las_finanzas_rio_de_la_plata_17c-18c.pdf

19
LAS FINANZAS REALES Apartado de la NUEVA HISTORIA DE LA NACION ARGENTINA Tomo III - Segunda Parte: La Argentina en 10s siglos XVII y XVIII Planeta BUENOS AIRES 1999

Upload: claudio-ramos

Post on 08-Nov-2015

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • LAS FINANZAS REALES

    Apartado de la NUEVA HISTORIA DE LA NACION ARGENTINA

    Tomo III - Segunda Parte: La Argentina en 10s siglos XVII y XVIII

    Planeta BUENOS AIRES

    1999

  • 1 5 . L A S F I N A N Z A S R E A L E S

    H e r b e r t S . K l e i n *

    D e s d e e l c o m i e n z o d e l a c o n q u i s t a y c o l o - e s t a s n u e v a s e m p r e s a s f r a c a s a s e n , l a c a j a e r a

    n i z a c i 6 n d e A m e r i c a , l a C o r o n a e s p a f i o l a e j e r - e l i m i n a d a . S i u n a z o n a e r a d e m a s i a d o p o b r e

    c i 6 u n a p o d e r o s a i n f l u e n c i a s o b r e l a e c o n o m i a c o m o p a r a s u s t e n t a r l a , l o s i r n p u e s t o s r e c i b i -

    l o c a l a t r a v e s d e u n o d e l o s s i s t e m a s i m p o s i t i - d o s s e e n v i a b a n a u n a c a j a r e g i o n a l q u e i n c l u i a

    v o s m a s m o d e r n o s c o n o c i d o s e n l o s a l b o r e s d e e n s u c u e n t a a d i v e r s a s z o n a s p o b r e s .

    l a E u r o p a m o d e r n a . E n v i s t a d e l a s r e s t r i c c i o -

    n e s d e l o s f u e r o s l o c a l e s , l a s j u r i s d i c c i o n e s p e r -

    m a n e n t e s , l a s u p e r p o s i c i 6 n d e a u t o r i d a d e s , e l L A S C A J A S R E A L E S

    c o n t r o l l o c a l y l a s e x e n c i o n e s i m p o s i t i v a s e x -

    c e s i v a s p o r p a r t e d e c o r p o r a c i o n e s y c l a s e s ,

    q u e s e h a b i a n v u e l t o n o r m a e n l a s f i n a n z a s

    m e t r o p o l i t a n a s , l a C o r o n a d e c i d i 6 c o m e n z a r

    d e u n a m a n e r a t o t a l m e n t e d i f e r e n t e e n A m e -

    r i c a . E n c a d a c o n t r a t o q u e o t o r g a b a e l d e r e c h o

    d e c o n q u i s t a a u n c o n q u i s t a d o r e n p a r t i c u l a r ,

    l a C o r o n a e x i g i a q u e c a d a e x p e d i c i 6 n l l e v a s e

    c o n s i g o a u n f u n c i o n a r i o d e l T e s o r o R e a l , y s i

    t a l c o n q u i s t a r e s u l t a b a e x i t o s a , l a C o r o n a i n -

    m e d i a t a m e n t e e s t a b l e d a u n a c a j a l o c a l ( u o f i -

    c i n a f i s c a l ) . A d e m a s , e l g o b i e r n o c e n t r a l r a p i -

    d a m e n t e e s t a b l e c i 6 c a j a s c o h e r e n t e s y a u t 6 n o -

    m a s e n c a d a c o l o n i a . N o s 6 l o e s t a b l e c i 6 c a j a s

    n u e v a s s i n o q u e a b a n d o n 6 l a s v i e j a s , s e g u n e l

    e x i t o 0 e l f r a c a s o d e l a c o l o n i z a c i 6 n y d e l a

    e c o n o m i a l o c a l e s . C u a n d o s e d e s c u b r i a n m i -

    n a s o s e f u n d a b a n n u e v a s c i u d a d e s , e l p a s o s i -

    g u i e n t e e r a e s t a b l e c e r l a c a j a . E n c a s o d e q u e

    * T r a d u c c i 6 n a l c a s t e l l a n o p o r L a u r a E t e v e .

    A m e d i d a q u e l a c o n q u i s t a s e e x t e n d i 6 a

    A m e r i c a d e l S u r , l a C o r o n a c r e 6 y d i s o l v i 6 c a -

    j a s c o n s t a n t e m e n t e . E n M e x i c o , c o n e l t i e m p o ,

    l l e g 6 a c r e a r 2 3 c a j a s y e n P e r u y e n l a A u d i e n -

    c i a d e C h a r c a s , o t r a s 2 5 . E s t a s e r a n e s t a b l e c i -

    d a s e n o r d e n j e r a r q u i c o y p o s e i a n u n a t e s o r e -

    r i a c e n t r a l o c a j a princi~al, u b i c a d a e n c a d a

    c a p i t a l v i r r e i n a l o e n l a s p r i n c i p a l e s c i u d a d e s

    d e l a r e g i 6 n . S e e x i g i a q u e l a s o f i c i n a s l o c a l e s

    s e s u b o r d i n a s e n a l a s r e g i o n a l e s , e s t a s a l a o f i -

    c i n a c e n t r a l y e s t a , a s u v e z , a E s p a n a . E l h e c h o

    d e q u e e l R i o d e l a P l a t a f u e r a u n t e r r i t o r i o

    m a r g i n a l s e r e f l e j a e n l a a u s e n c i a d e c a j a s e n

    c a s i l a m a y o r i a d e s u s r e g i o n e s h a s t a f i n e s d e l

    s i g l o X V I I I . E s t a r e a l i d a d e r a u n a c o n s e c u e n -

    c i a d i r e c t a d e l a c a l i d a d d e l a e c o n o m i a l o c a l y

    d e l a c a n t i d a d d e p o b l a c i 6 n q u e h a b i t a b a l a r e -

    g i 6 n . A p a r t e d e l g o b i e r n o m u n i c i p a l , n o s u r -

    1 3

  • ~l!ll aqni administraciones estatal~s mas comercio". Los puertos de Buenos Aires y de ~ejas hasta mediados del siglo XVI. A las Montevideo, una vez liberados de las restric-r.:giones interiores del Paragilay y de Cordoba se [es roncedio el status de obispado a media-005 del siglo XVI. Sin embargo, el puerto de Bu'fIJlosAires no gozo de el sino en 1616, y so-

    ~o en 1634 obtuvo su propia caja real, la pri-mera y Unica de su clase en toda la region has-Jta el siglo XVIII. A pesar de que Buenos Aires mm su primera Audiencia de 1663 a 1672, la region que abarcaba era aiin relativamente pe-qlllfila y muchas de las zonas asociadas al Vi-rremato del Rio de la Plata en el siglo siguien-te permanedan todavia fuera de su jurisdic-rion. Existian gobiemos separados para las re-giones del Paraguay y de Cuyo, que permane-cieron independientes de Buenos Aires hasta fina!es del siglo XVIII. En realidad, ante la fal-t?. de poblaciones indigenas dedicadas a la

    ~cultura y a la mineria, y a las restricciones mcrcmtiles impuestas sobre su comercio re-gional e intemacional, la reducida region que ail:iian:aba la Audiencia de Buenos Aires conti-!lOO siendo una colonia relativamente subpo-bil...ada y subdesarrollada para los parametros de ia America hispanica durante algun tiempo dcsde su fundacion.

    Sm embargo, el advenimiento de la mo-narqnia borbonica a comienzos del siglo ::\\ lil mtrodujo un cambio esencial en las res-n:i!.criooe:s comerciales ya en la decada de 17 40. u ellimmaci6n del sistema de flotas finalmen -me ~ ia region al comercio interregional e

    ~d!!fional de manera significativ.a. Inme-~te se produjo el comercio maritimo 'aa:liD ron Peru yfa el Caho y este crecimien -., 1~ se r.:fiejO con la fundacion de Monte-~. es r::::;15_ En 1767, surgieron los barcos mE=les & U:JffOO directo desde Europa, y en

    ciones, se convirtieron en la via de salida natu-ral para las minas andinas pues las conectaban mas directamente con Europa. Durante este periodo, la poblacion de la ciudad de Buenos Aires se duplico, llegando a las 40.000 perso-nas, y el comercio se expandi6 rapidamente. Esta importancia creciente de la region se vio reflejada tambien en el comercio interior, que se expandio en gran medida, tanto con los tra-dicionales socios andinos como con nuevas salidas al Atlantico. El resultado fue que el Rio de la Plata, que habia sobrevivido con solo una caja desde 1630 hasta 1740, se dividia ahora en 13 zonas de tesoreria.

    Como reconocimiento al crecimiento de las regiones interiores, a mediados del siglo XVIII, la Corona comenzo a establecer nuevas cajas en forma regular. La primera fue en Ju-juy, a fines de la decada de 17 40, seguida por las de Catamarca, Cordoba, La Rioja, Salta, Santiago del Estero y Tucuman, a principios de la decada de 1760. La mayoria de estos dis-tritos fiscales comenzaron como cajas meno-res, pero en 1783 se cerro la de Jujuy, que ha-bia funcionado como caja central para Cordo-ba y Salta, yen su lugar fue designada Salta co-mo caja principal. Al mismo tiempo, Cordoba tambien obtuvo tal designacion. Las ciudades ubicadas en la margen norte del Rio de la Pla-ta comenzaron a contar con cajas propias du-rante las dos decadas siguientes: Montevideo, en 1770; Corrientes y Santa Fe, en 1771, y Pac raguay, en 1772. La Ultima creada fue la del puerto atlantico de Maldonado, en 1786. De esta manera, al nuevo Virreinato del Rio de la Plata se le concedio un total de 14 cajas en su territorio, asimismo con control sobre las 9 I~ ::_::-;-

  • C o m o e r a c o s t u m b r e d e l a C o r o n a e n t o d o

    e l N u e v o M u n d o , l a c r e a c i o n o l a e l i m i n a c i o n

    d e o f i c i n a s f i s c a l e s e n l a r e g i o n d e l R i o d e l a

    P l a t a e s t a b a r e l a c i o n a d a e x c l u s i v a m e n t e c o n a s -

    p e c t o s e c o n o m i c o s y d e m o g r a f i c o s . S i l a p o b l a -

    c i o n e r a s u f i c i e n t e m e n t e d e n s a y l a e c o n o m i a

    l o c a l s u f i c i e n t e m e n t e i m p o r t a n t e , l a C o r o n a

    c r e a b a a l l i u n d i s t r i t o f i s c a l . D e l o c o n t r a r i o , c o -

    m o e n e l c a s o d e J u j u y , e r a e l i m i n a d o . A s u v e z ,

    e s t o s d i s t r i t o s e s t a b a n o r g a n i z a d o s e n f o r m a j e -

    r a r q u i c a , d e s d e l o s l o c a l e s , c o n p o c o s f u n c i o n a -

    r i o s r e a l e s , h a s t a l a t e s o r e r i a c e n t r a l d e l a r e -

    g i o n , d o t a d a d e b u e n a c a n t i d a d d e f u n c i o n a -

    r i o s , l a c u a l , a s u v e z , e s t a b a s u b o r d i n a d a a l V i -

    r r e y y a l a m i s m a E s p a n a . E n e s t a r e g i o n , B u e -

    n o s A i r e s d e s e m p e f i 6 u n p a p e l f u n d a m e n t a l

    d e s d e e l c o m i e n z o . H a s t a 1 7 6 7 f u e c a j a p r i n c i -

    p a l o t e s o r e r i a r e g i o n a l p r i n c i p a l y e n v i a b a s u s

    c u e n t a s a n u a l e s a L i m a . E n e s e a f i o f u e d e c l a r a -

    d a , C o n t a d u r i a G e n e r a l , c o n a u t o n o m i a y c o n -

    t r o l s o b r e l a s p r o v i n c i a s d e l T u c u m a n y P a r a -

    g u a y , y y a n o s e l e e x i g i o e n v i a r c u e n t a s a L i m a .

    P o s t e r i o r m e n t e , c o n e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l V i -

    r r e i n a t o , r e e m p l a z o a l a C a j a d e L i m a e n e l c o n -

    t r o l s o b r e l a A u d i e n c i a d e C h a r c a s y , f i n a l m e n -

    t e , s e c o n v i r t i o e n T r i b u n a l M a y o r d e C u e n t a s .

    A n t e s d e a n a l i z a r l o s d a t o s d i s p o n i b l e s q u e

    p r o v i e n e n d e l o s t a n t e o s y d e l o s l i b r o s m a y o r e s

    d e l a s t e s o r e r i a s r e a l e s d e l R i o d e l a P l a t a , d e b e n

    t e n e r s e e n c u e n t a v a r i a s s a l v e d a d e s . P a r a o b t e -

    n e r l o s d a t o s d e l o s i n g r e s o s t o t a l e s u t i l i z a d o s

    a q u i , t o d o s l o s i n g r e s o s d e s a l d o s a n t e r i o r e s , v a -

    r i o s d e p o s i t o s e n m e t a l i c o y b i e n e s e n l a s C a j a s

    R e a l e s y o t r o s i t e m s q u e h u b i e s e n c o n d u c i d o a

    u n a d o b l e c o n t a b i l i z a c i o n d e l a s c i f r a s d e i n g r e -

    s o s , h a n s i d o e l i m i n a d o s . E n s e g u n d o t e r m i n o ,

    d e b i d o a l a f a l t a d e i n f o r m a c i o n s o b r e a l g u n o s

    a f i o s y s o b r e v a r i a s t e s o r e r i a s , f u e n e c e s a r i o u t i -

    l i z a r c i f r a s p r o m e d i o c o n e l f i n d e n o t e r g i v e r s a r

    l o s r e s u l t a d o s . D e t o d o s l o s m e t o d o s d i s p o n i -

    L A S F I N A N Z A S R E A L E S

    b l e s p a r a c o m p e n s a r e s t o s l a p s u s , e s t e e s e l m a s

    p r e c i s o e n t e r m i n o s d e t e n d e n c i a . D e b i d o a l a

    f a l t a d e i n d i c e s c o h e r e n t e s d e p r e c i o s p a r a l a t o -

    t a l i d a d d e l R i o d e l a P l a t a , n o s e h a h e c h o n i n -

    g U n i n t e n t o d e d e f l a c i o n a r e s t a s c i f r a s q u e , p o r

    l o t a n t o , e s t a n e x p r e s a d a s e n u n i d a d e s c o n t a b l e s

    c o r r i e n t e s : e l p e s o c o m l i n d e 8 r e a l e s . F i n a l m e n -

    t e , l o s c i e n t o s d e d i f e r e n t e s r a m o s d e i m p u e s t o s

    f u e r o n r e d u c i d o s a u n g r u p o c o h e r e n t e d e c a t e -

    g o r i a s g e n e r a l e s q u e r e f l e j a n l a n a t u r a l e z a d e l o s

    i m p u e s t o s y l o s g r u p o s a l o s q u e e s t o s s e a p l i c a -

    b a n . A l g u n o s d e e s t o s i m p u e s t o s , t a l e s c o m o

    a q u e l l o s s o b r e e l c o m e r c i o y l a m i n e r i a , p o r

    e j e m p l o , e v i d e n c i a n d i r e c t a m e n t e l o s c a m b i o s

    e n l a e c o n o m i a l o c a l . O t : O s , t a l e s ~omo e l t r i b u -

    t o , r e f l e j a n m a s b i e n l o s n i v e l e s v a r i a b l e s d e l a

    p o b l a c i o n , l o q u e p u e d e m o s t r a r c a m b i o s e n l a

    e c o n o m i a s o l o i n d i r e c t a m e n t e . I n c l u s o e l r u b r o

    e s t a n c o c o n t i e n e i n g r e s o s r e l a c i o n a d o s d i r e c t a -

    m e n t e c o n l o s d e s a r r o l l o s e c o n o m i c o s y o t r o s

    q u e e r a n m e n o s e l a s t i c o s y e s t a b a n m a s l i g a d o s

    a l a s a c t i v i d a d e s d e l g o b i e r n o . M i e n t r a s q u e e s -

    t a s c a t e g o r i a s a g r u p a d a s r e p r e s e n t a n u n a m a n e -

    r a p e r s o n a l d e o r g a n i z a r l o s c i e n t o s d e d i f e r e n -

    t e s r a m o s i n s c r i t o s , l a p r o p i a C o r o n a s o l i a d i v i -

    d i r e s t o s r a m o s s e g ( t n u n e s q u e m a d i f e r e n t e .

    D e b i d o a s u i n t e r e s p o r g a r a n t i z a r q u e l o s f o n -

    d o s p e r c i b i d o s l o c a l m e n t e n o f u e s e n g a s t a d o s

    s i n s u c o n t r o l ; l a C o r o n a d i v i d i o s u s r a m o s e n

    d o s r u b r o s : a q u e l l o s q u e p r o d u c i a n f o n d o s q u e

    p o d i a n d i s t r i b u i r s e e n c u a l q u i e r p a r t e , o r a m o s

    d e m a s a c o m u n , y a q u e l l o s q u e s o l o p o d i a n r e -

    m i t i r s e a E s p a n a o u t i l i z a r s e p a r a f i n e s e s p e c i f i -

    c o s d a d o s , l l a m a d o s r a m o s p a r t i c u l a r e s . P o r U l t i -

    m o , e x i s t e n o t r o s d o s i n g r e s o s g u b e r n a m e n t a l e s

    y r e a l e s q u e n o e s t a n i n c o r p o r a : d o s e n e s t a s c i -

    f r a s . L o s p r i m e r o s s o n l a s " s i s a s " y o t r o s i m p u e s -

    t o s m u n i c i p a l e s l o c a l e s t e c o i e c t a d o s p o t l o s

    p u e b l o s v i r r e i n a l e s y d e s t i n a d o s p a r a f i n e s l o a i - '

    l e s . E l o t r o e s l a " R e n t a d e l T a b a c o " , c r e a d a e n e l

    1 5

  • Di.
  • v a r i a s t e n d e n c i a s a l o l a r g o d e l t i e m p o . E s e v i -

    d e n t e q u e e l s i g l o X V I I f u e u n a e p o c a d e c r e c i -

    m i e n t o e s p e c t a c u l a r , a l m e n o s d u r a n t e e l p e r i o -

    d o c o m p r e n d i d o e n t r e l a s d e c a d a s d e 1 6 5 0 y

    1 6 8 0 . S e p r o d u j o e n t o n c e s u n a m a r c a d a d e c l i -

    n a c i 6 n e n l o s i n g r e s o s p u b l i c o s , q u e c a y e r o n d e

    2 m i l l o n e s a n u a l e s - n i v e l a l c a n z a d o d u r a n t e l a

    d e c a d a d e 1 6 8 0 - a l p u n t o m a s b a j o , c o n s t i t u i d o

    p o r l o s 3 6 8 . 0 0 0 p e s o s a n u a l e s q u e s e a l c a n z a r o n

    m e d i o s i g l o d e s p u e s , e n l a d e c a d a d e 1 7 4 0 - c i f r a

    c o m p a r a b l e a a q u e l l a d e l a d e c a d a d e 1 6 5 0 , c a s i

    u n s i g l o a n t e s - . S i n e m b a r g o , l a r e c u p e r a c i 6 n

    c o m e n z 6 a m e d i a d o s d e s i g l o y , p a r a l a d e c a d a

    d e 1 7 8 0 , e l V i r r e i n a t o h a b i a s o b r e p a s a d o l a s c i -

    f r a s p i c o d e i n g r e s o s r e g i s t r a d a s u n s i g l o a t r a s ,

    q u e a l c a n z a r o n a s i a l r e d e d o r d e 2 . 4 0 0 . 0 0 0 p e s o s

    a n u a l e s . E l i n g r e s o t o t a l s e e x p a n d i r a a l i n m a s

    d u r a n t e l a s i g u i e n t e d e c a d a c o m o r e s u l t a d o d e l

    L A S F I N A N Z A S R E A L E S

    v i b r a n t e c r e c i m i e n t o d e B u e n o s A i r e s y d e s u

    c o m e r c i o . L e v e n e e s t i m 6 q u e l a s e x p o r t a c i o n e s

    s o b r e p a s a r o n l o s 5 m i l l o n e s d e p e s o s a f i n a l e s d e

    l a d e c a d a d e 1 7 9 0 . A p e s a r d e q u e e l c o n f l i c t o i n -

    t e r n a c i o n a l p u s o u n f r e n o a a q u e l c r e c i m i e n t o y

    l a s e x p o r t a c i o n e s d e s c e n d i e r o n a l n i v e l d e l o s

    3 0 0 . 0 0 0 p e s o s e n 1 7 9 6 , l a t o t a l i d a d d e l o s i n g r e -

    s o s f i s c a l e s r e a l e s c o n t i n u 6 c r e c i e n d o d e b i d o a l

    i n c r e m e n t o d e l c o b r o d e e m p r e s t i t o s f o r z o s o s ,

    T e m p o r a l i d a d e s ( d i n e r o p r o v e n i e n t e d e l a s p r o -

    p i e d a d e s a n t e r i o r m e n t e e n p o d e r d e l o s j e s u i -

    t a s ) y o t r a s m e d i d a s e x t r a o r d i n a r i a s g e n e r a d o -

    r a s d e i n g r e s o s . E l c o m e r c i o v o l v i 6 a f l o r e c e r a

    c o m i e n z o s d e l s i g l o X I X , y a q u e u n a p a z t e m p o -

    r a r i a p e r m i t i 6 q u e e l t r a f i c o i n t e r n a c i o n a l r e t o -

    m a r a s u r i t m o f r e n e t i c o y l o s i m p u e s t o s r e a l e s

    s u p e r a r o n l o s a l c a n z a d o s e n l a d e c a d a d e 1 7 9 0 .

    E s t o e x p l i c a e l h e c h o d e q u e l a t o t a l i d a d d e l i n -

    G R A F I C O 1

    7

    I

    6

    5

    " '

    0

    ~

    ~ 4

    ~

    . . . ,

    : : : \

    ~ 3

    2

    l N G R E S O S T O T A L E S A N U A L E S P R O M E D I O E S T I M A D O S P A R A L O S V I R R E I N A T O S D E L P E R O ,

    E L R 1 o D E L A P L A T A y L A A u D I E N C I A D E C i - I A R C A S , P O R D E C A D A S , 1 6 3 0 - 1 8 0 9

    P E R O

    I.I-.~'"'

    . . . . . . .

    " '

    7

    <

    J

    :,r:~:~1r1rs,rc:~)~~;;~0J;r~~1~1;;,;:\:1~~1

    1 6 8 0 1 6 9 0 1 7 0 0 1 7 1 0 1 7 2 0 1 7 3 0 1 7 4 0 1 7 5 0 1 7 6 0 1 7 7 0 1 7 8 0 1 7 9 0 1 8 0 0

    R ! O D E

    L A P L A T A

    1 7

  • CUADRO 1 PROMEDIO ANUAL ESTIKADO DEL TOThL DE INGRESOS POR TESORER~A EN EL NO DE LA PLATA

    Ddcuda BuenosAirer Catamurn Cdrdoba Corrientes Jujuy LaRioja Maldonado Montevdeo 1630 23.408 1640 11.028 1650 49.548 1660 60.704 1670 112.184 1680 211.473 1690 105.623 1700 119.051 1710 154.453 1720 170.843 1730 89.178 I740 350.282 17.847 1750 550.693 17.406 1760 845.289 1.466 5.788 1Rh57 226 1770 1.497.252 1.275 6.573 4.893 30.242 379 133.620 1780 2.000.642 1.777 16.588 5.276 55.147 1.342 34.438 168.884 1790 2.351.705 1.879 22.856 2.542 2.055 63.186 360.587 1800 2.483.767 5.420 58.002 4.153 3.411 54.778 778.815 1810 sin inf. 16.205 73.328 6.378 12.692 , s i n s . sin inf.

    Mads Pnraguay Salra Son luan Santa Fe Stgo. del Erwo Tucumdn Promedio total anual 1630 ~ . .

    140.448 1640 - 97.417 1650 367.480 1660 470.458 1670 1.140.534 1680 2.061.865 1690 1.065.029 1700 1.190.513 1710 1.544.528 1720 1.694.194 1730 891.783 1740 368.129 I750 568.100 1760 4.093 486 3.087 879.590 1770 12.776 9.533 5.068 21.718 917 1.941 1.726.189 1780 15.317 57.138 4.383 15.533 1.973 4.566 2.383.004 1790 77.010 58.385 6.396 24.121 2.514 5.146 2.978.381 1800 63.322 123.951 11.501 40.903 6.194 8.668 3.642.885 1810 sin inf. 148.509 10.801 112.433 4.998 42.938 Fuente: John I. TeParlie y Herbert 5. Klein, Royal Trensrlrier olihe Spartidl Empire in Amrriro. Obrervaciones: 1. Todai Ins c i h r correrpondientes a la Cajr de BuenorAirer harts la dCcada dr 1740 heron corregidas debido a cuentas de aaos rnljltipler. 2. Para lujuyy San Ivan existen registm~ ternpranos que cubren lor ailor calendario prro que no son rigniticntivar m cnanfo a 10s prornedio* por decadan por lo ranto, no furron corregidor.

    18 3 '5in inrsignitica que no= ha. mnsenrada repistroi; un espacio en hlanco rign~tica que no exirrieian ingreros.

  • greso real alcanzara el valor anual de 3.600.000 XIX- la dej6 solamente con alrededor del5 a1 pesos durante la primera dkcada del siglo XM, 8Oh del ingreso generado por las otras tesore- niltima de la que se tienen registros completes. rtas. Esta disminuci6n relativa es, en cierto

    Para dar a estos ndmeros un enfoque com- modo, engaiiosa debido a que elvirreinato de parativo, es Mil examinar las cifras de 10s in- Nueva Espaiia habia superado ampliamente gresos totales generados por las otras princi- incluso el total combinado de todas las otras pales regiones coloniales que Espaiia posela en regiones durante la primera dkcada del siglo Amkrica. Alrededor de la decada de 1680 XVIII y su crecimiento espectacular continu6 (kpoca de la que se poseen datos comparati- hasta finales del siglo. Teniendo en cuenta 10s MS), el ingreso anual promedio de 2 millones estrechos lams econ6micos y financieros que de pesos del RLo de la Plata era similar al de la el Rio de la Pkta mantenia con las regiones Audiencia de Charcas (2.900.000 pesos) y jus- mineras andmas, el total de 10s ingresos fisca- to la mitad del de Nueva Espaiia (3.800.000 les del nuevo virreinato del Atlantic0 sepia pesos). Sus ingresos fiscales totales constitulan siendo similar a1 de la Audiencia de Charcas y alrededor de 115 del total generado por las aumentaba y disminuta de manera bastante otras tesorerias (vkase el Cuadro 2). Pero la re- coherente (aunque con amplias fluctuaciones ducci6n del ingreso correspondiente a la re- anuales) con respecto a1 de las oficinas fiscales caudacibn impositiva que comenzd en la dk- de esa regi6n (vkase el Grafico I ) . cada de 1690, condujo a una disminuci6n Al examinar la importancia individual de continua absoluta y relativa y -a pesar de la re- las diferentes tesorerlas, surge claramente que cuperaci6n producida a mediados del siglo la ciudad de Buenos Aires regia 10s ingresos y

    CUADRO 2 INGRESO PROMEDIO ESTIMADO PARA LOS VIRREINATOS DE NUEVA ESPA~~A, PER0 Y EL R(O DE LA PLATA Y LA AUDIENCIA DE CHARCAS, POR DECADA, 1680-1809

    Ddcada Perll Charcar Nueva Erparia Rio de la Plata 1680-89 3.138.984 2.099.289 3.786.176 2.061.865 1690-99 2.626.360 2.015.856 3.722.076 1.065.029 1700-09 2.075.647 1.427.818 4.504.981 1.190.513 1710-19 1.253.501 1.366.583 5.531.344 1.544.528 1720-29 1.856.477 958.264 6.215.246 1,694,194 1730-39 1.855.887 953.353 8.044.418 891.783 1740-49 1.847.717 863.965 10.540.732 368.129 1750-59 1.921.581 1.096.362 12.465.932 568.100 1760-69 2.672.469 1.264.691 12.486.169 879.590 1770-79 2.730.640 2.317.631 17.527.415 1.726.189 1780-89 5.846.004 2.594.550 31.861.872 2.383.004 1790-99 5.373.077 2.981.613 48.235.738 2.978.381 1800-09 5.907.361 3.549.136 73.037.625 3.642.885

    Fuente: Herbert S. Klein, T5r Amenran Foreaier ofthe Spanish ~rnnpi,~, 1680-1809.

  • las erogaciones de la totalidad del Virreinato. No s61o fue la dnica caja de la regi6n basta la decada de 1740, sino que aun cuando se crea- ron las nuevas cajas del interior, kstas recauda- ban un ingreso fiscal relativamente bajo y co- mo maximo representaban unicamente un tcrcio del total virreinal. Indudablemente, el puerto de Montevideo, que alcanzaba valores cercanos a 10s 780.000 pesos en la dkcada de 1800, le seguia en importancia, con un tercio de la magnitud de Buenos Aires. A su vez, las recaudadoras de mas de 100.000 pesos eran las cajas de Salta y de Santa Fe. A estas dltimas se- guian las de C6rdoba. Paraguay y Maldonado, que recaudaban entre 50.000 y 80.000 pesos por aAo, y las cajas de Tucumin, Catamarca, Corrientes, La Rioja, San Juan y Santiago del Estero, que recaudaban menos de 50.000 anuales.

    El Virreinato no era solamente una zona regida por una dnica oficina fiscal, sino que, ademh, era atipica en relacidn con las princi- pales areas coloniales, en el sentido de que constituia la zona fronteriza del lmperio y sus cuentas eran negativas en teminos del balan- ce de ingresos y erogaciones. A diferencia de Charcas, Pen5 y Mexico -per0 dc manera muy similar a Chile, La Florida o Venezuela-, el Rio de la Plata consumia mis ingresos pdbliws que los que recaudaba. Esto se ve reflejado en el becbo de que 10s impuestos "progresivos" babituales sobre el comercio y la minerla, com- binados con 10s impuestos al consumo sobre 10s estanws reales y el tributo aplicado a los in- dios -todos eUos relacionados ya sea w n la po- blaci6n o bien con la producci6n-, no Uegaban a representar una porcidn significativa del to- tal de 10s ingresos. No hay duda de que la alca- bala, el impuesto sobre todas las ventas locales de bienes producidos en la regi6n, se cobraba

    en todas partes y era significativa en tkminos del ingreso de cada caja. El alrnorifazgo, 10s de- rechos impuestos sobre bienes que entraban y sallan del puerto de Buenos Aires, era asimis- mo una fuente importante de ingresos. No obstante, el peso relativo de estos impuestos al comercio era mucho menor que en las cajas de Peru y Nueva Espafia. Antes bien, la existencia de una cantidad de ingresos ocasionales y be- terogknees, incluido el proveniente de fuera de la wna y que se registraba como originado en "otras tesorerlas: era vital para el manteni- miento del alto nivel de ingresos y erogaciones reales en la regi6n (vease el Cuadro 3). De 10s fondos recaudados fuera de las fronteras, el mas destacado era el subsidio deducido del su- peravit fiscal de las cajas del Alto Pen5 y envia- do a Buenos Aires para afrontar las emgacio- nes locales y, en una medida mucho menor, de 10s ingresos de la Real Aduana y de otros orga- nismos semiaut6nomos. No serla exagerado afirmar que la mayor parte de la prosperidad delVineinato derivaba, por un lado, de las tie- rras dominadas por 10s indigenas y por la acti- vidad minera del Alto Pen5 y, por el otro -en menor medida-, de las actividades del puerto de Buenos Aires. Se puede agregar que las de- mis regiones de la wna central del Virreinato dependtan de subsidios externos para mante- ner sus instituciones civiles y militares.

    De 10s ramos que representaban de mane- ra significativa la porci6n principal de ingre- sos provenientes de la producci611, el wmercio y el consumo, los impuestos denominados al- cabala y almorifazgo q u e gravaban el comer- cio local e international respectivamente- eran 10s m6s importantes, seguidos por laven- ta de productos monop6licos (10s estancos). Los primeros representaban casi el 41% de ta- les ingresos fiscales y constituian el factor

  • CUADRO 3 PROMEDIO ANUAL ESTlMADO DE LOS INGRESOS TOTALES POR TIP0 DE IMPUESTO

    EN EL WO DE LA PLATA, POR DECADA, 1630-1809

    Ddcada Comercio Minas Tributo Ertancos Ohas Tes. Ojicior Eztraordinarior 1630 16.016 29 196 324 244 798 0 1640 5.815 7 0 607 630 571 0 1650 2.693 0 0 1.444 5.799 1.034 0 1660 2.373 0 3.978 2.493 0 2.612 0 1670 3.529 0 7.208 10.498 66.409 2.216 0 1680 2.869 0 6.382 12.118 165.012 698 0 1690 2.603 0 579 4.448 29.840 434 0 1700 4.341 0 6.241 35.937 4.121 1.064 0 1710 11.667 0 10.820 42.223 31.774 7.375 0 1720 9.390 0 8.014 57.445 0 2.561 0 1730 7.059 7 5.201 43.217 7 737 67 1740 26.909 111 18.718 24.523 277 4.905 92 1750 42.571 1.578 19.202 21.416 3.818 5.303 433 1760 111.298 1.927 6.494 31.106 6.007 8.521 14.703 1770 108.492 2.763 5.564 53.224 10.211 27.800 50.486 1780 269.866 4.290 47.774 116.372 1.402.187 132.557 328.641 1790 144.478 4.960 25.824 317.554 1.762.400 111.225 115.668 1800 377.970 161.838 171.484 345.152 1.475.616 114.875 67.176

    Fucntc: I d a Cuadra I .

    principal en todas las tesorerfas. A menudo significaban la mitad del total del ingreso re- caudado localmente por cada caja (vease el Cuadro 4). Los ingresos provenientes de la venta de productos estancos (que induian una variedad de productos, tales como papel sella- do o azogue, producidos o controlados por el Estado) eran 10s segundos en importancia, y constituian el 40% de todos 10s impuestos a la producci6n, al comercio y a1 consumo. Sin embargo, a diferencia de 10s ingresos por im- puestos al comercio, el ingreso por estanco era principalmente wntrolado por la caja de Bue- nos Aires y no era relevante en terminos de re- caudaci6n en ninguna otra caja, salvo la de C6rdoba (vease el Cuadro 5).

    Otros dos rubms, relevantes en o m s par- tes de la America colonial, revestian una im-

    portancia menor en el Rlo de la Plata. El tri- buto indlgena representaba s610 el 12% de ta- les impuestos y era importante hnicamente en Jujuy, Salta y Buenos Aires. Llama la aten- a 6 n que la recaudaci6n en Paraguay fuera exigua. Lo mismo podrla decirse de la renta derivada del impuesto a la minerla que se re- caudaba hnicamente en ocho de las catorce cajas y que, salvo en anos excepcionales y w- mo resultado de recaudaciones especiales, tampoco representaba un ingreso significati- vo. La renta total por 10s impuestos a la mine- ria representaba s610 el 6% y era significativa hnicamente en las cajas de Cdrdoba, de La Rioja y de Buenos Aires. En wnjunto, todos 10s impuestos a la minerla, al comercio y al es- tanco ascendlan a un poco mhs de la mitad de lo que ingresaba al Virreinato proveniente de

  • LA ECONOM~A ------ -.

    CUADRO 4 PROMEDIO A N M L ESTIMADO DE INLRESOS POR COMERClO

    EN EL WO DE LA PLAU, 1630-1809

    Dicada BuenosAirer Cotamarca C6rdobn Corrientes Jujuy LaRioja Mal&adohlontevideo 1630 16.016 1640 5.815 1650 2.693 1660 2.373 1670 3.529 1680 2.869 1690 2.603 1700 4.341 1710 11.667 1720 9.390 1730 7.059 1740 26.746 163 1750 41.253 1.318 1760 98.262 762 2.670 4.310 42 1770 28.148 570 3.600 3.292 7.290 80 30.697 1780 155.930 741 10.322 2.231 20.067 465 5.907 19.797 1790 23.775 779 10.520 1.350 407 6.567 50.494 1800 246.019 1.884 17.771 1.623 599 3.715 28.289 1810 sin inf. 3.732 20.104 2.790 1.148 sin inf. sin inf.

    --

    Decnda Pwaguay Salta Sat~ Juan Santa Fe Stgo del Ester~ Tucurndn Promedw total anual 1630 16.016 1640 5.815 1650 2.693 1660 2.373

    -1670 3.529 1680 2.869 1690 2.603 1700 4.341 1710 11.667 1720 9.390 1730 7.059 1740 740.761 1750 713.852 1760 2.947 21 1 2.094 676.532 1770 2.863 5.912 3.853 20.553 546 1.090 605.302 1780 5.388 27.427 3.987 13.145 1.283 3.177 616.730 1790 7.518 22.406 4.988 11.502 1.289 2.885 477.561 1800 11.153 29.795 7.605 20.280 4.190 5.046 518.802 1810 sin inf. 26.577 6.408 38.172 2.238 12.756

  • LAS FINANZAS RFALES

    CUADRO 5 PROMEDIO ANUAL ESTlMADO DE INGRESOS POR ESTANCO

    EN EL N O DE LA PLATA, 1630-1809

    Ddcada Bfienor Airs Catamaru Cdrdoba Corrioltes Jujuy La Rioja Maldanado Montevideo 1630 54 1640 69 1650 195 1660 322 1670 1.033 1680 1.243 1690 44 1 1700 3.594 1710 4.222 I720 5.793 1730 4.322 1740 24.256 267 1750 21344 73 1760 29.005 84 547 884 39 1770 43.646 243 557 1.339 1.815 52 1780 100.893 301 573 1.341 2.228 84 1.144 1790 294.749 962 638 72 2.325 2.327 1800 301.382 357 14.877 767 429 2.709 2.474 I810 sin int 510 10.538 542 1.761 sin inf. sin inf.

    Ddcada Paramay Salta San Juan Santa Fe Stgo. del Estem Tucumdn Promedia anual 1630 324 1640 607 1650 1.444 1660 2.493 1670 10.498 1680 12.118 1690 4.448 1700 35.937 1710 42.223 1720 57.445 1730 43.217 1740 857.153 1750 832.630 1760 357 74 116 811.760 1770 2.863 578 1.183 293 239 416 786.773 1780 5.388 2.921 275 579 140 507 748.930 1790 7.518 7.239 718 349 162 484 659.980 1800 11.153 5.719 1.545 2.683 295 761 385.716 1810 sin inf 2.887 1.487 1.292 506 3.166

    23

  • Charcas en calidad de subsidios especiales, principalmente durante las iiltimas decadas del periodo colonial.

    A diferencia de lo que sucedia en Charcas, Per6 y Nueva Espafia, el ingreso prowniente de 10s impuestos a la producci6n, al comercio y al consumo no constitula el factor dominante en la composici6n de las rentas reales. Dada la am- plia presencia gubernamental y la importancia relativa de 10s impuestos locales a la mineria y al comercio y el tributo, no es de extraiiar que la venta de cargos, 10s gravimenes a 10s funcio- narios reales y otros impuestos a la burocracia real constituyeran una porci6n sigtnticativa del ingreso de la Corona. En realidad produdan mas ingresos que 10s correspondientes al tribu- to o a 10s impuestos a la mineria. A1 igual que 10s otros distritos fiscales de America del Sur, el No de la Plata tampom soport6 el peso ex- traordinario de 10s emprestitos forzosos ni la aplicaci6n de impuestos especiales relaciona- dos con conflictos belicos que afectaron de ma- nera excesiva las rentas de MCxico a partir del h a l de la d6cada de 1780. Tampoco existe nin- g h indicio en las cifras fixales que sefiale una desaceleraci6n o dedinaci6n de la economia a ha les del siglo XVIII, como se comprueba en Mexico durante el mismo periodo.

    El mas importante de todos 10s ingresos recaudados durante las liltimas decadas de la colonia era, sin duda, el subsidio conocido co- mo "situado': proveniente de Potosl, que figu- ra en la contabilidad comomotras tesorerlas': A pesar de que en Buenos Aires este "ramo" in- clula la renta de la Real Aduana de Buenos Ai- res, que h e creada en 1778, probablemente re- presentaba no mPs dell0 al 15% de las sumas totales en este rubro.

    Desde 1779 has@ 1784, la caja de Buenos Aires listaba 10s ingresos de la aduana por se-

    parado y no posela el rubro "Otras tesorerias". Durante estos seis ~ o s , 10s ingresos de la aduana promediaron 10s 170.630 pesos. Des- pues de 1785, el rubro Aduana no aparece m&, mientras que sl lo bace el rubro "Otras tesore- rias"; esto sucede desde 1785 hasta 1803 y nue- vamente despues de 1807. En 10s primeros seis aiios de recaudaci6n de "Otras tesorerias", du- rante la dkada de 1780, el ingreso total gene- rado promedi6 una suma anual de 1.437.776 pesos. Por lo tanto, si el total de 10s seis anos anteriores correspondientes a la aduana es una estimaci6n razonable, 6sta constitula aproxi- madamente el 12% de 10s totales de "Otras te- sorerias" durante el resto de la decada de 1780. Cuando "Aduana" aparece nuevamente en el listado en 1804 y 1805 (y en estos dos afios "Otras tesorerias" no aparece), el promcdio as- ciende a 621.172 pesos anuales.

    Gran parte de estos fondos provenfa de Charcas. Este ingreso externo era crucial pa- ra el mantenimiento del gobierno real en la regi6n. y h e significativo a comienzos del si- glo XVIII y muy dominante durante el perb- do posterior a 1780,epoca en que Charcas gi- raba entre 1.400.000 y 1.700.000 pesos por aiio para sustentar las tesorerlas del No de la Plata.

    LAS EROGACIONES Y EL DEFICIT FISCAL

    Aun con esta ayuda externa, la Corona ex- hibla saldos negativos en las cuentas del N o de la Plata en la mayorfa de 10s afios, una circuns- tancia que era bastante inusual en las regiones de Charcas, P e d o Nueva Espafia. En s610 5 de las 18 decadas estudiadas, la Corona presenta- ba saldos posilivos. En todas las demis, las cuentas eran negativas, Uegaban a niveles ex-

  • LAS FINANZAS REALES

    traordinarios en la d6cada de 1660 y permaoe- cian en niveles negativos descendentes hasta la desastrosa d6cada de 1710. Inclusive en la d6- cada de 1720, que mostraba signos de recupe- racibn, el ingreso era todavla un tercio menor que las erogaciones. De allf en adelante y du- rante el resto del siglo, las diferencias fueron mhirnas y s610 wmenzaron a transformarse nuwamente en cifras negativas durante las d6cadas de 1790 y 1800 (vhase el Grdfico 2). Estas cifras negativas no signiiican exacta- mente que la Corona no estuviera obteniendo "ganancias" en aquellos aiios. Durante gran parte del perlodo colonial, 10s funciooarios de la tesoreda real no obsemaban 10s procedi- mientos contables de partida doble, por lo tanto es irnposible obtener un caculo anual exacto de las "ganancias" por afio de ninguna

    caja. Ademhs, mientras quc el ingreso era casi sistemhticamente considerado w n un criterio anual, las erogaciones de 10s ramos individua- les se solian agrupar a n un criterio de varios afios acumulados y, pot lo tanto, no tienen co- rrelaci6n w n el ingreso individual para dicho ramo. Sin embargo, estas cifras negativas sefia- Ian que la regi6n en sl no estaba produciendo suficientes ingresos wmo para equiparar las erogaciones locales y debia depender de la ayuda externa para satisfacer las necesidades propias.

    No obstante, a pesar de la relaci6n nega- tiva ocasional entre ingresos y erogaciones, ambos mantuvieron una gran correlacibn a lo largo de la evoluci60 de las finanzas reales en el Rlo de la Plata. POI ejemplo, en el caso de la crucial caja de Buenos Aires, la relaci6n

    GRAFICO 2 PROMEDIO ANUAL DE ws INGRESOS Y GASTOS TOTALES EN EL VIRRWNATO

    DEL &0 DE IA PIATA, POR DECADA, 1630.1809

  • LA ECONOMIA --

    CUADRO 6 pmCIPALES RUBROS DE ERoGACIONES EN EL RfO DE LA PLATA, 1630-1809

    lit^^^^ GubernnmentalesAdminis~ahv~s Onor Total 1630 1.134 0 85.945 87.079 1640 1.423 3.920 96.05 L 101.394 1650 0 116.035 191.069 307.105 1660 0 634.482 23.102 657.584 1670 675.240 702.829 29.049 1.407.118 1680 1.772.515 498.977 14.189 2.285.680 1690 965.253 107.225 56.479 1.128.957 1700 770.408 188.524 303.235 1.262.168 1710 409.535 405.360 1.607.894 2.422.790 1720 1.031.270 322.708 921.094 2.275.072 1730 511.980 204.102 214.750 930.832 1740 206.478 94.422 53.133 354.033 1750 225.132 107.005 219.326 551.463 17M) 559.921 163.514 193.775 917.210 1770 1.430.850 172.143 90.132 1.693.125 1780 742.179 455.207 875.108 2.072.493 1790 1.184.301 413.737 1.614.918 3.212.956 1800 L.805.526 624.466 1.516.773 3.946.765

    Fuente: idem Cuadra I .

    entre 10s ingresos y las erogaciones Fue de 0,88 en 89 afios; un valor correlativo identico exhibi6 la caja de Lima -tan influyente como la de Buenos Aires- por alrededor de 110 afios. Resulta interesante resaltar que la caja de Lima exhibia un patr6n predominante de ingresos superiores a las erogaciones. Todo esto sugiere que 10s funcionarios reales in- tentaban mantener tanto 10s ingresos como 1as erogaciones en un nivel correlativo, aun cuando el flujo de los primeros Fuese menor que el de las segundas, como en el caso de Buenos Aires. La regi6n del No de la Plata es la dnica lrea fiscal importante de las cuatro comparadas aquf en donde se planteaba esta situacidn.

    Esta incapacidad de las oficinas fiscales para mantener sus erogaciones en el nivel de

    sus ingresos es la caracterlstica principal qu deline a las fmanzas reales en el territorio dl Virreinato del Rio dela Plata. La necesidad d ayuda externa se debia a 10s altos wstos de I defensa local. Las erogaciones militares h e ron cuantiosas a lo largo de todo este period< y representaron generalmente la mitad de to dos 10s gastos reales (vkase el Cuadro 6). Est era el porcentaje mPs alto de esas erogacione en comparaci6n con el de cualquiera de la principales tesorerias. Si bien Nueva Espana en promedio, destinaba casi la mitad de su erogaciones para actividades militares, Per1 destinaba s61o un tercio de su ingreso a esta anividades y Charcas, una porci6n muy pe quena. Existla tambib una muy nutrida bu rocracia que mantener, ya que 10s costos ad. ministrativos alcanzaban el 20% de las eroga.

  • ciones, una cifra superior a 10s niveles genera- les del Imperio para el perlodo, aunque me- nor que la desembolsada en Charcas. En Peru promedic5, en general, cerca del 15% de 10s gastos y en Nueva Espafia, un exiguo 5% de 10s gastos brutos. Debido a que ni la econo- rnla ni la poblaci6n podlan suministrar una base imponible suficientemente amplia como para sustentar el aparato administrative y mi- litar, el resultado era un deficit casi constante, paliado hicamente a traves de subsidios en plata enviados desde las minas andinas de la Audiencia de Charcas, que en dt ima instan- cia equilibraban las cuentas de la mayorla de 10s aiios.

    Un examen detallado de las erogaciones de cualquier ~o muestra daramente el peso que tenian la administraci6n local y 10s costos mi- litares sobre 10s recursos generados por el go- bierno de Buenos Aires. Durante el pr6spero y

    paclfiw afio de 1790 (vease el Cuadro 7). h e - dedor del 95% de 10s recursos erogados h e - ron destinados al pago de salarios locales, ad- ministraci6n y costos militares. S61o cerca del 5% de 10s casi 2.000.000 de pesos administra- dos por la caja de Buenos Aires heron envia- dos a Espaiia. Sin duda esto no se acercaba en nada a 10s casi 5.000.000 de pesos anuales.que el Virreinato de Nuwa Espaila envi6 a Espaiia durante esa misma decada. Tampow era atlpi- w en este sentido el Mreinato del Rio de la Plata, ya que casi todos 10s distritos guberna- mentales de America del Sur, durante el siglo XVIII, destinaban la mayorta de sus ingresos fiscales a la administraci6n y a 10s gastos loca- les. De la misma manera, wmo se desprende del tip0 de actividades respaldadas por el go- bierno de Buenos Aires, estas erogaciones de- jaban poco espacio para la imersidn en obras phblicas. En este sentido, el Virreinato del N o

    CUADRO 7 EROGACIONES DE LA b A L HACIENDA EN BUENOS AIRIS EN 1790

    Tipo de erogaci6n Cantidad Porcentaje Salarios de rropar y gastos militares 716.093 36,4% Gartos ertraordinarios 483.891 24,6% Gastos de la Armada Real 271.934 13,8% Salarios de empleadas politicos y judicialer 133.174 6,8% Subsidio de la Patagonia 65.316 3,3% Salarios de empleados de la Real Hacienda 62.563 3,2% 6% del reinado del Setior Don Felipe V 57.813 2,9% Gartos generales 49.876 2,5% Gastos de la Comiri6n de demaruci6n defrontera 49.222 2,5% Compra de lana de vicutiapara ser embarcada a Erpatia 32.831 1,7% Salarios del clero 15.902 08% Gostos de guardacosta para elpueTto de Buenos Airs 13.905 0,Ph 6% paragartor de lm misiones 7.280 0,4% Subsidio de Malvinas 6.686 0,3% Pensioner 1.785 0,196 Total 1.968.271 100%

    Fuente: basado m el cuadro 7 de KJrin."La~ finanras delvirreinata del No de la Plats", 27

  • de la Plata no se diferenciaba demasiado del propio gobierno metropolitano, donde 10s re- cursos para obras p ~ b l i c s eran un pow limi- tados y desaparecian por completo en tiempos de guerra.

    Por lo tanto, el crecimiento de la pobla- ci6n y del comercio marltimo en el Rio de la Plata, de hecho, gene16 ingresos aun mayores para la Corona, especialmente despues del establecimiento drl librr comercio. Pero es evidente que la regi6n continu6 siendo una fuente de ingresos relativamente exigua a causa del mantenimiento del aparato militar y administrative, que se consideraba necesa- rio para proteger este eoorrne lerritorio. S6- lo 10s ingresos de Charcas sustentaban estas instituciones. Asi, la Corona se veia obhgada a renunciar a toda ganancia significativa pa-

    El estudio de las finanzas reales s610 recien- ternente se ha convertido en un campo de in- wstigaci6n fundamental en 1s historia colonial. Si bien los aspectos institucionales y legales en America, y en particular en el Rio de la Plata, han constituido una importante &tea de estu- dio, las cifras generadas por 10s contadores de la Caja Real no fileron analizadas sistem6tica- mente, ni siquiera publicadas, hasta el adveni- miento de la computadora. Esto no significa que estas fuentes no hayan sido utilizadas ante- riormente por 10s estudiosos para analizar s - pectos de la ewnomia colonial. Entre 10s pri- meros de esos estudios, se encuentra RICARDO LNENE, investigmione~ acerca de la hirtoria eco- nbmica del Virreinato de la Plata, segunda edi- ci6n,2 vols., Buenos Aires, 1952. En la misma fuente se basaron diversos estudios regionales

    ra las rentas pdblicas que ~roviniese de regi6n. Dejando de lado algunos ingresos peciales de carhcter reducido, Csta era una gi6n deticitaria que consumia 10s excede1 de ingresos originados en otras regiones y taba incluida en el rubro gastos dentro esquema imperial global. No ohstante lo cho, esta inversi6n era valiosa para la Co na, no s61o en terminos del territorio cons vado. 'Sambien podria haberse convertido, el siglo XIX, en la principal generadora ingresos. El crecimiento repentino que t~ lugar durante 10s liltimos anos del si; XVIII, demuestra claramente que la regi efectivamente creci6 y hubiese podido tral formarse en una generadora de supedvit no haber existido 10s movimientos indepe dentistas.

    de la ewnom'a colonial, tales como PEDRO SA TOS MARTINEZ, Historia econdmim de Mendo, durante el Virreinato 1776-1810 Madrid, 196 y EWESTO J. A. MAEDER, Historia econdmica 0 Corrientes en el periodo virreinal 1776.181 Buenos Aires, 1981. TambiCn existieron estn dios preliminares de anos determinados real mdos por H E ~ E F X S. KLEJN, "La= Eulanzas dt Virreinato del N o de la Plata en 1790': en D, sarrollo Econdmico, vo1.13, N' 50, Buenos Aire. julio-septiembre, 1973, pigs. 369400, y por SA MUEL A~MQ.AL, "Public Expenditme Fiancin in the Colonial ncasury: An Analysis of th Real Caja de Buenos Aires Accounts, 1789 1791': en Hispanic American Historical Revien 64 2, mayo 1984, pags. 287-295. Sin embargo un andisis completo de las cifras requeria 1; publicaci6n de 10s datos bbicos.

  • La fuente mis importante para el estudio de las finanzas del Rlo de la Plata son 10s libros contables de la Caja Real. Estos libros se en- cuentran en el Archivo General de Indias en Sevilla y en el Archim General de la Naci6n en Buenos Aires. Estas cuentas consisten en 10s li- bros diarios originales y abarcan desde 10s li- bros mayures para varios ramos de la tesore- ria, o cuentas fiscales, hasta una planiUa con- table que contiene un resumen anual, Uamada relacidn jurada o tanteo. Los tanteos anuales del Rio de la Plata existentes fueron publica- dos en JOHN TEPASKE y HERBERT S. KLEM, Ro- yal Treasuries of the Spanish Empire in America 1580-1825, 3 mls., Durham, N.C., 1982, vol. 111. El primer andisis secundario de e m s da- tos incluye 10s trabajos de JOHN J. TEPASKE, "General Tendencies and Secular Trends in the Economies of Mexico and Peru, 1750-1810: en Nlrs JACOBSEN y HANS J ~ G W PUHLE (edi- tores), The Economics of Mexico and Peru du- ring the Late Colonial Period 1760-1810, Ber- Ih , 1986; y un periodo mhs ampleto, desde el punto de vista regional y temporal, h e cubier- to por HER~WT S. KLEIN, The American Finan- ces of the Spanish Empire 1680-1809, Ahu- querque, 1998. Una versi6n anterior de esa obra aparece como Las f i n a m americanas del imperio espairol: 1680-1809, Mexico, 1994.

    Enisten importantes estudios sobre la or- ganizaci6n institutional & la Caja Real.Vkase, por ejemplq JOSE M. MAnnuz U~Qurro, -El Tribunal Mayor y Audienda Real de Cuentas de Bueuos Aires: en Revista del Instituto de Historia del Derecho, Vol. 3, Buenos Aires, 1951, phgs. 116-1 18, y su libro Estudios sobre la Real Ordenanza de Intendentes del Rlo de la Plahl, Buenos Aires, 1995. Entre 10s documen- tos fundamentales publicados sobre la tesore- rla wlonial del Rlo de la Plata, se encuentran:

    LAS FINANZAS REALES

    "La Contadda de Buenos Aires y la lnstruc- ci6n de 1767: en Revista del Instituto deHisto- ria del Derecho, Vol. 19, Buenos Aires, 1968, pigs. 267-280, y "Nuevo metodo de cuenta y raz6n para la Real Hacienda en las lndias", en Revista de la Biblioteca National, 4, Buenos Ai- res, 1940, pigs. 267-318. JOHN LYNCH es autor de un relevamiento anterior que inclula deta- Ues acerca de la Caja Real, titulado Spanish Co- lonial Administration, 1782-1810. The Inten- dent System in the Viceroyalty of the R b de la Plata, Londres, 1958, y mis recientemente apa- reci6 el ensayu de ELENA BONURA, "La real ha- cienda del No de la Plata en procura de un or- den. Babajos y desencuentros de Wndido Ra- mos, primer contador mayor'; en Revista de Historia del Derecho, ml. 24, Buenos Aires, 1996, pigs. 405-424. Hay tambien estudios de 10s impuestos individuales, wmo el escrito por CARLOS J. D m REMENTER~A, -En torno a un as- pecto de la polltica reformista de Carlos Ill: las matrlculas de tributarios en 10s virreinatos del P e d y del N o de la Platax: en Revista de Indius, No 37, 147-148, enero-junio 1977, p$s. 51- 139. Finalmente, para un andisisis detallado de 10s ramos individuales de la Caja Real, 10s dos mejores trabajos son 10s cllsicos estudios de GASPAR DE ESCALONA AGUERO, Gazofilacio real del Per& (primera ed , 1675), 40 ed., La Paz, 1941, y de FABIAN DE FONSECA y CARLOS DE URRUTIA, Historia general de Real Hacienda, (primera ed. 1843-53), 6 vols., Mexico, 1978.

    Recientemente, en varios palses, se ha pro- gresado en este trabajo mediante la utilizaa6n de las gulas de alcabala como fuente principal en relaci6n con el comercio interno. Un estudio de casos es el de ENRIQUE TANDETER, VILMA Mi- r m n m y ROBERTO Scmm,"Flujos macantiles en Potosl colonial tardlo: en Anuario LWS,voI. 9, Tandil, 1994, pags. 97-126. Pem 10s trabajos

  • LA ECONOMA

    rnds dertacados en la historiografia sobre pro- duccibn rural del Rio de la Plata durante este pertodo se basan en 10s dieunos: rum C w s GARAVAGLIA, "Fxonomic Growth and Regional Differentiation: The River Plate region at the end of the eighteenth century': en Hispanic Ammencan Historical Review, wl. 65, N" 1, 1985, pigs. 51-89, y JOSE MARLA GHIO y SAMUEL AMA- RAL, "Diamos y produccibn agraria: Buenos Aires, 1750-1800': en Revista de Historia Econb- mica, vol. 8, No 3, Buenos Aires, 1990, phgs. 619-647, y, mis recienternente, C4NDmo P. GUERRERO SORIANO, "Produccibn, evoluciOn econ6mica y analisis decimal, un estudio sobre el Rio de la Plata en el siglo dieciocho'i'en Anuario de krtudios Americanos, vol. 5 1 , No 1, Sorllla, 1994, p$s. 91-122. Para un completo relevamiento de la historia agricola colonial re- ciente, basado en parte en 10s registros finan- cieros reales, v6ase Jum CARLOS G ~ V A ~ I A y JORGE D. GELMAN, "Rural history of the Rio de la Plata, 1600-1850: results of a hi~torio~raphi- cal renaissance". en Latin .4merican Rcrearck Review, vol. 30. No 3,1995, pigs 75~105.

    Acerca de 10s impuestos fuera del control direct0 de la Caja Real, vbasc EDBERTO OSUR Ac~mno, "La sisa para el mantenirniento de las poblaciones del Chaco (1760-1776); en In- vestigaciones y Ensuyus, 28 , Buenos Aires, julio- septicmbre 1980, pBgs. 125-158, y JUAN CAR- LOS ARE DIVITO, "Consumo de tabaco y real

    hacienda", en Cuadernos de Historia de 1 vol. 6, Buenos Aires, 1990, pigs. 3-16. L sicidn de las finanzas coloniales a {as rt canas fue batada pot TULLO H~LPERM 1 HI, Cuerra y finanzas en 10s origenes del argentino (1 791 -1850), Buenos Aires, 1 loas CARLOS CHIAMMONTE, "Fianzas pl: de las provincias del Litoral, 1821.. Anuario IEHS, vol. 1 , TandiL 1986, pags 198. Acerca de 18 naturaleza de las fin reales en Espana durante este periodo, v 10s dos articulos de JACQUES BARRIER y BERT S. KLm, "Las prioridades de un mol ilustrado: el gasto pdhlico hajo el reinac Carlos 111, 1760-1785: en Revista de His Econdmica 3:3, Buenos Aircs, otoiio 1 pigs. 473-495 y "Revolutionary Wars and hlic Finances: The Madrid Treasury, I 1807", en Journal ofEconomicHistory, 41:2 ne 1981, p&. 315-337.

    Si bien la tesorerfa real y el dstema imp tiw de la regibn del Rlo de la Plata han sido jelo de estudios detallados, es necesario trab, a6n m& hasta alcanzar 10s niveles de 10s e: dios mucho m& wmpletos que edsten sobr economia fiscal del Viieinato de Nueva Es; fia. Para un relevamiento de este trabajo y resto de America, dase HERBERT S. -IN, "H toria Fiscal Colonial: resultados y perspectin en Historia Merica~, N' 166, Medco, o d u b ~ diciembre, 1992, pdgs. 261-307.