ligaÇÕes quÍmicas - bct - unifesp · polarizáveis pq a carga nuclear efetiva é menor poder...
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Por que os átomos de diferentes elementos se combinam
para formar compostos?
Moléculas Formadas
Mais estáveis que elementos individuais
Por que os átomos de diferentes elementos se combinam
para formar compostos?
Gases Nobres :
Quanto a reatividade químicas são considerados Inertes
Não reagem com outros elementos
Quimicamente Estáveis
ns2 np6
Grupo 18
Em 1916 Lewis propõe que os átomos de todos os elementos se
combinam para alcançar a configuração eletrônica estável dos
gases nobres
Regra do Octeto
Para obter esse arranjo estável os átomos podem perder,
ganhar ou compartilhar elétrons
Símbolo de Lewis: símbolo do elemento + pontos representando
elétrons de valência
S
Energia de ionização
Energia necessária para remover um elétron do
átomo na fase gasosa
X(g) X+ (g) e- (g) +
Afinidade eletrônica
X(g) X- (g) e-(g) +
Diferença de energia entre o átomo no estado gasoso
e o átomo no estado gasoso após receber um elétron.
Energia liberada no processo
LIGAÇÃO IÔNICA
Atração Eletrostática entre íons de carga opostas
Cl(g) + e- → Cl-(g) Eea = -349 kJ mol-1
Na(g) → Na+(g) + e
- I = 496 kJ mol-1
Energia liberada
Energia requerida
E = 496 kJ mol-1 – 349 kJ mol-1 = 147 kJ mol-1
A formação de íons de carga opostas faz com que surja uma força de
atração Eletrostática
= (q1 x q2) / (4 €od)
q = carga
€o = permissividade no vácuo
d = distância entre os núcleos
Não haveria reação
Na+(g) + Cl-(g) → NaCl(g) E = - 498 kJ mol-1
(q1 x q2) / d
A atração eletrostática depende:
- magnitude das cargas
- distância entre íons
A soma das energias dos íons Na+ e Cl- no estado gasoso é maior do
que a energia de NaCl(g)
Na+(g) + Cl-(g) → NaCl(s) E = - 786 kJ mol-1
Maior Liberação de Energia
Energia Reticular Energia requerida para separar completamente um
mol de um composto sólido iônico em íons
gasosos.
NaCl(s) Na+(g) + Cl-(g)
Equação de Born-Landé
Cálculo teórico da energia reticular
Atração entre íons de cargas opostas (íons tratados como
cargas pontuais).
Repulsão entre nuvens eletrônicas dos íons próximos.
n
oo
r
BN
r
eZAZNU
2
Atração Repulsão
Equação de Born-Landé
nr
eZAZB
o
11
2
No = número de Avogadro
A = constante de Madelung
e = carga de um elétron
n = expoente de Born
B = coeficiente de repulsão
r= distância interiônica
nr
eZAZNU o 1
10
2
distância de equilíbrio
Estruturas cristalinas iônicas
Atração eletrostática;
Repulsão entre nuvens eletrônicas
Distância de equilíbrio: estabilidade do
par iônico.
Estruturas cristalinas iônicas
Proximidade entre íons de cargas opostas;
Aumentar distância entre íons de cargas iguais.
cada íon é rodeado pelo maior número
possível de íons carregados com carga
oposta.
Número de coordenação
Caráter iônico vs. Covalente
A+ e B- aproximados além da distância de equilíbrio
cátion deforma a nuvem eletrônica do ânion, conferindo
um caráter covalente a ligação iônica e maior
estabilidade ao composto.
Caráter iônico vs. Covalente
Polarizabilidade
Capacidade do íon de ser
deformado.
ânions são mais
polarizáveis pq a carga
nuclear efetiva é menor
Poder Polarizante
Capacidade de atrair
elétrons e repelir o núcleo
Quanto menor o cátion e
maior sua carga, maior o
poder polarizante.
Eletronegatividade
Poder de atração dos elétrons por um átomo quando este é parte de
uma ligação
Quanto maior a eletronegatividade maior o poder de atrair os elétrons
= ( I + Eea)/2
Ligação puramente Iônica
Quanto maior a diferença de eletronegatividade entre os elementos, maior
o caráter iônico da ligação
Caso essa diferença seja >2 a ligação é considerada iônica
Ligação Covalente
Regra do Octeto
Repulsão dos pares eletrônicos
da camada de valência -
VSEPR
Teoria da ligação de
valência
Teoria do Orbital
Molecular
Lewis (1916) propõe uma explicação para a natureza das ligações
entre átomos
Uma ligação covalente consiste no compartilhamento de
elétrons para atingir a configuração de um gás nobre
Regra do Octeto
Estrutura de Lewis - Forma de representar um átomo com seus
elétrons de valência
- O átomo é representado por seu símbolo
- Os elétrons de valência são representados por pontos ou círculos
- Ligação covalente é representada por uma linha entre os dois átomos
Exceções: BeF2; BF3; PF5; NO; ClO2
Teoria VSEPR
Prever geometria molecular a partir do número de pares de
elétrons na camada de valência no átomo central.
Maior estabilidade é alcançada quando os pares estão o mais
distante possível
PCl5
Teoria da Ligação de Valência
TLV
Átomos se unem para emparelhar elétrons, completando
a camada de valência
Geometria da molécula é determinada pela direção dos
orbitais.
Emparelhamento de elétrons ocorre por sobreposição de
orbitais.
no ligações formadas = no de elétrons desemparelhados
HF NH3 CH4
Explicar moléculas pela teoria da ligação de valência:
Dados experimentais indicam 4 ligações
equivalentes
Hibridização de orbitais
pzppssp yx 22222
1
2
1
2
1
2
13
pzppssp yx 22222
1
2
1
2
1
2
13
pzppssp yx 22222
1
2
1
2
1
2
13
pzppssp yx 22222
1
2
1
2
1
2
13
Hibridização de orbitais
Orbitais sp3 formam ligações
mais fortes que orbitais s e p
separados.
Sobreposição envolvendo
orbitais híbridos é mais
eficiente
Hibridização de orbitais
Pontos negativos da teoria:
Resolução exata da função de onda só é possível para átomos
com apenas 1 elétron.
Força relativa de ligações são apenas aproximações
Orbital Força relativa da ligação
s 1,00
p 1,73
sp 1,94
sp2 1,99
sp3 2,00
Hibridização não determina geometria da molécula.
Geometria é determinada pela energia.
Orbitais híbridos não são detectados pela espectroscopia.
Orbitais híbridos não possuem energia conhecida.
hibridização envolvendo orbitais d nem sempre é aceitável
Hibridização de orbitais
PCl5
Orbitais d são grandes e altamente energéticos, portanto a
hibridização com s e p seria incompleta.
Energia do orbital é proporcional a distância média radial
Se os átomos ligados ao átomo central forem
altamente eletronegativos
contração do átomo central, contração dos
orbitais d
hibridização possível
Teoria do Orbital Molecular
elétrons de valência estão associados com todos os
núcleos da molécula
Combinação de Orbitais
Atômicos Orbitais Moleculares
Combinação de funções de
ondas
)( )(2)(1)( BAABCCN
Combinação pelo métodos linear (LCAO)
2
)(2)()(21
2
)(
2
1
2 2 BBAA CCCC
Função de onda para Orbital Molecular
Densidade de probabilidade para Orbital Molecular
sobreposição
Teoria do Orbital Molecular
- Orbitais atômicos se combinam (superposição de funções de
onda) formando os orbitais moleculares que se espalham por
toda molécula.
- A ligação química é descrita como delocalizada.
Os elétrons estão associados com todos os átomos na
molécula (ou cristal) e não com uma ligação específica entre
dois átomos.
Moléculas diatômicas
Poucos orbitais atômicos originam poucos orbitais moleculares
com grande diferença de energia
Não existe
Grande número de orbitais atômicos resulta em um grande
número de orbitais moleculares com pequena diferença de energia
(níveis muito próximos)
Metais
Isso permite que os orbitais moleculares sejam agrupados em bandas
A diferença de energia entre as bandas de Condução e Valência
de um material é chamada de GAP
Quanto menor o GAP maior a capacidade de conduzir eletricidade
Teoria de Bandas nos Sólidos
Explica a ligação metálica e, conseqüentemente, as propriedades
dos sólidos metálicos e semicondutores
Os orbitais moleculares podem ser agrupados em
-Banda de Condução – orbitais vazios
-Banda de Valência – orbitais preenchidos
Em um condutor metálico (baixo GAP) – a condutividade diminui
com o aumento da temperatura
- Nesse caso os átomos vibram mais fortemente e os elétrons
acabam colidindo com esses átomos, o que dificulta sua
movimentação.
Em um semicondutor (GAP um pouco maior) – a condutividade
aumenta com o aumento da temperatura
Em um isolante (alto GAP) – a condutividade é nula
Uma corrente elétrica se origina com a movimentação de elétrons em
direção aos buracos formados na presença de um campo elétrico.
Variações de energia faz com que o elétron se mova para a banda de
Condução formando um buraco na Banda de Valência
Como ocorre a condução elétrica ?
BC
BV
O buraco positivo se move ao longo do sólido
CAMPO ELÉTRICO
La
do
Po
sitiv
o L
ad
o N
eg
atico
Como nos metais os intervalos entre os níveis de energia não
preenchidos são extremamente pequenos, um metal pode absorver
energia de quase todos os comprimentos de onda.
Quando o elétron retorna ao nível de original há a emissão de luz
de mesma energia
fazendo com que a superfície polida de um metal
tenha aparência lustrosa
ou ou
BC
BV
Luz
Propriedades físicas dos metais
maleabilidade (possibilidade de moldagem em diferentes formas)
ductibilidade (produção de fios).
Um átomo de metal pode se mover livremente com relação aos seus
vizinhos, já que sua ligação é delocalizada (não tem direção)
A nuvem eletrônica é atraída por todos os núcleos simultaneamente
Cátions em um “mar de elétrons”
A capacidade de um semicondutor de transportar corrente elétrica
pode ser ampliada por modificação química
DOPAGEM
Adição de elétrons na banda de Condução, formando um
semicondutor do tipo n (negativo – excesso de elétrons)
Ex: Elementos do grupo 15, como o As, em elementos do grupo 14,
como Si
Remoção de elétrons da banda de Valência, formando um
semicondutor do tipo p (positivo – carência de elétrons)
Ex: Elementos do grupo 13, como o In, em elementos do grupo 14,
como Si
Tipos de Dopagem
Dispositivos eletrônicos de estado sólido
GAP muito pequeno
Luz solar excita os elétrons para a Banca de Condução, gerando
assim uma corrente elétrica a partir de luz solar
Diodos
Transistores
circuitos integrados
contêm as chamadas junções p-n, que consiste em um
semicondutor do tipo p em contato com um do tipo n