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GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

LNGUA PORTUGUESAGABARITADA

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADOClassificao de docentes e candidatos admisso, inscritos para o processo anual de atribuio de classes e aulas da rede estadual de ensino 2009

GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADOClassificao de docentes e candidatos admisso, inscritos para o processo anual de atribuio de classes e aulas da rede estadual de ensino 2009

L N G U A

P O R T U G U E S A

INSTRUESo o o o o o Verifique se este Caderno de Prova contm 25 questes, numeradas de 1 a 25, cada uma com 5 alternativas. Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala e solicite um Caderno de Prova correto. No sero aceitas reclamaes posteriores. Para cada questo existe apenas uma alternativa correta. Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a alternativa correta. A alternativa correta de cada questo deve ser marcada na Folha de Respostas/Gabarito. A Folha de Respostas/Gabarito deve ser devolvida juntamente com este Caderno de Prova ao aplicador.

ATENOo o o o o o Marque as alternativas corretas com caneta esferogrfica de tinta preta ou azul. Marque apenas uma alternativa para cada questo. Mais de uma alternativa assinalada implicar na anulao dessa questo. Responda todas as questes. No ser permitida qualquer espcie de consulta. Voc ter 2 (duas) horas para responder todas as questes e preencher a Folha de Respostas/Gabarito. Devolver ao aplicador este Caderno de Prova e a Folha de Respostas/Gabarito preenchida.

Nome do Candidato

N de Inscrio

LNGUA PORTUGUESA1. Um dos assuntos previstos pela Proposta Curricular de Lngua Portuguesa do Estado de So Paulo para o Ensino Mdio diz respeito s origens da lngua portuguesa. Assinale a alternativa correta: A lngua portuguesa originou-se... a) Do romance, lngua falada na Pennsula Ibrica e presente nos clssicos da literatura romana. b) Das lnguas faladas na Pennsula Ibrica antes mesmo da influncia do Latim. c) Do latim falado pelos romanos e tambm da influncia da lngua e da cultura anglo-saxnica. d) Do contato do latim vulgar com falares da Lusitnia, propiciado pelo deslocamento de romanos para essa regio da Pennsula Ibrica. e) Do latim clssico, falado pelos romanos mais cultos e abastados, entre os quais os polticos da fase imperial.

2. O princpio segundo o qual o currculo um espao de cultura, implica em: a) Assumir que a escola, salvo excees, no um espao adequado para manifestaes culturais locais ou universais. b) Assumir que todo currculo cultura porque parte integrante da cultura cientfica, humanstica e artstica acumulada pela histria humana. c) Admitir que, num mundo em que as mdias dominam o trabalho e o lazer, s a escola pode garantir produo e reproduo culturais. d) Deslocar da educao para a cultura o eixo da ao escolar, dando-se nfase para as manifestaes locais. e) Desenvolver o processo ensino-aprendizagem priorizando-se contedos culturais e artsticos e deslocando-se para segundo plano os cientficos.Lngua Portuguesa Pgina 5 de 19

3. Um professor, durante o perodo de planejamento, deve elaborar atividades relacionadas ao contedo a ser desenvolvido no Ensino Mdio, de modo a contemplar os campos de estudo indicados na Proposta Curricular de Lngua Portuguesa para esse nvel de ensino. Quais dos itens abaixo refletem as escolhas mais adequadas que o referido professor pode fazer? I. Produo e compreenso oral anlise dos diferentes aspectos relacionados produo e escuta do texto oral. II. Linguagem e Sociedade anlise da lngua e da literatura nas dimenses social, histrica e cultural. III. Funcionamento da lngua estudo sistematizado das categorias gramaticais, a partir de modelos estruturais descontextualizados. IV. Leitura e expresso escrita estudo dos gneros textuais e suas caractersticas sociocomunicativas prprias do contexto de produo e recepo. V. Literatura como fenmeno histrico anlise das caractersticas de cada escola literria, na linha do tempo, bem como estudos de autores e obras mais relevantes. VI. Funcionamento da lngua anlise da lngua e da literatura como realidades intersemiticas. a) I, III, V e VI b) II, III, V e VI. c) I, II, III, e IV. d) I, II, IV e VI. e) II, III, IV e V. 4. Aps a ampla discusso sobre um tema proposto pela professora de Lngua Portuguesa, os alunos produziram textos dissertativos. Assinale a alternativa que corresponde etapa seguinte a ser desencadeada pela professora: a) Recolher as redaes, corrigi-las quanto aos aspectos ortogrficos e sintticos, atribuir notas e devolvlas aos alunos. b) Encerrar a atividade sem quaisquer correes ou revises, solicitando que os alunos reflitam sobre suas produes. c) Promover atividade de troca de redaes entre alunos para que um corrija o texto do outro, a partir de seus prprios conhecimentos, e encerrar a atividade. d) Discutir com a turma formas de correo, adotar a mais adequada tipologia e organizar atividade de reviso individual e coletiva. e) Realizar reviso dos contedos de gramtica e ortografia, aps o que corrigir redaes, atribuir notas e devolv-las aos alunos.Lngua Portuguesa Pgina 6 de 19

5. Relacione as situaes de aprendizagem da coluna da esquerda com as respectivas competncias e habilidades da coluna da direita:1) Pesquisar: em revistas impressas, livros e stios da internet fotos de exploses atmicas; nas obras Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade, e Antologia Potica, de Vinicius de Moraes, textos sobre a 2. Guerra Mundial. 2) Acompanhar, por meio de anotaes e por outros que o aluno julgar vlidos, noticirios de rdio e televiso sobre problemas de sade pblica, para posterior elaborao de texto dissertativo. 3) Organizar exposio de trabalho de grupo para a sala. c) Desenvolver e empregar meios de coleta de dados ou informaes para redao de argumentao. b) Comparar informaes veiculadas por textos de diversas linguagens. a) Planejar formas de interveno coletivas na realidade.

4) Protagonizar debate em sala de aula sobre um tema polmico.

d) Administrar opinies para alcance de objetivo comum.

5) Apresentar proposta de organizao de uma passeata pela paz.

e) Selecionar argumentos e formas expresso oral para defesa de ponto de vista

Assinale a alternativa correta: a) 1a, 2b, 3c, 4d, 5e. b) 1b, 2d, 3 c, 4e, 5a. c) 1b, 2c, 3d, 4e, 5a. d) 1d, 2b, 3a, 4e, 5c. e) 1e, 2a, 3b, 4c, 5d.Lngua Portuguesa Pgina 7 de 19

6. Um professor de 5 srie do Ensino Fundamental desenvolver contedos de tipologia textual com sua turma. Assinale a alternativa que corresponde deciso a ser adotada pelo professor em conformidade com a Proposta Curricular de Lngua Portuguesa, quanto seleo de textos e ao encaminhamento da situao de aprendizagem: a) Textos argumentativos e desenvolver atividades de anlise de hipteses a partir da lgica subjacente gramtica normativa. b) Textos informativos de jornais impressos, especialmente aqueles voltados ao noticirio econmico para produo de redao. c) Textos opinativos de jornais impressos, particularmente aqueles voltados para defesa de ponto de vista, tais como editoriais para debate em sala de aula. d) Textos descritivos, com nfase para manuais de equipamentos eletrnicos e bulas de remdios tarja preta para reescrita e explorao do vocabulrio tcnico. e) Textos narrativos, com destaque para contos, fbulas e, eventualmente, notcias de jornal para leitura e discusso em sala de aula.

7. Um professor da 6 srie do Ensino Fundamental precisa avaliar o desenvolvimento individual de seus alunos quanto produo textual. Qual dos procedimentos a seguir o mais adequado, de acordo com a Proposta Curricular? a) Coleta dos registros dos trabalhos em grupo realizados fora da sala de aula. b) Realizar seminrio a partir de tema dado e atribuir notas individuais iguais obtida pelo grupo. c) Aplicar prova objetiva cuja nfase sejam os conhecimentos tericos da produo textual. d) Desenvolver atividade de produo textual cujo produto sejam redaes individuais. e) Desenvolver atividade de produo textual, sem contudo destacar como objetivo a produo de redao.

8. A Proposta Curricular para o Ensino Mdio organiza os contedos disciplinares em quatro campos de estudo que se entrecruzam e se orientam a partir de importantes questionamentos sociais e tm como foco: a) O indivduo, que se constitui na linguagem verbal em sua subjetividade e tambm como parte constitutiva de um todo histrico, social e culturalmente construdo. b) A lngua, como um conjunto de regras para a produo de frases e enunciados concretos. c) A linguagem, como capacidade humana de organizar significados individuais em sistemas de representao que variam nas suas funes. d) As contextualizaes sincrnicas e diacrnicas, que permitem analisar o objeto cultural no eixo do tempo. e) A interdisciplinaridade, como forma de construo do conhecimento humano nas diferentes reas.Lngua Portuguesa Pgina 8 de 19

9. A Proposta Curricular de Lngua Portuguesa considera o estudo da lngua uma atividade: a) Especializada, que exige um aluno preparado e em condies a responder satisfatoriamente aos desafios prescritos pela gramtica normativa. b) Escolar solidria, em que professores e alunos abordam os fatos da lngua e da literatura com atitudes investigativas cuja orientao cabe ao primeiro mas mobiliza todos os envolvidos. c) Que no demanda maiores especializaes, dispensa conhecimentos prvios e deve orientar-se unicamente para o ldico, caso contrrio se inviabiliza. d) Que exige o conhecimento prvio dos clssicos, na literatura, e das regras e normas prescritivas, no que tange gramtica, sob pena de no ser efetivamente uma atividade escolar. e) Que embora dispense o estudo dos autores clssicos, na literatura, no dispensa o estudo dos gramticos consagrados, que resolveram de uma vez por todas as questes da lngua.

10. Leia os textos a seguir: Texto 1 A reviso do texto, que consiste na correo de eventuais erros de escrita e na famosa prtica de passar a limpo o texto, uma importante etapa do processo de produo textual, por isso, uma atividade que deve ser ensinada em sala de aula. A reviso implica em reflexo e reelaborao do texto produzido, considerandose os aspectos discursivos e notacionais que influenciam diretamente no nvel de informatividade textual: ausncia ou excesso de informaes para apreenso do texto, redundncias, incoerncias, falta de conexo entre as idias, paragrafao, ortografia, pontuao, concordncia entre outras. Texto 2 Ser patriota fugir da realidade? Quem que no tem orgulho de ver o Brasil, brilhando no campo de futebol, ou em qualquer tipo de atividade seja ela olmpica ou um exemplo de crescimento econmico. Mais porque esconde a outra face que se passa no cotidiano, onde a fome cresce junto com o ndice de alfabetismo, onde voc julga: porque existe violncia no Rio de Janeiro terra abraada por deus; onde voc procura saber de onde vem tanta revolta.

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Ser que no existe patriotismo com o prximo, ou s temos orgulho quando vemos a bandeira balanando do outro lado da tela de televiso. Por hiptese, um professor est desenvolvendo a produo de textos argumentativos com sua turma e escolheu a produo de um dos alunos (texto 2) para orient-los sobre algumas estratgias de reviso do texto escrito. Com base nas informaes constantes no texto 1 sobre o papel da reviso textual, qual seria o procedimento mais adequado desse professor no momento de orientar a sua turma para a reviso coletiva do texto 2? a) Primeiramente, observar as ocorrncias mais freqentes na maioria dos textos dos alunos relativas aos aspectos discursivos e buscar, com eles, formas mais eficientes de comunicar as idias contidas no texto; em um segundo momento, tratar das questes notacionais da lngua propriamente dita. b) Primeiramente, revisar, com eles, todos os problemas notacionais encontrados no texto, para torn-lo mais compreensvel; depois de efetuada a correo do registro, retomar o texto no que se refere organizao das idias, acrscimos ou retiradas de informaes etc. c) Convidar o aluno-autor para que, na lousa, registre todas as alteraes sugeridas pelos colegas; em seguida, coordenar a reviso, pargrafo por pargrafo para manter o controle dos aspectos notacionais que j foram contemplados e optar pelas colaboraes mais apropriadas. d) Debater com eles sobre os conceitos de patriotismo, alfabetismo e violncia presentes no texto, em seguida escrever um novo texto, coletivamente, com base nas reflexes surgidas no debate; s ento, revisar as questes notacionais. e) Primeiramente, levantar bons exemplos de textos e demonstrar construes apropriadas de argumentos; depois, assistir os alunos na fase de correo ortogrfica e na busca de articuladores sintticos mais apropriados para a organizao e o desenvolvimento das idias contidas no texto.

11. A Proposta Curricular de Lngua Portuguesa para o Ensino Fundamental II prope a apresentao do texto em situaes de comunicao diversificadas e, para isso, organiza-se a partir de eixos, um dos quais texto e discurso, em relao ao qual discurso deve ser entendido como a materialidade do texto, inserido numa situao real de interao entre sujeitos e um dado contexto. Dos excertos abaixo, quais servem de argumentos para a organizao dos estudos dos textos no Ensino Fundamental II, a partir dos discursos artstico, jornalstico, publicitrio e poltico?

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I.

A Proposta de Lngua Portuguesa visa s habilidades de leitura, da escrita, do falar e do ouvir, subordinadas aos aspectos gramaticais, e organiza-se pelas tipologias e gneros textuais.

II. Organizado por uma ou mais tipologias e em um dado gnero, o texto surge em um contexto comunicativo muito mais complexo, no mbito de um universo de valores de uma dada sociedade. III. A organizao tipolgica e, principalmente, do gnero textual est em relao direta com os valores sociais que orientam sua constituio em um dado momento histrico. Assinale a alternativa correta: a) I e II b) I e III. c) II e III. d) I, II e III. e) Apenas II.

12. A Lngua Portuguesa assim como a Lngua Estrangeira Moderna, a Arte e a Educao Fsica constituem a rea de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias. No ensino das disciplinas dessa rea do conhecimento, deve-se levar em conta a contextualizao de informaes, idias e teorias, que no podem ser apresentadas de maneira estanque e separadas de suas condies de produo. Segundo a idia defendida na Proposta Curricular de Lngua Portuguesa, essa contextualizao pode acontecer nos nveis: a) Dialgico, polifnico e intertextual. b) Diacrnico, sincrnico e intertextual. c) Interdisciplinar, intertextual e interativo. d) Diacrnico, sincrnico e interdisciplinar. e) Diacrnico, sincrnico e interativo.

13. Leia as afirmaes abaixo: I. Trata de qualquer assunto; possui enredo relativamente extenso, com certa complexidade e ramificaes secundrias que se entrelaam narrativa principal. II. Divide-se em duas partes: a narrao propriamente dita e a moral que pode ser explcita ou implcita. III. Tem uma proposta de carter atual, em geral, traz a reflexo do escritor sobre o comportamento humano, a partir de um fato observado no cotidiano.Lngua Portuguesa Pgina 11 de 19

IV. Em geral, apresenta um forte apelo conotativo; as palavras so rimadas e organizadas em certo ritmo, formado pela melodia da msica; podem apresentar-se em estilos muito diferentes. As caractersticas acima se referem, respectivamente, a: a) Conto Fbula Crnica Poema. b) Fbula Crnica Romance Letra de msica. c) Conto Crnica Romance Letra de msica. d) Romance - Fbula Crnica Letra de msica. e) Romance Fbula Conto Poema.

14. Um aluno do Ensino Mdio produziu um texto dissertativo-argumentativo em que defendeu seu posicionamento diante de uma questo religiosa bastante polmica. Para tanto, elaborou seus argumentos com base em argumentos de autoridades. Sobre a estratgia escolhida pelo aluno para a produo de seu texto, correto afirmar que: a) Os argumentos foram bem construdos, porque ele utilizou mximas e proposies, em geral, aceitas como verdadeiras, alm de fatos comprovados para defender ou refutar uma idia. b) O aluno escolheu uma boa estratgia; j que o assunto no permite comprovao, ele utilizou opinies, em geral, aceitas como verdadeiras, alm de recorrer a juzos socialmente autorizados. c) O aluno errou em sua estratgia e seu texto tornou-se vazio e sem sentido, porque um argumento s se constri com fatos verdadeiramente comprovados para defender ou refutar uma idia. d) O aluno errou em sua estratgia, porque tentou imitar as idias de outras pessoas a quem admirava, em vez de comprovar e exemplificar com juzos de pessoas renomadas. e) Os argumentos foram bem construdos, porque buscou a relao entre o motivo e a razo dos seus argumentos e os seus efeitos e conseqncias.

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15. Ao desenvolver em sala de aula situaes de aprendizagem voltadas para estudo dos traos caractersticos do agrupamento tipolgico relatar, o professor est propiciando a oportunidade de o aluno compreender que relatar : a) Registrar uma seqncia de atividades, sem observar cronologia e nem sempre utilizando recursos de linguagem para criar efeitos de sentido. b) Contar uma histria a partir de uma trama descomplicada, sem o desenvolvimento de caractersticas das personagens envolvidas. c) Registrar uma experincia vivida por uma pessoa real, em um tempo real, com a finalidade de documentar suas aes. d) Contar uma histria com desenvolvimento de um conflito, com foco narrativo na 1 pessoa. e) Contar uma histria de fundo moral, com a apresentao de situaes fictcias, narradas em 1 pessoa.

16. O professor, ao preparar uma situao de aprendizagem para a 5 srie do Ensino Fundamental, o fez de modo a que seus alunos pudessem conhecer e valorizar as diferentes variedades do portugus, bem como ampliar suas capacidades de expresso. Para tanto, props atividades levando em considerao que: a) O emprego da norma padro o mais adequado para os diferentes propsitos comunicativos. b) A situao de comunicao algumas vezes determina a escolha do contexto social e da variedade lingstica. c) A situao lingstica determinante para monitorar os contextos sociais e definir o contedo. d) A situao comunicativa e os contextos sociais so determinantes para a escolha da variedade lingstica. e) A utilizao da norma padro proporciona eficincia em todas as situaes de comunicao cotidiana.

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17. Assinale a alternativa correta: correto afirmar, em conformidade com a Proposta Curricular de Lngua Portuguesa do Estado de So Paulo que o ensino de literatura: a) Dispensa anlises de ordem gramatical, desde que elas nada acrescentem s investigaes do campo literrio. b) Exige o recurso das anlises gramaticais, desde que a literatura um ramo subalterno dos estudos lingsticos. c) Apia-se em pesquisas de linguagem, mas um campo especfico do saber tendo, por isso, seus prprios mecanismos de investigao. d) Descarta o uso da gramtica, desde que o correto emprego da lngua s encontra exemplos corretos em obras literrias consagradas. e) Descarta o recurso dos estudos lingsticos em razo de serem ramos independentes, cujas anlises so incompatveis.

18. Leia o texto a seguir: A Cartomante (Fragmento) Hamlet observa a Horcio que h mais cousas no cu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicao que dava a bela Rita ao moo Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na vspera consultar uma cartomante; a diferena que o fazia por outras palavras. Ria, ria. Os homens so assim; no acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas comeou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e ento ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que voc me esquecesse, mas que no era verdade... Errou! Interrompeu Camilo, rindo. No diga isso, Camilo. Se voc soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Voc sabe; j lhe disse. No ria de mim, no ria...

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Camilo pegou-lhe nas mos, e olhou para ela srio e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criana; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sab-lo, e depois... [...]Fonte: ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. v. II. www.dominiopublico.gov.br Acesso em 29 de outubro de 2008.

A professora desenvolveu uma situao de aprendizagem com seus alunos do ciclo II do Ensino Fundamental, para o estudo da estrutura narrativa, a partir do conto de Machado de Assis A Cartomante. Em um determinado momento, props que lessem o fragmento acima e redigissem algumas questes relacionadas aos elementos dessa narrativa em particular. Leia abaixo as questes apresentadas pelos alunos Rita; Vanessa; Wilson; Breno e Raquel: I. Rita: qual o foco narrativo do conto em questo?

II. Vanessa: quais as caractersticas da obra de Machado de Assis? III. Wilson: quais as principais caractersticas de um conto realista? IV. Breno: Quais relaes existem entre as personagens do conto de Machado de Assis em questo e as da obra de Shakespeare? V. Raquel: H no fragmento algum fato decisivo para o desfecho do conto? Assinale a alternativa que indica quais alunos analisaram satisfatoriamente a tarefa proposta: a) Rita, Wilson e Breno. b) Vanessa, Breno e Raquel. c) Vanessa, Wilson e Raquel. d) Rita, Breno e Vanessa. e) Rita, Breno e Raquel.

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19. Assinale a alternativa em conformidade com a Proposta Curricular do Estado de So Paulo: a) No existe relao direta entre universalizao da educao escolar, nvel de escolaridade da populao e grau de desenvolvimento econmico e social de um pas. b) H relaes entre universalizao da educao escolar e o nvel de escolaridade da populao, mas no h entre estes e o grau de desenvolvimento econmico de um pas. c) A experincia demonstra que quanto mais gente freqenta escola (universalizao do ensino), mais baixo o nvel de escolarizao mdia da populao (desempenho em exames) e, por conseguinte, mais baixo o grau de desenvolvimento de um pas. d) A incorporao de parcelas crescentes da populao educao oficial amplia a universalizao do ensino, eleva o nvel de escolarizao mdia da populao e contribui em perspectiva para o desenvolvimento econmico e social de um pas. e) A universalizao do ensino resulta em queda da qualidade de ensino, em rebaixamento do nvel de escolarizao mdia da populao e em formao de mo-de-obra desqualificada para o mercado de trabalho que rebaixa os ndices econmicos de um pas. 20. Quando estabelecem que o Ensino Mdio deve propiciar a preparao bsica para o trabalho, a LDB, as DCNs e os PCNs abrem a possibilidade de que os contedos disciplinares desse nvel de ensino sejam adequados a possveis reas de escolha profissional dos alunos. Das afirmaes abaixo qual expressa melhor a inteno da lei e as condies para concretiz-las? a) S possvel fazer preparao bsica para o trabalho se o curso for profissionalizante. Fora disso, a abertura que a lei d no se viabiliza porque o que os alunos aspiram a preparao para o vestibular. b) A lei faz sentido se a carga horria das disciplinas de formao geral for igual ou maior do que o mnimo previsto. No passado, a profissionalizao do ensino mdio representou o esvaziamento da formao intelectual geral e a deteriorao da capacidade dos mais pobres em competir por uma vaga no ensino superior. c) A constituio de competncias e habilidades so o ponto de convergncia do processo de ensinoaprendizagem. Articuladas com contedos curriculares de teor cientfico, artstico e humanstico e com outros voltados para preocupaes profissionais bsicas, possibilita que o Ensino Mdio, sem preterir contedos da cincia e da cultura, aborde as necessidades de insero no mercado de trabalho. d) A lei no prev obstculos intransponveis relacionados a problemas de infraestrutura dos sistemas de ensino, em razo do que, a meio caminho da formao acadmica e a meio caminho da formao profissional, o Ensino Mdio no atende nem a uma, nem a outra. e) A preparao para o trabalho demanda a constituio de competncias que possibilitem a competio no mbito da vida acadmica, em razo do que, quanto mais as disciplinas enfatizarem contedos tradicionais, tanto melhor os alunos estaro preparados para o mundo competitivo do sculo XXI.Lngua Portuguesa Pgina 16 de 19

21. Quais, entre os procedimentos a seguir destacados, o professor de uma turma de 5 srie do Ensino Fundamental deve adotar, caso desenvolva com seus alunos situaes de aprendizagem a partir de letras de canes da MPB? I. Solicitar que alunos indiquem as classes gramaticais das palavras da cano.

II. Descartar quaisquer comparaes com letras de outras canes. III. Mediar discusso entre alunos sobre aspectos da letra da cano. IV. Orientar a anlise do texto, mobilizando bagagem cultural dos alunos. Assinale a alternativa correta: a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) II e IV. e) II e III.

22. A comparao entre textos permite a observao de elementos comuns e de diferenas de tratamento de temas e formas literrias. Os temas regionais, por exemplo, tratados de um modo caracterstico por Jos de Alencar, no sculo XIX, tm diferente abordagem em Graciliano Ramos. correto afirmar que as prticas comparativas no ensino de literatura destacam: a) A opo pelo estabelecimento de relaes entre obras literrias a partir da observao de possveis elos convergentes e de elementos divergentes entre elas. b) A necessidade de aprofundar os conhecimentos literrios a respeito de um determinado tema pelo descarte de uma das obras analisadas para esse fim. c) O estudo da teoria literria com o propsito de, a partir da comparao entre obras voltadas para os mesmos temas, decidir qual delas tem real valor literrio. d) A pesquisa temtica e formal entre duas obras para, a partir de um juzo de valor literrio, orientar a definio de estilos literrios a serem abandonados e outros a serem preservados. e) A nfase nas relaes entre fico e realidade, com o objetivo de observar os elos diretos e causais entre ambas e de comprovar a primazia da segunda sobre a primeira.Lngua Portuguesa Pgina 17 de 19

23. Quem mais precisa aprender quem ensina. Essa afirmao pode ser entendida como uma decorrncia lgica de qual princpio orientador da Proposta Curricular? a) Articulao das competncias de leitura. b) Currculo que tem as competncias como referncia. c) Uma escola que tambm aprende. d) O currculo como espao de cultura. e) Articulao com o trabalho.

24. Uma determinada situao de aprendizagem que aborde o desenvolvimento de habilidades de uso dos conhecimentos adquiridos por meio da prtica de anlise lingstica permite que o aluno: a) Reconhea a linguagem de seu grupo social como instrumento inadequado em situaes comunicacionais cotidianas. b) Utilize a anlise de linguagem na escuta, mas no na produo de textos escritos, para reconhecer as diferentes condies de produo do discurso. c) Analise criticamente os diferentes discursos, inclusive o prprio, procurando descontextualizar o preconceito lingstico. d) Expanda suas competncias lingsticas para dinamizar os usos da linguagem e para ampliar a capacidade de anlise crtica. e) Opere sobre as representaes construdas em vrias reas do conhecimento sem a necessidade de mecanismos lingsticos.

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25. Leia os textos a seguir: Texto 1 Brigadeiro (microondas) 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite 1 xcara (ch) de chocolate 1 xcara (ch) de acar Modo de Fazer Bata os ovos, principalmente, na batedeira; depois, acrescente lentamente o restante dos ingredientes (intercalando um ingrediente lquido com um slido) at obter uma massa Texto 2 Para Ana Paula Pereira Uso interno Vertizol______________________________1cx Tomar um comprimido ao deitar Pasalixe______________________________1cx Tomar um comprimido aps o almoo e ao deitar. homognea. Levar ao microondas, em potncia mxima, de 6 a 8 minutos. Cobrir com o chocolate granulado. 1 colher (sopa) de margarina 3 ovos inteiros 1 pacotinho de chocolate granulado

Em uma turma de 7 srie, o professor analisou com seus alunos uma receita culinria e uma receita mdica. Qual procedimento de anlise textual teria sido mais adequado, uma vez que o professor pretendia trabalhar as caractersticas da tipologia textual? a) Comparao entre os dois textos, com nfase no levantamento dos traos prescritivos em cada um deles. b) Comparao entre os dois textos, com nfase na anlise das dosagens e funo das substncias. c) Comparao entre os dois textos, com nfase no contexto de cada um deles. d) Aps a leitura dos textos, estudo com nfase no levantamento do vocabulrio tcnico presente em cada um deles. e) Aps a leitura dos textos, estudo com nfase no levantamento dos traos facultativos de cada um deles.Lngua Portuguesa Pgina 19 de 19