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Edição 77 - Março de 2012

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Page 1: Jornal O Visor
Page 2: Jornal O Visor

02 Geral

eflexões eia

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

Um dia

inema

ssista

Boa gente e amigão, Griffi n (Kevin James) trabalha há 15 anos como zelador de um zoológico. Ele está cegamente apaixonado por Stephanie (Leslie Bibb), uma perua superfi cial que exige que ele largue o emprego, se quiser casar. E ele quer. Porém, quando os animais do zoológico percebem que estão prestes a perder seu querido zelador, eles recorrem a uma tentativa desesperada: revelam que sabem falar com os humanos, e tentam convencer o amigão a não deixar o cargo.

O ZELADOR ANIMAL

A VILA DO MEDOA psiquiatra Sonny Blake um talk show no rádio e volta para sua cidade natal, depois que o pai dela morre. Por lá, o que chama a atenção é o comportamento estranho de um violento garoto, que entrega os jornais na vizinhança. Ele, antes, perseguia o pai de Sonny e agora está de olho nela. Uma guerra de gato e rato começa entre os dois e essa disputa de forças irá redefi nir as ideias de Sonny sobre o bem e o mal.

O PREÇO DO AMANHÃO tempo se tornou a maior moeda de todas. Os cientistas conseguiram descobrir uma forma de destruir o gene do envelhecimento. Então, quando uma pessoa chega aos 25 anos, para de envelhecer, mas possui apenas mais um ano de vida, a não ser que tenha dinheiro para pagar pelo tempo extra. Na busca por poder e tempo de vida, um homem (Timberlake) é acusado injustamente de homicídio e se vê obrigado a sequestrar uma bela jovem (Amanda Seyfried) para conseguir ganhar mais tempo e provar sua inocência.

David Nicholls

Ser mãe ou pai deve en-volver algo extremamente básico , importante e viável, uma vez que faz parte da ordem dada por Deus a mãe e ao pai da raça humana (Gn 1.28). Por certo, a reprodução era necessária para dar con-tinuidade às gerações, mas ver os filhos como o simples, resultado de uma função biológica é ignorar completa-mente o significado que Deus atribui ao papel de mãe ou pai (SL 127; 128).

Deus nos criou a sua ima-gem (Gn 1.27) e nada revela mais a natureza de sua di-vindade do seu ato amoroso

de criar a vida humana. De que maneira um homem e uma mulher poderiam refletir mais claramente essa ca-racterística de Deus do que em seu próprio ato amoroso de gerar um filho? A Bíblia traz princípios claros para e educação dos filhos nos caminhos do Senhor: 1) Os pais devem ter uma casa-mento condizente com os padrões de Deus (1 Tm3.4,12; Tt 2.1-5). Um relacionamento amoroso entre mãe e pai demonstra de forma prática para o filho como marido e mulher devem se relacionar no casamento. 2) Os pais são

responsáveis por ensinar as verdades espirituais a seus filhos (Dt 6.4-9; Dl 78.1-8; 2Tm 1.3-5; Ef 6.4). Essa ta-refa importante não pode ser deixada ao encardo da igreja e das escolas cristãs. 3) Os pais devem conduzir seus filhos nos caminhos de Deus através de uma disci-plina amorosa e coerente (Pv 13.24; 19.18; 20.30; 22.15; Hb 12.5-8,11). Não se trata ape-nas de aplicar castigos, mas de educar com todo cuidado, “discipulado” seus filhos e ensinando-os, através de suas palavras e exemplos, como viver a vida cristã.

PATERNIDADE UMA RESPONSABILIDADE

DADA POR DEUS

Depois de Star Wars: Episódio I e Titanic, é a vez de Jurassic Park ser convertido para o for-mato 3D. A Universal anunciou a data para o relançamento do filme nos cinemas: 19 de julho de 2013 - a tempo de comemorar seu aniversário de 20 anos.

Steven Spielberg (Cavalo de Guerra) falou sobre o assunto com a MTV americana em dezembro de 2011. “Eu sempre disse que Jurassic Park, o pri-meiro filme, seria um bom ma-terial para a conversão em 3D.

Acho que James Cameron fez o melhor filme em 3D da história do cinema com Avatar. Acredi-to que James vai nos ensinar uma lição [com a conversão de Titanic para 3D]. Se seguirmos seus passos, mais filmes serão convertidos, mas o único filme que tenho interesse em conver-ter é o primeiro Jurassic Park”.

Lançado em 1993, o longa arrecadou mundialmente US$ 915 milhões. Com o relan-çamento em 3D são boas as chances de O Parque dos Di-

nossauros se tornar o primeiro filme de Spielberg a quebrar a barreira de US$ 1 bilhão nas bilheterias.

A conversão virou mesmo moda. Além de Star Wars: Episódio I 3D, que entrou em cartaz em fevereiro passado, Titanic 3D, que chega às sa-las em abril, tivemos A Bela e a Fera 3D e já sabemos que Procurando Nemo, Top Gun - Ases Indomáveis e O Último Imperador também adotarão a tecnologia em breve.

JURASSIC PARK SERÁ RELANÇADO NOS CINEMAS EM 3D

Page 3: Jornal O Visor

03Geral

AUDIÊNCIAS PARA PMSB ESTÃO AGENDADASMarque na agendaNos dias 26, 27 e 29, a popu-

lação de Lauro Muller terá a responsabilidade de discutir, através de audiência publica, o processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).

O objetivo dos encontros três encontros que ocorrem em regi-ões diferentes do município, é discutir como será realizado o estudo em relação ao saneamen-to básico.

Neles serão apresentados os resultados do levantamento feito nos últimos quatro meses. A apresentação esta a cargo da

equipe de técnicos do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnoló-gicas (IPAT), do Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque) e da prefeitura municipal.

A responsável pela equipe técnica, a analista ambiental Morgana Levati Valvassori, expli-ca que a meta é definir priorida-des e perspectivas, por meio de análises técnicas e participação popular. “Procuramos interagir com a comunidade por meio da prestação de serviços de excelência e da proposição de soluções nas áreas ambientais e tecnológicas”, afirma.

Ela acrescenta que a partici-pação da população é funda-mental. “Ela ajudará a construir o diagnóstico e as propostas para o Plano de Saneamento que con-templará as metas para os pró-ximos 20 anos. As metas devem assegurar pontos como, água para abastecimento público, es-gotamento sanitário, drenagem de água pluvial e lixo”, completa.

Após o detalhamento de ações um planejamento deve ser elabo-rado e apresentado ao Governo Federal, como proposta para libe-ração de recursos e, consequen-temente, a execução de obras.

A primeira audiência pública ocorre na segunda-feira, 26, no Pavilhão de Festas da Igreja Matriz, no centro da cidade, a partir das 19 horas. Nela devem participar os moradores das comunidades, Santa Bárbara, Cairu, Fazenda Castelo, KM 01, Bela Vista, Centro, Içarense, Sumaré, Arizona, Morro da Palha, KM 107, Rio Amaral Primeiro, Rio Amaral Rádio, Rio Amaral Gruta e Rio Capivaras Baixo.

A segunda audiência ocorre no dia seguinte, 27, também às 19h, no salão de festas da Capela Nosso Senhor do Bom Fim, em Guatá. Os moradores

das comunidades de Guatá de Baixo, Cohab, Centro, Barreiros, Rocinha de Cima, Rocinha do Meio, Novo Horizon-te, Rio Apertado, Cabo Aéreo, Rio do Rastro, Vargem Grande, Rio da Vaca, Lajeado, Rio Capivaras do Meio e Rio Capivaras Alto são convidados.

Na quinta-feira, 29, às 19h, o en-contro ocorre no pavilhão de festas da Capela Santa Bárbara, em Barro Branco e reunirá para os moradores do local, além de Rio Bonito, Mina Nova, Farroupilha, Palermo, Rio Bonito Alto, Rio Queimado, Portão, Santa Rosa, Itanema e Figueira.

Ruas de Lauro Müller passam por serviço de zeladoria

Quem circula por Lauro Muller já encontra as ruas mais limpas. Desde o inicio do mês, funcioná-rios trabalham na raspagem de sarjetas, capinação, entre outros serviços.

De acordo com a Secretaria de Turismo e Urbanismo, o serviço é realizado constantemente. “Po-rém em alguns locais há acumu-lo de mato e terra, principalmen-te nas épocas de verão e fortes chuvas, na qual isso ocorre mais rapidamente”, destaca o secretá-rio da pasta Valmor Maccari.

Desde a primeira semana de março, a rede pluvial da rua Paulo Dalponte, no bairro Sumaré, recebe a atenção de cola-boradores de Lauro Muller. A melhoria antecede a pavimenta-

ção que deve ser iniciada em seguida.A escavadeira hidráulica, adquirida pela atual administra-

ção no último mês de outubro de início na abertura das valas, onde serão colocados tubos de 40 milimetros.

De acordo com o Secretário de Obras, Pedro Delfino, os ser-viços serão acelerados para a pavimentação. “Se tudo correr

bem nas próximas semanas vamos rebaixar a rua e cortar um pouco dos barrancos, para então prepararmos a base de

sustentação para o asfalto”, explica Delfino.

RUA RECEBERÁ ASFALTO EM LM

Page 4: Jornal O Visor

04 Geral

Há mais de 15 dias o Servi-ço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na região de Braço do Norte está para-lisado e depende de outros municípios para realizar o socorro. O motivo, a falta de condições de segurança do próprio veículo em atender casos de urgência o que co-loca os socorristas e seus pa-cientes em risco.

Enquanto em alguns estados da federação, ambu-lâncias são vistas há mais de um ano paradas, apenas servindo de estru-tura para repouso de poeira - como recentemente foi denunciado em re-portagem em rede nacional -, em Braço do Norte a realidade é diferente. O veículo, uma Iveco ano 2004, por tanto, com mais de sete anos de uso, deixou de ser uma solução aos casos de urgência para se tornar um problema. Porta lateral caída, capô quebrado, infiltração

de água, falta de potência e dificuldade de dirigibilidade são alguns dos problemas relatados.

Desde 2009, quando o pri-meiro pedido, a Secretaria de Saúde de Braço do Norte aguarda por um novo veícu-lo. Mesmo sem condições, a ambulância atende uma região com cerca de 80 mil

ha b i ta n te s de sete municípios – Armazém, Braço do Norte, Grão--Pará, Gravatal, Rio Fortuna, São Martinho, Santa Rosa de Lima e São Ludgero -, in-clusive em seus interiores, o que acelera a depre-ciação.

De acordo com a secretária da pasta, Lucia Terezinha Giordani Volpato, a Zinha, no mesmo ano, um inspetor do estado avaliou o veículo que segundo ele poderia continu-ar seu trabalho. “Já passá-vamos por vários problemas com ela. Porém, ele afirmou

na época que de todo o esta-do a nossa era a que possuía as melhores condições, por isso não ganhamos.”, explica.

O mesmo pedido, por uma

nova ambulância, foi feito novamente em 2010 e 2011 onde houve a promessa dos secretários que passaram pela pasta, Carmen Zanotto

e Dalmo Claro de Oliveira. Porém, outros dois municípios próximos – Lauro Muller e mais recentemente Orleans, foram contemplados com o

programa. “Vimos que há uma outra preocupação, visto que os dois municípios são próximos e o atendimento poderia sair de apenas um deles. Só não desistimos do pedido porque o veículo esta sem condições. Decidimos baixar a viatura e tirar de circulação porque seu ob-jetivo é salvar vidas e não colocá-las em risco”, destaca a secretária.

Na quarta-feira, 14, o tema foi levado novamente ao co-nhecimento do SES, Dalmo Claro de Oliveira, pela Ge-rente de Saúde da 36ª SDR, Débora Coan Marcelino. Ela confirma que cobrará o pedi-do feito por Braço do Norte. “A questão Samu, como é anterior a implantação da SDR, é gerido pelo próprio município, então pouco te-mos conhecimento da parte de gestão. Porém precisa-mos resolver esta questão. A previsão é a chegada de 30 novas ambulâncias para o Estado e estamos reinvidicando uma para cá”, observa.

FALTA DE CONDIÇÕES DEIXA REGIÃOSEM ATENDIMENTO DO SAMU

“Decidimos baixar a

viatura e tirar de circulação

porque seu objetivo é salvar

vidas e não colocá-las em

risco”

Page 5: Jornal O Visor

05Geral

Aliado a falta de seguran-ça e o custo da manutenção, Braço do Norte se depara com outro problema, a falta de repasse de três – Grão--Pará, Armazém e Gravatal – dos sete municípios atendi-dos pelo Samu e que formam uma espécie de Consórcio entre Municípios.

O Samu é um programa do Governo Federal que surgiu em 2003 e visa à atenção nacional voltada a casos de urgência. Ele funciona unifi-cado a Estados e Municípios. No caso de Braço do Norte, o programa iniciou a fase de implantação em 2004. Além do veículo de transporte de pacientes a federação re-passa R$ 12 mil reais para manutenção.

O valor repassado pelo Governo Federal não chega a cobrir a folha de paga-mento das cinco equipes de socorristas - composta por uma Enfermeira Coordena-dora, cinco técnicos de en-fermagem e cinco motoristas--socorrista - que atuam no programa. Neste caso, a ali-mentação, a despesas com combustível, manutenção do veículo e com a estrutura física – alugada- é absorvida por este Consórcio.

A coordenadora do Samu local, a enfermeira Patricia de Souza, demonstra através

de um relatório a importân-cia do socorro prestado. En-tre agosto de 2011 e fevereiro de 2012, o Samu realizou 581 atendimentos, 85 deles no mês de fevereiro, último mês em que o levantamento foi realizado.

O número de habitantes determina o valor que cada município deve contribuir. Por outro lado, as despesas não podem ser reduzidas, pois o próprio governo impõe critérios e exige número de profissionais para atuar na área, assim como outras exigências.

Com isso, o déficit chega a R$ 200 mil, valor suficiente para a aquisição de uma nova ambulância. “A rea-lidade em cada estado ou município é diferente, mas ao que temos de informação o repasse, feito com base no número de habitantes, é praticamente o mesmo. Nós temos uma área muito grande de atendimento e não é possível continuar com a ambulância no estado em que se encontra e sem a contrapartida de todos os municípios atendidos”, ava-lia a secretária.

O vice-prefeito e secretá-rio de Saúde de Grão-Pará, Estevão Ghizoni se defende da falta de repasse, relatado por Zinha. Ela afirma que

relatórios trimestrais são apresentados desde 2009, o que não é confirmado por Grão-Pará.

Ghizoni informa que em várias oportunidades soli-citou a documentação para legalizar o repasse através de projeto lei na Câmara de Vereadores e que os mesmos foram entregues em mãos na primeira quinzena de março. “Não é um valor muito alto e a muito tempo solicito os papeis que tornariam legais os repasses.

O secretário da pasta em Gravatal, Tarcísio Marcon Corrêa, confirma a utilizaçao do Samu Braço do Norte, mas que não era efetuada cobrança. “Na reunião do colegiado da saúde, Tubarão convocou os municípios de referencia a ele para diluir o valor, visto que estava se tornando inviável. Já tra-balhamos para estudar o pagamento. Em breve estarei com a coordenaçao em Braço do Norte para negociar o pa-gamento do que é de nossa responsabilidade. Não há como ficar sem este serviço”, destaca.

Tentamos contato com a secretaria de Saúde de Armazém, o terceiro municí-pio citado, para comentar o assunto, mas não obtivemos sucesso.

TRÊS MUNICÍPIOS NÃO REALIZAM REPASSE DESDE 2008

Desde o início deste mês os contribuintes de São Ludgero passaram a evitar filas e contratempos, agora contam com o auxílio da internet para acessar dados referentes a sua tributação do município. Com a ajuda do serviço online, chamado Web Cidadão, a tecnologia passa a ser mais uma ferramenta para facilitar a vida dos moradores.

O link tributação é uma inovação tecno-lógica implantado no setor de tributação da administração. Seu objetivo é facilitar a vida do contribuinte através do site www.saoludgero.sc.gov.br. Com ele é possível emitir alvará de licença de funcionamento, certidões negativas, guias ou carnês de IPTU e ISS, validação de documentos, fazer o cadastro de contribuinte, além de outros serviços.

O prefeito lembra ainda que através do site, além destes serviços, a população pode também acompanhar os relatórios das contas públicas, leis, licitações, editais. “Além dos serviços através do ‘fale conosco’ o morador pode ainda enviar sugestões, pro-postas e críticas. Para demonstrar a clareza de nossa administração, as pessoas podem também acompanhar a receita e os gastos da prefeitura mensalmente acessando o site de qualquer computador ligado a internet”, enfatiza.

Para ter acesso às informações e os ser-viços basta o contribuinte acessar o site. A expectativa é maior número de contribuintes acessarem dados pelo site e com isso, em breve, ampliar a oferta de serviços como a Nota Fiscal Eletrônica.

SL TEM EMISSÃO DE CERTIDÕES EM CASA

Espaço acima reservado para fotos de ruas arteriais à Paulo André Gesser, em Braço do Norte, a pedido dos moradores. Mas, infelizmente não foi possível chegar ao local e efetuar o registro.

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06 Geral

Na Escola José Heleodoro Barreto Júnior, do Bairro Ari-zona, em Lauro Muller, a pre-feitura municipal inaugurou recentemente um trabalho iné-dito e que visa acompanhar o desenvolvimento das crianças.

Neste primeiro momento, o Programa Saúde na Escola (PSE), lançado pelo Governo

Federal começa a ser desen-volvido por meio das secreta-rias, da Saúde e da Educa-ção, em escolas selecionadas. Nelas os alunos passam por avaliação antropométrica (me-dição e pesagem) e recebem orientação com o tema Saúde na Escola.

Em quatro dias, mais de

400 crianças passaram pela avaliação e assistiram a uma palestra com a temática sexu-alidade na adolescência, com conteúdo voltado a mudanças corporais, higiene corporal e dinâmicas.

As enfermeiras Kátia de Souza e Stela Maris Bristot Motta, afirmam que o PSE

fortalece os programas vol-tados à saúde e educação. “A articulação entre escola e unidade de saúde é muito importante na demanda do programa saúde na escola. As informações obtidas farão parte de um banco de dados presente nas escolas e onde haverá um relatório, com deta-

lhes relevantes sobre a saúde destas crianças e adolescen-tes”, explica Kátia.

Stela Maris acrescenta que o programa será periódico no ano e visa inserir os alunos da rede municipal em ativi-dades, com intuito a promo-ção e a prevenção da saúde dentro do ambiente escolar.

“É importante construir uma cultura de paz nas escolas. O programa é o intercâmbio das secretarias envolvendo não somente os educadores, mas uma equipe de Saúde da Família, NASF, psicólogos, fi-sioterapeutas e nutricionistas, entre outros profissionais da área”, destaca.

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA ATENDEU 400 CRIANÇAS

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07Publicidade

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08 Geral

Helder Velho (PMDB)

Antônio Nunes (PSDB)

Jair de O. Bittencourt (DEM)

José Antonio de Bettio (PSDB)Manoel Jades Izidoro (PMDB)

Pedro Luiz Machado (PMDB)

Ramiris Fontanella (PP)

CÂMARA DE VEREADORES DE LAURO MÜLLER

José Cambruzzi (PMDB)

Manoel Leandro Filho (PMDB)

Guarda Municipal é proposta na Câmara

O vereador tucano José Antônio De Bettio, propôs por meio de indicação, ao Executivo de Lauro Muller, a criação da Guarda Municipal (GM). Ele justifica que é necessário criar obstáculos e coi-bir as ações de indivíduos que cometem atos que atentam contra a ordem, o pa-trimônio e a segurança da população.

Lombada na RocinhaDe Bettio também é autor da indi-

cação para a colocação de lombadas na estrada geral de Rocinha, no trecho entre a garagem municipal até a gruta. Ele explica que no trecho há um intenso tráfego de caminhões pesados o que causa poeira e prejudica moradores e pessoas que fazem caminhadas.

Lombada ItanemaColocação de lombada também foi

tema de indicação feita pelo vereador José Cambruzzi (PMDB). Ele propôs a construção do redutor de velocidade

na estrada geral de Itanema, nas pro-ximidades da propriedade do Senhor Valmor da Rosa.

A infraestrutura também foi pauta de requerimento de autoria do verea-dor Helder Velho (PMDB) que recebeu aprovação dos edis. No requerimento o vereador solicita ao presidente do Deinfra, Paulo Roberto Meller, a cons-trução de um abrigo para passageiros de ônibus, na Rodovia SC-438, Km 157,55, nas proximidades da igreja de Quilometro Cento e Sete.

Tênis de mesa ao ar livreA construção de mesas de concreto

para a prática de tênis de mesa nas praças de maior movimentação em Lauro Müller faz parte da indicação feita pelo vereador Pedro Luiz Machado (PMDB).

Mais uma agênciaO vereador Antônio Nunes (PSDB), o

Toninho, sugeriu em sessão que o Chefe do Executivo Municipal intervenha junto a Gerência Regional da Caixa Econô-

mica Federal (CEF) para que seja implantada uma agência bancária desta instituição de crédito em Lauro Müller.

Carteira dos motoristas

O vereador Toninho também recebeu a aprovação no requeri-mento em que pede ao executivo cópias das carteiras de motorista e certificados do Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), homologado no verso pelo Departamento de Transporte (Detran), de todos os motor is tas do quadro de funcionários da Prefeitura que trabalham no transporte escolar.

Esclarecimentos sobre HMHL

O presidente do legislativo, vere-ador Manoel Jades Izidorio (PMDB), apresentou requerimento no qual convida o novo diretor do Hospital Municipal Henrique Lage, o médico Daniel Proença Feijó, para participar de sessão na Câmara, em 19 de março, às 19 horas, a fim de prestar esclarecimentos sobre assuntos relacionados com o atendimento no hospital.

Qual o gasto do HMHL?O vereador De Bettio aproveitou

a ocasião e apresentou requeri-mento onde solicita ao executivo informações sobre qual o recurso dispensado até a presente data

com a construção das alas de psiquiatria, anexa ao Hospital Municipal Henrique Lage.

Ainda na sessãoNa mesma sessão foram apro-

vados três Projetos de Leis (PL). O primeiro, sob o número 12/2012, autoriza a administração repassar recursos financeiros para o Con-sórcio Intermunicipal de Saúde da Amrec (CISAMREC). Através do PL 14/2012 que autoriza a prefeitura transferir recursos financeiros para a Pastoral da Criança Feliz de Lauro Müller. O último, PL 15/2012 autoriza a celebração de termo de compromisso entre as prefeituras de Lauro Müller e Criciúma, para a manutenção do Serviço de Veri-ficação de Óbito (SVO).

Projetos na área da saúde, es-porte e infraestrutura em Lauro Muller, receberam aval para serem realizados. O sinal positivo foi dado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Criciúma, na primeira quinzena deste mês.

O Estado liberou quase R$ 460 mil para realizar melhorias que ultrapassam meio milhão de reais,

somados com a contrapartida do município. O recurso será investido na aquisição de uma ambulância, no valor de R$ 147 mil, sendo R$ 117,5 oriundo do estado e R$ 29,5 mil da contrapartida. O veículo ficará a disposição do Hospital Henrique Lage.

O restante do valor deve ser in-vestido na infraestrutura. Na cons-trução de uma capela mortuária,

no distrito de Barro Branco, serão R$ 130 mil reais e R$ 32,5 mil em contrapartida. Na galeria pluvial, no bairro Sumaré, a administração espera investir outros R$ 115 mil, destes R$ 23 mil são do município.

Para prática esportiva, o pre-feito Hélio Bunn, deve investir R$ 150 mil, sendo R$ 30 mil de contra-partida. O valor será destinado à construção de uma pista de skate.

A cerimônia de entrega dos recursos contou com a participa-ção do SDR Luiz Fernando Car-doso, além de outras lideranças regionais e locais. A conquista dos recursos contou com a inter-mediação dos deputados Dirce Heiderscheidt (PMDB), Dado Cherem (PSDB) e do secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.

QUASE MEIO MILHÃO DE REAIS EM CONVÊNIOS PARA LAURO MÜLLER

parte do recurso

R$147MILserá investido na aquisição de uma

ambulância

Após concluir a construção da creche no bairro Cairú, a equipe da prefeitura de Lauro Muller, trabalha para não faltar água no local.

Os trabalhos neste momento são voltados a instalação elétrica e em especial, a conclusão do reservatório d’água.

A base do reservatório que terá 12 metros de altura e suportará duas cai-xas d’água, cada uma com capacidade para 15 mil litros, ou seja, 30 mil no total está praticamente concluída.

O vice-prefeito Paulo César Antunes, que acompanha a obra, informa que até o momento foram usados 13 metros cúbicos de concreto usinado na base. “Até ficar pronto devem ser necessário de oito a dez metros cúbicos de concre-to”, informa Antunes.

A administração programa a entrega para o mês de maio. “Até lá, a prefeitura precisa construir os muros em volta da creche, pavimentar o pátio e o acesso, fazer a jardinagem e instalar os móveis e equipamentos”, acrescenta Antunes.

PARA NÃO FALTAR ÁGUA

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09Geral

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10 Geral

A situação a seguir, hoje, é contada de forma nostálgica e entre muitas gargalhadas, mas posso lhe assegurar caro leitor, que no dia do acontecido gerou uma grande confusão e embaraço.

Há muitos anos, a família de uma amiga, vinda do Uru-guai para aqui no Brasil ten-tar uma nova vida, viajou por longas horas de ônibus até o oeste do Paraná. Chegando na cidade de destino, todos desembarcaram: pai, mãe, filhos pequenos e algumas dezenas de bagagens. Como toda chegada de um número razoável de pessoas chama atenção dos demais, esta não foi diferente, ainda mais com a descoberta feita de maneira abrupta e aos berros da matriarca da família, ao perceber que carro estava partindo e o paletó de seu es-poso estava lá dentro em al-guma poltrona. Assim se deu o escândalo, saindo a mulher correndo aos prantos atrás

do ônibus (em Espanhol, é claro): - Chófer, chófer, pare, pare! El saco de mi marido! El saco de mi marido! El saco de mi marido se quedó en el autobús! Não houve cidadão sequer que num rompente de risos, perdesse a linha. Ora, a situação só se tornou cômica pelo fato de muitos brasileiros não falarem o Espanhol, caso contrário passaria desper-cebida.

E você acredita que mui-tas pessoas ainda passam por isso? São os chamados “Falsos Cognatos” ou “falsos amigos”, palavras que nas duas línguas têm significa-dos totalmente diferentes. Vejamos alguns deles: “pas-tel” em espanhol é bolo em português, “vaso” é copo, “salsa” é molho, “rojo” é ver-melho, “rato” é um espaço de tempo, “oficina” é escritório, “largo” é comprido, e assim existem muitos outros, que mudam de gênero ou mudam de acento tônico.

Esses equívocos persis-tem por algumas razões. Cabe lembrar que, por se-rem línguas latinas, possuir a mesma raiz, são muito semelhantes na oralidade, mas semelhanças terminam por aí, existindo exceções como no português. O estrei-tamento fronteiriço nos leva a acreditar que posso sim-plificá-la, que tudo gira em torno do coloquialismo. Ou você nunca ouviu dizer: - Ah, o Espanhol é fácil! Todas as palavras terminam em “ón”: amigón, corazón, pedazón! Ledo engano. É uma língua riquíssima, apaixonante. Lembrada por nomes como Pablo Neruda, Gabriel Gar-cía Márquez, Isabel Allende.

De importância comunica-tiva, cultural e profissional. Venha fazer Espanhol com Selo de Qualidade OXFORD! Encante-se pelo Espanhol também! Informações pelo fone: 48-36582867 / 9985-2829.

Você conhece a Língua Espanhola?

eu Futuro

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11Geral

A concorrência é um desa-fio tanto na indústria quanto no comércio. É também para o consumidor que precisa avaliar criteriosamente o que espera adquirir. Mas, nem sempre o preço do produto é o diferencial, mas sim o atendimento.

Prestes há completar 14 anos em Braço do Norte, a capacitação dos seus 23 co-laboradores é foco da nova gerência, para encarar os de-safios que o mercado impõe.

Além da qualificação, outro diferencial é oferecer 15 mil itens, distribuídos em mais de 1,4 mil metros quadrados da estrutura inaugurada há três anos. Ampla e com visualização fácil dos itens a venda a loja atraiu não só

seu principal público, os pro-dutores rurais, mas também habitantes da área urbana.

É com pensamento nesta quantidade de produtos e na aproximação com o cliente que o gerente Venício Aguiar Ascari, explora a qualifi-cação dos funcionários e o melhor atendimento. “Quere-mos atrair outros associados que pouco aproveitam as facilidades no pagamento e na busca pelo produto ideal. A capacitação é a certeza que o cliente voltará a comprar. Além disso, aumentamos a oferta de produtos para be-neficio dos clientes.”, destaca.

Venício revela ainda que várias promoções estão pro-gramadas para o ano. “Uma delas já foi lançada e sortea-

rá entre os cliente que adqui-rirem camas box e estofados um carro zero quilometro. As promoções são realizadas como forma de agradecer aos clientes por escolher nossa loja”, enfatiza.

Sem visar prêmio, a Afu-bra oferece outro benefício, este com foco a mudar a vida dos casais. A ‘Lista de Noivos’ é a oportunidade para convidados, optarem por produtos que os noivos necessitam sem que repi-tam os presentes. “É uma ótima opção, pois, os noi-vos ganham 5% do total de compras. Além disso, tem a comodidade da troca de produtos e a segurança na garantia se houver algum imprevisto”, ressalta.

AFUBRA INVESTE NO ATENDIMENTO PARA ATRAIR CLIENTES E ASSOCIADOS

LOJA OFERECE MAIS DE 15 MIL ITENS, DISTRIBUÍDOS EM MAIS DE 1,4 MIL METROS QUADRADOS DA ESTRUTURA INAUGURADA HÁ TRÊS ANOS

Os moradores de comunidades do interior de Santa Rosa de Lima, mesmo distantes das informações corriqueiras, tem motivos para, ao menos na questão saúde, ficarem tranqüilos.

Recentemente a Secretaria de Saúde e Assistência Social do mu-nicípio iniciou a temporada 2012 do Projeto Saúde na Comunidade,

neste ano com a participação do Centro de Referência em Assistên-cia Social (CRAS).

O trabalho é executado com o apoio de psicólogas, dentista, equi-pe de enfermagem e assistência social. O objetivo da administração é a aproximação entre o atendi-mento em saúde e a população do município. A meta é conhecer a

realidade das famílias rurais e com isso esclarecerem dúvidas sobre os serviços oferecidos pela pasta.

Os moradores da comunidade de Santa Catarina foram os primeiros a receber a visita dos profissio-nais e conhecer o novo perfil do programa. “Este ano abordamos mais temas e recebemos o apoio da equipe do CRAS. O projeto visa

a prevenção na saúde pública. Acreditamos que esta é a melhor maneira de minimizar ou sanar os problemas encontrados nesta área”, enfatiza a secretária de saú-de, Marieta Oenning Bittencourt.

Ela explica que durante os en-contros, vários assuntos são apre-sentados. “Drogas lícitas e ilícitas e suas sérias conseqüências, são

temas importantes nos dias atu-ais, mas também lidamos com a saúde por outro ponto. Reeduca-ção alimentar, higiene corporal e saúde bucal contribuem para a valorização pessoal”, acrescenta.

O projeto ocorre uma vê ao mês e faz parte das ações previstas no calendário de atividades da pasta.

SAÚDE NA COMUNIDADE INICIA TEMPORADA 2012 EM SRL

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12 Geral

aúde Psiquiatria: é uma especialidade da Medicina que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de cunho orgânico ou funcional, com manifestações psicológicas severas. São exemplos: a depressão,

o transtorno bipolar, a esquizofrenia, a demência e os transtornos de ansiedade. Os médicos especializados em psiquiatria são em geral designados por psiquiatras (até meados do século XX foi também comum a designação alienistas).

É bom saber:

Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de al-tura (clique na imagem para conferir a explica-ção) — parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no orga-nismo. E, quando esses pequenos notáveis con-valescem, é encrenca na certa: a doença re-nal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas re-nais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar.

“DRC é o termo que se refere a todas as doen-ças que afetam os rins

por três meses ou mais, o que diminui a filtra-ção e afeta algumas de suas atribuições”, expli-ca a nefrologista Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epide-miologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O problema é tão sério que renoma-das instituições brasilei-ras criaram a campanha Previna-se, vencedora do Prêmio SAÚDE 2011 na categoria Saúde e Prevenção. “Nem sem-pre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstico é feito com atraso”, com-pleta Gianna.

Apesar de ser carac-terizada como uma do-

ença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. “O rim é um órgão muito resis-tente, e esses sintomas só vão se manifestar nos estágios 4 e 5 do pro-blema, quando ele está muito avançado”, conta o nefrologista Leonardo Kroth, da Sociedade Gaúcha de Nefrologia. Além de só surgirem em situações extremas, muitas dessas mani-festações tendem a ser confundidas com outras enfermidades. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectam as alterações indeseja-das nos filtros do corpo humano.

Essa dupla dinâmica pode correr sérios riscos em silêncio. Saiba como evitar problemas renais com atitudes bem simples

SAIBA COMO CUIDAR BEM DOS RINS

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13Geral

Quando a DRC bate à portaE se a pessoa descobrir que seus rins não es-

tão trabalhando como deveriam? “Ela precisa se consultar periodicamente com um nefrologista, fazer exames com regularidade, cuidar muito bem da pressão arterial e da glicemia, além de outras modificações que ocorrem na doença renal, como mudanças nos níveis de cálcio e fósforo”, atesta Marcos Vieira, diretor clínico da Fundação Pró-Rim, em Santa Catarina.

Nos casos em que a DRC progrediu além da conta e os rins perderam grande parte de sua capacidade de eliminar a sujeira do organismo, o indivíduo pode optar por dois caminhos: rece-

ber o rim de algum doador compatível ou seguir para a diálise. “Ok, alguns pacientes não têm condições clínicas de realizar um transplante. Mas, nos demais, esse é o tratamento de prefe-rência”, esclarece Vieira.

No entanto, a ausência de alguém que esteja apto a doar um de seus rins faz com que a maio-ria dos convalescentes siga para a hemodiálise, quando uma máquina substitui as principais funções que eram realizadas pelo aparelho excretor. Algumas atitudes simples podem elimi-nar muitos desses transtornos. Confira a seguir como manter essa dupla a todo vapor.

Diabete e pressão na rédea curta

Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de desenvolver

a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a forma-ção de placas de gordura,

sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do trabalho

de filtração dos rins. “E a inci-dência dessas duas doenças vem aumentando nos últimos

anos, algo agravado pelo envelhecimento da popula-

ção, além de sedentarismo e obesidade”, diz Gianna Mas-troianni. Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira

medida é ficar de olho na pressão e no diabete.

De bem com a balançaManter-se no peso ideal

também é uma regra de ouro para seguir com os rins a

mil. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam

protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses, os filtros naturais saem ganhan-do. “Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesi-

dade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete.

Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer

com um problema no rim é bem menor”, destaca o nefrologista Nestor Schor, da Universidade

Federal de São Paulo.

Alimentação equilibrada, rins a salvo

Tomar cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas

e fibras vai colaborar bas-tante para a manutenção das

funções renais. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado

a fazer algumas mudan-ças em seu cardápio. “Aí é

importante adotar uma dieta com menor quantidade de

proteína para evitar a sobre-carga renal”, afirma Marcos Vieira. Esse menu deve ser avaliado pelo médico e por

um nutricionista.

Analgésicos só com orien-tação

Remédios só deveriam en-trar em cena com a indicação de um especialista. Até mes-mo quando aparece aquela simples dor de cabeça, fuja da automedicação. Na hora,

ela pode até ser solucio-nada, mas, a longo prazo, quem pode sofrer são seus rins. “Tanto os analgésicos

quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicá-

-los, se tomados em excesso, porque favorecem a ocor-rência de doenças renais”, alerta Nestor Schor. Procure sempre orientação médica para identificar o causador do incômodo e debelá-lo da

melhor maneira possível.

Devagar com a bebidaQuando ingerido com

parcimônia, o álcool pode até beneficiar o trabalho

dos rins. Os experts chegam a recomendar uma ou duas doses bem pequenas. Po-

rém, enfiar o pé na jaca não vai agradar aos pequenos filtros, que sofrem indireta-

mente. “Em excesso, o álcool pode causar hipertensão, que vai evoluir até gerar

problemas renais”, adverte o nefrologista André Luis

Baracat. A bebida também causa prejuízos ao fígado, o que, em última instância, vai desembocar em um estrago

nos rins.

Apagar o cigarro em defi-nitivo

No personagem principal desta reportagem, a atua-ção do fumo é tão nefasta

quanto em outras partes do corpo. E a explicação está

no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gor-

dura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa proble-

mas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. “Os rins

são cheios de vasos sanguí-neos. O cigarro desencadeia inflamações que prejudicam

o órgão”, destaca o nefro-logista André Luis Baracat,

do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Exame de urinaEsse teste vai mostrar a presença de

uma proteína, a albumina, no líquido amarelo. O composto orgânico não

costuma aparecer no xixi, já que ele é retido quando chega aos rins. Porém, se existirem problemas, a albumina será

liberada sem empecilhos.

DUETO EFICIENTEDois exames muito comuns checam o funcionamento renal. E

melhor: médicos de qualquer especialidade podem requisitá-los.

Exame de sangueAo medir o nível de creatinina,

um resíduo originado da atividade muscular corriqueira, é possível

calcular a quantas anda o trabalho de filtração dos rins. Quando os ní-veis da substância estão elevados, é sinal de que algo não vai bem.

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14 Geral

MÉDICA DO HOSPITAL HENRIQUE LAGEDesde o dia sete de

março o corpo médico do Hospital Henrique Lage, em Lauro Muller, estão sob or ientação do novo diretor, o mé-dico clinico geral e psi-quiatra, Daniel Proença Feijó.

Formado em medicina pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e membro do corpo clinico do Hospital São José, de Criciúma, Feijó foi nomeado com a responsabilidade de resolver um problema.

Ele está incumbido de resolver de imediato o problema da falta de mé-dicos plantonistas para atender no hospital. “O plantão da manhã fica-rá sob minha r e s p o n s a -bi l idade, já os da tarde, noite, f inais de semana e fer iados, vou me em-penhar para organizar tudo o quanto antes”, informa.

Para ele o objet ivo é acolher e prestar a

assistência com mais qualidade. Ele f icará responsável pela área médica, desde plan-tões e internações, até a organização médica

e técnica da entidade. “A falta de mé-d icos é u m problema não a p e n a s d e

Lauro Muller. Um exem-plo é o Hospital São José, em Criciúma. Mesmo com toda sua estrutura, também tem dificuldades para manter a escala de

plantões”, explica. Feijó apresenta como

dificuldade a logística do município, como ponto negativo para contrata-ção de médicos. “Nem sempre o salário é vilão. A qualidade do traba-lho, incentivo e salário compatível com a respon-sabilidade contribuem e é nisso que precisamos avançar. Como ponto po-sitivo, o HHL, paga em dia e até onde tenho conheci-mento não há registro de reclamações por falta de pagamento”, completa.

DANIEL FEIJÓ ASSUME DIREÇÃO

Objetivo é acolher e prestar a assistência com mais qualidade

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17Geral

uriosidadesFazer nas Coxas - A expressão “fazer nas coxas” surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções da época, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas vezes fi cavam largas, outras vezes fi nas, nunca com um tamanho uniforme. Foi desta forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal feito.

Expressões Populares

Diversão e irreverência não falta-ram na maior festa popular do Brasil, o carnaval. E como brasileiro gosta de irreverência, um dos grandes focos das criticas bem humoradas, são os políticos. O bloco mais tradicional de Brasília, o Pacotão, em mais uma edição de carnaval fez sua crítica bem humorada aos maus costumes relacionados a política.

Em uma fantasia carnavalesca,

a Branca de Neve, famosa prota-gonista de desenho animado, está à procura de sete anões, só que diferentes, eles precisam estar com ficha-limpa. A dificuldade, segunda a fantasiada é encontrar sete anões honestos na capital nacional. Mais de quatro mil foliões acompanha-ram o desfile do bloco, este ano desafiado pelo novo grupo Medida Provisória.

Durante as olimpíadas o mun-do conheceu o bem humora-

do jamaicano Usain Bolt. Ele levou para seu país

não só um grande nú-mero de medalhas, nos 100 e 200 metros rasos,

bem como no reveza-mento 4 x 100 metros, mas também alguns

recordes. Entre eles o de, a maior velocidade já

alcançada por um homem.Considerado como o maior

velocista de todos os tempos. Bolt alcançou 43,9 km/h, durante a dis-

puta dos 100 metros rasos, em que ele fechou com o tempo de 9,69 segundos.

A marca foi obtida em 2008, apesar disso, o recorde ainda permanece.

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Homem mais rápido do mundo

Bem humorado

Se alguém, algum dia, disse a você que as pessoas que identificam um fura-cão recebem o direito de dar nome a ele,

você pode responder que esta pessoa esta completamente enganada.

Os nomes seguem uma sequencia ló-gica. De acordo com a Organização Me-teorológica Mundial (OMM), atualmente, existem seis listas para dar nomes aos furacões. Cada lista tem 26 nomes, um para cada letra do alfabeto. Todo ano,

uma delas é utilizada e quando os nomes se esgotarem os técnicos usam novamen-te a primeira letra. Quando um furacão está se formando sobre o oceano, a lista daquele ano é consultada, para dar um nome a ele. A denominação, no entanto, não é escolhida aleatoriamente. É segui-

da a ordem alfabética.Ou seja, se um furacão é descoberto e

receber, por exemplo, o nome de Katrina, é a décima primeira do alfabeto. Isso

quer dizer que este furacão foi o décimo primeiro daquele ano. É raro o uso de letras além das 26 citadas, mas se o

limite for ultrapassado, serão utilizadas letras do alfabeto grego, como alfa, beta,

gama.Em nosso país este fenômeno é raro,

mas agora você já sabe, não adianta querer colocar o nome da namorada,

do animal de estimação, da mãe ou da sogra ao fazer a descoberta.

Dando nome aos furacões

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19Geral

Mais de 1,2 mil pessoas de toda a região lotaram o Cen-tro Comunitário São Marcos, em Rio Fortuna, no sábado, 3, para prestigiar a noite de lançamento do primeiro CD da família Marquevan.

Projeto começou há prati-camente dois anos, quando o grupo tocava em almoços e jantares, o passo seguinte foi compor as músicas e pensar

os arranjos, tudo feito em casa. A matriarca da família Ivonete Vandresen, além de violão, preparou a harmonia e as composições. Ao escre-ver as letras ela contou com a ajuda da filha Joyce, que também toca gaita. Jeovane na bateria e Jayne como vocalista e segunda voz com-pletam o grupo.

A estreia do primeiro tra-

balho do grupo, formado somente por integrantes da família Marques Vandresen, reúne 10 faixas, com compo-sições próprias. As músicas vão desde marchinhas, pas-sam por valsa e embala tam-bém na chamada vaneira. O objetivo é agradar os vários públicos. Todo o trabalho esta registrado na Academia Brasileira de Letras do Rio de

Janeiro e no Instituto do Pa-trimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Para o lançamento, a ti-ragem ficou em 2000 CD`s, que segundo o empresário e patriarca, Ademar Marques Martins depois das criticas positivas, acredita que terá boa venda. “O público supe-rou a expectativa e o material de trabalho foi bem aceito.

Ouvimos muitas coisas boas a respeito das músicas e temos que agradecer as pes-soas que acompanharam o lançamento”, destaca.

Devido ao sucesso no lan-çamento, Ademar revela que a família Marquevan discute a execução de um segundo trabalho. “Já possuímos al-gumas músicas prontas, mas que optamos por não entrar

neste primeiro CD. Agora com um pouco mais de experiên-cia acredito que vamos cui-dar ainda mais dos detalhes. Agora também pensamos em show s̀”, pontua.

Para quem quer acompa-nhar ou contratar a família Marquevan, o Orkut é fami-liamarquevan ou joyceper-fil2. Os telefones para conta-tos são 3653-1270 e 9112-8490.

FAMÍLIA MARQUEVAN LANÇA CD

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20assatempo

Palavras Cruzadas

Rindo Muito

O que reúne e atrai as pessoas não é a semelhança ou identidade de opiniões, senão a identidade de espírito, a mesma espiritualidade ou maneira de ser e entender a vida.” (Marcel Proust)

O Governo Brasileiro instalou um sistema de medição e controle de abalos sísmicos no país. O Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste.

Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, no Ceará, com a seguinte mensagem:

“Urgente. Possível movimento sísmico na zona. Muito perigoso. 7 na escala Richter.

Epicentro a 3km da cidade. Tomem medidas e informem resultados.”

Somente uma semana depois, o Centro Sís-mico recebeu um telegrama que dizia:

“Aqui é da Polícia de Icó.Movimento sísmico totalmente desarticu-

lado.Richter tentou fugir, mas foi abatido a tiros.Desativamos a zona. Todas as putas estão

presas.Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros

cinco irmãos estão detidos.Não respondemos antes porque teve um

terremoto da porra aqui !!”

Por que sabemos que Pedro Álvares Cabral não era corinthiano? -Porque senão ele nunca teria conquistado a américa.

O que o cavalo foi fazer no orelhão?Passar trote

O que o Exalta Samba foi fazer na livraria?Lêlêlêlêlêlê

Terremoto no Ceará

Para

Pin

tar

Passatempo

Trono RealTrono Real

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21Geral

icas Caseiras

ulináriaALHO: Exagerar no alho ao cozinhar e se arrepender depois tem solução: coloque na panela alguns talos de salsinha e leve novamente ao fogo, para que o gosto do alho seja absorvido.

BOLO DE BOLACHA DE CHOCOLATE

Tempo de preparo - 30 min.Rendimento - 20 porções

Faça um creme com todos os ingredientes (não precisa ir para o fogo), menos a bolacha até que ele fique homogênea

Depois faça camadas do creme e da bolacha até o fim da travessaAntes de colocar as bolachas, molhá-las no leite, para que fiquem

mais molinhasFácil, rápido e a receita é deliciosaPode fazer a cobertura com chocolate derretido com creme de leite

Ingredientes1 kg de leite ninho10 colheres de nescau2 latas de leite condensado2 colheres de margarina3 latas de creme de leite2 pacotes de bolacha maise-

na de sua preferência

Preparo

Diferentes tipos de velasAntes de começar, é essen-

cial decidir que tipo de vela deseja fazer; aqui salienta-mos as velas flutuantes e as velas de gel com enfeites. As velas flutuantes são em geral velas pequenas que podem ter formas, cores e aromas variados; são colocadas em recipientes de vidro com água e muitas vezes adicionam-se também pétalas de flores ou outros elementos decorativos para dar um toque diferente. Já as velas de gel ganham vida graças aos enfeites que se colocam nela: pode usar os mais diversos motivos como flores em tecido, conchas, búzios, pedras, bonecos pe-quenos, etc. E lembre-se que aqui é o gel que deixa tudo bem consistente e duradouro.

Velas flutuantes, como fa-zer?

Material necessário: 1 kg de parafina; 100 gr de cera micro; 1 panela pequena; corante à base de óleo (da cor que desejar); essência da sua preferência (entre 30 a 50 ml); palitos de madeira; vaselina líquida; fôrma com o formato que quiser (motivos geométricos, flores, animais, corações, estrelas, etc.).

Como fazer: Coloque a parafina e a cera micro na panela em banho-maria; o objetivo é que derretam bem para ficar uma solução trans-parente. Entretanto, corte o pavio em cerca de 30 cm e mergulhe-o na mistura certi-ficando-se que fica bem esti-cado e firme; retire e reserve.

De seguida, junte à mesma mistura um pouco do corante e da essência que escolheu, misturando bem com a ajuda dos palitos de madeira. Unte todas as fôrmas com vaselina líquida antes de as encher com cera e parafina; espere uns minutos até ganhar algu-ma consistência.Volte a cortar o pavio que tinha reservado (em pedaços de 3,5 cm) e coloque-os no centro e no fundo de cada fôrma; deixe a secar até as velas ficarem duras e retire-as das fôrmas. Para finalizar, corte de novo o pavio para ficar apenas com cerca de 1 cm.

Velas de gel com enfeitesMaterial necessário: reci-

piente de vidro transparente (formato e tamanho à sua

escolha); um pouco de areia fina; pavio com ilhós; enfeites da sua preferência; panela pequena; parafina gel trans-parente; essência da sua preferência; corante à base de óleo (da cor que desejar); baqueta de vidro.

Como fazer: No fundo do

recipiente de vidro, coloque a areia, o pavio e os enfeites que escolheu dispondo-os como quiser. Na panela, coloque a parafina gel a derreter e junte a essência e o corante mexendo ligei-ramente com a baqueta de vidro. Aos poucos, passe

esta mistura para o reci-piente – com cuidado para não estragar os enfeites já colocados. Não coloque tudo de uma vez: espere um pouco e junte outros enfeites se desejar; por fim, complete o recipiente com o resto da mistura e deixe endurecer.

Velas artesanais

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23Geral

tualidades Sinara Dacorégio Mulleremail: [email protected]

Depois de anos esperando finalmente chega o primeiro dia na faculdade. Olhares preocupados, passos acele-rados, pessoas perdidas e si-lêncio. Isso é o que podemos chamar de calouros em sua primeira semana na facul-dade. Mas o que realmente preocupa esses jovens é o famoso ‘’trote’’ dos veteranos. Costuma ocorrer entre a pri-meira e a segunda semana de aula, e normalmente não

é uma coisa agradável para muitos. Dinheiro é arrecada-do dos calouros para a festa dos veteranos, onde neste mesmo dia ocorre o trote e muita bebedeira. Tinta, ovo, farinha, e brincadeiras humi-lhantes. Em 1999, por exem-plo, um calouro de Medicina da USP foi encontrado morto na piscina da associação atlética dos alunos, um dia após o trote. Depois de tan-tas denúncias envolvendo os

trotes, várias universidades criaram regimentos internos para a punição de “brinca-deiras” abusivas e passaram a investir em uma nova forma de interação entre calouros e veteranos.

Por que não mudar esse tipo de trote? Você já ouviu falar em Trote Solidário?

O trote sol idário é vol-tado para o bem, existem várias formas de par tici-

par, através da doação de sangue, ar recadação de roupas, alimentos, dinheiro para entidades, entre outros. Também há espaço para o divertimento, já que depois da ação social, os alunos divertem-se em gincanas e atividades esportivas.

É uma ótima ideia onde além de ajudar o próximo e fazer o bem saem todos felizes. Pratique isso, faça o bem, passe isso adiante.

O que é calouro?

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24 Geral

A segunda etapa do Ca-tarinense de Down Hill, re-alizada nos dias 10 e 11, em Termas do Gravatal, foi praticamente dominada por pilotos de fora da região. Quem não deixou os ‘gringos’ tomarem conta foi o braço-nortese Lucas Volpato da Silva que venceu a categoria estreante rígida.

No primeiro dia Lucas era apenas o quarto colocado, mas quando a disputa pas-sou a ser pelo pódio, o jovem piloto fez bonito e percorreu a pista em 4min 14segundos 39milésimos, 35 segundos a frente do segundo colocado.

O tempo não parece ser difícil de alcançar. Mas, visto a pista veloz, a qual possui descida inclinada que come-ça no Morro do São Miguel e termina próximo ao trevo de acesso a Termas do Gravatal, a visão pode mudar e a cora-gem pode desaparecer.

O braçonortense deixou o medo de lado e se bene-ficiou, sendo elogiado pelo organizador do evento e proprietário da Bike e Adven-ture, Dalcio Bianchinni Filho, o Dalcinho. “É um piloto que anda muito, tem técnica encara bem o risco. Ele fez bonito na prova e tem futuro

promissor”, avalia.O melhor tempo geral fi-

cou com o piloto de Ibirama Lucas Borba, da categoria geral. Ele fez o percurso em 3min07segundos44milési-mos e registrou o recorde da pista, na qual a média gira em 3minutos50segundos.

Doron Catoni de Timbó ficou com o primeiro lugar na Elite, principal categoria em disputa, com o tempo de 3,09. Guilherme Machado, de Cocal do Sul garantiu o lugar mais alto no pódio na categoria Sub-30. A próxima prova ocorre em Criciúma, nos dias 14 e 15 de abril.

Após, mesmo com proble-mas, o piloto braçonorten-se Nei Alexandre De Bona vencer a categoria Sênior o Lua Cheia uma das provas mais esperadas do Enduro de Regularidade Catari-nense, o quarto lugar no Sul-brasileiro também pode ser considerado um bom resultado.

A primeira prova, com lar-gada em Balneário Rincão, em Içara, teve 238 pilotos inscritos e quase 260 quilo-metros de prova. Após um primeiro trecho, ainda com sol, feito com pouca perda de pontos, a noite caiu e prejudicou o piloto. Uma indicação errada fez ele perder tempo precioso.

Sua vantagem, porém foi que outros pilotos tiveram problemas. “Faltavam cerca de duas horas de prova, já pensava em mau resultado quando encontrei vár ios pilotos da minha categoria perdidos, consegui achar a saída do local muito antes deles, o que me manteve na liderança da prova e a vitória”, comemora. Neizinho venceu a categoria Senior

nos dois campeonatos em disputa, o MTC e a ASCPE.

A mesma sorte não acom-panhou o braçonortense no Enduro dos Pampas, válido como abertura dos Cam-peonatos Brasileiro e Sul Brasileiro de Regularidade. disputado em Canelas, no Rio Grande do Sul.

Tradicionalmente a prova é considerada a mais difícil da categoria no país. E, Nei confirmou isso da maneira mais dura. Vencido pelo cansaço, o braçonortense terminou a prova em quarto colocado.

Dividida em duas etapas, a prova tem o total de 292 quilometros, em meio a ter-reno de serra, onde a falta de planilha para navegação e as pedras no caminho se tornam adversários. Apesar da dificuldade, Neizinho terminou a primeira etapa em primeiro lugar.

Os problemas aparece-ram no segundo dia de prova. O pilotos teve que suportar o cansaço para chegar ao fim da prova. “To-dos imaginavam uma prova tranqüila. Mas, partir de certo trecho o preparo físico era exigido e levava o piloto a exaustão. Nunca cheguei a parar em uma trilha para descansar, desta vez che-guei a pensar em desistir da prova devido ao grau de dificuldade”, completa.

Neizinho terminou a etapa em nono lugar e no geral ficou com a quarta coloca-ção com 37 pontos, mesma pontuação do terceiro colo-cado. “Há possibilidade de descartar o pior resultado. Espero ir bem nas outras etapas e chegar entre os primeiros”, finaliza.

NEIZINHO TEM BOM DESEMPENHO NAS PROVAS DE ENDURO DE REGULARIDADE

NEI ALEXANDRE DE BONA

APENAS UM PILOTO DA REGIÃO NO ALTO DO PÓDIO

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25Geral

amososCrianças, nunca façam tatuagens!” Megan Fox,

que está retirando a tatuagem de Marilyn Monroe que possui no braço direito.

O ‘Pânico’ não muda somente de canal. O programa de humor excrachado, não apenas deixa a Record e segue para a Band, como também mudará o perfil das panicats. Saem os corpos musculosos de Babi Rossi, Aryane Steinkopf e Jaque Khury e entram dançarinas com corpos mais esguios. As duas escolhidas, foram escolhidas entre 400 e antes de estrear, tiveram uma foto ao lado do diretor Alan Rapp divulgada no Twitter. As duas aparecem vestidas com um maiô preto bastan-te colado no corpo. Seus rostos, porém estavam cobertos por uma máscara. O programa Pânico deve estrear bem humorado em 1º de abril, dia da mentira.

O cantor Bruno Mars recebeu recentemente um convite digno do

pop star que representa. Ele recebeu o privilégio de ser apenas o décimo

homem a estampar uma capa da Revista Playboy.

No ano em que a publicação, volta-da ao publico masculino completa 60 anos, Mars estará na edição de abril que será dedicada aos temas, musica

e sexo. Grande destaque do Grammy, mais prestigiado evento da indústria

da música internacional, ele estampa-rá a capa junto com a modelo Raquel Pomplum que posa jogada aos pés do

cantor.Além da capa, o cantor cede uma

entrevista exclusiva e fala sobre seu estilo retrô baseado nos anos 1950

e 1960. Além disso, revela quem são

seus verdadeiros ídolos da época e o motivo de ser tão apaixonado por este

período da história.Além de Mars, ocuparam o seleto espaço, Peter Sellers (1967), Burt

Reynolds (1979), Steve Martin (1980), Donald Trump (1990), Dan Aykroyd (1993), Jerry Seinfeld (1993), Leslie

Nielsen (1996), Gene Simmons (1999) e Seth Rogen (2009).

Bruno Mars na playboy

Pânico não muda somente de canal

VOLTA COM LÁGRIMAS DE GIANECCHINI

O espetáculo “Cruel”, texto adaptado da obra do dramaturgo sueco August Strind-

berg, não recebeu a devida importância na terça-feira, 13. Não tanto quando a felicidade

do ator Reynaldo Gianecchini que retornou aos palcos, na peça que esta em cartaz no teatro Faap. Gianecchini luta para superar

um câncer linfático. No teatro, a trama paralela era muito mais

emocionante. O ator, galã de novela, estava no melhor momento profis-sional de sua vida – em cartaz no teatro e escalado para uma nova

novela, além de estar prestes a estrear em outro espetáculo, este a

superprodução de um musical da Broadway – quando descobre que

está doente. Pelo país manifes-tação de comoção e torcida pela

cura. A coragem de Geane reforça sua melhor performance. Agora

no teatro, ao lado dos atores, Erik Marmo e Maria Manoella, Gianec-

chini se emociona com os aplau-sos, não de apreciadores do teatro,

mas de torcedores por sua cura. A gente não tem como falar da feli-cidade de estar aqui de volta. No

meu coração não cabe mais tanta gratidão”, disse ele.

Page 26: Jornal O Visor

26 Geral

POLICIAL DÁ EXEMPLO DE SOLIDARIEDADEA base do trabalho de

um policial é garantir a segurança, quando em ris-co também à vida. Mas, o treinamento pode começar muito antes. Exemplos não faltam e o Polícial Militar, Wagner Marcon Mendes é uma prova disso.

A vontade de poder ajudar a salvar outras vidas surgiu há cerca de 18 anos, quando ele ainda era um estudante do ensino médio. Em 94 ele decidiu ser doador de sangue. “Eu estudava em Tubarão e me senti comovi-do com o desespero de uma professora. Ela necessitava de doadores de sangue para seu pai, que estava passan-do por uma cirurgia. Assim, me senti a vontade para a minha primeira doação. De-pois disso elas se tornaram constantes”, conta Marcon.

Mas, o ano de 2002 é o que começa a mudar a sua história. A data marca seu cadastro no Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome). “Um ano depois e residia em Criciúma, na espera de mais uma doação li em um banner que falava sobre a doação de medula óssea para portadores de

leucemia. Decidi efetuar o cadastro, forneci alguns mililitros a mais de sangue para que efetuar a sequ-ência genética necessária para encontrar um receptor que por ventura viesse a precisar”, relembra ele.

Marcon como é conhecido,

sempre demonstrou interes-se em exercitar a cidadania nas pessoas, é instrutor do Programa de Erradicação das Drogas (Proerd), além de outras atividades volta-das a melhorar a comuni-dade. Mas, no ano passado, após oito anos mais uma vez

ele demonstrou esta virtude. “Fui contatado pelo Redome,

IDALINO WIGGERS EPP (LATICINIO BECKER), CNPJ 81.566.747/0001-03 COMUNICA que requereu à FATMA - Fundação do Meio Ambiente, renovação licença ambiental de operação, atividade de

laticínios, com instalações na estrada geral RIO CAFÉ, KM06, Município de Rio Fortuna. O prazo de impugnação junto a FATMA é de 20 dias corridos da data desta publicação. O licenciamento será

concedido se atendida a legislação ambiental.

o Policial Militar soube que haviam encontrado um re-ceptor compatível. Viajei até Curitiba, no Paraná, para a missão de doar um litro de medula óssea para um receptor compatível

Na capital paranaense, muitas avaliações e novos testes para assegurar a compatibil idade. “Foram mais três testes em aproxi-madamente três meses, rea-lizados através de coleta de sangue, até a confirmação. Existia um receptor com-patível. Então, no início de setembro, fui até o Hospital das Clínicas da Universi-dade Federal do Paraná (UFPR). Lá fiz novos exames clínicos para assegurar o estado de sua saúde, um dos critérios necessário para a doação de medula óssea”, relembra.

No mesmo mês Marcon soube que a saúde estava em ordem. “Fiquei internado por três dias em Curitiba.

Fiz a doação, onde, por meio de punções no osso ilíaco, perfurações no osso da bacia, foram retirados aproximadamente um litro de medula óssea”, explica o policial.

Ele relata que houve con-tratempo. “Mesmo com as dores de onde foi retirado o l íquido, me sinto uma pessoa de sorte ao poder ajudar, afinal, vale muito salvar uma vida, mesmo que isso gere um sacrifício, a própria dor. Uma pena é que poucas pessoas procu-ram os hemocentros para realizar doações”, diz.

Por este motivo ele deixa um recado. “Vale a pena ajudar quem precisa. As pessoas precisam ser soli-darias e realizar a doação de sangue, assim como efe-tuar o cadastro no Redome. Não a motivo para medo ou algo que impeça o gesto de salvar uma vida”, cons-cientiza.

POLICIAL MILITAR RECEBEU DAS MÃOS DO VEREADOR PEDRO ARANHA UMA MENÇÃO HONROSA EM SETEMBRO DO ANO PASSADO

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28 Contra Capa - Primeira Quinzena - Março de 2012