do Sudeste e do Sul. Também são muito mais frequentes entre os que estudaram em IES estaduais do que entre os que estavam em vias de concluir o curso em IES municipais.

Tabela 14 Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sim

53,2

67,3

74,7

74,1

65,2

70,5

80,2

61,1

71,8

72,5

Não

46,2

31,7

23,9

25,1

33,5

28,6

18,6

38,9

26,6

26,2

SI

0,5

1,1 1,4

0,9

1,2

1,0

1,2

0,0

1,6

1,3

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A grande maioria dos graduandos usa os microcomputadores para fins de entretenimento, e para a realiza­ção de trabalhos escolares e/ou profissionais. Percentuais significativos utilizam-nos apenas para trabalhos escolares, especialmente nas IES municipais e nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde é menos frequente a disponibilidade desses equipamentos em ambiente doméstico.

Tabela 15 Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não usam

3,2 2,7 2,5 1,1 4,4

2,2 2,2 0,0 2,9 2,4

Entrete­nimento

0,5 1,1 0,5 0,4 0,0

0,3 0,4 1,8 0,7 0,5

Trabalhos Escolares

16,7 13,8 12,0 13,2 15,5

15,7 11,0 23,0 10,1 12,7

Trabalhos Profis­sionais

6,5 3,2 4,8 2,0 2,5

2,9 2,0 2,7 6,4 4,2

Entrete­nimento e Trabalhos

Escolares e Profissionais

73,1 78,7 78,8 82,7 76,4

78,2 83,1 72,6 78,3 79,0

SI

0,0 0,5 1,5 0,7 1,2

0,8 1,3 0,0 1,6 1,2

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Conforme mostra a Tabela 16, excetuando-se o Norte e o Nordeste e as lES municipais e particulares, a maioria dos graduandos aprendeu por conta própria a utilizar os recursos de microinformática. Foram pouco frequentes, em todas as regiões e em todos os tipos de lES, os que receberam treinamento por parte da lES para utilizar os microcomputadores. Os maiores percentuais dos que aprenderam a operar os microcomputadores na própria lES foram registrados no Norte e nas lES federais. Nas lES municipais e privadas foram maiores as proporções daqueles que realizaram o seu aprendizado no local de trabalho.

Tabela 16 Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Apren­deram

Sozinhos

35,0 47,5 53,4 56,7 61,8

55,0 62,3 41,6 47,6 52,8

Usaram Bibliogra­fia Espe­cializada

11,7 6,9 6,5 7,7 7,9

7,5 8,2 3,5 6,3 7,0

Apren­deram na Instituição de Ensino Superior

20,6 16,5 14,0 13,2 13,2

18,8 12,4 14,2 11,2 14,4

Apren­deram

no Trabalho

13,9 9,1

15,0 13,6 6,6

7,8 6,3

27,4 21,5 13,8

Fizeram Cursos

Especia­lizados

18,9 20,1 11,1 8,4 9,9

10,7 10,6 13,3 13,4 11,9

SI

0,0 0,0 0,1 0,4 0,7

0,3 0,2 0,0 0,1 0,2

Total (N)

180 364

2.542 545 152

1.430 669 113

1.571 3.783

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Em todas as regiões, os graduandos exibem, na maioria, habilidades bastante amplas para lidar com os recursos de microinformática: com exceção do Norte (46,7%), mais da metade usam processadores de texto, planilhas eletrônicas, bancos de dados e programas de apresentação, além de programas pessoais e programas específicos do seu curso. Contudo, essas habilidades são concentradas nos graduandos das lES federais e estaduais, Observando-se percentuais bem menores entre aqueles que estavam para se formar em lES privadas e, especialmente, municipais.

Tabela 17 Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Proces­sadores de Texto

13,3 7,1 6,3 4,6 3,3

6,3 3,3

23,9 6,4 6,3

Proces­sadores de Texto e Plani­lhas Ele­trônicas

13,3 9,3

12,2 9,7

12,5

9,7 9,4

13,3 14,3 11,6

Proces­sadores de Texto, Planilhas

Eletrô­nicas e

Banco de Dados

8,3 9,1

11,0 7,7 9,2

7,6 7,0

13,3 13,6 10,1

Processado­res de Texto,

Planilhas Eletrônicas,

Banco de Dados e

Programas de Apresentação

18,3 13,7 18,7 16,3 11,8

12,3 12,6 23,0 24,1 17,6

Todos os anteriores,

além de programas pessoais e programas específicos

do curso

46,7 60,7 51,7 61,5 61,8

63,8 67,7 26,6 41,6 54,1

SI

0,0 0,0 0,2 0,2 1,3

0,4 0,0 0,0 0,2 0,2

Total (N)

180 364

2.542 545 152

1.430 669 113

1.571 3.783

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 55: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Consistentemente com essas habilidades, são bastante elevados os percentuais de graduandos, em todas as regiões, que têm acesso à Internet. Os que não tiveram oportunidade de acessar a Internet só represen­taram percentuais significativos no Norte e no Centro-Oeste e nas IES municipais. Entre os que acessam a rede, predominam aqueles cujo equipamento de acesso foi disponibilizado pela IES, especialmente no Sul, Nordeste e Sudeste e nas IES municipais, estaduais e federais.

Tabela 18 Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos em Engenharia Elétrica segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual Municipal

Particular

Total Brasil

Disponí­vel na

IES

20,6

40,1

38,2

43,5

20,4

40,6

44,7 56,6

30,5

37,6

Residencial, mediante

assinatura paga

18,3

24,5

25,7

22,6

32,2

23,1

28,3 8,9

26,5

25,0

Disponí­vel no

trabalho

17,8

18,4

19,1

24,0

15,1

17,8

17,5 12,4

22,4

19,5

Disponí­vel em outro local

11,7

6,6

4,4

3,5

9,9

6,1

4,5 0,9

4,6

5,0

Não teve oportuni­dade de

acessar a Internet

31,7

10,4

12,4

6,1

21,7

12,2

5,1 21,2

15,6

12,6

SI

0,0

0,0

0,2

0,4

0,7

0,2

0,0 0,0

0,4

0,2

Total (N)

180

364

2.542

545

152

1.430

669 113

1.571

3.783

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Não obstante a disponibilidade de acesso à Internet, esse não é um meio de informação generalizado entre os graduandos em Engenharia Elétrica. De fato, com exceção do Sudeste e do Sul, a maioria tem na televisão o principal meio de informação. A leitura de jornais é pouco generalizada, variando do mínimo de 14,5% dos graduandos no Norte ao máximo de 30,7% no Sudeste e de 23,0% nas IES municipais ao máximo de 33,9% nas estaduais.

Tabela 19 Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Jornal

14,5

17,0

30,7

27,9

23,0

23,4

33,9

23,0

29,7

27,9

Revistas

20,4

16,2

11,6

14,8

18,6

15,2

10,8

23,0

11,7

13,2

Televisão

62,9

57,7

46,7

47,0

52,8

53,1

45,5

46,9

46,5

48,8

Rádio

0,5

1,9

4,3

4,7

1,9

1,9

2,6

2,7

6,1

3,8

Internet

1,6

6,7

5,3

4,5

2,5

5,4

6,1

3,5

4,4

5,1

SI

0,0

0,5

1,5

1,1

1,2

1,0

1,2

0,9

1,6

1,3

Total(N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 56: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Talvez os baixos percentuais de graduandos que têm no jornal o principal meio de informação sejam explicáveis em razão da inexistência de hábitos generalizados de leitura. De fato, conforme mostra a Tabela 20, a leitura de livros não-escolares durante o curso foi pouco frequente em todas as regiões. A maioria dos graduandos leu de um a três livros não-escolares, por ano, durante o curso. Os graduandos do Norte foram os que mais frequentemente leram livros não-escolares, cabendo os menores percentuais àqueles que estavam concluindo o curso nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e nas IES municipais e privadas.

Tabela 20 Leitura Média Anual de Livros Não-Escolares durante o Curso pelos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhum

9,1 16,0 18,9 15,7 18,6

14,9 15,4 23,0 20,4 17,7

Um

18,8 22,9 26,6 24,3 16,8

22,3 24,4 37,2 27,2 25,2

Dois a Três

40,9 36,7 34,2 35,3 36,0

36,2 35,8 29,2 33,9 35,0

Quatro a Cinco

19,9 11.2 10,0 11,4 15,5

12,9 12,4 7,1 8,9

11,0

Seis ou mais

11,3 12,8 9,3

12,4 12,4

13,2 11,0 3,5 7,8

10,3

SI

0,0 0,5 1,0 0,9 0,6

0,5 1,0 0,0 1,2

0,9

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados apresentados na Tabela 21 informam que, quanto à língua inglesa, a capacidade comunicacional dos graduandos em Engenharia Elétrica caracteriza dois grupos: o primeiro reúne os que só lêem ou lêem e escrevem, mas não são capazes de expressão oral, e que representam um pouco mais de 1/3. O outro grupo reúne os que são capazes de ler, escrever e falar inglês: varia do mínimo de 36,5%, no Norte, ao máximo de 55,0%, no Sudeste. Esses percentuais correspondem principalmente aos graduandos das IES federais e estadu­ais. Chamam a atenção os percentuais relativamente elevados de graduandos que afirmaram ser nulo o seu conhecimento de inglês, nas regiões Norte e Centro-Oeste e nas IES particulares e municipais.

Tabela 21 Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nulo

15,6 7,7 8,5 9,7

16,8

7,9 3,3

18,6 12,4 9,3

Só Lêem

36,0 35,9 25,1 31,9 32,9

28,6 18,2 34,5 31,0 27,9

Lêem e escrevem, mas não

falam

11,8 10,6 10,3 12,6 6,2

10,9 8,4 9,7

11,2 10,6

Lêem, es­crevem e falam ra­

zoavelmente

23,1 33,8 36,4 31,4 31,7

34,5 40,8 29,2 32,4

34,6

Lêem, escrevem

e falam bem

13,4 10,9 18,6 13,9 11,8

17,3 28,1

8,0 11,8 16,6

SI

0,0 1,1 1,2 0,5 0,6

0,8 1,2 0,0 1,2 1,0

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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A distribuição acima descrita não se repete quando se trata da língua espanhola. Apesar das facilidades proporcionadas pelo tronco linguístico comum e dos estímulos da vizinhança dos países latino-americanos, a maioria dos graduandos sustentou que o seu conhecimento do espanhol é nulo ou se resume à capacidade de leitura. A região Sul é aquela onde o percentual dos que ignoram completamente a língua é o menor: 35,1%, sendo que 10,1% revelaram capacidade de comunicação oral.

Tabela 22 Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nulo

39,8 39,9 42,4 35,1 43,5

40,5 39,3 49,6 41,8 41,1

Só Lêem

52,2 55,1 45,4 50,5 47,8

50,1 47,0 43,4 45,5 47,4

Lêem e escrevem, mas não

falam

2,7 1,3 2,5 3,6 1,2

2,0 2,2 2,7 3,0 2,5

Lêem, es­crevem e falam ra­

zoavelmente

1,6 2,4 6,3 4,9 5,6

3,8 7,7 3,5 6,1 5,5

Lêem, escrevem

e falam

bem

3,8 0,8 2,2 5,2 1,2

2,9 2,6 0,9 2,3 2,5

SI

0,0 0,5 1,3 0,7 0,6

0,7 1,3 0,0 1,4 1,1

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados da Tabela 23 mostram que a maioria dos graduandos não é capaz de se comunicar em outras línguas estrangeiras modernas Entre os que são capazes de se comunicar em alguma das línguas estrangeiras listadas, chama a atenção o maior percentual dos que informaram ter melhor capacidade de expressão em italiano. Destacam-se os graduandos do Sul e do Sudeste e das IES estaduais como os que mais frequentemente possuem capacidade de comunicação em alguma das línguas estrangeiras mencionadas. Vale assinalar que foram também mais numerosos os graduandos das IES estaduais que revelaram ter capacidade de comunicação avançada em inglês e espanhol, assim como em outras línguas estrangeiras modernas.

Tabela 23 Língua Estrangeira na qual é melhor da Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Francês

6,5 7,5 7,5 6,1 7,5

9,6 7,5 2,7 5,4 7,3

Alemão

5,9 4,5 4,0 9,9 5,6

6,7 6,2 5,3 3,0 5,0

Italiano

8,1 12,2 17,1 20,0 11,2

13,2 15,3 23,9 19,2 16,4

Japonês

2,2 0,5 4,0 3,8 2,5

2,4 8,1 0,0 2,7 3,5

Nenhuma dessas

77,4 74,5 66,2 59,5 72,7

67,4 61,9 68,1 68,4 66,9

SI

0,0 0,8 1,3 0,7 0,6

0,8 1,0 0,0 1,4 1,0

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 58: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Além de ser pouco generalizado o hábito de leitura de livros não-escolares e de jornais, os graduandos em Engenharia Elétrica se dedicaram pouco às atividades extraclasses durante o curso. Em todas as regiões, especi­almente o Nordeste e o Norte, e em todos os tipos de lES, notadamente as municipais e particulares, a maioria não desenvolveu essas atividades Entre os que o fizeram, destacam-se no Sul e nas lES federais os que estudaram língua estrangeira e no Centro-Oeste e nas lES estaduais os que se dedicaram às atividades esportivas.

Tabela 24 Atividade Extraclasse oferecida pela Instituição mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o

Curso de Engenharia Elétrica, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhu­ma

65,1 66,0 57,5 58,4 51,6

55,2 51,1 66,4 64,1

58,5

Língua Estrangeira

14,0 12,2 12,6 16,0 8,1

16,2 13,0 8,0

10,2 12,9

Atividades Artísticas

1,1 2,7 1,4 2,5 3,1

2,1 2,3 0,9 1,2 1,7

Atividades Desportivas

13,4 12,8 19,2 15,9 28,6

17,7 22,9 18,6 16,8

18,3

Vá­rias

5,4 5,9 8,1 6,5 8,1

7,8 9,7 6,2 6,4

7,5

SI

1,1 0,5 1,3 0,7 0,6

1,0 1,0 0,0 1,3 1,1

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98. Os dados mostram que os que, simultaneamente ao curso, se dedicaram às atividades artísticas, preferi­

ram majoritariamente a música, em todas as regiões e em todos os tipos de lES. É predominante, também, a preferência pelas atividades físicas individuais, que supera até mesmo os percentuais dos que optaram pelo futebol, exceto nas lES municipais.

Tabela 25 Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Teatro

3,8

1,6

1,7

1,3

3,1

2,0

1,6

0,9

1,7

1,8

Artes Plásticas

2,2

2,1

2,2

1,6

1,9

2,2

2,9

0,0

1,9

2,1

Música

17,7

18,9

18,0

17,8

13,0

19,4

19,1

11,5

16,4

17,9

Dança

3,2

2,1

3,3

5,8

5,0

4,2

4,5

0,9

2,8

3,6

Nenhuma

72,6

74,7

73,5

73,0

75,2

71,2

70,9

86,7

75,9

73,6

SI

0,5

0,5

1,3

0,5

1,9

1,0

1,2

0,0

1,3

1,1

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Tabela 26 Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Atividades Físicas

Individuais

32,3 33,2 34,5 34,8 "^1 1

36,0 40,6 19,5 30,9 34,2

Futebol

21,5 28,2 28,3 28,1 27,3

27,8 24,8 42,5 28,3

27,9

Voleibol

9,1 5,1 5,3 5,4 8,1

6,7 6,1 1,8 4,7

5,6

Outro esporte coletivo

8,6 7,7 7,1 7,4 11,2

7,2 7,2 3,5 8,0 7,4

Nenhuma

28,0 25,3 23,4 23,8 21,1

21,4 20,2 32,7 26,8 23,8

SI

0,5 0,5 1,3 0,5 1,2

1,0 1,2 0,0 1,3

1,1

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

2. Características das Instituições e dos Cursos

O exame das características das instituições e dos cursos se destina a esclarecer que atividades foram propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.

O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa das instituições. O conjunto dos graduandos de Engenharia Elétrica que responderam ao questionário socioeconómico do ENC-98 é formado por 37,5% provenientes das IES federais, 17,6% que estudaram nas estaduais, 2,8% nas municipais e 42,1% que realizaram o curso nas IES particulares.

O exame das características dos cursos de Engenharia Elétrica permite observar, em primeiro lugar, que a maioria dos graduandos teve aulas teóricas em turmas compostas por, no máximo, 50 alunos. Turmas mais numerosas só ocorreram em proporções significativas no Sudeste e nas IES particulares. Nestas últimas, foram menos frequentes as turmas com até 50 alunos e chegaram a ser significativos os percentuais de graduandos cujas turmas de aulas teóricas tiveram entre 71 e 100 alunos.

Tabela 27 Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Até 30

59,1 77,7 36,9 57,8 44,1

56,6 35,1 72,6 37,2 54,1

De 31 a 50

38,7 20,7 38,6 38,0 49,7

39,0 48,6 26,6 31,7

37,3

De 51 a 70

1,6 0,8

14,3 2,0 5,0

3,1 11,8 0,0

16,7 10,3

De 71 a 100

0,0 0,3 8,4 0,7 0,0

0,4 2,7 0,0 12,3 5,8

Mais de 100

0,0 0,0 0,6 0,7 0,6

0,2 0,7 0,9 0,8

0,6

SI

0,5 0,5 1,2 0,7 0,6

0,7 1,0 0,0 1,3 1,0

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 60: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

No que diz respeito às aulas práticas, em todas as regiões são minoria os que informaram que foram oferecidas com a frequência exigida pelo currículo do curso. Entretanto, chama a atenção o baixíssimo percentual correspondente no Norte, cuja contrapartida são as proporções de graduandos que informaram que as aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas e/ou que raramente são oferecidas.

Embora com percentuais menos preocupantes, o Nordeste exibe situação similar, com 18,4% dos graduandos informando que as aulas práticas raramente são oferecidas e apenas 21,0% registrando que são oferecidas com a frequência exigida pelo currículo do curso. No Sudeste e nas lES estaduais, observam-se os maiores percentuais de graduandos que registraram a oferta das aulas práticas com a frequência exigida. Entre as lES, as federais são aquelas onde os graduandos mais informaram que as aulas práticas raramente são oferecidas.

Tabela 28 Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não são neces­

sárias ao Curso

0,5 1,1 0,5 1,1 0,6

0,8 0,4 0,9 0,6 0,6

São ne­cessárias mas não são ofe­recidas

3,8 1,3 1,0 1,4 0,0

1,2 1,2 0,0 1,3 1,2

Rara­mente

são ofere­cidas

25,8 18,4 6,0

13,9 7,5

13,7 7,4 2,7 6,6 9,3

São ofe­recidas

mas não são sufi­cientes

60,2 57,5 43,7 45,2 58,4

47,2 38,5 50,4 49,3 46,6

São ofe­recidas na fre­

quência exigida

8,6 21,0 47,4 37,7 32,3

36,2 51,5 46,0 40,6 41,0

SI

1,1 0,8 1,5 0,7 1,2

1,1 1,0 0,0 1,6 1,3

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

É possível imaginar que algumas das deficiências na oferta das aulas práticas possam ser compensadas mediante a oferta de Estágio Supervisionado de maior duração e melhor qualidade. A Tabela 29 mostra que, embora os graduandos do Nordeste aparentemente tenham tido essa oportunidade, com a oferta de estágios com duração variada, o mesmo não ocorreu com os graduandos do Norte: para quase 2/3 o estágio teve menos de 200 horas de duração. Entre os graduandos das lES federais, registra-se o maior percentual daqueles que contaram com estági­os de 300 a 399 horas de duração, sendo os estágios de mais de 400 horas mais frequentes nas lES estaduais.

Tabela 29 Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não é oferecido

3,8 1,1 7,6 0,4 5,6

4,4 3,3 0,9 8,2 5,7

Menos de 200 horas

64,5 23,1 35,1 31,9 14,3

33,1 36,8 31,9 33,9 34,1

Entre 200 e 299

horas

13,4 26,9 16,5 21,6 11,8

20,9 13,9 24,8 16,4 17,9

Entre 300 e 399

horas

10,2 27,1 26,9 29,4 19,9

24,0 18,2 15,9 16,2 19,4

Mais de 400 horas

6,5 18,9 20,9 14,2 45,3

15,3 25,8 23,0 21,8 20,1

SI

1,6 2,9 3,0 2,5 3,1

2,3 2,0 3,5 3,6 2,8

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 61: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Em contrapartida, com exceção dos graduandos do Norte e das lES municipais e particulares, foi majori­tário o envolvimento com atividades académicas não-obrigatórias oferecidas pelas instituições responsáveis pe­los cursos. Destacam-se os percentuais dos que participaram de atividades de iniciação científica e tecnológica, no Nordeste e nas lES federais e estaduais; os que cumpriram atividades de monitoria e de extensão promovidas pela lES, no Centro-Oeste: os que atuaram em projetos de pesquisa conduzidos por professores, no Sudeste e no Sul e nas lES municipais.

Tabela 30 Atividade Académica Não-Obrigatória, Desenvolvida por mais Tempo durante o Curso, pelos

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhu­ma

58,1 41,2 48,3 46,9 32,3

35,8 50,8 54,0 55,6 47,3

Iniciação Científica ou Tecno­

lógica

25,3 36,4 20,8 22,7 23,6

32,8 25,4 13,3 13,7 22,9

Monitoria

4,3 9,3 7,6 8,3

14,9

10,8 5,1 5,3 7,0 8,0

Projetos de Pesquisa

conduzidos por profes­

sores

7,0 7,7

11,6 12,4 9,9

10,5 10,4 14,2 11,6 11,0

Exten­são

promo­vida

pela lES

4,8 5,3

10,2 9,2

18,6

9,4 7,4

13,3 10,7 9,7

SI

0,5 0,0 1,4 0,5 0,6

0,7 1,0 0,0 1,5 1,1

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Além disso, mais da metade dos graduandos de Engenharia Elétrica, em todas as regiões e lES, partici­param de eventos académicos, principalmente oferecidos pela instituição. Vale destacar, ainda, o maior percentual de participantes em eventos promovidos por outras lES, no Norte; por Diretórios Estudantis e Centros Académi­cos, no Centro-Oeste, no Sul e nas lES municipais; e por associações científicas, no Nordeste.

Tabela 31 Instituição que promoveu a Maioria dos Eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

A própria

lES

37,1 43,1 46,5 45,8 49,1

47,8 39,0 57,5 45,8 45,7

Outras lES

11,3 9,8 5,4 7,8 7,5

7,5 7,4 2,7 5,5 6,5

Diretórios e Centros Aca­

démicos

7,0 9,0

10,6 16,4 22,4

13,8 15,4 23,0

7,2 11,6

Associa­ções Cientí­

ficas

7,5 13,8 6,0 6,7 5,0

9,3 5,8 0,9 5,5 6,9

Não parti­

ciparam

35,5 23,4 30,2 22,9 15,5

20,6 31,3 15,9 34,4 28,1

SI

1,6 0,8 1,5 0,5 0,6

1,1 1,2 0,0 1,5 1,3

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 62: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

O exame da oferta de equipamentos de microinformática pela instituição aos alunos de graduação indica, primeiro, que os estudantes reconhecem a importância desse recurso para os seus estudos; em segundo, que as instituições possuem os equipamentos; em terceiro, que não foi vetado o acesso dos alunos de graduação aos mesmos.

Entretanto, persistem os problemas de insuficiência do número de equipamentos, cuja tentativa de solu­ção frequentemente envolve o estabelecimento de horários de utilização que nem sempre são vistos como ade­quados pelos alunos. Assim, em nenhuma das regiões chegam a constituir maioria os percentuais de graduandos que informaram que os equipamentos são suficientes e o acesso a eles é viabilizado. Entre os diferentes tipos de IES, percentuais majoritários neste sentido só foram constatados nas municipais e nas particulares.

Tabela 32 Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

O Curso nao ne­cessita

0,5 0,0 0,3 0,2 0,0

0,3 0,1 0,9 0,2 0,3

A IES nao

possui

0,5 0,3 0,1 0,2 0,0

0,1 0,4 0,0 0,1 0,2

Alunos de gra­

duação não têm acesso

1,6 8,0 2,2 3,2 9,9

4,3 3,3 0,9 2,3 3,2

O número é insufici­ente; o

horário é inadequado

78,0 61,2 46,3 53,0 67,7

64,8 53,5 27,4 39,4 51,1

São sufi­cientes e o acesso é

viabilizado

18,8 29,3 49,6 42,5 21,7

29,5 41,6 70,8 56,2 44,0

SI

0,5 1,3 1,5 0,9 0,6

1,0 1,0 0,0 1,8 1,3

Total(N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados da Tabela 33 indicam que, segundo os graduandos, quase todas as IES possuem bibliotecas. Todavia, a utilização da biblioteca é pouco generalizada, especialmente no Centro-Oeste , Sudeste e Norte e nas IES privadas. No Centro-Oeste e nas IES privadas, registra-se o maior percentual de graduandos que acham desnecessário utilizar a biblioteca.

Tabela 33 Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

A IES não possui

biblioteca

1,1 0,5 0,3 0,4 2,5

0,8 0,3 0,0 0,4 0,5

Não utilizam

biblioteca

4,8 5,3 6,8 4,0 9,3

4,8 5,5 4,4 8,1 6,3

Utilizam pouco: nao têm neces­

sidade

27,4 18,4 31,1 20,4 33,5

23,6 27,4 24,8 33,1 28,3

Utilizam pouco: ho­rário desfa­

vorável

8,6 5,3 5,4 3,8 6,2

5,5 3,8 4,4 6,0 5,4

Utilizam frequen­temente

57,5 69,7 54,9 70,5 47,8

64,5 61,8 66,4 50,9 58,4

SI

0,5 0,8 1,4 1,1 0,6

1,0 1,3 0,0 1,5 1,2

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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3. Indicadores de Qualidade

Além das características dos cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona­dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru­mento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes e o nível de exigência do curso.

Um importante indicador de qualidade é o material bibliográfico ao qual os alunos foram expostos durante o curso. Os dados da Tabela 34 mostram que predominaram os livros-texto e manuais, seguidos de apostilas e resumos. Os capítulos e trechos de livros só foram usados por percentuais significativos no Norte e, com índices muito menores, no Nordeste e Sul, assim como nas IES federais e estaduais. Chama a atenção a escassez de indicações de artigos de periódicos especializados e os percentuais relativamente altos de graduandos que informaram a utilização de anotações manuais e cadernos de notas, no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES municipais e privadas.

Tabela 34 Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Aposti­las e

resumos

14,0 11,2 37,6 32,4 31,1

23,2 23,4 38,1 45,4 33,0

Livros-texto e ma­nuais

38,2 62,8 37,4 37.3 48,5

48,8 48,1 37,2 29,7 40,3

Cópias de capítulos e trechos de

livros

40,9 16,8 9,9

14,8 7,5

17,0 16,5 5,3 7,7

12,6

Artigos de periódi­

cos espe­cializados

1,1 0,3 0,5 0,9 0,6

0,5 0,7 1.8 0,4 0,5

Anotações manuais e cadernos de notas

5,4 8,2

12,9 13,2 11,2

9,3 10,1 15,9 15,0 12,0

SI

0,5 0,8 1,7 1,4 1,2

1,3 1,3 1,8 1,8 1,5

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quando o foco da avaliação se transfere para a qualidade dos recursos bibliotecários, apenas os graduandos do Sudeste e do Sul majoritariamente indicam que o acervo da biblioteca é atualizado ou medianamente atualiza-do. Nas demais regiões predominam aqueles que afirmaram que o acervo é pouco atualizado ou não é atualizado. Esta mesma apreciação prevalece entre os graduandos das IES federais, enquanto avaliações mais positivas foram registradas pelos que estavam concluindo seus cursos nas estaduais, municipais e particulares.

Tabela 35 Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Atua­lizado

3,8 5,9

22,5 15,7 2,6

9,8 19,8 30,1 24,3 18,2

Mediana­mente

atualizado

12,6 29,7 40,3 43,5 25,6

31,9 37,0 52,2 42,4 37,8

Pouco atualizado

47,5 42,6 24,7 30,4 41,0

38,7 28,6 10,6 21,6 29,0

Não é atualizado

34,4 21,0

7,4 7,5

21,2

17,0 12,5 0,9 4,7

10,6

Não sabem

1,1 0,8 5,1 2,7 9,6

2,4 2,2 6,2 6,8 4,3

SI

0,6 0,0 0,1 0,2 0,0

0,1 0,0 0,0 0,2 0,1

Total (N)

183 371

2.600 547 156

1.448 682 113

1.641 3.857

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Como mostram os dados das Tabelas 36 e 37, o mesmo padrão de avaliações emerge quando é focalizado o número de exemplares da biblioteca e a atualização do acervo de periódicos.

Tabela 36 Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Plenamente suficiente

1,6

4,6

12,5

8,4

0,0

5,9

6,7

14,2

15,1

10,1

Atende me­dianamente

13,7

36,4

50,8

49,4

30,1

40,3

43,4

62,0

52,5

46,6

Atende pouco

30,1

24,3

17,0

23,2

26,3

23,5

24,5

16,8

14,2

19,6

Insu­ficiente

53,6

34,2

15,4

17,6

34,0

28,3

24,1

5,3

12,0

20,1

Não sabem

1,1 0,5

4,2

1,5

9,6

1,9

1,3

1,8

6,0

3,5

SI

0,0

0,0

0,2

0,0

0,0

0,2

0,0

0,0

0,2

0,2

Total (N)

183

371

2.600

547

156

1.448

682

113

1.641

3.857

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 37 Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

o

o i -

LU

O LU CO

1 cr O-

< o o. K LU

UJ

< < I z

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não existe

2,2

7,8

2,9

1,5

5,1

3,9

2,2

2,7

3,1

3,2

Existe, mas é desa-

tualizado

24,6

29,7

12,8 •

9,9 23,7

19,3

19,4

7,1

9,8

15,0

Razoavel­mente

atualizado

51,4

32,4

39,5

45,7

36,5

42,3

34,9

34,5

40,8

40,1

Atua­lizado

6,6

7,6

24,5

30,5

6,4

17,2

25,2

34,5

24,4

22,1

Não sabem

15,3

22,6

20,2

12,3

28,2

17,3

18,2

21,2

21,7

19,4

SI

0,0

0,0

0,2

0,2

0,0

0,1

0,2

0,0

0,2

0,1

Total (N)

183

371

2.600

547

156

1.448

682

113

1.641

3.857

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Conforme pode ser observado na Tabela 38, a maioria informou que a biblioteca oferece serviço de emprés­timo para todo o acervo. Entretanto, expressivo percentual de graduandos do Norte registrou que os empréstimos se limitam às obras didáticas.

Com exceção do Centro-Oeste, em todas as outras regiões a maioria informou que as bibliotecas das instituições contavam com serviço de pesquisa bibliográfica mediante sistema informatizado local. Esses percentuais são particularmente elevados no Sul. No Nordeste e no Centro-Oeste, mais de 1/3 registrou haver serviço de pesquisa bibliográfica mediante processos manuais. Estes foram também apontados por percentuais elevados dos que estavam para se formar nas IES municipais. Os graduandos das federais foram os que mais

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registraram haver pesquisa bibliográfica mediante sistema informatizado local. Porém, foram os que estavam se graduando nas estaduais que mais frequentemente dispuseram de serviço de pesquisa bibliográfica com acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias e à rede internacional de bibliotecas.

Tabela 38 Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Para todo o acervo

53,6

71,7

73,9

76,6

70,5

72,2

77,7

77,0

71,3

73,0

Só para obras

didáticas

39,3

22,1

18,2

17,9

19,9

22,0

17,7

20,4

18,2

19,6

Só para o-bras de inte­resse geral

6,6

4,9

3,3

3,8

5,1

3,9

3,4

2,7

3,9

3,8

Não há emprés­

timo

0,0

0,0

1,7

0,2

0,0

0,1

0,2

0,0

2,5

1,1

Não sabem

0,6

1,4

2,6

1,1 4,5

1,2

0,9

0,0

3,9

2,3

SI

0,0

0,0

0,4

0,4

0,0

0,5

0,2

0,0

0,2

0,3

Total (N)

183

371

2.600

547

156

1.448

682

113

1.641

3.857

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 39 Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Proces­sos

manuais

25,7

34,5

27,8

11,0

35,9

24,7

28,6

42,5

25,7

26,3

Sistema informa­tizado local

65,0

56,9

51,5

71,1

46,2

60,4

35,0

46,9

59,8

55,3

Acesso à re­de nacional de bibliote­cas univer­

sitárias

3,3

4,6

7,6

9,3

5,8

6,7

20,1

1,8

2,8

7,3

Acesso à rede inter­

nacional de bibliotecas

1.1

1,4

5,7

5,1

1,3

2,7

12,3

4,4

3,6

4,8

Não sabem

4,9

2,4

7,1

3,3

10,9

5,3

4,0

4,4

8,1

6,2

SI

0,0

0,3

0,2

0,2

0,0

0,4

0,0

0,0

0,1

0,2

Total (N)

183

371

2.600

547

156

1.448

682

113

1.641

3.857

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Em todas as regiões e tipos de IES, segundo a dependência administrativa, são maioria os graduandos que informaram que o horário de funcionamento e as condições de estudo e leitura da biblioteca são plenamente ou medianamente adequados.

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Tabela 40 Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Plenamente adequado

61,2

60,4

68,2

72,8

67,3

61,1

59,8

77,0

76,4

67,8

Mediana­mente

adequado

33,3

31,3

25,8

23,8

21,8

30,9

34,3

20,4

19,0

26,2

Pouco adequado

4,4

5,9

2,6

2,2

2,6

4,7

3,5

1,8

1,2

3,0

Ina­dequado

1,1

1,9

1,7

0,2

1,9

1,7

1,8

0,0

1,2

1,5

Não sabem

0,0

0,5

1,6

0,7

6,4

1,2

0,6

0,9

2,2

1,5

SI

0,0

0,0

0,2

0,4

0,0

0,4

0,0

0,0

0,1

0,2

Total (N)

183

371

2.600

547

156

1.448

682

113

1.641

3.857

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 41 Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Plenamente adequadas

23,0

32,1

51,4

53,6

34,6

42,2

32,6

38,9

59,9

47,8

Mediana­mente

adequadas

56,3

42,6

37,1

37,3

51,9

44,0

42,2

53,1

32,5

39,2

Pouco ade­

quadas

16,4

16,7

7,3

6,0

9,0

10,2

15,4

4,4

4,5

8,5

Inade­quadas

3,8

7,8

3,0

2,6

1,3

2,5

9,1

2,7

1,9

3,4

Não sabem

0,6

0,5

0,8

0,6

3,2

0,7

0,7

0,9

1,0

0,8

SI

0,0

0,3

0,4

0,0

0,0

0,5

0,0

0,0

0,3

0,3

Total (N)

183

371

2.600

547

156

1.448

682

113

1.641

3.857

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As técnicas de ensino predominantes foram as aulas, especialmente as expositivas, e a combinação de aulas expositivas com aulas práticas. Maior diversidade de técnicas - combinando as anteriores com trabalhos de grupo e videoaulas - só foi registrada por percentuais significativos no Sudeste, Sul e nas IES municipais e privadas.

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Tabela 42 Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Aulas expo­sitivas

52,2 58,0 41,5 40,9 49,1

46,8 55,3 29,2 37,3 43,8

Traba­lhos de grupo

em sala de aula

1,1 0,8 1,0 0,9 0,0

0,8 1,0 1,8 1,0 0,9

Aulas exposi­tivas e aulas

práticas

14,0 23,9 25,6 28,8 29,2

25,7 19,9 31,0 27,2 25,5

Aulas exposi­tivas e

trabalhos de grupo

24,2 6,7

15,2 15,3 11,2

14,5 14,1 9,7

15,4 14,7

Aulas expo­sitivas, aulas

práticas, trabalhos de

grupo e videoaulas

8,1 9,8

15,3 13,5 9.9

11,3 8,5

28,3 17,6 13,9

SI

0,5 0,8 1,4 0,5 0,6

1,0 1,2 0,0 1,5 1,2

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A partir das técnicas de ensino utilizadas é possível levantar importantes informações, capazes de escla­recer algumas das dificuldades observadas nos cursos de Engenharia Elétrica em algumas regiões. Por exem­plo, a natureza das deficiências na oferta de aulas práticas, anteriormente assinaladas pelos graduandos da Região Norte, não se resume ao número de aulas ofertadas, mas também à sua relação com o número de alunos, os equipamentos, o material e o espaço pedagógico. Assim, 77,9% dos graduandos do Norte afirmaram que poucas ou nenhuma dessas aulas são oferecidas em condições adequadas. Embora menos generalizada, é igualmente preocupante a situação constatada no Centro-Oeste, onde 54,5% dos graduandos registraram a mesma avaliação; acompanha-se o Nordeste, com 42,3%. Entre as IES, destacam-se as federais, onde 44,3% dos graduandos afirmaram haver o mesmo problema.

Tabela 43 Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos

Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Todas

1,1 7,7

19,6 15,1 7,6

9,5 21,8 18,8 20,4 16,5

A maioria

8,0 29,7 39,2 38,2 18,4

30,9 43,4 42,9 36,6 35,8

Metade

12,5 20,3 13,9 16,6 19,6

15,2 13,3 17,0 15,6 15,1

Poucas

47,2 29,7 19,2 22,4 29,8

29,5 14,7 14,3 19,8 22,4

Nenhuma

30,7 12,6 7,9 7,6

24,7

14,8 6,7 7,1 7,5

10,1

SI

0,6 0,0 0,1 0,2 0,0

0,1 0,2 0,0 0,2 0,1

Total (N)

176 364

2.568 537 158

1.429 675 112

1.587 3.803

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Também elucidativos acerca da qualidade dos cursos de Engenharia Elétrica são os dados da Tabela 44. Observa-se que a situação de atualidade e suficiência dos equipamentos dos laboratórios só foi registrada por percentuais significativos de graduandos do Sudeste e do Sul. Nas demais regiões, os maiores percentuais

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apontaram para situações difíceis: 87,5% dos graduandos do Norte afirmaram que os equipamentos são conser­vados, mas desatualizados e insuficientes e/ou antigos, inoperantes e insuficientes; no Centro-Oeste, o percentual equivalente foi de 84,2% e no Nordeste foi de 67,6%. O exame dos dados segundo a dependência administrativa das IES mostra situações de grande precariedade nas federais e nas estaduais.

Tabela 44 Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Atualiza-dos e sufi­

cientes

0,0 4,1

18,6 17,9 0,6

5,5 21,6

26,8

21,1

15,5

Atualiza-dos mas

insufi­cientes

10,8 15,4 23,5 22,9

6,3

14,9 20,4

35,7

26,5

21,4

Desatuali­zados,mas conserva­dos e su­ficientes

1,7 12,9 17,9 13,6 8,9

13,2 18,4

13,4

17,0

15,7

Desatualiza­dos, mas conserva­dos e in­

suficientes

41,5 55,0 31,7 37,1 58,9

49,6 31,0

22,3

27,4

36,2

Antigos, inope­

rantes e insufi­cientes

46,0 12,6 8,0 8,2

25,3

16,9 7,9

1,8

7,6

10,9

SI

0,0 0,0 0,4 0,4 0,0

0,0 0,7

0,0

0,4

0,3

Total(N)

176 364

2.568 537 158

1.429 675

112

1.587

3.803

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Estas constatações são reforçadas quando são colocadas em tela as apreciações dos graduandos acerca da disponibilidade de equipamentos suficientes para o trabalho nos laboratórios da instituição. As condições de estudo dos alunos de Engenharia Elétrica nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e nas IES federais mostraram-se ainda mais precárias, já que para elevados percentuais apenas algumas vezes ou mesmo nunca houve equipamentos disponíveis suficientes.

Tabela 45 Disponibilidade de Equipamentos Suficientes para o Trabalho dos Alunos nos Laboratórios da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Sempre

2,7 2,9

13,8 11,2

1,2

4,6 17,6 15,0 14,6 11,4

Na maioria das vezes

5,9 23,7 43,7 41,6 16,2

30,6 42,6 54,9 42,9 38,5

Algumas vezes

60,8 59,3 34,6 39,5 60,9

50,1 31,0 26,6 35,6

40,0

Nunca

30,1 13,0 6,0 6,3

21,1

13,2 7,4 2,7 5,1 8,5

Não sabem

0,0 0,3 0,3 0,9 0,0

0,3 0,3 0,9 0,3

0,3

SI

0,5 0,8 1,7 0,5 0,6

1,2 1,2 0,0 1,6

1,3

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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A avaliação dos graduandos acerca da utilização dos laboratórios nas disciplinas relativas às matérias básicas e às matérias do ciclo profissional mostra que no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, para os maiores percentuais de graduandos, se não para a maioria, só algumas vezes houve adequação das condições de uso, em ambos os tipos de disciplinas. Esta é também a avaliação mais frequentemente apresentada pelos graduandos das IES federais.

Tabela 46 Condições Adequadas de Utilização dos Laboratórios das Instituições nas Disciplinas Relativas às Matérias Básicas, Conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa

das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sempre houve

3,8

8,8

18,8

14,8

5,0

10,5

19,3

27,4

18,6

16,0

Na maioria das vezes

houve

20,4

24,2

37,0

35,3

36,7

31,6

34,1

41,6

37,4

34,8

Algumas vezes houve

62,4

56,4

35,9

39,3

49,1

46,5

35,6

28,2

37,2

40,2

Nunca houve

12,4

9,3

5,3

8,1

6,8

9,0

7,9

1,8

4,0

6,5

Não sabem

0,5

0,8

1,2

1,8

1,9

1,1

1,9 0,9

1,2

1,3

SI

0,5

0,5

1,7

0,7

0,6

1,2

1,2

0,0

1,7

1,4

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 47 Condições Adequadas de Utilização dos Laboratórios das Instituições nas Disciplinas Relativas às

Matérias do Ciclo Profissional, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sempre N houve d

2,7

9,0

23,0

18,7

9,3

13,0

24,5

31,0

22,4

19,5

a maioria as vezes houve

24,7

34,6

44,7

45,6

34,8

40,1

43,7

40,7

44,3

42,5

Algumas vezes houve

66,1

51,1

27,8

32,1

49,7

41,7

26,7

27,4

29,1

33,3

Nunca houve

5,9

3,7

2,2

2,2

5,6

3,6

2,6

0,0

2,0

2,6

Não sabem

0,0

0,3

0,5

0,5

0,0

0,1

1,2

0,9

0,4

0,4

SI

0,5

1,3

1,9

0,9

0,6

1,5

1,3

0,0

1,9

1,6

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Uma outra dimensão a ser explorada no que diz respeito à qualidade dos cursos de Engenharia Elétrica é o currículo do curso. Como pode ser constatado na Tabela 48, foi pouco generalizada a percepção de que o currículo está perfeito e que não há disciplinas a serem eliminadas ou cujo conteúdo deveria ser integrado a outras disciplinas. Os maiores percentuais de graduandos que manifestaram esta percepção foram os do Centro-Oeste e das IES municipais.

Tabela 48 Existência de Disciplinas que deveriam ser eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,

conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não há

10,2

10,1

14,6

12,6

21,1

12,4

8,8

25,7

16,7

13,9

Integrar poucas

43,6

42,0

44,2

43,1

44,1

45,4

40,6

49,6

43,4

43,8

Integrar muitas

29,0

27,4

21,7

20,9

23,0

23,9

28,7

6,2

19,9

22,6

Eliminar várias

14,5

18,4

16,3

20,0

9,3

15,2

19,8

13,3

16,9

16,7

Não sabem

1,6

1,1

1,6

2,3

1,2

1,9 0,9

4,4

1,5

1,6

SI

1,1

1,1

1,6

1,1

1,2

1,2

1,3

0,9

1,6

1,4

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Já os graduandos do Norte e Nordeste e das IES estaduais são os que mais frequentemente apontaram a necessidade de integrar muitas e eliminar várias disciplinas.

Bastante distintos são os resultados quando se trata da inovação curricular. Em primeiro lugar, são pouco significativos, em geral, os percentuais dos que afirmaram que o currículo está perfeito. Em segundo lugar, a afirmativa de que o currículo é deficiente atinge elevados percentuais, entre 1/4 e 2/5, especialmente no Norte, Nordeste e IES federais. Em terceiro, o Centro-Oeste reúne o maior percentual dos que entenderam que há necessidade de incorporar muitas novas disciplinas ao currículo pleno do curso.

Tabela 49 Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

O Currí­culo está perfeito

2,2 1,3 4,8 2,0 4,4

2,8 3,2 3,5 5,3

3,9

Incorporar algumas

disciplinas

19,4 28,2 41,8 36,9 35,4

33,9 36,7 54,9 42,3 38,5

Incorporar muitas

disciplinas

36,0 38,0 35,0 36,9 43,5

36,9 38,4 32,7 34,4 36,0

O Currí­culo é de­

ficiente

40,3 30,3 15,7 21,1 14,3

24,0 19,5 8,9

15,0 19,0

Não sa­bem

1,6 1,3 1,3 2,3 1,9

1,6 1,0 0,0 1,6

1,5

SI

0,5 0,8 1,5 0,7 0,6

1,0 1,3 0,0 1,5 1,2

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Da mesma forma, a maior parte dos graduandos considerou insatisfatório o dimensionamento das discipli­nas do curso, havendo muito conteúdo para pouco tempo, exceto os que estavam para se formar nas IES municipais, cujo maior percentual se agregou em torno da avaliação de que as disciplinas estão razoavelmente bem dimensionadas. Vale assinalar, que neste tipo de IES registra-se o maior percentual dos que informaram que há tempo demais para pouco conteúdo. Esta apreciação emerge também com mais frequência no Sul e no Centro-Oeste que nas demais regiões.

Tabela 50 Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Muito conteúdo para pou­co tempo

69,9 67,0 53,1 53,0 59,0

59,0 63,5 31,0 50,5 55,4

Muito tempo para

pouco conteúdo

4,8 7,5 8,1

11,5 10,6

7,6 6,9

10,6 9,7 8,4

Razoavel­mente bem

dimen­sionadas

24,2 22,3 31,4 31,5 28,6

28,8 24,0 55,8 32,2 30,1

Muito bem di­mensio­nadas

0,0 1,6 5,2 1,8 1,2

2,7 3,8 2,7 5,3 4,0

Não sabem

0,5 0,5 0,7

1,1 0,0

0,8 0,6 0,0 0,7 0,7

SI

0,5

1,1 1,6

1,1 0,6

1,2 1,3 0,0 1,6 1,4

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte. DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados das Tabelas 51 e 52 mostram que os temas Ética e Qualidade, na maioria das vezes, receberam abordagem superficial, em apenas uma disciplina, ou foram focalizados apenas em atividades extraclasses ou não foram focalizados. Os percentuais de graduandos que mencionaram essas formas de tratamento são mais elevados no Centro-Oeste, Norte e Nordeste e nas IES federais e estaduais. Em se tratando do tema Ética, chama a atenção o fato de que cerca de 1/4 dos graduandos do Norte, do Nordeste e das IES federais e estaduais afirma que nem sequer chegou a ser focalizado. Quanto ao tema Qualidade, os graduandos dessas duas regiões e das IES estaduais são os que mais assinalaram não ter sido tratado no curso, enquanto os que estavam concluindo o curso na região Centro-Oeste mais frequentemente mencionaram que o assunto foi focalizado apenas em atividades extraclasses.

Tabela 51 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não foi foca­lizado

24,2 27,9 16,7 16,0 19,3

24,8 25,5 12,4 9,5

18,2

Focalizado apenas em atividades

extraclasses

22,6 21,8 16,3 16,4 29,8

23,9 18,0 23,0 11,7 17,7

Superfi­cialmente em uma

disciplina

37,1 33,8 33,8 37,8 28,6

31,4 35,4 30,1 36,7 34,3

Estudado em vá­

rias disci­plinas

9,7 10,9 18,3 15,5 17,4

14,0 9,5

25,7 21,7 16,8

Tema cen­tral de uma

ou mais disciplinas

5,4 4,8

13,0 13,5 4,4

4,8 10,1 8,9

18,5 11,6

SI

1,1 0,8 1,9 0,7 0,6

1,2 1,4 0,0 2,0 1,5

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Tabela 52 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Qualidade, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não foi foca­lizado

16,1

13,6

8,5

9,4

6,8

9,6

11,1 6,2

8,8

9,4

Focalizado apenas em atividades

extraclasses

21,0

25,0

15,4

19,6

29,2

20,4

18,0

23,9

14,8

17,7

Superfi­cialmente em uma

disciplina

25,8

23,9

24,7

21,6

18,6

22,2

32,8

19,5

22,3

24,0

Estudado em vá­

rias disci­plinas

19,4

27,7

30,3

29,2

34,8

30,8

24,0

37,2

30,3

29,5

Tema cen­tral de uma

ou mais disciplinas

17,2

8,8

19,1

18,9

9,9

15,8

12,6

12,4

21,7

17,6

SI

0,5

1,1

2,0

1,3

0,6

1,2

1,6

0,9

2,2

1,7

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O mesmo não ocorreu com Ecologia/Meio Ambiente, que foi estudado em várias disciplinas ou foi tema central de uma ou mais disciplinas, segundo a maioria dos graduandos em todas as regiões e tipos de lES. Já a Tecnologia da Informação não chegou a receber um tratamento similar, exceto nas lES estaduais. Dada a importância específica desta temática, chama a atenção que percentuais tão elevados registrem um tratamento tão assistemático e superficial.

Tabela 53 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ecologia/Meio Ambiente, conforme os Graduandos, segundo

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não foi foca­lizado

2,2

2,7

2,3

3,6

2,5

3,0

2,6

0,0

2,2

2,5

Focalizado apenas em atividades

extraclasses

8,1

3,7

3,6

3,6

6,2

4,7

2,9

0,9

4,0

4,0

Superfi­cialmente em uma

disciplina

38,7

35,9

30,6

29,6

27,3

31,5

34,8

23,0

30,0

31,2

Estudado em várias

disci­plinas

3,2

4,0

5,6

6,3

8,1

5,1

4,2

8,9

6,2

5,5

Tema cen­tral de uma

ou mais disciplinas

47,3

53,2

56,2

56,2

55,3

54,5

54,3

67,3

56,0

55,4

SI

0,5

0,5

1,8

0,7

0,6

1,3

1,3

0,0

1,6

1,4

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 73: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Tabela 54 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Tecnologia da Informação, conforme os Graduandos, segundo

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não foi foca­lizado

9,1 13,3

11,3

10,8

12,4

10,9

10,7

10,6

12,0

11,3

Focalizado Superfi-apenas em atividades

extraclasses

23,1

21,3

19,3

25,8

32,9

24,1

20,9

31,9

17,8

21,1

cialmente em uma

disciplina

28,0

17,0

19,5

15,0

14.9

15,6

15,3

22,1

23,0

18,8

Estudado em varias

disci­plinas

19,9

31,7

26,3

31,7

26,7

30,4

29,6

26,6

23,7

27,3

Tema cen­tral de uma

ou mais disciplinas

18,8

16,0

21,7

16,0

12,4

17,7

21,9

8,9

21,6

19,8

SI

1,1 0,8

2.0

0,7

0,6

1,3

1,6

0,0

2,0

1,6

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Conforme a maior parte dos graduandos, os professores dos cursos de Engenharia Elétrica, todos ou a maioria, demonstram empenho, assiduidade e pontualidade. Somente no Norte menos da metade dos graduandos sustentaram que esses atributos são compartilhados por todos ou a maioria dos professores.

Tabela 55 Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum dcmons-

tra

2,2

1,9 0,7

1,4

0,0

1,1

1,3

0,9

0,7

1,0

Poucos demons-

tram

32,3

15,7

11,2

10,6

15,5

14,1

17,2

9,7

9,9

12,7

Metade demons-

tra

16,1

20,2

12,9

14,2

12,4

15,1

19,1

16,8

10,5

13,9

Maioria demons­

tra

42,5

58,5

60,7

63,4

63,4

61,5

52,5

66,4

61,6

60,1

Todos demons­

tram

6,5

2,9

12,8

9,4

8,1

7,2

8,7

5,3

15,5

10,9

SI

0,5

0,8

1,7

0,9

0,6

1,1

1,3

0,9

1,8

1,4

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Resultados ainda mais favoráveis, inclusive entre os graduandos do Norte, são encontrados quando a avaliação incide sobre o domínio atualizado do conteúdo das disciplinas ministradas. A maioria dos graduandos informou que todos ou a maioria dos seus professores exibem domínio atualizado dos conteúdos disciplinares que ministram.

Page 74: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Tabela 56 Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum demons­

tra

1,1

1,3

0,6

0,9

0,0

0,9

0,6

0,9

0,6

0,7

Poucos demons­

tram

25,8

14,6

8,5

9,0

11,8

12,1

13,0

6,2

7,4

10,1

Metade demons­

tra

19,4

20,5

12,2

16,8

23,0

16,8

14,9

13,3

12,2

14,4

Maioria demons­

tra

50,0

57,5

60,6

62,9

54,0

59,3

58,9

65,5

60,4

59,9

Todos demons­

tram

3,2

5,3

16,3

9,6

9,9

9,8

11,0

14,2

17,5

13,4

SI

0,5

0,8

1,8

0,9

1,2

1,2

1,7

0,0

1,8

1,5

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

• 693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Vale chamara atenção, entretanto, para o fato de que os graduandos do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, bem como os das lES federais e estaduais, são os que mais frequentemente exibiram ressalvas aos desempenhos dos seus professores, seja no que se refere ao empenho, pontualidade e assiduidade, seja quanto ao domínio atualizado do conteúdo. O contrário ocorre no Sui e no Sudeste, como também nas lES municipais e particulares.

De acordo com a maioria dos graduandos de todas as regiões e tipos de lES, todos ou a maioria dos seus professores apresentam Plano de Ensino, contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram.

Tabela 57 Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum apresenta

1,6

2,7

1,6

1,6

0,0

1,4

1,7

3,5

1,6

1,6

Poucos apresen­

tam

16,1

17,3

9,6

9,2

6,8

10,4

12,4

4,4

10,1

10,5

Metade apresenta

15,6

13,3

8,8

7,9 5,0

10,3

8,7

8,0

8,8

9,3

Maioria apresenta

39,8

47,3

44,3

48,1

51,6

47,9

42,3

48,7

43,8

45,2

Todos apresen­

tam

26,9

18,6

34,1

32,6

36,0

28,9

33,8

35,4

34,0

32,1

SI

0,0

0,8

1,7

0,5

0,6

1,2

1,2

0,0

1,7

1,4

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 75: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Da mesma forma, são majoritários os graduandos que afirmaram procurar os professores para orientação extraclasse e os encontraram várias vezes, e que o corpo docente está sempre disponível para prestar essa orientação aos alunos.

Vale observar, entretanto, que os graduandos que mais frequentemente assinalaram nunca ter procurado a orientação extraclasse são os das IES municipais e privadas e que os que estavam concluindo o curso na Região Norte foram os que mais informaram procurara orientação docente extraclasse e raramente a encontraram.

Tabela 58 Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nunca procu­raram

15,6

13,8

13,5

8,5

7,5

8,8

10,7

16,8

16,7

12,6

Procura­ram, mas não en­

contraram

1,1 2,9

1,3

0,9

0,6

1,0

1,2

0,9

1,8

1,4

Procura­ram: rara­mente en­contraram

29,6

16,8

13,9

16,9

13,7

16,7

17,0

13,3

13,5

15,3

Procura­ram: en­

contraram várias vezes

43,0

47,6

46,2

51,0

62,7

52,6

48,5

38,9

43,2

47,5

Corpo do­cente está

sempre disponível

10,2

18,4

23,5

22,2

14,9

19,9

21,4

30,1

23,2

21,8

SI

0,5

0,5

1,7

0,5

0,6

1,2

1,3

0,0

1,6

1,3

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados da Tabela 59 mostram que o principal instrumento de avaliação de aprendizagem são as provas escritas periódicas, apontados por quase todos os graduandos. Vale observar que as provas práticas são muito pouco utilizadas como instrumento de avaliação de aprendizagem.

Tabela 59 Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Provas escritas perió­dicas

97,9 98,9 96,0 96,6 96,3

96,9 97,4 95,6 95,7 96,4

Trabalhos de grupo escritos

0,5 0,0 0,6

1,1 0,0

0,4 0,3 1,8 0,7 0,6

Trabalhos indivi­duais

escritos

0,5 0,0 0,5 0,5 0,0

0,5 0,0 0,9 0,5 0,4

Provas práticas

0,5 0,3 0,9 0,7 1,9

0,8 1,0 1,8 0,8 0,9

Não usam instrumen­tos espe­

cíficos

0,0 0,0 0,4 0,5 0,6

0,3 0,0 0,0 0,6 0,4

SI

0,5 0,8 1,7 0,5 1,2

1,1 1,3 0,0 1,8

1,4

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Ao avaliar o nível de exigência do curso de Engenharia Elétrica, somente cerca de 30,0%, no Brasil como um todo, afirmaram ter ficado abaixo das suas expectativas e necessidades de formação. Os graduandos do Norte e das lES municipais e privadas são os que mais frequentemente concluíram que o curso deveria ter exigido mais deles próprios, seja muito mais ou um pouco mais.

Tabela 60 Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Deveria ter

exigido muito mais

16,1 9,8 5,4 4,5 6,2

5,8 3,6

13,3 7,2 6,2

Deveria ter

exigido um pouco

mais

32,3 23,1 22,7 22,7 26,2

20,0 13,6 46,9 28,9 23,4

Exigiu na medida certa

35,0 38,8 44,5 40,2 38,5

40,9 36,9 37,2 47,0 42,6

Deveria ter

exigido um pouco

menos

14,5 22,9 21,2 27,0 24,2

27,2 34,8

1,8 13,3 22,0

Deveria ter

exigido muito menos

2,2 4,3 4,5 4,7 3,7

5,2 9,5 0,9 1.8 4,4

SI

0,0 1,1 1,7 0,9 0,6

1,0 1,6 0,0 1,8 1,4

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro

Como consequência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida­des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir, em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?

Ao avaliar as habilidades desenvolvidas pelo curso, as maiores parcelas de graduandos, em todas as regiões e tipos de lES, apontaram a capacidade de análise crítica. Seguem-se, com percentuais mais ou menos equivalen­tes, a habilidade de trabalhar em equipe e a capacidade de iniciativa. A exceção cabe aos graduandos das lES municipais, os quais apontaram muito mais a capacidade de iniciativa do que a habilidade de trabalhar em equipe.

Tabela 61 Habilidades mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

De

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

pendência l

Capacida­de de

comuni­cação

5,4 4,8 6,8 4,3 6,8

4,6 5,2 6,2 8,2 6,2

tdministrativ

Habilida­de de

trabalhar em equipe

24,7 14,9 20,1 15,0 15,5

17,8 15,7 18,6 21,3 18,9

a das Institi

Capacida­de de

análise crítica

45,7 58,5 48,1 56,9 52,2

55,6 57,4 45,1 43,1 50,4

uçoes em 1

Senso ético

3,2 3,5 3,6 4,0 3,1

3,1 2,3 2,7 4,6 3,6

998 (%)

Capacida­de de

iniciativa

20,4 17,8 19,5 18,9 21,7

17,9 17,8 27,4 21,0 19,4

SI

0,5 0,5 1,9 0,9 0,6

1,1 1,6 0,0 1,9 1,5

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 77: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

Os dados da Tabela 62 mostram que cerca de 1/3 dos graduandos não considerou o aperfeiçoamento técnico profissional e/ou a formação teórica a principal contribuição do seu curso. Chama a atenção o percentual relativamente elevado de graduandos do Norte que consideraram a conquista do diploma superior em si mesmo a principal contribuição do curso, como também a proporção de graduandos das IES municipais que constataram que a principal contribuição do curso de Engenharia Elétrica foi a aquisição de cultura geral.

Tabela 62 Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Diploma superior

19,4

10,9

13,1

12,1

8,7

11,9

15,3

9,7

12,9

12,8

Cultura geral

6,5

11,7

12,7

10,1

11,8

10,4

10,7

15,0

13,6

11,9

Aperfeiçoa­mento

técnico profissional

31,7

32,2

39,9

40,9

37,3

36,0

33,0

48,7

43,1

38,8

Forma­ção

teórica

30,1

34,8

21,8

26,0

32,9

30,7

28,7

16,8

17,7

24,5

Perspecti­vas de ganhos

materiais

12,4

9,8

10,8

10,3

8,7

10,1

11,1 9,7

10,9

10,6

SI

0,0

0,5

1,7

0,7

0,6

1,0

1,2

0,0

1,8

1,3

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Por outro lado, os dados da Tabela 63 mostram que só para um pouco menos de 1/3 dos graduandos o Estágio Supervisionado contribuiu principalmente para o aperfeiçoamento técnico-profissional, independentemente da região e da dependência das IES. E, para percentuais equivalentes, apenas despertou a atenção para a necessidade de mais estudo para o eficiente exercício profissional.

Tabela 63 Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Aperfei­çoamen­to técni­co pro­

fissional

29,0 28,0 30,4 29,9 24,5

28,7 30,2 33,3 30,3 29,8

Conheci­mento

do mercado

19,9 23,3 25,6 22,1 20,4

25,4 32,3 18,5 20,1 24,3

Conhe­cimento de novas áreas de atuação

10,8 10,5 11,7 10,8 12,2

11,5 9,8 8,3

12,3 11,4

Reafir­mação

da esco­lha pro­fissional

6,8 5,8 4,7 6,7 6,8

4,8 3,8 4,6 6,4 5,3

Demonstração da necessidade de estudo conti­nuo para efici­ente exercício profissional

33,5 29,9 27,2 29,5 35,4

28,5 23,2 34,3 30,4 28,4

SI

0,0 2,5 0,6 1,1 0,7

1,2 0,8 0,9 0,5 0,8

Total (N)

176 361

2.367 539 147

1.374 656 108

1.452 3.590

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 78: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002812.pdf · participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva. Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões

A maioria dos graduandos em todas as regiões e IES pretende prosseguir os estudos. A maior parcela pretende fazê-lo mediante cursos de aperfeiçoamento ou especialização. Em segundo lugar vêm os que preten­dem fazer cursos de mestrado ou doutorado na área. Em terceiro lugar encontram-se os que pretendem se dedicar a outro curso de graduação, especialmente numerosos no Centro-Oeste.

Tabela 64 Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos em Engenharia Elétrica,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Parar de estudar

5,4 5,3 5,0 6,1 5,0

6,5 5,8 5,3 3,8 5,2

Outro curso de gradua­

ção

11,3 11,2 9,9 8,7

14,9

9,8 8,4 8,9

11,2 10,1

Aperfeiçoa­mento ou especiali­

zação

54,3 51,9 49,6 53,3 49,1

48,2 45,2 59,3 54,3 50,5

Mestrado ou douto­rado na

área

26,3 25,5 22,6 22,7 25,5

26,8 22,7 20,4 20,4 23,2

Mestrado ou douto­rado em

outra área

2,7 5,3

11,3 7,6 4,4

7,5 16,9 6,2 8,5 9,5

SI

0,0 0,8 1,6 1,6 1,2

1,2 1,2 0,0

1,9 1,5

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As perspectivas futuras dos graduandos exibem grandes assimetrias. Os que afirmaram ter trabalho ga­rantido na área ou perspectivas favoráveis de ingresso no mercado na área são percentualmente iguais ou supe­riores à metade em todos os tipos de IES. Entretanto, concentram-se nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os graduandos do Norte e do Nordeste agregam os maiores percentuais dos que afirmaram pretender continuar só estudando após o curso ou que não têm definições nem perspectivas para após o curso. Nas mesmas condições, são mais numerosos os graduandos das IES federais.

Tabela 65 Perspectivas Futuras entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Tem trabalho

garantido na área

8,6 7,5

17,8 15,5 8,1

11,8 16,3 24,8 18,1 15,6

Tem pers­pectivas

favoráveis de ingresso no mercado

na área

26,3 35,4 43,5 40,9 46,0

38,2 40,1 29,2 46,3 41,7

Tem traba­lho ou pos­sibilidade

de trabalho em outra

área

12,4 10,1 7,5

13,0 5,6

7,7 6,5

18,6 9,9 8,7

Escolheu continuar

só estudan­do após o

curso

14,0 12,0 6,8 6,1 7,5

11,3 6,2 5,3 5,0

7,6

Não tem definições nem pers­pectivas

para após o curso

38,2 33,5 22,2 23,4 31,7

29,3 28,9 22,1 18,8 24,6

SI

0,5 1,6 2,2 1,1 1,2

1,8 2,0 0,0 2,0

1,8

Total (N)

186 376

2.646 555 161

1.473 693 113

1.645 3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Finalmente, os dados da Tabela 66 mostram que a maior parcela dos graduandos deseja trabalhar exclu­sivamente na sua área de formação. Especialmente no Norte, Nordeste e Sudeste e nas lES estaduais, percentuais significativos pretendem empregar-se ou permanecer em seus empregos atuais. Proporções um pouco inferiores, mais frequentes no Norte e no Sul e nas lES municipais, afirmaram preferir dedicar-se a negócio próprio, já existente ou a ser montado.

Tabela 66 Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

De

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

pendência

Só quer traba­lhar na

área

41,9

49,5

49,2

48,3

59,0

52,1

42,6

46,0

49,4

49,1

Administrai

Procurará emprego em qual­quer área

19,9

18,6

11,8

7,6

13,0

14,8

21,4

5,3

6,8

12,3

iva das Insti

Continuará com o

emprego atual

12,4

9,6

19,5

15,0

7,5

11,3

17,0

16,8

22,2

17,1

tuigoes err

Montará negócio próprio

21,0

16,8

14,1

21,8

14,9

16,9

14,4

24,8

14,7

15,8

iyyi J (%)

Continuará participan­

do de negó­cio próprio

3,2

4,5

3,3

5,8

2,5

3,1

2,7

7,1

4,6

3,8

SI

1,6

1,1

2,2

1,6

3,1

1,8

1,9

0,0

2,7

2,0

Total (N)

186

376

2.646

555

161

1.473

693

113

1.645

3.924

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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