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* 1 Grupo de Comunicação CLIPPING 10 de outubro de 2019 DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 10 de outubro de 2019

DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL

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SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Por uma São Paulo sustentável ....................................................................................................... 4

Engajar pessoas é desafio para despoluir Pinheiros ............................................................................ 7

Enfrentar problemas de urbanização é passo importante para despoluir rios ......................................... 8

Discurso - João Doria - Reunião com o CEO Global da Enel, Francesco Starace .................................... 10

Secretário de Infraestrutura de SP visita Aspacer para discutir projetos ............................................. 11

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E ............................................................................................. 12

Reforma do parque estadual de Águas da Prata começa em 2020 ...................................................... 12

Cetesb multa construtora por corte de árvores em área de preservação ............................................. 13

Empresa é multada em R$ 9,3 mil pela Cetesb................................................................................ 14

llhabela tem 6 vítimas de sarampo ................................................................................................ 15

Presidente da Cetesb: etanol e RenovaBio serão estratégicos na próxima Conferência do Clima da ONU 16

Drenagem de lagoa gera polêmica em Várzea ................................................................................. 19

Empresa obtém liminar contra aumento de taxa de licença ambiental ................................................ 20

Relatório da Cetesb atesta qualidade das águas subterrâneas de Catanduva ....................................... 21

Sandra Kennedy solicita intervenção da CETESB em “lixão” do Arapongal ........................................... 22

Aterro sanitário de Rio Claro obtém a maior nota do Estado em avaliação da Cetesb ........................... 23

Litoral Norte tem 12 praias impróprias segundo boletim da Cetesb .................................................... 24

Exército faz treinamento em cidades do Alto Tietê ........................................................................... 26

“Aulão Jovem Pan” leva conteúdos sobre rio Pinheiros para escolas de SP .......................................... 27

Lago da Hípica: Sabesp realiza licitação e anuncia vencedora ............................................................ 28

Início de acrodo com a Sabesp em Mauá ........................................................................................ 29

ABC atrai R$ 5,6 bi em investimentos, puxados pela Sabesp e montadoras ........................................ 30

Ouvinte reclama de vazamento na Rua Sérgio Spera ....................................................................... 32

Início de acordo com a Sabesp em Mauá ........................................................................................ 33

Radar SP - Nota da Sabesp sobre barulho ...................................................................................... 35

Cratera enche de água e moradores reclamam................................................................................ 36

Região vai receber 2,5 mil hidrômetros inteligentes em novo projeto da Sabesp ................................. 37

Casas com risco de desabamento após demolição ........................................................................... 38

Votação definirá novos equipamentos de lazer no Parque Ecológico do Tietê ....................................... 39

Construção em açudes ................................................................................................................. 40

Relatório da Cetesb atesta qualidade das águas subterrâneas de Catanduva ....................................... 41

Chamada: Sabesp muda o início das obras na rodovia Rio-Santos ..................................................... 42

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 43

Shell cogita investir em infraestrutura de gás natural ....................................................................... 43

Agência de mineração interdita 54 barragens por falta de condição de estabilidade ............................. 45

Enel SP lança maior projeto de P&D na cidade de São Paulo ............................................................. 46

Enel projeta voltar às aquisições em 2020 ...................................................................................... 48

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FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 50

Opinião: Cheiro de gás ................................................................................................................. 50

Os caiçaras da Jureia à frente da conservação................................................................................. 51

Painel: Após ataques, PSL vai tirar Zambelli, Jordy e outros dois deputados de comissões .................... 52

Câmara aprova partilha de recursos do megaleilão do pré-sal ........................................................... 54

Força-tarefa da AGU já atuou em quatro ações na Justiça contra leilão de petróleo desta quinta ........... 56

Leilão de petróleo ameaça pescadores, baleias, corais e atobás em Abrolhos ...................................... 57

Ministro do Meio Ambiente recebe 'prêmio Exterminador do Futuro' na Câmara ................................... 61

Senado aprova MP que acaba com prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural ............................. 62

Mônica Bergamo: Governo conta nos dedos ministros que, como Moro, defendem Bolsonaro ................ 63

ESTADÃO ................................................................................................................................... 65

Preferência pela educação ............................................................................................................ 65

Critérios para a infraestrutura ....................................................................................................... 67

Crescem os investimentos em São Paulo ........................................................................................ 68

Governo começa hoje leilões de petróleo que devem render R$ 237 bi ............................................... 69

Leilão de petróleo do pós-sal deve atrair empresas de grande porte .................................................. 70

Estados ricos devem dar o exemplo ............................................................................................... 71

Enfrentar problemas de urbanização é passo importante para despoluir rios ....................................... 73

Clima. Como São Paulo pode deixar de emitir 508 toneladas de CO2 por dia? Trocando o carro pelo pé em metade das viagens curtas. .......................................................................................................... 75

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 77

Para consultoria, 45% das empresas da B3 estão ‘vulneráveis’ ......................................................... 77

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ENTREVISTAS Veículo: Revista Vidi

Data: ago /set / 2019

Por uma São Paulo sustentável

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https://drive.google.com/file/d/1Bxl5qJDXjBfP

tbkBZlNwbbQAxocGfSDf/view

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Veículo: O Estado de São Paulo

Data: 10/09/2019

Enfrentar problemas de urbanização é passo importante para despoluir rios

Participantes do seminário 'A despoluição dos

rios' afirmam que projetos de revitalização

precisam investir em moradia

SÃO PAULO - Encontrar soluções para os rios

de São Paulo passa por enfrentar problemas

de urbanização na região metropolitana.

Segundo participantes do seminário A

despoluição dos rios - parceria entre a

Federação das Indústrias do Estado de São

Paulo (Fiesp) e o Estado -, para que projeto de

revitalização proposto pelo governo estadual

dê certo é preciso também investir, entre

outras medidas, em programas habitacionais e

aprimorar serviços de varrição e coleta

seletiva.

Desassoreamento do Rio Pinheiros

O plano anunciado por Doria mantém uma

ação já adotada no Rio Pinheiros, mas em

intensidade maior Foto: Felipe Rau/Estadão

Ex-coordenador do Plano Diretor de Esgotos

da região metropolitana de São Paulo, Roberto

Teixeira França estima que, por dia, a

população despeje mais de 1 mil toneladas de

esgoto e 360 toneladas de lixo nos rios.

"Em épocas de seca, os córregos viram

praticamente esgoto: não tem água", disse.

Um dos principais desafios apontados, de

acordo com França, são as ocupações

irregulares que se firmaram em áreas de

manancial e fazem descarte diretamente nos

corpos d'água.

"Pela ocupação desordenada, não é possível

instalar troncos-coletores nessas margens",

relatou.

No projeto Novo Pinheiros, a Sabesp prevê

conseguir conectar cerca de 73 mil imóveis

que nem sequer têm acesso à rede de esgoto.

Já nas áreas de invasões, onde não é possível

realizar obras, a aposta é em estações de

tratamentos especiais, a ser instaladas no

próprio corpo dos córregos.

"Para solucionar esse problema é preciso o

que chamo de 'políticas de vida'", afirmou

França. "Não é passar o trator em cima das

comunidades, mas fazer a realocação dentro

da própria área através de políticas de

habitação popular."

Não é passar o trator em cima das

comunidades, mas fazer a realocação dentro

da própria área através de políticas de

habitação popular

Roberto Teixeira França, ex-coordenador do

Plano Diretor de Esgotos da região

metropolitana de São Pauloa

Para João Jorge da Costa, diretor do

Departamento de Infraestrutura da Fiesp, a

política de reassentamento deve estar

associada a outras intervenções urbanas.

"Temos de trabalhar também com resíduos

sólidos, melhorar a qualidade da coleta e da

varrição. Sem isso, só esgoto não resolve",

disse.

Desassoreamento do Rio Pinheiros

Costa também alerta sobre a importância de

fazer controle da qualidade águas pluviais,

para reduzir a poluição difusa.

"As primeiras chuvas lavam a atmosfera, o

asfalto, o sistema de drenagem, então vêm

com mais poluentes", disse.

Uma sugestão seria construir piscinões para

reter essa água, enviá-la a estação de

tratamento e só depois devolvê-la aos rios.

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Grupo de Comunicação

Na visão de Costa, outros setores deveriam

contribuir para o projeto - entre eles, o

imobiliário.

"É um setor que se beneficia muito com a

melhoria dos rios: está na hora de contribuir

também", afirmou.

(O imobiliário) É um setor que se beneficia

muito com a melhoria dos rios: está na hora

de contribuir também

João Jorge da Costa, diretor do Departamento

de Infraestrutura da Fiesp

Integrante do Conselho Superior de Meio

Ambiente da Fiesp, João Francisco Soares

disse que os fatores da poluição nos rios são

múltiplos, mas haveria uma "causa gênesis": o

crescimento populacional em São Paulo. Em

1940, a região metropolitana tinha população

de 2,6 milhões de pessoas, segundo dados

apresentados por Soares. Hoje, são

aproximadamente 22 milhões.

"Esse crescimento foi vertiginoso,

desordenado e conflitivo."

Esse crescimento foi vertiginoso, desordenado

e conflitivo

João Francisco Soares, integrante do Conselho

Superior de Meio Ambiente da Fiesp

Governo afirma investir em tratamento de

esgoto e desassoreamento

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente informou que o Programa Novo Rio

Pinheiros está em andamento e as ações

podem ser acompanhadas no site do projeto.

novoriopinheiros.sp.gov.br.

"Os 14 editais para obras de saneamento são

públicos e estão disponíveis para consulta. O

objetivo é encaminhar à Estação de

Tratamento de Esgoto (ETE) Barueri 2.800

litros por segundo e universalizar a bacia. Por

meio de investimentos do Projeto Tietê, a ETE

ampliou em 2017 a capacidade de tratamento

para 12 mil litros por segundo. Em 2018

houve um salto para 16 mil litros por

segundo", acrescenta o texto. "Paralelamente

ocorrem as ações de desassoreamento que

deverão retirar 500 mil m³ de resíduos do Rio

Pinheiros", ainda conforme a pasta.

O Rio Pinheiros é um afluente do Rio Tietê.

Desde 1992, os investimentos da Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

(Sabesp) no Projeto Tietê ampliaram a coleta

de esgoto da região metropolitana de 70%

para 89%, e o tratamento saltou de 24% para

78%, também segundo o governo.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/notici

as/geral,enfrentar-problemas-de-urbanizacao-

e-passo-importante-para-despoluir-

rios,70003044462

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Veículo: Governo SP

Data: 09/10/2019

Discurso - João Doria - Reunião com o

CEO Global da Enel, Francesco Starace-

09.10

ÁUDIOS - SP

http://cloud.boxnet.com.br/y2exx975

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Veículo: Jornal da Cidade

Data:

Secretário de Infraestrutura de SP visita

Aspacer para discutir projetos

https://www.jornalcidade.net/rc/secretario-de-

infraestrutura-de-sp-visita-aspacer-para-discutir-

projetos/63606/

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E Veículo: Primeira Edição

Data: 09/10/2019

Reforma do parque estadual de Águas da Prata começa em 2020

O Prefeito Carlos Henrique Dezena recebeu, na

segunda-feira, 07 de outubro, representantes

da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de

São Paulo. Na pauta, dois assuntos

importantes para Águas da Prata: a reforma

do Parque Estadual ( antigo Bosque ) e o

futuro dos comerciantes que têm barracas no

local.

Na comitiva, o Diretor Executivo da

Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz, e

a Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Lucila Manzatti. Eles

apresentaram o projeto de reforma e

revitalização total da área conhecida como

bosque de Águas da Prata, que na verdade é

um Parque Estadual e principal ponto de

atração turística da cidade. A obra prevê

novas instalações para as barracas,

reformulação da área de convivência, nova

praça de alimentação e novo paisagismo,

aproveitando a flora do lugar.

“O projeto ficou lindo. É realização de mais um

sonho que estamos realizando, junto ao

governo, para Águas da Prata. O que

conhecemos hoje como Bosque vai ficar

completamente diferente e muito, mais muito

melhor já no ano que vem. Nossa cidade

merece. Esse é um importante cartão de

visitas de Águas da Prata e eu não imagino

nada menos que isso mesmo. Agradeço ao

Deputado Luiz Fernando, ao Dr. Rodrigo e a

todos da Secretaria de meio Ambiente do

Estado por nos darem essa atenção especial.

Estou muito feliz por todos nós”, disse o

prefeito.

COMERCIANTES

A tarde houve uma reunião dos

representantes estaduais com vereadores e

comerciantes que têm barracas no Parque

para definir detalhes sobre a logística da

reforma. As primeiras conversas, neste

sentido, foram boas.

https://pejornal.com.br/reforma-do-

parque-estadual-de-aguas-da-prata-

comeca-em-2020/MEIO AMBIENTE

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Veículo: Dhoje interior

Data: 10/10/2019

Cetesb multa construtora por corte de

árvores em área de preservação

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32245805&e=577

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Veículo: Diário Web010/10/2019

Data:

Empresa é multada em R$ 9,3 mil

pela Cetesb

Após constatar irregularidades no

empreendimento e fazer uma análise de

medidas administrativas, a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) multou a empresa responsável pela

construção do condomínio Dharma Ville Rio

Preto em R$ 9,3 mil pelo corte de árvores

isoladas sem autorização, na região do São

Deocleciano.

Em nota, a Cetesb também afirmou que o

condomínio recebeu um auto de advertência

seguido de embargo administrativo, por

intervenção não autorizada em área de

preservação permanente (APP). "Para a

regularização dos autos de infração lavrados,

o empreendedor deverá solicitar novos

pedidos de intervenções na área, para análise

da Cetesb", disse a nota.

O condomínio Dharma Ville Rio Preto está

sendo construído pelo GrupoCap

Empreendimentos Imobiliários, empresa de

Minas Gerais. Conforme o Diário publicou

nesta terça-feira, 8, um morador do São

Deocleciano denunciou a degradação de área

do córrego da Felicidade.

Segundo a Cetesb, a empresa foi autorizada a

fazer intervenção em 684 metros quadrados

de área do córrego da Felicidade, mediante

dois Termos de Compromisso de Recuperação

Ambiental (TCRA), nos quais o empreendedor

deve executar o plantio e manutenção de um

total de 3.014 mudas de espécies arbóreas

nativas.

Procurado nesta quarta-feira, 9, o GrupoCap

não se pronunciou sobre o caso.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=32248023&e=577

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Veículo: Antena 1 Notícias

Data: 09/10/2019

llhabela tem 6 vítimas de sarampo

Na região, onde a ilha de São Sebastião está

inclusa, há inúmeros casos sendo registrados

Ilhabela confirmou mais uma vítima de

sarampo na cidade em 2019. No total, agora,

o município litorâneo apresenta 6 casos da

doença. E outros 8 são investigados.

Lembrando que a população do local não é

grandiosa, por lá, há um pouco mais de 30 mil

habitantes, de acordo com o último censo.

Vale lembrar ainda que no Vale do Paraíba,

onde a ilha está localizada, o número de

infectados é alto, chegou a 100 neste ano.

A confirmação foi feita pela Vigilância

Epidemiológica na última terça-feira, dia 08.

As outras supostas 8 vítimas já realizaram

exames e, no momento, estão aguardando os

resultados.

A região vem contabilizando várias pessoas

infectadas. São José é a cidade com mais

indivíduos que contraíram a doença, são 33.

Na sequência, está Caçapava com 21. Ilhabela

é a sexta da listagem. Aliás, no ranking,

outros municípios do litoral mais populosos

que a ilha são citados em colocações mais

abaixo, como Ubatuba, que tem um pouco

mais de 86 mil habitantes, registrou 2 casos,

Caraguatatuba, com mais de 55 mil

moradores, 1 caso, e São Sebastião, com

população de mais de 83 mil, também, 1 caso,

até então.

Então, quem pretende sair de casa para curtir

as praias do litoral norte é bom tomar

cuidado! Principalmente, se planeja uma visita

à Ilha de São Sebastião.

Histórico de problemas de Ilhabela

Sobre o lugar, a Ilha vem enfrentando outras

situações complicadas, além do sarampo. No

início do ano o local mostrou problemas

graves voltados ao saneamento. Aliás, em

janeiro, no auge do verão de 2019, todas as

19 praias estavam com bandeira vermelha, ou

seja, impróprias para banho, segundo a

CETESB.

Na virada do ano, faltou água e as ruas

travaram de tanto trânsito, os veículos da

balsa nem sequer conseguiam desembarcar.

E isso é contraditório, pois a cidade possui um

orçamento exorbitante. Aliás, só para ilustrar,

segundo o IBGE, o valor em 2018 foi de 941,1

milhões de reais. A riqueza é resultado da

exploração do pré-sal nas águas de Ilhabela.

Sarampo

Vale ressaltar, contra esse vírus, a única

forma de se prevenir é recebendo o

imunizante tríplice viral.

Os principais sintomas de Sarampo são:

manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza,

conjuntivite, manchas brancas na mucosa

bucal. Diante de qualquer indício, é

imprescindível buscar ajuda médica.

No estado de São Paulo, segundo último

balanço, há 5.411 notificações da

enfermidade. Em 2019, 9 pessoas já

morreram em decorrência de complicações da

enfermidade, algo que não acontecia desde

1997. As confirmações de casos vêm subindo

mais de 5%, considerando os últimos dados

divulgados.

https://www.antena1.com.br/noticias/llhabela

-tem-6-vitimas-de-sarampo

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Veículo: Energia que fala com você

Data: 09/10/2019

Presidente da Cetesb: etanol e

RenovaBio serão estratégicos na próxima Conferência do Clima da ONU

A diretora-presidente da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), Patrícia Iglecias, estará entre as

especialistas brasileiras participantes da

próxima Conferência das Partes da Convenção

do Clima da ONU.

A aguardada COP25 está marcada para

dezembro próximo em Santiago do Chile.

Em entrevista exclusiva para o 'Energia Que

Fala Com Você', Patrícia destaca a importância

estratégica do etanol e da Política Nacional dos

Biocombustíveis, o RenovaBio, durante a

COP25.

A senhora deverá participar em dezembro

próximo na comuna de Cerrilos, em Santiago,

no Chile, da COP25, a Conferência das Partes

da Convenção do Clima da ONU. Em que os

biocombustíveis, principalmente o etanol de

cana, deverão ter importância no evento?

Patrícia Iglecias - Os biocombustíveis estão

presentes no cotidiano do paulista, contribuem

para que a poluição do ar nas nossas regiões

metropolitanas, em especial a de São Paulo

não se eleve além de níveis apropriados à

saúde humana.

São uma contribuição do país para mitigar os

gases de efeito estufa, pois temos uma frota

rodando com uma parcela de etanol junto com

a gasolina, e uma menor emissão dos gases

de efeito estufa quando os carros flex rodam

com etanol.

Certamente experiências de sucesso dos

biocombustíveis serão mostradas durante o

evento internacional que será realizado pela

Cetesb e Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente no Chile, em dezembro.

Em 24/12 próximo teremos a entrada em

vigor da Política Nacional de Biocombustíveis,

o RenovaBio, que programa a redução de

emissões de poluentes nos transportes por

meio do maior consumo de biocombustíveis.

Qual sua opinião a respeito desse programa de

Estado?

Patrícia Iglecias - O RenovaBio é uma política

estratégica do Estado, reconhece a

importância dos biocombustíveis na matriz

energética brasileira, do ponto de vista de

segurança energética e para mitigação de

redução de emissões de gases causadores do

efeito estufa.

Não é uma política tradicional, e inova ao não

propor a criação de impostos sobre carbono,

subsídios, crédito presumido ou mandatos

volumétricos de adição de biocombustíveis a

combustíveis.

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Foi instituída pela Lei nº 13.576/2017, com os

objetivos de:

Fornecer uma contribuição para o

cumprimento dos compromissos determinados

pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris;

Promover a adequada expansão dos

biocombustíveis na matriz energética, com

ênfase na regularidade do abastecimento de

combustíveis;

Assegurar previsibilidade para o mercado de

combustíveis, induzindo ganhos de eficiência

energética e de redução de emissões de gases

causadores do efeito estufa na produção,

comercialização e uso de biocombustíveis.

É um mecanismo que contribui com inovação,

e esperamos bons resultados da sua

implementação

A COP do Chile ocorrerá quatro anos após a

COP de Paris, no qual o Brasil - e outros

países - foi signatário do Acordo de Paris, que

acabou gerando o RenovaBio. Como a COP do

Chile, em sua opinião, pode incrementar

medidas em favor do meio ambiente?

Patrícia Iglecias - A Conferência das Partes

(COP) será muito importante para o

fortalecimento de políticas para mitigar as

emissões de gases de efeito estufa (GEE), e

essa agenda fica no centro das atenções das

agências ligadas ao sistema das Nações

Unidas e aos países que são parte da

Convenção do Clima e do Acordo de Paris.

Esse momento que catalisa atenções

internacionais, inclui a mídia. Os profissionais

que representam as entidades do sistema das

Nações Unidas, agências de financiamento e

cooperação, centros de pesquisa, governos

nacionais e subnacionais dedicam atenção

para essa agenda, e lá estarão.

Portanto, a COP 25 será um momento muito

importante, inclusive para os governos

subnacionais apresentarem suas ações e

intercambiarem experiências.

A senhora foi secretária estadual do Meio

Ambiente no ano (2015) de implantação da lei

que eliminou gradativamente o fim da queima

no processo de colheita da cana-de-açúcar no

Estado de São Paulo. São cerca de 6 milhões

de hectares com canaviais e, hoje, menos de

10% deles recebem queima na fase de

colheita. Qual o balanço que faz a respeito?

Patrícia Iglecias - Esta é uma lei que trouxe

uma mudança no patamar de qualidade de

vida para os trabalhadores e para a população

residente nos municípios próximos às áreas de

queima de canaviais, que sofriam as

consequências mais diretas da atividade.

A inovação e a mecanização no campo

trouxeram soluções sustentáveis e eficientes

para um problema antigo.

O que mais pode ser feito no setor

sucroenergético do Estado de São Paulo em

favor do meio ambiente?

Patrícia Iglecias - Uma inovação recente é a

aplicação direcionada da vinhaça, que permite

redução expressiva na quantidade aplicada e

eliminação de problemas como a mosca do

estábulo e efeitos deletérios ao meio

ambiente.

A solução foi desenvolvida pelo próprio setor.

Assim, esperamos que o setor continue

trabalhando em inovação.

Sempre haverá algo a melhorar. O foco deve

ser uma maior eficiência no processo

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produtivo, com ganhos para o setor privado, o

setor público e a própria sociedade.

A Cetesb pretende sempre apoiar os processos

que impliquem inovação e sustentabilidade,

em especial por meio da Câmara Ambiental e

melhorias no procedimento de licenciamento.

http://www.energiaquefalacomvoce.com.br/20

19/10/09/presidente-da-cetesb-etanol-e-

renovabio-serao-estrategicos-na-proxima-

conferencia-do-clima-da-onu/

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Veículo: Diário da Região

Data: 10/10/2019

Drenagem de lagoa gera polêmica em

Várzea

Aline Pagnan

Vários leitores do “Jornal da Região” enviaram

reclamações nos últimos dias devido ao

processo de drenagem da lagoa na Ponte

Seca, em Várzea Paulista.

Muitos alegam que a lagoa já chegou a

abastecer bairros de Várzea e Campo Limpo

Paulista, outros alegam que a área possui

nascente.

Um dos moradores que se manifestou

contrário à drenagem é Edher Simey de

Toledo. “A Cetesb concedeu a liminar pra

olaria aterrar essa lagoa. Ela já nos salvou na

última seca. A Cetesb alegou em seu laudo

que ali não existe nascente, mas existe sim”,

diz ele, que filmou um fio de água no local. Ele

chegou a filmar o local.

Confira o vídeo:

Em nota, a Cetesb informou que concedeu as

Licenças Prévia e de Instalação, em junho de

2004, e Licença de Operação, em abril de

2006, para o aterramento da antiga cava de

mineração. “O empreendimento ficou um

período fora de operação, obtido

posteriormente, as Licenças de Operação

Renovadas, em março de 2013 e em

dezembro de 2017, esta última com validade

para operar até dezembro de 2021.

A Licença é válida para implantação de aterro

de inertes, dedicado ao recebimento de

resíduos provenientes da indústria cerâmica

(cacos de tijolos e telhas) e terra. Portanto,

não se trata de lago natural, protegido pela

legislação, e sim de cava de mineração, onde

o interessado obteve licenciamento ambiental

para realizar o aterro.”

Já sobre à existência de nascente, a Cetesb

informou que no local “pode haver

afloramento de água ocasionado por

escavação, contudo, não é considerado

nascente. Para corroborar com essa

informação, nos mapas disponíveis no

programa DATAGEO é possível observar que

no local não há indicação de nascente.”

Cetesb

COMPLEMENTO

Conforme a Resolução SMA nº 41, de 2002,

cavas de mineração inundadas, enquanto não

tiverem uma destinação definida, não podem

ser consideradas como lagoas, lagos ou

reservatórios artificiais, como definido no

Código Florestal. Além de poderem constituir

risco à saúde da população, por facilitar a

proliferação de vetores de doenças podem

provocar casos de morte por afogamento, de

modo que o seu aterramento é passível de

aceite, mediante licenciamento ambiental

vinculado à prévia aprovação de um PRAD –

Plano de Recuperação de Área Degradada ou

do RCA/PCA – Relatório de Controle Ambiental

e Plano de Controle Ambiental, ou documento

equivalente.

https://www.jr.jor.br/2019/10/09/drenagem-

de-lagoa-gera-polemica-em-varzea/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Advocacia Láercio Doalcei

Henning

Data: 10/10/2019

Empresa obtém liminar contra aumento de taxa de licença ambiental

Por vislumbrar violação aos princípios da

razoabilidade e proporcionalidade, a juíza

Paula Micheletto Cometti, da 12ª Vara da

Fazenda Pública de São Paulo, concedeu

liminar para proibir a Cetesb, a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo, de

aplicar a uma empresa de cosméticos os

dispositivos do decreto 62.973/2017, que

trata da prevenção e controle da poluição do

meio ambiente e da concessão de licenças

ambientais.

A empresa acionou a Justiça questionando o

decreto, que, ao definir a área integral de

fonte de poluição, passou a considerar a área

do terreno ocupado pelo empreendimento ou

atividade, acrescida das áreas construídas dos

pavimentos superiores/inferiores. Para a

magistrada, há indícios de ilegalidade no

texto, que “passou a considerar a área da

edificação não ocupada pela atividade e que

não abriga qualquer fonte de poluição, dando

maior amplitude e extrapolando o conceito da

lei”.

Além disso, conforme despacho da juíza, o

decreto trouxe novo procedimento de cálculo

dos preços das licenças ambientais,

“aumentando de forma irrazoável o preço das

licenças ambientais, sendo que os aumentos

(que chegam a alcançar a casa de 1000%)

não guardam uma relação direta com o porte

da atividade e com o custo dos serviços

prestados, onerando de forma exorbitante as

empresas que necessitam de licença

ambiental”.

Por fim, a magistrada argumentou que o

periculum in mora está presente, na medida

em que as empresas terão de “comprometer

um valor significativo de sua renda com o

pagamento de tributo aparentemente

indevido, em prejuízo da prática de suas

atividades-fim”. Por tais argumentos, ela

deferiu o pedido liminar para que a Cetesb se

abstenha de aplicar os efeitos do decreto à

empresa de cosméticos até o julgamento do

mérito da ação.

http://www.laercio.adv.br/site/noticia/empres

a-liminar-aumento-taxa-licenca-ambiental

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Grupo de Comunicação

Veículo: Notícias da Manhã

Data: 10/10/2019

Relatório da Cetesb atesta qualidade das águas subterrâneas de Catanduva

A Companhia de Tecnologia (Cetesb)

atestou a qualidade das águas subterrâneas

destinadas ao abastecimento público em

Catanduva. Relatório emitido pelo órgão

apresenta um diagnóstico sobre o tema e

aponta para a conformidade da potabilidade a

partir de amostras coletadas em relação aos

Aquíferos Guarani e Bauru.

No levantamento da Cetesb que abrange todo

o Estado de São Paulo, Catanduva está

inserida na Unidade de Gerenciamento de

Recursos Hídricos – número 15, a UGRH-15

Turvo Grande, que compreende 64 municípios.

Essa composição ficou livre de apontamentos

no relatório.

“Nosso monitoramento rotineiro por

laboratório próprio e semestral por laboratório

externo com acreditação corroboram o

relatado”, ressalta o biólogo da Saec, Auro

Silva Garcia Filho. Na cidade são feitas

análises diárias e semanais para o controle da

qualidade da água (físico-químico e

bacteriológico).

Catanduva possui 68 poços tubulares com a

finalidade de abastecimento público. A maior

parte, 63, retira água do Aquífero Bauru,

responsável pela produção média de 60% do

volume que abastece a cidade. Os outros cinco

poços captam água do Aquífero Guarani e

produzem cerca de 40% do volume de água

distribuído. Na cidade, a produção diária de

água é de 33 mil metros cúbicos.

Os poços são explorados pela Saec

(Superintendência de Água e Esgoto de

Catanduva). A estrutura existente atende ao

padrão de potabilidade de água exigido pela

Portaria de Consolidação – n° 05/2017, do

Ministério da Saúde.

A avaliação que acaba de ser divulgada pela

Cetesb é referente ao período de 2016 a 2018.

Nela, o Indicador de Potabilidade das Águas

Subterrâneas – IPAS, variou entre 64,7 e

66,5%, e levou em consideração todos os

aquíferos paulistas. O indicador representa a

conformidade de potabilidade das amostras de

água de aproximadamente 300 pontos,

constituídos por nascentes e poços tubulares,

utilizados para abastecimento público de água,

que integram o monitoramento semestral da

Cetesb.

O relatório completo da Cetesb pode ser

conferido no link:

https://cetesb.sp.gov.br/aguas-

subterraneas/wp-

content/uploads/sites/13/2019/10/Relat%C3

%B3rio-de-Qualidade-das-%C3%81guas-

Subterr%C3%A2neas-no-Estado-de-

S%C3%A3o-Paulo-2016-2018.pdf

https://noticiadamanha.com.br/relatorio-da-

cetesb-atesta-qualidade-das-aguas-

subterraneas-de-catanduva/

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Vale do Ribeira

Data: 10/10/2019

Sandra Kennedy solicita intervenção da CETESB em “lixão” do Arapongal

Na última sessão (07/10) da Câmara de

Registro, a Vereadora Sandra Kennedy

apresentou o Requerimento nº 287/2019,

reiterando o Requerimento nº 215/2019,

solicitando à CETESB – Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) – em Registro, “inspeção e

fiscalização das condições de depósito de

materiais inservíveis no imóvel localizado à

Rua Marginal, n. 51, no bairro Arapongal

Oeste”.

O mandato da Vereadora tem se envolvido

com o tema desde que recebeu, em fevereiro

de 2019, denúncia do morador do Arapongal,

Marcos Portela, a respeito da existência de

“lixão”, nas margens da BR-116, no bairro

Arapongal. Após o recebimento da denúncia, a

vereadora solicitou, por meio da Indicação

187/2019, a limpeza do terreno e a notificação

do proprietário.

Como resultado, no dia 26 de fevereiro, a

fiscalização da Prefeitura multou a Empresa C

& K Construção e Manutenção de Vias e

Rodovias e deu o prazo de 48 horas para que

se procedesse com a limpeza e desobstrução

da caixa de passagem de águas fluviais, assim

como proceder com a limpeza e retirada dos

materiais do imóvel (conforme notificação

0039/2019 e Auto de Infração e Imposição de

Multas nº 028/2019).

A fim de verificar a limpeza e retirada dos

materiais do imóvel, a vereadora fez diligência

à localidade, acompanhada da moradora Laura

Batista e confirmou que além da limpeza e

retirada dos materiais do imóvel não ter sido

realizada, houve considerável aumento dos

materiais depositados.

Deste modo, em 02 de abril de 2019, a

vereadora protocolou os Requerimento 129 e

130, solicitando maiores providências, em

virtude do aumento de materiais inservíveis no

local. Em 18 de junho de 2019, novamente a

vereadora protocolou o Requerimento

214/2019, reiterando o solicitado no

Requerimento 130/2019.

A solicitação à CETESB foi realizada em 18 de

junho de 2019, por meio do Requerimento nº

215/2019. Na última sessão da Câmara de 07

de outubro, a Vereadora reiterou a solicitação

à CETESB por meio do Requerimento nº

287/2019.

Outra preocupação são as condições

sanitárias do imóvel, razão pela qual a

Vereadora Sandra Kennedy também solicitou

fiscalização do imóvel, dada a possibilidade de

que o acúmulo de materiais como pneus,

plásticos, possam propiciar condições

favoráveis à propagação de ameaças à saúde,

como dengue, caramujo africano, escorpião,

etc. “A limpeza deste terreno e a verificação

das condições sanitárias é prioridade em razão

dos problemas de saúde pública que podem

decorrer do acúmulo de lixo. Além disso, este

depósito se tornou um verdadeiro “lixão”, com

sérias consequências para a população local,

razão pela qual podem contar com nosso

mandato nessa luta”, afirmou a vereadora.

https://www.ovaledoribeira.com.br/2019/10/s

andra-kennedy-solicita-intervencao-da-cetesb-

em-lixao-do-arapongal.html

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Veículo: Prefeitura de Rio Claro

Data: 09/10/2019

Aterro sanitário de Rio Claro obtém a

maior nota do Estado em avaliação da Cetesb

Nota 9,6 foi concedida pela Cetesb que avaliou

a estrutura e a operacionalidade do aterro

local.

Em nova avaliação da Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo), o

aterro sanitário de Rio Claro recebeu a melhor

nota dentre os aterros públicos do estado de

São Paulo: 9,6 num total de 10. A pontuação

foi obtida em avaliação da estrutura do aterro

em diversos quesitos, como as condições da

balança, isolamento físico e visual, drenagem

do chorume e dos gases, dentre outros

aspectos.

Destaque para a compactação e o

gerenciamento total dos resíduos que foram

os diferenciais para Rio Claro receber essa

nota, a melhor obtida pelo aterro desde o

início de sua operação.

“A obtenção dessa excelente pontuação é uma

grande conquista para o município, que

demonstra a preocupação e o respeito da

nossa administração pelo meio ambiente”,

comenta o prefeito João Teixeira Junior, o

Juninho da Padaria.

A cada quatro meses e sem aviso prévio, a

Cetesb faz a avaliação do IQR (Índice de

Qualidade do Resíduo) dos aterros do estado.

Além dos quesitos já citados, os investimentos

e melhorias feitos pela atual gestão no aterro

foram determinantes para a avaliação de

destaque.

“Com a aquisição de novos equipamentos,

melhoramos a operacionalização e

aumentamos a eficiência da execução dos

serviços no aterro, o que possibilita uma

melhor compactação dos resíduos gerando

economia e ampliando o tempo de vida útil do

aterro”, destaca a secretária municipal de

Meio Ambiente, Giselle Pfeifer.

Para o diretor municipal de Resíduos Sólidos,

Willian de Oliveira, o município se esforça para

cumprir a legislação. “Estamos fazendo

corretamente a lição de casa e essa nota é um

reconhecimento a esse trabalho”, observa.

No aterro municipal, sem custos aos

munícipes, também pode ser feito o descarte

de pneus velhos. Em um local específico para

esta finalidade, esse material é armazenado

para posterior coleta de uma empresa

especializada, sem custo aos cofres públicos.

O aterro está localizado na Rodovia Fausto

Santomauro, na altura do quilômetro 3 e o

recebimento dos pneus acontece de segunda à

sexta-feira, das 8 às 11 horas e do meio-dia

às 16 horas.

“Temos o cadastro de todas as borracharias da

cidade, que levam pneus velhos ao barracão

do aterro. Munícipes também podem levar ao

aterro ou em um dos seis ecopontos da

cidade, que funcionam todos os dias da

semana e dessa forma, além da destinação

correta, toda a cidade colabora com o

combate contra a dengue”, explica Willian de

Oliveira.

O aterro sanitário de Rio Claro funciona de

segunda a sábado, das 7 horas à meia-noite, e

recebe cerca de seis mil toneladas de resíduos

por mês, sendo 80% de resíduo domiciliar e

20% industrial, depositados separadamente.

https://imprensa.rioclaro.sp.gov.br/?p=55763

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Veículo: Rádio Band Vale

Data: 09/10/2019

Litoral Norte tem 12 praias impróprias segundo boletim da Cetesb

http://cloud.boxnet.com.br/y6h9ebcw

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário da Região

Data: 10/10/2019

Empresa é multada em R$ 9,3 mil pela

Cetesb

Após constatar irregularidades no

empreendimento e fazer uma análise de

medidas administrativas, a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) multou a empresa responsável pela

construção do condomínio Dharma Ville Rio

Preto em R$ 9,3 mil pelo corte de árvores

isoladas sem autorização, na região do São

Deocleciano.

Em nota, a Cetesb também afirmou que o

condomínio recebeu um auto de advertência

seguido de embargo administrativo, por

intervenção não autorizada em área de

preservação permanente (APP). "Para a

regularização dos autos de infração lavrados,

o empreendedor deverá solicitar novos

pedidos de intervenções na área, para análise

da Cetesb", disse a nota.

O condomínio Dharma Ville Rio Preto está

sendo construído pelo GrupoCap

Empreendimentos Imobiliários, empresa de

Minas Gerais. Conforme o Diário publicou

nesta terça-feira, 8, um morador do São

Deocleciano denunciou a degradação de área

do córrego da Felicidade.

Segundo a Cetesb, a empresa foi autorizada a

fazer intervenção em 684 metros quadrados

de área do córrego da Felicidade, mediante

dois Termos de Compromisso de Recuperação

Ambiental (TCRA), nos quais o empreendedor

deve executar o plantio e manutenção de um

total de 3.014 mudas de espécies arbóreas

nativas.

Procurado nesta quarta-feira, 9, o GrupoCap

não se pronunciou sobre o caso.

http://cloud.boxnet.com.br/yylnv4ot

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 09/10/2019

Exército faz treinamento em cidades do Alto Tietê

Militares da 12ª Brigada de Infantaria Leve de

Caçapava ficam na região até sexta-feira (11).

Por William Tanida e Vitória Mikaelli,

Cidades do Alto Tietê são escolhidas para

treinamento do Exército

Uma tropa do Exército está no Alto Tietê

desde o começo da semana para

treinamentos. As cidades da região foram

escolhidas pela localização para treinos

específicos em matas.

Uma parte está na Barragem do Rio Jundiaí,

no distrito de Taiaçupeba, em Mogi. O Major

Gilson Pedrosa Silva afirma que é uma

oportunidade de preparo. “É um tipo de

operação que podemos ser demandados para

realização.”

Durante quatro dias, 365 militares da 12ª

Brigada de Infantaria Leve de Caçapava, no

Vale do Paraíba, vão estar em treinamento em

Mogi das Cruzes, Guararema e Biritiba Mirim.

A Operação Poço Preto está em sua 7ª edição.

“A gente busca uma outra característica desse

tipo de operação. Ela ocorre em ambiente

urbano e rural. Agora nos concentramos no

rural. Aqui tem muita mata e início de serra

onde é difícil patrulhar e fácil de se esconder”,

explica coronel Heli Figueiredo Moreira Júnior.

A sede da Sabesp em Taiaçupeba foi

transformada em uma base militar. “O Centro

de Operações faz um acompanhamento de

toda a atividade que está ocorrendo. A gente é

dividido em células, uma controla a chegada e

saída do pessoal, acidente, tem a que faz a

parte de inteligência.”

Para descanso, a tropa fica em barracas com

capacidade para até 10 pessoas. A rotina é

intensa e tudo serve de experiência.

A sargento Jéssica Helen dos Reis Louzada é a

encarregada da enfermaria. “A saúde sempre

precisa estar preparada porque para a gente

sempre é o real.”

O treinamento na região termina nesta sexta-

feira (11).

http://cloud.boxnet.com.br/yxkzw9bb

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Veículo: Rádio Jovem Pan

Data: 09/10/2019

“Aulão Jovem Pan” leva conteúdos sobre rio Pinheiros para escolas de SP

http://cloud.boxnet.com.br/yypnrnao

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Grupo de Comunicação

Veículo: Bragança Jornal Diário online

Data: 09/10/2019

Lago da Hípica: Sabesp realiza licitação e anuncia vencedora

Foi realizada na manhã desta quarta-feira, 9

de outubro, a licitação que visa contratar

empresa para dar início às obras de

recuperação do Lago da Hípica Jaguari. Sete

empresas participaram do certame e a

vencedora já foi conhecida.

O processo licitatório foi realizado pela

Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp).

O certame estava programada para a terça-

feira, 8, no entanto, após o fechamento da

última edição, a empresa afirmou que a data

foi prorrogada em um dia. “A Licitação teve a

data prorrogada para envio das propostas e

início da sessão pública para a partir da 0h

(zero hora) do dia 08/10/19 (terça-feira) até

as 9h do dia 09/10/19 (quarta-feira). Às 9h01

será dado início à sessão pública. Demais

condições do Edital permanecem inalteradas”,

afirmou a Sabesp.

Segundo a ata da sessão, as empresas

participantes foram: Construrise Engenharia

Ltda.; Jofege Pavimentação e Construção

Ltda; Palácio Construções Ltda; Construnível

Construções e Comércio Ltda.; Construdaher

Construções e Serviços Ltda.; Hanattec

Comércio de Tecnologia Ambiental Ltda.; e

Eiras Terraplanagem e Engenharia Eireli.

Após as ofertas dos lances pelas empresas, a

Construrise Engenharia Ltda. chegou ao preço

de R$ 3.700.604,00 e a Sabesp declarou a

empresa como vencedora.

O prazo para a conclusão dos trabalhos é 12

meses após a assinatura de contrato.

http://cloud.boxnet.com.br/y46jupqn

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 10/10/2019

Início de acrodo com a Sabesp em

Mauá

http://cloud.boxnet.com.br/yyb6elwg

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 10/10/2019

ABC atrai R$ 5,6 bi em investimentos, puxados pela Sabesp e montadoras

Montante referente ao primeiro semestre

deste ano integra levantamento divulgado pela

Fundação Seade e não inclui aporte feito pela

GM

O ABC atraiu ao menos R$ 5,60 bilhões em

investimentos no primeiro semestre deste

ano, montante quase sete vezes superior aos

R$ 717 milhões captados no mesmo período

de 2018. E o que revela estudo divulgado pela

Fundação Sistema

Estadual de Análise de Dados (Seade). Os

dados integram a Pesquisa de Investimentos

Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp).

Apesar do nome, entram na conta, além dos

aportes anunciados, aqueles em andamento e

também os recém-concluídos -

sem duplicidade. Não faz parte dessa relação

o investimento anunciado pela General Motors.

A indústria teve quatro projetos relacionados

no estudo e investimentos de R$ 2,1 bilhões.

A maior parte veio do setor automotivo, com

destaque para aportes da Scania

(R$ 1,4 bilhão) e da Mercedes-Benz (R$ 100

milhões), ambas de São Bernardo. A lista

também inclui os R$ 600 milhões anunciados

pela Braskem em sua unidade de Santo André.

A área de infraestrutura teve três projetos

relacionados e investimentos de R$ 3,26

bilhões. A maior parte veio de aportes da

Sabesp em São Bernardo (R$ 1,7 bilhão) e

Santo André (R$ 1,54 bilhão), para ampliação

e modernização das redes de abastecimento

de água e coleta de esgoto. Página 4

Puxado por Sabespe montadoras, ABC atraiu

R$ 5,6 bi no Io semestre em investimentos

Montante integra levantamento divulgado pela

Fundação Seade e não inclui aporte feito pela

GM

Estudo divulgado nesta semana pela Fundação

Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)

revela que o ABC atraiu ao menos R$ 5,60

bilhões em investimentos no primeiro

semestre deste ano, montante quase sete

vezes superior aos R$ 717 milhões captados

no mesmo período de 2018.

Os dados integram a Pesquisa de

Investimentos Anunciados no Estado de São

Paulo (Piesp), realizada pela Fundação Seade

desde 1988, mas submetida a uma revisão

metodológica em 2012 para a incluir os

aportes confirmados, mas sem valor

divulgado.

Apesar do nome, entram na conta, além dos

aportes anunciados, aqueles em andamento e

também os recémconcluídos sem duplicidade.

Do total de 40 projetos listados pela Fundação

Seade no ABC no primeiro semestre deste

ano, 26 tiveram o valor revelado. Não faz

parte dessa

relação o investimento anunciado pela General

Motors que, embora tenha informado que vai

investir R$ 10 bilhões em suas fábricas no

Estado de São Paulo, não detalhou quanto

será destinado a São Caetano e São José dos

Campos.

A indústria teve quatro projetos relacionados e

investimentos de R$ 2,1 bilhões. A maior

parte veio do setor automotivo, com destaque

para aportes da Scania (R$ 1,4 bilhão) e da

Mercedes-Benz (R$ 100 milhões), ambas de

São Bernardo. A lista também inclui os R$ 600

milhões anunciados pela Braskem em sua

unidade de Santo André.

“E importante ressaltar que políticas setoriais

recentes criaram incentivos para alavancar

investimentos em algumas cadeias produtivas,

contribuindo para esse desempenho favorável.

Entre os estímulos para a cadeia automotiva

destacam-se o Rota 2030,

INVESTIMENTOS ABC

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Grupo de Comunicação

Fonle; Pesquisa de Inveslímenlos Anunciados

no Estado do São Paulo (PisspyFundação

Sistema Esladua! de Analise de Dados (Seade)

programa do governo federal com incentivos

fiscais às montadoras de veículos para

pesquisa e desenvolvimento; e ainda o

IncentivAuto, do governo paulista, que visa

ampliação da produção e geração de

emprego”, diz o estudo.

■ SABESP

A área de infraestrutura teve três projetos

relacionados e investimentos de R$ 3,26

bilhões. A maior parte veio de aportes da

Sabesp em São Bernardo (R$ 1,7 bilhão) e

Santo André (R$ 1,54 bilhão), para ampliação

e modernização das redes de abastecimento

de água e coleta de esgoto.

Ainda segundo o estudo, o comércio atraiu 13

projetos com investimento de R$ 50 milhões,

com destaque para unidades anunciadas,

inauguradas ou reformadas pela Coop.

No setor de serviços, os anúncios

compreendem 20 projetos e R$ 189 milhões

investidos ou projetados. O maior aporte foi o

do Sesi (R$ 150 milhões) para a construção de

unidade em parte do terreno do Pavilhão Vera

Cruz, em São Bernardo. Também foi divulgado

aporte de R$ 26 milhões para a reforma do

Shopping Metrópole, na mesma cidade.

(Reportagem Local)

http://cloud.boxnet.com.br/y2ajwabh

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Interativa Assis

Data: 10/10/2019

Ouvinte reclama de vazamento na Rua Sérgio Spera

http://cloud.boxnet.com.br/y56edtke

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário online

Data: 10/10/2019

Início de acordo com a Sabesp em Mauá

O governo do prefeito de Mauá, Atila

Jacomussi (PSB), começa hoje, a partir das

10h, a dar os primeiros passos rumo a um

acordo com a Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) para colocar fim a uma disputa jurídica

com relação à Sama (Saneamento Básico do

Município de Mauá). A Câmara vota hoje, em

duas sessões extraordinárias, o plano

municipal de saneamento, item requisitado

pela estatal para que a construção de uma

pacificação de relações seja encaminhada. O

projeto estabelece normas que o poder público

vai adotar na área, com metas e deveres. O

plano foi levado adiante quando Alaíde Damo

(MDB) estava à frente do Paço e Atila deu

prosseguimento. Passada essa etapa, as

negociações entre as partes ficam mais

avançadas. A Sabesp diz que a dívida de Mauá

ultrapassa a casa dos R$ 3 bilhões, enquanto

a Prefeitura argumenta que tem vencido

algumas batalhas judiciais de precatórios. O

plano constituído em Santo André –

abatimento do passivo bilionário, mais cartela

de investimentos – deve ser usado de exemplo

no diálogo com Mauá.

BASTIDORES

Manipulação

O corpo jurídico que trabalha para o prefeito

de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB),

tomará medidas cabíveis para apurar os

autores de pesquisa realizada na cidade, por

telefone, com vistas à eleição do ano que

vem. O entrevistador questiona o cidadão em

quem ele pretende votar no pleito de 2020. Se

a resposta for Orlando Morando, o

questionador pergunta se o morador tem

certeza, diante de denúncias envolvendo o

nome do tucano. A mesma indagação não é

feita quando o entrevistado responde outros

potenciais candidatos ao Paço.

Canabidiol

O deputado federal Alex Manente (Cidadania),

com domicílio eleitoral em São Bernardo, foi

eleito para ser vice-presidente da comissão

especial montada na Câmara Federal para

debater a liberação do uso medicinal do

canabidiol. “Com a aprovação, podemos ter

comercialização de medicamentos que tenham

extratos de parte da planta Cannabis sativa

em território nacional. Isso poderá diminuir

preços dos medicamentos, como o Mevatyl, já

prescrito no Brasil. Hoje o tratamento com

canabidiol custa em média R$ 1.500 por mês,

inviabilizando o acesso para quem mais

precisa”, diz o deputado.

Título de cidadão

A Câmara de São Caetano realiza hoje, a

partir das 19h, sessão solene para entrega de

título de cidadão são-caetanense a Dimas

Eduardo Ramalho, atual conselheiro do TCE

(Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo.

Natural de Taquaritinga, no Interior, Dimas é

formado em direito pela Universidade de São

Paulo, foi deputado estadual e federal e, desde

2012, integra a Corte de contas estadual.

Visita – 1

O deputado estadual Campos Machado,

presidente paulista do PTB, recebeu o vice-

prefeito de Santo André, Luiz Zacarias, e seu

filho, o vereador Lucas Zacarias, para discutir

sobre o papel do partido na eleição do ano que

vem. Segundo Campos, ele deixou claro que

os rumos da sigla estão nas mãos de Dinah

Zekcer, atual secretária de Educação do

município.

Visita – 2

Campos Machado também se reuniu com o

presidente do Sintetra (Sindicato dos

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Grupo de Comunicação

Trabalhadores em Transportes Rodoviários do

Grande ABC), Francisco Mendes da Silva, o

Chicão, recém-filiado ao PTB com objetivo de

ser candidato à prefeitura de Sandovalina, na

região de Presidente Prudente, no Interior. O

encontro ainda teve Leandro Silva, filho do

dirigente sindical, e doutor César, articulador

do PTB em Presidente Prudente. Debateram

sobre campanha de filiação no local e sobre a

campanha de 2020.

http://cloud.boxnet.com.br/y36pv2ke

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Veículo: TV Globo Bom dia

Data: 10/10/2019

Radar SP - Nota da Sabesp sobre barulho

http://cloud.boxnet.com.br/y63tkrgx

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo Bom Dia

Data: 10/10/2019

Cratera enche de água e moradores reclamam

http://cloud.boxnet.com.br/y2gkm6fk

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Veículo: Diário de Suzano

Data: 10/10/2019

Região vai receber 2,5 mil hidrômetros inteligentes em novo

projeto da Sabesp

http://cloud.boxnet.com.br/y3lg6ey8

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes Bora SP

Data: 10/10/2019

Casas com risco de desabamento após demolição

http://cloud.boxnet.com.br/yyj8cu4r

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Veículo: Jornal Estação Free

Data: 10/10/2019

Votação definirá novos equipamentos de lazer no Parque Ecológico do Tietê

http://cloud.boxnet.com.br/y6cyn3qu

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Veículo: O Povo

Data: 10/10/2019

Construção em açudes

Usina flutuante é tendência

ROGER MARZOCHI

Projetos de geração de energia elétrica por

meio de células fotovoltaicas estão ganhando

mais espaço no Brasil. Após as usinas

terrestre, chegou ao mercado inovações como

as células embarcadas em sistemas

flutuantes, como os que foram inaugurados

nos reservatórios das usinas de Balbina, no

Amazonas, e em Sobradinho, na Bahia. Dos

500 GW de energia solar gerada em todo

mundo, menos de 1% é proveniente desta

tecnologia.

Exemplo disso são as represas Guarapiranga e

Billings, os mais importantes reservatórios de

água do estado de São Paulo, que serão

utilizadas para a construção de sistemas

flutuantes de placas fotovoltaicas. A

informação, obtida com exclusividade pelo O

POVO, é de Sérgio Luiz Bresser G. Perreira,

assessor executivo de Novos Negócios e

Parcerias da Empresa Metropolitana de

Água e Energia (Emae), sucessora da

Eletropaulo. A concessionária, de propriedade

da Pirapora Energia S.A., abriu, no último dia

2, uma chamada pública aos interessados em

realizar testes de 90 dias nessas represas. Os

testes devem começar em 2020.

Após 0 período de testes, a Emae estudará os

dados. Mas Bresser explica que há projetos de

se discutir uma engenharia financeira,

possivelmente, criando uma Sociedade de

Propósito Específico (SPE) inteiramente com 0

setor privado, para construir uma usina

flutuante com potência inicial de até 6

MW. “Não queremos ficar só em 6 MW, a ideia

é ampliar. Queremos fornecer energia solar

para Metrô, CPTM e diversos órgãos públicos”,

afirma Bresser.

0 presidente da Associação Brasileira de

Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo

Lopes Sauaia, avalia que a iniciativa de São

Paulo pode ser um exemplo para outros

estados brasileiros. De acordo com relatório

de setembro da entidade, a energia solar no

País tem um parque instalado de 2.253 MW,

representando 1,3% da matriz energética

brasileira. 0 Ceará ocupa 0 oitavo lugar no

ranking brasileiro de geração de energia solar,

com potência de 45 MW, 4% da energia solar

total produzida no País.

Sobre a usina flutuante, 0 consultor da área

de Energia da Federação das Indústrias do

Ceará (Fiec) e presidente da Câmara Setorial

de Energia Renováveis, Jurandir Picanço

comenta que estudos desse tipo são novos,

mas que a utilização das placas flutuantes são

benéficos em duas frente, de impedir a

vaporização da água dos açudes com a

instalação de painéis fotovoltaicos na água,

quanto de produção de energia limpa. Os

custos são 0 contraponto.

Há muitos benefícios e desafios para a

aplicação do sistema flutuante. Pelo fato de

estar em contato com a água, esse sistema

mantém uma temperatura média menor do

que a placa colocada em terra, elevando a

produtividade. Em estudos na França, 0

sistema flutuante obteve um ganho de

eficiência de até 20% em relação às placas

terrestres. Sauaia explica que essa

produtividade, no entanto, é desconhecida no

Brasil, devido ao nível de radiação solar

incidente no País.

http://cloud.boxnet.com.br/yy5bk2uw

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Veículo: Portal Notícia da Manhã

Data: 10/10/2019

Relatório da Cetesb atesta qualidade

das águas subterrâneas de Catanduva

A Companhia de Tecnologia (Cetesb)

atestou a qualidade das águas subterrâneas

destinadas ao abastecimento público em

Catanduva. Relatório emitido pelo órgão

apresenta um diagnóstico sobre o tema e

aponta para a conformidade da potabilidade a

partir de amostras coletadas em relação aos

Aquíferos Guarani e Bauru.

No levantamento da Cetesb que abrange todo

o Estado de São Paulo, Catanduva está

inserida na Unidade de Gerenciamento de

Recursos Hídricos – número 15, a UGRH-15

Turvo Grande, que compreende 64 municípios.

Essa composição ficou livre de apontamentos

no relatório.

“Nosso monitoramento rotineiro por

laboratório próprio e semestral por laboratório

externo com acreditação corroboram o

relatado”, ressalta o biólogo da Saec, Auro

Silva Garcia Filho. Na cidade são feitas

análises diárias e semanais para o controle da

qualidade da água (físico-químico e

bacteriológico).

Catanduva possui 68 poços tubulares com a

finalidade de abastecimento público. A maior

parte, 63, retira água do Aquífero Bauru,

responsável pela produção média de 60% do

volume que abastece a cidade. Os outros cinco

poços captam água do Aquífero Guarani e

produzem cerca de 40% do volume de água

distribuído. Na cidade, a produção diária de

água é de 33 mil metros cúbicos.

Os poços são explorados pela Saec

(Superintendência de Água e Esgoto de

Catanduva). A estrutura existente atende ao

padrão de potabilidade de água exigido pela

Portaria de Consolidação – n° 05/2017, do

Ministério da Saúde.

A avaliação que acaba de ser divulgada pela

Cetesb é referente ao período de 2016 a 2018.

Nela, o Indicador de Potabilidade das Águas

Subterrâneas – IPAS, variou entre 64,7 e

66,5%, e levou em consideração todos os

aquíferos paulistas. O indicador representa a

conformidade de potabilidade das amostras de

água de aproximadamente 300 pontos,

constituídos por nascentes e poços tubulares,

utilizados para abastecimento público de água,

que integram o monitoramento semestral da

Cetesb.

O relatório completo da Cetesb pode ser

conferido no link:

https://cetesb.sp.gov.br/aguas-

subterraneas/wp-

content/uploads/sites/13/2019/10/Relat%C3

%B3rio-de-Qualidade-das-%C3%81guas-

Subterr%C3%A2neas-no-Estado-de-

S%C3%A3o-Paulo-2016-2018.pdf

http://cloud.boxnet.com.br/y2r927uo

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Veículo: Rádio Band Vale

Data: 09/10/2019

Chamada: Sabesp muda o início das obras na rodovia Rio-Santos

http://cloud.boxnet.com.br/y2x6nbbg

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Petróleo

Data: 10/10/2019

Shell cogita investir em infraestrutura de gás natural

Petroleira busca consumidores para o insumo

que a Petrobras deixará de comprar da

multinacional devido a compromisso feito no

Cade.

A Shell está aberta a investir em

infraestrutura de gás natural, no futuro, se a

opção for “fundamental” para eliminar

gargalos para escoar o gás da companhia, no

pré-sal, até ao mercado, disse ontem o

gerente-executivo de desenvolvimento de

negócios da empresa no Brasil, Guilherme

Perdigão. Segunda maior produtora do país, a

petroleira busca consumidores para o gás que

a Petrobras deixará de comprar da

multinacional, como parte de um compromisso

assumido com o Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (Cade).

“É uma oportunidade de negócios que estamos

avaliando. Normalmente o investimento em

midstream [infraestrutura de escoamento e

transporte] está atrelado, de forma

estratégica, à oportunidade do upstream

[exploração e produção] ou necessidade do

downstream [venda ao consumidor]. Mas

quando [a falta de infraestrutura] passa a ser

um gargalo para viabilizar nossa produção ou

nossa posição de downstream, ele [o

investimento] acontece”, afirmou Perdigão,

durante evento da Câmara Britânica de

Comércio e Indústria no Brasil.

A Shell deve, até o fim de ano, ter sua posição

reestruturada na infraestrutura de gás, no

país. A companhia está em negociações finais

com a Petrobras, Repsol e Galp, para a

formação de um Sistema Integrado de

Escoamento (SIE). O objetivo é reunir todos

os gasodutos marítimos do pré-sal numa única

empresa e construir um sistema integrado de

forma que a estatal e seus sócios tenham

participações societárias uniformes em todo o

sistema. Hoje, a Petrobras opera três rotas de

escoamento até a costa do Rio de Janeiro e de

São Paulo, mas detém participações diferentes

em cada um dos gasodutos.

Segundo Perdigão, o desenvolvimento da

infraestrutura – e de um mercado de gás

natural – é uma necessidade, para que os

grandes projetos de produção de petróleo – e

de gás associado – do pré-sal se viabilizem.

Nesse sentido, ele confirmou que a companhia

participará do leilão de energia nova A-6, da

semana que vem, com um projeto de

expansão da termelétrica Marlim Azul (565

megawatts), em Macaé (RJ), onde a

multinacional possui uma fatia de 29,9%, em

sociedade com a Pátria Investimentos e a

Mitsubishi. A usina, prevista para 2023, foi um

primeiro passo dado pela petroleira para

monetizar sua parcela de gás no pré-sal.

Hoje, esses recursos são vendidos para a

Petrobras. A estatal, porém, se comprometeu

junto ao Cade a não renovar seus contratos

para compra de gás de terceiros, o que abre

oportunidades para empresas como a Shell se

consolidarem como fornecedoras. Para a

expansão de Marlim Azul, por exemplo,

Perdigão conta que a ideia é abastecer a usina

com parte do gás que a Petrobras deixará de

comprar da empresa.

Segundo Perdigão, a companhia optou por

começar a monetizar o seu gás por meio da

geração termelétrica porque o mercado de

energia elétrica, no Brasil, está mais

consolidado do que o de gás. A petroleira, no

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entanto, olha também para oportunidades de

venda de seu gás para distribuidoras e para

indústrias, no mercado livre de gás. “Nosso

objetivo é criar um portfólio diverso”.

https://www.opetroleo.com.br/shell-cogita-

investir-em-infraestrutura-de-gas-natural/

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 10/10/2019

Agência de mineração interdita 54

barragens por falta de condição de

estabilidade -

A Agência Nacional de Mineração (ANM)

informou que 54 barragens foram interditadas

porque não enviaram ou não atestaram a

Declaração de Condição de Estabilidade (DCE)

exigida dessas estruturas. O documento é

obrigatório para as 423 barragens inseridas na

Política Nacional de Segurança de Barragens e

devia ser entregue até 30 de setembro.

"As barragens interditadas e sem DCE estão

sendo monitoradas de perto e diariamente

pelos agentes da ANM", informou Luiz

Paniago, gerente de Segurança de Barragens

de Mineração da ANM, por meio de nota.

Ao todo, 369 mineradoras enviaram DCE

atestando a estabilidade de suas estruturas

para depósito de rejeitos, 21 entregaram

declaração não atestando a estabilidade das

barragens e 33 não enviaram as DCE. Quando

não enviam a DCE, pressupõe-se que a

estrutura não tem a estabilidade atestada. A

maioria destas interdições está relacionada a

barragens inativas., que não recebem mais

material.

A Declaração de Condição de Estabilidade é

elaborada pela própria empresa e precisa ser

enviado à ANM duas vezes ao ano: nos meses

de março (01 a 31/03) e setembro (01 a

30/09). Na primeira etapa, quem declara a

DCE e atesta a estabilidade é o

empreendedor. Ele tem a opção de fazer na

própria empresa ou contratar uma consultoria

externa. Já na segunda entrega, segundo a

ANM, a empresa é obrigada a contratar uma

consultoria externa. Quando o empreendedor

não entrega a DCE, o sistema gera

automaticamente uma multa e a barragem é

interditada.

Das 53 barragens de mineração que não

tiveram a estabilidade atestada em março de

2019, 36% (19 barragens de mineração)

tiveram a estabilidade atestada neste último

envio e 64% (34 barragens) continuaram sem

DCE que atestasse sua estabilidade. Por sua

vez, foram recebidas na campanha de

setembro, 20 DCEs de barragens que não

atestaram a estabilidade, que na campanha

anterior (março/2019) haviam sido atestadas.

Minas Gerais é o Estado que mais tem

barragens interditadas - 33 no total, seguida

por Rondônia (5), Mato Grosso (4) e São Paulo

(3). Os Estados de Santa Catarina, Bahia, Rio

Grande do Sul e Pará têm duas barragens

interditadas e o Amapá teve uma estrutura

sem DCE.

Nível de emergência

Das barragens de mineração que estão com

nível de emergência acionado, apenas a

barragem Central, de propriedade da

Mineração Usiminas S.A., teve sua DCE

enviada atestando sua estabilidade. As demais

- 19 no total, todas em Minas Gerais -

também continuam interditadas.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3143839/a

gencia-de-mineracao-interdita-54-barragens-

por-falta-de-condicao-de-estabilidade

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Enel SP lança maior projeto de P&D na

cidade de São Paulo

Enquadrado no programa da Aneel, projeto na

Vila Olímpia consumirá R$ 125 milhões nos

próximos três anos objetivando a

transformação digital do bairro

MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANAL

ENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)

A Enel Distribuição São Paulo lançou nesta

quarta-feira, 9 de outubro, um novo programa

de P&D da Agência Nacional de Energia

Elétrica que visa implementar na Vila Olímpia,

na Zona Sul da capital paulista, um projeto de

transformação digital. A companhia aplicará

no local mais de 40 iniciativas voltadas à

digitalização e inteligência artificial, que

segundo a companhia são inéditas na América

do Sul. As soluções serão voltadas para a

gestão da rede de energia que consumirão

cerca de R$ 125 milhões nos próximos três

anos, o maior programa em termos de

volumes financeiros já enquadrados pela Aneel

nessa modalidade.

Chamado de Urban Futurability, a iniciativa

contempla a criação de uma réplica digital

tridimensional da rede elétrica da Vila Olímpia

e a instalação de aproximadamente 4.900

sensores que coletarão dados sobre as

condições da rede. A tecnologia para a cópia

digital da rede, chamada Network Digital Twin,

permitirá acesso remoto e em tempo real,

cujo objetivo é o de melhorar a operação da

Enel e a qualidade de serviços para os clientes

da região.

De acordo com o CEO global da empresa, o

italiano Francesco Starace, esse é o primeiro

passo para transformar digitalmente a região

metropolitana de São Paulo. Contudo, anda

não há uma data para que se possa estender

as iniciativas para outras regiões da cidade.

Mas, comentou, que o futuro é da

transformação digital, que ajuda a entender e

a mudar o comportamento de consumo de

energia pela população.

“Há uma transição em todo o lugar e uma

mudança incrível, a tecnologia veio para

mudar isso. Todos nós falamos sobre essa

transformação digital como um driver para

grandes mudanças e no nosso comportamento

de consumo de energia”, comentou Starace.

“Hoje vemos as renováveis tão competitiva

quanto as demais formas de geração e isso

porque os equipamentos estão trabalhando

mais e custando menos. Vejo no Brasil o

primeiro país no mundo onde essa tendência

foi observada em uma forma fantástica, ano

após ano, as renováveis com mais

competitividade que a térmica na maior parte

do tempo”, afirmou ele durante o lançamento.

A ideia da Enel é de que esse modelo de

projeto traga uma identificação mais ágil das

falhas com um grande número de sensores e

assim proporcionar melhor serviço aos

consumidores com nível mais elevado de

inteligência de dados, o que deverá evitar

interrupções no serviço tornando-o mais

seguro e contínuo.

Para o country manager da Enel no Brasil,

Nicola Cotugno, este projeto demonstra a

liderança da Enel num momento em que o

setor elétrico passa por grandes

transformações. Ele afirmou que a

infraestrutura elétrica da Vila Olímpia se

tornará uma plataforma digital, inteligente e

sustentável que possibilitará novas aplicações

e o uso eficiente da energia. Com a utilização

de recursos de digitalização e inteligência

artificial. “Vamos deixar a rede preparada para

conectar veículos elétricos e a geração

distribuída, contribuindo com o crescimento

sustentável da cidade”, destacou ele.

De acordo com a empresa, os sensores

auxiliarão a distribuidora na operação e

também no processo de localização de defeitos

na rede. Os sistemas de auto reconfiguração

isolam um trecho afetado de forma

automática, reduzindo o número de clientes

impactados. Sistemas inteligentes identificarão

também outros ativos que interfiram na

operação, como, por exemplo, árvores

próximas aos cabos. A tecnologia será capaz

de verificar como a rede da Enel convive com

os demais ativos utilizados pelo município e

outras empresas. Essas informações

alimentam um sistema de inteligência artificial

que vai monitorar e propor o melhor plano de

manutenção preventiva.

Além disso, apontou a concessionária que

atende a capital paulista, para atender o

cenário de expansão da mobilidade elétrica e

do avanço da geração distribuída, as redes de

distribuição de energia precisam se tornar

mais inteligentes e capazes de lidar com uma

complexidade maior de cargas. Está previsto

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no projeto na Vila Olímpia, num segundo

momento, a incorporação de soluções de

mobilidade elétrica, mobiliário urbano

conectado e de iluminação inteligente da Enel

X. A empresa é a responsável pela linha global

de negócios da Enel dedicada ao

desenvolvimento de produtos inovadores e

soluções digitais em setores em que a energia

está mostrando o maior potencial de

transformação: cidades, residências,

indústrias e mobilidade elétrica.

A cidade de São Paulo foi escolhida pelo fato

de ser a maior da América do Sul e de que há

a tendência de cada vez mais as pessoas

viverem em grandes regiões metropolitanas.

“Portanto as grandes cidades são os lugares

onde estão os clientes. Nesse contexto, São

Paulo representa as mega cidades e nos

permite desenvolver todos os modelos de

transição energética e assim escutar os

clientes com as soluções distintas. Estamos

nos movimentando da venda de comomodity

que é a energia elétrica para venda de

serviços que melhoram a vida das pessoas”,

disse Maurizio Bezzeccheri, CEO da Enel para

a America Latina.

Atualmente, a região da Vila Olímpia conta

com 15,53 km de cabos subterrâneos e outros

4,86 km serão enterrados em 26 vias, o que

resultará na retirada de aproximadamente 150

postes, depois que as empresas de telecom

que os compartilham também enterrarem seus

cabos.

Ainda faz parte desse projeto o suporte da

tecnologia feito por parte dos eletricistas da

empresa. Serão aplicadas soluções de

realidade aumentada nos smartphones e

tablets desses profissionais, que passarão a

ter informações das condições dos ativos da

companhia na região em tempo real.

Termocâmeras portáteis também serão

disponibilizadas para uso com smartphones,

possibilitando aos profissionais de campo

localizar possíveis anomalias na rede, antes

dificilmente detectadas.

https://www.canalenergia.com.br/noticias/531

14683/enel-sp-lanca-maior-projeto-de-pd-na-

cidade-de-sao-paulo

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Veículo: Canal Energia

Data: 09/10/2019

Enel projeta voltar às aquisições em 2020

CEO global da empresa aponta que

concessionárias com sinergias devem ser mais

atraentes para a companhia que vê a

integração de distribuidora paulista mais

rápida do que previsto originalmente

MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANAL

ENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)

A Enel poderá voltar ao mercado de aquisições

em distribuição a partir de 2020. O processo

de integração da antiga AES Eletropaulo pela

companhia italiana apresentou um processo

mais rápido do que o esperado e poderá

antecipar sua retomada no mercado nacional.

No radar da empresa estão concessionárias

como a CEB do Distrito Federal e até mesmo a

Light, no Rio de Janeiro, que podem trazer

sinergias operacionais com as atuais

concessões da italiana no país.

Atualmente, além de 24 municípios em São

Paulo, a Enel atua em distribuição no interior

do estado do Rio de Janeiro (na área da antiga

Ampla), no Ceará e em Goiás. Atende a cerca

de 17 milhões de consumidores em todo o

país. E desde o ano passado esteve

concentrada no processo de integrar a

concessionária adquirida em junho de 2018 do

grupo norte americano AES depois de um

verdadeiro rally protagonizado com a

concorrente Iberdrola na B3 pelo controle da

distribuidora paulistana.

“Esse é o tipo de negócio que temos que

esperar ser colocado à venda e resultar em

alguma combinação. Não sabemos o que virá

de oportunidades no mercado brasileiro em

2020, mas continuaremos a olhar as opções

potenciais que se mostrarem”, afirmou

Francesco Starace, CEO Global da Enel.

Starace está no país esta semana para uma

série de eventos. O executivo disse a

jornalistas que o país continua a ter uma

participação importante para a empresa em

termos globais. No ano passado durante o

evento Capital Market Day, promovido pela

Enel, foi dedicado ao país um capítulo especial

na apresentação dos executivos.

Na oportunidade, a Enel apontou que o Brasil

seria o destino de investimentos de 4 bilhões

de euros entre 2019 e 2021, o dobro do

destinado no plano de 2018 a 2020. Nesse

sentido estão os aportes em redes e na

geração por meio de fontes renováveis. Não

coincidentemente a companhia vem investindo

nas maiores plantas de geração solar e eólica

da América Latina, atualmente.

“São Paulo é o lugar certo para se estar

quando se pensa em digitalização para

metrópoles na América Latina”, Francesco

Starace, CEO da Enel

No final do ano passado a companhia havia

afirmado que seu apetite por novas aquisições

estava limitado e que seu foco estava na

integração da concessionária paulistana. Do

total destinado seriam 2,2 bilhões de euros em

distribuição, 1,6 bilhão em geração renovável

e mais 200 milhões em serviços.

A Enel apontou naquela época um potencial de

dobrar a capacidade de geração de resultado

operacional da Eletropaulo nesse mesmo

horizonte do plano de investimentos para 700

milhões de euros. O aporte estimado na

concessionária paulista é de aproximadamente

750 milhões de euros. O volume de energia

distribuída cresceu em 9% ante os 43 TWh

estimados no consolidado de 2018,

indicadores de qualidade melhorados em 170

pontos base e o Opex por usuário final

reduzido em 30% de 62 euros para 44 euros

por consumidor.

A Enel, relatou Starace em coletiva realizada

em São Paulo, possui 2,4 GW em operação e

mais cerca de 2 GW em construção. Segundo

ele, não há preferência por ambiente de

contratação, tanto que hoje metade dessa

energia em obras está alocada para atender

ao mercado regulado em decorrência de

leilões realizados no passado e a outra metade

para atender a clientes livres.

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Grupo de Comunicação

Questionado sobre transmissão ele disse

apenas que essa é uma questão ainda a ser

discutida pela empresa. Ele lembrou que a

Enel não possui esse tipo de ativo porque não

é permitido a uma empresa na Itália atuar em

segmentos verticais. Com isso, comentou, a

empresa levou esse modo de atuação para

outras regiões onde tem presença.

Enel Digital

O executivo lançou um novo projeto de

digitalização que será aplicado no bairro da

Vila Olímpia (SP) em encontro com o

governador do estado, João Dória, e em

evento para agentes do setor elétrico. O

programa, enquadrado como P&D da Aneel,

deverá consumir um valor de R$ 125 milhões

em três anos.

Aliás, digitalização é um dos caminhos que a

Enel vê como de grande potencial para a sua

área de concessão no estado de São Paulo.

Starace lembrou que esse é uma das maiores

oportunidades que tem por aqui. Até por esta

razão, recentemente a empresa iniciou a

atuação de seu braço de serviços não

regulados, a EnelX.

“Nosso interesse em São Paulo é grande para

mostrarmos o que podemos fazer nesta região

do país”, comentou. Uma das possibilidades

continuou é o avanço do investimento em

smart grids. Ele disse ser possível a troca de

todos os equipamentos na região em que

atua. São cerca de 7 milhões de unidades.

Apesar do volume, ele utilizou como

argumento a experiência da Enel em sua terra

natal, onde atualmente estão na segunda

geração dos equipamentos digitais. Por isso

disse, “é um grande volume sim, mas é

possível de ser feito.” A expectativa da

empresa é de que a partir da metade de 2020

obtenha a certificação de medidores

eletrônicos para serem utilizados no projeto da

Vila Olímpia.

A companhia afirma que serviços em grandes

cidades como São Paulo estão no radar da

empresa e apresentam diversas oportunidades

de negócios. “São Paulo é o lugar certo para

se estar quando se pensa em digitalização

para metrópoles na América Latina”, finalizou

ele.

https://www.canalenergia.com.br/noticias/531

14713/enel-projeta-voltar-as-aquisicoes-em-

2020

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Opinião: Cheiro de gás

Medidas do governo são como o gás que escapa

lentamente de um vazamento

Maria Hermínia Tavares de Almeida*

Solange M. T. Hernandes foi lembrada por mais

de um comentarista político nos últimos dias.

Funcionária da Polícia Federal, ficou tão

conhecida nos anos 1970 que seu nome virou

sinônimo da censura a jornais, revistas, livros,

filmes, peças, músicas, noticiários e novelas,

amplamente praticada pelo regime militar. Sua

tesoura inoxidável mutilava não só manifestações

de oposição, mas tudo aquilo que ela

considerasse atentatório à moral e aos bons

costumes.

Estaríamos assistindo à volta dos tristes tempos

de dona Solange? É o que se perguntam todos

quantos se preocupam com a escalada dos

destemperos verbais do presidente Bolsonaro e

de seus subalternos contra a imprensa e artistas

conhecidos; a ameaça de impor filtro à produção

cinematográfica; as demissões em organismos

ligados ao Ministério da Cultura; e a suspensão

de financiamentos de empresas públicas a

atividades culturais se os beneficiados tiverem o

perfil “errado”.

Há quem sustente que, a despeito do linguajar

chulo do presidente, apenas estaríamos diante de

mudanças esperáveis de um governo de extrema

direita eleito segundos as regras do jogo:

governo de extrema direita, políticas culturais de

extrema direita, executadas por funcionários de

mesma orientação. Bolsonaro retruca que não se

trata de censura, mas de defesa dos valores

cristãos compartilhados por faixas extensas da

população —das quais se imagina representante.

É fato que dona Solange serviu a um regime de

força, sua atuação autorizada pelo Ato

Institucional n°5 e pela Lei de Censura. Hoje

vivemos outros tempos, sob democracia e com

ampla liberdade de expressão. Mas não há como

ignorar a tensão permanente entre as instituições

democráticas vigentes e um presidente de

clamorosa inclinação populista e autoritária.

Nesse particular, de todo modo, o Brasil não é

um caso único.

Ali onde populistas de esquerda ou de direita

conquistaram o governo, a imprensa

independente, intelectuais e artistas tornaram-se

alvos prioritários de tentativas de censura e

descrédito. Em alguns países, as investidas

tiveram êxito —a exemplo de Hungria, Filipinas,

Polônia, Rússia e Venezuela. Em outros, nem

tanto. Apenas irritam e poluem a atmosfera

política, como nos Estados Unidos e na Itália.

Tudo parece depender da resiliência das

instituições democráticas.

Não é possível saber de antemão como será aqui.

Os tempos de dona Solange ainda não estão de

volta. Mas as manifestações e as medidas tópicas

tomadas pelo governo são como o gás que

escapa lentamente de um vazamento sem que se

dê muita atenção. Até que seja tarde demais.

*Maria Hermínia Tavares de Almeida

Professora titular aposentada de ciência política

da USP e pesquisadora do Cebrap. Escreve às

quintas-feiras.

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

Os caiçaras da Jureia à frente da

conservação

Antigos moradores têm direitos e não são

invasores

Opinião

Manuela Carneiro da Cunha

André Villas-Bôas

A.Toshio Hayami

Merece correção artigo publicado nesta Folha, em

29 de setembro, sobre uma suposta ameaça à

Jureia. Três jovens caiçaras, de uma família da

região desde pelo menos 1856, construíram

casas para suas famílias na localidade Rio

Verde/Grajaúna. Haviam pedido oficialmente

para fazê-lo, amparados na lei estadual que criou

o mosaico da Jureia-Itatins. Após mais de um

ano de espera, foi-lhes negado o pedido pela

Fundação Florestal: indeferimento vago e sem

fundamentação adequada. Reiteraram os

pedidos, mas não houve resposta.

A iniciativa de construir casas foi, portanto, uma

desobediência civil. Foi legítima, e não

simplesmente ilegal, como afirma o artigo. Teve

o mérito de levar a questão à Justiça: enquanto

duas famílias tiveram suas casas destruídas, para

preservar a terceira e reconhecer sua

tradicionalidade e direito de permanência, um

pedido de liminar foi concedido e depois

confirmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Esse dado importante não foi mencionado no

artigo que disputamos.

Os caiçaras não só conservaram por pelo menos

200 anos a biodiversidade da região como se

aliaram aos ambientalistas na luta contra

interesses imobiliários e de usinas nucleares. A

unidade de conservação obtida por essa aliança,

no entanto, os expulsou aos poucos. São antigos

moradores agora tratados como invasores.

Insinuar, sem nenhuma prova, que estão a

serviço de interesses imobiliários, é

particularmente injusto.

O artigo que atacou os caiçaras menciona que

eles teriam iludido, com uma narrativa

tendenciosa, “pessoas e entidades de boa-fé” que

lhes manifestaram solidariedade. Vários dos mais

de 200 acadêmicos que os apoiam são

testemunhas de sua veracidade.

Na realidade, trata-se de aderir a uma visão

contemporânea da conservação, devedora da

norte-americana Elinor Ostrom, prêmio Nobel de

Economia em 2009, e resultado de uma

autocrítica do movimento ambientalista desde

2003.

Como coloca a relatora especial da ONU para os

Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-

Corpuz, a conservação ambiental não pode seguir

erigindo “fortalezas” que excluam a população

tradicional. O recente relatório global da IPBES

(Plataforma Intergovernamental sobre

Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos)

enfatiza essa recomendação.

O retorno dos três caiçaras se deu em

circunstâncias notáveis. Duas organizações da

Jureia elaboraram autonomamente um “Plano de

Uso Tradicional”, que apresentaram à Fundação

Florestal em 2018, na presença de membros do

Ministério Público Federal, da Defensoria Pública

e de assessores acadêmicos.

O plano é uma proposta de gestão sustentável

caiçara para parte da Estação Ecológica Jureia-

Itatins, que alia a presença de uma população

tradicional e seu bem viver à conservação da

biodiversidade. A Fundação Florestal não

respondeu aos caiçaras.

No Brasil, mais do que nunca, unidades de

conservação, terras indígenas, quilombolas e de

outros povos tradicionais estão sob ataque

cerrado tanto de invasores ilegais quanto de

projetos do governo federal e do Legislativo. É

contra isso que temos de nos insurgir!

Manuela Carneiro da Cunha

Antropóloga e professora titular sênior da USP

André Villas-Bôas

Secretário-executivo do ISA (Instituto

Socioambiental)

A. Toshio Hayami

Defensor Público do Estado de São Paulo

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/10/

os-caicaras-da-jureia-a-frente-da-

conservacao.shtml

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Grupo de Comunicação

Painel: Após ataques, PSL vai tirar Zambelli,

Jordy e outros dois deputados de comissões

Pediu? Agora aguenta

O fragilíssimo equilíbrio do PSL implodiu com os

últimos atos de Jair Bolsonaro. Deputados que

manifestaram intenção de deixar a sigla ou que a

atacaram publicamente, acompanhando o

presidente, serão removidos de seus postos em

comissões e na liderança da legenda. Alê Silva

(PSL-MG) já foi destituída da de Finanças e

Tributação. Nesta quinta (10), será a vez de

Carlos Jordy (RJ), Luiz Philippe Orleans e

Bragança (SP), Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes

(RS) e Filipe Barros (PR).

Conhecido e eficaz

A indicação dos nomes que vão compor

comissões é uma prerrogativa dos líderes de

partidos. Tal instrumento é comumente usado

para pressionar parlamentares a seguirem

orientações de voto. O PDT, por exemplo, tirou

dos colegiados todos os filiados que foram a

favor da reforma da Previdência.

Não para

A direção do PSL discute ainda estimular recursos

à comissão de ética contra os integrantes que

fizeram ataques públicos à legenda. A ideia é

pedir a suspensão das atividades partidárias

desse grupo.

Mantra

Do lado dos bolsonaristas, a ordem é seguir

pressionando a cúpula do PSL a “agir com

transparência”, como foi feito em um manifesto

assinado por 20 deputados nesta quarta.

Cava a falta

Para aliados de Luciano Bivar, o presidente do

PSL, o discurso dos bolsonaristas a favor da

abertura das contas do partido visa obrigar a

direção da sigla a resistir publicamente, dando

base para uma tese que possa sustentar pedido

judicial de desfiliação.

Bombeiro

O senador Flávio Bolsonaro (RJ) tentou contornar

a insatisfação do pai com o PSL. Nesta quarta

(9), disse a diferentes interlocutores de Bivar que

era preciso serenar ânimos. No fim da manhã,

admitiu que o quadro era grave.

Na janela

A conformação do que pode ser a nova

agremiação de Bolsonaro, chamada

Conservadores, já provoca ciúmes. O estatuto

que veio a público se assemelha ao do

Republicanos (ex-PRB), que também prega

“valores cristãos” e liberdade econômica.

Tanto faz

O relator da reforma da Previdência no Senado,

Tasso Jereissati (PSDB-CE), não acredita que a

dissolução do PSL vá atrapalhar a votação da

reforma da Previdência. Em seus cálculos, os

quatro senadores da sigla seguirão dando

declarações favoráveis ao seu texto.

Parte que falta

Planilha que circulou entre governadores do

Nordeste nesta quarta (9) aponta que seis

estados da região (PE, CE, MA, BA, PI e AL) são

os que mais perdem com a mudança nos critérios

da divisão dos recursos do leilão da cessão

onerosa.

Facada

O novo texto, calculam, renderá R$ 1 bilhão a

menos a esses estados, em relação à versão

inicial da proposta.

Prioridades

Líder informal do grupo, o governador Wellington

Dias (PT-PI) diz que o Congresso resolveu “tirar

dos mais pobres para pagar a conta da União aos

mais ricos”. No novo formato, São Paulo ganha

mais R$ 618 milhões. “Não é razoável”, queixa-

se Dias.

Terceiro tempo

Integrantes da equipe econômica avaliam que

essas contas ainda poderão embolar a discussão

do tema no Senado, onde os estados têm

equilíbrio de força. Na Câmara, Sul e Sudeste

têm mais representantes.

Alvo fixo

Outra perda já identificada pelos governadores

nordestinos é a isenção do Imposto de Renda

sobre o valor pago no leilão. O cálculo dá conta

de que todos os estados receberão R$ 5,7 bilhões

a menos e, novamente, a região Nordeste é a

que mais perde.

Roupa nova

Ainda de maneira incipiente, o PC do B discute a

revisão de seu programa.

Visitas à Folha

O ministro Paulo Guedes (Economia) visitou a

Folha nesta quarta (9), onde foi recebido em

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Grupo de Comunicação

almoço. Estava acompanhado de Gabriela

Valente, chefe da assessoria especial de

comunicação, e Samuel Kinoshita, assessor

especial do ministro.

A juíza Noemia Porto, presidente da Associação

Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho

(Anamatra), visitou a Folha nesta quarta. Estava

acompanhada de Ronaldo Callado, juiz diretor de

comunicação da entidade, e Ana Malta,

coordenadora de comunicação.

TIROTEIO

A união de Bolsonaro com o PSL chegou ao fim.

Os dois querem se separar, mas ainda fazem as

contas da partilha dos bens

Do deputado Julio Delgado (PSB-MG), sobre a

crise instalada entre o presidente e o partido pelo

qual ele se elegeu; há risco de debandada

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/10/10/a

pos-ataques-psl-vai-tirar-zambelli-jordy-e-

outros-dois-deputados-de-comissoes/

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

Câmara aprova partilha de recursos do

megaleilão do pré-sal

Aprovado por votação simbólica, texto vai ao

Senado; se aprovado na Casa sem alterações,

vai a sanção presidencial

Danielle Brant

Angela Boldrini

BRASÍLIA

Após horas de negociação, estados e municípios

conseguiram chegar, com a articulação do

presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a

um acordo favorável aos dois entes na

distribuição dos recursos do megaleilão do pré-

sal, facilitando a aprovação de projeto de lei

sobre o tema nesta quarta-feira (9).

O projeto foi aprovado por votação simbólica.

Agora, o texto vai ao Senado. Se aprovado na

Casa sem alterações, vai a sanção presidencial.

O Congresso já havia aprovado uma PEC

(Proposta de Emenda à Consitutição), em 26 de

setembro, para permitir que os recursos fossem

partilhados entre União, estados e municípios.

Agora, o projeto discutido na Câmara define as

regras dessa divisão.

Líderes de partidos do centrão que não são

aliados dos governadores de suas bases eleitorais

manobraram para melhorar as condições para os

municípios. Assim, podem beneficiar prefeitos

ligados a seus grupos.

O texto pactuado permite que municípios possam

destinar os recursos para investimento ou para

pagar dívida previdenciária parcelada ou para a

criação de reserva financeira para pagamento de

despesa com fundos previdenciários de

servidores públicos.

Já os estados poderão usar os recursos para

pagar dívidas previdenciárias e para investir.

O presidente da Câmara dos Deputados,

deputado Rodrigo Maia (DEM-RS) e o presidente

do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre

(DEM-AP) - Pedro França - 26.set.19/Agência

Senado

A CNM (Confederação Nacional de Municípios)

comemorou a decisão. “Os deputados

entenderam a necessidade de cada gestor local e

da população brasileira. Eles não estão

beneficiando só a gestão do prefeito ou da

prefeita, eles estão beneficiando a população

brasileira, que está ganhando muito com isso”,

afirmou o presidente do grupo, Glademir Aroldi.

O entendimento é considerado no Senado como

fundamental para possibilitar a aprovação do

segundo turno da reforma da Previdência, que

deve ocorrer em duas semanas.

Enquanto senadores vinham defendendo uma

divisão igualitária entre estados e municípios,

deputados atuavam para que as prefeituras

ampliassem sua parcela no bolo.

Pelo acordo costurado entre Maia e o presidente

do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), 30% do

montante deve ser dividido igualmente entre

estados e municípios.

O acordo prevê que a parcela destinada aos

municípios (15% dos R$ 73 bilhões) será

repartida respeitando as normas do FPM (Fundo

de Participação dos Municípios).

Já no caso dos estados a partilha deve ocorrer da

seguinte composição: 10% seguindo critérios do

FPE (Fundo de Participação dos Estados), 2,5%

do Auxílio Financeiro para Fomento das

Exportações (Fex) e 2,5% da Lei Kandir.

A Lei Kandir prevê compensação a estados pela

isenção de ICMS sobre as exportações. Uma

parte dos recursos é distribuída com base em

percentuais definidos em 2002, de acordo com as

exportações à época, mas outra parte leva em

consideração uma tabela definida pelo Confaz

(Conselho Nacional de Política Fazendária) e que

é alterada anualmente.

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Grupo de Comunicação

O acordo busca equilibrar o envio de dinheiro

entre os entes federados do Norte e Nordeste e

os das demais regiões do Brasil —ficou

estabelecido ainda que o Rio de Janeiro receberá

3% do bolo da União, a título de estado produtor.

Para surtir efeito, o projeto de lei precisa ser

sancionado por Bolsonaro antes do leilão,

marcado para 6 de novembro.

Os prefeitos, por exemplo, poderão usar os

recursos arrecadados para o equilíbrio das contas

previdenciárias e/ou para investimentos.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/camara-aprova-partilha-de-recursos-do-

megaleilao-do-pre-sal.shtml

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

Força-tarefa da AGU já atuou em quatro

ações na Justiça contra leilão de petróleo

desta quinta

Em uma delas, juíza determinou que

interessados sejam informados de riscos judiciais

sobre áreas próximas a Abrolhos

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

A força-tarefa criada pela AGU (Advocacia Geral

da União) para evitar liminares contra a 16ª

rodada de licitações de áreas petrolíferas, que

ocorre nesta quinta-feira (10), já atuou em

quatro ações contra a oferta. Em uma, a Justiça

da Bahia decidiu colocar sub judice as atividades

em áreas próximas ao arquipélago de Abrolhos.

Na decisão, a juíza Milena de Souza Almeida

Pires determinou que a ANP (Agência Nacional do

Petróleo, Gás e Biocombustíveis) avise aos

participantes que sete blocos no sul da Bahia

estão sob questionamento judicial.

A inclusão desses blocos na rodada é polêmica: o

presidente do Ibama, Eduardo Bim, atropelou

pareceres técnicos contrários para garantir a

oferta. Nesta quarta (9), organizações

ambientais enviaram carta ao governo contra a

oferta das áreas.

"É inadmissível que o governo coloque em risco

nosso patrimônio natural para que empresas

lucrem com a exploração de energia fóssil", diz o

texto, assinado por treze organizações.

Em cumprimento à decisão, a ANP publicou em

sua página na internet um alerta aos

interessados no leilão. Mas, até o momento, as

áreas estão mantidos entre os 36 blocos da lista

de ofertas da rodada, que tem 17 empresas

interessadas.

A AGU disse que atuou em outras três ações,

duas no Rio e uma no Distrito Federal. Esta

última também trata da exclusão dos blocos

próximos a Abrolhos, enquanto as duas primeiras

pedem o cancelamento do leilão. Em nenhuma,

foi concedida liminar.

Com uma equipe de sessenta pessoas, a AGU

vem monitorando tribunais de todo o país para

atuar em ações contra a rodada da ANP,

alegando que decisões judiciais podem

"afugentar investidores e causar elevado prejuízo

econômico".

O leilão é o primeiro de uma temporada de três

ofertas de áreas petrolíferas em menos de um

mês —no início de novembro, a ANP realiza dois

leilões com áreas do pré-sal, oferecendo mais

nove blocos. Um deles é o chamado mega leilão

da cessão onerosa, que pode render até R$ 106

bilhões em arrecadação, caso todas as áreas

sejam vendidas.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/10

/forca-tarefa-da-agu-ja-atuou-em-quatro-acoes-

na-justica-contra-leilao-de-petroleo-desta-

quinta.shtml

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

Leilão de petróleo ameaça pescadores,

baleias, corais e atobás em Abrolhos

Pregão pode ocorrer nesta quinta (10); Ministério

Público e comunidades querem excluir 4 dos 36

blocos de exploração

Parque Nacional de Abrolhos Rubens

Cavallari/Folhapress

Marcelo Leite

ABROLHOS

O óleo que emporcalha praias do Nordeste, do

Ceará à Bahia, é só uma amostra do pesadelo

que assombra centenas de milhares de baianos

que vivem da pesca, caso não se altere o leilão

da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na quinta-

feira (10). Além de baleias, corais-cérebro,

atobás, caranguejos...

Com ajuda do Ministério Público Federal,

pescadores lutam para excluir da oferta de 36

blocos quatro áreas que trazem perigo para o

arquipélago de Abrolhos e dois extensos

manguezais. O quarteto na bacia de Camumu-

Almada arrecadaria meros R$ 10,8 milhões

(0,34%) do total de R$ 3,2 bilhões esperados em

bônus de assinatura.

Os blocos só permaneceram na 16ª rodada da

ANP por intervenção direta do novo presidente do

Ibama, Eduardo Bim. No início do governo

Bolsonaro, em 1º de abril, Bim atropelou parecer

contrário de técnicos subordinados e determinou

que as áreas seguissem na oferta pública.

A juíza Milena Souza de Almeida Pires, da Justiça

Federal da Bahia, decidiu nesta quarta-feira (9)

manter o leilão para os blocos das bacias

Camumu-Almada e Jacuípe que levam risco a

Abrolhos. Ela não acatou o pedido de suspensão

da oferta feito pelo Ministério Público Federal da

Bahia, mas determinou que as empresas

interessadas sejam notificadas de que o caso

segue sub judice

Os quatro blocos ficam a 310 km do Parque

Nacional Marinho dos Abrolhos, o primeiro do

gênero no país, criado em 1983. A apenas 130

km, porém, está o limite norte do banco de

corais mais rico em espécies do Atlântico Sul,

que vai de Canavieiras (BA) a Linhares (ES).

Na eventualidade de um acidente com

derramamento, simulações indicam que o

petróleo chegaria à costa e ao arquipélago em

questão de horas ou dias, se ocorresse no verão.

No inverno, isso dependeria de inversões de

correntes e ventos, mas ainda haveria risco.

“Os ventos [da região] têm ciclos de 7 a 10 dias,

invertem-se completamente no inverno”, explica

o biólogo Guilherme Dutra, que dirige a área de

oceanos na ONG Conservação Internacional. “Um

derramamento de dez dias poderia atingir o

litoral todo da Bahia.”

No segundo caso, inverno, a mancha engolfaria

uma população de 17 mil baleias-jubarte

(Megaptera novaeangliae) com seus filhotes,

nascidos ali após longa viagem desde a

Antártida.

Esses mamíferos podem alcançar 16 m de

comprimento e nadam mais de 4.000 km sem se

alimentar. Viajam para acasalar e procriar nas

tépidas águas baianas, depois de se empanturrar

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no oceano Austral com krill, o pequeno crustáceo

de águas geladas.

Após 1h30 de navegação num barco de turismo,

surgem os primeiros cetáceos. O jato que exalam

ao soltar o ar dos pulmões denuncia sua

presença, e o piloto aproxima o Oceano, um

catamarã para 55 passageiros.

Avistam-se primeiro as corcovas portentosas, em

geral duas (mãe e cria), por vezes a cauda

bipartida. Com sorte, saltos e batidas de

barbatana de machos a exibir-se para as fêmeas.

Um espetáculo para arregalar os olhos de 200

turistas num bom dia da alta estação.

A gestação das baleias-jubarte dura 11 meses.

Para alimentar os filhotes nascidos na área de

Abrolhos, as fêmeas, mesmo com a barriga vazia

de krill, produzem 300 litros de leite por dia

graças às reservas acumuladas na Antártida.

As jubartes se reúnem em grande número no

entorno do Parcel das Paredes, numa faixa de 10

km a 40 km entre o litoral e o arquipélago.

Nesses recifes reina o coral-cérebro Mussismilia

braziliensis, espécie que só se encontra por ali.

Essa formação começou a surgir 16 mil anos

atrás, quando o nível do mar estava 14 m mais

baixo. Com o retorno das águas, os corais foram

crescendo lentamente. Hoje formam estruturas

em forma de cogumelo, os chapeirões.

São colunas de até 25 m de altura que abrem

chapéus perto da superfície com até 50 m de

diâmetro. Um derramamento daria o golpe de

misericórdia nos corais, já castigados pelo

aquecimento global e o fenômeno do

branqueamento (morte dos organismos que

habitam os corais e lhes dão o colorido).

O arquipélago de Abrolhos tem cinco ilhas de

origem vulcânica, entre as quais tartarugas

nadam nas águas azuis transparentes. A

principal, Santa Bárbara, tem acesso restrito e

abriga um farol da Marinha. Sueste e Guarita são

vetadas para turistas.

O desembarque acontece nas ilhas Siriba e

Redonda. A primeira está coalhada de ninhos de

atobás (Sula dactylatra), pássaro que gera um

filhote por estação e é capaz de mergulhar a 10

m (fácil imaginar o estrago que um derrame de

óleo lhes causaria). A Redonda é sobrevoada de

modo contínuo por fragatas (Fregata

magnificens).

“Não pode olhar só para o mar de Abrolhos, tem

de olhar para o litoral”, reclama Carlos Alberto

Pinto dos Santos, o Carlinhos, da Associação Mãe

dos Extrativistas de Canavieiras (Amex). “É o

maior banco camaroneiro da Bahia. [Aqui está] a

maior parte da produção de lagosta do Brasil.”

A Amex congrega associações de oito

comunidades da Reserva Extrativista de

Canavieiras, num total de 2.300 famílias. Dos

100 mil hectares (1.000 km2, ou 2/3 da área do

município de São Paulo) da unidade de

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conservação, 85% são água e 15%, ilhas e

densos manguezais.

Estima-se que 12 mil pessoas, pelo menos,

vivam da pesca no mar e da coleta no mangue

de ostras, mariscos e caranguejos, como o

guaiamum (Cardisoma guanhumi), o aratu

(Aratus pisonii) e o uçá (Ucides cordatus).

Crustáceos e moluscos existem ali na ordem de

centenas de milhões de indivíduos agarrados às

raízes aéreas das árvores do manguezal. Bastam

minutos de navegação pelos canais para

entender que seria impossível limpar um

derramamento de óleo naquele emaranhado de

vida selvagem.

Na região com potencial de impacto pela

exploração petrolífera de Camumu-Almada

existem outras duas Resex: Cassurubá (mais 100

mil hectares) e Corumbau (90 mil hectares). Há

nove barras de rios ao longo da área.

Segundo Carlinhos, da Amex, nenhuma

simulação das realizadas entre 2006 e 2009 foi

capaz de demonstrar a capacidade das

companhias petrolíferas de impedir que o óleo

entrasse pelas barras e canais e se espalhasse

pelo mangue.

“A luta contra o petróleo é só mais uma”, afirma

o integrante da Amex. Há décadas os pescadores

enfrentam a especulação imobiliária trazida pelo

turismo no sul da Bahia e a carcinicultura,

criação intensiva de camarões em lagoas, cujos

excrementos poluem as águas do mangue.

“Se derramar esse troço aí, esta comunidade vai

pro pau. Não queremos viver de cesta básica, a

gente quer viver do que Deus nos deu”, reforça

João Gonçalves, que atualmente preside a Amex.

“Enricar é ilusão. Estão apertando os pequenos

de nascente a poente”, diz o pescador ao

descrever a política ambiental do governo

Bolsonaro.

Para Carlinhos, o petróleo traz desarticulação

social mesmo quando não há derramamento. Cita

o exemplo de Cairu, município ao norte que

recebe milhões em royalties e ICMS com a

exploração de gás natural no campo marítimo de

Manati, sem grande benefício para a população.

“Onde há petróleo a gente vê miséria absoluta,

associada com prostituição e tráfico de drogas”,

diz o representante da Amex.

“A miséria da gente [em Canavieiras] não é de

produto, é de políticas públicas. A gente não tem

saneamento básico. O Estado obriga nossos

filhos a comer achocolatado e almôndegas em

lata [na merenda escolar].”

No quintal de dona Marlene na comunidade de

Campinhos, o almoço está servido: arroz, feijão,

farofa, moqueca de robalo, catado de aratu.

Iguarias baianas que ficarão ameaçadas se os

quatro blocos de Camumu-Almada continuarem

no leilão desta quinta-feira (10).

Basta um deslize na operação dos poços, a 70

km da costa e a 2.500 m de profundidade. Isso

se encontrarem petróleo por lá, e se o Ibama de

fato conceder a licença final de operação. Os

moradores da Resex esperam que empresas

exploradoras concluam haver risco demasiado e

passem ao largo da licitação.

O colunista Marcelo Leite viajou a Caravelas,

Abrolhos e Canavieiras a convite da Conexão

Abrolhos

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Ministro do Meio Ambiente recebe 'prêmio

Exterminador do Futuro' na Câmara

Homem que entregou boneco a Ricardo Salles foi

retirado de audiência por seguranças

SÃO PAULO | UOL

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi

alvo de um protesto na manhã desta quarta (9),

em Brasília.

Durante audiência pública na Comissão de Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na

Câmara dos Deputados, um manifestante se

dirigiu à mesa do ministro e entregou a ele um

boneco que vestia terno e gravata e segurava

uma placa sobre o toco de uma árvore

derrubada. Na base, constava o nome de Ricardo

Salles.

"Ministro, eu queria fazer uma entrega para você,

ministro. Esse prêmio é o Prêmio Exterminador

do Futuro para o ministro Salles", afirmou o

manifestante, um jovem de camisa branca e

gravata.

Logo após entregar o boneco, o manifestante foi

retirado por seguranças. Salles apenas pegou o

boneco e colocou embaixo da mesa, sem

responder ao manifestante.

Na audiência, Salles disse que o petróleo que

tem atingido dezenas de praias no Nordeste

muito provavelmente é de origem venezuelana e

deve ter vindo do derramamento “acidental ou

não” de um navio perto da costa brasileira.

“Esse petróleo que está vindo muito

provavelmente é da Venezuela, como disse o

estudo do Petrobras. É um petróleo que vem de

um navio estrangeiro, ao que tudo indica,

navegando perto da costa brasileira, com

derramamento acidental ou não”, disse.

Com Reuters

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

0/ministro-do-meio-ambiente-recebe-premio-

exterminador-do-futuro-na-camara.shtml

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Grupo de Comunicação

Senado aprova MP que acaba com prazo de

inscrição no Cadastro Ambiental Rural

Registro de imóveis rurais ajuda a monitorar

desmate; texto segue para sanção de Bolsonaro

Ricardo Della Coletta

BRASÍLIA

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (9)

uma MP (Medida Provisória) que acaba com o

prazo para que proprietários realizem a inscrição

no CAR (Cadastro Ambiental Rural).

Criado pelo novo Código Florestal em 2012, o

CAR é um registro público eletrônico obrigatório

para todos os imóveis rurais no Brasil. Trata-se

de uma base de dados para o monitoramento

ambiental no Brasil e para o combate ao

desmatamento.

A lei atual estabelecia o prazo de 31 de dezembro

de 2017 para o registro no CAR, prorrogável por

mais um ano. O prazo foi adiado pelo menos

cinco vezes.

A MP do presidente Jair Bolsonaro (PSL) acabou

com qualquer referência a uma data limite.

O texto aprovado nesta quarta-feira pelo Senado

apenas estabelece que "a inscrição no CAR é

obrigatória e por prazo indeterminado para todas

as propriedades e posses rurais".

A não adesão ao CAR proibia o proprietário, por

exemplo, de acessar linhas de crédito.

"Além de se tornar uma plataforma de controle e

fiscalização ambiental, [o CAR] foi adotado por

todas as instituições financeiras do Brasil para a

liberação do crédito rural, seja o crédito para

investimento como também o crédito para

custeio agrícola", justificou o senador Irajá Abreu

(PSD-TO).

A MP votada pelos senadores também estabelece

que os proprietários de imóveis rurais, após a

inscrição no CAR, terão até dezembro de 2020

para aderir ao PRA (Programa de Regularização

Ambiental).

O PRA deve ser implementado por estados,

municípios e pela União. No entanto, no caso de

entes subnacionais que não tenham criado seus

programas de regularização ambiental até o final

de do ano que vem, os proprietários rurais

poderão —de acordo com o texto da MP— aderir

ao PRA do governo federal.

COMO FUNCIONA O CADASTRAMENTO RURAL

Ao incluir seu terreno no cadastro, o dono

entrega uma espécie de mapa detalhando a

localização das áreas de reserva legal (que varia

de 20% na mata atlântica a 80% na Amazônia )

e de preservação permanente (como a faixa

contígua a corpos d'água).

Se houve antes desmate acima do permitido em

lei, o infrator assume a culpa e se compromete

com a recuperação

Etapa 1: Cadastramento

Proprietários rurais se cadastram pela internet ou

junto ao órgão responsável no seu estado,

informando sua identidade, documentos de

comprovação de posse do imóvel e delimitação

do perímetro do imóvel, de áreas preservadas e

de uso consolidado.

Etapa 2: Verificação

Através de imagens georreferenciadas, as

informações serão checadas pelos órgãos

estaduais.

Etapa 3: Regularização

O proprietário que tiver passivos ambientais

poderá aderir a um programa de regularização

ambiental, com os benefícios de não ser autuado

por infrações cometidas antes de julho de 2008 e

de poder acessar crédito agrícola através de

bancos privados ou públicos

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

0/senado-aprova-mp-que-acaba-com-prazo-de-

inscricao-no-cadastro-ambiental-rural.shtml

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Mônica Bergamo: Governo conta nos dedos

ministros que, como Moro, defendem

Bolsonaro

Ministro da Justiça, antes considerado 'ingrato',

agora acumula pontos

O núcleo de governo mais próximo de Jair

Bolsonaro avalia que o presidente não tem tido o

apoio da maioria de seus ministros na batalha

das redes sociais. Os que o defendem podem ser

contados nos dedos.

CORDÃO PUXADO

O ministro da Justiça, Sergio Moro, que no

passado recente era considerado “ingrato”, agora

acumula pontos ao defender Bolsonaro nas

redes.

CORDÃO PUXADO 2

No domingo (6), ele criticou reportagem da Folha

que revelou que um depoimento e uma planilha

obtidos pela Polícia Federal sugerem que

recursos de esquema de candidaturas laranjas do

PSL podem ter abastecido a campanha do

presidente por meio de caixa dois.

TAMO JUNTO

O secretário Fabio Wajngarten, da Comunicação

Social, também saiu em defesa de Bolsonaro. Os

dois, e mais o ministro da Educação, Abraham

Weintraub, são considerados exemplos raros dos

que defendem o chefe.

O ARREPENDIDO

O presidente do PSL, Luciano Bivar, se arrepende

de ter expulsado o deputado Alexandre Frota do

partido a pedido de Bolsonaro. “Ele me disse”,

revela o parlamentar. O presidente agora ataca

Bivar e quer ele mesmo deixar a legenda.

DE VOLTA

“Eu agora vou pedir para o Bivar expulsar o

Bolsonaro do PSL”, diz Frota. “Ele já caiu do PSL.

Falta cair da presidência.”

TELA PEQUENA

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo

Tribunal Federal), voltará a dar entrevista para a

televisão. Na sexta (11), ele grava para o

programa do jornalista Pedro Bial, da TV Globo.

TELA GRANDE

Gilmar dará entrevista também para a cineasta

Maria Augusta Ramos, que produz um filme

sobre os processos de Lula na Lava Jato.

MICROFONE

E o cineasta José Padilha se reuniu na quarta (9)

com o advogado de Lula, Cristiano Zanin. Ele

também está fazendo um documentário sobre a

Lava Jato.

NÃO, OBRIGADO

Já Lula, segundo sua assessoria, rejeita a ideia

de conversar com Padilha por causa da série “O

Mecanismo”, em que acredita ter sido retratado

de forma injusta.

FICA, VAI TER BOLO

“A única maneira de a gente seguir adiante é

questionar o que a gente pensa sobre progresso.

Queremos um progresso destruidor ou progresso

de construção?”, diz Taís Araujo à edição de

aniversário de 13 anos da revista J.P

BUMERANGUE

O jornalista Glenn Greenwald vai processar o

blogueiro Oswaldo Eustáquio, do site Agora

Paraná. Em agosto, ele afirmou que Greenwald

mentiu sobre o estado de saúde da mãe apenas

para acelerar a concessão de visto para os filhos

menores e, assim, partir com eles para os EUA.

LAUDO

O jornalista pede indenização de R$ 30 mil por

danos morais. E apresenta um laudo da

Universidade de Miami que mostra que a mãe

dele, Arlene Greenwald, tem câncer no pulmão

com metástase no cérebro.

PRIMEIRO PASSO

A divulgação, por Oswaldo Eustáquio, da página

de Arlene no Facebook provocou uma enxurrada

de ataques a ela na internet. “É só o começo.

Vou processar todos os que atacaram e mentiram

sobre minha família”, diz Greenwald.

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DIGO E REPITO

Oswaldo Eustáquio afirma que o processo é uma

“tentativa de censura” e diz que mantém o que

foi publicado.

PIPOCA

O líder indígena Ailton Krenak, a atriz Mayana

Neiva e a diretora Regina Jehá foram à pré-

estreia do filme “Frans Krajcberg Manifesto”, na

terça (8), no Espaço Itaú de Cinema da Frei

Caneca.

O ESPANTO

O Bar do Alemão, na avenida Antártica, vai

fechar as portas depois de 50 anos de

funcionamento. “A noite mudou”, lamenta o

músico Eduardo Gudin, que é dono do local há 16

anos.

A LEMBRANÇA

Gudin foi um dos primeiros a descobrir o Alemão,

que foi frequentado também por Paulo Cesar

Pinheiro, Beth Carvalho, Toquinho, Vinicius e

Nelson Cavaquinho, “que morava lá”.

O LAMENTO

O músico manteve por anos a tradição do local,

que todas as segundas faz roda de choro e, nos

outros dias, shows variados. “O bar está sempre

lotado. Mas quem antigamente tomava dez

chopes agora toma três”, afirma ele, que na

segunda (14) comemora 69 anos com festa no

bar.

O SILÊNCIO

O Alemão fica aberto até novembro. Depois, se

soma à lista dos bares tradicionais que fecharam

as portas, como o Piratininga, na Vila Madalena –

encerrado em 31 de agosto.

SONS

A banda Paralamas do Sucesso e a Orquestra

Sinfônica Heliópolis tocarão juntos no Parque

Villa-Lobos, em SP, no dia 27 de outubro. O show

faz parte das comemorações de 90 anos da

Unilever no Brasil.

TOUR

Outros três shows —com atrações como os

cantores Elba Ramalho e Geraldo Azevedo—

serão realizados no Rio, em Belo Horizonte e

Recife.

PERNA CURTA

O ator Miguel Falabella e a atriz Zezé Polessa

estrearam o espetáculo “A Mentira” no Teatro

Frei Caneca, em São Paulo, na semana passada.

CURTO-CIRCUITO

Jochen Volz aparece na 91ª posição do ranking

das 200 personalidades mais influentes no

mundo das artes da “The Art Gorgeous

Magazine”.

Yoko Tawada lança “Memórias de um urso-polar”.

Às 19h30, no CCSP.

Ocorre hoje mesa sobre a mostra “A parte

maldita: um esboço” na Sim Galeria.

A GEO Capital muda para um espaço maior, na

Rua Hungria.

com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/10/governo-conta-nos-dedos-

ministros-que-como-moro-defendem-

bolsonaro.shtml

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ESTADÃO Preferência pela educação

A Petrobrás é forte, competente e lucrativa, não

precisa de privilégios

José Serra*, O Estado de S.Paulo

O ataque de 14 de setembro ao maior complexo

de exploração petrolífera do mundo, na Arábia

Saudita, trouxe prejuízos transitórios e uma lição

duradoura: o mundo está encharcado de

petróleo.

Num primeiro momento, especulou-se que o

inusitado ataque imporia prêmio de risco

geopolítico permanente aos preços do óleo.

Quase um mês depois, porém, o pico de alta nas

cotações se desvaneceu numa pronunciada

queda dos preços dessa matéria-prima. Na

véspera do evento, a cotação do brent foi de US$

60,22 o barril; no dia útil seguinte, fechou a US$

69,02, uma alta de 15%. Entretanto, três

semanas depois, em 2 de outubro, a cotação caiu

a US$ 57,69 – 5% menor que à véspera do

ataque.

A lição: o petróleo é uma riqueza cujos dias – ou

décadas – estão contados. Enquanto a produção

é impulsionada por novas tecnologias, como o

fraturamento hidráulico e a exploração em águas

ultraprofundas, a demanda não tem

acompanhado o crescimento da economia

mundial. O gasto energético tem sido mais

eficiente e o petróleo vem sendo substituído por

outras fontes de energia. De 2008 a 2018, o PIB

mundial cresceu 28,3% e a demanda por óleo,

apenas 16,1%.

Quanto mais demorarmos, menos bônus

extrairemos da riqueza-petróleo. Quando o

assunto é o pré-sal, tempo é dinheiro,

literalmente.

O Brasil desperdiçou oportunidades trazidas pelos

preços maiores do petróleo quando iniciou uma

improdutiva e demorada mudança do marco legal

do pré-sal. Ficamos cinco anos parados, sem

novos leilões de petróleo. E o novo regime

aprovado, o de partilha, representou só a volta

mal disfarçada do monopólio da Petrobrás. A

estatal passou a ser operadora compulsória de,

no mínimo, 30% dos campos. E com a obrigação

de arcar nessa proporção com os custos de

exploração, encargo muito além da capacidade

da empresa, então à beira da insolvência por

causa de anos de má gestão. O primeiro leilão só

foi realizado em 2013, para o campo de Libra.

Em 2016, lei de minha autoria modificou o

regime de partilha, transformando a

obrigatoriedade de participação da Petrobrás em

direito de preferência. O ideal seria ter revogado

essa obrigatoriedade, mas o direito de

preferência foi o consenso político possível à

época.

A mudança permitiu destravar os leilões do pré-

sal. Em 2017 e 2018 foram feitas quatro rodadas

de licitações, que arrecadaram R$ 16,1 bilhões

em bônus de assinatura e garantiram R$ 2,5

bilhões em investimentos na fase de exploração.

A competição entre as petroleiras resultou em

ofertas de excedente em óleo para a União que

chegaram a 80%. O excedente em óleo é o lucro

da produção. A Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis estimou que os

campos leiloados nas quatro rodadas do pré-sal

renderão R$ 1,2 trilhão para União, Estados e

municípios ao longo de 30 anos, ou R$ 40 bilhões

por ano. Nada mau para um projeto de lei

tachado de “entreguista” pelos suspeitos de

sempre.

Entretanto, é possível avançarmos ainda mais

para aumentar a participação do Estado na renda

petrolífera. Em que pese o sucesso dos leilões do

pré-sal, ficou claro que o direito de preferência

dado à Petrobrás causa distorções que podem

frear ou mesmo reduzir o ganho estatal

proporcionado pela exploração.

O direito de preferência permite à Petrobrás,

caso tenha seu lance superado no leilão, aderir

ao consórcio vencedor, tornando-se a operadora

do campo, com participação mínima de 30%.

Isso pode parecer razoável, em se tratando de

empresa estatal. Porém é preciso levar em conta

que a Petrobrás participa dos leilões com uma

lógica exclusivamente empresarial, isto é,

objetivando a maximização de seu lucro. E não

se deve esquecer que, apesar do controle ser

estatal, a propriedade da empresa, hoje, é

majoritariamente detida por acionistas privados.

Vejam do que se trata: na 4.ª Rodada de Partilha

de Produção, na condição de operadora de um

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consórcio, a Petrobrás ofertou 18% de excedente

em óleo para a União pelo bloco de Três Marias,

proposta derrotada por outro consórcio, que

ofereceu 49,95%. Como era previsível, a

empresa exerceu seu direito de preferência e

aderiu ao consórcio vencedor.

Se aderiu, é porque considerou vantajoso,

mesmo repassando 49,95% de excedente em

óleo para a União – o que não a inibiu de

apresentar inicialmente uma proposta tão baixa

quanto 18%. Ficou óbvio: o direito de preferência

induz a Petrobrás a oferecer lances mais baixos

dos que daria na ausência desse direito. A

empresa não corre o risco de perder campos que

lhe interessem.

Por isso estou propondo agora um passo à

frente: um projeto de lei que prevê o fim do

direito de preferência da Petrobrás. Os interesses

da empresa nem sempre coincidem com os

interesses da União. Para um mesmo nível de

eficiência, qualquer aumento do lucro da

Petrobrás reduz a parcela de óleo ofertada à

Federação.

O excedente em óleo da União é receita pública

destinada ao Fundo Social e, dessa, 50% vão

para a educação pública. Quanto menores os

lances da Petrobrás, menos recursos serão

destinados à educação.

Não somos adversários da empresa. Ao contrário,

desde sempre defendemos a ideia de que ela

seja bem gerida e apresente bons resultados.

Apenas discordamos de que parte de seu lucro

possa advir não de maior eficiência, mas do

direito de preferência, um privilégio legal.

A Petrobrás é forte, competente e lucrativa o

suficiente para contemplar o interesse dos seus

acionistas, majoritariamente privados. Não

precisa de privilégios especiais. Num Brasil

moderno e socialmente justo, privilégios só para

a educação.

Neste momento de grave crise fiscal, em que os

recursos para a educação chegam a ser

contingenciados – a ponto de comprometerem o

futuro do Brasil –, temos de tomar posição de

forma inequívoca: toda a preferência deve ser da

educação.

*SENADOR (PSDB-SP)

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,preferencia-pela-educacao,70003043976

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Data: 10/10/2019

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Critérios para a infraestrutura

Propor regras para os investimentos em

infraestrutura é bom para o interesse público

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

Segundo o Tribunal de Contas da União, das 38

mil obras públicas federais, cerca de 14 mil

(38%) estão paralisadas. Além da perda dos

investimentos, isso acarreta prejuízos indiretos,

como entraves à economia local e a privação de

serviços. O Tribunal estima que uma das causas

principais é a deficiência na elaboração e

avaliação dos projetos. A maior parte dos

empreendimentos do Plano de Aceleração do

Crescimento (PAC), por exemplo, foi dispensada

da apresentação de estudos de viabilidade, sob a

justificativa de que eles prejudicavam a

celeridade das obras. Para boa parte delas, isso

resultou em atrasos e majoração de custos. A fim

de racionalizar os critérios de escolha para

investimentos em infraestrutura, o Instituto de

Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a

Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura

do Ministério da Economia elaboraram um estudo

para determinar parâmetros de priorização.

Trata-se de estabelecer indicadores para

mensurar o custo-benefício dos projetos. A

ponderação entre gastos e retornos

socioeconômicos é especialmente complexa no

caso de empreendimentos em infraestrutura.

Primeiro, por causa da diversidade de impactos

indiretos – por exemplo, a redução de acidentes

após alguma obra rodoviária, ou os ganhos para

a saúde com obras de saneamento, ou os efeitos

ambientais de uma hidrelétrica. Em segundo

lugar, projetos de infraestrutura têm por

natureza uma vida operacional prolongada,

abrangendo em geral duas gerações, o que exige

uma avaliação intertemporal de seus custos e

benefícios. É comum, por exemplo, que um

gestor tenha de decidir entre um alto retorno,

mas num futuro distante, e um retorno modesto,

porém imediato.

O principal parâmetro consagrado pela

comunidade internacional para a análise de

custo-benefício é a chamada “taxa social de

desconto”, que representa a quantidade de

recursos econômicos de que a sociedade estaria

disposta a abrir mão no presente para auferir

benefícios do projeto no futuro. Isso implica

ponderar três elementos: 1) o valor atribuído a

um determinado bem ou serviço por seus

demandantes; 2) o valor atribuído pelos

ofertantes; e 3) o impacto líquido sobre a

sociedade, ou seja, os benefícios além dos

custos. Quanto maior a taxa social de desconto,

maior a preferência pelo consumo presente em

detrimento dos benefícios futuros.

Conforme a metodologia detalhada na pesquisa,

a qual foi submetida a uma consulta pública ao

longo de um mês, o índice proposto para a taxa

social de desconto no Brasil é de no mínimo 10%

ao ano. É uma meta relativamente alta,

considerando-se que em países contemplados no

estudo, como Austrália, Reino Unido ou Estados

Unidos, o índice varia de 3% a 7%. Mas está de

acordo com a referência média de 10% a 12%

recomendada para países em desenvolvimento

por organismos multilaterais como o Banco

Mundial e o Banco Interamericano de

Desenvolvimento.

Os cálculos consideraram relações estruturais de

longo prazo, a fim de obter fórmulas atinentes ao

comportamento normal da economia brasileira.

Segundo os pesquisadores, a determinação de

um valor perene, uniforme e sistemático para

todos os projetos de infraestrutura do governo

federal – procedimento adotado por países de

referência em governança de investimentos

públicos – é fundamental para a isonomia do

critério de investimento e para que projetos

possam ser comparados. Além disso, em

períodos de recessão, caracterizados pela

ociosidade dos fatores produtivos, a taxa alta

obriga a priorizar projetos cujos benefícios

econômicos se concretizem em prazos mais

curtos, contribuindo mais efetivamente para a

retomada do crescimento.

Tais resultados podem e devem passar pelo

escrutínio de autoridades e estudiosos em

finanças. Mas o fato de propor regras básicas

para os investimentos em infraestrutura

demonstra uma tendência a que esse jogo seja

jogado em favor dos interesses públicos, e não

das ambições circunstanciais do governo de

turno.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,criterios-para-a-

infraestrutura,70003043969

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Data: 10/10/2019

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Crescem os investimentos em São Paulo

Do total de investimentos anunciados para São

Paulo no primeiro semestre, 45% (R$ 30,5

bilhões) serão no setor de infraestrutura

O Estado de S.Paulo

A Pesquisa de Investimentos Anunciados no

Estado de São Paulo (Piesp), da Fundação Seade,

é reveladora da pujança econômica paulista. No

primeiro semestre de 2019 foram anunciados

investimentos que totalizam R$ 67,7 bilhões.

Trata-se do segundo maior anúncio semestral

desde o início da série histórica da Piesp, há 21

anos. O resultado só perde para o do primeiro

semestre de 2012, quando os investimentos

anunciados chegaram a quase R$ 75 bilhões.

Do total de investimentos anunciados para São

Paulo no primeiro semestre, 45% (R$ 30,5

bilhões) serão no setor de infraestrutura; 32,7%

(R$ 22,2 bilhões), na indústria; 13,2% (R$ 9

bilhões), no setor de serviços; 0,7% (R$ 478,2

milhões), no comércio; e 8,6% (R$ 5,6 bilhões)

serão investidos em “outros setores”, como

agricultura.

De acordo com a Fundação Seade, os

investimentos anunciados para a indústria

quintuplicaram em relação ao mesmo período de

2018. Apenas o setor automotivo receberá mais

da metade desse volume de recursos, seguido

pela indústria de papel e celulose (31,6%). Para

o setor de infraestrutura foram anunciados

investimentos três vezes maiores do que o

apurado pela Piesp no mesmo período do ano

passado, com destaque para o setor de energia,

que receberá R$ 12,7 bilhões (41%) do total

anunciado para a área. Em telecomunicações,

destaca-se o investimento de R$ 9 bilhões

anunciado pela Vivo, empresa controlada pela

espanhola Telefónica, para ampliação da

cobertura de rede de internet 5G em todo o

Estado de São Paulo. São amplas as

possibilidades econômicas a serem exploradas

por meio dessa tecnologia, o que projeta um

crescimento ainda mais expressivo dos

investimentos quando a rede estiver totalmente

operacional.

Sem grande surpresa, a Região Metropolitana de

São Paulo concentra a maior parte dos

investimentos anunciados (23,7%, ou R$ 16

bilhões), seguida por Bauru (R$ 7,2 bilhões) e

Campinas (R$ 4,2 bilhões). Cerca de R$ 38

bilhões serão investidos em áreas integradas, ou

seja, que abrangem mais de uma região.

O resultado da Piesp aponta para a retomada da

atividade à medida que avança no Congresso a

tramitação de propostas de reformas estruturais,

como as reformas da Previdência e tributária. Há,

aqui, um claro sinal de confiança dos investidores

nos resultados a serem auferidos pelas políticas

de ajuste fiscal em andamento.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-

economico,crescem-os-investimentos-em-sao-

paulo,70003042711

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Data: 10/10/2019

*69

Grupo de Comunicação

Governo começa hoje leilões de petróleo

que devem render R$ 237 bi

Entre as 17 empresas concorrentes estão

Petrobrás, Shell e Chevron; hoje serão oferecidas

áreas em Campos (RJ), Santos (SP), Camamu-

Almada (BA), Jacuípe (BA) e Pernambuco

O governo inicia nesta quinta-feira, 10, uma

corrida pela venda de áreas de petróleo e gás

natural. Até o dia 7 de novembro, em menos de

um mês, vai realizar três leilões. O desta quinta-

feira, a 16ª Rodada de Licitações, será para

vender áreas de pós-sal, em águas profundas do

litoral brasileiro. A expectativa é de atração de

empresas de grande porte, por conta das

exigências técnicas e de investimento nesses

projetos. Mas não tão robustas quanto as que

devem participar dos próximos dois leilões, de

pré-sal, nos dias 6 e 7 de novembro.

Ao todo, 17 petroleiras se inscreveram para

participar da disputa, entre elas a Petrobrás e

multinacionais como Shell, Exxomobil, Total e

Chevron, além das chinesas CNPC e CNOOC, que

nos últimos anos têm demonstrado interesse no

Brasil e na formação de parcerias com a estatal

brasileira.

Na 16ª Rodada, vão ser oferecidos sete setores

de blocos para exploração e produção de óleo e

gás, em cinco bacias – Campos (RJ), Santos

(SP), Camamu-Almada (BA), Jacuípe (BA) e

Pernambuco-Paraíba. Como sempre, os holofotes

estão sobre as bacias de Campos e Santos. Em

contrapartida, há questionamentos sobre os

prejuízos ambientais que a indústria pode causar

em regiões de sensibilidade ambiental do litoral

baiano.

Abrolhos

O Ministério Público Federal entrou com ação na

Justiça Federal da Bahia contra a licitação de

áreas localizadas próximas ao Parque Nacional

Marinho de Abrolhos, na Bacia de Camamu-

Almada, e também de blocos na Bacia de

Jacuípe. O argumento é que não houve tempo

hábil para avaliar os impactos ambientais da

atividade de pesquisa nessa região.

Em resposta, a Justiça obrigou a Agência

Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP), responsável pelo leilão, a

expor em seu site a informação de que as ofertas

estão mantidas, “mas sob o crivo do poder

judiciário”, o que aumenta o risco dos

vencedores não conseguirem autorização para

atuar no sul da Bahia, como já aconteceu no

passado.

https://economia.estadao.com.br/ao-

vivo/leilaodepetroleo

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Data: 10/10/2019

*70

Grupo de Comunicação

Leilão de petróleo do pós-sal deve atrair

empresas de grande porte

O Ministério Público Federal entrou com ação na

Justiça Federal da Bahia contra a licitação de

áreas localizadas próximas ao Parque Nacional

Marinho de Abrolhos

Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo

RIO - O governo inicia nesta quinta-feira, 10,

uma corrida pela venda de áreas de petróleo e

gás natural. Até o dia 7 de novembro, em menos

de um mês, vai realizar três leilões. O desta

quinta-feira, a 16ª Rodada de Licitações, será

para vender áreas de pós-sal, em águas

profundas do litoral brasileiro. A expectativa é de

atração de empresas de grande porte, por conta

das exigências técnicas e de investimento nesses

projetos. Mas não tão robustas quanto as que

devem participar dos próximos dois leilões, de

pré-sal.

Ao todo, 17 petroleiras se inscreveram para

participar da disputa, entre elas a Petrobrás e

multinacionais como Shell, Exxomobil, Total e

Chevron, além das chinesas CNPC e CNOOC, que

nos últimos anos têm demonstrado interesse no

Brasil e na formação de parcerias com a estatal

brasileira. Mais uma brasileira foi habilitada, a

Enauta, ex-Queiroz Galvão Exploração e

Produção. E companhias de médio porte, como a

australiana Karoon, a norte-americana Murphy e

a portuguesa Petrogal, as três já presentes no

País. A expectativa é que esse último grupo será

o que mais levará áreas amanhã.

Na 16ª Rodada, vão ser oferecidos sete setores

de blocos para exploração e produção de óleo e

gás, em cinco bacias – Campos (RJ), Santos

(SP), Camamu-Almada (BA), Jacuípe (BA) e

Pernambuco-Paraíba. Como sempre, os holofotes

estão sobre as bacias de Campos e Santos. Em

contrapartida, há questionamentos sobre os

prejuízos ambientais que a indústria pode causar

em regiões de sensibilidade ambiental do litoral

baiano.

Abrolhos

O Ministério Público Federal entrou com ação na

Justiça Federal da Bahia contra a licitação de

áreas localizadas próximas ao Parque Nacional

Marinho de Abrolhos, na Bacia de Camamu-

Almada, e também de blocos na Bacia de

Jacuípe. O argumento é que não houve tempo

hábil para avaliar os impactos ambientais da

atividade de pesquisa nessa região.

Em resposta, a Justiça obrigou a Agência

Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP), responsável pelo leilão, a

expor em seu site a informação de que as ofertas

estão mantidas, “mas sob o crivo do poder

judiciário”, o que aumenta o risco dos

vencedores não conseguirem autorização para

atuar no sul da Bahia, como já aconteceu no

passado.

A avaliação do advogado especialista na área

Tiago do Monte Macedo, do escritório Tauil &

Chequer, é que, diante dessa ação judicial e do

risco de os interessados não conseguirem

licenciamento ambiental, os os eventuais

interessados vão ser afugentados.

Ainda assim, com exceção dessas bacias, a

aposta é que o leilão vai ser um sucesso. “A 16ª

rodada veio em boa hora para a retomada do

setor de petróleo e gás no Brasil, e consequente

geração de empregos, além do aquecimento da

indústria local", destacou Sonia Agel, sócia do

escritório de advocacia Schmidt Valois.

Para Edmar Almeida, professor do Grupo de

Economia da Energia (GEE) da UFRJ, há, no

entanto, o risco de a 16ª rodada ser esvaziada

pela concorrência com os leilões de pré-sal

marcados para o início de novembro. “Em

condições normais, a expectativa seria boa,

porque os contratos seguirão o regime de

concessão, mais atraente. Mas tem muita oferta

de área em pouco tempo e há dúvida da

capacidade de digestão da indústria”, afirmou.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,l

eilao-de-petroleo-do-pos-sal-deve-atrair-

empresas-de-grande-porte,70003044077

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Data: 10/10/2019

*71

Grupo de Comunicação

Estados ricos devem dar o exemplo

É a hora e a vez de os municípios substituírem

previdência por infraestrutura

Raul Velloso*, O Estado de S.Paulo

Insisto na reclamação sobre a precária

infraestrutura que assola o Brasil. Para se igualar

à média dos países emergentes, teríamos de

mais que dobrar o que fazemos. Entrementes, a

recessão já dura vários anos, é a pior de nossa

história, e o número de desempregados é muito

grande. Óbvio que maiores investimentos em

infraestrutura seriam cruciais para nos tirar da

situação difícil que vivemos. E há um papel, não

tão mínimo como alguns pensam, a ser cumprido

pelos entes públicos em geral.

Nestes, o município é a célula básica,

especialmente numa Federação tão complexa

como a brasileira. Por isso mesmo seu peso na

receita pública disponível do País deve ter

aumentado de 10% para algo em torno de 17%

após a revisão constitucional de 1988.

Qualquer município precisa continuar gastando

muito e cada vez melhor em educação e saúde,

sua principal razão de existir, mas cabe a eles

também investir forte em infraestrutura. Poucos

sabem, mas parte relevante desse ganho de

receita veio da anexação da base de incidência

dos antigos impostos únicos, antes vinculados

integralmente a infraestrutura, à do ICMS, em

que 25% da arrecadação pertence exatamente

aos municípios.

Só que, como mostram dados compilados pela

IFI/Senado, a razão investimento/PIB dos

municípios, que havia dobrado para 0,6% do PIB

dos anos 50 para os 60, subiu mais 40% nos

anos 70, caiu quase 40% nos anos 80, e

praticamente estagnou de lá para cá. Ou seja,

voltamos à década de 60.

Por outro lado, sem pessoal ativo nenhum

município se move, mas a conta da previdência

pública que decorre dessa máquina e recai sobre

suas costas não precisava ser tão alta, como hoje

é. Ou seja, é o gasto previdenciário que terá de

ceder espaço para a infraestrutura municipal, tão

importante para o País, se expandir. Colegas e eu

vimos isso num estudo em curso, por enquanto

englobando 60% dos municípios que têm

regimes próprios de previdência num Estado de

grande peso econômico.

Neste caso, medem-se os custos anuais de cada

ente com a função previdência pela soma das

contribuições patronais com os déficits

financeiros que acaso existam, ano a ano.

Depois, vêm os respectivos passivos atuariais,

dados pela soma destes mesmos custos ao

longo, digamos, dos próximos 70 anos,

descontando os termos dessa soma pelas taxas

de juros que vigoram no momento.

Com base em dados do ano passado, é chocante

constatar, no caso dos municípios em estudo,

que quase 1/3 da amostra considerada se situe

na faixa dos passivos atuariais acima da média

de 1,5 vez a receita corrente líquida (RCL) anual

em 2018.

Paralelamente, quase 40% da amostra tem

custos previdenciários anuais acima da média de

4,1% da RCL do ano de 2018.

Em síntese, o mais dramático do que estamos

tratando aqui é perceber, primeiro, que os casos

extremos dos que estão simultaneamente acima

da média nos dois conceitos (1,5 vez a RCL e

4,1% dela, respectivamente) representam não

menos que 15% do total.

Nesse grupo, se tomarmos o que pode

representar o pior caso conjunto, ou seja, 4,5

vezes a RCL e 11,8% dela, e se este

comprometimento anual se repetisse em todos os

anos das projeções (o que não é verdadeiro, pois

há sempre muita oscilação ano a ano), sem nada

piorar à frente e também na ausência de

qualquer reforma, precisaríamos sufocar a gestão

municipal igualmente durante 38 anos para zerar

o passivo atuarial.

Dito de outra forma: se pegássemos o caso de

maior passivo (7,1 vezes a RCL para custo anual

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Data: 10/10/2019

*72

Grupo de Comunicação

de 2,2% dela), seriam 323 anos (?!), supondo a

viabilidade de pagar apenas 2,2% da RCL ao ano.

Moral da história: como diria Guimarães Rosa, é

a hora e a vez de os municípios substituírem

previdência por infraestrutura. Dito de forma

mais precisa, trata-se de equacionar as

previdências públicas ou zerar os passivos

atuariais respectivos. E os Estados mais ricos,

como sempre, deveriam dar o exemplo.

*CONSULTOR ECONÔMICO

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,e

stados-ricos-devem-dar-o-exemplo,70003044167

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Data: 10/10/2019

*73

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Enfrentar problemas de urbanização é passo

importante para despoluir rios

Participantes do seminário 'A despoluição dos

rios' afirmam que projetos de revitalização

precisam investir em moradia

Felipe Resk, O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Encontrar soluções para os rios de

São Paulo passa por enfrentar problemas de

urbanização na região metropolitana. Segundo

participantes do seminário A despoluição dos rios

- parceria entre a Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo (Fiesp) e o Estado -, para

que projeto de revitalização proposto pelo

governo estadual dê certo é preciso também

investir, entre outras medidas, em programas

habitacionais e aprimorar serviços de varrição e

coleta seletiva.

O plano anunciado por Doria mantém uma ação

já adotada no Rio Pinheiros, mas em intensidade

maior Foto: Felipe Rau/Estadão

Ex-coordenador do Plano Diretor de Esgotos da

região metropolitana de São Paulo, Roberto

Teixeira França estima que, por dia, a população

despeje mais de 1 mil toneladas de esgoto e 360

toneladas de lixo nos rios.

"Em épocas de seca, os córregos viram

praticamente esgoto: não tem água", disse.

Um dos principais desafios apontados, de acordo

com França, são as ocupações irregulares que se

firmaram em áreas de manancial e fazem

descarte diretamente nos corpos d'água.

"Pela ocupação desordenada, não é possível

instalar troncos-coletores nessas margens",

relatou.

No projeto Novo Pinheiros, a Sabesp prevê

conseguir conectar cerca de 73 mil imóveis que

nem sequer têm acesso à rede de esgoto. Já nas

áreas de invasões, onde não é possível realizar

obras, a aposta é em estações de tratamentos

especiais, a ser instaladas no próprio corpo dos

córregos.

"Para solucionar esse problema é preciso o que

chamo de 'políticas de vida'", afirmou França.

"Não é passar o trator em cima das

comunidades, mas fazer a realocação dentro da

própria área através de políticas de habitação

popular."

Para João Jorge da Costa, diretor do

Departamento de Infraestrutura da Fiesp, a

política de reassentamento deve estar associada

a outras intervenções urbanas.

"Temos de trabalhar também com resíduos

sólidos, melhorar a qualidade da coleta e da

varrição. Sem isso, só esgoto não resolve", disse.

O projeto novo Rio Pinheiros não tem a pretensão de deixá-lo propício para banhos ou consumo Foto: Felipe Rau/Estadão

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

Costa também alerta sobre a importância de

fazer controle da qualidade águas pluviais, para

reduzir a poluição difusa.

"As primeiras chuvas lavam a atmosfera, o

asfalto, o sistema de drenagem, então vêm com

mais poluentes", disse.

Uma sugestão seria construir piscinões para reter

essa água, enviá-la a estação de tratamento e só

depois devolvê-la aos rios.

Na visão de Costa, outros setores deveriam

contribuir para o projeto - entre eles, o

imobiliário.

"É um setor que se beneficia muito com a

melhoria dos rios: está na hora de contribuir

também", afirmou.

Integrante do Conselho Superior de Meio

Ambiente da Fiesp, João Francisco Soares disse

que os fatores da poluição nos rios são múltiplos,

mas haveria uma "causa gênesis": o crescimento

populacional em São Paulo. Em 1940, a região

metropolitana tinha população de 2,6 milhões de

pessoas, segundo dados apresentados por

Soares. Hoje, são aproximadamente 22 milhões.

"Esse crescimento foi vertiginoso, desordenado e

conflitivo."

Governo afirma investir em tratamento de

esgoto e desassoreamento

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente informou que o Programa

Novo Rio Pinheiros está em andamento e as

ações podem ser acompanhadas no site do

projeto. novoriopinheiros.sp.gov.br.

"Os 14 editais para obras de saneamento são

públicos e estão disponíveis para consulta. O

objetivo é encaminhar à Estação de Tratamento

de Esgoto (ETE) Barueri 2.800 litros por segundo

e universalizar a bacia. Por meio de

investimentos do Projeto Tietê, a ETE ampliou

em 2017 a capacidade de tratamento para 12 mil

litros por segundo. Em 2018 houve um salto para

16 mil litros por segundo", acrescenta o texto.

"Paralelamente ocorrem as ações de

desassoreamento que deverão retirar 500 mil m³

de resíduos do Rio Pinheiros", ainda conforme a

pasta.

O Rio Pinheiros é um afluente do Rio Tietê. Desde

1992, os investimentos da Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo

(Sabesp) no Projeto Tietê ampliaram a coleta de

esgoto da região metropolitana de 70% para

89%, e o tratamento saltou de 24% para 78%,

também segundo o governo.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,enfrentar-problemas-de-urbanizacao-e-

passo-importante-para-despoluir-

rios,70003044462

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Data: 10/10/2019

*75

Grupo de Comunicação

Clima. Como São Paulo pode deixar de

emitir 508 toneladas de CO2 por dia?

Trocando o carro pelo pé em metade das

viagens curtas.

Mauro Calliari

Mulher voltando das compras em Pinheiros, São

Paulo. Foto: Mauro Calliari

O aquecimento global precisa ser combatido

nas cidades também

Há questões ligadas ao clima que precisam da

ação coordenada de governos, coibindo

queimadas, fiscalizando e estabelecendo regras

de emissões.

Há outras questões, porém, que dependem muito

da soma de mudanças de hábitos das pessoas de

pessoas, principalmente nas cidades. Reduzir o

uso do veículo individual, por exemplo, é algo

que a gente pode começar a fazer já.

Transporte individual é o mais poluente

Cada vez que alguém anda um quilômetro num

carro movido a gasolina, emite 107 gramas de

CO2, além de outros gases de efeito estufa, de

acordo com o Transport and Climate Change

2018

https://www.mobilize.org.br/midias/pesquisas/sit

uacao-global-do-transporte-e-mudanca-

climatica.pdf

Uma ida e volta até uma padaria a um

quilômetro de distância, portanto, joga 214

gramas de CO2 no ar. Se for a pé ou de bicicleta,

a emissão cai para zero.

O que aconteceria se trocássemos uma

parte das viagens de carro pelo pé em

distâncias curtas

Na Grande São Paulo, nós fazemos 41,3 milhões

de viagens por dia (OD 2017). Dessas, 11,3

milhões são de carro. O incrível é que, de acordo

com estudo publicado no portal Mobilize, quase

42% das viagens de carro são feitas em

distâncias muito curtas, até 2 km.

Se apenas metade dessas pessoa que fazem

viagens curtas tiverem condições de largar o

carro e ir a pé, seriam 508 toneladas de CO2 a

menos. Por dia!

A conta que fiz é a seguinte: 11,3 milhões de

viagens de carro/dia x 42% (o número de

viagens feitas em automóvel até destinos a

menos de 2km) x 50% de pessoas que estariam

dispostas a trocar o carro pelo pé em viagens

curtas x 214 gramas (supondo duas viagens,

uma de ida e outra de volta até um destino a 1

km, em média). São premissas que podem ser

rediscutidas, mas serve para ter uma ideia de

quanto uma mudança nos hábitos individuais em

grande escala teria efeito diante de uma

população tão grande.

Andando em São Paulo. Foto: M.Calliari

O que dá para fazer a 1 km de sua casa?

Sua casa fica perto de farmácia, padaria, escola,

papelaria, açougue, feira, praça, ponto de

ônibus?

Vale fazer o esforço de ir a pé.

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

Muita gente reclama que as calçadas de São

Paulo não são boas, que é difícil atravessar as

ruas, etc. São reclamações que procedem. Andar

em São Paulo muitas vezes não é fácil, mas

quanto mais pessoas andarem e se mobilizarem

e cobrarem, melhor.

A prefeitura anunciou que vai gastar 400 milhões

de reais para reformar calçadas com maiores

fluxos até o ano que vem. Além disso, vale

lembrar que a lei estabelece que uma calçada é

responsabilidade do morador. Ou seja, é chato,

mas temos que buscar essa melhoria, cobrando

prefeitura, vizinhos e até estimulando a

fiscalização.

A questão, então, passa a ser como melhorar a

acessibilidade aos serviços e produtos que estão

perto de casa.

Levar um filho até a escola, ir comprar pão,

passar na farmácia para pegar uma receita,

várias dessas coisas podem ser feitas facilmente.

Em 15 minutos, andando, dá para fazer 1

quilômetro.

Uma ida e volta até a farmácia em 30 minutos,

com direito a algum exercício, a chance de

encontrar vizinhos e pensar um pouco na vida

pode ser um programa digno, não?

E nas distâncias mais longas?

Em distâncias médias, até uns 5km, considere a

bicicleta. Existe um excelente documento do

Cebrap sobre o impacto do aumento do uso da

bicicleta nas emissões de poluentes.

https://cebrap.org.br/wp-

content/uploads/2018/05/Impacto-Social-Uso-

Bicicleta-SP.pdf

Para distâncias maiores, não tenha dúvida,

troque o carro pelo ônibus (até metade das

emissões por passageiro, dependendo do

estudo). Quando vierem os ônibus elétricos,

previstos na licitação de São Paulo, melhor ainda.

E se estiver perto do metrô ou trem, dê

preferência. Eles emitem no mínimo quatro vezes

menos CO2 por passageiro do que um

automóvel.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/blogs/caminhadas-

urbanas/clima-como-sao-paulo-pode-deixar-de-

emitir-508-toneladas-de-co2-por-dia-trocando-o-

carro-pelo-pe-em-metade-das-viagens-curtas/

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Data: 10/10/2019

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Para consultoria, 45% das empresas da

B3 estão ‘vulneráveis’

Um estudo da consultoria Alvarez & Marsal

(A&M), reestruturadora de empresas, traz um

alerta para quem compra ações na B3, a bolsa

brasileira. A partir de uma metodologia própria, a

consultoria analisou 374 companhias abertas no

Brasil e concluiu que 45% delas apresentam

baixa performance e estão “vulneráveis”. Isso

equivale dizer que não geram caixa suficiente

para continuarem a existir; ou que estão numa

posição enfraquecida que as levará a serem

adquiridas por uma concorrente.

Parte relevante da explicação para esse

percentual que a consultoria considera

alarmante, explica Kevin Munier, diretor-sênior

da Alvarez & Marsal, está no fato de a crise

econômica recente no Brasil ter sido utilizada

como desculpa por muitos executivos para

justificar o fraco desempenho das empresas.

“A crise é um fator relevante, mas que acabou

permitindo esconder problemas estruturais

profundos de planejamento, alocação de capital,

gestão e governança que não serão resolvidos

com a retomada econômica”, afirma Munier. Na

visão dele, essas carências persistem porque, sob

a desculpa da crise, não foram combatidas.

Até mesmo aquelas que foram para a

recuperação judicial, ele avalia, enxergaram esse

processo como uma renegociação financeira,

apenas. “Muitas companhias fizeram pouca coisa

além disso. Não tenho números, mas acho que

poucos executivos perderam o cargo durante a

recuperação judicial. Como mudar uma empresa

se não trocar a liderança?”, questiona.

Das 168 empresas nas quais a Alvarez & Marsal

encontrou fragilidades, 83 foram classificadas

como vulneráveis e 75 como “extremamente”

vulneráveis. O resultado pode ser embalado

como uma ferramenta de consulta para ajudar

acionistas a acompanharem seus investimentos.

E também é utilizado pela Alvarez & Marsal como

um material de trabalho - a consultoria deverá

abordar essas empresas já apresentando o

diagnóstico e um plano de ação.

A metodologia da companhia faz uma análise dos

dados divulgados pelas empresas e de algumas

observações específicas - foi estruturada a partir

de 15 anos de interação com as companhias. São

20 itens de avaliação, que comparam empresas

concorrentes. Segundo Munier, apesar de alguns

setores terem poucas representantes na B3, foi

possível comparar pelo menos três ou quatro

companhias e identificar quem está na liderança

e quem ficou para trás.

Entre os pontos que são analisados pela A&M

estão o retorno e a atratividade da companhia;

rentabilidade, crescimento, alocação de capital e

gestão. No Brasil, um ponto que acabou sendo

fundamental foi uma métrica de volatilidade,

para avaliar a previsibilidade e confiabilidade nos

negócios. Isso foi necessário por conta da

volatilidade atribuída a ações de empresas

envolvidas em investigações da Polícia Federal e

da Lava-Jato.

Segundo o executivo, a ideia de olhar para o

Brasil nasceu da preocupação com o fato de,

após cinco anos de crise, a economia brasileira

não ter voltado a crescer com força. “Além disso,

nós não estávamos enxergando nas companhias

brasileiras as mudanças que esperávamos que

fossem acontecer. Notamos muita passividade”,

diz. Munier diz que o que se ouve do

empresariado é um discurso de que a crise

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Data: 10/10/2019

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passou, a empresa sobreviveu e, quando o

consumo voltar, não será preciso se preocupar

com mais nada, pois a empresa voltará a crescer.

Com esse pensamento, ele acredita que

empresários e executivos deixaram de tirar lições

do que houve nos últimos anos. Alguns deles,

Munier acredita, devem tentar vender as

empresas quando a economia voltar, por conta

dos traumas da crise. “Mas como elas não

arrumaram a casa, essas negociações serão

difíceis”, ele afirma. Na visão do diretor da

Alvarez & Marsal, o potencial comprador vai olhar

para a empresa antes e depois da crise, e ver

que nada mudou. Por isso mesmo, o ativo se

depreciou, a empresa cortou investimentos e

perdeu valor intrínseco. “A negociação de preço

vai acabar gerando novos traumas nas empresas

familiares”, afirma.

Ele diz que a análise da consultoria identificou

falta de investimento do empreendedor brasileiro

em novos negócios. “O tempo todo, hoje, só se

fala em inovação, em startups. Mas não vejo as

empresas tentando inovar dentro de seus

próprios negócios. Elas não perceberam que

investir em inovação não é lançar uma fintech ou

criar uma incubadora”, afirma Munier. “Sem esse

investimento em inovação dentro do negócio,

mesmo que o país saia da crise, a vulnerabilidade

continuará”, afirma.

A consultoria não revela os nomes das empresas

problemáticas; apenas divulga as dez mais bem

avaliadas, pela ordem: Magazine Luiza, Tegma,

B3, Trisul, Equatorial Energia, WEG, Lojas

Renner, Sabesp, Rumo e Raia Drogasil. Munier

diz qual foi a receita das empresas que estão à

frente da concorrência: mudança de gestão, de

estratégia ou simplesmente inovação, com

reposicionamento da marca e do negócio.

Tudo isso está na história da mais bem avaliada

da lista, a Magazine Luiza, lembra Munier. “Um

exemplo fantástico de empresa que soube fazer a

transição de negócio e a sucessão”, diz. Criada

no varejo tradicional, ela viveu dificuldades, mas

está saindo tão bem da crise que fez uma

aquisição 100% oportunística, da Netshoes, que

vai dar a ela o aspecto digital. “Se fechou uma

compra como essa, saindo da crise,

necessariamente é porque encarou suas

dificuldades e repensou sua estratégia”, diz. Na

visão pessoal de Munier, a Magalu que saiu da

crise deverá ser a empresa brasileira mais bem

posicionada para competir com os gigantes do

comércio digital. “Hoje, ela não é uma empresa

digital, mas já se vende dessa forma porque

entendeu qual é o futuro”, diz.

Na lista das mais bem avaliadas há empresas que

sempre entregaram resultados que agradam aos

acionistas, como Equatorial e Lojas Renner; e

outras que tiveram de fazer reestruturações,

como Trisul e Rumo. Chamou a atenção o fato de

nenhum banco ter se destacado. E também a

presença de uma estatal, a Sabesp, entre as

mais bem classificadas. Munier comenta que isso

mostra que mesmo uma empresa pública pode

ser bem avaliada - ele pondera que o setor é

regulado, o que traz previsibilidade ao negócio e

que saneamento deve ser alvo de investimentos

no pais.

A consultoria fez a análise nos Estados Unidos,

com quase três mil empresas e encontrou um

percentual de 20% de vulneráveis. E agora vai

olhar Alemanha, França e Inglaterra, mas não

espera encontrar em nenhum deles um

percentual de vulnerabilidade tão alto quanto o

encontrado aqui.

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Page 79: LIPPING - Microsoft...esgoto e 360 toneladas de lixo nos rios. "Em épocas de seca, os córregos viram praticamente esgoto: não tem água", disse. Um dos principais desafios apontados,

Data: 10/10/2019

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