jornal de bandeja 77

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Jornal de Bandeja - Produção: Laboratório de Jornalismo da Unifor- Diretora do CCH: Profa. Erotilde Honório - Coordenador do Curso: Prof. Wager Borges - Concepção Prof. Jocélio Leal - Professor orientador: Janayde Gonçalves- Coordenação de equipe: Giselle Nuaz - Redação: Giselle Nuaz, Gizela Farias, Manoel Cruz e Pedro Motta - Projeto gráfico: Liduina Figueiredo - Diagramação: Aldeci Tomaz e Larissa Loft - Supervisor da Gráfica: Francisco Roberto - Impressão: Gráfica Unifor veja mais: www.blogdolabjor.wordpress.com Números do Mensalão 11 ministros do Supremo Tribunal Federal vão decidir se os 38 réus do mensalão são culpados ou inocentes de 7 crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República. Crimes: Corrupção Ativa; Corrupção Passiva; Evasão de divisas; Formação de quadrilha; Gestão fraudulenta; Lavagem de dinheiro; Peculato. “Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim “ Millôr Fernandes Jingles marcam campanhas Você pode esquecer o título de eleitor Para votar não é obrigatório apresentar o título de eleitor, segundo o site do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), basta com- parecer ao local de votação portando algum documento de identificação ori- ginal, oficial e com foto. Brasília teve 12 prefeitos entre 1960 e 1969, ano em que a Emenda Constitucional n.º 1 transformou o cargo de prefeito em governador do Distrito Federal. Sendo assim, ao eleger o governador, a população do DF elege, também, seu “prefeito”. Para ler Marina Duarte Salazar, de Felipe Meneses Portugal viveu uma das ditaduras mais longas do século XX, quase 40 anos de repressão nas mãos do dominador Antônio Salazar. A história bio- gráfica detalha fatos marcantes da ditatura Salazarista, que cons- trói um Estado Novo Português aos moldes do poder autoritário. O Ditador, de Larry Charles A trama cômica é uma sátira dos diversos ditadores que se pas- saram na história da Humanidade. O ditador Haffaz Aladeen faz de tudo para que a demo- cracia nunca chegue ao país fictício Estado de Wadiya, na Africa. Bandeja Curso de Jornalismo da Unifor | nº 77 | ano 5 | Set-2012 Jornal de Gizela Farias Como eram as precursoras da urna eletrônica- tecnologia desenvolvida no Brasil e hoje usada por outros países A evolução das urnas Para ver Na hora de chamar atenção do eleitor durante as campanhas eleitorais, os polí- ticos apelam para os jingles (mensagens publicitárias musicadas). As músicas e um bom refrão são essenciais para a campanha quando “grudam” na memória do povo. Para o especialista em marketing po- lítico, Gabriel de Oliveira, a história po- 3. Urna de lona clara. Possuía lacre com zíper. 2. Urnas de ferro, para dificultar a violação dos votos. 6. Biométricas. Com leitor digital, ainda em fase de testes. 5. Urnas eletrônicas. Usadas a partir de 1996. 1. Urnas de madeira, foram usadas até 1937. 4. Urna de lona escura. Lacre com chave, ainda usada. lítica é marcada por jingles, um exem- plo disto é Jânio Quadros com “ Varre, varre, varre, varre vassourinha! Que o povo já tá cansado de sofrer desta ma- neira...” Gabriel afirma também que os jingles são uma espécie de “isca” para conseguir a simpatia do povo e anga- riar votos. As paródias são repetitivas e têm a função de fazer a associação da música cantada com a imagem do candidato. O processo de criação surge a partir da articulação de dados da campanha do político com o que se deseja passar para o eleitor. Alguns jingles se tornam marca registrada do candidato. Quem não lembra do refrão “Lula lá”? Campanha que marcou a candidatura à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989. O jingle é um investimento de baixo custo que pode alavancar o candi- dato se cair na boca do povo. CURIOSIDADE Para quem acha que os militantes defendem seus candidatos por amor e carinho, engana-se! Você sabia que, atualmente, as pessoas que fazem militância são pagas? Eles são divididos em vá- rios setores que vão de “segurador de bandeira” a motorista e seus salários variam de R$ 30 a R$ 2.000. E mais: estes valores não são fixos, variam de acordo com o candidato para quem se trabalha. Por que Brasília não tem prefeito?

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Jornal laboratorial de jornailsmo da Universidade de Fortaleza

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Jornal de Bandeja - Produção: Laboratório de Jornalismo da Unifor- Diretora do CCH: Profa. Erotilde Honório - Coordenador do Curso: Prof. Wager Borges - Concepção Prof. Jocélio Leal - Professor orientador: Janayde Gonçalves- Coordenação de equipe: Giselle Nuaz - Redação: Giselle Nuaz, Gizela Farias, Manoel Cruz e Pedro Motta - Projeto gráfi co: Liduina Figueiredo - Diagramação: Aldeci Tomaz e Larissa Loft - Supervisor da Gráfi ca: Francisco Roberto - Impressão: Gráfi ca Unifor veja mais: www.blogdolabjor.wordpress.com

Números do Mensalão11 ministros do Supremo Tribunal Federal vão decidir se os 38 réus do mensalão são culpados ou inocentes de 7 crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República.

Crimes:

Corrupção Ativa; Corrupção Passiva; Evasão de divisas; Formação de quadrilha; Gestão fraudulenta; Lavagem de dinheiro; Peculato.

“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim “

MillôrFernandes

Jingles marcam campanhas Você pode esquecer o título de eleitor Para votar não é obrigatório apresentar o título de eleitor, segundo o site do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), basta com-parecer ao local de votação portando algum documento de identificação ori-ginal, oficial e com foto.

Brasília teve 12 prefeitos entre 1960 e 1969, ano em que a Emenda Constitucional n.º 1 transformou o cargo de prefeito em governador do Distrito Federal. Sendo assim, ao eleger o governador, a população do DF elege, também, seu “prefeito”.

Para lerMarina Duarte

Salazar, de Felipe MenesesPortugal viveu uma das ditaduras mais longas do século XX, quase 40 anos de repressão nas mãos do dominador Antônio Salazar. A história bio-gráfica detalha fatos marcantes da ditatura Salazarista, que cons-trói um Estado Novo Português aos moldes do poder autoritário.

O Ditador, de Larry Charles

A trama cômica é uma sátira dos diversos ditadores que se pas-saram na história da Humanidade. O ditador Haffaz Aladeen faz de tudo para que a demo-cracia nunca chegue ao país fictício Estado de Wadiya, na Africa.

BandejaCurso de Jornalismo da Unifor | nº 77 | ano 5 | Set-2012

Jornal de

Gizela Farias

Como eram as precursoras da urna eletrônica- tecnologia desenvolvida no Brasil e hoje usada por outros países

A evolução das urnas

Para ver

Na hora de chamar atenção do eleitor durante as campanhas eleitorais, os polí-ticos apelam para os jingles (mensagens publicitárias musicadas).

As músicas e um bom refrão são essenciais para a campanha quando “grudam” na memória do povo.

Para o especialista em marketing po-lítico, Gabriel de Oliveira, a história po-

3. Urna de lona clara. Possuía lacre com zíper.

2. Urnas de ferro,para difi cultar a violação dos votos.

6. Biométricas.Com leitor digital, ainda em fase de testes.

5. Urnas eletrônicas.Usadas a partir de 1996.

1. Urnas de madeira,foram usadas até 1937.

4. Urna de lona escura. Lacre com chave, ainda usada.

lítica é marcada por jingles, um exem-plo disto é Jânio Quadros com “ Varre, varre, varre, varre vassourinha! Que o povo já tá cansado de sofrer desta ma-neira...” Gabriel afirma também que os jingles são uma espécie de “isca” para conseguir a simpatia do povo e anga-riar votos.

As paródias são repetitivas e têm a função de fazer a associação da música cantada com a imagem do candidato.

O processo de criação surge a partir da articulação de dados da campanha do político com o que se deseja passar para o eleitor. Alguns jingles se tornam marca registrada do candidato.

Quem não lembra do refrão “Lula lá”? Campanha que marcou a candidatura à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989. O jingle é um investimento de baixo custo que pode alavancar o candi-dato se cair na boca do povo.

CURIOSIDADEPara quem acha que os militantes defendem seus candidatos por amor e carinho, engana-se! Você sabia que, atualmente, as pessoas que fazem militância são pagas? Eles são divididos em vá-rios setores que vão de “segurador de bandeira” a motorista e seus salários variam de R$ 30 a R$ 2.000. E mais: estes valores não são fi xos, variam de acordo com o candidato para quem se trabalha.

Por que Brasília não tem prefeito?

Formação de quadrilha; Formação de quadrilha;

Lavagem de dinheiro;

Formação de quadrilha; Formação de quadrilha;