jornal da gente

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TORONTO - Ano 3 - Edição num. 35 -1Abril de 2010 Aquecimento Global seria uma farsa? página 10 Americanos acreditam que a mudança climática é uma enganação ou conspiração científica. E voçê, o que acha? Página 10 Segundo Flávia Cardoso o Governo anuncia mudanças para 19 de abril. Quem quer investir ou ter casa própria, é melhor saber em que terreno está pisando. Página 12 Pulseiras coloridas, conhecidas por suposta conotação sexual servem de “gatilho” para abusos e crimes. Página 3 O TTC vai instalar barreiras anti- suicídio nas estações do metrô. Página 13 Tempo de espera para visto de imigrantes qualificados pode demorar até 7 anos Página 7

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Jornal da Gente 1 de Abril, 2010

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Page 1: Jornal da Gente

TORONTO - Ano 3 - Edição num. 35 -1Abril de 2010

Aquecimento Global seria uma farsa?página 10

Americanos acreditam que a mudança climática é uma enganação ou conspiração

científica. E voçê, o que acha?Página 10

Segundo Flávia Cardosoo Governo anuncia

mudanças para 19 de abril. Quem quer investir

ou ter casa própria, é melhor saber em que terreno está pisando.

Página 12

Pulseiras coloridas, conhecidas por suposta

conotação sexual servem de “gatilho”

para abusos e crimes.Página 3

O TTC vai instalar barreiras anti-

suicídio nas estações do metrô.

Página 13

Tempo de espera para visto de imigrantes

qualificados pode demorar até 7 anos

Página 7

Page 2: Jornal da Gente

WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times2

Jornal da Gente

Publishing Inc. Toronto - Canadá

EDITOR/DIRETORDESIGNER GRÁFICO

Valter [email protected]

TEL: 416 301 6703

COLABORADORESLéia Toledo

Melissa Pancini CorreiaBenedito da SilvaFernando Bihari

Noel Silva Juliana V. Mayrinck

Amanda Abreu Posadzki

A opinião dos colaboradores e colunistas

não reflete necessariamente a opinião do jornal.

O Jornal da Gente é publicado nos dias 1 e 15

de cada mês.Alguns locais onde voce

pode encontrá-lo:- Consulado do Brasil

- Brasil RemittanceBrazilian Star

- Cafés portugueses (Nova Era, Caldense)

Onde você gostaria de encontrar o Jornal da

Gente? Sugira pelo 416 301 6703

Editorial

Valter Barberini

apresenta

23 e 24 de MaioMassey Hall

Toronto

50 anos de carreira

416-532-3666Bilhetes

www.masseyhall.com

Como entender que um pai e uma madras-ta possam ter ferido, estrangulado e atirado uma menininha de 5 anos pela janela? Como entender a cara sólida que eles ostentaram até semana passada, para fingir inocência? E per-guntamos, horrorizados: "Por que eles fizeram aquilo?" Resposta: "Por nada; aconteceu... sei lá..."

O psicopata não se responsabiliza por suas ações; sempre se acha inocente ou "vítima" do mundo, do qual tem de se vingar. Em geral, não delira. Suas ações mais

absurdas são justificadas como "lógicas", naturais, já que o "outro" não existe para ele. E esse comportamento está deixando de ser uma exceção. O psicopata é quase um prenúncio do futuro. Não sou psicólo-go, mas vejo que, mesmo na alegria desmedida do narcisismo de "mídia", mesmo nas celebrações de celebridades egoístas, a psicopatia é o sintoma do século que começa. Lembram dos rostos felizes dos torturado-res naquela prisão do Iraque? A toda hora não vemos o show voraz da busca pelo poder, justificando qualquer crime? Essa anomalia cresce num mundo onde só existe interesse pelo próximo quando ele dá lucro. Ter alma dá prejuízo.

Com a condenação dos assassinos, respiramos aliviados, perdoados, purificados porque, como disse uma vez o filósofo Oswaldo Giacóia Jr: "O insuportável não é só a dor, mas a falta de sentido da dor, mais ainda, a dor da falta de sentido." Nossa dor ganhou um sentido.

Mas, mesmo com a con-denação, muitas pessoas ficaram com um vago sentimento de decep-ção. Além da punição, queremos também uma explicação. Assassinos da miséria e do tráfico nos confortam com seus motivos bárbaros, mas o casal Nardoni tira-nos o sossego da alma, pois há entre nós e a loucura um limite que é quase nada... O arcaísmo da Justiça é visível na barbárie que galopa nas periferias.

Há no País um grande vazio ético, político e cul-tural, uma falta de sentido até para a maldade. E não só na estupidez, mas nas chamadas "classes mé-dias". Mata-se por nada, destrói-se a vida de outros como se cospe, como se chuta uma pedra. E, por fim, por que tantos crimes contra as crianças?

As balas perdidas pare-cem procurar crianças, alvo de crimes hediondos. Crianças decapitadas na Febem, crianças jogadas em pântano em Minas, crianças no lixão, aquela psicopata em Goiás que contratava meninas po-bres para torturar e mais: a pedofilia roçando até a batina do papa...

Fomos absolvidos no caso Isabella“Por que tantos crimes contra as crianças? As balas

perdidas parecem procurar crianças”

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3WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

De acordo com a polícia de Manaus, o uso de pulseiras coloridas conhecidas pela suposta conotação sexual pode ter resultado na morte de duas adolescentes. Uma das jovens, de 14 anos, foi encontrada morta, na madrugada do últi-mo sábado (3), em um quarto de hotel, localizado no bairro Morro da Liberdade. Com o corpo, estavam seis pulseiras, que segundo a polícia, foram supostamente arrebentadas pelo autor do crime. A polícia suspeita ainda que o casal te-nha utilizado drogas momentos antes do crime.

A “brincadeira” das pulseiras

funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “cari-nho”, que vai desde um abraço até a prática de sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira.

A outra possível vítima das pulseiras coloridas, também adolescente, foi esfaqueada na noite de sexta-feira Santa (2), no bairro Valparaíso, Zona Les-te de Manaus. Ao lado do corpo da menor, foram encontradas duas pulseiras arrebentadas. Os dois casos estão sendo

investigados pelo Depar-tamento de Homicídios e Sequestros de Manaus.

Na semana passada, uma adolescente de 13 anos foi estuprada por pelo menos três rapazes, em Londrina (PR), por causa da "pul-seira do sexo", segundo a polícia. Um deles tem 18 anos, e os demais, são menores de idade.

Polêmica

Em razão da gravidade do caso, o juiz da Vara da Infância e Juventude de Londrina, Ade-mir Ribeiro Richter, proibiu a

venda das pulseiras na cidade. A Câmara Municipal também discute a proibição. Em São Paulo, o uso das pulsei-rinhas provocou polêmica entre pais, educadores e alunos. Fáceis e baratas de se comprar, as pulseiras viraram moda.

Um projeto de lei que proíbe o uso das pulseirinhas do sexo nas escolas da rede municipal de Navegantes (SC) foi aprova-do por unanimidade pela Câ-mara de Vereadores da cidade, no começo deste mês.(G1)

Menores são mortas supostamente por uso de pulseiras

Pulseira coloridas são conhecidas por suposta conotação sexual

Foto: Paulo Toledo Piza

Pulseiras coloridas são conhecidas por suposta conotação sexual

Segundo advogados, ele inje-tou propofol quando doutor saiu do quarto.

A defesa do médico Conrad Murray deve alegar que Mi-chael Jackson provocou sua própria morte, relata o site especializado em celebridades TMZ.

De acordo com o site, os advogados do médico contra-tado para cuidar da saúde de Michael Jackson e prepará-lo para a série de shows que fariam em Londres antes de morrer pretendem afirmar que foi o artista que injetou em seu

próprio corpo a dosagem fatal do anestésico propofol que o levou a morte.

Murray foi acusado formal-mente de "homicídio involun-tário" (culposo). Segundo os promotores do caso, o médico "matou, sem malícia e contra a lei", Michael Jackson, ao apli-car superdosagem de propofol. Na audiência, a defesa deve-rá argumentar que na noite da morte do cantor, em 25 de junho de 2009, o médico administrou apenas 1/8 da garrafa de 20 ml de propofol, o suficiente para fazer o cantor

dormir por várias horas.

No entanto, segundo o TMZ, a nova estratégia dos advogados é dizer que Jackson acordou cinco minutos depois de o médico ter deixado o quarto e, frustrado por não conseguir dormir, consumiu o restante do conteúdo da embalagem.

Ainda segundo a versão que deverá ser usada pela defesa, Murray voltou ao quarto do cantor e o encontrou com as pupilas dilatadas e desacorda-do. O médico fez então uma massagem cardíaca na tentati-va de reanimar Jackson.

Defesa do médico de Jackson deve alegar que cantor causou própria morte

(Foto: Jason Redmond/AP)

O médico Conrad Murray acusado de martar Michael Jackson

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WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times4

Benedito da Silva

www.gentequepensa.com

Todo final de relaciona-mento amoroso mexe com a auto-estima de quem foi deixado de lado. Cada pessoa tem a sua necessi-dade de curar as feridas do abandono, e o tempo varia de três meses a vários anos. É justamente este espaço emocional que vai determi-nar qual é a hora certa de recomeçar. Neste intervalo, medos e memórias surgirão para delinear a auto-con-fiança e a força interior.

A pessoa que estiver se preparando para envolver-se em um novo relaciona-mento, deve primeiro abrir espaço para novas amizades do sexo oposto e deixar as antenas seletivas ligadas. Ao encontrar alguém, que se mostre interessado,

deve mostrar interesse em conhecê-lo bem, sem com-promisso de iniciar namoro sério. “Me fale de você...” Se gostar, pode então dar os primeiros passos para que esta pessoa se sinta especial.

É preciso um certo esforço pessoal para autorizar o começo de um relacio-namento e para evitar a obrigatoriedade de iniciar algo duradouro ou para sempre. Relaxe. A troca de informação vem antes, sendo seguida pela identi-ficação de afinidades e pelo voto de confiança. Depois vem a constância de encon-tros para avaliar melhor os próprios sentimentos e expectativas. À medida que a adrenalina for balan-

çando as pernas, em cada encontro, o corpo irá se encarregar de transmitir as emoções através de olhares cúmplices, lábios mordi-dos, ombro inclinado e voz trêmula. A flexa do cupido já terá assim atravessado a pele quente.

Relacionamento é assim mesmo. Primeiro a gente se autoriza, depois começa a caça. Aí então a gente con-fia na liberação de hormô-nios para avançarmos rumo ao coração de uma nova pessoa. Na troca de ex-pectativas e de iniciativas, surge uma emoção gostosa, cada vez mais profunda, de entrega, a qual chamamos de amor. Depois a gente cuida.

COMEÇAR DE NOVO

iPad começa a ser vendido em loja da Apple de Nova York

Fãs da Apple nos EUA fazem fila para comprar o tablet

Foto: Reuters

O iPad da Apple chega às lojas norte-americanas depois de meses de intensa agitação, dando aos consumidores a primeira chance de decidir se o novo aparelho vale toda a exaustiva publicidade

Na principal loja da Apple, na Quinta Avenida em Nova York, houve torcida quando os consumidores finalmente entraram na loja aparecendo alguns minutos depois car-regando os primeiros iPads, um aparelho tido como uma ponte entre o laptop e o smartphone.

Toni Di Giorno, de 66 anos, de Pittsburgh, Pensilvânia, disse que havia esperado na fila desde as 5h da sexta-feira (2) com sua filha e neta. "Elas

estavam muito animadas para comprar um iPad", disse ele.

Wall Street está curioso para ver se o aparelho - que foi colocado à venda nas mais de 200 lojas de varejo da empre-sa nos Estados Unidos, assim como em muitas lojas da Best Buy - consegue conquistar uma massa e estará monito-rando os usuários neste final de semana para medir sua popularidade.

Multidões se formaram nas lojas no país, aguardando nos postos de venda em Nova York, Washington, Boston e São Francisco. Mas as filas eram visivelmente mais cur-tas que as que aguardavam o iPhone em 2007.

Muitos puderam fazer o pe-dido antecipado do aparelho

desde meados de março, dan-do pouco motivo para esperar em fila no lançamento deste sábado.

Analistas dizem que a empre-sa já recebeu alguns milhares de pedidos antecipados, com vendas estimadas entre 4 mi-lhões e 7 milhões no primeiro ano.

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5WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

BW

Brasil e o Mundo

Opep pode abrir as portas ao Brasil após descoberta de petróleoO recente achado no Brasil de uma jazida petrolífera abre as portas da Organização de Países Exportadores de Petróleo ao país, disse em Cancún, Abdullah Salem el-Badri, secretário-geral da Opep.

"Acabam de fazer (no Brasil) a descoberta de uma grande jazida, o que permite que, talvez em uns cinco anos, a Petrobras ingresse na organização", disse em uma coletiva de imprensa Salem el-Badri, durante o 12º Fórum Internacional de Energia, que ocorre em Cancún.

A Petrobras está "qua-lificada" para entrar na Opep, mesmo que o Brasil, no setor energéti-co, ainda seja deficiente, porque consome quase toda a sua produção petrolífera, explicou o secretário-geral.

A Petrobras anunciou no dia 16 de março a descoberta de petróleo na Bacia de Sergipe, com capacidade de 15 milhões de barris recuperáveis.

Já a estatal Petróleos Mexicanos, a qualquer momento, "poderá fazer parte da organização", dado que é um país que "não consome toda a sua produção petrolífera", acrescentou Abdullah, após explicar que não é papel da organização con-vidar novos integrantes.

Venezuela e Equador são os únicos países latino-americanos que formam parte da Opep, enquanto México e Brasil são con-siderados há alguns anos emergentes no setor.

Brasil espera que todos os reféns colombianos sejam libertados,

afirma Itamaraty

O Brasil espera a libertação de todos os re-féns em poder das Forças Armadas Revolucioná-rias da Colômbia (Farc), anunciou o ministério das Relações Exteriores, após a operação de resgate do militar Pablo Emilio Moncayo, que contou com apoio brasileiro.

“Ao cumprimentar os recém-libertados, o governo brasileiro congratula-se com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e com o governo colombiano pela coordenação de ações que tornaram possível o êxito da missão humanitária”, afirma a mesma nota.

Moncayo, que tinha sido capturado por guerrilhei-ros em 21 de dezembro de 1997, aos 18 anos de ida-de, foi libertado de modo unilateral pela guerrilha, ou seja, sem exigência de contrapartida.

O militar colombiano foi entregue pelas Farc à senadora colombiana Piedad Córdoba e a mem-bros da Cruz Vermelha, que medeiam as negocia-ções entre os rebeldes e o governo.

“O Brasil não pode inter-ferir em questões inter-nas da Colômbia”, afir-mou a fonte, que pediu para não ser identificada. (Thiago Chaves-Scarelli

Novas sanções contra o Irã

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse esperar que este-jam em vigor “dentro de semanas”.

“Minha esperança é de que vamos ter isso pronto nesta primavera (no Hemisfério Norte)”, disse Obama após um encontro na Casa Branca com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Em sua passagem por Washington, Sarkozy e

disse que fará “todo o esforço necessário” para garantir “que a Europa como um todo” apóie a imposição de novas sanções para pressionar o Irã a interromper seu programa nuclear.

O presidente francês dis-se que “é hora de tomar decisões” e que o Irã “não pode continuar com sua louca corrida nuclear”.

O Irã já é alvo de uma série de sanções apro-vadas pelo Conselho de Segurança da ONU por conta de seu programa de enriquecimento de urânio.

Os Estados Unidos e ou-tros países temem que o Irã esteja tentando desen-volver armas nucleares secretamente e exigem que o governo iraniano suspenda o programa. O Irã, porém, nega essas alegações e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos e o ob-jetivo de gerar energia.

O Brasil, que tem uma vaga rotativa no Conselho de Segurança, é contra as sanções e defende o diálogo como melhor forma de garantir que o Irã tenha o direito de produzir energia nuclear e evitar que

as desenvolvam.

Negros correm mais riscos do que brancos

Pouco beneficiados pelas recentes ações de comba-te à violência, os jovens negros são 130% mais alvo dos assassinatos cometidos no País

O trabalho também mostra que o risco de um jovem negro ser vítima de homicídio no País é 130% maior do que o de um jovem branco. A desigualdade entre as duas populações, que já era expressiva, aumentou de forma assustadora em cinco anos. Em 2002, morriam 1,7 negros entre 15 a 24 anos para cada jovem branco da mesma faixa etária. Em 2007,

essa proporção é de 2,6 para 1.O abismo entre taxas de homicídios é resultado de duas tendências opostas.

Nos últimos cinco anos, o número de mortes por assassinato entre a população jovem branca apresentou uma redução significativa: 31,6%. En-tre negros, o movimento foi outro, um aumento de 5,3% das mortes no período. “Brancos foram os principais beneficiados pelas ações realizadas de combate à violência.

Índices de homicídio no País não se alteram entre 97 e 2007O trabalho revela que em alguns Estados as diferenças de risco entre as populações são ainda mais acentuadas. Na Paraíba, por exemplo, o número de vítimas de ho-micídio entre negros é 12 vezes maior do que o de brancos. Em 2007, a cada 100 mil brancos, eram registrados 2,5 assassi-natos. Entre a população negra, no mesmo ano, as taxas foram de 31,9 homi-cídios para cada 100 mil.

“As diferenças sempre fo-ram históricas no Estado. Mas as mudanças nesses últimos cinco anos foram muito violentas”, avalia Jacobo. Paraíba seguiu a tendência nacional: foi registrada a redução do número de vítimas entre brancos e um aumento do número de assassinatos entre negros.

Pernambuco vem em segundo lugar: ali mor-rem 826,4% mais negros do que brancos. Rio de Janeiro ocupa a 13ª po-sição, com percentual de mortes entre negros 138,7 % maior do que entre brancos. São Paulo vem em 21º lugar. No Estado, morrem 47% mais negros do que brancos.

O Paraná é o único Estado do País onde a po-pulação branca apresenta maior risco de ser vítima de homicídio. Ali, pro-porcionalmente morrem

36,8% mais brancos do que negros.

A esmagadora maioria dos assassinatos no País ocorre entre a população masculina. Em 2007, 92,1% dos homicídios foram cometidos contra homens. Na população de jovens, essa proporção foi um pouco maior: 93,9%. Espírito Santo foi o Esta-do que apresentou maior taxa de homicídios entre mulheres: 10,3 por 100 mil, seguida de Roraima, com 9,6. O Maranhão foi o Estado com o menor indicador. Foram regis-tradas 1,9 mortes a cada 100 mil mulheres.

O estudo conclui ain-da que não é a pobreza absoluta, mas as grandes diferenças de renda que forçam para cima os índi-ces de homicídio no Bra-sil,. O trabalho fez uma comparação entre índices de violência de vários países com indicadores de desenvolvimento hu-mano e de concentração de renda. “Claro que as dificuldades econômicas contam. Mas o principal são os contrastes, a po-breza convivendo com a riqueza”, afirma Jacobo.

“Provelmente pediremos um novo julgamento”, diz advogado dos NardoniO advogado de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Roberto Podval, pretende apresentar a argumen-tação do recurso pedido após o julgamento que condenou os dois pela morte da Isabella. O cri-me aconteceu em março de 2008. “Provavelmente pediremos um novo julgamento”, afirmou Podval.

Alexandre e Anna Jatobá foram condenados a 31 anos, 1 mês e 10 dias, e a 26 anos e 8 meses de prisão, respectivamente, pela morte da menina. O júri começou na segunda-feira, 22, no Fórum de Santana, na zona norte da cidade.

Após a decisão, o pai e a madrasta de Isabella vol-taram para os presídios em Tremembé, no inte-rior de São Paulo, onde já estavam há quase dois anos. Ambos retornaram para a mesma cela que ocupavam antes do júri.

Oposição diz que mais dois dissidentes fazem greve de fome em CubaFranklin Pelegrino e Dar-si Ferrer estão em jejum por protesto há 30 e 10 dias respectivamente

A Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN) informou que, além de Guillermo Fariñas, outros dois dissidente cubanos fazem greve de fome como pro-testo a favor da libertação dos presos políticos em Cuba.

No caso de Ferrer, a comissão aponta que foi “recentemente adotado como prisioneiro de cons-ciência pela Anistia In-ternacional” e se declarou em greve de fome no dia 20 de março na prisão de Valle Grande, em Hava-na. Segundo a CCDHRN, o protesto de Ferrer se deve ao fato de estar preso sem julgamento ou acusações formais desde 21 de julho de 2009 e de não receber a assistência médica necessária.

A CCDHRN ressalta que “não apoia em nenhum contexto” a realização de greves de fome e aponta que o governo cubano “está em plena capacida-de” de evitar “novas mor-tes de grevistas ou prisio-neiros muito doentes”. Para a comissão, Cuba “deveria escutar, mesmo que seja uma vez em mais de 50 anos, os múltiplos pedidos de diversos governos, Parlamentos, altos dignatários e ONGs para que ponha em liber-dade os prisioneiros de consciência mais doentes e, em geral, a todos os presos por motivos políti-cos”, acrescenta.

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BW

Esporte

Violência no Futebol

Mais um episódio de hoo-liganismo chamou a aten-ção do mundo do futebol para o Leste Europeu. A polícia bósnia informou que prendeu um torcedor do Zeljeznicar, clube dos muçulmanos, após ele ter agredido o goleiro do Sla-via, dos sérvios, durante uma partida entre os ri-vais.Ratko Dujkovic, atingido pelo fã exaltado, ainda está sob observação, sente

tontura e vomita muito, segundo os médicos. O go-leiro teve uma concussão cerebral, mas não corre risco de morte.

Durante a partida em questão, a torcida do Ze-ljeznicar entoou cânticos anti-sérvios, alimentando o ódio mútuo entre as par-tes. Em nota oficial, o clu-be lamentou o episódio e disse querer distância dos hooligans.

A agressividade no futebol tem assusta-do o mundo todo, a crescente vioência vem ameaçando a busca pelo Jogo Lim-po (Fair Play). O que temos visto e uma enxurrada de cotoveladas, cusparadas, carrinhos por traz e trocas de ofensas em espetáculos questionáveis que desviam as atenções para bem longe da bola, Em uma demonstração de total falta de respeito com o companheiro de profissão e com o público.Para que imagens como a dupla fratura de tíbia e perônio, do brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, do Arsenal, após uma entrada desleal do zagueiro Martin Taylor, do Birmingham, torne-se apenas uma lembrança (uma lembrança ruim, mas uma lembrança) as autoridades competentes devem tomar uma providencia. O presidente da FIFA Joseph Blatter solicitou a Football As-sociation (FA), a federação de futebol da Inglaterra, rever a punição de apenas três jogos de suspensão imposta ao agressor.

O álbum oficial da Copa do Mundo da África do Sul, produzido pela editora Panini, chegará às bancas brasileiras no dia 11 de abril, um domingo. O preço oficial será de R$ 3,90, mas a empresa promete uma grande campanha publicitá-ria para a distribuição gratuita de 3,5 milhões de unidades do livro ilustrado. Essa distribuição será feita através de jornais, redes de varejo e até mesmo nos pedágios, caso você faça uma viagem. Cada unidade custa por volta de R$ 1 aos cofres da empresa. Daí dá pra ter

uma noção do investimento.

No total, são 638 cromos para o torcedor colecionar. O preço do en-velope é de R$ 0,75 - cada um con-tém 5 cromos. Cada seleção ocupa duas páginas no livro ilustrado, com 19 figurinhas cada. A novidade é que os 32 países participantes da Copa do Mundo terão o mesmo es-paço, para atender a um pedido da Fifa. Lembra daquelas figurinhas duplas de seleções menores nos álbuns de edições anteriores? Não existem mais.

Técnico da Argentina sofre ferimentos na boca e em parte do rosto quando brincava com uma cadela de 4 anos

Diego Maradona, técnico da seleção argentina, foi operado depois de ter sido mordido no rosto por um de seus ca-chorros no sítio que o ex-jogador tem em Ezeiza, na Grande Buenos Aires, na noite da última segunda.

Foi internado com urgência no hospital de Los Arcos, na capital argentina.

Em abril de 2007, o treinador foi inter-nado no mesmo hospital para se tratar de um problema no fígado, causado pelo consumo excessivo de álcool.

O projeto do São Paulo para a Copa do Mundo de 2014 sofreu um duro golpe. A Confederação Bra-sileira de Futebol anunciou que o estádio do Morumbi não está em condições de receber a abertura do torneio que será disputado no Brasil.

De acordo com a entida-de, a Fifa não considerou suficientes as alterações do

projeto da casa são-paulina para a partida de abertura do Mundial. A infraestru-tura da capital paulista não foi apontada como pro-blema, mas sim questões técnicas do Morumbi.

O estádio, porém, não está vetado para outros jogos da Copa. Ainda não foi confirmado qual campo será o escolhido para receber o primeiro

jogo do Mundial no Brasil. Recentemente, Brasília e Belo Horizonte manifes-taram interesse de abrir a competição.

As alterações nos projetos para a Copa de 2014 só serão permitidas até dia 3 de maio deste ano. Ou seja, a CBF não vê tempo suficiente para a diretoria são-paulina reverter a decisão da Fifa.

CBF anuncia que abertura da Copa não será mais no Morumbi

Violência de torcidas no Leste Europeu deixa goleiro com concussão cerebral

Álbum da Copa chega as bancas no dia 11

Maradona é operado após ser mordido por seu cachorro

Page 7: Jornal da Gente

7WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

Toronto é a cidade que mais acolhe imigrantes no país. Idio-mas, costumes, culturas e credos se misturam no dia-a-dia da me-trópole deixando-a ainda mais charmosa e acolhedora. Melho-res oportunidades de emprego e a busca por uma sociedade com mais segurança nas ruas, faz com que gente do todo o mundo quei-ra imigrar. São muitos os que chegam por aqui e muitos os que querem ficar.

Há dois anos o governo di-vulgou uma lista de profissões em que o país estava carente. Esse dado poderia acelerar o de-morado e tortuoso processo para os que almejam um visto de tra-balho. Mas a realidade é outra. Hoje, quem quer imigrar por es-sas vias, os chamados imigrantes qualificados (em inglês, skilled immigrant), esbarram na buro-cracia e no acúmulo de pedidos de processos, que só cresce nas prateleiras dos órgãos responsá-veis.

Os números divulgados recen-temente na imprensa assustam e tiram um pouco as esperanças dos que aguardam. De acordo com o último levantamento fei-to pelo órgão de Cidadania e Imigração do Canadá, o tempo de espera para esse tipo de vis-

to pode durar até sete anos, com mais de 600.000 processos na fila de espera.

O casal de brasileiros Leonardo e Mirella Cam-pello, deram entrada para o visto de trabalho em dezembro do ano passado. Eles estão no Brasil e lá aguardam a decisão da imigração canadense. Ela cursou biblioteconomia mas não exerce a profissão que, teoricamente, seria uma das que o Canadá estaria carente. “Que-ríamos sair no Brasil. Pesquisamos e vimos que o Canadá seria o lugar ideal para come-çarmos a nossa família. Mesmo os critérios do processo sendo tão rígidos, decidimos arriscar e tamos confiantes”, disse Mirella. “Ainda somos jovens, te-mos apenas 2 anos de ca-sados, mas não queremos esperar tanto, é um projeto de vida que fica suspenso”.

A morosidade, segundo espe-cialistas, é o acúmulo: mais apli-cações, gerando crescimento na fila. A longa espera por parte do governo em separar os pedidos de visto (esses na casa das cente-

nas de milhares) que foram dados entrada antes de 2008, quando ainda não havia sido introduzido

c o m o

referência as 38 categorias de trabalho em que o país se en-contrava em carência. “Temos o estoque de processos crescendo cada vez mais e são candidatos ansiosos em obter o visto”, disse o advogado especialista em imi-gração, Richard Kurland, ao pe-riódico “The Star”.

Na opinião de Kurland, se-ria interessante para o governo criar um “filtro” imediato para certos tipos de profissões, colo-cando para o topo da lista as que gerarem mais demanda. Uma espécie de “preferência” para as 38 categorias de trabalho que

foram selecionadas. “Pode ser uma atitude politicamente

incorreta, mas algo precisa ser feito”, diz o advoga-do, consciente também de que os obstáculos não serão removidos do dia pra noite.

A nova Legislação de 2008 foi feita exatamente com a finalidade de sanar os atrasos e consequentemen-te, trazer para o país a mão-de-obra escassa. Partidos de oposição, na época, disse-

ram que as medidas não seriam suficientes para resolver atrasos. A por-

ta-voz da Imigração, Kelli Fraser, tenta acalmar os

ânimos. Ela disse que desde março desse ano, o governo

recebeu mais de 300,000 pe-didos de imigrantes qualificados para as 38 ocupações requeridas (geólogos, médicos, cozinheiros, encanadores, etc). Fraser asse-gura que 80% dos pedidos serão avaliados e definidos em até 7 meses. As solicitações de vistos são, na maior parte das vezes, provenientes de lugares como Síria, Trinidade e Tobago, Gua-

temale, Jamaica e Paquistão.

Nos últimos quatro anos, o go-verno dobrou a quantidade de in-vestimentos na área para proces-sar pedidos de vistos de trabalho, em contrapartida, as solicitações cresceram 7%. Um fato relevan-te que contribui ainda mais na demora, é a falta de informação dos candidatos ao preencher os fomulários. Nos campos onde se pede para especificar suas espe-cialidades como profissionais, muitos deles são vagos, respon-dendo como “administrador” ou “gerente financeiro”, por exem-plo. Alguns aplicantes nem mes-mo conhece a fundo os critérios de escolha, atrasando ainda mais a filtragem dos pedidos.

Ao ter conhecimento dos da-dos na reportagem, o casal de brasileiros demonstra um misto de medo e desânimo. “Estamos no aguardo da próxima etapa do nosso processo. Nos preparamos e temos que confiar nos trâmites dos órgãos responsáveis. É torcer pra que tudo não demore mais do que dois anos”, disse Leonar-do Campello, que é engenheiro civil mas atua em outra área. O departamento de imigração ape-nas anunciou um planos de ana-lisar novamente o mercado de trabalho para saber se a lista de profissões em demanda necessi-ta ser revista.

Imigração

Amanda Abreu Posadzki

Tempo de espera para visto de imigrantes qualificados pode demorar até 7 anos

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O papa Bento XVI recebeu o apoio da Igreja Católica durante a Missa da Ressurrei-ção, no Vaticano, diante das críticas recebidas pelo clero devido à atuação nos casos de pedofilia."Santidade, não está só. Os fiéis não se deixam impres-sionar pelas maledicências do momento", afirmou o cardeal Angelo Sodano durante a cerimônia.

Diante de milhares de fiéis, o cardeal rompeu o protocolo da Igreja, o que demonstra a gravidade do momento, abriu a missa com uma mensagem de solidariedade a Bento XVI.

"Hoje, toda a Igreja deseja dizer-lhe feliz Páscoa, santo padre.

A Igreja está com o senhor, os cardeais, colaboradores, os bispos das três mil circunscri-ções e os 400 mil sacerdotes que servem nas paróquias, nas escolas, nos hospitais e nas missões", afirmou Soda-no.

Sodano lembrou as palavras pronunciadas pelo papa na Quinta-Feira Santa ao citar São Pedro: "Jesus, insultado, não respondeu aos insultos".

Esta foi a única alusão aos escândalos envolvendo padres pedófilos em diversos países. O papa foi duramente cri-ticado nos últimos dias por sua conduta em relação aos abusos enquanto era o cardeal responsável pela Congregação da Doutrina da Fé, tendo sido acusado de esconder casos ocorridos nos Estados Unidos e na Alemanha por asso-ciações de vítimas e alguns veículos de comunicação.

O pontífice não comentou os casos de pedofilia na Igreja durante a Semana Santa, dei-xando a tarefa para cardeais, bispos e veículos de imprensa da Santa Sé.

Hoje, na mensagem pascal, Bento XVI disse que a huma-nidade precisa de uma con-versão espiritual e moral para

sair da crise profunda na qual está e pediu às nações que a atividade econômica siga critérios de verdade, de justiça e de "ajuda fraterna".

Em sua mensagem, o papa percorreu todo o mundo, detendo-se na América Latina e no Caribe, especialmente no Chile e no Haiti, e condenou o tráfico de drogas nessa parte do mundo.

"Que a Páscoa de Cristo re-presente para aqueles países latino-ameri-canos e do Caribe que sofrem um perigoso recrudescimento dos crimes relacionados com o narcotráfico a vitória da convivência pacífica e do respeito ao bem comum", disse o papa.

Bento XVI defendeu que o Haiti, "devas-tado pela terrível tragédia do terremoto, realize seu êxodo do luto e o desespero

rumo a uma nova esperança, com a ajuda da solidariedade internacional".

"Que os amados cidadãos chilenos, assolados por outra grave catástrofe, enfrentem com tenacidade, e sustenta-dos pela fé, os trabalhos de reconstrução", acrescentou o pontífice.

Bento XVI também pediu o fim definitivo dos conflitos no Oriente Médio e no Iraque e

disse esperar que os países afetados pelo terrorismo e pelas discriminações sociais ou religiosas possam empre-ender caminhos de diálogo e de convivência serena.

Ao final de sua mensagem, o papa deu a bênção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e a todo o mundo) em 65 idio-mas, entre eles o português, no qual desejou "uma Páscoa feliz com Cristo ressuscitado". EFE JL/bba

Papa recebe apoio da Igreja Católica diante de casos de pedofilia

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9WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

Beleza

Com a primavera chegando e o termô-metro subindo, é hora de jogar os casacos para o fundo do armário. Mas as mudanças não devem ficar só no guarda-roupa: cabe-los, maquiagem e esmaltes seguem novas tendências a cada mudança de estação. Mesmo sendo Toronto uma cidade multicultural onde praticamente tudo é permitido quando o assunto é moda, as tendências primavera/verão estão aí pra serem seguidas por aqueles ou aquelas que querem ser notados. A equipe do “Jornal da Gente” visitou o salão de beleza New Trends para conferir o que as novas esta-ções pedem para cabelos, esmaltes e ma-quiagem. Sempre em evidência nesse ramo nas comunidades brasileira e portuguesa, a cabeleireira Eunice Coelho e sua equipe nos deu dicas valiosas para ficar na moda para as temperaturas mais quentes e coloridas do ano. As unhas pedem nuances claras porém

com brilho. “Nos esmaltes, a primavera em Toronto vem com delicados tons pas-téis, cor de terra, dourados e azuis, verde e amarelos metálicos”, disse Eunice. Já à ma-quiagem, adicione tonalidades mais fortes como o roxo, o rosa, vermelho e tons bem bronzeados e iluminados. “Só cuidado com os exageros, maquiagem exagerada não está na moda em nenhuma estação. Deve-se também ter atenção em deixar as cores e os brilhos mais fortes para a noite”, aler-ta a profissional. “Para as mais discretas, é aconselhável seguir os tons em pêssego”, completa.

E o que fazem as cabeças da nova es-tação? “As passarelas do Toronto Fashion Week foram invadidas por cabelos curtos, com cortes bem modernos e nada de tons muito chamativos de loiros ou vermelhos. Cores como o castanho escuro ou claro e o preto já devem dominar as ruas da cidade”, nos contou Eunice.

Fique por dentro das tendências primavera/verão para maquiagem, unhas e cabelos

Novelas ditam tendências As novelas brasileiras ditam mais estilos do que as passarelas e as mídias especializadas em moda. Segundo Eunice, “algumas brasilei-ras que moram aqui estão antena-das nas novelas do Brasil, então é comum elas pedirem o que as atri-zes de lá estão usando”, disse ela.

Não esquecendo que no Bra-sil é inverno, nas unhas de nossas artistas predominam cores menos discretas dos que as usadas pelas canadenses. Os esmaltes do mo-mento são os usados pelas atrizes de “Viver a Vida”: o preto/cinza usado pela Alinne Moraes, o roxo da Taís Araújo e o “vermelho-tomate” da Bárbara Paz, predominam. Nos ca-belos, mesmo com o fima da novela “Caras & Bocas”, o corte da Flávia Alessandra ainda é o mais pedido.

Já na maquiagem, mais uma vez deu Alinne Moraes: use os tons de pêssego no blush e sombras para o dia. Já na noite, invista em som-bras de cores como azul marinho e cinza-chumbo. Para os lábios, você pode usar só um gloss rosado ou batom de cores fortes, como o ver-melho.

Para os homens Sim, os homens também se-guem tendências e ficam na moda. Eunice nos contou que o número de vaidosos só aumenta no New Trends. O que a moda dita para as cabeças masculinas atualmen-te são os cortes chamados “school boy” e o “rocker”. Ou seja rapazes, já está mais do que na hora de aposentarem o tal estilo moicano. O “school boy” traz um pouco dos clássicos anos 20 da Inglaterra, com cabelo repartido, certinho e um pouco molhado. Já o “rocker” ressuscita o estilo “grunge” dos anos 90. Tem pra todos os gostos: refinados e despojados, mas sem-pre curtos, nada de longo para os homens nessa temporada. Já os adolescentes, o corte mais copiado na atualidade é o do ator-vampiro Robert Pattinson.

Maquiagem da atriz Alinne Moraes em “Viver a Vida”

Da esquerda. para direita: Luisa, Eunice e Anthony, do New Trends.

Amanda Abreu Posadzki

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WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times10

ClimaPachauri foi agraciado, em 2007, com o Prêmio Nobel da Paz pelo seu traba-lho no painel. A honraria foi dividida com o ex-vice presidente dos EUA, Al Gore.

No dia 27 de fevereiro, após semanas de recusa em envolver os críticos, o IPCC anunciou que estava solicitando a criação de um painel independente para revisar seus procedimentos de pesquisa, a fim de eliminar parcialida-des e erros de futuros relatórios.

Entretanto, alguns críticos acreditam que se tratam apenas de esforços cosméticos que não resolvem o verda-deiro problema. "Vou deixar você por dentro de um segredo bem feio - não quero que a confiança na ciência do clima seja recuperada", disse Willis Eschenbach, engenheiro e oposicionis-ta do clima que posta frequentemente em blogs de ceticismo climático, em resposta a uma proposta de cientistas de compartilhar mais pesquisas. "Não quero que vocês descubram como inspirar confiança camuflando suas práticas inescrupulosas de maneira inovadora", disse.

Ralph J. Cicerone, especialista em química atmosférica e presidente da National Academy of Sciences, órgão científico mais prestigiado dos Esta-dos Unidos, disse haver o risco de que a desconfiança na ciência climática

poderia se ramificar e gerar dúvidas em relação ao conhecimento científico de forma mais ampla. Ele disse que os cientistas devem fazer um trabalho melhor tentando ser ouvidos em redes de TV, rádio e internet.

A batalha é desigual, no sentido de que os cientistas se sentem obrigados a apoiar suas descobertas com obser-vação cuidadosa e análises replicáveis, embora seus críticos sejam livres para fazer afirmações condenando seu tra-balho como fraudulentos.

"Temos que fazer um trabalho melhor de explicar que sempre existem mais coisas para serem aprendidas, sem-pre há incertezas a serem resolvidas", disse John P. Holdren, cientista am-biental e conselheiro científico da Casa Branca. "Mas também precisamos lembrar às pessoas de que as ocasiões onde um amplo consenso é derrubado por um incrédulo da ciência são muito, muito raras".

Porém, alguns cientistas disseram que responder a céticos em relação a mu-danças climáticas era perda de tempo. "Os cientistas do clima são pagos para fazer ciência", disse Gavin Schmidt, climatologista sênior do Instituto Go-ddard de Estudos Espaciais da NASA. "O trabalho deles não é convencer o público". Ele afirmou que a recente onda de hostilidade para com a ciência

do clima tinha sido motivada tanto pelo inverno frio quanto por qualquer pecado científico, real ou percebido.

"Sempre houve pessoas nos acusando de sermos criminosos fraudulentos, que o IPCC seria corrupto", disse Schmidt. "A novidade é essa paranoia combinada com inverno frio nos Esta-dos Unidos e a liberação do 'climatega-te'. A resposta é simples, ele disse: "A boa ciência é a melhor vingança".

Cientistas tentam defender trabalhos sobre o climaHá meses cientistas do clima sofrem críticas cruéis na mídia e na internet, acusados de esconder dados, cobrir erros e suprimir visões alternativas

Sua reposta até agora tem sido, em grande, parte, insistir na legitimidade de seu vasto corpo de ciência climática e ridicula-rizar seus críticos, chamando-os de esquisitos e desinforma-dos. No entanto, o volume de críticas e a profundidade da dúvida só cresceram.

Muitos cientistas hoje estão enfrentando uma crise de confiança pública e sabem que tem de rebatê-la. A contra-gosto, eles estão começando a envolver seus críticos, admitir erros, abrir dados e remodelar a forma como conduzem seu trabalho.

A liberação não autorizada, no último outono, de centenas de mensagens de e-mail de um grande centro de pesquisa sobre o clima na Inglaterra, e, mais recentemente, revelações de um punhado de erros num suposto relatório confiável das Nações Unidas sobre a mudan-ça climática, criaram o que vá-rios cientistas importantes afir-mam ser uma grande quebra de confiança em sua pesquisa.

Eles afirmam que essa agita-ção ameaça minar décadas de trabalho e tem prejudicado enormemente a confiança do público na atividade científica.

No episódio do e-mail, cha-mado de "climategate" por alguns críticos, o conteúdo das mensagens vazadas fez com que alguns cientistas conhe-cidos sofressem acusações de esconder dados de tempera-tura de pesquisadores rivais e manipular resultados para estarem em conformidade com conclusões pré-estabelecidas. "Eu obviamente escrevi alguns e-mails terríveis", disse o britânico Phil Jones, diretor da unidade de pesquisa climática da University of East Anglia e centro da controvérsia, em confissão recente a um comitê especial do Parlamento. Mas ele discordou veementemente de acusações de que ele teria escondido dados ou falsificado resultados.

No entanto, danos sérios já foram causados. Uma pes-quisa conduzida no final de

dezembro pela Universidade de Yale e pela George Mason University descobriu que o número de ameri-canos que acredi-tava que a mudan-ça climática era uma enganação ou conspiração científica mais que dobrou desde 2008, de 7% da população para 16%. E 13% dos americanos disseram achar que, mesmo que o planeta esteja esquen-tando, isso seria resultado de fatores naturais apenas e não representaria uma preocupa-ção significativa.

"Está claro que a comunidade científica do clima simples-mente não estava preparada para a escala e ferocidade dos ataques, e simplesmente não responderam de forma rápida e adequada", afirmou Peter C. Frumhoff, ecologista e cientis-ta-chefe da Union of Concer-ned Scientists.

Agora várias instituições estão iniciando esforços para melho-rar a qualidade de sua ciência e tornar seu trabalho mais trans-parente. A agência britânica oficial do clima está realizando uma revisão completa de seus dados de temperatura e irá tornar públicos seus registros e análises pela primeira vez, permitindo análises detalhadas por parte de terceiros em rela-ções a métodos e conclusões.

Nenhum órgão científico está sofrendo inspeções mais hostis do que o Painel Intergoverna-

mental das Nações Unidas so-bre Mudança Climática (IPCC), que compila pesquisas climáti-cas de centenas de cientistas ao redor do mundo em relatórios periódicos com o objetivo de ser a afirmação definitiva da ci-ência e um guia para a criação de diretrizes. Críticos, citando vários erros relativamente me-nores em seu relatório mais re-cente e acusações de conflitos de interesse contra seu líder, Rajendra K. Pachauri, pedem que o IPCC seja dispensado ou radicalmente reformulado.

Pachauri foi agraciado, em 2007, com o Prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho no painel. A honraria foi dividida com o ex-vice presidente dos EUA, Al Gore.

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Tico numb. 50012410

Mercado Imobiliário

O mercado de “mortgage” (hipoteca) anuncia mudanças para 19 de abril desse ano. Quem quer investir ou ter casa própria, é melhor saber em que terreno está pisando. Depois da recessão o mercado imobiliário ainda está tentan-do recuperar o fôlego perdido.

A população está crescen-do, junto ela vem também o aumento da renda de cada um, consequentemente compram-se mais casas e apartamentos, aquecendo o mercado, certo? Resta saber se esse quadro

permanecerá igual após as mudanças previstas para o dia 19 de abril próximo. De acor-do com pronunciamento do próprio governo, as novas leis podem sim, trazer estabilidade para quem compra e vende. Segundo Flávia Cardoso, especialista no ramo e que também atua na comunidade brasileira, as mudanças se-rão executadas para acalmar o mercado, beneficiando no-vos compradores, mas que também terão um ônus. Pelo menos é o que se espera. “Dos compradores os bancos vão

exigir mais crédito. Salários anuais mais altos serão pe-didos antes da compra, será como uma operação pente fino em quem pode e quem não pode comprar. Os com-pradores deverão ter um sa-lário mais elevado ou ter um percentual maior do que 5% ”, disse ela. Essa é uma das principais mudanças. Outras: só poderá ser refinanciado até 90% do valor da proprieda-de e não mais 95% como era, e para os investidores, caso queira comprar uma segun-da casa, os bancos irão exigir

20% de entrada, ao invés de 5%. É o mercado canadense tentando respirar com medi-das de risco.

Para quem é imigrante, se faz de extrema importância conhecer o mercado detalha-damente. As “regras” de com-pra do Canadá são um pouco diferentes do Brasil: juros, agentes imobiliários, contra-tos, prazos, valores, etc, tudo isso não funciona como em terras brasileiras. Flávia acon-selha: “é importante conhecer o mercado, trabalhar com al-guém de confiança que tire to-das as suas dúvidas e não agir por impulso, não só depois

das mudanças, isso vale pra qualquer época”, completa a consultora. As novas regras anunciadas pode acalmar especulações, o que é comum nesse tipo de mercado e garantir que os compradores de primeira via-gem estejam mais preparados para assumir o compromisso financeiro. Flávia acrescenta e aconselha: “Comprar uma casa é um dos maiores contra-tos que fazemos na vida. Para quem já pesquisou bastante e não pretende ser tomado por nenhum tipo de impulso, talvez seja mais interessante comprar antes que as novas leis entre em vigor”, finaliza.

Governo anuncia grandes mudanças pela frente

Mercado em alta pressiona preços dos imóveis, segundo Flavia Cardoso, governo deverá entrar com medidas para manter o mercado sob controle.

Amanda Abreu Posadzki

Page 13: Jornal da Gente

13WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

Toronto

O TTC (Toronto Transit Commission) quer instalar barreiras anti-suicídio em suas plataformas de metrô. Possivelmente a obra irá acontecer dentro de três ou quatro anos em algumas das maiores e mais populares estações da cidade.

Segundo Adam Giambro-ne, diretor-geral do TTC, as obras deveriam ser adicio-nadas ao orçamento geral da província de Ontário. Mesmo assim, os gastos já estarão previstos no orçamento do TTC entre os anos de 2011 e 2015. De acordo com o rela-tório da Comissão de Trân-sito de Toronto, essa mesma medida preventiva de barrei-ras ou telas anti-suicídio (em inglês: suicide barriers), já foi adotada em outras gran-des cidades como Londres, Paris, Barcelona, Hong Kong e Roma. Os benefícios não param por aí, junto com essas barreiras vem também a me-

lhoria na tecnologia dos trens nas plataformas: um novo sistema de informatização será implantado, otimizando e alinhando com mais veloci-dade o fechamento das portas dos vagões.

A primeira fase das obras irá abranger o trecho entre es-tações da Eglinton até a Union (na linha amarela), essa etapa possivelmente estará comple-ta até o fim de 2013. E antes de 2015, todas as plataformas, até a Downsview (fim da linha amarela), já estarão com suas telas de proteção instaladas, juntamente com as demais benfeitorias. As barreiras ser-virão não apenas como prote-ção anti-suicídio, mas tam-bém vão permitir que os trens se movimentem mais rápido, evitando as inconvenientes e já costumeiras demoras do subway. Outro problema a ser sanado será o do lixo que cai entre os trilhos, o que provoca pequenos incêndios, conse-quentemente, mais atrasos.

O TTC relatou ano passado 18 tentativas de suicídio, 77 casos de pessoas não-autori-zadas nos trilhos e 14 quedas acidentais. Segundo Lindsay Hill, advogada e mãe de um portador de doença mental, o suicídio é uma doença que foge do controle do doente.

Para ela qualquer medida que salve vidas deve ser tomada. "Às vezes você caminhar pela a plataforma silenciosa, só o barulho do vento já pode desencadear uma reação sui-cida”, relata.

O vice-presidente do TTC, Joe Mihevc, disse que as obras

também contarão com o apoio de instituições de doenças mentais. A própria Comissão de Trânsito de Toronto tem um programa de conscientiza-ção junto aos seus funcioná-rios para identificar suicidas em potencial nas plataformas ou pessoas que possam estar em perigo iminente.

Amanda Abreu Posadzki

O TTC vai instalar barreiras anti-suicídio nas estações de metrô

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WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times14

“Elas eram três amigas. Duas fizeram uma via-gem de intercâmbio para

Nova York. O único jeito de se comunicar com a amiga que ficou no Brasil era por carta, que demorava semanas para chegar. E quando chegava, a novidade tinha passado e já havia um monte de outras histórias a serem contadas. O

jeito foi, toda noite, gravarem uma fita K7 com tudo que acontecia no dia, e no final da semana mandar por correio. A que estava no Brasil fazia a mesma coisa. E assim foi por anos e mais anos, até que um dia as três estavam juntas no-vamente e hoje dão risadas da situação”.

Você já parou pra pensar em como era a vida sem internet? Na verdade, eu peguei um pouco deste tempo não tão moderno, mas nunca parei pra pensar sobre isso.

Essa história aconteceu com uma amiga minha. E conver-sando por email, ela pergun-tou sobre as minhas sauda-des da família. Foi então que percebi como a tecnologia ajuda a disfarçar a distância que existe entre mim e todos que deixei no Brasil, e tam-bém como isso afeta minhas emoções. O que posso pensar neste momento é que, por causa das ferramentas que temos atualmente, como os programas de bate-papo ins-

tantâneo, fui capaz de passar datas importantes da minha vida longe da família em um ritmo tão natural que nem eu consigo acreditar.

A primeira das datas foi o Dia dos Pais do ano passado. Aliás, cheguei ao Canadá fal-tando uma semana pra esta data, que até então nunca ha-via passado separada do meu pai. Mas lembrando bem des-te dia, a situação ainda foi um pouco complicada pra mim, porque eu não estava acos-tumada a ver todos por uma telinha de computador.

Os dias foram passando e nós (minha família e amigos) fomos acostumando com a

modernidade e, ao mesmo tempo, ficando fascinados com tudo isso, que parece até mágica. Além de contarmos tudo o que estava acontecen-do dos dois lados, a gente ainda mostrava fotos. Assim, eu vi toda a reforma da casa do meu irmão, as coisas que o meu noivo estava comprando para nossa casa e até estava “presente” no momento em que caiu o primeiro dentinho do meu afilhado. Fui presen-teada com duas festas surpre-sa de aniversário: uma com os amigos de Toronto e a outra com a família em casa, que me preparou bolo, bexigas e um “Parabéns a Você” todo especial.

Toronto é uma cidade tecno-lógica e é difícil encontrar um lugar sem acesso à internet. Por isso, quando eu paro pra pensar na resposta a dar para minha amiga sobre a sauda-de, sem dúvida alguma posso dizer que ela existe e é cada vez mais forte. Mas, por outro lado, é mágico ver a maneira como você pode participar de todos os momentos especiais junto à família, mesmo estan-do distante. Também acre-dito que era boa a ansiedade da espera por uma fita K7, mas é muito prazerosa esta sensação de se fazer presente em situações que pensei que fosse perder durante a minha viagem.

Confira outros artigos de Éli-da Rocha no blog OiToronto.ca.

Certa tarde estava an-dando na Bloor Street e me deparei com uma

manifestação contra a repres-são política chinesa no Tibe-te. Centenas de indivíduos, homens e mulheres, adultos e crianças, gritavam energe-ticamente frases de protesto contra a presença da turma de Hu Jintao na terra de Dalai Lama. A primeira dúvida que me ocorreu foi: “será que são todos tibetanos?”. Ou seriam todos simpatizantes da causa tibetana? Alguns carregavam bandeiras canadenses… No final, concluí que a maioria dos presentes devia, sim, ser

tibetana. Chegando em casa, fiz uma breve pesquisa na internet e descobri que, de fato, existe uma pequena co-munidade de tibetanos em Toronto.

Esse acontecimento foi im-pactante para mim e gerou várias reflexões. Uma per-gunta, em especial, ressoou constantemente em minha cabeça: “qual é o grupo étni-co que não estaria presente em Toronto?”. Já sabemos da abertura do Canadá para a imigração e da imagem do país como um lugar receptivo a estrangeiros. Já tinha visto aqui vários protestos de ou-tros grupos étnicos, presen-tes em número bem maior na cidade. Porém, ver um grupo tão pequeno se unir por uma causa tão específica, acontecendo do outro lado do mundo, foi algo que me fez

perceber a dimensão do mul-ticulturalismo canadense.

Iranianos sempre se unem, e manifestações contra o regi-me islâmico são bastante co-muns. Os tamis, do Sri Lanka, também volta e meia estão por aí agitando as ruas. Os próprios chineses, presentes em massa no Canadá, tam-bém já organizaram as suas passeatas pró-China. Protes-tos nas ruas de Toronto são extremamente frequentes. Eu mesmo participei, em 2008, de uma manifestação estudantil contra o aumento dos custos universitários na província de Ontário. Houve até o Protest Against Protests, um evento justamente para ironizar os protestos, onde manifestantes defendiam ide-ais como a proteção dos direi-tos dos dinossauros. É claro que nenhum desses protestos tem uma dimensão compa-rável aos que ocorreram nos anos 60, mas ainda assim eles chamam a atenção. Em contraste, não me lembro de nenhuma manifestação étni-ca (ou de protestos, em geral) durante os 12 anos em que

morei no Brasil. Será que To-ronto tem algum fator espe-cial que favorece a realização dessas passeatas ou haveria alguma outra explicação?

Essa dúvida me fez lembrar uma conversa que tive no final do ano passado, quan-do estava de férias no Brasil, com o antropólogo George Zarur, professor visitante em Harvard há alguns anos atrás. Lembro-me da opinião dele de que o multiculturalismo canadense e norte-americano não foi bem sucedido. Segun-do ele, não teria havido uma verdadeira integração entre as diversas culturas presen-tes na América do Norte; o que existe é, no máximo, uma convivência pacífica e um res-peito mútuo. O Brasil sim, na visão dele, era um exemplo bem sucedido de integração, onde todos os povos se tor-naram apenas um. O Brasil seria uma sopa de legumes batida no liquidificador; o Canadá seria uma sopa de legumes onde cenoura, a abo-brinha e o chuchu ainda estão boiando separados no caldo. O que eu quero dizer com isso

é que a existência de protes-tos de grupos étnicos talvez seja uma forma desses grupos reafirmarem as suas identi-dades, já que não conseguem buscar uma nova identidade devido à ausência de uma cultura principal dominante que consiga integrá-los. Isso, aliás, é uma das questões centrais da antropologia ca-nadense: existe uma cultura canadense? O que une o Ca-nadá como país?

Não estou dizendo que o Bra-sil seja melhor do que o Ca-nadá. Afinal, podemos gostar tanto da sopa batida no liqui-dificador quanto da sopa com os legumes ainda inteiros. Eu pessoalmente gosto muito dos dois países e acho que o Canadá, sendo um mosaico de grupos étnicos distintos, oferece uma oportunidade interessante de conhecer cul-

turas diferentes e, ao mesmo tempo, de refletir, à distância e com mais clareza, sobre a própria cultura brasileira que carregamos dentro de nós. Percebi isso quando funda-mos o Brazilians United in Canada (BRAZUCA), o pri-meiro grupo estudantil ofi-cial de cultura brasileira na Universidade de Toronto. Se estivéssemos no Brasil, pro-vavelmente não estaríamos tão engajados na promoção e divulgação da cultura bra-sileira da mesma forma que estamos agora.

Adam Yang é co-fundador e co-presidente do grupo es-tudantil Brazilians United in Canada (BRAZUCA), cujo objetivo é difundir a cultu-ra brasileira e integrá-la a outras culturas em sua uni-versidade. Website: http://brazuca.sa.utoronto.ca/.

A sopa étnica

Matando a saudade com auxílio da tecnologia

do blog: www.OiToronto.ca CONTEÚDO OFICIALMENTE CONCEDIDO PELO OITORONTO

POR ADAM YANG

POR ÉLIDA ROCHA

Uma breve reflexão sobre o

multiculturalismo no Brasil e no Canadá

CANADÁ

Enquanto estiver aqui em Toronto, um de seus melhores amigos sempre será o laptop, com internet, MSN, Skype e todos os outros

programas de bate-papo instantâneo.

ADAPTAÇÃO

Page 15: Jornal da Gente

15WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

BW

Muito se fala sobre como usar este tipo de pronome e real-

mente existem algumas di-ferenças quando comparado ao português. Como a minha função aqui é simplificar, vou tentar explicar da forma mais clara e simples possível.

Como falamos em inglês, “o filho dela estava com o pai dele quando eles viram a sua

vizinha”?

Complicado, não é? A frase acima pode gerar uma sé-rie de perguntas do tipo “o filho de quem?”, “O pai de quem?”, “A sogra pertence a quem? Ao filho? Ao pai?”.

É por isso que usamos os pronomes possessivos. Para demonstrar quando algo pertence a alguém.

* I –> Meu = My

* You –> Seu = Your

* He –> Dele = His

* She –> Dela = Her

* It –> Disso (coisa) = Its

* We –> Nosso = Our

* They –> Deles = Their

Vamos decifrar a frase aci-ma?

* O filho dela estava com o pai dele quando eles viram a sua vizinha. Her son was with his father

when they saw their neigh-bour.

Logicamente, a frase acima pode ser reescrita de várias maneiras, utilizando os pro-nomes da aula de hoje e da semana passada. Vamos ten-tar?

* They were together when they saw their neighbour.

* They were together when they saw her.

Muitas pessoas me pedem um exemplo com o pronome possessivo “Its”. Elas recla-mam que sempre veem essa palavrinha, mas quase nunca a usam. O its é bem mais fá-cil do que se pensa e uma vez usado corretamente, você vai impressionar qualquer nativo.

Veja exemplo:

* A formiga carrega a sua comida nas costas. The ant carries its food on its back.

* O cachorro comeu o seu osso. The dog ate its bone.

DICA: É sempre muito fácil confundir o pronome pos-sessivo its com a contração it’s. Basta lembrar a fórmula

Pronome + Verbo (It + is = It’s) para não cometer mais esse erro. Exemplos:

* It’s raining a lot today! (Na verdade está mesmo).

* It’s a boy! It’s a bird!

Esperam que tenha escla-recido a dúvida de muitos vocês.

Após tomar a decisão de comprar um imó-vel, você tem duas

opções: (1) procurar o imóvel por conta própria, ou seja, através dos anúncios de jor-nal, nos websites públicos de venda de casas e até tentar comprar a sua casa direta-mente de um proprietário, ou (2) contratar os serviços de um realtor (corretor de imóveis), que geralmente tem acesso a pelo menos 75%

dos imóveis que estão à ven-da no mercado.

O primeiro e grande erro de quem deseja comprar um imóvel por si mesmo, depois de procurar e encontrar um que lhe interesse no MLS ou de ver uma placa de venda, é ligar para o corretor que está no anúncio ou na placa de venda. Este erro poderá lhe custar uma soma consi-derável. Por quê? Porque o

agente que aparece no anún-cio é quem listou a casa, ou seja, ele tem como cliente o proprietário do imóvel. Em outras palavras, este realtor que anuncia a venda é quem tentará ganhar o máximo de lucro no negócio, pois, além de ter que atender bem seu cliente (o proprietário), des-te valor sairá o percentual de sua comissão. Portanto, nun-ca ligue para o corretor que está vendendo o imóvel!

Porém, qual seriam as van-tagens em fazer o serviço você mesmo e não contratar os serviços de um realtor? Do meu ponto de vista, ne-nhuma. Em primeiro lugar, quem paga pelos serviços dos realtors envolvidos na negociação (a não ser em ra-ras exceções) é quem colocou

a casa à venda.

Em segundo lugar, a fim de saber se as casas colocadas à venda pelos proprietários não estão mais caras do que as que estão sendo nego-ciadas pelos corretores, um comprador tem que dispor de conhecimento e ferramen-tas adequadas para realizar uma boa análise de preço de mercado e nem todos dispõe destes recursos.

Por exemplo, geralmente os proprietários pensam que suas casas valem muito mais. Se estes não têm um profis-sional que trabalhe diaria-mente com vendas para lhes orientar sobre o preço adequado para suas casas, eles acabam pedindo muito mais por suas propriedades. E quem sai prejudicado? O comprador, pois ele não tem ninguém ao seu lado para

aconselhá-lo e dizer se o preço pedido e condições do imóvel são aceitáveis.

Por último, um realtor tem acesso a informações de-talhadas que nem sempre estão disponíveis para qual-quer pessoa e que podem lhe ajudar a fazer uma escolha mais consciente e acertada. Exemplificando, o proprietá-rio não lhe passará qualquer informação negativa que te-nha sobre a casa ou vizinhan-ça, mas o seu realtor tem o dever de procurar por estas informações e lhe informar.

Ao comprar a sua casa, opte por trabalhar com quem tem

experiência. Um bom corre-tor de imóveis tem condições de selecionar as melhores opções do mercado e lhe ar-ranjar visitas a casas de seu interesse, mas de forma tran-quila e sem pressão. Este pro-fissional deverá lhe respon-der honestamente a todas as suas perguntas e lhe ajudará a esclarecer suas dúvidas até você fazer sua decisão final. Ele estará presente em todos os momentos da negociação e, se precisar, mesmo depois da mudança para sua nova propriedade.

Confira outros artigos de Rosa da Silva no blog OiTo-ronto.ca.

do blog: www.OiToronto.ca

Se você é imigrante, brasileiro ou de outro país, é muito importante aprender primeiro como é o processo de compra de imóvel por aqui para não correr o risco de perder dinheiro e tempo. É muito importante saber que aqui o processo

é diferente do Brasil e de outros países.

MORADIA

Comprando um imóvel no Canadá

Os pronomes possessivos

POR ROSA DA SILVA

POR RAFAEL ALCÂNTARA

CONTEÚDO OFICIALMENTE CONCEDIDO PELO OITORONTO

Vamos falar sobre pronomes pessoais em inglês e suas posições dentro de uma oração, mas uma

outra classe de pronomes, os possessivos.

AULA DE INGLÊS

Page 16: Jornal da Gente

WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times16

BW

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Pra quem não sabe, estamos come-çando nesse verão com um projeto bem legal para as crianças e jovens!

É o Brazilian Soccer Academy, com parceria do Sporting Portugal e An-drews College dos Estados Unidos, a academia oferece varias oportunida-des para os alunos de destaque!

A escolinha visa desenvolver poten-ciais, preparando e encaminhando a uma possível carreira futebolística, bem como ajudar na formação do caráter e educação da criança através do esporte.

Teremos diversos programas pra esse verão, entre eles:*Academia de Futebol (05 a 17 anos)*Soccer Campo*Futebol recreacional para adultos*Projetos Sociais*Professores competentes, formados em Ed. Física e com experiência pro-fissional.*Aulas de percussão para crianças*Oportunidades para alunos em des-taque (universidade nos EUA, Spor-ting Portugal)*Viagens e torneios no Brasil

As atividades serão realizadas perti-nho da comunidade!! No estádio da Brock que fica ao lado do Dufferin Mall!

PROMOCAO DO MES: A cada aluno indicado, seu filho ganha 10% de desconto no programa!! Acumulativo! (isso mesmo, indicando 10, treina de graça!

Se você tem filhos (as) ou amigos que tem, não deixe de informá-los a res-peito do projeto!

Pra quem quer fazer uma graninha extra, também temos algumas oportu-nidades!

INFORMACOES:647-4036446

No ano da Copa é seu filho quem vai vestir a amarelinha!

A Interpol planeja realizar a maior operação da sua histó-ria durante a Copa do Mundo da África do Sul, segundo declarou o chefe da agência, Richard Noble. Segundo Noble, policiais de 25 países vão contribuir para o contingente da Interpol, incluindo agentes uniformiza-dos e à paisana.Eles devem patrulhar fronteiras e por-tos, com acesso a um banco de dados de passaportes perdidos ou roubados e utilizando a tecnologia mais avançada disponível em termos de identificação de impressões digitais.

"A Interpol e a polícia sul-africana vão comparar as identidades para determi-nar quem e porque mereceu uma che-cagem maior... esta será a primeira vez que isso é feito, o custo da tecnologia já permite (a operação)", disse Noble á jornalistas na cidade de Durban.

Hooligans

A Copa deve ser o maior evento do gê-nero já realizado no continente africano e é visto como uma chance para a África do Sul rebater as críticas provocadas por causa dos altos índices de criminalidade do país.

"Estive na Alemanha (na Copa de 2006), vi o hooliganismo e acho que pode-mos lidar com isso. Para cada uma das cidades-sede serão enviadas mais de quatro companhias de polícia de choque e mais de 8 mil policiais foram treinados especificamente para o evento".A África do Sul afirmou que a segurança da Copa do Mundo, entre junho e julho, será feita por 41 mil policiais.

Interpol planeja sua maior operação na Copa 2010

Page 17: Jornal da Gente

WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

Sua Saúde

Melissa PanciniNutricionista

Quando a beleza se vê pelos dentesDentes brancos e perfeitos indi-cam saúde nu-tricional, amor próprio, status econômico e sexualidade, e que os comuns

já podem exibir o

mesmo sex appe-al das celebrida-des.A cobrança da so-ciedade em rela-ção à estética, em que a mídia aca-ba contribuindo para estabelecer parâmetros de beleza, reflete di-

retamente na odontologia.

Fio-dentalPara limpar as regiões entre os dentes, onde a escova não consegue remover os resíduos alimentares e a placa bacteria-na, deve ser usado o fio dental, sempre deslizando-o apenas entre os dentes para promover a limpeza da região sem agredir as gengivas. "Dê preferência aos fios encerados, pois eles deslizam melhor nos espaços interdentários que apresentam atrito. Em superfícies dentárias perfeita-mente lisas, os fios convencionais (sem cera) são suficientes. Existem também os fios esponjados" e o 3 em 1, com ponta rígida, esponja e fio convencional para passar sob espaços reduzidos ou estreitos de pontes fixas.

A água é a substância mais abundânte e importânte na Terra e no organismo huma-no. Aproximadamente 60% do nosso corpo é composto por água. Entre todos os líquidos do corpo huma-no, como o sangue, urina, lágrimas, suor... a água é o mais importante. Ela está involvida em quase todas as funções do organismo como circulação, digestão, abo-sorção, eliminação, e muito mais.

A quantidade de água que cada pessoa deve tomar varia. Depende muito do clima onde vive, do seu peso, das atividades físicas,

da dieta... uma dieta rica em frutas e vegetais oferece uma quantidade maior de água do que uma dieta rica em carnes, gorduras... no geral devemos consumir pelo me-nos de 6 a 8 copos (8oz) de água filtrada diariamente.

Quando estamos doentes, principalmente com febre, diarréia ou transpiração excessiva, devemos lembrar de beber uma quantidade maior de água. Podemos perder cerca de 1 litro e meio (6 copos) de água durante um vôo de 3 horas. O ar do avião é tão seco que faz com que ocorra uma transpira-ção e evaporação insensível excessiva. Por essa razão o consumo de álcool no avião não é recomendado.

Uma das razões que faz com que as pessoas se sintam tão mal depois do abuso de álcool é a desidratação. Por essa razão devemos con-

sumir água quando consu-mimos bebidas alcoólicas. Para cada copo de bebida alcoólica devemos consumir 2 copos de água.

Estamos constântemente perdendo líquidos atravéz das fezes, pele, urina e pul-mões. Se não consumirmos líquidos suficientes para repor essa perda, o corpo sofre de desidratação e com isso vem as consequências. Começamos com a sede, depois sofremos uma perda de força e energia, depois perdemos a capacidade de tolerar o calor sentindo muita fraqueza. E depois disso, se nenhum liquido for consumido, podemos até entrar em coma e morrer.

Também é possivel consu-mirmos quantidades exces-sivas de água fazendo com que os rins percam a capa-cidade de lidar com todo o liquido ingerido. Essa água

então poderá ser acumulada no corpo, causando dores de cabeça, perca de visão, cãembras e até convulsões.

É melhor consumirmos água durante o dia e não tudo de uma vez. Um ou dois copos ao acordar e uma hora antes das refeições. Não devemos beber água durante as refei-ções porque poderá atrapa-lhar a digestão, se realmente tiver que tomar um pouco durante a refeição, esta deve estar na temperatura ambiente.

Água é fundamental em todo tipo de vida terrena. Sem ela é impossivel atingir uma saúde plena.

Ficarei feliz em receber perguntas, comentários ou idéias sobre minha coluna, escreva para: [email protected] ou ligue para: (416)702-7019

ÁGUAEla está involvida em quase todas as funções do organismo como circulação digestão, abosorção, eliminação.

Page 18: Jornal da Gente

WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times18

Cantinho dos Brazuquinhas

A doação do JoãozinhoNo parque, Joãozinho pede dinheiro à sua mãe para dar a um velhinho. A mãe, sensibilizada, dá o dinheiro, mas pergunta ao filho:- Para qual velhinho você vai dar o dinheiro, meu anjo?- Para aquele ali que está gritando: "Olha a pipoca quentinha!!!"

Porque o menino jogou o relógio pela janela?R: Ele queria ver o tempo voar.

Eca!Um menino foi até o sorveteiro e perguntou:-Tem sorvete de ervilhas?-Não.No outro dia ele voltou e perguntou de novo:-Tem sorvete de ervilhas?

-Não.Então o sorveteiro pensou:-Se eu fizer um sorvete de ervilhas para este menino, ele vai parar de me encher.E ele fez o tal sorvete. No dia seguinte, o menino voltou lá e peguntou:-Tem sorvete de ervilhas?-Tem.-Eca!

Zzzz...A professora pergunta para o Pedro:- Diga três partes do corpo com a letra z.Ele respondeu:- “Zoio”, “zuvido” e “zoreia”.Aí a professora falou:- Adivinhe a sua nota Também começa com “z”.Ele respondeu:- Ah, deve ser um “zoito”.

Por que a sala de aula parece o mar?R.: porque os professores navegam, os alunos bóiam e as notas afundam!

Por que o professor usava óculos escu-ros na sala de aula?R.: porque seus alunos eram brilhan-tes.

O que é um morango?R: É uma cereja arrepiada!

Onde o Batman foi com seu bat-sapato social e seu bat-blazer?R: Foi a um Bat-zado!

Como dizer os cinco dias da semana sem falar segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira?R: Ontem, antes de ontem, hoje, ama-nhã e depois de amanhã.

O que é que quanto mais seca, mais molhada fica?R: A toalha.

Qual a semelhança entre a nuvem e o chefe?R: Quando eles somem, o dia fica lindo.

Qual é a bebida que os marcianos mais gostam?R.: Chá “marte”.

O que é pior do que encontrar uma goiaba bichada?R.: Encontrar meia goiaba bichada. A outra metade você já deve estar masti-gando...

Para que se molha o pastel no leite?R.: Para beber leite “pasteurizado”.

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19WWW.JORNAL DA .CA TORONTO - 1 de Abril de 2010The Brazilian Times

Entretenimento

“Me sinto mais forte do que nunca”, diz

Ricky Martin após assumir

que é gayO cantor Ricky Martin, 38, agradeceu o apoio recebido depois de anunciar ao público que é homossexual. “OBRI-GADO, minha gente! Sinto o carinho!

Estou aqui, adorando suas mensagens. Estou muito bem. Mais forte do que nunca! Sigamos em frente”, escreveu o músico em sua página no Twitter.

O cantor Roberto Carlos esteve presente à inauguração de uma exposição em sua homenagem, na Oca do Parque Ibirapuera. A expo-sição celebra os 50 anos de carreiar do cantor.

Na mostra, um túnel levava os visi-tantes até o timão de um veleiro que navega pela Baía de Guanabara. Em um telão, imagens dos três filmes do cantor se revezavam - são 'Em Rit-mo de Aventura', 'O diamante cor de rosa' e 'A 300 quilômetros por hora'. Quem quiser assistir aos filmes pode se sentar em bancos que são réplicas de carros antigos.

Em um dos vídeos da exposição, o cantor Caetano Veloso relembra que quando estava exilado em Lon-dres Roberto cantou 'As curvas da estrada de Santos' para ele. 'Eu em Londres exilado, ele cantando, eu chorei', lembra o cantor 'É impor-tante que a gente saiba quem a gente chama de Rei, né?'

A discografia de Roberto está espa-lhada por terminais pela Oca. Carros utilizados por ele, como o calhambe-que azul, também estão expostos.

Roberto Carlos inaugura exposição que celebra 50 anos de sua carreira

Ex-Menudo Roy sobre Ricky Martin. “Não pensei que ele iria sair no armário”“Não tenho preconceito nenhum, mas a atitu-de do Ricky me tomou de surpresa. Cada um é o que é. Acho que ele estava seguro quando assumiu. O cantor que vive no Brasil há 6 anos, mora há um em Salva-dor, na Bahia, e lançou o CD “Parayzo”, com a cantora baiana Valéria Flor Cigana.

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