la revista de electrum · 2014. 2. 7. · enero 2014 | nÚmero 15 ... sinindiddiicatocaccaatottoo...

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J u l i o M u r u a A t i l i o B o r s e r i n i C r i s t o b a l S i e r r a A g u s t í n T o s c o E u g e n i o N a v a r r o H u g o F e r r e y r a S i x t o C e b a l l o s R a m ó n C o n t r e r a s F e l i p e A l b e r t i L o r e n z o R a c e r o J u a n L e y r i a G a b r i e l S u a r e z J u l i o M u r u a A t i l i o B o r s e r i n i C r i s t o b a l S i e r r a A g u s t í n T o s c o E u g e n i o N a v a r r o H u g o F e r r e y r a S i x t o C e b a l l o s R a m ó n C o n t r e r a s F e l i p e A l b e r t i L o r e n z o R a c e r o J u a n L e y r i a G a b r i e l S u a r e z 70º Aniversario Sindicato de Luz y Fuerza de Córdoba Creado el 5 de febrero de 1944 70º Aniversario Sindicato de Luz y Fuerza de Córdoba Creado el 5 de febrero de 1944 70 años de lucha en defensa de los derechos del trabajador 70 años de lucha en defensa de los derechos del trabajador ENERO 2014 | NÚMERO 15 | SINDICATO DE LUZY FUERZA DE CORDOBA ENERO 2014 | NÚMERO 15 | SINDICATO DE LUZY FUERZA DE CORDOBA A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A ENERO 2014 | NÚ Ú ERO 15 SINDICATO DE LUZ Y FUERZA DE CORDOBA E EN E E E E E EN E E E E E E E E E E E E E E E E EN EN E EN E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E EN E E E E E E E E E E E E E E E E E E EN E E E E E EN E E EN E EN E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E ER ER ER ER ER R R ER R R R R ER R ER R R R R R R R R R ER R R R ER R R R R R R R ER R R R R R R R R R R R R R ER R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R ER R R R R R R R R R R R ER R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R ER R R R R R R R R R R R R R R E E E E ER R R R R R R ER R R R R ER R R R R R R ER R R R R R R R R E E ER R R R R R R R E E E E E E E E E E ER R R R R R R R R RO O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 2 20 2 20 20 20 20 0 0 0 20 20 20 20 2 20 20 20 20 2 2 2 20 20 20 20 20 20 0 0 20 20 2 2 2 2 2 2 20 2 2 2 2 2 2 2 20 20 20 20 20 20 2 20 2 2 20 20 20 2 2 20 20 20 20 2 2 2 20 0 0 0 20 0 0 20 20 2 2 20 0 0 0 0 0 20 0 20 20 2 2 2 2 2 2 2 20 0 20 0 0 0 20 2 2 2 20 2 2 20 0 0 0 2 2 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 2 2 2 2 20 0 0 0 0 0 20 2 20 2 2 2 2 20 0 0 0 0 20 20 2 2 2 2 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e e e e e e e e e e e e e e e e r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i y y y y y y y y y y y y y y y y y y y r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 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e e e e e e e e e e e e e e e e e e e r y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r y y y y y y y a r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 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t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t r t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r e r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e r r r r e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r a r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a s a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y r y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y y r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r y y y y y y y y y y y y y y y y y y i r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i a i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a

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Page 1: La Revista de electrum · 2014. 2. 7. · ENERO 2014 | NÚMERO 15 ... SININDIDDIICATOCACCAATOTTOO DE LULLUUZ Y FUFUEREERRZA DZAZZA DA DECOE COCCOORDRDOBOOBBA La Revista de electrum

Julio Murua

Atilio Borserini

Cristobal Sierra

Agustín Tosco

Eugenio Navarro

Hugo

Ferr

ey

ra

Sixto

Ceba

llos

Ramón

Cont

reras

Felip

e Alberti

Lore

nzo Racero

Juan Leyria

Ga

briel Suarez

Julio Murua

Atilio Borserini

Cristobal Sierra

Agustín Tosco

Eugenio Navarro

Hugo

Ferr

ey

ra

Sixto

Ceba

llos

Ramón

Cont

reras

Felip

e Alberti

Lore

nzo Racero

Juan Leyria

Ga

briel Suarez

70º AniversarioSindicato de Luz y Fuerza de Córdoba

Creado el 5 de febrero de 1944

70º AniversarioSindicato de Luz y Fuerza de Córdoba

Creado el 5 de febrero de 1944

70 años de luchaen defensa de los derechos del trabajador

70 años de luchaen defensa de los derechos del trabajador

ENERO 2014 | NÚMERO 15 | SINDICATO DE LUZ Y FUERZA DE CORDOBAENERO 2014 | NÚMERO 15 | SINDICATO DE LUZ Y FUERZA DE CORDOBA| |||||| AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAENERO 2014 | NÚÚ ERO 15 SINDICATO DE LUZ Y FUERZA DE CORDOBAEENEEEEEENEEEEEEEEEEEEEEEEENENEENEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENEEEEEEEEEEEEEEEEEEENEEEEEENEEENEENEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE ERERERERERRRERRRRRERRERRRRRRRRRRERRRRERRRRRRRRERRRRRRRRRRRRRRERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRERRRRRRRRRRRRERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRERRRRRRRRRRRRRRREEEEERRRRRRRERRRRRERRRRRRRERRRRRRRRREEERRRRRRRREEEEEEEEEEERRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 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2014 | NÚMERO 15 | SINDICATO DE LUZ Y FUERZA DE CORDOBA

La Revista de electrum

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INDICEAutoridades sindicales ____________________________ 4

Editorial ____________________________________ 5

Secretaría General: Nuestro querido sindicato ______________ 6

No vamos a regalar nuestro triunfo contra la privatización _____ 10

Gabriel Suarez: Este año se superaron todos los límites _______ 13

Falla en la Sea Dean Funes ________________________ 14

Trabajo sin pausa en la zona “E” _____________________ 17

Redes de Alta Tensión ___________________________ 20

Trabajan al límite de las fuerzas pero cumplen siempre

Jorge Dean __________________________________ 24

Reconoce el esfuerzo de los trabajadores

Guardia Argüello, por la camiseta ____________________ 26

Medidores y Conexiones __________________________ 27

Generación: _________________________________ 28

Los trabajadores colaboran pero se preocupan

Mantenimiento de Redes Subterráneas _________________ 29

Pérdidas no Técnicas ____________________________ 32

60° Aniversario de ELECTRUM ______________________ 34

Stella Maris Martínez: ___________________________ 38

Hacia la creación del Mecanismo Local de prevención de la tortura”

Sara Waitman: _______________________________ 42

Agrupación Ex - Presos Políticos por la Patria Grande

Juan Gelman: su obra ___________________________ 49

Guillermo Soppe: El ajedrez en Luz y Fuerza de Córdoba _______ 50

Oscar Arce: __________________________________ 54

Nuestro Ballet Esencia de mi Pueblo cumple 25 años

Secretaría de Acción Social y Deportes__________________ 60

Nuestro Deporte por Tito Clark ______________________ 63

Subcomisión de Pesca ___________________________ 67

STTAFDirección periodística:Secretario General Gabriel Suárez

Secretario Adjunto Jorge Molina Herrera

Secretario de Prensa Dante Maldonado

Producción Periodística:Adriana Leguizamón

([email protected])

Equipo de Redacción:Adriana Leguizamón

Roxana Maldonado

Julia Disandro

Norberto Tito Clark

Diagramación:Maximiliano Gorski

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CONSEJO DIRECTIVO

Secretario General: Gabriel Suárez

Secretario Adjunto: Jorge Molina Herrera

Secretario Gremial: Rodolfo Bonetto

1° Subsec. Gremial: Walter Daher

2° Subsec Gremial: Claudio Lucero

Secretario de Organización y Actas: Mario Sariago

Subsecr. Organización y Actas: Daniel Ahumada

Secretario de Finanzas y Adm.: Fernando Navarro

Subsecr. de Finanzas: Daniel Lozano

Subsecr. de Administración: Eduardo Cerezo

Secretario de Prensa y Propaganda: Dante Maldonado

Subsecr. de Prensa y Propaganda: Pedro Porlan

Secretario de Previsión Social: Daniel Tapia

Secretario de Previsión Social: Maria del Valle Rupil

Secretario Política Energética y As. Téc.: Mario Grzicich

Subsecr. Política Energética y As. Téc: Roberto Oliva Reyes

Secretario de Turismo y Cultura: Guillermo Figueroa

Subset. de Turismo y Cultura: Héctor Romero

Secretario Acción Social y Deportes: Luis Pereyra

Subsecr. Acción Social y Deportes Carlos Maldonado

Subsecr. de Obra Social: Raúl Fernández

Secretario Vivienda y Obras: Juan Muñoz

Subsecr. de Vivienda y Obras: Marcos Lexcano

1° Vocal Titular: Salvador Adamo

2° Vocal Titular: Carlos Vaca

3° Vocal Titular: Néstor Acuña

4° Vocal Titular: Cristian Uguolini

5° Vocal Titular: Luis Calderón

6° Vocal Titular: Luis Ponce

7° Vocal Titular: Leonardo Rojas

8º Vocal Titular: Jorge Parejo

9° Vocal Titular: Cíntia Falcón

10º Vocal Titular: José Rufeil

1° Vocal Suplente: Julio Nieto

2° Vocal Suplente: Carlos Díaz

3° Vocal Suplente: Mercedes Galván

4° Vocal Suplente: Sabrina Pereyra

5° Vocal Suplente: Adrian Leiva

COMISIÓN REVISORA DE

CUENTAS

1° Miembro Titular: Oscar Roldán

2° Miembro Titular: Néstor Zarza

3° Miembro Titular: Susana Altamirano

1° Miembro_Suplente: Adolfo Torres

2° Miembro_Suplente: Claudio López

3º Miembro Suplente: Ana Cristina Cerdá

TRIBUNAL PARITARIO

Miembro Titular N° 1: Gustavo Vives

Miembro Titular N° 2: Jimena Moresi

Miembro Titular N°3 : Carlos Ledesma

Miembro Suplente N° 1: Noelia Calvimónte

Miembro Suplente N° 2 Carlos Aguirre

Miembro Suplente N° 3 Gabriela Del Bosque

CUERPO GENERAL DE DELEGADOS

MESA DEL C.G.D.

PRESIDENTE: Eduardo Cortez

VICEPRESIDENTE: Ariel Cabrera

SECRETARIA DE ACTAS: Silvia Oliva

SUBSECRETARIO DE ACTAS: Lucio Peludero

Representantes en las distintas subcomisiones

Subcomisión Gremial: Raúl Menseguez

Subcomisión de Organización y Actas: Carlos Cafure

Subcomisión de Finanzas: Ezequiel Ponce

Subcomisión de Prensa: Roxana Maldonado

Subcomisión de Previsión Social: Manuel Olmedo

Subcomisión de Política Energética: Walter Lezcano

Subcomisión de Turismo y Cultura: Héctor Méndez

Subcomisión de Acción Social y Deportes: Diego Lozada

Subcomisión de Vivienda: César Arce

Subcomisión de Bolsa de Trabajo: Luis Pedernera

Subcomisión de Obra Social: José Sampayo

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La necesidad incrementar los canales de

comunicación

El Consejo Directivo del Sindicato de Luz y Fuerza de Córdo-ba, presenta una nueva edición de Rayo que es la revista deELECTRUM. Lo hacemos en momentos en que nuestro que-rido sindicato cumple 70 años de vida. Por eso en la tapa,con las fotografías de los doce secretarios generales rodean-do nuestro escudo, queremos simbolizar la continuidad delos objetivos que nos marca nuestro Estatuto Sindical.

La primera revista de Electrum se editó siendo Secretario Ge-neral Agustín Tosco y Secretario de Prensa Naum Sánchez. La necesidad de la revista está dada por la enorme cantidad de información que generan nuestros compañeros y com-pañeras, tanto en el desempeño de sus funciones en EPEC, como la que realizan en su participación gremial o en su vida privada. Actividades que merecen ser conocidas por el restode la sociedad, porque la finalidad de esta revista, no solo es la difusión dentro de nuestro propio ámbito de trabajo, sinohacia toda la comunidad.

En este número, el 15, publicamos algunas notas que fueranelaboradas para nuestro ELECTRUM, pero dada la importan-cia de las mismas por los momentos que estamos pasando, las reproducimos nuevamente. Especialmente las relaciona-das al tremendo esfuerzo que desarrollan nuestros compa-ñeros de los sectores operativos para mantener el servicio y el prestigio de nuestra empresa estatal e integrada.

Con la participación de la representante del Cuerpo General de Delgados en la Secretaría de Prensa, Roxana Maldonado,procuraremos que esta revista se constituya en un canal decomunicación alternativo a las necesidades comunicaciona-les de nuestros afiliados y afiliadas, e incluso de los integran-tes de sus familias.

Compañeras y compañeros activos, jubilados y pensiona-dos:Es el anhelo de quienes coordinamos esta revista, nuestra revista, que sea un medio donde podamos compartir con el resto de los afiliados nuestras inquietudes como sectorde trabajo y como personas, hobbies, anécdotas, logrosy sueños.

Están invitados a participar, esperamos su contacto a tra-vés del mail de la Secretaría de Prensa: [email protected] o telefónicamente al 4228079/80 ó al 155-384778.

Solo nos resta felicitar al Gremio por los victoriosos 70 añosde vida

El director

Editorial

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Secretaría General

NUESTRO QUERIDO SINDICATO CUMPLE

70 AÑOS DE VIDA

El 4 de junio de 1943 terminó la de-nominada década infame durante la cual se había entregado nuestra so-

beranía a favor de los imperios del norte y durante la cual se había sometido a los tra-bajadores a condiciones indignas.En octubre de 1943 fue designado el Coro-nel Perón en el Departamento de Trabajo de la Nación, al que en diciembre transformó en Secretaría de Trabajo y Previsión con el objetivo de impulsar la fenomenal revolu-ción social que llevó adelante una vez que accedió a la presidencia de la Nación con el voto popular en 1946.Para posibilitar esa revolución social, el coronel Perón era conciente de que se ne-cesitaba la fuerza del pueblo que está sin-tetizada en la fuerza de los trabajadores, pero organizados, por eso desde que endiciembre de 1943 asumió su cargo en la Secretaría de Trabajo y Previsión, promovióla organización de los trabajadores en sindi-catos valiéndose para ello de innumerables colaboradores en todo el territorio nacional. En la ciudad de Córdoba, contó con la co-laboración del Padre Rafael Moreno, quien se contactó con trabajadores de las dosempresas inglesas que prestaban el servicio eléctrico en nuestra ciudad. Fue así que tras innumerables reuniones en su morada, los trabajadores crearon el 5 de febrero de 1944 la Unión Sindical de Empleados y Obreros de las Compañías Productoras de Electrici-dad con la conducción de Julio QuebrachoMurúa. Tiempo después tomó el nombre de Sindicato de Luz y Fuerza de Córdoba.La primer década de la vida de nuestro sin-dicato fue timoneada por Julio Murúa, Atilio Borserini y Cristóbal Sierra. El primer logro fue la estatización del servicio eléctrico en 1946, a la par de la implementación de las conquistas laborales promovidas desde el gobierno nacional. El segundo logro impor-tante fue formar parte de la creación de la FATLYF en 1948 que fue la herramienta que permitió nivelar hacia arriba las conquistas conseguidas y al mismo tiempo sentar lasbases para el desarrollo eléctrico en todo el país. En 1953 aquéllos grandes hombreslograron que se unificara la prestación del

servicio eléctrico en la provincia mediante la creación de EPEC. Esta primer etapa se cerró con el cruento golpe cívico – militar de 1955.

En la segunda etapa se destacó amplia-mente Agustín Tos-co quien logró hacer trascender el pensa-miento democrático lucifuercista para encolumnar a distintas fuerzas gremiales, estudiantiles y sociales para procurar la liberación nacional. Para ello logró interpretar cabalmente la volun-tad de los trabajadores lucifuercistas para lograr la justicia social encabezando las lu-chas populares en contra de las dictaduras. Por eso sufrió persecución, cárcel y amena-zas de muerte hasta que permaneciendo en la clandestinidad, falleció en noviembre de1975. Antes había dejado acciones memo-rables como el Cordobazo, cientos de pá-ginas escritas que tiene plena vigencia aunhoy y una conducta intachable que es una guía para todas las generaciones que vini-mos después. A su fallecimiento, con el sin-dicato intervenido, le tocó a Tomás Di Toffino valientemente encabezar la resistencia hasta que fue secuestrado – desaparecido el 30 de noviembre de 1976. Tras la oscura noche de la dictadura geno-cida, en 1981 se inicia otra etapa de recupe-ración del sindicato que estaba intervenido desde 1974, con la conformación de la Coor-dinadora de Agrupaciones que organiza al Cuerpo de Delegados en la resistencia hacia finales de 1982, lográndose posteriormente, la designación de una Comisión Normaliza-dora que en primer término logró la reincor-poración de los trabajadores cesanteados y en segundo término organizó las elecciones para constituir las autoridades del sindicato mediante el voto secreto.El Consejo Directivo elegido encabezado por Sixto Ceballos como Secretario General

y Oscar Filippini como Secretario Gremial, tuvo como primer tarea la recuperación del Convenio Colectivo de Trabajo que lo consi-guieron en 1986. A partir de allí, la lucha fue resistir la transformación de EPEC en varias sociedades anónimas para poderla vender por parte de los gobiernos de turno. La con-ducción gremial de 1996 deflexionó en esalucha hasta que se autoconvocó una Asam-blea General el 3 de octubre de 1996 para poner el timón en contra de la privatización y en defensa de la empresa estatal e integrada.Con esta acción decidida de las bases del gremio, se eligió un Consejo Directivo me-diante una lista de unidad, con lo que se ini-ció una nueva etapa de resistencia a la priva-tización mientras EPEC era vaciada, que tuvo su punto máximo en octubre de 2001 en quederrotamos el proceso de privatización de EPEC con la conducción de Lorenzo Racero.La etapa que estamos transitando actual-mente es la de reconstrucción de la empresa y su fortalecimiento como empresa estatal e integrada bregando para la recuperación de las tareas que fueran tercerizadas.Nuestra organización sindical, la historia lo van a confirmar, es pionera en el sindicalis-mo combativo. Esa es la tendencia que nos tocó vivir en estos 70 años, no hay que ol-vidar que en la primera mitad del siglo XX, nuestra fuente de trabajo eran las empresasinglesas, se peleó en un momento determi-nado para lograr la estatización, después peleamos contra las dictaduras, volvimos a

Gabriel Suárez, Secretario General

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pelear en pleno gobierno democrático con-tra los intentos de privatización, previo a eso peleamos contra el intento de convertir a EPEC en sociedad anónima.

Con la defensa de la empresa estatal e inte-grada volteamos un intento de privatiza-ción que se había generalizado en todo el país, no es un hecho menor que nos tocó vivir como organización sindical en estos 70años de vida. Han pasado muchos secreta-rios generales que se han caracterizado por sus aciertos, siendo reconocidos por eso; han sabido reconocer sus equivocaciones y las han corregido, porque nuestra orga-nización sindical es muy democrática. Esta

realidad democrática fue reconocida por el resto del movimiento obrero el año pasado cuando nos convocamos en nuestra Sala Agustín Tosco para defender el modelo sin-dical argentino. Esta grandeza democrática que tiene nuestro gremio es producto de la formación sindical que tenemos.Cuando cumplimos los cincuenta años, yo era Subsecretario Gremial, y lo escuchaba a Lorenzo Racero que era el Secretario Gene-ral en ese entonces, contar todas las viven-cias que había tenido al participar durante tantos años en nuestra organización sin-dical, demostrándome con el relato de sus experiencias, la templanza de su carácter y su sabiduría de haber tomado el ejemplo de

quienes lo había precedido en el cargo, es-pecialmente de Agustín Tosco. Me hablaba sobre algunos Secretarios Generales que ha-bían de alguna manera enmarcado a nues-tra organización sindical en su tradición de lucha. Me decía Lorenzo en 1994 “no puedo creer que hoy sea el Secretario General y es-temos celebrando el 50 aniversario de nues-tro sindicato”. Entonces qué puedo decir yo, que de esos cincuenta años han pasado veinte años más y hoy me corresponde ser el Secretario General.Estamos hablando de una conmemoración de setenta años y hay que pensar que han pasado tantos, tantos años y tan velozmen-te, que uno no se ha detenido a reflexionar sobre todo lo que ha crecido nuestra orga-nización sindical y todo lo que ha peleado nuestra organización sindical y todo lo que va a seguir peleando, porque es la tenden-cia que tenemos, no claudicar jamás. Y va a ser así, a nosotros nadie nos regaló nada, todo lo conseguimos con lucha y con ges-tión. Entonces con esa convicción, con esa responsabilidad que hoy nos toca como máximo responsable de la organización sin-dical, tengo que procurar equivocarme lo menos posible, escuchar al Gremio, para eso cuento con el aporte de la capacidad y la ex-periencia del Secretario Adjunto Jorge Moli-na Herrera, del Secretario Gremial Rodolfo Bonetto y del resto del Consejo Directivo. Sé que este Consejo Directivo va a impedir que me equivoque, porque siempre prima la vo-luntad general por sobre lo personal. Y si se llegara a equivocar el Consejo Directivo, si se llegara a equivocar el Secretario General, nuestra Asamblea no lo va a permitir, como ya ha pasado.

Esto ha permitido respetar y respetarnos, conocernos, porque si veinte años atrás en el 50 aniversario ya participaba en un Con-sejo Directivo, quiere decir que ya nos cono-cemos todos, aunque a partir de 2003 hubo muchos ingresos de nuevos compañeros. Precisamente esa es una de las materias pendientes que tenemos como organiza-ción sindical, es seguir actualizando nuestra historia. La historia irá a decir que hubo un secretario general que decía que el traba-jador que no tiene memoria no tiene posi-bilidad de vivir un futuro porque no sabe para donde arrancar. Eso lo vengo diciendo especialmente a los nuevos compañeros ingresantes, que no tan solo es el convenio colectivo de trabajo, no es tan solo el salario digno que tenemos, sino que es saber cómo llegamos a esta situación, o sea por qué te-nemos un salario digno, por qué tenemos un Convenio Colectivo de Trabajo, por qué tenemos una empresa estatal e integrada,

Agustín Tosco al frente del Gremio Agustín Tosco al frente del Gremio

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por qué hablan de Luz y Fuerza de Córdoba.Lo digo con mucha responsabi-lidad, tengo el convencimientode que cada uno de los trabaja-dores afiliados a nuestra organi-zación sindical, se multiplica en la defensa de nuestros derechos.Del mismo modo, con la misma responsabilidad, sostengo que también debemos saber multipli-car nuestro esfuerzo para cumplir con nuestras obligaciones. Si muchos sectores del país sien-ten admiración por el accionar de Luz y Fuerza de Córdoba, por nuestra capacidad de lucha, les decimos sin soberbia que en mo-mentos de conflicto, hasta he-mos tenido la audacia de mane-jar la empresa, porque una vez lo decidimos en una Asamblea General ante la falta de compro-miso con la sociedad por parte de la dirección de la empresa y del gobierno de turno. En esa oportunidad nos hicimos cargo nosotros de la prestación del servicio, para eso los integrantes de la Secretaría Gremial nos turnábamos para cubrir las 24 hs. del día para coordinar con los compañeros de los distintos sectores operativos.Nosotros no le tuvimos miedo a la dictadura ni le tuvimos miedo a los gobiernos neoli-berales que pretendían privatizar nuestra fuente de trabajo, llevamos adelante lasmedidas de fuerza cuando nos quisieron privatizar y los enfrentamos, tampoco le tu-vimos miedo a nadie cuando nos quisieroninventar causas penales para meter presos a compañeros para tenerlos como rehenes tratando de que bajáramos las medidas de fuerza, y fue al contrario, nos potenciaron, nos llevaron presos y seguimos peleando por la empresa estatal e integrada. En otra etapa anterior nos desaparecieron compañeros por lo que nuestro Consejo Directivo quiere tenerlos presentes con su fotografía en nuestra sala de sesiones aligual que la de todos los secretarios genera-les que nos condujeron, de esa manera cada vez que nos toca tomar decisiones trascen-dentes para el Gremio, tenemos su presen-cia rectora viva entre nosotros. Es necesario que se respete la figura del Secretario Gene-ral, esté uno de acuerdo o no, pero se debe respetar su representatividad estatutaria lograda en los actos eleccionarios, en cual-quiera de las organizaciones que nos repre-sentan, ya sea el Sindicato, la Federación, la CGT u otros organismos internacionales.

EL GREMIO ES FUERTE CUANDO LAS

CONVICCIONES SON FUERTES

Recopilando datos en estos 70 años, uno se da cuenta por qué Luz y Fuerza de Córdoba es un sindicato que tiene mucha incidencia en el quehacer político, en el quehacer gre-mial, en el quehacer social, siendo un entede consulta permanente. Esta trascenden-cia que tal vez no la tienen otros gremios, es un capital que heredamos y que debemos preservarlo.

Contar con una estructura edilicia demues-tra un crecimiento económico y patrimo-nial, pero sostengo que el Gremio es fuerte cuando las convicciones son fuertes, porque si no hubiese convicciones no se podría ha-ber defendido el convenio como lo hicimos y no todos pudieron, si no hubiésemos de-fendido el convenio hoy no tendríamos las conquistas que tenemos, si no tuviésemos esas conquistas, no tendríamos posibilidad de crecer económicamente.

Nosotros tenemos que seguir creciendo para que sigamos difundiendo las cosas buenas que nosotros podemos llegar aaprender y después a transmitirlo para que se mantengan en el tiempo, porque esa ha sido la virtud de nuestra organización sindi-cal, que de alguna manera se va a ir trans-mitiendo, la de mantener siempre viva la historia de nuestra organización sindical.Van a pasar distintos secretarios generales de distinto color político y siempre tendre-

mos el convencimiento con que afirmamos que de las palmeras hacia adentro somos todos lucifuercistas, porque en la práctica es así, podemos tener diferencias concep-tuales sobre cómo llegar al objetivo de to-dos los compañeros, pero nuestro objetivo es el mismo de todos, mantener la empresa estatal e integrada en funcionamiento para que brinde un buen servicio con buenos sa-larios, mantener nuestras conquistas pero cumpliendo con nuestras obligaciones, ese es el objetivo de todos.

Nosotros somos trabajadores, somos la clase a la cual pertenecemos y a la cual de-fendemos, pero nosotros defendemos a la empresa discutiendo técnicamente las ne-cesidades de su funcionamiento. Ese lega-do nos dejaron nuestros primeros dirigen-tes que se animaron a pelear la estatización a las empresas inglesas, a partir de allí nos corresponde pelear para sostenerla como empresa pública.

El Cordobazo tuvo como protagonista a Luz y Fuerza de Córdoba que defendía no solo los derechos laborales de los trabajadores de EPEC, sino los derechos de todos los tra-bajadores, de todos los estudiantes, de todo el pueblo, eso marcó en nuestra historia un arranque de pelear contra las dictaduras mi-litares que eliminaban todo ideal de creci-miento como trabajador, de sostener a una generación que tuviera derecho a la educa-ción, que participara en todo el quehacer de la sociedad. Todo eso nuestra organización

El Secretario Gremial Rodolfo Bonetto, nuestro Secretario General Gabriel Suárez y el Secretario Adjunto Jorge Molina Herrera al frente de la movilización en junio de 2013

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lo mantiene intacto y nos dio la fortaleza para triunfar sobre el último proceso de pri-vatización que ha sido uno de los más com-plicados que nos tocó enfrentar.

Por algo debe ser, derrotamos la privatiza-ción porque nuestro gremio no lo permitió, porque ese fuego que nos legaron sigue vivo en Luz y Fuerza de Córdoba. Cuando hablamos de la antorcha que nos identifica, estamos hablando de esa llama que tene-mos que mantener y que se va a mantener.La defensa de la empresa pública es una defensa de clase y podemos decir que fui-mos el único gremio en la República Argen-tina que logró mantener a la empresa EPEC como estatal e integrada, o sea con gene-ración, transmisión y distribución y como empresa pública. Cuando a mediados del 2001 La Voz del Interior tituló “Luz y Fuer-za, un gremio en soledad”, nos mojaron la oreja y fuimos por más, nos rodeamos de toda la sociedad y derrotamos el intento de privatización. Y hoy podemos decir que se-guimos sosteniendo una empresa estatal e integrada con ingreso de personal por Bolsa de Trabajo, con sueldos dignos y que vamos a seguir peleando, no solo por nuestros inte-reses, sino también por los intereses de todala clase trabajadora, porque sin unidad del movimiento obrero, no se hubieran logra-do los objetivos, no se hubiese organizado

el Cordobazo que fue mucho más allá deuna lucha gremial, porque fue un posiciona-miento político - gremial que terminó sien-do parte de la destrucción de la dictadura. Esta cuestión no es un hecho menor, como tampoco lo fue que Luz y Fuerza de Córdoba sostuviera el enfrentamiento al modelo neo-liberal de privatización y que lográramos sostener nuestra fuente de trabajo como una empresa estatal e integrada.

Esta posición histórica que se planteó des-de el origen mismo de nuestro sindicato, será convalidada también históricamente ¿por qué? porque la tendencia es que to-das las empresas que fueron privatizadas serán nuevamente estatizadas. Esa es una demostración de que nuestra llama siempre va a estar bien prendidita y que nadie va a permitir que quienes estén dirigiendo los destinos de nuestra organización sindical,se confundan. Porque cuando una conduc-ción se confunda y quiera abandonar nues-tros principios, los trabajadores organizadosdesde sus sectores de trabajo, no lo permi-tirán. Nosotros tuvimos un 3 de octubre de 1996 que exigió la renuncia de una conduc-ción gremial que quería aceptar la transfor-mación de EPEC en una sociedad anónima, eso demuestra que no hay lugar para tibios en nuestra organización sindical.Haber peleado siempre para recuperar y

mantener la democracia, hoy nos da la au-toridad para decir que la democracia nos va a dar la garantía de poder crecer como tra-bajadores, poder garantizar el crecimiento de la empresa y poder interactuar con otrossectores de la sociedad, porque así como peleamos para tener democracia, segui-mos peleando para el crecimiento porque tenemos que seguir, todavía nos falta mu-cho para construir, nos queda mucho por aprender y nos queda mucho por dar de lo que aprendamos para que quienes vayan a asumir más adelante la conducción del Gre-mio, tengan la capacidad para enfrentar lo que sea para no dejar nada de nuestra histo-ria heroica en el olvido, tanto en los aciertoscomo en las equivocaciones porque de los aciertos se logra el aprendizaje y de las equi-vocaciones también se logra el aprendizaje para no volver a cometer esos erroresCuando uno llega a tener una edad determi-nada, ya comienza a ver las cosas con mástranquilidad y vuelve a plantearse la nece-sidad de la unidad, porque todas las cosas que se han conseguido a lo largo de estos 70 años ha sido dentro de la unidad inque-brantable del Gremio y como decimos en nuestra marcha y la cantamos, la tenemos que defender hasta morir.

Gabriel Suárez

Secretario General

El Secretario Gremial Rodolfo Bonetto, nuestro Secretario General Gabriel Suárez y el Secretario Adjunto Jorge Molina Herrera al frente de la movilización en junio de 2013

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Desde la debacle producida por el gobierno neoliberal de Menem que promulgó la ley de Marco Regulatorio del Ser-vicio Eléctrico que separó la prestación del servicio eléctrico

en Generación, Transmisión y Distribución, nuestro gremio mantuvo una lucha denodada en contra del desguace de EPEC y su posterior privatización.

Y triunfamos, pero no vamos a regalar ese triunfo. EPEC es la úni-ca empresa estatal e integrada del país porque con nuestra lucha la sabemos mantener en esa condición tal cual nos marca nuestro Estatuto Sindical

EPEC presta el servicio a todos sus usuarios, a la provincia de San Luisa través de las líneas de 132 kV Río Cuarto-Villa Mercedes y Villa Do-lores-Santa Rosa.y además a los clientes del MEM, grandes empresas que antes eran usuarios de EPEC pero que por culpa de Menem yCavallo compran la energía directamente al Mercado Eléctrico Ma-yorista –MEM- pese a que son abastecidas por las redes de EPEC. Hasta la fecha el gobierno nacional no ha corregido esta distorsión que perjudica comercialmente a EPEC.

El miércoles 22 de enero de 2014 a las 13.00 hs. tuvimos un nue-

vo récord de demanda del Sistema Interconectado Regional (in-

cluye la potencia entregada a San Luis) de 1.971 MW según me-

dición en los registros del Centro de Control Provincial de EPEC

utilizados para la operación

El abastecimiento de esta demanda provino de la potencia recibida del SADI (Sistema Argentino de Interconexión operado por CAMME-SA) a través de los nodos con el Sistema Nacional de E.T. Almafuerte,E.T. Malvinas, E.T. Arroyo Cabral y E.T. Realicó-La Pampa y por la ge-neración aportada por las máquinas que operan dentro de nuestro sistema de alta tensión.

Detalle del aporte de potencia para abastecer la demanda máximaTOTAL RECIBIDO SADI: 1.248 MW

E.T. Malvinas (Pot. Inst. 900 MW): 644 MW

E.T. Almafuerte: (Pot. Inst. 600 MW): 426 MW

E.T. Arroyo Cabral (Pot. Inst. 300 MW): 173 MW

E.T. Realicó (Pot. Inst. 20 MW): 5 MW

GENERACIÓN TOTAL: 723 MW

GENERACIÓN EPEC: 456 MW

Ciclo combinado: 183 MW (indisponible 125 MW)

Vapor: 76 MW (indisponible 120 MW)

Turbogas: 122 MW (indisponible: 32 MW)

Diesel (alquilado): 20 MW

Hidráulico: 55 MW (indisponible: 28 MW)

GENERACION PRIVADA TERMICA: 267 MW

No vamos a regalar nuestro triunfo contra la privatización

EPEC Estatal e IntegradaLa prestación del servicio eléctrico en la provincia de Córdoba

Pese a tan elevada demanda, quedó una importante reserva como para abastecer por lo menos 50 MW más con el equipamiento de alta tensión existente. Para una demanda superior es imprescindi-ble construir nuevas redes (ver reportaje al Gerente Técnico Jorge Dean).La demanda máxima de 2013 se produjo en febrero de 2013, alcan-zando 1720 MW. Es decir que en un año la demanda máxima creció (y todavía es esperable una demanda máxima mayor en lo que resta del verano) un 14,59% y el Sistema Interconectado de EPEC estatal e integrada lo pudo abastecer. Debe haber pocas empresas que pue-dan hacer frente a un crecimiento de demanda similar. Lo normal es 5 ó 6 % como máximo.

Pero cuidado, los 50 MW de reserva son apenas un 0,2 % de la

máxima demanda. Es urgente concretar el plan de obras que

ya lleva 3 años de espera e incrementar la cantidad de personal

en por lo menos un 10 % más con respecto a la dotación actual.

El Centro de Control Provincial está ubicado en la Estación Transformadora Centro en la

ciudad de Córdoba

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POR QUÉ EPEC ESTATAL E INTEGRADA

Nosotros siempre nos opusimos a que cerraran nuestras centralesgeneradoras para transformarnos en una empresa distribuidora, por eso los cortes del servicio eléctrico que se producen en Córdoba son muy inferiores a los que se producen donde prestan servicio empre-sas privadas que incluso son altamente subsidiadas como ocurre en la ciudad autónoma de Buenos Aires en que grandes franjas de lapoblación están y han estado sin servicio por más de quince días.Otra consecuencia de la privatización es que tanto a EDENOR como a EDESUR no les importa para nada el padecimiento de los usuariostal como lo registran los distintos medios de prensa incluidos los mo-nopólicos. Medios de prensa monopólicos que antes bregaron parala privatización de los servicios públicos en beneficio de sus amos, las multinacionales.¿Por qué defendemos la empresa estatal e integrada, o sea que sea patrimonio del estado e incluyan la generación, la transmisión y la distribución? La respuesta está en el recuadro “Con nuestra propia generación” en el que comentamos la falla producida por un torna-do en el Departamento San Justo el 30 de diciembre.

SISTEMA INTERCONECTADO DE EPEC

Todos sabemos lo importante que es ingresar a una habitación yencender la luz, y en estos días tórridos prender un ventilador o unacondicionador de aire. Pero para eso es necesaria una red que in-cluye un sistema de alta tensión y un sistema de distribución.

SISTEMA DE ALTA TENSIÓN

El Sistema de alta tensión de EPEC es operado por el Centro de Con-trol Provincial y consta de centrales generadoras, redes de alta ten-sión (132, 66 y 33 kV), estaciones transformadoras (con transforma-dores 132/13.2 kV, 66/13.2 kV y autotransformadores 132/66 kV) con sus correspondientes elementos de operación (interruptores, sec-cionadores) y los vínculos con los nodos del Sistema Argentino de Interconexión (SADI), las tres estaciones trasformadoras 500/132 kV.El Centro de Control Provincial lleva adelante sus operaciones nor-males en forma coordinada con CAMMESA, TRANSENER, los Centros de Telecontrol Zonal de Capital, Río Cuarto, San Francisco, Villa Ma-ría y Reolín y las centrales generadoras, dependiendo del Departa-mento Operaciones y de la Gerencia Técnica. Además cuenta con el apoyo técnico de la División Operación Sistema. En los casos en que ocurren fallas en la red o en las máquinas, coordina las acciones con los siguientes sectores de mantenimiento: Taller Electromecánico, Taller Transformadores, Protecciones, Mediciones, Teleoperación, Redes de Alta Tensión, Mantenimiento Mecánico de Central Dean Funes y Teleservicios. En los casos de nuevas obras coordina los tra-bajos con Construcción de Centrales y Estaciones e Inspecciones

SISTEMA DE DISTRIBUCIÓN

En el ámbito de la ciudad de Córdoba, el Sistema de Distribución está coordinado en un primer escalón por el Centro de Telecontrol de SEAs (CTS) y en el siguiente escalón por la División Operación de Redes de Distribución (DORD).La energía generada, más la recibida del SADI, es transmitida porredes de alta tensión hasta las estaciones transformadoras que la “rebajan” a 13.2 kV. La tarea del CTS es teleoperar los alimentadores

Sala de Comando del Centro de Control Provincial. En la foto, el Jefe de Turno Jorge Luna

y el Operador de turno Javier Caula

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de 13.2 kV desde las barras de las estaciones transformadoras hastalas Subestaciones Alimentadoras (SEA) desde donde la energía se entrega a los distribuidores de 13,2 kV que alimentan el sistema dedistribución que recorre las arterias de la ciudad hasta los transfor-madores ubicados en distintas manzanas que reducen la tensión a

220 V y 380 V.En el caso de la parte céntrica los transformadores están ubicados en cámaras subterráneas y en el caso de los barrios están ubicados en altura en postes o en estructuras de hormigón. La operación de los distribuidores y las redes de baja tensión las realiza el DORD.En el caso de desperfectos y de maniobras de los alimentadores, el CTS cuenta con operadores que trabajan en la calle y en el caso de maniobras y desperfectos en los distribuidores y en las redes de baja tensión, el DORD cuenta con cuatro guardias, la Guardia Sur, la Guar-dia Norte, la Guardia Este y la Guardia Argüello. En el caso de fallas en las redes, los trabajos están a cargo de la División Mantenimiento y Operación de Redes que cuenta con los sectores Mantenimiento de Líneas Aéreas y Mantenimiento de Líneas Subterráneas y con la información receptada en el Centro de Atención Telefónica. Circuns-tancialmente cuentan con el aporte de Sistemas y Estadísticas y en el caso de localización de fallas en cables subterráneos del Area Me-dición. En casos de emergencia, cuentan con el aporte de Construc-ción de Redes, Pérdidas no Técnicas y de Medidores y Conexiones.En el ámbito de las Sierras Chicas, la operación de las redes es rea-lizada por las Guardias de los Distritos La Calera, Río Ceballos y Villa Allende, coordinadas con el CTZ Capital.

Sala de Comando del CTZ Capital. En la foto el Jefe Roque

Jara y el operador de Turno Mario Canelo

“CON NUESTRA PROPIA GENERACIÓN”

El lunes 30 de diciembre de 2013, mientras la temperatura ascendía por sobre los 40 ºC, los compañeros de Redes de Alta Tensión, en medio de terrenos anegados, estaban reparando el tramo de líneade 66 kV que un tornado había volteado la semana anterior entre San Marcos Sud y Leones, a contrareloj porque también el mismo tornado había volteado la línea de 132 kV Pilar-Villa María. Justa-mente por la falta de esta línea, se sobrecargaba la línea de 132 kV Arroyo Cabral-Villa María. Para controlarlo, el Centro de Control ha-bía coordinado maniobras con el CTZ Villa María mediante cambios de configuración de la red abriendo el tramo entre Las Varillas y Pozodel MolleA las 19.45, un nuevo tornado azotó la región de Balnearia y San-tiago Temple volteando nuevamente la línea de 66 kV Villa delRosario-Santiago Temple de la que Redes de Alta Tensión habíaterminado de levantar las veinte columnas el sábado pasado y lomás grave, desprendió un conductor de la fundamental línea Mal-vinas-Arroyito, quedando sin tensión la Estación Transformadora Arroyito desde donde se alimenta la línea de 132 kV Arroyito-San Francisco. Quedaron sin servicio las ciudades San Francisco, Las Va-rillas, Arroyito, Morteros, Porteña, Devoto, El Tío, La Francia, Luque, Balnearia, Freyre, Brinkman, Santiago Temple, Río Primero La Puertaentre otras.El Jefe de Redes de Alta Tensión convocó a los trabajadores quepudo para partir hacia la zona, demorando dos horas en llegar al lu-gar que indicaba el localizador de fallas. Divididos en grupos, a pie, a campo traviesa y bajo la intermitente lluvia, comenzaron a recorrer la línea. A las 3.30 de la madrugada, ya exhaustos, sin haber podi-do localizar la falla se retiraron en espera de que amaneciera antela imposibilidad total de continuar el recorrido por la oscuridad y labruma reinantes. De paso descansarían como pudieran.La tarea la reiniciaron apenas amaneció sin lograr localizar la falla. A las 12.15 hs la tormenta se había disipado y se solicitó un helicóptero para continuar el recorrido. A poco de sobrevolar la línea, encontra-ron uno de los conductores caído a tierra, por haber sido destruida lacadena de aisladores por efecto de un rayo.Desde una ruta cercana, a seiscientos metros de la columna fallada, los compañeros de Redes de Alta Tensión cargaron escaleras y equi-pamientos al hombro para reparar la línea ante la imposibilidad de contar con una grúa apropiada para los terrenos fangosos por efectode la lluvia. A las 17 hs lograron repararla y a las 17.22 hs. el Centrode Control la puso en servicio coordinando las maniobras con TRAN-SENER.

Habían pasado 21 horas con 37 minutos ¿quiere decir que todas

las ciudades mencionadas habían quedado sin servicio durante

todo ese tiempo?

No, con EPEC estatal e integrada por supuesto que no fue así, ya que una vez verificada la falla a las 19.47 hs se cerró el tramo Las Vari-llas-Pozo del Molle limitada a 20 MW por sus características cons-tructivas y se llevó tensión hasta la barra de la central San Francisco entrando así en servicio la TG2 de 18 MW, la TG1 de 11 MW y los grupos diesel alquilados de 15 MW.De esta manera se comenzó a alimentar a los usuarios con cortes rotativos a medida que iban entrando en servicio las máquinas. Pos-teriormente se cerró la línea de 66 kV entre San Francisco y Arroyito y se conectó una carga de 16 MW del generador privado de Arcor Arroyito. Fue así que se logró normalizar el servicio con un aporte de 20 MW desde Villa María a través de la línea Las Varillas-Pozo del Molle y 70 MW de generación. Si no se hubiese contado con ge-neración propia, la población del Departamento San Justo hubiese estado casi 24 hs sin energía.La obra complementaria que debe realizarse para mejorar el servicio en San Francisco y la importante zona industrial en su radio de in-fluencia, es la línea de 132 kV Villa María-San Francisco que está pro-yectada desde hace varios años pero que todavía no ha comenzado a ejecutarse. Una vez que esta línea entre en servicio, ya no será necesario alquilar los 15 MW de grupos diesel que en días de elevado calor son insuficientes para mantener parámetros de calidad en la red. Para el próximo periodo invernal, será necesario alquilar por lo menos 25 MW de generadores diesel.

Sala de Programación del Centro de Control Provincial. En la foto, el programador de

turno Pablo Busano

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Todos los años comenzamos con una gran exigencia a los trabajadores,

Pero este año se superaron todos los límites(y todavía falta el invierno)

GABRIELSUAREZ,SECRETARIOGENERAL

Nuestro Secretario General Gabriel Suárez

Nuestro Secretario General reunido con los compañeros de La Calera, a su lado el Subsecreta-

rio de Política Energética Roberto Oliva Reyes. Gabriel reconoció el enorme esfuerzo realizado

por ellos al igual que el resto de los sectores operativos de la empresa

Como organización sindical, apenas comenzado este año 2014, ratificamos el compromiso de este Consejo Directivoa pelear fuertemente por el ingreso de personal, por una

política de abastecimiento correcta, por una adecuada política de distribución de personal y por una actualización tecnológica del equipamiento existente.

Hemos priorizado la gestión por sobre todas las cosas, pero este año vamos a priorizar no solo la gestión, sino también aplicar la fuerza del Gremio en cada oportunidad que no tengamos respuestas, por-que lamentablemente los tiempos se dilatan, las soluciones no apa-recen y si no fuera por la responsabilidad y la voluntad denodada e inquebrantable de los compañeros de Mantenimiento de LíneasAéreas, Subterráneo, todas las Guardias, Construcción de Redes, Re-des de Alta Tensión, Taller Electromecánico, Taller de Transforma-dores, Protecciones, que actuaron y actúan detal manera que no hay palabras para describirlo. Realmente el Gremio les debe un gran reconoci-miento a estos sectores, por su vocación de servi-cio que no tiene límite. Un gran agradecimiento también para los compañeros de la Zona E, y atodos los compañeros que de alguna manera uotra han colaborado permanentemente con elproblema de distribución, tales como Pérdidasno Técnicas, Sistema y Estadísticas, Medidores y Conexiones, entre otros.

Cuando volteamos el intento de privatización,entendíamos y lo seguimos sosteniendo, que lalucha iba a ser mucho más grande para poner enfuncionamiento a la Empresa Provincial de Ener-gía. Mucho hemos logrado, pero las autoridadestienen que admitir que para recuperar los pará-metros de calidad que siempre nos caracteriza-ron, son necesarias muchas inversiones más encapacidad instalada y equipamiento y además,ingreso de mayor cantidad de personal porqueesta situación ya no da para más. Lamentable-mente tuvieron que producirse muchísimoscortes, un gran perjuicio a muchos usuarios,para que desde el mismo gobierno provincial se reconociera la falta de inversión.

Gabriel SuárezSecretario General

“Cuando volteamos el intento de privatiza-ción, entendíamos y lo seguimos sosteniendo,

que la lucha iba a ser mucho más grande para poner en funcionamiento a la Empresa

Provincial de Energía”

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La SEA Dean Funes está alimentada desde la E.T. Oeste a través de los alimentadores Dean Funes 1,Dean Funes 2 y Dean Funes 3. El lunes 30 de diciembre de 2013 a las 1.30 de la madrugada se quemó el transformador de intensidad (TI) de una de las fases del Alimentador Dean Funes 1 en la llegada a la SEA Dean Funes. La explosión dañó los TI de las otras dos fases, dañó al gabinete en que están ubicados el interruptor y el TI, la punta de llegada del cable subterráneo y el cableado de las protecciones.

FALLAEN LA SEA DEAN FUNES Y CORTES ROTATIVOS

Un vasto sector de la ciudad se vio afectado por esta falla de la SEA Dean Funes. En un primer momen-

to hubo un corte generalizado en distintos barrios, pero desde el Centro de Telecontrol de SEAs (CTS) se coordinó con la División Operación de Redes de Distribución (DORD) para restablecer el servicio en casi un 90 % desde los otros dos alimentadores 2 y 3. Es decir que el servicio quedó estable median-te un corte rotativo de solo un 10 % de la demanda.El Secretario de Política Energética y Asun-tos Técnicos Mario Grzicich concurrió al CTS que está ubicado en la sala de comando de

la E.T. Oeste en el predio de la Central DeanFunes para evaluar la magnitud de los cortesque era necesario realizar. Posteriormentese dirigió a la SEA Dean Funes para dialogarcon los trabajadores que estaban reparandola falla.

EN EL CTS

En la sala de comando del CTS estaba su en-cargado Luis Fredes y los operadores Alber-to Suárez y Alejandro García

- ¿Qué desperfecto han tenido?

- Se quemó el transformador de intensidad de una de las fases del Alimentador Dean Funes 1 en la llegada a la SEA Dean Funes, también se quemó la punta del cable sub-terráneo.

- ¿Qué barrios quedaron sin energía?

- Villa Belgrano, Barrio Providencia, una zona de Alberdi, Barrio San Martín, la Penitenciaría San Martín, Av. Caraffa, Castro Barros

- ¿Cómo se pudo restablecer el servicio?

- Se hicieron maniobras para restablecerlo

Alberto Suárez, Luis Fredes y Alejandro García, operando en el CTS

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casi totalmente desde los otros alimentado-res, estamos haciendo algunos cortes por razones de carga para preservar la SEA, para que el amperaje no supere el límite y se que-me todo, lo que originaría un apagón total. Ahora la gente de mantenimiento está tra-bajando sobre la barra y calculan que dentro de tres horas va a estar reparado totalmente

- Nos comentaban recién sobre los

inconvenientes que han tenido. Se si-

guen dando situaciones críticas…

- Es que las instalaciones están todas sobre-cargadas, todo al límite. Acá están muy so-brecargadas todas las líneas, y esto nos obli-ga a hacer cortes parciales para evitar que se quemen. Las líneas, los transformadores, todo está al límite

- ¿Es una decisión difícil tener que ha-

cer un corte?

- Nosotros estamos manejando la situación realizando cortes para equilibrar las cargas, para que no se sobrecarguen los alimenta-dores. Nosotros no queremos hacer los cor-tes, pero lamentablemente, en este caso por la falla en la SEA Deán Funes, no tenemosotra opción, porque es preferible sacar unsector y no que dejemos toda la ciudad sinluz. Es la única forma de poder mantener las líneas. De todas maneras el único corte quetenemos por sobrecargas en este momento, son estos, de acá de la SEA Deán Funes, o sea que en media tensión es el único que tenemos afuera en toda la ciudad. De todas maneras creemos que dentro de tres horas ya se va a solucionar.

- Estos cortes rotativos deben causar

molestias en la gente

- Para que tenga una idea, en hora temprana rotamos el corte afectando a Villa Páez, con-tiguo a la SEA dañada y los vecinos apelaron a arrojarnos pedradas a través del tapial.

- Y más allá del calor que obviamen-

te es el detonante, ¿de qué manera se

podría prever esto?

- La única solución que hay es la inversión,poner transformadores nuevos, alimentado-res nuevos. En este caso se recalentó la pun-ta de un alimentador y se rompió, hay que invertir, no hay otra. Aparte hace falta más personal, pero también si traes personal y no invertís en la distribución tampoco habrá solución, así que no es sólo nuevo personal, además es inversión. Son las dos cosas. Hay que seccionar alimentadores y distribuido-res e ir metiendo otros transformadores,

otros alimentadores, cables subterráneosde mayor capacidad, porque esto así no damás. Además en la empresa se proyectamás equipamiento pero recién se concreta tres años después y en consecuencia todosigue sobrecargado.

Mario Grzicich reafirmó “Claro así es, es lo que pasó con los pre-ensamblados, empe-zaron los cálculos hace 20 años, de ahí has-ta que se hicieron todos pasaron 15 años, sehan hecho más hace poco pero la demandaya es otra. Entonces están quemándose lostransformadores, habrá que seccionar, po-ner otro transformador y más líneas paraque puedan aguantar el crecimiento de lademanda.”

EN LA SEA DEAN FUNES

Al llegar, advertimos que todos estaban ex-tenuados por el calor, con gestos de preo-cupación pero también notamos hartazgoo resignación por tener que trabajar bajoesa presión constante de sostener el servi-cio como sea, cuando claramente desde laparte empresaria no se pone el mismo esfuerzo. No es que me lo hayan dicho, porque los trabaja-dores estaban muy concentrados en su trabajo, pero era notable ese “clima”, por sus gestos y por expresiones al pasar entre ellos, (“pero cómo no se va aquemar, bastante aguantó”, “esto no da para más”, “así no se puede”). Has-ta tal punto afec-taba el calor a los trabajadores, que Ivana Brandán que es administrativa de SEA, colaboraba distribuyendo agua fresca a los distintos trabajadores para morigerar un poco el agobiante calor.El equipo de trabajo estaba compuesto por compañeros de distintos secto-res. De SEA Edgar Acevedo, Raúl Ro-dríguez y Luis Fredes que cambiaron los

TI y repararon la celda que por causa de laexplosión se reviraron las chapas; de Mante-nimiento Subterráneo José Ferreyra, Roque Martínez y Fabián Miranda que repararon la punta del cable subterráneo; del Laborato-rio de Medición Germán Meliades y Edgar Wortley que megaron los cables y de Pro-tecciones Nicolás Cipolleta, Tomás Di Toffi-no, Leonardo Andrada, Jorge Toto Barreca y Pablo Bastida que ensayaron los nuevos TI y ejecutaron el cableado de las corrientes que también había sido dañado.

LA CRONISTA JULIA DIALOGÓ CON

EDGAR WORTLEY

- ¿Qué es lo que están reparando?

- Es el alimentador 1 de la SEA Deán Funes, es uno de los principales, ha fallado el cable, explotaron los TI.

- ¿Quiénes están trabajando?

- En este momento los compañeros de Man-tenimiento Subterráneo de Calasanz están

Edgar Acevedo de SEA

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reparando el cable, los compañeros de SEA están revisan-do la alimentación de servicios auxiliares de las celdas de la SEA. Lo que nosotros hacemos es probar la aislación del ca-ble subterráneo, paraver si está condiciones de ponerse en servicionuevamente despuésde ser reparado por lacuadrilla de subterrá-neo

- ¿Han estado todo

el día trabajando

en esto?

A primera hora de lamañana estuvieronlos compañeros deProtecciones y de Me-dición reponiendo elsistema de medición y

de protecciones. Ahora se está en la etapa de repara-ción del cable propiamente dicho.

- Está siendo muy difícil sobrellevar estos días

de altas temperaturas

Si, tenemos complicaciones permanentemente, por-que todo el sistema está sobrecargado, si vos te fijás,todas las salidas están al límite de su capacidad, esta-mos soportando como podemos…

Se sumó a la conversación Adrián Carbery de

la Zona “A”

- Desde la óptica de la jefatura de Zona “A”,

¿cómo está la situación?

- Y… bueno, muy complicado, tenemos demasiadacarga…esto no da abasto en Deán Funes 1, ya se que-maron dos TI y hoy se quemó el tercero. Además sedemora todo, han comprado transformadores, esta-ban en un contenedor en la aduana y no pueden in-gresar.Esta aparatología ampliaría la capacidad de lo que tenemos hoy, porque todo aumenta, todo el mundoconsume más y tenemos que ampliar nuestra capaci-dad de entregar energía.

- ¿Están teniendo otros problemas, además

de esta alimentación?

- En el Tropezón y estamos teniendo problemas pun-tuales en las subestaciones en muchos sectores pero sehace lo que se puede, este calor nos perjudica mucho.

José Ferreyra y Roque Martínez de Mantenimiento Subterráneo trabajando en la celda

Edgar Wortley de Medición dialoga con la periodista Julia

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Entrevistamos al Subsecretario de Política Energética y Asuntos Técnicos Roberto Oliva Reyes para que nos comente sobre la carga de trabajo en la

zona “E”, ya que él trabaja diariamente en el Distrito La Calera

TRABAJO SIN PAUSA EN LA ZONA “E”(DISTRITOS LA CALERA, VILLA ALLENDE Y RÍO CEBALLOS)

Roberto Oliva Reyes, Subsecretario de Política Energética

Roberto Oliva Reyes: “La tenemos muy metidaRRadentro a la empresa, la defendemos, nuestro RRcompromiso es darle el servicio a la gente”RR- ¿Se ha incrementado mucho el trabajo en zona “E”?

Lo que queremos resaltar especialmente es el trabajo que han hecho los compañeros de los distritos La Calera, Villa Allende yRío Ceballos para sobrellevar las contingencias que se nos hanpresentado con esta ola de calor y altísima demanda. En losúltimos 10 años, la Zona “E” es la que tuvo el mayor aumento dela demanda.A modo de ejemplo, recuerdo que nosotros teníamos tresmil clientes y no nos querían reconocer una categoría porqueteníamos que pasar los cuatro mil clientes, y hoy en díatenemos más de diez mil. Y de 3 MW de demanda máxima queteníamos en La Calera, ahora tenemos cerca de 12 MW. Lo quetiene que quedar claro es que este aumento de la demanda seestá atendiendo con la misma cantidad de personal. El retirovoluntario, nos llevó más de mil compañeros que no fueronreemplazados. En mi sector, por ejemplo, desarmaron la cuadrillade redes, en toda la zona “E” desarmaron todas las cuadrillas deredes y en mi sector, además de las cuadrillas de redes nossacaron puestos de trabajo en la generación, en la limpieza delas rejas en El Diquecito. Por eso estamos con menos gente queen ese momento, hace diez años atrás éramos cuarenta y seis yahora no llegamos a cuarenta.

- En estos días de tan intensas temperatura, ¿Cómo han

hecho para manejar la situación? ¿Están participando

también empresas tercerizadas?

- Ante una situación ya crítica de nuestro sector por esta disminución de personal, las jornadas que se están viviendo complican mucho todo. Los esfuerzos se han duplicado, los compañeros de las guardias trabajan dos y tres turnos.Especialmente en La Calera, donde el personal de las Guardias, colabora con Medidores y Conexiones, con las lecturas, colabora conRedes tirando cables de noche. Con el Jefe de Distrito a cargo Luis Calderón, estos últimos dos días andábamos en un camión con los aparejos, tirando cables junto con los demás porque a los usuarios tenés que darles el servicio, la gente no entiende, no le podés andar explicando cosas en ese momento.Todos los compañeros están haciendo dos y tres turnos, todos los días y todos los días con el temor de que se vayan a abrir las líneas, de que va a quedar la gente sin luz y eso te empieza a carcomer los nervios. Lo mismo pasa en Río Ceballos y en Villa Allende con estos calores. El lunes 30 de diciembre que vino la tormenta, en La Calera hicimos más de cien reclamos. La tormenta nos tiró postes,

nos tiró árboles encima de las líneas aunque se había realizado la poda, pilares caídos, bajadas quemadas en las casas por la cantidad de aires acondicionados que se han instalado, las subestaciones quemadas, o sea que se tendría que ir innovando la red a cada momento. Ha sido un trabajo sin pausa, los compañeros han salido a trabajar con pocas horas de sueño, casi sin descanso y prácticamente sin ver a sus familias. Por eso nosotros ya estamos cansados, cansados porque tenés al usuario que te exige que le restituyas el servicio, hay que tener en cuenta que aquí el usuario es un vecino que nos conoce perfectamente, que lo tenemos más cerca, es distinto a Córdoba, en Córdoba no lo ves. En cambio en La Calera van a la usina, te conocen, lo mismo pasa en Villa Allende yRíos Ceballos, es otro trato, estamos más en contacto con el usuario, entonces eso te satura. Los usuarios por un lado y por el otro lado el Jefe de Zona que constantemente está monitoreando, porque a él también la empresa le está exigiendo y él también está con su problemática. Y por otro lado nuestra responsabilidad de mantener

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el servicio como sea, tal como nos transmitieron los compañeros que nos capacitaron. A veces nosotros nos sentimos impotentes, porque no podemos hacer nuestro trabajo como corresponde, no tenemos vehículos y estamos trabajando doce y hasta dieciocho horas, sin francos. Particularmente el año pasado creo que perdí cuarenta francos compensatorios. Los encargados estamos todo el día con el teléfono prendido estés o no de turno. Por ejemplo, ahora está deturno Juancito Sosa, un chico nuevo, pero qué pasa, si él tiene unproblema grande, no lo dejamos solo, vamos y todos le ayudamos porque él sólo no lo puede resolver. Y lo mismo está pasando en VillaAllende y Río Ceballos. En la Calera, con el problema de la tormenta, están trabajando en lared hasta los tableristas que están en generación y que estaban defranco, los hicimos trabajar, al igual que a los lectureros, los trajimosy los hicimos trabajar también fuera de horario, las lecturas las pasan para otro día o las hacen más tarde. No hace falta que venga un ministro y lo solicite, hace mucho que no le sacamos el cuerpo a la empresa.

- ¿Están teniendo que recurrir a compañeros de otros

sectores?

- Si, es que los tenés que sumar sí o sí porque el usuario está primero. Y como te decía recién, se están suspendiendo francos y licencias.Ese tiempo los compañeros se lo restan al descanso, o a su familia.Pero cuando vos los convocás dejan todo, porque la tenemos muy metida adentro a la empresa, la defendemos, nuestro compromiso es darle el servicio a la gente, especialmente en los pueblos, donde por ahí mañana salís a hacer las compras y te encontrás con que el carnicero tiene cortada la luz, entonces lo sentís más cerca.Por el otro lado lo que le pasa a la Zona “E”, cuando vino esta ola privatista de los 90, se fueron con retiro voluntario muchos

compañeros que dejaron desarmadas todas las cuadrillas nuestras. Por eso tenemos cerca de diez o doce cuadrillas contratadas.También es pelearla todos los días con esa cuestión, porque se está yendo un chorro de plata en EPEC y vos vas a un gerente y le decís, mire necesito un hidroelevador, ¡ah no!, te contesta, mire la plata que sale esperemé sesenta días o la próxima licitación, o si no te dicen “no porque usted me va a generar horas extras” y te puede hacer una ecuación de un metro… pero para llamar una cuadrilla contratada te lo firma en dos días.

- Hay una cuestión política también ahí, me refiero a que

la empresa está implementando una política, un sistema

que no fortalece a la EPEC, sino al contrario

- Claro, ¿sabes cuánto sale una cuadrilla contratada? 500 mil pesos salía hace un año, supongamos que siga saliendo eso, con dos contratos por año, tenés por una cuadrilla. Hablamos de 1 millónde pesos al año, multiplícalo por doce cuadrillas, la plata que se le va a EPEC. Estamos reclamando la provisión de una grúa, hace 10 años que venimos bregando que, ante el crecimiento muy importante de la Zona E, podamos tener la misma capacidad de respuesta que tienen algunos sectores en Córdoba como Calasanz, Villa Revol. Necesitamos grúas, equipos pesados, por lo menos un hidroelevador, un porta bobinas para cargar el pre-ensamblado, tener otro tipo de herramientas y no te lo dan. Hace un año que no tenemos una grúa en la Zona E, pero hay que pensar todo lo que paga de alquiler de grúas, hoy en día sale entre 300 y 500 pesos la hora según si es día normal o feriado.

- Desde la Secretaría de Política Energética se plantea

la necesidad de anticiparse a los problemas mediante

trabajos de adecuación y mantenimiento, por ejemplo

Reunión de los compañeros del Distrito La Calera con Gabriel Suárez, Secretario General y Roberto Oliva Reyes, Subsecretario de Política Energética

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subdividiendo los alimentadores y distribuidores ¿Esto se

puede hacer en la Zona “E”?

- En La Calera se inauguró una estación transformadora con unacapacidad de 20 MVA, aunque al comienzo está funcionando solocon un transformador de 10 MVA que por el momento es suficiente.Esta nueva estación transformadora soluciona un gran problema que tenemos, porque nosotros recibíamos la energía desde lacentral San Roque por una vieja línea de 13,2 kV. Ahora hemosmejorado el voltaje y tenemos mayor capacidad en media tensión. Está proyectada una estación transformadora en Mendiolaza, que se tendría que haber construido hace 5 años. Un transformador queantes en la Zona “E” era de 3,15 kVA de capacidad alcanzaba, hoy necesitás uno de 6,30 kVA, ahí nos damos cuenta de que se sumó el doble y las derivaciones que se hacían en las subestaciones, que selas hacían con cajas fusibleras J23 hoy en día se están quemando todas, porque donde pasaban 100 amperes por un cablecito, por un pre-ensamblado, hoy en día le están pasando 250 amperes, teaguanta 15 o 20 días y cuando te diste cuenta se te incendió y no es fácil cambiarla y eso es lo que está pasando también en la ciudadde Córdoba. Para el año que viene lo vamos a tener que duplicar, ydentro de 5 años, ya los tenés que triplicar. Las tareas de distribución en baja tensión es lo que sufrimos más las Guardias, en este momento se quema todo en baja tensióny se necesita capacidad de respuesta rápida y no la tenemos,porque tenés que tener una cuadrilla de redes, material, los

insumos que tampoco lo estamos teniendo, especialmente cable pre-ensamblados, los fusibles vienen en cuentagotas, pero están viniendo, lo estamos manejando. Y si esto estuviera podríamos, antes de que se produzcan los cortes, subdividir las salidas para aliviar. Pero no lo podés hacer, porque no tenés el cable. Y no es culpa de la Jefatura de Zona, que hace su pedido a Abastecimiento,muchos de los ingenieros que están trabajando todo el tiempo están muy preocupados, pero claro, la cosa no está pasando por ahí, está pasando por la política de la empresa.

- Esa es otra complicación

- Si, se suma todo. Estamos al día con todo y eso te produce un estrés, a todos, la jefatura de zona, los jefes de distritos, el jefe de guardia y todos los compañeros, porque vos estás sabiendo que no tenés lo necesario para dar respuesta. Ahora menos mal que empezó a llover, despacito, porque sino también es un problema, como la otra noche,que nos tiró postes a todos. Esa vez desde las 3 de la mañana hasta las 5 de la tarde, le dimos respuesta a todos los reclamos, y salimos hechos pedazos físicamente, pero a la vez muy contentos porque pensamos: bueno, dimos respuesta.En Río Ceballos y Villa Allende también pasó lo mismo y ahora están más tranquilos, tuvieron unos días feísimos, porque ellos tienen líneas muy largas, líneas desnudas, entonces ellos sufren más todavía.

El Secretario de Política Energética Mario Grzicich y el Subsecretario Roberto Oliva Reyes recorriendo la nueva estación transformadora La Calera que entró en servicio el 17 de enero de 2014

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Después que lograron repararse varias líneas de transmisión dañadas por distintos tornados, Luis Seijas que actualmente está a cargo de Redes de Alta Tensión (en reemplazo de Guillermo Castro en uso de licencia), pudo retornar a su oficina enBarrio Jardín.Esta circunstancia fue aprovechada por el Secretario de Política Energética y Asuntos Técnicos Mario Grzicich, que concurrió a entrevistarlo acompañado por la periodista Adriana, con el objeto de interiorizarse sobre todos los problemas que tuvieron que superar. Luis Seijas sostiene que deberíamos ir al lugar donde les toca desempeñar sus tareas, pero mientras tanto nos cuenta cómo

TRABAJAN AL LÍMITE DE LAS FUERZAS, PERO CUMPLEN

SIEMPRE

LUIS SEIJAS: “ESTA DIVISIÓN ES UNA CUESTIÓN DE PIEL Y DE SANGRE”

es el trabajo que desarrollan aunque no es fácil comprender la dimensión de la situación extrema por la que les toca pasar.

¿Tuvieron mucho trabajo estas

últimas semanas?

- Por las emergencias que sucedieron estos últimos días, por los tornados y los tempora-les tuvimos que suspender las licencias por vacaciones del personal y explicarles a loscompañeros que era necesario que se que-daran por una cuestión de compañerismo para trabajar en las líneas caídas. Después de tanto esfuerzo, recién este domingo 5 de enero, a las 21 hs entregué la última línea, la de 132 kV Pilar – Villa María que estaba en el suelo, eran seis columnas que se habían caído o sea que era casi un kilómetro y me-dio de línea.

- ¿Fue difícil ese trabajo?

- Fue un trabajo difícil por todos los incon-venientes que había, la temperatura eleva-dísima que no acompañaba, el terreno muy

malo, inundado, justamente estoy tratandode rescatar los chapones de acero que utili-zamos para poner debajo de las ruedas delas grúas para que éstas no se enterraran,porque una vez que se entierran estas má-quinas se tarda aproximadamente seis horaspara sacarlas y ese tiempo es tiempo que sepierde para hacer la reparación de la línea.Lamentablemente esa pérdida de tiempo la empresa no la ve, porque la comunicaciónes por teléfono, entonces así no pueden verla magnitud del trabajo, solo preguntan en cuánto tiempo se restablece el servicio.Pero ese tiempo uno no lo puede definirbien, siempre les digo “no me pidan tiempo porque no se los puedo dar…” porque yo nosé lo que va a pasar con una máquina quepesa 42 toneladas, metida en el medio delbarro, porque depende si se entierra o no,para saber si salgo o no salgo. Uno nuncasabe con qué se va a encontrar una vez quellegamos al lugar en cuestión. Otro proble-

ma que tenemos es que hay máquinas es-pecíficas para ese trabajo que hoy no están, como son los Unimog que teníamos y que fueron comprados en el año 80, con el trans-curso del tiempo se fueron degradando, no se les hizo mantenimiento y hoy están todos varados en Río Cuarto en un taller del Ejérci-to porque ellos los van a restaurar. Este tipo de vehículo es importante porque entra enterrenos de acceso difícil además de ser un vehículo por demás útil para todo tipo detarea.

- ¿Puede describir el grado de

compromiso de los compañeros que

salen a trabajar a la hora que sea?

- En la reparación de la línea de Pilar - Vi-lla María estuvimos trabajando dieciséis compañeros. En esta división, gracias a los jefes ancestros que hemos tenido, tomamos este trabajo como que es piel, esta división

Redes de Alta Tensión

Luis Seijas, a cargo de Redes de Alta Tensión

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es piel, si bien hemos tenido altos y bajos, quizás no se pueda decir que seamos la fa-milia perfecta, pero nos sentimos familia. Es por el hecho que estamos todos los días juntos, horas y horas, venimos de un lugar y tenemos que salir para otro, como cuan-do volvíamos de reparar una línea a las 21 horas para marcar, era el 30 de diciembre, pensando que al día siguiente como era el31, no íbamos a trabajar; pero a esa hora mellaman del Centro de Control al teléfono y me avisan que la línea de 132 kV Malvinas – Arroyito estaba fuera de servicio. Esta línea es muy importante, si bien todas las líneas son importantes pero había apuro porque afectaba a San Francisco y toda su zona de influencia. Había mucha presión, cuando me avisan, yo venía viajando, los muchachos ya habían llegado a la división, si bien yo no me creo dueño de nadie, entonces llamé por te-léfono al guardia para saber si los compañe-ros todavía estaban o si ya se habían ido. Elguardia me dijo que los compañeros ya es-taban por marcar, entonces le pedí el favor de que les dijera a los compañeros que me esperen, que enseguida llegaba yo y que les

tenía que hablar. Hay que tener en cuentaque toda la gente tenía programadas susactividades sociales, familiares, inclusiveyo había programado pasar el día con mifamilia. Pero este trabajo es de tiempo com-pleto, a veces la familia pasa a un segundo lugar cuando hay una emergencia.

- ¿Y lo esperaron pese al cansancio y

las ansias de llegar a sus hogares?

- Los compañeros compraron un par de ga-seosas y me esperaron hasta que yo lleguéy cuando les hablé, me dijeron “no te ha-gás problemas que vamos a ir a laburar…”pero pensábamos que era algo leve. Pedí toda la información correspondiente sobrela magnitud del daño en la línea. Primerome dijeron que era a 61 km de Arroyito,después me dicen que a los 58 km así queme puse a estudiar los planos para calcularel lugar y a las 22 horas salimos a recorrerla línea. Llevábamos todos los repuestosque calculábamos que íbamos a necesitar, dividí a los muchachos en dos grupos, unode Tránsito para acá y de Río Primero para

allá, eran las 3:20 de la madrugada, mojados hasta la cintura en el medio del barro, se nos empantanó la chata que no pudimos sacar y la dejamos para el otro día sin éxito. Ya nodábamos más, estábamos trabajando desde las 4 de la mañana del día anterior y decidí dejar. Fuimos a la puerta del distrito de EPEC de Santiago Temple para descansar un rato en los asientos de los vehículos para seguir cuando amaneciera. Cuando amaneció nos fuimos a tomar un café y ví todas las luces de la calle prendidas, nos pusimos conten-tos porque era el 31. Llamé al Centro de Control para preguntar si la línea había en-trado en servicio y me contestaron que no, que a los pueblos los estaban alimentando por otras líneas de 66 kV, así que se me cayóla moral de nuevo. Pero bueno, empezamoscon los muchachos de nuevo, éramos siete compañeros, llovía copiosamente, pero era de día y podíamos ver el cable. No encon-tramos nada, como a las 10 de la mañana mermó la lluvia y empezó a aclarar, como no encontramos nada, llamé al aeropuerto para solicitar un helicóptero. Antes, quien estabaa cargo del operativo podía pedir el vuelo

En la línea de 132 kV Pilar – Villa María, un tornado volteó 6 columnas con conductores y todo sin cortarlos. Haciendo uso de su gran experiencia, los compañeros de Redes de Alta Tensión, trabajosamente la levantaron con el auxilio de las grúas

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pero ahora tiene que ser un gerente quien lo pida, así que lo hablé al Jefe de Departa-mento Vignaroli, él llamó al Gerente Dean y Dean se comunicó con el aeropuerto. El pi-loto me llamó y coordinó conmigo para en-contrar el lugar. Al volar pudimos ver dondeestaba el daño, por dos postes le había erra-

do, habíamos recorrido hasta el poste 61 yel daño estaba en el 58. Entramos cortandoel alambrado, entramos con los vehículos ehicimos el trabajo con escaleras porque nopodíamos entrar con las grúas porque había un desnivel de un metro y medio de la calleal campo, así que entramos con dos camio-

netas 4 x 4 con los cables y la escalera para que suban los chicos. Recién pudimos volver a nuestras casas a las 21 horas. Cabe desta-car que la predisposición de los compañeros fue absoluta.

- ¿Logran transmitir la experiencia a

Luis Seijas con el Secretario de Política Energética Mario Grzicich y la periodista Adriana Leguizamón

Ya se ocultó el sol, pero el trabajo seguirá hasta lograr entrar en servicio la línea nuevamente. Pese a que son pocos, ese es el compromiso de trabajo de los compañeros de Redes de Alta Tensión

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los más jóvenes?

- Hoy muchos de nosotros nos estamos poniendo grandes y quienes que ponían la pimienta o el aderezo estamos con los años encima, nos cuesta enseñar a los chicos y de repente se fueron, esto no es bueno para la división porque se pierde el engranaje de que esto siga, porque preparar a un compa-ñero para que aprenda a manejar un equipo grande cuesta cinco años

- ¿Cuál es el estado de las grúas?

- Están andando, hay que continuar con el mantenimiento, eso es algo constante, hay que hacer los cambios de aceite, man-tener la parte eléctrica, es como uno, no las podés descuidar, sino se te vienen aba-jo. También habría que pintarlas, pero las máquinas trabajan permanentemente, nos hay tiempo para eso…Ayer transportamos un autotransformador de 25 MVA a Totoral porque el que había se quemó, por lo que al transporte del autotrafo lo estaban espe-rando. Lo que sucedía es que nosotros no teníamos disponibles las grúas para hacer ese trabajo, la prioridad número uno era la línea Pilar – Villa María que estaba en el sue-lo. Por suerte han reparado la grúa grande, que ahora está en Oncativo, en cambio los Unimog, que están todos en reparación en Río Cuarto, pero bueno, hoy gracias a Dios nos está ayudando el Ing. Vignarolli, nos está ayudando el Ing. Dean, nos están dan-do una mano y ese apoyo te predispone de otra manera.

- Usted nos cuenta pero es difícil

imaginar todos los problemas que

tienen en el campo

- Algún día tienen que ir para que vean

como es el trabajo, tenemos que abrir elterreno, tenemos que hacer un terraplény la gente del lugar imaginate, les pasa untornado, les voltea un galpón, les rompetoda la cosecha de soja, calculá los nerviosde una persona que pierde una cosecha, yvamos nosotros y entramos con máquinas yles pisamos el terreno y se los destruimos anuestro paso, entonces nos dijeron que nosfuéramos. Qué hicimos nosotros, en vezde entrar, la línea va por el costado del te-rreno y el eje de la línea está más o menos

a 6 metros del alambrado y la banquina delalambrado es de dos metros, como un bor-do porque baja en un desnivel de un metroy medio. Entonces cortamos el terreno hasta el alambre y ahí metimos los chapones y lagrúa de culata y logramos parar el poste, noteníamos mucho margen, porque por ahí note da la capacidad de carga de la grúa, la po-des volcar… pero te la tenés que jugar. Enese trabajo, supongamos que tenés el postea 28 metros, tenés que alzarlo de un puntoal poste, nosotros por la experiencia quetenemos, a veces metemos otra grúa chicade 6 toneladas y desde la punta del poste le

damos una ayudita para ganarle a la inercia, para romper el centro de gravedad del pos-te, una vez que logras eso el poste es tuyo. Mientras tanto no podíamos entrar, porque no nos dejaban, entonces todo ese trabajo lo tenía que hacer uno sólo que estaba conla máquina grande y la pata estaba a 80 cen-tímetros del suelo, que ya sabes que se te va, se desbalancea y se va…Y encima la gente que se impacienta, llega un momento en que es tanta la presión, más el cansancio, que nos empezamos aimpacientar entre nosotros, porque te dicen “bueno, ¿hasta cuando?”, pero te apuran por las líneas, no lo podés dejar para mañana.

- Hay que dar a conocer el trabajo

que ustedes hacen, el esfuerzo que

realizan …

- Y si, vuelvo a repetir, acá nosotros dejamos a la familia, es mucho sacrificio, esto es unacuestión de piel y de sangre. Te tira esto, yo soy un tipo que está enamorado de EPEC, la amo como si fuera el primer día de laburo. Yo me acuerdo el primer día que trabajé el 6 de marzo de 1979, tenía una alegría, una emoción, me mandaron a podar la línea que está al frente del Mercado de Abasto y la misma emoción que sentí ese día la tengo hoy. Esto hay que cuidarlo

- ¿Esa emoción también la sienten tus

compañeros? ¿Están enamorados de

su trabajo?

- Si, si uno no hace las cosas con gusto no puede continuar. Venir acá es un placer para nosotros, te genera mucho cansancio pero al mismo tiempo te da una estabilidad de vida, te hace sentir útil, te permite reali-zarte como persona. Solo me queda hacerun reconocimiento inmenso al esfuerzo de-mostrado por todos mis compañeros de la División Redes de Alta Tensión.

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JORGE DEAN: “LA EXPANSIÓN DE UNA RED NO ES AISLADA, LA EXPANSIÓN DEBE DARSE EN TODOS LOS NIVELES

DE TENSIÓN”

¿Cuál es la opinión de la empresa

sobre el desempeño de los

trabajadores

- Los sectores operativos de la empresa han dado una respuesta a la altura de las circuns-tancias, tanto en alta tensión como en distri-bución, en todos estos días. Hubo sectores de la empresa que se sumaron a colaborar con las Guardias y con Mantenimiento de Redes, como Medidores y Conexiones, Pér-didas no Técnicas, Sistema y Estadísticas y Construcción de Redes, incluso del interior provincial concurrieron a nuestra ciudad para colaborar y poder dar de esa manera una más rápida respuesta en el restablecimiento del servicio a los clientes. Realmente el cúmulo de trabajo en estos días fue muy alto.

- Redes de Alta Tensión tuvo un

desempeño especial por la reparación

de varias líneas sin contar con el

equipamiento necesario

- En el caso de Redes de Alta Tensión, la situación se agravó por los fenómenos cli-máticos como tornados y fuertes tormentas que afectaron seriamente a varias líneas de alta tensión vitales para el sistema interco-nectado. Hay que resaltar que los traba-jadores de Redes de Alta Tensión tienen una predisposición total ante la afectaciónal servicio que “la llevan en la ropa” como ellos dicen, trabajando en condiciones muydifíciles. Ellos saben el daño que es para la

empresa una línea fuera de servicio, y cuan-do se dan estas contingencias en el servicio,dan todo. Lamentablemente la empresa aveces no ha estado a la altura de las circuns-tancias con respecto a Redes de Alta Tensiónproveyéndoles de todo el equipamiento ne-cesario. Estamos trabajando fuertementeen eso, en estos momentos hay procesosde compra de camiones, hidroelevadores ygrúas como para que este sector, y tambiénotros sectores operativos, tenga las herra-mientas adecuadas como para hacer frenteal requerimiento de reparación de líneas encondiciones óptimas y en el menor tiempoposible.

- Al respecto nos comentaban los

trabajadores de Redes de Alta Tensión

que en la década del 80 se habían

comprado algunos camiones Unimog

que eran muy aptos parta ingresar a

terrenos inundados o de difícil acceso

lo que permite acelerar los trabajo,

pero que ya están deteriorados y no

han sido reemplazados

- En primer lugar intentamos comprar otrosnuevos, pero ha sido imposible encontrarun equipo similar de reemplazo. A partirde ese momento buscamos una alternativa que consistió en la reparación total de estosvehículos para lo cual acudimos al Ejército, que tiene muchos de estos vehículos, y quese especializan en realizar la reparación delos mismos, en un destacamento que tie-

nen próximo a Río Cuarto. Hicimos un con-venio con ellos para que los reparen, para eso EPEC debe proveer los repuestos. Allí comenzaron los problemas de conseguir es-tos repuestos que no están en fabricación, y también adecuar el procedimiento de compra que, como Empresa Pública, debecumplir con determinados regímenes que presentan múltiples dificultades. Nos gusta-ría avanzar más rápidamente en estas com-pras pero se deben cumplir determinados requisitos, además las demoras propias quetenemos porque el sector Automotores estárecargado también con el requerimiento del resto de los sectores que son tan impor-tantes para la empresa como Redes de Alta Tensión. Ya hemos provisto los repuestos al Ejército para la reparación de dos unimog, por lo que la reparación está en marcha. En estas últimas semanas los tornados voltea-ron columnas quedando las líneas en el piso en terrenos anegados por lo que el ingreso a esos lugares prácticamente era imposiblesin contar con vehículos de este tipo.

- Pero igual lo lograron

- Lo lograron, en algunas oportunidades tu-vieron que pedir prestado un tractor al due-ño de algunos de los campos. Y no es que me lo contaron, antes de Navidad estuve con ellos en la reparación de un tramo de la línea de 66 kV Arroyito-Santiago Temple. En esa oportunidad, un lugareño vino a ofrecerun vehículo y la gente de Redes en seguida

Los Problemas En La Prestación Del Servicio Eléctrico

Tras la entrevista al sector de Redes de Alta Tensión, en la que se puso en relieve el grado de sacrificio y vocación de servicio (si bien también se da en los restantes sectores operativos, en Redes de Alta Tensión les toca luchar con factores mucho más adversos),

surgió la necesidad de entrevistar al Gerente Técnico Ing. Jorge Dean, acerca de los

problemas en la prestación del servicio eléctricoIng. Jorge Dean, Gerente Técnico

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me dijo “ese es el vehículo que necesitamos nosotros”. Precisamente dentro de los pe-didos de ellos hay un tractor que ojalá po-damos hacer la gestión de compra este año. Desde la Gerencia Técnica hemos acompa-ñado siempre estos pedidos, pero los recur-sos de la empresa son finitos y como decía recién son todos los sectores operativos los que requieren equipamiento. De todas maneras algunos equipamientos ya se han provisto, como el caso de reparación de una grúa, camión tractor nuevo, camionetas 4x4, carrozado de los camiones, entre otros

- ¿Es fruto de una decisión empresaria

o por la presión de los trabajadores?

- No vamos a desconocer que los trabaja-dores a través del sindicato presionan para obtener los equipamientos porque lo ha-cen para poder trabajar como corresponde. Pero en el tema de vehículos hay que consi-derar que en Automotores también trabajan compañeros nuestros. Para que se lograra esa reparación, primero se logró confluir tanto los intereses de Redes de Alta Tensión como las posibilidades de Automotores y felizmente se resolvió por el lado correcto,porque muchas veces ante las presiones para que el equipo vuelva al sector para realizar una tarea, se hacen reparaciones parciales, por lo que la reparación no es du-radera. En este caso Redes de Alta Tensión esperó a que la grúa se reparara correcta-mente y desde que fue entregada reparada a nuevo, continúa en servicio.

- Es conocido que todos los sectores

operativos están afectados seriamen-

te por la falta de personal, ¿qué ha

previsto la Gerencia Técnica?

- Desde esta Gerencia se han iniciado expe-dientes reclamando el ingreso de personal

con un perfil técnico. Todos los sectoresoperativos requieren el personal adecuadoen la cantidad y calidad necesaria para darrespuesta a la necesidad de los clientes por-que son los sectores que brindan la aten-ción del servicio. De lo contrario comienzanlos problemas con nuestros clientes. Las au-toridades de la empresa también conocenesta realidad. Debemos valorizar nuestrotrabajo del área técnica como técnica, poreso es importante que todos colaboremosen esto. No es que esté diciendo que seannecesarios solo técnicos o ingenieros, quesí son necesarios, pero además pueden tra-bajar quienes no lo sean, siempre y cuandosean capacitados previamente y como nues-tro Convenio establece que los ingresossean por Bolsa de Trabajo, esta preparaciónse pueda ir haciendo entre los postulantesde la Bolsa de Trabajo. Además la genteque ingresa a un sector tiene que ingresarqueriendo estar en ese sector, no es conve-niente que al poco tiempo de ingresar esté presionando para cambiar de sector.

- La empresa ha presentado un plan

de obras 2014-2015, ¿cómo se desa-

rrollará, pueden adelantarse algu-

nas?

- Las obras necesariamente llevan su tiem-po, plazos en la elaboración de proyectosplazos de ejecución, no es fácil recuperar eltiempo que podríamos haber perdido poruna falta de inversión. Se han hecho obras,este fin de semana entrará en servicio lanueva estación transformadora La Calera,pero desde la Gerencia Técnica debo reco-nocer que falta ejecutar obras. Con el últimoaumento tarifario se ha generado un cargoespecífico para obras que nos permitirá uningreso extra de dinero que permitirá hacer una mayor cantidad de obras. En un plazomás corto se pueden implementar las obras

en distribución, tanto en baja como en me-dia tensión. Pero la expansión de una red no es aislada, la expansión debe darse en todos los niveles de tensión. Por ejemplo cuan-do se implementó el plan nuevas redes, se mejoró el servicio y al tener mayor confia-bilidad en el servicio, los usuarios incremen-taron sus equipos eléctricos con lo que so-brevino la sobrecarga de distribuidores y de transformadores de alta tensión. Tenemos planes de obra en todos los niveles de ten-sión. Entre las obras de alta tensión la más urgente es la línea Villa María-San Francisco para evitar el gran sobrecosto de la genera-ción “delivery” alquilada. Hace poco se eje-cutó una nueva estación transformadora en Totoral con lo que se evitó la contratación de generación “delivery” en Río Ceballospara este periodo estival, pero ante el cre-cimiento de la demanda que se producirá, si no se construye la estación transformadoraproyectada en Mendiolaza habrá que volver a alquilar generación “delivery” También se está avanzando en la construcción de una doble terna entre la Estación Transforma-dora Arroyo Cabral y la línea de 132 kV Villa María – Isla Verde para alimentar con estas líneas a Leones, obra prioritaria porque la generación de ENARSA en Bell Ville y en Isla Verde ya no será suficiente para abastecer el gran crecimiento de la demanda en la re-gión en el próximo año. Cada una de esas obras de transporte tiene un costo de más de cincuenta millones de pesos. En el casode la línea Villa María – San Francisco de casi 180 km, hay que considerar que tiene un plazo de ejecución de más de un año.

- El crecimiento de la demanda va

más rápido que las obras

- Esto se da en todo el país, pero en EPEC no ha tenido gravedad como en los casosde otras provincias, es conocida la gravedad de los cortes en el caso de Buenos Aires y Rosario. No vamos a negar que hemos te-nido problemas pero principalmente fueron causados por tornados, cosa que no ocurrió en las otras empresas de energía privadas. En EPEC cubrimos la demanda al límite de su capacidad, por lo que necesariamente hay que hacer las obras que se han planificado. Nuestro Presidente ha señalado que si algo puede hacer inviable a nuestra empresa, es no hacer las obras necesarias. En EDENOR y EDESUR, que son empresas distribuidoras, no invierten en obras, las obras prioritarias se las tuvo que hacer el estado nacional. En cambio nosotros lo debemos hacer todo con nuestros propios recursos.

Ing. Jorge Dean con la periodista Adriana Leguizamón

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GUARDIA ARGUELLOPOR LA CAMISETA

Las distintas Guardias, al igual que numerosos sectores, son un LLejemplo de esfuerzo y dedicación al servicio. En la GuardiaLLArgüello todos jugamos en el mismo equipo y esto significa LLsumar cuando todos pateamos para el mismo lado con el objetivo de restablecer el servicio a los usuarios que no lo tienen. Pasamos una Navidad, con una cantidad de intervenciones y re-clamos que superó amplia mente cualquier tipo de cálculos, hubomomentos donde el esfuerzo realizado por los compañeros puso allímite la integridad física y psíquica de ellos. El fenómeno climáticoy también la falta de equipamiento y de personal, ayudaron a crear un combo explosivo ante la sociedad. No podemos olvidar el serio problema que tenemos en el sistema de distribución, sabemos quenuestras redes están trabajando muy por arriba de lo que pueden soportar, necesitamos más personal para poder dar respuestas a losreclamos y satisfacer las demandas en un menor tiempo como losusuarios se lo merecen. Es necesario agradecer a los compañeros que se sumaron a coope-rar en las áreas operativas, es un gran desafío, un mundo nuevo,pero siempre dentro del mismo equipo, como los compañeros delas cuadrillas de mantenimiento que están totalmente diezmadas y muchas veces tienen que ser magos multiplicándose en toda la ca-pital. En oportunidades solo queda una cuadrilla de Mantenimiento de Redes para toda la ciudad.

No podemos seguir yendo detrás del problema, necesitamos po-líticas serias por parte de la empresa en prevención, planificación,inversión e ingreso de personal, para cumplir y optimizar la atención al cliente.Nuestros telefonistas están informados de los cortes y de las sub-estaciones con abonados sin servicio lo que permite brindar una respuesta con respecto a la demora en la normalización del ser-vicio. Muchas veces el cliente percibe que llama a un número de atención al cliente, pero lo único que puede hacer es dejar asenta-do un reclamo, o un mensaje pero nunca se resuelve nada allí. Encambio cuando los usuarios concurren personalmente a la guardia, un compañero lo atiende y le brinda la mejor información porque tiene comunicación directa con los compañeros de las cuadrillas de la Guardia. Aun siendo pocos los telefonistas para tantas llamadas, los compañeros continúan realizando su trabajo, no se les cuelga el teléfono a los abonados, ya que ésa sería una de las principalescausas de su insatisfacción, por el contrario, les solicitamos su nú-mero telefónico para ubicarlo en caso que la dirección no coincida.Trabajamos sobre todo por una E.P.E.C estatal, integrada y eficiente.

Marcelo AcostaDelegado Guardia Argüello

Cuadrilla de Guardia Argüello en pleno trabajo

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¡¡¡VIENE LA TORMENTA!!!Y OTRA VEZ VIENTOS MUY FUERTES…

Ycomo sucede en cualquier parte del mundo, el clima produce YY nconvenientes en todos los servicios públicos, en los serviYY -cios privados y en la población misma.YY

Esta situación que se repite y es inevitable, vuelve a dejar sin luz al-gunos sectores de la ciudad, y según la magnitud de la tormenta,afecta en más o menos cantidad a nuestros clientes. En los casos enque se combinan altísimas temperaturas con violentas tormentas,los servicios de Guardia se ven sobrepasados, ya que como en mu-chos sectores, les falta personal. En esas circunstancias, se solicita lacolaboración de otros sectores operativos para solucionar los pro-blemas en el menor tiempo posible, para que no suceda como en laciudad de Buenos Aires, donde hubo sectores a sectores de la pobla-ción por más de veinte días, más de veinte días sin luz; situación que en esta ciudad jamás ha sucedido gracias al trabajo de las Guardias,de Mantenimiento de Redes y de todos los sectores operativos que

colaboran, como es el caso de Medidores y Conexiones Zonas Cen-tro , Sur y Norte. Ante esta situación, para nuestros compañeros no hay feriados ni fi-nes de semana, se trabaja incansablemente hasta restablecer el ser-vicio todos los días incluidos sábados y domingos, inclusive el mis-mo 24 de diciembre las cuadrillas trabajaron hasta las 20 hs. Bueno es aclarar que nuestra gente no es personal de turno.Gracias a la colaboración de los compañeros de todos los sectores operativos, la tormenta quedó en el olvido y todo se consiguió por-que nuestro personal no solo por el orgullo de pertenecer a Medi-dores y Conexiones, si no porque por sobre todas las cosas, somos trabajadores de EPEC.

Pablo Bentivoglio

Medidores y Conexiones Zona Centro

Compañeras y compañeros de Medidores y Conexiones Zona Centro: Fernanda Roldan, Yony Mendez, Jorge Oliva, Ilve Avila, Marcos “Billiken” Avendaño, Alejandro “Porron” Mendez (Delegado), Pablo Bentivoglio (autor de la nota), Jorge Chalub, Alejandro Nieva y José “Picola” Moya

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LOS TRABAJADORES COLABORANPERO SE PREOCUPAN

En el día en que 2013 terminó, un grupo de compa-

ñeros brindaban lejos de su familia y de sus afectos...

Los compañeros de Generación operan un grupo móvil para abastecer de energía a las poblaciones de Piedras Blancas, Serrezuela y El Chacho

Lejos de ser héroes, son compañeros que esa noche debieron brin-dar porque tienen trabajo y por sobre todas las cosas , porque no reparan en salir a defender su fuente de trabajo y la dignidad de suempresa . Ellos se encuentran en Serrezuela, un pueblo en dondelas empresas privadas deben gastar más de lo que ganan para brin-dar el servicio eléctrico, sin embargo EPEC está allí.

Desde el sábado a la noche un fuerte viento derrumbo cincuentapostes de media tensión y el domingo este grupo de compañeros sin dudarlo, salieron de la Central Deán Funes enganchando un gru-po generador de 13,2 (EPEC es la única empresa que posee grupo s generados móviles en 13,2 kV) a un nuevo camión entregado a loscompañeros de Redes de Alta Tensión , lo cual hizo más rápido yconfiable el traslado del grupo.

Desde el día domingo 29 están generando ininterrumpidamente dándole energía a tres pueblos, Piedras Blancas, Serrezuela y El Chacho.

AGUANTEN LOS COMPAÑEROS ...AGUANTE EPEC ....AGUANTE LUZ YFUERZA .....FELIZ 2014 !!!! A pedido de mis compañeros , incorporo el nombre de Daniel Madrid, que teniendo casi 40 años de servicio y ya casi no le entran más categorías, tampoco pudo brindar con su familia porque se quedó con ellos, al pie del cañon.

Mis saludos y mis respetos a todos los compañeros de Manteni-miento Mecánico del área de Generación de la central Deán Funes.

Ariel Cabrera

Delegado de Mantenimiento Mecánico

del Area de Generación

Generación

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MANTENIMIENTO DE REDES SUBTERRÁNEAS

Aprovechando un trabajo en una cámara subterránea en Independencia esq. Larragnada,

entrevistamos a los compañeros de la cuadrilla Matías Andreoli, Carlos Pedernera, Víctor

Villegas y Marcelo Regalado, que estaban trabajando a una temperatura de 40 ºC a la

sombra pero en el interior de la cámara a una temperatura de 60 ºC. Para quienes traba-

jan normalmente con aire acondicionado, tal vez no comprendan lo que es estar en la calle

todo el tiempo sin importar el calor ni las carencias de equipos y de personal. No obstante

estos sacrificados compañeros, al igual que los del resto de los sectores operativos que trabajan

en nuestra ciudad o en el interior o a campo traviesa, no renunciarán jamás a su trabajo

porque saben que es fundamental para la empresa y para los vecinos.

Por la mañana el Jefe de Mantenimiento Subterráneo en persona, el compañero Ramón Perdernera, estuvo esperando a una cuadrilla particular en Olmos esq. Bv. Guzmán, para que cavara una zanja. Después continuó con la tarea de reforzar el trabajo de atención de los reclamos. Recién por la tarde la cuadrilla particular había cavado la zanja. Entonces una cuadrilla de Mantenimiento Subterráneo

compuesta por Carlos Azar, Luis Ponce, Sebastián Oliva, Carlos Vilches y Ariel Azolina, llegó al lugar y reparó el viejo cable quemado. Ante la emergencia, Subterráneo ha optado por contratar el zanjeo solamente

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- ¿Cómo es el trabajo que vienen realizando

en estos días de altas temperaturas y altos

picos de demanda?

- Los trabajos se van realizando en la medida que van saliendo, en la medida en que podemos noso-tros hacer frente a todos los reclamos, el abonado está ante todo porque ese es el sentido de haber sostenido el servicio eléctrico en manos del estado y de a dos, de a tres o como estemos disponibles salimos a la calle, a veces los vehículos no están en condiciones, porque se deterioran, al no poderse realizar el mantenimiento correspondiente es algo normal, del desgaste natural.Nosotros estamos esperando los ingresos para que se vaya relevando la gente y los jóvenes que entran se vayan afianzando en las tareas. Con los compa-ñeros jóvenes que ingresaron hace un par de años ya estamos en una etapa de transición. Obviamente los trabajos que nosotros hacemos son muy duros, más en esta época, tienen que ver con excavación al rayo del sol, con trabajar a altas temperaturas en las cámaras subterráneas, muchas veces a casi 60 grados o tal vez más, nos exige un esfuerzo que va por encima de lo que nosotros quisiéramos, por eso

es importante que entre gente joven porque algu-nos compañeros ya se les dificulta mucho por una cuestión natural de la edad, estamos teniendo un promedio de edad de más de 45 años en nuestro sector.Dentro de nuestro trabajo debemos realizar tareas en las cámaras subterráneas, así como también ex-cavaciones, rompiendo las veredas para acceder al tendido subterráneo, y reparar el desperfecto. Eso implica un esfuerzo enorme y también tener las he-rramientas adecuadas para eso. Algunas empresasprivadas están colaborando con las excavaciones y luego nosotros hacemos los empalmes, ¿pero qué pasa? Ellos tampoco tienen las herramientas ade-cuadas,

- Entonces, se está pagando un servicio

ineficiente. Lo lógico sería que, si se les está

pagando, resuelvan ellos el problema y no

al revés…

- Sí. Ese es otro tema que tenemos que abordar, por-que las herramientas que nosotros tenemos son las que nos hacen falta para este tipo de excavaciones, pero ellos vienen con herramientas que no son las

adecuadas y tenemos que cavar nosotros también para que puedan realizarse los trabajos en tiempo y forma. Compartir los trabajos con estos muchachoses un tema también, porque ellos pueden poner toda la voluntad del mundo, como cualquier perso-na, pero somos nosotros los que sentimos esa res-ponsabilidad, ese compromiso de acelerar las tareas para restablecer el servicio lo antes posible, esa es nuestra preocupación cuando salimos a la calle.

- Desde el punto de vista del personal propio

de EPEC, ¿Cómo está la situación?

- El personal nuestro se va achicando cada vez másen las posibilidades, porque los trabajos nos exce-den, las inclemencias del tiempo, los calores nosimponen hacer frente a las emergencias, porque hay casos realmente urgentes, por ejemplo edifi-

Ariel Azolina prepara los conductores para un empalme

Ariel Azolina muestra el trozo de cable de 13,2 kV quemado

Sebastián Oliva y Ariel Azolina ejecutando un empalme

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cios donde vive gente de edad avanzada que no pueden bajar por escalera y sufren mucho el calor. Entonces nosotros tenemos esa responsabilidad, hacemos lo imposible para alimentar las cuadras que se quedan sin servicio, trabajamos con poco personal de la manera más acelerada posible. Tra-tamos de contemplar los problemas de la gente, porque a veces no es fácil de-cirle al usuario, tiene que esperar ocho o doce horas y bueno algunos no entien-den la situación en la que estamos no-sotros los trabajadores. Pero no importa,pese a las restricciones por la falta de previsión de la empresa, tenemos que organizarnos mejor internamente paradar respuesta con el personal que hay, estamos saliendo todos a la calle, los je-fes están también formando parte de las cuadrillas. Y no es que los haya tomado desprevenidos a las autoridades de la empresa, porque en múltiples reunio-nes organizadas por nuestro sindicato,se los hemos hecho conocer, incluso en reuniones con el propio Directorio.

- Con estas temperaturas, debe

ser un esfuerzo muy grande el tra-

bajo que ustedes realizan en man-

tenimiento subterráneo..

- En las cámaras subterráneas llegamos a trabajar con 60 grados de temperatura y la temperatura no mide edades, con esas tem-peraturas no te podes agarrar de las escale-ras, porque te quema las manos, se te secan las comisuras de los labios, los lagrimales, la transpiración se incrementa muchísimo, se corren riesgos de deshidratación, se acelera el pulso cardíaco….es todo un combo de cosas que nos van ocurriendo, no podemos estar mucho tiempo abajo, porque es inso-portable y además peligroso para nuestra salud así que hacemos el trabajo de a partes:

bajamos, identificamos si hay algún cablequemado o de donde viene la falla, subimosa hidratarnos y a tomar aire, bajamos nueva-mente, trabajamos rápido y volvemos a su-bir y así.. Además nunca bajamos solos, porprecaución, siempre de a dos o de a tres.

- ¿Cuántas horas están cubriendo por

turno?

- Tenemos que cubrir un turno de 12 horaspara poder al otro día terminar lo que quedópendiente con las otras cuadrillas y así va-mos haciendo los relevos, son cuadrillas decuatro por turno.

- Existe lógicamente una incompren-

sión del usuario que debe pasar va-

rias horas sin luz, pero de parte de los

trabajadores se pone todo.

Marcelo Regalado y Matías Andreoli empapados en el interior de la cámara a 60 ºC

- Se pone todo, la coordinación entre las guardias, las áreas operativas, para efectivi-zar las tareas, porque cada desperfecto invo-lucra varias áreas y tiene que ser todo exacto y en el momento justo porque la maniobrase realiza cuando se ha cortado la tensión, se

prueba y ejecutan las tareas en ese momen-to justo, no es ni antes ni después solamente ahí, en ese momento de ausencia de tensión es cuando nosotros ingresamos a la red, una vez que se normalizó todo nosotros ya tene-mos que estar fuera

- Los trabajadores realizan un gran

esfuerzo, pero lamentablemente por

momentos no alcanza. En la visión de

ustedes ¿Qué falta para mejorar la

respuesta ante los picos de demanda?

- Acelerar el tema de los ingresos es muy importante, porque además debemos te-ner un tiempo para capacitar a esos futu-ros compañeros, y que no tengamos queimprovisar cuando los chicos ingresen a la red, a los trabajos específicamente técnicos y nos digan ¿qué es esto? ¿de qué se trata?. Hay que tener una etapa previa para que va-yan incorporando no sólo el conocimiento,el manejo de las herramientas, las normas de seguridad, sino qué significa estar en una empresa como EPEC.

Matías Andreoli, Carlos Pedernera, Víctor Villegas y Marcelo Regalado en un momento de respiro a 40 ºC a la sombra.

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¿Como fue la colaboración de Pér-

didas no Técnicas con las Guardias

en los momentos críticos que pasó

Córdoba con relación a la energía?

- Nuestra jefatura nos comunicó que la gerencia nos solicitó colaborar con las dis-tintas guardias, especialmente con los dos hidroelevadores que posee nuestra divi-sión. Aceptamos de inmediato y colabora-mos con la Guardia Norte, la Guardia sur y la Guardia Argüello.

- Hubo buena predisposición por

parte de los compañeros

- Si mostraron una predisposición excelen-te. La predisposición siempre está en nues-tro sector y no solamente para la Guardia, por ejemplo el año pasado con el tornado grande que hubo, estuvimos colaborando también con Mantenimiento de Redes y Construcción de Redes, también colabora-ron Medidores y Conexiones

- El trabajo de este sector es muy

distinto al de las Guardias ¿No se les

complica cubrir estas emergencias?

- No, porque estamos capacitados para eso, los compañeros saben reparar líneas, parte de la acometida, fusibles aéreos. Además permanentemente nos actualizamos, nos capacitamos mediante la realización de cursos

- ¿Cómo fue la recepción de los

compañeros que

recibieron su

colaboración?

- Están agradecidos, porque acá todos apos-tamos a la EPEC, el tema es tratar de que no se contraten cuadrillas de terceros, las ta-reas las podemos hacer nosotros, Por eso todos estamos dispuestos a dar una mano

- ¿Tuvieron que dejar de hacer su

trabajo específico para poder ayudar

a los compañeros de las guardias?

- Sí, en parte sí, porque afectamos varios vehículos para eso. Este esfuerzo se hace sobre todo por la gente, por el usuario en situación es de emergencia

- El Ing. Dean nos comentaba en otra

nota que esta crisis energética es

de envergadura nacional, pero que

en Córdoba no fue tan grave como

en Buenos Aires o Rosario, nosotros

sostenemos que eso es en gran parte

por la predisposición del empleado

de EPEC ¿Ustedes coinciden?

- Sí, por supuesto, sino fuera por el esfuer-zo de todos los compañeros no hubiéramos podido sortear esta crisis, en gran parte se lo debemos a los trabajadores, son ellos los que ponen la cara y el trabajo

- ¿Cuántos compañeros estuvieron

afectados en la colaboración con las

Guardias?

- Formamos dos equipos, cada uno con un hidro. Pero hubo momentos en que queda-mos todos afectados, es de acuerdo con las necesidades que ellos nos planteen

- Esto pone en evidencia el problema

de la falta de personal y la falta de

equipamiento, como los hidro

- Las hidro son fundamentales, más ahora que la mayoría de las líneas son aéreas en altura y en cuanto al personal, hace mucha falta especialmente en los sectores operati-vos, ya sea las Guardias, Mantenimiento de Redes y en los Talleres de Villa Revol.

- Quisieran agregar algo más, algún

mensaje a los compañeros

- Yo quisiera reconocer a los compañeros de la parte operativa que tienen los conoci-mientos y la capacidad para estos casos que son de emergencia, de todos los sectores tanto de media como de baja tensión, todos son idóneos para dar solución a estos recla-mos que vienen desde las casas de familias, de los negocios…

- Nosotros rescatamos permanente-

mente la importancia que tiene para

El Secretario de Política Energética Mario Grzicich visitó a los compañeros de Pérdidas no técnicas

PÉRDIDAS NO TÉCNICAS COLABORA CON LAS GUARDIAS

La conducción empresaria en conjunto con el sindicato, resolvieron acudir a la colaboración con las Guardias de

Medidores y Conexiones, Construcción de Redes, Sistema y Estadísticas y Pérdidas no Técnicas para brindar un a respues-

ta más rápida a los reclamos de los usuarios.El Secretario de Política Energética Mario Grzicich concurrió

al sector para dialogar con los compañeros.

JORNADAS CRÍTICAS PARA EL SERVICIO ELÉCTRICO

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EPEC el hecho de contar con mano de

obra calificada, en estas situaciones

de emergencia eléctrica es cuando se

pone en evidencia el rol fundamental

de los trabajadores …

- Eso EPEC lo tiene que reconocer y verlo desde el punto de vista del cumplimiento del servicio, eso es lo fundamental y no so-lamente con las horas extras que hay quereconocerle a los compañeros por trabajar en doble turno, o en horas nocturnas. No-sotros no trabajamos de más para llevarnos un peso más, trabajamos de más porque así lo requiere el servicio que prestamos. Lo im-portante para la empresa debiera ser llevarle el servicio a los usuarios y no las horas extras que va a tener que pagar…A veces un traba-jo que lo realizamos en 10 días lo podríamos hacer en 5, si se pusiera todo a disposición por parte de la empresa y después nos te-nemos que bancar que algunos sectores de la población tengan esa idea de que somos vagos y eso no es verdad. Hay muchas fallas menores en los fusibles de las casas parti-culares, que son delicadas, porque afectan directamente a los clientes y nosotros tene-mos la obligación de dar respuesta rápida. Hubo un momento crítico el otro día en que hacían falta todos los vehículos, no sola-mente los hidro sino también los utilitarios chicos, pero enviaron dos nomás, a lo mejor si lo sacaban a todos en dos días se solucio-naba el problema

- El cliente de Córdoba parece que

fuera más sensible que el cliente de

Buenos Aires, allá hace 20 días que

están si luz… acá no se tolera eso

- Volviendo al tema de la capacidad del empleado de EPEC, hace unos años hubo un apagón grande en Buenos Aires y viajo gente de EPEC a prestar colaboración, dos cuadrillas y dieron solución al problema allá y ahí se ve la diferencia Yo creo que la misma empresa, los mandos superiores lo saben, han venido también de otras provin-cias, de Santa Fe por ejemplo a interiorizarse de nuestro modus operandi por los buenosresultados que se obtienen acá.

- La diferencia es que EPEC es una

empresa estatal e integrada que

tiene como base el servicio al usuario,

las empresas de Buenos Aires, por

ejemplo, son privadas y tienen como

premisa la ganancia. En cambio

cuando una empresa es estatal y está

al servicio del usuario, se busca la

solución como sea…

- Si y también lo que permite la empresa estatal es una formación más integral de los trabajadores, en las empresas privadas todas las tareas están hiper especializadas,lo que hace uno no lo puede hacer el otro, entonces la capacidad de respuesta se re-duce. La capacitación nuestra no termina en la Escuelita, cada sector funciona como un centro de capacitación, nosotros tene-mos un tablero conformado para solucionarlas dudas antes de salir, porque la calle da sorpresas, entonces nosotros tratamos de hacer las pruebas correspondientes antes de salir a las tareas operativas. Nosotros en el sector trabajamos creando soluciones para los problemas que se van presentan-do, nuestro interés es que no nos superen

los problemas o dificultades. Trabajamos, ensayamos opciones hasta que lo resolve-mos Ayer por ejemplo no encontrábamos la dirección de una casa en Argüello donde había que hacer un reparación, así que los llamamos por teléfono para que ellos nos guiaran como llegar, una empresa privada eso lo no va hacer, te ponen de excusa queno encontraron la dirección y listo.

- Estas cosas no las escuchamos en los

grandes medios que critican a EPEC

Lo que pasa es que nuestra voz no llega a los grandes medios, y por lo tanto no llega a la calle, si La Voz del Interior dice “no sirven para nada”, la gente piensa que es una ver-dad. Eso el sindicato tiene que verlo, la gen-te cree que nosotros somos millonarios … Yo pienso que EPEC o el sindicato tendrían que tener una radio donde nosotros poda-mos difundir masivamente esto, no se si se podrá hacer. La vez pasada Mario Pereyra empezó a criticar el tema de la BAE y habló con el presidente de EPEC y él le contestó “la BAE es un derecho adquirido y de eso no se habla”, lo cortó en seco, estuvo bien. Pero lo del periodismo contra nosotros con el tema de la BAE, o de nuestros sueldos es de toda la vida. Pero lo más grave es que hablan de nuestros compañeros de forma muy des-pectiva y diciendo mentiras, de que somos vagos.El problema es que predispone al

usuario en contra nuestro y es el

usuario quien después nos va a apo-

yar o no para que la empresa no se

privatice.

Parte de los compañeros de Pérdidas no Técnicas. Algunos de ellos colaboraron con las Guardias durante las jornadas posteriores a la tormenta de fines de 2013

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Este es el primer número de Eléctrum.

Nace puro, limpio; amasado por fuertes y dignos brazos laboriosos, ideados por altivas y sinceras men

p p p f y gp p p-

tes laboriosas…

Su primera voluntad, cristalizada en su primer acto,es saludar y estrechar muy fraternalmente junto a su

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corazón a todos sus similares de la Patria y del muny y f jy f j

-do entero; y por ende a todos los trabajadores que

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forman la humanidad.y py p

Tiene trazado un recto camino y su campo es fértil; él ansía nutrirse con la savia incontaminada de la

y p fy p f

Verdad, del Trabajo y de la Lealtad, y así nutrido y así cultivado todo su germen fecundo en flores espar

j y y yj y y-

cirá el sagrado perfume que tonifica las almas y hace g f fl pg f fl p

sentirnos más felices: la Justicia y el Amor.g p f q fip f q fi

Es el eslabón primero que marca el nacimiento de una era largamente esperada: la completa organiza

p qp q-

ción interna del Sindicato de Luz y Fuerza de Córg p p gp p g

-rrdoba. Antecesor de un futuro aún más promisorio,

y

quiere desplegar en su actividad la plena difusión f pf p

de todas aquellas cuestiones que contribuyan a crear q p g p fq p g p

el más alto espíritu de solidaridad gremial, la más q q yq q y

grande fe en los nuevos postulados de la Justicia Sop gp g

-

cial y el anhelo ferviente más la dedicación constante de luchar por el sostenimiento de las normas huma

y fy f-

nas que hoy hacen digna y honrosa la existencia de pp

los trabajadores.q yq y

Influenciado por la justa admiración del pasado, rinde su sincero homenaje a todos los compañeros que

fl p j pp j

ofrecieron su vida en holocausto del sagrado ideal de j p qj p q

Redención Social, ciñendo sus frentes con el Laurel f gf g

Intangible de la Gloria y reconocimiento nacional;ff

haciéndose fiel partícipe del destino de los que hoy g yg y

bregan incansablemente por el destierro definitivo de fi p p q yfi p p q y

nuestro suelo del esclavismo capitalista ya sea indivig p fip fi

-dual o colectivo.

ELECTRUM nace y surge como un símbolo.

Es el símbolo máximo de la autenticidad de las con-quistas sociales obtenidas por los trabajadores y será la clara expresión del sentir de los mismos. Esta es su q p j yq p j

primera edición y desde ya se consagra a su misión pp

más noble dentro del gremio eléctrico, sintetizada enp y y gy y g

su original e inalterable lema:gg

“PLANTEAR Y HACER CONOCER LOS PROBLEMAS A TODOS, PARA QUE TODOS, EN CONJUNTO Y DE CO-MUN ACUERDO, LES DEN MEJORES SOLUCIONES.”

ACTO HOMENAJE 60° ANIVERSARIODE NUESTO ORGANO DE DIFUSIÓN:

EL “ELÉCTRUM”

Agustín Tosco, creador del ELECTRUM junto a Cristóbal Sierra

Editorial del ELECTRUM Nº 1 de setiembre de 1953 escrito

por Agustín Tosco

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Las líneas que anteceden estas palabras, pertenecen a la editorial que nuestro líder máximo, Agustín José Tosco, en aquel en-tonces Pro Secretario General de nuestro Sindicato, que a sus 23 años de edad, es-cribiera para el primer número de nuestroórgano de difusión, el “Eléctrum”, que viera la luz en setiembre de 1953, marcando el ca-mino a seguir y el mandato a cumplir a lo lar-go de sus 60 años de existencia, durante los cuales llegó infaliblemente a los sectores de trabajo en forma casi ininterrumpida. Sólola nefasta dictadura del ’76 y las intervencio-nes a nuestra organización sindical altera-ron su publicación, la que pasó a editarse en la clandestinidad.

Celebración del 6ºª Aniversario de

ELECTRUM

El pasado setiembre de 2013 se cumplieron 60 años de aquel primer “Eléctrum”, por lo que la conducción de nuestro gremio enco-mendó a un grupo de compañeros la enor-me tarea de organizar los actos de conme-moración de una fecha tan importante para los lucifuercistas. Es así que a mediados de julio comenzó a reunirse la “Comisión de Homenaje 60° Aniversario”, formada por nuestro Secretario General Gabriel Suárez, el Secretario Adjunto Jorge Molina Herrera, los compañeros Osvaldo Bustos, Marce-

lo Federico, el Secretario de Prensa Dante Maldonado, Héctor Tosco, Mabel Sessa de Tosco, Adriana Leguizamón, Alfredo Seydell y Roxana Maldonado, quienes prontamente y frente a tamaño desafío, pusimos “manos a la obra” para comenzar a bosquejar, de-sarrollar y dar forma a las ideas que vieron la luz el día 27 de setiembre de 2013, luego de muchas jornadas de trabajo donde primó el trabajo en equipo, el compañerismo y la voluntad de que sea un homenaje digno de la ocasión.

Fueron jornadas de reflexión y de revisión de nuestra historia, la cual redescubrimos y reaprendimos, porque como dijimos y seguimos sosteniendo, “EN SUS PAGINAS ESTÁ NUESTRA HISTORIA”, están reflejados todos los momentos vividos, aquellos en los que salimos victoriosos y en los que no, por donde también pasaron aquellos que fue-ron leales a los intereses del conjunto del gremio y los que traicionaron los mismos.Este aprendizaje fue para nosotros muy im-portante, ya que a la vez nos permitió po-der trasmitir a través del Cuerpo General de Delegados y del mismo Eléctrum, la impor-tancia que tiene contar con un instrumento de comunicación como el que nos dejara el compañero Tosco, y que generaciones pos-teriores lo sostuvieran, su importancia en situaciones claves, como por ejemplo, cuan-

do nuestros dirigentes eran perseguidos, encarcelados o se encontraban clandesti-nos. No menos importante fue el rol que cumplió el Eléctrum en la lucha heroica de nuestro gremio llevada adelante contra losintentos de privatización de nuestra empre-sa en la lamentable década del ‘90. Tambiénpusimos de relieve el rol social que cumplió y cumple el Eléctrum para con otros gremios y organizaciones sociales y populares, per-mitiendo así articular luchas y triunfos con otros actores sociales y sosteniendo una manera más de solidaridad para con nues-tros pares, legado que también nos dejarannuestros compañeros, que ofrendaron suvida por un mundo mejor.

Es destacable la actitud positiva del Consejo Directivo al promover y apoyar el trabajo de la Sub Comisión, lo que denota una aper-tura a la participación de los afiliados en la organización sindical, entendiendo que laparticipación es uno de los pilares más fuer-tes en donde se apoya toda institución que se precie de ser democrática.

Como primera actividad, durante los vier-nes de septiembre y junto al ejemplar del día, se distribuyeron los cuatro ejemplares del Eléctrum que elegimos por ser los más representativos de la larga lucha de Luz y Fuerza: el número 1, de Septiembre de

Subcomisión 60º aniversario de ELECTRUM: Héctor Tosco; Mabel Sessa de Tosco; Carlos Caffure; Marcelo Federico; el Secretario Adjunto Jorge Molina Herrera; nuestro Secretario General Gabriel Suárez; Adriana Leguizamón; Alfredo Seydell; Roxana Maldonado y el Secretario de Prensa Dante Maldonado

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1953, el publicado el 29 de mayode 1969 convocando al paro quederivó en la jornada histórica del Cordobazo, el posterior, del 06 de junio de 1969, donde se recla-maba por la libertad de los com-pañeros encarcelados, y el de 02 de Noviembre de 2001, donde se reflejó el triunfo histórico de nuestro gremio por sobre los in-tentos privatistas del Gobierno Provincial, en consonancia con la política neoliberal que llevaba adelante el Gobierno Nacional de ese momento.

EL GRAN DÍA

El viernes 27 se setiembre el hall de ingreso de nuestro Sindicato estaba cubierto con la muestra de 60 copias facsimilares de ta-pas de Eléctrum, que selecciona-mos porque a nuestro entender reflejaban los momentos más importantes del gremio, para lo cual contamos con la inestima-ble colaboración de los compa-ñeros del Centro de Documenta-ción Histórica de nuestro gremio.

El acto en sí contó en su apertu-ra con un espectáculo musical a cargo del conjunto de música andina “América Joven”, acom-pañada por el Ballet de nuestro Sindicato “Esencia de mi Pueblo”. Posteriormente se entonaron las estrofas del Himno Nacional Ar-gentino, y seguidamente Susan Janet, interpretando la Marcha de Luz y Fuerza, nos deleitó y emocionó con su hermosa voz tanto a los afiliados de nuestrogremio como al resto de audito-rio, que estaba colmado con re-presentantes de organismos de Derechos Humanos de Córdoba, de organizaciones políticas, estudiantiles, gremiales y de la cultura, como así también de instituciones que en algún momento formaron parte de los escritos de nuestro Eléctrum. A continuación, las palabras de bienvenida de nuestro Secretario General dieron inicio formal al homenaje, donde se hizo entrega de un reconocimiento a los ex Secretarios de Prensa y colaboradores del Eléctrum a lo largo de los años, y tuvo como actividad central la disertación de un panelconformado por el Lic. Eduardo Anguita, la Lic Elisa Arriaga y el Dr. Miguel Rodríguez Vi-llafañe, quienes hablaron sobre el origen y

la historia del “Eléctrum” y su rol durante la resistencia, las intervenciones, las dictadu-ras, el Cordobazo, en democracia, durante los intentos de privatización, su importan-cia como órgano de difusión, su idiosincra-sia, y la importancia de la prensa obrera enlas luchas sociales, todo en una coherencia lógica y natural con lo que veníamos sos-teniendo desde la Comisión en las los días previos a la realización del acto.

El viernes 27 se setiembre el hall de ingreso de nuestro Sindicato estaba cubierto con la muestra de 60 copias facsimilares de tapas

de Eléctrum, que seleccionamos porque a nuestro entender reflejaban los momentos más importantes del gremio, para lo cualcontamos con la inestimable colaboración de los compañeros del Centro de Documen-tación Histórica de nuestro gremio.El acto en sí contó en su apertura con un espectáculo musical a cargo del conjunto de música andina “América Joven”, acom-pañada por el Ballet de nuestro Sindicato“Esencia de mi Pueblo”. Posteriormente se entonaron las estrofas del Himno NacionalArgentino, y seguidamente Susan Janet, in-terpretando la Marcha de Luz y Fuerza, nos

Nuestro Secretario General Gabriel Suárez dirige la palabra durante la conmemoración del 60º aniversario de ELECTRUM. En la mesa los panelistas invitados el Dr. Miguel Rodríguez Villafañe, la Lic Elisa Arriaga y el Lic. Eduardo Anguita

Dante Maldonado, Gabriel Suárez, Dante Nicolato, Pedro Porlan, Jorge Astrada, Oscar Alvarez y Jorge Molina Herrera

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deleitó y emocionó con su hermosa voz tan-to a los afiliados de nuestro gremio como al resto de auditorio, que estaba colmadocon representantes de organismos de Derechos Humanos de Córdoba, de or-ganizaciones políticas, estudiantiles, gre-miales y de la cultura, como así tambiénde instituciones que en algún momento formaron parte de los escritos de nuestroEléctrum. A continuación, las palabras de bienvenida de nuestro Secretario Ge-neral dieron inicio formal al homenaje, donde se hizo entrega de un reconoci-miento a los ex Secretarios de Prensa y colaboradores del Eléctrum a lo largo de los años, y tuvo como actividad central la disertación de un panel conformado por el Lic. Eduardo Anguita, la Lic ElisaArriaga y el Dr. Miguel Rodríguez Villafa-ñe, quienes hablaron sobre el origen y la historia del “Eléctrum” y su rol durante la re-sistencia, las intervenciones, las dictaduras, el Cordobazo, en democracia, durante los intentos de privatización, su importancia como órgano de difusión, su idiosincrasia, yla importancia de la prensa obrera en las lu-chas sociales, todo en una coherencia lógi-ca y natural con lo que veníamos sostenien-do desde la Comisión en las los días previos a la realización del acto.

Finalmente, en un clima de profunda emo-ción y frente a un Auditorio completo, con un público en respetuoso silencio, se hizo entrega de un presente a los conferencistas

y al hijo de Agustín Tosco, Héctor Agustín Tosco, quien formó parte de la Sub-Comi-sión de Homenaje.

La muestra fotográfica permaneció instala-da en el hall del Sindicato, salvo una parte que fue solicitada por los compañeros de la Guardia Arguello que la ubicaron en su sector de trabajo. Y el 04 de noviembre de2013 fue trasladada al bar de la planta baja del Edificio Central de la EPEC, para con-memorar el aniversario del fallecimiento de nuestro compañero Agustín Tosco, ocurri-do el 05 de noviembre de 1975.

Hoy, que ya pasó algún tiempo de este acontecimiento, en el cual nos involucra-mos profundamente, queremos agradecer al Consejo Directivo y a los compañeros afi-liados en su conjunto el apoyo y la confianza recibidos en nombre de quienes tuvimos el honor de formar parte de la organización del Acto Homenaje por los 60 años del Eléc-trum.

Roxana MaldonadoRepresentante del Cuerpo General de Delegados en la Secretaría de Prensa

Al final del acto: Dante Maldonado, Alfredo Seydell, Roxana Maldonado, Marcelo Federico, Mabel Sessa de tosco, Eduardo Cortez, Héctor Tosco, Osvaldo Bustos, Pedro Porlan, Adriana Leguizamón, Dante Nicolato, Jorge Molina Herrera, Gabriel Suárez, Jorge Astrada, Oscar Alvarez, Eduardo Anguita, Miguel Rodríguez Villafañe y Elisa Arriaga

Nuestro Secretario General Gabriel Suárez saluda a quien fueraperiodista de ELECTRUM Héctor López, junto a ellos Alberto Fonseca

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“MIRAR TRAS LOS MUROS. HACIA LA CREACIÓN

DEL MECANISMO LOCAL DE PREVENCIÓN DE LA

TORTURA”Compartimos la en-

trevista realizada a la Dra. Stella Maris Mar-

tínez, Defensora General de la Nación, en ocasión de las II Jornadas contra la Tortura, llevadas a cabo el pasado 13 de setiembre de 2013 en el salón auditorio “Agustín Tosco” de nuestro Sindicato, bajo el lema “Mirar tras los muros. Hacia la creación del Mecanismo Local de preven-ción de la tortura”.Esta actividad fue organiza-da por la Universidad Nacio-nal de Córdoba a través del Observatorio en Prácticas de Derechos Humanos y el Sindicato de Luz y Fuerza de Córdoba a través de la Sub-comisión de Derechos Hu-manos, por una iniciativa de la Defensoría General de la Na-ción, y contó en su apertura con la presencia del rector de la UNC, Francisco Tamarit.

EXPOSICIÓN DE LA DRA. STELLA MA-

RIS MARTÍNEZ, DEFENSORA GENERAL

DE LA NACIÓN

“Si nosotros queremos una sociedad

respetuosa de los derechos humanos,

tenemos que involucrarnos todos”

Nuestro rol es vigilar el respeto de los de-rechos humanos. En 1994 cuando se mo-difica la Constitución Nacional, además de incorporar los tratados internacionales de derechos humanos, de dotarlos de jerarquía constitucional, también se crea un Minis-terio Público que tiene la característica de ser autónomo y autárquico, es decir que es absolutamente independiente y con un pre-supuesto propio que le permite diseñar sus políticas internas.

Qué es el Ministerio Público

Este Ministerio Público está formado pordos alas, el Ministerio Público Fiscal cuyo jefe es el Procurador Federal y el Ministerio Público de la Defensa cuyo jefe es el Defen-sor General de la Nación. Entre las funciones que tiene ese Ministerio Público, en la cabe-za misma de sus máximas autoridades, estávelar por el respeto de los derechos huma-nos dentro de todos los institutos de encie-rro, entiéndase, cárceles, neurosiquiátrico, institutos del menor y todo lugar donde haya seres humanos privados de su libertad y además, garantizar el acceso a la justicia. En cumplimiento de esta manda legal, noso-tros tenemos políticas que están dedicadas precisamente a mantener la defensa de los derechos humanos y a detectar los lugares donde se violan los derechos humanos.

En nuestro país todavía hay tortura

Queda claro que si estamos organizando, participando y acudiendo con mucho bene-plácito y felicitando a la universidad y al sin-dicato de Luz y Fuerza de Córdoba porque se organiza esta reunión, es porque en nuestro país todavía hay tortura. En las comisarías setortura, en los institutos neurosiquiátricos se tortura y en las cárceles se tortura, se utilizan la violencia física y la violencia síquica.

Campaña nacional

Este año, como se cumplen 200 años de la Asamblea del año XIII, además de los boni-tos discursos, en la Defensoría General deci-dimos lanzar una campaña nacional contra la tortura, ¿por qué?, porque si bien creemos que es muy importante que se haya creado el mecanismo nacional, es decir la procura-

Dra. Stella Maris Martínez, Defensora General de la Nación

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ción penitenciaria, la procuración nacional, es decir el ministerio público fiscal, la defen-soría nacional, en realidad si la sociedad no se alza contra la tortura, todo eso no sirve.La sociedad tiene una postura tolerante ha-cia la tortura. La sociedad todavía cree queno se pueden investigar los delitos si no se tortura, una parte significativa de la socie-dad tiene una postura cómplice ante la tor-tura y en la medida que revirtamos esto, no va a haber juez, no va a haber fiscal, no va a haber mecanismo de prevención que pueda garantizar que un ser humano que esté de-trás de los muros de un neurosiquiátrico, de una prisión o de un instituto de menores, no sea víctima de violencia contra su persona,entonces lo que tenemos que hacer primero es informarnos.

Hace 200 años atrás

La Asamblea del año XIII con unos patriotas pioneros mucho antes que un montón de países declaró muchas cosas muy importan-tes entre ellas la prohibición de la utilización de los instrumentos de tortura. Esto signifi-ca que hasta 1813 era legal torturar si se se-guían determinadas instrucciones, es decir que había procedimientos para torturar y la tortura era parte del proceso judicial. Hace nada más que 200 años que se decidió que ya no habría más ley de tortura entonces se de-cidió que ya no haya más tortura legalmente, pero se siguió torturando ilegalmente.

Por qué la necesidad de esta campaña

Hoy en nuestro país la tortura es uno de losdelitos más graves que contempla nuestro código penal, que expresamente tiene una pena de 8 a 25 años contra la tortura, pero esto no se aplica, tenemos una cantidad im-portante de denuncias y una cantidad nulade condenas. Recién ahora se está empezan-do a movilizar, se está empezando a tomar conciencia, el Ministerio Público Fiscal está logrando que salgan a la luz algunos proble-mas, pero durante años todo el mundo sabía que se torturaba, a presos, a personas con una enfermedad mental, a niños a los que durante mucho tiempo se les hacía lo mismo que contra la mujer en los casos de violencia doméstica.El preso miente porque es preso, el niño miente porque los chicos inventan y el loco porque está loco, ¿cómo le van a creer?. Esto se convirtió en el imaginario del Poder Judi-cial, de los fiscales, entonces todas las causas iniciadas por denuncias claras hechas dentro de un ámbito cerrado, son muy fácil de encu-brir; en un ámbito donde todo el mundo sabe que es responsable, es muy fácil de encubrir, sistemáticamente las causas terminaban diciendo que no hay prueba, que son los di-chos de unos contra otros. El preso dice que le pegaron pero no se ve, a lo mejor se gol-peó, entonces no había modo a menos que pudiera lograr que lo revisaran médicamente y de todas formas hay maneras de torturar sin dejar ninguna huella.

Con violencia construimos más violencia

Esto me llevó al convencimiento de que

tenemos que hacer una campaña de sensi-bilización o de capacitación, porque todossabemos lo que dice el código Penal, pero tenemos que lograr que la sociedad se de cuenta que si nosotros tomamos personas y los encerramos detrás de muros y allí vio-lamos sus derechos humanos aunque esté probado que cometieron un delito, lo queestamos haciendo, lejos de proteger a la so-ciedad, es inyectando más violencia al siste-ma, más aun si esas personas son niños. Sise inyecta violencia al sistema, esa violencia a la larga o a la corta reingresa a la sociedad,entonces, cuando apuesto por la violencia, lejos de luchar, lejos de construir una socie-dad más pacífica y más democrática, lo que estoy construyendo con el supuesto objetivo de la seguridad es un mundo más violento.

Acciones concretas

A raíz de eso generamos esta campaña en contra de la violencia que tiene un montón de actividades, entre ellas, hay defensores que están yendo a los colegios a hablar con los chicos, porque lo primero que hay que hacer es hablar con los chicos, hablar con la gente joven, explicarle a la gente joven qué es esto de la violencia, qué es esto de la tortu-ra, qué es esto de denigrar a un ser humanode esta manera. Históricamente las torturas, los apremios ilegales, las vejaciones, se utili-zaron para obtener información, estaba legi-timado para obtener una confesión. Ahora está prohibida, toda confesión obtenida por tortura será declarada nula, pero claro, estono quita que igual se siga utilizando la vio-

Hugo Vaca Narvaja, Rosana Gauna, Francisco Tamarit (Rector de la UNC), Alfredo Seydell, Eduardo Garbarino.

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lencia física, hemos tenido muestras inclu-so filmadas y fotografiadas hace no muchotiempo en provincias argentinas, que se si-gue utilizando la violencia física para que laspersonas confiesen delitos y básicamente ysupuestamente para encontrar el productode robo o hurto.

¿Por qué se tortura?

Pero este no es solamente el objetivo, haymuchísima violencia que se utiliza para dis-ciplinar, qué significa esto, en las cárceles, enlos centros neurosiquiátricos, con los niñosse utiliza la violencia para amedrentar, paracoaccionar, para disciplinar, para doblegarla voluntad. La famosa paliza que le dan a un preso cuando lo cambian de una cárcel a otra, la recepción a golpes, no es porque quieran que confiese nada, es para discipli-nar, la llamada falange, el pegar en la plantade los pies, ¿qué es eso?, antes de que pase nada, es para doblegar la voluntad, para ma-nejar con miedo una institución.

Argentina fue condenada por la CIDH

El 14 de mayo la Corte Interamericana de De-rechos Humanos condenó a la República Ar-gentina por haber impuesto prisión perpetuaa menores de edad a fines de la década del 90y por haber durante la década pasada tortura en la cárcel a dos de esos menores de edad, uno de ellos está casi ciego porque se les aplicó tortura y esto no lo digo yo, lo dice la Corte Interamericana de Derechos Humanos. Tenemos que decidir de una vez por todas en qué sociedad queremos vivir, porque lo que no podemos hacer, es seguir aprobando pactos, que nuestro país vaya al extranjero, que nuestro país sea pionero en derechos humanos y ser condenados por aplicación detortura y en esto, insisto somos responsablestodos, porque si la policía no percibiera que los jueces van a mirar para otro lado, que los fiscales van a mirar para otro lado, y que toda la sociedad no rechaza de manera sistemá-tica la tortura, y lo ve como algo repugnan-te, aberrante violar los derechos de otrapersona, pegarle, torturarla, si no logramos que la sociedad lo rechace, la tortura se se-guirá generalizado

Decidamos en qué sociedad quere-

mos vivir

Nadie va a atreverse a decir que violar un niño está bien, por supuesto que no, pero sin embargo cuando se habla de apremios ilegales o de tortura o de violencia ejercida por las fuerzas de seguridad, la postura es claramente otra. Uno de los detonantes para

llevar adelante esta campaña, lo produjo la sensación que tuve cuando en un momento se publicaron en el diario Página 12, las tortu-ras que se habían producido en una cárcel de Salta y la reacción que hubo con esto. Salió en la tapa solamente de ese diario. Cuarenta y ocho después la noticia (de todos los me-dios monopólicos) fue que el director de una cárcel había permitido salir a unos presos concustodia, para que fueran a un lugar donde se realizaba un recital de música. Esta segunda actitud, esto de darle una mano a los presos de integrarse a la sociedad, que fueran custo-diados y que volvieran custodiados, sin que se escape nadie, esto le costó un pedido de juicio político a varios jueces, que lo echaran al director de la cárcel, generó un escándalo mediático, disputados, senadores, iban y ve-nían; pregunto, ¿es más grave llevar y traer unos presos a un recital sin que nada pasara, que de unos presos torturados en una co-misaría ocurrida en Salta casi dos días antes y que sin embargo no fue publicada en la mayoría de los diarios? Si este es el mensaje que metimos en la sociedad, entonces jamás vamos a poder erradicar la tortura, entonces no seamos hipócritas, decidamos en qué so-ciedad queremos vivir, no declamemos los derechos humanos y después miremos para otro lado.

Necesitamos mecanismos provinciales

Respeto profundamente las provincias y muchas provincias hacen las cosas mejores que a nivel nacional, pero a mí me da como un poco de vergüenza que por el tema del federalismo estemos muy demorados en im-plementar el mecanismo de evitar la tortura, ¿cómo es esto? ¡Por qué tanto problema!, ¿estamos a un nivel de evolución política tan bajo que no podemos implementar un me-canismo a nivel nacional? porque si ese me-canismo ingresa a una cárcel provincial ¿va a denunciar o no según si el gobernador es

afín o no con el gobierno nacional? Pero esto es horrible, si lo pensamos seriamente ¿qué clase de democracia estamos viviendo?

Nada de electroshock involuntario

El Ministerio Público de Defensa tiene un órgano revisor que tiene una enorme res-ponsabilidad en la aplicación de las leyes de salud mental. Cuando se dictó la ley de Salud Mental que es una ley muy progresista, muy garantista, es una maravilla, ¿qué fue lo que pasó? Los jueces civiles argumentaron que como no estaba reglamentada no existía,esto solamente pasa en nuestro país. Claro, lógicamente había artículos que había que reglamentar porque si no, no se podían apli-car, pero las garantías se podían aplicar per-fectamente sin reglamentación. Uno de los artículos que se podían aplicar sin reglamen-tación es el art. 22 que dice que toda persona internada involuntariamente tiene derecho a un asesor letrado que le informe sobre sus derechos y que vigile que realmente la única solución es la internación y que no hay otra terapia que sea menos lesiva para sus dere-chos. Creamos una unidad de letrados del art.22 en la ciudad de Buenos Aires. En 6 meses tuvo 1300 intervenciones, entre ellas tuvo que interponer un amparo judicial para que no le aplicaran electroshock a un paciente. Este es el tipo de cosas que pasan, para la Organiza-ción Mundial de la Salud el electroshock es tortura, porque ahora hay un montón de me-dicación para evitar el electroshock. La Unidad de Letrados logró frenar que de esas internaciones involuntarias, el 95 % se convirtiera en un tratamiento menos lesivo de derechos, un tratamiento con la posibilidad de libertad ambulatoria. Y cuando realmente no había otro remedio, se llegó a que se con-virtiera de involuntaria en voluntaria porque la persona entendió, al ser tratada como unapersona, que era mejor aceptar permanecer.

Nuestro Secretario General Gabriel Suárez, el Rector de UNC Francisco Tamarit, Jaschele Burijovich, Alfredo Seydell y Rosana Gauna

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Trasparentar los muros

Este tipo de cosas demuestra como se si-guen violando impunemente los derechos de la gente y sobre todo de la gente más vulnerable facilitado por el encierro, don-de no entra nadie, donde nadie ve, por eso se habla de transparentar los muros de las cárceles. Y yo diría transparentar los murosde todos los institutos cerrados que tienen gente que no puede entrar y salir libremen-te. No nos vamos a engañar, las personas que están privadas de su libertad son difíci-les, los niños de ese grupo son difíciles, los enfermos mentales son muy difíciles. Es cla-ro que todos estos grupos difíciles, requiere de gente que esté suficientemente capaci-tada para que lidie con ellos, pero a su vez, como en ese ámbito tienen la suma del po-der público sobre ellos, no deben quedar sin ningún tipo de control. Por eso, claro que se tiene que crear un mecanismo que pueda entrar a la cárcel cuantas veces crea necesa-rio y también tiene que haber mecanismosprovinciales, pero los jueces también tienen que entrar en las cárceles, no puede ser que un juez mande a la cárcel a una persona y que nunca vaya a ver cómo está la persona que mandó a la cárcel, que no se preocupe. Los defensores, los fiscales, todos tienen que ir a la cárcel, los procuradores peniten-ciarios, por supuesto que todos tienen que entrar a la cárcel a verificar, porque el único modo en que los abusos van a cesar es con la sociedad repudiando cualquier violación de los derechos humanos de esta gente queestá en situación de indefensión y segundo que los jueces y fiscales que cumplan con su deber.

Ofrecemos patrocinio jurídico

Nosotros creamos dentro del ámbito del programa de derechos humanos un bancode datos contra la tortura donde recibimos todos los informes de apremios, violaciones,

vejámenes, torturas que produce la Policía Federal y el Servicio Penitenciario en nues-tros defendidos. Cuando la gente le hace la denuncia al defensor, les preguntamos si quiere denunciar o si solamente nos in-forma para cargarlo en el banco de datos y para que hagamos medidas de naturaleza política. Si quiere denunciar, tenemos un programa por el cual le damos patrocinio jurídico y lo acompañamos, tenemos cau-sas por violencia institucional, en el cual intervenimos como querellantes y le damos patrocinio jurídico a todos los que quieran denunciar, causas contra la policía, contra el servicio penitenciario. Voy a comentar una de ellas porque salió en los diarios hace poco, un grupo de policías de la Federal que había utilizado menores y adolescentes y había montado un servicio de prostitución que se ofrecía a otros policías y a estudian-tes de policía. Durante mucho tiempo es-tuvo en manos de un fiscal que no solo no investigaba, cuando eso era claramente unaviolación de los derechos del niño y además un claro acto de violencia, sino que llegó a solicitar el archivo diciendo que nos está-bamos confundiendo un problema penal con un problema social, que las chicas eran pobres por lo que ejercían la prostitución para obtener dinero y los policías como eran tan amables organizaban el circuito. Obvia-mente recusamos ese fiscal que ahora está con un sumario, vino otra fiscal y los policías ahora están procesados.

No podemos decir que la culpa es solo

de los policías

Pero estas cosas pasan porque vivimos en una sociedad tolerante, no podemos de-cir que la culpa la tienen solo los policías, porque la policía y los penitenciarios forman parte de la sociedad, son parte de nuestracultura. Es muy fácil echar la culpa cuando uno está en el lugar en que no tiene que ha-

cer ese trabajo, no tiene que contaminarse, no tiene que manejar presos, niños compli-cados o personas con problemas mentales. Si nosotros queremos una sociedad respe-tuosa de los derechos humanos, tenemos que involucrarnos todos. Todos debemos decir que no aceptamos que exista la tor-tura, el mensaje tiene que ser claro de toda la sociedad, tenemos que formar a nuestros hijos, tenemos que formar a nuestros veci-nos, cuando la vecina diga “está bien que a ese le den con todo”, decirle “no señora por-que hoy es ese pero mañana puede ser su hijo y a ese que están matando a palos hoy, cuando se reintegra a la sociedad, lo que se va a lograr es que la sociedad sea cada vez peor y cada día más violenta”. No podemos seguir construyendo mentiras y sobre todono podemos permitirnos seguir viviendo en una sociedad esquizofrénica.

Es un tema de dignidad humana

Después de todo lo que pasamos no po-demos decir que respetamos los derechoshumanos pero al mismo tiempo ver que la policía lo está matando a palos a alguien, decir “por algo será, porque algo habrá hecho”, porque “el algo habrá hecho”, nos condujo a la terrible dictadura que tuvimos que padecer y ahora todos nos lamentamos, a todos nos parece muy bien los juicios por lesa humanidad, pero qué hacemos, segui-mos mirando para otro lado cuando hay un sector vulnerable que obviamente no es que estemos diciendo que hay que felicitar-los, que le digamos a un señor “usted robó, mató, está bien, vaya a su casa”, pero lo que no debemos hacer es no respetarle los dere-chos humanos a ninguna persona, ni siquie-ra a los que sufren encierro. Hay que limitar el encierro y la respuesta punitiva debe ser estrictamente la que determina la ley. Por eso creo que todos tenemos que alentar la formación de los mecanismos. Me parecede que no hay que tener miedo con el tema de la invasión federal, creo que los políticos tienen que poder solucionarlo y me parece que lo que sí tenemos que hacer, es instar a que florezcan muchos mecanismos, por-que este es el único modo que la sociedadva a crecer y además asumir y de una vez por todas, que es un tema de dignidad hu-mana, pero no solo de dignidad humana del que es torturado, sino también la dignidad humana del que tortura y por ende la digni-dad humana de toda la sociedad. Muchosestándares de derechos humanos, de digni-dad humana, de decencia, de ética pública no van a quedar satisfechos si tenemos una sociedad en la cual se violen los derechos humanos de cualquier persona, sea quien sea y haya hecho lo que haya hecho.

Jorge Perano, Stella Maris Martínez, Martín Fresneda, Rosana Gauna

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Agrupación Ex - Presos Políticos por la Patria Grande

SARA WAITMAN: “Para nosotros visitar las escuelas y tener

alumnos que nos pregunten, es un paso adelante”

Sara Waitman

Sara Waitman es profesora jubilada de EducaciónFísica, la mayor parte de su carrera la desarrolló en escuelas urbano-marginales. Fue detenida

por fuerzas militares en camiones militares juntoa su compañero Carlos Alberto “Nona” D’Ambra en la Terminal de Ómnibus el 20 de noviembre

p

de 1976. Cuando salió de la cárcel volvió a la militancia en la Federación Juvenil Comunista,

luego formó parte de la Lista Naranja que recuperó el gremio de la UEPC de la intervención.

Últimamente fue una de las impulsoras de la p gp

creación de la asociación de Ex - Presos Políticos de Córdoba con activa participación hasta que

fue injustamente intervenida por la Inspección de Sociedades Jurídicas justamente en el periodo en que se iniciaba el juicio por la Megacausa de La Perla.

Para nosotros es muy importante rescatar su testimonio porque conocemos sus ideales inquebrantables y su capacidad de lucha

Sara, por favor, contanos del tema

del juicio y la megacausa.

- Los juicios, en Córdoba comenzaron en diciembre del año 2012; y se lo denominó “la Megacausa”, la llamamos La Megacausa porque toma distintos centros clandestinosy distintas causas por los que se hace el jui-cio. Centralmente aquellos que fueron los detenidos en la D2, o sea en el Departamen-to de Información de la Policía de Córdoba, el campo de concentración de La Perla, el campo de concentración de La Ribera, y se incluye el delito de la apropiación de bebes. Cabe aclarar que el primer nieto por el cual se reclamó a la justicia cordobesa fue el de Sonia Torres. Por eso lo llamamos la Mega-causa en Córdoba. No es que haya un error en decir “la megacausa es La Perla”, en reali-dad La Perla fue el mayor centro clandestinode detención de Córdoba y del interior del país por la cantidad de compañeros que pa-saron por allí, cerca de dos mil quinientos, y

hubo varios sobrevivientes, un poco más de cien de sobrevivientes que hoy pueden dar testimonio sobre lo que fue La Perla, sobre lo que fue el Campo de la Ribera y sobre la D2.Para nosotros llegar a esta instancia, fue una gran satisfacción, muchos pensamos que era imposible que alguna vez fueran juzga-dos estos genocidas. En el marco de este jui-cio atestiguaron muchos compañeros que fueron testigos de los operativos “ventila-dor” y que después de tantos años pudieroncontarlo y de esa manera poder condenar a quienes fusilaban a personas con esta me-todologíaPero hoy podemos decir que muchos de los compañeros que quedamos vivos de todos los campos de concentración somos testi-gos. Muchas veces, a nosotros nos toca la tarea de localizar a estos compañeros, por-que prestaron testimonio cuando vino la Cruz Roja a Córdoba en el año ’78 y entró a la cárcel, en esa oportunidad nosotros nos

habíamos organizado para testimoniar todo lo que pasaba en los campos de concentra-ción y en la cárcel misma.

- Sara, yo te escucho decir con mucha

naturalidad “operativo ventilador”.

¿Nos podés contar qué es?

- Hablo con mucha naturalidad, pero son cosas muy duras, muy crueles. Quienes lle-vaban adelante estos crímenes justificaban su accionar sosteniendo que a esos compa-ñeros los encontraban en la calle, habiendo un enfrentamiento, pero la realidad es queesos compañeros eran sacados de los cam-pos de concentración y fusilados. Este es el llamado “operativo ventilador”. El primer juicio que se realiza en Córdoba corres-pondió a cinco compañeros que los sacan de La Perla. Para nosotros fue una prueba contundente que sí se podía, porque llevó a cárcel común y perpetua a muchos de los genocidas, a muchos de los represores por

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Sara Waitman es entrevistada por Alfredo Seydell de la Subcomisión de Derechos Humanos del Sindicato de Luz y Fuerza de Córdoba

lo que para nosotros fue un logro muy importante.Al primer juicio de la Perla, siguióel juicio de la UP1, en el quese juzgó el fusilamiento de 29 compañeros, del que nosotros siempre hablamos, porque está en la creencia de la gente que enel intento de escape eran abati-dos, porque así lo informaban los medios periodísticos, cuando en realidad lo que ocurría era que los sacaban de las cárceles con la excusa de trasladarlos a otro destino y en el camino simula-ban un enfrentamiento y los fusi-laban. La verdad es que no hubo ningún tipo de enfrentamiento ni rescate de otros compañeros, eran fusilamientos lisos y llanos. A veintisiete los matan en la calle y a dos compañeros los matan en la cárcel. A Moukarzel, lo estaquean en el patio donde las mujeres tenían la ventana, que la tenían cerrada, lo estaquean y lo matan. A Bauducco le pegan un tiro en una de las “sacadas al patio” para hacer requisas en la cárcel. Esos dos compañeros los matan enla cárcel y sus asesinos fueron juzgados. Hoy están cumpliendo una condena de cadena perpetua en la cárcel de Bouwer.

- La Megacausa de La Perla empezó

el 4 de diciembre de 2012, ¿hasta

cuándo se calcula más o menos que

va a durar?

- Nosotros teníamos previsto que este juicio durara un año y medio. Pero, en realidad, nosotros, los ex presos políticos, junto conlos organismos de Derechos Humanos, pe-dimos que se unieran todas las causas, para terminar de una vez con todos los juicios. Porque al estado le lleva mucho tiempo organizar una causa, designar los jueces, organizar los testigos… es todo un mecanis-mo muy complejo para realizar un juicio en una provincia, enton-ces pedíamos que seunieran las causas quehubiese en Córdoba, yen esta Megacausa seunen muchas causas,muchos juicios, mu-chos imputados, mu-chos testigos. Ahorase han agregado cincocausas más, que para nosotros es favorable, porque el jurado ya está nombrado, porque los testigos ya estamos siendo localizados, y convocados para prestar nuestro testimo-nio. Tenemos acompañamiento psicológico

que nos apoyan en toda esta preparación hasta último momento, nos acompañan hasta la sala donde nosotros prestamos eltestimonio y nos preparan informándonos sobre las cuestiones que nos van a pregun-tar, constatan si nos sentimos bien, si nossentimos acompañados, nos ayudan a pre-parar el testimonio… O sea, es muy bueno encontrar estas personas cerca de nosotros, la mayoría de los que estamos en los orga-nismos de Derechos Humanos los conoce-mos. En la búsqueda de compañeros que atestigüen, encontramos a muchos compa-ñeros y les explicamos toda esta mecánica de trabajo de la gente de Protección de Tes-tigo. A muchos de ellos ya los conocemos porque hemos venido trabajando con los ex presos de Buenos Aires. En aquella provincia tenemos un compañero desaparecido de esta etapa democrática, Julio López, partir de su desaparición exigimos que había que crear un organismo desde el Estado que se hiciera responsable por lo que nos suce-

diera a nosotros, lostestigos, que tenía-mos que tener una protección. Desde entonces muchos compañeros son visi-tados de noche por la gente de Protección de Testigo (aunque solicitamos que no

visiten a los testigos de noche porque mu-chos compañeros no conocen que hay un cuerpo especial desde la Policía de Córdoba, desde el Gobierno Provincial, que toma la protección de los testigos, que nos hacen

una entrevista a la casa, nos preguntan si tenemos familiares, si tenemos auto, cómocirculamos durante el día, nos acompañan,el día que vamos a ser testigos nos buscan en un auto de la Policía, y nos vuelven a preguntar cuando salimos de prestar testi-monio si nos queremos quedar o si quere-mos que nos acompañen nuevamente a la casa. A muchos de ellos nos hemos acerca-do bastante, esto siempre lo cuento cuando vamos a visitar escuelas, quién diría que los ex presos políticos hoy podamos confiar en la gente de Protección al Testigo, que nos acompaña el día del juicio, para que no nos pase nada.

- Sara, comentaste que van a visitar

escuelas. ¿Nos podés contar de eso?

- Nosotros hace muchos años creamos la Asociación de Ex Presos Políticos de Cór-doba, la que hace poco más de un año fue intervenida, por lo tanto con un grupo nu-meroso de compañeros no aceptamos laintervención y creamos una Agrupación de Ex Presos Políticos por la Patria Grande, y cuando decimos “por la Patria Grande” es porque estamos con la unidad latinoameri-cana, luchábamos por eso siempre y segui-mos luchando por eso, y uno de nuestros objetivos era transmitir nuestras historias de lucha, de militancias, en el pasado, en el presente, para un futuro. Para nosotrosvisitar las escuelas y tener alumnos que nos pregunten, que se interesen por el tema de los Derechos Humanos, que visiten hoy los sitios de memoria, lo que fueron antes cam-pos de concentración, es un paso adelante.

Sara Waitman: “Luz y Fuerza de Córdoba siempre está en todas las actividades de los organismos de dere-

chos humanos”

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Decimos que no hay memoria si no hay me-moria colectiva. O sea, mientras más gente conozca lo que nos pasó a los argentinos, no solamente por la tortura que sufrimos, pensamos que será más difícil que haya más golpes de estado en nuestro país, en Améri-ca Latina o en el mundo. Con ese escenario, armamos un proyecto y visitamos las escue-las con un documental de una compañera,Ana María Mohaded, que trabaja en cine, es cineasta. Con ella tenemos un documental que se llama “Palabras”. Este documental que dura 16 minutos, cuenta cómo se pre-paró ella para ser testigo en el primer juicio y nosotros lo usamos como disparador en las escuelas. Luego se comienza a dialogarcon los alumnos, ellos preparan preguntas en el caso de que la profesora trabaje ante-riormente con los alumnos, y si no, a partir del documental los chicos preguntan. Sonmuy buenos los resultados de esta experien-cia, porque hay una comunicación, ellos preguntan mucho cómo nos torturaban, nosotros les reconocemos que todos sufri-mos torturas, tanto física como psíquica, algunos más en alguna forma…, le damos mucha importancia a porqué nos llevaron presos, por qué le pasó esto a nuestro país, cuál fue el proyecto político económico so-cial que implementaron para poder cerrar el grupo económico de la Iglesia, cerrar las empresas en nuestra provincia y en nuestro país, tener los medios de comunicación,porque en realidad, hubo un objetivo para llegar a todo esto. Es entonces que los alum-nos empiezan a ver que nosotros no esta-mos solamente para contar lo que sufrimos como presos políticos, sino para explicarles cuál fue el proyecto político por el que noso-tros luchábamos y por el que fuimos encar-celados al igual que los 30.000 compañeros

desaparecidos. Culmina nuestra actividad con nuestro coro que se llama “Contracoro al resto” que es un coro conformado por expresos políticos, por familiares nuestros, o compañeros que se incorporan porque les interesa mucho el trabajo que estamos haciendo a través de las escuelas, universi-dades, en gremios, en actos donde se toca el temade la me-moria, yen actospolít icos p a r t i d a -rios. No-s o t r o s asistimos, p o r q u e c r e e m o s que lapoesía, el canto, sonuna herramienta pedagógica importante para poder transmitir lo que nos pasó. Mu-chas de las poesías son escritas por nuestro compañero Manuel Nieva, que es un gran poeta y relata nuestras vivencias en la cárcel después del ’78 cuando entra la Cruz Roja, en que disminuyen las exigencias disciplina-rias o de encierro total. Las compañeras por un lado cantaban, siempre cantábamos, fue una forma de resistencia, aunque lo tenía-mos prohibido, entonces cantábamos por la mirilla cuando sabíamos que había guar-dias más “flojas”, más buenas. La Negra Lu-cía, Jacinta, Nené, que es la esposa de Ma-nuel y los varones hacían lo mismo. Dentro de nuestra reclusión habíamos improvisado una peña que se llamaba “Del Taita”, en ella había recitados, poesías, cantados sin gui-tarra por supuesto porque no había, pero

son herramientas que nosotros usamos para poder transmitir de distintas formas nuestro pasado, nuestro presente y nuestro futuro, porque la mayoría de los componentes de esta agrupación seguimos militando en un proyecto de país. Nunca renunciamos a lu-char por ese proyecto de país. Muchos de nosotros cuando salimos de la cárcel no nos incorporamos solamente a los organismos de derechos humanos, muchos de nosotros nos incorporamos a la lucha en los gremios, en las organizaciones sociales o barriales. En mi caso particular fue en la UEPC, yo salí en libertad en el año ’79, y después me in-corporé a trabajar como docente, recuerdoque ya en el año ’81 nos empezábamos a organizar para elegir delegado, yo fui dele-gada del colegio UNESCO de Guiñazú, y en-tonces empezamos a recuperar el gremio, a sacar la intervención de los gremios, ya que casi todos estaban intervenidos.En el tiempo en el que fui detenida, en esa etapa yo milité mucho, milité partidaria-mente, cuando caí “en cana” pertenecía a la Federación Juvenil Comunista, mi novio pertenecía al Partido Revolucionario de losTrabajadores, yo pensaba que la salida era siempre la militancia. Y cuando salgo en li-bertad, a los años me vuelvo a incorporar a la Juventud Juvenil Comunista. Con el tiem-

po salí del Partido Comunista porque creía que había que avanzar de otra forma en otra construcción, creo que en este proceso que se está viviendo hoy en Argentina, hay dife-rencias de construcción, de ampliación de criterios, de militancias compartidas y unifi-cadas en un espacio político que antes no lo podíamos tener. Siempre me preocupó, porque me decían “cómo puede ser que vosque eras de la Federación anduvieras con un compañero del PRT”, pero no soy la única a la que le pasó esto, muchos compañeros Montoneros con PRT o Socialistas con otra gente de otra militancia y muchas veces no se entendía, éramos demasiado sectarios en algunas cuestiones políticas partidarias, porque desde la ideología teníamos un ob-jetivo en común que era el socialismo. Mu-chos de nosotros seguimos pensando que

Al hablar sobre las preguntas de los alumnos, Sara sonríe

Abuelas de Plaza de Mayo, en el juicio de la Megacausa se juzga la apropiación ilegal del nieto de Sonia torres

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el socialismo es la única opción posible para poder avanzar y profundizar un modelo de país, no creemos que el capitalismo sea la solución. Desde nuestra agrupación política “De la Patria Grande”, partidaria también, apoyamos un modelo nacional y popular, pensamos que es una herramienta que nos sirve para profundizar, no nos alcanza con ser sólo ex presos políticos y no militar en un proyecto político, ya que por eso fuimos presos y seguimos creyendo que la salida es participando todos. Me gusta cuando dicen que fue alto el por-centaje de votación por ejemplo para las PASO, para las elecciones de diputados y se-nadores, una alta participación de nuestro pueblo en la votación, así no haya sido favo-rable a nosotros, o si hubiese sido favorable mejor, pero lo que implica es que la gente está comenzando a participar y mucha ju-ventud se está incorporando a estas luchas sociales y a militar en los partidos políticos, en organizaciones barriales, estudiantiles. Por ejemplo, los centros de estudiantes fueron lugares que por años, y aún hoy no tienen la participación que deberían tener. Cuando vamos a los colegios les pregunta-mos si tienen centro de estudiantes.

- Sara, vos fuiste testigo en la

Megacausa. Los relatos son

muy duros y profundos, pero la

satisfacción es mucha. Qué nos

podrías decir respecto a qué se siente,

humanamente no? A pesar de contar

el horror vivido.

- En realidad, pasaron muchos antes que empezaran los juicios en la Argentina. Cuando llega la democracia, el gobierno radical de Raúl Alfonsín promovió la forma-ción de la CONADEP y los Juicios por la Ver-dad. En realidad eran juicios que no tenían sentencia ni justicia.Se conocían los hechos que habían pasado, pero nunca imaginamos que iba a llegarel momento en que uno iba a prestar tes-timonio después de tantos años. Cuando me dijeron que iba a ser querellante por mi secuestro y testigo por el “Nona” D’Ambra, sentí una gran emoción, como creo que sienten la mayoría de los compañeros cuan-do le dicen que van a ser testigos.Yo tenía una carpeta importante de mis vie-jos, que habían hecho miles de trámites para cuando yo saliera en libertad y me mostra-ban lo que habían hecho, mostraban la visi-ta a las distintas brigadas, al Tercer Cuerpo, a Primatesta, a los juzgados federales, con los hábeas corpus, con todo, y yo tiré todoporque dije “para qué guardar todo esto si nunca…” y yo dije bueno ya está, mis viejos hicieron todo lo que pudieron.

Me preparé para el juicio y dije “voy a decir esto y esto “… y no fue improvisado, uno esperó tantos años y ese es el minuto quenosotros tenemos para denunciar todo lo que tenemos que denunciar y para decir todo lo que queremos decir. Yo primero le pedí al Juzgado declarar con la foto del “Nona” D’Ambra, que era mi novio, hacíaun año y medio que estábamos de novios, éramos profesores de educación física los dos, él había sido echado el IPEF (Instituto Provincial de Educación Física) unos días ounos meses antes de que terminara su carre-ra justamente por problemas políticos. Y se-guimos trabajando juntos en una escuela de verano de Parque Las Heras y nos echaron a los tres, a mí porque era judía, a él porque lo habían echado del IPEF y a otra compañera porque no había seguido la carrera docen-te. Y entonces seguimos trabajando juntos, militando cada uno en lo suyo. El día del juicio pedí a los jueces declarar con la foto de él porque en el momento que nos suben al camión militar en la Terminal de Ómnibus un 20 de noviembre del ’76, me dice “¿mevas a esperar?, vos no te hagas problema porque vas a salir enseguida”. Yo estuve dos años y medio presa. Él está desaparecido. Primero lo secuestraron, después lo tortura-ron, después lo fusilaron y dicen que están desaparecidos porque no tenemos los cuer-pos, pero en realidad sabemos que todos los desaparecidos están muertos porque fueron fusilados. Me permitieron portar sufoto, el día del juicio pensé lo que tenía que decir para aprovechar ese tiempo al máxi-mo, no me pusieron límites ni nada que no pudiera contar. Conté todo lo de él, porquepara mí lo más importante era decir lo que él había pasado. Estuvimos juntos detenidos,

el mismo día que nos detienen nos llevan al campo de concentración de La Ribera, él me silbaba una canción que se llamaba “Zamba para Olvidar” que aprendíamos en libertad para que me diera cuenta que él estaba ahí y dónde estaba, yo estaba sentada en elpatio y no lo podía ubicar, hasta siento esa zamba que él la silba, entonces por debajode la venda lo veo y “Nona” estaba ahí. Fueun domingo, a nosotros nos detienen un sá-bado, que era un día de mucho sol un cieloceleste divino, nos llevan presos. Cuando el domingo nos llevan a comer, él come deba-jo de un escalón y me pide fuego (porque estaban fumando), y le toqué la mano, fue la única vez que lo sentí cerca. El día lunes él pasa y tose, y yo siento que él pasa. Des-pués a mí me llevan adelante que era la sala de torturas. De ahí no lo vi nunca más y porcomentarios de muchos compañeros sé que estuvo en La Perla desde el 22 de noviem-bre hasta el 15 de diciembre, creo que fue el día que lo sacan para fusilar. Siempre se pregunta a toda la gente que lo pudo haber visto, desde que uno está detenida en lacárcel, yo cada vez que llegaba una compa-ñera a la cárcel le decía “no viste un chico con bigote espeso, negro, con acento cor-dobés” … y así, y nunca hubo una respuesta de ninguna compañera en los dos años que estuvimos incomunicados acá en Córdoba.

Yo pude decir que hubo gente que lo vio, y di lo nombres de la gente que lo vio en La Perla, hasta pude averiguar el día que lo sa-can de La Perla aproximadamente, que es el15 de diciembre del año ’76, o sea que duró muy pocos días en La Perla. También Carlos Pusseto estuvo tirado en la colchoneta al lado de él, fue testigo después que atesti-

Sara sostiene una fotografía de “Nona” D’ambra

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güé yo y dice que un día entra Barreiro, que es uno de los represores que está siendo juz-gado, quien formó parte de los Comandos Libertadores de América, que es la Triple A, acá en Córdoba se llamaba Comando Liber-tadores de América, saluda cuando entra Barreiro y dice “buen día”, y él no responde,y lo reprimen porque no había saludado y entonces el “Nona” le dice “yo a los hijos de puta no los saludo”. Y bueno, uno que lo conoció al “Nona” sabe que era así. Calculo que ya en ese momento ya sabía la situación de él, tenía una hermana que también per-manece desaparecida, Alicia D’Ambra, que se había fugado del Buen Pastor, creo que se dieron muchas condiciones para que él no pudiera salir con vida de la Perla porque para ellos éramos todos subversivos, terro-ristas y más si tenías una hermana fugada, Alicia había sido detenida en julio y eso ellos lo sabían. Sabemos que vivió varios meses más en los campos de concentración de Buenos Aires, o sea que cuando al “Nona” lo matan creemos que ella aún estaba con vida. En el año ’79 voy a declarar en la CIDH (Comisión Interamericana de Derechos Hu-manos) en el hotel Crillón, yo ya estaba en li-bertad, esperé en la cola e hice mi denuncia sobre la desaparición del “Nona” y mi deten-ción, me preguntan adónde quería mandar la denuncia, y yo respondí “a todos lados”, lo cual incluía a los militares, lo dije así, por-que yo quería saber qué habían hecho con el “Nona”. Era el año ’79. Yo pude formar

una pareja recién en el año ’84, porque an-tes de ese año todavía pensaba que los des-aparecidos podían aparecer, uno siempretenía la esperanza que a lo mejor llegaba la democracia y no, no pasó nada. Después de muchos años sabemos lo que pasó. Siem-pre aparece algún testimonio nuevo, no se termina nunca de averiguar. Esto refleja que vamos a seguir buscando lo que pasó hasta último momento, todos los días de nuestra vida hasta que nos llegue la muerte, dónde están los cuerpos de los desaparecidos, sa-ber dónde están los hijos de nuestros com-pañeros, que fueron apropiados, que los seguimos buscando junto con Abuelas.Quiero contar algo más, en ese juicio yo me preparé para denunciar la tortura física y psí-quica por la que pasamos muchos compa-ñeros. Porque para nosotros es muy doloro-so que muchos compañeros se nos mueren jóvenes, con un promedio de 55 a 62 años, y yo vengo construyendo hace algunos años una lista de nuestros compañeros fallecidosdespués de recuperar la libertad, compa-ñeros muy queridos, que participaron de la Asociación, conocidos de militancia. Yo entregué la lista con los datos de estos com-pañeros y al lado le puse la edad en que mu-rieron y la causa por la que murieron. Mu-chos fallecieron por problemas cardíacos y cáncer, son las dos causas más llamativas. Y también entregué la historia del recorrido durante la represión que me dieron el Archi-vo Provincial de la Memoria, allí todos los

compañeros tratamos de pedirlo porque a veces figuran cosas que no sabemos y que ellos han investigado de nosotros. Y bueno,casualidad, figura una investigación al club ACIC, que es la Asociación Cultural Israelita de Córdoba, de la cual yo formaba parte, que es Maipú 350 y el campo de deportes en la calle Villanueva de Barrio Jardín. Yo mili-taba en ese lugar, había mucha gente que era comunista, y militaba desde el espacio para buscar la creación de un Estado Pales-tino, porque no estábamos de acuerdo conla Guerra de los Seis Días de la expansión del estado de Israel sobre el territorio palestino, como así tampoco que Palestina no pudiera tener su estado. Nosotros considerábamos

Los árboles de la memoria. Se plantaron uno por cada víctima por la que son juzgados los genocidas en la

Megacausa

Contracoro al Resto en plena función. Esta agrupación coral es una demostración de toda la creatividad que impulsó a quienes crearon la Asociación de Ex – Presos Políticos. Sara fue uno de ellos.

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que era una lucha justa del pueblo palesti-no, porque así como Israel y el pueblo judío peregrinó hasta tener su propio estado, considerábamos que era justo lo mismo para el pueblo palestino. Entonces lo aclaré,y les di una notificación que llegó al Archivo, donde la Policía Federal en julio del ’76 pide la lista de la comisión directiva del ACIC. O sea, queda claro cómo las instituciones ju-días habían sido perseguidas, investigadas, precisamente mi papá formaba parte de la comisión directiva. Por supuesto que en el Archivo tachan todos los nombres para respetar la gente que por ahí no quiere que conozcan su nombre, pero mi papá figura-ba como miembro de la comisión directiva. Y este juicio ha sido muy claro en cuanto a la existencia de la persecución y tortura a la gente judía, nosotros en el ACIC tenemos siete compañeros desaparecidos, incluidoel “Nona” porque trabajó en ese club, como entrenador de vóley de mujeres y en escue-las de verano, y compartía los objetivos. Así que para nosotros fue muy importante denunciar esto, porque sabemos que hubo un ensañamiento mucho más grave con la gente que pertenecía a los partidos políticos que ellos perseguían, porque para ellos el Partido Comunista, como me dijeron una vez que me sacan llevándome al campo de La Ribera porque venía la Cruz Roja, y me dijeron para amenazarme “así que sos co-munista, tu papá y tu hermana también” yyo lo negaba porque no podía decir que sí, y después “ ustedes los comunistas son la madre de todos los borregos”. Y en realidad creo que, judía y comunista, era una cosa muy jodida para ellos.

- ¿Qué edad tenías cuando de

detuvieron?

- Cuando me detienen tenía 21 años y el “Nona” tenía 23.

- ¿Y qué le dirías a los jóvenes de 21

años hoy, después de haber vivido lo

vivido?

- Nosotros siempre apostamos a la militan-cia, a luchar por lo que nosotros considerá-bamos justo, nuestros derechos, desde las organizaciones sociales, desde los chicos enlas escuelas que están más postergadas, las escuelas urbano-marginales donde yo siem-pre di clase, les diría que el futuro está en el trabajo, si pueden participar en un partido político está bien, pero si participan en el barrio, en el curso de la escuela, ayudando a los compañeros, porque hay compañeros que se drogan, que se alcoholizan, cómo podemos colaborar y ser solidarios entre

nosotros mismos. No buscar las grandes cosas ni las grandes acciones, sino desde lo pequeño, ir desde lo pequeño a lo más grande. Y para nosotros eso es ir ganandoun espacio en la sociedad, y que no vuel-van a vivir lo que vivimos nosotros. Por eso como ex presos políticos nos interesa seguir contando esta historia. Así como los sobre-vivientes de los campos de concentración nazi hoy prestan testimonio, y son muy va-liosos, así creemos que nuestro testimonio es muy valioso en Argentina y en América Latina, por lo que nos pasó a nosotros con el Plan Cóndor, que no solamente fue Ar-gentina, sino fue Bolivia, fue Uruguay, fue Chile, fue Paraguay, fue Ecuador, Guate-mala… un montón de países latinoameri-canos, entonces decimos “esto lo tenemos que contar, y es necesario que lo conte-mos”. Cuando vamos a algunas escuelas nos dicen los profesores “nos gustaría que ustedes nos acompañen a las visitas a los campos de concentración, porque el testi-monio de ustedes es lo que a nosotros nos llega más”. Pero nosotros sabemos que en los Sitios de Memoria nos esperan con unaprogramación muy bien hecha, con un re-corrido y una explicación que es otro ámbi-to, que nosotros respetamos y construimos desde la Comisión Provincial de la Memoria, pero el testimonio del compañero que vivió esto es fundamental.

Una vez vino un sobreviviente de los cam-pos de concentración nazis, y fui a escuchar ese testimonio, y nos contó que después de 40 años pudo volver a Alemania con su nie-to de la mano y contó todo lo que le costó hablar, dijo que para ellos no fue fácil em-pezar a contar lo que les pasó en los campos de concentración. Y yo digo, después de

tantos años a nosotros los ex presos políticosargentinos nos cuesta todavía que conozcanque hubo 10.000 presos políticos en Argen-tina, no se habla del tema de los ex presos políticos, está el tema de los desaparecidos,que por supuesto eran nuestros compañerosy todo el respeto por ellos, pero el tema delpreso político, del que fue militante, quepuede hablar y contar, es un tema que nose escucha, no se habla, y nosotros pensa-mos que no es casual. Nosotros podemoshablar de nuestra militancia en organizacio-nes políticas partidarias, en organizacionesarmadas, en organizaciones sociales, y son cosas que nuestro pueblo ignora, porque setapó muchos años en la historia argentina.Empecemos a hablar desde este lugar, hoy,hay compañeros que siguen reivindicandola lucha armada, otros que ya son críticos,otros critican el funcionamiento de los parti-dos políticos, hay que hacer ese análisis parapoder seguir construyendo, cuáles son lasconclusiones que tenemos sobre los errores.

Cuando salimos nos encontramos bastantesolos, muchos volvimos a militar después demuchos años en los gremios, en los partidospolíticos, pero no se hablaba del tema del expreso político. Y hace años que venimos lu-chando por una reparación histórica para elex preso político, en los desfiles del gobier-no desfilan los ex combatientes de Malvinas,que para nosotros también fueron víctimasde la dictadura cívico-militar, y los ex presospolíticos no están.Nosotros sabemos que dentro de las aso-ciaciones hay diferencias políticas, partida-rias, pero sabemos que hay tres objetivoscomunes, uno la ley de reparación históri-ca, otro poder difundir nuestra historia, ytercero los juicios, donde somos testigos a

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lo largo y lo ancho del país en un montón de lugares, porque no solamente yo voy a declarar en Córdoba, sino que puedo decla-rar en Buenos Aires por la causa Campo de Mayo. Por eso decimos que somos testigos donde haga falta, que para nosotros es elpapel fundamental, buscar a todos nuestros compañeros donde los podamos localizar y prestar testimonio.

- Sara, volviendo a la Megacausa,

¿qué saldo positivo ves a lo largo del

desarrollo de este juicio?

- Hubo saldos positivos y negativos. Lo po-sitivo es que hay muchos imputados que no habían sido juzgados en juicios anteriores y que se los ha convocado para ver si son res-ponsables de lo que se los acusa. Muchos compañeros testigos vivos que nunca ha-bían sido convocados, que se unan las cau-sas también es favorable, porque queremos un juicio grande, único. Hay un términopara los juicios, creo que hay una idea de terminarlo para el año 2015 a nivel del país, porque es muy doloroso asistir a las audien-cias, estar, permanecer, uno trata de ir a la mayor cantidad de audiencias, porque uno escucha, aprende y relaciona una participa-ción con otra y vamos atando cabos sobrelos compañeros desaparecidos.

Lo negativo es que hay muchas audiencias que se han suspendido, por ejemplo em-pezó más tarde de lo previsto el juicio en Córdoba, también hay muchos días que se suspenden, hay muy pocos testigos por día,por lo que a veces se termina muy tempra-no, y podrían convocarse otros testigos más para que se agilicen los testimonios, hay un juez que participa de la causa en Córdoba pero también está como presidente en la causa del juicio de Angelelli en La Rioja, y cuando tiene que participar de audienciasen La Rioja se suspenden las audiencias de Córdoba. Entonces creemos nosotros que una de las formas de agilizar los juicios es convocar a más testigos por día, tratar de no suspender las audiencias, que también le quita público. Hay dos sectores en la sala, uno para los familiares de los imputados y otro para nosotros, familiares de testigos, de los compañeros desaparecidos, sala que nosotros siempre tratamos de llenarla, pue-den asistir todos los mayores de 16 años con DNI, esto es nuevo, porque ahora pueden entrar los chicos de las escuelas, ya fue el Manuel Belgrano, también van muchos chi-cos de la Facultad de Derecho a escuchar los testimonios y ver cómo se desarrolla el juicio, que para nosotros es muy importan-te porque abre el juicio a la sociedad y no

Agustín Tosco

Hernán Vives

Tomás Di Toffino

Alberto Caffaratti

José Brizuela

Y esta falta de continuidad hace que muchagente vaya y se encuentra con que no hayjuicio.

- Sara, ¿Cómo podemos aportar desde

nuestro lugar como lucifuercistas al

tema de la Megacausa?

- Ustedes siempre aportan desde el Eléctrum,que siempre que ha habido una oportunidadpara hacer una nota sobre el tema, un lugarpara difundir nuestras actividades y nuestra lucha, lo han hecho. Creo que es uno de losgremios que reconoce la militancia nuestra,la de los ex presos políticos. Ustedes tienencuatro compañeros desaparecidos, y la figuradel Gringo Tosco fue uno de los referentes de la lucha gremial y estudiantil, para el Cordobazo y murió en la clandestinidad por su militancia. Y siempre nos acompañaron, y cuando nosotros pedimos un lugar para funcionar, porque hoy no tenemos la sedede la Asociación, tenemos el local abiertode Luz y Fuerza de Córdoba para haceractividades, para presentar documentales,para organizar reuniones de la agrupación… Me acuerdo cuando fue la entrega de LaPerla en el 2007 que vino Néstor Kirchner,vinimos todos para acá. Fue un día de lluviamuy intenso, había compañeros que habíanvenido de distintos lugares del país, éramos

más de cien compañeros y nos congregamos con las banderas y dijimos dónde vamos? Y terminamos en el tercer piso de Luz y Fuerza, compramos empanadas en la esquina y festejamos esta recuperación de La Perla que para nosotros fue muy importante porque permaneció muchos años más en manosde los militares, hoy no encontramos dónde están las fosas de nuestros compañeros que sabemos que estuvieron ahí, que los fusilaron ahí, que los enterraron y los calcificaron, les tiraron cal viva y les prendieron fuego, y nopodemos encontrar los cuerpos.

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JUAN GELMAN: SU OBRA

Tal como recordáramosen el Eléctrum n° 1268,el pasado martes 14 de

enero a los 83 años falleció elgran poeta argentino Juan Gel-man, en la ciudad de México,donde residía desde hace másde veinticinco años, desde quela dictadura militar instaurada en nuestro país lo obligara a exi-liarse en diversos países, luegode arrebatarle su hijo, su nueray su nieta, posteriormente recu-perada. También en esa oportu-nidad repasamos su trayectoriacomo periodista, traductor, de-fensor de la libertad, en su luchapor los derechos humanos, porun mundo mejor.Hoy queremos compartir conlos lectores una pequeña par-te de su obra que trasciende lamuerte, convirtiéndolo en unartista y un ser humano eterno,-como siempre sucede con losgrandes hombres.

Juan Gelman con su nieta María Macarena Gelman García, recuperada por su familia en el año 2000

ORACIÓN DE UN DESOCUPADO

Padre,desde los cielos bájate, he olvidado

las oraciones que me enseñó la abuela,pobrecita, ella reposa ahora,

no tiene que lavar, limpiar, no tieneque preocuparse andando el día por la ropa,

no tiene que velar la noche, pena y pena,rezar, pedirte cosas, rezongarte dulcemente.

Desde los cielos bájate, si estás, bájate entonces,que me muero de hambre en esta esquina,

que no sé de qué sirve haber nacido,que me miro las manos rechazadas,

que no hay trabajo, no hay,bájate un poco, contempla

esto que soy, este zapato roto,esta angustia, este estómago vacío,

esta ciudad sin pan para mis dientes, la fiebrecavándome la carne,

este dormir así,bajo la lluvia, castigado por el frío, perseguido

te digo que no entiendo, Padre, bájate,tócame el alma, mírame

el corazón!yo no robé, no asesiné, fui niño

y en cambio me golpean y golpean,te digo que no entiendo, Padre, bájate,

si estás, que buscoresignación en mí y no tengo y voy

a agarrarme la rabia y a afilarlapara pegar y voy

a gritar a sangre en cuello

MARIA LA SIRVIENTA

Se llamaba María todo el tiempo de sus 17 años,era capaz de tener alma y sonreír con pajaritos,

pero lo importante fue que en la valija le encontraronun niño muerto de tres días envuelto en diarios

de la casa.

Qué manera era esa de pecar,decían las señoras acostumbradas a la discreción

y en señal de horror levantaban las cejascon un breve vuelo no desprovisto de encanto.

Los señores meditaron rápidamente sobre los peligros

de la prostitución o de la falta de prostitución,rememoraban sus hazañas con chirusas diversas

y decían severos: desdeluegoquerida.

En la comisaría fueron decentes con ella, sólo la manosearon de sargento para arriba,

pero María se ocupaba de llorar, los pajaritos se le despintaron bajo la lluvia

de lágrimas.

Había mucha gente desagradada con Maríapor su manera de empaquetar los resultados del amory opinaban que la cárcel le devolvería la decencia o por lo menos francamente la haría menos bruta.

Aquella noche las señoras y señores se perfumabancon ardor

por el niño que decía la verdad, por el niño que era puro,

por el que era tierno,por el bueno,

en fin,por todos los niños muertos que cargaban en las

valijas del almay empezaron a heder súbitamente

mientras la gran ciudad cerraba sus ventanas.

FINAL

Ha muerto un hombre y están juntando su sangreen cucharitas,

querido juan, has muerto finalmente. De nada te valieron tus pedazos

mojados en ternura.

Cómo ha sido posibleque te fueras por un agujerito

y nadie haya ponidoel dedo para que te quedaras.

Se habrá comido toda la rabia del mundopor antes de morir

y después se quedaba triste tristeapoyado en sus huesos.

Va te abajaron, hermanito,la tierra está temblando de ti.

Vigilemos a ver dónde brotan sus manos empujadas por su rabia inmortal.

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En distintas épocas, nuestro sindicato ha organizado actividades ajedre-císticas. Pero ha sido desde 1994,

que initerrumpidamente ha mantenido un generoso espacio para el ajedrez y desde entonces nuestro sindicato es uno de los puntales de la actividad ajedrecística de Córdoba. En octubre de 1994 creamos la es-cuela de ajedrez de Luz y Fuerza de Córdo-ba, que bajo la dirección de Guillermo Soppe, de-sarrolló la actividad aje-drecística logrando un reconocimiento nacio-nal. Nuestra experiencia también sirvió de basepara la creación de otras escuelas. Para este traba-jo de difusión y promoción del ajedrez, tam-bién fue fundamental la capacidad y calidad humana de la Maestra Internacional Edith Soppe que hasta los momentos finales de su vida mantuvo a la escuela en su gene-roso corazón. Fue Edith quién también lle-nó un espacio en el ambiente ajedrecístico cordobés creando y dirigiendo la Asociación de Ajedrez de la Ciudad de Córdoba, afilia-da a la F.A.D.A (Federación Argentina de Ajedrez). La asociación fue conformada por varias escuelas de ajedrez: Luz y Fuerza de

Córdoba, Empleados de Comercio (AGEC),Equus del Colegio Montserrat, Ataque al rey,la Unión Cordobesa de Ajedrez (UCA) y la Bi-blioteca Alberdi.Desde un inicio la escuela estuvo enfocadaen desarrollar el ajedrez infantil, porque ha-bía grandes jugadores en las categorías másaltas, pero faltaba darle impulso a las cate-gorías menores

- ¿Qué resultado ha tenido el espacio

de Ajedrez Lorenzo Racero que se rea-

liza los martes por la tarde?

- Este año ha sido muy buena la experien-cia de poner un día de semana, que no lohabíamos hecho nunca, siempre habíamosestado los viernes y los sábados. Este añohemos tenido un promedio de 15 alumnosestables, un grupo similar al de los sábados.Los viernes están muy enfocado a los niños,en cambio los martes está más enfocado a

adultos y a la tercera edad, aunque tambiénconcurren niños que acompañan a sus pa-dres o abuelos.

- ¿Cómo nace la relación tan fuerte

con el ajedrez en tu familia?

- Éramos cuatro hermanos y teníamos edades parecidas, entonces era más fácil

jugar todos juntos porqueentre el más grande y el máschico nos llevábamos sólo 8años, entonces el ajedrezera una posibilidad de jugarfamiliarmente. Cuandoapareció Boby Fisher enel ajedrez mundial, nosentusiasmamos mucho,

empezamos a jugar mucho, mi padre nos enseñó a jugar y enseguida tuvimos resultados muy buenos y eso también sirvió para entusiasmarnos todavía más y pasamos a jugar en clubes. Primero en Comunicaciones, después se formó el Club Alekhine que nucleaba a todos los jugadores jóvenes, un grupo de padres formaron el club y ahí nos formamos. Se armó un muy buen grupo de jugadores que hasta el día de hoy están en los primeros planos. De allí también surgieron Raúl Monier, Fabián

En octubre de 1994 creamos la escuela de ajedrez de Luz y Fuerza de Córdoba, que bajo la dirección de

Guillermo Soppe, desarrolló la actividad ajedrecística logrando un reconocimiento nacional.

MAESTRO INTERNACIONAL GUILLERMO SOPPE: “Jugar ajedrez es una experiencia buena, fácil y lo puede aprender cualquiera”

El ajedrez en Luz y Fuerza de Córdoba

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Moscovich y en la rama femenina, Edith Soppe y Liliana Burijovich. Jugadores que hasta el día de hoy están ahí arriba, fue unamuy buena generación.

- Para los que no sabemos de esto, el

ajedrez siempre guarda algo de “mis-

terio”, se dan muchas definiciones,

que es un juego, un deporte, una cien-

cia… ¿Cómo lo definirías vos?

- Es todo, el ajedrez no lo podes clasificar, depende el enfoque y el nivel que vos le des. Por su supuesto para Carshman que es el ac-tual campeón mundial o Anan que es el sub-campeón, el ajedrez es un deporte, que tie-ne una normativa, se juega por los puntos, en ese nivel es un deporte profesional o de elite. En otros casos es simplemente un jue-go, y algo que me parece muy bueno es que también puede ser una herramienta educa-tiva, para la tercera edad es una gimnasia mental, también para el que lo toma de unamanera más relajada puede ser un arte, una partida puede ser una obra de arte de gran valor estético. También es una ciencia si vos lo enfocas desde la creación del jugador a la hora de mover las piezas, desde el punto de vista de la teoría del ajedrez o sea que es muy difícil de encasillar, eso lo hace malo o difícil porque no tiene una sola dirección, pero también es muy bueno, puede ser una ventaja, porque abarcas muchos sectores.

- ¿Y desde el punto de vista de lo que

puede aportar como un bien cultural?

- Ahí es donde más se destaca el ajedrez, hoy por hoy, ha crecido más como herra-mienta educativa, como juego social. En el mundo y acá en Córdoba y en Argentina ha crecido mucho por ese lado. En 2013 enCórdoba empezó un Plan de Ajedrez escolarcon 91 escuelas, cuyos resultados habrá que verlos en el transcurso de este año pero ya se está haciendo, se implementó también en 50 Centros de Jubilados, donde está el ajedrez formando parte de las actividades estables. Entonces por ese lado, relacionado con actividades sociales, el ajedrez ha creci-do mucho, como actividad preventiva con-tra enfermedades cognitivas propias de la tercera edad y sobre todo como herramien-ta educativa para los chicos. El Plan de Aje-drez Provincial busca relacionar el ajedrez con las materias curriculares de los alumnos, se le da un enfoque de juego didáctico

- Vos fuiste campeón argentino Des-

de ese punto más profesional ¿en qué

lugar está Argentina?

- En ese plano hemos retrocedido muchísi-

mo, ahí hay un déficit muy grande, respectode los años noventa que Argentina estabaentre los 15 mejores equipos del mundo.Por ejemplo en la Olimpíada del 1996 quefue en Armenia, salimos en el lugar 13 y aho-ra la última ubicación fue 37. Hay una caídamuy grande en el ajedrez de competencia yeso también es porque por los costos, acácuesta muchísimo traer jugadores, se hahecho imposible que vengan jugadores acompetir a Argentina a participar del torneo,entonces la competencia tenés que hacerla afuera, y las condiciones en el mundo han bajado muchísimo para los ajedredecistaspor eso de la gran cantidad de jugadoresrusos que están dando vueltas por todo elmundo que son muy buenos y quitan lugara otros jugadores. Hay un fenómeno tam-bién en el mundo que hace al tiempo, lostorneos son todos rápidos, duran un fin desemana y bueno esto ha complicado muchí-simo, Argentina ha quedado muy rezagadaen ese plano y tampoco se ha trabajado con los jugadores jóvenes y han perdido lugaresen Latinoamérica. Por ejemplo ahora Mila-gros Brizzi, que hace años viene a nuestraescuela consiguió un lugar en el sudameri-cano, pero no es un trabajo de ahora, Mi-lagros Brizzi viene trabajando desde hace10 años. Es muy difícil sacar chicos desde lascategorías más inferiores, la falencia nuestraestá sobretodo en las categorías 8, 10, 12

- ¿Esto es por una cuestión solamente

presupuestaria o también hay cues-

tiones internas?

- En gran parte lo complicó la mala admi-nistración de la Federación Argentina deAjedrez, porque como entidad no estuvoenfocada a crear jugadores, entonces eso

nos complicó mucho en formar jugadores jóvenes, no había un plan, no sabían cuando iban a viajar. Ahora hay una nueva conduc-ción en la Federación y este año se consi-guió que algunos chicos puedan viajar al Pa-namericano, y allá el nivel es bastante más alto que el Sudamericano. Se están hacien-do un poco mejor las cosas pero imaginate que para revertir eso necesitas por lo me-nos 5 años. A su vez estas malas condiciones que hubo en los años anteriores, hizo quese alejen los jugadores, los padres dejan de llevar a sus hijos a jugar y le dan prioridad a otras actividades. A nosotros nos pasó este año con esta crisis que el mejor jugador que teníamos terminó jugando al básquet, habíasido campeón argentino Sub 10 y ahora está en la selección juvenil de Básquet en sub16. Hay otros deportes que están mejor organi-zados, les tiene que gustar mucho, si no se van a otra actividad.

- ¿Respecto del proceso de formación

de los jugadores? ¿Cualquiera puede

jugar al ajedrez?

- Sí, nosotros hemos conseguido por ejem-plo en adultos mayores que personas de 75 años aprendan a jugar sin haber jugado an-tes, no sabían mover las piezas. Hay un mito de que el ajedrez es difícil y es difícil pero a nivel de maestros, es decir ya estamos ha-blando de un nivel profesionalizado. Perojugar ajedrez es una experiencia buena, fá-cil y que la puede aprender cualquiera, por supuesto si vos querés ser Kasparov o Boby Fisher, que han sido campeones mundia-les, siempre vas a creer que es inalcanzable. Pero se puede aprender a jugar al ajedrez en ocho lecciones, como mucho, con eso basta para manejar perfectamente el movimiento

Guillermo Soppe y la periodista Julia Disandro.

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de las piezas. Jugarlo a nivel de competen-cia es otra cosa.

- Y a ese nivel profesional ¿hay distin-

tas escuelas o variantes, más allá de

las reglas fijas del juego?

- Bueno eso depende mucho de la prepara-ción, ahora se usa mucho la computadora, no tanto jugando contra la máquina pero si poniéndola en determinado momento, po-niendo la partida en una determinada situa-ción, con la computadora tenés una idea de para dónde va la partida y lo que vos estasestudiando. Después eso muy posiblemen-te se te presente en el tablero, la habilidad del jugador está en saber cuándo lo que vos estudiaste tiene similitudes con lo que te está pasando en una partida, ese es un pun-to y ahí la experiencia ayuda mucho. Esto yo lo tenía visto, esta idea la puedo relacionar con esta otra. En ajedrez te la pasas relacio-nando ideas, porque tu cerebro trabaja por comparación, no es que es todo nuevo y de golpe, vos vas incorporando información y después cómo la procesas es el resultado que te da, es decir no es inspiración pura

- ¿Cómo se organiza el ajedrez de

Córdoba?

- Los torneos pueden ser organizados por la F.A.D.A., y por la Asociación de Ajedrez de la Ciudad de Córdoba. Los de la FADA, son torneos nacionales y no todas las escuelas o clubes están en condiciones de participar de Torneos Nacionales Los clubes de Córdoba pueden adherirse a la Asociación, y proponen torneos que pue-den ser reconocidos y avalados por alguna de estas instituciones. Los torneos locales que organiza la AA CC son más populares, ahí juegan todos los clubes, Luz y Fuerza ha participado en los dos últimos torneos por

equipos, que antes no jugaba, porque huboun momento en que la escuela estaba muyaislada, eso es algo que mejoró muchísimo y es algo que hay que reconocer al sindica-to y a esta conducción que abrió mucho elpanorama, desde ellos vino el impulso paravolver a competir en todos los torneos quenos inviten, para desarrollar el club haciaafuera. Esto es buenísimo, porque permiteque el club se integre en el mundo del Aje-drez, antes estaba muy en su actividad pro-pia, ahora participan por equipos, participanen otros torneos. Hubo una decisión desdela Secretaria de Turismo y Cultura de abrirla escuela nuevamente. Eso ayudó mucho aque se acerque gente de otro lado porqueantes lo veían como un núcleo medio cerra-do y por eso también el éxito que ha habidoen cuanto a la participación este año.

- ¿Cuáles son los proyectos para el

año que viene?

- Queremos consolidar el grupo de los mar-tes, poder llegar incluso a algún campeo-nato interno que en 2013 no lo hicimos, seguir participando en todos los torneos que se hagan a nivel municipal, tratando de incorporar algún torneo a nivel provin-cial, cosa que el grupo de los sábados por ejemplo han hecho torneos internos y han abierto para que pueda venir a participar gente de afuera, esto es parte del mismo cambio del que hablábamos recién, que intenta recuperar el espíritu que la escuela de Ajedrez tenía en sus inicios, cuando se fundó .La idea es intensificar la campaña para que se sumen nuevos afiliados, jubilados, enfo-cándola en que realmente es una muy bue-na gimnasia mental, no hay en el mundo un solo ajedrecista que haya tenido alzheimer. Redolfi, una de las glorias del ajedrez que falleció hace poco, tenía 86 años y hasta unmes antes de morir seguía yendo a jugar

al ajedrez todos los días, se acordaba detodo. Entonces nosotros queremos hacerhincapié en que la práctica del ajedrez esademás de una posibilidad de juego y de encuentro, un bien para su salud.

- ¿Y a los niños qué les aporta el aje-

drez?

- Los ayuda muchísimo con el pensamien-to crítico, a desarrollar la memoria eso es loprimero que se nota y sobre todo, cuando ya juegan regularmente, los capacita en laresolución de problemas complejos, por-que el ajedrez obliga a tener una doble mi-rada siempre, donde tenés que ponerte enel lugar del otro, en tu lugar y buscar unasolución. Entonces los ayuda mucho enmaterias como matemáticas, se han hechoestudios en los que se nota, en los resul-tados, si un niño ha practicado el ajedrez.Pero también ayuda en otras materiasporque te ayuda a relacionar y establecercierta lógica en el discurso, en la manera deexpresarse. Entonces yo creo que el aporte fundamental del ajedrez es que te da una estructura lógica de análisis, alguien quejuega al ajedrez no puede hacer algo quesea una locura, algo ilógico, porque en elajedrez, por ejemplo, vos no podés entre-gar tu dama a cambio de un peón. Esa es mi experiencia en el trabajo docente con los chicos, desarrollan una lógica que esmuy difícil que hagan algo fuera de con-texto. También influye en la conducta, un niño que juega con regularidad al ajedrezaprende a medir las consecuencias de loque van a hacer, dejan de manejarse tanto por el impulso y aplican más razonamien-to a sus actos. El ajedrez no te permite laimpulsividad, te obliga a pensar cada mo-vimiento, cada decisión. Los chicos que yajuegan bien, es muy difícil que cometan un acto irresponsable, en el ajedrez si yo hagola jugada que a mí me gusta, pierdo. Y esa actitud después la tenés para todo. Ademásaporta en las reglas de convivencia con elotro, en cuanto a respeto al rival, si perdis-te, aunque no te guste le tenés que dar lamano, no lo podes molestar mientras elotro está jugando, tenés que tener muchoscódigos con respecto al otro, no podeshacer trampa, no tenés avivadas (risas) nopuedo simular un penal

- ¿En que proyecto estas trabajando

dentro del ajedrez infantil?

- Estamos trabajando en un programa del Ministerio de Educación, ddonde este año ya se ha dado ajedrez en noventa y una es-cuelas provinciales. En ese programa yo soy

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capacitador de maestras, que son las que después le enseñan a los chicos. Las maestras no saben nada, las tengo que preparar mediante un curso que está dividido en tres módulos y salen con la capacidad de mover las piezas, después ya se empieza con algunos principios de estrategia y táctica. Ellas después lo transmiten a los chicos. Este año hicimos el torneo y fue un éxito. Más de 300 chicos aprendieron el ni-vel básico, que es movimiento de las piezas. La idea es que los chicos des-tacados vengan acá a practicar ajedrez, porque Luz y Fuerza de Córdoba está perfectamente ubicada para eso en pleno centro, además es uno de los pocos lugares donde se da ajedrez, hay otros clubes pero en total no son más de cuatro clubes de ajedrez en Córdo-ba. En eso vamos a trabajar.

E n el proyecto de incluir ajedrez en las es-cuelas se intenta relacionar el juego con

distintas materias, una de ellas historia. Al respecto Guillermo Soppe nos explica cómofue la evolución de este juego ciencia:

“El ajedrez surge en la India, se jugaba de acuatro y luego a través de los Persas llegaal mundo árabe, quienes le hacen una granmodificación al juego, le ponen casillasnegras, antes las casillas eran del mismocolor todas, entonces era complicado verlo.Cuando aplican el color cambia muchísimola popularidad del juego y otra cosa es quelo hacen individual y antes para acelerar el juego usaban dados, o sea tenían que tirar dados para que el otro juegue, pero los

árabes sacaron los dadospor el Islam, que prohibía los juegos de azar. Por eso aceptaron los árabes el ajedrez, porque no tenía azar y ahí es cuando lle-ga a Europa y está bueno esto porque socialmen-te… para los árabes la dama no era dama, era como un ayudante del rey y no podía pasar la mitad del tablero, cuando llega a Europa en la época de la Reina Isabel y todas esas monarcas importantes,

mirá si la vas a limitar a la reina a no pasar de la mitad del tablero….Entonces convir-tieron a la dama en la pieza más poderosa y ahí es cuando el ajedrez empieza a tomar la forma como hoy lo conocemos, las reglas que hoy usamos son de 1450, según lo que sabemos nosotros Otro cambio es en los peones, no corona-ban, pero en la Europa medieval con el ini-cio del ascenso de la burguesía la idea era de que un simple peón pudiese ascender en la escala social, un burgués podía llegar a ser conde pero nunca un rey, entonces esos cambios de la sociedad medieval se van reflejando en el ajedrez. Pasa algo rarí-simo, porque había muchos juegos pareci-dos en tableros con piezas, pero desde que

se dan esas reglas en Valencia en 1450, enmenos de 100 años se juega el mismo aje-drez en toda Europa, se unificaron todas lasreglas y los primeros torneos se juegan en Italia y España en el S. XVI.Lo interesante del Ajedrez es que es un juego multicultural, o sea cada cultura leaportó algo y esta característica nos sirviópara integrarla a los planes de historia enlas escuelas.Lo mismo respecto de las piezas, o sea nose llaman todas las piezas igual en el mun-do y esto es simpático, por ejemplo el alfil anosotros nos quedó de la influencia árabeen España, que a su vez lo toman de la In-dia, alfil es elefante en indú. Pero en Portu-gués o en Inglés esta pieza se llama “Obis-po”, simboliza una figura importante queestá al lado del rey. En Alemania, el Offen,sería el chasqui en criollo, el que lleva los mensajes en la guerra y es un tipo rápido y en Francia y este es el más simpático de todos, ahí se llama el bufón, o sea que los franceses tenían la idea de que los reyes envez de tener un obispo al lado tenían unbufón …. Lo mismo el caballo es en inglés “el caballero” que simboliza la caballería. Loque es igual en todos lados, es la Torre, es la torre de asalto típica de las antiguas gue-rras. También los peones representan lomismo en todos lados. Es muy interesantever como la historia puede verse reflejada en la evolución del juego.

HISTORIA YAJEDREZ

El ajedrez en la escuela, también en los ratos libres

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Nuestro Ballet Esencia de mi Pueblo cumple 25 años

IDENTIDADEN MOVIMIENTO

El próximo 18 de Abril, el ballet de Luz y Fuerza Esencia de mi Pueblocumplirá 25 años. Nacido en 1989 por iniciativa de un grupo de alumnos del colegio secundario Juan Larrea, de los que formaba parte nuestro compañero Oscar Arce, en 1992 comienza a tomar vueloal abrigo de Luz y Fuerza de Córdoba. Su crecimiento y evolución ha sido constante desde ese momento, convirtiéndose en una referencia de prestigio dentro la danza nacional. Camino a los 25 años, dialogamos con Oscar Arce, su director y coreógrafo principal. Oscar Arce, Director y coreógrafo del Ballet Esencia de mi Pueblo (foto de Osvaldo Ruiz)

UNA FAMILIA LIGADA A LUZ Y FUERZA

- Tu identificación con Luz y Fuerza

y la identificación del Ballet con las

banderas lucifuercistas es muy fuerte

¿cómo se inició esta historia?

- Sí, en realidad mi abuelo ingresó a EPEC en la época de los ingleses, mi viejo ingre-só a los 15 años, tiene 83 hoy, a la guardiacomo telefonista, también con los ingleses.Después ingresó su hijo Víctor Hugo e in-gresaron sus hijos. Yo siempre me moví en-tre Unión Eléctrica y Luz y Fuerza. Empecéa estudiar en Unión Eléctrica, desde el año1972, a los 5 años. La escuela de folclorefuncionaba donde ahora está el restaurant,y estaba a cargo del profesor Luis EduardoScarponni, él fue el que me enseñó los pri-meros pasos. La primera vez que bailé enmi vida fue en esta sala, en la Sala AgustínTosco, a los 5 años, en el acto de colación delInstituto de Folclore de Unión eléctrica. Enesa época nos entregaban los certificados,el “gringo” Tosco, Grigaitis, Santos Tatulián,varios de los dirigentes que estaban en laconducción en esa época. Lo que es dignode destacar es que Unión Eléctrica fue la pri-mera institución en el interior del país quetenía titulaciones avaladas por el Ministeriode Educación, a los fines docentes, o seavos egresabas con un aval de la DEMES alos fines docentes en folclore y danzas. Esto

lo derogó la dictadura y se perdió, no hubo desde entonces un espacio que otorgara tí-tulos oficiales o avalados por la DEMES. La creación del Profesorado de Danzas del que hablábamos recién, Unión Eléctrica fue el an-tecedente más fuerte en ese sentido… Enese momento en la comisión de folclore es-taba Pedro Gamboa, compañero trabajador de EPEC, la señora de Palencia, Regina Palen-cia, que también era bailarina y mi viejo era tesorero. Por eso cuando decidimos crear la biblioteca folclórica el nombre elegido fue “Pedro Gamboa”, porque decido yo hacerle un homenaje por el primer apunte de folclo-re que yo recibí en mis manos, que fue es-crito por él. Así que bueno, todo va llevandoun hilo de identificación con el gremio. Conel tiempo yo comienzo a bailar más artística-mente, después bailé en los ballet América Total , en Arte Nativo , en Martín Güemes, Celeste y Blanco, con estos dos últimos ga-namos el Precosquín en el 88 y el 89. En 1989 se da la situación de que pasamos a la final y el coreógrafo que teníamos se vino a Córdo-ba, quedamos solos y yo me hice cargo de dirigir, fue mi primer trabajo coreográfico, y mira vos como son las cosas fue Luz y Fuerza quien nos abrió las puertas y nos alojó en el Camping Juan D. Perón, ahí armamos la fi-nal y ganamos. Después me convocaron en el ballet Brandsen para bailar en Cosquín y en una de las noches se hizo un homenaje al Chúcaro y en una parte de la coreografía

quedamos todos en stop, se abría la puerta del medio y aparecía el maestro con Norma Viola y bailaban una parte y esa noche fue laque decidí no bailar más, era como llegar a un punto donde no podía pedir más: bailaren una compañía como el Ballet Brandsen,en el escenario de Cosquín y con el Chúca-ro… A partir de ahí me enfoqué en la crea-ción coreográfica, era joven cuando dejé debailar, 22 años”.

ESENCIA TIENE MUCHO QUE

DECIR (BAILANDO)

En el mismo año que Oscar inicia su trayec-toria como coreógrafo, Director y docente comienza la historia de Esencia de mi Pue-blo… que en absoluta coherencia con lasbanderas históricas de Luz y Fuerza, se plan-ta muy firme desde lo discursivo, Esencia ha-bla de los trabajadores, de los humildes, deayer y de hoy, del gaucho pobre, del Cordo-bazo, de los desaparecidos, del desarraigode nuestros hermanos originarios, del ocul-tamiento de nuestras raíces afro, del “argen-tinazo” del 2001….Así es como ofrece su arte en escenarios de gala o en la calle acompa-ñando nuestras luchas.

- ¿Cómo es la tarea de defender nues-

tra identidad cultural en un marco de

globalización cultural cada vez mayor?

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Oscar Arce rodeado por sus bailarines momentos antes de actuar como invitados, en el Pre-Cosquín 2013 (foto de Carlos Amiune)

Oscar Arce es entrevistado por Julia Disandro en la Sala Agustín Tosco (foto de Osvaldo Ruiz)

- Hay otros procesos para fortalecer, comoes el de la glocalización, que es un emergen-te regional dentro de ese contexto. Se tratade rescatar dentro de un macro historias unpoco más micro, regionales o identitarias,rescatarlas y hacerlas ver o mostrar dentrode los ámbitos artísticos y culturales que te-nemos posibilidad. Por ejemplo como lo fueen su momento el Cordobazo en Cosquín,Cosquín forma parte de un sistema que hacambiado culturalmente desde mi puntode vista, se ha transformado en un espacio artístico, cultural económico, es decir eng-loba todos los contextos en este espacio de globalización de la cultura. Dentro de esonosotros tratamos de rescatar un hecho quefue muy regional, como lo fue el caso delCordobazo o por ejemplo ahora estamostrabajando en un homenaje al radioteatroo el trabajo que estamos preparando ahorapara presentar en la próxima edición del fes-tival que se llama “Negra, Blanca y Cobriza esla Patria Grande”. Se trata de rescatar dentrode los esquemas artísticos-comerciales quehoy imperan un hecho cultural y sobre todo discursivo fuerte, donde se ponga de mani-fiesto estos hechos que atentan contra lasidentidades que han sido avasalladas cultu-ralmente de diversas formas…

- Muchas veces “lo nacionalista” ter-rr

mina esquematizándose de tal mane-

ra que pierde expresividad y conexión

con la realidad de la comunidad en el

presente

- El tema es cómo trabajar lo tradicional, nosotros lo trabajamos, pero dentro de lo tradicional se ha conformado un hecho bas-tante esquemático que tiene que ver con la academización o la tecnificación de la danza, esto le ha quitado interpretación, le ha quita-do regionalismo, porque los centros de en-señanza básicamente están en los grandes urbes y no en los lugares donde se rescata, por ejemplo, una cueca jujeña, donde eso está vivo en la comunidad. Entonces para ser Profesor Nacional de Danzas, tenés queir al IUNA (Instituto Universitario Nacional de Artes) en Buenos Ai-res, y a partir de ahí legitimar en el dis-curso de un profesor urbano las formas populares regionales que están a miles y pico de kilómetros de ese lugar. Por eso yo siempre hablo, no de un proceso de tradición, sino de un proceso de traduc-ción, la traducción ha pasado a reem-plazar a la tradición. Uno de los ejemplos más claros lo encuentro en mi experiencia

personal: yo fui Director de la Escuela Mu-nicipal de Folclore de la localidad de La Tordilla y yo iba desde la ciudad de Cór-doba a enseñar danzas que se bailaban en esa región, el proceso inverso hace que yo genere una traducción. Dentro de lo que es lo netamente dancístico, nosotros tomamos lenguajes quizá de otras ramas del arte, últimamente estamos trabajandobastante sobre los hechos reales, de nues-tra realidad social, de nuestra historia. Por ejemplo el último trabajo ¿Dónde está Fie-rro? Habla sobre todo lo que sucedió en el 2001 y todo lo que sucedió y sucede con laexclusión y nos volvemos a hacer esta vieja pregunta del gaucho y su exclusión social.

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muchos sectores y expresiones de

la cultura popular, en cambio vos

tenés una postura heterodoxa so-

bre esta cuestión, que parte de una

revisión histórica sobre cómo se ha

ido conformando nuestra cultura…

¿cómo trabajan o cómo trasladan

esta visión a la danza?

- En este momento el Ballet está integrado por muchos chicos que están trabajando mucho las ramas del arte: fotografía, mul-timedia, danza, pintura. Hay una visión o una cosmovisión diferente. El ballet hace 20 años atrás tenía una estética corporal y tenía una estética visual, en cuanto al pei-nado, las vestimentas que era todo muysimilar. ¿Por qué? Porque yo arrastraba eso académico, me parecía que lo acadé-mico formaba parte de un cierto orden y ese orden daba una determinada estéti-ca. Con todos estos procesos de cambiospolíticos, sociales, y culturales el ballet se ha ido abriendo y adaptando a estos cam-bios. Entonces en el ballet hoy hay bailari-nes con rastras, o con un corte de pelo que

Entonces ¿quién es el gaucho hoy, quien esel Fierro hoy?”

- Se trae un ícono de nuestra tradi-

ción, un símbolo de nuestra identidad

cultural para hablar sobre nuestra

problemática social en el presente

- Claro, pero la búsqueda es también técni-ca, ahora estamos trabajando la multimediacomo un recurso técnico, que no es nuevo,pero dentro de los ámbitos dancísticos fol-clóricos es bastante poco usado, el hecho esque también hay que tener cuidado en cómose utilizan estos recursos y que no se gene-ren factores de reproducción automática. Yoestaba viendo las fotos de los integrantes del Ballet cuando bailan y se nota que hay undejo de improvisación, quizá la misma fototomada en un mismo movimiento tomadadesde distintos lugares, se ve distinta, por-que hay una influencia de la improvisacióny de lo personal, yo básicamente nunca dejoque los bailarines actúen automáticamente. Este es un lenguaje dancístico que lo tienemucho Maurice Bejart: él aplica dentro de

lo que son sus técnicas ciertos fragmentos, ciertas frases musicales donde los bailarines realizan movimientos libres, entonces el bailarín se expresa, se le da un disparador,pero se deja lugar a la expresividad y creati-vidad del bailarín, sino lo que sucede es que se transforma en un ballet clásico. Ahora lo tradicional, no por ser tradicional tiene que ser acartonado, nosotros estamos trabajan-do lo popular (alturas libres, pies libres, liber-tad en los brazos ante distintas situaciones motrices, dinámicas del cuerpo) que es muy discutido por los ámbitos de estudio que se resisten a cambiar estos esquemas. No-sotros tratamos de hacer una reproducción que se acerque más al pueblo, y es comoromper una barrera entre el escenario y el pueblo, esa es nuestra forma de trabajar lo tradicional, donde lo estilizado, lo artístico y lo creativo coreográfico es más visible.

- Esto que decís de tratar de acercarse

desde la danza al pueblo se relaciona

mucho con la cuestión de la identidad

nacional, porque hay un nacionalis-

mo que es muy elitista, que excluye

Esencia de mi Pueblo interpretando en el escenario Atahualpa Yupanqui durante el Pre-Cosquín 2013, un cuadro llamado “Desarraigo, el otro exilio”, con 34 bailarines en escena. La puesta, sobre la base de temas de Tomas Lipán, Bruno Arias y Divididos y palabras de Tukuta Gordillo, mostró un relato sobre el desarraigo que sufren los que dejan su terruño para

trabajar en las grandes ciudades. (foto de Carlos Amiune)

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no es gauchesco, pero no por eso dejan dehacer folclore, entonces yo creo que la iden-tidad tiene que ver con eso, con los cambiosculturales, con los procesos de la sociedadque van nutriéndose de distintos elementos,como ha sucedido además en toda nuestrahistoria. No porque el chico escuche reggaedeja de ser identitario a un proceso. Yo va-loro mucho eso de los chicos, y en un puntosiempre nos encontramos, siempre desdeel diálogo, desde el debate, la proyecciónde ideas. Ahora vamos a hacer un trabajoque tiene que ver con eso, con el reconoci-miento de la multiculturalidad y de nuestrasraíces afro, de esa negación occidental quetenemos, pero que ahora se piensa de otraforma, por que los mismos chicos que bailanuna zamba, un gato o una chacarera, bailancandombe, murga, landó, hay otro concep-to. El ballet en realidad siempre ha estadoen esa línea, obviamente que tiene que vercon esos procesos que mencionaba antesde cambio, pero el ballet siempre ha ido ge-nerando esos espacios, ya en el 2000 había-mos hecho EDMP (Estrategia de Movimien-tos Polimórficos) y ahí recurrimos a la danzateatro y trabajamos la temática de DerechosHumanos en base a relatos de abuelas o hi-jos. Entonces logramos hacer una obra quese llamaba “Silencios”, o hubo una obra que hicimos en 1999 en Cosquín donde hablá-bamos sobre el ocultamiento de las raícesamericanas dentro de la estética folclórica.Hoy se puede hablar de otra forma, hay mu-cho debate y se puede visualizar más, haymúsicas que te acercan más a esa realidad y aestas cuestiones actuales, pero por ejemplo,volviendo a lo anterior de Fierro, nosotrosallí utilizamos música dual, los textos origi-nales del Martín Fierro con sonidos de guita-rra criolla de solista, con música electrónica,y a los integrantes del ballet no les generaruido sino que justamente tratan de hilar esahistoria y de traerlo al hoy. Eso es como unalínea general de trabajo, siempre buscandoesa diferencia desde lo netamente musical,buscando rescatar a interpretes que no

tórica ¿Cómo ha sido este primer año?

- Bueno mirá, entroncado con lo que ve-níamos hablando de la identificación del ballet con Luz y Fuerza, los bailarines de Esencia han sido los que encabezaron los movimientos de protesta en el profesoradode danzas, que ha sido intervenido por la Universidad Provincial de artes y han sidointervenidos por estas movidas artísticas que han hecho los chicos, es motivo de or-gullo porque hay espacios de resistencia.El Profesorado de Danzas fue la resultante de un proceso de muchos años de buscar un espacio para darle legitimación al estu-dio de la danza y en Córdoba no lo había, te tenías que ir a Buenos Aires y en este momento con la apertura del profesorado

se logró ese espacio, se presentaron 400 alumnos y quedaron 200, los docentes nosopusimos a que la carrera se hiciera tan elí-tica y hubo cuestiones como las condicio-nes edilicias, la falta de aulas que demues-tra que no se ha estado a la altura de lasexpectativas. Yo calculo que ellos pensa-ron que iban a tener pocos alumnos, pero se encontraron con mucha gente que hace danza porque hay una necesidad histórica. Entonces eso es un profesorado provincial donde vos egresas con el título de Profesor de Danzas y podes instalarte dentro de lo que son los espacios de enseñanza pública provincial. Por ley en los programas oficia-les, dentro de Movimiento Expresivo, está la danza. Esto es muy importante, pero no se estaba implementando, la danza es un proceso de sociabilización, de intercambio comunicacional, de identificación de pro-blemáticas, donde la danza actúa terapéu-ticamente. Uno puede a partir de la danza, accionar cambios en los alumnos, aportar

son muy conocidos desde el punto de vis-ta de la industria de mercado y creo que esa línea es la que nos ha marcado, lo que en cierta forma, no nos hace mejor que otros, pero sí nos di-ferencia, nos da una identidad y los inte-grantes del ballet se sienten identificados. Ellos pueden bailar la versión del Arriero de

Los Chalchaleros o de Atahualpa, y está bien, pero para ellos bailar la versión de Divididos es distinto.

Esta forma de trabajar les ha abierto las puer-tas a su proyecto personal porque el ballet de Luz y Fuerza en ese sentido ha sido el dis-parador de esos proyectos personales artís-ticos, hay bailarines que han pasado por acá y hoy están haciendo trabajos de Flamenco en Ecuador, es decir no necesariamente con el folclore, en eso no somos una maquinaria de hacer bailarines folclóricos. Esto iden-tifica mucho al ballet y sobre todo buscar la identidad desde uno mismo, de acuerdo al proceso que vive, donde está instalado, cuáles son los factores que ha ido influyen-do. Los chicos sienten identidad por Luz y Fuerza, los chicos saben que vamos a bailar a Cosquín, pero saben que vamos a bailar en la puerta de la legislatura cuando el gremio está en Plan de Lucha y la actitud es la mis-ma, entonces esto claramente le da una línea identitaria muy fuerte.

- Vos formaste parte de la creación del

Profesorado de Danzas, una deuda his-

Ballet Esencia de mi Pueblo en el Pre-Cosquín 2013 (foto de Carlos Amiune)

Ballet Esencia de mi Pueblo en el Pre-Cosquín 2013 (foto de Carlos Amiune)

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gratuita material teórico, material didácti-co de música, iba yo a dar las charlas, los seminarios. Pero también con internet se achicaron las brechas comunicacionales, es una realidad.

- Hace 20 años subieron por prime-

ra vez al escenario de Atahualpa

Yupanqui, en Enero de 1993… ¿Qué

significa para ustedes mantenerse

vigentes en una cita obligada de la

cultura nacional?

- Cosquín tiene códigos complicados, que cuesta entender. A mi me ayudó a verlo de otra manera el chango Spasiuk. En 2004, nos faltaron el respeto con el horario, con el espacio físico donde cambiarse, y esa vez les dije a los chicos por una cuestión de dignidad, “nos vamos”. A raíz de eso se rea-lizó en Luz y Fuerza la mesa de diálogo de los Trabajadores de la Danza Argentina yelevamos un documento que nos permitióexpresarnos con más de 300 adhesiones, pero lamentablemente muchos de esos puntos planteados hasta el día de hoy no han cambiado Spasiuk me hizo valorar, o revalorizar des-pués de esas experiencias al Festival deCosquín, el me decía “Cosquín es todo loque tenemos es donde toca el grupo de cum-bia, donde se toca la chacarera con batería, el tema es aprovechar el espacio cuando se tiene la posibilidad, sin traicionarse, sin de-jarse ganar por esas cuestiones industriales, comerciales, cosas que en algún momento nos han pedido”. Nosotros hacemos el Cor” -dobazo en el 2012 y al chúcaro en el 71 se lo prohibieron, o sea que no es solamente de ahora, es histórico.De todas maneras Cosquín hoy tiene otra apertura y más voluntad de abrirse más a otras expresiones, por ejemplo Miguel Án-gel Estrella estuvo laburando con un gru-po de danzas de Tucumán, incorporando un coro de Madres y Abuelas de Plaza de Mayo, el Coro de ex Presos Políticos de Cór-doba “Contracoro al Resto” tuvo su espacio donde yo trabajé coreográficamente el año pasado y este año llevamos a Cosquín un espectáculo con ellos, hay una apertura discursiva dentro del espacio de Cosquín. En este sentido, una de las instancias más fuertes fue la presentación nuestra del cua-dro del Cordobazo, ver el Cordobazo en Cosquín fue abrir una puerta dentro de la danza folclórica donde desaparece por un instante el traje de gaucho y pasa a mos-trar ritmos folclóricos que discursivamentedicen otra cosa. No obstante siguen algu-nas líneas típicas de Cosquín, por ejemploen las aperturas nunca se representa al

el proceso integral de aprendizaje. A mí me ha tocado en escuelas municipales, dondehay mucha violencia, maltrato infantil y loschicos encuentran en la danza una vía …Por eso en realidad para mí es más amplioque la danza, es decir que aprender a bailar.Yo adhiero más al movimiento expresivo, yono soy muy amigo de las titulaciones muy rí-gidas, “iniciación a la danza”, en realidad esuna iniciación al movimiento, a la expresióncreativa, los seres humanos necesitamostodas las herramientas, el bailarín tiene que saber dibujar, dibujarse, dibujar en el esce-nario, son herramientas que sirven para pre-pararlos en un macro cultural. No reproducirdocentes o pseudos-docentes Que un egre-sado de ese profesorado pueda visualizar

cual es el estadio de trabajo y no ir a Villa elLibertador a querer enseñar una acción dan-cística que no está contenida por la comuni-dad. Eso sucede mucho en los actos escola-res, que por ahí por la falta de capacitaciónen el área específica de lo que es la culturade la danza, se terminan reproduciendo es-tereotipos como por ejemplo el chiquitobailando el Cuándo con los bigotes pintadosde negro, cuando por qué no bailar un can-dombe, o por qué no bailar ritmo de chaca-rera que hable sobre el 25 de Mayo, pero sincaer en el estereotipo, a través de la danzase puede hacer. Yo siempre digo que cuan-do yo estudiaba el único movimiento queteníamos en la sala era levantarse, saludar ala maestra y sentarse, después tenías la clasede gimnasia, pero no se complementaba laenseñanza con el movimiento, por ejemploen música, donde están todas la posibilida-des de integrarla con el movimiento

- ¿Qué sucedió con el Profesorado

después de la intervención?

- Todavía no hay una resolución definitiva,

pero creo que va a terminar formando partede la Universidad Provincial de Artes, que encondiciones normales no estaría mal, seríafantástico pero hay que ver…

- ¿Están trabajando con filiales del

Ballet en la actualidad?

- Esa fue una etapa de Esencia de mi pueblo,el hecho de construir espacios en diversoslugares de la provincia y fuera de la provin-cia fue un proyecto de tratar de abrir espa-cios de reflexión de la danza en los ámbitosregionales, justamente lo que hablábamossobre las culturas globalizadas, tratar de nogenerar lo que se dio en las décadas del 60y 70, donde desde Buenos Aires se abrieron

filiales y se enseñaba lo que en Buenos Airesdecían. En Salta por ejemplo abrimos variasfiliales en los planes de estudios que te-nían que ver con realidades propias de allá,la cultura calchaquí, por ejemplo, es decirdarle a los programas una identidad regio-nal. Las danzas, las variables musicales eraregionales y la variables coreográficas seconsensuaban también, y se egresaba conun título de Técnico en Danzas Tradiciona-les. Después el proyecto fue mutando, hastaque llegó el momento en que cada escuelatenía su identidad propia. Yo creo que eneste momento lo más valioso es generarespacios de intercambio, congresos para iruniendo brechas entre distintos espacios,porque en definitiva las necesidades son iguales en todos lados. Y en ese caso ya nome veo en la postura de profesor que va amarcar lo que se va a hacer. En su momento se llegó a tener más de 20 instituciones, La Tordilla, Toro Pujio, Miramar, Obispo Trejo,había algunas en comunas muy chiquitascomo La Salada, Tala Cañada, Salsacate o Vi-lla Dolores y ellos encontraban en nosotrosese apoyo, nosotros le proveíamos en forma

Ballet Esencia de mi Pueblo en el Pre-Cosquín 2013 (foto de Carlos Amiune)

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Al final de sus actuación, el Ballet Esencia de mi Pueblo fue saludado con mucho entusiasmo por el público del Pre-Cos-quín 2013 (foto de Carlos Amiune)gaucho pobre, siempre hay un estereotipo

del gaucho estanciero con mucho brillo, ungaucho fastuoso, que representa un poder yesto no es azaroso.

- Representa un nacionalismo muy

elitista…

- Exactamente. Cuando nosotros hicimos la apertura en el 2001 de Cosquín, a mi me dijeron que yo no podía usar la música que

- Ah sí, jaja… Resulta que se hacían carreras de regularidad y ra-lly que organizaban Unión Eléctrica en conjunto con el Sindica-to, largaban en la puerta de Unión Eléctrica y llegaban a la puertadel hotel de Mina Clavero, de la Colonia. Y bueno, mi papá, muyidentificado con Luz y Fuerza, me hizo hacer un traje que eraun mameluco blanco con el escudo de Luz y Fuerza y un cascocon el logotipo de Unión Eléctrica. Ese día Santos Tatulián me vey dice: bueno ¡¡esta es la mascota de Luz y Fuerza!!. Cuando ter-mina la carrera se hace la entrega de premios en el viejo quinchode Unión Eléctrica, estaban Tatulián, Grigaitis, Brochero, y estabaTosco también. Yo tenía 6 o 7 años y cuando me entregan la me-dalla, para sacar la foto me suben a una silla. Tosco me entregala medalla y cuando van a sacar la foto yo le hago “los cuernitos”con la mano izquierda y él obviamente se da cuenta me agarra lamano y salimos los dos agarrados de la mano como celebrando,es una anécdota muy linda.

- Me hablabas recién de la entrega de certificados en la época de Tosco

¿Vos le quisiste hacer los “cuernitos” a Tosco?...

yo llevaba que era un grupo de Córdoba quese llamaba La Caja, tenía que ser el himnotradicional de Cosquín, el de Waldo Bellosoy yo me opuse. Además dentro de la estruc-tura coreográfica había una instancia dondeentraban gauchos pampeanos elevando aun indio en contraposición a la visión tra-dicional del gaucho y del indio, entoncesrescatamos al cultrún, de lo que es nuestro

folclore. También en nuestro folklore está lainfluencia de la cultura española o hispáni-ca a través de un zapateo que se acercaba mucho al flamenco. Nosotros buscamos expresar nuestra identidad profunda y mul-ticultural. Esto es un poco lo que nos ha dis-tinguido y nos marca.

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¿Cómo fue el primer año al frente

de la Secretaría de Acción Social

y Deportes?

- Yo estuve muchos años en la Secretaría de Organización y Actas, por lo que el trabajo aquí en Acción Social y Deportes es algo nuevo. Para nosotros fue un año bueno, de mucho trabajo y adaptación. En ese senti-do el Subsecretario Carlos Maldonado me ayudó mucho, porque él ya tenía experien-cia aquí, sobre todo con el tema de la obra social.

- En el Predio de Guiñazú, ¿qué obras

de mantenimiento y de refacción se

realizaron?

- Nosotros asumimos nuestras funciones el 20 de diciembre pasado, ya estaba inaugu-rada la pileta que tenemos en Guiñazú. Esa

pileta lleva un proceso todos los años devaciarla, limpiar los filtros, pintarla de nuevo,hay que limpiarla rasqueteándola, pasarleácido, tres manos de pintura y esperar 72 hshoras que corresponde al secado siemprey cuando el clima acompañe. La pileta esde 400 mil litros de agua, y bueno pasamosla temporada tranquila. Nuestra pileta enGuiñazú no es exclusiva para afiliados, estáabierta al público en general, y cumple contodos los reglamentos y medidas de seguri-dad que corresponden. Como en cualquierpileta, se cuenta con personal especializa-do para brindar seguridad y tranquilidad,bañeros y médicos. Se exige vestimentaadecuada para entrar a la pileta, si no, nopueden ingresar. También se controla la dis-ciplina dentro de la pileta. Ahora está fun-cionando a plenoEn el predio también realizamos importan-tes trabajos de mantenimiento, estamos

cambiando luminarias, reforzando el alam-brado y los postes de alambrado. En cuan-to al mantenimiento general, realizamos lonormal de todos los años: llaverío, insta-laciones de agua caliente y fría, asadores, parrillas, que se usan mucho en el año. Enlos vestuarios, utilizados tanto para la pile-ta como para los campeonatos de fútbol, también estamos haciendo reparaciones, se cambiaron las cañerías de agua fría y calien-te, se cambiaron cerámicos y ahora vamos a colocar termotanques a gas porque los que hay actualmente son eléctricos y son un riesgo para los jugadores. Además ya se empezó un resembrado del césped de las canchas, de manera que queden listas y en buen estado para la temporada que viene.

- ¿Qué están planificando en materia

de competencias para el año que viene?

LUIS PEREYRA,SECRETARIO DE ACCIÓN SOCIAL

Y DEPORTES“El 2013 ha sido un año de aprendizaje, ahora tenemos buenos proyectos para 2014”

El Subsecretario de Acción Social y Deportes Carlos Maldonado y el Secretario de Acción Social y Deportes Luis Pereyra

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equipos en Catego-ría Veteranos y diezequipos en Catego-ría Libres. Tambiéntengo que destacar el excelente trabajo de la Subcomisiónde Pesca que con un elevado sentido de la práctica de-portiva, reúne a lafamilia pescadora en jornadas plenasde confraternidad.

- ¿Y con respec-

to al Campeona-

to Oscar Smith

de FATLYF?

- Algo muy impor-tante que quere-mos destacar, es la participación parael año que viene en el Campeonato Argentino que se realiza en homena-je a Oscar Smith. En el último Congreso Ordinario de FAT-LYF, logramos que

nuestro Sindicato sea una de las sedes. Estoes muy importante para nuestro gremio. Elcampeonato cuenta con varias disciplinas y Córdoba será una de las sedes para la rea-lización de la “Primera Fase” o fase clasifi-

catoria previo a las finales que se diputarán en Mar del Plata el 7, 8, 9, y 10 de mayo de 2014. En estos momentos estamos viendo los espacios factibles para todas las discipli-nas involucradas, Fútbol 5 libre, fútbol 5 más de 38 años, Bochas activos, Bowling femeni-no y masculino, Truco y Paddle femenino y masculino. Todas las delegaciones que ven-gan a competir en esta sede, serán alojadas en nuestros hoteles de Mina Clavero. Es un orgullo para nosotros ser sede del Campeo-nato Smith. Lo que queremos hacer el año que viene es concretar algunos viajes para hacer partidos amistosos preparatorios y sise realizan acá en Córdoba, por supuesto nosotros nos hacemos cargo del alojamien-to. Este campeonato es muy importante, porque participan los 41 sindicatos de Luz y Fuerza de todo el país, generando una muy linda oportunidad para la recreación, la competencia sana y la confraternidad de nuestros afiliados.

- ¿Cuál es el balance de este primer

año de gestión?

- Particularmente como secretario, este primer año ha sido de aprendizaje, me haservido muchísimo para pensar mejoras y reformas que se puedan aplicar a partir del año que viene. Esos cambios tienen que ver fundamentalmente con hacer cumplir los reglamentos, tales como el control de los listados de inscriptos en los campeonatos de libres (las listas de buena fe), que sean realmente afiliados. Este año cambiaremos la metodología del campeonato, es decir

- A mediados de marzo comenzaremos con los partidos amistosos en dos campeona-tos, campeonato Libre que es para afiliadosy un campeonato de Veteranos que se reali-za los días sábado. Nosotros decidimos pulir algunas cosas, pequeños cam-bios que se fueron realizando a lo largo del año, en resguardo de la institución. Por ejemplo se ajustaron los controles en la revisación médica, que no es que no se hacía, pero había algunos desfasajes en la organización y era difícil para nosotros llevar un control de que efectivamentetodos estuvieran cubiertos con los chequeos médicos. Además implementamos un seguro de vida, para cubrir cualquier acci-dente que pudiera ocurrir en la disputa de los partidos. Esta co-bertura es importante especial-mente para veteranos, porque hay riesgos propios de la edad, además se juega a temperaturas muy elevadas o con mucho frío, y son accidentes que no pode-mos dejar de considerar. Gracias a Dios, salió todo muy bien, se terminó el año con veintiocho

Luis Pereyra, Secretario de Acción Social y Deportes

La pileta de natación del Campo de Deportes de Guiñazú cuenta con un magnífico parque arbolado. Previo a su puesta en marcha para

la temporada 2013-2014, recorrieron las instalaciones el Secretario de Acción social y Deportes Luis Pereyra, nuestro Secretario General

Gabriel Suárez y el Secretario Adjunto Jorge Molina Herrera. Junto a ellos el empleado Elio Quinteros

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se juega con afiliados, hijos y parientes de afiliados y particulares en calidad de invi-tados. Pero hay una organización que hay que respetar. La otra cuestión es la disci-plina, se dieron algunos episodios, que sonproducto de las competencia, porque todos queremos ganar, pero cuando se relajan los reglamentos, pueden producirse situacio-nes que pueden cruzar los límites del juego y de la competencia. Por eso nosotros que-remos apuntar a la prevención de este tipo de situaciones, por el bien de la institución y de los compañeros.

- ¿Quiénes serían los encargados de

controlar este tipo de situaciones?

- Nosotros contratamos una Asociación de Árbitros y ellos aplican las faltas de acuer-do al reglamento de AFA, es un asociación Amateur, pero tenemos que ajustar y con-cientizar a los compañeros para que no se den situaciones desagradables entre noso-tros, porque eso desvirtúa el sentido de los campeonatos, que tiene un fin de esparci-miento, recreación y, fundamentalmente para fortalecer lazos de amistad y compañe-rismo. Esta Secretaría no va a permitir situa-ciones que crucen los límites de la deporti-vidad y la sana competencia.

- Una parte importante de sus funcio-

nes es la de cooperar con los afiliados

que necesitan de los servicios de la

Obra Social de Luz y Fuerza.

- Las prestaciones son muy buenas, pero la Secretaría brinda apoyo y asesoramiento

permanente a los afiliados para asegurarel cuidado de su salud. Tenemos abiertoel celular las 24 hs por cualquier problemao urgencia que tengan los afiliados. ComoSecretaría gestionamos algunos turnos, medicamentos, prótesis por fracturas. LaObra Social funciona bien, tiene prestacio-nes muy completas, pero hemos tenidoque ajustar algunos detalles a lo largo del año. En esta área yo quiero resaltar el grantrabajo que realiza el Subsecretario CarlosMaldonado, que está permanentementeen la obra social solucionando las inquie-tudes de nuestros afiliados y visitando a loscompañeros que se encuentran enfermoso internados. Desde la Secretaría se brindaun servicio adicional de provisión de sillasde ruedas, colchones de agua, colchones de aire, muletas, andadores, cabestrillos, des-tinados a los compañeros que han sufridoquebraduras o golpes o que se encuentran

Se adquirieron un tractor TB 4220 de 21 hp. para cortar el césped de las tres canchas reglamentarias del predio y las motoguadañas – 2 STILL 450- para el desmalezado de todo el predio

El Subsecretario de Acción Social Carlos Maldonado acompaña al equipo de MOTIVIA por los distintos sectores de trabajo. La prevención de enfermedades cardiovasculares es un gran acierto de nuestra Obra Social

con algún problema motriz. Lamentable-mente tenemos muchos casos por lo que al compañero se le cobra un pequeño montomensual de cien pesos destinados a pagaral prestador Medinor y para reponer el ma-terial averiado. Hay que señalar que el al-quiler particular de una silla de ruedas es dequinientos pesos mensuales. Lo que sobraestá destinado a donaciones a entidades so-lidarias con las que el sindicato colabora, opara indumentaria de los equipos de fútbolque representan al gremio.Otro servicio que se implementa desde laObra Social y la Secretaria de Acción Socialy Deportes, es el control de salud ambulantellevado adelante por MOTIVIA en todos lossectores de la empresa, que han sido muybien recibidos. Lo importante de este servi-cio es que los chequeos médicos realizadosa los compañeros, incluye el seguimientode la evolución clínica.

(Fotografías de Osvaldo Ruiz)

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La gran actividad que se desarrolla en nuestro predio de Guiñazú, se ve complementada con la participación de la familia lucifuercista en los quinchos y más aún para el verano, con la pileta funcionandoen plenitud.Todo se enmarca en el compromiso de nuestra organización gremial con el afiliado, intentando devolverle en parte, lo que el afiliado le brinda a su sindicato con su sentido de pertenencia y su fidelidad.

La Secretaría de Acción Social y Deportes del Sindicato de Luz LLy Fuerza de Córdoba organiza desde hace 42 años el CampeoLL -nato Confraternidad de Fútbol, entre equipos de los distintos

sectores de trabajo de nuestra empresa. Paralelamente se desarro-llan los ya tradicionales campeonatos de veteranos (+45 y +55) conequipos invitados.Históricamente, la finalidad que ha motivado la organización de es-tas justas deportivas fue siempre fomentar la sana competencia, laconfraternidad entre compañeros y amigos y sobre todo, la unidaddel Gremio.

Nuestro Deporte

GUIÑAZÚ Y LA GRAN FAMILIA LUCIFUERCISTAPor Norberto Tito Clark

En el Campo de Deportes de Guiñazú, tras la disputa de los partidos, queda el momento de

compartir en los quinchos (en la foto compañeros de Mantenimiento de Redes)

DEPORTE YSOCIEDADPor Norberto Tito Clark

El deporte tiene una gran influencia en la sociedad; se destaca de manera notable su importancia en la cultura y en la construcción de

una identidad nacional. En el ámbito práctico, el deporte tiene efectos tangibles y predominantemente positivos en las esferas de la educa-

ción, la economía y la salud pública.

En el terreno educativo, el deporte juega un papel de trans-misión de valores a niños, adolescentes e incluso adultos. En conjunción con la actividad física se inculcan valores de respe-

to, responsabilidad, compromiso y dedicación, entre otros, sirviendo a un proceso de socialización y de compromiso con las mejoras delas estructuras y actitudes sociales. El deporte contribuye a estable-cer relaciones sociales entre diferentes personas y diferentes cultu-ras y así contribuye a inculcar la noción de respeto hacia los otros,enseñando cómo competir constructivamente, sin hacer del antago-nismo un fin en sí mismo, sino una contingencia ocasional. Otro valor social importante en el deporte es el aprendizaje de cómo ganar y cómo saber reconocer la derrota sin sacrificar las metas y objetivos.En el aspecto económico, la influencia del deporte es indudable, de-bido a la cantidad de personas que practican el deporte, así como las

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que lo disfrutan como espectáculos de masas, haciendo de los de-portes importantes negocios que financian a los deportistas, agen-tes, medios, turismo y también indirectamente, a otros sectores dela economía. La práctica del deporte eleva también el bienestar y la calidad de vida de la sociedad por los efectos beneficiosos de la actividad físi-ca, tanto para la salud corporal como la emocional; las personas que practican deporte y otras actividades no sedentarias con regularidad suelen sentirse más satisfechos y experimentan, subjetivamente, un mayor bienestar.El fenómeno del deporte como representación de la sociedad puedeexplicar su importancia como espectáculo. En este rol, los encuentros deportivos sirven para afirmar el valor y las aptitudes físicas no solo de los deportistas, sino también de la comunidad a la que representan.

forma de un contrato, el que de hecho contiene tanto factores mo-rales como afectivos. Los primeros estarán vinculados con el cumpli-miento de las normas propias del juego y del grupo, mientras que las segundas lo estarán en relación a factores personales depositados en el juego y por la forma en que se sienten afectados cada uno de los miembros del equipo en relación a su capitán , a sus compañeros , al orden del ganar o del perder , al contrincante (en nuestro con-cepto el “complementario”), no como enemigo sino como temporal complementario imprescindible para que el juego pueda realizarseaún en el caso que se trate de un sola persona.

EL CONTRINCANTE, un obstáculo a vencer

El “obstáculo a vencer” está dado por diferentes características del

deporte y el deportista. El peso, la gravedad, el volumen, la atmósfe-ra, la resistencia, etc, son sólo algunos de los elementos propiamen-te físicos del deporte y el deportista. Cabe recalcar que en el deporte (a pesar de su obviedad), el cuerpo con todos sus atributos y reac-ciones siempre está presente. Por eso el primer obstáculo a vencer siempre será de orden físico. Luego deberemos tener presente que el contrincante será siempre alguien a ser vencido, no a ser odiado.

EL DEPORTE SALUDABLE

La capacidad positiva de la práctica de cualquier deporte adaptado a nuestras posibilidades es un hecho no solo de beneficio físico sino sa-ludable en términos psicológicos, sociales y si se quiere, espirituales.De aquí que consideremos al compromiso con las normas que regu-lan la práctica del deporte, sin las cuales se desarticularía y confor-maría un híbrido, como un hecho que afecta toda nuestra estructura vital y la mayoría de sus funciones. Las reglas del juego son reglas de vida, sobre la que muchas, actúan modificando su bienestar. Como consecuencia inmediata este cumplimiento del compromiso depor-tivo interesa a la persona en término de valores saludables.

Equipo de Estudiantes, el segundo desde la izquierda es Tito Clark

La práctica del deporte tiene también sus facetas negativas. En efec-to, encontramos que es muy común que los resultados en las com-peticiones internacionales sean interpretados como una validación de la cultura y hasta del sistema político del país al que representan los deportistas. No debemos perder de vista que se trata sólo de una competencia deportiva y no tiene nada que ver con la patria, ni con sus emblemas, ni sus próceres, ni la soberanía, ni nada de eso, comoalgunos creen. Este aspecto del deporte puede tener efectos nega-tivos, como estallidos de violencia durante, o tras las competiciones. Por otro lado, sin esa carga de exageraciones fundamentalistas, eldeporte es considerado como un excelente medio para disminuir laviolencia y la delincuencia en la sociedad.

NORMAS QUE REGULAN LA ACTIVIDAD DEPORTIVA

Como toda conducta humana, también el deporte posee normas que regulan su actividad. En este sentido podemos considerar al deportista no solo como aquella persona que podrá obtener placer en el propio ejercicio del deporte, sino como alguien comprometidocon toda su estructura personal. Este compromiso puede adquirir la

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nas que lucran y se benefician con el deporte practicado por otros.No obstante y salvando las distancias, el aspecto económico deberá observarse desde una perspectiva más amplia, tal como lo es la insti-tucional donde el dinero es necesario para su sostén, administración, evolución y progreso.Tampoco podemos ser tan cerrados y simples, enjuiciando a aquel deportista que en su popularidad o por su exposición mediática, ac-ceda a posiciones políticas, ya que en la imaginería pública siempre se espera que si ese deportista tuvo éxito como tal, haga lo propio dignamente en la función pública. Si bien no existe una correlaciónestrecha entre ser un deportista glorioso y ser un funcionario exito-so, la fantasía global de diversas sociedades así lo cree y así necesita admitirlo.De hecho, esto señala claramente que la mayoría de las personas adhieren a que las normas y las reglas del deporte son siempre de naturaleza moral positiva.Quizás a esta altura podría considerarse la posibilidad de que un de-portista profesional presente algún estilo de juramento hipocrático, sobre todo cuando él mismo puede llegar a ser un modelo con el cual se identifican multitudes de personas de toda condición social, económica y cultural.Las normas que siempre han formado parte de toda conducta humanacivilizada, ¿por qué habrían de faltar en el deporte? El cumplimiento de estas normas es lo que le otorga al deporte esa característica de digni-dad que posee y que es posible observar aún hasta en sus aspectos más íntimos.

sión resulta tan grosera que se podría considerar como un ultraje a los emblemas que otrora fueron inmaculados e intocables. Para utilizar una frase hecha y muy común, se podría decir que “la necesi-dad tiene cara de hereje”, pero no al grado de entregar la dignidad. Pero hoy, esos dirigentes que nos enseñaron a honrar a nuestros emblemas con devoción monacal, que nos mostraron el orgullo de defender los colores de la divisa y el sacrilegio que significa el ultraje, son los que ahora minimizan y hasta ridiculizan esa veneración y fi-delidad, porque son ellos mismos los que los ultrajan entregándolos por unos míseros dólares, que necesitan imperiosamente para cubrir sus desmanejos. Pero cuando hablamos de los dirigentes, debemosdecir que no son sólo las Comisiones Directivas de los clubes, porque la cosa viene desde muy arriba.Recuerdo que en la secundaria el profe de Economía política nos ex-plicaba aquel principio del “Estado rico pueblo pobre”, que significa que en un estado ordenado no debe haber “superávit”, que todo lo que el estado recauda debe ser devuelto en obras, prestaciones y

Toda persona que anhele mejores condiciones de vida, debería in-cluir dentro de sus posibilidades inmediatas la práctica sistemática de un deporte o actividad física, la que bajo una dirección profesio-nalizada, le garantice los efectos persistentes deseados.

INTEGRACIÓN DEL DEPORTE A LA VIDA

Tal como señalamos con anterioridad, las reglas del deporte son re-glas de vida. La experiencia inmediata muestra que la practica deuna actividad física basada en un disciplinado y ordenado sistema, no solo genera una rápida descompresión personal sino que pro-vee a cada persona de un sentimiento inmediato de plenitud. Y estoes así desde la antigüedad. Muchos son los filósofos que señalaron profundamente la importancia del deporte, aconsejando sobre la in-tegración que los mismos producen en la dualidad humana. “Menssana in corpore sano” es la síntesis más conocida de este pensamien-to universal.Integrar una actividad física a nuestra vida es un hecho ético con una notable cantidad de beneficios. Sin embargo, existen también cier-tos aspectos negativos, algunos de los cuales se hallan asociados a factores neuróticos de la personalidad, o a réditos económicos, o al poder.Estos factores que podríamos considerar negativos, no devienen de la estructura del deporte en si, sino del uso indebido y antiético del mismo, en parte debido posiblemente a las características de perso-nalidad del deportista que aún a sabiendas de esto se deja involucrar (aunque hay situaciones en las que no es consiente) por otras perso-

Todos los seres humanos del planeta nos hemos agrupadosen clanes, etnias, razas, lugares, regiones, países, etc, en don-de depositamos nuestros afectos y nuestro sentimiento de

pertenencia. Para identificarnos se crearon los emblemas y distinti-vos, como las banderas, los escudos, escarapelas y uniformes, etc, a los cuales, para honrarlos se les otorgó una jerarquía casi de emble-mas sagrados. A nadie se le ocurriría pensar en la bandera de su país con el logo de un sponsor contratado a los fines de pagar la deudaexterna. Tampoco nos imaginamos al uniforme de Los Granaderos con el logo de la marca de la indumentaria y en la espalda un spon-sor que nos ayuda a costear los armamentos.

Las distintas instituciones tienen también sus divisas o enseñas, como los clubes, los colegios, universidades, cofradías, etc. Hasta lasempresas privadas tienen también sus distintivos que mantienen in-alterables, mientras que invaden con sus logos los emblemas y los uniformes de las otras instituciones. Y en algunos casos, esa inva-

LA CLAUDICACIÓN, EL DESAPEGOY LA NOSTALGIA.LA DICTADURA DE LAS EMPRESAS:Por Norberto Tito Clark

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ingenuidad que el orgullo por honrar esas divisas era algo así como vestir los uniformes de los Granaderos, o los Patricios, y me imaginaba que existían normas estrictas al respecto, una suerte de manual de protocolo. Pasó el tiempo y al llegar los 80, comen-zaron a tallar fuerte las empresas privadas. Por un lado las marcas de indumentaria deportiva con-siguieron que no se use más la numeración del uno al once para que cada jugador tuviera su nú-mero y así poder venderle a loshinchas la camiseta de su ídolo, pero también por contrato exi-gen que el diseño de la camise-ta se cambie todos los años, así pueden venderle más camisetas

a los hinchas, que siempre quie-ren tener la última. Pero ya no

se conformaron con cambiar la forma del cuello, o la tonalidad de los colores y como se les acababan las ideas para hacer algo nuevo respetando los cánones de la camiseta original, entonces comen-zaron a inventar modelos raros, con rayas transversales, u oblicuas, con dibujos y manchas de otro color y formas rebuscadas, tanto que parecen papeles para envolver regalos. A esto hay que sumarles lossponsors que se adueñaron de las camisetas y estamparon sus mar-cas y logos de diversos colores, que casi siempre no tienen nada que ver con el de las camisetas. Hay clubes que tienen seis o más sponsor distintos, además de la marca de la indumentaria, y entonces tienen dos en el frente, dos en la espalda y han vendido también las mangas y los hombros, ya no les queda ningún lugar donde colocar un aviso. Realmente parecen autos de TC, donde no se puede adivinar el color original, oculto debajo de una montaña de letras, logos y dibujos raros. Las empresas auspiciantes han llegado tan lejos que hasta han logrado que se infrinja una reglamentación, con la complicidad y lavista gorda de los árbitros. Como algunos clubes han colocado avi-sos en la base de la espalda, que debería estar metida dentro del pantalón (digamos en el culo), entonces cuando los jugadores ya pasaron la revisión del 4º árbitro y están dentro del campo, deben sacarse la camiseta afuera del pantalón para que se vea el aviso, lo cual no está permitido, pero bueno, aquí mandan los sponsors.Los clubes han quedado rehenes de los anunciantes y ya no podrán volver a recuperar sus tradicionales camisetas. Los dirigentes ya han incorporado los recursos de la sponsorización al presupuesto del club y dependen de eso (como de la TV), por lo tanto la viejas y gloriosas camisetas, ya nunca volverá a lucir como antes. No sé que daría por volver a ver las camisetas sin publicidad y numeradas del 1 al 11, como era entonces.Decía Jairo, el trovador cordobés, en una de sus canciones: “Es la nos-talgia un valsecito gris, un vano intento de volver a vivir ...”.

Perdónenme la nostalgia, quienes no acostumbran a convocar los recuerdos. Permítanme la nostalgia quiénes descubrieron su valor y se ami-garon con ella.Entiéndanme la nostalgia quienes saben que el hombre sin histo-ria, será un hombre sin futuro.

calidad de vida para los habitantes (como en los países nórdicos). El balance de un estado debe ser “cero”, si falta guita es porque seha gastado de más y si sobra (superávit), es porque se han cobradoimpuestos de más, o no se han invertido correctamente los recursos. Esto es precisamente lo que ocurre en el fútbol argentino, donde te-nemos una AFA superpoderosa y millonaria, mientras que los clubespelean como gatos para subsistir, al punto de mancillar sus colores y sus emblemas para conseguir unos pesos.

Algunos nostalgiosos afirman que todo tiempo pasado fue mejory tal vez no sea tan así, pero los más jovencitos que sólo viven elpresente porque no conocen de tiempos pasados y tampoco les in-teresa conocer, creen que la única verdad está en la realidad actual. Cuando yo era pibe me gustaba juntar figuritas y llenar los álbumes. Una vez me faltaba una sola y era muy difícil, se trataba de José“Pepe” Nazionale (el 6 de Lanús), cuando la conseguí corrí a llevarel álbum al almacén de Don Sebastián para reclamar el premio. La pelota de fútbol me llegó unos días después, era de cuero coloramarillo caqui, con cascos alargados y todavía puedo percibir el olor del cuero, que se me quedo grabado en la memoria olfativa. Otra cosa me quedó grabado de aquellas figuritas, fueron las camisetas de unos colores hermosos e inmaculadas: La de Boca, azul y oro con la franja en el pecho; la de River con la banda atravesada, roja, muyroja; la de Lanús, una chomba toda granate completa, con el cuelloblanco; la de Ferro igual, pero de un verde intenso, también con el cuello blanco; la de Huracán blanca entera con el cuello rojo, etc, y aquellas de rayas verticales como Racing, Central, Estudiantes, tam-bién mantenían esa pulcritud y simetría en el diseño. Luego comen-cé a ir a la cancha, mi primer partido fue un Belgrano-Boca, amistoso de verano al que fui de la mano de un tío. Belgrano con su camisa ce-leste, con Sergio García, con Peano, Arraigada y un tal Chirumbollo, que clavó un golazo de tiro libre dejando parado al correntino Mu-simessi. Pero allí estaban también los de las figuritas (los de Buenos Aires). Lombardo, Pescia, Angelillo, luciendo esos colores, azul y oro, aún más impactantes que en las fotocolor de las figuritas. También los equipos de Córdoba, que no salían en las figuritas, me impresio-naban con sus camisetas y ese respeto por el diseño y los colores originales, sin dibujos extraños, sin leyendas invasoras, lo cual ha-cía que fueran perfectamente identificables desde cualquier ángulo y distancia que se las mirara. En mi inocencia de pibe yo creía con

La sana práctica del deporte debe estar desprovista de la interferencia comercial

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Subcomisión de Pesca

HÉCTOR PÉREZ:“HEMOSTENIDO

UN MUY BUEN AÑO”

El presidente de la Subcomisión dePesca, Héctor Pérez, se mostró satis-fecho por lo realizado durante 2013,

temporada en la que cumplieron con los nueve parciales previstos con alta participa-ción y regularidad de los compañeros. Ade-más, fuera de las competencias regulares,pudieron concretar por tercer año conse-cutivo una excursión a la Bahía de San Blas Patagónica, “donde podemos sacar pesca grande”, como dicen en su jerga. Pérez tam-

bién se mostró conforme con los resultados obtenidos en los parciales: “Hicimos dos con la modalidad Variada de Costa muy buenas”.

“Nosotros estamos a cargo de la Subcomisiónde Pesca desde la conducción anterior, en eseaño me eligen de presidente, anteriormente estaba en la tesorería, cuando estaba a cargo el compañero Moretta en 2008. El año pasado fui reelegido en las elecciones que se realiza-ron en el último parcial, para ocupar el cargo

por tres años consecutivos. En nuestro esta-tuto dice que la renovación de autoridades debe hacerse cada fin de año, pero no había oposición, entonces se votó por unanimidad una modificación al reglamento que alarga el período de mandato a tres años”, relata Pérez,”al iniciar la entrevista. La Subcomisión está abierta a todos: “Lespresentamos una atractiva opción recreativa y deportiva para disfrutar y despejarse al aire libre con amigos, compañeros o familiares. No

Héctor Pérez, Presidente de la Subcomisión de Pesca

En la costa de Santo Tomé

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Uno de los tantos contingentes de Pesca

es necesario que sepan de Pesca, cuando yo entré, no sabía casi nada. Si les interesa, sólo tienen que acercarse y aprender, nosotros les enseñamos”, asegura Pérez quien, entre risas, desliza: “Tiene sus secretos como todo y algu-nas “avivadas”, que también se van apren-diendo, es como el truco”…

La Subcomisión de Pesca, presidida desde 2009 por el compañero Pérez, está además integrada por los compañeros: Juan Fernan-dez (Vicepresidente), Carmelo Celi (Secretario de Actas) y Gabriel Cavagliatto (Tesorero). Además participan como Vocales Luis Cano, Mario Navarro, Ricardo Fernández, Franco Sanabria, Víctor Martínez y Claudio López y en Tribunal de Disciplina Roque López, JuanSosa y Ricardo Flores.

- ¿Cuáles son las competencias que

realizan?

- Son nueve parciales al año, esas son las competencias fijas, pueden ser embarcadas o de costa. El primero, es Variada de Costa que se disputa en Santa Fe. Luego vamos dos ve-ces más a Santa Fe, tenemos dos parciales enCruz del Eje y cuatro en San Roque. Este año completamos las nueve, una casi se suspende porque había vientos muy fuertes, esperamos un rato y al final pudimos salir. Este año nos fue muy bien, hemos tenido dos parciales de variada en Santa Fe, muy buenas. Los com-pañeros estaban conformes. Los lugares son

variables, por ejemplo en San Roque, Cruz del Eje estamos haciendo las embarcadas, después tenemos las variadas de costa, que las venimos haciendo en Santo Tomé (SantaFe), donde viajan los compañeros con sus fa-milias. Las señoras colaboran haciendo deFiscales de Mesa, cuando traemos la pesca semide con una regla y se anota en una planilla: mi señora, la señora de Forneli, la Señora de Rabassolo, la señora de Flores siempre cola-boran. A ellas también les damos un presentereconociéndoles su colaboración. Son expe-riencias muy lindas.Probablemente el año que viene haya mo-

dificaciones porque algunos compañeros han sugerido ir a Embalse. Hay otros lugares,como El Cajón en Capilla del Monte, al que podríamos ir pero no tienen botes, hay que tener en cuenta que nosotros estamos alqui-lando un promedio de dieciocho botes. Esas son las competencias fijas, después hacemos un torneo extraordinario donde las pescas son más grandes, porque en los parciales sólo po-demos sacar pescados chicos por reglamento. Este torneo desde hace cinco años lo venía-mos realizando en Chasicó, y en los últimos tres años a la Bahía de San Blas en Falda del Carmen en la Patagonia, donde cazamos tre-

Luis Cano, quien nos entregó las fotografías que ilustran esta nota, con un dorado y una boga

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ce tiburones. En esa oportunidad fue la com-pañera Cecilia Grimaldi, de la administración, que es la única mujer, hizo una gran pesca. Lamentablemente teníamos una compañera Ciriaco, a la que recordamos mucho, que falle-ció este año, ella también venía siempre…

- ¿Cómo es un parcial? ¿Todos los

parciales son iguales o varían?

- Los campeonatos están regidos por la Fede-ración Argentina de Pesca, nosotros seguimos esas reglas para la competencia en los parcia-les, porque estamos federados. En San Roque o en Cruz de Eje siempre pescamos Pejerrey, la otra pesca no es válida, si usted saca una car-pa por ejemplo tiene que devolverla al agua. Sino también puede sacar una pesca variada, pero ahí no vale el pejerrey .Un ejemplo de parcial “embarcado” son los que realizamos en San Roque, generalmen-te haciendo base en el Club Deportivo Central Córdoba porque tiene una flota bastante amplia de botes. Salimos a pescar en embarcaciones, duran-te cuatro horas aproximadamente, cada uno en su bote tiene un fiscal, son tres por bote, uno por cada ca-tegoría para controlar que se sigan las reglas. En las tarjetas se anotan la cantidad de pescados obtenidos y luego se vuelcan los resultados en las planillas generales.

Cuando terminamos la pesca, realizamos el conteo de piezas obtenidas y entregamos los premios, el que obtuvo más se lleva además del primer premio, el trofeo en disputa, que lo aportan las distintas Secretarías del sindicato, el trofeo sólo lo pueden obtener los afiliados, no los cadetes ni los invitados. - ¿Y a nivel interno de la Subcomisión,

cómo está organizada la competencia

y el sistema se premiación?

- Tenemos varias categorías. Los afiliados se agrupan en las categorías A y B, cuando un compañero recién se suma, se integra en la B, dependiendo de su desempeño en los par-ciales en los que participe en el año, si ocupa los primeros puestos de la clasificación, puede ascender a la categoría A. De igual manera los compañeros que durante un año han perte-necido a la A pueden, en función de los resul-tados obtenidos, descender a la categoría B. La categoría C (cadetes) se compone de hijos o sobrinos de afiliados, la J (Jubilados), y la I (invitados) .

Para entrar en el listado de premios es nece-sario haber asistido al 50 % de los parciales. Se ha cambiado el sistema de premios, ante-

riormente hace dos años atrás se comprabanelectrodomésticos, se compraban artículos de pesca y ahora cambiamos la modalidad, les damos una orden de pago por los valoresestimados según los premios, el primero es de $ 300 y el quinto de $ 100. En las categoríascadetes e invitados, se participa por tres pre-mios. En las restantes (A, B y J) clasifican cinco.Las órdenes de compra son de casas de Pesca, que tienen gran variedad de artículos, no sólo de Pesca

- ¿Hay un grupo permanente que

participa de los parciales?

- Sí, en los nueve parciales tenemos treceasistencias perfectas, pero en general partici-pan un promedio de entre cuarenta y sesenta compañeros. Del Extraordinario participan muchos menos porque al ser varios días hay muchos compañeros que no pueden por razo-nes de trabajo. Pero lo bueno es que al Extraor-

dinario se han sumado varios compañeros de turno que no pueden participar de las compe-tencias regulares, entonces se suman de esta manera participando en estas excursiones de pesca.

- ¿Qué elementos de seguridad

utilizan?

- Tenemos que cumplir con las exigencias de náutica, nosotros no hemos tenido problemas en cumplir con las medidas de seguridad. Esobligatorio en cada una de las embarcacio-nes contar con un salvavidas, un silbato y unbalde de achique, que se utiliza para sacar el agua por si se rompe el bote, si el bote llevamotor debe contar con matafuego. Está bien que lo exijan, porque si no, muchos no tomanconciencia de la importancia de tomar estasprecauciones y no lo hacen. Además pagamos un seguro de vida, mensualmente pasamosun listado de compañeros que son los que participan en los parciales, que cubre no sólola pesca sino además el viaje. Nosotros tene-mos una declaración jurada que deslinda al sindicato de cualquier responsabilidad ante un accidente

- ¿Alguna vez tuvieron un accidente?

- No, fuerte y grave no. Pero en algunos casostuvimos compañeros que estaban embar-cados cuando vinieron vientos muy fuertes. Hace 4 años, le pasó a un bote donde estaba el compañero Noriega, en el lago San Roque, los vientos los llevaban para el lado del embu-do, así que los tuvimos que ir a buscar con el compañero Ricardo Flores. Ahora hemos esta-blecido reglas internas para mayor seguridad, si estamos pescando y viene un viento muy fuerte, levantamos la pesca y nos vamos to-dos. Náutica nos avisa si va a venir viento sur.

- ¿Los compañeros que se acercan ya

traen conocimientos de pesca o les

interesa y van aprendiendo acá en la

subcomisión?

- Hay mucha gente que se suma sin saber, y nosotros le enseñamos. Si les interesa sólotienen que venir y sumarse, entre todos le en-

señamos. La pesca como actividad deportiva tiene muchos secretos,no es que sea fácil, pero nosotrosno lo hacemos a nivel de compe-tencia profesional, lo hacemoscon otro sentido, de compartir una actividad juntos, de disfrutar de algo que nos gusta y la Subco-misión nos da esa posibilidad, así que cualquiera puede aprender.Además los pescadores son pícarosy mentirosos (risas) y eso te lo da la

experiencia. Pero siempre dentro de la sana competencia.

Yo por ejemplo tuve que ir aprendiendo, an-tes participaba en Deportes pero en fútbol y cuando llegué acá me enseñó Ricardo Flores, un gran compañero, nos llevaba con él en el bote. Nosotros lo recordamos mucho, hubo un incidente en San Roque, que quedó un bote atrapado por el viento, él fue quien organizó todo para ir a buscarlos, si no hubiera estado él, yo no sé si me animaba, ese año lo nomi-namos el mejor compañero del año y le dimos una plaqueta.

- Se puede decir que se ha armado un

grupo de amistad y compañerismo…

- Si, tenemos un grupo muy familiar, vivimosexperiencias muy lindas.

Héctor Pérez: “Las esposas colaboran haciendo de Fiscales de Mesa, cuando traemos la pesca se

mide con una regla y se anota en una planilla: mi señora, la señora de Forneli, la Señora de Rabasso-lo, la señora de Flores siempre colaboran. A ellas también les damos un presente reconociéndoles su

colaboración. Son experiencias muy lindas.

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EL AÑO SE CERRÓ CON LA TRADICIONAL CENA

Y ENTREGA DE PREMIOS EN UNIÓN ELÉCTRICA

La Subcomisión dio por concluida la actividad del 2013 agradecien-do al Consejo Directivo el apoyo recibido. “Las fiestas de fin de año son muy familiares, sorteamos premios importantes, un plasma, un lavarropas, un televisor, es un reconocimiento importante, puedeno valer nada, pero para nosotros vale mucho recibir los premios, las medallas, es un incentivo al trabajo y la actividad que realizamos. Además esto forma parte de la política gremial de Luz y Fuerza deCórdoba. Agradecemos especialmente al Secretario General, Ga-briel Suárez, al Secretario Adjunto, Jorge Molina Herrera, al Secreta-rio de Finanzas y Administración, Fernando Navarro, a los Secretario y Sub Secretario de Acción Social y Deportes, Luis Pereyra y Carlos Maldonado, secretaría de la cual depende la Subcomisión de Pesca, y al resto de los integrantes del Consejo Directivo que colaboran con nosotros. También les agradecemos a Unión Eléctrica y al Centro de Jubilados por los aportes que realizan”.

ESTE AÑO LOS PREMIADOS FUERON:

Por la Categoría “A”

Campeón: Juan Sosa con 770 puntos, Subcampeón: Jorge Moretta(761 puntos), 3º Rubén Dacol (688 puntos), 4º Juan Fernandez (665 puntos), 5º Mario Navarro (659 puntos)

Por la Categoría “B”

Campeón: Gustavo Dacol con 695 puntos, Subcampeón: Ariel Nava-rro (682 puntos), 3º Héctor Forneris (665 puntos), 4º Víctor Martínez (624 puntos) y 5º Juan Chemoli (600 puntos)

Por la categoría Jubilados:

Campeón: Héctor Pérez con 742 puntos, Subcampeón: Antonio Olivier con (713 puntos), 3º Manuel Romero (676 puntos), 4º Juan Luque (652 puntos) y 5º Carmelo Celi (635 puntos)

Por la categoría Cadetes:

Campeón: Facundo Fernández con 674 puntos, Subcampeón: Lean-dro Forneris (670 puntos) y 3º Marcio Chemoli (586 puntos)

Por la categoría Invitados:

Campeón: Ricardo Chiggio con 606 puntos, Subcampeón: GabrielCavagliatto (506 puntos) y 3º puesto Ramón Córdoba (486 puntos)

Los miembros de la Subcomisión de Pesca en la fiesta de fin de año de 2013: Roque López, Héctor Pérez, Claudio López, Franco Sanabria, Horacio Terrera, Juan Sosa, Luis Cano, Mario Navarro, Carmelo Celi, Juan Fernández y Ricardo Fernández.

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OB R A S OCI A L

URGENCIAS MÉDICAS Y TRASLADOSComo se debe maneja r e l a f i l iado ante una emergencia

Emergencia médica : se trata de cuadros que en general ponen en peligro la vida del paciente; debido a la importancia o a la grave-dad de afección, se deben tomar acciones y decisiones médicas en forma inmediata.

Urgencia médica : requiere de asistencia médica en un lapso reducido de tiempo, en el que no se pone en peligro la vida ni la evolu-ción de la afección, es decir, se dispone de más tiempo para tratar o derivar al paciente.

URGENCIA S M ÉDICA S – EM ERGENCIA S M ÉDICA S – V IS ITA M ÉDICA DOM ICILIA R IAServicio prestado las 24 horas, todos los días del año, sin cargo alguno

PARAM EDIC: Obispo Trejo 650 Te.: 0351-4201700 – 810-999-0911

Servicios de Guardia GeneralClínica Sucre Santa Rosa 770 Te. 446 6800Clínica Romagosa Deán Funes 429 Te. 570 5000Clín. Priv. Vélez Sarsf ield Nac. Unidas 984 Te. 443 2222Hospital Italiano Roma 550 Te. 410 6500Sanatorio del Salvador Gral. Deheza 582 Te. 452 8888

Servicios de Guardia por EspecialidadGuardia Pedíatrica

Clínica Del Sol Chacabuco 705 Te. 568 0600Clin. Reina Fabiola Oncativo 1248 Te. 414 2100(de 8 a 20 1º Piso – Despues 20 hs. Guardia General)

Guardia de Salud MentalClinica Saint Michell Sgda. Familia 221 Te. 484 6512

Guardia de Cardiología – ACVClín. Priv. Velez Sarsf ield Naciones Unidas 984 Te. 443 2222

Atención Programa Unidad Coronaria(Con derivación Obra Social – Paramedic)

Clín. Reina Fabiola (UCCO) Oncativo 1246 Te. 414 2180Guardia Pasiva de Traumatología

Clínica de la Familia 25 de Mayo 881 Te. 425 1010Guardia de Oftalmología

24 horasClínica de Ojos Romagosa Dean Funes 429 Te. 421 1333

De 8 a 20 hs.Clínica de Ojos Santa Lucia Santa Rosa 1185 Te. 421 5543S.O.F. (Dra. Vargas) Avellaneda 330 Te. 421 7910

Guardia de OdontológicaInst. Odont. Garden Independencia 244 Te. 569 4868

Obra Social del Pers. de Luz y Fuerza de CórdobaNuevos Prestadores - Pediatria - Obstetrícia

CLINICA DEL SOLDerqui 225 ó Chacabuco 705 - Te. 568 0600

Guardia Pediátrica 24 hs. (No requiere presentación de ordenes ni autorización).Derivaciones a especialidades pediátricas (Neurología, Gastroenterología,Nefrología, etc.) con orden de derivación que se retira en la Obra Social.Internaciones de Urgencia y Programadas Neonatologicas y Pediátricas y

Obstétricas.CLINICA REINA FABIOLA

La NatividadOncativo 1248 1º Piso

Te. 414-2100Guardia Pediátrica 24 hs. (No requiere presentación de ordenes ni autorización).Derivaciones a especialidades pediátricas (Neurología, Gastroenterología,Nefrología, etc.) con orden de derivación que se retira en la Obra Social.Internaciones de Urgencia y Programadas Neonatologicas y Pediátricas.

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Solicitar turnos telefónicamente a: Te.: 0351-4257767 / 684214633 – 4238027 – 4241384 - 0800-888-3202

de 8:30 a 16 hs.Personalmente en:

Avda. General Paz 282 2º Piso de 8:30 a 19:30 hs.

P o r p r ob lem a s de T E L E COM e l CE N T R ODE S A L UD A GUS T ÍN T OS CO a tende r á

t r a ns i to r iam ente lo s T UR NOS S ÓL O en lo ste lé f onos : 0 351-4 214 6 33 / 4 25776 8

AtenciónLunes: 9 a 13 y de 15 a 19hs.

Martes: 9 a 13 hs.Miércoles: 15 a 19 hs.Jueves: 9 a 13 hs.

Documentación a presentarD.N.I. del paciente. Carnet de af ilia-

do a la Obra SocialCARNET DE VACUNACIÓN

(Si no se presenta no se completarála f icha)

Es importante que los pacientes con-curran acompañados por uno de los

padres.FICHA MÉDICA DEL ESTABLECIMIEN-

TO EDUCATIVO

COBERTURA DEL VIAJERO

En caso de que el af iliado viaje a más de 100 km, dis-pondrá de la cobertura médica que brinda UniversalAsistance “ Asistencia del Viajero”

Se debe llamar al tel. 011-43237700 ó al 0800-999-6400

Es imprescindible presentar carnet de la Obra Social ydocumento de identidad

CCuidando la salud de nuestros hijosAtención Médica

FEBRERO Y MARZOPraxís S.R.L -Chacabuco 511 - 2° PisoTel. 4220024 – 4221050

Turnos:Praxxis - Tel. 4220024 - 4221050 - 4221101Obbra Social: Tel. 4238027 - 4257767/8// -

0800-888-3202

OB R A S OCI A L