lição 04 livro apocalipse
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Aulas ministradas na Escola Bíblica da Igreja Evangélica Sem FronteirasTRANSCRIPT
ESCOLA BÍBLICAIGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS
APOCALIPSE A mensagem final de Cristo à
Igreja
LIÇÃO 04
LIÇÃO 4: PÉRGAMO, A IGREJA
CASADA COM O MUNDO
LIÇÃO 4: PÉRGAMO, A IGREJA
CASADA COM O MUNDO
LEITURA DIÁRIA
Ef 6.11 - Os ardis de Satanás
Nm 24 - As consequências da doutrina de Balaão
2 Tm 4 - Os falsos mestres e doutores
Hb 13 - A santidade na vida cristã
Êx 28.36 - Santidade ao Senhor
Lv 20.26 - Ser-me-eis santos
LIÇÃO 4: PÉRGAMO, A IGREJA
CASADA COM O MUNDO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 2.12-17
LIÇÃO 4: PÉRGAMO, A IGREJA
CASADA COM O MUNDO
INTERAÇÃOEsta igreja encontrava-se inserida numa cidademarcada pela idolatria, onde o “trono de Satanás”estava estabelecido (Ap 2.12). Manter-se santo e fielao Senhor em meio àquela sociedade idólatra nãoera nada fácil. Porém, os crentes de Pérgamo eramfiéis e não negaram a fé em Jesus. Mesmo passandopor muitas perseguições. Os crentes tinham fé, masparece que lhes faltavam o discernimento bíblico eespiritual para combater os falsos ensinos. Havia umgrupo de pessoas que tolerava os pseudomestres(mestres enganadores) e práticas contrárias àPalavra de Deus. O povo do Senhor corrompia-se aoaceitar as doutrinas de Balaão. A Igreja do Altíssimodeve conhecer mais a Palavra de Deus a fim de queensine a sã doutrina.
LIÇÃO 4: PÉRGAMO, A IGREJA
CASADA COM O MUNDO
OBJETIVOS
Após esta lição, deveremos estar aptos a:
Conhecer o contexto geográfico e histórico da
cidade de Pérgamo.
Elencar as principais características da igreja
de Pérgamo.
Explicar quais eram as heresias encontradas
em Pérgamo.
LIÇÃO 4: PÉRGAMO, A IGREJA
CASADA COM O MUNDO
Primeiro, vieram os discípulos de Balaão que, sob o
manto de uma espiritualidade afetada e exótica, logo
acharam guarida na igreja em Pérgamo. Depois,
chegaram os nicolaítas que, embora atrevidos e
afoitos, também não encontraram dificuldades para
se acomodar entre as pobres e desprotegidas
ovelhas. Quando o ministério local deu por si, já não
havia mais nada a fazer: o terreno já estava tomado
pelo inimigo. E o pastor da igreja? Ele sabia que a
situação era grave. Ao reagir, o destemido Antipas
(Ap 2.13) foi assassinado pelo grupo que sustentava
o trono de Satanás naquela igreja.
INTRODUÇÃO
As coisas, porém, não haveriam de continuar
daquele jeito. Já enojado, Jesus, através de João,
envia uma carta ao anjo de Pérgamo, urgindo-o a
retomar o cajado e apascentar o rebanho de
conformidade com a sã doutrina. Caso contrário, o
próprio Senhor batalharia contra aqueles iníquos
com a espada que sai de sua boca.
Como estão nossas igrejas? Será que, de alguma
forma, não permitimos que o diabo se entronizasse
entre nós e não o percebemos? É hora de reagir
contra o império das trevas.
INTRODUÇÃO
1. Pérgamo, a cidade dos livros e da ignorânciaespiritual. Situada às margens do Caíco e distantetrinta quilômetros do Mar Egeu, Pérgamo era a maisimportante metrópole da Mísia. Cidade antiga e rica,fizera-se afamada por sua biblioteca, cujo acervochegou a ser estimado em duzentos mil volumes. Detal forma ela se achava ligada aos livros, que o seunome tornou-se sinônimo destes: pergaminho. Seusoperários sabiam como industriar a pele animalcomo suporte à escrita.
Como uma cidade tão rica em livros podia ser tãopobre quanto ao conhecimento do verdadeiro Deus?Faltava-lhe a sabedoria do Livro dos livros (Pv 1.7).
I. PÉRGAMO, O TRONO DE
SATANÁS
2. A Igreja em
Pérgamo. Pérgamo, em
grego, significa casado. É
bem provável que a Igreja
de Cristo haja sido
implantada em Pérgamo
quando da estadia de
Paulo em Éfeso (At
20.31). Apesar de a cidade
ser a guardiã do trono do
próprio demônio, o Reino
de Deus prevaleceu em
seus termos. Se o trono
era do diabo, o cetro
estava nas mãos de Cristo
I.PÉRGAMO, O TRONO DE
SATANÁS
1. A espada afiada de dois
gumes. A uma igreja casada
com o mundo e que já se
havia acomodado a ardilosas
heresias, apresenta-se
Jesus como “aquele que tem
a espada aguda de dois fios”
(Ap 2.12). Sim, contra as
apostasias, só existe uma
arma realmente poderosa: a
Bíblia Sagrada — a espada
do Espírito Santo (Ef 6.17;
Hb 4.12).
II. A ESPADA DE DOIS GUMES
2. Manejando bem a espada do Espírito. Setemos semelhante arma, combatamos asmentiras que nos chegam aos arraiais comoverdades. Cortemos pela raiz as heresias,misticismos e modismos que teimam brotar emnossos campos. Nessa luta, porém, saibamoscomo manejar a Palavra de Deus: “Procuraapresentar-te a Deus aprovado, como obreiroque não tem de que se envergonhar, quemaneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).
Guerreemos contra as inverdades doutrináriasque o diabo, velada e abertamente, vemsemeando na seara do Mestre (2 Pe 2.1).
II. A ESPADA DE DOIS GUMES
1. Um anjo numa cidade infernal. Não era nada fácilao anjo de Pérgamo habitar nessa cidade. Se por umlado, era coagido pelos pagãos a incensar o altar noqual César era divinizado; por outro, era constrangido aconviver com o paganismo que, a princípio sutil,ameaçava agora o remanescente fiel da igreja. Mas oSenhor Jesus estava de tudo ciente: “Eu sei as tuasobras, e onde habitas, que é onde está o trono deSatanás” (Ap 2.13). Denota-se, pois, que os crentesinfiéis e casados com o mundo, haviam entronizadosatanás na casa de Deus.
Pérgamo era uma cidade infernal, mas o Senhor queriao seu anjo ali, para que ali fosse manifestado o Reinodos Céus.
O paganismo não ficou restrito a Pérgamo. Nestesúltimos dias, o diabo vem repaganizando o mundo
III. O DESTINATÁRIO
2. O testemunho e a perseverança de um
anjo. Embora habitasse num lugar espiritual e
moralmente hostil, o anjo da igreja em Pérgamo
porfiava em manter o seu testemunho, como
realça o próprio Senhor. “[...] reténs o meu
nome e não negaste a minha fé” (Ap 2.13). Ele
mantinha uma postura impecável como servo
de Deus. Se parte de sua igreja achava-se
casada com o mundo, ele e o remanescente fiel
encontravam-se aliançados com o Cordeiro de
Deus.
III. O DESTINATÁRIO
3. Antipas, a fiel testemunha. Mui provavelmente,Antipas havia precedido o destinatário da carta nopastorado de Pérgamo. E pelo que depreendemosdas palavras do Senhor, o fiel Antipas, cujo nomeem grego significa “contra todos”, levantara-se paracombater os apóstatas que haviam entronizado odiabo naquela igreja. Por isso, ajuntaram-se todospara tirar-lhe a vida, conforme denuncia Jesus: “oqual foi morto entre vós, onde satanás habita” (Ap2.13).
Sim, Antipas não foi morto pelas autoridadesromanas. Ele foi morto pelos que se diziam irmãos.Por conseguinte, caberia ao atual anjo de Pérgamocontinuar a luta de Antipas. Levantar-se-ia ele contraos que detinham a doutrina de Balaão esustentavam o ensino dos nicolaítas.
III. O DESTINATÁRIO
1. Doutrina de Balaão. Ensinopseudobíblico que, torcendo as SagradasEscrituras através de artifícios teológicose hermenêuticos, corrompia a graça deDeus, apresentando aos santos umateologia permissiva e eticamente tolerante(Jd 4). O objetivo dessa doutrina era levaro povo de Deus à prostituição e àidolatria, a fim de, enfraquecendo-osmoral e espiritualmente, extorquir-lhes osbens materiais. Era a teologia dosladrões.
IV. AS HERESIAS DE PÉRGAMO
O patrono desta doutrina era Balaão, filho deBeor que, embora profeta e teólogo, utilizou-se da profecia e da teologia para levar amaldição ao arraial hebreu (Nm 25).Subornado por Balaque, rei de Moabe,ensinou-lhe como levar a maldição àstendas hebreias. Por isso, o apóstolo Pedrotaxa-o de louco (2 Pe 2.15,16). E Judasacusa-o de venalidade (Jd 11).
Balaão tinha os seus discípulos emPérgamo. Estimulados pela ganância,utilizavam-se de sua influência teológicasobre a igreja, a fim de levá-la a noivar-secom o mundo.
IV. AS HERESIAS DE PÉRGAMO
2. A doutrina dos nicolaítas. Não sabemosmuita coisa acerca dos nicolaítas. O quesabemos é que a sua doutrina não destoavaquase nada do ensino de Balaão. Pelo menosquanto ao conteúdo.
Se Balaão era dissimulado, sutil e teológico, osnicolaítas, fazendo abertamente comércio dossantos, publicamente apregoavam arepaganização da igreja, afirmando ser possívelservir a Deus e aos ídolos. Utilizando-se de umlinguajar bem elaborado, levaram muitos fiéis ase desviarem pelos caminhos da fornicação, doadultério e da idolatria.
IV. AS HERESIAS DE PÉRGAMO
Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo
afirmou: “Mas a nossa cidade está nos céus,
donde também esperamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20). Embora o
cristão não tenha como evitar o lado
“temporal” da vida, seu olhar deve fixar-se em
sua redenção eterna. Jesus sabia da sedução
que os bens terrenos podem exercer sobre
nós e por isso advertiu: “Porque onde estiver o
vosso tesouro, aí estará também o vosso
coração” (Mt 6.21). Por esse motivo,
coloquemos o Senhor Jesus sempre em
CONCLUSÃO