labareda 100 anos galo
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Revista Comemorativa dos 100 Anos do Atlético MineiroTRANSCRIPT
LABAREDAAtlético
anos de paixão
Revista Comemorativa do Centenário do Clube Atlético Mineiro
EDITORIALA Família Atleticana
Ao assumir o CAM-Labareda, em 1998, tinha só um objetivo: recuperar total-mente o semi destruído Labareda.
E assim com muita dedicação, vontade e perseverança comecei a erguer este grande patrimônio do Galo.
Não preciso citar nada do que foi feito, pois todos que aqui freqüentam es-tão orgulhosos de ver a grande mudança.
Sinto-me totalmente realizado, pois o Labareda hoje, não deve nada aos grandes clubes da Capital e, neste ano do Centenário do Galo, iremos realizar outro grande sonho: entregaremos em breve um lindo e completo ginásio poliesportivo coberto.
Agradeço a todos os Diretores, funcio-nários, associados e amigos que comigo participaram desta grande tarefa.
Em especial aos presidentes que nes-tes 10 anos confiaram em meu trabalho, meu muito obrigado.
Abraços,
Geraldo LeitePresidente Labareda
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GILSON DE SOUZA
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Clube AtlétiCo MineiRo
Presidente: Ziza ValadaresVice-Presidente Jurídico: Roberto VasconcelosVice-Presidente Financeiro: Renato SalvadorVice-Presidente: Gil CésarVice-Presidente: Ronaldo Vasconcelos
DEPARtAMENtO DE FUtEbOLDiretor de Futebol:Alexandre FariaSupervisor de Futebol:Carlos Alberto IsidoroDiretor Departamento Médico: Dr. Euller Pace Lasmar
DEPARtAMENtO ADMINIStRAtIVODiretor Administrativo:Franklin Delano Roosevelt CorreaSupervisora Administrativa:Neide Campos NicolauSupervisor de tecnologia e informáti-ca: Admílson Rodrigues da Silva
DEPARtAMENtO DE CAtEGORIAS DE bASEGerente Geral:Luís Felipe XimenesGerente técnico:André Figueiredo
DEPARtAMENtO DE COMUNICAçãOAssessoria de imprensaAssessor de Comunicação:Domênico bhering de Almeida
Central de MultimídiaAssessor de Comunicação:Emmerson Maurilio Santos Pereira
Marketing e ComercialDiretor de Marketing:Álvaro Cotta texeira da Costa
DEPARtAMENtO FINANCEIRODiretor Financeiro:Flávio Pena MedeirosSupervisor Financeiro:Luiz Mesquita
DEPARtAMENtO JURíDICODiretor Jurídico:Luiz Fernando Pimenta Ribeiro
DEPARtAMENtO DE PAtRIMôNIODiretor de Patrimônio:Geraldo de Oliveira Leite
DEPARtAMENtO DE PESSOALGerente de Pessoal:João Luiz da Silva
DEPARtAMENtO DE PROJEtOSAssessor da Presidência:Marcos Moura teixeira
DEPARtAMENtO DE RELAçõES INtERNA-CIONAISAssessor de Assuntos internacionais: Alexandre barroso
DEPARtAMENtO SóCIO, CULtURAL E CíVICODiretor Sócio, Cultural e Cívico:José Marcos Soares de Souza
DEPARtAMENtO téCNICOFrancisco da Silveira - Chiquinho
CIDADE DO GALOPrefeito da Cidade do Galo:Rômulo Moreira Gerente Administrativo da Cidade do Galo: Carlos José Pereira de Oliveira
CLUbES SOCIAISDiretor labareda: Geraldo de Oliveira LeiteDiretor Vila olímpica:Edéferson Nilton de Araújo
ASSESSORES DA PRESIDêNCIAHissa Elias MoysésAlexandre barroso
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Clube lAbAReDA
Diretor Presidente: Geraldo de Oliveira Leite
Diretor Vice-Presidente: Renato César Santos Furtado
Diretor tesoureiro: Elsio Antônio Avellar Perona
Diretor Jurídico: Idalmo Constantino da Silva
Diretor Social: Márcio Antônio Dias
Diretores Adjuntos:Murilo Maia Gouthier Caldas,
Luiz Antônio braga, Heltemiro Gomes Ferreira, Cláudio
Rosa Cesário, Daniel Diniz Nepomuceno, Daniel Chequer
Ribeiro, Newilton tadeu de Lima.
GERêNCIA:Gerente executiva:
Claudilene Aparecida de Souza
Gerente Geral:Waldemar barbosa Lopes
Gerente Administrativo:Jair Araújo
Sub-Gerente:Glederson Antônio Freitas
Gerente de esportes:Edilberto Serpa dos Santos
Av. Portugal, 4020 - Itapoãbelo Horizonte - Minas Gerais
Cep: 31.710-400
Venda de Cotas e informações:
(31) 3491-5222.
REVIStA DO LAbAREDAESPECIAL CENtENÁRIO DO
GALO
Jornalista Responsável:Gilson de Souza
CtPS: 12.251 / MG
Apuração e textos:Centro Atleticano de Memória
Fotografia:Centro Atleticano de Memória
Projeto Gráfico e diagramação:
Gilson de Souza
Os artigos assinados são de responsabilidade de seus
autores e não representam necessariamente a opinião do
Clube do Labareda.
ínDIcE05A ORIGEM 07 Hino DA MASSA
08SíMboloS 09 MASCOtE
14CAMPEãO DOS CAMPEõES 15 CAMPeão
Do Gelo
16MAioR GlóRiA 20 AtLEtAS INESqUECíVEIS
2110 MAIORES ARtILHEIROS 23 PAtRiMônio
24CoM A bolA 26 CLUbE LAbAREDA
292008: FICAR NA MEMóRIA 30 ConVênioS
37SóCioS Do lAbAReDA 40 LAbAREDA: CONStANtES
MELHORIAS
48JOGADORES qUE FIZERAM HIStóRIA 53 CuRioSiDADeS
54o MAnto AlVineGRo 56 AtLétICO,
O GALO FORtE
58A FORçA DA MASSA 62 e o GAlo Voou
65títuloS 66 NúMEROS
Fotos da Capa: Centro Atleticano de
Memória
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QuAndo 19 estudantes da classe média mineira se reuniram no coreto do Parque Municipal decididos a fundar um time de futebol, jamais imaginariam que a despretensiosa iniciativa, motiva-da pelas corriqueiras peladas, seria a primeira página da história de um dos mais tradicionais clubes de futebol bra-sileiro. Foi em 25 de março, uma quarta feira, do ano de 1908.
Nascia ali o Athlético Mineiro Football Club, pelas mãos de Aleixanor Alves Pe-reira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Horácio Macha-do, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, João barbosa Sobrinho, José Soares Al-
ves, Júlio Menezes, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Hermanson Lott, Mário Neves, Mário toledo, Raul Fracarolli e Silval Moreira. Outros três que não estiveram na reunião também são considerados fundadores: Francis-co Monteiro, Jorge Dias Pena e Mauro brochado.
Naquele dia, além do nome, foram escolhidas as cores do uniforme: ca-misa branca com listra horizontal ver-de na altura do peito. Mas o listrado em preto e branco seria imortalizado ainda naquele ano. Margival Mendes Leal foi aclamado presidente; Mário Hermanson, tesoureiro; e Eurico Ca-tão, secretário. O grupo passou a se
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Provável formação de 1914 Foto mais antiga do arquivo do Clube
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encontrar na casa de Mário Neves, à Rua dos Guajajaras, 317, onde seria escrita outra importante página da história do Galo.
Da rotina de reuniões da turma nas-ceu a paixão de Alice Neves, mãe de mário, pelo recém-nascido clube. Gra-ças a ela, o Atlético foi o primeiro do país a ter uma torcida organizada femi-nina, formada na maioria pelas irmãs dos fundadores. Alice ia de casa em casa pedir autorização aos pais e conseguiu reunir 50 moças. também confeccionou o primeiro uniforme e a pioneira ban-deira, além de ter guardado em casa a primeira trave usada pelos garotos. Da fundação no coreto do Parque Municipal ao primeiro gol oficial, em 21 de março de 1909, passou-se praticamente um ano. Nesse intervalo o clube criou ra-ízes mais sólidas. Mudou de sede três vezes até ganhar o primeiro campo, em terreno aplainado pela prefeitura para as obras de extensão na Rua dos Gua-jajaras.
Mas ainda faltava a bola, artigo raro numa bello Horizonte ainda em cons-
trução. O problema foi rapidamente resolvido pelo pai de Margival, que o presenteava com uma. Mais tarde, An-tunes Nunes Filho mandou buscar outra na Europa, em troca de insetos que en-viara a colecionadores franceses.
Em 1910, o grupo deixou o terreno da Guajajaras para um campo de verdade que havia pertencido ao Sport Club Foo-tball, na Avenida Paraopeba, atual Au-gusto de Lima, onde hoje se localiza o Minascentro. O Sport fora fundado pelo estudante carioca Victor Serpa, precur-sor do Futebol em Minas Gerais. Só em 1928 o Atlético deixou a rua Paraopeba, para se alojar na Colina de Lourdes, en-tão a região mais alta da cidade, num quarteirão não Avenida São Francisco, hoje, Olegário Maciel.
No dia em que completou cinco anos de fundação, o alvinegro mudou de nome: em 25 de março de 1913, pas-sava a se chamar definitivamente Clube Atlético Mineiro. Em 1924, abandonaria o escudo oval com as letras CAM, para adotar o emblema oficial que perdura até os dias atuais.
O primeiro EscudoAs primeiras anotações
(registros de 1917)A O
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HInO DA mAssA“Nós somos
do Clube Atlético MineiroJogamos com muita raça e amor
Vibramos com alegria nas vitóriasClube Atlético Mineiro
Galo forte vingador
Vencer, vencer, vencerEsse é o nosso ideal
Honramos o nome de MinasNo cenário esportivo mundial
Lutar, lutar, lutarPelos gramados
do mundo prá vencerClube Atlético MineiroUma vez até morrer
Nós somos campeões do geloO nosso time é imortal
Nós somos campeões dos campeões
Somos o orgulho do esporte nacional
Lutar, lutar, lutarCom toda nossa raça prá vencer
Clube Atlético MineiroUma vez até morrer
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O primeiro HinoO primeiro hino do Atlético foi es-
crito pelo poeta Djalma Andrade, com música do maestro e professor Augus-
to César Moreira, tendo sido entregue ao presidente do Clube em 10 de feve-reiro de 1928.
O Hino atualEm 1969, Vicente Motta, mineiro
de Montes Claros, foi convidado por Alberto Peerini, membro da diretoria, para que compusesse novo hino para o Atlético.
O músico, que havia vencido os dois últimos concursos de marchinhas de
carnaval de belo Horizonte, aceitou o convite prontamente. Entretanto, re-cebeu algumas exigências: o hino de-veria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa, a conquista do título de Campeões dos Campeões em 1937 e o lado vingador do Galo.
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símBOLOs Mascote: O símbolo perfeito
Raras vezes a escolha de um símbolo foi tão feliz quanto ao galo carijó
Poucos clubes no país têm iden-tificação tão forte com sua mascote, como o Atlético. A sonoridade da pala-vra “Galo” contribui para que ela seja gritada a plenos pulmões nos estádios e seu tamanho facilita os títulos de jornais e revistas. Atualmente, há vá-rias versões para o símbolo, desenha-
das por diversos autores, e variações como o “Galo Doido”, mas todas de-vem tributo à idéia original do cartu-nista Fernando Pieruccetti, conhecido como Mangabeira.
Em 1945, quando trabalhava na Fo-lha de Minas, ele recebeu do jornalista
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curiosidade:Embora Mangabeira tenha sido o pai da
mascote, foi o jogador Zé do Monte que mais contribuiu para a divulgação do símbo-lo. O volante atleticano sempre entrava em campo com um galo carijó nas mãos.
Após a conquista do pentacampeonato estadual de 1952 a 1956, a torcida atletica-na passou a adotar o grito de “Galo!”, ento-ando-o em todos os estádios onde o Atlético joga.
Em 1946, Zé do Monte (ao centro, com Mexicano e Silva),
que imortalizou o símbolo do Galo Carijó como mascote do Atlético por sempre levar um
para o campo.
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Por ZiraldoPor Volpi
Álvares Maciel a incumbência de criar bichos que representassem os clubes minei-ros e ilustrassem as páginas do jor-nal. Assim nasceu não só o Galo, mas também a Raposa (Cruzeiro), Coelho (América), Leão (Villa Nova), Zebu (Uberaba), ti-gre (Sete de Setembro) e tartaruga (Siderúrgica), entre outros. Nas char-ges, os bichos conversavam entre si e comentavam os jogos da rodada. Foi um sucesso.
Mangabeira, que morreu em no-
vembro de 1994, aos 94 anos, justi-ficava assim a es-colha do galo carijó para representar o time alvinegro: “Além das cores preta e branca, o bicho demonstra-va grande valentia,
parecida com o futebol do Atlético, que, em campo, se comporta como um galo numa rinha, lutando sempre, sem nunca se entregar”. Para o de-senhista, a maior prova de reconhe-cimento e gratidão de seu trabalho é ouvir o grito de guerra da massa no mineirão: “Gaaaalôôô!!!”
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cAmPEÃO DOs cAmPEÕEs
Na competição entre vencedores de quatro
estaduais, Atlético faturou o título
criAdo em 1936, o primeiro cam-peonato de grande importância orga-nizado no país pela Federação brasi-leira de Futebol foi disputado no início de 1937, com participação dos campe-ões dos quatro estados que compõem hoje a Região Sudeste: Atlético (Minas Gerais), Portuguesa (São Paulo), Flu-minense (Rio de Janeiro) e Rio branco (Espírito Santo).
Pelo regulamento, os clubes, joga-ram entre si, em turno e returno, com os jogos de ida em janeiro e os de vol-ta em fevereiro. Na estréia, o Galo foi goleado pelo time carioca por 6 a 0, no Rio, e empatou por 1 a 1 com o Rio branco, em Vitória. A recuperação e a arrancada rumo ao título ocorreram contra a Portuguesa: goleada em casa por 5 a 0.
No returno, o Atlético não deu motivos para dúvidas de que seria o
campeão dos campeões. Devolveu ao tricolor a derrota na fase anterior ao goleá-lo por 4 a 1. Precisando de ape-nas uma simples vitória sobre o Rio Branco para ficar com o título anteci-pado, emplacou outra festa de gols: 5 a 1.
Com o título assegurado, o jogo final, diante da Lusa, teria ares de amistoso, não fosse a vontade daque-le time dirigido pelo técnico Floriano: Kafunga, Florindo e quim; Zezé Pro-cópio, Lola e bala; Paulista, Alfredo, Guará, Nicola e Rezende. A campanha foi encerrada com nova vitória, 3 a 2, e com o artilheiro do torneio: Paulista, que fez oito gols.
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cAmPEÃO DO gELO
Imortalizada no hino do clube, a excursão à Europa, em meio ao frio e à neve, teve o sabor de heróica conquista
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o título de “Campeão do Gelo” pode até ser simbólico, mas não deixa de re-verenciar uma das gerações mais bri-lhantes que já vestiram a camisa do Atlético. E, com justiça, foi eternizado no hino escrito por Vicente Motta. Em 1950, durante dois meses, o Galo ex-cursionou pela Europa e enfrentou al-gumas das grandes forças do continen-te. Voltou para casa com seis vitórias, dois empates e duas derrotas, além de grandes histórias e muitas lembranças na bagagem.
A delegação alvinegra, que embar-cou no Aeroporto da Pampulha, em 23 de outubro, era composta pelo técnico uruguaio Ricardo Díez, o médico Abdo Arges e 20 jogadores, a maioria inte-
grante do grupo que conquistara o bi-campeonato mineiro de 1949 e 1950.
A grandes nomes - como Kafunga, Zé do Monte, Afonso, Lucas, Alvinho e Harol-do, entre outros -, juntaram-se Zezinho, contratado ao América, Vicente Perez, barbatana, Vaguinho e Murilinho, oriun-do do Metaluzina. Além deles, o jovem atacante Vavá, de 18 anos, substituiu Ubaldo, não liberado pelo serviço militar. Carango, machucado, foi outra baixa.
O prestígio obtido em campos co-bertos de neve foi conseguido graças à raça e ao talento. Afinal, um fator a mais dificultava a jornada alvinegra: o rigoroso inverno europeu. No retorno ao brasil, a delegação foi recebida com festa por milhares de torcedores, que cercaram os jogadores no aeroporto e os carregaram pelas ruas da cidade. As taças conquistadas na excursão estão expostas na sala de troféus da sede de Lourdes, para que o feito continue a ser contado às novas gerações.
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mAIOR gLóRIAnenhum torcedor tem dúvida em apontar a maior conquista da história do Clube Atlético Mineiro: o título na-cional de 1971. Sob o comando do téc-nico telê Santana, a equipe demonstrou muita raça e determinação para levan-
tar o primeiro Campeonato brasileiro, com a inesquecível vitória por 1 a 0 so-bre o botafogo, no Maracanã com gol marcado por Dario.
A primeira fase da competição teve os 20 times divididos em dois grupos
Dia 19 de dezembro de 1971 é uma data sagrada para todos os atleticanos: O Maracanã e o país inteiro se rendiam aos pés do Galo
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de 10, mas todos se enfrentaram, em turno único. Depois de 19 rodadas, classificaram-se os seis primeiros de cada chave. A segunda fase teve três grupos de quatro times com o vencedor de cada um garantindo vaga no triangular final, depois dos jogos de ida e volta. O Atlético terminou a primeira fase em segundo lugar no seu grupo. Na segunda, caiu numa chave com Internacional, Vasco e o Santos de Pelé. Depois de muito equilíbrio, o Galo avançou no saldo de gols, superior ao dos gaúchos. No triangular final, com botafogo e São Paulo, os jogos voltaram a ser apenas em um turno.
Em casa, o Atlético fez sua parte e derrotou o São Pau-lo por 1 a 0, gol de falta do lateral esquerdo Oldair, que teve atuação brilhante. Outro destaque foi o goleiro Renato, que defendeu chute à queima-roupa do tricampeão mundial Gérson. Como o tricolor paulista goleou o botafogo por 4 a 1, no Morumbi, o Galo foi ao Maracanã dependendo do em-pate para ser campeão, em 19 de dezembro de 1971.
Com o apoio da massa, que compareceu em bom número ao jogo decisivo, o Atlético fez mais do que o necessário: ganhou do time carioca por 1 a 0. O gol do título foi aos 18 minutos do segundo tempo: Humberto Ramos escapou pela esquerda, chegou à linha de fundo e cruzou com precisão; Dario subiu mais que a defesa adversária, para cabecear fora do alcance do goleiro Wendell.
A festa começou no campo, com o capitão Oldair er-guendo a taça. Em belo Horizonte, prosseguiu com a che-gada dos campeões. O técnico telê Santana, em entre-vista à revista comemorativa dos 30 anos da conquista,
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relembrava a chegada dos campeões: “quando descemos no Aeroporto da Pampulha, não imaginávamos que a recepção seria tão calorosa. O percurso do aeroporto ao Palácio da Liberdade, onde fomos recebidos pelo governador, foi uma eternidade. Por onde passá-vamos, éramos aplaudidos como ver-dadeiros heróis. Uma cena lindíssima, uma emoção que guardo no coração”.
Ao voltar à capital mineira, o treina-dor até que tentou cumprir a promessa de ir a pé até a igrejinha de Pires, perto de Congonhas do Campo, acompanhado de membros da comissão técnica. Mas, com poucos quilômetros de caminhada, acabou aceitando carona da equipe de reportagem da Rádio Guarani, que o acompanhava.
raridade!
FOtOS: REPRODUçãO DE GILSON DE SOUZA
Jorge Mucci, Conselheiro elei-to do Galo, exibe com orgulho o
ingresso da saudosa partida entre Atlético x botafoto, com as assi-naturas no verso de telê Santa-na, Nelson Campos, Odair e do
Artilheiro do brasileirão de 1971, Dario, que naquele jogo fez o gol
de vitória do Galo. “Ele (Dario) chora toda vez que vê esse
ingresso”, diz Mucci.
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Telê Santana paga a promessa na igrejinha de Pires na estrada
para Congonhas do Campo.
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Destaque na galeria de troféus
na sede do Galo gLó
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Reinaldo, Éder Aleixo e Nelinho carregam troféu Bola de Prata da
Revista Placar em 1985
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10 maiores Artilheiros
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mARquEsBatista de Abreu1997/06
LugAR 9ºLugAR
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Ls125125 gO
Ls127127nívIOGabrich
1944/51
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Ls135135uBALDOMiranda1950/61
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Ls139139guILHERmEde Cássio Alves1999/03
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CENtRO AtLEtICANO DE MEMóRIACENtRO AtLEtICANO DE MEMóRIA
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10 maiores Artilheiros4ºLugAR
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Ls168168guARáGuaracy Januzzi1933/41
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PATRImônIOsede sociAl
A sede do Atlético encontra-se num prédio de dois andares, onde funciona o setor administrativo do Clube. Localiza-se na Av. Olegário Maciel, 1.516, no bairro de Lourdes, próximo à região central de belo Ho-rizonte.
lojA do gAloA Loja do Galo é um importante
canal de varejo do Clube e consti-tui-se, atualmente, das seguintes unidade: uma na Sede Social, outra no Clube do Labareda, no centro da cidade, na Savassi, no barreiro e no Centro de betim.
O Atlético conta também, com a Galo Express, primeira loja móvel de artigos de futebol do país, inaugurada em 2003.
Integra o patrimônio do clube, a loja virtual, que comercializa produ-tos oficiais pela internet.
centro de treinAmento - cidAde do gAlo
A Cidade do Galo é um dos mais completos centros de treinamentos e concentração da América do Sul.
Nas instalações, encontram-se:• Laboratório de fisiologia no exercício;• Departamento de fisioterapia;• Departamento médico;• Estrutura composta por salas de ra-diografia e ultrassonografia, consultó-rio dentário, sala de musculação com
equipamentos de última geração, piscina aquecida, tanque de gelo, cai-xa de areia, campos de treinamento, vestiários, sala de imprensa, lavan-deria.
vilA olímPicAA Vila Olímpica foi construída em
1973 e dela fazem parte: um campo de futebol com gramado de alta qua-lidade, departamento médico, salão social, sauna, academia de ginástica, parque aquático e restaurantes.
diAmond mAllO antigo Estádio Antônio Carlos
deu lugar ao Diamond Mall, luxuoso shopping que possui mais de duzen-tas lojas, uma praça de alimentação e seis salas de cinema. Está localizado na Avenida Olegário Maciel, ao lado da sede do Clube.
estádioO Atlético tem um projeto para
a construção de um novo estádio a partir de 2008, como parte da come-moração do centenário.
clube lAbAredALocalizado ao lado da cabeceira do
Aeroporto da Pampulha, o Labareda é um clube moderno, dinâmico, com quadras de esporte, piscinas, res-taurantes e salão social panorâmico. O Ginásio passa por reformas e será entregue em breve.
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cOm A BOLA...Ziza Valadares
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como presidente do Clube Atlético Mineiro, acredito muito na equi-pe que possuo. Acom-panho e relembro fatos positivos em todas as áreas e particularmen-te no patrimônio que o Galo possui. O Clube do Labareda detém gran-de expressão na cida-de de belo Horizonte e, atualmente, é palco de várias solenidades do Atlético. Em particular o belíssimo Reveillon de 2008, no qual fincamos uma bandeira grandiosa que reflete as alegrias do Centenário, tornando-se reflexo do clube para os atleticanos e todos os belorizontinos que por ali passam diariamente.
O busto recém inaugurado logo na entrada do clube homenageia Nelson Campos, o homem que comandou o Atlético em tempos de glória, como o campeonato de 1971 (Nelson Campos
foi Presidente nos anos de 1958 a 1959, 1970 a 1975 e 1986 a 1988). Além do lançamento das camisas comemorativas do Atlético, com diversos jogadores, ex-jogadores e modelos, que também ocorreu nas dependên-cias do Labareda.
Para o time do Galo, precisamos de paz para trabalhar, sempre bus-cando otimizar os ativos e abrigar novos associa-
dos, peço ajuda à torcida atleticana, já que o Clube está sofrendo fortes mudanças no futebol e trabalhamos sempre com a maior transparência possível.
Parabéns a toda diretoria do Laba-reda, em especial ao presidente Ge-raldo Leite pela administração que tem modernizado e dado expressão a esse importante patrimônio do Galo.
cOm A BOLA...Ziza Valadares
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cOm A BOLA...Ronaldo Vasconcelos
minhA ligação com o Clube Atlético Mineiro, pode-se dizer, ultrapas-sa os limites temporais, emocionais e familiares.
O primeiro é o tempo-ral, pois uma entidade, empresa, associação ou um Clube de Futebol que alcança os 100 anos de idade, é uma estrutura de base sólida e que ul-trapassa os limites, pois muitas empresas no bra-sil não chegam nem aos dois anos de vida. Aos 100 anos, essa entidade, empresa, associação, ou Clube de Futebol demons-tra a força que possui.
A segunda ligação é a emocional. Pois a história do Galo se confunde com a história da própria cidade de belo Horizonte. bH possui hoje 110 anos, foi fundada em torno do Parque Municipal Américo Renné Gianneti, o Clube Atlético Mineiro tem 100 anos e o primeiro grupo se reuniu no coreto do mesmo Parque Municipal. Como Vice-Prefeito da Capital mineira e como Vice-Presidente do Clube Atlé-tico Mineiro a minha ligação emocional com o Galo é muito grande.
E por último, minha ligação familiar. Na mi-nha família, houveram três presidentes do Clube Atlético Mineiro: Meu tio avô, tomás Naves (1933 a 1938), meu primo, Car-los Alberto de Vasconcelos Naves (1968 a 1969), e meu tio, Geraldo Vascon-celos presidente por três meses do ano de 1949.
Em relação ao Clube do Labareda sou sócio desde sua fundação. Participo de todas as festividades e sou muito bem relacionado com meus amigos de lá. Parabenizo pela excelente administração que revo-lucionou o Clube, a quali-dade e o prazer com que é gerenciado, para que os
associados possam desfrutar sempre de novidades, como o campo de futebol, ginásio e play ground das crianças.
tenho auxiliado como vice-prefei-to, das melhorias no Clube. Pedi para que trocassem a iluminação pública, aumentando a quantidade de lâmpa-das e melhorando a qualidade. O que trouxe mais segurança para a região deste que é um Clube de referência na capital dos mineiros.
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anos de paixãocLuBE LABAREDAPatrimônio Vivo do Galo
o Labareda iniciou sua história no ano de 1970, com a aquisição do terreno de 30.000m2 pelo então Presidente do Atlético Valmir Pereira. Em 10 de maio de 1980, já na administração de Elias Kalil, o Labareda era oficializado e formava sua primeira diretoria. Ge-raldo Leite foi empossado como Dire-tor Social, permanecendo até o ano de 1990. Em 1998, assumiu o cargo de Diretor Presidente. O Labareda nasceu do Atlético, cresceu e, hoje, é consi-
derado um dos melhores clubes da re-gião: moderno e com opções variadas para o lazer numa excelente infra-es-trutura. O Labareda promete através de novos empreendimentos maior va-lorização para benefício de seus asso-ciados, funcionários, colaboradores, ex-Presidentes e diretores do Atlético e em especial ao Presidente, Luiz Otá-vio Ziza Valadares, seus vice-presi-dentes os sinceros agradecimentos de toda diretoria do clube. O Labareda é parte desta grandiosa vitória.
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BAsTIDOREsFuncionáriosmais Antigos
No Labareda desde 8 de fevereiro de 1997, são 11 anos de história com o clube. Atleticana doente, disse que sua maior dor foi quando o Galo caiu para a segunda divisão. A maior
alegria foi quando voltou à Elite brasileira. Sempre atenta aos movimentos no Labareda, conhece a
todos e diz que as mudanças que estão acontecendo são “só alegria!”. Em dias de semana costuma se refugiar na piscina.
“Aqui fico viajando...”, diz. Considera seu trabalho uma se-gunda casa e parte de sua vida. tem um apreço muito grande
pelos funcionários que conhece a todos pelo nome.Seu maior ídolo é o Danilinho.
clAudilene APArecidA de souzA
GILSON DE SOUZA
O lugar preferido dela é na cascata do clube. E foi lá que ela confessou que as maiores dores na sua vida é quando o Galo não ganha em campo. Prefere ver o time do seu coração ganhando sempre. Mas tem uma dica importante para todos: “Não desistir nunca”, que considera seu lema.
Maria de Lourdes trabalha na Secretaria desde 2 de janei-ro de 1992. Nesses 16 anos fez muitos amigos no Labareda. Sempre conversa com todos e, aliás, fazer amizade é o que mais gosta de fazer, confessa animada.
mAriA de lourdes mArtins
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“Falou que é verde, este é meu lugar”, disse Reginaldo quando defi-ne seu trabalho. é jardineiro do Labareda à 23 anos. Sem somar os três anos e meio que trabalhou no clube, anteriormente. Fazendo as contas, desde quase a fundação do Labareda! “Aqui era meu lugar, e continua sendo, por isso não saio daqui por nada”, explica.
Gosta de tudo, nada te atrapalha, como ele mesmo diz. ”Aqui é minha casa”, reflete.
Seu grande ídolo é o Marques, mas quem ele gosta mesmo de ver jogando é Rafael Miranda. Reginaldo diz que Rafael frequentou muito o clube e que começou sua carreira na Escolinha de Futebol do Labareda. “Aqui é uma grande oportunidade”, define. Perguntado sobre seu sonho, diz com um sorriso: “já realizei! tenho um bom emprego, saúde e traba-lho com o que mais gosto: plantas!”
reginAldo dos sAntosGILSON DE SOUZA
Entrou para o Labareda no dia 13 de janeiro de 1996, acom-panhou as grandes mudanças que ocorreram nos últimos 12
anos. Waldemar disse que a situação do clube era lastimável, estava degradado e não havia muitas opções de lazer para os
associados. “Geraldo Leite revolucionou o Labareda”, disse. O número de sócios mais que duplicou, as reformas no salão social fazem dele nossa maior fonte de renda, já que durante
o ano todo ocorrem eventos. Ginásio, saunas, piscinas, enfim, toda a área esportiva do Labareda hoje é outra completamente
diferente. “Meu local de refúgio é na sala de sinuca. Lá fico à vontade pois sua vista é maravilhosa e privilegiada”, completa.
WAldemAr bArbosA loPes
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2008:É para ficarna MemóriaÀs zero horas do primeiro dia de 2008, o Labareda festejava o Ano Novo e o início das comemorações do Centená-rio do Galo. Ziza Valadares, presiden-te do Clube Atlético Mineiro e Geraldo Leite, presidente do Labareda anun-ciaram com muito orgulho o primeiro evento comemorativo do Centenário: o Reveillon. Logo após, Ziza Valadares comunicou a todos as diversas ativida-des propostas para o ano, dentre elas, shows com duplas sertanejas e Ivete Sangalo. Após o pronunciamento, o público presente assistiu à queima de fogos da Lagoa da Pampulha e, em se-guida, foi a vez da queima de fogos do Atlético, um belo espetáculo nos céus do Labareda.
Uma grande bandeira do Atlético foi hasteada no clube e a Charanga do Galo tocou animadamente puxando o público por onde passava.
O mascote do Galo também teve sua participação nessa grande festa, cumprimentando e alegrando a todos os atleticanos presentes. O Labareda abriu com estilo as atividades come-morativas pelo Centenário do Clube Atlético Mineiro.
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Pág. 30 CONVêNIOS CONVêNIOS CONVêNIOS CONVêNIOS CONVêNIOS
AgênciA de viAgem ArtesAnAto PArA festAs
Artigos PArA nAtAção AtividAde fisicA PilAtes e rPg
Automóveis Automóveis
bebidAs
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bebidAs e festAs bolsAs
buffet buteco
cArros e motos APreendidos churrAscAriA
colchõesclínicA odontológicA
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Pág. 32 CONVêNIOS CONVêNIOS CONVêNIOS CONVêNIOS CONVêNIOS
cortinAs decorAções
dentistA drogAriA
eletricistA emPAdA
estéticAescolA de mAndArim
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extintores ferro velho
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mAteriAl de construção mAteriAl PArA festAs
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PAPelAriA PizzAriA e restAurAnte
Pufes segurAnçA eletrônicA
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sócIOs
Com 63 anos de idade, sente-se orgulhoso de ser sócio do Atlético
desde 1961. Ao adquirir a área para ser construída o clube do
Labareda, comprou sua cota no primeiro lote das 500 cotas. E
no dia da inauguração do clube jogou a primeira pelada do
Labareda. História à parte, hoje é frequentador assíduo das piscinas e aos finais de semana é sempre
um dos primeiros a chegar e dos últimos à sair. Encontra sempre com craques que
fizeram história, como Oldair e Dario para jogar sinuca aos domingos no clube.
Gilberto foi Conselheiro do Atlético, eleito pelo Labareda entre 1992 e 1995, período
que lembra com carinho.
gilberto de oliveirA
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Durante muitos anos ficou namoran-do o clube Labareda, até que, em 1999 comprou a tão sonhada cota. Juntamente com o marido e suas filhas, freqüenta o clube desde então.
Aqui ela gosta de tudo e de todos. Participa da hidroginástica, das pisci-nas, saunas e é só elogios para o clube. Observa com satisfação dos inúmeros melhoramentos do Labareda e confessa que as melhores festas de sua vida, são
as festas do Labareda. Elogia principalmente a segu-rança: “Posso deixar minhas filhas virem sozinhas, pois fico tranquila e sei que estão seguras”, diz. Seus amigos do peito são: Luciana, Eduardo e Glaucilene, funcionários do Labareda, “me ajudaram muito no momento que mais precisei”, confessa.
rosAngelA gonzAlez duArte brAgA
GILSON DE SOUZA
O clube épara eles...
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BAsTIDOREsDiretoriaPresente
“Marcinho”, como é carinhosamente chamado por todos, agora é Di-retor Vice-Presidente do clube. Sente-se honrado por estar no Labareda todos esses anos, sendo sócio desde 1981.
Tem dois filhos e uma filha e todos foram criados no clube. “Aqui é o prolongamento da minha casa”, diz em meio a cumprimentos de vários sócios que passavam por ele. “Vi essas palmeiras serem plantadas. to-das elas cresceram e eu não! Por isso quando morrer, quero que minhas cinzas sejam jogadas neste jardim!”, completa empolgado.
márcio Antônio diAs (mArcinho)GILSON DE SOUZA
Idalmo é Diretor Jurídico do Labareda. Está no clube desde 1982 e é o Diretor mais antigo. Já participou de muitos bons
momentos aqui dentro, entre eles, poder compartilhar o cresci-mento dos filhos nas piscinas infantis do clube.
Faz aniversário no dia primeiro de janeiro e sua maior alegria são as 15 viradas de ano que passou no Labareda.
“Sou agraciado com o privilégio de receber muitos convidados ilustres nas minhas grandes festas de aniversário”, diz, sempre
com um sorriso no rosto, dos Reveillons no clube.
idAlmo constAntino dA silvA
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...de hoje: modernidade e requinteLabareda de ontem e...
REPRODUçãO DE GILSON DE SOUZA
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LABAREDA:ConstantesMelhorias
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Piscina principal: ponto de encontro do Labareda
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semPre buscando inovar e aper-feiçoar cada espaço físico do clube Labareda, Geraldo Leite, diretor pre-sidente, procura nestes 10 anos de administração, melhorar o patrimônio mais querido do Clube Atlético Minei-ro. As reformas estão por toda parte.
De acordo com o gerente administra-tivo Waldemar Lopes, que já trabalhou em outros clubes de belo Horizonte, a administração da atual diretoria vem revolucionando o Labareda de diver-sas formas. “Hoje, o clube é outro. Muito próximo de clubes que só co-nhecemos de longe”, explica.
Com apenas uma caminhada rápida pelas dependências do Labareda per-cebe-se essas mudanças. Guarda-cor-pos estão re-estilizando todo o clube. Feitos com vidros blindex de primeira categoria podem ser observados nas diferentes localidades, circulando toda a piscina principal, próximo às qua-dras de peteca e nas escadas que dão acesso ao amplo e moderno salão de festas. Este por sua principal caracte-rística ser um dos maiores da capital
As constantes obras de melhorias são vistas em todas as partes do clube
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Guarda-corpos estilizados mudaram a paisagem...
...em diferentes pontos do Labareda
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AO acesso para o novo Ginásio é amplo e deve ser a nova sensação do clube
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mineira e, portanto, bem requisitado para festas: formaturas, casamentos, bodas, entre outras. De acordo com Waldemar Lopes é a principal fonte de renda do clube e, a todo instante, pessoas entravam e saíam do clube só para conhecer essa obra prima.
Conversando com diversos sócios, por unanimidade, os elogios são para as saunas e para a piscina que ga-nhou aquecimento. De acordo com Gilberto de Oliveira, sócio antes mes-mo da inauguração, “pode fazer o frio que for, mas quando se tira a lona da piscina da cascata, a água está quentinha, quentinha”, diz animado, já que é assíduo nas aulas de hidro-ginástica e natação. Para Rosângela braga, que ama uma boa sauna, as alegrias são muitas. “Até esqueço da vida quando entro lá”, responde. Fun-cionários, como Claudilene de Souza, também gostam de freqüentar as pis-cinas. Ela, sempre bronzeada e sim-pática, diz que em seus dias de folga e durante a semana gosta de pegar sol próximo à praça das águas.
Na área que muitos diziam esque-cida e totalmente perdida, o bosque ao lado do ginásio, uma ampla chur-rasqueira foi construída e entregue a pouco tempo para os associados. Até para um grupo grande de 50, 60 pes-soas essa área é ideal diz Waldemar Lopes. Já o Ginásio, de acordo com Geraldo Leite, o projeto é grandio-so. “queremos entrar na agenda dos principais campeonatos mineiros. Se-diar inclusive eventos nacionais, como a última etapa da Copa do Mundo de Judô que aconteceu em belo Horizon-te”, comenta. De fato, é um espaço que com o investimento empregado pode ser palco para grandes torneios. Aguarde!
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Aguarde!
Na seqüência das fotos: amplo estacionamento dentro do clube, vestiários para o novo Ginásio...
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...aquecimento solar, guarda-corpos na piscina principal, play-ground para crianças, barracas lanchonetes, vestiário, área de sinuca
panorâmica, churrasqueira para grandes grupos
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mário de cAstro:“Ele driblava tão bem que, com a bola no pé, passando entre os adversários, era capaz de escrever, pelos grama-dos onde atuava, o seu nome: Mário de Castro”. Esta frase, de um jornalis-ta desconhecido, é uma bela definição sobre o primeiro ídolo do Atlético. E o próprio Mário de Castro eternizou ao dizê-la logo depois de receber uma homenagem do clube, pouco antes de morrer.Mário de Castro abandonou o futebol aos 26 anos de idade para se dedicar exclusivamente a outra paixão: a me-dicina.Possui a melhor média de gols por partida com a camisa do Galo: duzen-tos e três gols em noventa jogos.
said:Por causa do seu forte chute, que ame-drontava os goleiros da época, Said ganhou do jornalista Menotti Mucelli, do Diário da tarde, o apelido de “Abi-Chute”. Abi, significa “pai” em árabe.Depois de encerrar sua carreira como jogador, Said foi treinador do Clube e ocupou ainda, o cargo de diretor de futebol.
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KafungaDurante quase duas dé-cadas, a escalação do Atlético começou por Kafunga, um goleiro de
muita personalidade. O arqueiro dis-putou quinhentos e quatro jogos pelo Atlético, onde encerrou a carreira em 1954.Participou da conquista do torneio dos Campeões em 1937, e também da vi-toriosa excursão à Europa em 1950.Popular, Kafunga trabalhou como co-mentarista esportivo da Rádio Itatiaia (uma das maiores do mundo), onde criou expressões que fizeram histó-ria no futebol mi-neiro, como: “não tem coré, coré” e “gol barra limpa”.
guaráEle foi um dos grandes ídolos da história do Atlético e o terror da defe-
sa do Palestra Itália, atual Cruzeiro. Nos clássicos que disputou na década de 1930, fez 27 gols, marca que lhe dá a condição de maior artilheiro no confronto.Guará era um atacante difícil de ser marcado, pois era muito habilidoso e ágil.Em 1939, aos 24 anos, no auge da carreira, Guará sofreu um choque de cabeça com um zagueiro do Palestra Itália. Nunca mais foi o mesmo e as-sim antecipou o fim da sua curta, mas brilhante, carreira.
carlyleCarlyle entrou para a história do Atlé-tico em 11 de abriu de 1948, por ser o primeiro jogador do Clube a disputar uma partida oficial com a camisa da Seleção brasileira. Convocado por Flá-vio Costa, ele substituiu Friaça numa partida contra o Uruguai, pela Copa Rio branco, no Estádio Centenário de Montevidéu, quando marcou um gol.No mesmo ano, quebrou a invencibili-dade de quinze jogos do goleiro bar-bosa, do Vasco, num amistoso.Carlyle fez gols maravilhosos.
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anos de paixãomuriloUm dos melhores zagueiros do Galo. técnico e clássico, ganhou o troféu belfort Duarte, graças a sua categoria e disciplina.
nívio titular absoluto do Atlético durante seis anos, Nívio era um ponta esquer-da nato e famoso por seus poderosos chutes. Marcou 126 gols pelo clube.Nívio foi contratado em 1944, depois de se destacar no futebol amador de Santa Luzia. Dois anos depois tornou-se titular no início de um período em que o Atlético ganhou nove dos onze títulos mineiros.Na excursão à Europa, em 1950, fez cinco gols.
zé do montetitular do Atlético desde os 18 anos e por dez temporadas consecutivas, Zé do Monte era um volante com passes milimétricos e lançamentos precisos.Considerado um galã, ele fez aumen-tar a presença feminina nos estádios. As moças da época suspiravam com a beleza física do jogador.Foi um dos destaques na excursão à Europa de 1950 e, assim, recebeu posteriormente vários convites para jogar no exterior, mas os recusou. O Galo foi o único clube da sua sensa-cional e vitoriosa carreira. Conquistou oito campeonatos mineiros dos dez disputados.
lucas mirandaPonta direita nato, foi dono da camisa 7 do Atlético por dez anos consecuti-vos. Atualmente, já não existem pon-tas como ele, que ia à linha de fun-do, levantava a cabeça e cruzava com perfeição. Lucas Miranda foi, ainda, artilheiro, com 152 gols pelo Galo, tor-nando-se o quinto goleador da história do Clube.Lucas era um líder em campo, sendo o capitão do time no período em que o defendeu. Muito disciplinado, ganhou o troféu belfort Duarte da CbD, por nunca ter sido expulso de campo.
ubaldoFoi o jogador mais querido da torcida atleticana no período em que os jogos eram disputados no Estádio Indepen-
dência.Esse centroavante pos-suía facilidade incrível de fazer gols difíceis. quan-do a bola estava qua-se saindo pela linha de fundo, ele a alcançava na corrida e, a ponto de cair, chutava, conseguindo fazer o gol.Após vitórias sobre o América e o Cru-zeiro, era carregado pelos torcedores até a Praça Sete, no centro de belo Horizonte.Foi artilheiro no pentacampeonato de 1952 a 1956, com 39 gols.
dario (dada maravilha)Com o jeito brincalhão e a mania de dar nome aos gols, Dario foi o primei-ro grande ídolo do Atlético na Era Mi-neirão.Em 1969, tornou-se artilheiro do Cam-peonato Mineiro e se destacou em vitó-rias do Galo sobre a Seleção brasileira e a União Soviética. No ano seguinte, brilhou na conquista do primeiro título mineiro do Atlético no Mineirão.E o seu grande momento aconteceu em 1971, quando fez o gol de cabeça na vitória do Galo sobre o botafogo, ga-rantindo a conquista do Campeonato brasileiro e a artilharia da competição.Dario, o “peito de aço”, deixou o clube em 1973 e voltou em 1974, saiu nova-mente e retornou em 1978, ganhando seu último campeonato Mineiro.Em todos os Campeonatos Mineiros, ele é o maior artilheiro, com 30 gols.
oldairEm 1970, Oldair foi um dos destaques na conquista do primeiro Campeonato Mi-neiro do Atlético na Era Mineirão. E teve seu grande momento no ano seguinte, como capitão do time brasileiro.Mesmo jogando como lateral-esquer-do, foi o vice-artilhei-ro da equipe, com sete gols, sendo que o mais importante foi marcado contra o São Paulo no Mineirão, no jogo que garantiu a vitória do Galo por 1 a 0.
joão leiteO “Goleiro de Deus” (era assim chamado por ser evangélico e
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distribuir bíblias aos ad-versários nas partidas que disputava) foi o jo-gador que mais vestiu a camisa do Galo. Foram 684 partidas, sendo tam-
bém o recordista de títulos (dez esta-duais e uma na Copa Conmebol). Fez também o maior número de jogos pelo Atlético contra o Cruzeiro, 57 vezes.Formado nas categorias de base, as-sumiu a titularidade em 1977, quando foi peça importante na campanha in-victa do brasileiro daquele ano.Até 2007, é o goleiro com maior inven-cibilidade em jogos do Galo pelo Cam-peonato brasileiro. Em 1978, perma-neceu 773 minutos sem sofrer gols.
toninho cerezoPoucos jogadores se identificaram tan-to na história do Galo como toninho Cerezo. Seu amor ao Atlético é tama-nho que sempre se referiu ao Clube como “o Glorioso”.Com as pernas longas e os braços compridos, o craque parecia ser de-sengonçado, e alguns comentaristas o chamavam de peladeiro. Entretan-to, na verdade, toninho Cerezo foi um grande meio de campo na história do futebol brasileiro.Seus lançamentos eram milimétricos, seu poder de marcação era preciso e sua imensa facilidade para armar o jogo deu-lhe o apelido de “carregador de piano”.
reinaldoReinaldo é o maior ídolo de todos os tempos da torcida do Galo, que du-rante anos lotou os estádios para ver o espetáculo dado por aquele centroavan-te, sempre caçado pelos zagueiros ad-versários. E Reinal-do, como um gênio da bola, nunca de-cepcionou a massa, principalmente con-tra o Cruzeiro. é o maior artilheiro do clássico na Era Mineirão, com 16 gols. é, também, o maior artilheiro da his-tória do Atlético, com 255 gols. As jo-gadas do craque ficaram na memória de todos aqueles que tiveram o privi-
légio de ver o “rei” jogar. Reinaldo participou da Copa de 1978, na Argentina e marcou 14 gols em 37 jogos pela Seleção brasileira.No Campeonato brasileiro de 1977, foi o artilheiro com 28 gols em 18 parti-das (média de 1,55 gol por jogo). A quantidade de gols foi superada, mas a média ainda é um recorde seu.
Paulo isidoroPaulo Isidoro foi o maior curinga do Galo, uma vez que jogou como arma-dor, atacante, ponta de lança, centro-avante e ponta-direita. Em todas as posições, desempenhou a função com muita eficiência e categoria.Foi revelado nas categorias de base do Atlético e, por seu condicionamento físico extraordinário, conseguiu jogar até quase 40 anos de idade.
luisinhoLuisinho raramente cometia faltas para roubar a bola dos atacantes adversá-rios e praticamente não dava chutões. Em 1980, já era titular da sensacio-nal Seleção brasileira formada por telê Santana para a Copa do Mundo de 1982.O jogador foi revelado pelo Villa Nova, de Nova Lima. Foi transferido para o Atlético em 1979, já que o Cruzeiro, que tinha a preferência na compra do passe, não o quis em seu elenco.
éderRevelado pelo América Mineiro no iní-cio da década de 1970, éder foi contra-tado pelo Atlético na gestão Elias Kalil, em 1980, numa troca com o Grêmio por Paulo Isidoro.A “bomba de Vespasiano”, era ídolo da torcida, principalmente por sua capa-cidade de colocar a bola onde queria. Fazia muitos gols olímpicos, aqueles de escanteio, como ninguém. Foi um dos destaques na campanha do vice-campeonato brasileiro de 1980. tam-bém participou da Seleção brasileira na Copa de 1982, comandada por telê Santana.
taffarelSeis meses depois da conquista do tetracampeonato mundial pela Sele-ção brasileira nos Estados Unidos, em 1994, o Atlético viajou para Europa e, numa atitude ousada, contratou o go-leiro taffarel.
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Na chegada a belo Horizonte, foi car-regado pela torcida da sala de embar-que do Aeroporto da Pampulha até o carro que o levaria à sede. A contra-tação do goleiro encheu de orgulho os torcedores atleticanos.Durante os três anos em que defen-deu o Clube, tornou-se ídolo da massa atleticana. Em todos os jogos, a tor-cida gritava: “el, el, el, vai que é sua taffarel”.
guilhermeChegando ao Atlético, em 1999, Gui-lherme contou com grande apoio da torcida, que o idolatrava. E o jogador fez por merecer a confiança que lhe era depositada: tornou-se o artilhei-ro do Campeonato brasileiro daquele ano com 28 gols, marca alcançada por Reinaldo em 1977. Desses gols, qua-tro foram marcados contra o Cruzeiro nos dois jogos das quartas-de-final. O Galo venceu essas partidas apesar do favoritismo do adversário.No ano seguinte, as negociações com o Vasco foram concluídas, e Guilherme foi vendido definitivamente ao Atléti-co. Começou, a partir de então, uma relação de amor e ódio com a torcida atleticana, embora o craque continu-asse a fazer muitos gols.
gilberto silvaEm janeiro de 2000, houve uma ba-talha entre Atlético e Cruzeiro para contratar do América o volante Gilber-to Silva. O Galo venceu a disputa. O jogador veio a ser titular da Seleção brasileira campeã na Copa de 2002, sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari. tornou-se, assim, o primeiro jogador atleticano titular da Seleção na conquista de uma Copa.
marquesContratado para a disputa do Campeo-nato brasileiro de 1997, Marques che-gou desacreditado ao Clube. Durante aquele ano, porém, começou a ganhar a confiança da torcida e seu espaço no Galo, desempenhando papel impor-tante na conquista do torneio Centenário, da Copa Conmebol e na excelente campanha do brasileirão de 1999.tornou-se ídolo da massa atleticana, que antes da partida o saudava com gritos de: “olé, Marques, olé, Marques...”.Está de volta ao Galo no centenário do Clube.
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cuRIOsI-DADEs
• Em belo Horizonte, o Atlético é o mais antigo clube de futebol em atividade.
• O “Campeão do Gelo” de 1950 é uma história interessante. A CbD não queria permitir a excursão de um time brasileiro à Europa, pois a perda da Copa do Mundo de 1950 no Maracanã ainda abalava o País, e a equipe estaria representando o brasil no exterior. Mas o Galo fez bonito: das 10 partidas disputadas na Europa, venceu seis, empatou duas e perdeu duas. Algumas delas foram disputadas em campos cobertos de neve com temperatura abaixo de zero.
• O Atlético foi convidado para representar o Brasil num amistoso contra a Iugoslávia, em dezembro de 1968. E, mais uma vez, conforme o hino de Vicente Motta, o time honrou o brasil no cenário esportivo mundial, vencendo o jogo por 3 a 2, com o uniforme da Seleção brasileira.
• Em 1969, a Seleção Brasileira se preparava para a Copa de 1970. Foi, então marcado, um amistoso contra a Seleção Mineira, no Mineirão. No entanto, a equipe que jogou com a camisa vermelha da Seleção Mineira foi a do Galo, que venceu a brasileira, comandada por João Saldanha, por 2x1, gols de Amaury e Dario. O técnico atleticano Yustrich mandou os jogadores darem a volta olímpica, usando a camisa do Atlético que cada um vestia sob a camisa vermelha. A massa atleticana vibrou de alegria.
• Um grupo de atleticanos que eram integrantes da escola de samba “Surpresa”, do bairro Lagoinha, decidiu unir a música e o amor pelo Galo, criando a primeira charanga. Na década de 1960, Júlio, comerciante da cidade, resolveu patrocinar a idéia e chamou bororó, excelente músico mineiro, para comandar os instrumentistas. Assim nasceu a Charanga do Júlio, ou a Charanga do Galo, a mais famosa do brasil, que há mais de 40 anos, com muita empolgação, vai para a arquibancada aplaudida pela torcida, que canta animadamente o hino.
• O Atlético Mineiro possui uma parceria com o DC United, uma equipe de grande expressão dos EUA, dedicada à formação de novos talentos para o futebol mundial.
• A Prefeitura de Belo Horizonte publicou, no Diário Oficial do Município, a Lei nº 9.483, de 19 de dezembro de 2007, instituindo o dia 25 de março como o “Dia do Atleticano”. A Lei é originária do Projeto de Lei nº 1.368/07, de autoria do vereador Reinaldo Lima.
nAs primeiras reuniões que ocorreram na época da fun-dação do Clube Atlético Mineiro, foi decidido pelos funda-dores que o time utilizaria camisas brancas com uma faixa verde horizontal na altura do peito. No entanto, a proposta não foi levada adiante.
O Galo começou vestindo, em seus primeiros treinamen-tos, camisas pretas com detalhes em branco. Mas, em sua primeira partida, em 1909, a vitória por 3 x 0 sobre o Sport, o Atlético já utilizava camisas pretas com listras brancas verticais. Após alguns anos com esse modelo, passou-se a usar camisas com tamanhos de listras iguais, verticais, em preto e branco.
O uniforme número dois do Clube faz uso prioritário da cor branca, usando detalhes em preto. Não se sabe com precisão quando foi a primeira vez que o Galo usou camisas brancas, mas arquivos do Centro Atleticano de Memória re-velam que, já em 1920, o Clube usava o uniforme branco.
Desde 2003, quando completou 95 anos, o Atlético lança um modelo de camisa preta, sendo este o terceiro unifor-me. A primeira camisa preta utilizada pelo Galo foi no ano 2000, na disputa da Copa Libertadores da América. Já o primeiro uniforme número três do Atlético foi lançado em 1996. O modelo, semelhante ao tradicional, apresentava como novidade, dentro das listras brancas, as datas dos anos em que o Clube havia sido campeão mineiro.
Neste ano, em comemoração ao Centenário, o tercei-
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O Atlético lançou as camisas oficiais de jogo da ‘Coleção Centenário’. Os novos uniformes já
estão disponíveis em todas as Lojas do Galo.
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ro uniforme é um modelo retrô, assim como a camisa número um da Coleção Centenário. Os detalhes são o primeiro escudo e as amarras na gola, que re-metem aos anos 1920 e homenageiam o início da vasta história da institui-ção.
No entanto, o Clube vem comercia-lizando, deste outubro de 2004, mode-los de camisas retrô. Foram desenvol-vidas camisas similares às usadas na época correspondente das mesmas. O Atlético lançou nove modelos, um para cada década do Clube a partir de 1910, até 1980. Nesta última, foram lança-dos dois modelos, um de camisa listra-da e um de camisa branca. Os modelos seguem fielmente as camisas utiliza-das na época, sem menções a patro-cinadores ou fornecedores de material esportivo.
Um detalhe especial na camisa do Galo é a estrela amarela que repousa acima do escudo, relativa ao primei-ro Campeonato brasileiro da história, conquistado pelo Clube. O Galo foi o primeiro time do futebol brasileiro a adotar a prática, até então inédita no país, logo após a conquista do título.
Em 1978, o Atlético venceu o tor-
neio Campeão dos Campeões do bra-sil, que agregou os times que haviam sido campeões brasileiros nas sete pri-meiras edições da competição. Para celebrar a conquista, o Galo usou, por alguns meses, uma camisa com uma estrela amarela e outra vermelha e, depois, retornou ao modelo anterior.
Outra alteração só aconteceu na estréia do brasileiro de 1983, contra o América-RN, quando foi usada uma camisa comemorativa ao Pentacampe-onato Mineiro, conquistado em 1982. No início da década de 1980, os cam-peonatos brasileiros eram disputados no primeiro semestre e os regionais no segundo.
Uma nova mudança só voltou a ocorrer após o título da 1 Copa Conme-bol, em 1992, quando o alvinegro vol-tou a usar uma estrela amarela e uma vermelha sobre o escudo. Após o bi-campeonato da competição, em 1997, o Galo acrescentou uma terceira estre-la, também vermelha, centralizando a amarela.
A partir de 1999, o Atlético voltou a usar apenas a estrela amarela sobre seu escudo.
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As rinhas de galo fizeram, por várias décadas, parte do cotidiano da socie-dade brasileira. Em 1961, o então pre-sidente da República, Jânio quadros, finalmente proibiu as brigas, que cul-minavam na morte de um dos animais. Tratando-se especificamente de Minas Gerais, as rinhas de galo, entretanto, tiveram grande importância na conso-lidação da imagem do clube mais tradi-cional do Estado.
Fundado em 25 de março de 1908, o Clube Atlético Mineiro é cercado, desde seus primeiros anos de vida, por alguns traços inconfundíveis. time do povo, que nunca discriminou por origem ou condição social - o que ajudou na con-solidação de sua apaixonada torcida - aguerrido, vingador, brigador. Essas últimas características, associadas às cores preta e branca, fizeram o Atlético ser comparado, na década de 1930, a um Galo Carijó que dominava as dis-putas de rinhas. O animal, de penas alvinegras, detinha a mesma raça que simbolizou o Atlético durante todo o seu primeiro século e acabou sendo logo as-sociado ao time.
O torcedor do Atlético sabe que, não importa o jogo, sempre que seu time está em campo o grito de “Galo” será
entoado. Essa prática começou na dé-cada de 1960 e tornou-se uma das mar-cas registradas da massa alvinegra.
Diferentes versões do mascote são utilizadas. Além da original, criada por Mangabeira, existem o Galo Volpi e o Galo criado pelo cartunista Ziraldo. Nos jogos no Mineirão, o “Galão inflável” marca presença, com seus 13 metros de altura. Além do “Galão”, há ainda o mascote do Clube, apelidado pela Mas-sa de Galo Doido, que além de animar a torcida no Mineirão acompanha o time, eventualmente, em jogos fora de casa. No entanto, a versão atual do masco-te não é a primeira. Houve também um “Galo” na década de 1980. Coube a Li-geirinho, auxiliar de serviços gerais do Clube, por diversas vezes, vestir a fan-tasia do mascote.
No início de 1999, o Atlético criou o Galo de Prata, a maior comenda con-cedida pelo Clube. O Galo de Prata ho-menageia pessoas ou organizações que, através dos anos, ajudaram a enaltecer, construir ou divulgar a história do Galo.
Por fim, o Centro de Treinamento do Atlético, em Vespasiano, que possui uma das maiores estruturas do futebol mundial, foi batizado como Cidade do Galo.
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Ela joga com o time e, se preciso, garante vitórias e títulos
o levantamento dos 100 anos de história do Atlético não estaria completo sem um capítulo especial dedicado à tor-cida. Sem o grito da massa e sua incondicional dedica-ção, certamente a trajetória alvinegra perderia muito do seu charme. tamanha devoção rendeu justa homenagem, com a imortalização da camisa 12, em 2006.
A paixão é comprovada em números: o Galo foi cam-peão de público em 10 das 37 edições da Série A do Cam-peonato brasileiro (1971, 1977, 1990, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999 e 2001); foi o time que mais levou torcedores aos estádios entre todas as divisões nacionais em 2006 – 606.520 pagantes em 19 jogos (média de 31.922); de-tém o recorde de todos os tempos no Mineirão (sem con-tar os clássicos estaduais), marca registrada em partida contra o Flamengo, em 13 de fevereiro de 1980: 115.142 pagantes.
Anônimos e famosos, ricos e pobres, homens e mulhe-res. O amor pelo Atlético não distingue sexo, religião ou
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condição econômica. Fascínio personi-ficado de forma emblemática em al-guns torcedores. José Gomes Ribeiro era um deles. O famoso sempre faz jus ao apelido: não largava o Galo por
nada. Fizesse chuva ou sol, lá estava ele ao lado do time, especialmente nos tempos em que o Independência era o principal palco do futebol em belo Horizonte. Presença praticamente di-
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ária no Clube, nos anos 1940, 1950, 1960 e 1970, ficou conhecido pelos gritos roucos e fortes. Assistia às partidas de pé e, da arquibancada, aos berros, passava instruções aos jogadores. “Mexicano! Vai, Zé do Monte! é nossa, Car-lyle! Aperta, Mário de Castro! Segura mais esta, Kafunga!”, dizia.
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Vinte e quatro torcidas organizadas estão cadastradas no Clube, sendo a mais antiga a Dragões da FAO (For-ça Atleticana de Ocupação), que acompanha o Galo desde 1969.
Funcionários com dedicação que extrapolava as relações trabalhistas também são figuras marcantes na trajetória atleticana. Um dos grandes exemplos é Zé das Camisas, roupeiro do time profissional, foi também revelador de ta-lentos, como Lacy, Ronaldo e Lola, entre outros.
Nessa galeria também estão os massagistas Hermes Edu-ardo Vasconcelos, o Du, e belmiro de Oliveira, o bel; e o auxiliar de campo Rubens Pinheiro, o Ligeirinho. O trio faz parte de um grupo especial, no Clube há várias décadas, que perdeu, ano passado, o roupeiro Valter Lopes, o Valti-nho. Este trabalhava no alvinegro desde 1959.
Não pode faltar, ainda, Júlio, “o mais amigo”, criador da charanga do Galo, que embala torcedores e jogadores des-de a década de 1960. Como Geraldo Profeta, o abnegado criador do departamento de atletismo do Clube. E o escri-tor Roberto Drummond, que levou seu amor às páginas de jornal.
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gALO vOOu...no centenário do Clube Atlético Minei-ro nasceu o Voa Galo – O galo alado ao seu lado – tornando-se a primeira equipe de pára-quedistas do Estado de Minas Gerais a representar oficialmen-te uma agremiação futebolística. Com as asas nas costas e o galo no coração, chegamos para colorir de preto e bran-co os céus das arenas mineiras.
O Voa Galo tem sua origem no pri-meiro clube de pára-quedismo de Minas Gerais e um dos primeiros do brasil, o Clube de Pára-quedismo Paladinos do Espaço, fundado em 29 de setembro de 1963, dia em que se comemora com alegria a festa de três arcanjos: Miguel,
Gabriel e Rafael, os protetores e inter-cessores que do céu vem em nosso so-corro. São Miguel é o padroeiro univer-sal das tropas pára-quedistas.
Fundado por um grupo de 05 (cinco) ex-pára-quedistas egressos das Forças Armadas – Oyama de Almeida Motta, Jairo de Miranda Costa, Ney Fernandes de Melo, Emerval de Oliveira Lisboa e Paulo Marcos de Castro Valente, o clu-be teve como seu primeiro nome “ Pa-ladinos do Espaco - Pára-quedistas de Socorro”, sendo considerada uma enti-dade de utilidade pública, portanto em condições de prestar ajuda vonlutária ao poder público.
GILSON DE SOUZA
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Mais tarde muda o nome para Clube de Pára-quedismo Paladinos do Espaço. Paladinos eram os cavaleiros que faziam a segurança pessoal do imperador Carlos Magno, rei dos Francos. A palavra paladinos adquiriu uma conotação de defensor, destemido, corajoso.
O Paladinos tem seu nome associado ao pioneirismo. Re-alizou em Minas os primeiros saltos noturnos, aquáticos e de formação em queda livre. Foi, inclusive, premiado pelo Estado Maior das Forças Armadas pelas suas façanhas.
é nesta ceara vanguardista que o Clube também abrigou a brigada Voluntária Pára-quedista de Combate a Incêndio Floresta – bVPqdt, fundada em 24 de setembro de 2006, integrando a Força-tarefa Previncêndio, que tem sua base na cidade de Curvelo/MG – centro geodésico do Estado de Minas Gerais – integrante do Instituto Estadual de Florestas (IEF) que foi apresentada ao Governador Aécio Neves, com saltos de demonstração no Aeroporto local quando de sua inauguração.
A bVPqdt veio a resgatar um pouco das origens que le-varam a fundação do”Pára-quedistas de socorro” cujo res-pectivo Estatuto constava em seu parágrafo 1, Artigo 1, o seguinte:
“As finalidades dos Paladinos dos Espaço são: formar uma equipe de socorro, técnico e desportivo, com o objetivo de promover estudos e aplicação das medidas socorro e salva-mento no Estado de Minas Gerais e em território nacional ou mesmo fora deste, quando solicitados pelos poderes públicos, Cias. Comerciais e de aviação e por todos que necessitarem dos serviços deste entidade.”
A história do Voa Galo inicia em 09 de fevereiro de 2008, quando da realização da 118ª Assembléia Geral Extraordiná-ria do Clube de Pára-quedismo Paladinos do Espaço que aca-tou a proposta de seu vice-presidente Hércules Oliveira, de homenagear as festividades do centenário do Clube Atlético Mineiro criando em 25 de março de 2008, o primeiro grupo de pára-quedismo, do primeiro clube das Gerais, vinculado ao primeiro campeão brasileiro de futebol.
O Voa Galo seguindo a tradição que começou com a briga-da Voluntária, desenhou seu macacão de salto, botons, brevê e brasão. O brevê do Voa Galo traz consigo os louros da vitó-ria, na cor verde que representa a esperança. O pára-quedas redondo que homenageia a brigada Pára-quedista do Exército brasileiro, na cor amarela-laranja, a cor universal do salva-mento lembrando também a estrela que representa a con-quista do Campeonato brasileiro de Futebol de 1971. As asas homenageando a aviação, sem a qual não haveria a prática do pára-quedismo. O triângulo eqüilátero na cor vermelha, honrando a bandeira do Estado de Minas Gerais e inserido naquele triângulo, na cor preta, o primeiro escudo do Clube Atlético Mineiro.
Estes somos nós, realizando o sonho de ícaro. Cumprindo com bravura nossa missão, honrando e preservando a rica história de nosso Estado, contribuindo para a divulgação do esporte no cenário nacional.
www.voagalo.com.br
FOtOS: GILSON DE SOUZA
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O primeiro salto do Voa Galo não poderia ser feito por outra pessoa,
que não o torcedor-símbolo do Clube Atlético Mineiro: o Galão.
Veja só o que ele tem a dizer sobre a emoção do primeiro salto: Antes de mais nada gostaria de lembrar
uma frase do curso “Não existe esporte perigoso, mas sim esporte
mal praticado!”
Galo faz oprimeiro saltoNunca imaginei que me sentiria tão seguro e satisfeito ao saltar de pára-quedas. O curso foi bastante esclarece-dor e tranquilizador, hoje me sinto uma outra pessoa, de alma lavada, renovado, pronto para enfrentar os desafios do nosso cotidiano! Foi a experiência mais incrível de minha vida! Muito obrigado a toda equipe do Paladinos do Espaço.Obrigado!
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Conmebol1992 e
1997
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Brasileiro1971
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Brasileiro da Série B
2006
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Campeão dos
Campeões1936 e
1978
22
3939Mineiros1915, 1926, 1927, 1931, 1932, 1936, 1938, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000 e 2007
Taças Minas Gerais1970, 1975 e 1976
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Taças Belo
Horizonte1971 e
1972
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Interna-cionais
• Taça Belo Horizonte:
1929• do Gelo:
1950• Torneio de Leon: 1972
• Torneio Conde de Fe-
nosa: 1976• Torneio de Vigo: 1977
• Torneio Costa do
Sol: 1980• Torneio de Paris: 1982
• Torneio de bilbao: 1982• Torneio de berna: 1983• Torneio de
Amsterdã: 1984
• Torneio de Cadiz: 1990
• Torneio Ramon de Carranza:
1990• Copa Cen-
tenário de bH: 1997
• Taça Mille-nium: 1999• Copa dos três Conti-
nentes: 1999
55TorneiosNacionais• Taça Bueno brandão: 1914• Taça In-confidência: 1970• Torneio de São José dos Campos: 1970• Torneio de Goiânia: 1970• Torneio da FMF: 1974
Copas São
Paulo de Juniores
1975, 1976 e 1983
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números até 31 de dezembro de 2007:
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