judas tadeu, a missa de abertura da campanha da...

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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 280 * Abril de 2014 Pág. 04 Vocação Muitas vezes, encontramos respostas em diversas cir- cunstâncias da vida. O estu- do, as ciências, a observação dos fatos, a sabedoria popu- lar, tudo são caminhos que nos orientam e nos ajudam, mas chega um momento na vida do Cristão (homem e mulher), em que sua alma aspira por algo a mais. Vocação: Uma forma de Dialogar com Deus Pág. 11 Ser jovem josefino é ser um jovem que vive sua vida na presença de Deus. Que tudo o que faz ou pretende fazer, o faz com a responsabilidade e a consciência de que está na presença amorosa de Deus e no desejo de cumprir a Sua Vontade... Ser Jovem Josefino Terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges Notícias No terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges, com o tema: Sorrir Sempre, contamos com a presença dos cantores Frank Aguiar e Alexan- dre Aguiar, homenageando nossa Padroeira. Pág. 08 Notícias Abertura da Campanha da Fraternidade 2014 Pág. 09 Pág. 05 Aconteceu no dia 07 de março, no Santuário São Judas Tadeu, a missa de Abertura da Campanha da Fraternidade de 2014. Juventude José de Nazaré, o Santo que Inspira nossas ações No dia 19 de março, celebramos o dia de São José patrono da Igreja católica e modelo escolhido por São José Marello, da Congregação a ele confiada.

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Page 1: Judas Tadeu, a missa de Abertura da Campanha da ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2014/04/Abril.pdf · editorial 4 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 280 * Abril de 2014

Pág. 04

Vocação

Muitas vezes, encontramos respostas em diversas cir-cunstâncias da vida. O estu-do, as ciências, a observação dos fatos, a sabedoria popu-lar, tudo são caminhos que nos orientam e nos ajudam, mas chega um momento na vida do Cristão (homem e mulher), em que sua alma aspira por algo a mais.

Vocação: Uma forma de Dialogar com Deus

Pág. 11

Ser jovem josefino é ser um jovem que vive sua vida na presença de Deus. Que tudo o que faz ou pretende fazer, o faz com a responsabilidade e a consciência de que está na presença amorosa de Deus e no desejo de cumprir a Sua Vontade...

Ser Jovem Josefino

Terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges

Notícias

No terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges, com o tema: Sorrir Sempre, contamos com a presença dos cantores Frank Aguiar e Alexan-dre Aguiar, homenageando nossa Padroeira.

Pág. 08

NotíciasAbertura da Campanha da Fraternidade 2014

Pág. 09

Pág. 05

Aconteceu no dia 07 de março, no Santuário São Judas Tadeu, a missa de Abertura da Campanha da Fraternidade de 2014.

Juventude

José de Nazaré, o Santo que Inspira nossas açõesNo dia 19 de março, celebramos o dia de São José patrono da Igreja católica e modelo escolhido por São José Marello, da Congregação a ele confiada.

Page 2: Judas Tadeu, a missa de Abertura da Campanha da ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2014/04/Abril.pdf · editorial 4 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)

Ainda no tempo da Quaresma, inicia-mos o mês de abril, um mês de muitos acontecimentos na nossa vida, ou seja, o principal deles, o Renascimento no Do-mingo de Páscoa.

Que possamos fazer uma boa reflexão dos nossos atos, dos nossos pensamentos e porque não falar claramente de todos os nossos pecados, e fazermos uma boa con-fissão para receber o Senhor Jesus com o coração limpo e livre de todas as impure-zas que não o agrada.

A Semana Santa inicia-se com a Missa do Lava – Pés, depois temos a Celebração da Santa Cruz, o Sábado de Aleluia e o Domingo de Páscoa, dia esse que nos dá a certeza, que o Nosso Senhor Jesus Cristo, ressuscitou e cumpriu a sua promessa de não nos abandonar.

E com a sua ressurreição somos gratos pela oportunidade de vivermos segundo aos seus ensinamentos, que possamos ob-servar e viver conforme os seus Evange-lhos sempre, mesmos nos momentos de qualquer situação que somos pegos de surpresa, ou,quando nos propomos fazer algo que não saia como nós planejamos, ainda assim olhemos para sua Cruz e di-gamos: Jesus, eu confio em vós!

Desejo a todos um bom mês e uma óti-ma Páscoa.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 02/04/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

Karina [email protected]

editorial 4 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

5 Sab

Min. de Eucaristia da Região Episcopal (Atualização)Setor Juventude da Região Episcopal Ipiranga (Reunião)Infância Missionária (Realidade missionária)CPPGrupo Emmanuel (Encontro)Encontro Crisma

Sede da RegiãoSede da RegiãoCapela da ReconciliaçãoSalão São JoséSalão São JoséPe. Calvi

8h30 às 12h14h às 17h14h30 às 15h3017h3020h16h30 às 18h

6 Dom Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)Salão São José MarelloSalas S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

10h9h às 10h30

10 Qui Pastoral do DízimoCatequese (Reunião com pais)

Salão São JoséSantuário

20h20h

11 SexReunião do Presbitério – Setor AnchietaCPS – Setor AnchietaPastoral da Família

Par. N.Sra. de FátimaPar. N.Sra. de FátimaSalão São José Marello

8h30 às 12h20h às 21h3020h

12 Sab

Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Comunidade Nossa Senhora Aparecida (CPC)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Encontro Crisma

Capela da ReconciliaçãoSede da ComunidadeSalão São JoséPe. Calvi

14h30 às 15h3015h15h16h30 às 18h

13 DomSemana SantaDomingo de Ramos e da Paixão do SenhorEncontro Crisma

SantuárioSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

7h, 9h, 11h e 18h309h às 10h30

15 Ter Semana SantaMISSA DOS ENFERMOS Santuário 15h

17 QuiSemana SantaMISSA DO CRISMA (Renovação das promessas sacerdotais)MISSA DA CEIA DO SENHOR COM O LAVA-PÉS

Catedral da SéSantuário

9h20h

18 Sex Semana SantaCELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR Santuário 15h

19 Sab Semana SantaSÁBADO SANTO Santuário 20h

20 DomSemana SantaDOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃOEncontro Crisma (Café da manhã e amigo Chocolate)

SantuárioSalas: S. Francisco, Sta. Ângela e Pe. Segundo

—17h às 18h17h30 às 21h30

25 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h

26 Sab

Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Min. de Eucaristia da Região Episcopal (Atualização)Infância Missionária (Vida de grupo)Pastoral missionária (Reunião)Ministros da Palavra (Reunião)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Pastoral dos Coroinhas (Noite da pizza)Encontro Crisma

Salão São José MarelloA definirCapela da ReconciliaçãoSala São PedroSala São FranciscoSalão São JoséSalão São José MarelloSalão Pe. Calvi

8h às 10h308h30 às 12h14h30 às 15h3017h às 18h17h3017h30 às 21h30h18h16h30 às 18h

A Ressurreição

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osse 03santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES45 anos cuidando do essencial

Casa Lar destinado ao atendimento de 19 ido-sas com idade igual ou superior a 65 anos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social. Tem por foco o desenvolvimento de ati-vidades que contribuam para o processo de en-velhecimento saudável, desenvolvimento da au-tonomia e de sociabilidades, fortalecimento de vínculos familiares, no convívio comunitário e na prevenção às situações de risco social.

Lar Sagrada FamíLia

OBJETiVOS

O Trabalho Social e Socioeducativo serão norteados pelos eixos do trabalho com os usuários e suas famílias, assim sendo:

A OSSE atua no âmbito da Proteção Social Básica e Proteção Social Espe-cial. Ocupa-se de prover proteção à vida, reduzir danos, monitorar a demanda em riscos e prevenir a incidência de agravos à vida por decorrência de im-posições sociais, econômicas, políticas e de ofensas à dignidade humana. O enfrentamento à questão social imposta no cenário atual se dá no processo interventivo, socioeducativo e promocional.

SErViÇO SOCiaL

dENTrO dE SEU PLaNEJamENTO ESTraTÉgiCO a OSSE dESENVOLVE aS SEgUiNTES LiNHaS dE aÇÃO:

Assistência Saúde

Defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente

ECA Lei 8.069

Defesa do Estatuto do IDOSO - Lei 10.741

Assistência Social

O (CCA) Centro para Crianças e Adolescentes destinado ao atendimen-to de 532 crianças e adolescentes na faixa etária compreendida entre 06 a 14 anos e 11 meses, tem por finalida-de oferecer um espaço de convívio e bem estar social. Desenvolvendo um trabalho socioeducativo na promoção de atividades como: acompanhamento

CENTrO Para CriaNÇaS E adOLESCENTES

ao estudo, grupo de orientação, roda de conversa, brinquedoteca, informática, oficina de música e incentivo a leitu-ra. Priorizando usuários em situação de risco e vulnerabilidade, assegurando espaços para o estabelecimento de re-lações de afetividade, protagonismo e autonomia que garantam a sociabilida-de e a convivência grupal.

Acolher e garantir proteção inte-gral ao idoso que encontra-se com vínculos familiares fragilizados e ou rompidos, sofrendo abusos, maus tratos e ou com perdas da ca-pacidade de auto cuidado.

Atividadescom os usuários

Atividadescom as famílias

TrabalhoSocial

Atividadesno território

Atividadescom os

profissionais

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juventude04 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

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Eu percebia que aquilo aborrecia muito os meus pais, porém pouco me importava com isso. Desde que obtivesse o que queria, dava-me por satisfeito. Mas, está claro, se eu importunava e agredia as pessoas, estas passaram a tratar-me de igual maneira.

Cresci um pouco e de certa forma percebi que a situação era desconfortante e me preocupei sem, entretanto, saber como me modificar.

O aprendizado me foi dado em um domingo que fui com meus pais e meus irmãos, passar o dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um pouco, dirigi-me para a margem do riacho que passava entre um peque-no bosque e os campos. Ali encontrei uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga. Examinei-a com cuidado e quando me aproximei mais, o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou. Imediatamente pretendi que ela devia sair e, to-mando um pedaço de galho, comecei a cutucar os orifícios que havia na carapaça. Mas os meus esforços resultavam em vão e eu estava ficando,

como sempre, impaciente e irritado. Foi quando meu pai se aproximou de mim, olhou

por um instante o que eu estava fazendo e, em se-guida, pondo-se de cócoras junto a mim disse cal-mamente:

-Meu filho, você está perdendo o seu tempo, não vai conseguir nada. Mesmo que fique um mês cutu-cando a tartaruga, não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho.

Acompanhei-o até se deter perto da fogueira que ha-via acendido com gravetos do bosque. Ele me disse:

-Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável.

Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga pôs a cabeça de fora e ca-minhou tranquilamente em direção a mim.

Fiquei muito satisfeito e meu pai tornou a se diri-gir a mim, observando:

-Filho, as pessoas podem ser comparadas às tar-tarugas. Ao lidar com elas procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode às vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos,

para refletir

A tartaruga

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Ser Jovem JosefinoQuem são os jovens josefinos? Como ser um jovem josefino?

Quando me deparo com esta ques-tão, sinto-me como que encurralado pelo medo de um cachorro grande, que está parado em meu caminho a certa distância, cachorro este que, visto de longe não sei identificar se é manso ou bravo; apenas sei que é grande. Surge, então, uma questão: Mudo o caminho ou mantenho o per-curso e enfrento o meu medo para descobrir a realidade? Afinal, des-cobrirei se o animal é dócil ou indo de encontro ao cão. Com isto estou querendo dizer que, só saberemos o que é ser um jovem josefino, se assu-mirmos, como nossas, as posturas do jovem São José.

O jovem josefino não olha para São José como sendo seu protetor, mas antes, o olha como sendo seu inspi-rador e modelo de vida. José é para

os jovens, ditos “josefinos”, uma re-ferência, tal como os heróis das es-tórias em quadrinhos. É alguém que provoca a emulação.

Para imitar alguém, antes preci-samos ver no modelo algo que nos encante. O que nos encanta em São José? A mim encanta perceber na ju-ventude atual e no jovem José uma característica convergente. Ambos são sonhadores! Sim, José era um so-nhador como eu e você.

José acreditou nos seus sonhos e os viveu intensamente. Ou nos esquece-mos do que nos testemunham os rela-tos do evangelho escrito por Mateus? Foi por acreditar em seus sonhos que José casou-se com Maria, fugiu para uma terra estranha: o Egito, e um tempo depois migra para Nazaré, re-tornando ao seu povo. José deixava-

-se mover por seus sonhos; vivia-os de forma realista e convicta; acredita-va serem eles vindos de Deus.

José é próximo de nossos jovens porque, como eles, foi um sonhador, aventureiro, que alimentava em si a esperança e o desejo de uma vida melhor, para si e para a sua família. Portanto, olhando para José, só posso crer que ser jovem josefino é alimen-tar em nossos corações a esperança; o desejo por uma vida justa e fraterna. É ser como José: um sonhador, porém um sonhador que deseja viver toda a sua vida, toda a sua humanidade na presença de Deus. José por viver uni-do a Deus nunca fez de seus sonhos, meros sonhos ou algo inalcançável. Ele sonhava a realidade, sonhava o real, sonhava a Deus. José era sim um sonhador, mas não era bobo. Sabia das

consequências que teria de assumir se seguisse seus sonhos. Era um jovem que tinha os pés calcados ao chão da vida e o seu coração entregue a Deus.

Ser jovem josefino é ser um jo-vem que vive sua vida na presen-ça de Deus. Que tudo o que faz ou pretende fazer, o faz com a respon-sabilidade e a consciência de que está na presença amorosa de Deus e no desejo de cumprir a Sua Vonta-de, assim como nos ensina, por seu modo de agir, São José. O jovem josefino deve por assim dizer, ser um “alter Ioseph”, um outro José, atualizando em sua vida cotidiana, as virtudes que outrora foram vivi-das por este santo.

Frei Rafael Lima da Silveira, Religioso OSJ.

sem que se aborreçam conosco e até pelo con-trário, com satisfação e espontaneidade.

Moral da história:

O mundo não se conquista com birra. A ansiedade e os desejos nos faz muitas vezes perder a razão, pois ela tira de nós mesmo, e nos torna importunos para com os outros e as pessoas se distanciam da gente. Por isso devemos observar as nossas ações e relações. Elas se movem só por causa de desejos par-ticulares ou se elas tem algo a mais para ser. O nosso comportamento diante das coisas do mundo respondem que nós somos de verda-de. Amáveis ou egoístas. Com isso eu vos pergunto: quem é você? Como eu reajo ao mundo que está em minha volta? A resposta virá com o tempo.

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são josé 05santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

Celebramos no dia 19 de março, a solenidade de São José, patrono da Igreja católica e modelo escolhido por São José Marello, da Congrega-ção a ele confiada.

José de Nazaré é modelo para to-dos nós, de maneira especial modelo de Pai, porque foi ele que, juntamen-te com Maria, educou na fé e inseriu na sociedade o Menino Jesus. Às ve-zes me pergunto: De onde vem toda a compaixão e o amor ao próximo que Jesus demonstrou durante sua vida terrena? Será que provém so-mente da sua natureza divina? Mas, ao olhar sua vida, logo percebo que tudo isso tem outra fonte: a educação dada por Maria, mas especialmente por José, a quem cabia o direito e o dever de educar Jesus.

Se acreditamos que a arte de educar por exemplos é a mais eficaz, acredi-tamos também que os exemplos de José foram importantes para o cresci-mento humano de Jesus. Foi com cer-teza no seio familiar, que Jesus apren-deu tudo aquilo que para ele, depois, tornou-se regra e forma de vida. Foi certamente na intimidade da Sagrada Família, chefiada por José, que Jesus aprendeu e compreendeu que as op-ções que agradam a Deus são aquelas que promovem os que não têm as me-lhores oportunidades.

Foi certamente olhando o exem-plo de José, que Jesus aprendeu que o trabalho dignifica o homem e com ele é possível sustentar sua família de maneira simples, nunca faltando aquilo que é essencial: o amor.

Não tenho dúvidas que foi o exem-plo de José, que inspirou Jesus a, nos momentos de silêncio, aproximar--se intimamente ao Deus da vida, de forma que esse mesmo Deus se re-velasse de maneira plena a Jesus, e consequentemente, a todos nós.

Jesus em certa altura, no sermão da montanha disse: “Bem aventurados aqueles que promovem a justiça...” E de onde vem o conceito de justiça de Jesus, senão do exemplo do Justo José?

Caros amigos e amigas, que os exemplos de José, que tanto inspira Jesus, nos inspirem também a nós a crescermos sempre mais como pes-soas, capazes de nos aproximarmos cada vez mais de Deus, e a transfor-mar com nossas atitudes e também os nossos ambientes.

São José... Rogai por nós!

“Indica-nos ó José, sustenta-nos a cada passo, conduze-nos para onde a Divina Providência quer que cheguemos...” (São José Marello)

JOSÉ DE NAZARÉ, O SANTO QUE INSPIRA NOSSAS AÇÕES

Diácono José Alves de M. Neto Coordenador da Pastoral Educacional Bagozziana

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

Meus caros e minhas queridas!

Ao celebrar o mês de março e a vida de São José, neste mês de abril celebraremos um momento mui-to importante da vida de Jesus, a celebração dos mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo Senhor Nosso.

Partindo de José, entender a fé é um ato de ver-dadeira entrega, de desprendimento e de adesão total ao que se tem, “José sendo justo” (Mt 1,19), afirma o evangelho, ele se põe a caminho mesmo em todas as adversidades. Imaginamos nós, nos co-locando frente à esposa que “concebe por meio do Espírito Santo” (Lc 1, 35), este recebe e vive com empenho, tem que ir recensear, chegando a Belém nasce o Menino (Lc 2, 4-6), vai ao Templo, Simeão e Ana se colocam a falar dos destinos de Jesus,(Lc 2,22-39), o José de Nazaré, se faz presente, se faz e ouvir e se coloca a disposição para entender o que Deus quer de si e de cada um de seus momentos, certamente os entendeu por esperar, por se colocar

a disposição, de se fazer presente e atuante no mis-tério envolvido e revelado ao seu momento.

Colocar-se nos mistérios da Paixão. A disposição de Jesus, de tomar sobre si o peso de nossos pe-cados e de nos dar a vida, nos dar o resgate, fazer cumprir a lei e os profetas, é também um grande gesto de disposição. Olhando para a sua entrada em Jerusalém, ele i é aclamado, é louvado e, ovacio-nado para ser o Rei, mais o povo não o entende em qual reinado estava situado a sua disposição junto com ao Pai. Quando encontramos pessoas que na vida já galgaram certos espaços pela vida, muitos se aproximam para que este possa dar uma ajuda, voltamos para Jesus e imagine comigo quantos que-riam ser assessor de Jesus? Crer e ter interesse tem diferença na atividade, o jeito e a proporção à ativi-dade, crer é colocar-se a serviço é lutar por um ideal é fazer a diferença por um valor anexo, ter interesse é tirar proveito e fazer algo para si, ter garantido por hora algo e este por vezes temporal, menor, e se

nos faltar à visão de valor de ideal, de sentido moral pensará ser o mesmo patamar, colocaríamos a Mãe e a Babá no mesmo grau frente ao filho, sendo que a Mãe é para sempre e a Babá é por um tempo até que cheguem atividades que envolvam o filho. A fé se trabalhada com disposição é para a vida, o interesse é temporal, pode acabar junto com a motivação.

Chegando o período da Paixão, celebremos com profundo amor este Mistério para entender para sempre, o grande amor de Deus por nós, superemos o interesse de um pouco de paz ou de resolução de uma situação, sejamos constantes, desinteressados de lucro, e interessados de paz permanente em nos-sas vidas.

Com muita alegria, a você uma Boa Páscoa e uma ótima celebração dos Mistérios do Senhor.

Entender o mistério da Fé!

terço dos homens

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

A Páscoa é a maior festa cristã, pois cele-bramos a ressurreição de Jesus. Nessa con-vicção de fé, repou-sa toda a doutrina do Evangelho. A tradição, o magistério, e toda pastoral. Por volta do ano 56 d.C., São Paulo escrevia o famoso ca-pítulo 15 da primeira

carta aos Coríntios. No corpo humano glorifica-do no Senhor Jesus, a certeza de nossa própria ressurreição. “Se Cristo não ressuscitou, é ilusó-ria a vossa fé; continuais em vossos pecados... Se é só para essa vida que esperamos em Cris-to, somos os mais miseráveis de todos”. Isto era vivido no começo da Igreja sem lendas ou mi-tos. A revelação bíblica chegou ao máximo com a ressurreição de Jesus. Ela é o fundamento do Cristianismo, é o núcleo do Evangelho. É um ato de fé, mas afirmado também como fato histórico. Jesus se mostrou sensível na carne aos apósto-los, apareceu a mais de 500 irmãos de uma vez, a

Ressurreição, SIM! Reencarnação, NÃO!

maioria dos quais ainda vive, escreve São Paulo. A referência ao “sepulcro vazio” é unânime nos 4 Evangelhos. Um modo de dizer que, além dos apóstolos houve testemunhas oculares do Jesus ressuscitado. Antes viram-no crucificado. A fé pascal é mais forte que o depoimento de testemu-nhas. Não se explica só por elas. A paixão, morte e ressurreição de Jesus é a vitória da vida sobre a morte: nele e em nós.

Quem já tem preconceito com a fé católica, vai achar difícil falar de ressurreição. Hoje se espa-lha facilmente a idéia de reencarnação. Este é o eixo central do espiritismo É uma teoria que se atribui ares de ciência. O espírito do homem se purifica dos pecados e culpas através de reencar-nações em vidas sucessivas. Passaria por uma evolução espiritual focada, sempre em novos corpos materiais.

Ora, isso contraria a experiência. Quem é res-ponsável por uma culpa está consciente também do seu castigo. Caso contrário esse lhe seria in-justo. E, enfim, a reencarnação nega a essência da fé cristã. É incompatível com o ensino comum cristão em todos os tempos porque anula a noção

Marcos Antonio [email protected]

de um Deus que salva o homem por um redentor. Jesus não é verdadeiro Deus. E a Bíblia não é ins-pirada por Deus. Ficam esquecidas as palavras de Jesus agonizante ao bom ladrão: “Hoje mes-mo estará comigo no paraíso”, a recomendação sobre a vigilância continua à espera do Reino, a parábola do rico avarento e do pobre Lázaro. Em nenhuma passagem bíblica a ressurreição é sinô-nimo de reencarnação. Esta é negada no conteú-do mesmo dos textos. O Evangelho não dúvida da ressurreição como meta da vida eterna.

Nosso destino é individualizado e determi-nado uma vez para sempre conforme o com-portamento e os atos na terra. Por isso São Paulo conclui na cata aos Hebreus: “Está de-cretado que os homens morram uma só vez – depois do que vem o julgamento!”

A vida aqui é única e a ela se segue uma festa eterna, como esperamos a ressureição e não a reencarnação.

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Batismo 23 de fevereiro de 2014

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Davi Luiz de Oliveria Sousa Gabriel Pereira de Souza Leite Guilherme Barboza Vieira

Miguel Alves dos Santos Silva Pedro Henrique de Oliveira Sofia de Jesus R. Estanque

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

No domingo, 23, cerca de 40 cate-quistas reuniram-se em Itapecerica da Serra para retiro espiritual que acontece anualmente. O evento teve inicio às 08h com término às 17h.

A pregação foi conduzida pelo Padre Bennelson, com o tema, “A caminho de Nínive”. A proposta do retiro foi

Retiro Espiritual dos CatequistasA caminho de Nínive - a vida de Jonas e uma reflexão para os que buscam transformação

fazer um discernimento para acolher a vontade de Deus. O profeta Jonas foi o ponto de referência, ele teve que lidar com suas próprias sombras e medos para assim realizar a vontade de Deus.

Padre Bennelson levou os catequistas a um profundo momento de reflexão, desde o início do retiro. “Somos seres de amor, luz e paz. Às vezes podemos tornar-nos sombras porque não esta-mos atentos às mudanças que ocorrem em nossas vidas e essas exigem de nós discernimento, oração e principalmente descobrir a vontade de Deus” ressaltou.

Durante o encontro foram feitos di-versos questionamentos: Como Deus está conduzindo a nossa vida? A minha vida tem espaço para Deus? Em que ca-

Na sexta feira (14/03), foi realizado no Santuário Santa Edwiges, uma Missa em Ação de Graças pelos 5 anos de Sacer-dócio do Pe. Paulo Sérgio (Vigário Paro-quial do Santuário Santa Edwiges). Após a missa, houve uma confraternização para celebrar esta data muito importante.

Parabéns Pe. Paulo Sérgio, que Deus continue abençoando a sua vocação como pastor de homens. Tenha a certe-za que com suas homilias e seus ensina-mentos temos aprendido muito a por em ação, o que ouvimos.

Aniversário de 5 anos de Sacerdócio do Pe. Paulo Sérgio

No dia 16/03 celebramos o terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges, com o tema: Sorrir Sempre.

Neste dia, contamos com a presença ilustre do Frank Aguiar nas celebrações das 9h e 11h e do Allexandre Aguiar na celebração das 15h, onde participaram das celebrações e cantam algu-mas músicas para homena-gear nossa Padroeira, Santa Edwiges.

Terceiro dia da Novena Anual de Santa Edwiges

minho você está? Aonde quer chegar? Quais são seus medos? E outros.

O domingo foi um dia especial para a oração e reflexão. Os catequistas colo-caram-se diante de Deus para ouvir suas inspirações, orientados pela pregação.

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

Aconteceu no dia 07 de março no Santuário São Judas Tadeu, a “Missa de Abertura da Campanha da Frater-nidade 2014” em âmbito regional, que este ano tem como tema, “Fraternida-de e Tráfico Humano” e o lema lem-brando a carta de São Paulo aos Gála-tas capítulo 5, versículo 1, “É para liberdade que Cristo nos libertou”.

A missa foi presidida pelo nosso ar-cebispo Dom Odilo Pedro Cardeal Scherer e concelebrada pelos padres dos nossos setores: Anchieta, Ipiranga, Vila Mariana, Imigrantes e Cursino; bem como seminaristas e diáconos.

Apesar da forte chuva neste dia, com-pareceu um grande número de pessoas na celebração.

O Santuário Santa Edwiges se fez re-presentar por um grande número de fi-éis, que fretaram um ônibus e mostran-do como sempre a força participativa da nossa comunidade.

Concelebrando com nosso arcebispo, tivemos a presença do nosso pároco Pe. Paulo Siebeneichler, Pe. Paulo Ser-gio e Pe Jean. A celebração aconteceu num clima de bastante serenidade.

Em sua homilia, D. Odilo deixou bem claro que mesmo sendo católi-cos praticantes, temos em nossa vida pontos que precisam ser melhorados para o agrado de Deus. Em relação à Campanha da Fraternidade, nosso ar-cebispo colocou: “Tomemos o tema de que nos ocuparemos na Campanha desta Quaresma que se inicia o tráfico humano”. Quer realidade mais sofrida do que esta? Fruto de um sistema eco-nômico que faz do lucro a coisa mais importante da vida, onde se entende que o dinheiro compra tudo, inclusive pessoas humanas, que apresenta o po-der de consumo como um sonho a ser conquistado a qualquer preço.

O tráfico humano transforma mulheres em coisas, transforma pessoas humanas em escravas, dilacera corpos de crianças para vendê-las aos pedaços no sinistro mercado de órgãos. É tempo de trazer às claras esse pecado que clama aos céus. É preciso entender a lógica cruel deste tráfico. É preciso acolher com amor as

Abertura da Campanha da Fraternidade 2014

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19h45

VeNHA pARticipAR cONOScO!

“A vIDA De CrISto ConteMPlADA CoM o

olhAr De MArIA.”

Marcos Antonio [email protected]

vítimas dele. É preciso exigir das auto-ridades políticas que lhe ponha fim. São necessários projetos que ajudem as ví-timas a se reencontrarem, que resgatem nelas a dignidade aviltada. A oração e a reflexão haverão de nos aproximar de Deus para escutá-lo. A penitência nos le-vará ao domínio de nossa vontade para ajustá-la à vontade de Deus, para querer o que ele quer em relação a esse crime tão insano e cruel. E o amor fraterno nos levará a acolher, a ouvir, a partilhar o que temos e ajudar as vítimas do tráfico a se reencontrarem consigo mesmas, com a família, com os irmãos na fé e com Deus, que nos criou a todos para a liberdade. Eis o tempo de conversão! Eis o tempo de salvação! Vamos ao encontro do Cris-to Pascal. Neste ir a ele, não vamos sós. Vão conosco as vítimas de todos os tipos de tráfico humano. Que elas entendam que não estão sozinhas e podem contar conosco, os discípulos do Cristo que vi-vem a certeza de que é para a liberdade que Cristo nos libertou.

Durante a missa, nosso Santuário Santa Edwiges foi representado parti-cipando em várias funções: A leitura do Livro do Profeta Isaías foi proclamada pelo catequista Marcos Antônio Men-des que também é membro da Equipe Regional de Liturgia e da C.A.L. (Co-missão Arquidiocesana de Liturgia); no ofertório entraram com o pão e o vinho Eliana Tâmara (secretária) e Cleusa Maia (ministra extraordinária da Sagrada Comunhão) e a entrada dos banners e dinâmica com crianças e jo-vens da nossa comunidade.

Ao final da celebração, nosso Vigário Episcopal Padre Anísio Hilário agrade-ceu a presença de D. Odilo e também aos padres da nossa região que o ajudam na caminhada pastoral até a chegada do novo bispo auxiliar, que está bem próxi-ma como afirmou o Cardeal Scherer.

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especial10 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

CONvIvêNCIA DE CARNAvAL DA JUvENTUDE

Jovens de diversas paró-quias reuniram-se em Lon-drina-PR, de 01 a 04 de mar-ço para o retiro espiritual de carnaval. O encontro foi di-rigido pelo Padre Bennelson Barbosa, assessor da Pastoral Juvenil da Congregação dos Oblatos de São José com o tema “Convivência da juven-tude no carnaval”. A proposta do retiro incluiu uma revisão de vida e maior integração entre os grupos.

O evento reuniu cerca de 50 participantes das cidades das regiões como Ipiranga (SP), Vila Sabrina (SP), Ourinhos (SP), Três Barras (PR), Apu-carana (PR) e Londrina (PR).

Logo no primeiro dia da convivência a Pastoral Mis-sionária Josefina, junta-mente com o Padre Pau-lo Siebeneichler, estiveram presentes e proporcionaram uma profunda reflexão “Não podemos cair no drama so-

cial e esquecer que só em Deus nossa alma encontra repouso”.

Durante os quatro dias de re-tiro os jovens viveram momen-tos de intimidade com Deus, louvor, celebração com a Santa Missa e muita animação.

Maria Ribeiro – Santuário Santa edwiges – São paulo

Jovens trocam folia do carnaval por retiro espiritual em Londrina-PR Além de ensinamentos bíblicos tiveram várias opções de diversão como atividades

na piscina, jogos de futebol, festa a fantasia e muita música.

O que aconteceu durante a convivência de carnaval?

Primeiro dia - Casa das Ir-mãs Oblatas de São José

A juventude e os missionários josefinos tiveram um dia de reti-ro espiritual com a temática so-bre o Evangelho da Alegria es-crito pelo Papa Francisco. Teve momentos de pregação, oração pessoal, Lectio Divina e Santa Missa. O dia terminou com uma confraternização, tendo como tema meu sonho de criança.

Segundo dia – passeio na chácara cantinho do céu

em Londrina

A juventude acordo cedo para aproveitar bem o dia de passeio promovido pelo Cen-tro Juvenil Vocacional. Um dia livre e tranquilo para cul-tivar novas amizades e forta-lecer os vínculos entre os gru-pos. Teve churrasco e muita diversão. À noite, a juventude participou da Santa Missa na Paróquia N.Sra do Carmo.

terceiro dia - convivên-cia no centro Juvenil

Vocacional

Os participantes iniciaram o dia na capela num momento de oração. Em seguida houve divisão de tarefas que consis-tia em organização a secreta-ria do CJV, limpeza da casa, biblioteca e cozinha. A tarde teve um momento livre para conhecer a cidade de Lon-drina. A noite aconteceu uma

Quarto dia Finalização da convivência

Depois de uma noite de fes-ta, muitos jovens levantaram atrasados para as atividades da manhã, mas em compen-sação a oração realizada foi emocionante e bem celebrati-va. Muitos deram o testemu-nho de como foi importante os quatros dias de convivência.

confira a avaliação dos participantes:

A convivência com os jo-vens de outras paróquias foi uma experiência única, com aprendizados maravilhosos. A restauração na fé, força e foco para continuar a vida como um cristão.

Leandro HernandesParóquia Santa Edwiges

Esse encontro sem dúvida alguma foi o mais marcante e inesquecível, uma experiência única! Só tenho a agradecer por todos os momentos, vocês são de mais. Tudo estava perfeito, convivência ótima, pessoas maravilhosas, amorosas, de fé. Ter fé e amor são coisas divinas e todas as pessoas que partici-param deste retiro tem. Senti uma paz interior inexplicável.

Alyne – Paróquia N.Sra de Fátima – São Paulo

Neste carnaval com os jovens foi algo surpreendente, pois não imaginaria tudo o que pas-sei com eles, o que vivi. Não sei descrever meus sentimen-tos, minhas alegrias em pala-vras. Só tenho a agradecer es-ses quatros dias. Agora sei que a amizade é capaz de transfor-mar tudo. Cada momento aqui se tornou inesquecível e único.

Larissa Vanessa – Paróquia N. Sra de Fátima – SP

Eu achei muito bom, pois deu para perceber que juntos pode-mos ir longe, e que realmente a amizade não se cria com o tempo e sim com os sentimen-tos de cada instante foi muito bom. Perfeito!

Sheila Wilchenski Apucarana

Essa convivência foi o me-lhor carnaval que alguém po-deria participar, um feriado totalmente diferente. Agradeço a Deus pela oportunidade. Meu primeiro de muitos encontros!

Karina – Paróquia N. Sra de Fátima – São Paulo

Essa experiência de carnaval pode se resumir em uma única palavra: inesquecível! De to-dos outros encontros em que já participei, esse foi sem dúvidas o melhor, tenho certeza que esses quatro dias, me fizeram voltar para casa melhor e com mais fé. Experiência única que vai ficar para sempre na minha memória e no meu coração.Camila Mazzetti - Comunida-de de São José - Ourinhos

missa bem alegre na Paróquia N.Sra do Carmo e em seguida, teve uma festa de carnaval no pátio do Centro Juvenil Voca-cional que reuniu vários leigos de Londrina e a juventude.

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Comumente se ouve a pergunta: “Como falar com Deus?” ou “Por que falar se Ele tudo sabe?” Pode ser que Deus não necessite de nossa oração, de nossa atitude de dialogar... Somos nós que ne-cessitamos de um contato, de dirigir uma pala-vra, um olhar, uma súplica, um gesto de gratidão para aquele que nos chama ao seu encontro.

Precisamos de Deus, pois dele viemos e para Ele tendemos, e nosso coração não encontra a paz completa enquanto não se encontra com aquele que tem a paz.

Muitas vezes, encontramos respostas em di-versas circunstâncias da vida. O estudo, as ciências, a observação dos fatos, a sabedoria popular, tudo são caminhos que nos orientam e nos ajudam, mas chega um momento na vida do Cristão (homem e mulher), em que sua alma aspira por algo a mais.

É nesta hora que sentimos o apelo de Deus, ouvimos sua voz, porém nem sempre muito cla-ra devido a tantas inquietações de nossa alma. É nesta hora que deve brotar em nós a atitude de oração. Um desejo forte que nos impulsiona ao encontro do amado.

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

UMA FORMA DE DIALOGAR COM DEUSSim! O amado! Aque-

le que nos amou por pri-meiro e que cedo ou tarde nos chama. Tal chamado será compreendido, ver-dadeiramente assimilado, à medida de minha atitude de oração, ou seja, ato de diálogo com Deus: autor e princípio da vocação, por meio do Filho muito ama-do, também chamado.

Mas quando pode ocorrer o nosso chamado? Cedo ou tarde?

Vejamos dois grandes exemplos bíblicos que apresentam o chamado em diferentes fases da vida: o primeiro é o chamado de Samuel (1Sm 3,1-10). Nesta passagem, Samuel é um menino e vive no Tem-plo do Senhor. Um belo

dia, eis que o Senhor se manifesta chamando-o pelo nome: “Samuel! Samuel!” após a orienta-ção do sacerdote Eli, Samuel responde: “Fala Senhor que teu servo te escuta!” a partir de então começa um longo diálogo entre o jovem chamado e Deus, que vai durar a vida toda.

Outro exemplo, muito conhecido por nós é o chamado de Moisés: “O Senhor disse: Moisés! Moisés! E ele respondeu: Eis-me aqui!” (Ex 3, 1-10). Aqui temos um homem já formado e pai de família que num dado momento da vida ouve e atende a um chamado do Pai que lhe confia uma importante missão.

Ao longo de suas vidas, Samuel e Moisés, compreendem que já não podem agir, tomar de-cisões e simplesmente viver sem um profundo diálogo com Deus, suas vidas foram conquista-das, tomadas por aquele que chama. Entende-ram que a partir do chamado, dispor-se em ati-tude de oração é algo por demais fundamental e uma necessidade de quem ama e quer corres-ponder a este amor compreendendo o mistério de seu chamado.

Não tenhamos medo do chamado! Ouçamos com amor e paciência aquele que vem ao nosso

Centros vocacionais dos oblatos de São José:

1 – centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 - Shangri-lá 

CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 

email: [email protected]

2 – escola Apostólica de Ourinhos Rua Amazonas, nº. 1119

CEP: 19911 722 - Ourinhos-SPFone: (14) 3335 2230 

email: [email protected]

3 – Juniorato dos Oblatos de São José Rua Marechal Pimentel, nº. 24 - Sacomã

CEP: 04248 100 - São Paulo-SP Fone: (11) 2272 4475

email: [email protected]

encontro. Abramos a novidade do Ressuscitado que reina entre nós! Aleluia o Senhor Ressusci-tou e nos chama ao seu amor!

pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

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Aprofundando mais o Carisma Josefino-Marelliano, neste mês de Abril, vamos mergulhar sobre a grande sabedoria do fundador que nos ensina a fazer as pe-quenas coisas de forma especial, cheia de amor. Isto sem dúvida nos coloca na contramão do nosso tempo, que exalta as coisas grandes, as aparências, o brilho, a glamour e não compreende de jeito nenhum, a hu-mildade, a simplicidade, a bondade, sobretudo aquela miúda e escondida. A estatura humana de uma pessoa pode ser medida às vezes por um gesto clamoroso he-roico, mas sua verdadeira espessura moral passa pela coerência e pela fidelidade de toda uma existência vi-vida na fidelidade e no amor.

O nosso Fundador S. José Marello trilhou em profun-didade este caminho do cotidiano, dos pequenos passos e o ensinou aos outros com as palavras e com seu jeito de viver. A sua santidade abraça qualquer vocação e neste sentido ele é precursor do Vaticano II que procla-mou a vocação universal à santidade, como afirma a LG 40: “O Senhor Jesus, Mestre e Modelo divino de toda a perfeição, pregou a santidade de vida, de que Ele é autor e consumador, a todos e a cada um dos seus discípulos, de qualquer condição dizendo: ‘sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito’(Mt 5,48). Pois sobre todos enviou o Espírito Santo, para interiormente os mover a amarem a Deus com todo o coração, com toda a alma, com todo o espírito e com todas as forças (Mc 12,30) e para que se amassem mutuamente como Cristo os amou (Jo 13,34; 15,12)”.

Hoje este princípio de santidade universal é aceito por todos, mas não era bem assim no tempo do Marello. Para nós, hoje, é uma verdade solar, que a santidade é possível a todas as pessoas e vocações, e ela entra nas casas de família, passa nos lugares de trabalho, se ins-tala no coração de jovens, casados, religiosos (as), bis-pos, papas, crianças, sem a necessidade de milagres, de grandes penitências, de coisas extraordinárias, mas “so-mente” da plena vivência batismal. É esta a santidade da dona de casa, do motorista de ônibus, do pedreiro, do gari, do professor (a) do empregado (a), justamente a santidade das coisas simples e pequenas. O exemplo de um pequeno tijolo escondido numa construção de um grande palácio serve muito bem para contrastar nosso mundo, feito de aparências, rótulos e exterioridade. Ele cumpre sua função escondida, mas, importante, e nos convida a sermos “tijolos extraordinários”, na constru-ção do “Palácio” da Igreja.

A PALAVRA DE DEUS

Toda a história da Salvação é um evento extraordi-nário, marcado pela presença constante de Deus na humanidade. Claro que prodígios extraordinários são a Criação (Gn 1-2), o Êxodo (Ex 14), o Decálogo (Ex 19-20), a entrada na Terra Prometida (Js 3 ss), o retor-no do desterro da Babilônia (livro de Esdras; Is 40 ss) mas, sobretudo, no Novo Testamento, a Encarnação, quando o Emanuel, “se fez carne e habitou no meio de

“EXTRAORDINÁRIOS NAS COISAS HABITUAIS”nós”(Jo 1,14),e o Mistério Pascal (Mt 28) até chegar-mos à Pentecostes (At 2) e ao início da Igreja... É uma história de amor e pecado, onde a misericórdia e o amor de Deus sempre venceram a fragilidade humana.

Mas todas estas maravilhas de Deus, não devem fa-zer-nos esquecer, que o mesmo Deus, se manifestou nas pequenas vielas da história humana feita de persona-gens anônimos, humildes, simples, que agiram no dia--dia de forma ordinária, habitual, às vezes sem aparecer, ou até agiu na contramão do pecado humano.

Ficaremos apenas, por brevidade, nos Evangelhos. De fato é nos Evangelhos que encontramos os personagens mais extraordinários e mais “habituais” de toda a Bí-blia, que viveram uma quotidianidade extraordinária por trinta anos na desconhecida Nazaré (Jo 1,45-46). A Sa-grada Família é, com certeza, o mais belo ícone da extraordinariedade nas coisas comuns: uma casa, um trabalho, uma família, o amor simples e profundo, a partilha, a oração na sinagoga, a fidelidade à tradição, a pobreza, o crescimento do Filho “em sabedoria idade e graça” (Lc 2,52), a fuga, a incerteza, a angústia e depois, a serenidade de muitos anos vividos no silêncio e no es-condimento. Jesus, o filho de José e de Maria, ao sair em missão, rumo a Jerusalém vai ao encontro dos humildes, pobres, pecadores, pescadores, estrangeiros, mulheres, crianças, todas as pessoas que nada contavam aos olhos dos poderosos, verdadeira massa sobrante e descartável da época. No seu caminho missionário e evangelizador chama pescadores, zelotes, cobradores de impostos, mu-lheres, e escolhe entre eles um grupo para lhes dar uma missão humanamente impossível: levar o Evangelho ao mundo! Loucura! A maioria de seus ensinamentos minis-trados a este seu grupo escolhido e depois a todo o povo era extremamente simples, com exemplos tirados da sim-plicidade do dia-a-dia. Ensinou a ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-16); nos lembra de forma carinhosa que “até os cabelos de nossa cabeça são contados”(Mt 10,29-31); ensina a amar e acolher as crianças (Mt 18,1-5; Lc 9,46-48); a “carregar a cruz habitual de cada dia” (Lc 9,23-27); a pedir ao Pai o pão de cada dia (Lc 11,1-4); valoriza a oferta da viúva com as suas moedinhas “de nada!”(Mc 12,41-43);para ele até um copo de água (o que pode haver de mais simples e “habitual”?) dado com amor, tem valor (Mt 10,42); nos lembra a ser fiel nas pe-quenas coisas (Lc 16,10) etc.

Nas parábolas, compara o seu Reino com exemplos tirados da vida simples e habitual de cada dia: o seme-ador; o joio e o trigo; o grão de mostarda; o fermento, o tesouro e a rede, a festa das bodas, os dois filhos, os talentos, o bom Samaritano, a ovelha perdida e o Filho Pródigo... O núcleo essencial de sua mensagem, é algo simples pequeno, até insignificante, mas destinado a se tornar grande. Além disso, mais do que ensinar, conta seu testemunho: o lava-pés (Jo 13,1-20), as noites em oração (Lc 6,12), o serviço (Lc 22,27)...

São estes ensinamentos, extraordinariamente sim-ples, habituais e ao mesmo tempo novos, como ele

mesmo, homem comum e ao mesmo tempo Filho de Deus. Muitos de seus ensinamentos e exemplos foram gravados com certeza no seu coração, nos trinta anos de “anonimato-extraordinário-habitual” de Nazaré.

No fundo, a Bíblia nos alerta que somente o amor vivido é sempre extraordinário e comum, ao mesmo tempo. Pois é o amor que transforma nossa prosa de todos os dias numa grande poesia e aventura divina e humana.

JOSÉ MARELLO: UM HOMEM EXTRAORDI-NARIAMENTE SIMPLES

A frase do Fundador, tão conhecida entre nós, “extra-ordinários nas coisas ordinárias”, a encontramos, na verdade, com outra formulação numa pregação do Ma-rello sobre a pesca milagrosa em 21 de junho de 1885. Diz o Fundador, falando de S. Luiz Gonzaga: “O segre-do de S. Luiz foi este: Deus pode tudo e eu não posso nada e fazer as coisas comuns de modo não comum” (S. 268). Um estudioso do Fundador, Pe. Severino Dal-maso, relata que Pe. Cortona, primeiro sucessor do Fun-dador, costumava ensinar: “Sejam extraordinários nas coisas ordinárias” era a máxima que ele repetia mais vezes” (Biografia Marello Vol 1 p.702).

Marello era mesmo amante da simplicidade e assim escrevia: “A simplicidade é uma virtude que, mais do qualquer outra, aproxima-nos da perfeição do nos-so Pai celeste; o trabalho do ES em nossas almas é, essencialmente um trabalho de simplificação”(L. 83). Muitos são os ensinamentos do Fundador sobre as “miudezas” que tornam-se grandes aos olhos de Deus, quando realizadas com amor. Vejamos alguns deles tirados, sobretudo, dos Escritos anotados pela Religiosa Ir. Albertina Fasolis e pela jovem Bice (Be-atriz) Graglia. Vejamos, por exemplo, como Dom Marello exorta a remover de nós qualquer pose ou pedantismo no exercício da virtude, procurando fazer cada coisa, seja pequena ou grande, com a máxima naturalidade e simplicidade. “Devemos habituar-nos a fazer com simplicidade tudo aquilo que se nos apresen-ta unicamente para agradar a Deus e cumprir a divina vontade. Então não nos espantaremos se o Senhor der o Paraíso a quem deu talvez somente um copo d’água pelo seu amor, pois a virtude não consiste em fazer grandes e extraordinárias obras, mas no cumprir com exatidão as ações cotidianas e pequenas para fazer a vontade de Deus” (S. 312). Tudo isto combina com a humildade de vida. Para o nosso Fundador é pre-ciso ser inimigos das honras e do incenso do mundo, e fazer o bem sem ser notados e: “Quando recebe-mos elogios, devemos rir e pensar que o Senhor vê o nosso o interior”(S.198), e até “é melhor ser o úl-timo gari do bairro, mas amar ao Senhor e salvar a própria alma”(S.304). “Peçamos a Deus a sua san-ta graça, especialmente nas pequenas coisas [...]. É

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padre Mário Guinzoni, OSJcongregação Nossa Senhora do Rócio

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nas pequenas coisas que facilmente faltamos, porque não pedimos suficientemente o auxílio de Deus; e é precisamente a perfeição nas pequenas coisas que po-dem fazer-nos santos [...]. Animemo-nos a exemplo de Maria SS.ma Imaculada, a qual praticou tão perfei-tamente as pequenas virtudes, que a elevaram a tão eminente santidade e grandeza. A beleza de Maria, na verdade, compõe-se de tantas pequenas virtudes, mas todas tão perfeitas que, compendiadas na sua bela alma, tornaram-na tão bonita, tão grande, tão predile-ta ao Senhor”.(S.213). Eis outra pérola: “Humilhemo--nos e peçamos a Deus muitas graças, também graças extraordinárias, mas especialmente a de vencer-nos nas pequenas coisas, as quais, por serem pequenas, não damos tanta importância”(S. 216). Em data de 26 de Abril de 1889, a jovem Bice anota: “Procure-mos santificar as pequenas coisas: um pequeno ato de paciência ou de caridade, acompanhado de reta intenção, reveste grandíssimo mérito aos olhos de Deus”(S.232). Numa pregação de 1889 disse que as coisas que fazem progredir na santidade, são “aquelas vitórias sobre o amor próprio e sobre nossas paixões, que nos custam tanta violência e tantos esforços. Es-ses são os atos verdadeiramente grandes, que, embora ocultos aos olhos do mundo, nos tornam grandes aos olhos de Deus” (S.348). Em Junho do mesmo ano, encontramos uma frase muito bonita: “Busque sem-pre a união com Deus em todas as coisas, mesmo nas mínimas, e seja dócil às inspirações do Espírito San-to” (S.237). Eis o que em 1881, Ir. Albertina escreveu no seu diário relatando o pensamento do Fundador: “Não se trata, portanto, de cumprir ações grandes e extraordinárias, mas de fazer em cada coisa a vontade de Deus. Sejam pequenas ou grandes as tarefas que nos são confiadas; basta que as façamos por obedi-ência à vontade de Deus e adquiriremos nelas gran-des méritos. [...] Tenham esta máxima: nada é abjeto, mas tudo é precioso quando se cumpre a vontade de Deus”(S.247-248). E eis o que a mesma Irmã relata em 1886, quando o Marello explicou o Evangelho de Mt 13,31-35 sobre o grãozinho de mostarda: “O grão-zinho de mostrada é considerado a menor de todas as sementes que se semeiam na horta e, todavia, se desenvolve tanto ao ponto de tornar-se um belo ar-busto; por isso ele representa bem as pequenas virtu-des, as quais podem produzir uma grande santidade. De fato, os grandes santos atingiram a santidade não tanto pela prática das virtudes extraordinárias, cujas ocasiões são muito raras, mas com atos repetidos e incessantes das pequenas virtudes. Assim, S. José não fez coisas extraordinárias; mas com a prática cons-tante das virtudes ordinárias e comuns, atingiu aquela santidade que o eleva acima de todos os outros san-tos. Mesmo Jesus, não fez sempre atos extraordinários e heroicos, como se afastar de sua mãe e morrer na cruz; mas quantos pequenos atos de virtude ele fez e quanto mérito adquiriu!”(S.274-275). Num discurso em 1889, assim o Fundador se expressava, falando do exemplo de Santa Inês: “Se S. Inês obteve a palma do martírio, é porque em toda a sua vida ela foi sempre fiel a Deus também nas pequenas coisas. As grandes

virtudes são precisamente o prêmio da nossa fidelida-de a Deus nas pequenas coisas” (S. 351).

Ao ensinamento juntava o testemunho de sua vida. Podemos encontrar muitas histórias de pequenos gestos de amor do fundador no livro “Al lampeggiatore” de Pe. Mário Páscolo OSJ, (na versão brasileira: “Peque-nos episódios da vida de José Marello”, traduzido pelo Padre Roberto Agostinho) e que não é possível aqui recordar. Basta dizer que ele ensinava com seu estilo de vida solene e, ao mesmo tempo, extraordinariamente simples. Isto sempre impressionou a todos. Não adianta procurar em sua vida milagres ou coisas estrondosas, pois, a sua grandeza consiste mesmo nesta extraor-dinariedade de sua vida. São José Marello foi muitas vezes apresentado como o Santo da cotidianidade, da ordinariedade, da ferialidade, todas as afirmações jus-tas, que bem se adaptam à sua pessoa. Mas, precisamos fazer uma ressalva: isto não quer dizer superficialidade e banalidade, mas sim, profunda consciência do segui-mento de Cristo a cada dia e momento da vida. Marello faz parte daquele grupo dos “pequenos” que podem ser compreendidos somente na ótica do Evangelho de Je-sus (Mt 11,25-27 e Lc 21-22).

EXTRAORDINÁRIOS NA VIDA COTIDIANA

Podemos também nós viver as coisas habituais, or-dinárias, com empenho e amor, no estilo de S. José, fa-zendo todas as nossas ações, também as mais humildes e aquelas que são indiferentes como comer, beber, dor-mir, por amor a Deus dizendo “Por ti Jesus”.

Aceitar por amor os pequenos e grandes sofrimentos de cada dia. É preciso somente aproveitar os pequenos sacrifícios que nos são pedidos na vida normal, sem buscar grandes penitências.

Nada acontece por acaso na vida. Acostumar-se a en-xergar o dedo de Deus em cada acontecimento (bom ou menos), num encontro com uma pessoa, um imprevis-to... Tudo se torna trampolim para chegar a Deus.

Muitas vezes não valorizamos umas ações comuns, pequenas, como conversar com uma pessoa, escrever uma carta, uma e-mail, um telefonema, dar atenção a um desconhecido... Esquecemos que numa única pes-soa tem de certa forma, como que toda a humanidade, e que, portanto, aquela conversa bem feita, pode mudar e renovar também muitas outras... Sem contar que cada pequeno gesto de amor feito a uma pessoa, é feito a Ele, como disse Jesus (Mt 25,40). O extraordinário, neste caso, será a qualidade do coração: escutar até o fim, fa-zer a ação plena, com a alma.

Este jeito de viver extraordinário normalmente é sem dúvida, um treinamento para fazer a experiência de Deus em certos momentos difíceis, como pode ser uma doen-ça, um momento de solidão, ou quando tudo parece re-mar contra o vento e nos momentos em que estamos sem apoio humano ou experimentamos a amarga ingratidão.

Na França há uma expressão interessante que se usa nas placas rodoviárias: “roulez doucement”, ou seja, dirija devagar. Mas, a frase pode também ser traduzida com “dirija com doçura”, sem pressa, sem

violência. Podemos aplicar isto na direção de nossa vida e traduzir assim: viva a vida com calma, viva com serenidade e doçura seja nas coisas simples e seja nas grandes. Assim, a vida torna-se solene e extraordinária porque rica de humanidade além de amor cristão. Já o filósofo e imperador, Marcos Au-rélio, achava que viver trinta anos ou 300 não muda muita coisa, mas tudo depende de como se vive.

Tudo isto para nós é uma grande experiência de Deus: viver a festa na ferialidade o fazer de manei-ra que a graça dos dias únicos torne-se cotidiana. É o amor, de fato, que vai colorindo e alegrando a vida monótona e a rotina, e que nos ensina não somente a fazer o bem, mas a fazer bem o bem.

O escritor Tonino Lasconi, no seu livro “Intervista in Paradiso” (Entrevista no Céu) coloca, de forma fanta-siosa, mas, profunda, na boca do Fundador José Ma-rello este jeito de viver. “Eu procurava viver de modo extraordinário as coisas habituais, como eu não me can-sava de repetir a todos, sobretudo aos meus fradinhos. Esse é um ponto fundamental para entender o que é a santidade. Você pode ficar num escritório simplesmen-te se limitando a colocar carimbos, ou então fazer isso com um sorriso. Pode contentar-se de assinar documen-tos mecanicamente, ou fazer isso distribuindo atenções e cuidados. Pode expedir documentos de forma impes-soal e fria, ou acompanhando-os com uma boa palavra, um conselho, um encorajamento. Pode encaminhar serviços burocraticamente, ou doar-se a si mesmo, Se você não entender isso, será impossível entender o que é a santidade, ou então terá dela uma visão errada. A verdadeira santidade deve ser doce, acessível, univer-sal, multíplice; estender-se a todos os indivíduos, adap-tar- se a todos os estados e a todos as condições. Pense quantos cristãos, hoje, no seu mundo, vivem atrás de um guichê: nas Prefeituras, nas Capitais, no Interior, nas rodoviárias, nos correios, nos bancos, nos supermerca-dos... Grande parte deles pensa que não pode tornar-se santo ou que estão dispensados de sê-lo. Porque estão pregadas oito horas por dia naquele espaço onde não se vê nem mesmo a sombra de coisas extraordinárias, mas, tão somente a esposa, o marido, os filhos, os pais idosos, a sogra doente, os vizinhos, os clientes... E, no entanto, tudo poderia ser vivido de modo extraordiná-rio, isto é, como santos” (p. 26-28).

Creio que este seria o pensamento do Marello, também nos nossos dias. O amor nunca passa! Mas, para conse-guir este estilo de vida, precisa acostumar-se a colher nas pequenas coisas o aspecto interior, espiritual que elas en-cerram e contemplá-las na justa luz, lembrando que as categorias, “pequeno” e “grande”, são humanas, e que Deus tem outros parâmetros mais verdadeiros e profun-dos. São Paulo afirma: “As coisas visíveis são de um mo-mento, aquelas invisíveis eternas” (2 Cor 4,18). O que dá consistência e torna extraordinária cada ação é o espírito de fé, de amor a Deus, de adesão amorosa à sua vontade, a intenção – mesmo subentendida – de estar com Ele. A intenção é a alma que vivifica e diviniza tudo.

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santo do mês14 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela “seu hospital”. O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.

Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais des-protegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.

Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos dis-poníveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os

São José Benedito Cotolengo - 30 de Abril

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de “ajudar a Providência Divina”.

Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os do-entes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.

Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação reli-giosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema “caridade e confiança”: fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Com-prou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de “Pequena Casa da Divina Providência”.

Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: “Se soubesses quem são os pobres, vós os ser-virias de joelhos!”. Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinquenta e seis anos.

A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado ter-minal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.

HelodaMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Durante mais de três anos eu a via diariamente varren-do a calçada, a rua...

Varrendo e varrendo para limpar não se sabe o quê. Eu tinha a impressão que ela cuidava de sua casa. Falava consigo mesma. O tempo todo. Sempre tive vontade de conversar com ela. Mas, o tempo segue ligeiro e com ele seguimos nós.

Um dia vi uma caçamba parada em frente à varanda onde ela morava e mulheres diferentes na escadaria que levava ao andar superior. Com medo de perdê-la, sem se-quer ter tido a oportunidade de conhecê-la, resolvi parar para conversar. Mas, não foi possível.

No dia seguinte acordei pensando nela... Após o café, fui à sua procura. Peguei a máquina fotográfica. Precisava eterni-zá-la. Pensei em levar um gravador, mas esqueci. Penso ter sido melhor assim, pois tatuei em mim suas palavras.

Fui então ao encontro da pessoa que queria conhecer. E lá estava ela. Varrendo e conversando consigo mesma. De longe, sem que ela soubesse, fotografei-a. Aos pou-cos fui me aproximando e perguntei se podíamos conver-sar. Olhou-me demoradamente, e depois disse que sim.

Conversa estranha, palavras ditas como se ao vento. Falou embaralhando direitos da mulher, cozinheira, (sua profissão), governo sem rumo, promessas não cumpridas, solidão, medo da noite, tráfico de mulheres e crianças, carnaval, ela bonita...

Falava devagarzinho, como se procurasse as palavras a serem ditas.

De repente percebi que sequer sabia seu nome.Meu nome é Heloisa, disse-me ela. Heloisa Maria Luzia.

Tenho três nomes, mas eu sempre digo que é Luzia. Eu tam-bém tenho um apelido. É Heloda. Nasci em Franca e vim para São Paulo antes dos doze anos. Vim no ônibus da Via-ção Cometa. Aqui vivi tudo que pensei ser bom para mim.

Meu coração bateu forte. Minha emoção foi grande. Ela tinha meu nome e era minha conterrânea. Coisas da vida...

Sabe, disse-me ela, outro dia caiu um temporal tão gran-de, que estragou a casa por dentro. Mas onde eu moro, onde eu passo meus dias e minhas noites, não caiu sequer uma gota de água. Foi só internamente a quase destruição.

Perguntei se ela gostaria de ter um lugar para morar. Não, disse-me ela. Ter casa dá muita despesa e eu não dinheiro e nem sei como ganhar. Esqueci. Por duas vezes me leva-ram para um abrigo, mas não gostei. Tudo tinha que ser como eles queriam. Tinha horário para tudo. Eu não podia fazer o que queria. Então voltei. Aqui tenho o que preciso. Minha vizinha traz almoço para mim. Todos os dias. Para jantar, tenho lanche que o senhor da padaria me dá. O que sobra eu como de manhã. Para que mais? Sou feliz.

Depois voltou a embaralhar as palavras. Encapsulou-se. Voltou para seu mundo.

Pus-me a pensar no porquê de tudo. Meu pensamento foi longe, pensando nas voltas que a vida dá.

Vida diferente que ela escolheu para viver, ou vida que a vida reservou para ela?

Difícil saber...

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brabril de 2014

A Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Londrina--PR, em parceira com Centro Juvenil Vocacional Josefino realizou entre os dias 22 e 23 de março, a primeira etapa do Projeto Passo a Passo Pé Vermelho, uma Escola para coordenadores e líderes de grupos jovens.

A Escola de coordenadores é um espaço para a forma-ção cristã e metodológica dos lideres, possibilitando a rea-lização de um trabalho pastoral eficiente e voltado para as necessidades da juventude.

O projeto Passo a Passo está dividido em quatro etapas. A primeira aconteceu com a temática sobre a pessoa cris-tã através de reflexões em torno do autoconhecimento, o valor da pessoa humana na sociedade, a pessoa de Jesus Cristo e as formas de apresentar Jesus aos Jovens.

A segunda tratará sobre o grupo como caminho para uma experiência humana e cristã, que tem como objeti-vo capacitar os participantes a desenvolver dinâmicas que favoreçam a experiência de grupo. Esta etapa acontecerá nos dias 24 e 25 de maio.

A terceira será intitulada como Passo a Passo na Mis-são. Mostrará como criar estratégias de planejamento de trabalhos com os grupos juvenis. Esta etapa acontecerá nos dias 23 e 24 de agosto.

A última etapa tentará auxiliar os participantes a responder a seguinte pergunta: qual meu papel e meu projeto pessoal de vida? Como pensar nas escolhas que temos diante da vida. Esta etapa acontecerá nos dias 08 e 09 de novembro.

Você poderá acompanhar pelo Facebook tudo o que acontecerá no Passo a Passo Pé Vermelho durante o ano. Anote o nosso endereço: www.facebook.com/pages/centro-juvenil-vocacional

Projeto Passo a Passo

pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial Nsa. Sra. da Fátima

13 de abril

Domingo de Ramos e da paixão do Senhor

7h Missa e benção de Ramos – Santuário8h30 procissão e Missa de Ramos, saindo da comunidade N. Sra. Aparecida - Rua coronel da Silva castro10h Missa e benção de Ramos – Comunidade Nsa. Sra. Aparecida11h Missa e benção de Ramos – Santuário18h30 Missa e benção de Ramos – Santuário

14 de abril

Segunda feira da Semana Santa

15h e 19h30 Missa – Santuário

15 de abril

terça feira da Semana Santa

15h Missa dos enfermos no Santuário19h30 Missa – Santuário

16 de abril

Quarta feira da Semana Santa

07h, 09h, 11h, 13h, 15h, 18h e 19h30 Missa e Novena – Santuário

17 de abril

Dia da ceia do Senhor e do Lava-pés

9h Missa da Unidade – Benção dos Santos Óleos e Renovação dos Compromissos Sacerdotais – Catedral da Sé20h celebração do Lava-pés e ceia do Senhor – Nsa. Sra. Aparecida20h celebração do Lava-pés e ceia do Senhor – Santuário23h inicio da Vigília Jovem - Santuário

18 de abril

Sexta Feira Santa da paixão do Senhor

8h Adoração na capela da Reconciliação. Apostolado, Vicentinos, Pastoral Missionária, Pastoral da Saúde, SAV, Fraternidade e Comunidade N. Sra. Aparecida9h Adoração na capela da Reconciliação. Crisma, Catequese com Adultos, Coroinhas, Grupo de Oração e Dízimo9h Via Sacra no Santuário – Infância Missionária10h Adoração na capela da Reconciliação. Pastoral da Família, Batismo, Grupo de Canto, Ministérios: da Sagra-da Comunhão, da Palavra e Acolhida15h celebração da cruz e da paixão de N. S. Jesus cristo. Comunidade Nsa. Sra. Aparecida15h celebração da cruz e da paixão de N. S. Jesus cristo. Santuário19h Caminhada Luminosa da Paixão do Senhor e visita ao Senhor Morto – Saída do Santuário

19 de abril

Sábado Santo

9h Via Sacra com as crianças da Catequese20h Vigília pascal – Liturgia da Ressurreição. Santuário20h Vigília pascal – Liturgia da Ressurreição. Comunidade N.Sra. Aparecida

20 de abril

Domingo de páscoa e da Ressurreição

6h30 procissão do encontro. Homens do Hospital Heliópolis – Terço dos HomensMulheres da OSSE – Apostolado da Oração7h Missa Santuário9h Missa Santuário10h Missa Comunidade Nsa. Sra. Aparecida11h Missa Santuário18h30 Missa Santuário

A tODOS uMA FeLiz páScOA!pADReS, FReiS e iRMãO DOS OBLAtOS, iRMãS ANGeLiNAS e pALOtiNAS

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19/abr Adriana Penha da Silva28/abr Águeda Guimarães12/abr Albamary Azevedo Berrocar16/abr Aldenir Alves da Silva24/abr Alex Sandro da Silva Carvalho13/abr Aline de Freitas Souza27/abr Américo Fernando A. Oliveira23/abr Ana Maria da Silva Ferreira30/abr Ana Meire C. dos Reis26/abr Anailton25/abr Andreia Dias S. Silva08/abr Antonia Soares de Araujo06/abr Antonio Gonçalves Figueiredo19/abr Antonio Idelson G. da Costa13/abr Antonio José Duarte17/abr Aparecida C. Risso15/abr Carlos José Pinto25/abr Cecília Alves29/abr Cibele Galvani dos Santos28/abr Claudia N. Silva21/abr Claudia P. Sanchez26/abr Daniela Oliveira da Costa28/abr Daniela Pereira da Silva28/abr Derivaldo Almeida Santos08/abr Dídino Francisco da Silva08/abr Dilma de Fátima B. R. Pereira06/abr Domingos Ramos da Silva28/abr Edino Vicente do Nascimento09/abr Edivina Maria de Paula29/abr Edson Damião da Silva04/abr Edson José dos Santos23/abr Elaine Campelo da silva04/abr Elaine Vieira Prado Bezerra07/abr Elcia Maria Pereira da Costa01/abr Elisete M. Busto25/abr Eloira Agostini Araes

08/abr Ermelinda Aparecida Quirino03/abr Expedita Elian Ferreira19/abr Felipe Leite R. Novaes22/abr Francisca Santos de Oliveira23/abr Francisco Chagas18/abr Francisco das Chagas P. Oliveira16/abr Francisco de Assis Silva29/abr Georgilda Rodrigues da Silva21/abr Gertrudes Gonçalves12/abr Graciele Queiroz Ferreira22/abr Hamilton Balbino de Macedo06/abr Hélio Martins07/abr Ione Aparecida Castelhone07/abr Iracy Lopes de Freitas24/abr Isabel Cristina A. Lima Angorama09/abr Jackson Soares Gomes27/abr Jamerson Pereira Neves30/abr Jéssica Caroline Leal Teles13/abr José Antonio Neto08/abr José Belo Costa21/abr José Hermes da Silva02/abr José Joaquim02/abr José Marcilio da Silva02/abr José Severiano F. Oliveira13/abr Joseildo Ricardo Leite06/abr Josiane de Oliveira Costa09/abr Juliana de Fátima Correa08/abr Laiane Campelo dos Santos14/abr Leomar Souza Barboza20/abr Leonardo Ferreira04/abr Letícia dos Anjos Santos21/abr Lidia Klein 12/abr Lourdes de Oliveira Paula15/abr Lucia Franco da Silva21/abr Lucilia Cardoso Silva05/abr Luis Laurindo dos Santos

25/abr Luiz Carlos Gomes da Silva09/abr Luzitanis Francisca da Costa17/abr Marcelo Ferreira20/abr Marcondes Silva de Sousa25/abr Maria Aparecida Bonesso05/abr Maria Aparecida Carlos14/abr Maria Aparecida de Carvalho05/abr Maria Auxiliadora F. Mota07/abr Maria Carolina C. Proença Vieira22/abr Maria da C. Pereira01/abr Maria da Luz Silva dos Santos14/abr Maria da Paixão Nascimento01/abr Maria da Paixão Souza12/abr Maria da Silva Ferreira02/abr Maria das Dores Ribeiro Lima07/abr Maria das Graças Monte Santos19/abr Maria de Fátima21/abr Maria de Jesus da Silva05/abr Maria de Lourdes Esperidião22/abr Maria do Carmo Cuerva14/abr Maria do Carmo Silva30/abr Maria do Rozário de Fátima07/abr Maria do Socorro T. Vitório15/abr Maria Eleuzina de Sousa20/abr Maria Iraneide Pereira Lima20/abr Maria Ismelda Alves Moura20/abr Maria José da Silva25/abr Maria José S. Santos07/abr Maria Luiza B. da Silva21/abr Maria Moura de Sousa Alemida09/abr Maria Rosa dos Santos Silva11/abr Marilena Paulino Oliveira21/abr Marlene Izabel Ribeiro17/abr Marli Garcia de Albuquerque01/abr Neide J. dos Santos Tosoni08/abr Neide Sousa Silva

13/abr Neuza Aparecida Campos13/abr Nilse Anacleto27/abr Nilza Borges de Barros13/abr Nilza Mariano da Silva26/abr Odlita Gomes da Silva05/abr Ofélia Vanin da Silva06/abr Otávio J. Gomes29/abr Paula Magalhães10/abr Paulo Sergio Barile07/abr Pedro Lucas de Souza21/abr Perciliana Ribeiro11/abr Roberta Amaro Rodrigues06/abr Roseli Julio da Rocha07/abr Rosimeire Martin Brito05/abr Sebastião Januário Alves17/abr Severeina Amelia Coca29/abr Severino Feliz da Silva02/abr Shaiane da Silva Lima26/abr Sonia Regina R. Melo Avelar28/abr Tania Dias Costa29/abr Terezinha Oliveira de Souza22/abr Verunimiete Neves de Castro05/abr Vicente Barbosa Chagas26/abr Yoshito Matsucuma

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE ABRIl

QuitARAM O cARNêeSSe MêS

cAMpANHA DO teRReNO

mais informações na secretaria ou no nossosite www.santuariosantaedwiges.com.br

Michel, Ana Paula

e Michael Ruiz

O DízIMO NO NOVO TESTAMENTOTodas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cris-

to, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18 20; João 12:48; Atos 17:30 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16 28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamen-to, a respeito do dízimo.

Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17 18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente apli-cavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9 14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.

O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a supe-rioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1 10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11 19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.

QUE LEI SE ApLICA HOJE?Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus

aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14 15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4 7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6 11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22 25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21 31).

Tragam seus Dízimos e recebam bênçãos de DeusAs pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e

se separando de Cristo (Gálatas 5:1 6). Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dí-zimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.

Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48 50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabi-lidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18 20).

O qUE O NOVO TESTAMENTO DIz A RESPEI-TO DAS DÁDIvAS?

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua pros-peridade (1 Coríntios 16:1 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1 12; 9:1 9).

Portanto, podemos dar mais do que 10 ou menos do que 10 . Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.

E A RESpEITO DAS bêNçãOS?

Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as conseqüências carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos mate-riais de Deus para aqueles que se arrependessem de sua desobe-diência. Não encontramos esta importância material no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se pre-ocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25 33).

Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e rique-zas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão

(Marcos 10:29 30; Lucas 9:57 62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arras-ta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1 5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.

DESTORCENDO MALAqUIAS 3:10

Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízi-mo, e prometem prosperidade material, estão destorcen-do a palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses ma-teriais. Pedro advertiu sobre tais mestres: “Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com pa-lavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (2 Pedro 2:3).

Continua.

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br

Nesta edição daremos continuidade ao texto