jornal do são francisco - edição 135

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Fiol: depois dos trilhos, as licenças e os recursos Um olho no dólar; o outro, nos combustíveis PÁGINA 20 PÁGINA 24 AGRONEGÓCIO De 16 a 31 de agosto de 2013 • Ano 7 • Edição 135 São Francisco JORNAL DO A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00 Um Shopping para todos. Glaucoma: a doença que cega em silêncio SAÚDE PÁGINA 11 PÁGINA 6 Três mil pessoas na festa do CTG VALE TUDO PARA ESTACIONAR Sem fiscalização, motoristas “largam” os veículos em qualquer lugar. Calçadas ocupadas, filas duplas e veículos nas vagas especiais são algumas das infrações PÁGINA 4 (77) 3639.5100 LEM, BARREIRAS E RODA VELHA PÁGINA 8 Pessimismo deve predominar no final deste ano VIRGÍLIA VIEIRA Apesar das expectativas positivas para os últimos três meses do ano em relação às vendas e aos lucros, pesquisa apontou que sociedade está pessimista quanto à segurança e à saúde pública LOCAL

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VALE TUDO PARA ESTACIONAR

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Page 1: Jornal do São Francisco - Edição 135

Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 1Jornal do São Francisco

Fiol: depois dos trilhos, as licenças e os recursos

Um olho no dólar; o outro, nos combustíveis PÁGINA 20 PÁGINA 24

AGRONEGÓCIO

De 16 a 31 de agosto de 2013 • Ano 7 • Edição 135

São FranciscoJORNAL DO

A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO

jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00

Um Shopping para todos.

Glaucoma: a doença que cega em silêncio

SAÚDE

PÁGINA 11

PÁGINA 6

Três mil pessoas na festa do CTG

VALE TUDO PARA ESTACIONARSem fiscalização, motoristas “largam” os veículos em qualquer lugar. Calçadas ocupadas, filas duplas e

veículos nas vagas especiais são algumas das infrações PÁGINA 4

(77) 3639.5100LEM, BARREIRAS E RODA VELHA

PÁGINA 8

Pessimismo deve predominar no final deste ano

VIRGÍLIA VIEIRA

Apesar das expectativas positivas para os últimos três meses do ano em relação às vendas e aos lucros, pesquisa apontou que sociedade está pessimista quanto à segurança e à saúde pública

LOCAL

Page 2: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco2 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

Editora: Heloíse Steffens | Repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira, Raul Beiriz e Luciano Demetrius | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto, Tizziana Oliveira, Romênia Mariani e Denise Pitta| Publicidade: Angélica Rambo e Aline Mello Secretária: Priscila Pereira | Impressão: Imprima Gráfica | Tiragem: 15 mil exemplares

Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro HistóricoBarreiras - Bahia - CEP 47.805-230FONE/FAX: (77) 3612-3066

[email protected]@jornaldosaofrancisco.com.br

jornaldosaofrancisco.com.brSão Francisco

JORNAL DO

OPINIÃO

As manifestações de repúdio por grande parte da classe médica em relação aos médicos estrangeiros

selecionados no Programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde, acobertam o caos na infraestrutura da saúde pública brasi-leira. Enquanto os profissionais da saúde se insurgem sob a batuta do Conselho Fe-deral de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) acusando o governo federal por tentar transferir a responsabilidade dos problemas do Sis-tema Único de Saúde (SUS) aos profissio-nais da área, os postos de saúde e hospitais públicos agonizam tais quais os doentes à espera de atendimento (em grande parte, evidentemente, pela falta de médicos).

Estranha aos olhos do público a cons-tante presença dos representantes das três entidades citadas – fora as siglas es-taduais da categoria – na mídia, uma vez que raramente haviam, anteriormente, reclamado das péssimas condições de tra-balho dos profissionais da saúde. Quem pode lembrar a ocasião que os represen-tantes destas entidades compareceram ao Congresso Nacional ou ao Senado reivin-dicar melhores condições de trabalho (e de atendimento) nas entidades do SUS? Quando aconteceram manifestações pú-blicas pelas siglas a fim de que houvesse melhorias e preocupações quanto ao esta-do jurássico das instalações dos locais de atendimento?

Sim, a eficácia do programa anunciado pelo governo federal pode estar distante do que é preciso para melhorar a saúde

pública brasileira. Merece debates, refle-xões e questionamentos. Porém, a situação é de emergência. E esse é o caráter do pro-grama, anunciado em julho como forma de atender às reivindicações dos manifes-tantes que foram às ruas, Brasil afora, pedir por melhorias em vários setores essenciais à sociedade (saúde, transporte, educação, segurança, moradia e alimentação).

Dentre os argumentos dos médicos bra-sileiros e de seus representantes, estaria a dificuldade dos profissionais estrangeiros em se comunicar com os pacientes locais. O problema seria o idioma? Mas e a falta de comunicação, comum em boa parte dos médicos brasileiros não é reconhecida pe-las entidades? Quantos pacientes se quei-xam do desprezo por parte dos médicos que pouco perguntam e raramente forne-cem informações precisas sobre o quadro do doente? Tudo parece “ser virose”. Inclu-sive a omissão de muitos médicos.

E o que as entidades têm a explicar so-bre o desinteresse de seus representados em participar de concursos públicos na maioria das cidades do interior do país? É um direito de cada um, sim, optar pela ci-dade na qual pretende trabalhar e residir. Mas não é direito de nenhuma entidade ou profissional boicotar a presença daqueles que se comprometem a preencher as vagas ociosas, principalmente na área de saúde.

Os pacientes brasileiros, que necessitam do serviço público de saúde, não têm in-teresse pelo país de origem daqueles que irão atendê-los. Eles necessitam, urgente-mente, de atendimento. A saúde não pode esperar, em qualquer idioma.

Mais médicos e menos incompreensão

CHARGE

TER E NÃO TERNo Brasil, não têm asilo os mé-

dicos cubanos; mas tem asilo Césare Battisti; tem e não tem

asilo o senador boliviano. É um país esquizofrênico: no dia em que 1.771 médicos formados no exterior são submetidos a prova para revalidar o diploma, começam a chegar 4000 cubanos e outros estrangeiros do Mais Médicos, que não vão precisar fazer a prova mas, mesmo assim, po-dem tratar de pacientes brasileiros.

Se vieram com a intenção de escapar para a liberdade, os cubanos não terão asilo. O chefe da advocacia do governo disse que serão devolvidos, como foram os boxeadores do pan-americano. A fiscalização do trabalho fecharia empresa locadora de mão-de-obra que ficasse com 70% do salário do trabalhador no Brasil, mas o go-verno brasileiro não se importa de pagar o trabalho dos cubanos para a ditadura de Havana, através de uma coreografia que passa pela Or-ganização Panamericana de Saúde. A lei brasileira considera trabalho escravo se o trabalhador não recebe salário integral, tem seus passos e horários de descanso limitados e é privado de direitos. Pobres cubanos! 54 anos de ausência de direitos, que vigoram até dentro das fronteiras brasileiras. “Existe um povo que a bandeira empresta/para cobrir tanta infâmia e covardia”(-Castro Alves em Navio Negreiro).

Mas Césare Battisti, condenado na Itália por quatro homicídios em tribunais democráticos e em todas as instâncias, que teve asilo negado até na França, tradicional acolhedora de perseguidos políti-cos, permanece asilado no Brasil, mesmo depois de comprovado que entrou no país por falsificação em passaporte. Foi condenado pelo art 296 do Código Penal. Cometeu crime comum no Brasil. Faz dois meses que o Superior Tribunal de Justiça confirmou a condenação e oficiou ao governo brasileiro para

enquadrá-lo no Estatuto do Estran-geiro, art 65, que prevê a expulsão de quem praticar fraude para obter a entrada ou permanência no país. Até agora, nada.

Nos últimos 15 meses, um sena-dor boliviano estava asilado na em-baixada do Brasil em La Paz. Não podia sair, porque o governo de Evo Morales não lhe dava salvo-condu-to. Roger Molina se diz perseguido político; o governo boliviano diz que ele é um corrupto. Não tendo a mesma liberdade de Zelaia, de fazer da embaixada seu escritório políti-co, o senador lá ficou, como numa prisão. O governo brasileiro nunca teve atitude com Evo Morales, que invadiu com soldados instalações da Petrobrás e ficou por isso mes-mo. O embaixador interino, Edu-ardo Saboia, o mesmo que cuidou dos corinthianos presos, tomou a iniciativa e levou, escondido, o Se-nador até Corumbá. Uma aventura fora da lei, que poderia acabar mal. Não se sabe se o Itamaraty sabia mas não teve coragem de assumir a operação - talvez inspirada no filme Argo. O ministro Antônio Patriota teve a hombridade de assumir a responsabilidade e entregou o cargo para a presidente, que estava irritada por ter sido a última a saber. O advogado do governo já havia comunicado à presidente, em junho, da inconveniência de conceder asilo ao senador Molina. O embaixador interino explicou que foi uma ação humanitária. A ministra dos Direitos Humanos não se manifestou.

Percebe-se nesses três episódios que ideologia é mais forte que a lei. Quando isso acontece, não funcio-na a democracia nem o princípio de que todos são iguais perante a lei. Nos médicos, a desigualdade vem em dobro: a uns se exige a revalidadação do diploma; a outros, não. Uns recebem 10 mil; outros as sobras de uma ditadura. Quanto ao asilo, uns têm, outros não têm.

É jornalista das Organizações Globo onde, desde 1996 apresenta o programa Espaço Aberto, na GloboNews, e desde 2001 apresenta e coordena, direto de Brasília, o telejornal local matutino DFTV - 1ª Edição. Faz participações diárias como comentarista político do telejornal Bom Dia Brasil e está no grupo de apresentadores que se revezam na bancada do Jornal Nacional aos sábados e integra a equipe de colunistas do Jornal do São Francisco.

ALEXANDRE GARCIA

ERRAMOSNa edição 134, erramos ao publicar na matéria da página 23, Editoria JSF Rural, “Preço do K (potássio) ficará menos salgado. Na linha 6, a palavra “competividade” está errada. O certo é competitividade. Faltou acentuação da palavra “água”, na página 26, Editoria Região, na matéria “Cisternas beneficiam comunidades rurais”. A legenda da foto na pá-gina 28, Crônica - Minha Cara Mãe Calina, foi publicada “Bom Jesus da Laba”, quando o correto é “Bom Jesus da Lapa”. Nesta mesma edição, página 31 (Esportes), na reporta-gem "Duas vagas em jogo para a Série do Municipal", faltou indicar qual a categoria da competição. O correto é "Duas vagas em jogo para a Série A do Municipal".

Jornal do São Francisco

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 3Jornal do São Francisco

LOCAL

A solenidade também fez referência ao Patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, conhecido por Duque de CaxiasIvana DIas

O dia do soldado é comemorado pelo Exército Brasileiro no dia 25 de agosto, nacionalmente. Em Barreiras,

as homenagens foram realizadas no dia 21, com uma solenidade no pátio do 4º Batalhão de Engenharia de Construção, no período da manhã e, uma sessão na Câmara Municipal de Vereadores, à noite, com exposição de materiais militares. Participaram dos eventos, o vice-prefeito Carlos Augusto Barbosa, representantes do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Corpo de Bombeiros, Guarda Civil e Comando de Policiamento Regional do Oeste (CPRO). A data também é uma homenagem ao Patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, conhecido por Duque de Caxias.

“Caxias foi escolhido para patrono por todas as suas virtudes e sua importância na história do Exército”, disse o coman-dante do 4º BEC, Thadeu Luiz Crespo Alves Negrão. De acordo com o comandante, o dia 25 de agosto é a maior data do Exército porque representa o ser humano que com-põe e que cumpre as missões. “Todos nós somos soldados porque servimos à pátria. O Dia do Soldado marca todo o Exército, por considerarmos soldado, do general mais antigo ao último. As distinções em virtude de cursos e graduações são apenas questões funcionais de trabalho, a missão de todos é a mesma”, observou.

Há seis meses no Exército, o soldado Hugo Vieira participou, pela primeira vez, da comemoração em alusão à data. “Acre-dito que a atuação no Exército vai me ajudar na vida pessoal e profissional. Eu pensei em ser músico, mas meus pais me incentivaram a entrar no Exército. O que conheci inicialmente me fez ter vontade de conhecer mais. Gosto muito do traba-lho que realizo em laboratórios e preten-do me especializar, me preparar melhor. O Exército me ensinou a ser mais respon-sável, a ter uma postura militar e de ci-dadão. Agora tenho o compromisso com a bandeira e com o Exército. Acho que o soldado deve ter uma postura perante a população”, disse o soldado.

Na Câmara de Vereadores, o presidente Carlos Tito ressaltou a importância do 4º BEC na cidade. “Nosso maior sentimento é de gratidão, em reconhecimento a todo o trabalho realizado em nossa região, marcado pelo desbravamento de terras e consequente abertura de rodovias”, des-tacou.

PIONEIRISmONascido em Canabravão, município de São Desidério, o 1º Tenente do Exército e Capitão da Reserva, José de Souza Car-valho, orgulha-se de sua história militar, que iniciou com a chegada do Exército em Barreiras, no dia 11 de abril de 1972. “Eu estava com meu pai vendendo os produtos que fabricávamos na roça, às margens do rio Grande, ao lado do an-tigo “La Barca”, quando chegou a barca

a vapor com 50 homens do Exército. Até então, não sabia o que era Exército”, dis-se Carvalho. “Quando vi aqueles homens descerem e entrarem em forma, me apro-ximei do meu pai e procurei saber o que era aquilo. Meu pai me confirmou que era o Exército. Explicou dizendo que ‘é a polícia que manda na polícia’”, relembra. Não satisfeito com a resposta tão simpló-ria, Carvalho indagou novamente: “Man-da mais do que o Antônio Genu?”. “Meu pai disse: ‘muito mais do que o Antônio Genu’”, lembra com muita graça, o militar aposentado. Antônio Genu era o soldado da Polícia Militar, chefe do destacamento de Barreiras, considerado autoridade má-xima naquela época.

No dia 16 de maio do ano seguinte, aos 19 anos de idade, Carvalho incorporou ao Exército Brasileiro, onde foi o pioneiro. “Tive o privilégio de ser o pioneiro. Aqui passei e permaneci por 18 anos. Tenho orgulho de ter pertencido, de ter sido o pioneiro no 4º BEC, foi aqui que apren-di a viver e me tornei cidadão. Só tenho

a agradecer a Deus pela oportunidade que o Exército me deu”, ressaltou. Carva-lho viu no Exército a oportunidade para crescer profissionalmente e realizar um sonho de infância. “Naquela época eu só tinha o primário e muita vontade de estu-dar no Colégio Padre Vieira, que era uma instituição filantrópica renomada, mas meus pais não tinham condições. Quan-do eu vi o Exército de 50 homens com o Capitão Batista dizendo ‘hoje a partir das 15h vamos alistar todos os jovens de 18 a 24 anos’, eu vi uma luz no fim do poço, pensei que era a hora de estudar no Padre Vieira”, disse.

O Capitão estudou no Padre Vieira até o 2º grau. Fez especializações em outra ci-dade e retornou para Barreiras, como pro-fessor da instituição. “Quando presidente, muitas vezes, apesar de ser uma entidade filantrópica, algum aluno chegava e dizia que teria de trancar a matrícula por não ter condições de pagar. Passava um filme na minha cabeça. Deus é tão maravilho-so, que há 15 anos eu queria estudar lá

e não podia e, de repente, naquela situ-ação, eu tive a oportunidade de saciar o desejo de outra pessoa, que foi o mesmo que eu tive”, observou. Ainda de acordo com ele, importante é ressaltar o papel do 4° BEC para o município. “A cidade deve muito ao Exército Brasileiro, que trouxe o progresso para a cidade. Temos que reco-nhecer essas dádivas. A pátria é a comu-nidade de todos nós, devemos amá-la, honrá-la e servi-la sem medir sacrifícios, pois só assim semearemos a semente do saber e mais tarde colheremos o fruto que é a evolução de cada jovem que por essa instituição passar”, conclui.

PREPARAtIvOS PARA SEmANA DA PátRIA

Representantes do 4º BEC, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Mu-nicipal de Infraestrutura, Diretoria de Comunicação Social, Direc 25, 10º BPM, SAMU, Polícia Rodoviária Federal e Guar-da Municipal reuniram-se para organizar os preparativos em comemoração ao dia 7 de Setembro. Foi definida ainda, a equi-pe de coordenação e a programação ofi-cial da Semana da Pátria.

Entre as inovações deste ano está a des-centralização das atividades cívicas das escolas com desfiles nos bairros. Será re-alizada na Praça Castro Alves, a “Praça Cí-vica”, com exposições abertas do 4º BEC, História das Fanfarras, demonstração do Corpo de Bombeiros, SAMU e da Unidade Móvel do Ministério Público com o Proje-to Paternidade Responsável.

“Temos certeza que os barreirenses vão aprovar as novidades que estamos programando em parceria com todas es-tas instituições”, disse o prefeito Antonio Henrique. A programação da Semana da Pátria em Barreiras será encerrada com o tradicional Desfile de Sete de Setembro, realizado na Avenida Clériston Andrade com a participação de fanfarras, escolas e entidades civis e militares. ■

Comemorações em homenagem ao Dia do Soldado

Soldados reverenciam a pátria, com o Hino Nacional

Autoridades participaram das comemorações

FOTOS: IVANA DIAS

Jornal do São Francisco

Page 4: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco4 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

Sem fiscalização, motoristas “largam” os veículos em qualquer lugar. Calçadas ocupadas, filas duplas e veículos nas vagas especiais são algumas das irregularidades do festival de infrações

Raul BeIRIz

Em Barreiras, quem olha as ruas da cidade percebe logo que vale tudo – literalmente tudo – na hora de

procurar uma vaga e parar. A equipe do Jornal do São Francisco foi às ruas da cidade e detectou várias irregularidades, não só de motoristas, mas também de alguns estabelecimentos que transformam a calçada em garagem ou extensão de seus comércios. Exemplo do desrespeito é a colocação de cadeiras nas ruas para clientes ou mesmo para reservar a vaga para proprietários e gerentes. Em contrapartida, nenhum agente de trânsito foi visto por esta reportagem.

Todas as infrações que podem ser en-quadradas no Código Nacional de Trân-sito são facilmente encontradas: carros estacionados em fila dupla ou em cima das calçadas; veículos que não deixam espaço para pedestres; desrespeito às va-gas para deficientes; vagas nas portas das agências bancárias ocupadas mesmo em horário de expediente e desrespeito aos estacionamentos reservados em frente às farmácias. Há estabelecimentos que reforçam as irregularidades, como em frente à Drogaria Pague Menos. Não há placa, como determina a Lei, para vaga reservada para quem vai comprar medi-camentos.

Perto das ruas da Feira e da Praça Cas-tro Alves, também conhecida como Praça das Corujas, quem abusa são os flaneli-nhas que cobram para “tomar conta” dos veículos estacionados irregularmente. Um flanelinha afirmou que não havia fiscalização e, abusadamente, reclamou: “Tem gente que não dá nada, outros só 25 centavos”, disse.

EStACIONAmENtO PARtICuLAR NA CALçADANa esquina da Rua 24 de Outubro com a Rua Abílio Farias, mais irregularidades. O carro de uma empresa que fica neste local estava parado na calçada, apesar de haver vaga em frente ao estabelecimento. Segundo morador daquela rua (que não

quis se identificar), a prá-tica acontece todos os dias. “Quando não é o carro do laboratório é outro. Basta a loja de esquina fechar que todo mundo faz a calçada de estacionamento”, disse. Além de não deixar espaço para o pedestre passar, o carro ocupava vaga em distância inferior à regulamentar.

Na Praça da Igreja Matriz sempre há um carro-forte para-do na esquina, em frente ao Banco do Brasil, aparentemente abastecendo a agência bancária. Ocorre é que diante ao fechamento da Rua 24 de Outubro, a rua lateral à praça passa a ganhar mão ingle-sa em toda a sua extensão. Uma das ruas chega a ser fechada, já que carros param nas duas laterais.

Na Praça de Alimentação, as atenções se voltam para o Bradesco. A vaga reser-vada, por questões de segurança, para o carro-forte ou para permitir visibilidade à agência bancária, está sempre ocupa-da, em pleno horário de funcionamento do banco. Quando a equipe do Jornal do São Francisco passou pelo local, além do veículo estacionado em frente ao ban-co, outros ocupavam vagas em frente às rampas de acesso ao passeio, possivel-mente construídas para pessoas defi-cientes. Há uma farmácia na mesma pra-ça, cuja vaga preferencial de 15 minutos não é respeitada. Comerciantes da região afirmam que há horas em que é formada fila dupla em volta da praça e caminhões não passam.

Em vOLtA DA PRAçANas baias em volta da Praça Castro Alves, em frente à Rua Professora Guiomar Por-to, há, talvez, o maior festival de irregu-laridades detectado pela reportagem. Há carros parados em fila dupla e até um ca-valete de metal, do qual não se sabe bem

a razão deste estar ali. No entanto, dois flanelinhas “gentilmente” retiram o cava-lete para aqueles que desejam estacionar o seu carro naquele local, claro, desde que sejam pagos pelo serviço de “vigia do veículo”. Não havia qualquer guarda mu-nicipal em volta da praça. Muitos carros, inclusive, ocupavam fila dupla com o pis-ca-alerta ligado.

Nas esquinas das Ruas Guiomar Porto

e Coronel Magno, o que vale é a lei do “mais forte”, com preferência dos carros mais robustos e rápidos ante os menores. Há faixa de pedestre naquele cruzamen-to e carros estacionados sobre ela. No en-tanto, a faixa encontra-se quase apagada, mas os carros parados ficam em distân-cia menor à permitida da esquina.

Na rotatória entre as Ruas Clériston Andrade, Benedita Silveira e a BR, um ca-

Vale tudo para

STACIONAR

LOCAL

Empresa que vem de fora já se acostumou com o desrespeito no trâsito ou trouxe na bagagem?

Jornal do São Francisco

Page 5: Jornal do São Francisco - Edição 135

Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 5Jornal do São Francisco

Ampliação do número de varas e de magistrados e agilidade na solução de processos são algumas das reivindicações citadas no manifesto “A Justiça do Oeste pede socorro”

vIRgílIa vIeIRa

Cerca de 500 advogados participaram entre os dias 29 e 30 de agosto, do I Encontro dos Advogados do Oeste,

organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Subseção Barreiras) e Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes (ESA/BA). Durante o encontro, foi realizado o manifesto “A Justiça do Oeste pede socorro!” – iniciativa que pede o fim da morosidade do Poder Judiciário na região. A programação também contou com palestras voltadas aos profissionais da área jurídica.

De acordo com a presidente da OAB/Subseção de Barreiras, Cristiana Matos Américo, a Comarca de Barreiras conta atualmente com três varas cíveis, uma vara criminal, uma vara privativa da Fa-zenda Pública, uma vara especializada de Juizados Especiais Cíveis e uma vara especializada em Juizados Especiais Cri-minais, nas quais tramitam mais de 50

mil processos, sob a responsabilidade de apenas cinco magistrados. “Pedimos a ampliação do número de varas, aumento no número de magistrados e agilidade na solução de processos”, frisou a presidente.

Também participou do Manifesto, o presidente da OAB/BA, Luiz Viana Quei-roz, que ressaltou o desejo e a necessi-dade de se ter uma Justiça mais eficaz na Bahia. “Eu tenho o sonho de ver a Justi-ça da Bahia andando a passos largos”, disse. Atualmente, apenas cinco magis-trados atuam na região, dividindo suas atribuições em substituições de diversas comarcas que encontram-se sem juízes titulares há mais de dois anos, como: For-mosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia, Riachão das Neves, São Desidério, Cristo-pólis, dentre outras.

Segundo a presidente da OAB/Subse-ção Barreiras, Cristiana Matos Américo, o caos no Judiciário do Oeste Baiano está instaurado há muito tempo. “Os jurisdi-cionados, a advocacia e os próprios juí-

zes do Oeste, anseiam por uma solução que venha ao mesmo tempo pacificar a sociedade local e atender minimamente ao princípio constitucional da duração razoável do processo”, afirma.

A presidente chama a atenção para o número de processos na distribuição - são mais de 2.482 processos aguardan-do por uma solução de continuidade. A

representante dos advogados ressalta ainda que, diante do nível de crescimen-to sócioeconômico da região na última década, bem como das atuais previsões, será necessária a ampliação do número de varas. “Caso não seja ampliado com urgência o número de varas - previsto para 16 - em pouco tempo o colapso será total”, disse. ■

minhão vendendo cofres estava parado ligado bem em frente à passagem para o passeio da pista central. Ele ocupava, além da passagem de pedestres, vagas para dois carros ao longo do lado esquer-do da pista. Do lado oposto, perto de um mercado recém-inaugurado, um carro to-mava a vaga destinada aos deficientes fí-sicos. Ao ser informado que estava sendo fotografado, imediatamente o proprietá-rio retirou o veículo do local. Na mesma rua, caminhões param para descarregar mercadorias sem a menor sinalização.

Na região em que ficam as agências da

Caixa e do Bradesco e a Feira Livre, quase que a totalidade das calçadas, com de-graus e buracos, está ocupada por car-ros ou por ambulantes. Em frente a uma farmácia, o esgoto corre pelo passeio da calçada que, segundo o funcionário, ocorre porque um caminhão parou sobre a via. “A beirada da calçada não resistiu e rachou, deixando o esgoto assim”, disse. Em frente à farmácia, inclusive, estava parado um carro de um agente financeiro da Caixa, em local destinado a quem vai comprar remédios.

Em frente a uma empresa de capitali-

Advogados pedem fim da morosidade no Poder Judiciário

zação, os carros ficam enfileirados em baias, com a passagem para pedestres interrompida. A última baia à esquerda destina-se a motos, mas devido à falta de vagas, duas motos estavam estacionadas sobre a calçada. Ao lado, duas geladeiras acabam de trancar a rua. O pedestre que por ali for passar tem que andar literal-mente no meio da rua ou na sarjeta. Em meio a tantas infrações, o destaque posi-tivo ficou por conta das faixas de pedes-tres da BR e da Rua Professora Guiomar Porto, em que a maioria dos carros para nas faixas para o pedestre atravessar. ■

LOCAL

Condutor para em fila dupla, no meio da rua com pisca alerta Calçadas ocupadas por veículos não deixam espaço para pedestres

Também participou do Manifesto, o presidente da OAB/BA, Luiz Viana Queiroz, que ressaltou o desejo e a necessidade de se ter uma Justiça mais eficaz na Bahia

VIRGÍLIA VIEIRA

FOTOS: RAUL BEIRIZ E VIRGÍLIA VIEIRA

Jornal do São Francisco

Page 6: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco6 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 LOCALLOCAL

Rodeio, baile e costelão reuniram gente de diversos Estados do Brasil em Barreiras

Raul BeIRIz

Rodeio, baile e costelão. Diversão para todos os gostos. Foi o que aconteceu de sexta-feira a domingo no Centro

de Tradições Gaúchas (CTG) Estância do Rio Grande, em Barreiras, entre os dias 16 e 18 de agosto. O 6º Rodeio Crioulo Interestadual contou com o apoio da Federação Tradicionalista Gaúcha do Planalto Central (DF) e distribuiu mais de R$ 15 mil em prêmios para vencedores de modalidades esportivas típicas do Sul, como Prova de Laço, em diversas categorias.

No sábado, 17, à noite, teve o Baile da Cerveja, animado pela banda Fockus, do Paraná. No domingo, 600 quilos de carne foram consumidos pelos participantes da festa. Nos três dias, a estimativa dos organizadores é de que cerca de três mil pessoas tenham participado do evento, que contou com grupos vindos de várias cidades baianas e de Estados como Goiás, Piauí, Mato Grosso, Minas Gerais, Distrito Federal e Tocantins, entre outros.

O patrão do CTG de Barreiras, Ildo João Rambo, não parou um minuto na festa. Participava ativamente de todas as atividades, recebendo os visitantes e coordenando as atividades dos anfitri-ões; desde o campo de bocha até o salão onde aconteceu o baile e o almoço, com o tradicional costelão. O gaúcho de Santo Cristo, cidade próxima de Santa Rosa, não escondia a sua satisfação em receber os visitantes. “As comitivas acampadas têm a cozinha à disposição. Vieram de vários locais para participar da festa. É gente de Jataí, Cristalina, Posse (GO), Buritis e Cha-pada Gaúcha (MG), Cocos e Luís Eduardo Magalhães, Brasília e Bom Jesus do Piauí”, disse. Cerca de 60 famílias estavam acam-padas no CTG.

Segundo informou Ildo Rambo, que é também contador e fazendeiro, o CTG é uma grande família. “Cada evento que a gente faz, a gente faz novas amizades. Aqui reforçamos ainda mais este compa-nheirismo, pois são amizades que a gente construiu durante todos esses anos, vin-do do Rio Grande do Sul e, agora, pratica-mente fechando 30 anos de Bahia. O CTG é uma extensão de nossas casas”, afirmou. Apesar disso, de acordo com Rambo, um dos grandes desafios do CTG de Barreiras é integrar as culturas. “Estamos chaman-do os baianos para participar das ativida-des e até se associarem. A nossa grande busca é a integração cultural”, comenta. O CTG de Barreiras conta com 122 sócios.

O RODEIO E O bAILESobre o rodeio que aconteceu nos três dias e teve o encerramento no domin-go, Ildo Rambo disse que a competição de Barreiras conta ponto para o grande rodeio final, que reunirá gente de todo o Brasil. “Ano passado, o rodeio final foi em Jataí, Goiás e, este ano, será em Vacaria, no Estado do Rio Grande do Sul”, expli-

cou. Entre uma competição e outra, os participantes do rodeio, no sábado à noi-te, ficaram no bar em volta do campo de bocha e da mesa de sinuca. Depois das 21 horas é que o bar veio a encher, com os gremistas seguindo a vitória do tricolor gaúcho por três a dois sobre o Vasco da Gama.

O baile começou praticamente assim que acabou o jogo, por volta das 23 ho-ras. O salão de festa foi enchendo aos poucos. Na bilheteria, tomando conta dos ingressos estava o casal Mario e Nei-va Jaskulski. As pulseirinhas na cor verde davam direito a acesso livre ao evento. Na cozinha, Jorgina Mayer era uma das mais animadas, apesar do trabalho quase inin-terrupto que a aguardava, com o coste-lão marcado para o dia seguinte. Um dos primeiros casais na pista de dança foi o empresário João e Nelci Carleto, que não pararam nem um segundo.

COStELãOMais de mil pessoas participaram do grande evento realizado no domingo. Os 600 quilos de carne foram assados a partir das seis horas da manhã e tiveram todo o seu preparo feito com cuidado pela tur-ma do churrasco. Mesmo esquema usado no baile, também valeu para o costelão. Só que a pulseira era amarela. Por sinal, diante do público maior que o esperado – 800 pessoas era o total previsto pelos or-ganizadores -, o comentário nos bastido-res foi o de que houve um acréscimo da quantidade de carne diante da resposta positiva do público ao bom sabor da re-feição e também de cerveja, nas copas de ambos os lados do salão.

Em uma mesa, saboreando seu churras-co, o prefeito Antonio Henrique elogiava a integração dos gaúchos com os baianos. “Eu tenho muita admiração, um carinho especial pelos sulistas, de um modo em geral, pela forma como mantêm suas tradições e interagem com o povo desta terra”, disse, destacando que sempre par-ticipou de todos os eventos promo-vidos pelos CTGs na região. O costelão, animado ao som de música gaúcha, seguiu com o anúncio do vice-patrão do CTG Querência do Oes-te Baiano, no Cerradão, de que haverá nos dias 27, 28 e 29 de setem-bro, nova festa na-quele CTG. ■

“Mas bah", tchê!!!

Foram assados 600 quilos de carne desde às seis horas da manhã

Regina Figueiredo e o prefeito Antonio Henrique

Maurício Dalmagro e Bruna Fernandes

O produtor Elizeu Guedes e o presidente da Aiba, Júlio Busato

Ildo João Rambo, do CTG de Barreiras

Reuniões entre amigos e parentes marcaram o evento

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Jornal do São Francisco

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 7Jornal do São Francisco LOCALLOCAL

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Jornal do São Francisco8 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 LOCAL

Apesar das expectativas positivas para os últimos três meses do ano em relação às vendas e aos lucros, pesquisa apontou que sociedade está pessimista quanto à segurança e à saúde pública

Raul BeIRIz

Pessimismo é o sentimento que deve pre-dominar em relação ao último semestre de 2013. É o que constatou recente pesquisa

realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Barreiras, que aponta 55,9% dos en-trevistados pessimistas para os três últimos meses do ano, ante 41,8% de otimistas. Segun-do o economista Ernani Sabai, responsável pelo levantamento, a pesquisa ouviu empresá-rios que representam áreas-chaves da econo-mia. A maior parte da expectativa pessimista, que influenciou o resultado, está concentrada nas áreas que dependem da participação do Poder Público.

“É reflexo direto das passeatas que acontece-ram no país. Os números mostram exatamente isso. A expectativa quanto às vendas é otimis-ta, mas quando a questão é segurança, este número desaba. O mesmo pode-se dizer de outros pontos que dependem da interferência dos governos”, disse Ernani Sabai. Segurança, aliás, foi o grande marco negativo da pesquisa feita pela CDL, que contou com a coordenação da estagiária de administração, Rejane Prado, da Universidade Federal da Bahia: quase 100% dos moradores de Barreiras disseram estar pes-simistas em relação à segurança.

A pesquisa ouviu representantes de diversos segmentos, sendo seis pessoas do setor de far-mácias, oito de combustíveis e lubrificantes, oito de confecções, sete de material de constru-ção, sete de móveis e eletrodomésticos, seis de supermercados e cinco de revenda de veículos. No que tange à expectativa geral com o último semestre, 5,21% disseram estar muito otimis-tas, 16,22% otimistas e, 20,4%, otimistas mo-derados. Ante a isso, 14,94% dos entrevistados

revelaram-se pessimistas moderados, 26,21% demonstraram seu pessimismo, 14,76% reve-laram estar muito pessimistas e 2,26% dos en-trevistados não responderam ou se mostraram indiferentes.

Os setores pesquisados pela CDL foram ex-pectativa de vendas, capacidade de produção, custo da produção, lucro, carga tributária, inflação, juros, acesso ao crédito, geração de emprego, renda, infraestrutura, saúde públi-ca, educação, segurança, política municipal e política estadual. O resultado da pesquisa, de acordo com Ernani Sabai, preocupa a todos que trabalham na região, uma vez que Barrei-ras é um grande centro comercial, uma cida-de de acesso e de concentração de comércio. “Barreiras é um entreposto comercial e seus números praticamente refletem o pensamento de toda a região”, acrescenta.

SINAIS NEGAtIvOSA avaliação negativa da pesquisa ficou por conta de situações que dependem da partici-pação ou responsabilidade do Poder Público. Mais de 74% dos 47 entrevistados pela CDL apontam perspectiva negativa ante aos juros. Isso significa que pouca gente acredita em queda das taxas - o que confirma as projeções dos economistas. As taxas de juros elevadas no Brasil, em relação ao consumo, por exemplo, são responsabilizadas diretamente pela queda da atividade econômica em vários setores. E o mercado teme, que neste final de ano, movido pela pressão cambial e pela alta da inflação, o Comitê de Política Monetária volte a aumentar a taxa básica de juros - a Selic.

Até mesmo na questão inflação, os barreiren-ses mostram pessimismo. A ampla maioria, 93,61%, demonstra ceticismo em relação aos

Pessimismo deve predominar no final deste ano

ExPECTATIVA GERAL COm O úLTImO SEmESTRE

16,22%

5,21%

20,4%

14,94%

26,21%

14,76

2,26%

Muito otimistas

Otimistas

Otimista moderado

Pessimistas moderados

Pessimistas

Muito pessimistas

Não responderam ou se mostraram indiferentes

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Fonte: Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)

A economia ficou estagnada por vários problemas; aqui, na região, teve a lagarta. O Produto Interno Bruto (PIB) do País cresceu menos do que devia. Nossa esperança está neste final de ano”ALBERTO CELESTINOPresidente da CDL

RAUL MARQUES

RAUL MARQUES

A expectativa quanto às vendas é otimista, mas quando a questão é segurança, este número desaba

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 9Jornal do São Francisco LOCAL

rumos da inflação. Deste percentual, no entanto, 12,77% são indiferentes. Todo mundo está atento aos rumos dos preços dos combustíveis, que deve sofrer reajus-tes até o final do ano. Há sinais, inclusive, de volatilidade estampados na diferença de preços elevada praticada pelos postos de gasolina.

O negativismo impera em relação à saúde pública e à educação. Somente 4,26% mostram otimismo ou otimismo moderado, enquanto 95,75% dizem estar pessimistas com a saúde - um dos pontos mais questionados nas passeatas promo-vidas no Brasil e, aqui, em Barreiras. Edu-cação também está nesta lista: 85,11% dos entrevistados na pesqui-sa da CDL mostram-se pessi-mistas ou muito pessimistas, enquanto 10,74% dizem ter pessimismo moderado. Ape-nas 2,13% mostram-se oti-mistas quanto à educação.

Sentimento de total des-crença tem o barreirense com a segurança. O expres-sivo número de assassinatos na cidade, maior do que nas capitais brasileiras, preo-cupa empresários. Quase 100% dos 47 pesquisados disseram-se pessimistas em relação à segurança públi-ca. A participação do Poder Público Estadual também é muito criticada. A pesqui-sa mostrou que 93,62% tem uma visão pessimista sobre a questão, enquanto somente 4,26% mostram-se otimistas.

OtImISmO, APESAR DAS ADvERSIDADESO presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de Barreiras, Alberto Celestino, justifica os resultados da pes-quisa a partir da constatação de que 2013 foi um ano atípi-co, embora acredite em recu-peração do comércio neste final do ano. “A economia ficou estagnada por vários problemas; aqui, na região, teve a lagarta. O Produto Interno Bruto (PIB) do País cresceu menos do que devia. Nossa esperança está neste final de ano”, disse. O otimismo no que se refere às vendas, para Celestino, está no crescimento da demanda neste perío-do de final de ano, com o ingresso de re-cursos na economia, via 13º salário. “Este dinheiro deve impulsionar as vendas no-vamente. No entanto, esperava-se para 2013 um ano melhor. Nossa esperança está nestes três meses finais”, evidencia.

No seu entender, a lagarta helicoverpa foi vilã da agricultura, mas também do comércio, já que gerou acentuadas per-das aos produtores e à região. Em relação à falta de segurança e à violência estam-padas na pesquisa da CDL, Alberto Celes-tino diz que há algo contraditório quando se confronta os resultados da pesquisa com a questão segurança. “Você vê poli-ciamento nas ruas, mas sabe que os nú-meros da violência estão crescendo. Isso precisa ser conferido com a Polícia Mili-tar, para descobrir a razão do pessimismo do empresariado em relação à seguran-ça”, ressalta. Tal fato, porém, é explicado nos grandes centros, em função do cres-cimento da violência de forma mais pon-tual e agressiva.

Segundo fonte da polícia, em todo o País estão ocorrendo crimes de maior impacto, mas em menor quantidade. “Menos assaltos e homicídios não signi-

ficam que a violência está menor, se em outras ações houve maior agressividade aos patrimônios físico e humano”, disse policial que trabalha no Distrito Federal, alegando que há menos crimes, mas de maiores proporções, com mais divulga-ção midiática. O delegado coordenador da 11ª Coordenadoria Regional da Polí-cia do Interior (Coorpin), José Resende de Moraes Neto, discorda totalmente do policial lotado no Distrito Federal. “Isso é uma insanidade. O que ocorre é o aumen-to mundial da criminalidade”, disse.

Sobre o resultado da pesquisa, em re-lação à segurança, com quase 100% de pessimismo, José Resende diz que segu-

rança não é um fator isolado e que há um sofisma nesta análise do que é, realmente, a segurança. “A segurança é associada somente à Polícia. Segurança não é só isso. Se-gurança é Justiça. Segurança é iluminação pública, educa-ção, saúde, interação social, economia. Não é só com po-liciais que vamos resolver o problema da segurança na região ou em Barreiras”, refor-çou.

CERtEzA DA ImPuNIDADEA seu ver, o que mais atrapa-lha a questão da avaliação da segurança pública são estes fatores associados à certe-za de impunidade por parte de quem comete um crime. “Faltam juízes, promotores, serventuários. Falta tudo isso para que todos tenham segu-rança na cidade. A questão de paz nas ruas ultrapassa a esfera da polícia em vá-rios pontos”, disse. Uma de suas maiores críticas é com a morosidade do Judiciário, confirmada pelo movimento capitaneado pelas subseções da Ordem dos Advogados do Brasil de Luís Eduardo Maga-lhães e de Barreiras, pedindo mais recursos para o Judiciá-rio local.

“Quando se pede mais se-gurança em uma passeata, está se pedindo mais coisas do que só policiais e viatu-

ras. Isso é complexo. É um erro pensar que só policiamento resolve”, destaca. Um dos fatores que passa despercebido da sociedade local é o que envolve a taxa de elucidação de crimes da Regional, na faixa de 58%, uma das maiores taxas do Brasil. “No entanto, não adianta a Polícia elucidar um crime, prender o bandido e a Justiça o soltar porque não cumpre prazo. Se o Judiciário cumprisse todos os prazos como determina a lei, em 90 dias o bandido estava julgado e cumprindo sentença”, relembra.

A situação do Oeste da Bahia em re-lação a assassinatos não é boa. Nos três primeiros meses deste ano, tomando por base o ranking do Mapa da Violência feito pelo Instituto Sangari, Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unocd), Barreiras seria a 254ª cidade do Brasil mais violenta. Os números foram calculados pelo Jornal do São Francisco com base em levantamen-to feito junto às polícias Civil e Militar. O Mapa da Violência, divulgado há cerca de dois meses, informa que não houve as-sassinato em Barreiras em 2011. Isso sig-nifica que Barreiras tem um assassinato a cada 25.783,67 pessoas. ■

OS NúmEROS DA PESqUISACAPACIDADE DE PRODuçãOSobre a capacidade de produção, 42,22% declararam-se muito otimistas e 40% otimistas. Em relação ao custo da produção, 82,98% atestam seu otimismo, de moderado a bom, frente a 12,77% que estão pessimistas.

vENDASEm relação às vendas, o otimismo parece ser o maior. Neste quesito, 95,74% dos entrevistados disseram estar otimistas, lembrando que nos três últimos meses do ano estão os dias em que mais se vendem, com as festas de final do ano, justificados também pela injeção de recursos extras na economia por meio do 13o salário. Este otimismo em relação às vendas faz sentido se analisados os números do primeiro semestre deste ano na esfera nacional.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o primeiro semestre deste ano foi o mais fraco em vendas para o comércio varejista desde 2003. O volume de vendas subiu 3% no confronto com os primeiros seis meses de 2012. Resultado pior somente foi obtido no 1o semestre de 2003, ocasião em que as vendas do comércio caíram 5,59% em comparação a igual período de 2002. Em 2012, por exemplo, as vendas do comércio subiram 9,06% e, em 2011, 7,32%, segundo igual pesquisa do IBGE. Diante dos baixos resultados do primeiro semestre, espera-se aquecimento nos últimos três meses do ano. Estima-se que boa parte da queda do consumo foi provocada pela redução da inadimplência.

CHEQuES DEvOLvIDOSOs bons resultados da pesquisa, no entanto, esbarram na tendência detectada pelo Indicador Serasa Experian de Cheques sem Fundos. Os cheques sem fundos – devolvi-dos pela segunda vez pelas instituições bancárias - atin-giram 2,03% do total de cheques compensados em julho. O resultado é maior que o registrado em junho (1,94%) e em julho de 2012 (2%). No acumulado do ano (de janeiro a julho), os cheques sem fundos representaram 2,07% do total, ante 2,06% no mesmo período de 2012. Boa parte das lojas em Barreiras e região trabalha sob a forma de parcelamento com cheques pré-datados. No entanto, a elevação da devolução de cheques por falta de fundos está na direção oposta à inadimplência geral do consumidor, que vem registrando quedas mensais.

CONCESSãO DE CRÉDItOUm dos motivos para a baixa das vendas, segundo os economistas, teria sido a queda na concessão de crédito por parte dos agentes financeiros, o que contraria a expectativa do empresariado barreirense para os últimos três meses do ano. A pesquisa realizada pela CDL mostra que 91,5% dos entrevistados disseram-se otimistas mo-derados ou muito otimistas em relação à capacidade de acesso ao crédito. Somente 6,38% mostraram indiferença à questão.

LuCROS Quanto aos lucros, a expectativa detectada pela pesquisa feita pela CDL não poderia ser diferente. Os empresários de Barreiras estão mais do que otimistas: 89,87% acreditam em aumento dos lucros no final de 2013. Aliás, o primeiro semestre deste ano foi maravilhoso para outro setor da economia: os bancos. O setor financeiro apresentou forte elevação na lucratividade, reduzindo a inadimplência, que foi pesada em outros exercícios. Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Caixa, entre outros, tiveram lucros bilionários.

GERAçãO DE EmPREGOS Até mesmo em relação à geração de empregos, o otimis-mo prevalece, embora com mais cautela do que no con-fronto com lucros e vendas. Dos entrevistados, 78,72% sinalizam otimismo para este final de ano. Lembrando que a região atravessou por algumas adversidades nos primeiros meses de 2013, entre as quais estão: a praga da lagarta helicoverpa e a seca que, juntas, geraram per-da de mais de R$ 2 bilhões para os agricultores. Menos dinheiro gerado pela produção, vendas menores e menos vagas de trabalho. Este otimismo também é referendado pelo quesito geração de renda, no qual 63,91% mostram sinais positivos de expectativa.

Quando se pede mais segurança em uma passeata, está se pedindo mais coisas do que só policiais e viaturas. Isso é complexo. É um erro pensar que só policiamento resolve”JOSé RESENDEDelegado coordenador da 11a Coordenadoria Regional da Polícia do Interior (Coorpin)

PRINCIPAIS RESULTADOS DA PESqUISA

vENDAS95,74% Otimista CAPACIDADE DE PRODuçãO42,22% Otimista 40% Otimista Moderado 6,67% Pessimista Moderado CuStO DA PRODuçãO34,04% Otimista48,94% Otimista Moderado12,77% Pessimista Moderado LuCROS48,94% Otimista40,93% Otimista Moderado tRIbutOS12,77% Pessimista Moderado36,17% Pessimista 42,5% Muito Pessimista INFLAçãO29,79% Pessimista Moderado34,04% Pessimista17,02% Muito Pessimista12,77% Indiferente JuROS17,02% Pessimista Moderado 38,3% Pessimista19,15% Muito Pessimista 6,38% Otimista10,64% Otimista Moderado ACESSO AO CRÉDItO 91,5% Otimista Moderado e

Muito Otimista 6,38% Indiferente GERAçãO DE EmPREGOS78,72% Otimista e Otimista

Moderado GERAçãO DE RENDA 3,04% Otimista60,87% Otimista Moderado21,74% Pessimista Moderado 4,35% Pessimista INFRAEStRutuRA12,77% Pessimista Moderado53,19% Pessimista29,79% Muito Pessimista SAÚDE PÚbLICA 4,26% Otimista e Otimista

Moderado10,64% Pessimista Moderado55,32% Pessimista29,79% Muito Pessimista EDuCAçãO 2,13% Otimista Moderado10,74% Pessimista Moderado85,11% Pessimista e Muito

Pessimista PARtICIPAçãO DO PODER DO EStADO93,62% Pessimista Moderado

e Muito Pessimista 2,13% Indiferente 4,26% Otimista Moderado SEGuRANçA100% PESSIMISTA

FONTES: CâMARA DOS DIRIGENTES LOjISTAS (CDL)

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Jornal do São Francisco10 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 Jornal do São Francisco

Campus IX defende a realização de pesquisa em benefício da populaçãoIvana DIas

O Campus IX da Universidade Federal da Bahia (UNEB), Barreiras, realizou no dia 22, aula inaugural dos cursos

de pós-graduação Latu Sensu promovi-dos pela instituição que, a partir deste ano, oferece os cursos de Educação, Ma-temática e Novas Tecnologias; Estudos Linguísticos: Leitura e Produção textual, Gestão e Planejamento Educacional e Docência em Ensino Superior.

Durante o evento, uma mesa de debate com docentes da universidade foi apre-sentada com a temática “A pós-graduação e a formação do professor pesquisador”. Há 30 anos na instituição, o professor Bosco Pavão diz considerar a realização da pesquisa nos cursos de pós-graduação Latu Sensu e Strictu Senso em benefício das pessoas, uma questão social no País. “As pesquisas são desenvolvidas e não beneficiam a população, ficam apenas como autossatisfação da faculdade. Ex-tensão e pesquisa devem estar relacio-nadas. É um pagamento de cunho social para a sociedade”, disse Pavão.

Para a diretora do Campus IX, Maril-de Queiroz Guedes, a especialização em

Ivana DIas

Os estudantes de Barreiras agora po-dem contar com a União Munici-pal dos Estudantes Secundaristas

(UMES). A solenidade de fundação, apro-vação do estatuto e eleição da chapa re-presentante de Barreiras foi realizada no último dia 23, no Colégio Municipal Sagrado Coração de Jesus, com a partici-pação de membros da Associação Baiana dos Estudantes Secundaristas (ABES). A UMES é a entidade máxima de represen-tação dos estudantes de ensino funda-mental, médio, técnico, profissionalizan-te e dos cursos pré-vestibulares das redes de ensino pública e privada, e tem o obje-tivo de dar voz aos estudantes para lutar por seus direitos.

Para que o trabalho seja desenvolvido em todo o Estado da Bahia, diretores da ABES se dividiram para participar dos congressos nos municípios. Em Barrei-ras, o evento contou com a presença da diretora de Cultura da Associação, Beatriz Matos. “A UMES é uma instituição que existe há muito tempo. Nós da ABES en-tendemos as dificuldades da educação no Brasil e temos a longa e difícil missão de melhorar este setor, principalmente em Barreiras, onde os estudantes têm uma educação muito precária, com escolas extremamente atrasadas”, disse. Ainda de acordo com a diretora, após a realização de visitas às escolas, o sentimento é de perplexidade.

“Confesso que fiquei em choque com a realidade encontrada em algumas es-colas, que sequer possuem cadeiras. As escolas estão em risco por causa de dro-gas ou de armamento. Vimos escolas que parecem mais presídios. Os alunos estão cansados disso! Eles não têm nenhum

Latu Sensu ainda é um curso especial para atender aqueles que estão distan-tes dos grandes centros. “No início dos anos 80, a pós-graduação Latu Sensu se desenvolveu muito, atendendo a necessi-dade das pessoas que moram no interior. E ainda é uma especialidade de formação muito importante”, ressaltou a diretora que pontuou ainda sobre o trabalho re-alizado pela equipe da instituição para a implantação dos cursos no Campus IX.

“Foi um esforço muito grande de todos

incentivo para estudar. O ensino é muito arcaico, e com isso temos o esvaziamento dos colégios. A UMES vai lutar para que as escolas possam ter uma estrutura de qua-lidade, aulas mais modernas, bibliotecas, laboratórios, entre outros requisitos”, res-saltou.

De acordo com a diretora, o primeiro projeto da UMES a ser concretizado em Barreiras será a criação de grêmios nas escolas, a luta pelo passe livre estudantil, mais investimentos e acompanhamen-to na merenda escolar e transporte para zona rural, além das pautas nacionais, que pedem 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para Educação, entre outras. Todos os estudantes secundaristas da cidade podem participar. “A instituição

os professores, coordenadores e reitoria para que pudéssemos inaugurar estes cursos. É uma satisfação proporcionar aos egressos um retorno a esta casa e de cuidar da formação dos professores da educação básica, ensino superior e ba-charelado em vivência pedagógica. Esta casa se compromete há mais de 30 anos, dia a dia, com a educação e formação hu-mana”, conclui. Também esteve presente à solenidade, a vice-reitora e candidata à reitoria na chapa “Juntos, somos mais

não está aqui só para ajudar a comunida-de estudantil, mas para deixar bem cla-ro para a sociedade civil que a educação brasileira está mudando, que pode mudar muito mais e queremos que a educação chegue a cada um, a cada escola, a cada cidade”, destacou.

ELEIçãOParticiparam do congresso, as escolas municipais Padre Vieira, Costa Borges, Eurides Santana e Otávio Mangabeira e os Colégios Estaduais Duque de Caxias, Antônio Geraldo, Herculano Farias, Cen-tro Educacional de Barreirinhas, Aníbal Barbosa, Roberto Santos, CETEP Bacia do Rio Grande, Marcos Freire e também os representantes dos cursinhos pré-vesti-

Uneb”, Adriana Marmori, que devido às normas da comissão eletiva não partici-pou da mesa de debate.

Em entrevista para o Jornal do São Francisco, a vice-reitora ressaltou a im-portância dos cursos para as pesquisas na região Oeste e do projeto para im-plantação do mestrado na universida-de. “Os cursos lançados hoje trazem um salto significativo para as pesquisas. O Campus IX de Barreiras tem uma história consolidada na formação de professores e agora busca a implantação do mestra-do também nesta área, além da área de ciências agrárias. Creio que este Campus tem uma responsabilidade grande, tanto aqui na cidade quanto na região Oeste”, avaliou.

Na noite do último dia 23, Adriana Mar-mori participou do lançamento oficial da candidatura, junto ao candidato a vice-reitor, o professor e diretor do campus da UNEB em Eunápolis, Pedro Daniel, na Câmara Municipal de Vereadores. “Can-didata à reitora na disputa com outros dois candidatos, pretendo defender o projeto da Universidade Popular Inclusi-va, que eu ajudei construir fazendo parte dela há 25 anos”, concluiu.

bular da Universidade Estadual da Bahia (UNEB). A única chapa inscrita para dire-toria da UMES/ Barreiras foi a “Vem pra rua”, eleita por unanimidade para traba-lho em período de dois anos. Cada repre-sentante assumiu a responsabilidade de incentivar a prática de esportes, promo-vendo realizações culturais, entre outros compromissos.

“Nós que acompanhamos as manifes-tações de junho, que convivemos com os problemas na educação do nosso muni-cípio, percebemos que não podemos ficar parados e reféns daqueles que não pos-suem compromisso com os estudantes e com a educação de Barreiras”, disse o vice-presidente da UMES/Barreiras, João Marcos.

Debate marca aula inaugural na UNEB

UmES oficializa representação estudantil IVANA DIAS

IVANA DIAS

A única chapa inscrita para diretoria da UMES/ Barreiras foi a “Vem pra rua”, eleita por unanimidade para trabalho em período de dois anos

A partir deste ano, a Uneb oferece os cursos de Educação, Matemática e Novas Tecnologias; Estudos Linguísticos: Leitura e Produção textual, Gestão e Planejamento Educacional e Docência em Ensino Superio

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 11Jornal do São FranciscoJornal do São Francisco

SAÚDE

Glaucoma: a doença que cega em silêncio

vIRgílIa vIeIRa

Ele chega sem avisar, em silêncio e é considerado muito perigoso. Assim é o glaucoma - doença crônica causa-

dora da cegueira que não tem cura. Na Bahia, cerca de 20% da população tem problemas relacionados ao glaucoma. Em entrevista ao Jornal do São Francisco, a oftalmologista Rute Dantas*, formada em Medicina pela Escola Baiana de Medi-cina e Saúde Pública com residência em Oftalmologia pelo Hospital Universitário Prof. Edgar Santos, afirma que apesar de não ter cura, o glaucoma possui trata-mento com base na redução da pressão ocular. A profissional aborda ainda acerca do tratamento, controle e cuidados espe-ciais. Acompanhe.

Jornal do São Francisco - Quais são as principais doenças da visão que causam cegueira?Rute Dantas – Entre as principais cau-sas de cegueira no adulto estão catarata, glaucoma, diabetes (via retinopatia diabética e suas complicações) e a degeneração macular re-lacionada à idade. Outras incluem o tracoma, os traumatismos, as uveorre-tinites, o descolamento de retina, as infecções, tumo-res e hipertensão arterial. O glaucoma é a terceira maior causa de cegueira no Brasil. O tipo mais frequente é o glaucoma crônico de ângu-lo aberto. Sua incidência é de 1,2% na população geral, que aumenta após os 40 anos, podendo chegar a 6,7% após os 70 anos. O acometimento é bilateral na grande maioria dos casos. Caráter heredi-tário e os parentes em primeiro grau dos portadores têm 10 vezes mais chances de desenvolver a doença. Os da-nos visuais causados pelo glau-coma são irreversíveis. Por tra-tar-se de uma doença crônica, incurável, temos grande pre-ocupação com a fidelidade do paciente ao tratamento, para o seu controle adequado.

JSF - Na Bahia, qual a incidên-cia, em números, de doenças como estas?RD - Aqui na Bahia ainda não temos dados oficiais, devido à falta de estudos populacionais, porém, devido a nossa grande população afro-descendente, sabemos que a incidência e a prevalência do glaucoma são altas em nosso Estado.

JSF - Existe algum projeto, programa ou centro de atenção e referência direcio-nado a esta especialidade? Como a po-pulação pode ter conhecimento?RD - Existem programas do Governo Fe-deral e Conselho Brasileiro de Oftalmo-

logia, que focam no diagnóstico e trata-mento precoce, desde erros de refração até

doenças incapacitan-tes como glaucoma e

retinopatia diabética, em todas as unidades de Saúde

credenciadas ao SUS. Existem programas de distribuição gratuita de medicações de uso crônico para o tra-tamento do glaucoma. As informações podem ser obtidas nos postos de saúde, internet e serviços de oftalmologia cre-denciados ao SUS.

JSF - Muita gente não sabe, mas crianças podem nascer com glaucoma. A Bahia já tem muita incidência neste grupo de risco?RD - No glaucoma congênito, a criança nasce com glauco-ma e geralmente apresenta sintomas bem característicos: sensibilidade à luz, lacrimeja-mento excessivo, globo ocular aumentado e córnea grande e opacificada. Não temos da-dos oficias da incidência de glaucoma congênito na Bahia, pois trata-se de patologia rara e muitas vezes, não diagnostica-da corretamente.

JSF - É verdade que quem tem glaucoma, precisa utilizar colírios específicos pelo resto da vida?RD - Apesar de não ter cura, o glaucoma possui tratamento com base na redução da pressão ocular, iniciado com colírios hipotensores de uso contínuo. Em alguns

casos de glaucomas especiais, como o de ângulo estreito, indica-se aplicação de laser. A cirurgia só é indicada quando o paciente já não responde aos colírios e precisa reduzir ainda mais a sua pressão ocular.

JSF - Toda escavação no fundo do olho é considerado um glaucoma, ou apenas as lesões causadas pela pressão intraocu-lar?RD - Escavação é o local, no nervo óptico, por onde adentram os vasos sanguíneos no olho humano. Toda escavação ampla deve ser pesquisada através de exame para diferenciar aumento congênito (ca-racterística familiar) e aumento glauco-matoso.

JSF - Qual o perfil do grupo de risco do glaucoma?RD - Pessoas que apresentam algum dos seguintes fatores de risco: herança gené-tica; idade superior a 40 anos; ser negro (as pessoas afro-descendentes tendem a desenvolver o glaucoma numa idade in-ferior à média da população e a proba-bilidade de serem afetadas é quatro ve-zes maior, em relação às pessoas de pele branca); alto grau de miopia; diabetes; trauma ocular e doenças inflamatórias oculares (como as uveítes).

JSF - Como prevenir e tratar a doença? Existe cura?RD - Não existe cura para o glaucoma, apenas controle. Visando a prevenção do glaucoma, é muito importante ir ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano, para que um exame oftalmológi-co completo seja realizado. Para ter um bom prognóstico, o glaucoma depende

essencialmente do diagnóstico precoce. A única forma segura de evitar suas con-sequências é fazer consultas periódicas com o oftalmologista. Ele está preparado para medir a pressão intraocular, bem como examinar o nervo óptico por meio do exame de fundo de olho. Havendo sus-peita de glaucoma, ele poderá solicitar exames de campo visual para verificar sua possível diminuição.

JSF - A cegueira em pessoas idosas, ou não, que sofrem com diabetes e glauco-ma pode ser reversível?RD - Quando a cegueira já está instala-da, não há mais nada que possa ser feito devido à “morte celular” irreversível no fundo de olho. O diagnóstico e tratamento precoce são de fundamental importância para evitar a cegueira.

*Dra. Rute Dantas possui o Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Of-talmologia e é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Catarata e Refrativa.■

Não existe cura para o glaucoma, apenas controle”RUTE DANTASOftalmologista

Visão NormalCorpo Ciliar e Musculo

Glaucoma Câmara Antenordo Humor

Olho Normal

Nervo Ótico

Mácula Central da Retina

Corpo Vítreo

Coróide

Tecido Fibroso

Nervo Ótico Danificado

Lente

Córnea

Iris

Visão com GlaucomaTeado Res-

ponsável pela Drenagem

FOTOS: REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO

Page 12: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco12 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

MUNICÍPIOSJornal do São Francisco

lucIano DemetRIus

A duplicação da BR 020/242 no perí-metro urbano de Luís Eduardo Ma-galhães pode ganhar mais 6 km de

extensão e, com isso, chegar até o Centro Industrial do Cerrado (CIC). O projeto atu-almente contempla, além dos 8 km corres-pondentes ao perímetro urbano do muni-cípio, mais 1,5 km de pavimento nas duas rodovias, BR 020 sentido Brasília e 242, sentido Tocantins. O anúncio foi feito pelo prefeito do município, Humberto San-ta Cruz, após reunião na tarde do último dia 27, com integrantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transpor-tes (DNIT) e dos consórcios Paviservice e Produman/Araguaia. Estas duas empresas são responsáveis pelas obras de duplica-ção do perímetro urbano e dos 49 km de rodovia entre o entroncamento da BA 460 e Taguatinga (TO).

“É preciso viabilizar uma alternativa para a inclusão deste trecho no projeto da duplicação devido ao ritmo de crescimen-to da cidade”, disse o prefeito. Santa Cruz justifica a necessidade de ampliação dos trabalhos devido ao aumento no fluxo de veículos em períodos de safra. “Em deter-minados períodos do ano o número de carretas circulando pelo perímetro urbano de Luís Eduardo Magalhães ultrapassa três mil por dia”, pontuou. O prefeito ressaltou, ainda, a necessidade da duplicação da BR 020/242, entre as cidades de Barreiras e

Luís Eduardo Magalhães.Segundo o diretor presidente da Paviser-

vice Serviços de Pavimentação Ltda, Ro-nald Velame, existe previsão para a entrega de um projeto de adequação do trecho que atualmente encontra-se fora dos projetos de duplicação ou pavimentação entre o perímetro urbano de Luís Eduardo Maga-lhães e o Estado do Tocantins via BR 242. “Ao todo são 18 quilômetros até o trevo. Nesse caso seriam 6 quilômetros de pista

dupla e outros 12 quilômetros de adequa-ção da via”, disse.

Já o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Roger da Silva Pêgas, sugeriu que o prefeito Humberto Santa Cruz aproveite a possível visita do Ministro dos Transpor-tes, César Borges, à região em setembro e peça oficialmente a inclusão desses 6 qui-lômetros no projeto da duplicação. Um dos argumentos para a obtenção do aval ministerial seria o projeto de ampliação

do Centro Industrial do Cerrado (CIC) em 100 hectares.

“O CIC de Luís Eduardo Magalhães che-gou ao seu limite. Precisamos expandir sua área para que consigamos atrair mais em-presas”, explicou o prefeito. Ele lembrou que no início de setembro está agendada uma visita de negócios a uma empresa têxtil de Portugal, interessada em inves-tir na região. Após a reunião, a comitiva, também formada pelo superintendente regional do Dnit, Amauri Souza Lima, o diretor da Araguaia Engenharia, William dos Santos, o engenheiro civil do consór-cio Produman/Araguaia, Murilo Arruda e o engenheiro Vitor Guimarães, da Produ-man, visitou os locais das obras.

PAvImENtAçãO LEm/tOCANtINS A obra de pavimentação da BR 242, en-tre as divisas da Bahia – em Luís Eduardo Magalhães e Tocantins - teve início na se-gunda-feira, 26 de agosto. Até novembro, a expectativa é de que 10 quilômetros de terraplanagem e 5 quilômetros de asfalto já estejam concluídos. A previsão é que a obra seja finalizada em 18 meses. “Se cor-rer tudo bem, até outubro do ano que vem estaremos com a obra pronta”, explica o engenheiro José Carlos Prata, da empresa Araguaia Engenharia, integrante do Con-sórcio Produman, vencedor da licitação. A obra compreende um trecho de 49 quilô-metros, a partir do entroncamento da BA 460, próximo à Luís Eduardo Magalhães. ■

Duplicação da BR 020/242 pode se estender até Centro Industrial do Cerrado

Secretaria de Cultura e Turismo reativa Cultura Viva e torna projeto itinerante

LUíS EDUARDO MAGALHÃES

lucIano DemetRIus

Apresentação de banda de MPB e po-p-rock, de grupos de capoeira, de te-atro de fantoches, de dança e solo de

instrumentista. Estas foram algumas das atrações do Projeto Cultura Viva, que re-tornou no dia 24 de agosto, na Praça Elenir da Silva Vargas, no bairro Jardim das Acá-cias, em Luís Eduardo Magalhães. Com novo nome (Cultura Viva nos Bairros), o projeto, anteriormente realizado em local fixo (na Praça Matriz Sérgio Alvim Mot-ta), passa a ser apresentado em diferentes pontos da cidade.

“A ideia é levar o Cultura Viva para toda a população do município, com atividades das mais variadas manifestações artísti-cas”, afirmou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Jane Schlosser. Mensal-mente, um ponto da cidade será escolhido para receber o evento. A próxima parada, em 15 de setembro, será o local que por muito tempo abrigou o evento: a Praça Sérgio Alvim Motta. “Até o final de 2013 vamos levar o Cultura Viva para o Assenta-mento Rio de Ondas e Novo Paraná”, afir-

mou a secretária. O bairro Santa Cruz também figura no

roteiro da programação, mas a realiza-ção do evento depende da inauguração do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), em fase de construção, ao lado da Escola Modelo Dom Ricardo Weberberger, porém sem data definida para conclusão dos trabalhos e entrega. No retorno do Cultura Viva, quem abriu a programação foi o grupo Acordes, com repertório de cantores e compositores da música po-pular brasileira e do rock nacional. Em seguida, houve apresentação de grupos de capoeira, de dança e de uma peça infantil de bonecos de fantoches. O encerramento ficou por conta do sanfoneiro Kauê Alves Gosh, de seis anos, que apresentou músi-cas típicas gaúchas e nordestinas e fechou sua participação com “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga.

CASA DE CuLtuRAAlém da retomada das atividades do Pro-jeto Cultura Viva, o bairro Jardim das Acá-cias será contemplado com a construção da Casa de Cultura. A garantia da implan-

tação do novo local foi dada pelo prefeito Humberto Santa Cruz durante a soleni-dade que marcou o retorno do projeto, na Praça Elenir da Silva Vargas, na noite de 25 de agosto. A Casa de Cultura será constru-ída em área de 500 metros quadrados com

anfiteatro e local para realização de ofici-nas artísticas oferecidas pela Secretaria de Cultura e Turismo. “Estamos fazendo os ajustes para definição do local e aguarda-mos pela liberação do recurso para dar iní-cio às obras”, disse Santa Cruz. ■

Prefeito Humberto Santa Cruz em reunião com integrantes do DNIT e dos consócios

Projeto Cultura Viva contará com diferentes manifestações artísticas

ASCOM/PMLEM

ASCOM/PMLEM

Page 13: Jornal do São Francisco - Edição 135

Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 13Jornal do São Francisco

O Povoado de Lagoa Clara, em Baianó-polis, tem um novo estabelecimento de ensino desde o último dia 23 de

agosto. Trata-se do Colégio Estadual Pio Alves dos Santos, anexo de Lagoa Cla-ra. O colégio funcionará sob a direção de Wellington Francisco da Silva e vice-dire-ção de Adeir Soares de Souza Silva e Deu-selina Dourado da Mata.

“É um marco na história da educação de Baianópolis. O novo colégio proporciona-rá um ganho na qualidade do ensino aos estudantes baianopolenses", disse a dire-tora da 25ª Diretoria Regional de Educação e Cultura Geral (Direc 25), Izolda Maia. A unidade de ensino possui capacidade para

A Embasa finalizou os testes para a operação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) que vai atender cerca de 90% da sede municipal de Canápo-lis, no Oeste da Bahia. A pre-visão é de que cerca de 5 mil moradores sejam beneficia-dos neste primeiro momento com a coleta e o tratamento dos esgotos domésticos. O município será o quarto da re-gião a contar com um sistema de esgoto, como já acontece em Barreiras, Ibotirama e Muquém do São Francisco.

Para que seja iniciada efetivamente a co-leta dos esgotos domésticos, a equipe da Embasa notificará a população, que terá o prazo de 90 dias para ligar os imóveis à rede de esgoto. No dia 20 de agosto, a área social da empresa promoveu uma palestra com profissionais da saúde, educação e assistência social sobre o funcionamento do sistema de esgoto e o uso correto da rede pela população.

O secretário de Educação de Canápolis, Rui Caraúpa Santos, acredita que a popu-lação vai entender a importância de uma obra de esgotamento sanitário para me-

500 alunos, contando ainda com laborató-rio de informática, biblioteca, secretaria, sala de professores, diretoria e amplo pátio paras as atividades esportivas.

lhorar a qualidade de vida da comunidade. Durante o processo de notificação, os téc-nicos da Embasa vão alertar os moradores para que não façam o escoamento da água da chuva nem joguem resíduos sólidos na rede destinada ao esgoto.

O investimento da obra é de R$ 4 mi-lhões e foi executada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Fran-cisco e Parnaíba (Codevasf). A rede coleto-ra é de 9,8 mil metros e o sistema tem duas estações elevatórias (responsáveis pelo bombeamento) e uma estação de trata-mento de esgoto. Os efluentes terão desti-nação no córrego do Salobro, sem risco ao meio ambiente.

Colégio é inaugurado em povoado do município

Embasa começa a operar sistema de esgoto

BAIANÓPOLIS

CANÁPOLIS

Da ReDação COM INFORMAçõES ASCOM INSS/BA

A palestra “O Contribuinte Indi-vidual e a Previdência Social” foi ministrada pelo Serviço Social e o Programa de Educação Previden-ciária da unidade de atendimento do Instituto Nacional do Seguro So-cial (INSS) de São Felix do Coribe, na Câmara de Vereadores de Cor-rentina, no último dia 23, para 25 mototaxistas da região. A atividade contou com a parceria do Centro de Referência da Assistência Social do município, que é jurisdicionado à Gerência Executiva do INSS em Bar-reiras, com o objetivo de subsidiar os trabalhadores acerca das exigên-cias normativas para o reconheci-mento de direitos pleiteados.

Durante o evento foram aborda-dos assuntos relacionados à inscri-ção, qualidade de segurado, carên-cia, canais remotos de atendimento da Previdência Social (Central 135 e o site www.previdencia.gov.br), além de outros temas pertinentes ao contribuinte individual.

A Companhia de Desenvolvimen-to dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) assinou em 20 de agosto, convênio com a Prefei-tura Municipal de Cristópolis para aquisição de máquina pá-carrega-deira de rodas. O valor aproximado do equipamento é de R$ 300 mil e 95% da quantia (R$ 285 mil) são de responsabilidade da 2ª Superinten-dência Regional da Codevasf, por meio de recursos de emenda parla-mentar.

“Essa pá-carregadeira vai nos aju-dar bastante na recuperação de nos-sas estradas vicinais e na abertura e limpeza de tanques fundamentais para o abastecimento de água das nossas comunidades”, disse o pre-feito Antônio Pereira. “A maior di-ficuldade que nós temos no nosso município, como em toda a região Oeste baiana, está relacionada ao abastecimento de água”, completou.

INSS orienta mototaxistas sobre exigências normativas

Codevasf assina convênio para compra de equipamento

CqC visita povoado sem eletricidade

CORRENTINA

CRISTÓPOLIS

A atividade visa esclarecer temas relacionados ao contribuinte individual

No quadro "Documento da Semana", o repórter Ronald Rios, do programa Custe o Que Custar (CQC), da rede Ban-deirantes, foi ao município de Cotegipe conferir a vida das pessoas do povoado de Rio Preto, que até o momento não foram beneficiadas pelo Programa Luz para Todos, do Governo Federal. Lança-do há aproximadamente dez anos com a finalidade de eletrificar todo o país, o Programa alcançou cerca de 3 milhões de famílias. De acordo com o governo, restaria atender 342,7 mil, o que ocor-reria até 2014. Porém, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de distribuidoras nos Estados, o quadro é diferente. No início deste ano, o saldo de moradias sem energia elétrica chegava a 1 milhão, de um total de 58,5 milhões de residências no País.

Para o prefeito de Cotegipe, Marce-lo Mariani, a repercussão da matéria em rede nacional já trouxe resultados, como a presença de representantes do Programa Luz para Todos vistoriando os trabalhos no povoado. “Desde o iní-cio do meu mandato tenho tentado re-solver essa questão, porém, o sistema é burocrático e lento, mas a reportagem foi um grande empurrão e acredito que agora teremos esse problema resolvi-do”, afirmou.

Segundo o prefeito, além dos povo-ados mostrados na matéria, existem aproximadamente 15 povoado na mes-ma situação.

Da ReDação COM INFORMAçãO DO SItE COtIDIANO POLICIAL

Agentes da Polícia Civil de Santa Ma-ria da Vitória conseguiram evitar uma tentativa de fuga em massa dos presos na madrugada do último dia 24. Eles fo-ram informados sobre um possível pla-no de evasão do local. Durante revista às celas, encontraram um túnel cavado na área de banho de sol, embaixo de uma pia. Na manhã deste mesmo dia, os policiais fizeram outra revista e avis-taram grades de uma das celas serradas.

Uma equipe de agentes da Polícia Ci-vil, comandada pelo coordenador Dr. Ney Brito, realizou no início da manhã do dia 25, uma revista 'pente fino' nas celas com o apoio de policiais militares da 30ª CIPM e Cipe/Cerrado. Quatro ce-lulares, estacas de madeira, vários obje-tos pontiagudos, facas artesanais, uma barra de ferro com ponta em formato de talhadeira e uma lista com diversos números de telefones também foram encontrados durante a revista.

De acordo com a Polícia Civil, as re-vistas serão mais constantes para evitar mais tentativas de fuga. A carceragem da Delegacia de Santa Maria da Vitória atualmente possui 54 custodiados e tem capacidade máxima para 22 pre-sos. A superlotação e a falta de estrutu-ra física provocam o risco de rebelião constantemente, além do perigo para as crianças que frequentam a Biblioteca Municipal, uma vez que a delegacia está localizada ao lado.

Polícia impede fuga em massa na delegacia

SANTA MARIA DA VITÓRIA

COTEGIPE

REGULARIZAÇÃO DE IPTU

A Prefeitura Municipal de Baianópolis realiza desde o dia 26 de agosto, a atualização da área dos imóveis da sede e nos loteamentos Professor Mário Borges, Rufino Alves Mendon-ça e Alto da Bela Vista. A atualiza-ção de área e cadastro servirá para dar comodidade aos proprietários de imóveis que buscam emissão de al-gum tipo de declaração emitida pela Prefeitura. Os atualizadores cadas-trais visitarão imóvel por imóvel para realizar a atualização cadastral.

Colégio Estadual Pio Alves dos Santos, inaugurado no Povoado Lagoa Clara

MUNICÍPIOS

REPRODUÇÃO

INSS/ASCOM

A atividade contou com a parceria do Centro de Referência da Assistência Social do município

Jornal do São Francisco

Page 14: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco14 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

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transmodo.01. Mecânico de caminhão.01. aux. de s. gerais p/ lavanderia.01. aux. de escritório p/ fazenda

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Barreiras. 04. almoxarife com exp. na área e

noções de informática.

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Page 15: Jornal do São Francisco - Edição 135

Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 15Jornal do São Francisco

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IMÓVEIS RURAIS1000 - Uma fazenda a 60 km de LEM, sen-tido Roda Velha, com 4.600 hectares, sen-do 3.300 de lavoura, com armazém, silo e sede. Valor- 400 sacas de soja por hectare em 1+4

1001 - Uma fazenda em Roda Velha, com 4 mil hectares, sendo 2.300 de lavoura, sen-do 400 hectares irrigados, com outorga para mais 6 pivôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2

1002 - Uma fazenda no Anel da Soja, com 6.500 hectares, sendo 4 mil hectares de la-voura. Valor 300 sacas de soja por hectare em 1+4

1003 - Uma fazenda em Placas, com 2.200 hectares, sendo 1.900 de lavoura. Valor 350 sacas de soja por hectare em 1+1

1004 - Uma fazenda na BR 242, entre Bar-reiras e LEM, com 3000 hectares, sendo 2400 ha abertos. Valor 600.000 sacas de soja em 1+9.

1008 - Uma fazenda na Coaceral com 7.300 hectares, sendo 5.300 abertos. Valor 180 sacas de soja por ha em 1+4

1009 - Uma fazenda de 6.700 ha com 4000 ha de lavoura no Município de São Desidério. Valor 300 sacas de soja por ha em 1+5.

1011 - Uma fazenda de 35.000 hectares na Coaceral. Valor 120 sacas de soja por hec-tare em 1+3

1012 - Uma fazenda no Linha Alto Hori-zonte, com 2500 hectares, sendo 1100 de lavoura, 600 ha de capim, dois poços arte-sianos, 2 casas e galpão.

1013 - Uma fazenda no Novo Paraná com 620 hectares sendo 500 ha de lavoura, casa, poço e galpão.

1014 - Uma fazenda de 1000 hectares com 770 ha de lavoura na estrada de Taguatin-ga. Valor R$ 18.000.000,00 à vista.

1015 - Uma fazenda em Barreiras com 7200 hectares, com 3000 ha de eucalip-to plantados entre 2 a 5 anos de plantio. Valor- R$ 100.000.000,00 - prazo a com-binar.

1020 - Fazenda a mais ou menos 70 km de LEM, com 1830 ha com 1350 ha de la-voura velha. Valor: 640 mil sacas de soja, 1 entrada mais 4 prestações anuais.

1021 - Fazenda a mais ou menos 50 km de LEM, na linha Timbaúba com 975 ha, com 750 ha de lavoura velha. Valor: 350 mil sacas de soja. Entrada mais 4 paga-mentos anuais.

VENDE-SEMorada Nobre

100 - Uma casa com 4 quartos, sendo três suítes todas com closet, banheiro social, 2 salas, mezanino, cozinha, área de serviço, dependência para empregada, garagem para 4 carros, área de lazer com churras-queira, piscina de 7x 3,50 metros, dois lo-tes. Valor r$ 1.200.000,00.

149 - Cobertura Prédio Érico Veríssimo, primeiro piso, cozinha, área de serviço, sala de jantar, sala de estar, 2 suítes, lavado, segundo piso, Suíte master com dois ba-nheiros, área de lazer com churrasqueira e banheira de hidromassagem de 6 lugares, todo documentado. Duas vagas de gara-gem, 230 metros de área privativa. Play-ground com piscina, quadra poliesportiva. Salão de festas. Valor r$ 1.300.000,00.

NoVo HorizoNte

104 - Um conjunto de cinco kitinetes, todos com um quarto, banheiro, sala/cozinha conjugada. Garagem. Valor r$ 180.000,00.

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111 - Uma casa situada na Rua Aratu (ao lado do Fórum antigo), com dois quartos, uma suíte master com banheira e closet, sala de tv, sala-jantar, cozinha, lavabo, adega, canil, dependência de emprega-da, garagem para quatro carros, área de lazer/churrasco, piscina. Documentação toda pronta para financiamento. VaLor- 600.000,00.

151- Uma casa em um lote de 12x30, com três quartos, duas suítes, duas salas, área de serviço, garagem pra dois carros. Valor r$350.000,00.

Morada da LUa

107- Um lote de 12 metros de frente por 30 metros de frente ao fundo, com 12 metros de fundo, todo murado. Valor r$ 75.000,00.

119 - Lote de 420m², com uma edícula no fundo com 40m² construídos, lote todo murado. Valor r$ 120.000,00.

144 - Uma casa com três quartos sendo uma suíte, duas salas, cozinha, banheiro social, garagem e área de serviço. Docu-mentação para financiar, mas não pelo Mi-nha Casa Minha Vida. Valor r$ 90.000,00.

reNato GoNçaLVeS

122 - Apartamentos residenciais, com três suítes, sala dois ambientes, varanda com

exaustor para churrasqueira, ampla co-pa-cozinha, dep. de empregada e garagem para dois carros. Com toda a infraestrutura. Valor: a consultar.

MEGA OPORTUNIDADE148 - Um lindo sobrado, com 288m² cons-truídos em um lote de 12x30 sendo quatro quartos, uma suite, três banheiros, depen-dência, despensa, área de serviço, me-zanino, armários embutidos, esquadrias de alumínio e portas de madeira, jardim, garagem para quatro carros, toda docu-mentada para financiamento. Valor: r$ 650.000,00.

LoteaMeNto São PaULo

126 - Um sobrado com 227m² construí-dos, sendo primeiro piso, duas salas co-merciais, com banheiro, segundo piso, com três quartos, sendo um suíte, sala, cozinha, área de serviço, sacada, garagem para 4 carros, lote 360m², todo reformado. Valor r$ 450.000,00.

CHáCara No rio de oNdaS

134 - Uma chácara a 9 km da cidade, en-trando antes da Polícia Rodoviária Fede-ral, com 30 metros de rio por 120m com excelente área de lazer na beira do rio, com varanda, churrasqueira, gramado até a beira do rio, uma suíte, cozinha. Vende com porteira fechada, freezer, frigobar, ar condicionado etc. Aceita permuta. Chácara escriturada. Valor r$ 330.000,00.

boa ViSta

136 - Uma casa de 198 m², em um lote de 300m² (10x30), com três quartos, sendo um suíte, sala, banheiro social, cozinha, área de serviço e despensa, garagem para três carros. Aceita Permuta com carro ou caminhão. Valor r$ 330.000,00.

ViLa riCa

139 - Uma casa com três quartos, sala co-zinha, dois banheiros, garagem. Apenas com escritura, aceita carro. Lote de 11 x 14=154 metros, com 100 metros construí-dos. Valor r$ 110.000,00.

SaÍda Para São deSidÉrio

145 - Um lote no Jardim Ouro Branco, com 14 x 30 com 420m², documentado, parte alta da cidade, com belíssima vista. Valor r$ 200.000,00.

147 - Vende-se uma churrascaria comple-ta, funcionando, e uma loja de conveniên-cia, excelente localização, Saída para São Desidério. Valor: a combinar.

150 - Sobrado em um lote de 8x25, com aproximadamente 140m², com quatro

quartos, sendo 3 suítes, cozinha, duas sa-las, área de serviço, garagem pra dois car-ros, piscina e churrasqueiras. Valor r$ 350.000.00.

Morada Nobre

152 - Uma casa com 230m², com 3/4, sendo duas suítes, duas salas, cozinha pla-nejada, área de serviço, escritório, piscina com cascata, toda no porcelanato, lote de 12x30, garagem pra três carros. Valor r$ 640.000,00.

153 - Dois lotes de uma rua a outra, nos fundos da AABB, totalizando 817m². Valor r$ 330.000,00.

PoVoado CoNqUiSta

155 - Um lote de 3600m², com asfalto na frente, situado na entrada do povoado Con-quista. Valor-r$ 300.000,00.

156 - Uma Chácara com frente para o as-falto no povoado Conquista, com 2400m², com uma casa com 2 quartos, sala, cozinha e banheiro totalizando 80m² construídos. Valor r$ 200.000,00.

157 - Uma chácara com acesso ao Rio Grande, com 3 ha, em frente a ABA. Valor r$ 1.000.000,00

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JSF RURAL

Alta cambial deve elevar custo dos insumos, mas cotações das commodities serão beneficiadas. Mercado teme elevação dos preços do diesel

Raul BeIRIz

A forte volatilidade apresentada pelo dólar pode trazer alguns problemas para os agricultores, sobretudo para

aqueles que ainda não estão com os insu-mos comprados. Os preços dos fertilizan-tes importados, em especial o NPK, osci-lam conforme a variação cambial e devem atingir o custo da produção, especial-mente para quem vai começar a plantar a nova safra de grãos (2013/14) em meio ao vazio sanitário determinado pelo Progra-ma Fitossanitário, que tem por objetivo o controle da lagarta Helicoverpa armígera – praga que causou prejuízos da ordem de R$ 2,2 bilhões na região Oeste da Bahia.

Se por um lado, a forte variação cam-bial gera problemas no custo dos insu-mos, também favorece produtores que ganham com a alta de moeda estrangeira na hora de fazerem a arbitragem dos pre-ços. A equação dos produtores é ainda pior quando comparada com a provável alta dos preços dos combustíveis, cuja ele-vação é esperada para qualquer momen-to em função da forte elevação do dólar. Os vendedores de fertilizantes dizem que cerca da metade dos produtores agrícolas já compraram insumos, quando a moeda apresentava maior estabilidade nas cota-ções. No entanto, como oscilava na faixa superior a R$ 2,20, boa parte deixou para fazer as compras depois, fato comprovado pelos produtores consultados pelo Jornal do São Francisco.

A não antecipação das compras, segun-do produtores, se deu porque acredita-vam que a alta do dólar era fruto da onda

de protestos que assolou o Brasil, em ju-nho, e que a tendência da moeda era de reversão da elevação – o que não aconte-ceu. A moeda americana chegou a atingir R$ 2,52. Após forte atuação do Banco Cen-tral, vendendo contratos de swap cambial, a moeda recuou, mas para patamares su-periores ao da época das manifestações. O swap cambial é uma troca oferecida pelo Banco Central aos investidores – bancos e agentes financeiros chamados dealers - pelo qual há a venda de contratos em leilões no mercado. Em síntese, o Banco Central oferece ao investidor receber re-muneração em juro, em troca da remune-ração em dólar. O Banco Central não mexe nas reservas cambiais já que troca moeda por um contrato. Nos contratos de swap, cada uma das pontas se compromete a pagar a variação de uma taxa. No caso, se a variação do juro for maior que a do câm-bio no período de vigência do contrato, o investidor receberá mais do que precisará pagar. Neste impasse causado pelo câm-bio, há muitas controvérsias e estratégias adotadas pelos agricultores, muitas não reveladas pelos produtores.

CONtA FAvORávEL AOS PRODutORESO diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA-Brasil), Carlos Florence, concorda que há opiniões divergentes sobre a questão e afirma que as novas aquisições não terão como escapar do novo patamar cambial. Segundo informações da Associação Na-cional para Difusão de Adubos (Anda), o Brasil importa mais de 70% dos fertili-zantes que a agricultura consome, sendo

que as vendas domésticas so-maram 15,1 milhões de toneladas nos primeiros sete meses deste ano e as importações de fertilizantes atingiram 11,8 milhões de to-neladas.

Nesta equação, de acordo com Floren-ce, a conta ainda está favorável aos agri-cultores, já que a alta das commodities no mercado internacional vem ajudando. O que pesaria nesta conta, na opinião de operadores, seria a alta do combustível, no caso sem reposição. O que favorece aos produtores, no entanto, é que a recei-ta com a soja, por exemplo, é quase toda em dólar, enquanto só alguns custos de produção são dolarizados. Há uma ressal-va, porém, destacada pelos técnicos: em relação a igual período do ano passado, a maior parte das commodities agrícolas estava mais valorizada.

Segundo a Anda, as empresas que in-vestem na produção das matérias-pri-mas para fertilizantes deverão aplicar US$ 13 bilhões até 2018 em projetos. Estes números, para a associação, de-vem significar produção adicional de 9 milhões de toneladas de fertilizantes in-termediários e devem reduzir o déficit na balança do setor em US$ 4,5 bilhões, em cinco anos. O presidente da Associação Brasileira de Insumos para Agricultura Sustentável (Inpas), Carlos Augusto Pi-mentel Mendes, também atesta que boa parte dos produtores deixou para adqui-rir os insumos em período mais próximo à data do plantio.

“Deve haver maior peso sobre a produ-ção e deve gerar algum impacto sobre o valor gasto, mas há a compensação para quem for exportar”, disse ao Jornal do São Francisco. “O total deste efeito, no entan-to, depende do perfil de cada agricultor, da estratégia que cada um adotou. Não acredito que haja muitos problemas para o grande produtor. Quem vai sofrer mais serão os produtores de pequeno e médio portes e que já enfrentaram outros pro-blemas, como seca e lagarta. Qualquer variação nos preços afeta o planejamento dos produtores”, disse.

No seu entendimento, boa parte do consumo de fertilizantes ainda está aber-ta, ou seja, ainda há proprietários que não compraram fertilizantes e serão afetados

Um olho no dólar; o outro, nos combustíveis

Qualquer variação nos preços afeta o plenejamento dos produtores"CARLOS mENDESPresidente da Associação Brasileira de Insumos para Agricultura Sustentável

Para Carlos Mendes, o grande produtor não deve enfrentar problemas, ao contrário dos produtores de pequeno e médio portes FO

NTE:

BAN

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ENTR

AL

REPR

ODUÇ

ÃO

26/07/2013R$ 2,248R$ 2,2483

29/07/2013R$ 2,260R$ 2,2603

30/07/2013R$ 2,273R$ 2,2729

31/07/2013R$ 2,290R$ 2,2897

01/08/2013R$ 2,291R$ 2,2908

02/08/2013R$ 2,293R$ 2,2927

05/08/2013R$ 2,301R$ 2,3004

06/08/2013R$ 2,295R$ 2,2949

07/08/2013R$ 2,302R$ 2,3022

08/08/2013R$ 2,288R$ 2,2876

09/08/2013R$ 2,274R$ 2,2743

12/08/2013R$ 2,272R$ 2,2716

13/08/2013R$ 2,303R$ 2,3029

14/08/2013R$ 2,311R$ 2,3112

15/08/2013R$ 2,343R$ 2,3428

16/08/2013R$ 2,356R$ 2,3559

19/08/2013R$ 2,398R$ 2,3974

20/08/2013R$ 2,394R$ 2,3937

21/08/2013R$ 2,416R$ 2,4163

22/08/2013R$ 2,445R$ 2,4451

23/08/2013R$ 2,386R$ 2,3862

26/08/2013R$ 2,3697R$ 2,3699

Data Compra VendaCOTAÇÕES DO DÓLAR

REPRODUÇÃO

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 21Jornal do São Francisco

JSFRURAL

Evento debate como reduzir as perdas da produção diante da falta de logística

lucIano DemetRIus

Como escoar, sem risco de perda, o que será produzido daqui para frente pelos produtores da região

Oeste foi o tema do “Workshop sobre logística portuária – preparando o escoamento da safra 2014”, realizado na manhã de sexta-feira, 30 de agosto, no auditório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão da Bahia (Abapa). O evento, promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), teve a participação de produtores rurais e de representantes de entidades ligadas ao setor e de empresas que comercializam insumos agrícolas.

Segundo o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, é urgente o debate uma vez que a região Oeste precisa valorizar a sua importância no cenário do agronegócio. “Precisamos avaliar o que pode ser me-lhorado em termos de logística. Temos previsão de que a próxima safra alcance oito milhões de toneladas e não podemos correr o risco de desperdiçar o que produ-zirmos”, disse. O dirigente iniciou os tra-balhos destacando a razão da realização do evento. “O workshop foi idealizado em conversa entre os produtores rurais e os representantes das entidades ligadas ao setor produtivo. A intenção é debater a possibilidade de evitar os prejuízos a cada safra por falta de aproveitamento do que produzimos”, evidencia.

Carlos Costa, da Secretaria Extraordi-nária da Indústria Naval e Portuária do Estado da Bahia (Seinp), apontou como preocupante o cenário atual que, a seu ver, valoriza o transporte rodoviário em detrimento de outras opções. “A logística no Brasil depende do transporte rodoviá-rio, que opera no limite da sua capacida-de, gera baixa produtividade e empurra os preços para cima”, afirmou. “A Bahia é o Estado em que mais se produz no Nor-deste, mas não há infraestrutura para es-coamento da sua produção”, reclama.

Para o diretor de gestão comercial e de desenvolvimento da Companhia de Do-cas do Estado da Bahia (Codeb), Antonio Carlos Tramm, o mundo paga alto pelo preço do modelo automobilístico. “Hou-ve avanços com a força da indústria au-tomobilística, que gerou empregos direta e indiretamente. Porém, é preciso investir em outras formas de transporte”, assina-lou. Quanto à logística, a situação é caó-tica. “Não adianta eu dizer que a situação do Porto Sul está boa, se as carretas não conseguem chegar, se as estradas vicinais não funcionarem”, destaca.

ENtRAvESO secretário da Seinp, Carlos Costa, se mostrou preocupado com a possibilida-de de alterações no roteiro da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol). “A proposta pela mudança de traçado trará dificul-dades. Vamos precisar do apoio dos pro-dutores para impedir que isso aconteça”, ressalta. Já Tramm reclamou da burocra-cia que existe até para simples reformas nos portos e citou o caso da dragagem no Porto Sul, em Ilhéus, recentemente. “Le-vamos um ano e meio para obter a licen-ça para realizar o trabalho de dragagem. Diante da demora, foi necessário realizar

nova licitação. Somente o custo do pro-jeto para levantar os riscos ambientais custou quase o mesmo para a dragagem”, explicou.

A seu ver, a situação só melhora com a participação efetiva dos produtores e das entidades do setor. “A sociedade tem que participar, pressionar os seus repre-sentantes no Legislativo e no Executivo”, frisou. “Esta reunião não pode se trans-formar em mero choro, mas em clamor e pedido aos seus representantes no poder público”, acrescenta. Por fim, questiona o quanto se desperdiçará de tempo dian-te dos obstáculos para cada alternativa ao escoamento das futuras safras. “Onde colocar o porto e qual o roteiro da ferro-via irão na contramão do volume de pro-dução da região Oeste. Todos temos que nos beneficiar no presente. Não podemos deixar para depois. O porto não é proble-ma, precisamos é que haja mais estradas vicinais”, frisa.

DEbAtESParticipantes do evento expuseram as di-ficuldades com os gargalos logísticos dos exportadores. “No pico da safra, muito se perde em função do clima nos meses de março e abril, pois há várias dificuldades para descarregar nos portos”, afirmou Rodrigo Novaes, da Nidera Sementes. O coordenador de logística da Cibrafértil, Mário Zandonai, alertou sobre o risco da falta de segurança nos pátios dos portos. “Chegou um momento em que ninguém mais se sente seguro. Devido à violência, agora há limite de horário para trabalhar, ninguém mais quer descarregar à noite. Outra questão é a perda de tempo com manutenção de equipamentos. O tempo para produzir é tomado para se consumir com o básico”, encerrou.

pelos preços dos insumos. “A pressão é grande também sobre o preço do com-bustível”, destaca, lembrando que a alta deve ser na faixa de 5%, mas que pode ter um efeito maior, dependendo do tipo de cultura de cada um. O Inpas trabalha com os chamados fertilizantes orgânicos, voltado à agricultura sustentável. Os In-sumos de Base Orgânica são alternativas complementares ao pacote dos tradicio-nais N-P-K e contribuem para a redução das importações de insumos na cadeia do agronegócio.

SENtImENtO DE tRANQuILIDADE NO OEStEO diretor de Relações Institucionais da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba), Ivanir Maia, não acredita em maiores problemas para os produto-res da região. “A alta do dólar vai afetar os custos da produção sim. O custo da matéria-prima para a produção de fertili-zantes vai subir e terá consequências nos preços dos insumos”, disse. Na opinião de Maia, a variação dos preços da soja vai causar certo equilíbrio às finanças dos produtores.

“Este aumento dos preços dos insu-mos não vai afetar a decisão de plantar menos, eu diria”, opina o diretor da Aiba, cuja opinião está de acordo com o que vem sendo sinalizado pelas previsões

das consultorias. Uma delas, a AgroCon-sult, prevê que a área de plantio com soja no Brasil na safra 2013/14, deve crescer 5,8%, alcançando 29,3 milhões de hecta-res em comparação aos 27,7 milhões de hectares plantados na safra anterior. Esta informação foi passada no 3º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, realizada dias após a entrevista realizada com o diretor da Aiba. O assunto que predominou no Congresso foi exatamente a alta de pre-ços dos insumos.

Segundo a consultoria, a produção bra-sileira de soja pode alcançar 88,4 milhões de toneladas na safra 2013/14, ocupan-do áreas de pastagens, milho de verão e, principalmente, as áreas da região do Cerrado, na região conhecida como Ma-topiba, que envolve terras dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Maia lembra que há interesse dos bancos e das tradings em financiar os custos da produção. “Esta tríade, incluindo os pro-dutores, deve estar já financiando toda a safra. Não acredito em problema”, disse, lembrando que quem não estiver capita-lizado deve negociar com o banco.

“Se não houver interesse do banco, negocia com a trading. O mercado está bastante ofertado em termos de capital”, disse, lembrando inclusive do ingresso de novos agentes no mercado de crédito agrícola. “Há novos bancos na praça no

sentido de que há mercado para se nego-ciar com os produtores”, destaca. Ivanir Maia fez questão de ressaltar que tudo isso acontece exatamente em um mo-mento no qual os produtores vêm de um período em que houve safra menor por dois anos seguidos. “Isso é um bom sinal. Bom para o agente financeiro, bom para o produtor, que pode ter problemas para financiar sua safra inteira, mas encontra espaço no mercado para obter recursos e aumentar a produção”, disse.

O diretor da Aiba reconhece que a apa-rente estabilidade do dólar nos últimos anos fez com que o mercado não traba-lhasse com a moeda estrangeira como uma variável. “Não era um ponto que in-fluenciava muito nos elementos de varia-ção. Pesava, mas não como está aconte-cendo de uns meses para cá, quando todo mundo passou a prestar mais atenção em função da volatilidade da moeda”, expli-cou. Maia diz que a alta cambial não inte-ressa aos produtores no momento.

“Devemos ficar de olho é no preço de venda. A alta do dólar deve gerar elevação do custo do diesel, que é fator preocupan-te na produção”, disse. No seu entendi-mento, serão bons momentos para travar preços no mercado de soja. Maia lembra que este ano haveria necessidade de se plantar mais milho em função do rodízio e da questão da lagarta, mas o mercado

mais atraente ainda é da soja. A cultura, segundo sinalização do mercado externo, oferece menores riscos aos produtores, comparando-se aos fracos preços do mi-lho no mercado interno. Os produtores, no entanto, reconhecem que o custo com a soja será bem maior.

EStOQuES GLObAISOs estoques globais recuperaram-se par-cialmente, especialmente em função da safra brasileira em 2012/13, de 81,5 mi-lhões. Nos Estados Unidos, o Departa-mento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) espera safra de soja de 88,6 milhões de toneladas em 2013/14. “Lembrando que não existem tantos agentes financiadores do milho como em outras culturas. Em negócios futuros, não há, como existe hoje no algodão”, disse. “Então, aí existe uma restrição à cultura do milho em quem não está com condi-ções de se financiar”, explicou. O proble-ma deste mercado, no entanto, segundo rola nos bastidores é a negociação desta carta de crédito negociada no chamado mercado paralelo dos agroprodutores da região. Estaria se pagando quase 60% do valor de cada carta, informação não-ofi-cial, sob a desculpa de que a safra estaria ainda sujeita a problemas como lagarta e estiagem, como aconteceu em safras an-teriores. ■

Escoamento da safra sem riscos

Carlos Costa, da Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária do Estado da Bahia (Seinp)

Diretor de gestão comercial e de desenvolvimento da Companhia de Docas do Estado da Bahia (Codeb), Antonio Carlos Tramm

FOTOS: LUCIANO DEMETRIUS

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Jornal do São Francisco24 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

JSFRURAL

trecho de Barreiras já tem licença e obras já podem ser aceleradas diante de parecer de deputado que garante verba para realização

Encontro terá foco na liberação do Benzoato de Emamectina para combater a lagarta Helicoverpa armígera – praga que, na região, trouxe prejuízos da ordem de R$ 1,5 milhão e, na safra brasileira, de R$ 10,7 bilhões

Pela 6a vez consecutiva, o grupo é premiado na categoria “Algodão"

Raul BeIRIz

A Ferrovia de Integração Oeste-Les-te (Fiol) parece avançar as barreiras burocráticas. Após a mobilização

em prol da realização do seminário “Fiol – a Bahia quer, o Brasil precisa”, no dia 26 de abril deste ano, diversos órgãos fede-rais demonstraram maior envolvimento e colaboração no processo de destrava-mento das obras da ferrovia que ligará os municípios de Ilhéus, na Bahia, a Figuei-rópolis, em Tocantins. Entre os avanços, estão liberações ambientais de diversos lotes que estavam pendentes ou à espera de autorização do Tribunal de Contas da União (TCU).

O primeiro avanço diz respeito à libera-ção para retomada das obras dos lotes 5 e 5A, entre Caetité e Bom Jesus da Lapa, com construção de uma ponte de 2,9 km sobre o Rio São Francisco, sob a Licença de Instalação 750/2010 (LI), pelo Ibama, em 11 de julho. A licença autorizava as obras de infraestrutura e de superestru-tura necessárias para a implantação da ferrovia. Por outro lado, a Valec ainda pre-cisou aguardar pela aprovação da obra pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou novos estudos sobre a son-dagem do volume de terraplanagem que será necessária para o trecho.

Em 5 de agosto foi aberta a licitação (modalidade pregão) para a compra de trilhos para os trechos entre o municípios de Ilhéus, no sul do Estado, até o de Bar-reiras, no Oeste, ficando marcada para o dia 18 de setembro, quando as propos-tas das empresas interessadas devem ser apresentadas em Brasília. O tipo de licita-ção foi o de menor preço global por lote. O investimento alcançou o valor de R$ 559 milhões, utilizados para a aquisição de 147 mil toneladas de trilhos.

Posteriormente, a Valec decidiu dividir a licitação em cinco lotes que compreen-dem 1.100 quilômetros de todo o traçado da ferrovia de 1.527 quilômetros. O objeti-vo da divisão dos lotes é evitar problemas como os que ocorreram na compra dos trilhos para 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul. Na licitação, o Ministério dos

Ivana DIas

O Grupo Horita novamente foi um dos homenageados na premiação “Des-taques A Granja do Ano 2013”. Pelo 6°

ano consecutivo, o grupo é premiado na categoria “Algodão”. A solenidade acon-teceu no auditório da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, no último dia 27 de agosto, durante a Expointer 2013, em Esteio (RS). Promovida pela revista A Granja, a premiação está em sua 28ª edi-ção e representa um dos mais importan-tes eventos do agronegócio brasileiro.

Os melhores, em 28 segmentos do agro-

Transportes informou, em abril, que os trilhos fornecidos pela empresa Dismaf, que comprou o material na empresa chi-nesa Pangnang, tinham baixa qualidade, sem capacidade de suportar a carga pre-vista para ser transportada pela via. A em-presa Dismaf negou a denúncia.

Segundo o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, o fatiamento da licita-ção foi uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU). “Este fatiamento permitirá a participação de vários forne-cedores. Com este edital, a Valec garante o avanço das obras e mantém o crono-grama”, disse. O trecho de Ilhéus a Caetité deve estar pronto até o final do próximo ano, prazo estabelecido pelo governo fede-ral. Em seguida, em 12 de agosto, o Ibama concedeu a Licença de Instalação e a Au-torização de Supressão de Vegetação para os lotes 6 e 7 da Fiol. São mais 320 quilô-metros liberados para o avanço das obras. Segundo informações das empresas, o lote 6 vai de Serra do Ramalho até Correntina, enquanto o sete termina em Barreiras.

GARGALOSO presidente da Valec, Josias Sampaio, disse que os maiores gargalos da ferrovia estão no lote 2, com trechos muito aci-dentados e com muitas pedras. Sampaio informou que já foram realizadas 73% das desapropriações necessárias à continui-dade das obras. Os sinais que as obras de-vem seguir em ritmo mais acelerado tam-bém estão estampados na recomendação do Conselho Nacional de Desestatização (CND).

O CND sugeriu à presidente Dilma Rousseff que inclua no Programa Nacio-nal de Desestatização (PND), mais dois trechos ferroviários; um deles está no traçado da Ferrovia Norte-Sul (Estrada de Ferro EF 151) e vai de Palmas (TO) a Estrela D’Oeste (SP); enquanto o outro é parte da Ferrovia de Integração Leste Oeste (Fiol ou EF 334). A recomenda-ção está publicada no Diário Oficial da União. Com tal medida, o governo po-derá conceder os trechos à exploração pela iniciativa privada e tornar possíveis investimentos necessários à construção

negócio nacional, foram escolhidos por meio de votação entre os assinantes da revista e do site. Na cerimônia, o grupo foi representado por Ricardo Horita, que recebeu o troféu em reconhecimento à

ou conclusão de estradas férreas.

RECuRSOS LIbERADOSOs recursos para as etapas de construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) estão ga-rantidos para 2013. Foi aprovado parecer na Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, coordenada pelo deputado federal Afonso Florence (PT). As obras da Fiol, segundo quem acompanha os entraves burocráticos de perto, devem, finalmente, seguir sem problemas após o Tribunal de Contas da União afastar a pos-sibilidade de irregularidades.

A aprovação do relatório do deputado petista, segundo entrevista do parlamen-tar ao jornal A Tarde, permite a dotação orçamentária de 2013. “Não deixa de ser uma vitória. Não há indicações de que a obra vá paralisar nem por falta de recursos nem por irregularidades”, disse o deputa-do. A paralisação das obras foi determina-da pelo TCU, após notar indícios de incor-reções no projeto executivo da ferrovia.

No entanto, relatório enviado a depu-tados e senadores contestou essa versão sugerindo o arquivamento das investi-gações da Valec. Segundo o deputado, a Valec continuará a ser investigada, mas sem que isso provoque a interrupção das obras da ferrovia. Segundo o deputado, a lentidão do projeto é consequência das avaliações e dos licenciamentos ambien-tais, que estão sendo feitos com o maior rigor possível.

uRGêNCIA Em LOGíStICAO presidente da Associação dos Agricul-tores e Irrigantes da Bahia, Júlio Cézar Bu-sato, é um dos que mais chama a atenção para os problemas de logística da região Oeste. “Precisamos, urgentemente, me-lhorar nossa logística com a construção da ferrovia e do Porto Sul, além de melhorar as estradas vicinais e sistemas de arma-zenamento para que possamos continuar crescendo”, destacou. De acordo com da-dos da Confederação Nacional da Indús-tria (CNI), o fim das obras da Fiol entre Barreiras e Ilhéus deve gerar uma econo-mia anual de R$1,19 bilhão com transpor-te em 2020. ■

importância que o grupo conquistou no setor do agronegócio no Brasil. Participa-ram do evento, produtores rurais, indus-triais, técnicos, autoridades e políticos de diversos estados. ■

Fiol: depois dos trilhos, as licenças e os recursos

Grupo Horita recebe prêmio “Destaques A Granja 2013”

Entidades do Oeste vão discutir importação de insumos agrícolas

Da ReDação COM INFORMAçõES | ASCOM ABAPA

As entidades do agronegócio do Oeste da Bahia participarão no próximo dia 04 de setembro, às 16 horas, de uma reunião na Casa Civil da Presidência da República para tratar sobre a importação de insumos agrícolas, com foco na liberação do Benzoato de Ema-mectina para combater a lagarta Helicoverpa armígera – praga que, na região, trouxe prejuízos da ordem de R$ 1,5 milhão e, na safra brasileira, de R$ 10,7 bilhões. A reunião contará com a presença do ministro da Agricultura, Antô-nio Andrade, da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha e da coordena-dora do encontro, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

De acordo com a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, a união das entidades do agronegócio tem sido fundamental na busca das soluções para o controle e manejo da Helicoverpa. Entre as instituições, deverão participar da reunião a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação Brasileira dos Produ-tores de Algodão (Abrapa), Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Sindicatos Rurais, entre outras.

Ainda de acordo com a presiden-te, as entidades ligadas ao agrone-gócio estão buscando soluções e alternativas para enfrentar o pro-blema na próxima safra 2013/14, que terá início em outubro. “Esta-mos trabalhando para o governo liberar produtos mais eficientes no combate e controle de pragas. Na Bahia, os custos de produção do algodão aumentaram em até 20%, tivemos prejuízos e mais uma vez o agricultor pagará a conta. Pre-cisamos da liberação de produtos para garantir a eficiência, redução de custos e a proteção da nossa lavoura”, disse Isabel da Cunha. ■

Jornal do São Francisco

Grupo foi representado por Ricardo Horita, que recebeu o troféu em reconhecimento à importância que o grupo conquistou no setor do agronegócio no Brasil

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 25Jornal do São Francisco

JSFRURALJSFRURAL

Curso foi ministrado por dois técnicos do Sebrae. Próxima capacitação está prevista para os dias 30 de setembro e 1o de outubro

Da assessoRIa

Os 17 representantes das entidades beneficiadas com o edital 2013 do Fundesis participaram nos dias 20 e

21 de agosto, do primeiro curso da série de capacitações oferecidas pelo Fundo. O tema da primeira formação foi Gestão Financeira com foco na prestação de contas dos recursos que serão liberados pelo Fundesis. Com carga horária de 16 horas, a capacitação foi ministrada por dois técnicos do Sebrae - entidade parceira do Fundesis.

Para a presidente da Associação Grupo Amizade de Santa Rita, Carlita Dias, “os recursos são muito bem vindos e serão usados com responsabilidade na compra de equipamentos para melhor atender as crianças”. A instituição, que existe há 15 anos, está localizada no município de Santa Rita de Cássia e atende 80 crianças.

Do município de Santa Maria da Vitória veio o representante da Casa da Divina Providência, entidade que trabalha com idosos. Carlos Roberto Vieira, tesoureiro

Da ReDação

COM INFORMAçõES | ASCOM AIBA

Foram empossados no último dia 23, em cerimônia realizada na Unidade Regional do Inema, em Barreiras, os

membros do Subcomitê de Combate a In-cêndios Florestais no Oeste, que está vin-culado ao Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. Este tem importância estratégica na implantação de ações preventivas e de combate a in-cêndios.

Para a Aiba, entidade-membro do Sub-comitê, que esteve representada pela diretora de Meio Ambiente, Alessandra Chaves, os produtores entendem que a união entre governo e sociedade produz resultados. “Estamos aqui unindo ações que os produtores faziam, isoladamente, com as ações governamentais de combate a incêndios”, destacou a diretora.

No Oeste da Bahia, a implantação da Bri-gada de Combate a Incêndios foi implan-tada por produtores rurais de 15 fazen-das, para atuar, inicialmente, numa área de 456,397 mil hectares, que trabalharão com equipamentos agrícolas como carros pipas de 30 mil litros, pás carregadeiras, tratores pesados com grades para aceiros, pulverizadores autopropelidos de 3 mil li-tros, ônibus e aviões agrícolas com rádio.

Para a realização das atividades, os bri-gadistas, que são funcionários das fazen-das, receberam a linha completa de Equi-pamentos de Proteção Individual (EPI’s) para dar início ao treinamento, ocorrido de 26 a 30 de agosto, na base operacional do Projeto Piloto, em São Desidério. Este foi o primeiro treinamento das equipes, oficializada agora como uma brigada. O curso teve 40 horas de aulas teóricas

e práticas, além de noções de primeiros socorros, educação ambiental, legislação e fiscalização.

A criação do Projeto Piloto da Brigada de Combate a In-cêndios foi articulada pela Associação de Agricultores e Irri-gantes da Bahia (Aiba) em parceria com a secretaria de Meio Ambiente e Turismo de São Desidério, secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e o Instituto de Meio Ambiente (Inema). ■

lições para o dia a dia pessoal. É também uma forma de garantir a continuidade da instituição na captação de recursos em outros projetos”, evidencia.

A próxima capacitação terá como tema Liderança. Os gestores terão a oportuni-dade de aprofundar seus conhecimentos sobre: o caminho do sucesso, fortalecen-

da entidade, disse que o curso vai aju-dar a reforçar o conhecimento para lidar com as finanças da instituição. “Essa é uma grande oportunidade que o Sebrae e o Fundesis nos oferecem para empre-garmos bem os recursos conquistados”, afirmou Vieira.

O coordenador da unidade do Sebrae em Barreiras, Emerson Cardoso, lembra que as capacitações ajudam a estruturar melhor a gestão dos projetos sociais. “As entidades vão gerir com mais segurança e com visão empreendedora as atividades por elas realizadas”, disse.

EQuILíbRIO ENtRE OS mEIOSSegundo o diretor de Relações Institucio-nais da Aiba e conselheiro do Fundesis, Ivanir Maia, gerir finanças exige psicolo-gia e técnica, por isso a importância do curso que oferece o equilíbrio entre os dois meios. “Os participantes se preparam para algo que vai além do foco, que é a rea-lização do trabalho social. Eles aprendem a organizar, não só a vida financeira da instituição, mas também transferem essas

do a liderança, a comunicação e formação de equipes dentro da sua instituição sem fins lucrativos, qual o caminho para al-cance da eficiência e eficácia de uma boa gestão. De acordo com o planejamento feito entre Fundesis/Sebrae, o curso está previsto para ser executado entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro. ■

Fundesis: entidades beneficiadas recebem capacitação

o sr. Ricardo Hidecazu Uemura portador do cPF nº. 430.040.759-20, torna público que está requerendo junto a secretária Municipal de Meio ambiente e turismo – se-MatuR de são Desidério, a Licença ambiental de opera-ção para as atividades de agricultura Irrigada, sequeiro e Pecuária extensiva nas Fazendas denominadas Hideomi, Tupi, Tupi II, III e V, Mauá (mat. 1159), Mauá (mat. 1158), Mauá II e III, Uemura e Uemura II localizadas na BR 020, km 147 linha seMentec, s/n, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, são Desidério – Ba.

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

MaeDa s.a. aGRoInDustRIaL, cnPJ nº 57.069.007/0012-30 torna público que está requerendo ao Instituto do Meio ambiente e Recursos Hídricos – IneMa, a Licença de Operação para a atividade de beneficiamento de algodão com 380 t/dia de matéria prima, localizada na BR 020 KM 134 em Roda Velha.

anselmo Ferreira da silvaDepartamento ambiental

analista

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

o sr. Ricardo Hidecazu Uemura portador do cPF nº. 430.040.759-20, na busca em orientar o tratamento das ques-tões ambientais em suas fazendas em consonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em:• Considerar as políticas públicas relativas ao meio am-

biente nas dependências internas das fazendas;• Tratar as questões ambientais dos empreendimentos

de forma articulada;• Incorporar a dimensão ambiental aos processos de to-

mada de decisão;• Incorporar os princípios e as diretrizes da Política Am-

biental aos contratos e parcerias firmados;• Potencializar as oportunidades de desenvolvimento

sustentável local e regional decorrentes dos empreen-dimentos;

• Praticar a reciclagem e o reuso das águas do proces-so produtivo contribuindo com a redução dos impactos ambientais;

• Atender a legislação vigente tendo a premissa do de-senvolvimento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessi-dades da geração atual, sem comprometer a capacida-de de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.

POLÍTICA AMBIENTAL

Membos do subcomitê de Combate a Incêndios Florestais é empossado

EDITAIS

ASCOM/AIBA

Jornal do São Francisco

Os 17 representantes das entidades beneficiadas com o edital 2013 do Fundesis participaram nos dias 20 e 21 de agosto, do primeiro curso da série de capacitações oferecidas pelo Fundo

ASCOM/AIBA

Implantação de ações preventivas e de combate a incêndios

Page 26: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco26 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

Cavernas e comunidades da região também passaram por vistoria

lucIano DemetRIus

COM INFORMAçõES | A tARDE

Empreendimentos públicos e privados dos municípios de Angical, Baianó-polis, Barreiras, Catolândia, Cotegipe,

Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wan-derley, que integram a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, foram alvos da 31ª etapa da Fiscalização Preventiva Integra-da (FPI). A operação reuniu, em ação con-junta, mais de 20 entidades, autarquias e órgãos públicos, com a colaboração de mais de 100 profissionais. Além do as-pecto ambiental, a ação teve por objetivo a vistoria da situação das cavernas e das comunidades da região Oeste. A operação seguiu até o último dia 31, com audiência pública em Barreiras para apresentação dos resultados e propostas de recupera-ção dos danos cometidos.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco (Nusf), vinculado ao Ministério Público Estadual (MPE), promotora Luciana Khoury, todo o trabalho é feito em conjunto, desde o pla-nejamento até a finalização, com avalia-ção do ambiente cultural, das cavernas e das comunidades tradicionais. “Apesar de o foco ser o aspecto ambiental, a diversifi-cação da formação profissional dos inte-grantes das ações e o interesse em outros

Da ReDação COM INFORMAçõES DA ASCOM/UMOB

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), representado pelo inspetor regio-nal, Fernando Esquivel, debateu com a União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob), a pauta “Índice Prudencial de Gastos com Pessoal (IPGP)”, no último dia 22, em reunião ordinária realizada na sede da entidade, em Barreiras. O IPGP prevê o limite que cada município pode investir em contratação de funcionários públicos.

O inspetor apresentou um balanço do primeiro semestre de 2013 e orientou os prefeitos sobre a necessidade de um con-trole detalhado dos recursos destinados a pessoal em cada uma das prefeituras. Para a Umob, o assunto é prioridade no contex-to da gestão municipal. Durante a reunião, ficou acordado o encaminhamento, por meio da UMOB, de uma carta aos muni-cípios da região alertando sobre o índice.

A reunião foi conduzida pelo prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, presidente da entidade. Participa-ram do encontro, os prefeitos de São Desi-dério, Ademilton Barbosa; Wanderley, José Conceição; Riachão das Neves, Hamilton Santana; Baianópolis, Anderson Cleyton; Cristópolis, Antônio Pereira; Mansidão,

aspectos favorecem outros olhares para cada situação”, justifica. O promotor de Justiça Regional Ambiental de Barreiras, Eduardo Bittencourt, também comentou sobre a operação.

“Os sobrevoos às áreas fiscalizadas con-tribuem para o melhor monitoramento dos locais. A meta principal é identificar a situação das unidades de conservação existentes na região Oeste (duas federais e quatro estaduais)”, ressaltou. Também a destinação dos resíduos sólidos é uma preocupação constante em todas as edi-ções da FPI. “É assunto que estamos tra-tando com os prefeitos de todos os muni-cípios da região”, disse o promotor.

Ainda de acordo com ele, na segun-da quinzena de agosto, os lixões dos 12 municípios vistoriados foram revisitados por uma das oito equipes que compõem a FPI. Os representantes deverão com-prometer-se com a posterior assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). O objetivo é que os municípios se ajustem à Lei Federal que prevê a extin-ção de todos os lixões do Brasil até 2014, com a criação de Aterros Sanitários – que pode acontecer por meio de consórcio. Na região, o assunto vem sendo fomen-tado também pela União dos Municípios do Oeste Baiano (Umob).

mODELO O modelo de fiscalização da FPI nas di-

Ney Borges; Cotegipe, Marcelo Mariani e, os representantes dos municípios de Barra e Angical, respectivamente, Luís Aurélio, secretário de Governo e José Oswaldo, se-cretário de Agricultura, respectivamente.

CONSÓRCIOSAinda durante a reunião da UMOB, foi apresentada a Política de Apoio à Consti-

versas sub-bacias do São Francisco, nas dez últimas edições, despertou o interes-se de comissões dos Estados de Alagoas, Sergipe e Rio de Janeiro. “O mérito da iniciativa não é multar os agressores am-bientais, mas fazer análises dos passivos e buscar formas de reparação dos danos cometidos”, afirma a promotora Lucia-na Khoury. “Para isso, uma equipe mul-tidisciplinar atua nas pesquisas e conta com consultoria contratada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco”, complementa.

Fazem parte da Fiscalização Preventiva, além do Ministério Público do Estado da Bahia, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), o

tuição de Consórcios Públicos. “Em linhas gerais, os consórcios públicos são uma mo-dalidade de associação entre entes federa-dos, com o objetivo de planejar, regular e executar as atividades ou serviços públicos de interesse comum dos consorciados”, disse o gestor governamental da Secretaria de Planejamento da Bahia, Maurício Fer-reira, que ressaltou ainda sobre a realização

Ministério da Saúde, o Ministério do Tra-balho e Emprego, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), o Ibama, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), a Divisão da Vigilância Sanitária (Divisa), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), as Secretarias Estaduais de Segurança Pública, Saúde, Meio Ambiente, Agricultura e da Fazenda, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Mi-litar da Bahia. ■

do desenvolvimento das políticas públicas - educação, saúde, habitação, infraestrutu-ra rodoviária, mobilidade urbana e desen-volvimento social, no âmbito municipal.

De acordo com o gestor, os municípios possuem baixa capacidade de investimen-to, déficits acumulados de serviços pú-blicos oferecidos, além de apresentarem pouco dinamismo econômico. “Em toda a Bahia, 80% dos municípios têm menos de 30 mil habitantes e não possuem condi-ções administrativas e institucionais para prestarem os serviços essenciais à popula-ção”, disse.

A afirmação é reforçada pelo presidente da Umob, Humberto Santa Cruz. “Está é a realidade para a maioria dos municípios da região. A entidade tem se esforçado para a implantação dos mais variados ti-pos de consórcios entre os municípios. No momento há um esforço muito grande de todos nós, na Umob, para que consigamos efetivar o consórcio entre os municípios, para a construção de um aterro sanitário regional. Já oficializamos um consórcio intermunicipal para a área de saúde e es-tamos trabalhando para fazer o mesmo com a infraestrutura e com o Sistema de Inspeção Municipal (SIM). Acredito que isso abrirá portas e mostrará ainda mais a força política da nossa região”, finalizou. ■

municípios são alvos da 31a etapa da Fiscalização Preventiva Integrada

TCm debate “Índice Prudencial de Gastos com Pessoal”

REGIÃO

mUNICÍPIOS DOS EmPREENDImENTOS

PúBLICOS E PRIVADOS VISTORIADOS

AngicalBaianópolisBarreiras

CatolândiaCotegipe

CristópolisFormosa do Rio Preto

Luís Eduardo MagalhãesRiachão das Neves

Santa Rita de CássiaSão Desidério

Wanderley

Jornal do São Francisco

A operação seguiu até o último dia 31, com audiência pública em Barreiras para apresentação dos resultados e propostas de recuperação dos danos cometidos

O inspetor apresentou um balanço do primeiro semestre de 2013 e orientou os prefeitos sobre a necessidade de um controle detalhado dos recursos destinados a pessoal

MIRIAM HERMES

ASCOM/UMOB

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 27Jornal do São Francisco

BRASÍLIA

O relatório final da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – PLN 2/13) para 2014, apresentado

pela Comissão Mista de Orçamento, in-clui duas regras que visam minimizar a burocracia da transferência de recursos da União para estados e municípios.

A primeira define a validade de quatro meses para o extrato do Serviço Auxiliar de Informações para Transfe-rências Voluntárias (CAUC) do Tesouro Nacional disponibilizado na internet. O serviço on-line identifica, automa-ticamente, se o município ou estado que recebe transferência de recursos da União estão adimplentes com as 22 exigências previstas com a regularidade previdenciária. A alteração da validade do CAUC será coerente com a divulga-ção dos relatórios de gestão fiscal de estados e municípios.

A segunda viabiliza a redução da

contrapartida obrigatória de estados e municípios para execução de progra-mas com verba federal. A contrapartida mínima dos municípios de até 50 mil habitantes caiu de 2% do valor do con-vênio para 0,1% do total. A menor por-centagem para municípios com mais de 50 mil habitantes era de 8% e foi para 1% do total. Nos estados, a contra-partida foi de 10% para 2%. Em caso de convênios celebrados com a União por consórcios de estados e municípios, o percentual foi de 2% para 0,1%.

A unificação da data do vencimen-to da documentação comprobatória da regularidade do CAUC e, também, aumentando seu prazo de validade para 4 meses, facilitará a execução dos projetos tanto na esfera municipal, quanto na estadual.

“Fizemos com que o CAUC tenha validade de 120 dias para que os muni-

cípios possam realizar seus convênios e realizar a transferência voluntária dos recursos da União. Isso é mui-to importante para poder viabilizar aquilo que está escrito no Orçamento da União”, disse o relator na comissão de orçamento, deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

Com esses dois pontos incorporados à LDO, o Municipalismo, cuja essência é a descentralização do poder político-econômico da esfera federal, permi-tindo que os municípios tenham maior autonomia e possam crescer de forma sustentável será assegurado.

REALIDADEHoje, a burocracia excessiva da União, no que tange, a liberação de recursos, tem provocado a estagnação, principalmente, das cidades de

pequeno e médio portes que contam basicamente com os recursos federais para manter a máquina pública funcionando.

De acordo com a Confederação Na-cional dos Municípios (CNM) há uma dificuldade atual muito grande por parte dos municípios para se renovar os convênios. Só para se ter ideia, se-gundo a organização, 93% dos municí-pios brasileiros estavam impedidos de receber transferência de convênios por causa de inadimplências.

Os estados e municípios estão em crise. Os recursos cada dia mais min-guados e as obrigações só aumentam. O Fundo de Participação dos Municí-pios só diminui e as necessidades da população não são atendidas. A União despenca o ideário municipalista com tanta burocracia descabida e sem relevância.

A União, ao invés de facilitar o repas-se de recursos para que estados e mu-nicípios possam executar os projetos que dão sustentação às comunidades, preferem aumentar as responsabilida-des dos gestores municipais. Os mu-nicípios ficam na retaguarda à espera de uma postura mais sensata e justa do governo federal, que não se acanha em sobrecarregá-los.

mUNICÍPIOS DO INTERIORDiante desse sistema extremamente bucrocrático nota-se que as prefeituras do interior são as mais prejudicadas e estão cada vez mais empobrecidas. Atreladas ao pacto Federativo, elas ficam reféns dos governos estadual e federal, e qualquer inadimplência as impossibilitam, da noite para o dia, de viabilizar recursos para dar andamento a projetos tão importantes e tão deseja-dos pela população.

Um FUTURO COm SUSTENTABILIDADEAs regras apresentadas, se saírem do papel, reafirmarão o ideário munici-palista e darão a todos os municípios maior independência, facilitando o acesso a novos recursos e, consequen-temente, refletirão positivamente na vida de cada cidadão brasileiro.

DIÁLOGO MENOS BUROCRÁTICO ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS

JSF no PlanaltoROMêNIA MARIANI [email protected]

Jornal do São Francisco

A União, ao invés de facilitar o repasse de recursos para que estados e municípios possam executar os projetos que dão sustentação às comunidades, preferem aumentar as responsabilidades dos gestores municipais

REPRODUÇÃO

Page 28: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco28 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 29Jornal do São Francisco

6o RODEIO CRIOuLO INtEREStADuAL DE bARREIRASAconteceu nos dias 16, 17 e 18 de agosto, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estância do Rio Grande, o 6º Rodeio Crioulo Interestadual de Barreiras. Na sexta-feira, 16, às 8h, houve a prova “Taça Braço Forte”. No sábado, 17, a partir de 7h30, aconteceram às provas de Laço. A abertura oficial do rodeio foi às 10h30 e às 23h aconteceu o Baile do Chopp com a Banda Fockus do Paraná. No domingo, 18, às 7h30, foram realizadas as disputas das provas finais.

SPA SuNSEtPôr-do-sol, elegância e muita música embalaram o ambiente na primeira festa Sunset do Carpe Diem Spa Urbano, no sábado, 17, em Luís Eduardo. A festa mais charmosa e despo-jada foi em comemoração aos três anos do Carpe Diem Spa Urbano, com música de primei-ra qualidade, comidas delicio-sas e gente bonita. O evento começou às 17h, recheado de atrações como DJ Marsciano, Elano Santarém e banda YOW! O espaço teve áreas exclusivas, onde foi oferecido serviço de qualidade em entretenimento e gastronomia. “Gostamos de projetos diferentes, únicos e especiais. Buscamos sempre a inovação, e mesmo sabendo que nossa cidade é do interior, nunca tivemos medo de arris-car. O visual da festa, a vibração da galera, a alegria e os sorrisos, nunca irão sair da minha me-

mória”, disse Cristiane Hendges Tosta, uma das proprietárias do Spa Carpe Diem.

FEIJOADA – LIONS CLubO Lions Clube Mimoso do Oeste de Luís Eduardo Magalhães promoveu no sábado, 24, sua tradicional feijoada beneficente, às 12h, no Centro de Eventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta). “Foram vendidos cerca de 800 ingressos e a arrecadação será destinada à construção do Centro de Eventos Esportivos e Sociais do Lions Clube, que também atenderá à Apae”, informou Clair kirch, presidente do Lions. Muito trabalho e dedicação fizeram toda a diferença para o extraordinário resultado da Feijoada do Lions.

ANIvERSáRIO DO vEREADOR ALCIONE RODRIGuESNo domingo, 25, o vereador de Barreiras, Alcione Rodrigues realizou na residência de seus pais, no povoado Umburuçu, no município de Angical, uma festa em comemoração ao seu aniversário. Estavam presentes no evento, familiares, amigos e autoridades políticas.

CASAmENtOJackeline Fagundes e Martin Gross casaram-se no civil em Luís Eduardo, na terça-feira, 20. Logo após a cerimônia eles ofereceram uma confraternização para os convidados na Choperia Saint Louis. O casal viajou em lua-de-mel para Punta Cana, República Dominicana. A região é mais conhecida pelas suas praias e "balneários", tanto na costa do mar do Caribe como na do Oceano Atlântico.

TV WEB

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ARQUIVO: ANjO REBELDE

1. Ancelmo Libório, Paulo Baqueiro, Virgínia Figueirêdo de Andrade Castro, Valéria Libório e Ingrid Cayres

2. Zaira Brito, Célia Kumagai, Valéria Libório, Socorro, Virgínia Figueirêdo de Andrade Castro e Dilma Feitosa

3. Martin Gross e Jackeline Fagundes

4. As proprietárias do Spa Carpe Diem Urbano, Vanessa Hendges, Daniela Rauber Bilhar e Cristiane Hendges tosta

5. Alguns membros da equipe da cozinha na Feijoada do Lions

6. Aniversário do vereador Alcione Rodrigues (camisa xadrez)

Elys Marília de Cas-tro Busato e Pricila Vital apreciaram no dia 29, o coquetel de lançamento da coleção verão da loja Anjo Rebelde.

Amigos e familiares comemoraram o aniversário de 50 anos de Valéria Libório, com muita música e animação na tarde de 24 de agosto, no Sítio Paulinho.

COQUETEL

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TIzzIANA [email protected]

Mosaico ANiVERSáRiO

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Jornal do São Francisco30 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

De mansinho, as mochilas estão voltando ao cenário da moda. Sucesso nos anos 90, o acessório

que era old school agora se consolida como new fashion, fazendo surgir novos looks cheios de personalidade e estilo com esse item, símbolo da praticidade e versatilidade.

Jogue fora aquela sua lembrança de mochila escolar. Agora elas aparecem super descoladas, feitas com couro ou tecidos estampados, com franjas e padronagens super atuais, como os étnicos e ikats, spikes, tachas e outras

aplicações, além de modelagens que fazem da mochila um híbrido de bolsas super cool.

Com toda essa nova roupagem, as mochilas que estão vindo por aí prometem se adequar a qualquer estilo, dos mais casuais aos mais fashionistas. Além do conforto e da praticidade, as mochilas trazem ainda um outro benefício: o cuidado com a coluna, uma vez que o peso de tudo o que a mulher carrega na bolsa fica dividido entre os dois ombros – só não vale apoiar de um lado só!

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O rapper norte americano Kanye West pode voltar a atuar no mundo da moda. Depois do

sucesso absoluto de sua parceria com a marca francesa A.P.C. ano passado, surge boatos de que o artista deve voltar com mais uma coleção na mesma parceria, onde contará com a ajuda do diretor de moda, Nicola Formichetti.

Em março do ano passado, a coleção de West se esgotou em inacreditáveis 15 minutos. O sucesso das roupas pegam uma carona no sucesso musical do artista, já que no meio dessa coleção haviam camisetas lisas com preços girando em torno de 120 dólares.

Nessa possível nova coleção, serão aproximadamente 100 peças unissex, que devem ser lançadas no segundo semestre deste ano, na semana de moda internacional.

bRASILEIROSNo Brasil, artistas que carregam o rótulo da cultura de rua também se arriscam no mundo da moda. O rapper Marcelo D2 começou com uma parceria com a marca de street wear Drop Dead. A marca lançou um tênis com o nome do vocalista do Planet Hemp em 2005. O tênis, além de ter um design bem puxado para o street, contava com um compartimento secreto em baixo da língua – a cara dele!

D2, alguns anos depois, lançou a própria marca chamada ‘Manifesto 33 1/3′. A marca teve alguns adeptos no Rio de Janeiro, mas o cantor não deu continuidade.

Quem também investiu na moda foi o já saudoso Chorão. O líder da

banda Charlie Brown Jr, teve um tênis com seu nome em parceria com a marca de skatistas ‘Qix’. Assim como Kanye West, o calçado pegou carona no sucesso do músico. A ‘Qix’ afirmou que fãs têm pedido para a volta da comercialização do produto e que a possibilidade será estudada. Chorão também criou a marca DO.CE (Dose Certa). A marca tinha calças, moletons, camisetas e bonés. Apesar de ter sido descontinuada, ainda é possível encontrar algumas peças na internet.

CULTURA DE RUA NAS PASSARELAS: MúSICA E MODA

MODA MASCULINA

Page 31: Jornal do São Francisco - Edição 135

Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 31Jornal do São Francisco

TECNOLOGIA

Orelhões se tornarão Wi-FiAnatel promete que 300 mil orelhões se tornarão hotspots Wi-Fi até as Olimpíadas

qual foi a última vez que você usou um ore-lhão? O que fazer

com tantos orelhões subutilizados? A Ana-tel propõe mais uma vez transformá-los em hots-pots Wi-Fi.

João Rezende, presidente da Anatel, disse que 300 mil ore-lhões no país serão modernizados para oferecer Wi-Fi – atualmente, existem quase um milhão de orelhões no País. Só que o acesso não será neces-sariamente gratuito; e não é a primeira vez que a agência promete isto.

Em julho do ano passado, a Anatel abriu consulta pública sobre a revitalização dos orelhões. A agência tinha a ideia de ofere-cer Wi-Fi, serviços de lista telefônica e até GPS. O serviço seria pago e a cobrança, li-berada por meio de senha, seria feita por cartão de crédito ou até moedas. Na época, Emília Curi, conselheira da Anatel, disse à Veja: “queremos dar início esse ano ainda”.

Então em outubro, a Oi instalou ore-lhões com Wi-Fi em Florianópolis, que oferecem sinal a até 50 m de distância. Pelo acordo da operadora com a prefeitu-ra da cidade, cada orelhão dá 15 minutos de acesso gratuito, mais acesso ilimitado a sites do governo e da justiça (.gov e .jus). Em troca, a Oi pode ganhar dinheiro com as propagandas que colocar no orelhão.

O serviço também está em fase de tes-tes no Rio de Janeiro. Em 2011, a Oi ten-tou – mas não conseguiu – oferecer Wi-Fi gratuito na cidade. Os moradores de Ipanema acharam que os novos orelhões eram muito “feios”, e a prefeitura pediu que fossem retirados.

Mas os orelhões com Wi-Fi vão demo-rar a se difundir. É um processo longo: uma nova consulta pública será aberta apenas em março de 2014. Rezende diz à Folha que “ainda é preciso estudar um método de tarifação”, pois o Wi-Fi pode não ser gratuito.

A decisão será incluída no novo contra-to de concessão de telefonia fixa, previsto para 2015. E os novos orelhões só devem entrar em funcionamento entre 2015 e 2016, pouco antes das Olimpíadas.

Por mais que demore, é uma ideia ba-cana. O acesso à internet precisa se tor-nar cada vez mais onipresente, e só as redes 3G/4G não aguentam a demanda.

Usar o orelhão para essa finalidade é algo esperto; cidades como Nova York testam um projeto semelhante.

No entanto, nem todos os orelhões so-breviverão: a Anatel pretende desativar 400 mil deles em todo o País. Hoje, a agên-cia exige que toda cidade deve ter o mí-nimo de quatro telefones públicos para cada mil habitantes. Isso é muito, e leva a situações indesejadas: ano passado, a Oi instalou nove orelhões em um matagal para cumprir a regra.

Mas e onde os orelhões ainda são mui-to importantes, como em áreas isoladas e cidades pequenas? Calma: a Anatel vai manter 300 mil deles do jeito que estão. No fim, os orelhões talvez nunca acabem, porém se tornarão mais úteis e, quem sabe, mais bonitinhos. Fonte: gizmodo.uol.com.br

O diretor-exe-cutivo da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, selecionou seis

companhias para um projeto que tem como objetivo levar a internet até pessoas que não podem pagar por ela, seguindo esforços promovidos pelo Google e outras grandes empresas. Para isso, serão usados telefones celulares.

O projeto é chamado de Internet.org e foi lançado oficialmente no último dia 21, mas não há previsão de quando será

colocado em prática. O objetivo é permi-tir que 5 bilhões de pessoas sem acesso atualmente à web fiquem online, disse Zuckerberg. "A meta é tornar a internet disponível a dois terços do mundo que hoje não estão conectados", disse. Os participantes do projeto são a Samsung, Qualcomm, Ericsson, MediaTek, Nokia e Opera Software. Juntas, as companhias vão desenvolver celulares inteligentes de baixo custo e de alta qualidade, para oferecer conexão a comunidades ainda não atendidas, disse o Facebook.Fonte: tecnologia.uol.com.br

Projeto do Facebook

Adestradora ensina cães a usarem iPhone e iPad

A adestradora de cães, Anna Jane Grossman, iniciou uma turma que oferece aulas privadas que ensinam cães a usar iPads. Desde o ano pas-sado, cerca de 25 clientes da sua escola em Nova York se inscreveram. Ela planeja um curso no final deste mês, onde os cachorros serão ensinados a cheirar a tela para usar aplica-tivos.

"As pessoas sempre dizem 'você pode ensinar meu cão a acessar meu banco online?'", afirmou a professora ao jornal americano The Wall Street Journal. "Os cães necessaria-mente não fazem coisas muito úteis no iPad. Mas eu necessa-riamente não faço coisas muito úteis no iPad também", disse.

A adestradora faz parte de um grupo pequeno, mas crescente que divulga aplicativos para animais de estimação. Essas pessoas afirmam que os apli-cativos podem entreter ani-mais presos sozinhos em casa, ensinar habilidades motoras importantes e até mesmo pro-mover o comportamento social, envolvendo animais solitários.

No blog de sua escola para cães, Anna conta que o "toque" é um dos primeiros truques ensinados aos cães durante o adestramento. O toque do focinho na palma de uma mão pode representar um bom sinal para que o cão se aproxime do dono, por exemplo. Segundo ela, ensinar um cão a usar um iPad pode ser um passo para a generalização da ideia de "toque", fazendo com que ele aprenda a trabalhar em objetos e não apenas com as mãos do dono.

Fonte: tecnologia.terra.com.br

Anna Grossman segura um iPad enquanto o cão toca na tela em escola de adestramento em Nova York

REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO

REPR

ODUÇ

ÃORE

PROD

UÇÃO

Sapatos em 3D

Photoshop

O designer finlandês Janne Kyttanen criou uma coleção de quatro sapatos produzidos com impressora 3D. O site “Mashable”, que anunciou a novidade, afir-ma que os arquivos para fazer a impressão foram disponibilizadas gratuitamente no site de Kytta-nen (http://www.jannekyttanen.com) – a página de downloads. No entanto, apresentou problemas durante o acesso do UOL Tecnolo-gia. Antes de imprimir, o usuário teria de fazer ajustes de acordo com a numeração do calçado.Fonte: tecnologia.uol.com.br

A página brasileira no Facebook da loja de roupas C&A recebeu diversas críticas após publicar fotos de uma campanha estrelada pela cantora Preta Gil. O alvo foi, principalmente, a imagem acima, em que o exagero no Photoshop deformou a região do pescoço e ombros da cantora. Os usuários do Facebook bombardearam a página com comentários, mas a empresa negou "uso excessivo do editor de imagem". A foto à direi-ta, com os ombros mais normais, foi postada pela própria cantora em seu Instagram (@pretagil).Fonte: tecnologia.uol.com.br

Novos orelhões só devem entrar em funcionamento entre 2015 e 2016, pouco antes das Olimpíadas

Jornal do São Francisco

Preta Gil

Page 32: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco32 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

Para surpresa geral (inclusive dos próprios torcedores), Bahia e Vitória começaram muito bem o Brasilei-rão deste ano. Chegaram inclusive a figurar nas primeiras posições da tabela, com os dois em certo mo-mento na privilegiada posição que garantia vaga na Libertadores da América. O Leão chegou a ser líder, mas agora com o campeonato se aproximando da metade, a reali-dade mudou. A dupla Ba-Vi figura no meio da tabela, em posições intermediárias. Ambos se mostram fortes em casa, mas têm perdido pontos importantes quando jogam fora. Como os dois elencos ofere-cem poucas opções para os técni-cos, ao que tudo indica Caio Júnior (Vitória) e Cristovão Borges (Bahia) vão ter que "quebrar a cabeça" para que a dupla chegue ao fim da com-petição sem se preocupar em fugir da degola.

Quarenta e um gols foram marca-dos nos oito jogos da primeira roda-da da 8ª edição da Copa JC Society, em Luís Eduardo Magalhães. Na competição, que tem a participação de 16 equipes, destaque para a go-leada do Vento em Popa sobre a RN Transportes por 7 a 0, no sábado, 24 de agosto. No mesmo dia, Grêmio do Oeste 3 x 2 Asmeg; Multy Tintas Resicolor 6 x 2 Acadêmicos; Novo Paraná 6 x 2 Red Bull; Santa Cruz 5 x 1 Palmeirinhas. No domingo, 25, JC Society 0 x 0 Sousa Campos; Se-leção sub-20 de LEM 0 x 1 Udinese; Agricampo 1 x 5 Galvani. Em 2012, a equipe do Milk Shake da Praça (atual Grêmio do Oeste) foi campeã ao derrotar na decisão o Santa Cruz.

Nos dias 14 e 15 de setembro será realizada a 2ª Copa Uniagro de Futevôlei, em quadra montada na Praça do Jardim Paraíso, em Luís Eduardo Magalhães. A expectativa da organização da competição é que até 16 duplas da região Oeste participem da Copa. Serão dis-tribuídos R$ 1 mil em prêmios às três melhores duplas. Na primeira edição, em 2012, a dupla Serginho e Eustáquio conquistou o título ao derrotar Renato e Rogério na decisão. Na ocasião, dez duplas participaram da competição. Mais informações sobre a 2ª Copa Unia-gro de Futevôlei podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].

Posições na tabela preocupam dupla Ba-Vi

Começa a 8a Copa JC Society

Futevôlei em Luís Eduardo magalhães em setembro

ESPORTESJornal do São Francisco

REGI

NILD

O FR

ANÇA

Grêmio do Oeste classificou-se às semifinais da Segundona e conquistou vaga à Série A do Campeonato Municipal de LEM

Dois jogos definem classificados à Série A do municipal

lucIano DemetRIus

Chapada Diamantina x Floraes Léa, às 16h, e Flamenguinho x Ipiranga, às 18h20, ambos no domingo, 1º de se-

tembro, definiram as duas últimas vagas para a Série A do Campeonato Municipal de Futebol de Luís Eduardo Magalhães. Os dois jogos, válidos pela Segundona Manoel Padeiro (Série B), foram disputa-

dos no Estádio Municipal Coronel Aroldo. Os vencedores destes confrontos vão se

juntar a Tamandaré e Grêmio do Oeste, que confirmaram vaga à Série A no dia 25 de agosto, em jogos disputados também no Estádio Municipal Coronel Aroldo. Na primeira partida da tarde, o Tamandaré goleou a equipe do Toque Final por 4 a 0, com gols de Adenilton, Josenilton, Márcio e Adenilson. No segundo jogo, Grêmio

do Oeste e MEC empataram por 1 a 1 no tempo normal (Binho marcou para o Grê-mio do Oeste, enquanto Euclides empa-tou para o MEC). Na disputa por pênaltis, os gremistas levaram a melhor ao vencer por 4 a 2.

Os dois jogos das semifinais serão reali-zados em 15 de setembro, no Estádio Co-ronel Aroldo, mesmo local da decisão, em 21 de setembro.

tamandaré e Grêmio do Oeste já garantiram acesso à elite em 2014

lucIano DemetRIus

Uma vitória diante da seleção de Bom Je-sus da Lapa no domingo, 1º de setembro, às 15h, é o suficiente para Luís Eduardo Magalhães garantir a classificação à se-gunda fase do Campeonato Intermunici-pal. O jogo será disputado no Estádio Mu-nicipal de Bom Jesus da Lapa e é válido pela primeira rodada da segunda fase do grupo 16 da competição.

Em segundo lugar no grupo, com três pontos ganhos em dois jogos (uma vitória e uma derrota), a seleção luiseduardense, se vencer, irá a seis pontos e, além de se classificar, também beneficiará a líder Pa-ratinga (seis pontos). Isso porque restaria apenas um jogo para Bom Jesus da Lapa cumprir (contra Paratinga, dia 15) e sem nenhum ponto ganho somente chegaria a três pontos.

No primeiro encontro entre as duas seleções que se enfrentam na abertura

da segunda fase, Luís Eduardo Maga-lhães levou a melhor e derrotou Bom Jesus da Lapa por 3 a 1, no Estádio Mu-nicipal Coronel Aroldo, em Luís Eduardo Magalhães, no dia 11 de agosto. Os lui-seduardenses vêm de uma derrota para Paratinga, por 2 a 1, no dia 18 de agos-to, enquanto Bom Jesus da Lapa perdeu na terceira rodada da primeira fase, em casa, também para Paratinga, por 1 a 0, no dia 25 de agosto.

Até o empate, mesmo que matemati-camente não garanta a classificação an-tecipada à segunda fase, pode ser consi-derado um bom resultado para a seleção de Luís Eduardo Magalhães, uma vez que Bom Jesus da Lapa enfrenta, na tercei-ra e última rodada, a líder Paratinga, em Paratinga. Além de vencer, Bom Jesus da Lapa tem que torcer por uma derrota dos luiseduardenses, também diante da líder do grupo, no dia 8 de setembro, em Luís Eduardo Magalhães. Fora isso, com o

mesmo número de pontos, haveria o cri-tério saldo de gols para desempatar (no momento, Luís Eduardo tem um gol de saldo, enquanto Bom Jesus da Lapa tem déficit de três gols).

NÚmEROSApós 90 jogos disputados nas três primei-ras rodadas pelas 66 equipes nos 18 gru-pos, foram marcados 213 gols (média de 2,36 por partida). O ataque mais positivo é de Itapetinga, com 13 gols marcados. Boa parte da marca é fruto da maior goleada da competição, em que os itapetinguen-ses venceram Vitória da Conquista por 9 a 0, na terceira rodada. As seleções de Mun-do Novo, São José do Jacuípe, Terra Nova, Poções e Prado ainda não balançaram as redes na competição. A pior defesa é a de Vitória da Conquista, com 18 gols contra. As melhores defesas são de Nazaré e de Itabela, que ainda não levaram gols nesta edição do Intermunicipal.

Seleção de LEm a uma vitória da segunda fase do Intermunicipal

Page 33: Jornal do São Francisco - Edição 135

Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 33Jornal do São Francisco

As mordomias de um craque

O adeus do goleiro da Seleção

Timão não abre mão de Tite

Contratado recentemente pelo Shaktar Donetsk (Ucrânia) ao Atlético (MG), o meia Bernard é tratado como uma joia pelos dirigentes do clube europeu. Além da proposta milionária que derrubou a concorrência do Porto (Portugal), os 25 milhões de euros pela venda e salários que passam de 1 milhão de reais mensais, Bernard recebe cuida-dos especiais na nova equipe. Com apenas 20 anos, o jogador tem um tradutor à disposição 24 horas por dia, mora numa mansão numa área campestre de Donetsk, motorista particu-lar para levá-lo onde quiser nas horas de folga e, para não sentir saudade do Brasil, tem feijão e arroz à vontade na despensa da casa. O Shaktar fez questão de importar o prato predileto do seu craque para satisfazer até os gostos gastronômicos do atleta. Mordomia pouca é bobagem!

O sonho de Doni, ex-golei-ro da Seleção Brasileira, era retornar aos gramados no ano que vem, defendendo o Bota-fogo (SP), clube onde foi reve-lado em 2001. Mas isto não vai acontecer. O atleta, que além da seleção, jogou no Corinthians, Santos, Roma (Itália), Cruzeiro e Liverpool (Inglaterra), anun-ciou oficialmente que não vai mais atuar. Ele decidiu encerrar a carreira precocemente para

Japoneses de novo na Copa América

“Bota” superstição nisso

Abelão de malas prontas para a Arábia

Mais um talento vai embora

O goleiro uruguaio Martin Silva, do Olímpia (Para-guai), vice-campeão da

Libertadores em 2013, pode jogar no São Paulo em 2014. O agente do jogador, Régis Marques, que intermedia a negociação, garante que foi procurado pelo clube paulis-ta e que o negócio pode mes-mo acontecer, mas só depois que Rogério Ceni se aposentar no fim deste ano. Ainda com mais dois anos de contrato com o clube paraguaio, Martin

O Japão vai disputar a Copa América de 2015. A confirmação foi feita pelo presi-dente da Conmebol - instituição que or-ganiza a competição - Eugênio Aguirre. Será a segunda vez que os nipônicos vão disputar a competição (a primeira vez foi em 1999, no Paraguai).

Um dos assuntos mais comentados no primeiro semestre deste ano no futebol ca-rioca foi a conquista do título estadual pelo Botafogo, mesmo que todos os jogadores estivessem com os salários atrasados. A atitude nobre do grupo, que esbanjou de-dicação apesar da diretoria não estar cum-prindo a parte dela, foi elogiada Brasil afora.

É questão de dias para que mais um técnico brasileiro deixe o nosso futebol e vá trabalhar no mundo árabe. Um mês depois de ter sido demitido pelo Flumi-nense, Abel Braga abriu mão das "férias forçadas" com a família em Paris e está fe-chando um novo contrato. Abelão vai tra-balhar na Arábia, onde fez muito sucesso no início de sua carreira. Os valores não foram divulgados, mas comenta-se que

Ao lado de Seedorf e do bom goleiro Jefferson, o garoto Vitinho, de apenas 19 anos, vinha sendo uma das principais es-trelas do Botafogo que fez boa campanha no Brasileirão deste ano. Mas como "ale-gria de botafoguense dura pouco", os dó-lares russos seduziram o garoto e o clube: Vitinho foi vendido para o CSKA (Rússia) pela “bagatela” de 10 milhões de euros, o equivalente a R$ 31,6 mi. Deste valor, 60% ficam com o Botafogo e 40% vão para o

Silva custaria 2 milhões de dólares (em torno de R$ 4,75 mi). O goleiro também teria recebido propostas de outros clubes brasileiros e europeus. Além de Rogério Ceni, titular absoluto do time, o São Paulo conta também com Dênis e Renan Ribeiro.

Martin Silva despertou o in-teresse do tricolor paulista por

dois motivos: a experiência - tem 32 anos - e por ter sido um dos grandes nomes na última Libertadores da América.

A edição de 2015 seria disputada no Brasil, a pedido da CBF, mas em função dos diversos eventos que o país vai sediar entre 2013 e 2016, a própria CBF cedeu o direito ao Chile. Em 2019, o torneio vai re-tornar ao Brasil.

Mas como no Botafogo superstição é algo bem mais presente do que em qualquer outro time do mundo, já há torcedores e até o conselheiro do clube pedindo para que os dirigentes mantenham o atraso, afinal, mesmo sem receber em dia, o time está en-tre os quatro melhores do Brasileirão fazen-do uma bela campanha. Vai entender, né?

a grana é alta e foi por causa dela que o técnico mudou de ideia e decidiu voltar às origens, trabalhando bem longe do Brasil. Também não é pra menos, com petro-dólares no bolso e toda a mordomia do mundo, fica difícil resistir.

Audax, clube carioca que revelou o joga-dor. Com a grana é provável que o clube acerte os salários atrasados e ainda guar-de um bom dinheiro para futuros investi-mentos. Por outro lado, o técnico Oswal-do de Oliveira vai ter que se virar para arrumar um substituto à altura do garoto que, no novo clube, terá um companhei-ro brazuca: o lateral Mário Fernandes, ex-Grêmio, vendido para o mesmo CSKA no fim de 2011.

tratar problemas cardíacos que foram diagnosticados há 3 meses, após bateria de exames feitos na Inglaterra, onde o atleta mora atualmente. Agora, Doni se pre-para para organizar um jogo de despedida quando pretende de-fender as cores do Botafogo (SP), jogando no Estádio Santa Cruz. Dentre os títulos que conquistou, o goleiro de 36 anos foi campeão da Copa América de 2007, quando se tornou um dos destaques do time ao defender duas penalida-des máximas na semifinal contra o Uruguai.

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, anunciou que pretende aumentar o contrato do técnico Tite, que termina em dezembro. Nos próximos dias, o dirigente vai se reunir pes-soalmente com o treinador e o empresário dele para encaminhar uma proposta de renovação até 2015. O Corinthians quer se pre-caver, pois sabe que o treinador tem várias propostas do futebol europeu. No clube há quase três anos, Tite levou o Corinthians ao período mais vitorioso de sua história, conquistando o Brasi-leirão de 2011, a Libertadores da América e o Mundial de Clubes no ano seguinte, além da Recopa Sul Americana, recentemente em finais contra o São Paulo. Este ano, o timão também levantou a taça do Paulistão evitando o tetra do Santos. Com um currículo destes, fica difícil não fazer todo o esforço do mundo para manter o treinador no Parque São Jorge.

Foi colocado nas mãos de Alejandro Sabella, 56 anos, cabelos brancos e poucas palavras, o maior desafio dos últimos anos do futebol argen-tino: vencer uma Copa do Mundo. O maior título do futebol mundial

não é conquistado pelos argentinos desde 1986, quando Maradona e seus companheiros ergueram o troféu no estádio Azteca, no México, após uma inesquecível vitória contra a Alemanha por 3x2. Sabella é ex-meia esquer-da, de muita técnica e talento e responsável por montar a seleção que está muito perto de garantir a vaga para o Mundial do Brasil em 2014. Apesar de não querer comentar o assunto, ele é elogiado pela imprensa e a tor-cida argentinas. Ganhou mais credibilidade devido à boa campanha nas eliminatórias sul-americanas e pela recente vitória diante da Itália por 2 a 1, sem Messi em campo e em pleno Estádio Olímpico de Roma. Não há dúvida de que o time comandado por Sabella é, ao lado de Espanha, Bra-sil e Alemanha, candidatíssimo ao título. Além das individualidades, tem consistência tática. Imagina só: papa argentino, Messi melhor do mundo e "eles" ganhando o mundial no Maracanã. Não será possível aturar "los hermanos"!

ARGENTINA COM CARA DE FAVORITA

CARLOS AUGUSTO [email protected]

Mundo da bola

ESPORTESJornal do São Francisco

Um novo goleiro no morumbi. Será?

Page 34: Jornal do São Francisco - Edição 135

Jornal do São Francisco34 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

CRÔNICA

DURVAL [email protected]

Minha Cara Mãe CalinaDe uma turma de sessenta e quatro colegas, sendo apenas duas mulhe-res, só uns trinta se aventuraram na

empreitada de ir ao Nordeste no velho ônibus da universidade. No grupo tinha de tudo: desde os mais cdf´s, que iriam fatalmente se transformar em doutores, professores e pesquisadores, passando pelos médios que só queriam receber uma formação para se embrenhar pela vida a fora e até os “capetinhas” que pintavam o sete, colavam, rouba-vam provas para passar de ano e não queriam nada com a hora do Brasil. Estes eram geralmente os mais alegres, os mais amigos e os mais relaxados. Assim partiram, passando por Araca-jú, Maceió, João Pessoa e Natal, mas o destino já estava traçado: Fortaleza. No primeiro dia na capital cearense todos foram à praia de Iracema, claro, por ser a mais famosa e a mais próxima. Depois, os taxistas e os funcionários da pousada da UFCE, onde se hospe-daram, foram lhes ensinando outros pontos mais pitorescos, mais em moda. Na noite do segundo dia, por sugestão deles, um grupo foi conhecer a Peixa-da do Expedito. Nessa turma estavam quatro dos mais mais: Winston, Dalmo, Gessé, Wando e Noilton. Ao descerem do taxi depararam com um ônibus da Universidade Federal de Sergipe des-pejando um punhado de moças, que se dirigiram também ao Expedito. Ficou melhor agora. Logo se aproximaram, se identificaram, elas eram concludentes do curso de nutricionismo.

– Nós concluímos agronomia na UFBA e estamos também em excursão de formatura, anunciaram. Garçons solícitos acorreram de todos os lados.

– Vamos juntar as mesas. Ótimo! Seis, tá bom?! Olhem nossa carta, por favor.

– Primeiro uma rodada de chopp pra

refrescar. As meninas aceitaram.Depois de quebrar o gelo inicial, os

papos fluíram, passando de professores ranzinzas, para busca de emprego, até chegar à crise do cacau e à descoberta de petróleo na plataforma continental.

- Os senhores devem escolher logo os pratos, pois a casa está cheia e vai demorar um pouco. Advertiu um gar-çom com gentileza. Um grupo pediu moqueca de camarão com coco, outros optaram por vermelho à escabeche, siri catado... e o Nêgo Noilton foi pela

lagosta à baiana. Claro, nós somos baianos, meu velho! E pediu também um bom vinho branco chileno para acompanhar.

A tonalidade das conversas já estava a muitos decibéis, pois já haviam tomado muitos chopps e umas quatro garrafas de vinho, quando a mesa foi servida. Iniciada a comilança, todos elogiavam a excelência do chef Expedito.

Na segunda garfada da lagosta, o Nêgo Noilton fungou, soltou um asso-bio e gritou pro garçom:

- Um chopp por favor. Todos olharam para ele, quando o Dalmo exclamou:

- Ué; não gostou do vinho chileno?! E o Winston completou:

- Ou a pimenta tá muito braba?!Sem ligar pra ninguém, mal chegou

o chopp, o Nêgo o tomou do garçom e virou de vez e pediu outro. Aí a turma toda soltou uma uníssona gargalhada, inclusive as meninas. –Tá ardendo mas tá gostosa. Descon-versou Noilton, enquanto se virava pra pegar a tulipa. Uff! Mas, marrudo que era, não desistiu. Desnecessário dizer que, àquela altura, todos os olhares se dirigiam para ele. Agora foi a vez de pe-gar muitos guardanapos para se assoar e enxugar as lágrimas. Então achegou-se um garçom mais gaiato e se aventu-rou a oferecer mais um chopp.

– Traga logo dois, foi a resposta. Eu nunca enjeitei pimenta! Uma boa meia hora se passou neste episódio da “pimenta marvada”. O Dalmo já estava pendurado no pescoço de uma conter-rânea, pois que ele também era sergipa-no, enquanto os colegas se arrumavam com as garotas para a noitada que se seguiria.

Depois do quarto chopp, Nêgo estava vermelho que só um pimentão e suava por todos os poros. Alguns, princi-palmente as meninas, ainda pediram pudim de “fruit de la passion e mousse au chocolat” para sobremesa.

Ao final, no pagamento da conta e dividida a despesa, o garçom que trouxe o troco e que acompanhara toda a cena, irreverente, dirigindo-se ao Nêgo Noil-ton, mas com muita classe pergunta:

- E então meu jovem, gostou da nossa lagosta?

- Tava boa. Mas fale com o cozinheiro, para quando preparar lagosta à baiana, não fazer economia de pimenta!

Lagosta à baiana REPRODUÇÃO

Jornal do São Francisco

tOuRO. É um mês positivo, mas de altos e baixos. Touro deve procurar ter seus dois pés no chão e tirar proveito dos momentos felizes e saber superar os momentos de dificuldade. Seu melhor período no mês será entre 3 e 9 de setembro. Setembro é um mês bom, tanto no trabalho como no dinheiro. Sorte, bons ganhos, momentos tranquilos no ambien-te de trabalho. Aqueles que trabalham duro precisam descansar um pouco. Touro não deve esquecer que desta vida ele não levará nada, fica o que fizemos. Alguns trabalharão como burros de carga, outros poderão tirar uns dias para aproveitar esta bela vida. Aten-ção especial com olhos, nariz e garganta. Será a cabeça o seu ponto fraco no mês incluindo também problemas de origem psicológica. Mês tranqüilo no lar, aproveite para descan-sar, ter bons momentos de lazer, curtir os parentes, fazer um delicioso almoço com a família toda e os mais chegados.

AQuáRIO. Em setembro, o destaque para os nativos do signo de Aquário poderá ser o setor das amizades, família e vizinhos. Po-derá ser um mês difícil, Aquário deve tomar cuidado com mal-entendidos, falar coisas sem pensar e acabar magoando alguém ou causando algum desentendimento sério. Outra ressalva importante é que Aquário deve tomar cuidado para cumprir com todos os compromissos anteriores. A paciência de seus amigos ou familiares este mês não será muito grande. No horóscopo do amor para Aquário também não é um mês dos mais felizes, chance de traição do parceiro ou a pessoa amada poderá se envolver com uma rival. Também não é muito positivo aqueles que desejam se declarar, podem pegar a pes-soa amada em momento ruim e ela não estar muito receptiva. Este mês não será um mês bom para laços românticos, será um período que ao contrário propicia rompimento. Pelo menos uma notícia boa, pelo menos para aquelas pessoas que desejam se livrar de al-guém que lhe atrapalhe na vida amorosa, se-tembro é será um mês perfeito para terminar namoro, casamento...

CAPRICÓRNIO. Setembro para Capricór-nio será um mês favorável ao lado material, quem desejar vender, alugar, fazer qualquer tipo de negociação terá um período bem positivo. O melhor período para os Capricor-

nianos será entre os dias 3 e 16 de setembro. No horóscopo do amor, poderá ser um mês um pouco estressante, principalmente para aqueles capricornianos que já possuem um relacionamento, pois existirá uma grande chance para que pessoas se intrometam na sua vida amorosa. Ocorrerão não somente pessoas criticando o seu amor para você, mas também pessoas próximas dele, criti-cando você. Este mês o sua melhor momento no amor será entre os dias 7 e 12 de setembro. Fase ruim poderá ser entre os dias 24 e 27 de setembro.

CANCêR.O Horóscopo do amor para o sig-no de Câncer proporcionará um mês de setembro conflitante, será um período que favorecerá contradições, conflitos internos, sentimentos adormecidos com grande chan-ce de aflorar este mês. Aqueles mais fortes poderão se sentir fracos, os fracos poderão se surpreender tirando forças de lugares que não imaginavam ter. Câncer deve buscar ser fiel e cumprir igualmente aquilo que exige ao parceiro. Não adianta simplesmente co-brar e não perceber que o próprio não está oferecendo em troca, ou nem mesmo faz a sua parte para aquilo que deseja realmente aconteça. Financeiramente, setembro será um mês bom, principalmente para aqueles que estão buscando fazer uma importante aquisição, quem deseja comprar uma casa, comprar um carro. Terão sorte e encontrarão boa vontade da outra parte da negociação.

ESCORPIãO. Setembro promete ser um mês de muito erotismo na vida dos nativos do signo de Escorpião principalmente para aqueles que buscarem aventuras e viagens sozinhos ou com a pessoa amada. Este mês também favorecerá encontros e passeios em lugares românticos. Financeiramente o mês é regular, escorpião deve buscar ter bases só-lidas. E possui um problema financeiro deve buscar ir à raiz deste problema. No trabalho é recomendado cautela, evite inventar demais, procure fazer o que já deu certo, siga aquilo que você já sabe que obtém êxito. Procure este mês valorizar as amizades, as pessoas que você conhece faz tempo e confia. Não se deixe enganar por pessoas desconhecidas.

GêmEOS. No horóscopo do amor, os nati-vos de Gêmeos viveram um mês positivo.

Os casados terão momentos de harmonia com o seu par, divergências serão resolvidas mais facilmente. Os solteiros terão grandes momentos, principalmente em ambientes fechados, que está a procura de um namo-rado poderá encontrar em barzinhos, casa de amigos, evite festas este mês. O melhor momento do mês será entres os dias 23 e 28 de setembro. Nas finanças, o mês é ruim, não deve entrar muito dinheiro e o trabalho será bem tedioso e cansativo. Atenção especial entre os dias 3 e 5 de setembro, será o seu pior momento no mês no trabalho e finanças.

LEãO. Setembro poderá ser um mês de cri-se, tensão, alguns nativos do signo de Leão poderão ter a impressão que o seu mundo está caindo, mas nada de pânico! Não deverá ser uma crise que ficará por muito tempo é apenas uma etapa, um momento tenso, que Leão poderá colher muitos limões e deve aproveitar para fazer uma limonada. Para no final de tudo, verificar que Leão estará mais forte do que antes. Nas amizades é bom Leão ter cautela. Não acreditar demais no que lhe dizem, confie desconfiando. Este mês de se-tembro favorecerá bastante as traições. No trabalho pode ser momento de arremangar as mangas. Por em prática algo que está es-perando o seu impulso para avançar. Princi-palmente aqueles que costumam a empurrar algo com a barriga, é momento para avançar. Não esperar mais!

LIbRA. Os nativos do signo de libra tenderão a viver um mês de setembro com situações angustiantes, mas a dica que podemos dar é buscar encontrar e entender a origem deste sentimento. Se existe um problema é im-portante olhar para ele, analisá-lo, refletir e se está procurando uma solução. Já tentou e não conseguiu, deve buscar tentar olhar sob outro ponto de vista, arriscar fazer dife-rente. Os problemas podem ser alguns locais que podem ter várias portas, se uma porta está fechada, pode ser melhor tentar encon-trar outra, se tentou entrar pela frente e não conseguiu, tente dar a volta, pode ser que a entrada seja pelos fundos ou pelo lado... Se

estiver com dificuldade peça ajuda, conver-se com um amigo, pessoa que já passou por problema semelhante. A vida amorosa será muito positiva durante todo o mês para libra, mas será ainda melhor no final entre os dias 23 e 29 de setembro. Setembro será um perí-odo satisfatório de grandes realizações e con-quistas para quem usar a criatividade. Finan-ceiramente é um mês positivo, mas se quer prosperar siga o conselho que poderia ser dado por uma velha senhora, imagine o que uma senhora poderia te aconselhar? Econo-mizar, guardar, evitar precipitação e impul-sos principalmente no supérfluo. O Libriano que for mais cauteloso e organizado poderá ter o seu salário multiplicado por dois.

PEIxES. No horoscopo para peixes, setembro não será um mês nem bom, nem ruim. Não será um período de grandes acontecimentos. Mas nem por isto peixes deve encarar este momento como um mês morto. Será um momento muito útil para aqueles que dese-jam meditar, se resguardar, descansar, se pre-pararem para o que virá nos próximos meses. Peixes deve buscar o descanso, a reflexão, às vezes pode ser muito útil para se fortalecer. Muitas pessoas quando passam por um pro-blema difícil não sabem sair de cena, não va-lorizam o quanto um tipo de ação como esta pode ser positiva, e muitas vezes, capaz de virar completamente um jogo. Deixar os pro-blemas ou os responsáveis por eles achando perdeu, desistiu... Mas quando menos se esperar, você volta de surpreso revitalizado, com gás novo, refeito e mais forte do que nunca. Pare, pense, olhe em volta, reflita. Não dê chances para a precipitação afobação conquiste com base na sabedoria, no comer pelas beiradas... No horóscopo do amor, os melhores dias serão os últimos do mês entre 27 e 30 de setembro. Financeiramente aposte entre os dias 23 e 29 de setembro.

SAGItáRIO. Setembro é um mês muito bom para os nativos de Sagitário, aqueles que estão buscando conquistar alguma coisa devem aproveitar ir à luta que obterão êxi-to. No horóscopo do amor, sagitário poderá este mês se sentir um pouco carente. Aqueles que procuram um namorado ou namorado devem buscar mostrar-se exatamente como são. A pessoa que se apaixonar por você se apaixonará exatamente como você é. E va-

lorize-se e não esqueça que muitas vezes aquilo que é igual a todo mundo, é algo co-mum e perde seu valor. Uma pedra preciosa não é cara apenas porque ela é bonita, e sim porque ela é rara. Na saúde aqueles que pos-suem tendência para engordar devem ficar atentos para não engordar mais ainda. Este mês de setembro favorecerá o acumulo de gordura.

vIRGEm. Os nativos do signo de Virgem terão no geral um mês positivo, mas deve buscar serem menos egoístas procurando enten-der melhor parentes e a pessoa amada. Nas finanças principalmente devem buscar partilhar e assumir responsabilidades, não é momento de ser mesquinho! Também de-vem procurar economizar, evitar esbanjar com futilidades. Setembro será um mês de sorte no horóscopo do amor, mas procure partilhar, buscar agradar mais o parceiro. Suas vontades poderão ser este mês todas sa-tisfeitas, mas se o parceiro estiver insatisfeito, amanhã você poderá ter problemas. Não se esqueça do dia de amanhã, hoje pode existir fartura, amanhã amargura. Principalmente para os solteiros, em setembro os astros lhe proporcionaram chance de conhecer muitas pessoas, aventuras amorosas aos montes. Mas não se esqueça do ditado: É melhor ter um passarinho na mão do que dois voando.

áRIES. Setembro será um mês movimentado para Áries na vida amorosa., muitos aconte-cimentos principalmente nos primeiros 15 dias. Quem está solteiro terá muitas oportu-nidades basta saber aproveitá-las. Na metade do mês ainda será um mês positivo, mas bem menos legal do que o começo. É um mês de desenvolvimento do que já estava presente em meses anteriores. Será um período posi-tivo para a maioria dos nativos do signo de Áries, com bastante sorte. Já no trabalho po-derão ter alguns problemas, principalmente os que já possuem alguma divergência já existente. Setembro não será um mês de mu-danças, será um mês de consequência, au-mento do que já existe, de bom ou de ruim. Boa, mas cuidado com nervosismo e ansie-dade. Entre 8 e 11 de setembro atenção com pele. Entre 20 e 28 de setembro cuidado com estômago. Mês importante no lar, alguns membros poderão este mês precisar de você, procure atende-los prontamente.

hORóSCOPO

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Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013 35Jornal do São Francisco

ENTRETENIMENTO

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ABERTOÁGUA

ALIMENTAÇÃOARTE

CAMPO

CIRCUNSTÂNCIACONFIGURAÇÃO

CÓPIACUSTO

HOMENS

IDEIAMARAVILHAMOVIMENTO

NORTEPALAVRA

PONTO FINALPORTO

POSIÇÃOPRIMAVERA

PRIMEIRAMENTE

PROCESSOPROFUNDO

PROPAGANDASUBSTÂNCIA

TERMO

FÁCIL

SUDOKU

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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Jornal do São Francisco36 Ed. 135, de 16 a 31 de agosto 2013

INFO

RME

PUBL

ICIT

ÁRIO

FASB encerra 11º CIC com recorde de inscritos e trabalhos científicos aprovados

O Congresso de Iniciação Científica (CIC) da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB), em sua sua 11ª edição, superou todos os recordes dos anos anteriores e se consolida cada vez mais como maior evento científico do oeste da Bahia. Encerrado no último dia 10 de maio, o evento contou com cerca de 1,1 mil inscritos, e com aproximadamente 150 trabalhos científicos aprovados.

O tema “A pesquisa como eixo articulador: práticas e saberes”, trouxe em sua programação em média 85 minicursos nas áreas de humanas, sociais, agrárias e da saúde, e quatro grandes palestras, sendo a atividades inaugural do evento a palestra-show sobre motivação com Adroaldo Lamaison.

A acadêmica de Enfermagem, Raquel Di Amarantos, elogiou a organização e a dinâmica do Congresso. “As temáticas e a didática dos palestrantes são bem envolventes e todas as atividades aconteceram de maneira bem pontual”. A principal novidade do CIC este ano trata-se da publicação final das pesquisas apresentadas no Congresso que passa a ter código e selo que atesta a validade científica em todo o território nacional.

O diretor- acadêmico da FASB, Roberto Marden Lucena, aponta que a avaliação é animadora diante da confirmação da presença dos palestrantes dos minicursos nas mais diversas áreas do conhecimento. “O diferencial é a participação ativa e permanente dos estudantes. O que nos estimula a fazer um CIC 2014 ainda melhor. O próximo ano será emblemático pois vamos comemorar 15 anos de FASB”, lembra.

www.fasb.edu.br

Ciências Contábeis da FASB é novamente reconhecido como um dos melhores do País, aponta Guia do Estudante

Ciências Contábeis da FASB é novamente reconhecido como um dos melhores do País, aponta Guia do Estudante

Único curso de uma instituição de ensino superior do Oeste da Bahia a entrar no ranking 2013 da edição do Guia do Estudante. Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) foi novamente reconhecido como um dos melhores do Brasil. Com classificação de quatro estrelas, a publicação leva em consideração, principalmente, a qualidade do corpo docente, infraestrutura e a política pedagógica. O Guia do Estudante é uma referência que serve de apoio aos vestibulandos na escolha dos melhores cursos para o vestibular do próximo ano.

Esta é a terceira vez que o curso de Ciências Contábeis da FASB é listado pelo Guia do Estudante. Há catorze anos no Oeste da Bahia, cerca de 437 novos contadores já foram destinados ao mercado de trabalho. A coordenadora do curso de Ciências Contábeis da FASB, Luciana Moraes, acredita que o reconhecimento é fruto de um trabalho sério desenvolvido numa formação dos acadêmicos para o mercado de trabalho. "Esta é a demonstração de um trabalho focado no ensino de qualidade, pautado na proposta pedagógica e no corpo docente qualificado, com o estímulo constante de crescimento intelectual dos nossos alunos", diz.

Ciências Contábeis da FASB é novamente reconhecido como um dos melhores do País, aponta Guia do Estudante

Único curso de uma instituição de ensino superior do Oeste da Bahia a entrar no ranking 2013 da edição do Guia do Estudante. Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) foi novamente reconhecido como um dos melhores do Brasil. Com classificação de quatro estrelas, a publicação leva em consideração, principalmente, a qualidade do corpo docente, infraestrutura e a política pedagógica. O Guia do Estudante é uma referência que serve de apoio aos vestibulandos na escolha dos melhores cursos para o vestibular do próximo ano.

Esta é a terceira vez que o curso de Ciências Contábeis da FASB é listado pelo Guia do Estudante. Há catorze anos no Oeste da Bahia, cerca de 437 novos contadores já foram destinados ao mercado de trabalho. A coordenadora do curso de Ciências Contábeis da FASB, Luciana Moraes, acredita que o reconhecimento é fruto de um trabalho sério desenvolvido numa formação dos acadêmicos para o mercado de trabalho. "Esta é a demonstração de um trabalho focado no ensino de qualidade, pautado na proposta pedagógica e no corpo docente qualificado, com o estímulo constante de crescimento intelectual dos nossos alunos", diz.