jornal marília livre 05

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Campanha para prefeito terá três candidatos polarizando Daniel Alonso (PSDB), Ticiano Toffoli (PT) e Vinícius Camarinha (PSB) devem determinar rumos da campanha para prefeito este ano. Cecílio Espósito, conhecido Raul Seixas, deve ser quarto nome. Página 3 Eles querem o poder. Cada um com sua turma Veja alguns dos principais assessores e nomes que devem ser cabo eleitoral dos candidatos a prefeito este ano. Página 4 Ticiano Toffoli além da grife do nome e do irmão José Antonio ministro do STF, aposta em Beca e Sidney Gobetti como cabos eleitorais este ano Vinícius Camarinha, além do pai Abelardo que está inelegível devido à ficha suja, tem como coordenadores de campanha Carlos Garrossino e Herval Seabra Cecílio Espósito, o popular Raul Sexias, deve novamente lançar campanha solo para prefeito Daniel Alonso com o jornalista José Ursílio, pré-candidatos a prefeito e vereador do PSDB trazem apoio do governador Alckmin Ainda incógnita, duas vezes deputado Zuza pode definir Peso eleitoral acumulado com dois mandatos de deputado estadual, Joseph Zuza pode ser o coringa desta eleição para prefeito dependendo do lado que escolher. Página 3 Acesse: notícia, verdade e credibilidade marilialivre.com.br Jornalismo de rua constata problemas José Ursílio com moradores da zona oeste. Veja também essa reportagem em vídeo acessando www.marilialivre.com.br. Página 7 Página 5 Arquivos da CPI somem da Câmara

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Marília Livre é mídia integrada online, revista, jornal, tevê e rádio, fundada em 01 de março de 2012 e visa a liberdade e pluralismo de informação e opinião.

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Page 1: Jornal Marília Livre 05

Campanha para prefeito terá três candidatos polarizando

Daniel Alonso (PSDB), Ticiano Toffoli (PT) e Vinícius Camarinha (PSB) devem determinar rumos da campanha para prefeito este ano. Cecílio Espósito, conhecido Raul Seixas, deve ser quarto nome. Página 3

Eles querem o poder. Cada um com sua turmaVeja alguns dos principais assessores e nomes que devem ser cabo eleitoral dos candidatos a prefeito este ano. Página 4

Ticiano Toffoli além da grife do nome e do irmão

José Antonio ministro do STF, aposta em Beca e

Sidney Gobetti como cabos eleitorais este ano

Vinícius Camarinha, além do pai Abelardo que está

inelegível devido à ficha suja, tem como coordenadores

de campanha Carlos Garrossino e Herval Seabra

Cecílio Espósito, o popular Raul Sexias, deve novamente lançar campanha solo para prefeito

Daniel Alonso com o jornalista José Ursílio, pré-candidatos a prefeito e vereador do PSDB trazem apoio do governador Alckmin

Ainda incógnita, duas vezes deputado Zuza pode definir

Peso eleitoral acumulado com dois mandatos de deputado estadual, Joseph Zuza pode ser o coringa desta eleição

para prefeito dependendo do lado que escolher. Página 3

Acesse: notícia, verdade e credibilidademarilialivre.com.br

Jornalismo de rua constata problemasJosé Ursílio com moradores da zona oeste. Veja também essa reportagem em vídeo acessando www.marilialivre.com.br.Página 7

Página 5

Arquivos da CPI somemda Câmara

Page 2: Jornal Marília Livre 05

expediente

2 | 12 a 24 de junho de 2012 wwww.marilialivre.com.br

visão

Oposição de mentirinha

PublisherJosé Ursí[email protected]@uol.com.br

Diretor de RedaçãoGuto [email protected]

Departamento [email protected]

Gerente DistribuiçãoCláudio Souza e [email protected]

O Jornal Marília Livre é uma publicação semanal da Sinergia, Editora, Comunicação e Feeling Ltda. Está integrada a mídia online www.marilialivre.com.br e a Revista Marília Livre.

Fundação:Editora Sinergia 01-12-2000 Marília Livre 01-03-2012

Criação & Arte Marcos Rogério Souza e Silva

Reportagens & FotosEditores Associados

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EndereçoRua Coronel José Braz, 144 – sala 03 –Fones 14-3221-4455 – 14-8111-3736Bairro Boa Vista– CEP 17.501-570

ImpressãoJornal da Cidade de Bauru Ltda.

Tiragem10.000

Jornal Marília Livre todos direitos reservados.

Reprodução exclusivamente com autorização do Publisher. Opiniões em artigos e textos e informes publicitários de terceiros são de responsabilidade de autores.

A acomodação partidária e de candidaturas a prefeito dese-nha bem os últimos 30 anos

em que a cidade padece da divisão vazia entre estar a favor ou contra o espectro liderado por Abelardo Camarinha.

Nada parece surgir que supere esse eixo atrasado por razões e culpas dos próprios adversários amadores do caudi-lho e de obviamente por conta de estru-tura dividida entre densidade eleitoral e controle da mídia.

Abelardo Camarinha agora em vés-pera de eleição municipal usa seus veícu-los de comunicação para posar de bom moço e se fazer de oposição, mas cons-truiu de punho próprio e busca a con-tinuidade de seus métodos políticos na figura mais nova do filho Vinícius, que se propõe até abandonar o cargo de deputa-do estadual para meter a mão na caneta da prefeitura.

Vinícius Camarinha foi derrotado em 2008 pelo ex-aliado e ex-prefeito Má-rio Bulgareli que renunciou em cinco de março passado atolado em rejeição po-pular, corrupção e incompetência.

Ou seja, na prática, Camarinha nun-ca foi nem será oposição. Foi ele quem fez Bulgareli e o colocou como prefeito. Esteve junto até dias atrás, não admitindo o direito à reeleição então do antigo aliado rompeu e

tentou emplacar seu filho Vinícius.Poderiam ele e o filho ter esperado sua

hora, respeitado e cumprido a promessa que fizeram aos seus eleitores dois anos antes, em 2006, quando foram eleitos de-putados. Mas a cobiça de ter a chave do cofre da prefeitura parece ser maior.

O certo é que pai e filho Camarinha reaglutinaram forças, domínios e estru-tura de mídia para tradicional achincalhe e ataque indiscriminados. Qualquer um que ouse disputar e ou discutir as neces-sidades de Marília em termos políticos e administrativos vira alvo da dupla.

Os Camarinha agem como semi--deuses, como se estivessem inventado e criado Marília e aqui seus domínios ti-vessem forças extraterrenas.

Todos sabem que a base do poder deles tem estrutura financeira e política amealhadas essencialmente por Abelar-do ao longo de sua carreira que se tornou meio de vida, que contrasta com uma enxurrada de processos e ações cíveis e criminais e condenações por todo tipo de desvio, irregularidades e mazelas.

A situação é tão deprimente e dramá-tica que os Camarinha como em mui-tos rincões imortalizam a cena do velho “rouba, mas faz”, criado pelo ex-governa-dor Paulo Maluf. E é a promiscuidade na relação entre eleitores e políticos candi-

datos a exacerbar esse despropósito.A verdade é que Abelardo não tem

mais chance de disputar a prefeitura pela rejeição e ficha suja judicial e tem no filho Vinícius Camarinha mais uma tentativa de retomar a chave do cofre municipal.

Ou seja, na eleição estará omisso na urna eletrônica esse campo abelardiano com o nome de Vinícius que por enquanto teoricamente sai na frente na corrida elei-toral beneficiado, inclusive, pela criatura Mário Bulgareli que tanto pai quanto filho alimentou por anos e agora tentam trans-formar em adversário político.

Na prática, Bulgareli virou um nada maior ao sair da prefeitura e perambula pela cidade sem qualquer expressão à es-pera das audiências judiciais em proces-sos por corrupção e outros crimes.

Já Camarinha, que oculta, mas é par-ceiro e réu de Bulgareli em grande parte dos processos judiciais em andamento, como na máfia da merenda, tenta a todo custo fazer com que a sociedade esqueça que o ex-prefeito é mais uma cria sua.

Até 30 de junho, os partidos têm obri-gatoriamente prazo para indicação das candidaturas majoritárias (prefeito e vice) e proporcionais (vereadores), assim como aprovação das coligações entre legendas.

Encenar figurinos de bons moci-nhos, promessas de mudanças, acenos

de transparência e planos para fazer de Marília uma cidade maravilhosa não vão faltar nos discursos até lá.

Discursos que também vão estar nos panfletos, jingles, cartazes, placas e ba-rulheira infernal, além de toda gastança indiscriminada de dinheiro até de caráter duvidoso com as tradicionais churrascadas, cervejadas, e foras da lei cestas básicas, da campanha eleitoral.

De verdade e comprometimento com as causas sociais e coletivas o povo-eleitor pode esperar muito pouco.

O certo é que Marília tem uma das mais expressivas cargas tributárias do interior de São Paulo, tanto assim que o orçamento municipal previsto para 2012 é superior a R$ 750 milhões, e nos próxi-mos deve oscilar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.

É dinheiro de cidade de primeiro mun-do e com serviços e obras de países subde-senvolvidos devido a desvios acumulados nos últimas 30 anos de desgovernos.

Como? Boa parte desperdiçado em corrup-

ção, obras superfaturadas, irregularida-des e até roubalheira na merenda escolar e na compra de medicamentos por pes-soas que hoje se fingem de honestos para tentar apagar da memória da população toda ficha suja acumulada da política.

Em ano eleitoral Vinícius Camarinha e seu pai Abelardo tentam passar imagem de oposição e fazer Bulgareli adversário político

No próximo mandato, orçamento da cidade vai chegar o número de R$ 1 bilhão por ano, o que acirra ganância dos políticos

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disputa

Mais do mesmo na reta final. E prefeitura deve ter 4 candidatosQuatro eleitores dos 161.593

cadastrados e aptos a vo-tar em Marília para pre-

feito devem aparecer na tela da urna eletrônica no dia 7 de outubro desse ano. Já para as 13 vagas de vereadores a lista é bem maior e serão aproxima-damente 300 carinhas para você esco-lher. Velhas caretas e novas facetas.

É preciso ficar atento e de olho nos lances porque, para prefeito, prova-velmente você terá que escolher en-

tre: Vinícius Camarinha (PSB), Da-niel Alonso (PSDB) e Ticiano Toffoli (PT). Eles devem polarizar a campa-nha, ainda mais financeiramente.

Por fora, é praticamente certa a candidatura do popular Raul Sei-xas, o Cecílio Espósito (Psol). Além disso, ainda existe a possibilidade de estar no páreo o empresário Luiz Eduardo Dias (PV).

Não se trata de esvaziar ou menos-prezar outros nomes em evidência, mas

o vereador Eduardo Nascimento (PTB) deve mesmo figurar como vice em alguma chapa majoritária. Neste mo-mento ele pende mais para uma coliga-ção com o empresário Daniel Alonso, mesmo ocorrendo com o empresário Antônio Ambrósio, o Tato, do PMDB, que se rodeia com Toffoli.

Já o empresário Joseph Zuza con-tinua sendo sondado por vários gru-pos e é a incógnita dessa eleição até agora. Duas vezes deputado estadual,

ele é cortejado pelo PT, PSDB e PSB, mas sem ter qualquer sinalização de espaços nas chapas majoritárias.

As eleições em Marília nesse ano terão gente nova, neófitos e velhas raposas. Sempre um pouco mais do mesmo na disputa. Do mesmo inclusive para quem sabe bem de como se sustenta o debate eleitoral e a dança de lados da política local que já dura mais de 30 anos com as mesmas práticas.

Disputa pelo poder segue nos bastidoresOs grupos que devem

polarizar a campanha para prefeito esse ano se apresen-tam com velhas e novas caras. Mas nada de muito diferente de antes porque até quem fica nos bastidores – de marque-teiros a bate paus - são antigos e manjados conhecidos do eleitor.

Na disputa surgem como possíveis novos nomes em-presários como o tucano Da-niel Alonso e o verde Luiz Eduardo Dias, que nunca concorreram a qualquer car-go eletivo da cidade.

Do outro lado aparecem dois candidatos derrotados nas últimas eleições Viní-

cius Camarinha, filho do ex--prefeito e deputado federal Abelardo Camarinha que está inelegível, e Cecílio Espósito, ambos velhos conhecidos do eleitor mariliense.

E pela situação está o atual prefeito Ticiano To-ffoli, que disputou sua pri-meira eleição municipal

majoritária em 2008 sain-do vitorioso numa ampla coligação de forças hoje inexistente mas que pode ser recompor aos poucos flutuando ao redor da má-quina administrativa.

Mas eles são apenas as ca-beças da cobra. Atrás vem o corpo, e as equipes de apoio

que vão de gente séria a mar-queteiros, bate paus e um monte de puxa-saco, fora al-guns ex-inimigos.

Ou seja, quem ganhar para prefeito vai levar para o poder a sua turma e o eleitor precisa saber quem é o grupo de cada um que vai governar a cidade por mais quatro anos.

Zuza, empresário e duas vezes deputado estadual, é disputado por petistas e tucanos para ser vice na chapa a prefeito; bem nas pesquisas

Luiz Eduardo Dias, empresário, que pode ser o candidato do PV nas eleições para prefeito

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corrida

Vinícius tem Garrossino, Herval, Alcalde e João Simão

O deputado federal Abelardo Camari-nha (PSB) está ine-

legível devido a sua ficha suja e vai colocar na disputa para pre-feito seu filho Vinícius na ten-tativa de reconquistar o poder em Marília.

Para vencer as eleições Ca-marinha aposta no seu meio de vida, 30 anos de carreira polí-tica, na cara jovem do filho e

no apoio de gente como o ex--prefeito Domingos Alcalde, o vereador Herval Rosa Seabra e assessores como Carlos Um-berto Garrossino e o advogado João Simão Neto.

Fora a turma do núcleo base, Vinícius Camarinha deve ter a sua disposição uma cam-panha milionária com muita propaganda e gente contratada para estas eleições.

Toffoli tem a grife do nome, máquina e deve trazer figurões

A renúncia do ex-pre-feito Mario Bulgareli deu para o vice Ti-

ciano Toffoli (PT) o comando da administração municipal e o transformou no candidato da máquina esse ano dando direito de ele concorrer a reeleição para prefeito no dia 7 de outubro.

Irmão do ministro do STF José Antonio Dias Toffoli, o atual prefeito vai para a disputa

com apoio do PT e deve ter ain-da uma coligação com outros partidos menores. Hoje já está selado com o PC do B do vere-ador Sidney Gobetti e trabalha outras siglas mas nada definido.

Além disso, terá à sua dis-posição o peso da máquina, parte dos empresários e ainda pode trazer para seu palanque em Marília nomes de peso como o ex-presidente Lula.

Daniel Alonso tem PSDB e deve aliar com Nascimento

O empresário Daniel Alonso surge como a esperança do PSDB

nas eleições deste ano e pode fe-char apoio de partidos como PTB, que indicaria o vereador Eduar-do Nascimento para vice. Nome novo na disputa municipal pode trazer ainda apoio do governador Geraldo Alckmin.

Daniel Alonso é dono da Casa Sol e na equipe de apoio deve ter nomes como o vereador Wilson

Damasceno, Mario Coraini, além dos empresários José Geraldo Garla (Marilan) e Lucio Carvalho Mar-ques (Lúcio da Gerdau) e parte da executiva municipal do PSDB.

O sucesso da campanha, contudo, está na incógnita do financiamento eleitoral para enfrentar duas milionárias cam-panhas de Camarinha e o atu-al prefeito Toffoli e na falta de experiência política de Daniel como candidato.

Cecílio Espósito vai para terceira eleição com mesmo visual

O empresário Cecílio Espósito (Psol) deve encarar a sua terceira eleição para prefeito esse ano e como sempre aposta nas andanças e no visual parecido

com o do ídolo do rock Raul Seixas para se destacar. Terá ainda apoio de seu partido, que tem na equipe o servi-

dor público Jorge Nelson e o presidente do Sinsprev, José Antu-

nes. Ambos podem concorrer como candidatos a vereador. O Psol aposta no fortalecimento do partido esse ano na cidade.

Com votações não tão expressivas nas duas últimas eleições – em 2008 concorreu pelo PT do B – Cecílio Espósito deve como sempre apresentar uma campanha eleitoral com poucos recursos financeiros e no debate corpo-a-corpo com a população.

Vereador Sidney Gobetti, que é o atual líder de governo do prefeito Toffoli

José Antonio Dias Toffoli, ministro do STF e irmão do atual prefeito

Vereador Wilson Damasceno, que deve integrar equipe eleitoral com parte da executiva tucana

Vereador Eduardo Nascimento, que vem sendo cotado para ser vice na chapa de Daniela Alonso

Empresário Daniel Alonso esperança do PSDB nas eleições deste ano

Ticiano Toffoli (PT) atual prefeito, candidato da máquina

Espósito com Ivan Valente, deputado federal e Jorge Nelson do Psol

Vinícius terá como coordenadores de campanha sua pai Camarinha e Garrossino

Outro aliado de Vinícius Camarinha nessa campanha será ao advogado João Simão Neto

Aberlardo, Alcalde, Herval, Albuquerque durante evento esse ano para campanha de Vinícius Camarinha

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Mesários que vão trabalhar nes-tas eleições começam a ser convocados a partir desta se-

mana. Em Marília 2,2 mil pessoas devem ser chamadas para o dia 7 de outubro. Elas vão prestar atendimento a mais de 161 mil eleitores em aproximadamente 430 locais de votação.

As mesas receptoras serão compostas este ano por quatro mesários. O Tribunal Regio-nal Eleitoral começa enviar as convocações nesta segunda-feira, dia 11 de junho. Em todo estão serão 340 mil pessoas trabalhando nas eleições para prefeito e vereadores.

Este ano também devem ser chamados mesários voluntários, programa do TRE paulista que ainda tem vagas abertas para interessados. Basta acessar o site do tribu-nal www.tre-sp.gov.bv e fazer a inscrição.

Todo eleitor em situação regular pe-rante a Justiça Eleitoral poderá ser mesário na sua zona, preferencialmente no local e na seção em que vota, exceto candidatos e seus parentes, membros de diretórios de partidos políticos com função executiva, agentes policiais e demais casos previstos na legislação eleitoral.

O mesário é responsável desde a ligação

da urna, para emissão da zerésima, antes da primeira votação, até o seu encerramento, quando é emitido o boletim de urna com o resultado daquela seção eleitoral.

VANTAGENSQuem trabalhar como mesário, tanto

convocado como voluntário, terá direito a dois dias de folga do serviço – e também para cada dia de treinamento, quando convocado.

O mesário ganha ainda auxílio-alimen-tação, um certificado de serviços prestados à Justiça Eleitoral e preferência no desem-pate em concursos públicos que tenham previsão no edital, entre outras vantagens.

Justiça Eleitoral começa convocar 2,2 mil mesários

Os três vereadores da CPI do Asfalto vivem em pé de guerra, que come-çou logo na nomeação dos membros quando o pre-sidente Takaoka indicou Herval Rosa Seabra (pre-sidente) e Donizeti Alves (vice), deixando o autor do pedido da investigação, Damasceno, isolado e sem cargo relevante.

Na sessão seguinte Da-masceno apresentou re-querimento formal com ataques a Herval e Donizeti, afirmando que os dois eram contra as investigações, e pediu a troca dos membros. Após muito bate-boca e ofensas, o presidente Taka-oka manteve a formação. Ele tem a prerrogativa de fazer indicações.

A apresentação requen-tada de uma fita de vídeo durante uma sessão no início de abril (veja arte ao lado), material que já tinha sido entregue ao Ministé-rio Público um ano antes, foi o estopim para instau-ração da CPI. As imagens mostram um suposto es-quema para superfaturar a cobrança de buracos tapa-dos nas ruas com adultera-ção na metragem.

Perícia do Asfalto desaparece dos arquivos da Câmara

O descontrole não é apenas político e também atinge a

administração da Câmara de Marília, que agora deve en-frentar uma sindicância inter-na para tentar descobrir onde foram parar documentos da perícia técnica feita que integra relatório da CPI do Asfalto e sumiram dos arquivos.

Fita requentadaabre comissão;racha começacom nomeações

A perícia foi contratada pela Câmara de Marília para verificar contratos firmados na gestão do ex-prefeito Ma-rio Bulgareli, que renunciou ao cargo, com empreiteiras, mas desapareceu – o sumiço só foi descoberto numa das últimas reuniões da comis-são, que já ouviu vários de-poimentos.

O atual presidente da Câ-mara de Marília, vereador Yoshio Takaoka, confirma o desaparecimento dos do-cumentos, e que já recebeu requerimento formal pedin-do sindicância para apurar o sumiço. Disse que vai fazê-lo.

Integram a comissão dos vereadores Herval Rosa Se-abra (presidente) e Donizeti

Alves (vice) de Wilson Da-masceno. A CPI do Asfalto já ouviu ex-diretores da Co-demar, Daem e engenheiros técnicos da prefeitura e deve ser concluída no início de ju-lho, podendo ser estendida por 60 dias.

Os integrantes possuem cópia da perícia contratada ano passado a pedido da co-missão especial do asfalto, que já investigava possível esquema de corrupção em obras de tapa buracos. De-sapareceram dos arquivos da Câmara de Marília as 46 páginas do documento original que estava guarda-do na secretaria e assinado pelo perito contábil Dorival Venciguera.

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sindicância

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Líderes apontam Câmara mais independente com José Ursílio vereador

poder legislativo

Um equilíbrio de forças, com mais independência em relação ao segundo

andar da prefeitura. Algumas lideran-ças da cidade apontam que o legisla-tivo ganharia autonomia – ou pelo menos parte da bancada do próximo mandato – com a eleição do jornalista José Ursílio (PSDB) para vereador.

Candidato dos tucanos na última eleições para prefeito com mais de 15 mil votos em 2008, este ano José Ur-sílio abriu mão de disputar as prévias internas do partido e agora assumiu

pedido de lideranças comunitárias e de classes, do grupo de amigos e fa-miliares para candidatura a vereador de Marília.

Jornalista investigativo há 30 anos, e ativista político desde 2007 quando se filiou a um partido po-lítico, o PSDB, ele também é aposta de parte da executiva municipal dos tucanos para ocupar uma das cadei-ras na Câmara a partir de janeiro de 2013 aumentando a bancada de in-dependentes.

Conhecido como a Voz da Cora-

gem devido sua atuação no rádio, e líder de audiência no horário matinal nos últimos anos, cientistas políticos afirmam que o jornalista pode ser re-cordista de votos este ano.

A pré-candidatura de José Ursílio a vereador terá expressão em todas as regiões da cidade, segundo lideranças, devido à sua infiltração nas camadas sociais mais baixas com o programa de rádio que apresentou nos últimos seis anos.

Programa que tratava justamente de assuntos de interesse coletivo da

população, como impostos, preço da passagem da Circular e o combate à corrupção do colarinho branco que há mais de 20 anos impera em todos os governos que passaram pelo se-gundo andar da Prefeitura de Marília.

Mais que a atuação na mídia es-crita e falada parte do grupo de ami-gos, políticos e familiares que apoia a candidatura dele a vereador também acredita no ativismo de bastidores promovido pelo jornalista em proces-sos e ações judiciais contra casos de corrupção e o colarinho branco.

Pedro Tolentino, diretor da Federação da Saúde, é um dos tucanos que defende a candidatura de Ursílio a vereador

Ex-vereador Elias Leonel, amigo pessoal do jornalista, que já atuou como Secretário do Comércio em Marília

Empresário Marcelo Pelúcio deve abrir mão da candidatura própria a vereador para apoiar José Ursílio

Jornalista José Ursílio com o amigo, empresário e duas vezes deputado estadual Joseph Zuza

Sindicalista Mario Herrera, que com apoio de Ursílio implantou o maior programa habitacional da história de Marília

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Abandono de bairros prejudica até transporte coletivoMoradores de bair-

ros da zona oeste denunciaram à

reportagem do Marília Li-vre a caótica situação que se encontram ruas e terrenos, além da prestação de serviços essenciais da região.

População do Jardim Ca-lifórnia, Comerciários 1 e 2, Chico Mendes, Poliana, entre outros, dizem que sofrem com o descaso da administração pública há mais de dez anos e precisam improvisar a manu-tenção da infraestrutura básica como jogar entulho de cons-trução em buracos das ruas.

Na semana passada, equi-pe de reportagem do Marília Livre esteve com moradores e produziu matérias especiais sobre a situação dos bairros da zona oeste, que também podem ser vistas em vídeo acessando o site www.mari-

lialivre.com.br. Segundo a dona de casa

Maria Izabel Miranda, devi-do a buracos e vazamentos de água o ponto de ônibus da rua Issamo Igashira já teve de mudar de local três vezes nos últimos dois anos.

“A gente tapa os buracos com entulho, daí entope da boca-de-lobo. Arruma um lado, prejudica o outro”, desa-bafa a moradora.

O desperdício de água na tubulação do Daem é outro problema, segundo a dona de casa Jane Araujo. Ela diz que mora no bairro há mais de oito anos e nunca viu serviços de infraestrutura.

“Passa lá na minha rua para você ver, faz uns dois anos que está sim”, completa o aposen-tado Deusdete da Silva, que mora numas das ruas laterais à Emef Geralda Villardi.

Foi José Ursílio que em 2006 levantou a primeira bandeira contra a roubalheira das taxas do IPTU criadas nas gestões de Abelardo Camarinha e Ma-rio Bulgareli quando prefeitos e incentivou, através de repor-tagens no jornal e rádio, que o contribuinte buscasse dinheiro de volta em ações judiciais.

Também foi ele, em parce-ria com acordo político com o então presidente da Câmara de Marília, vereador Eduardo Nascimento (PTB), que em 2009 impediu a privatização do Daem e um ano depois barrou novo aumento de alíquotas do IPTU para 2011.

Ainda segundo lideranças, o jornalista provou ter condições de suportar a pressão de uma campanha eleitoral disputada e suja devido às perseguições que sofreu, e ainda sofre, de adver-sários políticos alvos de seu jor-nalismo investigativo contra a corrupção do colarinho branco.

Jornalismo que custa a ele até hoje uma série de pro-cessos judiciais movidos por adversários e políticos de car-reira numa clara tentativa de calar a divulgação de casos de corrupção.

“Tenho processo como todo jornalista investigativo deste país que combate a corrupção

e o interesse dos poderosos em seu reduto eleitoral tem. O achaque judicial e a opressão sempre foram mecanismos dos políticos de carreira para tentar calar profissionais da im-prensa”, afirma. “Mas duvido que alguém ache contra mim uma ação da Justiça cobrando dinheiro público desviado ou propina”, completa.

Sobre a possível candidatu-ra a vereador este ano no bloco independente, José Ursílio não fala nem que sim nem que não, mas explica que fora a disputa política vir ocorrer a sua parti-cipação em movimentos sociais vai continuar nestas eleições.

Ativismo derruba roubalheira do IPTU e combate pressão

Ursilio com moradores da zona oeste: buraco em ponto de ônibus tapado com entulho

Deusdete da Silva, que mora ao lado da Emef Geralda Vilardi, reclama dos buracos na rua

Buraco que já ficou cheio de mato e completa dois anos em bairro da zona oeste

Devido a problema no asfalto, Circular para longe da calçada e dificulta embarque

Maria Izabel e Jane Araujo, moradoras do Comerciários 2, percorrem ruas do bairro com jornalista

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Radialista apresentando programa direto do terminal urbano em 2009: sociedade contra o reajuste do preço da Circular

Com vereador Eduardo Nascimento; juntos articularam e barraram venda do Daem e aumento do IPTU

descaso

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“Quando uma aflição não é conseqüência dos atos da vida presente, é pre-ciso procurar-lhe a causa numa vida anterior.”

(Allan Kardec em o Evangelho Segundo o Espiritismo)

A solidão é sombra na qual tentamos nos esconder quando nos depara-mos com as decepções que, na verdade, fazem parte de nossa vida.

(Caminheiro de Agostinho)

A excessiva preocupação com o nosso conforto material e o desconhe-cimento dos nossos erros passados, costuma causar-nos sentimentos de solidão, por exercitarmos apenas os nossos interesses egoísticos, criando ilusões que se manifestam na enfermidade das posses materiais desvincu-ladas do desejo do compartilhamento com aqueles que convivem com a miséria e as provações.

É oportuno que, enquanto espíritas-cristãos e seguidores do Evangelho de Jesus, saibamos nos livrar das amarras dessa prisão e voltarmos nossa atenção para os verdadeiros propósitos da vida.

A escuta paciente, a atenção prestimosa e o desejo de auxiliar ao próxi-mo são os maiores antídotos contra esse mal que tanto aflige a humanidade atualmente.

Fazer-se capaz do exercício do amor fraterno é dever de todo aquele que já consegue caminhar, tendo como bússola norteadora, os exemplos viven-ciados por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mensagem do Livro Saúde Da Alma, psicografado pelo médium Celso de Almeida Afonso, pelo Espírito Caminheiro de Agostinho.

Reflitamos.

ANA HERRERAE-mail: [email protected]

“A solidão”

Mães são destaques na Vila JardimA Associação dos Morado-

res da Vila Jardim reuniu moradoras para homena-

geá-las pela passagem do Dia das Mães. Presidente Luiz Carlos de Almeida levou as convidadas para almoço e diretoria sorteou alguns

presentes. As convidadas ficaram emocionadas no evento que lotou o centro comunitário. Mães de todas idades aproveitaram para colocar conversa em dia e um pouco de lei-tura. Receberam exemplares do jor-nal e revista Marília Livre.

Professor faz projeto saúde e movimento

Professor de educação física e fisioterapeuta José Antônio Bar-bosa desenvolve o Projeto Saúde e Movimento por 11 anos e atende a terceira idade por 20 anos. Projeto é mantido pelo esforço pessoal do professor Barbosa e nunca teve qual-quer apoio do poder público. Mais de 100 idosos participam do projeto com aulas de ginástica em diversos bairros, como Nova Marília, Santa Antonieta, São Miguel, Jóquei Clu-be e Bandeirantes.

Luiz Carlos ficou feliz de ver o salão comunitário lotado de mães

Moradora mais antiga, dona Maria Rita dos Santos, 92 anos, com a filha Antônio dos Santos e Luiz Carlos

Dezenas de mães foram almoçar na homenagem promovida pela associação

Professor Barbosa se dedica há 20 anos a levar saúde e alegria para terceira idade

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comunitário