jornal do dia 08/08/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Quarta-feira, 08 de Agosto de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Caetano comemora data tendo imagem ambígua. nC4 70 ANOS Abraçando contradições Fieap tem dois presidentes e polêmica vira caso de polícia A disputa pela presidência da Federação das Indústrias do Amapá virou caso de polícia. Ontem, o clima ficou tenso por conta da chegada de uma junta governativa que deverá conduzir uma nova eleição na instituição. O então presidente, Hildegard Gurgel, discorda da in- tervenção e disse que não deixará o cargo. nB3 SITUAÇÃO INUSITADA HEVERTON MENDES PROTESTO Federais deflagram greve e pedem saída do superintendente geral A categoria reivindica aumento sala- rial, melhores condições de trabalho, contratação de novos policiais, além da saída do diretor-geral da PF, dele- gado Leandro Daiello Coimbra. Será mantido um efetivo de 30%, obriga- do por lei, para serviços essenciais. nB3 SOB IMPASSE OAB Amapá tenta contornar suspensão da eleição para o TJAP FERREIRA GOMES ENERGIA Falta de pagamento prejudica imagem de empresa hidrelétrica Paulo Campelo, vice-presidente da OAB: em discussão as viabilidades para os ajustes Trabalhadores paralisaram no final do mês passado cobrando direitos Greve dos policiais federais no Amapá promete ser ordeira e pacífica O processo está suspen- so desde junho, depois de mandado de seguran- ça impetrado por alguns membros da diretoria sob alegação de irregularida- des no edital que conduz o processo eleitoral. Con- selheiros tentam contornar impasse. nB4 Com o passar dos tempos os problemas em torno da empresa só se acumu- laram e irradiou questões impares tanto no âmbito da sociedade, como no âmbito empresarial. Den- tro da sociedade de Fer- reira Gomes, houve uma espécie de descontrole devido as promessas que foram feitas. nB1 HEVERTON MENDES A equipe do Peixe da Amazônia vai buscar a sua 1ª vitória na compe- tição nacional e com isso subir na tabela. A novida- de é a aquisição do ala direita Weverton. nA6 CARVALHO Oposição não ganha Essa é a opinião do ministro sobre o mensalão. nA5 Presidente vetou pontos do texto. n A4 ADIADO Código Florestal Polícia Militar e Bope foram acionados para conter os ânimos ontem, na sede da instituição HEVERTON MENDES BRASILEIRÃO Santos enfrenta hoje o Comercial Brasil na final olímpica SELEÇÃO Damião brilha, Brasil faz 3 a 0 na Coreia e volta a uma final de Olimpíada 24 anos depois. nA7 Fiscalização é educativa, ostensiva e punitiva. Des- ta forma se for constatada alguma irregularidade, será aplicado o Código de Defe- sa do Consumidor. nB1 NA MIRA Postos de combustíveis passam por fiscalização DIVULGAÇÃO

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Jornal do Dia 08/08/2012

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Page 1: Jornal do Dia 08/08/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Quarta-feira, 08 de Agosto de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Caetano comemora data tendo imagem ambígua. nC4

70 ANOSAbraçando

contradições

Fieap tem dois presidentes e polêmica vira caso de políciaA disputa pela presidência da Federação das Indústrias do Amapá virou caso de polícia. Ontem, o clima ficou tenso por conta da chegada de uma junta governativa

que deverá conduzir uma nova eleição na instituição. O então presidente, Hildegard Gurgel, discorda da in-tervenção e disse que não deixará o cargo. nB3

SITUAÇÃO INUSITADA

HEVERTON MENDES

PROTESTOFederais deflagram greve e pedem saída do superintendente geralA categoria reivindica aumento sala-rial, melhores condições de trabalho, contratação de novos policiais, além da saída do diretor-geral da PF, dele-

gado Leandro Daiello Coimbra. Será mantido um efetivo de 30%, obriga-do por lei, para serviços essenciais. nB3

SOB IMPASSE

OAB Amapá tenta contornar suspensão da eleição para o TJAP

FERREIRA GOMES ENERGIA

Falta de pagamento prejudica imagem de empresa hidrelétrica

Paulo Campelo, vice-presidente da OAB: em discussão as viabilidades para os ajustes

Trabalhadores paralisaram no final do mês passado cobrando direitos

Greve dos policiais federais no Amapá promete ser ordeira e pacífica

O processo está suspen-so desde junho, depois de mandado de seguran-ça impetrado por alguns membros da diretoria sob

alegação de irregularida-des no edital que conduz o processo eleitoral. Con-selheiros tentam contornar impasse. nB4

Com o passar dos tempos os problemas em torno da empresa só se acumu-laram e irradiou questões impares tanto no âmbito da sociedade, como no

âmbito empresarial. Den-tro da sociedade de Fer-reira Gomes, houve uma espécie de descontrole devido as promessas que foram feitas. nB1

HEVERTON M

ENDES

A equipe do Peixe da Amazônia vai buscar a sua 1ª vitória na compe-tição nacional e com isso subir na tabela. A novida-de é a aquisição do ala direita Weverton. nA6

CARVALHOOposição

não ganhaEssa é a opinião do

ministro sobre o mensalão. nA5

Presidente vetou pontos do texto. nA4

ADIADOCódigo

Florestal

Polícia Militar e Bope foram acionados para conter os ânimos ontem, na sede da instituição

HEVERTON MENDES

BRASILEIRÃOSantos enfrenta hoje o Comercial

Brasil na final olímpica

SELEÇÃO

Damião brilha, Brasil faz 3 a 0 na Coreia e volta a uma final de Olimpíada 24 anos depois. nA7

Fiscalização é educativa, ostensiva e punitiva. Des-ta forma se for constatada alguma irregularidade, será aplicado o Código de Defe-sa do Consumidor. nB1

NA MIRAPostos de combustíveis passam por fiscalização

DIVULGAÇÃO

Page 2: Jornal do Dia 08/08/2012

A2JD Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Edição número7974

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br

Representantes comerciais JC Repres. Com. Ltda. - Brasília, DF n Tel. (61) 2262-7469 - Rio de Janeiro, RJ nº Tel. (21) 2223-7551, São Paulo New Mídia - Belém-PA (Gil Montalverne) Tel.: (91) 3279-3911 / 8191-2217

ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 12 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe Interino: Marcelo Ignacio da RozaGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Novidade – Boa a iniciati-va da Fecomércio, que este ano realizou pesquisa para identificar tendên-cias de consumo para o Dia dos Pais. Trata-se, sem dúvida, de importante avanço para o setor, pois permite conhecer melhor o consumidor amapaense e seus hábitos de consu-mo.

Antecipada – O único se-não em relação à pesquisa da Fecomércio é quanto à sua data de realização, no final de julho. O ideal é que fosse feita mais cedo, para que lojistas tivessem mais tempo para ajustar seus estoques às deman-das dos consumidores.

Entregando o ouro - No último final de semana, assaltantes tomaram pou-co mais de R$ 5 mil de um minibox no Muca, em no-tas de R$ 10, R$ 20 e R$ 50. Ao serem perseguidos por populares, atiraram alguns “bolos” de dinhei-ro em via pública, des-viando a atenção dos po-pulares.

Confusão - Logo uma multidão ocupou os espa-ços da rua e até os perse-guidores, por um momen-to, esqueceram os bandidos para se ocupa-rem em recolher parte do dinheiro jogado pelos as-saltantes. Alguém ainda aventou a possibilidade de ser um candidato distri-

buindo dinheiro, mas logo em seguida a situação foi esclarecida.

Assalto – O já experiente dono de uma casa de câm-bio em Oiapoque ainda não aprendeu que os assal-tantes que vivem por lá são mais espertos do que se pensa. No último sábado à tarde, sozinho, com vultosa quantia em reais e euros, o empresário deixou a fron-teira rumo a Macapá.

Ataque - A 10 km da loca-lidade do Carnot, na BR 156, já no município de Calçoene, foi abordado por dois motoqueiros que, de cara limpa, apontaram uma arma de fogo e anunciaram o assalto. Aos berros e com ameaça de morte exigiram o dinheiro, dizendo até a cor da pasta onde ele esta-va guardado. De quebra, ainda deram um tiro no pé do empresário. Suspeita-se que um dos quatro funcio-nários da empresa esteja envolvido com os bandi-dos.

Inocência - Engraçadas as defesas dos advoga-dos dos réus do mensa-lão. Parece até que o Pro-curador Geral da República, que fez as de-núncias, inventou tudo no processo. Os “anjinhos” clamam por inocência e no máximo querem ser condenados por inocen-tes caixas dois utilizados em campanha política.

Hora-Hora

Editorial

Foram rocamboles-cas as cenas regis-tradas ontem, na

sede da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap), entre re-presentantes de grupos que disputam o direito de comandar a institui-ção. Trata-se do mais recente capítulo de uma disputa que já se arrasta há mais de um ano. E que, a julgar pela dispo-sição com que os gru-pos rivais defendem suas posições, não vai acabar tão cedo.

Ontem, as partes de-monstraram mais uma vez determinação em defender seus territó-rios com unhas e den-tes. Membros de uma Junta Governativa, for-mada pelo grupo que não aceita o resultado do processo eleitoral que garantiu a conti-nuidade da atual dire-toria da Fieap, tenta-ram assumir o controle da Casa da Indústria. A tentativa foi barrada pelos atuais diretores, que montaram barrica-da na porta que dá acesso à sala da dire-toria.

Como o bate-boca não foi suficiente para resolver o assunto, as tropas partiram para a disputa física pela ocu-pação territorial. Um grupo forçando a entra-da, o outro barrando o avanço inimigo. Diante da gravidade do con-fronto, a polícia foi cha-mada a intervir.

O desfecho do inci-dente apenas revela o caráter grotesco da situ-ação. Sem conseguir

chegar a um acordo, os representantes dos dois grupos rivais estão obri-gados a conviver na mesma sala de diretoria, até que a Justiça defina, de uma vez por todas, quem tem realmente o direito de dirigir a Fieap.

O que chama mais a atenção, nesta situação inusitada, é que a Fieap representa um Estado paupérrimo em termos industriais. No Amapá, a economia se move pela força dos contra-cheques do funcionalis-mo público, e das em-presas dos setores comercial e de serviços. Indústrias ainda são ra-ridades no Estado, que amarga uma dolorosa última colocação no ranking do desempre-go nacional.

Espera-se, de repre-sentantes dos diversos segmentos empresa-riais, entre eles, o indus-trial, que mergulhem com desmesurado inte-resse sobre este gravís-simo problema sócio--econômico enfrentado pelo Amapá. Problema que tira o sono dos amapaenses, preocu-pados com o presente e o futuro.

Se na busca de alter-nativas para geração de empregos os represen-tantes da indústria de-monstrarem a mesma disposição revelada nesse episódio pela dis-puta do comando da Fieap, certamente será possível encontrar um caminho melhor para o Amapá. Esta é a briga que os amapaenses querem ver.

Briga boa

Algo interessante está acontecendo com a caderneta de pou-

pança. Desde 30 de maio, quando a taxa de juros Se-lic caiu para 8,5%, a aplica-ção perdeu rentabilidade – deixou de pagar 0,5% ao mês mais a taxa referencial TR e passou a render 70% da Selic. Mesmo assim, ela vem batendo recordes. O saldo no encerramento de julho foi o maior da histó-ria: R$ 442,6 bilhões, se-gundo o Banco Central.Os dados de julho ainda

não estão publicados no site da instituição, mas al-guns números já estão saindo – e eles são igual-mente impressionantes. A captação líquida (depósi-tos menos resgates) foi de R$ 8,3 bilhões, o melhor resultado para um mês de julho desde o início do Pla-no Real. E a Caixa Econômi-

ca Federal, líder nesse tipo de aplicação, relata que captou R$ 3,6 bilhões, um valor inédito. Se, nesses dois meses, a poupança bateu recorde sobre recor-de, parece razoável con-cluir que a mudança de re-gras não alterou o status da poupança. Ela continua sendo a forma de guardar dinheiro preferida do cida-dão deste país.É curioso que seja assim,

porque a ideia da interven-ção era justamente tornar a caderneta menos atraente. Relembrando: ao reduzir os juros do país, o Banco Central encontrou um obs-táculo importante na pou-pança. Primeiro, porque uma caderneta que pagas-se mais do que os títulos públicos (cuja remunera-ção tem na Selic seu princi-pal parâmetro) impediria o funcionamento dos meca-

O paradoxo da cadernetanismos de financiamento da dívida pública – afinal, quem investiria em papéis do governo quando pode-ria obter mais na poupan-ça? Segundo, se nós alme-jamos pagar juros de 4,5% no financiamento para compra de um bem, não faz sentido algum ter uma aplicação financeira capaz de render mais do que isso. Uma situação como essa levaria à falta de cresci-mento, porque as pessoas reduziriam o consumo ao básico e passariam a viver das rendas da caderneta.O professor José Guilher-

me Vieira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), acredita que esse compor-tamento tem um lado bas-tante racional. “As taxas da poupança podem ter caí-do, mas ainda são bastan-te boas em relação ao que se paga no mercado. Além disso, ela é segura como nenhuma outra aplicação”, resume. Por outro lado, a concorrência dos fundos

FRANCO IACOMINIColunista

DI e de renda fixa está en-fraquecida. Os pontos ne-gativos dos fundos são importantes: tributação (15% a 22,5% do rendi-mento, dependendo do tempo de aplicação), taxa de administração (ainda há quem cobre 4% ao ano sobre o capital investido, um valor absurdo na atual conjuntura) e liquidez di-ferenciada (a maioria dos fundos exige que o cliente peça o resgate em um dia e saque o dinheiro em ou-tro). “Os fundos de renda fixa e DI estão caindo em desgosto. Isso explica a migração para a poupan-ça”, diz.Menos racional é a com-

paração entre a poupança e o Tesouro Direto. Os títu-los públicos ofertados por esse canal são uma opção de investimento bastante competitiva. A tributação é a mesma dos fundos, mas tem vantagens em termos de rendimento. Perde em tradição: a poupança é uma instituição centenária, o Tesouro Direto tem dez anos de idade.

O tema de hoje não é novidade. De quan-do em vez, sempre

que a Receita Federal acende a luz amarela para alertar os contribuintes sobre o assédio de “espe-cialistas” em títulos públi-cos para suposta quitação de créditos tributários, vem à tona magnífica crô-nica de Giovanni Papini em sua obra “Gog”. O cé-lebre escritor italiano nos brinda com arrebatadora história que tem como pano de fundo a desfaça-tez do ser humano.Tudo se passa em torno

de um milionário que, mo-vido pela curiosidade e a pretexto de experimentar o desconhecido, no caso, as façanhas de milagreiros que a ele se apresentam e oferecem fantasiosa faça-nha, cede às investidas de desavergonhadas “cele-bridades” do misticismo e da feitiçaria. Os serviços contratados consistem na realização dos mais varia-dos feitos sobrenaturais para o deleite pessoal do contratante.O mais ousado dos mila-

greiros, com fama de di-vindade, é contratado para ressuscitar um ente queri-do do milionário. Como não poderia ser diferente, ao cabo de cada apresen-

tação, de cada “obra”, as mais esfarrapadas desculpas flutuam em meio a múrmuras e cre-pusculares luzes e aro-mas de incenso: “o cli-ma não ajudou, o ambiente não era pro-pício, o clima prejudi-cou etc., etc., etc.”O preço pago pelo

cliente (que, além de hilárias cenas, não des-frutou de milagre al-gum) até hoje sustenta os descendentes dos prodigiosos cínicos.

Feitiçaria nas compensações fiscais

Sabe-se que a Receita Federal, não obstante rei-terados alertas, vem cons-tatando em seus sistemas de conta corrente cres-cente volume de com-pensações de dívidas tri-butárias com créditos suspeitos. Contribuintes selecionados pela fiscali-zação serão notificados em todo o país para apre-sentação de esclareci-mentos.Há indícios de que pes-

soas de duvidosa credibili-dade profissional continu-am visitando aflitos empresários com pendên-cias tributárias, prometen-do-lhes quitar dívidas me-diante compensação com

Os milagreiros voltam ao ataque

créditos de terceiros, de diversas origens, inclusive não tributárias.

Canto da sereiaTodo cuidado é pouco

com a pose e a eloqüência desses “salvadores da pá-tria”. Você, contribuinte e leitor, poderá envolver-se facilmente com promessas falaciosas, atraído por “de-ságios” irrecusáveis na aquisição de papéis e títu-los frios ou de crédito inú-teis, cujo aproveitamento é negado pelo Fisco. Antes de qualquer negociação, consulte seu advogado de confiança ou o plantão fis-cal da Receita Federal. A compensação e a restitui-ção de créditos fiscais são institutos disciplinados por rígida legislação. Fora dela, principalmente em se tra-

tando de transações envol-vendo créditos de tercei-ros, somente confere segurança plena ao inte-ressado o contido literal-mente em decisão judicial com trânsito em julgado. A atenção deverá ser redo-brada nos casos de preca-tórios, emitidos pela União ou pelos estados.Para prevenir-se contra

essas fraudes, o interessa-do deverá acessar o ende-reço da Receita (receita.fazenda.org.br) e consul-tar uma cartilha especial-mente elaborada com in-formações importantes acerca do assunto, princi-palmente sobre a prática e a vedação legal da utiliza-ção de títulos antigos da dívida pública para extin-ção de débitos tributários no âmbito federal.

JOSÉ ALEXANDRE SARAIVAColunista

Frases do Dia“Não levante a espada sobre a cabeça

de quem te pediu perdão.”(Machado de Assis)

Page 3: Jornal do Dia 08/08/2012

A3JD OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

“Votação – Informação que chega de última hora para a coluna é que a OAB Amapá deverá votar ainda este mês se monta ou não uma comissão para inves-tigar os TACs do Ministé-rio Público e a empresa MMX (lê-se Anglo).

Relembrando – Quando o juiz federal João Bosco denunciou o caso ao Con-selho Nacional do Minis-tério Público (CNMP), fez também ao presidente da OAB Nacional, Ophir Ca-valcante. Por sua vez, o caso foi encaminhado para a OAB do Amapá afim de que providências sejam tomadas.

Votação - No documento de dez páginas, Bosco fez uma ampla contextualiza-ção das denúncias levan-tadas pelo magistrado contra os membros do MP. O abacaxi agora está nas mãos dos conselhei-ros da OAB Amapá que prometem até este mês colocar o assunto em vo-tação.

Cochilo - No terceiro dia de julgamento do mensa-lão no Supremo Tribunal Federal (STF), alguns mi-nistros deram sinais de cansaço. Os ministros Jo-aquim Barbosa, relator do processo, Gilmar Mendes e Celso de Mello chega-ram a fechar os olhos ao longo da sessão.

”Cansaço - A aparente fa-diga dos magistrados contrastava com o nervo-sismo dos advogados es-calados para falar durante a sessão.

Sob o flash - Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes chegaram a fechar os olhos várias vezes duran-te a sessão, até mesmo num dos momentos em que os fotógrafos foram autorizados a entrar no plenário e registrar cenas do julgamento.

Alô, alô - Relatório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acusa a TIM de interrom-per de propósito chama-das feitas no plano Infini-ty, no qual o usuário é cobrado por ligação, e não por tempo.

Quedas - A agência mo-nitorou todas as ligações no período, em todo o Brasil, e comparou as quedas das ligações de usuários Infinity e “não In-finity”.

De propósito - A conclu-são foi que a TIM “conti-nua derrubando” de for-ma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity”. O docu-mento apontou índice de

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasqueda de ligações quatro vezes superior ao dos de-mais usuários no plano Infinity - que entrou em vigor em março de 2009 e atraiu milhares de clien-tes.

Quanto custa - O docu-mento ainda faz um cál-culo de quanto os usuá-rios gastaram com as quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março deste ano a operadora “derrubou” 8,1 milhões de ligações, o que gerou fa-turamento extra de R$ 4,3 milhões. E agora, Tim?

Sem resposta - Dois dias depois de vencido o pra-zo para que os juízes elei-torais julgassem os pedi-dos de registro de candidaturas para o pleito de outubro, quase 23 mil postulantes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador ainda aguardam decisão para saber se es-tão ou não na disputa.

Sem prazo - O número representa 5% das 474 mil solicitações feitas nos 5.568 municípios do país. O prazo para que os casos fossem analisados, in-cluindo os impugnados, se encerrou no último do-mingo, mas, como o volu-me de pedidos foi gran-de, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já esperava a sobra para esta semana.

Até amanhã...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

O Plenário do Senado aprovou, ontem, a Proposta de Emenda à

Constituição (PEC) 33/2009, conhecida como PEC dos Jornalistas. A proposta, apro-vada em segundo turno por 60 votos a 4, torna obrigató-rio o diploma de curso supe-rior de Comunicação Social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista. A matéria agora segue para exame da Câma-ra dos Deputados.

Apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC dos Jornalis-tas acrescenta novo artigo à Constituição, o 220-A, esta-belecendo que o exercício da profissão de jornalista é “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reco-nhecido pelo Ministério da Educação”.

Pelo texto, é mantida a tradicional figura do cola-borador, sem vínculo em-pregatício, e são validados os registros obtidos por profissionais sem diploma, no período anterior à mu-dança na Constituição pre-vista pela PEC.

A proposta tenta neutrali-zar decisão do Supremo Tri-bunal Federal (STF) de junho de 2009 que revogou a exi-gência do diploma para o exercício da profissão de jor-nalista. De 1º julho de 2010 a

29 de junho de 2011, foram concedidos 11.877 registros, sendo 7.113 entregues me-diante a apresentação do di-ploma e 4.764 com base na decisão do STF.

DebateA aprovação da PEC, no

entanto, não veio sem polê-mica. O senador Aloysio Nu-nes Ferreira (PSDB-SP) lem-brou que o STF julgou inconstitucional a exigência do diploma. Para o senador, a decisão do STF mostra que a atividade do jornalismo é estreitamente vinculada à li-berdade de expressão e deve ser limitada apenas em casos excepcionais.

Na visão de Aloysio Nu-nes, a exigência pode ser uma forma de limitar a liber-dade de expressão. O parla-mentar disse que o interesse na exigência do diploma vem dos donos de faculda-des que oferecem o curso de jornalismo. Ele também criticou o corporativismo, que estaria por trás da defe-sa do diploma.

– Em nome da liberdade de expressão e da atividade jornalística, que comporta várias formações profissio-nais, sou contra essa medida – disse o senador.

Defesa do diplomaAo defenderem a propos-

ta, as senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Lúcia Vânia (PS-DB-GO) se disseram honra-

das por serem formadas em jornalismo. Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB--AM), a aprovação da PEC significa garantir maior qua-lidade para o jornalismo brasileiro.

O senador Paulo Davim (PV-RN) destacou o papel da imprensa na consolidação da democracia, enquanto Mag-no Malta (PR-ES) disse que o diploma significa a premia-ção do esforço do estudo. Wellington Dias (PT-PI) lem-brou que a proposta não veta a possibilidade de ou-tros profissionais se manifes-tarem pela imprensa e disse que valorizar a liberdade de expressão começa por valo-rizar a profissão.

Já o senador Antonio Car-los Valadares, autor da pro-posta, afirmou que uma profissão não pode ficar às margens da lei. A falta do diploma, acrescentou, só é boa para os grandes con-glomerados de comunica-ção, que poderiam pagar salários menores para pro-fissionais sem formação.

– Dificilmente um jorna-lista me pede a aprovação dessa proposta, pois sei das pressões que eles so-frem – disse o autor.

Valadares contou que foi motivado a apresentar a proposta pela própria Constituição, que prevê a regulamentação das profis-sões pelo Legislativo. (Agência Senado)

Exigência vem dos donos de faculdades, diz Aloysio Nunes

Senado aprova diploma obrigatório para jornalistas

Dificuldade para controle da malária tem explicação científica, diz pesquisa

Apesar de vir apresen-tando uma queda na taxa de mortalidade e

no número de casos em todo o mundo nos últimos anos, a malária segue im-pondo um desafio aos es-forços para erradicá-la. Uma pesquisa que acaba de decifrar o genoma dos dois principais micro-orga-nismos responsáveis pela moléstia sugere uma expli-cação para essa dificuldade e oferece um quadro com mais detalhes para as pes-quisas que buscam seu controle.

A doença tropical, trans-mitida pela picada do mos-quito Anopheles é causada prioritariamente por duas espécies de protozoário, o Plasmodium vivax (respon-sável por 85% dos casos de malária no Brasil e preva-lente também em outros países fora da África que sofrem com a epidemia) e o Plasmodium falciparum (predominante na África). Apesar de o segundo ser mais letal, o primeiro tem se mostrado mais difícil de combater.

Comparando os geno-

mas dos dois parasitas, pesquisadores indianos e americanos, liderados por Jane Carlton, da Universi-dade de Nova York, obser-varam que o vivax apresen-ta uma diversidade genética muito maior que o falciparum. O estudo foi publicado na revista Natu-re Genetics.

“Essa variação é muito mais significativa do que pensávamos, o que faz com que o P. vivax possa se adaptar e seja muito hábil em escapar de qualquer ar-senal de medicamentos e vacinas que se jogue con-tra ele”, afirma Jane em co-municado à imprensa. “Pelo menos agora temos um melhor entendimento dos desafios que enfrenta-mos e podemos seguir em frente na busca por remé-dios mais efetivos.”

Na prática os pesquisa-dores que enfrentam a do-ença já vinham observando que o vivax é mais difícil de combater.

Saúde pública“Em diversos países lati-

no-americanos e do Su-

deste Asiático, regiões onde os dois plasmódios são um grave problema de saúde pública, as medidas de controle da malária têm sido muito mais eficazes contra P. falciparum do que contra P. vivax. A maior adaptabilidade de P. vivax pode ser um dos fatores associados ao relativo insu-cesso do controle da malá-ria vivax nessas regiões”, afirma o parasitologista Marcelo Urbano Ferreira, da Universidade de São Paulo, que investiga a ma-lária epidêmica na região amazônica.

“A mensagem que a pes-quisa passa é que, no momento em que a co-munidade científica in-ternacional parece mais otimista quanto às pers-pectivas de eliminar a malária de algumas áreas endêmicas P. vivax parece ser um parasito mais difí-cil de controlar do que imaginávamos”, comple-menta.

De acordo com a Orga-nização Mundial da Saúde (OMS), em 2011 havia cer-ca de 216 milhões de ca-

Brasil quer vacinar 95% dos jovens contra a hepatite B até 2015

Levantamento do De-partamento de DST, Aids e Hepatites Virais

do Ministério da Saúde indica que 71,3 milhões de pessoas foram vacina-das contra a hepatite B de 1998 e julho deste ano. O número representa 75,3% da população com idade até 29 anos. A meta do governo é ultrapassar 95% de cobertura até 2015. As informações são da Agência Brasil.

A pasta destacou que a vacina é a melhor forma de prevenir a doença e é recomendada para pes-soas até 29 anos, profis-sionais de saúde e popu-lações consideradas vulneráveis, como prosti-tutas e usuários de dro-gas.

No caso de recém-nas-

cidos, a orientação é que a primeira dose seja ad-ministrada logo após o nascimento, preferencial-mente nas primeiras 12 horas de vida. Se a ges-tante tiver a doença, a criança deverá receber, além da vacina, a imuno-globulina contra a hepati-te B também nas primei-ras 12 horas de vida. O medicamento serve para evitar a transmissão de mãe para filho.

Dados do ministério in-dicam que, no Brasil, a do-ença é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição e só percebe que está doente quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado.

- População em geral com idade até 29 anos

- Profissionais das se-guintes áreas: bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; profissionais envolvidos em atividade de resgate; carcereiros de delegacias e penitenciá-rias; profissionais de saú-de; manicures, pedicures e podólogos; profissionais do sexo; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; e caminhoneiros.

- Populações em situa-ção de vulnerabilidade, como gestantes (após o primeiro trimestre de gra-videz); populações indíge-nas; usuários de drogas injetáveis e inaláveis; gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros; vítimas de abuso sexual; vítimas de acidentes com material

biológico positivo ou for-temente suspeito de in-fecção pelo vírus da hepa-tite B; pessoas reclusas (populações de presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, Forças Armadas etc.); pes-soas em convívio domici-liar contínuo ou que man-têm relações sexuais com portadores do vírus da hepatite B; doadores de sangue; transplantados de órgãos sólidos ou de me-dula óssea; doadores de órgãos sólidos ou de me-dula óssea; potenciais re-ceptores de múltiplas transfusões de sangue ou pessoas que já realizaram mais de uma transfusão de sangue; populações de assentamentos e acampa-mentos.

- Pessoas com as se-

sos de malária no mundo, com uma estimativa de 655 mil mortes por ano (dados de 2010), princi-

palmente na África, onde ainda morre uma criança por minuto. Apesar disso, os programas de diagnós-

tico e controle consegui-ram derrubar a taxa de mortalidade global em 25% desde 2000.

De acordo com a OMS, em 2011 havia cerca de 216 milhões de casos de malária no mundo

guintes doenças: fibrose cística (mucoviscidose); doença autoimune; do-enças sexualmente trans-missíveis; doenças do sangue; hemofilia; hepa-topatias crônicas; hepati-

te C; imunodeprimidos; nefropatias crônicas, dia-lisados, síndrome nefróti-ca; asplenia anatômica (ausência de baço) ou funcional e doenças rela-cionadas.

A vacina é a melhor forma de prevenir a doença entre os jovens no país

Page 4: Jornal do Dia 08/08/2012

A4JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

O MAPA DO TRILHO DA MINA

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Do trilho à cela

Vazamento

Risco ambientalOu seja, o mar conti-

nua poluído e com alto risco de contaminação ambiental. ‘O pequeno volume de óleo recolhi-do é armazenado nos sistemas de contenção e transferido para embar-cações na superfície’, completa a nota.

Distrito da morteO alto índice de morta-

lidade por violência no Distrito Federal leva a Câmara Distrital a deba-ter a situação na quinta. Pelos dados oficiais, desde 2008, já foram 866 mortes (!) entre adolescentes de 12 à 18 anos.

Jader, o retornoQuem lembrou foram

Fábio Góis e Edson Sar-dinha, do Congresso em Foco. Apesar de Jader Barbalho ter voltado ao Senado, seu último dis-curso foi o da sua re-núncia, em 2001.

Viva a Insurreição!Os grandes nomes da

Insurreição Pernambu-cana, da histórica expul-são dos holandeses sé-culos atrás, são agora oficialmente Heróis da Pátria. Atualmente, so-bram vilões.

Fumaça no campoCerca de 230 mil famí-

lias de lavradores sulis-tas que sobrevivem do plantio de fumo estão desesperadas com a re-solução do BC, que res-tringiu crédito para pro-dutores de tabaco. O setor não foi consulta-do. O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) vai ao Planalto.

Do seu, do nossoO Tribunal de Justiça

de Minas pagou nada menos que R$ 4,9 mi-lhões em salários, só

em Julho, para 127 de-sembargadores da ati-va. Em média o ganho individual é de R$ 39 mil. Mas teve um que levou R$ 73 mil.

Novo mundoA professora transe-

xual Marina Reidel, da Escola Estadual Rio de Janeiro, de Porto Ale-gre, não só confrontou preconceitos e venceu. Substituiu o ensino re-ligioso por aulas de ética, cidadania e arte.

Linha cruzadaDepois que até Lula e

Dilma sofreram com celular, o Congresso inteiro está em cima das telefônicas. As Co-missões de Defesa do Consumidor e de Ciên-cia e Tecnologia fazem hoje audiência pública, com presença do mi-nistro Paulo Bernardo.

Viva voz‘Vamos debater as úl-

timas decisões da Ana-tel e medidas puniti-vas, além de melhorias’, diz o senador Rollem-berg (PSB-DF).

Faltou notícia?Domingo ruim para

dois grandes veículos nas redes sociais. O público desceu o ma-lho na série dos fantas-mas do ‘Fantástico’, da Globo, e na capa da ‘Veja’ para trama de novela.

Agência mineradoraComo a coluna adian-

tou em Fevereiro, o governo prepara cria-ção de agência regula-dora para as minera-doras. Sempre atrás de mais dinheiro.

Ponto FinalPena que os heróis de

hoje estão nos livros de História.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

Maquinista

Demitido pela presiden-te Dilma Rousseff, Juqui-nha vive inferno astral, mas continua rico. Foi preso em Julho por ope-ração da PF em Goiânia.

Foi o próprio Juquinha quem anunciou em evento o trecho de 410 km que passará por suas fazendas, segundo o edi-tal. Ele pretendia nego-ciar R$ 1 bilhão com o governo.

O ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, se aproveitou de estudo que enco-mendou para o traçado de uma ferrovia para

comprar fazendas na rota do trilho. São as três proprie-dades que tem em Novo Mundo, Noroeste de Goiás, por onde passará a Ferrovia de Integração Centro-Oes-te. Entre 2009 e 2010, a Valec pagou à Oikos Pesquisa Aplicada LTDA estupendos R$ 42,5 milhões apenas para levantamento geofísico para instalação de ferro-vias. As fazendas ainda ficam em áreas ricas em bauxita e calcário.

A Chevron confirmou que continua o va-zamento de óleo no campo de Frade, no litoral norte do Rio, mas bem menor. ‘Con-forme informado regularmente às autori-dades, o afloramento de óleo residual, em volume cada vez menor, está sendo conti-do e recolhido por sistemas de contenção’, diz nota. ‘O monitoramento tem mostrado ausência de bolhas’.

CuriosoNo Portal Transparência, da União, registram-se

quatro pagamentos milionários à Oikos. Apesar da experiência, ela teria subcontratado a Orbis Solu-ções Ambientais para o serviço.

(Com Marcos Seabra)

Audiência pública discute falhas nos serviços de telefonia celularEm meio à repercus-

são de novas críticas às empresas de tele-

fonia celular, em especial à operadora TIM, duas comissões do Senado re-alizam hoje, às 9h, audi-ência pública conjunta para discutir a situação do setor no país. O deba-te deve ter a participação de representantes do go-verno, da Agência Nacio-nal de Telecomunicações (Anatel) e das empresas.

A audiência, promovida pelas comissões de Ciên-cia, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informá-tica (CCT) e de Meio Am-biente, Defesa do Consu-midor e Fiscalização e Controle (CMA), é aberta à participação popular. Os interessados podem se manifestar por telefo-ne (0800-612211), pelo site do serviço Alô Sena-do, pelo Twitter (@alose-nado) e pelo Facebook.

O objetivo da audiência é analisar as providências tomadas pelas empresas para resolver problemas na prestação de serviços. No mês passado, as em-presas Oi, TIM e Claro ti-veram de suspender temporariamente as ati-vações de novas linhas, por determinação da Anatel, até que apresen-tassem novos planos de investimento.

Ontem, o jornal Folha de S. Paulo publicou ma-téria com base em relató-rio da Anatel, que indica-ria uma prática da operadora TIM de derru-bar propositalmente o si-nal dos usuários de um plano com cobrança por chamada, para obrigá-los a fazer novas ligações.

A denúncia movimen-tou o Congresso e foi tema de discursos da tri-buna do Plenário na tar-de desta terça. A direção

da TIM se reuniu com o presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), sena-dor Eduardo Braga (PMDB-AM), e negou tal conduta. Já a Anatel emi-tiu nota oficial esclare-cendo que a informação foi retirada de um relató-rio de fiscalização cons-tante de procedimento administrativo ainda “em fase de instrução”.

Outro tema a ser discu-tido na audiência é a possibilidade de compar-tilhamento de antenas pelas operadoras. As em-presas atribuem parte dos problemas registra-dos à dificuldade para conseguir as licenças ne-cessárias à instalação de novas antenas.

Foram convidados para o debate da CCT e da CMA o ministro das Co-municações, Paulo Ber-

nardo; o presidente da Anatel, João Batista de Rezende; a titular da re-cém-criada Secretaria Nacional de Direitos do Consumidor, Juliana Pe-reira; e o diretor-executi-vo da Telebrasil, a asso-ciação das operadoras e fornecedoras de teleco-municações, Eduardo Levy. A iniciativa do en-contro foi dos presiden-tes da CCT e CMA, os se-nadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e do senador Walter Pi-nheiro (PT-BA). Segundo Braga, o Senado quer acompanhar a adoção dos planos de investi-mentos das operadoras de telefonia para que se-jam colocados em prática de forma efetiva e trans-parente. A audiência ocorrerá na sala 7 da ala Senador Alexandre Cos-ta. (Agência Senado)

Projeto aprovado também cria programas de incentivos para saúde e educação

O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2012, decor-

rente da Medida Provi-sória 563/2012, aprova-do na última terça-feira, 7, pelo Senado, além da desoneração da folha de pagamento de alguns setores e da isenção de tributos a alguns produ-tos, também criou novos programas de incentivo e captação de recursos nas áreas da saúde e da educação.

O primeiro programa previsto no texto foi o Programa de Atenção Oncológica (Pronon), com objetivo de captar recursos para prevenção e combate ao câncer. Pela proposta, os recur-sos - que podem vir por meio de doações – de-vem ser aplicados em pesquisas, formação e treinamento de profis-sionais que lidam com a doença e prestação de serviços médicos e assis-tenciais.

Outro programa cria-do no PLV foi o de Apoio à Pessoa com Deficiên-cia (Pronas) também com objetivo de captar recursos, mas para in-vestimentos em preven-ção e reabilitação da pessoa com deficiência.

O programa será imple-mentado por meio de incentivos fiscais a enti-dades sem fins lucrativos que ofereçam ações e serviços de reabilitação para pessoas com defici-ências motoras, auditi-vas, visuais, mentais, in-telectuais, múltiplas e de autismo.

Já para promover a in-clusão digital nas esco-las públicas do país, o PLV prevê o restabeleci-mento do programa Um Computador por Aluno (Prouca) e a criação do Regime Especial de In-centivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp). Com os pro-gramas, escolas e enti-dades assistenciais a pessoas com deficiência terão acesso facilitado aos equipamentos.

O PLV 18/2012 criou ainda um regime espe-cial para a construção de creches e pré-escolas em que a cobrança de vários tributos como Im-posto de Renda, PIS/Pa-sep e Cofins será unifica-da em uma única taxa, de 1% da receita mensal da construtora.

- Estamos dando à construção de creches e pré-escolas o mesmo tratamento que é dado

ao Programa Minha Casa Minha Vida – expli-cou o relator da matéria, senador Romero Jucá.

Inovar AutoUm último programa

criado pelo PLV 18/2012 foi o de Incentivo à Ino-vação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículo Au-tomotores, o Inovar Auto. O programa, com vigência até dezembro de 2017, dá incentivo à produção nacional e à melhoria do controle ambiental dos automó-veis produzidos no Bra-sil. Entre as medidas do programa está a isenção de tributos sobre os cré-ditos presumidos de IPI a que as empresas têm direito.

O projeto aprovado no Senado trata ainda da destinação de mercado-rias não autorizados apreendidas nos portos brasileiros, da mudança de regras de preço e transferência para im-portação e exportação dentro do mesmo grupo econômico e da renego-ciação das dívidas ban-cárias com o parcela-mento do imposto devido paulatinamente com o recebimento do

efetivo pagamento.

PEC das MPsA variedade de temas

tratados no PLV 18/2012 foi questionada mais uma vez em Plenário pe-los senadores da oposi-ção. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), rela-tor no Senado da PEC das MPs (PEC 70/2011), que altera o rito de tra-mitação das medidas provisórias no Congres-so Nacional, destacou que dos 79 artigos da proposta, 54 faziam par-te do projeto original.

- Isso significa que, na verdade, contrariando o que determina a Consti-tuição, matérias sem a menor conexão entre si participam desta discus-são, impedindo que se-jam efetivamente discu-tidas com a profundidade que a relevância dos te-mas justificaria ou orien-taria. São 27 temas ab-solutamente sem conexão entre uns e ou-tros – acusou o senador, cobrando da Câmara dos Deputados a apro-vação da PEC que, para ele, seria a única saída para o Senado e a Câ-mara resgatarem seu “papel legislador”. (Agência Senado)

Sem chegar a um acor-do com os ruralistas, o governo adiou a vota-

ção dos 343 destaques apresentados à Medida Provisória do Código Flo-restal, na Comissão Mista do Congresso. Nova reu-nião está marcada para hoje. A MP perde a valida-de em 8 de outubro e até lá o Congresso ficará va-zio devido ao recesso branco que precede as eleições municipais.

A MP foi editada de-pois que a presidente Dilma vetou pontos do novo Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados. Mais uma vez a palavra final será de Dilma, que, em última instância, poderá vetar trechos do texto mais uma vez.

No ponto de maior di-vergência entre o gover-no e a bancada ruralista, o relator, senador Luiz Hen-rique (PMDB-SC), mante-ve a obrigatoriedade de os médios produtores re-comporem com vegeta-ção nativa uma faixa de 20 metros de extensão a partir da margem dos rios que têm até dez metros de largura. Mas fez uma alteração, limitando a re-composição a no máximo 25% da propriedade.

São considerados mé-dios produtores aqueles cujas terras têm entre quatro módulos e dez módulos fiscais. Os rura-listas querem diminuir de 20 para 15 metros a faixa a ser recuperada e jogar para os estados a defini-ção de regras ambientais.

Medida Provisória perde a validade em 8 de outubro; nova reunião será hoje

Adiada votação dos destaques à MP do Código Florestal

Senador Luiz Henrique, relator do Código Florestal

Page 5: Jornal do Dia 08/08/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

Oposição não terá ganho político com mensalão, diz ministro Gilberto Carvalho

Policiais federais de todos os Estados aderem à greve

Servidores federais vão recorrer até amanhã da decisão do STJ que autoriza corte de ponto

Carvalho disse que o governo espera um julgamento a partir dos autos, com atitude “madura” e “justa” dos julgadores

Em greve nacional que teve inicio ontem, 7, os policiais federais dos

26 Estados do País e do Distrito Federal pedem por reestruturação da carreira e reajuste do piso salarial da categoria. O País conta com aproxi-

madamente 9 mil agentes federais, entre policiais, es-crivães e papiloscopistas. A categoria deve suspen-der o trabalho de 70% de todo o efetivo, o que pode causar a adesão de 5 e 6 mil trabalhadores.O presidente da Federa-

ção Nacional dos Policiais Federais, Marcos Wink ex-plica que as reivindicações vão além de reajuste sala-rial. Para ele, desde 1996 - quando a categoria passou a exercer cargos de nível superior - a legislação que trata das atribuições dos policiais federais de todo o País não sofreu correções em relação ao desempe-nho do cargo de nível mé-dio. “É preciso que o papel reconheça aquilo que é fei-to no dia a dia e que não está lá”, diz.Na pauta de protesto há o

pedido da reestruturação da carreira. Wink afirma que um policial federal com 15 anos de carreira já alcança o topo da função e não há motivações para a permanência na academia. “Não houve até hoje rea-juste legal nas nossas atri-buições”, argumenta o pre-sidente da federação.Cada um dos Estados

deve avaliar a relevância de seus serviços e determinar quais não podem ser inter-rompidos. Não serão inter-rompidas as emissões de passaportes de emergên-cia, investigações impor-tantes, a segurança de tes-temunhas assim como a custódia de presos. “Todo o serviço vai sofrer restri-ções, mas haverão exce-ções porque o nosso obje-tivo não é parar tudo e sim conseguir conversar e ne-gociar a situação atual (sic)”, diz Wink. O governo federal ainda não se mani-festou sobre a greve nacio-nal. Wink afirma que ne-nhuma reunião de negociação está agendada e que a categoria aguarda a solução do problema.

Os servidores federais do Distrito Federal vão recorrer até hoje

(8) da decisão do presiden-te do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, suspendendo o mandado de segurança concedido pela Justiça Fe-deral que impedia o corte de ponto dos grevistas.No último dia 24, o juiz

federal Flávio Marcelo Bor-ges, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), havia concedido li-minar determinando que não houvesse desconto nos salários. Agora, o do-cumento está cassado.O Sindicato dos Servido-

res Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep--DF) informou que enviará uma petição ao colegiado do STJ para tentar reverter a decisão que autoriza o corte de ponto. A entidade também entrará com re-curso no Supremo Tribunal Federal (STF). “A assessoria jurídica já está preparando os dois recursos e deve-mos entrar com eles no máximo até amanhã nos dois tribunais superiores”, disse o presidente do Sind-sep-DF, Oton Pereira.Na avaliação de Pereira, o

corte de ponto fere o direi-to à paralisação, assegura-do pela Constituição Fede-ral, o que permitiria recurso ao STF. “O que o governo está fazendo é cassar o nosso direito de greve, tan-to por meio do corte de ponto como do decreto da presidenta Dilma [Rousse-ff]”, afirmou, referindo-se ao Decreto 7.777, que au-toriza a substituição dos servidores paralisados por funcionários públicos esta-duais. De acordo com o Sindsep-DF, apesar da de-cisão do juiz Flávio Marcelo Borges a favor dos servido-res, que impedia a redução dos salários e determinava a criação de folha suple-mentar para devolver os valores eventualmente descontados, muitos che-garam a ter o ponto corta-do. A entidade diz não ter um levantamento da quan-tidade de pessoas que tive-ram o salário descontado. “Tivemos reclamações de vários setores”, afirma

Oton Pereira.Em razão do descumpri-

mento da determinação judicial, o sindicato fez uma petição ao magistra-do apresentando os con-tracheques dos trabalha-dores prejudicados. Na última quarta-feira (1º), o juiz ordenou a devolução dos valores suprimidos no prazo de 48 horas, em de-cisão que respondeu à pe-tição incidental do sindi-cato.Por meio de sua assesso-

ria de imprensa, a Advoca-cia-Geral da União (AGU) informou que essa nova decisão do juiz, dentro do processo do mandado de segurança, foi juntada ao pedido de suspensão feito ao STJ. Portanto, a deter-minação do presidente, ministro Ari Pargendler, autorizando o corte de ponto, também a engloba-ria. A servidora Francisca dos Santos Reis, 57 anos, agente administrativa do Ministério da Saúde, foi uma das grevistas que teve o ponto cortado. Ela conta que foi descontado em va-lor referente a 12 dias de trabalho do mês de junho. “A greve começou no dia 18 de junho, e eles corta-ram os dias proporcionais. No salário de agosto não houve corte, acho que por-que já havia a liminar da Justiça”, relata.Para Francisca, a decisão

do governo de autorizar o corte é “arbitrária”. “A gre-ve é um direito que adqui-rimos por força de muita luta. Acho um absurdo descontarem nosso salário, antes mesmo de apresen-tarem proposta. A paralisa-ção é legítima, não foi con-siderada ilegal”, opinou a servidora.Funcionária do Hospital

das Forças Armadas (HFA), instituição que também está em greve, a técnica em saúde bucal Eliene Ferreira da Silva, 33 anos, não teve desconto no sa-lário. “Pelo que sei, é uma decisão de cada órgão. Es-tou solidária aos colegas [que tiveram o ponto cor-tado] e acho que é uma retaliação. Querem enfra-quecer o nosso movimen-to”, declarou.

A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) informou ontem (7), à Comis-

são Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cacho-eira, que interpelou judi-cialmente Andressa Men-donça, mulher do mulher do empresário Carlos Au-gusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Se-gundo ela, Andressa tentou intimidá-la com declara-

ções à imprensa de que ela teria recebido dinheiro de Carlinhos Cachoeira para campanha.

“Entrei com uma interpe-lação contra essa senhora, diante desses aconteci-mentos e da tentativa de me reter, me amedrontar”, informou. “Ela disse que eu não saia da casa de Cacho-eira para pedir dinheiro para minhas campanhas.

Pelo jeito a bela resolveu ser fera”, disse a senadora, antes do início do depoi-mento de Andressa Men-donça.

Além das declarações à imprensa, a senadora infor-mou que recebeu um tele-fonema no qual o autor da ligação, que não se identifi-cou, disse que Andressa apresentaria à CPMI um dossiê contra a senadora.

Nesse dossiê, segundo a senadora, haveria uma foto dela ao lado do juiz Alderi-co Rocha Santos, titular dos processos que investigam as denúncias na 11ª Vara Federal de Goiânia. “Ela disse que tinha uma foto minha ao lado do juiz Ro-cha Santos. Muito melhor estar ao lado de um juiz do que do lado de um contra-ventor”, disse Kátia Abreu.

O ministro da Secreta-ria-Geral da Presi-dência, Gilberto Car-

valho, ontem (7) que irá se decepcionar quem aposta no julgamento do mensalão para provocar desgaste no projeto político do governo e prejuízo eleitoral nas elei-ções de outubro.

“Seguiremos trabalhando e temos a convicção de que aqueles que apostam nesse processo para um desgaste desse projeto político se de-cepcionarão porque o povo avalia sua vida, sua realida-de, a Justiça, tem sabedoria para colocar cada coisa no seu lugar”, afirmou.

“Continuaremos à frente com nosso projeto e se de-cepcionarão muito aqueles que apostam em tirar um proveito e que parcializam os julgamentos e as opiniões pensando que isso poderá causar um grande prejuízo,

inclusive eleitoral”, disse o ministro a jornalistas, após participar de evento da Se-cretaria de Políticas para Mulheres.

Carvalho disse que o go-verno espera um julgamento a partir dos autos, com atitu-de “madura” e “justa” dos julgadores. Acrescentou ain-da que a presidenta Dilma Rousseff orientou a equipe para que siga trabalhando com rigor e que “ninguém perca um minuto do seu tra-balho vendo ou acompa-nhando o processo”. E com-pletou “que se informe, naturalmente, nas horas va-gas, mas que siga trabalhan-do com o maior rigor como é praxe da presidenta Dilma e do nosso governo”.

O ministro comparou a ati-tude da presidenta de deter-minar que todos sigam tra-balhando rigorosamente com o que ocorreu no go-

verno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na época da denúncia do mensalão. “Aqueles que em 2005 apos-taram que aquele processo das CPIs [comissões parla-mentares de inquérito] ia provocar uma desconstru-ção do governo Lula viram o resultado, porque quando

baixou-se a espuma do de-bate político ficou a realida-de dos fatos que era um país que estava mudando, cres-cendo, distribuindo renda”.

Na avaliação de Gilberto Carvalho o que interessa ao povo brasileiro é a continui-dade desse processo de crescimento do país.

Gilberto Carvalho, disse que irá se decepcionar quem aposta no julgamento do mensalão para provocar desgaste no projeto político do governo

Na avaliação de Gilberto Carvalho o que interessa ao povo brasileiro é a continuidade desse processo de crescimento do país

Kátia Abreu alega ameaça e interpela judicialmente mulher de Cachoeira

Page 6: Jornal do Dia 08/08/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira 08 de agosto de 2012

Santos enfrenta hoje o Comercial do PI pelo Brasileirão no Glicério MarquesA equipe do Peixe da Amazônia vai buscar a sua 1ª vitória na competição nacional e com isso subir na tabela

O Santos Futebol Clu-be do Estado do Amapá enfrenta

hoje, as 20h30, no estádio, Glicério de Souza Marques, o Comercial do Piauí pelo quarto compromisso da pri-meira fase do Campeonato Brasileiro, série D, grupo A2. A novidade no elenco de hoje é a aquisição do ala di-reita Weverton, ex – Ypiran-ga Clube, Weverton entra no lugar do Américo que foi expulso na partida contra o Mixto (MT).

O jogador Serginho já treinou com o grupo e nada sentiu. Ele estava entregue ao departamento médico do clube onde passava por exames. Flávio Barros vai es-perar momentos antes da partida para saber se meio campista Soares terá con-dições de jogo ou não. Como já se sabe, a lista dos titulares do Peixe amapa-ense será conhecida so-mente poucos instantes da partida. O Santos amapa-ense está na 4ª posição na

Presidente do Paysandu anuncia demissão de treinador pelo Facebook

Mateus Melo e Rodrigo dos Passos conquistam medalha de bronze no Judô para o Amapá

Seis jogos, duas vitó-rias, dois empates, duas derrotas. Um

aproveitamento de 44,4%. Bastou esse re-trospecto irregular na Sé-rie C do Campeonato Brasileiro para Roberval Davino ser demitido do comando técnico do Pay-sandu. A “gota d’água” para a saída do treinador foi a derrota por 1 a 0 para o Treze, da Paraíba, no domingo, equipe que até então não havia ven-cido nenhuma partida na competição nacional.Roberval Davino foi

contratado pelo Paysan-du no mês de maio, após a pífia participação bico-lor no Campeonato Para-ense. A chegada do co-mandante foi influenciada pelo título

conquistado na Terceiro-na de 2005, comandando o maior rival, Clube do Remo. Durante a Tercei-rona, o desempenho do treinador foi colocado em “xeque” depois da derrota dentro do Está-dio Mangueirão para o Fortaleza, na terceira ro-dada da competição. De lá para cá, quatro jogos sem vencer e a insatisfa-ção do torcedor, que vê o time disputar a Série C desde 2007.Pelo Facebook, o presi-

dente do clube, Luiz Omar Pinheiro, lamentou a saída do treinador.- Paysandu troca de téc-

nico. Infelizmente o Ro-berval caiu. O novo técni-co será anunciado logo mais - declarou o presi-dente.

A pós participar de três Campeonatos Brasi-leiros só este ano, os

Judocas do Estado do Amapá tem cumprido o papel importante em even-tos nacionais. Chegar às lutas decisivas não é fácil para qualquer atleta, prin-cipalmente para quem quer brigar por medalhas. Diante disso, os atletas amapaenses, Matheus Car-doso de Melo, pertencente ao Cube de Judô Ronildo Nobre, e Rodrigo Vascon-celos dos Passos (EPAM) mantiveram os resultados anteriores, e ganharam o bronze na categoria sub 13, em competição realiza-da em Manaus. Ao todo são seis medalhas conquis-tadas em três Campeona-tos Brasileiros pelos judo-cas amapaenses.

Vale ressaltar que todos os atletas medalhistas fo-

ram beneficiados pelas passagens dos Programas de Apoio as Federações denominada de (PAF), e tiveram suas despesas de hospedagem custeadas pelo Governo do Estado do Amapá através da Se-cretaria de Desporto e La-zer (Sedel).

“A Federação através dos atletas agradecem ao esta-do péla parceria com o es-porte, isso demonstra o compromisso do poder público com o futuro do esporte e dos nossos jo-vens” enfatizou Antonio Viana. Nos próximos dias 18 e 19 de agosto, na cida-de do Rio de Janeiro – RJ, o Amapá levará a maior dele-gação de todos os brasilei-ros na classe Sub – 20. Es-tão confirmadas as participações de 11 atletas “e com certeza mais resul-tados bons virão para o nosso estado” ressaltou Viana, Presidente da Fede-ração Amapaense de Judô.

Após muito tempo de espera, o Centro Didá-tico capitão, Euclides

Rodrigues no Amapá rece-beu novas raias adquiridas através da Secretaria de Es-tado do Desporto e Lazer (Sedel) junto a iniciativa pri-vada, com o objetivo de manter a forma padrão da Piscina Olímpica amapaense adequando aos Centros aquáticos existentes por todo o Brasil. A piscina Capi-tão, Euclides Rodrigues pos-sui o tamanho oficial de 50 metros de cumprimento, por 25 metros de largura, sendo que, somente oito arraias são utilizadas em competi-ções oficiais. Segundo o ad-ministrador do Centro, Ro-naldo Cunha, o novo material já estará sendo utili-zado pelos atletas que utili-zam aquele espaço para trei-namento, a partir deste mês de agosto. “Nosso objetivo é manter o centro propício a natação, mantendo as ativi-dades da natação” frisou o administrador.

Cunha assumiu o Centro Didático há um mês, no lu-

gar da professora, Simone Neves, ele desenvolve um trabalho diferenciado a frente do Centro, utilizando parcerias, através do pro-cesso de inclusão social dando oportunidades para as pessoas praticarem a na-tação. O Centro Didático ca-pitão Euclides Rodrigues faz parte da Secretaria de Esta-do do Desporto e Lazer (Se-del) órgão pertencente ao governo estadual.

Da ReportagemElcio Barbosa

tabela de classificação.Flavio Barros comandou

treino apronto na tarde da

última segunda-feira. On-tem o elenco amapaense fez somente uma recreação

para descontrair os jogado-res. A equipe do Peixe da Amazônia vai buscar a sua

1ª vitória na competição na-cional, haja a vista o empate que teve contra o Mixto no

PositivoArthur Zanetti brilha em Londres ao ganhar me-dalha de ouro nas argo-las. O ginasta de 22 anos começou a treinar aos 7 e seu pai cons-truiu os primeiros equi-pamentos.

NegativoPovo brasileiro quer mais ouro em Londres. Lembre, não há investi-mento e estrutura com-patíveis. E prevalece a ‘cultura futebolística’, em detrimento à ‘cultu-ra esportiva’.

Série D IO Santos enfrenta hoje o Comercial/PI e precisa da vitória. Senão, dança sem música.

Série D IITorna-se fundamental a presença da galera para incentivar o represen-tante do Amapá.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

OlimpíadasGinásios com placa pu-blicitária de papelão. Nada de metal! Evita ris-co e lesão ao atleta.

V Curso de ParaquedismoAcontece em Macapá nos dias 27 e 28 Setem-bro, tendo à frente a fera Almeida Júnior.

V Curso de Paraquedismo IJá nos dias 29 e 30 ocor-rem saltos de formação de alunos no Aeroporto de Macapá.

OlimpíadasEmanuel está na quinta disputa olímpica do vôlei de praia. Também já está na final!

IntermunicipalA bola rola hoje toda ale-gre para Mazagão x Cutias e Laranjal do Jarí x

Tartarugalzinho.

VoleibolProfº Alaur Neri trabalha para mais um campeo-nato da modalidade no Amapá. Confira!

Fenômeno AzulClube do Remo lidera a chave na Série D e a ga-lera promete lotar seus jogos em Belém.

Jogos Escolares IEscolas públicas e priva-das e institutos federais já podem fazer as suas inscrições.

Jogos Escolares IIAs inscrições acontecem na SEDEL, Sala 15 e en-volve a faixa etária de 15 a 17 anos.

Papão da AmazôniaPaysandu cai para o 7º lugar na Série C e o desâ-nimo invade os bicolo-res. Reação, já!

ZerãoExpectativa para a che-gada da pista de atletis-mo do Estádio Milton de Souza Corrêa.

Brasileirão

Rodada de hoje oferece Sport x Vasco, Botafogo x Palmeiras e Figueirense x Flamengo.

Futebol de Areia IAinda repercute a orga-nização do V Torneio de Verão promovido pela federação local.

Futebol de Areia IICarlos Alves comanda a modalidade no Amapá e mostra profundo amor pelo que faz.

OlimpíadasEmoção em Londres. Vô-lei feminino brasileiro vence a Rússia e disputa semifinal com o Japão.

Futebol Sub-19Campeonato Estadual inicia em 11 AGO com Independente x Oratório, em Santana.

Você Sabia?O canadense Lan Millar integrou a equipe de hi-pismo do Canadá nas Olimpíadas de Londres. Millar tem 65 anos e o Canadá conseguiu o quarto lugar por equi-pes.

Roberval Davino ex-tecnico do papão durante treino do Paysandu

Ronaldo Cunha, Administrador da Piscuna Capitão Euclides Rodri-gues no momento da chegada das raias ao local esportiva

Flavio Barros durante a pre-seleção dos jogadores santistas no Glicerão para o confronto contra o Comercial (PI)

Givanildo Oliveira pode ter a sua sexta passagem pelo Paysandu

Da Reportagem

Da Reportagem

Elcio Barbosa

Elcio Barbosa

sábado, 4. “Agora é deixar a partida contra o Mixto de lado, e ficar focado na Série D onde teremos mais um confronto dentro de casa, em que precisamos da vito-ria para garantir chance de classificação para a próxima fase da competição”, disse o técnico santista.

Novidades da equipeNo elenco, as novidades

podem ser o retorno do meio atacante Soares, ca-pitão da equipe que co-manda o meio de campo, e que poderá ter também no meio Lessandro está dis-ponível para atuar nessa função de criação das jo-gadas. O experiente volan-te Serginho que também estava entregue ao depar-tamento médico deverá ter condições de jogo.O presidente Luciano

Marba está confiante numa possível recupera-ção da equipe dentro do grupo, e está convicto da vitória. “Fizemos uma es-tréia com derrota, um em-pate, mas, nada para aba-lar o grupo” disse.

Piscina Euclides Rodrigues recebe novas arraias

Page 7: Jornal do Dia 08/08/2012

A7JD Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Maurren pede desculpas ao Brasil e diz não saber o que aconteceu em eliminação precoce

Maurren Maggi não sabe o que aconteceu nas eliminatórias do salto em distância dos Jogos Olímpicos de Londres. Ontem, ela foi apenas a 15ª colocada nas eliminatórias da prova e não avançou para a final. De-cepcionada com o resultado “inexplicável”, a campeã olímpica em Pe-quim-2008 pediu desculpas ao Brasil pela queda precoce.

“Me desculpa, Brasil, por não ter saído como vocês queriam. Estou re-presentando cada um de vocês aqui dentro. Sempre que eu entro em uma competição eu quero ouvir o hino nacional. Fica para a próxima”, disse a saltadora, à Record.

A brasileira não soube explicar o mau rendimento no evento londrino. “Eu estava muito bem, preparada para saltar longe, mas acontece com todo mundo. Não sei o que aconteceu durante a prova. Fiz um aqueci-mento muito legal, mas me sinto aliviada por ter chegado inteira até aqui”, afirmou. “Tecnicamente falando, eu teria que ser um pouco mais rápida no final da corrida. Minha expectativa era saltar 7 m. Eu vinha fazendo as minhas melhores marcas nos treinamentos, mas não sei o que aconte-ceu. Não foi o meu dia. Estou feliz por ter terminado, mas não vou encer-rar minha carreira aqui. Tem muita coisa pela frente. Espero estar compe-tindo no Rio de Janeiro.”, completou.

Juliana e Larissa sofrem com chuva, permitem virada de americanas e ficam fora da final

Todo o favoritismo de Juliana e Larissa na disputa feminina do vôlei de praia da Olimpíada veio abaixo junto com a chuva da noite desta terça--feira em Londres. As brasileiras abriram vantagem no primeiro set, mas depois permitiram a reação das norte-americanas April Ross e Jennifer Kessy, que venceram por 2 sets a 1, parciais de 15-21, 21-19 e 15-12.

Assim, Juliana e Larissa não conseguem atingir a primeira final olímpi-ca da dupla e veem as adversárias protagonizarem decisão toda norte--americana, contra as atuais bicampeãs Misty May e Kerri Walsh.

Derrotadas de ontem, Juliana e Larissa reúnem forças para voltar à quadra hoje, 15h, para a disputa da medalha de bronze contra as chine-sas Chen Xue e Xi Zhang.

Disputada sob frio e forte chuva, a partida teve Juliana e Larissa cober-tas por traje de corpo inteiro. As brasileiras começaram concentradas, ditando o ritmo da semifinal, mas pareceram perder o controle emocional a partir do desfecho do segundo set. Durante alguns instantes de adversi-dade no jogo a parceria foi flagrada discutindo.

Brasileiro chega em 2º, ganha elogios de Bolt, mas não entende nada: “não sei falar inglês”

O brasileiro Aldemir da Silva Junior, de apenas 20 anos, surpreendeu nas eliminatórias dos 200 m rasos e chegou em segundo lugar na primei-ra bateria, vencida pelo fenômeno Usain Bolt, classificando-se para a se-mifinal nos Jogos Olímpicos de Londres.

Com o bom desempenho, o velocista verde e amarelo ganhou elogios do campeão jamaicano, mas confessou que não entendeu nada, já que não fala inglês.

“Eu não sei falar inglês, não vou mentir, não entendi nada que ele falou. Mas a repórter falou que ele falou bem”, contou ao risos em entrevista ao canal SporTV.

Aldemir, que mostrou recuperação na parte final da prova, afirmou que poderia ter acelerado ainda mais na curva.

“Por eu estar na raia nove, não tenho muito controle da prova. Tentei meu melhor na curva, mas não acelerei tanto quanto devia. Graças a Deus o que não usei na curva, usei na reta”, avaliou.

As semifinais dos 200 m rasos acontecem hoje, a partir das 16h10 (de Brasília). A final será na quinta às 16h55.

Astro chinês cai na 1ª barreira, vive novo drama e termina 110 m em um pé só

Nos Jogos de Pequim de 2008, o campeão olímpico Liu Xiang, favorito nos 110 m com barreiras, sentiu uma lesão e ficou ainda pelas eliminató-rias, decepcionando a torcida local. Em Londres, Xiang voltou a falhar na tentativa de repetir o título de Atenas-2004.

Ontem, o corredor chinês se enroscou logo com a primeira barreira e foi ao solo, dando adeus às chances de medalha. Correndo em uma perna só, ele chegou a terminar o percurso pelo lado de fora e recebeu o apoio dos outros competidores para deixar a pista e acabou saindo de cadeira de rodas. Já outro favorito não teve dificuldades para avançar. O atual campeão olímpico Dayron Robles sobrou na quarta bateria, venceu a sé-rie e passou com o tempo de 13s33. Porém, o drama de Xiang foi o centro dos comentários dos competidores ao final da prova. O norte-americano Aries Merritt descreveu o episódio como uma “tragédia”.

Em busca do ouro...

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Brasil salva seis match points, bate a Rússia e está na semifinal do vôlei feminino

Foi a redenção perfeita: depois de uma campa-nha ruim na primeira

fase das Olimpíadas de Londres, a seleção brasi-leira feminina de vôlei ti-nha a Rússia pela frente nas quartas de final da competição. Tratavam-se das algozes verde-amare-las nos últimos dois Mun-diais e em Atenas-2004, mas que agora receberam a vingança: 3 sets a 2, par-ciais de 24-26, 25-22, 19-25, 25-22 e 21-19.Grande carrasca desta

geração, a gigante Gamo-va, de 2,02 m, novamente jogou bem, marcando 25

pontos, o mesmo que Sokolova e dois a menos que Shashkova. Entretan-to, quem brilhou mesmo foi a brasileira Sheilla, que chamou a responsabilida-de no tie-break, quando o Brasil salvou seis match points, e virou bolas im-portantíssimas na parcial. Resultado: marcou 27 pontos na partida.Destaque ainda para

Thaisa, que foi outra gi-gante e a responsável pelo ponto final. Com muita raça depois de fazer uma primeira fase ruim, o time jogou de igual pra igual com a Rússia e con-

seguiu uma vitória que muitos julgavam quase impossível, especialmente após o time por pouco não ser eliminado na pri-meira fase - só não foi porque os EUA colocaram a ética acima de tudo, não entregaram o duelo con-tra a Turquia e deram mais uma chance para a equipe verde-amarela.Não bastasse a dificulda-

de de bater a Rússia, que havia vencido todos os seus jogos até agora, as brasileiras ainda tiveram que superar um erro da arbitragem: quando o pla-car apontava 11-09 pro

Brasil no tie-break, Fer-nanda Garay atacou uma bola que foi claramente dentro, mas o juiz deu bola fora. O técnico José Roberto Guimarães quase invadiu a quadra, mas não houve jeito. O sofrimento ainda duraria mais alguns minutos, até que a vitória viesse.Tentando repetir o ouro

conquistado em Pequim 2008, o Brasil agora terá o Japão pela frente na bus-ca por uma vaga na gran-de decisão. Ainda sem hora definida, o duelo será disputado na quinta--feira (9).

DIVULGAÇÃO

Dani Lins (esq), Fernanda Garay (centro) e Sheilla vibram com ponto do Brasil

DIVULGAÇÃO

Leandro Damião mostrou seu faro de gol, balançou as redes duas vezes e virou o artilheiro isolado do torneio, com seis gols em quatro partidas

Damião brilha, Brasil faz 3 a 0 na Coreia e volta a uma final de Olimpíada 24 anos depois

Não foi daquelas exi-bições mais convin-centes, principal-

mente no primeiro tempo, mas o Brasil venceu a Co-reia do Sul por 3 a 0 on-tem, em Manchester, e está na final da Olimpíada de Londres. Leandro Da-mião mostrou seu faro de gol, balançou as redes duas vezes e virou o arti-lheiro isolado do torneio, com seis gols em quatro partidas (não foi escalado em um dos cinco jogos). Quem abriu o placar foi o volante Rômulo.A medalha de prata já

está garantida e a equipe de Mano Menezes vai dis-putar o ouro contra o Mé-xico, sábado, às 11h (de Brasília), em Wembley.A última vez que o Brasil

havia chegado a uma final de Jogos Olímpicos acon-teceu em 1988, em Seul. Na ocasião, a equipe de Romário, Bebeto e Taffa-rel perdeu para a ex-União Soviética por 2 a 1, na prorrogação. Quatro anos antes, em 1984, a derrota na final ocorreu diante da França. Portanto, essa será

a terceira oportunidade de subir ao lugar mais alto do pódio.Contra os sul-coreanos,

os brasileiros contaram com uma ajuda do árbi-tro, que não marcou um pênalti quando o placar estava 1 a 0. Kim Hyun-sung invadiu a área e foi derrubado por Sandro, que sequer tocou na bola, mas o juiz ignorou.Neymar não deu show

nesta terça, mas participou dos três gols, sendo que deu a assistência para o segundo. O camisa 10 Os-car também ofereceu sua contribuição, com uma as-sistência perfeita para o primeiro. A nova forma-ção adotada por Mano Menezes, com Alex Sandro no lugar de Hulk, deixou a seleção desorganizada no início, com muitos atletas que atuam pela esquerda - Marcelo, Alex Sandro e NeymarA equipe demorou a en-

tender a nova tática, co-meçou muito mal na parti-da e levou um sufoco até os 15 minutos. O goleiro Gabriel saiu em falso duas

vezes e os asiáticos quase abriram o placar, mas a de-fesa salvou quase em cima da linha. No segundo lan-ce, o zagueiro Juan levan-tou demais o pé e acertou a cabeça do atacante asiá-tico, porém a arbitragem tcheca considerou o lance normal.A partir daí, o time penta-

campeão mundial come-çou a ter mais posse de bola e chegou com perigo por duas vezes. Assim como Gabriel, o goleiro Lee também demonstrou insegurança e soltava chu-tes defensáveis. Foi assim que Leandro Damião qua-se abriu o placar quando pegou um rebote de um chute de Sandro, aos 22min, porém mandou para fora.Neymar demorou para

entrar no jogo. Até que, aos 37min, o camisa 11 dobrou o marcação com Sandro, recuperou a bola e puxou o contra-ataque. Tocou para Oscar, que le-vou para o meio e fez a assistência para Rômulo. O camisa 8 bateu rasteiro, por baixo do goleiro, e

abriu o placar.A Coreia do Sul voltou

do intervalo pressionando e logo aos 3min aconte-ceu o lance do pênalti. O árbitro mandou seguir, para vaia da maioria dos torcedores em Old Tra-fford. Os brasileiros reagi-ram aos 11min, quando Neymar tabelou com Marcelo pela esquerda, invadiu a área e rolou para trás. Sozinho, quase na marca do pênalti, Leandro Damião bateu rasteiro e estufou a rede: 2 a 0.Oito minutos depois, no-

vamente a jogada surgiu pela esquerda. Neymar foi cortando para o meio e ro-lou para Oscar. O camisa 10 tentou devolver, a bola tocou no zagueiro e so-brou para Damião, que ba-teu rapidamente, no canto.Depois foi só administrar

a vantagem. Neymar qua-se anotou o quarto num belo chute, mas a bola foi por cima. Mano aprovei-tou para colocar os reser-vas. Hulk, Alexandro Pato e Bruno Uvini entraram nos lugares de Marcelo, Da-mião e Juan.

Leandro Damião comemora seu gol na partida contra a Coreia do Sul na semifinal dos Jogos de Londres

Page 8: Jornal do Dia 08/08/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

Desembargadores e Juízes do Amapá irão participar do “I Congresso Internacional de Magistrados sobre o Meio Ambiente”

Os Desembargadores Luiz Carlos, Gilberto Pinheiro, Raimundo Vales, Agostino Silvério e os Juízes Ernesto Collares e César Augusto Scapin irão participar, no período de 8 a 11 de agosto, em Manaus, do I Congresso In-ternacional de Magistrados sobre Meio Am-biente. O encontro será realizado pela As-sociação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e terá como objetivo apresentar uma visão do Direito Ambiental sob a óptica do Poder Judiciário, Executivo e Legislativo, em nível nacional e internacional. A ideia é enfatizar que o Direito Ambiental rompeu barreiras territoriais e ideológicas, visando apresentar soluções para os problemas decorrentes do mau uso do Meio Ambiente. A programa-ção do evento conta com painéis temáticos sobre “Recursos hídricos e mineração”, “O novo Código Florestal” e “Resíduos sólidos: prevenção e reparação do dano ambiental”, entre outros temas.

Contrate o Programa Balada Fashion para o seu evento: Inauguração de empresas, coquetel de lançamento da nova coleção, aniversário, formatura, confraternização, etc... Contatos: 9112 5045/ 9112 1989. Pro-grama Balada Fashion todos os sábados às 18:40 e reprise aos domingos às 14h. Na REDETV.

Poline posando para coluna

Empresários Jaime Nunes, Otaciano Pereira e Altair Pereira

Taina Raina

Adriana Souza

Presidente da Associação Atlética Banco do Brasil (A ABB) Max Andrade

Sergio e Ellen Nara

Dj Luiza Bernadi encerrando as férias nas baladas da city

Geandra Bastos

Mensagem do dia“Os sentimentos verdadeiros se manifestam mais por atos que pa-lavras.” (Shakespeare)

Page 9: Jornal do Dia 08/08/2012

CadernoBMacapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012Editor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDia

Procon fiscaliza postos de combustíveis e alerta para possíveis irregularidades

O Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon/AP)

agora está fazendo men-salmente fiscalização nos postos de combustíveis. Ontem, a fiscalização se concentrou em Santana, nos estabelecimentos loca-lizados nos arredores da área portuária.

Durante as fiscalizações os técnicos realizaram tes-tes que possibilitam provar se os combustíveis de co-mercialização que são exi-gidos por lei. “Estamos analisando a qualidade, para constatar se o com-bustível não está adultera-do. Também analisamos a qualidade, para assim com-provar que aquilo que o consumidor está compran-do está realmente sendo colocado no tanque do ve-ículo”, destacou Nilza Ama-ral, diretora do Procon.

Nilza Amaral falou ainda que a fiscalização é educa-tiva, ostensiva e punitiva. Desta forma se for consta-tada alguma irregularida-de, será aplicado o código de defesa do consumidor e o proprietário do posto terá que pagar multa.

Até o momento não foi encontrada irregularida-des na gasolina, houve so-mente problemas com do-cumentação. “Não encontramos até ontem gasolina adulterada. Mas um posto já foi fechado por falta de documenta-ção cadastral, porque o Procon também verifica esta questão burocrática”, falou a diretora do Procon.

Além disto, o Procon está verificando se os produtos vendidos nos postos de combustíveis apresentam selos do fabricante. “Pro-dutos como os óleos e lu-brificantes vendidos nos postos precisam ter selos de origem. Também esta-

mos observando se estes estabelecimentos colocam em um local visível quais são as formas de paga-mento”, comentou Nilza.

A diretora do Procon in-forma que é preciso que a população fique atenta e denuncie possíveis irregu-laridade. “Orientamos os nossos consumidores que denunciem se acharem que algum posto está com o combustível adulterado”, disse Nilza Amaral.

A equipe de fiscalização orienta os responsáveis pelos e os consumidores sobre a importância do combustível de qualidade e informa aos usuários a importância do lacre do Inmetro (Instituto Nacio-nal de Metrologia, Norma-lização e Qualidade Indus-trial) e conservação em geral das bombas de com-bustíveis.

É preciso ainda que antes de abastecer o carro, o consumidor verifique qual

CINTHYA PEIXEDa Redação

Nilza Amaral, diretora do Procon, ressalta que fiscalização será educativa, ostensiva e punitiva

Empresas de diversos ramos da economia local começam a ter problemas devido os atrasos nos pagamentos

Imagem da Ferreira Gomes Energia é prejudicada por falta de pagamento

A Hidrelétrica de Ferreira Gomes é uma obra do Programa de Acelera-

ção do Crescimento - segun-da fase (PAC 2), que está no título ENERGIA, com outras 13 obras (6 no grupo de Ge-ologia e Mineração; mais 4 no grupo de Energia; mais 1 de Transmissão de Energia Elétrica; e 2 no grupo de Pe-tróleo e Gás Natural).

Do título Energia, além da UHE de Ferreira Gomes, ain-da constam a UHE da Cacho-eira do Caldeirão, a UHE de Santo Antônio do Jari, o Pro-jeto de Aproveitamento Hi-drelétrico de Carecuru e o Projeto de Aproveitamento Hidrelétrico de Urucupatá.

O quadro ao lado define os projetos do TITULO ENER-GIA previstos no PAC2 que estão sob a influência do Es-tado do Amapá.

A Hidrelétrica de Ferreira Gomes está em obras e a si-tuação levantada é de 30 de junho de 2012. A previsão de investimentos, em números “redondos” entre 2011 e 2014 é de R$ 776 milhões, sendo que para depois de 2014 estão previstos a apli-cação de mais R$ 46 milhões.

O valor do investimento, incluindo os custos de gera-ção e conexão, aprovado pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE é de R$ 810.713.000,00 (oitocentos e dez milhões e setecentos e treze mil reais) – valor refe-rente a dezembro de 2009, sem considerar os Juros Du-rante a Construção – JDC.

São 3 máquinas de 84 MW de potência instalada, sendo que a primeira máquina tem previsão de entrega em 30.12.2014; a segunda má-quina no dia 28.02.2015; e, a terceira máquina, no dia 30.04. 2015.

Atualidade da obraApesar de não se dispor

de dados oficiais, mas con-tando com fontes extraofi-ciais, a obra está com o cro-nograma atrasado, com algumas etapas com prazos superando os pontos críticos e, por isso, invadindo o ca-minho crítico da construção.

Os motivos do atraso não são claramente expostos, mas estão sendo atribuídos à pontos que dependem da administração da obra, prin-cipalmente no que se refere ao pagamento de fornece-dores que tem dupla ação sobre o cronograma: esta-belece dificuldades decor-rentes da relação entre os subempreiteiros e as em-preiteiras e cria um ânimo de dificuldades na execução dos serviços.

Os gestores da obra prefe-rem não comentar com os funcionários e fornecedores de material e serviço, mas

deixa claro que, se tivesse caixa suficiente, não deixa-riam atrasar os pagamentos. “Sabemos dos problemas que traz a falta de pagamen-to para os fornecedores que também tem empregados e responsabilidades trabalhis-tas”, comentou um dos con-trolam os apontamentos.

Os compromissos assu-midos durante os primeiros contatos dos responsáveis pela empresa e as popula-ções de Ferreira Gomes e Porto Grande não estão sendo honrados já faz al-gum tempo.

Uma reunião realizada no dia 3 novembro de 2011, em Ferreira Gomes, entre os representantes da emprega Ferreira Gomes Energia S.A e a comunidade, com a par-ticipação do coordenador do grupo de trabalho de avaliação dos programas socioambientais, para dis-cutir a aplicação dos pro-gramas prometidos, acabou se transformado em um conjunto de lamentações de um lado e de outro: a empresa lamentando não ter feito o que prometeu e a população, lamentando não ter recebido o que lhes ha-via sido prometido.

Os problemasCom o passar dos tempos

os problemas só se acumula-ram e irradiou questões im-pares tanto no âmbito da sociedade, como no âmbito empresarial.

Dentro da sociedade local, houve uma espécie de des-controle devido, alegam os moradores da região, às pro-messas que foram feitas e que acabaram não sendo cumpridas; entre os peque-nos empresários, houve um descontrole contábil: o atra-so no pagamento do forne-cimento de material e serviço implicou na inadimplência bancária de alguns comer-ciantes que nunca havia en-frentando essa dificuldade, e para a própria população que não viu mais o dinheiro circular, como circulava.

Os pequenos empresários principalmente aqueles que se jogaram, de cabeça no novo projeto, viram os seus sonhos virarem pesadelos.

Um exemplo das implica-ções pelo atraso de paga-mento pode ser centrado na empresa prestadora de serviço, TRANSLOC, uma empresa que foi contratada pela executora da obra, não recebe o pagamento dos serviços que realizou e reali-za na obra.

Os problemas estão se acumulando e a terceiriza-da, além de não estar po-dendo pagar os seus diver-sos fornecedores, também não está com o pagamento

a distribuidora do combus-tível. Essa informação deve estar disponível na bomba,

conforme determinam o artigo 31, do Código de Defesa do Consumidor, e a

Portaria nº 116, de 05/07/2000, da Agência Nacional do Petróleo.

HEVERTON MENDES

de pessoal e as obrigações trabalhistas em dia.

Segundo os responsáveis por outras empresas que estão trabalhando, também como terceirizados, a situa-ção está ficando insustentá-vel, pois o pagamento não sai e os trabalhadores estão cobrando.

As autoridades que têm a responsabilidade acompa-nhar o cumprimento da Lei, principalmente as ligadas ao Ministério Público e ao Ministério do Trabalho já, segundo a reportagem pode apurar, já estão pro-pensos a agir e fazer com que a empresa Ferreira Go-mes Energia pague os for-necedores terceirizados.

Outro ponto que pode ter muita influência na área é a eleição municipal que será realizada no dia 7 de outu-bro. Para os candidatos a prefeito e a vereador a co-brança da população é mui-to grande e isso pode impli-car, diretamente, no resultado.

As consequênciasEntre as principais conse-

quências, devido ao atual momento da relação da em-presa com os seus terceiriza-dos e destes com os funcio-nários, destacam-se:

1) Desconfiança generali-zada no futuro. O que era para ser um grande momen-to para a população, está se transformando em dificulda-des que estão provocando reações diversas da popula-ção, inclusive de descrença;

2) Encolhimento do setor empresarial. Em Ferreira Go-mes, como em Porto Grande, a população empresária é constituída de pessoas que, apesar de dispor de pouco capital, o usa com seriedade,

pois nas pequenas comuni-dades não cabe “passar a perna em ninguém” como comenta a dona Fátima, pro-prietária da Pousada Tucu-mã, que tinha grande espe-rança de sucesso no seu negócio e que foi puxado para baixo, pelo cenário lo-cal, em decorrência da forma de relacionamento empresa-rial adotado pela empresa que está construindo a UHE;

3) Pioria da qualidade de vida. Com a comunidade tendo que conviver com os novos problemas, que antes não tinham por ali, a qualida-de de vida modificou-se para pior, contrariando o que se havia projetado em 2010.

4) Problemas sociais. O dono do restaurante Sabor Araguari não se cansa de re-petir: “agente era feliz e não sabia”. Declara-se em dificul-dade e afirma que tudo o que foi prometido de nada adiantou. As coisas só piora-ram e ficaram arriscadas de-vido aos que está acontecen-do com os trabalhadores que são dispensados da obra. Eles vieram de fora e não têm como voltar. Eles acabam ficando e, até en-contrar outra ocupação, pre-cisam de apoio e a maioria pede esse apoio para a po-pulação local.

5) A sensação de insegu-rança aumenta. Ora, uma comunidade como a sede do Município de Ferreira Gomes é tradicionalmente pacata e, de repente, vê-se as voltas com as ameaças à tranquilidade social. Todas as promessas feitas nesse sentido, pelos gestores da empresa detentora da con-cessão do Governo Federal, não se vira de frente para apoiar a população.

Outras consequências po-

dem ser enumeradas, princi-palmente com o passar do tempo, quando as coisas tenderão a exigir mais do Poder Público que tem en-contrado dificuldades para posicionar-se perante o atra-so das obras.

De nada adiantaria ser Fer-reira Gomes o local abaste-cedor de energia para a Ca-pital e o resto do Estado, em troca da intranqüilidade de seu povo.

As perspectivasSegundo os atuais dirigen-

tes da empresa Ferreira Go-mes Energia, responsável pela construção da UHE de Ferreira Gomes, as perspecti-vas ainda são boas, mas, ex-tra-oficialmente reconhecem que muita coisa tem que mudar e que vai mudar.

Os terceirizados, principal-mente aqueles que estão es-perando receber pelos servi-ços que prestaram, também continuam confiando na mudança de estratégia da empresa, que teria que pas-sar a respeitar os contratos e evitar que os problemas se alastrem e contaminem tudo naquela região.

Por parte das autoridades - secretários de governo, promotores, procuradores do trabalho, etc. -, aqueles que tiveram as suas ações frustradas, tanto na área so-cial até a área jurídica, esfor-çam-se para entender o que está acontecendo para que não sejam obrigados a ado-tar medidas que, de certa forma, venham a piorar o momento da população.

A obra é muito importante para o Estado do Amapá, faz parte do Programa de Acele-ração do Crescimento, se-gunda etapa (PAC 2) e apre-senta-se como redenção de

um setor que é problemático para todo o Estado, poden-do resolver o problema de energia, fazendo com que se aposentem as usinas termo-elétricas de Santana, que além de poluidoras, são um ralo para a economia ama-paense.

ConclusãoO cenário atual é desfavo-

rável para a empresa Ferrei-ra Gomes Energia, mas nada que não possa resolver pe-las suas próprias ações, des-de que coloque em dias as suas obrigações com os for-necedores de material e serviço e coma a população que está insatisfeita.

Os relatórios, as reuniões realizadas, os grupo se acompanhamento externo da obras mostram-se de-cepcionados com o que está acontecendo, questão que não estão previsto que, agora, se mostra como um problema material e que está afetando a todos.

As autoridades estaduais mostram-se atentas pelo que está acontecendo no Vale do Araguari, principal-mente a Secretaria de Esta-do do Trabalho e Emprego e Secretaria de Estado de Comércio, Indústria e Mine-ração, e já estão dispostas a começar a cobrar tudo o que virou compromisso an-tes do início das obras de construção da UHE de Fer-reira Gomes.

As autoridades da área fe-deral, principalmente depu-tados e senadores, estão com as atenções voltadas para o que ocorre na área de influência da obra, consi-derada uma das mais im-portantes do PAC 2 no Amapá e de interesse nacio-nal. (Rodolfo Juarez)

Page 10: Jornal do Dia 08/08/2012

B2JD Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Ifap abre vagas para curso de computação do programa Mulheres Mil

Já estão abertas as ins-crições para a segunda turma do Programa

Nacional Mulheres Mil do Instituto Federal do Ama-pá (Ifap), no campus Ma-capá. O curso oferecido é o de “Qualificação Profis-sional em Operador de Microcomputador” com a oferta de cem vagas para mulheres acima de 18 anos, em vulnerabilidade social.

Poderão inscrever-se moradoras dos bairros Brasil Novo, Liberdade, Palmares, Amazonas, São José e Loteamento Açaí. São 50 vagas para iniciar em agosto e mais 50 para o 1º semestre de 2013 no turno da manhã. As inscri-ções são realizadas até sexta-feira (10/8) na Sub-prefeitura de Macapá, lo-calizada na BR 210, KM 01, bairro São José, das 14h às 17h30.

As candidatas deverão apresentar os seguintes documentos: cadastro de inscrição, questionário so-

cioeconômico (fornecidos pela Gestão do Programa) devidamente respondidos; carta de intenção; fotocó-pia e original da Carteira de Identidade; fotocópia e ori-ginal da Certidão de Nasci-mento; fotocópia e original do CPF; comprovante atua-lizado de residência; com-provante de renda, caso tenha e comprovante de escolaridade. Acesse aqui o edital do Programa.

ProgramaO Programa Mulheres

Mil é uma iniciativa do Go-verno Federal que visa a formar e inserir cem mil mulheres no mercado de trabalho até 2014. É execu-tado por meio dos Ministé-rios da Educação e do De-senvolvimento Social e Combate à Fome e das se-cretarias de Direitos Huma-nos e de Políticas para as Mulheres. A primeira turma capacitada no Ifap foi para o curso de “Assentamento básico de cerâmica e por-celanato”.

Promotoria de Tartarugalzinho ajuíza Ação Civil Pública contra o Estado do Amapá

A Promotoria de Jus-tiça de Tartarugalzi-nho ajuizou Ação

Civil Pública contra o Es-tado do Amapá, para que seja iniciado o ano letivo de 2012 na Comunidade de Itaubal. Segundo apu-rado nos Autos de Inves-tigação Preliminar nº 037/2011-PJT, a Escola Estadual Washington Luiz de Aguiar aparentava precária estrutura de fun-cionamento, com risco de desabamento de seu te-lhado sobre o público es-tudantil.

Durante a tramitação do procedimento, o Esta-do do Amapá contratou a empresa Macplan Cons-truções e Comércio Ltda para realizar obra de re-forma, que apesar de concluída, não foi entre-gue à comunidade, preju-dicando o início do ano letivo.

Segundo o promotor de Justiça Alexandre Montei-ro, tal situação vem geran-do um sentimento de re-volta muito grande na comunidade, com a entre-ga de documentos pela Associação de Moradores da Comunidade de Itaubal (Tartarugalzinho/AP), e pais de alunos, no âmbito do MP-AP, onde se relata o risco de invasão e depre-dação do prédio público.

Por outro lado, foi apontado que a empresa contratada pelo Estado se recusava a efetuar a entrega da obra, apesar de estar fisicamente con-cluída, sobretudo em ra-zão de desacertos em aditivo contratual com o Governo do Estado, o que na visão do promotor de Justiça é inaceitável, na medida em que a comu-nidade estudantil vem sendo prejudicada.

TIM derruba sinal de propósito, diz Anatel

Relatório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunica-

ções) acusa a TIM de in-terromper de propósito chamadas feitas no pla-no Infinity, no qual o usuário é cobrado por li-gação, e não por tempo.

A agência monitorou todas as ligações no pe-ríodo, em todo o Brasil, e comparou as quedas das ligações de usuários Infi-nity e “não Infinity”.

A conclusão foi que a TIM “continua ‘derruban-do’ de forma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity”. O do-cumento apontou índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuários no plano Infinity -que en-trou em vigor em março de 2009 e atraiu milhares de clientes.

O relatório, feito entre março e maio, foi entre-gue ao Ministério Públi-co do Paraná.

“Sob os pontos de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de

crescimento de desliga-mentos (quedas de liga-ções) entre duas modali-dades de planos”, diz o relatório. O documento ainda faz um cálculo de quanto os usuários gas-taram com as quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março deste ano, afirma o relatório, a operadora “derrubou” 8,1 milhões de ligações, o que gerou faturamento extra de R$ 4,3 milhões.

Durante as investiga-ções, a TIM relatou ao Ministério Público que a instabilidade de sinal era “pontual” e “momentâ-nea”. A operadora citou dados fornecidos à Ana-tel para mostrar que houve redução, e não aumento, das quedas de chamadas -as informa-ções, no entanto, foram contestadas no relatório da agência.

A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e excluiu do uni-verso de ligações milha-res de usuários com pro-blemas, para informar à agência reguladora que

Os eleitores têm até hoje (8) para reque-rer a segunda via do

título em qualquer cartório eleitoral do país. Ao fazer a solicitação, o cidadão deve informar o local onde pre-tende receber o documen-to. As eleições municipais ocorrerão nos dias 7 e 28 de outubro – primeiro e segundo turnos respecti-vamente – em mais de 5,5 mil municípios brasileiros.

Para obter a segunda via, o eleitor deve se dirigir à zona eleitoral na qual está inscrito ou à Unidade de Atendimento ao Eleitor dos tribunais regionais eleitorais. Se estiver fora do seu domicílio eleitoral, poderá requerer a segun-da via ao juiz da zona elei-toral na qual está inscrito.

O interessado em obter a segunda via deve procu-rar a zona eleitoral com a

carteira de identidade ou o documento emitido pelos órgãos profissionais. Se não tiver o documento, pode apresentar as certi-dões de nascimento ou ca-samento.

Pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há 15.351 candidatos a pre-feito, 15.491 a vice-prefei-to e 442.179 a vereador em todo país. Em 81 muni-cípios, com mais de 200

mil eleitores, pode haver segundo turno no dia 28 de outubro.

No total, são cerca de 140 mil eleitores cadastra-dos em todo país para as eleições municipais de ou-tubro. A previsão do TSE é que 252 mil eleitores que moram no exterior justifi-quem a ausência na vota-ção, pois não terão condi-ções de comparecer às zonas eleitorais.

Termina hoje prazo para solicitar segunda via do título de eleitorCidadão deve procurar sua zona eleitoral munidos da carteira de identidade

As eleições municipais ocorrerão nos dias 7 e 28 de outubro – primeiro e segundo turnos respectivamente – em mais de 5,5 mil municípios brasileiros

HEVERTON MENDES

seus indicadores esta-vam dentro do exigido.

A agência afirma, por exemplo, que a operado-ra considerou completa-das ligações que não conseguiram linha e cujos usuários, depois, receberam mensagem de texto informando que o celular discado já esta-va disponível.

Nova proibiçãoCom base nos dados,

o Ministério Público do Paraná pede a proibição de vendas de novos chips pela TIM no Esta-do, o ressarcimento de

consumidores do plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o pa-gamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo.

A TIM já havia sido suspensa no Estado no final de julho, quando a Anatel proibiu as vendas de novos planos das operadoras com maior índice de reclamação em cada Estado. Além do Paraná, onde o índice era de 26,1 reclamações a cada 100 mil clientes, a operadora obteve o pior resultado em 18 unida-des federativas.

A TIM já havia sido suspensa no Estado no final de julho

Setor moveleiro entrega últimas portas da 1ª fase na obra do PAC Congós

Moveleiros de Ma-capá, Santana e Mazagão entrega-

rão no PAC Congós, no dia 14 de agosto, mais de 120 portas que fecharão a primeira fase de entre-ga, que num total somam neste primeiro momento 488 portas, sendo forne-cidas para esta referida obra. Porém, ainda serão confeccionadas mais de 1.600 para atender a obra, que poderá aumen-tar o número dependen-do da demanda do em-preendimento.

A entrega das portas será feita pelo governa-dor Camilo Capiberibe, que tem mostrado com-promisso com o segmen-to moveleiro. A negocia-ção com a construtora iniciou no mês de maio, por meio da intermedia-ção do governo, através da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).

O secretário da Seicom, José Reinaldo Picanço, e sua equipe técnica da Ge-rência de Madeira/Mó-veis colocaram os move-leiros e a construtora para dialogar. A atuação da secretaria na interme-diação não foi diferente junto aos demais órgãos públicos, que encomen-daram móveis, portas,

mobilha, entre outros produtos.

Além disso, com a valo-rização do segmento, o setor moveleiro tem des-pontado e trabalhado para fornecer seus produ-tos para várias obras de Macapá e de outros muni-cípios do Estado. Com os muitos produtos entre-gues e outras centenas de encomendas, os movelei-ros já somam um fatura-mento de aproximada-mente R$ 2.000.000,00, só de oportunidades oferta-das pelas compras gover-namentais.

Entre os lugares onde o setor moveleiro já atuou com a criação e reforma de móveis estão o Museu Sacaca, unidades do Su-per Fácil (Macapá, Calçoe-ne e Ferreira Gomes) e PAC Habitação Congós. Ainda existe a possibilida-de do setor produzir os móveis projetados para o Instituto de Desenvolvi-mento Rural do Amapá (Rurap) para os municí-pios de Macapá, Laranjal do Jari e Cutias, além de produzir mais de 16 mil portas para o Conjunto Habitacional Macapaba, onde o setor e a constru-tora não têm nenhum acordo fechado, mas es-tão em processo de diá-logo. (Ascom/Seicom)

Número de eleitores com 16 e 17 anos supera eleição de 2010

O número de eleito-res com idades en-tre 16 e 18 anos

voltou a crescer. Para as eleições de 2012, o nú-mero de jovens que par-ticiparão do primeiro pleito chegou a 2.913.627. Em 2010, esse número era 2.391.092. Os dados foram divulgados hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para as eleições munici-pais que ocorrem em ou-tubro, 1.157.551, ou 0,82% do total de eleito-res terão 16 anos e

1.756.076 (1,25%) terão 17 anos. O TSE considera esse crescimento fruto do interesse e da partici-pação dos jovens na polí-tica, principalmente mu-nicipal.

O próprio TSE e os tri-bunais regionais eleito-rais (TREs) estimulam a inserção do jovem no co-tidiano político por meio do Projeto Jovem Eleitor, que traça panorama da importância do voto. O voto é facultativo para eleitores com idades en-tre 16 e 18 anos.

Número de eleitores com idades entre 16 e 18 anos voltou a crescer no país

Page 11: Jornal do Dia 08/08/2012

B3JD Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012PolíciaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Polícia prende trio com 54 kg de maconhaUma investigação feita pela Polícia Civil que vinha sen-do feita há cerca de 20 dias, fez com Agentes o NOI, da DCCP e Policiais do BOPE, por volta das 60h00min da manhã da última segunda-feira, 6, dessem um bote em uma residência que fica no Bairro do IPÊ, apreen-dessem 54 kg de maconha prensada e 10 cabeças de crack. De igual modo, os Policiais apreenderam as três pessoas acusadas de serem proprietários da droga, as quais foram encaminhadas a DCCP, onde foram fla-granciadas. São elas: Francimar dos Santos Tavares, 26 anos (Baleia), Kelson dos Santos Silva (20) e a Re-

nata Cancela dos Santos (28). O Delegado Luiz Carlos, Titular da DCCP, pediu ao Judiciário a prisão preventiva do trio.

Polícia já tem suspeitos do crime da Lagoa AzulA Polícia já tem o nome de pelo menos quatro suspeitos de estarem envolvidos no crime do autônomo Marcelo Bacelar Gomes (33), cujo crime foi praticado próximo a Lagoa Azul, no Km 9 da Rodovia Duca Serra na madru-gada deste domingo, quando a vítima foi assassinada comum golpe de terçado na cabeça, além dos acusados terem passado com o carro por cima do corpo do Mar-celo por várias vezes. Segundo uma testemunha infor-mou a Polícia, pelo menos quatro suspeitos estão en-volvidos no crime e todos trabalham em uma lavagem de carro, na Rua Ranolfo Gato, Marabaixo II e são co-nhecidos por Baton, Maicon, Tequinho e Jonhys (Ca-nela). Ainda segundo o informante, eles fugiram para Mazagão. A polícia também foi informada que o crime aconteceu por queima de arquivo, é que a vítima seria testemunha de um crime praticado por um dos suspei-tos do referido homicídio.

Doméstica cai de uma escada e acaba morrendoMorreu por volta das 10h00min da noite do último dia 6 no H.E da Capital, a doméstica Maria Madalena Ama-najás Amoras ( 77), residente na Av. Feliciano Coelho, 961, Trem. Ela foi vítima de uma queda que aconteceu quando ela descia uma escada da sua casa e acabou caindo no chão, batendo com a cabeça na lajota e teve traumatismo craniano, onde não resistiu. Ela foi removi-da pela POLITEC onde a causa mortis foi diagnosticada por traumatismos diversos.

Mandado de prisão manda mais um acusado para o IapenSeguiu no último dia 6 a tarde para o IAPEN, o Marcelo Batista, que no domingo, foi preso no bairro Araxá, por uma Guarnição da PM. Segundo o Policial Militar Tércio Cid, que estava na Guarnição, disse para este repórter que o Marcelo estava em atitude suspeita, e ao puxarem a ficha dele, existia um mandado em aberto pelo crime de assalto. Ele ainda tentou ludibriar os Policiais do CIOSP do Congós, alegando que tinha na casa dele um Alvará de Soltura, entretanto era mentira, pois o manda-do estava em vigor.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM BLOG DO BOLERO

Amapá é o 12º no ranking nacional da Central de Atendimento à Mulher

Nos seis primeiros meses de 2012, Dis-trito Federal, Pará e

Bahia tiveram o maior ín-dice de procura dentre os 388.953 registros da Cen-tral de Atendimento à Mulher - Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Pre-sidência da República (SPM-PR). A procura pelo serviço foi feita por 625 mulheres em cada 100 mil do Distrito Federal (1º), 515 do Pará (2º), 512 da Bahia (3º), 490 do Espí-rito Santo (4º) e 473 do Mato Grosso do Sul (5º).

AmapáO Amapá ficou com a

12º posição, sendo que no primeiro semestre de 2011, o estado ficou em 19º. Em 2011, o Amapá registrou 191 registros para a Central de Atendi-mento a Mulher. Este ano o número quase que do-brou, e atingiu 305 liga-ções, o que representa um aumento de 59,38%. É importante frisar que o Amapá ficou a frente de estados de grande incide populacional como Mi-nas Gerais, Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Primeiras posiçõesNo mesmo período, em

2011, as cinco primeiras posições no ranking na-cional do Ligue 180 foram ocupadas pela Bahia (1º), Sergipe (2º), Pará (3º), Distrito Federal (4º) e Piauí (5º). “De norte a sul

do Brasil, a violência é uma realidade. Nesse pri-meiro semestre, vários crimes nos chocaram pela barbárie. É por isso que a SPM está liderando uma campanha pelo fim da impunidade e pela res-ponsabilização dos agres-sores”, destaca a ministra Eleonora Menicucci, da SPM, que, na manhã des-ta terça-feira (07/08), lan-çou a campanha “Com-promisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A lei é mais forte”, coordenada pela SPM, Ministério da Justiça, Poder Judiciário, Ministério Público e De-fensoria Pública.

A violência física é a mais recorrente com 26.939 atendimentos, sendo 13.219 (52%) com risco de morte e 11.513 (45%) risco de espanca-mento. A violência psico-lógica foi percebida em 12.941 (27%) dos relatos; a moral em 5.797 (12%); a sexual em 915 (2%) e a patrimonial em 750 (1%). Cárcere privado obteve, no primeiro semestre de 2012, 211 casos - com média de 1,15 por dia.

No primeiro semestre de 2012, dos 194.753 en-caminhamentos feitos pelo Ligue 180 para os serviços públicos, 107.057 (54,97%) foram para a segurança pública. Em um universo de 374 Delegacias Especializa-das de Atendimento à Mulher no país, somente o Ligue 180 encaminhou 23.572 casos.

O delegado de polí-cia, Paulo César Ca-valcante Farias, que

teve o pedido de prisão negado pela desembar-gadora Sueli Pini, negou as informações de que te-ria espancado Manoel Rodrigues Mendonça, o “Manduca”, durante ocor-rência na 6ª Delegacia de Polícia Civil.

Consta na acusação que Manduca teria sido levado à sede da 6ª DP onde Pau-lo César trabalha atual-mente e teria sido espan-cado. “Eu sou um dos maiores defensores dos direitos humanos do cida-dão e nunca na minha ges-tão permitiria qualquer ato de violência contra presos”, disse Paulo César.

Ele contou durante entre-vista que o rapaz esteve sim por 30 minutos em atendi-mento à uma ocorrência de extorsão. “Como ficou comprovado que não havia

nada contra ele, o mesmo foi liberado e foi embora, mas jamais foi espancado naquela delegacia de polí-cia”, disse o delegado.

Entenda o pedido

de prisão O pedido de prisão pre-

ventiva contra o ex-dele-gado geral de Polícia, Pau-lo César Martins foi através de uma denúncia do ex--presidiário Manduca, na última semana.

O pedido foi negado porque a magistrada Sue-li Pini entendeu que não havia provas suficientes para que o pedido fosse atendido.

O procurador Márcio Alves diz na denuncia que Paulo Cesar e os outros denunciados tentam obs-truir provas referentes a Operação Eclésia, defla-grada em 22 de maio des-te ano na Assembléia Le-gislativa do Estado.

Todos os envolvidos devem ser ouvidos na próxima semana.

ALYNE KAISERDa Redação

Federais deflagram greve no Amapá

Na manhã de ontem, 07, os policiais fede-rais do Amapá deci-

diram se unir na greve ini-ciada no dia 01 pela federação nacional da classe. A categoria pede pela reestruturação sala-rial, que é uma norma que concederá aumentos no salário diretamente pro-porcionais ao aumento in-flacionário a cada ano.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado Amapá (Sinpofap), Antonio Blanc, os policiais federais sem-pre conduziram os interes-ses da categoria sem des-considerar os compromissos com o país e com a população. Como demonstração de que o ato será pacífico, os profis-sionais farão a entrega de 100 armas na superinten-dência em Macapá e pro-metem também não sair às ruas. “Queremos ape-nas reivindicar os direitos de nossa classe”, lembrou.

Ainda de acordo com o Sinpofap, a decisão de cru-

zar os braços se deu em ra-zão do governo deixar a categoria sem resposta na data da última reunião que ocorreu no dia 31 de julho. Os profissionais da segu-rança pública reforçaram que o movimento será or-deiro, pacífico e democráti-co não abrindo mão dos direitos deles.

A categoria no Amapá cobra também, a saída do novo superintendente da Polícia Federal, Leandro Daiello, pois a nova dire-ção não está conseguindo identificar às necessidades reais de seus agentes e de-legados.

“Não estamos em greve porque queremos, foi o Governo quem nos levou a essa situação, e só ele pode encerrá-la”, pontuou o sin-dicalista.

Rio de JaneiroApenas o Estado do Rio

de Janeiro não aderiu à greve nacional promovida por servidores da Polícia Federal (PF) nessa terça--feira em todo o país. A in-formação é da Federação Nacional dos Policiais Fe-derais (Fenapef), que con-

firmou a realização de ope-ração-padrão hoje à tarde nos aeroportos internacio-nais Salgado Filho, em Por-to Alegre, e JK, em Brasília.

De acordo com o presi-dente da Fenapef, Marcos Wink, a não adesão no Rio estaria relacionada a dispu-tas judiciais que envolvem a eleição para a diretoria do sindicato no Estado.

“Fomos empurrados para essa greve, depois de três anos tentando negociar; é como se abrissem uma porta e estourasse a boia-da”, comparou Wink, que completou: “Mas a não adesão no Rio não só não enfraquece o movimento como não representa que os colegas de lá não con-cordem com as causas da paralisação. Tanto que a operação no (aeroporto in-ternacional) Galeão é cogi-tada”, enfatizou.

Conforme o presidente da federação, amanhã os grevistas farão uma cami-nhada até o Ministério da Justiça, em Brasília, onde realizarão um protesto ten-tando uma negociação com o governo.

Participam da paralisação

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Após passar por um processo eleitoral muito discutido, al-

guns associados da Fede-ração das Indústrias do Es-tado do Amapá (FIEAP) montaram uma Junta Go-vernativa para intervir na presidência da instituição, por achar que o pleito que ocorreu em 2011 foi feito de forma fraudulenta para que o filho de Telma Gur-gel, antiga presidente, as-sumisse a direção da Fieap.

A Junta Governativa por meio de um grupo de as-sociados elegeu Ivan Tun-dela como o representante para assumir a presidência. Porém o atual presidente Hildegarde Gurgel junto com os associados que o apoiam não aceitaram essa tomada de iniciativa do grupo de oposição dentro da Fieap, e os ânimos fica-ram acirrados, momento em que ocorreram empur-rões e a Polícia Militar foi chamada para intervir.

Segundo o Tenente Co-ronel Oliveira, que era o responsável pela guarni-ção presente no local, a Polícia Militar foi apenas chamada para conter os ânimos das duas chapas que concorreram, pois am-bas estavam trocando ofensas e ameaças.

“Nós não sabemos mui-to sobre a eleição interna da Federação só o que podemos dizer é que os ânimos estavam acirrados,

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Antonio Blanc, presidente do Sinpof

Polícia Militar foi chamada para conter o ânimo das duas chapas que concorreram à presidência no local

Delegado nega acusações de que teria espancado Manoel “Manduca”

Troca de presidência gera em tumulto na FieapJunta Governativa fez intervenção na instituição e PM foi acionada

HEVERTON MENDES

por isso a nossa presença. Já os assuntos relaciona-dos à eleição fazem parte de uma ação interna e não temos base sobre assunto para conversar coma im-prensa” contou TEN CEL Oliveira.

Após a presença da Po-licia Militar no local as duas partes sentaram para discutir uma solução para o problema, porém am-bos continuaram manten-do suas opiniões.

Posição“Um grupo político con-

trário à presidência se uniu

para tentar realizar um golpe, mas juridicamente Hildegarde Gurgel é o atu-al presidente e não aceita-remos qualquer tipo de ato antidemocrático já que a pleito foi ganho por meio de uma votação aberta” contou Izaias Antunes, vi-ce-presidente da Fieap.

OposiçãoJá para a junta governa-

tiva a eleição foi feita de forma fraudulenta. “O plei-to ocorreu literalmente na surdina da noite, momen-to em que os poucos asso-ciados presentes elegeram

de forma fraudulenta o presidente Hildegarde-Gurgel, em um típico caso de nepotismo, pois a foi a mãe do presidente que re-alizou a eleição de forma escondida” contou Marce-lo Freitas assessor jurídico da Junta Governativa.

Resolução Como nenhuma das par-

tes cedeu em suas opini-ões, ficou decidido que as duas representatividades estarão dividindo a sala da presidência até que uma decisão jurídica seja toma-da a respeito do assunto.

os agentes, escrivães e pa-piloscopistas. Eles querem a reestruturação de salários e de carreiras, por meio de ações como a derrubada de uma portaria do Minis-tério do Planejamento, de 1989, que concede à cate-goria atribuições de nível médio.

Em todo o país, confor-me os números da Fena-pef, a PF têm cerca de 6.500 agentes, 2.000 escrivães e 700 papiloscopistas, além de 2.000 delegados que não aderiram à paralisação.

Page 12: Jornal do Dia 08/08/2012

B4JD Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Site da ANS permitirá que usuário compare a qualidade oferecida pelos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS) lan-

çará este ano um site que permitirá aos usuá-rios de planos de saúde realizar uma compara-ção online de diferentes indicadores de qualida-de, entre eles, a estrutu-ra, assistência e satisfa-ção dos beneficiários. A ANS também permitirá que a população obser-ve a rede de cobertura de cada plano, favore-cendo a escolha na hora da contratação ou mi-gração de plano.

O novo site possibilita-rá ao usuário a escolha do plano de saúde que atenda suas expectativas e necessidades, aprovei-tando a portabilidade entre operadoras, pre-vista desde 2009. Desta maneira, será possível “montar” um plano de acordo com os serviços mais interessantes para o contratante.

Segundo levantamen-to da própria ANS, o Brasil conta atualmente com mais de 47,8 mi-lhões de beneficiários de planos de assistência médica, enquanto em 2002 eram 31,1 milhões. No site da ANS é possí-vel consultar o ranking de reclamações sobre as operadoras.

Os indicadores que poderão ser avaliados pelo site são: Estrutura e Operação, Econômico--financeiro, Assistenciais de Atenção à Saúde, e Satisfação dos Beneficiá-rios.Eles compõem o Ín-dice de Desenvolvimen-to da Saúde Suplementar (IDSS), criado pela agên-cia para avaliar a quali-

dade das operadoras

Monitoramento do atendimento

No início de julho, a ANS informou a suspen-são da comercialização de 268 planos de saúde de 37 operadoras. A de-cisão foi tomada a partir de uma avaliação sobre o acesso e a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras. Durante o primeiro semestre deste ano, foram registradas quase 8 mil reclamações contra diversas operado-ras, por descumprimento dos prazos máximos es-tabelecidos pela ANS em atendimentos para con-sultas, exames e cirurgias.

Durante o período de monitoramento, foi constatado que 105 operadoras apresenta-ram reclamações nos dois trimestres de avalia-ção e, destas, 37 se en-caixam no critério para a suspensão, definidos por meio da Resolução Normativa nº 259/2011. Os planos suspensos, que se adequarem às normas, poderão reto-mar a comercialização na próxima avaliação tri-mestral, que será divul-gada em setembro.

O consumidor que pretende contratar um plano de saúde poderá verificar se o registro consta na lista completa suspensos no endereço eletrônico da ANS (http://www.ans.gov.br, Planos de Saúde e Ope-radoras, Contratação e Troca de plano).

Penalidades As operadoras que

não cumprem os prazos

definidos pela ANS es-tão sujeitas a multas de R$ 80 mil ou de R$ 100 mil para situações de urgência e emergência. Em casos de descum-primento reiterado, as operadoras podem so-frer medidas adminis-trativas, como a sus-pensão da comercialização de par-te ou da totalidade dos seus planos de saúde e a decretação do regime especial de direção téc-nica, inclusive com a possibilidade de afasta-mento dos seus diri-gentes.

Após tentar agendar o atendimento com os profissionais ou estabe-lecimentos de saúde credenciados pelo pla-no e não conseguir dentro do prazo máxi-mo previsto, o benefici-ário deve entrar em contato com a opera-dora do plano para ob-ter uma alternativa para o atendimento solicita-do. Neste contato, o consumidor não deve esquecer de anotar o número de protocolo, que servirá como com-provante da solicitação feita.

Se a operadora não oferecer solução para o caso, o beneficiário de-verá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos ca-nais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Rela-cionamento no site da Agência ou, ainda, pre-sencialmente, em um dos 12 Núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras.

Edital foi lançado em maio, mas está suspenso por decisão da 2ª Vara do Tribunal Regional Federal

OAB Amapá tenta contornar suspensão da eleição à vaga de desembargador

O Conselho Seccional da Ordem dos Ad-vogados do Amapá

(OAB/AP) participou on-tem (7) da 1ª Sessão Ordi-nária deste semestre para discutir sobre o anda-mento da Eleição á vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP/AP). O pro-cesso está suspenso des-de junho, depois de man-dado de segurança impetrado por alguns membros da diretoria sob alegação de irregularida-des no edital que conduz o processo eleitoral.

A reunião foi iniciativa do próprio Conselho e da diretoria, no intuito de ajustar os pontos questio-nados no edital, referen-tes ao sistema adotado para a escolha do magis-trado e a cobrança de R$ 6 mil pela inscrição. Se-gundo o vice-presidente da OAB/AP, Paulo Cam-pelo, a medida buscará dar andamento ao pro-cesso.

“Neste momento discu-te-se a viabilidade de ajus-tes no edital para destra-var o processo ao desembargo. Visto que o próprio Tribunal de Justiça necessita da sua lista de magistrados composta” disse Campelo.

Atualmente o edital es-tabelece uma votação por meio de urnas eletrônicas.

Cada advogado teria di-reito a votar em seis candi-datos, destes, seriam aprovados 12 advogados mais votados, que se sub-meteriam a arguição e eleição junto ao Conselho Secional, que, em votação aberta, reduziria tal lista para seis nomes. A relação seria encaminhada ao Tri-bunal Justiça do Amapá, que a transformaria em uma lista tríplice, e enca-minharia ao Governador do Estado, que por sua vez nomearia o (a) desembar-gador (a).

Mas o processo foi ques-tionado e suspenso através de liminar, pelo juiz federal Felipe Andrade Gouvêa, ti-tular da 2ª Vara do Tribunal Regional Federal da Pri-meira Região, depois de mandado de segurança impetrado por alguns membros da diretoria que também argumentaram sobre a cobrança da taxa de inscrição.

Para concorrer à vaga para o Quinto Constitucio-nal, os profissionais inte-ressados além de formali-zar seu pedido de inscrição ao presidente do Conse-lho Seccional, através de requerimento acompa-nhado dos documentos exigidos com requisitos de no mínimo dez anos de

efetivo exercício profissio-nal na área de direito de atuação do Tribunal de Justiça e notoriedade no saber jurídico, deveriam pagar o valor de R$ 6 mil.

O vice-presidente da OAB/AP, Paulo Campelo explicou que no que refe-re ao valor cobrado para

concorrer à eleição, a taxa foi definida com base em um levantamento finan-ceiro e projeção de des-pesas com a eleição. “A Tesouraria providenciou um estudo e chegamos à conclusão que o processo custaria entorno de R$ 80 mil” ponderou o magis-

trado. Campelo destacou ain-

da que o valor de R$ 6 mil seria o suficiente, já que a instituição passa por um momento de inadimplên-cia de associados. De acordo com o último le-vantamento feito pela OAB/AP, de aproximada-

mente dois mil advoga-dos associados, 44% está inadimplentes, o aporte das inscrições seria o sufi-ciente para gerar folga fi-nanceira. A possibilidade de prorrogação das ins-crições também foi um dos pontos discutidos du-rante a Sessão.

“Iniciativa visa discutir a viabilidade de ajustes no edital para destravar o processo ao desembargo”, disse Paulo Campelo, vice-presidente da OAB/AP

HEVERTON MENDES

ANDREZA SANCHESDa Redação

Diagro fará exigências sanitárias para a 49ª Expofeira Agropecuária

Com contagem re-gressiva para a 49ª Expofeira Agropecu-

ária do Amapá, marcada para os dias 31 de agosto a 9 de setembro, o Serviço de Defesa da Agência de Defesa e Inspeção Agro-pecuária do Amapá (Dia-gro) está informando so-bre as exigências sanitárias para a participação dos animais no evento. A me-dida faz parte da estraté-gia adotada pela Diagro no combate às doenças que podem comprometer o rebanho amapaense.

De acordo com o dire-tor-presidente da Diagro, Marcos Aurélio Bezerra Araujo, para participar da Expofeira os animais de-verão estar acompanha-dos da Guia Sanitária Ani-mal (GTA), conforme legislação em vigor.

Somente poderão in-gressar no recinto do evento animais inscritos

na Exposição depois de examinados e liberados pela equipe de médicos veterinários da Diagro em serviço na Unidade Veterinária Local (UVL), no Parque de Exposições de Fazendinha, a partir do dia 27. Os animais provenientes de outros estados ou do exterior deverão atender as exi-gências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para a espécie bovídea será exigido o certificado de vacinação contra a fe-bre aftosa, com vacina de adjuvante oleoso de emulsão simples, inclusi-ve para animais de fora do Estado. Propriedades certificadas como livres de brucelose e tubercu-lose ficam dispensadas dos testes.

O coordenador de De-fesa Agropecuária (Coda), médico veterinário da

Diagro, Darcio Ângelo Brazão Nunes, explica que será necessário o atesta-do negativo de Anemia Infecciosa Equina com prova diagnóstica efetua-da no máximo 60 dias an-tes da data do ingresso na Expofeira, não podendo ter seu prazo de validade expirado durante o perío-do do evento.

A Expofeira é a maior feira de agronegócios do Estado do Amapá e, por isso, consolida-se a cada ano como uma feira de oportunidades para co-mercialização de animais e produtos e oportuniza também o desenvolvi-mento do setor terciário, englobando expositores de insumos agropecuá-rios, máquinas e imple-mentos agrícolas, vestuá-rio, artesanato, produtos coloniais, instituições de ensino e pesquisa, dentre outros.

Somente poderão ingressar no recinto do evento animais inscritos na Exposição depois de examinados e liberados

HEVERTON MENDES

Page 13: Jornal do Dia 08/08/2012

Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

CadernoCMacapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

15 dicas para viver uma vida ecologicamente correta

COTIDIANOViolência doméstica

Nova forma de consumo

Agressor de mulher terá que pagar gastos do INSSAgressores deixarão de responder apenas criminal-

mente em casos de violência doméstica e passarão a ser punidos também no bolso. A partir desta terça-fei-ra, a Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vai pôr em prática uma iniciativa pioneira: ajuizar ações regressi-vas para cobrar o ressarcimento de gastos da União com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte para os dependentes.Ações regressivas já são ajuizadas pela União em

maior escala contra empresas responsáveis por aci-dentes de trabalho - 2 mil processos em 21 anos, que somam mais de R$ 360 milhões. No ano passado, co-meçaram os processos contra causadores de acidentes de trânsito. Agora, uma força-tarefa federal cuidará também de ações de violência doméstica.O projeto deverá ser estendido a todos os Estados,

por meio de parcerias com os Ministérios Públicos lo-cais. Além da Secretaria de Políticas para Mulheres, já foram firmadas parcerias com as delegacias de Brasília e Espírito Santo.A iniciativa terá início com a entrada, no Tribunal Re-

gional Federal da 1.ª Região, em Brasília, de duas ações que já custaram R$ 53 mil aos cofres públicos, com estimativa de ultrapassar R$ 209 mil. Um dos casos que terá a ação ajuizada hoje é um homicídio ocorrido em 5 de fevereiro. O marido matou a mulher, deixando um fi-lho de 3 anos. Até este mês, foram pagos R$ 3.859 de pensão por morte à criança, que, a princípio, tem direito ao benefício até completar 21 anos. Nesse caso, o custo à Previdência Social seria de R$ 156 mil.A outra ação regressiva cobrará do acusado de uma ten-

tativa de homicídio com qualificadores, ocorrida em se-tembro de 2009, os R$ 49.160 pagos à ex-mulher, refe-rentes a dois auxílios-doença, frutos da agressão.

A praticidade dos gift cards

O Brasil vive hoje, apesar de tímido, um pleno cresci-mento econômico. Os gift cards, por sua vez, aparecem como um novo negócio para o varejista e uma nova forma de consumo para as pessoas físicas. A liberdade de escolha e a possibilidade de agregar um novo pro-duto de maior valor através de um gift card tornou-se atraente tanto para quem ganha o cartão, quanto para aqueles que ofertam seus produtos atrvaés deste ca-nal. Para a diretora comercial da Alelo, empresa pionei-ra no desenvolvimento de soluções eletrônicas de meios de pagamento, Ellen Muneratti, “o gift card pas-sou a ser mais um canal para o varejista e para o con-sumdor”, disse a diretora durante o BR Week 2012.Com a apresentação do “Prepax Alelo”, novo nome

para os cartões pré-pagos e gift cards da companhia, Ellen reforçou o caráterinovador, prático e agregador de valor, possibilitado

pelo produto. “Atendendo mais de 144 lojas de varejo (B2C) e outras 70 mil empresas (B2B), a Alelo acredita no potencial dos pré-pagos como um alavancador de novas oportunidades para o varejista”, comentou Ellen.Em tempos de multicanalidade, tão em voga no mun-

do dos negócios, Ellen também afirmou que o gift pas-sa a ser mais um importante aliado para a marca de um varejitsa. “Ele reforça a marca, agrega valor ao ponto de venda e se torna mais uma porta de entrada para o consumidor”, apontou.Gastar mais do que você pode, talvez não seja uma

boa forma de se pensar os gift cards em tempos de inadimplência crescente também, mas, que o valor de-les em quase todas as transacções é superado em até 80%, segundoa diretora comercial da Alelo, reforça o sucesso deste produto e coprova que o produto é uma boa oportunidade de negócios.

Profissões ligadas ao varejo, internet, setor bancário e TI devem ampliar as con-tratações; cargo de gerente de relações governamentais também é destaque

As 7 carreiras mais promissoras

Ser “verde” não precisa ser uma tarefa difícil, nem significar mudan-

ças drásticas na sua vida. Coisas simples podem fazer a diferença. Uma lista com mudanças que podem ser aplicadas à rotina sem mui-to esforço ajuda a quem quer se comportar de forma ecologicamente amigável.

• Troque suas lâmpadas comuns por fluorescentes. Se cada família substituir uma lâmpada regular por uma lâmpada fluorescente compacta, a redução da po-luição seria equivalente à remoção de um milhão de carros das estradas. Caso não goste da cor da luz, use em closets, lavanderias e outros lugares onde não o incomode tanto.

• Ao desligar o computa-dor em vez de deixá-lo em modo de suspensão, você pode economizar de 40 watts-hora por dia. Se não quiser esperar seu compu-tador iniciar, configure-o para ligar automaticamente alguns minutos antes de co-meçar a trabalhar.

• Não pré-aqueça o forno, a menos que você esteja fa-zendo pão ou bolos. Ligue--o somente quando colocar

o prato dentro. Ao verificar seu alimento, olhe através da janela do forno ao invés de abrir a porta.

• Recicle o vidro. Vidro re-ciclado reduz a poluição do ar em 20% e a poluição da água em 50%. Se não for re-ciclado, pode demorar um milhão de anos para se de-compor no meio ambiente.

• Use fraldas de tecido. Até o momento em que uma criança é treinada a ir ao ba-nheiro, ela usa entre cinco e oito mil fraldas, somando milhões de toneladas de re-síduos em aterros sanitários a cada ano. Ao utilizar uma fralda de pano ou outro modelo mais ecológico, o impacto será muito mais su-ave para o planeta.

• Use varal para secar suas roupas. Ao utilizar o varal, suas roupas vão manter a cor e a forma e irão durar muito mais tem-po. Além disso você eco-nomiza dinheiro ao econo-mizar energia e ajuda o meio ambiente.

• Evite fazer refeições a base de carne, isso ajuda o planeta e sua dieta. Por exemplo: são necessários mais de nove mil litros de água para produzir meio

quilo de carne bovina. Além disso, poupa-se algumas árvores. Para cada hambur-ger originado de animais criados em terras da flores-ta, cerca de 55 m2 foram destruídos.

• Tome banhos mais cur-tos. A cada dois minutos que você diminui no banho podem ser economizados mais de 37 litros de água.

• Lembre-se da quantida-de de poluição gerada para trazer o alimento da fazen-da para sua mesa. Sempre que possível, compre de agricultores locais ou mer-cados de agricultores, apoiando a economia local e reduzindo a quantidade de gases do efeito estufa emitidos quando os produ-tos são transportados por caminhão.

• Considere a compra de itens de uma loja de segun-da mão. Brinquedos, bicicle-tas, patins, podem ser en-contrados em lojas deste tipo. Muitas vezes esses itens são vendidos em exce-lentes condições, uma vez que são usados por um pe-ríodo curto de tempo.

• Se tiver jardim, regue suas plantas ou gramado no início da manhã antes que

qualquer umidade seja per-dida por evaporação. Se ti-ver alguma erva daninha, trate-a com vinagre.

• Sempre desligue as lâm-padas incandescentes quando sair de uma sala. As lâmpadas fluorescentes são mais afetadas pelo número de vezes que é ligada e desligada, então desligue quando sair de uma sala por 15 minutos ou mais. Deste modo, a energia da lâmpada em si é economi-zada, e os custos de resfria-mento também.

• Veja com seu emprega-dor se você pode trabalhar em casa uma parte da se-mana. Deste modo econo-miza-se dinheiro, gasolina e diminui o número de carros nas ruas contribuindo com o trânsito de sua cidade.

• Lava rápido de carros profissional geralmente são mais eficientes no consumo de água. Caso prefira lavar em casa utilize panos úmi-dos e um balde d’água.

• Antes de jogar algum item fora, pense se alguém está precisando dele. Doe para uma organização de caridade ou ofereça em um site projetado para conectar pessoas e coisas.

As profissões ligadas ao varejo, à internet e ao setor bancário es-

tão entre as mais promis-soras do mercado de tra-balho, segundo pesquisa da consultoria Michael Page feita em cinco países (Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Brasil).O profissional que faz a

ponte entre o setor de Tec-nologia de Informação e as demais áreas das empre-sas, um dos pontos cruciais para as organizações atual-mente, é também outro ni-cho que oferece boas oportunidades.

ContrataçãoPor fim, a consultoria lista

o posto de gerente de rela-ções governamentais como um dos que deve ampliar a contratação nos próximos anos. Com atua-ção em grandes empresas, em especial aquelas que são fiscalizadas por órgãos reguladores, como Anatel e Aneel, o nível de exigência desse cargo é alto: o profis-sional deve ter boa capaci-dade de comunicação, ao mesmo tempo que precisa entender os detalhes buro-cráticos. Por isso, oferece o maior salário entre as sete carreiras: R$ 45 mil“São profissões muito es-

pecializadas, que atendem a demandas atuais e futu-ras. A perspectiva para os próximos anos é de am-pliação no campo de tra-balho desses cargos”, diz, em nota, o presidente da Michael Page no Brasil, Paulo Pontes.Veja abaixo as 7 carrei-

ras mais promissoras:

Gerente de treinamento do varejo

Função: treina os funcio-nários de cada ponto de venda da empresa. A per-cepção hoje, diz a consul-toria, é que é mais eficaz treinar os funcionários de acordo as necessidades do tipo de cliente de cada lo-calidade. Antes, a prática era adotar um treinamen-to igual para todos os fun-cionários.Formação: administração

de empresas, recursos hu-manos e psicologia.Onde procurar empre-

go: empresas do setor de varejo.Salário médio: R$ 8 mil a

R$ 12 mil.

Gerente de identidade visual

O que faz: é o responsá-vel por adequar o ponto de venda ao perfil do público que o frequenta. É quem decide que linha de produ-tos deve ganhar destaque, como os vendedores de-vem abordar os clientes, entre outros pontos.Formação: publicidade e

propaganda, marketing e administração, com experi-ência em varejo.Onde procurar empre-

go: empresas do setor de varejo, em especial no seg-mento de luxo.Salário médio: R$ 8 mil a

R$ 12 mil

Gerente de comunidadeO que faz: atua na comu-

nicação com o consumidor por meio de redes sociais, blogs e fóruns online. É res-ponsável, por exemplo, por impedir que as reclama-ções sobre um produto ou serviço de sua empresa di-vulgadas no Twitter ou no Facebook se transformem em virais negativos.Formação: marketing e

publicidade e propaganda.Onde procurar empre-

go: agências de comunica-ção e empresas que atuam nas redes sociais.Salário médio: R$ 7 mil a

R$ 10 mil

Gerente de marketing online

O que faz: elabora a es-tratégia de marketing de uma empresa nas redes sociais, como Twitter e Fa-cebook. O trabalho inclui,

por exemplo, definir que rede social a empresa deve utilizar para atingir um pú-blico específico. Na Europa e nos Estados Unidos, os profissionais desse ramo já contam com experiência de até dez anos no currí-culo, afirma a consultoria. No Brasil, só agora o ma-rketing online começa a ganhar destaque, o que explica a alta procura por esses profissionais.Formação: publicidade,

propaganda e marketing.Onde procurar empre-

go: agências de comuni-cação e empresas que atu-am nas redes sociaisSalário médio: R$ 8 mil a

R$ 15 mil

Gestor de reestruturação

O que faz: nos bancos, gerencia a carteira de clien-tes endividados, que abrange as empresas em dificuldades decorrentes, principalmente, da crise econômica de 2008. Há profissionais desse tipo também dentro das com-panhias, com a missão de equilibrar a situação finan-ceira da empresa.Formação: gestão e ad-

ministração de empresas, economia e engenharia, com pós-graduação em fi-nanças e experiência com-provada em áreas de risco de crédito.Onde procurar empre-

go: instituições financeiras e empresas de grande por-te do setor privado.Salário médio: R$ 14 mil

a R$ 24 mil

Gerente de projetosO que faz: é o responsá-

vel por manter o diálogo entre o departamento de TI e as demais áreas de uma empresa. Cumpre a função de levar os pedidos dos funcionários aos técnicos de sistemas de informação. Ao mesmo tempo, aponta aos funcionários as limita-ções dos recursos de TI.Formação: engenharia e

informática.Onde procurar emprego:

médias e grandes empre-sas de todos os segmen-tos.Salário médio: R$ 12 mil

a R$ 20 mil

Gerente de relações governamentais

O que faz: é o interlocu-tor da empresa junto a ór-gãos governamentais e agências reguladoras, como Anatel e Aneel. Sua área de atuação inclui des-de questões legais até as-suntos socioambientais. Por isso, o cargo exige um profissional que tenha grande capacidade de co-municação e, ao mesmo tempo, conhecimento e aptidão para os detalhes burocráticos.Formação: comunicação,

direito, administração de empresas, relações inter-nacionais ou ciências so-ciais, de acordo com a área de atuação da companhia.Onde procurar empre-

go: empresas de grande porte, principalmente aquelas sob a supervisão de órgãos reguladores.Salário médio: R$ 12 mil

a R$ 45 mil.

Preste atenção no que disse Henry Ford: “Um negócio que não produz nada além de dinheiro é um negócio pobre”

Page 14: Jornal do Dia 08/08/2012

C2JD EconomiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

DIVULGAÇÃO

Para Mariana Galvão, formada em pedagogia, cuja formatura foi arruinada pela má organização, os danos foram além do financeiro

Formatura: garanta que a festa saia como planejada

Orçamento doméstico equilibrado é possível, aprenda

Consumidor não consegue comparar juros entre bancos

Nos últimos meses vi-mos alguns casos de estudantes que tive-

ram suas festas e viagens de formatura arruinadas. Outros casos acontecem em que, mesmo que a fes-ta aconteça, pode não sair como o planejado. Além do pagamento de

meses – valor geralmente bem salgado, especial-mente para quem paga pelos estudos, a frustração de ter a festa dos sonhos muito longe do esperado é prejuízo inestimável para alunos e familiares.Para Mariana Galvão, for-

mada em pedagogia, cuja formatura foi arruinada pela má organização, os danos foram além do fi-nanceiro. “Este era o meu sonho e dos meus pais, fi-zemos muito sacrifício para que este momento se tornasse realidade, minhas lembranças sempre virão cheias de memórias não tão agradáveis junto com a ocasião. Foi único, mas não como esperávamos”.Mas quando isso aconte-

ce, o que fazer? Segundo a Dra. Gisele Friso Gaspar, advogada e consultora ju-rídica na G.Friso Consulto-ria Jurídica, especializada em Direito do Consumidor e Direito Eletrônico, pro-blemas envolvendo em-presas que realizam even-tos de formatura têm sido cada vez mais comuns. “O que era para ser um mo-mento de realização e confraternização, acaba se tornando uma grande dor

de cabeça para os forman-dos, seus familiares e os demais envolvidos na for-matura”, afirma a advoga-da. Baseada no Procon-SP, Dra. Gisele dá dicas im-portantes para quem pre-tende organizar o evento, mas quer garantir segu-rança e tranquilidade na sua realização. Ela orienta que, em pri-

meiro lugar, os alunos de-vem realizar uma eleição da comissão de formatura que vai cuidar da negocia-ção dos termos do contra-to. O Procon–SP recomen-da à comissão um levantamento de preços detalhado, ponderando sobre possíveis vantagens oferecidas por diferentes empresas. Além disso, me-didas como vistoriar os lo-cais pretendidos para a lo-cação dos eventos, realizar provas de cardápio ou comparecer a algum even-to promovido pela empre-sa podem auxiliar e ser de-cisivas na escolha.Outra dica importante é

que a comissão de forma-tura deve solicitar à em-presa contratada garan-tias, ou seja, documentos que comprovem sua situ-ação financeira. “Essa pre-caução importante para certificar que a empresa terá condições de arcar com os serviços contrata-dos. Além destes docu-mentos, consulte o Ca-dastro de Empresas Reclamadas do Procon de sua cidade e verifique se há registros sobre a em-

presa que se pretende contratar e que tipo de re-gistro consta sobre esta empresa. Vale até pedir referências sobre a em-presa, para checar a quali-dade dos serviços presta-dos e consultar a internet para verificar eventuais reclamações efetuadas por outros consumido-res”, avalia.” O contrato também deve

ser cuidadosamente ela-borado e deve conter, além da identificação das partes envolvidas (não só da comissão de formatura, como também de cada formando), informações como datas, horários e lo-cais da colação, baile e co-quetel, a decoração, nú-mero de convites e mesas por formando e o aluguel da beca. Também deve constar no contrato preços de cada item, as formas de pagamento, número de parcelas e encargos por atraso no pagamento. Se-gundo Dra. Gisele, em re-lação ao local para a ceri-mônia, é importante prever no contrato que, caso haja necessidade de trocá-lo, a substituição de-verá ser por outro da mes-ma categoria, nas mesmas condições. A advogada cita ainda a importância de constar no contrato a ban-da ou o DJ que animará a festa, pois se a cláusula for genérica, os formandos podem ter surpresas em relação à escolha da em-presa contratada. Quanto à cobertura foto-

gráfica e serviços de filma-gem cabe à comissão soli-citar que a empresa fixe os preços de álbuns, fotos in-dividuais e DVD e data prevista para entrega. “Fi-que atento em relação às exigências da empresa contratada. Muitos Pro-cons, como o de São Pau-lo, entendem que a impo-sição ao aluno de adquirir o álbum completo, ou mesmo de um número mí-nimo de fotos ou do DVD, configura prática abusiva. Assim como, condicionar a aquisição das fotos ao DVD e vice-versa, e prever em contrato a proibição do ingresso de convidados com máquinas fotográfi-cas ou filmadoras próprias também são práticas con-sideradas abusivas.” De acordo com a Dra. Gi-

sele Friso e o Procon-SP, os critérios para o cancela-mento individual ou geral e a restituição da quantia paga precisam estar claros no contrato. “Antes de as-sinar o termo de adesão, o aluno precisa ler com aten-ção todas as cláusulas do contrato e analisar as con-dições estabelecidas, in-clusive, a sua disponibili-dade econômica durante os meses de pagamento. Caso haja algum problema e as coisas não saiam como o contratado, a em-presa poderá responder por vício na prestação de serviços, cabendo, eventu-almente, condenação por danos morais e materiais nos casos mais graves”.

Equilibrar as contas de casa não é tarefa fácil. Além das contas fixas,

existem também os impre-vistos que desestabilizam as finanças. Siga algumas dicas práticas e organize sua vida.• Faça uma planilha con-

tendo as despesas men-sais de sua família;• Separe as despesas em

“fixas” e “variáveis”;• Mantenha a planilha su-

gerida sempre atualizada. Com o tempo você terá uma ideia bastante clara sobre onde deve atuar para fazer o seu “fluxo de caixa” (conjunto de entra-das e saídas de recursos) ficar equilibrado, Isto é: onde você deve cortar despesas ou, o que é mais difícil, aumentar receita;• Procure envolver toda a

família nesta atualização. Este modo de proceder

fará com que todos pas-sem a agir de modo mais consciente e mais plane-jado;• Faça sempre uma pes-

quisa de preços. Com o tempo você terá cadastra-do os melhores estabeleci-mentos para comprar os diversos bens e serviços que a sua família necessita;• Caso você tenha neces-

sidade de usar o crediário, faça isto do modo mais cuidadoso possível. Não verifique apenas se a prestação “cabe dentro do seu salário”. As taxas de juros na ponta do con-sumo são absurdamente altas no Brasil. Os prazos dos financiamentos estão bastante dilatados e isto provoca uma falsa im-pressão que o produto adquirido é barato;• Lembre-se sempre que

o conceito de juros e o

seu impacto sobre o seu salário não são simples de compreender. Porém o poder corrosivo de um empréstimo com taxas al-tas de juros é enorme.

Deve ficar claro que não se trata de ser contra o crediário pois, quando bem usado, ele é benéfico para a economia como um todo.

“Baixamos os juros. Venha ser nosso cliente”. Os bancos anunciam crédito

mais barato. Mas, na práti-ca, o consumidor não tem facilidade para comparar as taxas e encontrar o menor juro. A reportagem visitou agências dos cinco maiores bancos de varejo (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Eco-nômica Federal, Itaú e San-tander). Em todas elas, o objetivo era conseguir um empréstimo de R$ 5 mil no crédito pessoal, para um cliente com renda de R$ 2,5 mil. Contudo, o que se viu é que somente correntistas conseguem simulações concretas de juros.

No banco Santander, o balde de água fria veio já no pré-atendimento. A aten-dente perguntou se o re-pórter era correntista. Dian-te da negativa, disse: “Então não tem como fazer a simu-lação.” Só correntistas com mais de três meses de rela-cionamento e movimenta-ção na conta conseguiriam um empréstimo, segundo a funcionária. E, mesmo sem fazer uma simulação, a atendente informou que a taxa variaria entre 8% e 9% ao mês.

Já no Banco do Brasil, a funcionária calculou um juro de 4,99% ao mês para um perfil de conta poupança criada há oito anos. Contu-do, fez uma recomendação curiosa ao ver um cartão da concorrência na carteira do repórter: “Já tentou no San-tander? Às vezes eles conse-guem taxas melhores.”

‘Compra Casada’As perspectivas no BB não

melhoraram em outra visita. Desta vez, foi apresentado perfil diferente: um cliente que possui conta corrente há cinco anos. A alegação de que o cadastro estava desa-tualizado impediu uma si-mulação de empréstimo de bate-pronto.

Mesmo assim, a reporta-gem insistiu para saber quais as taxas do crédito pessoal. A atendente do BB informou que as menores taxas, entre 3,90% e 4,89% ao mês, poderiam ser aces-sadas desde que o cliente aderisse ao pacote de servi-ços Bom Pra Todos, cuja ta-rifa varia entre R$ 30 e R$ 54. Pela faixa salarial, o re-pórter pagaria entre R$ 30 e R$ 38 pelo pacote. Caso não aderisse, a taxa seria maior: em torno de 5,89% ao mês.

O que foi vivenciado pela reportagem na agência do Banco do Brasil é contrário ao posicionamento do ban-co. “A taxa de juros nunca está relacionada com a aqui-sição de serviços. E sim com a relação que o cliente tem com o banco. Um cliente que se comprometa a con-centrar suas movimentações financeiras com o banco terá um juro menor”, afirma o di-retor de clientes pessoa físi-ca do Banco do Brasil, Hide-raldo Dwight Leitão.

Risco Sem conta no Itaú, a repor-

tagem foi a uma agência so-licitar o empréstimo de R$ 5 mil. O atendente consultou o CPF e viu que o nome do repórter estava limpo. De-pois, informou que o crédi-to só seria liberado em caso de abertura de conta cor-rente e movimentação por três meses. As taxas para crédito pessoal variariam entre 4,95% e 6,7% ao mês. O funcionário disse que com o comprovante de ren-da a conta poderia ser aber-ta, mas a liberação do crédi-to dependeria do nível de movimentação. Além disso, os juros seriam menores com adesão ao pacote de serviços mais caro. Em outra visita ao Itaú a informação foi um pouco diferente. Sem detalhar taxas, o fun-cionário disse que a avalia-ção de crédito depende de quanto é depositado na conta e não da comprova-

ção de renda. Dessa manei-ra, o banco entende que o salário do correntista é de R$ 500 se ele depositar esse valor em conta.

A Caixa Econômica Federal foi a instituição que chegou mais perto de oferecer uma pesquisa rápida ao consumi-dor. A atendente do banco informou que não era neces-sário abrir uma conta cor-rente para fazer uma avalia-ção de crédito, desde que comprovantes de renda, en-dereço e identidade fossem entregues para análise. Mas pecou ao fornecer duas in-formações erradas: primeiro, disse que a taxa do crédito pessoal varia entre 2,5% e 6,5% ao mês, enquanto o banco anuncia valores entre 1,80% a 3,88% ao mês. De-pois, disse que transferir o recebimento de salário para a instituição não alteraria a taxa de juros.

A reportagem também foi ao Bradesco, em que não tem conta corrente, solicitar o empréstimo. O CPF foi conferido e o nome não está sujo na praça. O Bradesco ofereceu crédito pessoal a uma taxa de juros de 6,23% no caso de abertura de con-ta - a taxa máxima anuncia-da pela instituição. Ao con-ferir a renda mensal do repórter, o funcionário disse que poderia tentar conse-guir uma taxa de 4%, mas sem garantia.

ConcorrênciaA comparação entre taxas

faz toda a diferença para quem precisa de crédito. A diferença entre pagar a taxa mínima ou a máxima anun-ciada pode ser significativa. Um exemplo: o consumidor paga R$ 6344,53 ao final de um empréstimo de R$ 5 mil parcelado em 24 vezes a uma taxa de 2%. Já com uma taxa de 6%, o valor pago sobe para R$ 9561,48.

“A justificativa de que é preciso abrir conta para ava-liar crédito é balela”, afirma Lucimara Makhoul, profes-sora de gestão de crédito na Faap. Ela lembra que os ban-cos conseguem saber, ape-nas com o número de CPF, todo o histórico do cliente num passado de cinco anos e, assim, concluir se ele é ou não um bom pagador.

Pior do que a falta de con-dições para comparar taxas é a prática de venda casada. “O Código de Defesa do Consumidor condena a aquisição de um produto para ter o benefício de ou-tro. A adesão a um pacote para ter acesso a uma taxa mais baixa é de fato venda casada”, afirma a advogada e coordenadora institucional da Proteste (Associação Bra-sileira de Defesa do Consu-midor), Maria Inês Dolci. In-clusive, em alguns casos, a adesão ao pacote não com-pensa o juro mais baixo. Se-gundo a Proteste, os novos pacotes de serviços do BB chegam a ser 52% mais ca-ros que os anteriores.

De acordo com Maria Inês, existe pouca informação e os juros baixos são para poucos. “O que é anunciado não é encontrado na práti-ca”. O Brasil tinha 192 ban-cos de varejo em 2000 (entre bancos múltiplos, comerciais e caixa econômica). Em 2011, a concorrência diminuiu para 160 instituições, segun-do o Banco Central.

BancosSegundo o Itaú, a avaliação

de risco é feita em condições responsáveis para conces-são de crédito. O Bradesco diz que as taxas variam con-forme o relacionamento. Já o Santander afirmou que to-mou providências para evi-tar o ocorrido. A Caixa la-mentou as informações incorretas e reforçou que conta-salário ajuda a baixar o juro. Já o BB disse que não adota prática ilegal de “ven-da casada” e que o juro má-ximo do crédito pessoal é de 3,84% ao mês.

Evitar as compras por impulso é uma atitude prudente. Uma vez escolhido o item, faça uma boa pesquisa de preços

Page 15: Jornal do Dia 08/08/2012

C3JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

A operação Ágata é uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff ao Ministério da Defesa

O governo brasileiro enviou uma força com cerca de 9 mil

militares - equipados com helicópteros de combate, navios-patrulha, aviões de caça e blindados - para as fronteiras do país com o Paraguai, a Argentina e o Uruguai.O deslocamento de tro-

pas para a “Operação Ágata 5”, começou na se-gunda-feira e deve durar entre 20 e 30 dias.“É uma operação de fron-

teira que tem por objetivo, sobretudo, a repressão à criminalidade”, afirmou à BBC Brasil o ministro da Defesa, Celso Amorim.A Marinha enviou aos rios

da bacia do Prata ao me-nos 30 embarcações - en-tre elas três navios de guerra e um navio-hospi-tal. A Força Aérea participa da operação com esqua-drões de caças F5 e Super Tucano, além de aviões--radar e veículos aéreos não-tripulados.O Exército mobilizou in-

fantaria e blindados Urutu e Cascavel de três divisões. As três forças usam ainda helicópteros Black Hawk e Pantera, para transporte de tropas e missões de ata-que. A operação terá ainda o apoio de 30 agências go-vernamentais - entre elas a Polícia Federal - que eleva-rão o efetivo total para cer-ca de 10 mil homens.Segundo o general Carlos

Bolivar Goellner, coman-dante militar do sul, a área crítica de patrulhamento será entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Corumbá, no Mato Gros-so do Sul - onde ocorre a maior incidência de tráfico de drogas e contrabando.“A ação visa reforçar a

presença do Estado na fronteira com a bacia do Prata”, disse Goellner. Se-gundo ele, as fronteiras se-rão fortemente guarneci-das e como consequência o tráfico de drogas e o contrabando devem ser “sufocados”.

ParaguaiO governo brasileiro afir-

ma que o ambiente entre os países da América do Sul é de cooperação na área de defesa.Apesar disso, a alta con-

centração de tropas nas fronteiras pode ser enten-dida pelos países vizinhos como um recado, segundo Samuel Alves Soares, pro-fessor da Unesp (Universi-dade Estadual Paulista) e presidente da ABED (Asso-ciação Brasileira de Estu-dos de Defesa). “Os países (vizinhos) podem interpre-tar que é uma demonstra-ção de força. (Essa opera-ção) tem um simbolismo, um peso, que pode ser en-tendido de outra maneira.”Segundo Soares, esse en-

tendimento é especial-mente possível em relação

Pelo menos 16 pessoas foram mortas e outras nove ficaram feridas

em um ataque perpetrado na noite da última segun-da-feira, 6, por uma deze-na de homens armados em uma igreja cristã pen-tecostal na cidade de Okene, no estado nigeria-no de Kogi, situado no centro do país. De acordo com informa-

çõs da agência nigeriana de notícias Nan, 15 inte-grantes da igreja morre-ram na hora. A 16ª vítima morreu quando era leva-do a um hospital. No en-tanto, o comandante da Força de Intervenção Conjunta (JTF, em inglês) que atua na zona, Gabriel Olorunyomi, apontou que “o número de vítimas pode aumentar, levando--se em conta que alguns dos feridos estão em esta-do grave”, disse a agência.A fonte indicou que os

terroristas chegaram de ônibus à Igreja Bíblica da Vida Mais Profunda de Okene enquanto os fiéis

praticavam o estudo se-manal. Os criminosos en-tão cortaram a energia do templo e bloquearam to-das as suas saídas antes de disparar indiscrimina-damente contra os fiéis durante pelo menos 20 minutos.Embora nenhum grupo

tenha assumido a autoria do atentado, a seita radi-cal islâmica Boko Haram é a provável responsável por ele, uma vez que essa organização vem produ-zindo massacres contra cristãos nos últimos me-ses. O grupo, cujo nome significa na língua local “a educação não islâmica é pecado”, luta para instau-rar a lei islâmica (“sharia”) na Nigéria, um país onde a população da metade norte é predominante-mente muçulmana, en-quanto a da metade sul é cristã.A organização terrorista

matou mais de 1,2 mil pessoas em ataques ar-mados ou atentados com explosivos desde 2009.

O deslocamento de tropas para a “Operação Ágata 5”, começou na última segunda-feira e deve durar entre 20 e 30 dias

DIVULGAÇÃO

Brasil faz megaoperação militar nas fronteiras com Argentina, Uruguai e Paraguai

Novo ataque contra igreja cristã deixa 16 mortos na Nigéria

JD Mundo

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Eleições Americanas

Crise na Síria

Governo sírio faz reunião de emergência depois de renúncia do primeiro-ministro Os ministros da Síria fizeram uma reunião de emer-gência ontem (7) para discutir a crise causada pela re-núncia e fuga do então primeiro-ministro, Riad Hijab. no último dia (6), houve o anúncio de que Hijab deixou o governo e fugiu rumo à Jordânia. Um porta-voz do ex-ministro disse que ele renunciou ao cargo por dis-cordar das orientações do presidente sírio, Bashar Al Assad. O novo primeiro-ministro, Omar Ghalawanji, co-mandou a reunião de emergência hoje. Ele enfatizou que todos os membros do gabinete de governo esta-vam presentes. Segundo representantes da oposição, pelo menos dois ministros também renunciaram. Mas o ministro da informação, Omran Al Zoubi, negou a re-núncia de outros membros do governo.

EUA precisam criar uma instituição neutra para administrar as eleições e evitar fraudes

Será que às vezes ocorrem fraudes eleitorais nos Estados Unidos? Podem apostar que sim. Mas nós estamos nos deparando com este problema relativamente pequeno de uma forma irracional e marcada por um filosofia parti-dária. Em uma eleição primária em 1996, no condado de Dodge, no Estado da Geórgia, os adversários para o cargo de comissário do condado sentaram-se diante de mesas colocadas nas extremidades opostas do tribunal local e fizeram ofertas pelos votos de eleitores ausentes, que op-tam pela votação à distância, de uma maneira que uma autoridade do lugar mais tarde definiu como “clima de mercado de pulgas”.

Recentemente, autoridades da cidade de Cudahy, na Califórnia, admitiram ter descoberto fraudes relativas à votação à distância, bem como a eliminação de urnas cujos resultados não eram favoráveis aos candidatos que já ocupavam cargos políticos. Todos os anos nós vemos casos de fraudes envolvendo eleitores ausentes. Não é muita coisa, mas é o suficiente para que saibamos que existe um problema.

ao Paraguai, que foi isola-do politicamente no mês passado após uma ação diplomática costurada pe-los presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner e Jose Mujica.Assunção foi suspensa do

Mercosul após destituir o então presidente Fernando Lugo em um julgamento “relâmpago”.Segundo Soares, em al-

guns setores políticos pa-raguaios a operação Ágata 5 deverá ser entendida como uma ação típica do “imperialismo brasileiro”.

Cinturão da pazEssa possibilidade é des-

cartada pelo ministro da Defesa. “Todos os Estados vizinhos foram previamen-te avisados, informados, e convidados a enviar obser-vadores (para a operação)”, afirmou Amorim durante o VI Encontro Nacional da Abed, em São Paulo, na úl-tima segunda-feira.Segundo ele, em opera-

ções anteriores, a Vene-zuela e a Colômbia até co-operaram com os brasileiros, fazendo ação semelhante de seu lado da fronteira. De acordo com Amorim, a diplomacia bra-sileira criou ao longo dos anos um processo de inte-gração regional e coopera-ção militar na América do Sul - com órgãos como o Conselho de Defesa Sula-mericana, da Unasul - que resultou em um “cinturão da paz” em torno do Brasil.Segundo ele, por causa

disso, a maior ameaça mili-tar contra o Brasil, em tese, é um cenário futuro no qual potências internacio-nais em conflito venham a se interessar por recursos brasileiros como água, energia e capacidade de produção de alimentos.“O Brasil deve construir

uma capacidade dissuasó-ria crível que torne extre-mamente custosa a pers-pectiva de agressão ao nosso país”, disse em pa-lestra durante o evento.Porém, Soares explica

que tal estratégia assume que, mesmo com grandes investimentos no setor de Defesa, o Brasil não seria capaz de vencer um even-tual conflito com uma po-tência militar internacional - sendo apenas capaz de fazer a empreitada menos atrativa ao adversário.

CriminalidadeA operação Ágata é uma

determinação direta da presidente Dilma Rousseff ao Ministério da Defesa.Até agora, cinco edições

da operação já foram reali-zadas, em diversas regiões de fronteira do Brasil, des-de o ano passado.A atual ocorre semanas

após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do partido opositor PSDB, cobrar um maior policia-mento nas fronteiras do país ao tentar explicar o aumento da criminalidade em seu Estado. Nas quatro primeiras Ágatas foram apreendidas mais de 2,3 toneladas de drogas, 302 embarcações irregulares e 59 armas.As Forças Armadas tam-

bém dinamitaram quatro pistas de pouso clandesti-nas e fecharam oito garim-pos e cinco madeireiras ilegais. Também foram re-alizados 19 mil atendimen-tos médicos e 21 mil odon-tológicos para populações isoladas ou carentes.Porém, as críticas dos ha-

bitantes das regiões aten-didas é que quando a operação acaba, os crimi-nosos voltam a agir nor-malmente.

A resposta do Ministério da Defesa é que devido à vasta extensão das fron-teiras do país, as opera-ções Ágata visam mais dissuadir as ações de cri-minosos do que combatê--las diretamente - além de levar a autoridade do Es-tado para áreas remotas do território.A pasta afirma ainda que,

após o fim das operações, a Polícia Federal faz ações específicas para flagrar cri-minosos que tentam “recu-perar o prejuízo” após um mês de inatividade.Segundo o general Goell-

ner, quando não há opera-ções de larga escala como a Ágata 5, é quase impossí-vel fechar totalmente as fronteiras para a ação de criminosos. “Estamos sem-pre presentes na região, mas fechar a fronteira não é nossa missão principal, se olharmos só o lago de Itaipú, de Foz de Iguaçu a Guaíra, (encontrar os crimi-nosos que cruzam entram no país em barcos peque-nos) é como achar uma agulha em um palheiro, são quase 700 quilômetros de lago”.

Segurança públicaPara o professor Soares,

o governo brasileiro não deveria usar seus militares para fazer o papel de poli-ciais, especialmente em ações domo as Ágatas. “É um equívoco. Não são for-ças para essa finalidade e perspectiva. Desse jeito, as Forças Armadas irão se transformar em uma espé-cie de Guarda Nacional”, disse.Para ele, usar os militares

como policiais é um des-perdício de recursos que poderiam ser usados na preparação e equipamento das Forças Armadas para um eventual conflito com uma nação estrangeira.Amorim também afirmou

que a segurança pública é competência dos Estados e que a função dos militares é a defesa contra “ameaças externas”. Disse porém, que podem haver exce-ções para essa regra, “des-de que limitadas no tempo e no espaço”.

Page 16: Jornal do Dia 08/08/2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Franck Figueira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 08 de agosto de 2012

Resumo das NovelasMalhação

Amor Eterno Amor

Cheias de Charme

Avenida Brasil

Gabriel decide denunciar Moisés e pede para Jan-jão e Luísa testemunharem contra o rapaz. Jeffer-

son comemora a notícia que o seriado Revanche terá segunda temporada. Moisés se vangloria pelo que fez contra Gabriel. Moreira vê Gabriel na delegacia e aconselha Moisés a fugir. Cris-tal afirma que vai se vingar de Alexia. Laura se preocupa e sofre por causa de Fabiano. Beatriz sente-se mal e Gabriel cuida da avó. Moreira orienta Cristal a descobrir um médico que ateste sua insanidade após a perda do bebê

Elisa mente para Rodrigo e consegue confundi-lo. Henrique gosta da ideia de sair com Gil e Débora.

Priscila comenta com Miriam que não acredita que Rodrigo tenha dado o anel para Elisa. Rodrigo encontra uma antiga foto de Salvador Borges e fica intrigado. Zilda e Francisco discutem e todos acham graça. Valéria e Josué se beijam. Zenóbio influencia Melissa e a faz sair de casa, deixando Divina preocupada. Clara implora para Miriam le-vá-la à casa de Rodrigo. Melissa anda por entre os carros, desnortea-da por Zenóbio. Verbena aparece perto de Rodrigo.

Muricy estranha o desaparecimento de Nina depois de sair para procurar Carminha. Zezé

acusa Janaína de ser cúmplice de Nina. Carminha bate com o carro. Leleco pede para se encontrar com Muricy. Tufão con-forta Ágata. Dolores exige se casar com Diógenes. Silas e Dark-son se consolam. Olenka e Monalisa reatam a amizade.

Samuel convence Gilson a lhe dar aulas de surfe. Socorro critica a família de Penha. Nil-tinho se insinua para Isadora. Liara acerta

sua viagem com Rodinei para Berlim. Penha decide voltar para o Rio de Janeiro e Rosário se chateia. Sandro encontra Walmir na cadeia. Lygia questiona Alana sobre o paradeiro do filho. Samuel fica encantado com os ensinamentos de Gilson. Socorro avisa a Chayene que Sandro foi preso, e ela manda Laércio contar a notícia para Eloy. Tom descobre que o DVD do show das Empreguetes foi pirateado.

Nascido há exatos 70 anos, Caetano Veloso está presente no

imaginário nacional, inin-terruptamente, desde 1967, quando cantou em duo com Gal Costa a bossinha tímida “Coração Vagabun-do”. Ao longo desses 45 anos, fixou uma imagem complexa, ambígua, não raro contraditória - desper-ta paixões e ódios em pro-porções equivalentes -, e esse caráter sempre ambi-valente é a própria essência de seu marketing pessoal. Com o perdão do clichê, há muitos, inúmeros Caetanos: o grande artista, o homem que ama as polêmicas, o lobo em pele de cordeiro, o

cordeiro em pele de lobo, o esquerdireirista, o falastrão que tempera genialidade musical com falatório polí-tico em ritmo de besteirol

etc. etc. etc.Na data redonda dos 70,

cabe a pergunta fatídica: qual, entre os 1001 Caeta-nos, é o Caetano que im-porta, faz a diferença, im-pulsiona a história de seu (nosso) país para frente, será lembrado e celebrado com júbilo daqui a 50, 100, 200 anos? O artista tropica-lista inquestionavelmente inspirado é a resposta ób-via e suficiente. Tentemos fugir do óbvio.Desde a eclosão tropica-

lista de “Alegria, Alegria” (1967) e “Divino, Maravilho-so” (1968), a grande contri-buição de Caetano à cultu-ra brasileira tem sido a de agir bravamente em prol da distensão de costumes num país (inicialmente) sob ditadura. Entre muitos par-ticipantes engajados ou cir-cunstanciais do movimen-to, o triunvirato formado

por Caetano, Gal e Gilberto Gil virou nosso imaginário de pontacabeça no campo fechado e opressivo do comportamento.No advento da Tropicá-

lia, Gil, negro vestido em batas africanas, e Gal, de cabeleira black power, simbolizaram o levante ra-cial. Gal e Caetano, de gestual e vestuário femini-nos, glamurosos, sopra-ram ventos feministas, sob o refrão romântico “Baby, baby, I love you”. Caetano, Gal e Gil, cada um à sua maneira, borraram distin-ções raciais, de gênero e de identidade sexual. Cae-tano, mais que qualquer outro tropicalista, deixava no ar o gesto gay, a sexu-alidade múltipla, o Sto-newall à baiana, o direito masculino à superação das prisões corporais e mentais da masculinidade.

Ao longo desses 45 anos, fixou uma imagem complexa, ambígua, não raro contraditória - desperta paixões e ódios em proporções equivalentes

Caetano chega aos 70 abraçando contradições que um dia denunciou

Caetano Veloso em show no evento “Rio + 20” no Forte de Copacabana, zona sul do Rio (2012)

Claudia Raia e o namorado, Jarbas de Mello, na praia do Pepe, no Rio

Divulgação

Claudia Raia faz dieta radical para viver vilã em novela

Para viver a vilã Livia da próxima novela das 21h da Globo,

“Salve Jorge”, a atriz Claudia Raia passou por uma dieta radical. Sua boa forma vai chamar

a atenção nos primeiros ca-pítulos da novela. Na trama, Raia parecerá

uma mulher “sofisticada”, mas que na realidade inte-grará uma rede internacio-nal de tráfico de pessoas.

Áries (21 mar. a 20 abr.)Impaciência e/ou pressa em atingir seus

desejos cria confronto que es-fria relacionamento. Oscilação de humor corta suas chances de se entender bem com as pessoas, cuide disto. Vênus em Câncer inaugura época de pra-zer doméstico.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Vênus, comandante do seu signo, adentra

o emotivo e cheio de imaginação Câncer, restaurando a fertilidade, a delicadeza e a empatia entre você e as pessoas queridas. Uma época de desarmamento e de compreensão começa.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Há contradições evi-dentes entre o que

você imaginava para si e para os seus, e o que a realidade mostra de maneira crua sobre amigos e amores. Vênus e Ne-tuno trazem a noticia boa de melhores recursos e mais inspi-ração pra viver.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Vênus entra em seu signo hoje, inaugu-

rando período excelente para você dar aquele trato no visual que bem merece. Vênus atrai e aumenta sua empatia também, e hoje e amanhã forma lindo aspecto com o inspirado Netu-no: viagens!

Leão (22 jul. a 22 ago.)Os momentos de in-timidade criativa co-

meçam a partir de agora - a porta estandarte é Vênus, da beleza e da equidade, que traz vivencias boas no campo afeti-vo também. Na hora que mais precisar, obterá importantes provas de amor e carinho.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Mercúrio e Netuno entram em desacor-

do celeste hoje, sinalizando er-ros, confusões, fofocas e enga-nos. Para neutralizar a tendência, ao invés de fazer suposições, cheque tudo. Vê-nus em Câncer promete agora melhorar sua vida sentimental.

Libra (23 set. a 22 out.)A noticia desta 3ª fei-ra é boa: Vênus entra

em Câncer hoje, configurando semanas de favorecimento e destaque por conta de seus ta-lentos e dons sociais, diplomá-ticos e artísticos. Um novo ne-gocio deve, alias, surgir agora.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Muito trabalho pela frente, e uma disposi-

ção mental que não ajuda mui-to - você pode se sentir desani-mado, cansado ou deprimido. Portanto, tenha paciência con-sigo, adie algo mais sério. Vê-nus em Câncer atrai para via-gens longas.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Seus caminhos estão cortados hoje, seja

no sentido literal ou figurado, mas é sé hoje. Pode ser por motivos burocráticos. Tenha paciência também com a evo-lução de julgamentos e proces-sos. Saúde requer mais cuida-dos e disciplina.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)A promessa é de amor, carinho e re-ceptividade maiores

por parte de seus queridos - é Vênus em Câncer que indica tudo isso. E até 5ª feira, noticias e leituras irão inspirar você mais ainda no amor. Dia de tra-balho duro e paciência.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Escolha bem as palavras com que vai se comuni-car hoje.As pequenas

belezas do cotidiano e da intimi-dade podem ficar mais atraentes para você a partir de agora, com Vênus adentrando o fértil e delica-do signo de Câncer.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Bons auspícios para você, que guiado por

sua intuição, por sua sensibili-dade ou inspiração, encontra nos próximos dias uma solu-ção bonita e aceitável em al-gum assunto pendente em sua vida. Filhos e amores em destaque feliz.

Horóscopo

A Fazenda

Nicole Bahls e Viviane Araújo cozinham juntas A antipatia entre Viviane Araújo e Nicole Bahls mostrada desde o início do reality “A Fazenda 5” parece estar desapa-recendo. Depois de protagonizarem os maiores barracos desta edição do programa, as duas peoas se aproximaram e chegaram inclusive a cozinhar juntas a noite.Viviane chegou a elogiar uma pulseira de Nicole Bahls en-quanto a ex-panicat fazia um prato. A cozinha havia sido pal-co de uma briga anteriormente, pois Nicole estaria usando alho demais nas refeições. Nicole Bahls e Viviane estão se aproximando nas últimas semanas, após a eliminação de vá-rios peões, deixado-as sem muitas opções de amizade.

Gary Barlow

Cantor diz estar arrasado após filha nascer morta“Dawn e eu estamos devasta-dos ao anunciar que perde-mos nosso bebê. Poppy Bar-low nasceu morta no dia 4 de agosto, em Londres. Nosso foco agora é lhe dar um lindo funeral e amar nossos três fi-lhos com todo nosso coração. Pedimos que nesse momento doloroso nossa privacidade seja respeitada”, afirmou Bar-low em comunicado.

Nova série

João Miguel fara papel principal na Globo O ator João Miguel está co-tado para interpretar o prota-gonista de “A Teia”, nova série policial da Rede Globo.A produção finalmente saiu do papel e terá 10 episódios. A di-reção ficará a cargo de Márcio Garcia, que também interpre-tará o vilão da trama.A série é assinada por Bráulio Mantovani e Carolina Kotscho, e tem Rogério Gomes, o Papi-nha, na direção de núcleo.

Celebridades