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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 é aprovada São Lourenço, Quarta-feira, 18 de Julho de 2018 ANO XXV - Nº 1178- R$ 2,00 Chamadas Rejeição dos presidenciáveis ____________________ página 2__________________ PF desbanca golpes pelo WhatsApp ____________________ página 3 ___________________ Conheça mais sobre Malala, que está em visita ao Brasil _______________ ___página 4______________________ FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Fazenda Sharp será restaurada A Fazenda Sharp, que fica no bairro São Lourenço Velho, em São Lourenço-MG, será res- taurada e as primeiras obras já começaram. Construída em 1907, a fazenda é o mais va- lioso Patrimônio Histó- rico de São Lourenço. Foi uma das primeiras residências construídas na cidade, tendo aproxi- madamente 420 mil m², abrigando espécies de árvores nativas e várias espécies da fauna. Pos- sui uma área de mais de 25 mil m² de mata atlân- tica, sendo a maior área verde do município, além de ter mais de 13 mil m² de área de várzea, que serve como recarga para as águas minerais. Continua na pág. 03 Nesta segunda (16), foi realizada a última sessão ordinária da Câmara Mu- nicipal, antes do recesso parlamentar. Na pauta, a Lei de Diretrizes Orça- mentárias para 2019 foi aprovada. O texto define quais serão as prioridades dos gastos do município no ano que vem. A reunião também contou com a pre- sença de dezenas de fun- cionários e alunos da rede estadual de ensino da cidade, que reivindicavam uma postura dos vereado- res em relação ao atraso dos pagamentos. Com isso, em apoio à causa dos servidores estaduais, que estão desde o início do ano recebendo salá- rios de forma parcelada e com atrasos, a Câmara de São Lourenço enviou uma Moção de Repúdio ao Governo de Minas. Continua Pág. 03 Foto: Divulgação Câmara Foto: Robert Oliveira/ Arquivo Pessoal Fazenda Sharp A fazenda é uma memória histórica e cultural de São Lourenço Câmara teve sessão lotada por servidores e professores da rede municipal de ensino Vagas abertas no SINE *Analista de Crédito (Instituições Financeiras) *Auxiliar de Linha de Produção *Churrasqueiro *Governanta de Hotelaria Manobrista *Professor de Educação Física no Ensino Superior *Programador de Computador *Recepcionista de Hotel *Representante Comercial *Autonômo *Retireiro Para mais detalhes, os can- didatos deverão comparecer ao SINE - São Lourenço. Rua Coronel José Justino, 429 - Loja – Centro. Horário deAtendimento - 08:00/17:00

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Page 1: Lei de Diretrizes Orçamentárias Vagas abertas · passível entrar em contato com órgão de ... serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no ... mudar

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 é aprovada

São Lourenço, Quarta-feira, 18 de Julho de 2018ANO XXV - Nº 1178- R$ 2,00

ChamadasRejeição dos presidenciáveis____________________ página 2__________________

PF desbanca go lpes pe lo WhatsApp

____________________ página 3 ___________________

Conheça mais sobre Malala, que está em visita ao Brasil_______________ ___página 4______________________

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Fazenda Sharp será restauradaA Fazenda Sharp,

que fica no bairro São Lourenço Velho, em São Lourenço-MG, será res-taurada e as primeiras obras já começaram.

Construída em 1907, a fazenda é o mais va-lioso Patrimônio Histó-rico de São Lourenço. Foi uma das primeiras residências construídas na cidade, tendo aproxi-madamente 420 mil m², abrigando espécies de árvores nativas e várias espécies da fauna. Pos-sui uma área de mais de 25 mil m² de mata atlân-tica, sendo a maior área verde do município, além de ter mais de 13 mil m² de área de várzea, que serve como recarga para as águas minerais.

Continua na pág. 03

Nesta segunda (16), foi realizada a última sessão ordinária da Câmara Mu-nicipal, antes do recesso parlamentar. Na pauta, a Lei de Diretrizes Orça-mentárias para 2019 foi aprovada. O texto define quais serão as prioridades dos gastos do município no ano que vem. A reunião também contou com a pre-sença de dezenas de fun-cionários e alunos da rede estadual de ensino da cidade, que reivindicavam uma postura dos vereado-res em relação ao atraso dos pagamentos. Com isso, em apoio à causa dos servidores estaduais, que estão desde o início do ano recebendo salá-rios de forma parcelada e com atrasos, a Câmara de São Lourenço enviou uma Moção de Repúdio ao Governo de Minas.

Continua Pág. 03

Foto: Divulgação Câmara

Foto: Robert Oliveira/ Arquivo Pessoal

Fazenda Sharp

A fazenda é uma memória histórica e cultural de São Lourenço

Câmara teve sessão lotada por servidores e professores da rede municipal de ensino

Vagas abertas no SINE

*Analista de Crédito (Instituições Financeiras)*Auxiliar de Linha de Produção

*Churrasqueiro*Governanta de Hotelaria

Manobrista*Professor de Educação

Física no Ensino Superior*Programador de Computador*Recepcionista de Hotel

*Representante Comercial *Autonômo

*Retireiro

Para mais detalhes, os can-didatos deverão comparecer ao SINE - São Lourenço. Rua Coronel José Justino, 429 - Loja

– Centro. Horário de Atendimento - 08:00/17:00

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Quarta-Feira, 18 de Julho de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAto e Opiniões

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprietários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais........................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e coerência das matérias assinadas que são de inteira responsabilidade de seus autores.........................................................

Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cris-tina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

MTB 0020750/MGRedação

Mayara SoaresMariana Menezes

Diagramação Mayara Soares

Circulação Diária

Terça a Sexta Tiragem

Edição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000

Impressão:O Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Gráfica Novo Mundo

35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899E-mail: [email protected]

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Opinião

*Gilberto de Jesus Bento Junior

Em tempos de crise, a pre-ocupação com um melhor con-sumo é maior, assim, para quem comprou e se sentiu lesado e para quem pretende comprar é fundamental se atentar aos seus direitos, evitando ações abusivas por parte das empresas. Hoje se observa um crescente número de reclamações em relação a com-pras de produtos que não eram o que se esperava e em relação a promoções que não condizem com a realidade, sem contar com sites falsos e e-commerce, por isso, todo cuidado é pouco.

É importante que o consumi-dor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do for-necedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigo-rosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais.

Essas obrigações, estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a previa advertência sobre todas as condições que en-volvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a valida-de e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras.

Previna de golpesPonto muito importante é

que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusi-va por parte dos fornecedores, assim, se observar o famoso: “tudo pela metade do dobro do preço”, o consumidor pode e deve reclamar, impedindo a adoção de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor.

O primeiro passo é a pes-quisa previa dos preços antes da compra, estabelecendo os produtos que pretende comprar e marcando os preços para não correr o risco de ser pego de surpresa por descontos engana-dores. Para quem só percebeu que foi enganado agora, depois da compra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mes-mo, boicotar no futuro.

Como os defeitos podem ser reclamados

Não é por que comprou algo mais barato que esse pode estar defeituoso, assim é interessante se atentar às obrigações relativas

à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os pra-zos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor.

O prazo para reclamar e exigir a reparação dos defeitos aparentes e de fácil constatação é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Os prazos têm início a partir da efetiva entrega do produto ou da exe-cução do serviço. Já quanto aos vícios ocultos, os prazos são os mesmos e têm início a partir do momento que ficar evidenciado o defeito do produto ou serviço.

Importante é que a recla-mação formal deve ser exercida impreterivelmente nos prazos indicados, sendo que o direito perde valor fora desses. Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

Portanto, o direito a efetiva reparação dos danos morais, ma-teriais e à imagem é amplamente resguardado pela legislação e vem sendo amplamente tutelado pelo Poder Judiciário, conforme é possível constatar-se em várias decisões favoráveis.

Direito de arrependimento em qualquer compra

O código de defesa do consu-midor permite, em seu artigo 49, que o consumidor se arrependa da compra que fez em até sete dias corridos. Assim, sempre que você perceber que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justifi-car), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo.

É importante documentar, ao menos por e-mail e guardar esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização com-pensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e respon-sabilidade contra os abusos que sofremos.

*Gilberto de Jesus Bento Junior é advogado e presidente da Bento Jr. Advogados.

Entenda os direitos dos consumidores para fugir de golpes

Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

EXTRATO DO CONTRATO N° 22/2018. PROCESSO N° 037/2018,

PREGÃO PRESENCIAL N° 31/2018. PREFEITURA MUNICI-

PAL DE BOM JARDIM DE MINAS X LINCONL MENDES GUIMA-

RÃES EIRELI-ME. Objeto: contratação de empresa

especializada para execução dos serviços de sonorização e iluminação do 1° Encontro de Motociclistas/Festival de Rock e Tradicional Festa do Taboão. Valor: R$ 10.698,00. Vigência: 05/08/2018. Bom Jardim de Minas, Sérgio Martins, Prefeito Municipal, 06/07/2018.

EXTRATO DE TERMO ADITIVO. processo administrat ivo n°

052/2017, Pregão Presencial n° 038/2017, CONTRATO 043/2017 e Contrato Nº 043/2017. Contratada: A.C.I COMÉRCIO EIRELI. Pror-rogação do prazo contratual por mais 12 meses. Objeto do contrato: Prestação de serviços de manuten-ção nos equipamentos hospitalares existentes no Hospital Dr. Armando Ribeiro de Bom Jardim de Minas. Valor total: 7.500,00. Bom Jardim de Minas, 02 de julho de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal

R e j e i ç ã o r e c o r d e d e presidenciáveis abre caminho para ‘vale-tudo’ na campanha

**Rodolfo Borges

Apenas 2,2% dos brasi-leiros confiam no Governo Federal. Quando se trata do Congresso Nacional e dos partidos políticos, o percen-tual é ainda menor: 0,6% e 0,2%, respectivamente, se-gundo a última pesquisa CNT/MDA, divulgada em maio. Essa desconfiança com o mundo político se manifesta também nas pesquisas de intenção de voto para a presidência da República, que alcança índices recordes nos levantamentos de todos os institutos. Segundo o Datafolha, por exemplo, os votos brancos e nulos lideram a corrida presidencial e 33% do eleitorado não tem candi-dato nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o pré-candidato com mais intenções de voto (30%) — e também a maior rejeição (46%) —, mas cuja candidatura mal pode ser vista no horizonte, por conta de sua condenação à prisão em segunda instân-cia. Nesse contexto, em que os principais candidatos par-tem de uma rejeição de pelo menos 40%, o espaço para ampliar o eleitorado se torna mais restrito. E fica mais fácil machucar as candidaturas dos adversários.

Para o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, a impressão é de que os eleitores mais convictos são aqueles que não querem votar em ninguém. A esta altura, a persistência de um terço do eleitorado sem candi-dato nas pesquisas estimuladas é inédita, o que pode ser expli-cado em parte pela ausência de uma candidatura governista forte. “Quem não tem candidato está buscando algo que passe pela conciliação, pela clareza na definição e na exposição das propostas, e está cansado dos embates mais virulentos e que não levam à solução dos problemas urgentes”, opina o pesquisador. Segundo os levan-tamentos do DataPoder360, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que lidera as pesqui-sas presidenciais nos cenários sem Lula, também se destaca entre os concorrentes pela con-vicção de seu eleitorado: 77% de seus eleitores dizem que não trocam mais de candidato.

Assim como o ex-presi-dente petista, contudo, Bolso-naro também se destaca nos números de rejeição (19% no Datafolha). Enquanto favorito no primeiro turno, o capitão da reserva deve virar alvo de concorrentes diretos, como o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), caso este último de fato siga na campanha. “Campanha de TV serve para três coisas: preservar a própria imagem, mudar essa imagem ou der-rubar um adversário”, resume Marcello Faulhaber, estrategis-ta da vitoriosa campanha de Marcelo Crivella à prefeitura do Rio de Janeiro em 2016. Ele lembra que, em 2002, o mar-queteiro de José Serra, Nizan Guanaes, conseguiu tirar o ex-governador Ciro Gomes (PDT) do segundo turno com uma campanha negativa. Em 2014, foi a vez de João Santana, marqueteiro de Dilma Rousseff, tirar a ex-ministra Marina Silva (Rede) do páreo.

“Acho que Alckmin e Mei-relles — se permanecer can-didato — vão bater muito em

Bolsonaro, achando que, ao bater, vão ficar com os votos que ele perder”, diz o estrate-gista. Faulhaber imagina que os atuais 19% de intenção de voto de Bolsonaro possam cair para 12% ou 13% por conta dos ataques adversários, mas isso não quer dizer que seriam Alckmin ou Meirelles a colher os votos. Marina Silva, um candidato indicado pelo PT para representar Lula, Ciro Gomes ou o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) poderiam acabar beneficiados. No caso específico do PT, a ausência de Lula claramente prejudicaria o partido no primeiro turno, por conta de sua alta intenção de votos, mas poderia ajudar o partido em um segundo turno, já que o ex-presidente tem a maior rejeição (46% além dos 28% que hoje não votariam em ninguém, segundo o Datafolha) e precisaria de mais da metade dos votos para vencer.

Os partidários de Lula po-dem buscar esperança em outra pesquisa, do instituto Ip-sos. O levantamento não afere exatamente intenção de votos, mas a avaliação da conduta dos presidenciáveis. Na última pesquisa, Lula era desaprova-do por 54% dos brasileiros. É muito, mas é menos do que os 70% que desaprovavam Alck-min ou os que não aprovavam as condutas de Ciro Gomes (65%), Bolsonaro (64%), Mari-na Silva (63%) e Henrique Mei-relles (59%). Nessa aferição, é difícil encontrar um nome que vá bem. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa é desapro-vado por 47%, e o juiz Sérgio Moro, que decide sobre a Lava Jato na primeira instância em Curitiba, por 55%.

AntipolíticaO cientista político Antônio

Lavareda destaca que o repúdio à política não é um fenômeno brasileiro — na última eleição norte-americana, tanto Hillary Clinton quanto Donald Trump tinham rejeições superiores a 50%. “Cresceu o escrutínio, o exame e a análise dos candi-datos pelo eleitorado”, avalia. Mas, segundo Lavareda, à medida que a campanha ocor-rer no Brasil, a rejeição deve ceder. “Quando a campanha começa, a vida pregressa dos candidatos, suas realizações, o que fizeram de bom ou de mau, tudo passa a ser indicador de caráter dos candidatos mais importantes, mais que do que sua própria retórica”.

O discurso do outsider, de alguém que não participa do jogo político, parece desfru-tar de uma adesão maior na sociedade, diz Lavareda, que ressalva: isso não foi o bas-tante parasustentar na corrida presidencial nomes como o apresentador Luciano Huck e Joaquim Barbosa. Bolsonaro se vale do discurso, mas tem décadas de Congresso Na-cional. “Em uma eleição geral como a brasileira, com 20.000 candidatos, fica difícil a emer-gência de nomes realmente novos”, diz o cientista político, para quem as análises ante-riores à campanha oficial têm sido bem mais dinâmicas do que as variações dos cenários eleitorais. “Essa articulação política não tem repercussão propriamente eleitoral. É a propaganda que sistematiza os programas dos candidatos. É a propaganda que atinge o eleitor”.

Corrupção Verde: aqui começa a prát ica cr iminosa que

contaminou o paísClóvis Borges e Caetano

Fischer Ranzi*

A existência de um bem que possa ser usurpado de maneira ilícita, gerando lucro para quem busca vantagens fora de precei-tos legais ou em detrimento de terceiros, representa a fórmula que garantiu uma exploração descontrolada sobre o patrimô-nio natural brasileiro ao longo dos últimos séculos.

A exploração sem limites do período em que éramos ligados a Portugal já aponta para a exis-tência de uma cultura pragmática de busca pelo enriquecimento a qualquer custo. Com vistas, inclu-sive, a buscar o desfrute desses ganhos em outras paragens, mui-to distantes do Novo Mundo.

Os ciclos econômicos que se seguiram à época do desco-brimento foram eminentemente extrativistas espoliativos. Tanto que o final desses ciclos, reitera-damente, deu-se pela exaustão desses produtos, ocasionada pela exploração desenfreada. Seguiram as práticas agrícolas e de pecuária, subsequentes à devastação da vegetação nativa. Sempre em busca do uso máximo do território, des-respeitando encostas, beiras de rios ou mesmo a existência de remanescentes naturais em alguma proporção nas regiões exploradas.

A prática de troca de favores entre o privado e o público para obtenção de permissões para avanços exacerbados no uso da natureza foi, portanto, a maneira como uma significativa fração de nossa sociedade acumulou vantagens e enriqueceu indevi-damente em nosso país. E, em boa parte, esse entendimento de ajustar acordos ilícitos para garantir vantagens continua em plena atividade.

O ciclo da madeira no sul do Brasil, ocorrido em décadas passadas, gerou um grupo de famílias abastadas que até hoje desfruta do resultado da emprei-tada destruidora que assumiu ser a maneira de desenvolver suas atividades, sempre com um aval conivente dos governantes. Mu-dam os negócios, pelo fim da ma-deira nativa, mas fica a origem dúbia e o péssimo exemplo de como esse processo de geração de riquezas foi executado.

Somente há poucas décadas, as leis ambientais começaram a ser estabelecidas em nosso país. E não foi a falta de inteligência e de qualidade que impediu a nossa passagem para uma con-dição mais iluminada. O exímio contexto estabelecido pelo Có-digo Florestal de 1965 – talvez o maior marco de evolução na compreensão do interesse públi-co sobre a propriedade privada – nunca obteve um entendimento pleno de parte da sociedade. Falou mais alto a garantia de impunidade e a expectativa de ganho maior, em detrimento do resto da sociedade.

O descompasso entre o que o Código Florestal preconizava e o arrebatador descompromisso leviano da sociedade rural em cumprir o que se estabeleceu como limite ao uso da terra, ge-rou o verdadeiro desmonte des-se arcabouço legal , em 2012. E que foi vergonhosamente refe-

rendado pelo Supremo Tribunal Federal em 2018. O poder quase ilimitado de grupos setoriais, que avança na estruturação de uma legislação de conveniências, é uma das maiores e mais perver-sas demonstrações de corrupção que podemos oferecer nos dias atuais, contaminando todas as esferas de poder.

Portanto, a corrupção endê-mica e amplamente espalhada em nosso meio, pode-se afirmar, começa com práticas ilícitas en-volvendo a sina de destruição da natureza, com amplas e variadas modalidades. E continua muito ativa na forma de excessos cons-cientes e negociados em troca de vantagens. São atividades de mineração, silvicultura, pecuária, agricultura, implantação de indús-trias e até ações envolvendo infi-nitas iniciativas mais pontuais.

Como uma farsa programada para não atender à sua missão primordial, delimita-se um com-plexo de estruturas frágeis e suscetíveis a todo o tipo de pres-sões, chamadas formalmente de órgãos ambientais. É de conhe-cimento amplo a prática de licen-ciamentos ilícitos, facilitados para o atendimento aos amigos do rei. Uma moeda de troca na forma de favores políticos e repasses de recursos sem procedência. Evidencia-se a garantia para campanhas eleitorais ou postos estratégicos em estruturas de governo para os elementos coni-ventes com o crime.

O desenvolvimento a qual-quer custo, assim pontuado como uma forma de exploração que não atende ao respeito aos limites da natureza, ou mesmo aos preceitos estabelecidos em lei, é uma atividade intimamente ligada à corrupção. Gera resul-tados econômicos abusivos e imorais. E consolida um compor-tamento que, nos dias de hoje, todos percebemos, tomou conta da nação.

Incorporamos na pele esse comportamento, na forma de uma cultura institucionalizada, crônica e patológica. De nada importa o prejuízo coletivizado, nem a perda irreversível de re-cursos que poderiam ser usados de maneira contínua. Agimos em apoio cego em prol da destruição da natureza por meio de ações sem nenhuma coerência estra-tégica, impostas a partir de atos inconsequentes e criminosos.

Somos hoje, de fato, uma so-ciedade de corruptos. Um povo que cultua um profundo e irres-ponsável descompromisso com o futuro de todas as gerações que nos seguirão logo mais, por tratar a natureza como um bem descartável e que é visto como simples forma de usura. Depois de tantas Marianas, o que ainda precisamos viver para que uma virada aconteça? Ou estamos diante de uma condição inexorá-vel que assume a mediocridade como uma sina sem volta?

*Clóvis Borges é diretor-

executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e membro da Rede de Espe-cialistas em Conservação da Natureza

*Caetano Fischer Ranzi é psicólogo e Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento

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Correio do Papagaio :: Pág 3Quarta-feira, 18 de Julho de 2018São Lourenço e Geral

Foto: Divulgação Prefeitura

vereadores com alunos e professores que participaram da reunião

Fazenda Sharp será restaurada

Por Mariana Menezes

A Fazenda Sharp, que fica no bairro São Lourenço Velho, em São Lourenço-MG, será restaurada e as primei-ras obras já começaram.

Construída em 1907, a fazenda é o mais valio-so Patrimônio Histórico de São Lourenço. Foi uma das primeiras residências cons-truídas na cidade, tendo aproximadamente 420 mil m², abrigando espécies de árvores nativas e várias espécies da fauna. Possui uma área de mais de 25 mil m² de mata atlântica, sendo a maior área verde do mu-nicípio, além de ter mais de 13 mil m² de área de várzea, que serve como recarga para as águas minerais.

Segundo Robert Oliveira, Gestor da Fazenda Sharp e Presidente da ONG Arara, toda restauração deve durar um ano e, nesse primeiro momento, estão sendo feitas análises para saber como está a estrutura da fazenda e limpezas ao redor e por toda a propriedade.

Robert está acompanha-do diariamente as obras, para retirar e preservar os objetos históricos da fazen-

da. “A Fazenda Sharp é um patrimônio histórico e, é uma área de valor ambiental inquestionável. Não tem como falar da história da cidade se não falarmos da Fazenda. A primeira fonte de captação achada em São Lourenço está lá dentro, que é a Fonte Viana. São os de-talhes diários que tornam a Fazenda Sharp um local tão especial. Ajudar a pre-servar a memória desse local é manter viva a sua história”, esclarece.

A história da Fazenda Sharp começa com o casal Dona Miguela Imenes, que era espanhola, e o Sr. Bru-no, um grande joalheiro da região na época. Em 1907 a Fazenda, que chamava Miguela foi construída no estilo das fazendas minei-ras do século XX,

Dona Miguela e Bruno tinham um amigo, Antônio Francisco da Costa Ra-mos, que acrescentou ao seu nome “Sharp”, quan-do estudou nos Estados Unidos. Pelos relatos his-tóricos, é provável que o casal tenha vendido a fazenda para o Sr. Antônio Francisco, que bem mais

tarde veio a leilão, e foi arrematado pela Empresa de Águas São Lourenço. Anos mais tarde, veio a se chamar “Fazenda Sharp”.

Em 1983, na gestão do Prefeito Dr. José Celso Garcia, através do Decreto Municipal Nº 1.300, criou-se a Fundação Municipal de Cultural. A fazenda abrigou por anos a Fundação. Lá havia uma exposição per-manente de fotografias an-tigas e histórico local, que era constantemente pesqui-sado e visitado. Havia, ain-da, o Museu de Gemologia (ciência estuda e identifica a as pedras preciosa) e Mineralogia (que estuda os minerais), com cerca de 320 peças de várias regiões do país. Havia exposições de quadros, exposições de vários tipos de artesanato, se tornando um importante ponto turístico da cidade.

A fazenda é uma área de Preservação Ambien-tal APA que esta sujeita aos termos de proteção da Lei 9.985 de 18 de Julho de 2000, Decretada como Área de Proteção Ambiental Águas de São Lourenço, pelo Decreto Municipal Nº 4.385.

Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 é aprovada

Nesta segunda (16), foi realizada a última sessão ordinária da Câmara Mu-nicipal, antes do recesso parlamentar. Na pauta, a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 foi aprovada. O texto define quais serão as prioridades dos gastos do município no ano que vem. Entre os custos previstos estão a manutenção de ser-viços básicos na cidade, como aqueles das áreas da saúde e educação, folha de pagamento de funcionários e a construção de abrigos em diversos pontos de ônibus.

Outras 20 emendas, que definem outras despe-sas, também foram aprova-das. Algumas delas são a criação do Programa Anual de Reciclagem dos Multi-

profissionais da Saúde, a implantação de creches em vários bairros de São Lou-renço, a construção de uma academia ao ar livre na Ilha Antônio Dutra, de uma ciclo-via na Via Ramon e de uma passarela ou ponte ligando a Avenida Dom Pedro II ao teleférico. O projeto deve ser sancionado pelo prefeito Leonardo Sanches.

A reunião também con-tou com a presença de dezenas de funcionários e alunos da rede estadual de ensino da cidade, que reivindicavam uma postura dos vereadores em relação ao atraso dos pagamentos. Com isso, em apoio à causa dos servidores estaduais, que estão desde o início do ano recebendo salá-

rios de forma parcelada e com atrasos, a Câmara de São Lourenço enviou uma Moção de Repúdio ao Go-verno de Minas. O texto foi aprovado por unanimidade e cobra a regularização dos pagamentos o mais rápido possível.

“Este mês só veio a metade do pagamento. Se houver dinheiro, o restante será depositado no dia 25. Não pra continuar assim. As contas atrasam e depois te-mos que arcar com os juros, que são muito alto, principal-mente os do cartão de crédi-to”, desabafou Pedro Paulo Santos, professor de apoio e intérprete de libras.

O presidente da Câmara e autor da Moção de Re-púdio, Ricardo de Mattos,

afirmou que a situação está insustentável: “São funcionários que merecem e mais do que isso, têm o direito de receber. O di-nheiro é deles, pois traba-lharam para conquistá-lo”. Um trecho do documento, que já foi encaminhado à Belo Horizonte, ressalta: “O salário do servidor pú-blico é sua fonte de sobre-vivência, é o que põe a co-mida na mesa de milhares de famílias mineiras. Não podemos aceitar tamanho desrespeito”.

As atividades legis-lativas retornam no dia 13 de agosto. Todas as repartições da Câmara Municipal de São Lourenço funcionarão normalmente durante o período.

Também foi enviada, pelos vereadores de São Lourenço, uma Moção de Repúdio ao Governador por atraso nos salários de servidores estaduais

A fazenda é uma memória histórica e cultural de São Lourenço

Foto: Robert Oliveira/ Arquivo Pessoal

Foto: REUTERS/Nacho Doce

Fazenda Sharp

Fazenda Sharp nos tempos áureos

Encontro realizado para plantio de mudas

Início da limpeza no terreno

PF deflagra operação para desarticular golpes via WhatsApp

A Polícia Federal lan-çou nesta terça-feira a Operação Swindle (fraude, em inglês) com o objetivo de desarticular um grupo que realizava clonagens de números telefônicos para aplicar golpes via aplicativo de trocas de mensagens WhatsApp.

Agentes da PF cum-prem cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nos Estados do Maranhão e Mato Grosso do Sul expedidos pela Justiça Federal de Brasília,

informou a PF em nota.Segundo a PF, os cri-

minosos se apossavam das contas de WhatsApp de autoridades públicas e, fazendo-se passar por estas, solicitavam trans-ferências bancárias das pessoas constantes de suas listas de contato”.

Os investigados res-ponderão pelos crimes de invasão de dispositivo informático, estelionato e associação criminosa, acrescentou a Polícia Fe-deral.

(Por Raquel Stenzel) Agentes da PF durante operação em São Paulo

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Quarta-Feira, 18 de Julho de 2018Pág 4 :: Correio do Papagaio Fique por Dentro

No Brasil pela primeira vez, Malala diz que anunciará projetos no país

Por Solly Boussidan/ Veja

A apenas três dias de completar 21 anos, Ma-lala Yousafzai visita pela primeira vez o Brasil. Em passagem rápida por São Paulo a convite do Instituto Alana, uma ONG de proje-tos socioeducacionais e de proteção da infância, ligada ao banco Itaú-Unibanco, a jovem paquistanesa parti-cipou de um debate sobre inclusão educacional na tar-de desta segunda-feira no Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer e aproveitou para dizer que “em um ou dois dias anunciaremos nossos projetos para o Brasil”.

A anfitriã do evento foi Ana Lucia Villela, presiden-te do Instituto Alana e uma das herdeiras do Itaú. No palco, o debate foi media-do pela jornalista Adriana Carranca, que escreveu um livro infantil sobre Malala, e três importantes ativistas pela inclusão educacional no Brasil: Conceição Eva-risto, doutora em literatura brasileira e vencedora do Prêmio Jabuti com a obra Olhos d’Água; Dagmar Ri-vieri, fundadora da Casa do Zezinho; e Tábata Amaral, de 24 anos, da periferia paulistana, que superou dificuldades imensas e acabou ganhando uma bolsa integral para estudar astrofísica na Universida-de Harvard, nos Estados Unidos.

Houve música e partici-

pação de jovens ativistas, que fizeram intervenções pontuais para expressar como a história de Malala era um exemplo de luta pela educação universal e inclusão social.

A jovem paquistanesa originária do Vale do Swat, no noroeste do Paquistão, pertence à etnia pashto, extremamente islâmica e conservadora. Entre 2011 e 2012, o Talibã dominou a região onde ela vivia com a família e onde seu pai tinha uma escola. O furor islâmico do grupo deu início à queima de CDs, DVDs, livros e computadores. A interpretação radical da sharia sob o comando do mulá Fazlullah atingiu em cheio Malala: de acordo com o clérigo não havia motivos para que uma mu-lher estudasse qualquer coisa que não a religião. Meninas foram proibidas de frequentar escolas –– e de sair nas ruas se não estivessem acompanhadas de um parente do sexo masculino.

Malala e algumas ami-gas se rebelaram contra o decreto e continuaram indo às aulas. Malala, com 15 anos na época, ousou a fazer o que muitos adultos não tinham coragem: falou publicamente contra o mulá Fazlullah e defendeu seu direito à educação. No dia 9 de outubro de 2012, um membro do Talibã invadiu o ônibus que levava a ativista e suas amigas à escola e

deu três tiros na menina. Um deles acertou seu crâ-nio e a deixou em coma. Entre a vida e a morte, a jo-vem foi levada à Inglaterra, onde passou por diversos tratamentos e –miraculosa-mente– sobreviveu.

Sua história se espa-lhou pelo mundo e ela se tornou símbolo do direito

das mulheres em socie-dades islâmicas em geral, e do direito de meninas serem educadas, em espe-cífico. Malala escreveu um livro contando sua história e, em 2014, aos 17 anos, tornou-se a mais jovem personalidade a receber o Prêmio Nobel da Paz.

A fama de Malala ren-

deu frutos na forma de sta-tus e dinheiro, com o qual a paquistanesa criou o Malala Fund (fundo Malala) para realizar projetos de inclusão educacional de meninas mundo a fora. O fundo já patrocinou iniciativas no Quênia, na Nigéria, na Jor-dânia, no Afeganistão e no Paquistão. Aproveitando o convite do Instituto Alana, os projetos patrocinados pela jovem desembarcam agora pela primeira vez nas Américas.

Malala adiantou que o local que deve receber maior atenção de sua or-ganização é o sertão nor-destino. De acordo com ela, 1,5 milhão de crianças bra-sileiras que deveriam estar em escolas atualmente não estudam. “Esperamos que isso possa mudar e que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade e que possam sonhar em ser o que quise-rem sem limitações”, disse durante o evento.

Em resposta à inda-gação de Tábata Amaral sobre como elas podiam se conectar para trabalhar juntas nesses projetos, Ma-lala disse: “Estou aqui e vou apoiar ativistas locais”.

Sem divulgar sua agen-da ou falar diretamente com a imprensa, Malala desapa-receu do palco assim que o evento terminou — ela continua no Brasil por mais alguns dias e deve viajar de maneira privada a outras cidades do país.

7 Erros

RECEITA

PÉ DE MOÇA

INGREDIENTES

•1 colher (sopa) de manteiga•500 g de amendoim torrado e sem pele

•2 xícaras de açúcar•1/4 de xícara de açúcar

•1 lata de leite condensado•1 colher (sopa) de chocolate em pó

•açúcar refinado a gosto

MODO DE PREPARO

1.Em uma panela, acrescente a manteiga, o amendoim, o açúcar e a água

2.Aguarde o ponto de caramelo claro3.Em seguida, adicione 1 lata de leite conden-

sado e o chocolate em pó4.Mexa até o ponto de brigadeiro mole

5.Em uma travessa untada com manteiga e forrada com papel-manteiga, despeje o pé de

moça6.Leve à geladeira por 30 min

7.Para finalizar, passe no açúcar refinado

Foto: Divulgação

Paquistanesa que sobreviveu a ataque do Talibã ao defender direito de meninas estudarem participou de evento em São Paulo

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