jornal brasil atual - marilia 02
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cerejeira Pai Presente Ticiano Tóffoli, do PT, assume o lugar deixado pela renúncia de Bulgareli, do PDT tudo de graça Política registro fácil nº 2 Abril de 2012 Pág. 7 Pág. 3 Pág. 6 Pág. 2 www.redebrasilatual.com.br Distribu ição Jornal de Marília e Região Paternidade: agora, o pedido pode ser feito no cartório da cidade Garça faz festa da colônia nipo-brasileira e vira atração nacional Dança, teatro, música e circo são as atrações do Circuito PaulistaTRANSCRIPT
Jornal de Marília e Região
www.redebrasilatual.com.br
nº 2 Abril de 2012
DistribuiçãoGratuitamarília
Dança, teatro, música e circo são as atrações do Circuito Paulista
Pág. 7
cultura
tudo de graça
Garça faz festa da colônia nipo-brasileira e vira atração nacional
Pág. 2
cerejeira
farra doce
Política
Ticiano Tóffoli, do PT, assume o lugar deixado pela renúncia de Bulgareli, do PDT
Pág. 3
Prefeitura De cara nova
Paternidade: agora, o pedido pode ser feito no cartório da cidade
Pág. 6
Pai Presente
registro fácil
Beber e dirigir é uma das principais causas de acidentes de trânsito
comPortamento
mortes bestas
2 Marília
expediente rede Brasil atual – Marília e regiãoeditora gráfica atitude ltda. – diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros revisão Malu Simões diagramação Leandro Siman telefone (11) 3241-0008tiragem: 15 mil exemplares distribuição gratuita
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jornal on-line
eDitorial
Uma dupla diabólica no trânsito, a bebida e a direção, revela--se cada vez mais perigosa nas ruas e estradas do Estado de São Paulo. Os registros de acidentes não param. As mortes banais são absurdas. Os hospitais públicos veem-se cada vez mais cheios de pacientes que dão entrada por causa de batidas e atropelamentos. Nem os pedestres escapam também de ser os causadores de mui-tos acidentes, segundo o Ministério da Saúde. Para o condutor que dirige bêbado, a pena é pra lá de leve: quatro anos de prisão e o pagamento de uma multa. O pior é que a arrogância dos mo-toristas, armados de um carrão e dessa impunidade inaceitável, agrava mais esse cenário devastador.
Também nesta edição, o jornal Brasil Atual – Marília mostra como a pressão da sociedade obrigou o então prefeito da cidade, Mário Bulgareli, do PDT, a pedir o boné e ir em-bora, passando a responsabilidade de administrar a cidade ao vice-prefeito José Ticiano Tóffoli, do Partido dos Trabalha-dores. Aliás, uma reportagem especial sobre a plenária do PT, realizada em Marília no mês passado, mostra o dilema de um partido que vai muito bem nacionalmente – graças ao legado de Lula e ao trabalho da presidenta Dilma Rousseff –, mas nem sempre transforma em votos, nos pequenos e médios municípios brasileiros, seu grande momento vivido no País.
É isso. Boa leitura!
Um espectador cerejeira 2012
Garça define a data da festaDe 7 a 10 de junho, durante o feriado de Corpus Christi
A XXVI Festa das Cerejei-ras de Garça será realizada no Lago Artificial J.K Williams (que abriga o Bosque das Ce-rejeiras). A festa, gratuita, é um congraçamento da colônia nipo-brasileira, que visita a ci-dade para reverenciar a bele-za da florada da ‘Sakura’, no Japão um símbolo nacional, sinônimo de prosperidade, be-leza e felicidade.
Este ano, espera-se o maior público do evento – mais de 200 mil pessoas – que ganhou repercussão nacional e integra o calendário turístico do Estado. Entre as atrações, os visitantes terão comidas típicas, feira de artesanato e shows artísticos.
O espaço para locação das
áreas de comercialização de produtos está aberto. Os interes-sados devem procurar o Depar-tamento de Eventos e Turismo
de Garça, na Rua 27 de Dezem-bro, 394, das 8 h às 11 h e das 13 h às 17 h. Informações: (14) 3406-3400 / 3406-1468.
reconstruinDo
Programa de moradia socialVoluntários ajudam famílias em situação de risco
O programa de mora-dia social Reconstruindo, implantado há um ano pela Secretaria da Habitação de Garça, recebe o apoio de voluntários que ajudam as famílias que vivem em si-tuação de risco a conquis-tar moradia segura e digna. Ele entrega casas novas ou reformadas para quem as perdeu devido a um incên-dio ou a uma forte chuva: a comunidade doa o material
ção, Adamir Maurício, entre-gar um cômodo ou uma casa “é realizar um sonho de al-guém”. Para o prefeito, Cor-nélio Marcondes, o que sobra de uma construção, e não ser-ve mais para uns, é importan-te para outros. A comunidade percebeu isso e colabora. “A gente agradece a Deus por permitir, junto com a popu-lação, oferecer dignidade às famílias que moram em situa-ção de risco.”
de construção e a Prefeitura entra com a mão de obra, que trabalha nos fins de semana.
Para o secretário de Habita-d
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Política
sob pressão, prefeito de marília renunciaMário Bulgareli (PDT) deixa o cargo no dia 5 de março. Ticiano Tóffoli (PT) assume o lugar
O novo prefeito da cidade é Ticiano Tóffoli (PT), irmão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antônio Dias Tóffoli. Horas antes de o pedido ser oficializado pelo Legislativo, a carta renúncia – “irrevogável e irretratável” – foi protocola-da na Câmara Municipal pelo procurador-geral do município, Luiz Carlos Pfeifer. Na abertura da sessão, o vereador Júnior da Farmácia (PTB) leu a carta do prefeito. As pessoas que estavam nas galerias aplaudiram a deci-são do prefeito Mário Bulgareli.
Bulgareli é o primeiro pre-feito a renunciar na história de
Plenária mobiliza militantes como fazer pra vencerA Plenária Regional do
Partido dos Trabalhadores de Assis-Marília-Ourinhos mo-bilizou a militância petista no dia 17 de março. Faltou espa-ço no salão do Hotel Aqua-rius para acomodar filiados, pré-candidatos e dirigentes partidários. Em discussão, o embate político-eleitoral que se aproxima. O presidente do PT paulista, deputado es-tadual Edinho Silva, abordou temas como tática eleitoral, política de alianças e progra-ma de governo. Este ano, o PT terá mais de 300 candidatos às Prefeituras e mais de cinco mil às Câmaras Municipais. O partido está em 641 dos 645 municípios paulistas. Edinho ressaltou ainda a importância das macrorregiões como ins-tâncias partidárias e o papel delas na disputa de 2012.
Edinho falou da aprovação
O PT cresce no Brasil, fru-to da popularidade do ex-pre-sidente Lula e do trabalho da presidenta Dilma Rousseff, que bate recordes de aprovação. Po-rém, nos pequenos municípios do país e no interior paulista o partido não transforma em vo-tos o seu bom momento. Para o coordenador da Macrorregião de Assis-Marília-Ourinhos, Kita Amorim, “a Dilma ganhou a eleição, o Mercadante foi bem votado para governador e a Marta Suplicy no Senado. Mas a gente não transfere esse votos para uma eleição municipal”.
O PT também quer eleger o maior número de vereadores e prefeitos possível e retomar mu-nicípios já governados pelo parti-do – como Vera Cruz. Em 2008, o PT lançou candidatos à Prefei-tura em 13 dos 45 municípios da macrorregião, elegendo em Borá e São Pedro do Turvo. Em 2012, O PT deve disputar a Prefeitura
Marília. Ele deixou a Prefeitura no dia em que a Câmara Mu-nicipal votaria dois pedidos de abertura de Comissão Proces-sante contra ele. Informações de bastidores dão conta de que
a aprovação do afastamento do prefeito seria iminente. A famí-lia alega que a renúncia se deve a problemas de saúde.
Na segunda-feira, 27 de fe-vereiro, o jornalista Oswaldo
Machado de Oliveira protoco-lara dois pedidos de Comissão Processante para apurar as de-núncias do chamado “Mensa-reli”, que seria operado pelo ex-chefe de gabinete e ex-secre-
tário da Fazenda Nélson Virgílio Grancieri. Nelsinho, como é co-nhecido, chegou a ser preso pela Polícia Federal, em novembro, e confessou o pagamento de pro-pinas com aval de Bulgareli.
a saudação a tóffoliO presidente do PT, Edi-
nho Silva, saudou o prefei-to de Marília, José Ticiano Tóffoli (PT), e se colocou à disposição para ser um interlocutor do município nas esferas governamentais para liberar recursos e aten-
der as demandas de obras e programas. Sobre as prévias do PT, que escolheu Carlos Rodrigues da Silva Filho, o Carlinhos da Matra, ambos afirmaram que o cenário político será resolvido com diálogo.
ao governo Dilma, a maior da história para o primeiro ano de mandato, e das transformações sociais e econômicas ocorridas no governo Lula, um novo para-digma para o mundo. “O gover-no federal selou uma relação re-publicana com os municípios. O PT apresentará ao povo paulista um programa de governo que responda aos problemas exis-tentes” – disse. Os núcleos seto-riais do PT – mulheres, combate ao racismo, idosos, pessoas com
deficiências, moradia, meio ambiente, entre outros – têm de ajudar na construção de um documento que norteará os candidatos na elaboração do programa de governo.
A disputa municipal será uma chance de, mais uma vez, confrontar o projeto dos partidos. O crescimento elei-toral do PT e aliados em São Paulo em 2012 garante acú-mulo de forças para a cons-trução da vitória político- -eleitoral em 2014. Na mesa de debates estavam ainda Antônio dos Santos, coor-denador do GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral), o prefei-to petista de Marília, José Ti-ciano Tóffoli, o vice-prefeito de Garça, Rodrigo Funchal, o coordenador da Macro, Kita Amorim, o presidente do PT municipal, Rui Albano, além de vereadores.
em 25 cidades. De acordo com Kita, a campanha deve promo-ver o debate de projetos para a população perceber a diferença entre o PT e a proposta neoliberal do PSDB, que comanda o Esta-do há anos. “Os investimentos na área social – que permitiram a 30 milhões de brasileiros que melhorassem de vida – e o cres-cimento do País são diferenciais do PT. O eleitor precisa perceber que tem gente na sua cidade que representa esse projeto de trans-formação nacional.”
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beber e dirigir, uma das causas de acidentes de trânsito
ministério da saúde: “os pedestres causam acidentes”
A arrogância de alguns, armados de um carrão e da impunidade, agrava mais o cenário Por Andrea Dip
Um copo de cerveja em uma das mãos, a chave do carro na outra é uma combinação explo-siva. Num bar da Barra Funda, em São Paulo, um grupo de ami-gos comemora. A maioria está de carro, todos bebem. “Não existe essa história de motorista da ro-dada, isso é balela. A gente sabe que é errado, que tem a Lei Seca, mas cada um volta para casa no seu carro” – diz um deles.
Uma mulher conta com a aparência do carro para não ser parada nas fiscalizações. “Carro bacana ajuda a passar pela polí-cia.” Um amigo acha a lei muito
bebida e direção, uma dupla muito perigosa e que se junta quase sempre
o atropelamento é outra causa de morte no trânsito
Pesquisa do Ministério da Saúde sobre os acidentes de trânsito analisou 1.248 víti-mas de seis capitais, das cin-co regiões do país. O atrope-lamento foi o segundo maior registro de casos em Manaus, Brasília e São Paulo. Nas fai-xas etárias extremas, ele ficou em primeiro lugar, atingindo 52% das vítimas com mais de 60 anos e 47% até 9 anos.
“O atropelamento é uma causa de morte no trânsito. E quando o pedestre está alcoo-
Saúde, o Brasil vive uma epi-demia de acidentes de carro e moto. Em 2010 o país teve mais de 145 mil internações no Sis-tema Único de Saúde (SUS). Quatro em cada dez mortes ti-veram em comum a presença do álcool. Um jovem declara, com o copo de chope na mão: “Hoje os carros têm freio ABS e airbag e a gente se sente bem mais seguro para dirigir, mesmo depois de beber”. Mas o que aconteceria se ele atropelasse uma pessoa que não possui freio ABS nem airbag? Ele responde: “A gente paga fiança e sai”.
Pena para condutor bêbado: 4 anos de prisão e multaO suspeito de embria-
guez não é obrigado a soprar o bafômetro. Levado à dele-gacia, o motorista paga mul-ta e é liberado. Esse é o pro-blema da Lei Seca, segundo Mauricio Januzzi, presidente da Comissão de Direito do
Trânsito da OAB São Paulo. Januzzi aponta a falta de fisca-lização como motivo para a lei não ser levada a sério. “O ideal seria que, com a polícia, agis-sem agentes de saúde, para de-tectar quando o motorista está alcoolizado” – diz ele.
Para o advogado, é “balela” o projeto do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) – ainda não aprovado na Câmara – que prevê pena de até 16 anos de prisão para quem causar aci-dente alcoolizado. “O projeto peca pela pena, muito alta, que
fere o princípio da proporcio-nalidade. Januzzi sugere um novo projeto de lei popular que confere maior rigidez à lei vigente. No site <www.naofoiacidente.org> ele pede assinaturas para levá-lo ao Congresso Nacional. A nova
lei acaba com a multa para quem dirige embriagado, altera as penas, pede exame clínico feito pelo médico para servir de prova da em-briaguez do condutor, sem a necessidade do bafômetro ou do exame de sangue.
lizado, ele não tem condição de avaliar a distância e a ve-locidade dos veículos” – diz a coordenadora da pesquisa, Ana Glória Melcop.
Segundo Carlos Salgado, da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), a impunida-de e a desinibição produzida
pelo álcool são responsáveis pela falta de percepção de ris-co e intransigência ao volante. Ele as compara às pessoas que fazem sexo sem camisinha.
Para o sociólogo Juracy Amaral, da Pontifícia Uni-versidade Católica de Minas Gerais, o problema é cultural. “A cultura brasileira incentiva o exibicionismo e a ostenta-ção de poder e permite a al-guns agir como se fossem mais iguais que os outros” – obser-va. “Quem se julga mais ‘cida-
dão’ é quem pratica indelicade-zas no condomínio onde mora, no local onde trabalha, estuda e se diverte. Amaral discute o paradoxo em relação à bebida: “O incentivo à bebida é cons-tante e o boteco é apontado nas propagandas como lugar de di-vertimento. Isso envolve inte-resses econômicos poderosos. Então, em vez de tentar coibir a bebida, talvez fosse o caso de o poder público investir em ativi-dades culturais que não depen-dam do álcool”.
radical. “Uma ou duas latinhas de cerveja não mudam o estado da pessoa.” Ele aponta a falta de
transporte público nas madru-gadas como um dos problemas: “Táxi é caro e ainda é cobrada
bandeira 2. A gente prefere gastar esse dinheiro no bar” – conclui.
Segundo o Ministério da
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com remorso, motorista quer endurecimento da leiMaurício já esteve do ou-
tro lado do volante. Há dez anos, dirigia embriagado e se envolveu em um acidente que causou a morte de uma pessoa. “Era Quarta-Feira de Cinzas. Eu voltava de uma festa com o dia claro. Estava bêbado e com sono. Deixei os amigos em casa e não me lembro de mais nada.” Maurício acordou no hospital, só de bermuda, sem saber onde
estava ou o que havia aconteci-do. “Perguntei à enfermeira. Ela disse que eu me envolvera em um acidente e tinha sido levado ao hospital só com a roupa do corpo.” Maurício ligou para a fa-mília e soube o que acontecera. “Meu carro bateu em outro, 15 quilômetros depois da entrada da cidade onde eu estava. Os dois veículos se incendiaram. Algum tempo depois, fui informado de
que a mulher que estava no outro carro morrera em decorrência do acidente. Chorei muito. É horrí-vel pensar que causei sofrimento para uma família e poderia ter causado a mesma dor a meus pais e meu filho por uma bestei-ra.” Maurício responde a proces-so e é a favor do endurecimento da lei, “para que as pessoas não cometam o mesmo erro, de achar que não acontece com elas”.
a dor das perdasRafael Baltresca perdeu
a mãe e a irmã atropeladas por um homem bêbado, em setembro. Elas saíam de um shopping em São Paulo e fo-ram prensadas contra o muro. Morreram no local. O homem ficou detido por duas sema-nas e foi liberado sem pagar fiança, porque apresentou atestado de pobreza. “Meu pai faleceu há sete anos, eu morava com elas.” Rafael la-menta: “Não há um caso no Brasil em que a pessoa fique presa depois de matar al-guém por dirigir embriagada. Geralmente ela é indiciada
por homicídio culposo, sem a intenção de matar. E paga a culpa doando cestas básicas ou pintando muros da comu-nidade” – critica.
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bafômetro a distânciaA Polícia Rodoviária Esta-
dual da região conta com outro aparelho além do tradicional ba-fômetro para detectar os motoris-tas que ingerem bebida alcoólica e pegam as estradas da região. Disponível nas sedes de Marília, <http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/cidade/tupa.html>, Tupã e na sede da Base da Polícia Ro-doviária de Garça, o chamado etilômetro acusa a presença de álcool no sangue sem precisar as-soprar o equipamento.
O policial segura o aparelho a uma certa distância do condu-tor e o etilômetro indica se hou-ve ou não consumo de álcool. Mas a fiscalização cai no mes-
mo problema que o bafômetro. Se o motorista não for avisado, a ação é considerada irregular. De acordo com a Constituição Federal, o motorista não é obri-gado a realizar o procedimento.
Segundo a polícia, o apare-lho será usado para fazer uma triagem. Se for constatado que
o condutor consumiu bebida alcoólica, ele será submetido ao bafômetro, que aponta com exatidão o grau de embriaguez. Havendo medição de zero a 0,13 miligrama de álcool por litro de ar expelido pelos pul-mões, o motorista é liberado. Isso costuma equivaler a um copo de cerveja ou uma taça de vinho. Entre 0,14 e 0,33 mi-ligrama, ele tem a habilitação suspensa por até doze meses e paga multa de R$ 957. De 0,34 miligrama em diante, é instau-rado um inquérito criminal. No caso de o motorista se recusar a fazer o exame, ele será encami-nhado à delegacia.
embriaguez ao volante é alarmante na regiãoMotoristas trafegam na
contramão, carros atropelam pessoas ou batem em carros parados, ou avançam o sinal vermelho, ou não obedecem a faixa de pedestres. Eis alguns casos de acidentes relacio-nados ao consumo de álcool que se repetem quase todos os dias no noticiário da região. No mês passado, um acidente provocado por um motorista alcoolizado em Botucatu ga-
maioria dos casos de embria-guez ocorre em feriados e nos fins de semana. A reportagem conversou com vários motoris-tas em Marília com a condição de terem as identidades pre-servadas: todos admitiram que dirigem após ingerir álcool. As frases comuns aos motoristas: “É um risco, sei que é errado, mas dirijo”. “Eu não bebo mui-to, por isso dirijo.” “Eu bebo mas sei o que tô fazendo.”
nhou as manchetes dos jornais do Estado por ocasionar a morte de cinco trabalhadores. No dia 25 de março, um motorista que estaria embriagado provocou uma colisão entre dois veículos na Rodovia Transbrasiliana (BR 153), altura de Guaimbê, cau-sando a morte de duas pessoas e deixando seis feridas. Entre as vítimas fatais, uma criança de dois anos.
Segundo a Polícia Militar, a as batidas se repetem nas estradas da região
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tronco-oeste
Projeto propõe recuperação de trecho da ferroviaProblemas ambientais na antiga linha, construída há 30 anos, atingem 30,8 hectares
A falta de manutenção e de utilização da antiga Linha Ferroviária Tronco-Oeste, construída há 30 anos, cau-sou problemas ambientais no km 380, linha Bauru-Garça, trecho sob conces-são da ALL Malha Paulista, numa área de 30,8 hectares, em Gália. Para identificá-los e saná-los, o Instituto Tec-nológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Uni-versidade Federal do Paraná (UFPR) e a Coordenação Geral do Meio Ambiente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte
Pai Presente
reconhecimento de paternidade fica mais fácilNorma editada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) facilita o registro civil nos cartórios
O reconhecimento de pa-ternidade ficou mais ágil com uma norma editada pelo Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ), como parte do programa Pai Presente. A partir de agora, o pedido pode ser feito no cartó-rio de registro civil da cidade onde a mãe e o filho moram. A ideia é que o processo não passe mais pelo Ministério Pú-blico (MP), quando a solução for simples. Há cidades distan-tes 600 km de representações do Ministério Público. Já os 7.324 cartórios de registro têm presença muito maior no país. Números do Censo Escolar de 2009 revelam que 5 milhões de estudantes não informaram o nome do pai na matrícula, sendo que 3,8 milhões eram
menores de 18 anos. “A ideia é simplificar o processo para que a pessoa não saia de seu bairro para começar o procedimento” – explicou o juiz-auxiliar da
Corregedoria do CNJ, Ricardo Chimenti.
No cartório, é preciso apre-sentar a certidão de nascimen-to da criança e preencher um
formulário com os dados da mãe e do filho, assim como os do suposto pai, como nome e endereço, obrigatórios. Outros dados do pai, como profissão, local de trabalho, telefones e números de documentos são opcionais, mas o formulário alerta que quanto mais com-pletas as informações, mais fácil a localização. Depois, o cartório encaminha esses pa-péis ao juiz responsável, que notifica o suposto pai sobre o pedido. Se a ligação familiar for confirmada, o juiz inclui o nome do pai na certidão de nascimento. Caso ele não as-suma a paternidade ou não res-ponda em 30 dias, o processo vai ao Ministério Público ou à Defensoria Pública, para que
seja feita a investigação de pa-ternidade.
As novas regras do CNJ também facilitam a vida dos pais que querem reconhecer a paternidade espontaneamente. Basta que eles procurem o car-tório de registro civil, preen-cham o formulário com dados para a localização do filho e da mãe e sejam ouvidos pelo juiz competente. O pedido de reco-nhecimento de paternidade tam-bém pode ser dirigido ao cartó-rio onde a criança foi registrada e ser averbado sem a participa-ção do MP ou do juiz, desde que a mãe ou o filho maior de idade permitam por escrito. A lista de cartórios de registro civil do país está em <www.cnj.jus.br/corregedoria/registrocivil>.
(CGMAB-DNIT) elaborou um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).
A suscetibilidade natural do solo à erosão, somada à au-sência de vegetação do terreno, causou desmoronamentos – o problema atingiu um proprie-tário rural da região, que teve algumas cabeças de gado soter-radas. Os estudos começaram em abril de 2011 com uma ins-peção de campo feita pelos téc-nicos do ITTI para identificar as áreas degradadas, cadastrar os problemas e elaborar o PRAD. Os mais de 30 hectares foram divididos em três áreas, com
diferentes graus de degradação, que vão de baixo a intermedi-ário. “Não havia manutenção periódica da via” – constata o engenheiro civil do ITTI chefe da inspeção, Philipe Ratton.
Para reverter o quadro, o PRAD propõe: reconformação do solo, construção de cercas onde houve desmoronamento, plantio de árvores nativas e melhoria do sistema de drena-gem. O projeto deve ser exe-cutado em três meses. Segun-do o coordenador do PRAD e engenheiro civil do ITTI Cris-thyano Cavali da Luz, após a execução do Plano deve haver
acompanhamento semestral da área durante dois anos.
O conjunto de soluções foi apresentado no Seminário Téc-nico que ocorreu no Depar-tamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado, em
Marília. No evento, Cavali disse que “o objetivo agora é interromper o ciclo de degra-dação e impedir que as áreas ainda não afetadas sofram os mesmos problemas” – con-clui o coordenador.
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cultura
Diversão e arte por toda a parteSecretaria da Cultura dá a largada no Circuito Cultural Paulista na região de Marília
No dia 23 de março, o pú-blico garcense assistiu, no Tea- tro Municipal, ao espetácu-lo Partituras, da Cia. de Sa-pateado Christiane Matallo. No dia 21 de abril, a cidade receberá a Cia. Base, grupo que trabalha com balonismo e mistura dança e circo. A apresentação será no parque da Concha Acústica, no Lago Artificial J.K Williams, às 15 h. Com o tema Mulheres ao Sol, a companhia prome-te surpreender o público pelo ineditismo de seu trabalho.
Em sua sexta edição, o programa da Secretaria, em parceria com as prefeituras envolvidas, promove até no-vembro espetáculos de circo, teatro, dança e música em 77 cidades do interior e do lito-
lidade a quem não tem acesso a ela, pela distância dos gran-des centros.
Garça está nesse proje-to como um reconhecimen-to pelas ações da cidade na área cultural e como prêmio aos esforços dos integrantes do Movimento Pró-Cultura e EMCA (Escola Municipal de Cultura Artística). Segundo a Secretaria da Cultura, os mu-nicípios foram escolhidos por causa da existência de equi-pamentos culturais, de uma boa programação cultural, do interesse demonstrado e de sua distribuição geográfica no Estado. Garça se enquadrou no perfil também por estar dotada de um moderno tea- tro capaz de receber os mais diferentes espetáculos.
ral paulista. Serão 616 atrações. A entrada é franca. Neste ano, Araçatuba, Caconde, Cubatão,
Itanhaém, Itapeva, Palmital e Vargem Grande do Sul também recebem o programa. A Secre-
taria da Cultura informa que o objetivo do Circuito Cultural Paulista é levar cultura de qua-
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vale o que vier
Horizontal – 1. Diz-se de pessoa que gosta de contar vantagens ou de mentir para se promover 2. Som, ruído; Impor silêncio 3. Traço ou caminho sem desvios ou curvas; Ordem dos Advogados 4. Clarear 5. Recobre o corpo das aves 6. Cidade da Hungria; Oitavo mês do ano 7. Cachorro; Três vezes; Ala de um exército 8. Segundo a psicanálise freudiana, um dos três componentes estruturais básicos da psique; Argola; (Abrev.) Cruzeiro 9. Veia do coração; Elemento químico de número atômico 53 10. Casas humildes.
vertical – 1. Incidente, aventura, fato imprevisto ou palpitante 2. Diz-se de motor em alta rotação 3. Que não dá espaço a contestações; Iniciais de Roberto Carlos 4. Aia; Registro escrito do que ocorreu em uma sessão 5. Antes de Cristo; Na retaguarda 6. Instrumento muito usado no campo; Indivíduo de pele escura 7. Primeira letra do alfabeto grego; Expressão de saudação; Instituto de Biociências 8. Contração do pronome te e do pronome a; Qualquer quadrúpede usado na alimentação humana; O colorido predominante em um corpo 9. Anel, argola; O tempo que vai do meio-dia até anoitecer 10. Que demonstra muita crueldade.
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