jornal reforma hoje - março2013

Upload: filipe-machado

Post on 04-Apr-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 Jornal Reforma Hoje - Maro2013

    1/4

    Jornal

    oje

    E stamos em tempos onde abundam as representaes damorte de Cristo, Sua paixo e sofrimento. Entretanto, hpouco entendimento com relao ao motivo de Jesus terpadecido naquela cruz. plenamente verdadeiro que Deus infinito em amor, bondade e fidelidade; mas, tambm, santo, epor isso, irado sim, nosso Deus um Deus irado.

    As Escrituras so incisivas em afirmar: "Deus juiz justo, umDeus que se ira todos os dias. Se o homem no se converter,Deus afiar a sua espada; j tem armado o seu arco, e estaparelhado" (Sl 7.11-12). Notemos como acerca do soberano eonipotente Criador, dito que Ele se ira todos os dias e j temarmado o seu arco nos ensinando a temer e tremer diante deSeu poder, porquanto, a qualquer instante, segundo o bemquerer de Sua vontade, pode ceifar a vida do homem.

    O apstolo Paulo, escrevendo igreja em Roma e alertando-asobre o perigo de subverter a criao de Deus, diz sobre os quedesprezam a Sua bondade: "Mas, segundo a tua dureza e teucorao impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da

    manifestao do juzo de Deus" (Rm 2.5). Posteriormente, sobreo que Deus havia feito na vida daqueles cristos, alerta:"Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus"

    (Rm 11.22). Igualmente, exortou os cristos em feso:"Ningum vos engane com palavras vs; porque por estascoisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobedincia"(Ef 5.6).

    Precisamos compreender que Deus no somente amor, comoinfelizmente se tem propagado em nossos dias. O salmista sepronunciou com nfase: "Tu, tu s temvel; e quem subsistir tua vista, uma vez que te irares?" (Sl 76.7). Neste prisma,

    acertadamente escreveu o puritano Joseph Alleine (1634-1668):... o prprio Deus se colocar contra os pecadores; e,acreditem: 'Horrenda coisa cair nas mos do Deus vivo'(Hb 10.31). No h amigo como Ele, mas no h, tambm,inimigo como Ele".

    A doutrina da ira de Deus precisa ser corretamente assimiladapor todos ns. preciso pontuar, no entanto, que a ira divina diversa da humana. Enquanto a ira do homem produz clera e recheada pelo pecado, a ira de Deus santa e pura: "Justo s, SENHOR, e retos so os teus juzos" (Sl 119.137). No semmotivo que a Bblia registra, inmeras vezes, Deus sendo

    retratado como O Senhor dos exrcitos, afinal, "do SENHOR a guerra" (1Sm 17.47).

    Quando lemos que, "Verdadeiramente ele tomou sobre si asnossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si... foiferido por causa das nossas transgresses, e modo por causa

    das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estavasobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Is. 53.4-5),Ele estava, ento, sofrendo a terrvel e suprema ira de Deus pelos

    pecados de Seus filhos. Cristo no foi surpreendido pelos judeuse entregue aos romanos - Ele mesmo testifica, dizendo: "Todosos dias me assentava junto de vs, ensinando no templo, e nome prendestes. Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram asescrituras dos profetas" (Mt 26.55-56).

    Quando o Senhor Jesus Cristo orou, "Meu Pai, se possvel,passe de mim este clice; todavia, no seja como eu quero, mascomo tu queres" (Mt 26.39; Mc 14.36; Lc 22.42), no estava atemer a dor fsica, e sim, o afastamento do Pai e da ntimacomunho que possua desde a eternidade (Jo 17.5)."Porquanto est escrito: Sede santos, porque eu sou santo"(1Pe 1.16), Deus no poderia acolher Seu Filho bendito naquele

    momento, pois "Aquele que no conheceu pecado, o fez pecadopor ns" (2Co 5.21). Na bendita e rude cruz, Cristo estava sendoo alvo da ira santa e inacessvel de Deus! Todavia, desta formase deu por Sua vontade soberana, porque "... ao SENHORagradou mo-lo, fazendo-o enfermar" (Is 53.10).

    Precisamos, ento, entender e louvar ao Senhor pela mortesubstitutiva de Seu Filho por todos aqueles a quem Eleescolheu; reconhecer que "Ele foi oprimido e afligido" (Is 53.7) emediante a f dada pelo Senhor (Ef 2.8), "temos paz com Deus,por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5.1). A Palavra de Deus nodeixa dvidas de que s esto seguros nesta terra e na vidaporvir, os redimidos por Seu sangue e abrigados sombra da

    cruz, onde sofreu "o justo pelos injustos" (1Pe 3.18).

    Assim, na cruz, se evidencia a ira de Deus e Seu sempiternoamor: "Jesus, que nos livra da ira futura" (1Ts 1.10).

    Autor: Os Editoreshttp://www.gracegems.org/28/alarm_to_the_unconverted6.htm (traduo livre).

    "Toda a Escritura divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,

    para redargir, para corrigir, para instruir em justia" (2Tm 3.16).

    "Deus meu, em ti confio, no me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim" (Sl 25.2). 01

    2013 3 Ed.

    distribuio gratuitareformahoje.com.br

    A Ira de Deus e a Morte de Cristo

    foi ferido por

    causa das nossastransgresses...

    http://jordache.deviantart.com/art/b

    ible-and-crown-127759243

  • 7/29/2019 Jornal Reforma Hoje - Maro2013

    2/4

    Jornal

    Reforma oje reformahoje.com.br 2013 3 Ed.

    A questo da convenincia das representaes grficas doSalvador uma tal que merece ser analisada. H de se assentirque a adorao a Cristo central em nossa santa f, e que o pensar arespeito do Salvador deve, em qualquer instncia, ser acompanhadocom a reverncia que pertence a Seu culto. Ns no podemospensar nEle sem a apreenso da majestade que Lhe prpria. Seno recebemos em ns o especial senso de sua majestade, entosomos culpados de impiedade e de desonr-lo.

    Deve ser reconhecido que o nico propsito que com propriedadepoderia ser alcanado por uma representao pictrica o de que elatransmitiria a ns algum pensamento ou lio que representasse Cristo, em consonncia com a verdade e capaz de promoveradorao. Da, a pergunta inevitvel: uma representao pictricauma forma legtima de transmitir a verdade a respeito dEle e decontribuir com a adorao que esta verdade deve evocar?

    Estamos todos conscientes da influncia exercida sobre a mente e ocorao pelas imagens. As imagens so poderosos meios de

    comunicao. Como elas so sugestivas para o bem ou para o mal, etanto o mais quando acompanhadas do comentrio da palavraescrita ou falada! intil, portanto, negar a influncia exercida sobre amente e o corao por uma imagem de Cristo. E, se tal legtimo, ainfluncia exercida deveria ser uma tal que constrangesse ao culto e adorao. Reclamar qualquer objetivo menor que este, como seservido por uma imagem do Salvador, seria contradio ao lugar queEle deve ocupar no pensamento, afeio e honra.

    O argumento para a convenincia das imagens de Cristo se baseiano fato de que Ele era verdadeiramente homem, que tinha um corpohumano, que era visvel em Sua natureza humana para os sentidosfsicos, e que uma imagem nos ajuda a absorver a estupendarealidade da Sua encarnao, em uma palavra, que Ele foi feito

    semelhana dos homens e foi encontrado em forma de homem.Nosso Senhor tinha um corpo verdadeiro. Ele poderia ter sidofotografado. Um retrato poderia ter sido feito dEle e, se fosse um bomretrato, teria reproduzido sua imagem.

    Sem dvida, os discpulos, nos dias de Sua carne, possuam umavvida imagem mental da aparncia de Jesus e no poderiam deixarde ter retido esta recordao at o fim de seus dias. Eles nuncapoderiam reter o pensamento nEle, pensar em como Ele peregrinouao seu lado, sem algo daquela imagem mental e no poderiam t-la parte da adorao e do culto. As caractersticas em si, caractersticasdas quais se lembravam, seriam parte integrante da concepo quetinham dEle, e das remiscncias do que Jesus fora para eles em suahumilhao e na glria da aparncia da sua ressurreio. E muito

    mais poderia ser dito a respeito da importncia das caractersticasfsicas de Jesus para os discpulos.

    Ademais, Jesus tambm glorificado no corpo e esse corpo visvel.E tambm se tornar visvel para ns, na sua vinda gloriosa"aparecer segunda vez, sem pecado, aos que o esperam parasalvao" (Hb 9.28).

    O que, ento, podemos dizer sobre as imagens de Cristo? Primeirode tudo, preciso dizer que no temos qualquer tipo de dados comobase para fazer uma representao pictrica; no temos descriesde suas caractersticas fsicas para que ao menos permitissem aomais aperfeioado dos artistas fazer um retrato aproximado. Tendoem conta a profunda influncia exercida por uma imagem,especialmente nas mentes dos jovens, devemos perceber o perigoenvolvido em um retrato para o qual no h nenhuma garantia, umretrato que criao da pura imaginao. Tal pode auxiliar a assinalara tolice de perguntar: qual seria a reao de um discpulo, querealmente vira ao Senhor nos dias da sua carne, ante um retrato queseria obra da imaginao de algum que nunca viu o Salvador?Assim facilmente podemos detectar qual seria a sua repulsa.

    Nenhuma impresso que temos de Jesus deve ser criada sem aadequada informao revelatria, e cada impresso, cadapensamento, deve evocar o culto. Assim, uma vez que nopossumos dados reveladores para uma imagem ou retrato nosentido prprio do termo, estamos impedidos de fazer uma ou deusar qualquer uma que tenha sido feita.

    Em segundo lugar, as imagens de Cristo so, em princpio, uma

    violao do segundo mandamento. Uma imagem de Cristo, se servea algum propsito til, deve evocar algum pensamento ou sentimentoa respeito dEle e, tendo em vista o que Ele , este pensamento ousentimento ser de adorao. No podemos evitar de fazer daimagem um meio de adorao. Mas, uma vez que os materiais paraesse meio de culto no so derivados da nica revelao quepossumos a respeito de Jesus, ou seja, das Escrituras, o culto pormeio de imagens limitado a uma criao da mente humana que notem garantia revelatria. uma adorao baseada na vontadehumana apenas. O princpio ensinado pelo segundo mandamento que devemos adorar a Deus somente nas formas prescritas eautorizadas por Ele. um grave pecado cultuar compelido por umainveno humana, e isso que uma imagem do Salvador envolve.

    Em terceiro lugar, o segundo mandamento probe curvar-se a umaimagem ou semelhana de qualquer coisa em cima no cu, ouembaixo na terra, ou que est na gua debaixo da terra. A imagem doSalvador pretende ser uma representao ou semelhana dEle queest agora no cu ou, pelo menos, de quando Ele peregrinou naterra. claramente proibido, portanto, prostrar-se diante de talrepresentao ou semelhana. Isso expe a iniquidade envolvida naprtica de expor representaes pictricas do Salvador em locais deculto. Quando adoramos ante uma imagem de Nosso Senhor, querseja sob a forma de um mural, ou em tela, ou em vitrais, estamosfazendo o que o segundo mandamento probe expressamente. Oque se torna ainda mais evidente se tivermos em mente que a nicarazo pela qual uma imagem deveria ser exibida em um lugar asuposio de que ela contribuiria para a adorao daquele que onosso Senhor. Esta prtica s demonstra como fcil tornar-seinsensvel aos mandamentos de Deus e s incurses da idolatria.Que a Igreja de Cristo esteja desperta para os expedientesenganosos pelos quais o arqui-inimigo sempre tenta corromper aadorao do Salvador.

    Em resumo, o que est em jogo nessa questo o nico lugar queJesus Cristo como o Deus-homem ocupa em nossa f e no culto queprestamos; e o lugar nico que a Escritura ocupa como a nicarevelao, o nico meio de comunicao, a respeito daquele a quemadoramos como Senhor e Salvador. A Palavra encarnada e a Palavraescrita so correlativos. No ousemos usar outros meios deimpresso ou de sentimento, mas os da Sua instituio e prescriosomente. Cada pensamento e impresso dEle deve evocaradorao. Ns O adoramos com o Pai e o Esprito Santo, um sDeus. Usar uma imagem de Cristo como um auxlio para o culto proibido pelo segundo mandamento, tanto quanto isto proibido emrelao ao Pai e ao Esprito.

    Autor: John Murray (1898-1975).Fonte: Pictures of Christ - Rev. John Murray - Reprinted from Reformed Herald, vol. 16, no. 9 (February 1961),and from The Presbyterian Reformed Magazine, vol. 7, no. 4 (Winter 1993).

    02"Porque pela graa sois salvos, por meio da f; e isto no vem de vs, dom de Deus" (Ef 2.8).

    Podemos Fazer Imagens de Cristo?

    IMAGEM NODISPONVEL

  • 7/29/2019 Jornal Reforma Hoje - Maro2013

    3/4

    Jornal

    Reforma oje reformahoje.com.br 2013 3 Ed.

    A Malignidadedo Pecado

    03"No, eu vos digo; antes, se no vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis" (Lc 13.3).

    ual o lugar da orao em sua vida? Que proeminncia tem ela emQ nossas vidas? uma pergunta que eu dirijo a todos. necessrioque ela atinja tanto o homem que bem versado nas Escrituras e que tem

    um bom conhecimento de doutrina e teologia, quanto a qualquer outro.Que lugar a orao ocupa em nossas vidas e quo essencial ela parans? Ser que temos percebido que sem ela desfalecemos?

    Nossa condio definitiva como cristos testada pelo carter da nossavida de orao. Isso mais importante que o conhecimento e oentendimento... : a orao. O teste definitivo da minha compreenso doensino bblico a quantidade de tempo que eu gasto em orao. Como ateologia , no final das contas, conhecimento de Deus, quanto maisteologia eu conheo, mais ela deveria me guiar na busca desseconhecimento. No se trata de conhecer sobre Ele, mas de conhec-lO.

    O objetivo inteiro da salvao me trazer a um conhecimento de Deus. Euposso aqui falar de uma maneira acadmica sobre regenerao, mas oque , afinal, a vida eterna? que eles possam conhecer a Ti, o nicoDeus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste. Se todo o meuconhecimento no me conduz orao, certamente h algo de errado emalgum lugar. Espera-se que ele faa exatamente isso. O valor doconhecimento que ele me d uma tal compreenso do valor da orao,que eu passo a dedicar tempo a ela e a me deleitar com ela. Se meuconhecimento no produzir esses resultados em minha vida, h algo deerrado e esprio nele, ou ento devo estar lidando com este conhecimentode uma maneira completamente equivocada.Por: Martyn Lloyd Jones (1899-1981).Fonte: http://www.bomcaminho.com/mlj002.htm

    e a morte de Cristo foi aquilo que satisfez a

    SDeus em favor de nossos pecados, existeuma infinita malignidade no pecado, visto que ele

    no pde ser expiado de outro modo, seno pormeio de uma satisfao infinita. Os tolos zombamdo pecado, e existem poucas pessoas no mundoque se mostram verdadeiramente sensveis arespeito de sua malignidade. No entanto, certoque, se Deus exigisse de voc a penalidadecompleta, os sofrimentos eternos no seriamcapazes de expiar a malignidade que se encontraem um s pensamento pecaminoso. Talvez vocpense que muito severo o fato de que Deussujeitaria as suas criaturas aos sofrimentos

    eternos por causa do pecado e nunca mais ficariasatisfeito com elas.

    Quando, porm, voc considerar bem a verdadede que o Ser contra o qual voc peca o Deusinfinitamente bendito e meditar em como Ele agiuem relao aos anjos que caram, voc mudar deideia. Oh! Que malignidade profunda existe nopecado! Se voc deseja entender quo grave ehorrvel o pecado, avalie seus prpriospensamentos, quer luz da infinita santidade eexcelncia de Deus, que ofendido pelo pecado;quer luz dos sofrimentos de Cristo, que morreu

    para oferecer satisfao pelo pecado. Ento, vocobter compreenses profundas a respeito dagravidade do pecado.

    Se a morte de Cristo satisfez a Deus e,conseqentemente, nos redimiu da maldio dopecado, a redeno de nossa alma carssima. Asalmas so preciosas e muito valiosas diante deDeus. Sabendo que no foi mediante coisascorruptveis, como prata ou ouro, que fostesresgatados do vosso ftil procedimento quevossos pais vos legaram, mas pelo preciososangue, como de cordeiro sem defeito e sem

    mcula, o sangue de Cristo (1Pe 1.18-19).Somente o sangue de Deus um equivalente paraa redeno de nossa alma. Ouro e prata podemredimir-nos da servido humana, mas no podemlivrar-nos da priso do inferno. Toda a criao novale a redeno de uma nica alma. As almas somuito preciosas; Aquele que pagou o preo daredeno delas pensou nisso. Mas os pecadoresvendem por um valor muito baixo as suas prpriasalmas. Se a morte de Cristo satisfez a Deus no quediz respeito aos nossos pecados, quoincomparvel o amor de Deus para com pobres

    pecadores! Se Cristo, por meio de sua morte,consumou uma plena satisfao pelo pecado,Deus pode perdoar com segurana o maior dospecadores que crer em Jesus.Por: John Flavel (1628-1691).Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=88

    Como est suavida de orao?

    eus tem designado um trabalho mais nobre para a mulher do queD meramente fazer um paralelo com as atividades dos homens. Noexiste pessoa mais digna de lstima do que uma mulher que tem tidosucesso nos negcios, mas cuja famlia est caindo aos pedaos... Algunspensaro que este um apelo emocional para colocar mais uma vez asmulheres em desvantagem. Nesse caso uma convico de que muitasmulheres tem abandonado sua mais alta dignidade e esperana por coisasmenores.

    O que est envolvido na maternidade? Aps as dores de parto trazerem osfilhos a este mundo, vm os anos de dores. tarefa e privilgio de umame, supervisionar o forjamento de uma personalidade em seus filhos efilhas. Para isto ela deve imprimir um ritmo na casa que edifique um carterforte. sua responsabilidade tomar os grandes princpios cristos e aplic-los de maneira prtica nas atividades do dia a dia fazendo isto de maneirasimples e natural... Ela est edificando homens e mulheres para Deus...

    Se uma me espiritual tiver que ser bem sucedida nesta tarefa, ela deve seruma mulher cheia de f, amor e santidade. Estas qualidades de vida nodevem ser ocasionais, mas consistentes (1Tm 2.15). No de se admirarque as mulheres rejeitem esta tarefa, preferindo as posies de governo, o

    imprio materialista ou escritrio agitado. No existe trabalho que exija maisno mundo inteiro, nenhuma descrio de trabalho mais tremendamenteinspiradora, do que criar uma divina semente! Isto desafiar todo o gnio,talento, e graa que qualquer ser humano possa ter.Por: Walter J. ChantryFonte: A Sublime Vocao Da Maternidade, Ed. Os Puritanos, pgs. 10-12.

    A Sublime VocaoDa Maternidade

  • 7/29/2019 Jornal Reforma Hoje - Maro2013

    4/4

    Jornal

    Reforma oje reformahoje.com.br 2013 3 Ed.

    m mal est no declarado campo do Senhor, to

    U grosseiro em seu descaramento, que at o mais mopedificilmente deixaria de not-lo durante os ltimos anos. Elese tem desenvolvido em um ritmo anormal, mesmo para omal. Ele tem agido como fermento at que toda a massalevede. O demnio raramente fez algo to engenhosoquanto sugerir Igreja que parte de sua misso proverentretenimento para as pessoas, com vistas a ganh-las.

    Da pregao em alta voz, como faziam os Purit anos, a Igrejagradualmente baixou o tom de seu testemunho, e entotolerou e desculpou as frivolidades da poca. Em seguidaela as tolerou dentro de suas fronteiras . Agora as adotousob o argumento de atingir as massas.

    Meu primeiro argumento que prover entretenimento paraas pessoas no est dito em parte nenhuma das Escriturascomo sendo uma funo da Igreja. Se este um trabalhoCristo, porque Cristo no falou dele? "Ide por todo omundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). Istoest suficientemente claro. Assim teria sido se Ele tivesseadicionado "e proporcionem divertimento para aqueles queno tem prazer no evangelho". Nenhuma destas palavras,contudo, so encontradas. No parecem ter-lhe ocorrido.

    Ento novamente , "E ele mesmo deu uns para aps tolos , eoutros para profetas, e outros para evangelistas, e outros

    para pastores e doutores... para a obra do ministrio"(Ef 4.11-12). Onde entram os animadores? O Espr ito Santosilencia no que diz respeito a eles. Foram os profetasperseguidos porque divert i ram o povo ou porque orejeitaram? Em concerto musical no h lista de mrtires.

    Alm disto, prover divert imento est em di re to antagonismocom o ensino e a vida de Cristo e de todos os seus apstolos .Qual foi a atitude da Igreja quanto ao mundo? "Vs sois osal" (Mt 5.13) , no o doce aucarado - algo que o mundo ircusp ir e no engol ir. Curta e severa foi a expresso: "deixaos mortos sepulta r os seus mortos" (Mt 8.22) . Ele foi de umatremenda seriedade.

    Se Cristo introduzisse mais brilho e elementos agradveisem Sua misso, ele teria sido mais popular quando Oabandonaram por causa da natureza inquiridora de Seusensinos. Eu no O ouvi dizer: "Corra atrs destas pessoas,Pedro, e diga-lhes que ns teremos um estilo diferente deculto amanh, um pouco mais curto e atraente, com pouca

    pregao. Ns teremos uma noite agradvel para aspessoas. Diga-lhes que certamente se agradaro. Sejarpido Pedro, ns devemos ganhar estas pessoas dequalquer forma." Jesus se compadeceu dos pecadores,suspirou e chorou por eles, mas nunca procurou entret-los.

    Em vo sero examinadas as Epstolas para se encontrarqualquer trao deste evangelho de entretenimento! Amensagem delas : "Saia, afaste-se, mantenha-seafastado!" patente a ausncia de qua lquer coisa que seaproxime de uma brincadeira. Eles tinham il imitadaconfiana no evangelho e no empregavam outra arma.

    Aps Pedro e Joo terem sido presos por pregar oevangelho, a Igreja teve uma reunio de orao, mas elesno oraram: "Senhor conceda aos teus servos que atravsde um uso inteligente e perspicaz de inocente recreaopossamos mostrar a estas pessoas quo felizes nssomos." Se no cessaram de pregar a Cristo, no tiveramtempo para arranjar entretenimentos. Dispersos pelaperseguio, foram por todos lugares pregando oevangelho. Eles colocaram o mundo de cabea para baixo(At 17.6) . Esta a nica diferena! Senhor, limpe a Igreja detoda podr ido e refugo que o diabo lhe tem imposto , e traga -nos de volta aos mtodos apostlicos.

    Finalmente, a misso de entretenimento falha em realizaros fins desejados. Ela produz destruio entre os novosconvertidos. Permita que os negligentes e escarnecedores,que agradecem a Deus pela Igreja os terem encontrado nomeio do caminho, falem e testifiquem. Permita que osoprimidos que encontraram paz atravs de um concertomusical no silenciem! Permita que o bbado para quem oentretenimento dramtico foi um elo no processo deconverso , se levan te! Ningum ir responder. A misso deentretenimento no produz convertidos. A necessidadeimediata para o ministrio dos dias de hoje crer nasabedoria combinada verdadeira espiritualidade, umabrotando da outra como os frutos da raiz. A necessidade dedoutrina bblica, de tal forma entendida e sentida, quecoloque os homens em fogo.

    Por: Archiba ld G. Brown (1844-1 922).*Este texto frequentemente atribudo a Charles H. Spurgeon, mas segundo pesquisas,embora tenh a sido publicado em sua revista "The Sword and the Trowel", o texto parece mesmoser de autoria de Archibal d, um de seus alunos na escola teol gica. A citao acima parte deum artigo chamado "The Devil's Missio n of Amusemen t".

    Apascentando Ovelhasou Entretendo Bodes?

    "No ajunteis tesouros na terra, onde a traa e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladres minam e roubam" (Mt 16.9).

    NossosContatos:

    Blumenau-SC

    [email protected]

    So Paulo-SP

    [email protected]

    Demais localidades:[email protected]@reformahoje.com.br

    Vagas

    limitadas

    13 de JulhoInscries e informaes:

    reformahoje.com.br/conferencia

    Blumenau - SC

    Os fundamentos de uma Igreja crist

    1a