jornal locomotiva 68

Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva26 de maio de 2012 - sábado - nº 68 - Distribuição Gratuita

Prefeitura não tem previsão para asfalto na Vila Ramos

| Pág . 5Saiba um pouco mais sobre a arquitetura

do Complexo do Juquery| Pág 7

Mais de 2 mil pessoas prestigiam encontro do Partido dos Trabalhadores| Pág .4

Lei de Acesso à Informação ainda não é cumprida em Franco | Pág. 6

Ex-fiscal de ônibus, Madureira agora administra casa de rações| Pág . 6

| Pág 3

Morador age por conta e concreta metade da rua. Dinheiro para obra foi do próprio bolso.

SaláriosA Câmara dos Deputados e o Senado vão divulgar os salários dos seus servidores com todas as ajudas de custo, gratificações. Da mesma forma o Poder Executivo. Tudo em obediência à Lei de Acesso à Informação.

E aqui?Quando será que os poderes locais, Executivo e Legislativo publicarão todos os seus salários? A Lei vale em todos os níveis: Federal, Estadual e Municipal. Já foi dado um prazo de 6 meses para se adaptarem. Com a palavra, nossas autoridades.

Imprensa livreInteressante será não só a informação de quanto ganham, mas quem são as pessoas, já que figuras da imprensa local teriam conseguido cargo de confiança na Prefeitura, com a condição de não gerarem qualquer notícia positiva referente ao PT. A conferir.

DemocraciaA imprensa livre e a transparência no uso dos recursos

Locomotiva é uma publicação

semanal da Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha,

Caieiras, Francisco Morato,

Mairiporã e região.

E-mail: [email protected]

Impressão: LWC Gráfica e editora

Tiragem: 50 mil exemplares

Redação: Pedro Pracchia e Thiago Lins

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Vinícius Poço de Toledo

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

Expediente

públicos são condições fundamentais para o fortalecimento da democracia, essencial na busca de melhoria da qualidade de vida de nossa população.

Falta de saúdeA Secretaria Estadual de Saúde admite dificuldades em fixar médicos em várias regiões da Grande São Paulo, dentre elas Franco da Rocha e cidades vizinhas. Os baixos salários e a falta de um plano de carreira estão na origem do problema.

Falta de maternidade Em Caieiras, para onde foi a maternidade de Franco da Rocha, o prefeito reclama que passa 4 dias por semana com falta de médicos, chegando a encaminhar pacientes para a rede particular.

UniversidadeO Diário de São Paulo noticiou a ida de representantes da USP à cidade de Jundiaí para estudar a sua implantação. “Na esfera nacional, tivemos a sinalização do Ministro da Educação que a prioridade de uma Universidade Federal seria para Franco da Rocha, então decidimos apostar numa instituição estadual”, afirmou o deputado federal Luiz Fernando Machado (PSDB).

NOS TRILHOS

Em 1980, nascia aquele que seria o partido político mais influente no cenário nacional nas décadas

seguintes. O PT surgiu no meio sindical, como uma legítima manifestação de traba�lhadores que queriam mais espaço dentro das instituições que definem o futuro deles mesmos.Até aquele momento, a política partidária era exercida basicamente por pessoas oriun�das de famílias de políticos tradicionais, gente com muito dinheiro ou representantes das classes dominantes, como ruralistas, banqueiros e grandes empresários.A semente plantada ali, no Colégio Sion,

viria a dar muitos frutos. Alguns poucos, inclusive, nada saborosos. Lula, o primeiro presidente de origem operá�ria, lá estava, junto a artistas, intelectuais, sindicalistas e uma multidão que sonhava com mudanças. A ditadura militar que se instaurara em 1964 estava nos seus últimos anos e o cenário mundial também mudava. O mesmo Lula, que viria a se eleger pre�sidente da república em 2002, talvez nem imaginasse onde iriam chegar as propostas do partido. Lula deixou a cadeira presiden�cial reconhecido como o mandatário que mais distribuiu renda no Brasil e com um índice de aprovação recorde até aquela data.

EDITORIAL

Na certidão de nascimento assim estava escrito: Em São Paulo, no dia 10 de fevereiro de 1980, um domingo, às 11h30, foi fundado o Partido dos Trabalhadores. A tomada do plenário captada pelas lentes do fotógrafo Juca Martins, no Colégio Sion, registra um retrato instigante das muitas histórias e pessoas que participaram da fundação do PT.

2 26 de maio de 2012 - sábado - nº68 Distribuição gratuita Locomotiva

Rua dividida ao meio é transtorno para população da Vila Ramos

Esquecida há anos pe-los governantes da cidade, a rua 21 de Abril, na Vila Ra-mos, já foi motivo de muitos protestos das pessoas que moram lá. O asfalto é o que mais faz falta para eles. Tanto que, por iniciativa própria, resolveram dar um jeito em parte da via. “Sempre pedia ajuda e só ficava na promes-sa. Eu mesmo fui e concretei a rua até a entrada da mi-nha casa”, diz o aposentado Antônio Carlos de Oliveira.

O problema é que a outra metade da rua está intransi-tável. Um degrau com mais de um metro de altura separa a parte concretada da outra, que tem terra, entulho e ma-tagal. Quem tem que passar por ali todos os dias já não sabe mais o que fazer para desviar dos buracos.

A revolta dos moradores é também por não terem ne-nhum tipo de resposta sobre o que vai ser feito com a rua e quando. “Nós pagamos os impostos como qualquer ou-tro morador da cidade, e nos sentimos excluídos por nada ser feito”, afirma José Pereira.

Desorganização e omissão no centro da cidade

Concreto somente até a metade da rua e degrau gigantesco

“Eu mesmo fui e concretei a rua até a entrada da minha casa”, disse um dos moradores do bairro

Os moradores da rua Antônio Cardoso Moreira, no centro, têm na ponta da língua os problemas: má si-nalização, buracos, e bolsão de estacionamento. O mais grave é na parte alta. Na rua sem saída, os carros param sem nenhuma organização.

“Não adianta reclamar. Estacionam de qualquer maneira. Não tem punição”, reclama Milton Beltrame.

A omissão do poder públi-co incomoda. “A gente que manda carpir o mato”, diz Lilian Cristina. “Em dia de chuva desce muita lama e abre buracos”, completa Eli-sandra Silva.

Cem metros de discórdia

Localizada no Jardim Cru-zeiro, a rua Heitor Rodrigues dos Santos segue esquecida pelos go-vernantes. São pouco mais de cem metros sem asfalto e cinco famílias prejudicadas.

Débora do Nascimento inda-ga, “tantos anos que pagamos

impostos aqui, será que não dava para fazer alguma coisa por nós?”

Há pouco mais de um mês a rua recebeu cascalho, mas só piorou a situação. Acidentes acontecem com mais freqüência, pois as pes-soas acabam escorregando e se machucando ao passar pelo local.

326 de maio de 2012 - sábado - nº68 Distribuição gratuitaLocomotiva

Mais de 2 mil pessoas prestigiam o PT em Franco da Rocha

Um dia inteiro dedicado ao Partido dos Trabalhadores. No sábado, 19, o diretório municipal de Franco da Ro-cha realizou um encontro aberto a todos os filiados para discutir políticas de alianças e melhorias que o partido quer que sejam promovidas na cidade.

Várias plenárias foram realizadas, contando com a participação de mais de 2.000 pessoas. O presidente do PT de Franco, Kiko, acre-dita que os debates são muito importantes para a consoli-dação do partido. “Tivemos aqui a possibilidade de de-bater nossas ideias com um grande número de pessoas. Fico muito contente em ver que todos estão dispostos a contribuir com o Partido dos Trabalhadores para o crescimento da nossa cidade”.

Parabéns PTApós as discussões políticas

do encontro municipal, o di-retório organizou uma festa em homenagem ao aniversá-rio de 32 anos do Partido dos Trabalhadores. Cerca de 2.000 pessoas passaram pela come-moração, entre elas vereadores de Franco e prefeitos de várias cidades governadas pelo PT.

Os deputados estaduais João Paulo Rillo, Alencar, Geraldo Cruz, Leci Brandão e Rui Fal-cão – que também é presidente nacional do PT – prestigiaram o evento e destacaram a impor-tância do partido que sempre ao lado do povo.

“Onde o PT governa, as pes-soas têm acesso à informação, têm possibilidade de participa-ção, de discutir o orçamento, de chegar perto do prefeito, de ter a sua voz e reivindicações ouvidas”, disse Rui Falcão.

Encontro reuniu filiados para discutir políticas e comemorar o aniversário de 32 anos do partido

Eduardo Pereira, prefeito de Várzea Paulista, João Paulo Rillo, deputado estadual e Kiko Priscila Casalle, presidente da Umes

Deputado estadual Alencar fala ao público Dupla sertaneja agita festa do PT

Deputada estadual e sambista Leci Brandão

Galeria de fotos

Ao todo oito plenárias temáticas conduziram os trabalhos

Milhares de pessoas prestigiaram o evento


O Partido dos Tra-balhadores de Franco da Rocha definiu que Kiko é o pré-candidato à prefeitura para as eleições deste ano. A decisão foi tomada por unanimidade e anunciada durante o encontro do par-tido, no último sábado, 19.

“É uma ótima oportu-nidade de representar o PT e todas as pessoas que acreditam no nosso proje-to. Fico honrado em poder, durante essa disputa, expor nossas propostas e ouvir tudo o que a população tem a nos dizer sobre as necessidades de Franco da Rocha”, disse Kiko.

Partido anunciou oficialmente que o presidente do diretório municipal será o candidato à prefeitura em outubro

PT define aliança para eleições

Plenária da Juventude é sucesso de público

Mais de 250 pessoas se reuniram na plenária da Juventude do PT, ocorrida durante o encontro do dire-tório municipal do partido. É a primeira vez que este setor promove uma mobili-zação desse porte na cidade.

Pessoas de diversos partidos se engajaram na discussão da política local. Juntos, buscavam soluções para os problemas que os jovens enfrentam todos os dias em Franco e na região.

Como a educação é um dos temas mais cobrados pela Juventude, a presidente da UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaris-tas de São Paulo), Priscila Casale, deu sua contribuição ao falar sobre a importância da participação popular para educação de qualidade.

A escolha é tida como uma perspectiva de consolidação do partido na cidade e em toda região. “Esperança de renovação dos costumes políticos e para a adminis-tração”, disse o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão.

Kiko já foi vereador na cidade entre 2005 e 2008, disputou a última eleição para prefeito, e atualmente é presidente do diretório municipal do PT de Franco da Rocha.

No aguardoO PSDB ainda não anun-

ciou oficialmente quem será o candidato para a eleição de outubro. Provavelmen-te será o vice-prefeito da cidade, Pinduca Pariz. O candidato a vice na chapa deve ser o atual vereador tucano José Panta.

Ainda não há informações de quando o partido fará a apresentação do candidato.

Apresentação de propostas durante plenária


Madureira e o bem-estar dos animais

Esta nova sEção do Locomotiva é dEdicada ao comércio dE Franco da rocha, o mais FortE da rEgião. Em cada Edição, vamos mostrar um produto ou sErviço quE é prEstado aqui, do Lado dE casa.AQUI TEM

Localizada no núme-ro 3155 da avenida Tonico Lenci, no bairro do Lago Azul, a Casa de Ração Ma-dureira funciona todos os dias da semana em horário comercial, das 8h às 18h. De segunda a domingo, a loja não fechou um dia sequer desde a sua criação, há mais ou menos um ano.

Os frutos do empreen-dimento já começaram a surgir. Além de atender os moradores da vizinhança, clientes de cidades próximas a Franco da Rocha também procuram na loja produtos para seus animais. O co-mércio é administrado por Antônio Conceição Gomes,

conhecido lá no bairro por Madureira. Seus dois filhos, Ficher e Gladstone também ajudam a tocar o negócio. A empreitada em família ajuda a manter o bom astral e a prosperidade dos negócios.

Depois de trabalhar por mais de dez anos como fis-cal de ônibus, Madureira resolveu mudar radicalmen-te de ramo e apostou na casa de ração. “Aqui na região criam-se muitos animais, não só os de estimação”, explicou Madureira.

Além de ração e outros produtos pet, a loja também vende aos clientes diversas aves para criação. E tudo isso com entrega gratuita

Casa de ração e venda de aves para criação é nova empreitada de ex-fiscal de ônibus

em vários bairros da cida-de. Para Madureira, o que importa é o conforto e a comodidade dos clientes.

Madureira credita o su-cesso do comércio ao seu jeito de ser. “Graças a Deus eu sou bastante comunica-tivo e atendo bem todos os clientes. Desde que eu abri a loja até hoje, só aumenta o número dos meus fregue-ses”, finalizou.

Casa de Ração do MadureiraAvenida Tonico Lenci, 3155, Lago Azul.Funciona todos os dias das 8h às 18h.

Lei de Acesso à Informação ainda não é cumprida em Franco da Rocha

Ao todo foram 14 ligações para a Prefeitu-ra de Franco da Rocha na tarde de quinta-feira, 24. Mas nenhuma delas foi completada. O tele-fone fora de serviço ou ocupado não permitiu saber se o órgão cum-pre a Lei de Acesso à Informação, que vigora em todo o Brasil desde o último dia 16.

A legislação dá ao cidadão o direito de con-sultar qualquer tipo de documento sobre gastos dos governos federal, estaduais e municipais, exceto os que são prote-gidos pela Justiça.

Para facilitar a con-sulta, os órgãos devem manter uma página na internet com os da-dos, reservar uma sala

para consulta no local, além de responder aos pedidos de vista de documentos em até 20 dias, dentre outras obrigações. É possível saber, por exemplo, quanto ganha o médico do posto de saúde, ou mesmo o gasto mensal da prefeitura com a co-leta de lixo.

Na página da Pre-feitura de Franco, no entanto, não há qualquer menção sobre a nova lei, nem quando o órgão pretende disponibilizar as informações. O portal da Transparência lista as transferências de recur-sos do governo federal para a cidade, mas não há referência onde e quando estes recursos foram empregados.

Locomotiva tentou várias vezes acesso a documentos, mas não conseguiu contato com Prefeitura

Prefeitura

Cultura

habitaçãoSaúdeEducação

Como solicitar as informações?

Todas as pessoas têm direito de pedir informa-ções. Não é preciso mais apresentar justificativa. Governos federal, estaduais e mu-

nicipais devem deixar dados disponí-veis no site e manter uma sala no local para consulta aos documentos.

Todas as informações devem ser transparentes. Podem ser consultados desde os salários dos ser-vidores até o processo de licitação para contratação de serviços.

Órgão público tem até 20 dias para apresentar os documentos solicitados pelo cidadão.


Um mergulho no passado

Além do tamanho e das histórias, o que im-pressiona no Juquery é sua arquitetura. De 1898 a 1903, a primeira parte do proje-to foi entregue, assinada pelo arquiteto Ramos de Azevedo. Idealizado como um asilo psiquiátrico pelo Doutor Franco da Rocha, era formado pelo prédio da Administração (que sofreu um incêndio em 2005), os pavilhões masculinos e fe-mininos, e também suas rotundas (pavilhões onde os pacientes mais agitados eram colocados), além da cozinha e da lavanderia. “Ramos de Azevedo tinha a sensibilidade de por a marca dele nas contruções sem sair do manual do estilo”, diz o arquiteto Pier Paolo Bertuzi, chefe do setor de projetos,

que defendeu uma tese de pós-graduação resgatando a história do Juquery em 2008.

O projeto é inspirado no hospital psiquiátrico Saint Anne, na França, constru-ído em 1833 com tijolo e ferro, o que lhe dava um aspecto pesado e duro. Azevedo fez um projeto tropical que tinha uma preocupação em tornar o ambiente mais leve. As barreiras que separavam os internos dos funcionários eram sutis, feitas apenas com telas, de maneira a minimizar o fato da pri-são para os internos. “O projeto tem um eixo de simetria espelhado. Faz parte da linha arquitetô-nica, e também dividia o espaço entre homens e mu-lheres”, completa Bertuzi.

Inspirado em hospital francês, ar quitetura do Juquery remonta vivência do século passado

Universidade Federal no Juquery

Prédio construído para abrigar os tuberculosos na década de 1930. A fachada foi

recuperada de acordo com o projeto original de Ralph Pompeu de Camargo. Internamente,

o prédio foi totalmente reformado e adequado as necessidades de uso do contemporâneo.

Apesar do alto custo das restaurações, que exigem profissionais especializados e materiais

caros, o resultado da obra ajuda a resgatar a memória da cidade.

Salão central do complexo construído em 1901

Saiba mais sobre a história arquitetônica do Juquery acessando a dissertação de pós-graduação do arquiteto Pier Paolo no site http://migre.me/9e9hU

Caixa d´agua construída na década de 1930 e desativada em 1980


O engenheiro aprendiz NOSSA GENTE nEsta sEção vamos rEgistrar as histórias, os “causos”, a vida dos homEns E

muLhErEs quE FizEram E FazEm, a cada dia, a nossa cidadE.

nEsta sEção, trarEmos sEmprE as pEssoas, LugarEs E EvEntos quE briLham na vida sociaL dE nossa cidadE E rEgião. SOCIAIS

Aniversariantes

Eugenio Bonadio come-çou a trabalhar no Juquery pouco depois de formado em engenharia pela Universida-de Mackenzie. Em 1974, o complexo hospitalar passava por mudanças. Hospitais es-pecíficos, como os pavilhões de tuberculose e hanseníase, foram desativados e cerca de 6 mil pacientes foram para outros hospitais. As estruturas precisavam ser readequadas. ‘‘Fui nomea-do porque precisava-se um engenheiro para intermediar as necessidades médicas com as questões de infraestru-tura’’, diz Bonadio. E foram tantas coisas para resolver de

lá pra cá que o engenheiro mal tinha tempo de respi-rar. ‘‘O setor de manutenção atendia todos os outros do hospital. Mesmo quando você não tinha elementos para fazer as reformas, ti-nha que planejar o que elas seriam’’. Consertava-se de tudo por lá: das grades dos pavilhões dos pacientes a móveis metálicos, como camas e arquivos, dos auto-móveis a parte elétrica. E o complexo era muito grande. ‘‘Reformar uma enfermaria do Juquery era o equivalente em material a reformar um prédio de hospital inteiro em São Paulo’’, completa o

engenheiro. Além do mais, a formação fez de Eugenio um conhecedor de estrutu-ras de concreto armado e a nova arquitetura brasileira que brotava na década de 70. Mas acabou num órgão público onde tudo era feita de tijolos. Um simples vão de porta precisava de um grande arco de tijolo. ‘‘Con-viver e aprender a restaurar esse tipo de arquitetura foi o que me motivou a ficar lá a vida toda’’, conta. Aprender cotidianamente sobre enge-nharia hospitalar ajudava-o a não focar nos pacientes. ‘‘Uma vez um médico ami-go me disse: veja, eles estão

Fátima Pelizari,25 de maio

Delson Nogueira, 22 de maio

Eduardo Bueno, 16 de maio

Francielly Gomes, 25 de maio

Responsável pelo setor de manutenções do Juquery, Bonadio passou 36 anos reformando o complexo

Francisco Nogueira, 25 de maio

Ricardo Costa, 25 de maio

aqui, mas estão assistidos por profissionais. Se você começar a elucubrar sobre a situação deles, vai acabar internado aqui também’’ Eugenio seguiu o conselho.

Aposentou-se em 2010,de-pois de 36 anos no setor de manutenção, e não se arre-pende. ‘‘O Juquery foi uma grande oportunidade de aprendizado na vida’’.

COMUNICADO

Informamos ao público em geral que a partir do dia 28/05/2012, o atendimento da Assistência Judiciária Gratuita

de Franco da Rocha será realizado no prédio da OAB (Casa do Advogado) localizado ao lado do Fórum.

OAB Casa do Advogado – Assistência Judiciária

Rua Dra. Apparecida Leopoldo e Silva, nº 55, centro – Franco da Rocha.

Atendimento de segunda a sexta-feira, senha as 09:00 horas.

Julio Cezar da Silva Catalani Vice Presidente

Carlos Roberto da Silva JuniorPresidente

150ª Subseção de Franco da Rocha


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