lição 9 hebreus
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Série de estudos sobre o livro de Hebreus, capítulo a capítulo, ministradas na Escola Bíblica em Igreja Evangélica Sem Fronteiras.TRANSCRIPT
ESCOLA BÍBLICAIGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS
O LIVRO DE
HEBREUS
LIÇÃO
09
CRISTO TROUXE
MAIOR GLÓRIA NA
ADORAÇÃO A
DEUS
CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA
NA ADORAÇÃO A DEUS
TEXTO ÁUREO
“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é
mediador de um melhor concerto, que está confirmado em
melhores promessas” (Hb 8.6)
CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA
NA ADORAÇÃO A DEUS
VERDADE PRÁTICA
Com Cristo, o culto a Deus passou a ter uma glória maior do que no antigo pacto, pois Ele substituiu
os símbolos rituais pela realidade da verdadeira adoração.
LEITURA DIÁRIA
Êx 2.24 - Um concerto com Abraão, Isaque e Jacó
Dt 4.13 - Um concerto em tábuas de pedra
Jr 31.32 - Um concerto invalidado
Jr 31.31 - Um Novo Concerto com Israel
Jr 31.33 - Um Novo Concerto no coração
Rm 8.1 - Um Concerto sem condenação
CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA
NA ADORAÇÃO A DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 9.1,2,11,12,15
CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA
NA ADORAÇÃO A DEUS
PONTO DE CONTATO
Antes de falar sobre as glórias do sacerdócio de Cristo, o
escritor apresenta em retrospecto o ministério levítico,
descrevendo o Tabernáculo com seus dois
compartimentos, o Lugar Santo e o Santo dos Santos.
Havia algo de belo e majestoso nessa antiga
administração do culto e serviço sacerdotal, o qual, pelo
contraste, enaltece a glória da nova ordem cristã.
Deus ordenou ao povo de Israel que construísse um
santuário, e orientou-o em cada detalhe desta
construção. Em razão de ser a habitação de Deus no
deserto, o povo o venerava. Entretanto, o tabernáculo e
seus elementos eram passageiros e inferiores a Cristo.
CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA
NA ADORAÇÃO A DEUS
OBJETIVOS
Após esta lição, estaremos aptos a:
Relacionar os elementos que compunham os
móveis do tabernáculo.
Reconhecer Cristo como sacerdote dos bens
futuros e da nossa confissão.
Identificar o sacrifício de Cristo como perfeito
e absoluto.
CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA
NA ADORAÇÃO A DEUS
SÍNTESE TEXTUAL
Sob a ordem mosaica entendia-se que não havia
livre acesso à presença de Deus. Somente uma vez
por ano, e isso por meio dum representante.
Somente mediante sacrifício cruento podia o povo
aproximar-se de Deus. A lição que aprendemos é
que devido ao pecado, o propósito do homem de
acercar-se diretamente de Deus era frustrado. Toda a
economia levítica era provisória, não passando de
sombra ou tipo da realidade celestial. Os sacrifícios
anuais jamais poderiam resolver o problema da
consciência.
CRISTO TROUXE MAIOR GLÓRIA
NA ADORAÇÃO A DEUS
Nas lições referentes aos capítulos de 8
a 10 da epístola em estudo, vemos a
diferença marcante entre o ministério
sacerdotal, no antigo pacto, e o de
Cristo, como Sumo Sacerdote no Novo
Concerto. Nesta lição, que dá sequência
ao tema da anterior, veremos, mais uma
vez, que, em todos os aspectos, o Novo
Concerto é melhor e mais glorioso que o
primeiro.
INTRODUÇÃO
1. O culto no lugar santo do
tabernáculo (9.1,2). O tabernáculo,
onde as atividades do culto eram
intensas, dividia-se em três partes: o
Pátio, o Lugar Santo e o Santo dos
Santos. O v.2 refere-se à segunda parte
— o lugar santo, chamando-o “o
primeiro”, pelo fato dele ser a primeira
das duas partes cobertas: o Lugar Santo
e o Santo dos Santos. O Pátio era
I. O CULTO DIVINO EM
SANTUÁRIO TERRESTRE
I. O CULTO DIVINO EM
SANTUÁRIO TERRESTRE
2. Os elementos do LugarSanto. Após o véu daentrada, viam-se trêselementos importantes nasegunda parte dotabernáculo: “o candeeiro, amesa e os pães daproposição” (v.2). Otabernáculo revelava queDeus queria manifestar-seno meio de seu povo (Êx25.8). Hoje, devemosvalorizar o ambiente dotemplo, na igreja local, poisé consagrado ao culto a
I. O CULTO DIVINO EM
SANTUÁRIO TERRESTRE
a) O candeeiro, castiçal ou candelabro: Era uma peça
maciça, de ouro puro, cujas lâmpadas eram acesas
diariamente (Êx 25.31; Lv 24.1-4), representando Cristo, a luz
do mundo (Jo 8.12);
b) Os pães da proposição: Ficavam sobre a mesa, que era
um móvel de madeira de cetim, revestida de ouro. Os pães da
proposição eram um tipo de Cristo, o pão da vida (Jo 6.35).
c) O altar do incenso: O escritor não fala do altar do incenso,
mas este também estava no Lugar Santo (ver Êx 30.1)
representando Cristo, nosso intercessor (Jo 17.1-26; Hb
7.25). Ele ocupava uma posição central no santuário,
indicando que a vida de oração é fundamental no culto a
Deus. A negligência à oração revela imaturidade espiritual.
I. O CULTO DIVINO EM
SANTUÁRIO TERRESTRE
3. O lugar Santo dos Santos (vv.3-7). No seu interior, estava
a arca do concerto, com a sua cobertura ou propiciatório, com
querubins entalhados nas extremidades (Êx 25.10). A arca
representava a presença de Deus ou Cristo, nosso Emanuel,
que é Deus conosco (Mt 1.23). Na arca, estavam o maná, em
memória da provisão de Deus, ou Cristo, o “pão que desceu
do céu” (Jo 6.58); a vara de Arão, lembrando a fidelidade de
Deus; e as tábuas do concerto, para que o povo não se
esquecesse da importância da lei. Mas havia um véu,
separando o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (vv.3,7,8).
Aquele véu indicava “que ainda o caminho do Santuário não
estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro
tabernáculo” (v.8).
Quando oramos, não devemos ficar “no Pátio” (oração
monótona). Precisamos passar ao “Lugar Santo” (oração
I. O CULTO DIVINO EM
SANTUÁRIO TERRESTRE
1. Cristo, Sumo Sacerdote dos bens futuros (v.11).Esses “bens futuros” ainda não estão plenamente aonosso alcance. A salvação é presente, mas depende denossa perseverança até o fim (Mt 10.22; 24.13; cf. Rm13.11). O reino absoluto de Cristo e a feliz eternidadecom Deus nos aguardam. Os céus nos esperam. A NovaJerusalém está preparada para os santos do Senhor.
2. Um perfeito tabernáculo (v.11). O tabernáculocelestial, “não feito por mãos”. Os utensílios do antigotabernáculo desapareceram. Onde estará a arca? O altardo incenso? Não se sabe. Porém Cristo, ao morrer, fezcom que o véu do templo (em Jerusalém) se rasgassede alto a baixo, demonstrando que o caminho para overdadeiro santuário, que é a presença de Deus, estavadefinitivamente aberto para o homem que nEle crê.
II. UM MAIOR E MAIS PERFEITO
TABERNÁCULO
3. Mediador de um Novo Testamento:
a) O Velho Testamento foi superado. O VelhoTestamento era a sombra das coisas celestes, providaspor Deus para a redenção do homem. A lei, que orientavao culto no antigo santuário, não justificou ninguém (Gl3.11). Pelo contrário, os que estavam debaixo das obrasda lei estavam sob maldição, por não poderem cumprirtodas as suas cláusulas (Gl 3.10).
b) O Novo Testamento é superior. Cristo tornou-se“Mediador de um Novo Testamento” (v.15), que contém ascláusulas marcantes e definitivas do novo relacionamentode Deus com o homem, e deste com Deus. Ele “entrouuma vez no santuário, havendo efetuado uma eternaredenção” (v.12).
II. UM MAIOR E MAIS PERFEITO
TABERNÁCULO
c) A morte do testador. O testamento só tem validade com a
morte do testador (v.16). Uma vez que Cristo morreu, o Novo
Testamento passou a ter validade, garantindo-nos uma
“herança eterna” (v.15). No antigo tabernáculo, a expiação
dos pecados era temporária e parcial. No novo, com a
garantia do Novo Testamento, a redenção é perfeita, definitiva
e perene.
d) Sacerdote imaculado (v.14). Os sacerdotes eram
imperfeitos. Cristo, nosso Sumo Sacerdote, com seu sangue,
“pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a
Deus”, purificando as consciências “das obras mortas” para
que sirvamos ao Deus vivo (v.14). O Velho Testamento era
validado pelo sangue de animais (v.19). O Novo legitimou-se
pelo sangue de Cristo, derramado em nosso lugar.
II. UM MAIOR E MAIS PERFEITO
TABERNÁCULO
1. “Sem derramamento de sangue não háremissão” (v.22). A Bíblia ressalta que, no antigotabernáculo, “quase todas as coisas, segundo a lei,se purificam com sangue”, enfatizando que “semderramamento de sangue não há remissão” (cf. Lv17.11). Aqui, vemos a importância do sangue para aexpiação do pecado, no Velho Testamento. Issoquer dizer que, quando um animal era oferecido emsacrifício pelo pecado, Deus aceitava a oferta poratribuir a ela o valor provisório do resgate dopecador ofertante. O sangue era símbolo da outorgada vida, que era dada em expiação. Tal sacrifícioapontava para o sangue de Cristo, que seriaderramado em nosso lugar.
III. O SACRIFÍCIO PERFEITO DE
CRISTO
2. “Sacrifícios melhores”
(v.23). O escritor diz que “era
bem necessário que as figuras
das coisas que estão no céu
assim se purificassem”, ou seja,
deviam purificar-se com sangue.
Cada animal morto, substituto do
pecador, apontava para o
“Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo” (Jo 1.29). Os
sacrifícios antigos eram
repetitivos. O de Cristo foi
efetuado uma única vez, por ser
superior e perfeito.
III. O SACRIFÍCIO PERFEITO DE
CRISTO
3. A entrada de Cristo no céu (v.24). Cristoentrou “uma vez no santuário, havendoefetuado uma eterna redenção” (v.12). Osacerdote entrava todos os dias no santuário,isto é, no Lugar Santo, mas só conseguia aremissão parcial e temporal do pecado. O sumosacerdote entrava somente uma vez por ano noSanto dos Santos e oferecia sacrifícios pelopovo e por si próprio, pois também era pecador(cf. v.7). No entanto, Cristo entrou “no mesmocéu, para agora comparecer, por nós, perante aface de Deus”. Ele é nosso intercessor perfeito(Rm 8.34), juntamente com o outro maravilhosointercessor, que é o Espírito Santo (Rm 8.27).
III. O SACRIFÍCIO PERFEITO DE
CRISTO
4. Cristo aparecerápela segunda vez(vv.27,28). Aqui a Bíbliadiz que Cristo “uma vezse manifestou, paraaniquilar o pecado pelosacrifício de si mesmo”,oferecendo-se para“tirar os pecados demuitos”, e que Elevoltará, pela segundavez, “aos que oesperam para asalvação”.
III. O SACRIFÍCIO PERFEITO DE
CRISTO
O Novo Concerto trazido por Cristo
realizou-se através de um sacrifício
perfeito e único, que não precisa
repetir-se, em substituição aos
sacrifícios imperfeitos do antigo
concerto. Assim, sejamos gratos a
Deus pela morte de Cristo na cruz do
Calvário, o qual por nós efetuou uma
eterna redenção.
CONCLUSÃO