limpeza e desinfecção manual 9

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Limpeza e Desinfecção Manual 9

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  • Limpeza e DesinfecoSegurana Alimentar na Restaurao

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  • Limpeza e Desinfeco - Mdulo 8

    Texto: Ana Machado e Laura SilvestreReviso: David GagoIlustrao e Paginao: Clia PaixoFotografia: Solange Brito

    Entidade Promotora: Qualignese - Investigao e Formao, Lda.Estrada da Penha, n 1148005-137 Faro

    Produo apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formao e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado Portugus e pela Unio Europeia, atravs do Fundo Social Europeu

    Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social

    Direitos de autor pertencentes ao IEFP

    Impresso: Flexipub

    Data de edio: 2005

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  • ndice

    Cap. 1 - Higiene do Estabelecimento 5 1.1. Limpeza e Desinfeco: as diferenas 5 1.2. Porqu lavar e desinfectar 5 1.3. O que deve ser limpo? 6 1.4. Etapas do processo 6

    Cap. 2 - Limpeza e Desinfeco 7 2.1. Tipos de limpeza 7 2.2. Mtodos de desinfeco 8 2.3. Produtos qumicos 8 2.3.1. Detergentes 8 2.3.2. Desinfectantes 9 2.3.3. Armazenamento 9 2.3.4. Equipamentos de Proteco Individual (EPIs) 9 2.4. Equipamentos e utenslios de limpeza 10 2.5. Boas prticas de limpeza 10

    Cap. 3 - Plano de Limpeza 11 3.1. Implementao 11 3.2. Circuito de recolha e eliminao de lixos 11 3.3. A limpeza e o controlo de pragas 12

    Notas 13

    Glossrio 15

    Bibliografia 17

    Palavras-chave:

    Limpeza Desinfeco Mtodos qumicosMtodos fsicos Detergente Abstergente DesinfectanteCdigo de cores Plano de limpeza

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  • 5Cap. 1 - Higiene do Estabelecimento

    A higiene dos locais, em restaurao, refere-se limpeza e desinfeco de todo o estabelecimento. Ou seja, diz respeito a um conjunto de procedi-mentos, que tem por objectivo reduzir a possibilidade de contaminao dos alimentos, ao longo do processo produtivo, a partir das instalaes, e- quipamentos e utenslios utilizados.

    Assim sendo, todos os locais de recepo, armazenamento, preparao, confeco, servio e distribuio, bem como todos os equipamentos e utenslios neles existentes, devero apresentar-se escrupulosamente higi- enizados.

    recomendvel, sobretudo para facilitar trabalho e criar um ambiente de trabalho saudvel, que se adopte o princpio bsico do sujou-limpou, isto , limpar medida que se suja e no deixar para depois.

    1.1. Limpeza e Desinfeco: as diferenas

    Primeiro h que ter a noo, que limpar e desinfectar no significam o mesmo. So conceitos que fazem parte de um processo comum, mas cada termo aplica-se a uma determinada etapa do plano de higienizao do estabelecimento.

    1.2. Porqu lavar e desinfectar?

    vital para o bom funcionamento de um estabelecimento de restaurao que todas as instalaes, locais e equipamentos sejam mantidos limpos e higienizados em todas as alturas. As razes incluem desde o bem-estar pessoal dos trabalhadores, at ao bem-estar do cliente, evitando into- xicaes alimentares e mostrando qualidade no servio prestado.

    Em termos de higiene e segurana alimentar os procedimentos de limpeza e desinfeco fazem todo o sentido e so essenciais.

    No entanto, estes procedimentos podem tambm ser associados higiene e segurana no trabalho, por exemplo, o derrame de um lquido deve ser imediatamente limpo, para evitar quedas.A ttulo de resumo, apresentam-se em seguida as principais vantagens de ter um estabelecimento limpo e desinfectado eficazmente.

    Vantagens de uma limpeza e desinfeco eficaz do estabelecimento:

    Permite um meio de trabalho agradvel e so; Garante a higiene alimentar, evitando intoxicaes alimentares; Reduz significativamente o risco de contaminao; Evita o aparecimento de agentes infestantes, juntamente com um con-

    Limpeza

    Significa remover a sujida-de, gordura e manchas vi- sveis de uma determina-da superfcie usando gua quente e detergente, en-xaguando com gua lim-pa e potvel.

    Desinfeco

    Significa eliminar o maior nmero possvel de micror-ganismos utilizando proces-sos qumicos e fsicos.

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  • 6trolo de pragas eficaz; Promove uma boa imagem do estabelecimento junto dos clientes; Cumpre com a lei; Reduz o nmero de acidentes de trabalho; Evita a deteriorao e reduo do prazo de validade precoce dos g-

    neros alimentcios; Evita a corroso e substituio prematura dos equipamentos; Evita quebras de produo; Evita a deteriorao de pavimentos e sistemas de drenagem; Evita reclamaes por parte dos clientes.

    1.3. O que deve ser limpo?

    Num processo de higienizao de um estabelecimento, devemos incluir todo e qualquer local, equipamento, e utenslios existentes. fundamental a elaborao de um Manual de Higiene, ou Plano de Limpeza, que tenha em ateno as caractersticas, infra-estruturas e instalaes especficas de cada estabelecimento.

    Sendo que cada estabelecimento de restaurao singular, deve existir a preocupao de adequar os procedimentos habituais ao Plano de Higiene a conceber, e vice-versa.No entanto e de um modo geral, devem ser includos no plano todos os equipamentos, locais e utenslios que se destacam a seguir:

    Tecto; Paredes; Pavimento; Janelas e portas; Escoamento e grelhas de esgoto; Superfcies e utenslios; Material de limpeza; Cmaras frigorficas e de congelao; Electrocutores; Instalaes sanitrias/vestirios; Armazm; Prateleiras; Estrados; Sistemas de ventilao; Mquinas e equipamentos.

    1.4. Etapas do processo

    Um procedimento de higienizao em geral, deve compreender 6 etapas genricas:

    Pr-limpeza - Remover os detritos e sujidade; Limpeza (propriamente dita) - Retirar a camada de gordura e su-

    jidade utilizando um detergente apropriado;

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  • 7 Enxaguamento - Eliminar a sujidade e os resduos de detergente; Desinfeco - Aniquilar ou reduzir a um nmero mnimo os micror-

    ganismos ainda existentes com o auxlio de um desinfectante apropriado; Enxaguamento final - Remover os resduos de desinfectante; Secagem - Eliminar a gua das superfcies higienizadas.

    Lembre-se que

    Deve-se sempre lavar primeiro e somente desinfectar depois. A gordura e as partculas, ou detritos alimentares, inibem a aco dos desinfectantes.

    Cap. 2 - Limpeza e Desinfeco

    2.1. Tipos de limpeza

    A limpeza pode ser manual ou mecnica. A limpeza manual efectuada fisicamente pelo manipulador ou pela pessoa responsvel, e requer a utilizao de equipamento especfico (Figura 1). Exemplos de limpeza manual so a lavagem mo de loua e a tcnica do sujou-limpou. J a limpeza mecnica surge atravs de mquinas como aspiradores, man- gueiras de alta presso, mquinas de lavar, e outros equipamentos me- cnicos (Figura 2), e ser mais indicada para uma limpeza mais a fundo. No entanto, em restaurao os dois mtodos devem ser utilizados e alternados consoante o equipamento ou utenslio que se deve limpar, e toda esta informao deve estar explcita no plano de limpeza, includo no HACCP.

    Figura 1 - Limpeza manual Figura 2 - Limpeza mecnica de azulejos. do pavimento.

    Mtodos fsicos

    Significa uma desinfeco atravs de mtodos como a gua quente, o vapor ou as radiaes.

    Mtodos qumicos

    Significa uma desinfeco atravs de produtos qu-micos como cidos e ba-ses fortes (exemplos cido clordrico (HCl), ou soda custica) ou produtos base de cloro, iodo, am-nia e outros.

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  • 82.2. Mtodos de desinfeco

    Existem basicamente dois mtodos de desinfeco: os mtodos qumicos e os mtodos fsicos (Figura 3).

    a) b)

    Figura 3 - Mtodos de desinfeco: a) Mtodos qumicos; b) Mtodo fsico atravs de gua quente; c) Mtodo fsico atravs de radiaes.

    2.3. Produtos qumicos

    Os produtos qumicos utilizados na limpeza e na desinfeco so distintos. Na limpeza utilizado normalmente um detergente, e na desinfeco um desinfectante.

    2.3.1. Detergentes

    Deve ter em ateno as condies ideais de um bom detergente, que so as seguintes:

    Deve ser econmico; Deve ser atxico ( no txico); No deve empedrar nem formar poeira; Deve ser biodegradvel, ou seja, no agressivo para o meio ambiente

    (no poluente); No pode ser irritante para a pele ou corrosivo para os materiais; Deve ser de fcil anlise relativamente sua utilizao, concentrao de

    uso e dosagens aconselhadas (por exemplo, no muito viscoso, ser colo- rido etc.); Deve ser um produto estvel durante a armazenagem; Deve indicar as precaues a tomar na sua aplicao (ficha tcnica/

    rotulagem).

    c)

    Detergente

    Um detergente um a- gente de limpeza cuja ac-o principal eliminar a sujidade.

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  • 92.3.2. Desinfectantes

    As caractersticas de um bom desinfectante:

    Ser eficaz nas doses indicadas; No ser txico; No ser corrosivo para os materiais nem irritante para a pele, olhos e

    mucosas nasais; Ser de fcil preparao e de fcil aplicao; Ser econmico; Ter indicaes das precaues a tomar aquando do seu uso.

    2.3.3. Armazenamento

    A utilizao de produtos de higienizao em restaurao ou em qualquer estabelecimento que lide com matrias alimentares, requer um cuidado especfico na sua utilizao, e consequentemente na sua separao fsica relativamente aos gneros alimentcios, de modo a serem evitadas conta- minaes qumicas. Por isso o armazenamento dos produtos qumicos de limpeza e desinfeco dever obedecer s seguintes recomendaes:

    Verificar o bom estado das embalagens e recipientes aquando da sua recepo; Guardar os produtos de higienizao em local adequado, identificado

    e, de preferncia, fechado chave; Manter os produtos qumicos com os rtulos bem visveis e virados para

    a frente, para que se possa ver de imediato o contedo da embalagem; Separar fisicamente das matrias-primas alimentares, e dos utenslios

    utilizados para a sua manipulao; Conservar os produtos nas suas embalagens de origem e certificar-se

    que estas ficam bem fechadas sempre que se utilizam; No deve de modo algum utilizar recipientes de produtos alimentares

    para armazenar produtos de limpeza; Ter o cuidado de no armazenar no mesmo local produtos incompatveis

    entre si (inflamveis, cidos, etc.); Arquivar e manter fichas tcnicas de segurana e de utilizao dos pro-

    dutos na unidade; Conservar os rtulos e todas as informaes tcnicas fornecidas pelo fa-

    bricante at ao fim da sua utilizao.

    2.3.4. Equipamentos de Proteco Individual (EPIs)

    Devero existir ainda, no estabelecimento, equipamentos de proteco para os manipuladores de produtos qumicos (exemplos: luvas, culos de proteco e mscaras naso-bucais), em local visvel e conhecido por todos os colaboradores.

    Deve ter ateno aos rtulos dos produtos, e utilizar os equipamentos de proteco ou EPIs, recomendados especificamente pelo fabricante na sua

    Abstergente

    Um agente de limpeza que exerce as funes de de-tergente, limpando e re-movendo gorduras e suji- dades ao mesmo tempo que tem poder germicida, ou seja, elimina a carga bacteriana. Contudo, nun-ca tem tanto poder como um desinfectante.

    Desinfectante

    Um desinfectante uma substncia qumica que se utiliza para diminuir a car-ga microbiana e esporos. A sua aplicao deve fa-zer-se apenas em superf-cies previamente limpas.

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  • 10

    utilizao.

    Aps a utilizao dos EPIs a pessoa que os utilizou, deve lav-los com gua quente e sabo desinfectante e sec-los na zona de armazenagem dos produtos de higienizao.

    2.4. Equipamentos e utenslios de limpeza

    Todos os equipamentos e utenslios de auxlio s tarefas de higienizao e limpeza devem ser armazenados, tal como os produtos qumicos, em local prprio. Devem ainda, ser correctamente higienizados aps a sua uti- lizao, para evitar contaminaes.

    Por outro lado, recomenda-se que o desenho das instalaes e locais do estabelecimento seja adequado de modo a facilitar a prpria tarefa de limpeza. Essencialmente aconselha-se que as instalaes permitam a fcil limpeza, sem haver locais onde se possam acumular sujidades e bactrias, isto , locais cujo acesso seja difcil.

    O equipamento de limpeza manual deve ser de material adequado, nomeadamente recomenda-se o propileno de alta densidade, polister e rilsan, j que so materiais resistentes a cidos, bases e temperaturas altas. A madeira no deve ser utilizada.

    Utilizar um cdigo de cores tambm recomendvel, j que permite redu- zir ainda mais o risco de contaminao e refora tambm, a necessidade de separar os alimentos crus dos alimentos de alto risco.

    2.5. Boas prticas de limpeza

    A limpeza e desinfeco de uma unidade de restaurao faz parte da qualidade do servio prestado, e o cumprimento de boas prticas fun- damental para garantir a segurana alimentar do estabelecimento.

    Como tal, e a ttulo de resumo, indicam-se de seguida algumas prticas aconselhadas e outras no recomendadas para melhor compreenso do processo de limpeza e da sua importncia.

    Deve procurar sempre:

    Praticar uma limpeza no momento: tcnica do sujou... limpou; Limpar da rea mais limpa para a mais suja; Certificar-se da limpeza do equipamento de limpeza, evitando conta-

    minaes cruzadas; No varrer a seco, levanta p e aumenta o risco de contaminaes; No limpar ao mesmo tempo que se manipulam alimentos; Usar o vesturio e EPIs apropriados, para proteco do trabalhador; Usar concentraes e temperaturas adequadas, para uma utilizao se-

    gura e eficaz dos produtos;

    Cdigo de cores

    um sistema em que atribuda uma cor espec-fica para cada gnero ali-mentcio, e todo e qual- quer equipamento utiliza-do dever ter essa cor. Por exemplo, facas e pla-cas de corte azuis para o pescado; verdes para os legumes; brancas para o po; vermelhas para as car-nes cruas; castanhas para os alimentos confecciona-dos; amarelas para as a- ves.

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    No armazenar produtos de limpeza juntamente com produtos alimen- tares, evita a contaminao qumica dos alimentos; Ler atentamente o rtulo, para melhor eficcia da tarefa de limpeza e

    para a prpria segurana do trabalhador; Nunca reutilizar as embalagens de alimentos para o acondicionamento

    de produtos qumicos e vice-versa.

    Cap. 3 - Plano de Limpeza

    3.1. Implementao

    Para se obter uma higiene adequada necessrio desenvolver e trabalhar a noo de higiene junto do pessoal colaborador. No entanto, para se atingir esse fim preciso divulgar informao, e promover aces de for- mao e sensibilizao. Como tal, deve ser implementado e definido um programa eficaz de lim- peza.

    Uma vez redigido o plano de limpeza, deve ser dado o seu conhecimento a todos os colaboradores. O plano deve ser arquivado e/ou afixado em local visvel facilmente acessvel a todos os trabalhadores da unidade.Pode inclusivamente ser adoptada a afixao de dsticos auxiliares de me- mria para facilitar o trabalho dos colaboradores.Devem ainda fazer parte do plano, no s o documento auxiliar da escala de limpeza, mas tambm fichas de verificao da limpeza diria, semanal ou mensal. A ficha de verificao, serve para, melhor controlar o cumpri- mento do plano de limpeza, e a eficcia da limpeza em si.

    O plano de limpeza, e seus registos, ainda um documento imprescind-vel num sistema de Autocontrolo/HACCP, pela legislao em vigor.

    3.2. Circuito de recolha e eliminao de lixos

    O circuito de recolha e eliminao de lixos um processo auxiliar limpeza do estabelecimento. Como tal deve ser estabelecido um circuito da melhor forma, de modo a evitar contaminaes e cruzamentos com o circuito dos alimentos (que dever ser distinto). O circuito da recolha e la- vagem de loia deve estar includo na estrutura do servio. Como tal, re- comenda-se o seguinte:

    Devem existir recipientes de lixo, em material adequado, de fcil la- vagem, com tampa de accionamento por pedal, estrategicamente colo- cados ao longo do circuito de produo e revestidos com sacos de plsti- co de utilizao nica; Estes recipientes devem estar tapados sempre que no estejam em u-

    tilizao; Evitar a acumulao excessiva de detritos, no enchendo os sacos na

    Plano de Limpeza

    Um plano de limpeza um programa prviamen-te definido, tendo em con-ta as instalaes, dispo- sio e equipamento exis-tente no estabelecimento, que ir possibilitar a todos os funcionrios seguirem com facilidade as funes de limpeza e higienizao na unidade. O plano de limpeza deve incluir infor-mao acerca do que de-ve ser limpo, quem deve limpar, quando deve ser limpo, como deve ser lim-po, e quem supervisiona.

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    sua totalidade para poderem ser fechados convenientemente; Uma vez fechados, os sacos de lixo devem ser retirados da cozinha e

    colocados em contentor adequado, no exterior das instalaes; Ainda, e sempre que possvel, os resduos devem ser separados de

    acordo com a sua natureza e colocados nos respectivos EcoPontos, para reciclagem; Os leos de fritura, quando usados, devem ser colocados em recipiente

    prprio, evitando a poluio e mal funcionamento do sistema de esgotos, e posteriormente aguardar recolha por empresa especializada na sua reu- tilizao e reciclagem.

    3.3. A limpeza e o controlo de pragas A limpeza e desinfeco de todas as zonas do estabelecimento so a me- lhor forma de evitar as pragas. Uma limpeza eficaz remove restos de ma- tria orgnica que constitui normalmente uma fonte de alimentao para os agentes infestantes. Para alm disto, um estabelecimento limpo e ar- rumado tem menor quantidade de espaos possveis para o alojamento de pragas.

    Lembre-se que

    Se o seu estabelecimento tiver qualquer tipo de infestao ou detectar sinais evidentes de pragas, contacte uma empresa especializada.

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    Notas:

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    Glossrio

    Biodegradvel: que se degrada de forma a no prejudicar o meio ambiente.

    Corrosivo: que corri ou enferruja os materiais.

    Dosagens: dose recomendada pelo fabricante do produto para produtos de limpeza concentrados.

    EcoPontos: contentores prprios para cada tipo de resduo e/ou embalagens: papel e carto, plstico e alumnio, vidro e pilhas.

    Escala de Limpeza: representao grfica em forma de tabela com informao complementar ao plano de limpeza. Informaes constantes da escala normalmente incluem quem limpa, o e- quipamento ou estrutura a limpar, a periodicidade, como deve limpar, e os produtos que deve utilizar. O documento deve ser impresso e afixado em local visvel aos trabalhadores.

    Fichas de Verificao de limpeza: registo escrito de superviso ao estado de limpeza dos equipamentos e instalaes. Devem ser preenchidas por um supervisor que dever, ao final de cada operao de limpeza, verificar a eficcia da mesma.

    Infestao: ocupao ou invaso por agentes biolgicos, diferentes das bactrias ou outros microrganismos.

    Pragas: conjunto de animais ou insectos indesejveis.

    Reciclagem: reaproveitamento de matrias-primas. Materiais reciclveis quando separados adequadamente (por tipo de material), podem ajudar a poupar at cerca de 95% da energia na produo de novos materiais.

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    Bibliografia

    Arajo, M. (1997). Segurana Alimentar. MERIBRICA/LIBER - Editores, Lda. Lisboa.

    Kansas Department of Health & Environment (2004). Focus on Food Safety. Bureau of Consumer Health. Food Protection and Consumer Safety Program. Kansas, Texas, USA.

    Marriot, N. G. (1999). Principios de Higiene Alimentaria. Editorial ACRABIA, S. A.. Zaragoza, Espaa.

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    Sprenger, R.A. (1991). The Food Hygiene Handbook. The Institution of Environmental Health Officers, London, England.

    UNIHSNOR (1999). Cdigo de Boas Prticas para a Restaurao. UNIHSNOR - Unio das Associaes de Hotelaria e Restaurao do Norte de Portugal, Porto.

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    SAR_Manual do formando_Mdulo 8_Capa.PDFSAR_Manual do formando_Mdulo 8_Miolo.PDF