jornal da metodista fev/mar

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Acontece na Metô Metodista amplia cobertura WiFi | Pág. 17 Jornalismo Científico Alunos desenvolvem protótipo para pessoas com mobilidade reduzida | Pág. 7 CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.AACEVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRAS DEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS Alunos se organizam em centros e diretórios acadêmicos e atléticas para promover semanas acadêmicas, grupos de estudos, ações beneficentes e campeonatos esportivos ENGAJAMENTO ESTUDANTIL

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Nova edição do Jornal da Metodista, primeira de 2013, com uma matéria de capa sobre os Centros e Diretórios Acadêmicos e Atléticas da Universidade Metodista de São Paulo.

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Acontece na Metô Metodista ampliacobertura WiFi | Pág. 17

Jornalismo CientíficoAlunos desenvolvem protótipo parapessoas com mobilidade reduzida | Pág. 7

CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS

CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOSCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOSCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOSCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOSCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS

CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOS

Informativo da Universidade Metodista de São Paulo > Ano 22 > nº 118 > Fev/Mar 2013

CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICA.PALESTRASDEBATES.ATLÉTICAS.ATIVIDADESCULTURAIS.EVENTOSAlunos se organizam em centros e diretórios acadêmicos e atléticas para promover

semanas acadêmicas, grupos de estudos, ações beneficentes e campeonatos esportivos

ENGAJAMENTOESTUDANTIL

jornal da Metodista FEV.MAR2

editorial

Mais um ano se inicia, e com eleuma nova fase de projetos, ações,eventos e uma série de atividades vol- ta das para que você, aluno, se sinta emcasa e aproveite ao máximo sua ex pe-riência acadêmica na Metodista.Como você verá nas próximas pági-

nas do Jornal da Metodista, são váriasas oportunidades de agregar experi ên- cia e conhecimento em nossa Univer- sidade, onde o aprendizado vai alémdo ambiente da sala de aula. Umexem plo é a ExpoMetô, promovidape la Faculdade de Comunicação e quete ve mais uma edição organizada emde zembro. Mais de três mil pessoaspu deram ver a produção de nossosalu nos no evento que apresenta asprin cipais tendências da moda, gas-tro nomia, beleza e design de interio res.Os estudantes de Gastronomia tam-

bém mostraram o que aprenderam noGastronomia Verde, evento de degus-ta ção organizado por turmas do 4º se-mes tre do curso, que trabalharam como tema da sustentabilidade, tão im-portante nos dias de hoje. A preocupação com o mundo que

nos rodeia e com o próximo tambémes tá presente em um trabalho de con-clu são de curso de alunos de Enge- nha ria da Computação, que criaramum protótipo para pessoas com mobi- li dade reduzida; no Projeto Biovia, emque alunos da Faculdade de Saúdepres tam atendimentos a cami nho nei- ros; e no PRAID, voltado a pacientescom diabetes, desenvolvido pelo Pro-gra ma de Pós-Graduação em Psicolo-gia da Saúde. Nesta edição também trazemos ma-

té rias sobre a busca pelo primeiro es-

tá gio, o programa de intercâmbio Se-mes tre Acadêmico, o III Prêmio deEdu cação em Direitos Humanos e ono vo curso de Especialização LatoSen su: Resolução de Conflitos – Prá-ticas Restaurativas. A cultura e o esporte não poderiam fi-

car de fora, e você confere as dicas queseparamos no “Drops de Cultura” euma matéria sobre mais um título donosso time feminino de handebol. Pa raos novos alunos, também resgatamos,na versão online (www.metodista.br),matéria especial em que apresentamostodos os espa ços, núcleos e infra es tru- tura que ofe re cemos na Metodista.

Aproveite a leitura!

Prof. dr. Marcio de MoraesReitor

pesquisa

Fique ligado na edição online doJornal da Metodista e veja umamatéria especial de boas-vindasaos calouros: www.metodista.br

agenda Metô

expediente MetôConselho DiretorStanley da Silva Moraes (presi-dente), Nelson Custódio Fér(vice-presidente), Osvaldo Eliasde Almeida (secretário). Vogais:Paulo Roberto Lima Bruhn, Au-gusto Campos de Rezende,Aureo Lidio Moreira Ribeiro,Kátia Santos, Marcos Sptizer,Ademir Aires Clavel, OscarFrancisco Alves. Suplentes: Re-gina Magna Araujo e ValdecirBarreros.

ReitorMarcio de Moraes

Pró-Reitora de GraduaçãoVera Lúcia G. Stivaletti

Pró-Reitor de Pós-Graduaçãoe PesquisaFábio Botelho Josgrilberg

Diretores AcadêmicosCarlos Eduardo Santi (Facul da - de de Exatas e Tecnologia); JungMo Sung (Fa culdade de Hu ma-nidades e Di reito); Fulvio Cris-tofoli (Fa cul dade de Ges tão eServiços); Luciano Venelli Costa(Faculdade de Adminis tração eEconomia); Paulo Rogério Tar-sitano (Fa culdade de Comuni-cação); Ro gério Gen til Bellot(Faculda de de Saú de) e PauloRober to Gar cia (Faculdade deTeo logia)

Diretor de Comunicaçãoe MarketingPaulo Roberto Salles Garcia

Gerente de ComunicaçãoVictor Kazuo Teramoto

Edição e revisãoIsrael Bumajny (MTb 60.545)e Gabriela Rodrigues (MTb39.324)

RedaçãoGabriela Ro dri gues e PaulaLima

Foto de CapaLucas Landim

Projeto e diagramaçãoTimbre Consultoria em Marcase Design

Tiragem: 20.000 exemplares

RedaçãoRua do Sacramento, 230 – Ed. RóRudge Ramos – São Bernardo doCampo, SP – Cep 09640-000Tel.: (11) 4366-5599E-mail: [email protected]: www.metodista.brA Universidade Metodista de SãoPaulo é filiada à:

Na última edição, o Jornal da Me to- dis ta quis saber a opinião de seus lei- to res sobre as matérias, os temas quemais os atraem, a forma de distri bui- ção e a apresentação do veículo, en treou tros assuntos. Ao todo, 298 pessoasparticiparam da pesquisa. O retornodado mostra que os objetivos têm sidoalcançados e que as pessoas que o leemestão sa tis feitas – 80% deram nota 4para o JM, em uma avaliação de 1 a 5.No entanto, há espaços para melhoriase as su gestões feitas servirão como guiapara isso. Agradecemos a todos quecontri buí ram conosco, nos auxiliandonesse pro cesso. A partir desta inicia-tiva, a ideia é manter este canal aberto.Dessa ma neira, você poderá entrar emcontato com a redação para enviar oseu co mentário, sugestão ou crítica.Com a sua ajuda, poderemos tornar oJornal da Metodista ainda melhor.

A redaçã[email protected]

Campus Rudge Ramos: Rua AlfeuTavares, 149São Bernardo do Campo, SP

Campus Vergueiro: Av. SenadorVergueiro, 1301,São Bernardo do Campo, SP

Campus Planalto: Av. Dom Jaimede Barros Câmara, 1100, Planalto,São Bernardo do Campo, SP

› 15/02 » Vestibular: Fim das ins cri ções pa ra o vestibular presencial. Entre as op ções,está o novo curso de Ges tão da Tec nologia da Informação. Informações:www.metodista.br /ves tibular/presencial

› 23/02 e 28/02 » Pós-Graduação: Fim das inscrições para cursos de Pós-Gradua ção LatoSensu – Especialização presenciais (28) e EAD (23). Entre as novidades, es tão os cursosde Ciên cias Aplicadas ao Es porte e So cio logia do Trabalho. Informa ções:www.metodista.br/lato

› 18/02 e 04/03 » Mestrado: Fim das ins crições para vagas em Regime Especial dos cur-sos de Mestrado em Ciências da Re ligião e Psicologia da Saúde (18/02) e em Adminis-tração, Comunica ção e Educação (04/03). Informa ções: www.metodista.br/stricto

› Várias datas » Cursos de Curta Duração: Estão abertas as inscrições para os Cursos deCurta Duração, com diversas opções de datas. Como conquistar ven das de alta perform-ance e As transfor mações e inovações em marketing de te lecomunicações são algumasdas opções. Informações: www.meto dist a . br/ curta-duracao

› 18/02 » Uma Tarde na Universidade: Pa lestra “Bom Humor, o segre do para se vi verbem”, com o publicitário Rogério Pe reira da Silva + Abertura das ins cri ções para asações do semestre. Informa ções: www. me to dis ta.br/terceiraidade

› 02/03 e 16/03 » Management Trends Open Seminars: Dois seminá rios abertos so bre asprincipais tendências no campo da Gestão. Debates recen tes sobre o que está aconte-cendo em organizações, institui ções e outras for mas de estruturas sociais afetadas pe locomportamento de tec nologia, eco nomia de mercado e pessoas. Informações:www.metodista.br

› 29/03 » Bolsa Capes: Fim das ins cri ções para bolsa de Doutorado no Ex terior - Pro-grama CAPES-PDSE, vin culado aos programas de Comunica ção Social e Ci ên cias da Re-ligião. Informações: www. meto dista.br/ area -comunicacao/stricto

› 29/03 » PIBIC: Fim das inscrições para bol sas do Programa Institucional de Bolsas deIniciação Científica (PIBIC). Informa ções: www.me to dista.br

jornal da Metodista FEV.MAR 33

Mais Cidadania o lugar das práticas cidadãs e sustentáveis da Metodista

Praid: qualidade de vida para diabéticos [ PACIENTES RECEBEM ACOMPANHAMENTO DE PROFISSIONAIS E ALUNOS DA METODISTA

Era um encontro de encerramento,de confraterni za ção. Mas na mesa, nolu gar de coxinhas, bo linhas de queijo,re frigerante e bolo re cheado, havia lei -te com 50% menos de gor dura, pãoca seiro integral, requeijão light, chá ema çãs. O que pode parecer “sem-graça” pa -

ra uns, para os integrantes do Progra -ma de Atendimento Interdisciplinarao Paciente com Diabetes, o Praid,além de delicioso – as senhoras pedi-ram a receita do pão –, o cardápio erasau dável.De acordo com informações do Mi-

nis tério da Saúde, a diabetes está setor nando a epidemia do século. Em to - do o mundo, 246 milhões de pesso astêm a doença e a previsão é de que es - se número chegue a 380 milhões até2025. No Brasil, os dados mais recen -tes são de 2007 e apontavam que 5%da população adulta (acima de 18anos), o equivalente a 6,4 milhões depes soas, é diabética.Fazendo uma referência à diabetes

ti po 2 – aquele em que o paciente nãone cessita injetar insulina –, o médicoDrau zio Varella explica em seu siteque “alguns pacientes podem ter adia betes controlada apenas com mu-dan ças no estilo de vida, como au-men to da atividade física ou perda depe so com uma dieta adequada”. E é justamente com este foco que o

Praid, uma iniciativa da Faculdade deSaú de da Universidade Metodista deSão Paulo, atua. Por ele, os partici-pan tes recebem acompanhamento depro fissionais de Educação Física, Fi-sio terapia, Nutrição e Psicologia du-ran te um período de quatro meses.A coordenadora do Programa, pro-

fes sora Maria Geralda Heleno, explicaque “é um trabalho de conscientizaçãoe de orientação. Muitas vezes as pes-soas têm as informações, mas fatorespsicológicos acabam influenciando naade são ao tratamento”.

Marcos Mussi Cavallini, 57, afirmaque “a gente sabe que tem o proble ma,mas não sabe como lidar. Aqui, rece- be mos informações de todas as áreas”.Ele conta que antes de participar doPrograma não gostava de fazer exercí-cio e aqui aprendeu a se alimentar me- lhor. “Depois de velho, estou apren-den do a viver. Nada vem por acaso. Adia betes veio para me ajudar a vivermais e de forma saudável”.

AtendimentosDe acordo com a professora Maria

Ge ralda, os atendimentos são gratui- tos. No núcleo de Psicologia, eles são

fei tos em grupo e ocorrem uma vezpor semana. “Muitas pessoas têm dia-be tes, mas como não aplicam insuli na,acham que não tem problema e nãodão a devida atenção. Os encontrossão para que eles aceitem a doença epos sam aderir ao tratamento”.Para Cléria Lúcia Rodrigues, 59, “a

me lhor parte é podermos falar dasnos sas dificuldades, dos nossos medose de uma série de coisas que não que- re mos falar com os outros. No grupo,as pessoas sabem e entendem exata-men te o que você está falando”. No Núcleo de Nutrição, segundo Ka -

rina Stefani, além das reuniões com o

grupo para palestras, também são rea- lizados acompanhamentos indivi du a is,de maneira a atender as diferentes par-t icularidades de cada paciente. Tetsuo Mayuti, 74, sempre consi de-

rou difícil seguir as dietas passadas pe -los médicos. “A gente faz três meses edepois desiste. Aqui temos mais orien -tação e a dieta é feita com base nos ali- mentos que estamos acostumados.”Como a prática de atividade física é

uma das recomendações, o professorde Educação Física Denis Foschini ex-pli ca que “os exercícios são direcio na- dos para a diabetes e para outras do en-ças associadas, como obesidade, hi- per tensão, artrose e problemas circu la-tó rios”. Segundo ele, os programas sãoper sonalizados e, mesmo com ape nasdois meses de prática, os resul ta dossão significativos. “Fazendo con tinua-men te o controle da doença e cui dan -do da saúde, aumenta a pers pec tiva equa lidade de vida dos paci en tes.”O professor André Radl, do Núcleo

de Fisioterapia, concorda: “Fizemosum trabalho de equilíbrio e força mus-cu lar e controle e percepção postural.Per cebemos resultados significativosem relação à postura e o movimento”.Yolanda Jordano Lombardo, 78, diz

que sempre fez exercícios físicos, “masago ra faço o exercício certo”.

Como participarAs inscrições para o próximo grupo

já começaram. São 15 va gas e podemparticipar pessoas diag nos ticadas comdiabetes do tipo 2, de qual quer idade.Os acompanhamentos são realizadospor quatro meses e são gra tuitos.Mais informações podem ser obti-

das no Programa de Pós-Graduaçãoem Psicologia da Saúde pelo telefone(11) 4366-5351.

Gabriela [email protected]

> Na academia, os exercícios são personalizados e feitos com a orientação do prof. Denis Foschini

Foto: Gabriela Rodrigues

Estudar, conhecer novas culturas e seaperfeiçoar em outro idioma. Na Me to- dista, uma das oportunidades que osalu nos da graduação podem apro veitaré a realização do Semestre Aca dêmicono exterior. Sem precisar tran car a ma-trí cula, o aluno pode estu dar por seisme ses em universidades in ternacionaiscon veniadas com a Me to dista. O Jornal da Metodista entrevistou

Va nessa Martins, coordenadora da As-ses soria de Relações Internacionais,pa ra esclarecer dúvidas e saber maisso bre o funcionamento do programa.Quais os convênios firmados pela Me - todista para intercâmbio de alu nos?A Metodista atualmente tem 20 con-

vê nios firmados que possibilitam o in-ter câmbio de alunos. Os interessadosde vem verificar no site da universida -de parceira se ela tem o mesmo cursoou um curso correlato e conversar

com a Assessoria de Relações Interna-cio nais da Metodista. A perspectiva éde aumentar o número de parcerias.Quais os requisitos para parti ci pardo programa de intercâmbio?Estar regularmente matriculado na

Me todista e ter cursado pelo menosdois semestres letivos; realizar ins cri- ção pagando taxa de R$ 200,00. Apre- sen tar todos os documentos exi gi dosno edital (em geral são a carta de in- ten ções, formulário de inscrição, com- pro vante de proficiência em idio maes trangeiro e comprovação de viabi li- da de econômico-financeira).É possível aproveitar as discipli nasestudadas na instituição estran geira?Isso vai depender do coordenador

do seu curso na Metodista. No mo-men to de inscrição no programa dein tercâmbio o aluno escolhe as disci-pli nas que tem interesse em cursar na

uni versidade estrangeira. Se as disci-pli nas tiverem equivalência de con-teú dos e carga horária de pelo menos70% o coordenador do curso poderáau torizar o reconhecimento da disci-pli na. Somente com a avaliação e au-to rização do coordenador do curso se- rão aceitos os créditos estudados noex terior. O aluno também só poderáre quisitar equivalência de crédito se ti- ver sido aprovado nas disciplinas cur-sa das na universidade estrangeira.Quais são os benefícios para quemparticipa do intercâmbio?Aquisição de bagagem cultural, am-

pliação dos horizontes pessoais e pro-fissionais, aquisição de conhecimentosprofissionais e acadêmicos no país es-trangeiro.A Metodista dá algum auxilio finan-ceiro para quem participa do pro-grama de intercâmbio?

O aluno que participa de um pro-grama de intercâmbio está isento dopagamento de mensalidades durantetodo o período de viagem.Quando acontecem as inscrições parao programa de intercâmbio?A previsão de abertura de edital para

o intercâmbio é todo o mês de março,pa ra intercâmbios que iniciam emagos to e setembro; e setembro paraintercâmbios que iniciam em janeiro efevereiro.

Para verificar as universidades par-ceiras, acesse: www.metodista.br/ari/se-mestre-academico5. Para mais informações, entre em

contato: [email protected].

Paula Lima [email protected]

jornal da Metodista FEV.MAR4

talento Metô o que o professor faz fora da sala de aula

Papel, lápis e... liberdade para criarPapel, lápis e... liberdade para criarFOI COM CRIATIVIDADE, OBSERVAÇÃO, PACIÊNCIA E REPETIÇÃO QUE O PROFESSOR SÉRGIO DASSIÊ APRENDEU A DESENHAR

internacional Metô

Passaporte carimbado [ PROGRAMA PERMITE A ALUNOS CURSAREM UM SEMESTRE NO EXTERIOR

Se na música Aquarela, de To qui- nho, com cinco ou seis retas se fazum castelo, simples traços de SérgioDas sie Genciauskas, professor da Fa -cul dade de Comunicação, fazem sur -gir homens, mulheres, personagensdos mais diversos tipos e o que mais aima ginação dele permitir. Não, Sérgio não aprendeu a dese-

nhar em uma escola ou em algum cur -so. Ele conta que foi exercitando a pa- ciên cia, o olhar e a observação. “É coma repetição que o desenho melho ra.Depois que você começa, não conse -gue mais parar.”De acordo com ele, para desenhar,

bas ta gostar. “Você aprende a olhar, aen xergar as coisas. Com o tempo, vocêpas sa a ver tudo de outra maneira. Não

tem certo ou errado. Você tem que terli berdade porque é um exercício men-tal.” Nesse exercício, Sérgio diz que oque vale é a criatividade. “É pre ciso teruma mente experimental, gos tar de fa- zer misturas. E o legal dis so é ter o seusal, o seu tempero.” Por es te motivo,quem vê seus desenhos no ta que elesnão são assinados. “Para mim, a assi-na tura tira a força do traço. A assina- tu ra é justamente o traço. O tra balhode ve ser reconhecido pelo esti lo.”O professor conta que a inspiração

vem da literatura. “Ela é um meio fun-da mental e uma maneira de alimentar ore pertório. O gostoso de ler é que is soper mite que você imagine a his tó ria.”Feitos à mão e apenas coloridos no

com putador, cada desenho leva de oi to

a dez horas para ser finalizado. A mo- chila nas costas é algo constante, pois aliSérgio carrega um estojo e uma pas- tinha com algumas ilustrações co meça-das. “Desenho a todo o momen to e nãotenho um ritual. Qualquer lu gar é lugar,é um momento de pra zer.”Parte dos seus desenhos ou “as in-

quietações mais recentes”, como elemesmo diz, estão em sua página no Fa- cebook – www.facebook.com/ sergio. -gen ciauskas. Sergio avisa que podemcomen tar também: “Gosto da possibi li- da de de diálogo que a rede ofe rece”.

Gabriela [email protected]

Gab

riel

a R

odri

gues

jornal da Metodista FEV.MAR 5

espaço Pastoral

Ano Novo, novas perguntas[ “POIS O CORPO NÃO É FEITO DE UMA SÓ PARTE, MAS DE MUITAS.” I CORÍNTIOS 12.14

Quando chega o fim do ano, algumas pessoas seautoavaliam, procuran do verificar aspectos positi-vos e ne gativos em sua vida.Prefiro começar o ano com perguntas. Perguntasque motivem minha ca mi nhada, que me desafiema melhorar o que já fiz, a realizar o que não fiz e acon sertar os erros que cometi.O apóstolo Paulo usa o corpo como me táfora paravida cristã em comuni da de. Paulo afirma que ocorpo é feito de muitas partes. E cada uma delastem uma função específica, mas não iso lada. Elasinterferem no todo.A partir desta afirmativa paulina, que perguntasentão você pode fazer ao seu “corpo”, neste iníciode ano? Al gumas sugestões:Cabeça: alguma coisa mudou a sua ma neira depensar no decorrer do últi mo ano? Como você vaiincorporar es sa mudança em sua vida em 2013?

Pau lo nos diz na Carta aos Efésios o seguinte: “Épreciso que o coração e a men te de vocês sejamcompletamente re novados” (Ef 4.23).Ombros: qual fardo você vem carre gan do em seusombros neste ano? O que fazer para deixar seufardo mais leve? Lembre-se do que Jesus afir ma:“Venham a mim todos os que es tão cansados decarregar as suas cargas pesadas” (Mt 11.28).Mãos: como você serviu no decorrer do último ano?Como servirei melhor em 2013? Certa vez Jesusdisse aos seus discípulos: “...quem quiser ser im- portante, que sirva os outros” (Mc 10.43).Co ração: que situações encheram seu coração detristeza? Como então renovar a esperança e apa-gar as mágoas em 2013? Lembre-se: “Onde está oteu tesouro aí está o teu coração” (Mt 6.21).Joelhos: em que situações você ficou prostrado nodecorrer deste ano? Como se levantar e enfrentar

estes pro blemas? O Salmo 37 garante que “secairmos não ficaremos caídos, por que o Senhornos ajudará a levantar” (Sl 37.21).Pés: que caminhos eu fiz em 2012? Quais barrei-ras surgiram pelo cami nho? Estou no caminhocerto para 2013 ou preciso mudar a rota? O livrode Provérbios afirma: “Deus sabe por on de vocêanda e vê tudo o que você faz” (Pv 5.21).Lembre-se que todas as coisas coope ram para obem daqueles que amam a Deus e que Ele está aoseu la do neste novo tempo.Ele pode auxiliá-lo em todas as instâncias da suavida. Basta que você o busque de todo coração.Que 2013 seja um ano de transformação em suavida e que a Graça de Deus o auxilie a enfrentar esuperar todos os desafios que surgirem!

Reverendo Cesar Roberto Pinheiro

jornal da Metodista FEV.MAR6

jornalismo Científico

“A socialização da informação sobreo trabalho científico voltado aos inte- resses da comunidade regional abriráum processo que já se exige no país,isto é, que as Universidades interajamso cialmente e construam espaços detrans parência.” Foi com base nestaideia que Luiz Roberto Alves, coorde-na dor Programa de Pós-Graduação emAd ministração (PPGA) organizou o ISeminário Público de Pesquisa, reali-zado no final de novembro de 2012. No evento foram apresentadas oito

pesquisas, em diferentes estágios – ini-cial, em andamento e em fase final –nas linhas de Gestão Econômico-Fi-nanceira de Organizações e Gestão dePessoas e Organizações. A seguir, vocêconfere um pouco mais sobre algunsdos trabalhos.

ResponsabilidadeSocial Empresarial“Hoje esse assunto está muito vin-

culado ao cumprimento de normas eexigências. Mas até que ponto há mu-danças na vida da comunidade?”, in-daga a professora Dagmar Castro,coordenadora da pesquisa, que evi-denciou o papel público das empresasem relação à Responsabilidade SocialEmpresarial. A pesquisa prevê a cria-ção de novas tecnologias sociais quepossam ser transferidas para outrasrealidades e modelos organizacionais.

Formação dos profissionais xexigências das empresasO trabalho coordenado pelo profes-

sor Luciano Venelli pretende cruzar osmodelos de competência exigidos por

empresas do setor de energia com aformação oferecida no ABC. “Se é umaárea prioritária para o governo, temque ser também para as universidadese as empresas”, acredita o professor. “Um indicador que já se mostrou

possível de levantamento é a quantida -de de novos profissionais formados naregião anualmente”, relata o professor.Até 2014, está prevista a divulgação daoferta de profissionais por curso e apublicação dos resultados finais.

Estudo de indicadoresde gestão na Regiãodo Grande ABCA pesquisa, coordenada pelo pro-

fessor Wanderlei Lima de Paulo tempor objetivo a aplicação de métodosquantitativos no estudo de problemas

relacionados aos ambientes externo einterno das organizações, visando aconstrução de indicadores de gestãopara a Região do Grande ABC. Alguns resultados parciais já foram

alcançados, com o grau de satisfaçãodos serviços públicos sendo divididosem indicadores. O estudo apontouque São Caetano do Sul apresenta omaior grau de satisfação geral do ABCnos segmentos estudados até o mo-mento: transporte, saúde, educação esegurança. Confira os relatos na ín-tegra: http://bit.ly/Y5NvPp

Gabriela Rodrigues e Israel [email protected]@metodista.br

III Prêmio de Educação em Direitos Humanos[ TRABALHOS PREMIADOS TROUXERAM DIFERENTES VISÕES SOBRE O TEMA

A forte ligação entre pesquisadorese o tema Direitos Humanos foi o quemo tivou a criação do Prêmio de Edu-ca ção em Direitos Humanos, que tevesua terceira edição realizada no úl ti momês de novembro. Em colaboração com o 15° Congres -

so Metodista de Iniciação e Produ çãoCien tífica – 14° Seminário de Exten- são e 8° Seminário PIBIC/UMESP, oprê mio é destinado aos alunos e orien- ta do res cujos trabalhos, após avalia çãodo Núcleo de Educação em DireitosHu manos (NEDH), apresentaram re- le vância no tema. Na cerimônia de premiação, a coor-

de nadora do curso de Ciências SociaisEAD, Lucineida Praun, relatou o sig- ni ficado do prêmio para a Universi-

dade: “É um momento importante. Ote ma é parte do cotidiano, missão eva lores da instituição”. Foram mais de 50 prêmios entre-

gues a alunos dos cursos de Gradua- ção, Pós-Graduação e PIBIC (Progra -ma Institucional de Bolsas de Inicia çãoCientífica). Para o co ordenador doNEDH, Oswaldo de Oli veira, “esta mosem um tempo em que preci sa mos rea-firmar nossos di rei tos. A orga ni zaçãodo Congresso possi bilita o desen vol vi-mento da pesquisa e traz essa con tri-buição tão importan te para a e du caçãoe para os direitos hu manos.”Com o trabalho “Prevenção do uso

de drogas com adolescentes carentesde São Bernardo do Campo – SP”, aalu na Flaviane Lopes Ferreira, da Fa-

cul dade da Saúde, acredita que o prê- mio é um estímulo para continuar apes quisa nessa área. “O trabalho foifei to durante todo o ano, então a Uni-ver sidade reconhecer isso é muito im-por tante para nós, é um impulso parame lhorarmos.”A importância em participar, em

pes quisar sobre a área e como isso po -de ser um destaque no mercado detra balho foi citada pelo diretor da Fa- cul dade de Humanidades e Direito,Jung Mo Sung. “É um desafio. Cadauni versitário que desenvolve essa sen-si bilidade ao escolher trabalhar com ote ma tem um diferencial.” Pelo trabalho realizado com um dos

Pro jetos de Extensão da Universidade,“O sentido estratégico dos instrumen -

tos de comunicação e relações públi-cas: Pro jeto Rondon”, a aluna de Re-la ções Pú blicas, Zaira Julietti Al mei dados Santos, juntamente com seu gru -po, conquis tou o prêmio. “É mui tosa tisfatório, além de aprender, po derdi vulgar nosso projeto, mostrar quãova loroso ele de fato é, pois são as sun-tos que às vezes ficam meio es condi-dos. O grupo fica mui to feliz em terseu esforço reconhe ci do.”Confira os trabalhos premiados:

www.metodista.br/nedh/noticias/ iii-premio-de-educacao-em-di rei tos-hu-manos-trabalhos-premiados.

Paula Lima [email protected]

Pesquisa aplicada: interação comunitária e social[ SEMINÁRIO DIVULGA PESQUISAS PRODUZIDAS PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

> Para o professor Luiz Roberto Alves, diferentemen te da pesquisa básica, é da natureza da pes quisa aplicada a interação comunitária e social

jornal da Metodista FEV.MAR 7

jornalismo Científico

Alunos desenvolvem protótipo parapessoas com mobilidade reduzida[ PROJETO APRESENTADO COMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO PREVÊ ALTERNATIVA MAIS VIÁVEL

ECONOMICAMENTE ÀS OPÇÕES DE MERCADO

Nos últimos anos, o Brasil tem lida -do com uma realidade preocupante: oaumento do número de pessoas comnecessidades especiais nos membrosinferiores como consequência de aci-dentes de trânsito, envelhecimento,balas perdidas, síndromes ou doenças. Um dos desafios que indivíduos

com mobilidade reduzida enfrentamna sociedade diz respeito à realizaçãode tarefas que seriam simples, não fos -se a sua limitação. Cadeirantes, porexemplo, ainda encontram dificulda- des quando o assunto é acessibilidade.Foi o quadro retratado acima que

motivou os alunos Fernando AugustoRocha, Luiz Alberto Alves e RonaldoNeves, de Engenharia da Compu ta- ção, a desenvolver o trabalho de con-clusão de curso sobre o desenvolvi-mento de um dispositivo ortopédico(exoesqueleto) para auxiliar na loco-moção dessas pessoas.

O desenvolvimentoPara o trabalho, os estudantes pes-

quisaram sobre metodologias para aárea de robótica e protótipos de auto- mação em geral. No entanto, por nãohaver algo específico para o que pre-tendiam realizar, desenvolveram umame todologia pró pria, que incluiu, en-tre outros, estu dos sobre biomecânica(teoria dos mo vimentos da marchahu mana) e so lu ções de hardware esof tware para a au tomatização do pro-tó tipo.Luiz Alberto conta que o desen-

volvi men to de 23 peças levou novemeses pa ra ser concluído. “Em rela-ção às pes quisas, foram pelo menos12 me ses, uma vez que diversas alte- ra ções ocor reram durante as ativida-des, tor nan do necessário novos es-

tudos de so luções e equipamentos aserem utili zados”.

O protótipoFeito com alumínio naval, o disposi-

tivo pesa cerca de 18 quilos e possuiqua tro motores, sendo dois para os joe-

lhos e outros dois motores para a re giãodo quadril. Embora a região do tor no- zelo não tenha motorização, ela con tacom um sistema de articulação e molasque auxiliam na movimenta ção.De acordo com os alunos, para o de-

senvolvimento da proposta foram in-

ves tidos aproximadamente R$ 3.450– considerando a cotação do dó lar aofinal de 2012 (R$ 2,08), o cus to foi decerca de US$ 1.653. Pa ra se ter umaideia, a estimativa é de que o modeloproduzido por uma empre sa japonesadeva ser comerciali za do por um valorque varia de US$ 19 mil a US$ 50 mil.Além do preço final do produto, “o

di ferencial do projeto está no fato deuti lizarmos componentes prontos pa -ra uso disponíveis no mercado, comoos motores ou o microcontrolador es-pe cífico para uma determinada fun-cio nalidade”, afirma Luiz Alberto. Eledes taca ainda que, “com a realizaçãodas melhorias sugeridas, os custos dopro tótipo deverão ser maiores, mas is -so depende das soluções que serãoado tadas. Um exemplo é o materialuti lizado na estrutura do dispositivo.De pendendo dos estudos, ele pode sersubs tituído por outro mais leve, re-sis ten te e mais barato”. O estudantemen ciona também que essas modifica -ções, somadas a uma produção emmaior quantidade, tornarão o protó ti -po mais econômico se comparado aosexis tentes no mercado.

Próximos passosSegundo Luiz Alberto, “o grupo está

cien te de que este é um protótipo ini-cial e que muitas modificações e me-lhorias podem e devem ser feitas paraque seja atingido o ideal”. O passo se-guinte é implementá-las e dar conti-nuidade ao projeto em trabalhos de es-pecialização, mestrado ou doutorado,com o apoio de órgãos de pesquisacomo a Fapesp ou o CNPq.

Gabriela [email protected]

> Protótipo desenvolvido durante o trabalho de conclusão de curso que pretende ser uma solução

economicamente mais viável para pessoas com mobilidade reduzida

Arquivo Pessoal

CURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICAPALESTRAS.DEBATESATLÉTICAS.EVENTOSATIVIDADESCULTURAISCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICAPALESTRAS.DEBATESATLÉTICAS.EVENTOSATIVIDADESCULTURAISCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICAPALESTRAS.DEBATESATLÉTICAS.EVENTOSATIVIDADESCULTURAISCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICAPALESTRAS.DEBATESATLÉTICAS.EVENTOSATIVIDADESCULTURAISCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICAPALESTRAS.DEBATESATLÉTICAS.EVENTOSATIVIDADESCULTURAISCURSOS.JOGOS.SEMANAACADÊMICAPALESTRAS.DEBATESATLÉTICAS.EVENTOSATIVIDADESCULTURAIS

jornal da Metodista FEV.MAR8

ALUNOSATUANTES

João Mancuso e o senador Álvaro Dias durante mesa-redonda promovida pelo C.A. XVIII de Abril para

os alunos de Direito

Div

ulga

ção

C.A

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III

de A

bril

Aos nove anos, João Mancuso começou a acompanhar as sessões da Câmara deVereadores de São Bernardo do Campo. No colégio, presidiu o grêmio estudantil eagora, na faculdade, está à frente do Centro Acadêmico XVIII de Abril, do curso de Di-reito. “Enxergo que esta é uma possibilidade de poder ajudar, de contribuir com ocurso, pensando na qualidade dos profissionais que são formados pela faculdade.”

Ao contrário do que acontecia nos anos 60 e 70, em que os jovens se mobilizavampara lutar contra a ditadura, hoje, em outro contexto político, social e econômico, elesse organizam por diferentes razões, embora não com a mesma força de antes. E é naescola e na universidade que surgem boas oportunidades para se reunirem em prol deobjetivos comuns.

Se antes a juventude se organizava a favor da democracia, agora as discussõesgiram em torno do acesso às universidades, sejam elas públicas ou privadas; de ini-ciativas do governo, como o sistema de cotas; e da melhoria no ensino e na estruturaacadêmica. Exemplo disso é o C.A. mencionado acima. Em sua página no Facebook,registram que suas atividades foram retomadas em 2012, como “fruto do anseio dosalunos do curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo, de refundar o an-tigo Centro Acadêmico XVIII de Abril com o intuito de buscar organizar e oferecer asmelhores ações e decisões para o curso, com o compromisso real em somar forçaspara um direito mais efetivo”.

Pautado por essa proposta, foi promovida uma mesa-redonda com o senador Ál-varo Dias e o deputado federal Protógenes Queiróz para discutir os aspectos jurídicose políticos do “mensalão”. A intenção era aproveitar a atualidade do assunto parapromover o debate e a reflexão entre os alunos.

[ Entenda a importância de C.A.s, D.A.se Atléticas e como participar de cada um

jornal da Metodista FEV.MAR 9

João Mancuso explica ainda que aideia é aproximar as pessoas e fortale-cer o C.A. “Trabalhamos para sermos os‘ou vidos’ para a melhoria do curso. As -sim, podemos levar os problemas e tam-bém propor soluções para o colegiado[que é composto pelo coordenador docur so, representantes dos professores edos estudantes].”

A coordenadora, professora Alessan-dra Zambone, enxerga a iniciativa dosalu nos de maneira positiva. “Verificares se comprometimento com a vida aca- dê mica é algo que reflete o amadureci-men to do curso. Além disso, o centroaca dêmico é um importante canal de co-mu nicação entre a coordenação, o corpodo cente e os alunos.”

“Na minha visão, o C.A. é de extremaim portância aos acadêmicos, pois se tra -ta de uma representação dos estudantes,al guém que lute por ideias novas e obje-ti vos a serem alcançados. Eu me envolvipor que sempre me interessei em poderre presentar as pessoas e estou muito felizem participar desta equipe que só visa ame lhoria do curso de Direito”, afirma AnaCláu dia Alves, do 5º semestre.

É também considerando a qualida -de do curso que atua o Diretório Acadê-mi co de Medicina Veterinária ProfessorDr. Vicen te Borelli. Envolvido com o D.A.des de o 2º semestre, o presidente, Ro-dri go Nieman, atualmente no 9º, men-cio na que a prin cipal iniciativa é a rea-li zação da Sema na Acadêmica – Sam- vet, na qual ocor rem de 100 a 120 pa-les tras, englo bando todas as áreas deMedicina Vete ri nária. A participação éobri gatória e é re vertida em créditos deho ras complemen ta res. “Mas hoje per-ce bemos que eles par ticipam mais pelaqua lidade”, afir ma. Pa ra o evento, oses t udantes con vidam ex- alunos, profis-sio nais de re nome no mer cado e profes-so res internacio nais, co mo André Shi,in tensivista em UTI que le cio na na Uni-ver sidade da Fló ri da.

Já a Empresa Junior de Assessoria Ve -te rinária (Emavet Jr.), entre outras ati vi -da des, coordena grupos de estudos men -sais, divididos em pequenos animais,equi nos, cirurgia, ruminantes e con versa-ção de animais silvestres. Os alu nos p o -dem participar desde o 1º semes tre e fazerpar te de quantos quiser. Pa ra tanto, há

uma mensalidade de R$ 7 , cobrada deacor do com o número de grupos que oes tudante integra.

Os temas abordados nos encontrossão feitos pelos coordenadores ou por al -gum palestrante convidado. “No de ci- rur gia, sempre atrelo uma atividade teó- ri ca com uma prática, como acompa nharuma cirurgia da sala de conferência”,comenta Rodrigo Nieman, res pon sávelpe lo grupo de estudos de ci rur gia.

Segundo ele, “os grupos de equinos ede ruminantes costumam fazer muitasvi si t as técnicas, dando assistência aosproprie tários da região, sempre acompa-nha dos por um médico veterinário res-ponsável do Hospital Veterinário”.

Dentro da programação promovidape lo Centro Acadêmico Francisco Degni,de Odontologia, a presidente Agda Por- te la des taca “a Semana Científica e area li za ção de diversas palestras ao longodo ano. Além disso, também fazemos otro te so lidário, com campanhas de doa- ção de sangue e arrecadação de mate-riais para al guma instituição beneficen -te. Para este ano, queremos contribuircom alimentos ou materiais de higiene”.

Alunos participam de

curso no Aquário de

Santos, uma das ativi-

dades da Semana de

Medicina Veterinária

realizada em 2012

Arquivo/DA Prof. Dr. Vicente Borelli

CURSOSSEMANAACADÊMICAPALESTRAS

jornal da Metodista FEV.MAR10

Oportunidadede fazer a diferença

“Quero deixar marcas na faculdade,agregar valores para mim e para os outrosalu nos.” Esse é o pensamento do estu dan -te do 4º ano de Teologia e pre siden te doCen tro Acadêmico John Wesley (CAJW),Car los Alberto da Silva.

Movido pelo espírito de liderança, Car-los busca tra zer sua visão como aluno pa -ra promo ver melhorias no curso.

“Nós traba lha mos, num primeiro mo-mento, nas ques tões dos alunos junto àfa culdade. Verifi camos as dificuldades efa zemos a inter mediação.”

O objetivo do centro acadêmico é rea -li zar atividades de cunho acadêmico eso cial. Em 2012, o grupo organizou trêsgran des eventos: o 1º Encontro Teológicodo ABC, realizado na Metodista, com pa- les trantes de outras instituições; o 1ºCon curso de Redação, com o tema “Terrae Humanidades Ameaçadas: Desafios doCris tianismo”, que contou com premia- ções em dinheiro conseguidas por patro- cí nio; e um passeio ao Museu da Bíblia,que contou com a parti cipação de cercade 30 alunos.

Em parceria com a Faculdade, tambémfoi realizado o Dia do Seminarista, com

eventos esportivos e culturais; e o Dia daConvivência, com a participação dos alu- nos em intervenções artísticas e shows deta lentos. Os eventos são reali za dos naspró prias dependências da Fa Teo.

O trabalho do CAJW é feito por alunosdo curso presencial dos períodos ma tu ti -no e noturno. Entretanto, o grupo buscaa integração dos alunos da Educação aDis tância (EAD). No último evento que fi-ze ram, o Concurso de Redação, alunosda EAD par ticiparam e inclusive levaramprê mios.

“Esse diálogo aluno-faculdade é es- sen cial para que os alunos dos polos sesin tam parte integrante da Faculdade deTeologia”, comen ta o aluno EAD Marcosde Oliveira, que ficou com o 2º lugar noCon curso.

“Eventos deste tipo despertam osalu nos para a vida acadêmica, le vando-os a superar a mera preocupa ção com aob tenção do diploma”, completa Marcos.

Para o próximo ano, o CAJW pretenderea lizar outras edições destes eventos.“Os alunos sentiam falta de atividadesco mo essas, com diferentes visões, que éo que vamos enfrentar no mercado pro- fis sional. Hoje eles reconhecem nossotra balho.”

E em 2013?Enquanto os outros centros acadêmi -

cos estão cheios de planos para esteano, o mesmo não acontece com o C.A.Prof. Dr. Rogério Bellot, de Biomedicina.Quan do a equipe do JM entrevistou o pre- si dente, Júlio César Oliveira, ele estavano final do mandato e mostrou certapreo cupação com a continuidade do gru -po. “São poucos os que participam, quese envolvem”, comentou.

Júlio Oliveira explica que é uma daspessoas que participou da reorganizaçãodo centro acadêmico em 2012.

De acordo com ele, a importância emse envolver nesse tipo de iniciativa “vaialém da bagagem da faculdade. É umaex periência extra de administrar algo.Isso é muito bem visto para o mercadode trabalho e nos dá maturidade”.

Isadora Lopes, vice-presidente, refor -ça o papel do C.A.: “O centro acadêmicoé de extrema importância para quem fazpar te ou não dele. Entendemos a nossapro fissão, podemos ir atrás de cursos, decoi sas que os alunos querem; é umaopor tunidade de ter contato e de co nhe cerquem são os alunos”. Para o coordena- dor do curso, professor Isaltino Concei-ção, “o centro acadêmico é importante

Treino do time de

rugby da Atlética de

Comunicação

Atlética de Comunicação

DEBATESATIVIDADESCULTURAISEVENTOS

jornal da Metodista FEV.MAR 11

como órgão de representação estudantil,referência para os alunos, além de pro-porcionar os benefícios que eles buscamtra zer, como palestras”. Ele ressalta ain -da que o presidente do C.A. “tem ca dei raca tiva dentro do colegiado do curso [com-pos to pelo coordenador, três representan- tes dos docentes e três representantesdos alunos], podendo colocar a sua opi- nião junto à coordenação e à docência”.

Júlio conta que foram realizados di-versos cursos, palestras e a Jornada Aca-dêmica, principal evento, cujas ativida-des aconteceram durante três dias, den-tro e fora do horário das aulas, com pro-fissionais e professores convidados deoutras instituições. “A ideia é trazer ou-tros conteúdos que possam somar com oque aprendemos na faculdade”, afir ma.

Para ele, a questão social é tambémuma das formas de atuação do C.A. “NaJornada Acadêmica, em parceria com anossa atlética, fizemos uma ação para

incentivar a doação de livros para oGRAAC [Grupo de Apoio ao Adolescente eCriança com Câncer]”.

A escolha para a nova diretoria estáprevista para a segunda quinzena de fe-vereiro.

AtléticasFrequentemente ligadas aos centros

acadêmicos, as atléticas incentivam aprática esportiva, promovem festas eainda costumam contar com as baterias.

“Pautamos nossas atividades nessesdois pilares. O esporte, que é o sentidode nossa existência, e as festas, quealém de possibilitar a estrutura do es-porte, é aonde o aluno se diverte”, co-menta Marcelo Farinello, do 7º semestrede Relações Públicas, presidente da As-sociação Atlética Acadêmica Raí SouzaViera de Oliveira, mais conhecida comoCaranguejo Metoloco.

Aproximadamente 35 membros fa -

zem parte da Caranguejo, praticando fu- te bol de salão, basquete, vôlei, hande-bol, tênis, tênis de mesa, futebol de cam -po e rugby. A bateria Makossa é presençacons tante nos jogos para agitar a torcidae apoiar os times. Em fevereiro, acontecea 1ª Copa Dezoitão, realizada pelo C.A.Dezoi to de Abril. Um campeonato envol-vendo professores e funcionários tam-bém está sendo estudado.

Na mais recente edição do Dia daUniversidade Aberta, a bateria se uniu àFilarmônica Jovem Camargo Guarnieri.Confira o vídeo: http://on.fb.me/XhPvp9.

Gabriela Rodrigues e Paula Lima ga-

[email protected] /

[email protected]

No Dia da UniversidadeAberta, os visitantesforam atraídos pelosom da Makossa

Lucas Landim

Como participar dos C.As.No início do ano, os presidentes dos centros acadêmicos costumam passar nas salas de aula, informando sobre a existência do grupo e explicandosobre o tra balho que fazem. É nesta oca sião a primeira forma de entrar em contato com o C.A. Ou tra maneira é por meio das pá gi nas que possuemno Facebook. No caso do de Direito, a al ternativa são os corredores, diz João Mancuso . “Sempre fa la mos que o coração dos aca dê mi c os pulsa maisforte nos cor re dores.” Além dos centros acadêmicos ci tados na matéria, há outros, co mo o de Administração e Eco no mia, o de Psicologia e o de Fisio -terapia.

JOGOSATLÉTICAS

Culturadrops de#livro

metod

ista

Antes de PartirCarter Chambers (Morgan Freeman) é um homem casado,que há 46 anos trabalha como mecânico. Submetido a umtratamento experimental para combater o câncer, ele sesente mal no trabalho e com isso é internado em um hospi-tal. Logo passa a ter como companheiro de quarto EdwardCole (Jack Nicholson), um rico empresário que é dono dopróprio hospital. Edward deseja ter um quarto só para simas, como sempre pregou que em seus hospitais todoquarto precisa ter dois leitos para que seja viável financei-ramente, não pode ter seu desejo atendido. Edward tam-bém está com câncer e, após ser operado, descobre que tempoucos meses de vida. O mesmo acontece com Carter, quedecide escrever a "lista da bota", algo que seu professor defilosofia na faculdade passou como trabalho muitas déca-das atrás. A lista consiste em desejos que Carter desejarealizar antes de morrer. Edward propõe que eles a reali-zem, o que faz com que ambos viajem pelo mundo paraaproveitar seus últimos meses de vida.

Direção > Rob ReinerElenco > Jack Nicholson, Morgan Freeman, Sean Hayes Gênero > Drama, Aventura, ComédiaTrailer> http://bit.ly/117C5lD

O que realmente importa?Esta pergunta tão comum, mas de tão difícil resposta, pode mudar a história da suavida se você conseguir solucioná-la com consciência. Neste livro, você encontraráreflexões que o ajudarão a resgatar sua essência e a caminhar na direção da suaautorrealização. Em vez de deixar sua existência passar como um tronco boiandonum rio e permitir que a correnteza leve você para onde ela quiser, ouse, questione-se, busque seus objetivos e surpreenda-se. Acredite, você não está aqui por acaso.Cada um tem uma missão no mundo, e isso é o combustível da alma. É daí quenasce a energia para viver em plenitude. Levar uma vida sem propósito é viver semliberdade para crescer. Mais que isso: é não viver, porque, na verdade, nascemospara realizar nossa missão. Esta é nossa natureza, portanto, não aceite nada menosque isso! Então, pergunte-se de coração: o que realmente importa?

Autor > Anderson Cavalcante / Páginas > 144Editora: Sextante / Gmt / Edição: 2012

Acervo digitalConteúdo das Bibliotecas Nacionais do Brasil, Chile, Colômbia, Pa na má e Espa-nha po dem ser consultados gratuitamente pelo portal Biblio te ca Digital del Pa- trimonio Ibe roa me ricano. No site é possível encontrar livros, pintu ras, relatos devia gens e explora ções, gravações de som, monografias, jor nais e estudos li terá-rios. Confira: www.iberoamericadigital.net

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12 jornal da Metodista FEV.MAR

QUER VER SUA DICA PUBLICADA NO DROPS DE CULTURA?Então envie um e-mail para [email protected] e fique de olho no Jornal da Metodista!

Perguntamos aos alunos, professores e fun-

cionários o que eles têm lido. Como res pos -

ta, recebemos diversas fotos com sugestões

de leitura. Confira na página da Metodista

no Facebook: www.facebook.com/universi-

dade.metodista.

Se você também quer nos contar as boas

his tórias que têm acompanhado você por

aí, mande-nos uma foto com o livro que

você está lendo e uma frase dizendo por que

recomenda a leitura. Selecionaremos algu-

mas para publicarmos nas próximas edi-

ções.

Confira mais deta lhes: http://bit.ly/T8tip2.

*Ao enviar sua foto, você estará autorizando a divulgação via

mídias oficiais da Metodista.

jornal da Metodista FEV.MAR 13

esportes Metô

Esporte Metô nas redes sociaisFique por dentro das novidades dasequipes de handebol e de basquetepelo twitter @EsporteMeto e peloFacebook, na página UniversidadeMetodista de São Paulo – Oficial.

Pela sétima vez consecutiva, a equi -pe feminina de handebol da Me to dis -ta/ São Bernardo conquistou o título daLiga Nacional. Garra, determinação eex periência fizeram com que o timeven cesse a equipe de Concórdia, na ca -sa das adversárias.Desde 2006 a equi pecria da sob o comando do técni coEduardo Carlone venceu todas as edi- ções do brasileiro. Para ele, o mais di- fí cil nes sa final foi o adversário. "Sócon se gui mos entender o modo de mar -cá-las no segundo tempo do segun dojogo, então o mais difícil foi mes mo aequipe de Concórdia, que vem cres- cen do nos últimos anos", ana lisou. O grande destaque do time ficou

com a armadora Tayra, que assumiu ares ponsabilidade de converter as bolase fez com que a equipe virasse o pla-car na final. "Naquele momento eusa bia que tinha que assumir a respon-sa bilida de, eu estava no jogo e nessaho ra a ex periência faz a diferença",de clarou. Para ela, o fundamental para ganhar

a partida foi o modo como a equipe sepos tou em quadra."A defesa encaixou e a nossa transi-

ção de bola fez a diferença. Tivemos ca- beça para sair de algumas situações.Es tou feliz, cada título é especial, tu dofoi incrível", acrescentou a jogadora.Quem também fez a diferença foi a

ponta Célia. Ela, como Tayra, está naMetodista/São Bernardo desde o pri-meiro título nacional. "Soubemos

man ter o equilíbrio necessário. Nopri meiro tempo o Concórdia estavamui to bem e tivemos a cabeça fria demu dar. A experiência no fim contou".

Equipe masculina é vice-campeãApós derrota no primeiro jogo da fi-

nal, contra o EC Pinheiros, o time daMe todista/São Bernardo/Besni nãocon seguiu se recuperar e le var o títuloda Liga Nacional de Hande bol. Po-rém, a excelente temporada no anode 2012 e a determinação de seus jo-

gadores até o último gol não tiram omérito da equipe. "Aquele primeiro jogo em nossa ca -

sa foi atípico, mas não podemos tiraro mérito do Pinheiros, eles nos estu- da ram muito, jogaram bem. Tem osen timento de que faltou esse títuloneste ano, mas olhando para trás fize-mos uma grande temporada, com cin -co títulos e isso também é muito im-por tante", avaliou o capitão e centralDio go Hubner. A equipe da Metodista ainda con-

quistou dois prêmios individuais na

com petição. O melhor goleiro e o ar-ti lheiro da competição são do time doGrande ABC. "Um prêmio individual é legal, mas

eu trocaria isso por ter sido campeão.Mas agradeço minha equipe, pois semela eu não teria ficado com esse prê-mio, eles me ajudaram muito na defe -sa", salientou o arqueiro Rick Mil les,eleito melhor goleiro do torneio. A equipe já está se preparando

para a temporada 2013, ano no quala Me to dista comemora 20 anos dehandebol.

Metodista/São Bernardo conquista oheptacampeonato da Liga Nacional de Handebol[ GARRA, DETERMINAÇÃO E EXPERIÊNCIA GARANTIRAM SÉTIMO TÍTULO SEGUIDO PARA O TIME DO ABC

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> Equipe heptacampeã da Metodista comemora a conquista de mais um troféu

jornal da Metodista FEV.MAR1414

sempre Metô reconhecendo o talento de egressos

Primeiros passos[ COMO SE DIFERENCIAR NA HORA DE CONSEGUIR UM ESTÁGIO

Um dos momentos pelos quais osjo vens anseiam após começar a facul-da de é o início do estágio na áreaes co lhida. Muitos não veem a hora dees tar no segundo ou terceiro ano docur so para se candidatar às vagas.No entanto, nem sempre é tão sim-

ples ou tão fácil assim. Luana da Con-cei ç ão Silva, 18, está no 2º semestre deGes tão de Recursos Humanos e contaque levou um ano para conseguir umaopor tunidade, mesmo já tendo traba- lha do como aprendiz. “A maioria dasva gas exigiam experiência no departa -men to de RH.”Para se diferenciar dos demais can-

di datos, “aproveitei o tempo sem tra-ba lhar para me qualificar, fazendo cur-sos online gratuitos. Afinal, sem o es-tá gio, como poderia pagar um cur -so?”. A iniciativa deu resultado. Quan -do o Jornal da Metodista conversoucom a aluna, ela estava em sua segun -da semana de trabalho, na Central de

Es tágios da própria Universidade.“Basta ter boa vontade”, afirma o

pro fes sor Éder Polizei, coordenadordo cur so de Administração de Empre-sas. Ele lembra que a Metodista ofe rececondições para o aluno ‘re chear’ o cur-rículo com atividades aca dêmicas.“Par ticipação em eventos e na organi-za ção deles, atividades de con sultoria,a tu ar na agência júnior, pu blicação dearti gos em congressos mos tram para orecru tador que o inte res se do alunovai além da preocupa ção em assistir àsau las”.O professor menciona ainda que

muitos jo v ens hoje “além de escrevermal, fa lam mal e não têm raciocínio ló-gico ou ma temático bem desenvolvido.Na ho ra o recrutador percebe isso”. Ereco men da: “Não se formam bons es-cri to res sem que sejam bons leitores.Escre ver bem é um processo que seleva anos pa ra desenvolver. Hoje oaluno tem dificul dade porque não de-

senvol ve”. Segun do ele, a solução é lerbastan te. “A par tir do momento quevocê co meça a ler, começa a ter contatocom a gra má tica, com formas de dis-cur so. Não se desenvolve uma boa ar-gu mentação se não tiver bom voca bu- lá rio.”

De acordo com Éder Polizei, “o queo aluno não percebe é que todo mun -do à volta dele é avaliador. Só indica-mos em quem te mos confiança”.

Gabriela Rodrigues

[email protected]

Gabriela Rodrigues

> Cursos online gratuitos fizeram a diferença no currículo de Luana na hora de conseguir um estágio

Resolução de conflitos: Práticas Restaurativas[ NOVO CURSO DA METODISTA BUSCA ALTERNATIVAS PARA PROMOVER MELHORES FORMAS DE SOLUCIONAR PROBLEMAS

Situações de conflito são naturais emui to comuns. Problemas familiares, notrabalho, nas instituições de ensi no eem diversas outras ocasiões aconte cemdiariamente e às vezes tomam gran desproporções e fica difícil contro lá-los. Os processos judiciais demoram a ser

resolvidos e em algumas situações aca - bam sendo ineficazes. Uma das par tesenvolvidas ganha a causa, entre tan to asrelações interpessoais perma ne cem aba-ladas e o problema pode até evoluir. Uma das alternativas para resolver

es tes conflitos de maneira que gerebe nefícios para ambas as partes são asprá ticas restaurativas. Conforme re-

so lu ção do Conselho Nacional de Jus-tiça CNJ 125/2012, essas medidas es-tão in seridas formalmente na PolíticaJudi ciária Nacional de TratamentoAdequa do dos Conflitos. Para que as práticas restaurativas se-

jam instaladas é preciso profissio naiscapacitados. Com esse objetivo, a Uni- versidade Metodista de São Paulo, pormeio da EMEC – Escola Metodista deEducação Corporativa criou o cur so deEspecialização Lato Sensu: Reso luçãode Conflitos – Práticas Restaura tivas. “Iremos formar profissionais com

com petência e habilidade para a reso- lu ção de conflitos. Há um número

exces sivo de processos nos fóruns ecom uma boa avaliação é possível per-ceber que grande parte se trata de pro-blemas in terpessoais”, explica a coor-denadora do curso, professora MariaGeralda Via na Heleno, que ainda en-fatiza a im por tância de disseminar acultura de paz. “Quando o conflito éresolvido por meio da conciliação,cria-se expe ri ência, adapta ção a situa-ção e gera uma sensação de pra zer, debem-estar. Quando não resol ve gerasensações ruins, podendo levar a in-transigência, processos, brigas e vio- lência.”Os alunos serão capazes de lidar

com si tuações de conflito e resolvê-laspacifi camente. “Hoje em dia há umaimensa quantidade de processos sobreviolência doméstica, pois muitos nãosabem que existem outras ma nei rasde resolver seus conflitos”, exempli-fica a professora. O curso é de fluxo contínuo e mo-

dular, permitindo o ingresso de novosalunos em turmas em andamento.Para saber mais acesse:www.metodista.br/emec

Paula Lima

[email protected]

jornal da Metodista FEV.MAR 15

Egresso da Metodistaconquista PrêmioCapes de Tese[ APOIADO POR PROFESSORES DO CURSO, FERNANDO CÂNDIDO DA

SILVA DECIDIU EXPLORAR OUTROS HORIZONTES DO UNIVERSO BÍBLICO

Motivação e inspiração foram ossentimentos que guiaram FernandoCândido da Silva, doutor em Ciênciasda Religião pela Metodista, ao esco- lher o tema da tese que conquistou oPrê mio Capes de Tese de 2012. A cerimônia oficial do prêmio ocor-

reu no dia 13 de dezembro, onde oegres so foi contemplado com o prê- mio na área de Filosofia/Teologia:Subco missão Teologia pela tese “Umaali an ça abominável e pervertida?Anota ções subalternas sobre o arqui -vo deu te ronômico”. O Prêmio consti-tui-se de diploma de menção honrosa,me da lha e bolsa de pós-doutoradoofere ci da pela Capes. Fernando é gra-dua do em História e mestre em His-tória An tiga. Ao ingressar no douto-rado ele per cebeu outros horizontesque poderiam ser investigados, comopor e xem plo, as implicações sociopo-líticas da interpretação bíblica. “Quan -do efeti vamente compreendi a con-tempora nei dade do texto bíblico, talco mo uma ‘história viva’, o tema da te -s e se im pôs. Acredito que essa motiva -ção – de uma transformação do mun -do social – para a escolha do temaaca bou por guiar todo o espírito da te -se”, expli ca Fernando. O trabalho foi defendido em 2011,

sob ori entação do professor MiltonSchwan tes, e premiado por sua contri- bui ção para o desenvolvimento e apri- mo ramento da área, bem como para oavan ço da Pós-Graduação e do co nhe ci- mento científico de qualidade no Bra sil. A qualificação dos docentes do pro-

grama de Pós-Graduação em Ciênciasda Religião da Metodista, o diálogo e

a dedicação permanente de ambas aspar tes são citados por Fernando comomo tivos para o sucesso da tese. “OPrê mio não é a conquista de um só, éo reconhecimento de um trabalho quefru tificou graças às alianças que pro-pi ciaram o solo bom para o plantio.”Para o professor Leonildo Silveira,

co ordenador do programa de Pós-Gra -dua ção em Ciências da Religião “oprê mio é devido à conjunção de doisfa tores: por um lado está a qualidadeda tese em si. De outro, a qualidade daori entação que o falecido professorMil ton Schwantes dava aos seus alu- nos. É uma grande alegria e satisfa çãopa ra nós”. Atualmente Fernando éprofes sor conferencista no Departa-mento de História da UniversidadeEstadual Pau lista em Assis, atua noNúcleo de Es tudos Antigos e Medie-vais e é profes sor responsável pela dis-ciplina de Teo ria da História na Uni-versidade Fe deral de Mato Grosso doSul, em Três La goas. Fernando acre-dita que a bolsa de pós-doutorado seráfundamental para prosseguir em umanova jornada em prol do conheci-mento. Para ele, a divul gação da pro-posta da tese já é um gran de passo nacarreira. “Espero contri buir para o de-bate acadêmico, em especial, ao enfa-tizar a necessida de de se articular aca-demia, religiosidade e transformaçãosocial. Se o Prê mio ajudar na visibili-dade da tese e suas possíveis contri-buições nesse que sito, já estou satis-feito”, completa.

Paula Lima [email protected]

acontece na Metô

jornal da Metodista FEV.MAR16acontece na Metô

Moda, gastronomia, beleza e de-sign de interiores. A 2ª edição do Ex-pometô, maior evento promovidopela Faculdade de Comunicação daUniversidade Metodista de São Pauloreuniu quase 3 mil pessoas no Pavi-lhão Vera Cruz, em São Bernardo doCampo. A entrada foi um quilo dealimento não-perecível, doado paraa ONG Centro de Apoio Mão Amiga.A abertura do Expometô contou coma presença do prefeito de São Ber-nardo, Luiz Marinho, que comentoua importância do evento. “É uma boareferência no processo de formaçãode quem vai encarar o mercado detrabalho. A Metodista tem feito umtrabalho de excelência nesse sen-tido.” O diretor da Faculdade de Co-municação, Paulo Rogério Tarsitano,se surpreendeu com os estandes cria-dos pelos alunos. “Fiquei impressio-nado com alguns trabalhos, muitocriativos, cada vez mais elaborados.Isso mostra o nível dos nossos alunose nos deixa muito satisfeitos.”

Cores e Sabores A Cores e Sabores completou 12

anos de apresentação e é uma mostrade lançamentos recentes do setor ali-mentício nacional, com degustaçãodos produtos, cujas ações são coor-denadas pelos alunos do curso de Co-municação Mercadológica. Participa-ram marcas como Nestlé Duo Grão eBioleve (água mineral com colágeno).

CosmétikaA Cosmétika é outro evento tradi-

cio nal e existe há sete anos. Produzidatam bém pelos alunos de Comunica-ção Mer cadológica, trouxe as princi-pais ten dências do mercado de beleza.Estive ram presentes marcas como aPuma Fra grances, com o lançamentode um per fume internacional em pri-meira mão no mercado brasileiro eContém 1g.

Design de InterioresEm sua 2ª edição, a Mostra de De-

sign trouxe móveis criados pelos estu-dantes e workshops que ensinaram como criar peças decorativas para casausando material reciclado. Tambémhavia um posto para a coleta de reci-cláveis.

Projetos de ExtensãoPela primeira vez o curso de Rela-

ções Públicas participou do evento ex-pondo os Projetos de Extensão e ou-tras iniciativas da Metodista, como oProjeto Rondon, o Hospital Veteriná-rio e as Cátedras de Comunicação e deGestão de Cidades.

Informação em tempo realPara acompanhar tudo o que aconte-

ceu no Expometô, neste ano a Facul-dade de Comunicação montou um es-túdio e uma Redação Multimídia noPavilhão Vera Cruz. Nos dois dias, alu-nos dos cursos de Jornalismo, Rádio,TV e Internet e Cinema estiveram en-volvidos na produção do Expometô emFoco. “A dificuldade foi lidar com aquantidade de informação e o númerode pessoas. Foi cansativo, mas umaprendizado enorme”, contou Maria naMatos, do 6º semestre de Jornalismo.

MetôfashionNos dois dias do evento, 17 marcas

apresentaram as novidades de suas co-leções, nos estandes e nos desfiles. Rea-lizado pelos alunos do 6º semestre dePublicidade e Propaganda, a ideia doMetofashion, segundo o coordenadordo evento, professor Luciano Bonetti,“é que os alunos produzam um eventoreal, para o público e de um setor quecontinua crescendo, que é o de moda”. Ailton de Oliveira, um dos sócios da

Choke, só tinha elogios: “Está sendomui to gostoso trabalhar com eles. Nãoos vejo como alunos de faculdade, masco mo profissionais prontos para omercado”. Confira uma edição do Ex-pometô em Foco pelo link (http:// bit. -ly/ 11 fwqZO) ou em seu celular:

Paula Lima e Gabriela [email protected]

[email protected]

Expometô leva 3 mil pessoas ao Vera Cruz[ ALUNOS COLOCAM EM PRÁTICA O QUE APRENDERAM NO MAIOR EVENTO DA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA METODISTA

Mônica Rodrigues

> Estúdios preparados especialmente para o

evento, que contou com cobertura dos alunos

jornal da Metodista FEV.MAR 17

acontece na Metô

A Universidade Metodista de SãoPaulo traz avanços e novidades nestepri meiro semestre de 2013. Uma de-las é a ampliação da cobertura WiFi,com rede de última geração e muitomais velocidade. Com total mobilidade, a rede fun-

cio nará nos três campi: Planalto,Rud ge Ramos e Vergueiro, em todosos pré dios e salas de aula. Além disso,o aces so foi otimizado para dispositi-vos mó veis e gadgets, como note-books, ta blets e smartphones. Os alu-nos po de rão utilizar o SIGA, Portaldo Aluno e acessar sua pasta indivi-dual na rede em todos os espaços aca-dêmicos. Para Davi Nelson Betts, diretor de

Tec nologia e Informação da Meto dis ta,“essa geração de alunos que temos éuma geração conectada. Com essa mo- dernização vamos dar acesso e agre garvalores às informações rapida men te”.Os alunos poderão, por exemplo,

aces sar de diversos dispositivos os ma- teriais passados pelos professores, bai- xar livros digitais disponíveis na bi- blioteca e também realizar reservasdos mesmos, participar de debates on-li ne em sala de aula, entre várias ou-tras ati vidades. “Para nós, professores, a facilidade

em trazer nossos materiais online edar a possibilidade dos alunos intera-gi rem dentro de sala é muito impor-tan te e aprimora o processo de apren-di zagem”, revela o coordenador docur so de Análise e Desenvolvimentode Sistemas, André Luiz Perin. A tecnologia utilizada para a co ne-

xão é líder de mercado. “Em princípioo intuito foi cobrir toda a área dostrês campi e detectar os pontos demaior acesso”, declara Bárbara CarusoGritti, gerente de Telecom e Redes daDi retoria de Tecnologia de Informa ção(DTI), responsável pela implanta çãodo projeto.

O aluno Clayton Senziani, que acabade ingressar no curso de Teologia, con-sidera muito importante a Uni versidadeter essa preocupação. “É muito bom,quanto mais ferramen tas tivermos parapoder agregar aos es tudos, melhor.” Para Gustavo Machado, aluno do 5º

semestre de Publicidade e Propagan -da, “com a rede WiFi funcionando nocampus inteiro temos a possibilida dede aproveitar melhor todos os am- bientes que a Universidade ofere ce pa -ra nossos estudos e desenvolvimen tode pesquisas”. O acesso à rede será realizado por

meio do mesmo login e senha utiliza-dos no SIGA, que estão disponíveisno Portal da Metodista, na área doPortal do Aluno. Dúvidas e sugestõespodem ser enviadas para divulgacao -@ me t odista.br.

Paula Lima [email protected]

Metodista moderniza rede e amplia cobertura WiFi[ SISTEMA DE ÚLTIMA GERAÇÃO POSSIBILITA MOBILIDADE E AGILIDADE NA CONEXÃO

© Adam36

jornal da Metodista FEV.MAR18

acontece na Metô

Biovia: assistencialismo e aprendizado caminhando juntos[ PROJETO IDEALIZADO EM PARCERIA COM A ECOVIAS JÁ REALIZOU MAIS DE 1.000 ATENDIMENTOS

Extensas jornadas de trabalho sãoum dos principais problemas enfren ta- dos por caminhoneiros. Passar gran departe do dia em rodovias pode afetar asaúde e também o psicológico des sesprofissionais. Pensando nisso, a Eco- vias, concessionária que administra oSistema Anchieta-Imigrantes, em par- ceria com a Universidade Me todistade São Paulo, lançou o proje to Bio via,que presta atendimentos de saúde gra- tuitos para os caminho nei ros. As ações acontecem no centro de

aten dimentos, localizado no qui lô me tro40 da pista Sul da Rodovia An chie ta,onde funciona o pátio de descanso pa -ra caminhoneiros. O espaço conta comequipamentos de diagnóstico e tra ta-mento e os atendimentos são fei tospor professores e estudantes da Fa cul-dade de Saúde. Os alunos, sempreacompanhados por um docente, rea li-zam atendimentos de acordo com a

especialidade de cada curso:• Biomedicina: exames laboratoriais– tes te rápido de glicose, glicose deje jum, hemograma, colesterol e fra- ções, tri glicérides.

• Ciências Biológicas: medição daemis são de poluentes e orientaçãoso bre os malefícios para a saúde emeio am biente.

• Farmácia: medição da pressão arte-rial e orientação quanto ao uso e ar-ma zenamento de medicamentos.

• Fisioterapia:medição de pressão ar-te rial e realização de exercícios la bo- rais com os caminhoneiros.

• Nutrição: avaliação do Índice deMas sa Corpórea, orientação e pro-gra ma de atendimento nutricional.

• Odontologia: exame clínico com en-ca minhamento se necessário, orien-ta ção sobre higiene bucal, promoçãoe prevenção de câncer bucal.

• Psicologia: atendimento individual

com profissional da área.O projeto já recebeu 688 cami nho-

nei ros e realizou 1.069 atendimen-tos. Os serviços acontecem de segun -da-feira a sexta-feira, alternadamentee por meio de mutirões mensais, aAção Cami nho neiro, quando todossão realizados no mesmo dia.Para Daniela Bueno Chaves, aluna do

6º semestre de Biomedicina, a parti cipa-ção no projeto acrescenta profissio nal-mente e pessoalmente. “Aqui po demosaprender na prática, temos con tato comessas pessoas, contato com a realidade,que é o que iremos en frentar”.Segundo a professora da Faculdade

de Saúde Meire Cristina Pauleto, re-sul tados parciais do projeto aponta- ram que 34% dos caminhoneiros a -presen tam alteração de pressão arte-rial, 86% estão com sobrepeso, 33%com gli cemia acima do normal.O caminhoneiro Plínio Vargas, 42,

par ticipou da última Ação Cami nho- nei ro e pretende voltar. “Aqui a gente jáes tá no caminho, é onde passamosmaior parte do tempo, então facilitamui to”. Seu colega de profissão, Oto nielBa tista, 35, elogiou a qualidade dos ser- vi ços. “Os motoristas de ca mi nhão cos-tu mam ser relaxados em rela ção à saú -de. Aqui a gente para, descan sa, é bematendido e ainda apro vei ta para se cui- dar.” Em relação a proje tos futuros, Mei -re comenta: “Preten de mos colocar com-putadores com aces so a internet para fa-cilitar o conta to com a família. Além deaproximar e cha mar a atenção dos ca-minhoneiros pa ra a nossa ação, auxiliaa resolver uma das principais queixasdeles em con sultas com a psicóloga, queé a so li dão”. O projeto retoma as ativi-da des na última semana de fe ve rei ro.

Paula Lima [email protected]

fotos: Mônica Rodrigues

> Exames odontológicos fazem parte do Biovia > Pressão arterial estava alterada para 34% dos atendidos pelo projeto

jornal da Metodista FEV.MAR 19

Metô Sustentável

Gastronomia Verde: fio condutor de trabalho final do curso[ ALUNOS FORAM DESAFIADOS A CRIAR RECEITAS SUSTENTÁVEIS E APRESENTAR OS PRATOS EM EVENTO DE DEGUSTAÇÃO

Carolina recheada com creme depal mito, lombo desfiado com palmitoao molho de tangerina e manjar comcal da de açaí. Salada de acelga comtoma te, palmito, crouton e queijo or- gâ ni co, risoto de café e strudel demaçã e café. O que esses cardápiostêm em co mum? Eles foram elabora-dos por alu nos do 4º semestre de Gas-tronomia e servidos em um eventoorganiza do por eles nos dias 29 e 30de novem bro.“A partir de um tema central, Sus-

tentabilidade ou Gastronomia Verde,eles desenvolveram o assunto. Pes qui-

sa ram a parte cultural e informativa ede pois foram para a prática, produ zin -do esse evento, com a presença decon vidados”, explicou a professoraMa risa Lippi.Nas mesas de degustação, o cardápio

deveria conter entrada, prato principale sobremesa, considerando o tema es-colhido. Assim, a criatividade tambémse destacou entre os ingredientes. “Adificuldade foi encontrar receitas quenão fossem somente de doces”, con-tou Aline Sayuri, cujo trabalho foi so-bre chocolate orgânico.Para Sandro Vasques, o desafio foi

encontrar uma produtora de café or gâ- ni co. “Encontramos uma cooperativaque tem 6 mil cooperados e só um or- gâ nico.” O estudante explica que a es-co lha do tema teve a ver com a his tó- ria do Brasil. “Ele foi muito impor-tan te para o desenvolvimento da eco- no mia, está muito presente no dia adia e é a segunda bebida mais consu- mi da do mundo”, afirmou. Além de chocolate e café orgânicos,

os pratos apresentados estavam rela-cio nados à gastronomia funcional,gas tronomia infantil, à unidade de ali- mentação e nutrição – estabelecimen-

tos fornecedores de alimentos pron-tos, como restaurantes comerciais, res- tau rantes de hotéis, entre outros –pal mi to juçara, horta, fast food, res-tauran te Apanã – que utiliza produtosor gâ ni cos, funcionais e ecossustentá-veis, e boulangerie.Os alunos buscaram patrocínio e

ficaram responsáveis pela venda dosconvites. O evento contou com oapoio da ONG Banco de Alimentos.

Gabriela [email protected]

Lara Molinari

> Visitantes puderam provar pratos criados pelos alunos