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JORNAL MUNDO MÍSTICO DOS A Informação a Serviço dos Orixás Orixás do mês pg.10 Quem é do Axé pg. 05 DESTAQUE: Pai Toninho na TV Gazeta ◊ pg. 07 Desabafo do Pai Toninho ◊ pg. 14 Festa das Yabas Festa em homenagem ao Exu Veludo Pai Toninho na TV Gazeta ANO VI - OUTUBRO/ 2012 - PUBLICAÇÃO E EDIÇÃO EDITORA MUNDO MÍSTICO DOS ORIXÁS DIREITOS RESERVADOS - SÃO PAULO/SP Publicação bimestral de DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - Tiragem - 30.000 exempares Centro Cultural do Candomblé convida para a FESTA DE XANGÔ Babalorixá Toninho 16/12/2012 - 18h

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JORNAL MUNDO MÍSTICO DOS

A Informação a Serviço dos OrixásPublicação bimestral de DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - Tiragem - 30.000 exemplares

Orixás do mês◊ pg.10

Quem é do Axé◊ pg. 05

DestAQue: Pai toninho na tV Gazeta ◊ pg. 07

Desabafo do Pai toninho ◊ pg. 14

Festa das Yabas

Festa em homenagem ao Exu Veludo Pai Toninho na TV Gazeta

Ano VI - outubro/ 2012 - PublIcAção e edIção edItorA Mundo MístIco dos orIxás dIreItos reserVAdos - são PAulo/sPPublicação bimestral de DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - Tiragem - 30.000 exempares

Centro Cultural do Candomblé convida para a FestA De XAnGô

Babalorixá toninho 16/12/2012 - 18h

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Jornal Mundo Místico dos Orixás

Texto

A Redação

Responsabilidade

Escológica

Diretor Geral Babalorixá Toninho de XangôDiretor Administrativo Ramalhio GregórioRedação Lis Alburquerque e Vitória PereiraFotografia Lis Alburquerque e Caroline DelacourRevisão Ramalho Gregório, Lis Alburquerque e Adineia SantosColaboradores Adineia Santos, Victória Pereira, Vivien Pereira e Ogã Anderson do Omulú

Rua do Bosque, 246 - Barra Funda - CEP: 01136-000 - São Paulo-SP Tel.: 11-3392.5894 | 3392.5572 | [email protected]

EXPE

DIEN

TE

Pág. 7 - Destaque: Pai Toninho na TV Gazeta

Pág. 5 - Quem é do Axé

Pág. 10 - Orixás do mês

Pág. 14 - Desabafo do Pai Toninho

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Sumário

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Jornal Mundo Místico dos Orixás

Nas andanças pelo Brasil

Mãe Menininha do Gantois

uma história de sabedoria

Londrina – Pr

A cidade de Londrina e região, tem atualmen-te 456 terreiros de candomblé e umban-da, conforme dados le-vantados pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiro NEAA da Universidade Estadual de Londrina – UEL. São comuni-dades que agregam em média 50 a 150 integrantes. Com atuação efetiva no rito reli-gioso e em muitos casos de ações sociais realizadas pelas casas de ases.

Conhecendo Nossa Cultura

Ekodidé, akodide ou okodide como é cha-mado pelo povo do santo é uma pena ver-melha, extraida da cauda de um tipo de papa-gaio africano, chamado no Brasil de (papagaio do Gabão) ou papagaio-cinzento, Pertence à espécie psittacus erithacus, denominado pelo povo Yorùbá como Odíde. Esta pena é utilizada nos ritos de passa-gem, na feitura de santo e por todos eleguns, que carregam em sua testa ou no centro da cabeça, simbolizando a realeza, honra, status adquirido pelo fato dele ter se iniciado para ser um novo sacerdote dedicado ao culto daquele Orixá, possibilitando a este individuo o dom da palavra e sabedoria no novo aprendizado desta cultura chamada de candomblé.

Conhecendo fundamentos

Ekodidé

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Admirada pela sabedoria, gentileza, co-nhecimentos, humildade e pulso firme, Mãe Menininha do Gantois, Maria Esco-lástica da Conceição Nazaré - Nasceu em 10 de fevereiro de 1894 foi a grande responsável pela difusão e populariza-ção do candomblé na Bahia Era filha de Oxum. Foi a quarta Iyálorixá do Terreiro do Gantois, e a mais famosa de todas as Iyálorixá brasileiras. foi sucessora de sua mãe Maria da Glória Nazareth e foi suce-dida por sua filha Mãe Cleusa Millet. Aos 29 anos, casou com o advogado Álvaro MacDowell de Oliveira, descendente de ingleses. Com ele teve duas filhas, Cleusa e Carmem.

Ela vinha de uma longa linhagem de Iya-lorixás, as chefes dos terreiros de candom-blé. O Gantois foi fundado em 1849, por sua bisavó Maria Júlia da Conceição Nazaré.

Na década de 20, foi escolhida para ser a Iyalorixá do terreiro em virtude da mor-te de sua tia-avó, Mãe Pulchéria, enquanto se preparava para assumir o cargo, sua mãe Maria da Glória Nazareth ficou por um curto período à frente do Gantois.

Conseguiu agregar pessoas de todas as religiões em seu terreiro, inclusive personalidades como Dorival Caymmi,

Caetano Veloso, Tom Jobim, Antônio Car-los Magalhães e Vinícius de Moraes, que só tomavam decisões importantes após consultá-la. Neta de escravos africanos da tribo Kekeré, da Nigéria, ainda criança foi escolhida pelos santos do candomblé do terreiro fundado pela bisavó, o Axé La Masse, como mãe-de-santo (Iyalori-xá). Iniciada tia, assumiu o topo da hie-rarquia da religião ao completar 28 anos.

Aos 29 anos, casou com o advogado Álvaro MacDowell de Oliveira, descen-dente de ingleses. Com ele teve duas fi-lhas, Cleusa e Carmem.

Ditando regras e comandando o ter-reiro, conhecido como Gantois, con-seguiu maior respeito e aceitação do candomblé por outras religiões e pelo poder político, que perseguia e condena-va os praticantes dos rituais. Seu mérito estendeu-se também à modernização do candomblé: mesmo abrindo as portas para integrantes e pessoas de outros cultos e religiões, não deixou que se transformasse em exploração folclórica e turística. Um modelo de vitalidade e bondade, conciliou as atividades do ter-reiro com a família, realizando obras de caridade.

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A Yalorisá Susane de Yemanja Ogunté nasceu no dia 02/07/1963, na cidade de São Paulo-SP. Em uma família espiritua-lista, aos 7 anos de idade teve sua primeira manifesta-ção espiritual e com a ajuda da sua avó paterna foi levada para participar dos cultos de um cen-tro espírita, onde ela ficou lá até os seus 11 anos de idade. Neste mes-mo centro manifestou-se no caboclo Sultão das Matas, o que levou ela a outro seguimento da espiritualidade. Passou pela Umbanda, mas percebeu que aquele não era o seu caminho. Até que aos 12 anos sua mãe Eke-di Rosa de Opará, a levou até uma casa de Candomblé que perten-

Quem é do Axé.... Para marcar um horário de Aten-

dimento com Iya Susane, para jogo de búzios e atendimento com Maria Padilha das Almas entre em contato pelos telefones: (11)2484-2037 ou (11)96663-7813 agendar com Cláu-dia, a Iyalorixá só atende com horá-rio marcado.

risá João Carlos Perachini, revebeu seus direitos como Yalorixá e de ter sua casa aberta na nação de Efon. Hoje, Ya Susane

tem sua roça situada em Guarulhos, atendendo com jogo de búzios e

com sua legbará Maria Padilha das Almas, muito conhecida pelo sucesso de seus trabalhos.

cia ao Babalorisá Osvaldo Itaquare-ci Pena Branca, na nação de angola. No dia 10/01/1975 ficando na casa dele como yawo até os seus 5 anos de Orisá. Mas com falecimento do mesmo a Ya Susane, deu continuidade a sua vida de santo na cada do Babalo-

Bar de Caipirinhas, Coquetéis e Drinks MolecularesEventos Coorporativos e Sociais • Festas de Candomblé • Bar man Internacional

[email protected]: (11) 9885-9443

Jornal Mundo Místico dos Orixás

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Jornal Mundo Místico dos Orixás

Dica de Livro

Acontece Salvador

relançamento do Livro osossi o Caçador de alegrias.

Líder do tradicional terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, Mãe Stella já escre-veu outros cinco livros e recebeu importantes premiações a exemplo do título de Doutor Honoris Causa da UFBA e da UNEB, além da co-menda Maria Quitéria, concedida pela Câmara Municipal de Salvador.

Mãe Stella de Oxossi lançou na Biblioteca Juracy Magalhães Jú-nior (Rio Vermelho) a reedição do livro “Òşòsì, o caçador de Alegrias” no dia 19 de Outubro de 2012. Lançado originalmente em 2006, pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia, a pu-blicação fala sobre o orixá da caça e da fartura, sob a ótica de uma das mais importantes Iyalorixás da Bahia, que explica alguns mitos acerca da religiosidade africana.

“Para Mayrant Gallo, responsável pela Diretoria de Livro e Leitura da Fundação Pedro Calmon/SecultBa, “O sucesso da primeira edição fez com que esgo-tasse o estoque disponível no mer-cado, por isto, resolvemos reeditar a publicação, acrescida de novos textos. Este livro nos ajuda a me-lhor compreender vários aspectos da cultura religiosa do nosso povo”.

Líder do tradicional terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, Mãe Stella já escre-veu outros cinco livros e recebeu importantes premiações a exemplo do título de Doutor Honoris Causa da UFBA e da UNEB, além da co-menda Maria Quitéria, concedida pela Câmara Municipal de Salvador.

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Jornal Mundo Místico dos Orixás

O Babalorixá Toninho de Xangô, foi convidado pela Pro-dução do programa Mulheres da Tv Gazeta no último dia onze de outubro para participar de um debate com mais dois lideres de outra religião .

Mais uma vez Pai Toninho se destacou, defendendo nossa re-ligião e mostrando aos teles-pectadores que o Candomblé é uma religião Milenar, e que é ma-ravilhosa. Programas de televisão como Mulheres da TV Gazeta que tem uma credibilidade enor-me abrem o espaço para que nós do Candomblé possamos mos-trar um pouco de nossa Cultu-ra e nossos Dogmas, queremos agradecer a Produção da TV Gazeta e do Programa Mulhe-res por abrir este espaço para o Candomblé.

Quem não teve a oportuni-dade de assistir o debate pode acessar o Face book do Pai Toni-nho de Xangô ou acessar o You-tube e acompanhar a reprise, vale a pena conferir.

Pai Toninho se destaca em debate na TV Gazeta

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Após 15 anos sem tocar para exu, pai Toninho de xangô abre as portas do Ilê Asé Oba Orú Ayra Igbona para louvar esta entidade que a anos o acompanha.

Segundo o Babalorixá os toques para Exu Veludo foram suspensos no Centro Cultural, pois Pai Toninho teve problemas sérios de saúde e não teve como trabalhar mais com a entida-de, mas em louvor a este orixá que tanto deu a ele e trouxe tantas ale-grias a casa de xangô, os toques foram reabertos este ano, e foi um grande Sucesso com a presença de centenas de pessoas, que vieram prestigiar esta entidade de uma profunda alegria.

O Babalorixá garantiu a todos que a festa vai entrar no calendário anual do Centro Cultural e que no próximo ano a festa vai estar melhor que este ano.

Festividades a Exú VeludoLenda de Exu Veludo

Homem alto, esquio, more-no, nobre, viveu no século XVI, na Inglaterra-Europa, vivia en-tre a realeza onde tratava dos negócios do Rei (cobrador de impostos e jurista), foi muito rico, vestia-se sempre com muito luxo e elegância, homem de finos tratos e com bom gosto, tinha bom trato ao falar, com sua voz firme e avelu-dada, diz-se que é daí que veio seu nome de Exu. Apresen-ta-se sempre severo e enérgico, tem grande atuação em causas júdiciais. Larôye !!!

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YabásJornal Mundo Místico dos Orixás

A festividade das Yabas no Ilê Asé Obá Orú Ayra Igbona Centro Cultural do Candomblé Pai Toninho de Xangô, foram realizadas no dia Quatorze de outubro com uma belíssima Festa em homenagem a Oxum, Yemanja e Logun Edé. Pai Toninho de Xangô recebeu em sua casa centenas de pessoas que vie-ram receber o axé das doces mães e do Orixá Logun Edé. A Festa con-tou com a presença do Babalorixá Pecê de Oxumarê, Yalorixá Wanda de Oxum, Babakekere Ramalhio de Oxossi e seus filhos de santo em mais esta homenagem aos Orixás.

A festa foi marcada com a iniciação da Yaô Pamela de Yemanja, as obrigações de um ano de Ekedi Juliana de Oxum, Lis de Yemanja, Caetano de Oxum e Cris de Yemanja, o Odu Ije de Elize-tede Oyá e a iniciação da Ekedi Laise de Yemanja.

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Yab

ásJornal Mundo Místico dos Orixás

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Longunedé - Lógunêde Erinlè teria tido, com Oxum Ipondá,

um filho chamado Lógunède (Logunedé), cujo culto se faz ainda, mas raramente, em Ilexá, onde parece estar em vias de extinção. No Brasil, tanto na Bahia como no Rio de Janeiro, Longunedé tem,entre-tanto,numerosos adeptos. Esse deus tem por particularidade viver seis meses do ano sobre a terra, comendo caça, e os outros seis meses sob as águas de um rio, comendo peixe. Ele seria, também, alter-nadamente do sexo masculino, durante seis meses, e do sexo feminino nos ou-tros seis meses. Esse deus se conta na África, tem aversão por roupas vermelhas ou marrons. Nenhum dos seus adeptos ousaria utilizar essas cores no seu ves-tuário. O azul-turquesa, entretanto pare-ce ter sua aprovação. É sincretizado na Bahia como São Expedito.

Oxum - Òsun

Oxum é chamada de Ìyálóòde (Ialodê), título conferido á pessoa que ocupa o lu-gar mais importante entre todas as mu-lheres da cidade. Além disso, ela é a rainha de todo os rios e exerce seu pode sobre a água doce, sem a qual vida na terra seria impossível. “Mulher elegante que jóias de cobre maciço. É uma cliente dos merca-dores de cobre. Oxum limpa suas jóias de cobre antes de limpar seus filhos.”

O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. Das mulheres que são símbolos do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reser-vadas que Oiá. Elas evitam chocar a opinião pública, á qual dão grande importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora escon-dem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social.

Iemanjá - YemonjaIemanjá seria filha de Olóòkun ,

deus (em Benim) ou deusa (em Ifé) do mar . Numa história de Ifá, ela apa-rece “casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé com o qual teve dez filhos, cujos nomes enigmáticos parecem corresponder a outros tantos orixás. Dois deles são facilmente identificados: Òsùmàrè-è-go-béjieìn-fonná-diwó (“O arco-í-ris-que-se-desloca-com-a-chuva-e-guarda-o-fogo-nos-seus-punhos) e Arìrà-gàgàgà-tì-ì-béjirìn-túmó-eji (O trovão-que-se-desloca-com-a-chu-va-e-revela-seus-segredo”). Essas denominações representam, respec-tivamente, Oxumaré e Xangô. Toma-mos a emprestada a descrição arqué-tipo de Iemonjá a Lydia Cabrera, sua filha, certamente a mais competente de todas aquelas que nos foi dado o prazer de conhecer:

“As filhas de Iemanjá são volunta-riosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes impetuo-sas e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não as esquecem ja-mais. Preocupam-se com os outros, são maternas e sérias. Sem possuí-rem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibi-lidades do cotidiano não lhes permi-te um tal fausto”.

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Jornal Mundo Místico dos OrixásJornal Mundo Místico dos Orixás

Comida de Oxum (omolocum)• 1Kg de feijão fradinho

(selecionar bem os grãos)

• cebolas grandes raladas

• azeite de dendê

• 300g de camarão seco( para enfeitar)

• 5 ovos cozidos

• sal a gosto

Procedimento: Cozinhe o feijão e escorra.

Refogue com a cebola e o camarão defumado e dê uma pitada de sal. Enfeite com os ovos cozidos e o camarão. Ofereça a Oxum numa tigela de louça.

As mulheres que não consegue engravidar devem passar antes na barriga e pedir a fertilidade a Oxum.

Direto da Cozinha de Axé

Nesta Edição em comemoração as

yabas estamos tra-zendo as receitas

das oferendas ados Orixás deste mês.

Comida de Logun-Edé.

Omolocum e Axoxo• Meio kg de milho vermelho cozido

• Meio kg de feijão fradinho cozido

• Azeite de dendê

• 3 cebolas grandes raladas.

• 300g de camarão seco.

• 5 ovos cozido e coco em lasca para enfeitar

Procedimento: Refogue o feijão fradinho e milho no azeite com cebola e camarão.

Coloque o milho cozido de um lado do Alguidar e o feijão de outro, no lado do feijão fradinho enfeitar com os ovos cozidos e no lado do milho cozido enfeitar com o coco seco.E ofereça a Logun- Edé.

Comida de Yemanja (Ebô iya)• 1/2 kg de milho branco ou

• Canjica branca bem cozida

• Duas cebolas grandes ralada

• Azeite de dendê

Procedimento: Refogue o milho no azeite com cebola, coloque o milho em uma tigela de louça branca. Ofereça a yemanja com pedidos de união e harmonia familiar.

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AG

EN

DA

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HUMANOará: CORPO

orY: CABEçA

iPáko: NUCA

ETu: ORELHA

imum: NARIz

EFin: DENATE

Edi-Cu: ANUS

irunPí: CABELO

EETé: LÁBIOS

aPá: BRAçO

CORESdun dun: PRETO

Fun-Fun: BRANCO

obádo: VERDE

EiVikEi: VERMELHO

okãm: AzUL

muCumbE: ROXO

kiobambo: AMARELO

BEBIDAS

omim: ÁGUA

oTin-nibé: CERVEJA

oTim Fun-Fun: AGUARDENTE

oTim dudu: VINHO

oin: MEL

aruá: BEBIDA DO ORIXÁ

OUTROS VOCABULÁRIOS

adó: COMIDA FEITA COM PIPOCA EM GRãO E EPô

abá: PESSOA IDOSA,VELHO

abadá: BLUSãO USADO PELOS HOMENS AFRICANOS.

abadó: MILHO DE GALINHA

abará: NOME DE COMIDA AFRICANA

abébé: LEQUE

aGoGô: INSTRUMENTO MUSICAL FEITO DE FERRO

aYabá: ORIXÁ FEMININO

adiodum: UM DOS OBÁ DA DIRETA DE XANGô

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acreditamos que são nossos Orixás, foi se o tempo que nos escondíamos para cultuar nossa religião já se foi precisamos lutar cada vez mais contra o preconceito e mostrar ao mundo que a nossa religião é maravilhosa e que o mesmo Deus deles e o nosso, que a maneira de cultuarmos apenas o nome que é diferente, vamos levantar esta bandeira e deixar com que o povo do candomblé tra-ga cada vez mais a união o AJô, utilizo todos os meios de comunicação que posso neste momento para lutar contra este preconceito que as vezes nós mesmos fazemos dentro de nossas casas. Isso tem que acabar de uma vez.

Para finalizar meu desabafo quero convi-dar a todos para que venham participar da ultima festa do ano em meu Ilê axé a festa em louvor ao meu Xangô, que será realizada no dia 16 de dezembro de 2012 as 18hs na rua do Bosque, 246 na Barra funda, venham comemorar comigo e bater uma palma pro meu orixá e tomar um copo de aruá e feste-jar este santo que tanto me deu e continua me dando forças para continuar nesta luta diária, conto com a sua presença um grande beijo no coração de todos e até lá.

Pai Toninho de Xangô.

Meu Mojuba aos meus mais velhos, Ebo-mis, Ekedis, Ogãns, Yaôs, amigos e simpati-zantes. Quero começar meu desabafo falan-do a respeito do meu programa que estreei no mês de agosto deste ano, agradecendo a audiência de todos.

Estou indignado com o resultado da nos-sa última eleição. Porque nós povo de Can-domblé não nos unimos? Temos pessoas o suficiente, adeptas dos seguimentos espíri-tas para elegermos mais que um vereador, e não elegemos nenhum, por quê? Gostaria de saber o que passa na cabeça das pessoas que são da religião, que sofrem o precon-ceito diariamente por sua opção religiosa que não votam, não colocam na bancada política uma pessoa que lute pelos nossos direitos, enquanto 90% dos nossos verea-dores são protestantes. Isso é um absurdo! Chega a ser vergonhoso para nós que tanto pregamos a união não elegermos ninguém. Agora, com essa realidade de não termos a nosso favor ninguém com voz ativa no poder e com a maioria da bancada evangélica, va-mos nos submeter a voltarmos no tempo da caça as bruxas. O que nós não estamos en-xergando é que cada vez está mais difícil man-

Um desabafo ao povo do santotermos nossas casas de cultos espíritas. Vejo a triste rotina de vários terreiros fechando, sendo apedrejados e até invadidos, limitando o horário que podemos fazer os nossos cul-tos e até proibir os nossos Orôs eles que-rem, e isso só vai crescer mais com o tempo. Vamos nos unir, necessitamos de força no poder público. Precisamos nos libertar des-sa perseguição, mostrar para a sociedade que temos tanto direito quanto eles de exercemos a nossa fé, e que temos que ser respeitados por isso. Peço para que reflitam sobre as minhas palavras e que vejam que já estamos vivendo uma realidade triste e que se não unirmos as nossas forças irá ficar pior, até chegar o dia de não podermos mais cultuar a nossa religião.

Povo do Candomblé, mais uma vez peço que façamos uma grande união e que não deixemos permitir que fechem nossas por-tas e acabem com nossa religião que é mile-nar, façamos alguma coisa por nós, o tempo agora é de união e não de desunião.

Esta história que um é melhor que o outro não nos cabe mais, precisamos cada vez mais estarmos unidos em nossa fé e naquilo que

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