jussara - aula de tuberculose
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TUBERCULOSE
Jussara Oliveira
Pneumologista
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TUBERCULOSE DOENÇA INFECTO CONTAGIOSA AGENTE ETIOLÓGICO-BACILO DE
KOCH ACOMETE PRINCIPALMENTE OS
PULMÕES PODENDO ATINGIR OUTROS ÓRGÃOS: OSSOS, RINS, PLEURA, GÂNGLIOS, MENINGES...
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TRANSMISSÃO
DE PACIENTE BACILÍFERO PARA OUTRO INDIVÍDUO
OUTRAS FORMAS DE TRANSMISSÃO SÃO MENOS COMUNS
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EPIDEMIOLOGIA DADOS DA OMS: BRASIL OCUPA O 14º LUGAR ENTRE OS
23 PAÍSES QUE RETÉM 80% DO TOTAL DE CASOS DO MUNDO
PREVALÊNCIA DE 58 CASOS/100000 HABITANTES
TOCANTINS EM 2008-NOTIFICOU 179 (94 bac) PALMAS NOTIFICOU 39 ( 17 bac )
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ESTRATÉGIAS PARA CONTROLE DA DOENÇA- PNCT EXAMINAR TODOS OS SINTOMÁTICOS
RESPIRATÓRIOS NOTIFICAR TODOS OS CASOS TRATAR VISANDO A CURA DE 85% DOS CASOS
DIAGNOSTICADOS IMPLANTAR O DOTS NO PSF/ACS FORÇA TAREFA NOS ESTADOS QUE NÃO
ATINGIRAM AS METAS RECOMENDAÇÃO PARA CRIAR MECANISMOS
DE INTEGRAÇÃO PESQUISA E SERVIÇO COM PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
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METAS PARA CONTROLE Definição de municipios prioritarios Detectar 90% dos casos Atingir o indice de cura de 85% Diminuir o abandono para 5% No Brasil, são notificados cerca de
85000 casos de TB por ano.
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DIAGNÓSTICO Etiológico Baciloscopia- laboratório de análises clínicas-
método prioritário para o diagnóstico. Identifica a principal fonte de transmissão: paciente bacilífero
Direta- método de Ziehl- Nielsen- pesquisa de BAAR
Cultura-LACEM-método de Lowenstein-Jensen isolamento da Micobacteria tuberculosis ou de outra espécie e teste de sensibilidade às drogas. Os outros métodos ainda não estão muito difundidos.
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DIAGNÓSTICO Estudo radiológico convencional- RX de
tórax- método auxiliar nos seguintes casos:
Sintomáticos respiratórios com baciloscopia negativa
Contatos de pacientes bacilíferos (intradomiciliares ou institucionais)
Suspeitos de Tb extrapulmonar Infectados pelo HIV ou com AIDS Avaliação do tratamento
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DIAGNÓSTICO
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DIAGNÓSTICO
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DIAGNÓSTICO
Prova tuberculínica método de triagem PPD RT 23 aplicado 2 UT- 0,1 ml Via intradérmica com leitura após 72
hs Interpretação: 0 a 4 mm- não reator 5 a 9 mm- reator fraco 10 mm ou mais- reator forte
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DIAGNÓSTICO
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DIAGNÓSTICO
Outros métodos: utilizados particularmente para a Tb pulmonar
Escarro induzido Broncoscopia com lavado
broncoalveolar e/ou biópsia Tomografia computadorizada do tórax Técnicas de biologia molecular Ainda sorologias, testes bioquímicos e
enzimáticos
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TRATAMENTO
Esquema 1 (RHZE)- para virgem de tratamento ou recidiva- duração de 6 meses
Esquema para meningoencefalite- duração de 9 meses- fase de manutenção prolongada- acrescido de corticoterapia
Esquema de multirresistencia- resistencia a R e H
Esquemas especiais para pacientes com intolerância ou alergia a drogas
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intracelular(macrófago)
crescimentolento
extracelular(granulomas)
crescimentointermitente
Intra-cavitária
crescimentogeométrico
População bacilar e sua localização no organismo
Fonte: Fiúza de Melo
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Crescimentogeométrico
RSHE
Crescimentolento
RZHE
Crescimentointermitente
RHZ
Atividade dos medicamentos anti-TB
Fonte: Fiúza de Melo
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Associação Medicamentosa
RifampicinaRifampicina
1:101:1088 bacilos resistentes bacilos resistentes
IsoniazidaIsoniazida
1:101:1066 bacilos resistentes bacilos resistentes
PirazinamidaPirazinamida
1:101:1044 bacilos resistentes bacilos resistentes
EtambutolEtambutol
1:101:1066 bacilos resistentes bacilos resistentes
“Fogo cruzado”
1 bacilo resistente
em
1024 bacilos
+
+
+
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1om 2om
Objetivo: reduzir atransmissibilidade, a
morbidade e a resistênciaadquirida pela reduçãoda população bacilífera
Crescimentogeométrico
Fase intensiva
Tratamento prolongado e bifásico
3om 4om 5om 6om
Fase de manutenção
Crescimento lento
Objetivo: eliminar os bacilos persistentes proporcionando uma cura efetiva
e duradoura da doença.
Fonte: Fiúza de Melo
Regime prolongado e bifásico
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Esquema Básico (EB) para o tratamento da TB (adultos e adolescentes)
Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses
2RHZE
Fase intensiva
RHZE150/75/400/275
mg
comprimido em dose fixa combinada
20 a 35 kg 2 comprimidos
236 a 50 kg 3 comprimidos
> 50 kg 4 comprimidos
4RH
Fase de manutenção
RH300/200 ou150/100 mg
comprimido ou cápsula
20 a 35 kg 1 comp. ou cáps. 300/200 mg
4 36 a 50 kg1 comp. ou cáps.
300/200 mg + 1 comp. ou cáps. 150/100 mg
> 50 kg 2 comp. ou cáps. 300/200 mg
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
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Esquema para Meningoencefalite por TB (EM)(adultos e adolescentes)
RegimeFármaco
sFaixa de peso Unidades/dose
Meses
2RHZE
Fase intensiva
RHZE150/75/400/275
mg
comprimido em dose fixa combinada
35 kg 2 comprimidos
236 a 50 kg 3 comprimidos
>50 kg 4 comprimidos
7RH
Fase de manutenção
RH300/200 ou150/100 mg
comprimido ou cápsula de
35 kg 1 comp. ou cáps. 300/200 mg
7 36 a 50 kg1 comp. ou cáps.
300/200 mg + 1 comp. ou cáps. 150/100 mg
>50 kg 2 comp. ou cáps. 300/200 mg
Associar Prednisona oral por 4 semanas ou Dexametasona intra-venosa nos casos graves, por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subseqüentes
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
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R+H+Z+E (4FDC)
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Atenção Básica
Indicar e prescrever o EB, acompanhando o tratamento dos casos confirmados bacteriologicamente sob TDO e realizando mensalmente as
baciloscopias de controle até o final do tratamento.
Identificar precocemente a ocorrência de efeitos adversos, conduzindo e orientando os casos que apresentem efeitos considerados “menores”.
Encaminhar para a unidade de referência os casos nas seguintes situações:• casos com forte suspeita clínico-radiológica e baciloscopias negativas; • casos de difícil diagnóstico;• casos de efeitos adversos “maiores”;• falência;• qualquer tipo de resistência;• casos com evolução clínica desfavorável.
Receber os casos contra-referenciados para acompanhamento e TDO compartilhado.
dentre outras...
Fonte: GT Atenção/CTA/PNCT/DEVEP/SVS/MS
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TRATAMENTO
ENCERRAMENTO DE TRATAMENTO Alta por cura: negativação do exame dos
inicialmente positivos ou critérios clínicos e radiológicos após completar o tempo
Alta por abandono de tratamento: paciente que deixou de comparecer à unidade por mais de 30 dias após a data prevista para seu retorno
Alta por mudança de diagnóstico: após constatado erro no diagnóstico
Alta por óbito Alta por falência: persistência da positividade
do escarro não final do tratamento Alta por transferência
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CONTROLE DOS CONTATOSDOMICILIARES OU INSTITUCIONAIS
ADULTOS
Sintomáticos: exame de escarro
Assintomáticos: orientação
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CONTROLE DOS CONTATOS CRIANÇAS se não reator-BCG Não vacinadas- PPD normal - quimioprofilaxia
se reator- RX suspeito+sintomas-tratar
assintomática- orientação Vacinadas normal- orientação+med
sintomática sintomático RX suspeito+sintomas clínicos-tratar
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CONTROLE DOS CONTATOS ADULTOS
Sintomáticos - baciloscopia do escarro se positivo – tratar se negativo – fazer RX e reavaliar
Assintomáticos - ideal RX de tórax
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QUIMIOPROFILAXIA Reduz em 40 a 80%, o risco de
adoecimento dos infectados
Dirigida aos grupos de alto risco de adoecimento, entre eles os coinfectados Tb/HIV (reação ao PPD acima de 5mm)
Usa-se a isoniazida por 6 meses na dose de 10mg/Kg/dia até 300 mg/dia
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QUIMIOPROFILAXIA INDICAÇÕES
Recém nascidos coabitantes de foco tuberculoso ativo- primária. Fazer PPD após 3 meses:- se for reator mantém por mais 3 meses
se for não reator,vacina-se BCG e interrompe-se a isoniazida
Crianças não vacinadas com BCG e reatores ao PPD e as vacinadas com resposta a tuberculina maior que 15mm
Indivíduos com viragem tuberculínica recente (até 12 meses)
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QUIMIOPROFILAXIA
População indígena em contato com bacilífero depois de afastada a possibilidade de Tb doença
Imunodeprimidos por doenças ou uso de drogas, em contato com bacilíferos
Reatores fortes ao PPD, com alto risco de desenvolver a doença (alcoolismo, diabetes, silicose, nefropatias, linfomas, uso de corticosteróide, quimioterapia antineoplásica, portadores de imagem radiológica sugestiva de Tb inativa sem história prévia de tratamento
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VACINAÇÃO BCG Aplica-se o mais cedo possível Não tem poder protetor contra a
Tuberculose usual e sim contra as formas graves da primo infecção e meningoencefalite
Vacinar profissionais da saúde com PPD não reator
Contatos de doentes com hanseníase
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URGÊNCIAS EM TB
Insuficiência respiratoriaCo morbidades descompensadasGrau elevado de desnutriçãoHemoptiseIntolerância medicamentosaPneumotorax
![Page 36: Jussara - Aula de Tuberculose](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042614/5571f76f49795991698b63d5/html5/thumbnails/36.jpg)
Tuberculose tem cura
É só tratar