jornal vitae nº99 - fevereiro 2008

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in formação jornal da paróquia de Gueifães - Maia edição99 | anoXIII | fevereiro2008

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Jornal da Paróquia de Gueifães - Maia

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Page 1: Jornal Vitae nº99 - Fevereiro 2008

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pe. Orlando Santos

Na sequência do que já aconteceu na quase totalidade das paróquias da Maia, também a nossa vai receber a visita pastoral do Sr. D. João Miranda - Bispo Auxiliar do Porto de 08 a 17 de Fevereiro.

Como a própria expressão o dá a entender, será a vinda do Pastor junto de uma porção do rebanho que lhe foi confiado.

O Pastor deve conhecer as suas ovelhas, como as ovelhas devem ter a oportunidade de conhecer mais de perto o seu pastor.

Por isso, é uma oportunidade de o Bispo se encontrar com a comunidade e as pessoas que a integram, “levando conforto, o estímulo, o aplauso aos obreiros do Evangelho”, vendo com os próprios olhos as dificuldades que na comunidade se fazem sentir, estimulando as energias, talvez enfraquecidas, e apontando o rumo para que deve dirigir-se.

Conforme a missão que Jesus deu a Pedro e aos seus companheiros, cada Bispo, sucessor de um dos apóstolos, ao visitar uma comunidade cristã, vem confirmar os irmãos na fé, fortalecendo a sua comunhão na unidade, pela confissão de uma só fé, pela celebração comum do culto divino e pela frater-na concórdia de família de Deus.

Como pároco de Gueifães, peço a todos os seus membros que o acolham com amabilidade e alegria. Queiram participar nas actividades previstas, e assim, aproveitar esta semana como uma oportunidade para partilhar e for-talecer os laços que nos devem unir.

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Maria Inês Rocha

Acordava sempre de madrugada nes-ses dias. Não era capaz de ficar na cama, a excita-ção não deixava. A noite anterior era um problema para ador-mecer, porque ficava horas a sonhar, a fantasiar o dia seguinte na minha cabecinha de criança. Ouvia sempre um “Já a pé? Ainda é tão cedo!”. Não queria saber. Ainda havia muito a arranjar, muitas voltas em frente ao espelho a dar e muitas fotogra-fias a tirar. A roupa era preparada com antecedência, na maior parte das vezes era algo muito original. Telefones, blocos de notas, Pais Natais fora da época, roupas feitas em jornal… a minha mãe esmerava-se sempre. E eu adorava chegar à escola e surpreender com uma fantasia diferente de todas as outras! O dia era repleto de correrias e brincadeiras. Serpentinas pelo ar, desfiles pelas ruas de Gueifães, jogos que só nós conhecíamos. Cowboys com avança-das pistolas perseguiam Zorros e Power Rangers, fadas madrinhas lançavam feitiços a princesas e a índias. Palhaços faziam rir Robins dos Bosques e Super Homens alcançavam os seus bandidos. À hora de almoço ficava sempre indecisa entre a cantina, com o resto da criançada, ou a casa do avô, para mostrar aos adultos a minha maravilhosa indumentária. A maioria das vezes era a segunda hipótese a que se concreti-zava. O meu avô levava todos os anos aquela máscara de palhaço quando nos ia buscar. Era ver os miúdos todos à volta dele! O avô da Inês, da Rita, do Pedro e do João era o mais “fixe” de todos! À tarde era a hora das fotografias. Íamos para o jardim e era fotografia indivi-dual para aqui, fotografia de grupo para ali. Para ficar para a posteridade. Ainda aqui tenho em casa umas relíquias dessas! E assim se passava mais um Carnaval. Aliás, o feriado do Carnaval era passa-do com a família, e normalmente era também muito divertido. Mas aquelas sextas-feiras antes das “mini-férias”… eram mágicas. À medida que os anos passam a magia vai-se perdendo. Acho que é nor-mal… o Carnaval para mim já não tem o mesmo significado! Ficam estas memórias deliciosas. Mas às vezes tenho pena. Tenho pena de não ficar sempre criança, no mundo do sonho e da fantasia. No mundo das cores, das correrias… no mundo do Carnaval. Pareço uma velha a falar. Bem, já que as fantasias e as serpentinas já não me dizem tanto, deixo-vos a vocês, pessoas mais velhas que eu, já com filhos e talvez com netos, um conselho: façam as vossas crianças viver um Carnaval “à maneira”! Mostrem-lhes a magia e a alegria desta época! Para que daqui a uns anos recordem com um sorriso nos lábios os “pais esmerados”, os “avós fixes” e as serpentinas pelo ar…

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Hoje, para comemorar o dia do Doente, gostaríamos de escrever-vos sobre Hunter Adams, mais conhecido por “Patch” Adams.

Patch Adams é um médico norte-americano, que nasceu a 28 de Maio de 1945 em Washington, distrito de Colômbia.

Quando tinha 16 anos de idade, após perder o pai e ter sido deixado pela namorada, passou por uma grave crise depressiva e foi internado numa clínica psiquiátrica. Enquanto esteve lá hospitalizado, teve a maravilhosa oportunidade de observar que cuidar do próximo é a melhor forma de esquecermos os nosso próprios proble-mas e, ainda mais, se cuidarmos com humor e principal-mente com amor.

Passados dois anos tornou-se estudante de Medicina na faculdade de medicina de Virgínia, onde ficou conhecido pela sua conduta excessivamente feliz e apaixonada pelos pacientes.

Depois de terminar a faculdade, em 1972, fundou o Insti-tuto Gesundheit, e em 1980 adquiriu uma boa área de terra montanhosa em West Virgínia para a implementa-ção física do instituto onde, ainda hoje, dá assistência médica sem nenhum tipo de cobrança financeira com o trabalho voluntário de pessoas.

Enquanto médico e ser humano a sua filosofia de vida é o amor, não apenas no âmbito hospitalar, mas também nas relações sociais como um todo, independentemente do lugar. Para ele, o objectivo de um médico é mais do que curar… é cuidar… e isso implica muito mais do que colo-car um termómetro ou medir a tensão e passar receitas…isso implica que disponibilizemos tempo com as pessoas, para falar, para ouvir e, para, se necessário, aconchegar e mimar…

Actualmente Patch e um grupo de “palhaços” viajam pelo mundo para áreas críticas em situação de guerra, pobreza e epidemia, espalhando alegria, o que é uma excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças. Além de médico, humorista, humanista e intelectual, Patch é tam-bém um activista em busca da paz mundial. Segundo ele, o seu intuito não é apenas mudar através do humor a for-ma como a medicina é praticada hoje. Patch traz uma mensagem de amor ao próximo que, se praticada por todos nós, certamente irá mudar o mundo para melhor.

E nós? Será que também conseguimos ser “palhaços” para conseguir alegrar o dia dos que passam por nós? Será que conseguimos deixar de acharmo-nos doentes por tudo e por nada e passarmos a ser pessoas alegres? Tal como a alegria é contagiosa, também se estivermos mal humorados isso irá certamente afectar os outros…

Cuida da tua saúde… cuidando de tratar da dos outros…

Ana Ascensão Ana Clara Moreira

11 de Fevereiro

Dia Mundial do Doente

Teresa Ascensão

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Nazaré Marques

Vem aí a época do Carnaval. As nossas crianças vestem-se com fatos dos seus heróis das histórias ou dos desenhos animados. As lojas enchem-se de cor e as famílias abrem as carteiras já leves devido ao Natal ainda tão próximo… os rapazes preferem as personagens mais fortes, de preferência com armas como acessório e as raparigas fazem renascer as fadas e as princesas. “No meu tempo não era assim…” disseram os saudo-sistas. É verdade, no meu também não era. Mas era muito divertido… Ao recordar a minha infância encontro uma senhora minha amiga, que, com a espontaneidade própria de uma mulher do povo, se vestia de homem, com as roupas mais velhas que encontrava, pintava a cara com fuligem e aparecia em minha casa para me fazer o mesmo. Travestida e enfarruscada, percorria as ruas de Gueifães e Milheirós surpreendendo conhecidos e desconhecidos que se associavam à brincadeira. Com 12 ou 13 anos, eu e as minhas amigas, vestía-mos o que havia lá por casa de cada uma e íamos em bandos “correr o Entrudo”. Passávamos toda a tarde de Domingo de lugar para lugar, enfrentando grupos de rapazes que, frequentemente, nos molha-vam com garrafas de vinagre cheias de água. Por vezes depois deste tratamento ainda vinha a fari-nha… o S. Pedro também gostava da brincadeira e participava enviando o Sol que nos secava. Não me recordo de ficar doente com estas aventuras. Éramos mais resistentes aos vírus… Recordo ainda uma vizinha que tendo um filho pequeno, muito loirinho, o vestia de menina e o mandava fazer recados na vizinhança. Quase nin-guém o reconhecia o que divertia imenso a criança e toda a família. Ainda me apetece partilhar convosco uma experiên-cia de Carnaval um pouco mais recente. Aconteceu há 20 anos. Eu estava grávida já de 9 meses. Ia desfi-lar com as crianças da minha escola e tinha de arran-jar algo compatível. Uma amiga, cujo pai era forte, emprestou-me umas calças, respectivos suspensórios e uma camisa. Completei com um chapéu e um bigo-de retorcido. Saímos palas ruas de Valongo e eis que fui causa de inúmeras discussões. Havia quem disses-se:” A barriga é dela. Conheço-a do autocarro!” Ao que logo retorquiam: “Nem pensar! Vê-se mesmo que é uma almofada…” Devo confessar que foi dos momentos mais hilariantes que vivi nos festejos de Carnaval.

Mas entretanto entrámos na Quaresma. Aí também a tradição era diferente. O que mais me ficou na memória foi a proibição total de tocar nas fitinhas de Carnaval a partir da 4ª Feira de Cinzas. Era difícil, após termos brincado com as serpentinas, lançando-as sobre as árvores do quintal, não lhes poder tocar até ao dia de Páscoa. Facilmente adivinharão que a chu-va e o vento se encarregavam de limpar o que eu havia sujado. Novo tempo tinha início, com abstinên-cia de carne 2 dias por semana e mais disponibilida-de para as orações com a minha avó. A Semana San-ta era mesmo bastante triste e o Dia de Páscoa fan-tástico.

Chega de recordações…. O Carnaval vai e vem, mas a Páscoa... Vivamos a Quaresma de forma que consigamos sabo-rear a Ressurreição…

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Francisco Miranda

Atenção: clima em perigo! As provas científicas comprovam, a temperatura está a subir a um ritmo arrepiante, que assinala uma mudança decisiva no clima global, que durará séculos. Anteriormente, as alterações climáticas foram desenhadas lentamente, por causas naturais, como variações na órbita terrestre com impacte na quantidade de luz solar que aquece o planeta, mas este cenário é dife-rente. A actividade humana é a principal causa. As queimas de combustíveis fósseis que enchem a atmosfera de dióxido de carbono e que absorvem a radiação infra-vermelha, desencadearam, no século passado, uma subida de 0,6ºC na temperatura à superfície do nosso planeta, sobretudo nos últimos trinta anos. As conse-quências incluem padrões de precipitação alterados, degelo de glaciares, aumento de intensidade das tem-pestades e dos níveis do mar. Se as emissões de CO2 não diminuírem drasticamente nos próximos anos, a temperatura aumentará, e o mundo em que vivemos irá mudar. A terra aquece

- A taxa de aquecimento é mais elevada no Árctico, devido à reflexão dos raios solares e conse-quente degelo.

- Em médias latitudes, tornam-se mais comuns as vagas de calor e as noites frias. - Os oceanos Índico e Pacífico registam as temperaturas mais elevadas desde que há registo. - Contrariando a tendência, há bolsas nos oceanos arrefecidas por correntes frias ascendentes. - A falta de camada do ozono, no pólo Sul, poderá ter arrefecido a Antárctida.

Por isso, não pense tanto em si, pense no próximo e no seu Planeta.

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«Um dia, quando um homem chegou tarde a casa, cansado e irritado após um dia de trabalho, encontrou, esperando por si à porta, o seu filho de 5 anos. - Papá, posso fazer-te uma pergunta? - Claro que sim. O que é? - Quanto ganhas numa hora? - Isso não é da tua conta. Porque me perguntas isso?! - Respondeu o homem, zangado. - Só para saber. Por favor... diz lá... quanto ganhas numa hora? - Perguntou novamente o miúdo. - Bom... já que queres tanto saber, ganho 10 euros por hora. - Oh! - suspirou o rapazinho, baixando a cabeça. Passado um pouco, olhando para cima, perguntou: - Papá, emprestas-me 5 euros? O pai, furioso, respondeu: - Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer, a resposta é não! E, de castigo, vais já para a cama. Vai pensando no menino egoísta que estás a ser. A minha vida de trabalho é dura demais para eu perder tempo com os teus caprichos! O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a fazer-lhe perguntas daquelas? Como é que, ainda tão novo, já se preocupava em arranjar dinheiro? Passada mais ou menos uma hora, já mais calmo, o homem começou a ficar com remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miú-do pedir-lhe dinheiro. Dirigiu-se ao quarto do filho e abriu devagarinho a porta. - Já estas a dormir? Perguntou. - Não, papá, ainda estou acordado. - respondeu o miúdo. - Estive a pensar... Talvez tenha sido severo demais contigo? - disse o pai. Tive um longo e exaustivo dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá os 5 euros que me pediste. O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo: - Oh, papá! Obrigado! E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas. O pai, vendo que o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar zangado. O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para o pai. - Para que queres mais dinheiro se já tens aí esse? - resmungou o pai. - Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! - respondeu o miúdo. Papá, agora já tenho 10 euros! Já pos-so comprar uma hora do teu tempo, não posso? Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo…»

enviado por: Nuno Maia

(o conteúdo destes textos é da responsabilidade dos seus autores)

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8 informação VITAE - Fevereiro 2008

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jornal on-line

10 de Fevereiro | Cortejo representativo das diversas zonas da paróquia (FESTA DE S. FAUSTINO) Nos últimos anos, e a pretexto da Festa do nosso Padroeiro - S. Faustino, a paróquia costuma lançar alguma iniciativa relacionada com a sua história e com a sua cultura. Este ano, lembrámo-nos de realizar um cortejo representativo dos diversos lugares, em que tradicionalmente, se divi-dia a paróquia de Gueifães, aproveitando a boa vontade e o empenho, que nesse sentido demonstraram os membros das diversas comissões de festas da Sra. da Saúde. Assim, no dia 10 de Fevereiro, vai acontecer um desfile representativo das seis zonas: Gueimaia - Enxinhães - Mogos - Subidouro - Sra. da Saúde e Mouta. Nesse desfile, para além do carro ou carros alegó-ricos, queremos que participem os moradores das ruas correspondentes, nomeadamente a vossa, com trajes antigos, se os tiverem. Naturalmente, esperamos muita animação, muito entusiasmo, em correspondência com o esforço e com as orienta-ções de quem está a organizar o cortejo na vossa zona. O desfile far-se-á perante o Sr. Bispo Auxiliar, o Sr. Presidente da Câmara e da Junta de Freguesia, com outras indivi-dualidades. Programa: 15h00 - Concentração dos carros e pessoas de cada zona na Praceta da Banda M. Gueifães 15h30 - Desfile pelas Ruas: Av. Dr. Germano Vieira, D. M. Ferreira da Cruz, Gueimaia. Os carros avançam para a Alameda das Macieiras. As pessoas permanecem diante da presidência, que encerrará o evento. Colabore. Participe. Contribua para afirmar Gueifães.

15 de Dezembro de 2007 | Festa de Natal da catequese da infância e adolescência Pois é! O Natal chegou e a catequese também o festejou! O 1º período de catequese terminou no passado dia 15 de Dezembro de 2007, com a habitual festa de Natal para a catequese da infância. A festa começou por um teatro de nome “A peça”, que nos falava sobre “O que é o Natal?”, contracenada pelos adolescentes da catequese. Os pais, também quiseram dar o ar da sua graça, oferecendo-nos tam-bém um teatro muito divertido, que retratava o presépio, mas de uma forma animada, pondo toda a nos-sa cripta a rir, especialmente da personagem “vaca”. Por fim, realizou-se a habitual entrega de uma lem-brança, feita pelos catequistas da infância. Porém, não foi só a catequese da infância que teve direito a uma festa de Natal. A catequese da adoles-cência, teve um pequeno momento de oração, onde estiveram presentes alguns pais. Neste momento, reflectimos, cantámos e partilhámos todos juntos. Após a oração, seguiu-se um pequeno lanche, onde ocorreu uma troca de prendas simbólica, entre todos. Este dia maravilhoso que com certeza permanecerá na memória de todos, terminou com a habitual cele-bração das 19:15, onde os adolescentes deram a sua contribuição, ao animá-la.

Daniela (9ª ano da catequese)

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informação VITAE - Fevereiro 2008 9

Luís Moreira

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(o conteúdo destes textos é da responsabilidade dos seus autores)

A liberdade dos povos e das nações. Está nos direitos humanos? É verdade… o homem é livre, e segundo a filosofia, a liberdade de um homem acaba na liberda-de do seu próximo. Mas analisemos a seguinte ques-tão: uma pessoa tem de ir trabalhar, senão não rece-be, ou seja, está preso àquele trabalho. Há mais casos como este e de variados métodos e formas, é por isso que é difícil definir liberdade. E o que é liberdade de uma nação? É o direito daquela nação de construir, importar e exportar, criar indús-trias de qualquer matéria (desde que não incomode os seus vizinhos). Vejamos por partes, então: a liberdade é o direito do homem fazer o que lhe apetecer, até que entra em conflito com a liberdade de outro homem ou da socie-dade em questão; a liberdade de uma nação é a sua liberdade de poder evoluir em termos socio-económicos desde que não ultrapasse a nação super-potente, ainda que esta esteja em cima do pobre país em estado de evolução. Por isso, a liberdade é bastante relativa. Pode-se dizer até que a liberdade está relacionada com a hierarquia social. Há sempre alguém superior a barrar-nos o caminho para os nossos objectivos e há sempre alguém inferior a nós, que bem podemos não reparar que está lá mas, trabalha para nós ou serve-nos. O mesmo se aplica em tudo em que o homem esteja envolvido. Temos liberdade para quebrar este ciclo vicioso! Correcto, mas ao agir de tal maneira seríamos excluídos, chamados anarquistas, rebeldes e sem sen-so nenhum e a nossa vida seria ainda mais dificulta-da. No fim de contas estamos presos a ser livres, num ciclo fechado. Irónico , não é?

Rafael Rocha

Ano Novo, Vida Nova!

Todos os anos, no princípio de cada ano, deparamo-nos a pedir desejos, ao comer as doze passas, para mudar a nossa vida. Mas por vezes esquecemo-nos de quem somos, como somos, o que somos e o que que-remos ser! Desejamos ter dinheiro para comprar uma casa, um carro… enfim, para termos uma vida melhor. Mas será assim com esse tipo de desejos que teremos uma vida melhor? De que vale ter uma casa bonita e invejada se não somos felizes? Se nos nossos planos para 2008, não pensarmos em fazer algo pelo outro? Pergunto, vamo-nos fechar na nossa casa nova, a pensar no que iremos comprar logo de seguida? Será que o dinheiro é tudo? Será que se agirmos assim, não estamos a ser invejosos? Mas o que podemos fazer para não sermos invejosos? Olhar à nossa volta, esquecermo-nos dos bem materiais e começar a pensar como podemos fazer com que o outro se sinta feliz. Mas, será que se fizermos isto tudo também seremos felizes? Sim, se fizermos tudo com amor e dedicação! Por isso, este ano vamos deixar de lado o dinheiro, a casa nova e aquele carro que queremos comprar e prestarmos mais atenção ao outro que precisa de carinho, de amor… que a casa não merece! Vamos investir o nosso dinheiro interior, a semear sorrisos pelo mundo fora, e assim, podermos ser todos felizes! Bom ano!

Inês Lessa

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informação VITAE - Fevereiro 2008 11

Lembras-te de ter um sentido profundo de gratuidade? As coisas eram boas “porque sim”, sabiam-te bem “porque sim”… Nós maravilhávamo-nos com coisas simples, não por serem simples, mas “porque sim”. Havia prazeres tão próximos, tão ao alcance da mão… Então nesta altura do ano… Íamos no passeio a caminhar de mão dada com a mãe, por exemplo, e não falhávamos uma única poça de água! Pelo menos, enquanto ela não desse conta…

Víamos “pintado de fresco” e não sossegávamos enquanto não pintávamos a ponta do dedo só para confir-mar…

Quando andávamos de bicicleta, acelerávamos ao ver charcos formados pela água da chuva e parecia que estávamos a rasgar o mar em dois, com a água a chegar-nos até à cara!

As flores eram mesmo para ver, tocar e cheirar. Os bebedouros que encontrávamos eram mesmo para usar e beber. Os atalhos eram mesmo para descobrir.

Crescemos depois, às vezes, com grande desencanto… Perdemos demais o sentido da gratuidade, o direito de sermos espontâneos, de gostarmos e fazermos “porque sim” aquilo que não prejudica ninguém!

Começamos a achar que “não se pode” fazer e “não se pode” experimentar porque… “porque não”, pronto! Porque não se deve, porque é uma criancice, às vezes, porque "não fica bem"…

Mas quem ama redescobre a gratuidade da beleza e a espontaneidade dos gestos. Começa a perceber, de novo, o prazer das coisas simples e a importância de amarmos fazer aquilo que se faz “porque sim”!

Não te sei dizer isto muito bem… mas tem a ver com a redescoberta da gratuidade, da simplicidade, da espontaneidade, da liberdade de agir segundo o amor e não segundo “a forma”, até nas coisas mais peque-nas.

Crescer verdadeiramente implica chegar aqui, a esta redescoberta, a esta “maturidade da infância” que começa a mudar dentro de nós muitas coisas. É fantástico como crescemos quando finalmente deixamos de nos armar em “crescidos”!!!

SHALOM

Rui Santiago, cssr

www. .blogspot.com

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12 informação VITAE - Fevereiro 2008

Qual o Planeta que gostava de encontrar?

Sabem?! Podia escolher vários planetas, por exemplo: um planeta onde só houvesse guloseimas; um onde só

houvesse roupa gira; ou, até mesmo, um onde só houvesse dinheiro… enfim, podia escolher tantos plane-

tas! Mas o que eu gostava mesmo de escolher… não, não… o que eu gostava mesmo era de poder encon-

trar um planeta onde houvesse paz, alegria, amor, carinho, união, …

Ás vezes ponho-me a pensar: “será que algures por aí existe um planeta assim?” Gostava muito que a

resposta fosse sim, mas nem sei! Custa a acreditar. Mas mesmo assim, eu acredito que um dia vai-se

encontrar um planeta assim, afinal temos que ter esperança (há quem diga que essa é sempre a ultima a

morrer). Enquanto escrevia pus-me a pensar, a pensar (…) e imaginei um diálogo com uma criança desse planeta

imaginário: - Olá! – disse-lhe.

- Olá! – respondeu-me ele com muita simpatia e alegria.

- Como te chamas? – perguntei-lhe.

- Chamo-me Daniel.

- Que nome tão bonito!

- Muito obrigado!

Enquanto falava com ele, reparei que todas as crianças e todos os adultos andavam vestidos com cores

muito claras e divertidas, então perguntei-lhe:

- Já reparei que aqui, todas as pessoas andam com cores claras e divertidas! Mas porquê?

- Sabes, aqui gostamos de andar assim – e deu-me uma túnica cor-de-rosa – todos gostamos de andar

de azul, como o mar e o céu, de cor-de-rosa como as rosas, de amarelo, como os girassóis e como o Sol, de

verde, como a relva fresca, que cobre os nossos jardins…

Enquanto me explicava tudo, passeávamos pelas ruas (onde em vez de muitos carros, apenas haviam

algumas bicicletas), eu ia reparando nas crianças, que brincavam nos parques, no sorriso delas, na alegria,

na entre-ajuda, na compreensão…

Quando estávamos prestes a ir para o cimo de uma montanha, parei e vi uma coisa que me surpreen-

deu pela positiva! Vou-vos contar o que era.

Vi um momento de compreensão, de harmonia, de paz (…) entre um pai e sua filha!

Mas como não podia ficar ali eternamente, o Daniel levou-me ao cimo de uma montanha! Dali via

tudo… via as casas, via os parques infantis, via a alegria de todos, mas houve uma coisa que me chamou a

atenção. Querem saber o que foi? Eu digo-vos! Foi uma praia linda, maravilhosa… Então disse-lhe:

- Que praia é aquela ali ao fundo? É tão linda!

- É a praia da alegria!

- Ah… ah… Que engraçado!

- Anda, desce daí! Se nos despacharmos ainda vemos o pôr-do-sol.

- Então vamos rápido

E lá fomos nós…

- Sabes? – perguntou-me ele.

- O Quê? - Quem assiste a este pôr-do-sol, tem sempre que pedir um desejo!

- Ai sim?! - Sim. Vá, anda, pede um desejo!

- Eu desejo que daqui a alguns anos descubram este magnífico planeta! E tu? O que desejas?

- Hum… Eu desejo que quando descobrirem este planeta, nos voltemos a encontrar.

E foi assim, que nos despedimos.

E é assim, também, que termino a minha conversa imaginária, no planeta que eu gostava muito de

encontrar. Afinal quem não gostaria? Lia

Susana Leite

“- Então, quando é que começas? – perguntou o geógrafo. - Oh! Lá, onde eu vivo, não há grande coisa. É um sítio muito pequenino. Tenho três vulcões. Dois vulcões em actividade e um vulcão extinto. Mas nunca se sabe… - Pois não, nunca se sabe… – corroborou o geógrafo. - Também tenho uma flor.”

O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry

E se tu pudesses criar o teu próprio mundo? Como é que ele seria?

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informação VITAE - Fevereiro 2008 13

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Rita Fonseca

Olá! Hoje quero falar-te do AMOR… O AMOR que te leva a abraçar quem tu gostas muito, que te faz sorrir, que te faz crescer, saber mais coisas que nos fazem parecer “cheios” cá dentro, no nosso coração… O AMOR que nos guia, que nos faz ser dife-rentes… Com certeza que já sentiste tudo isto, de muitas maneiras e muitas vezes… Já sentiste que o AMOR nos faz felizes! Vamos descobrir mais coisas sobre este AMOR…

O AMOR é...

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informação VITAE - Fevereiro 2008 15

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Serviços da Paróquia

Atendimento do Pároco Terça, Quinta e Sexta 16h30 às 18h30

Secretaria

Seg. a Sexta 15h às 19h

Biblioteca Sábado 17h30 às 19h

Bar Sábado 9h às 12h 14h às 19h

Acolhimento das Crianças

Celebrações Sábado - 16h30, 19h15 Domingo - 19h

Ficha Técnica

Editorial Pe. Orlando Santos

Coordenador Ricardo Ascensão

Design | Montagem Ricardo Ascensão Teresa Ascensão

Revisão Lígia Lopes

Equipa de Redacção Cristina Pereira Francisco Miranda Luís Moreira Maria Inês Rocha Nazaré Marques Pedro Graça Rita Fonseca Susana Leite Vânia Oliveira

Publicidade Altina Borges

Impressão Tipografia Araújo

Publicação On-line Pedro Graça

www.grupovitae.pt.tc [email protected]

Horário das Celebrações

2ª e 4ª feira - 9h 3ª, 5ª e 6ª feira - 19h Sábado - 16h30, 19h15 Domingo - 9h, 19h

Fevereiro 1 2 Actuação do Vitae Dança no Salão Paroquial de Moreira da Maia 3

4 Festa de Carnaval Vitae - 21h30 5 Carnaval 6 Quarta - feira de Cinzas - Celebração às 21h30

Dia Internacional contra a Mutilação Sexual Feminina 7 8 Início da Visita Pastoral do Bispo Auxiliar do Porto

Visita do Bispo ao Lar de Santo António - 10h00 Encontro de Casais com o Bispo- 21h30

9 10 Cortejo representativo das diversas zonas da Paróquia - 15h00 11 Dia Mundial do Doente 12 Dia Internacional contra o Uso de Crianças-Soldado

13 Visita do Bispo ás Missionárias da Imaculada e aos Missionários Combonianos - 16h30 Assembleia Paroquial com o Bispo - 21h30

14 Visita do Bispo às escolas da freguesia - 10h00 | Dia dos Namorados

15 Festa do Padroeiro - S. Faustino - 21h30 16 Celebração Penitencial - 10h00 | (NÃO HAVERÁ CELEBRAÇÃO DAS 19H)

Encontro do Bispo com Crismandos, pais e padrinhos - 15h00 17 Festa do Crisma - 11h00 | Fim da Visita Pastoral do Bispo Auxiliar do Porto 18 19 Reunião de MEC’s 20 21 Dia Internacional da Língua Mãe 22 Dia Europeu das Vítimas de Crime 23 24 Dia da Caritas

25 26 Reunião de Leitores 27 Formação Bíblica - Vermoim - 21h30

28 29

Março 1 Reunião de Catequistas | Dia Internacional da Protecção Civil 2 3 4 Reunião da Equipa Vicarial da Catequese 5 Preparação Quaresmal 6 Preparação Quaresmal 7 Preparação Quaresmal 8 Reunião do Compasso | Dia Internacional da Mulher

Actividades da Paróquia / Agenda Cultural

Leituras Dominicais

3 | IV Domingo do T. Comum Sf 2,3;3,12-13 | Sl 145,7-10

1Cor 1,26-31 | Mt 5,1-12

6 | Quarta-feira de Cinzas JI 2,12-18| Sl 50,3-17

2Cor 5,20-6,7 | Mt 6,1-6.16-18

10 | I Domingo da Quaresma Gn 2,7-9-3,1-7 | Sl 50,3-6.12-14.17

Rm 5,12-19 | Mt 4,1-11

17 | II Domingo da Quaresma Gn 12,1-4 | Sl 32,4-5.18-19.20

2Tm 1,8-10 | Mt 17,1-9

24 | III Domingo da Quaresma Ex 17,3-7 | Sl 94,1-2.6-7.8-9

Rm 5,1-2.5-8 | Jo 4,5-42

"Quando ficou a sós com eles, Jesus explicou-lhes todas as suas Palavras e Parábolas..." (Mc 4, 34)

www.ASosComEles.blogspot.com

Domingo a Domingo a explicação das leituras.

Periodicidade mensal | Distribuição gratuita | 900 exemplares