jornal almada tem força nº 6 - 9 de setembro de 2013

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Número 06 9 de setembro de 2013 ENTREVISTA A JOAQUIM BARBOSA, O PRÓXIMO PRESIDENTE DA CÂMARA DE ALMADA Págs. 4/5

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6ª edição do jornal de apoio à candidatura socialista de Joaquim Barbosa à Câmara Municipal de Almada para as eleições autárquicas de 2013. Neste número, destaque para a entrevista a Joaquim Barbosa.

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Número 069 de setembro de 2013

ENTREVISTA A JOAQUIM BARBOSA,O PRÓXIMO PRESIDENTE DA CÂMARA DE ALMADA Págs. 4/5

9 de setembro de 20132

DEPOIMENTOS

Dr.Carlos AlvesMédico

Porque é que eu vou votar PS no dia 29 de Setembro?Porque o Dr. Joaquim Bar-bosa, que conheço há mui-tos anos, é um homem ho-nesto e um homem sério.Porque o Dr. Joaquim Barbosa tem sido sempre alguém preocupado com as pessoas que o rodeiam como se prova pelas suas

múltiplas actividades cí-vicas e de solidariedade social. Porque não é um megaló-mano ou um utópico; acre-dita que a realização dos pequenos desejos das po-pulações constrói as socie-dades mais justas e mais equilibradas.

Almada - Solidariedade e Desenvolvimento

por José Joaquim Leitão *

EDITORIAL

No passado dia 6 de setembro, no Fórum Romeu Correia, Joaquim Barbosa apresen-tou publicamente o progra-ma que apresenta à Câmara Municipal de Almada.Perante uma sala cheia de apoiantes, muitos deles inde-pendentes, Joaquim Barbosa apresentou as linhas princi-pais de um programa que é, simultaneamente, ambicioso, realista e solidário.É realista e solidário na me-dida em que parte da cons-tatação de que as famílias necessitam de apoio para res-ponderem à crise que assola o país. E havendo essa neces-sidade de apoio, compete à câmara direcionar a sua ati-vidade e os seus recursos no apoio às famílias, nomeada-mente as mais carenciadas. A candidatura socialista dis-tancia-se da visão imobilis-ta de quem usa a crise uni-camente para alimentar a contestação e o desconten-tamento e não assume a sua quota-parte de responsabi-lidade na resolução dos pro-blemas. Joaquim Barbosa comprometeu-se a utilizar a política fiscal municipal para aliviar o aperto em que vive-

mos, seguindo o exemplo do município da Amadora, que decidiu descer o IMI e devol-ver uma parte do IRS às famí-lias residentes no concelho.Também na área da educa-ção e no apoio social é possí-vel contribuir para um acrés-cimo de bem-estar daqueles que mais precisam, como o candidato socialista explici-ta na entrevista que dá nes-te número do “Almada tem Força”.Mas sendo realista e solidá-rio, o programa é ambicioso porque afirma uma visão es-tratégica de desenvolvimento em que convergem e se ar-ticulam Almada e Lisboa, as duas margens do Tejo.Os tempos em que vivemos são tempos de recursos li-mitados, mas é possível, com ganhos de eficiência, melhor organização, rigor de gestão e motivação dos serviços fa-zer mais e melhor, dando es-pecial atenção às pequenas intervenções que têm grande impacto na vida das pessoas, como a limpeza, o arranjo das ruas, a legalização das AUGI. Joaquim Barbosa é a pessoa indicada para o conseguir.

* Diretor

Ana CuradoProfessora

Falar de Joaquim Barbo-sa implica pensar de for-ma substantiva. Todos os seus gestos se moldam em função da causa pública, do humano e da solidarie-dade. É assim no trabalho, na sua vida privada bem como na sua participação social.A sua entrega a cada pro-jeto é sempre enérgica,

generosa e desinteressada, embora política, ao que à polis diz respeito.Estou certa de que Almada ganhará ao depositar o seu voto de confiança neste ho-mem, que insiste em ser um homem comum, que olha o outro como seu par, como cidadão ou cidadã de di-reitos iguais.

Carlos GalvãoCompanhia de Teatro de Almada

Apoio Joaquim Barbo-sa porque reconheço que levará Almada por um ca-minho seguro rumo a um maior desenvolvimento social e cultural, passando, naturalmente, pelo apoio e desenvolvimento das es-truturas existentes tor-nando-as mais sólidas no importante trabalho que desenvolvem. A candidatura de Joaquim Barbosa tem revelado um interesse extraordinário pelo desenvolvimento cul-tural e de lazer do concelho chamando a atenção para

estes importantes meios de promoção e desenvol-vimento para o concelho, apelando, nomeadamente, ao reforço do apoio ao Fes-tival de Teatro de Almada que é o mais importante do país, um dos mais impor-tantes da Europa e que à 30 anos coloca o nome do concelho nos mais impor-tantes roteiros culturais. Por outro lado, ao nivel do lazer, Almada dispõe dum magnifico conjunto de praias que tem a obrigação de promover no seu pró-prio interesse. Almada tem

força e recursos suficien-tes para se destacar a nivel nacional e internacional, bastando para isso definir as prioridades tendo em conta os seus recursos e re-sistir ao que sempre acon-tece perante um cenário de dificuldade, que são os ataques à cultura, à edu-cação, à saude e aos apoios sociais comprometendo ir-remediavelmente o desen-volvimento a médio praso e esquecendo que são esses os bens essenciais para que uma sociedade se desen-volva e atinja um maior

nivel económico. Joaquim Barbosa apre-senta-se nestas áreas com objectivos claros e com um projecto bem delineado para o concelho, mostran-do capacidade para decidir e colocando-se ao lado dos cidadaos no caminho para o desenvolvimento porque é nos momentos dificeis que se conhecem os lideres e que sobressaem os ideais. O joaquim Barbosa tem um projecto para Alma-da e já provou que o quer cumprir.

O atual contexto socio-económico implica uma acrescida responsabili-dade para a candidatura do partido socialista. Esta equipa marca a diferença pelo conhecimento do ter-ritório e da heterogeneida-de social deste concelho.

Dou-lhe o meu apoio porque acredito que com profissionalismo e trans-parência saberá respon-der aos crescentes e novos desafios com evidentes ga-nhos para a população do concelho de Almada.

Isabel MartinsAssistente Social

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Programa Socialista para o Concelho de AlmadaUm Programa que responde às famílias e que qualifica ALMADA.

Fátima GoulãoAssistente Social

A visão programática do PS para este novo ciclo au-

tárquico está orientada para duas áreas estratégicas.A primeira, responder rápi-da e eficazmente aos efeitos da crise. Qualquer munici-pio responsável não se exclui deste processo. Sendo um fe-nómeno com a importância que tem para as famílias e para a economia local, temos que ajustar as nossas priori-dades àquilo que esta a acon-tecer no plano social e en-contrar mecanismos de apoio às familias mais carenciadas e vulneráveis à crise. A segunda prioridade é enfa-tizar a centralidade que Alma-da pode ter se for bem gerida e planeada. Por isso aposta-mos numa matriz de desen-volvimento que passa por uma nova relação com a outra mar-gem. Recuperando e requali-ficando os nossos recursos e a nossa identidade para que Lisboa seja um parceiro e não apenas o empregador de mui-tos dos que cá habitam. A focalização programática dos próximos 4 anos assen-

ta assim, numa ideia chave de desenvolvimento a dois níveis:i) a autarquia como suporte e agente de retaguarda face à crise;ii) a autarquia como agente de desenvolvimento susten-tável, numa lógica de plane-amento integrado. Porque estamos, em primeiro lugar, ao lado das pessoas no combate à crise, uma política municipal tem que por à dis-posição dos seus munícipes mecanismos de apoio que permitam aliviar a redução a que grande parte dos orça-mentos familiares ficou sujei-ta. Os mecanismos que estão ao dispor de uma autarquia são vários e por isso olhamos para as políticas fiscal, social e educativa, como três pila-res decisivos para atenuar os efeitos da crise junto das fa-mílias almadenses. (ver concretização das me-

didas do programa em www.psalmada.pt) Sendo a crise económico-fi-nanceira uma realidade im-posta à qual temos que reagir, a segunda prioridade reves-te-se de um sentido diferen-te, ou seja, implica ter uma visão à distância, que projete o concelho de Almada, visão essa que infelizmente nunca esteve presente e os resulta-dos estão à vista: um conce-lho essencialmente desen-volvido à custa da expansão imobiliária.Almada, a cidade das duas margens projeta Almada ten-do por base a sua situação geográfica privilegiada. A proximidade ao rio e ao mar, a comunicação com Lisboa são fatores de desenvolvi-mento que não têm sido ex-plorados convenientemente. É imperiosa uma estratégia de desenvolvimento e anima-ção do concelho que tenha em conta a proximidade com Lisboa. Com esta visão con-segue-se projetar políticas integradas: nomeadamen-te, entre Turismo, Acessibili-

dades e Mobilidade, Cultura, Emprego, Património e Iden-tidade LocalPara além destas duas áre-as estratégicas, o programa é composto de treze eixos de ação, onde se especificam medidas concretas. Atende-mos também às necessidades

distintas que cada Freguesia tem e, numa lógica inovado-ra, o programa também es-pelha essas necessidades, sa-lientando medidas concretas que julgamos as prioritárias para cada uma das novas cin-co freguesias do concelho de Almada.

Não tenho qualquer filia-ção partidária. Perante o próximo cenário eleitoral, dita-me a minha cons-ciência que devo tentar eleger um candidato que, julgo, venha a preencher as condições de gerir, nestes

tempos difíceis, o futuro próximo do Concelho de Almada.Em consciência, e até com alguma admiração da minha parte, sou convic-tamente levado a apoiar o Dr. Joaquim Barbosa, pois

entendo ter terminado um ciclo de vida politica no Concelho de Almada.É tempo de encontrar no-vas soluções e aplicar filo-sofias consentâneas com a realidade atual. O Dr. Joaquim Barbosa, pelo seu

perfil e experiência de vida, será sem dúvida a pessoa indicada e para conduzir os destinos do nosso conce-lho, de uma forma abran-gente, em todos os setores da população de Almada.

José QuintelaReformado da CMA, Presidente do CPACC

(patinagem)

Vivemos num tempo de mudança que nos surpre-ende, revolta e assusta. Parece tudo conjugar-se para desmoronar pelo que lutámos, construímos e em que acreditámos!Tanto mais preocupante é, quanto mais nos damos conta de quão difícil é “en-contrar o caminho” e que segui-lo já não depende só de nós, nem do nosso país ou mesmo da Europa…Mas uma coisa nós sa-bemos! Essa é a verdade imutável: é que tudo o que possa ser feito, a nível eco-nómico, social ou politi-co, só tem sentido se tiver como principal e único ob-jetivo a dignidade e valori-

zação humana. Só pode ser este o “nosso lema”.Também sabemos que é a partir de cada pessoa, de grupos de pessoas, de territórios e de países que a transformação se pode-rá realizar e o mundo se poderá reencontrar, onde a ética e os verdadeiros valores poderão levar à supremacia do ser huma-no, sobre todos os “mes-quinhos interesses” que sempre existirão sejam eles do domínio económico, po-litico ou simplesmente do poder…Não é uma construção de curto prazo, mas é impe-rativo que se comece de imediato aqui e agora sob

pena dos estragos conduzi-rem a males irremediáveis para nós e todos os que nos seguirão…É disto que se trata: temos que ser cada um de nós e todos em conjunto que no nosso território iniciemos um novo ciclo, de verdadei-ra cidadania, participan-do, colaborando com ideias e ações, num contexto onde o respeito, a verdade, a transparência, a integri-dade, a solidariedade, a tenacidade e a satisfação de partilha estarão sempre presentes e nos conduzirão a uma Almada “valorizada e reconhecida”.Para partilhar e conduzir o caminho apontado, terá de

ser por nós escolhido quem melhor se apresente com qualidades e capacidades de Ser e Agir em conformi-dade com os valores e obje-tivos referidos.É precisamente esse o mo-tivo porque apoio o Jo-aquim Barbosa na sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Almada, pois acredito que ele honrará o compromisso assumido com o Município e todos os cidadãos de Al-mada, porque é um homem de valores e palavra e que nada, nem ninguém daí o farão desviar.

DEPOIMENTOS

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Almada Tem Força: É candi-dato à Presidência da Câma-ra de Almada nas próximas eleições de 29 de setem-bro. O que o levou a essa candidatura?Joaquim Barbosa: Quando cheguei, em 1978, ao Conce-lho de Almada, para iniciar a minha vida profissional como Professor Primário na Trafaria, estava longe de pen-sar que um dia estaria nesta posição. Porém, ao longo da minha vida fui assumindo diversas missões e respon-sabilidades, sendo a mais re-cente a de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Al-mada. O serviço público tem sido a minha vida. Por isso, numa altura em que Almada vai escolher um novo Presi-dente da Câmara Municipal, senti-me preparado e moti-vado para mais este serviço que sinto estar em condições de prestar à terra que tão bem me acolheu.

ATF: Os almadenses, como todos os portugueses, atra-vessam um período de di-ficuldades e de desalento. O que pode fazer a Câmara para os ajudar?JB: O apoio às famílias nes-te momento de crise deve ser uma preocupação central da atividade municipal. Na se-quência das eleições esta preocupação vai traduzir-se, nomeadamente, pela redu-ção do IMI (Imposto Muni-cipal sobre os Imóveis), que neste momento penaliza os munícipes. Este ano a tribu-tação sobre as famílias foi fi-xada em níveis muito penali-zadores, tendo sido ignoradas as propostas nos autarcas do PS no sentido da sua redução

para os valores praticados em concelhos da Área Metro-politana de Lisboa como Lis-boa, Amadora ou Odivelas.Outra forma de apoiar as fa-mílias, e uma vez que gran-de parte delas tem filhos em idade escolar, é apostar na escola pública. Queremos que Almada assuma o apoio às famílias assegurando um enquadramento seguro e de qualidade das crianças até aos 12 anos de idade e das 7 às 19 horas, procurando assim dar resposta às necessidades das famílias trabalhadoras.

ATF: Até agora o município tem desempenhado um pa-pel apagado no que respeita à ação social. Na presidência da câmara tenciona alterar este estado de coisas?JB: Em termos de ação social, a autarquia deve assumir a responsabilidade de liderar, porque só ela está em condi-ções de criar condições para que todos os parceiros, no-meadamente entidades pú-blicas e IPSS, possam dar o seu melhor no acompanha-mento dos setores mais fra-gilizados da nossa população. Uma ação de coordenação e uma atitude propositiva da parte da câmara pode tradu-zir-se em ganhos significati-vos no apoio prestado a nível concelhio às famílias caren-ciadas, aos idosos dependen-tes e às crianças e jovens em risco.

ATF: Tem já pensadas al-gumas medidas na área social que podem ser implementadas?JB: Entre outras medidas, va-mos implementar ao nível do concelho um serviço gratui-

to de pequenas reparações domésticas, disponível das 8h às 20h, para idosos e para pessoas com deficiência, en-volvendo equipas municipais especializadas, vamos pro-mover a criação de um Cen-tro Local de Apoio ao Imi-grante (CLAI) e vamos dotar os bairros de espaços mul-tiusos que permitam a práti-ca desportiva, organizada ou informal.

Escolas a funcionar das 7 às 19 horas

ATF: Em matéria de educa-ção, o que vai marcar a sua presidência?JB: Em primeiro lugar, e no que respeita ao pré-esco-lar, uma gestão integrada da rede pública e da rede soli-dária criará condições para uma maior rentabilização das instalações existentes e asse-gurará às famílias uma colo-cação mais próxima da re-sidência ou do trabalho dos pais.

ATF: E no que respeita ao primeiro ciclo?JB: Até ao fim do mandato, estamos em condições de ga-rantir a construção das salas de aula em falta no concelho, cerca de 30 novas salas, para que todas as crianças possam ter escola a tempo inteiro.Instituiremos também um programa de oferta dos li-vros a todas as crianças da rede pública, reforçaremos o apoio alimentar, estendendo--o às pausas escolares e às férias e abrangendo outros refeições para além do almo-ço, para que não haja crian-ças com fome nas nossas escolas.Como já foi referido, as es-colas funcionarão das 7 às 19 horas, assegurando ativida-des uteis e educativas, num projeto em que terão papel fundamental os agrupamen-tos, as associações de pais e outras instituições relevantes da vida escolar.

ATF: Nas suas intervenções públicas tem-se referido à “Cidade das Duas Margens”. De que se trata?JB: Só trabalhando articu-ladamente, Almada e Lisboa podem tirar partido das po-tencialidades que resultam

da sua inserção no estuário do Tejo e das complementa-ridades ao nível da economia e do emprego. A vitória das candidaturas socialistas nas duas margens é a condição indispensável para o apro-fundamento da cooperação entre os municípios, que até agora se limitou a aspetos marginais como a comemo-ração da passagem do ano.Propomos a curto prazo uma gestão articulada com Lis-boa que possibilite, desig-

nadamente, tirar partido dos fundos comunitários para desenvolver a economia e potenciar o emprego, ou di-namizar polos de animação cultural, desporto e lazer que tirem partido das magnífi-cas condições de que os dois concelhos e o Estuário do Tejo dispõem.

ATF: A atividade económica e o emprego justificam, nes-ta época de crise, redobrada atenção. Que outras propos-

Joaquim Barbosa responde às perguntas do Almada Tem Força

“Sinto-me preparado e motivado para ser Presidente”

A menos de um mês das eleições, Joaquim Barbosa responde às per-guntas do Almada Tem Força, passando em revista os seus projetos para o concelho.

Joaquim Barbosa é candidato pelo PS à Presidência da Câmara de Almada nas próximas eleições de 29 de setembro.

Joaquim Barbosa responde ao “Almada tem Força”

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tas têm os socialistas para Almada?JB: Pretendemos avançar com um plano estratégico para o comércio local, ten-do como principal enfoque a preservação do comércio tradicional e de proximidade, implementar uma política de taxas competitivas que con-tribuam para atrair o inves-timento e dinamizar as zonas litorais e ribeirinhas, para a dinamização direta e indire-ta da atividade piscatória, do

turismo e do desporto. Para o interior do concelho serão privilegiados os aspetos rela-cionados com a mobilidade e o apoio a iniciativas nos do-mínios da agricultura, indús-tria e serviços.

ATF: Os vossos projetos in-tegram também a inovação?JB: A inovação, nomeada-mente no contexto de um aprofundamento das articu-lações entre o município, as empresas e a universidade, é um aspeto nuclear do nos-so projeto para o desenvolvi-mento do concelho.

ATF: Mas a imagem que o concelho atualmente tem não facilita uma estratégia de atração de investimentos…JB: Esse é outro aspeto es-sencial. Almada deve de-senvolver uma estratégia de Marketing Territorial. Numa sociedade globalizada e com-petitiva como aquela em que vivemos, não basta que Al-mada tenha um ambien-te económico, social e am-biental propício às atividades económicas. É necessário que o município promova o seu território e as suas potencia-lidades numa estratégia coe-rente, pragmática e objetiva de marketing territorial, vi-sando projetar as atuais e fu-turas mais-valias de Almada.

Turismo e Desenvolvimento

ATF: Aqui cabe também o turismo?JB: A Costa de Caparica é uma das zonas balneares de refe-rência no nosso país. O seu potencial não pode continu-ar a ser desperdiçado. Em ne-nhum lugar da Europa é pos-sível encontrar uma frente de praias de tanta qualidade e tão próximas da capital. Im-porta continuar a requalificar a Costa, condição essencial para um turismo de qualida-de. Importa também subli-nhar a importância que o mar tem para a prática de despor-tos como o surf, o windsurf, o kitesurf, entre outros.Mas, para além do turismo ligado à praia, Almada deve também valorizar o turismo religioso e o ligado ao nosso riquíssimo património histó-rico e ambiental. Para todas

estas vertentes de turismo é necessário implementar es-tratégias que as qualifiquem e favoreçam a permanência mais prolongada no nosso concelho dos que nos visitam, usufruindo de mais ofertas, nomeadamente ao nível da hotelaria e da gastronomia.A proposta turística deve ser integradora e encarada como um todo, ou seja, envolvendo a frente ribeirinha de Caci-lhas, Almada, Trafaria, Costa de Caparica, mas também os monumentos (como o Cristo--Rei e as Igrejas) e atividades culturais que se organizam, como o Festival de Teatro e um grande festival de Verão que projetamos promover na Costa de Caparica.

ATF: A evolução que tem to-mado o Polis da Costa de Ca-parica preocupa-o?JB: O atual governo PSD/CDS decidiu extinguir a socieda-de CostaPolis manifestando com isso a intenção de liqui-dar o programa Polis da Cos-ta de Caparica.Já em setembro de 2012 o PS tinha alertado que este go-verno pretendia extinguir a sociedade CostaPolis e exigi-do uma reprogramação tem-poral compatível com a con-cretização do programa. O tempo e os factos infelizmen-te deram-nos razão.

Terminais de contentores da Trafaria

ATF: Qual a sua posição em relação ao terminal de con-tentores na Trafaria?JB: O PS, nomeadamente a presidente da Junta da Trafa-ria e eu próprio, temos estado na linha da frente na contes-tação deste projeto, que não é aceite pelos almadenses.

Trata-se de um projeto con-trário ao que preconizamos para esta zona de concelho, que é a requalificação am-biental e a valorização da frente ribeirinha e marítima.

ATF: Como vê a política mu-nicipal para a cultura?JB: A política cultural que propomos tem por base três pressupostos:- Almada é uma terra de cultura;- A cultura é um Investimento;- Qualquer política cultural

que se promova deve assen-tar numa relação saudável entre o município e os agen-tes culturais.Antes do mais, investir na cultura é investir nas pesso-as, no seu desenvolvimento pessoal, na sua integração na sociedade e na promoção da qualidade de vida. Mas é tam-bém investir na cidade e pro-mover o emprego.Almada tem história, pessoas, associações e rede de equipa-mentos culturais que a quali-ficam especialmente para as atividades culturais, nas suas variadas formas e expressões.Finalmente, no pouco tempo de que dispomos nesta en-

trevista, quero sublinhar que a relação entre o município e os agentes culturais deve ser transparente, sujeita a regras e objetivos claros e do conhe-cimento de todos. Os apoios financeiros, ou outros, devem ser sujeitos a protocolos que definam claramente a que se destinam e a sua concretiza-ção deve ser avaliada.

ATF: Neste período pré--eleitoral teve a possibilida-de de contactar diversas ve-zes com os trabalhadores do município. Que mensagem que mensagem lhes quer dirigir? JB: A cordialidade e simpa-tia com que sou tratado pe-los trabalhadores do Muni-cípio e a empatia que sinto estar a criar com todos eles são, para mim, muito gra-tificantes e encorajadores. Vamos, todos, “vestir a cami-sola” do Município na pres-tação de um cada vez melhor serviço aos almadenses. A minha vida profissional como dirigente da Adminis-tração Pública e como Inspe-tor do Trabalho dá as garantias de que os SERVIÇOS PÚBLI-COS serão não só assegurados como melhorados, e que os di-reitos dos trabalhadores não serão postos em causa.

ATF: Uma última mensagem. O que podem esperar de si os almadenses, como presiden-te de câmara?JB: Como presidente da câ-mara, a população de Alma-da pode esperar de mim tra-balho, seriedade e sentido de serviço público. Estou empe-nhado em congregar todos os almadenses no lançamento de um novo ciclo de esperan-ça e desenvolvimento para o concelho de Almada.

Joaquim Barbosa responde às perguntas do Almada Tem Força

“Sinto-me preparado e motivado para ser Presidente”

Joaquim Barbosa é candidato pelo PS à Presidência da Câmara de Almada nas próximas eleições de 29 de setembro.

O candidato mostra-se seguro e confiante

“O apoio às

famílias neste

momento de

crise deve ser

uma preocupação

central da

atividade

municipal.”

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O programa que estrutura a candidatura de Joaquim Barbosa pauta-se por uma visão inteligente e séria em matérias tão essenciais para o desenvolvimento do concelho e do bem-estar das pessoas como são a Mobilidade e a gestão Territorial. Desde logo a visão que preconiza sobre o Plano Mobilidade XXI, neste caso a sua não continuidade uma vez que os resultados es-tão à vista: agravamento das condições de mobilidade na cidade de Almada, com os fre-quentes congestionamentos, a falta de estacionamento para

os residentes e para quem pro-cura o comércio e os serviços da cidade, contribuindo para a degradação da qualidade de vida dos cidadãos, da quali-dade ambiental e do esva-ziamento do centro da cidade de Almada.É necessário um decisor à altura que revogue imediatamente o Plano mo-bilidade XXI e que elabore um novo Plano de Mobilidade, que defina uma visão e uma estratégia de curto, médio e longo prazo para a mobi-lidade do concelho. Quan-do se fala em Mobilidade é incontornável a ECALMA.

Extinguir não é uma solu-ção razoável. Mas rever o seu modo de atuar e o seu regula-mento são soluções perfeita-mente fazíveis e necessárias. São claramente necessários mais lugares para residentes, lugares para os comerciantes, tarifários mais amigáveis.Para além da mobilidade ter que se adaptar aos estilos de vida das pessoas e aos proje-tos que julgamos ser melhor para o concelho, precisamos de uma estratégia de ani-mação para a cidade que passe por uma nova politi-ca de gestão e animação do

território que a meu ver deve assentar numa combinação de esforços que potenciem soluções em rede. Nomeada-mente potenciar os recursos que temos, mar e rio, numa lógica de criação de empre-gos e de atividade económi-ca em torno, por exemplo, das atividades náuticas, e pela via do turismo que, por si só, é também uma alavanca para a empregabilidade. Em segundo lugar, requalificar e dignifi-car o património histórico e territorial que temos de modo a gerar novas centralidades e novos núcleos de interesse por

este território. A meu ver estes desígnios estão defendidos no programa que o PS propõe para Almada.

É a cultura que constrói uma cidade, não são os prédios, não é a quantidade de pesso-as. A cultura pode tornar a so-

ciedade mais coesa, mas esta exige um trabalho continuado em que a Câmara Municipal seja um parceiro e um facili-tador. É por isso que a cultura não é uma despesa, mas um investimento.Almada tem pessoas, equi-pamentos, iniciativas tem-se vindo a tornar numa cidade conhecida pela cultura, há um trabalho importante rea-lizado, mas é importante fazer mais e melhor. É importante levar as iniciativas culturais, que têm estado demasiado vi-radas para o centro da cidade,

a todas as freguesias, também é necessário abrir mais o cam-po a novas e mais diversas formas de expressão. É neces-sário que em muitas áreas as iniciativas realizadas possam dar um salto quantitativo, chegando a novos públicos.A Costa de Caparica é o local indicado para a realização de um festival de Verão, assim como para a produção de al-guns espectáculos do Festival de Teatro, para a fruição dos seus habitantes e desenvolvi-mento turístico. Também é a cultura que pode combater a

sazonalidade turística.O património edificado tem sido desprezado no nosso con-celho. Áreas inteiras, como o Ginjal, a Mutela ou o Cara-mujo estão votados ao aban-dono. O património indus-trial tem sido particularmente desprezado. È uma situação que importa inverter com ur-gência. Inventariar, travar a degradação, planear, encon-trar finalidades e executar a recuperação é necessário. A gestão da CDU na Câma-ra Municipal tem-se revela-do incapaz de operaciona-

lizar uma politica cultural que abranja todas as área artísticas e todas as fregue-sias do concelho. Trabalhei de forma muito próxima com Joaquim Barbosa durante anos e reconheço-lhe a capa-cidade de diálogo, a sensibili-dade e a abertura a formas de expressão novas e tradicionais necessárias para conduzir e levar a que na cultura, no pa-trimónio e também no turis-mo, Almada tenha um papel ainda mais relevante no país.

Nuno PinheiroHistoriador

DEPOIMENTOS SOBRE O PROGRAMA ELEITORAL

Carlos CorreiaEngenheiro Civil

João CouvaneiroProfessor do Ensino Superior

Apoiar a candidatura de Jo-aquim Barbosa à Presidên-cia da Câmara Municipal de Almada é sinónimo de olhar o horizonte e ver um traço nítido que separa o presente e o futuro. No atual contexto precisamos de uma estratégia política nítida, de clareza nas palavras e firmeza nas deci-sões. Aquilo que está inscrito no programa eleitoral do PS é bastante simples, na me-dida em que é concretizável no tempo. E transparente, na medida em que resulta de um processo participado, que es-pelha as principais preocupa-ções dos agentes que dão sen-tido à democracia local que são as pessoas, as famílias, os empregadores e a sociedade civil organizada.

No plano social, plano que no atual contexto de crise tem sido bastante afetado, as me-didas propostas são bastante claras. Apoiar as famílias, é uma das duas prioridades es-tratégicas desta candidatura. E porquê, terão as políticas lo-cais algum efeito sobre o bem--estar social das famílias? Esta candidatura mostra que sim e mostra que é possível fazer mais nesse sentido. Num momento constrangedor como aquele que vivemos, os meca-nismos de apoio às famílias, disponibilizados no qua-dro das políticas municipais, são necessários mais do que nunca. E vejamos como este programa é eficaz na conce-ção desses apoios. Através da política fiscal local apresen-

ta uma medida transversal às famílias que residem no concelho de Almada, inde-pendente dos seus recursos, que passa por reduzir a taxa de imposto municipal para imóveis.Para além disso concebe um programa de apoio às famílias mais vulneráveis e com de-pendentes a cargo. O papel do cuidador não é devidamente apoiado e num concelho com um nível de envelhecimento elevado é efetivamente ne-cessário configurar respostas para esta nova problemática. Por outro lado, não posso dei-

xar de salientar que o modo como esta candidatura defen-de a missão e o papel da Rede Social é razão suficiente para ser apoiada. Num contexto como aquele que vivemos, a solução de muitos problemas passa pela conceção de solu-ções integradas.Uma Câmara Municipal, por mais recursos que tenha, precisa de otimizar as suas respostas e a sua vocação em parceria com outros serviços públicos e com organizações da sociedade civil. O CLASA precisa de repensar a sua ati-vidade e de fazer dialogar se-tores que normalmente estão ausentes dos processos e das respostas vocacionadas para o desenvolvimento social, pre-cisamente porque até aqui a

orientação deste programa lo-cal assenta numa matriz as-sistencialista. Estou convicta que muito poderá mudar na vida dos Almadenses, basta perceber o alcance das pro-postas que Joaquim Barbosa preconiza no seu programa.

Ana SalvadoSocióloga

Foi com muita honra e sen-tido de responsabilidade que aceitei o desafio que me foi lançado para integrar a equi-pa de redação do programa eleitoral da candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal de Almada. Tendo colaborado com ideias e pro-postas para as várias secções

do programa, por vocação e dever de ofício, as temáticas para as quais o meu contribu-to foi mais significativo foram as da educação.A Escola é uma das ferramen-tas mais poderosas de com-bate às desigualdades sociais. Para reforçar a democratiza-ção dos benefícios da educa-

ção, entre outras medidas, o Programa do Partido Socia-lista prevê: que a autarquia assegure manuais escolares gratuitos para os estudantes do 1º ciclo; que seja garantido o apoio alimentar a crian-ças carenciadas do pré-esco-lar e 1º ciclo; que seja criado um programa municipal de

bolsas de estudo de modo a combater o insucesso e o abandono escolar; que sejam reforçadas as estruturas pú-blicas de apoio aos estudan-tes, mantendo a componente de apoio à família, bem como, as atividades de enriqueci-mento curricular.

DEPOIMENTOS

9 de setembro de 2013 7

Carlos Gargaté Professor aposentado

PASSATEMPOS

Fácil

Médio

Difícil

Durante as edições do Jor-nal “Almada tem For-

ça”, temos procurado olhar o Concelho de Almada como as partes que se somam num todo. Essas partes somos to-dos nós – Almadenses. São as nossas ideias, as nossas von-tades, os nossos valores e as nossas atitudes. São esses os interesses que a Câmara deve defender e, por sua vez, a Câ-mara tem de ser um refle-xo das necessidades do seus habitantes. Temos uma necessidade dife-rente! Queremos mais!Procurámos sempre adotar uma visão inovadora e “fres-ca”, apesar de realista e cons-ciente, que não se contenta com as glórias de outros tem-pos. Queremos uma Almada mais solidária e menos sec-

tária. Queremos uma Almada mais inovadora nos seus pro-cessos e atuações e menos rudimentar na hora de agir. Queremos uma Almada que seja melhor do que a que te-mos hoje!Mas para termos essa Alma-da é necessário que a de hoje queira crescer. É necessário que todos aqueles que par-tilham de uma visão como a nossa tomem consciência da sua importância e a apliquem na hora da decisão. Vivemos numa democracia, todos so-mos importantes, e só a nos-sa tomada de consciência e atuação pode mudar o futuro que nos espera. Queremos mais consciência cívica e democrática!Também a Câmara tem o de-ver de envolver os cidadãos

e ser transparente nos seus processos. Fazê-los sentir a importância que têm e escu-tar as suas vozes, especial-mente quando elas gritam por mais e melhor.Queremos a união do Con-celho, das freguesias e das pessoas!A candidatura de Joaquim Barbosa representa essa união que, por sua vez, repre-senta o progresso e a evolu-ção, que representa a fome dos Almadenses, que repre-senta um trabalho mais am-bicioso e conseguido. É por isso que os jovens estão com ele, porque o “bonzinho” não é suficiente, porque o conce-lho de Almada tem capacida-de e merece o “Excelente”.Dia 29, t@dos vamos fazer a diferença!

A consciência cívica e democrática em Almada – uma visão de Juventude

A Juventude Socialista tem apoiado em força Joaquim Barbosa desde o anúncio da sua candidatura

Apoio Joaquim Barbosa para presidente da Câmara de Almada:Porque vêm aí tempos de mudança e Joaquim Barbosa personaliza essa mudança.Porque Joaquim Barbosa vive profundamente Al-

mada, há mais de 30 anos: como professor, Joaquim Barbosa viveu os dramas pessoais das famílias; à frente do movimento as-sociativo, no Laranjeiro, Joaquim Barbosa procurou respostas para problemas sociais; Joaquim Barbo-

sa está, hoje, à frente da Misericórdia de Almada, o que lhe confere espe-cial sensibilidade para o apoio às populações mais desprotegidas.Como homem comum, Jo-aquim Barbosa está aten-to, é empreendedor, sério e

amante deste concelho. Para Joaquim Barbosa as pessoas estão sempre primeiro.Por tudo isto aposto em Jo-aquim Barbosa para lide-rar o Município de Almada. Juntos vamos conseguir.

9 de setembro de 20138

Os cidadãos de Almada

De dia para dia, cada vez mais al-madenses se têm juntado à nossa campanha e manifestado o apoio à candidatura de Joaquim Barbosa.

Os candidatos do PS às Juntas de Freguesia.Os cinco candidatos às Juntas de Freguesia têm estado em perma-nente contacto com as instituições locais, bem como com as popula-ções, recebendo da parte destas um forte incentivo.

Câmara Municipal de AlmadaNo final de mais uma época balne-ar é triste constatar que continua a ser manifesta a inexistência de uma estratégia para o desenvolvi-mento do turismo em Almada.

Inaugurámos a sede de candidatura na Charneca da Caparica e percorremos as ruas acompanhados de muitos apoiantes da Sobreda.

Joaquim Barbosa percorre o concelho ao encontro da população

Durante todo o mês de Agosto a campanha de Joaquim Barbosa e do PS/Almada continuou na rua, um pouco por todo o concelho, senti-do que cada vez é maior a adesão dos almadenses ao nosso projeto.Os almadenses, com toda a simpatia, acolheram Joaquim Barbosa e a candidatura do PS. Candidatos às Juntas de Freguesias, militantes e simpatizantes continuam nas ruas com força e muita convicção.

Joaquim Barbosa visitou a Trafaria, passando por Porto Brandão, Azinhaga dos Formosinhos, Bairro dos Pescadores, Pica Galo e Abas da Raposeira. Na Caparica quisemos ouvir as opiniões

das populações de Pêra, PIA, Vila Nova, Banática e Fonte Santa, entre outras.

Na zona urbana de Almada escutamos por quem anseia por mudanças que devolvam a vida ao centro da cidade.

Na Costa da Caparica fomos ao Bairro dos Pescadores e ao Bairro do Campo da Bola, e fomos à praia dar força aos pescadores da Arte Xávega.

No Feijó e no Laranjeiro, ouvimos a opinião da população e sentimos o abandono a que muita população é votada nas zonas menos centrais destas freguesias.

Charneca/Sobreda

Feijó/Laranjeiro

Costa da Caparica

Almada/Cova da Piedade/Cacilhas/Pragal

Trafaria/Caparica