jogo de palavras

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EDITORIAL O telefone toca com aquele barulho irritante PLIM ! PLIM !,, fui convidado para passar o dia na casa de um bro- Meu apartamento situado no norte da cidade com a- quela janela transparente bem limpa, onde a luz passa fa- cilmente sobre ela. Lá estava eu no meu quarto, já com a luz acesa prestes a abrir a Corina e avistar aquele sol que ilumina essa grande cidade e nos aquece quando precisa- mos. BUEMBA , após abrir a cortina, os raios solares que

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Page 1: Jogo de Palavras
Page 2: Jogo de Palavras

EDITORIAL

A crônica é um gênero discursivo no qual, a partir

da observação e do relato de fatos cotidianos, o autor

manifesta sua perspectiva subjetiva,oferecendo uma in-

terpretação que revela ao leitor algo que está por trás

das aparências ou não é percebido pelo senso comum.

Nesse sentido, é finalidade da crônica revelar as fissu-

ras do real, aquilo que parece invisível para a maioria

das pessoas, ajudando—as interpretar o que se passa

á sua volta.

Estamos escrevendo esta coletânea de crônicas pa-

ra mostrar a vocês o quanto é divertido ler e escrever

uma crônica. Mostraremos a vocês que a diversão está

também na cultura e no seu cotidiano.

Nós somos estudantes do Colégio Visconde de Por-

to Seguro e estamos cursando neste momento o 1° Co-

legial do Ensino Médio.Começamos a escrever essas

crônicas e agora vamos mostra– lá a vocês.

Page 3: Jogo de Palavras

Na cidade onde a vida anda com pressa e na maioria

das vezes estressada, as pessoas acabam esquecendo dos valores culturais como ajudar os idosos quando eles precisam. Dinheiro não é tudo na vida não é mesmo? Mas neste país parece ser por incrível que pareça. Participar de projetos como Greenpeace, Cruz vermelha ajuda muitas pessoas no mundo inteiro, mas nessa vida que temos atual-mente na cidade parece não haver tempo para esses proje-tos sociais. Já passei por uma situação que até hoje ás ve-zes quando me lembro me incomoda, uma situação que eu poderia muito bem ter agido de outro modo. Foi quando eu estava voltando de um supermercado com meus amigos, todo mundo queria jogar futebol, então estávamos voltando correndo para o prédio. Mas no meio do caminho estava u-ma senhora que eu conhecia que morava no condomínio carregando umas sacolas de compras muito pesadas para elas, mas ao contrário de o que você pensou, eu não parei e sai correndo com a galera. Agora sempre fico pensando: Por que fiz aquilo? È uma situação que muda o seu jeito de ser, um momento em que você descobre que nada no mundo é fácil. Depois dessa si-tuação mudei o meu jeito de ser, ao passar por situações como esta novamente, não cometerei mais esse erro.

Page 4: Jogo de Palavras

Na minha vida de infância eu sempre acreditei em tudo que os adultos diziam. Pois meus pais sempre diziam que mentir era feio e que não podia fazer isso. Então eu fazia de tudo para falar a verdade e o pior de tudo é que eu acredi-tava em todos e em tudo que diziam. Em um churrasco em família na casa dos meus avos, eu estava brincando com meus primos e então chegou o Felipe ( meu primo mais velho de 22 anos). Ele é todo brin-calhão e adora ―zuar‖ com os outros. Meu primo de 15 anos logo levou um cuecão do mais velho. Então quando ele o-lhou para mim eu percebi que seria a próxima vítima. Ele logo chegou falando assim ―e ai esta pronto para tomar va-cina hoje?‖ Ele sabia que eu com apenas 9 anos tinha me-do de tomar vacina. Eu comecei a resmungar ― o que? Ho-je ? Mas ninguém me falou?‖ eu não me aguentei q comecei a chorar porque odiava vacina , e fui correndo para a mi-nha mãe. Ela , desesperada , perguntou para mim o que ha-via ocorrido, falei para ela que hoje eu não queria tomar va-cina e queria ficar brincando com os meus primos. Ela só respondeu com a maior calma do mundo. ―você não vai to-mar vacina hoje.‖ Quando eu parei de chorar e contei a ela porque eu a-chava que eu ia ao hospital, ela percebeu na hora que o Fe-lipe havia mentido só por maldade e para me enganar. Ela chamou a minha Tia para dar uma lição no seu filho. Foi nesse dia que eu percebi que as pessoas mentem e mais para frente descobri que elas mentem para no final de tudo sair ganhando e as vezes acaba prejudicando os ou-tros. Mas mentir pode ser por boa causa para ajudar al-guém como por exemplo educar crianças e fazer elas acre-ditarem em varias historias de conto de fábulas entre ou-tros.

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-Que barulho é esse? De onde vem esse som? Pergun-tava-me ao chegar do trabalho. Estava de frente da porta do meu AP, quando escutei uma música, que mais parecia um barulho. Virei - me em di-reção ao som -imaginem! - meu vizinho havia me dito que montaria uma banda em seu apartamento e fazia isso nes-se exato momento. E o maior problema é que sempre que você quer des-cansar o vizinho faz barulho, ou é a criança correndo pelo apartamento vizinho, ou o bebê chorando a madrugada to-da, e nos finais de semana é o sol da manhã que passa pela janela do quarto e acerta nos meus olhos. No sábado passado, ás 3 horas da madrugada, eu a-cordei com um som de uma bateria quere não parava. En-tão decidi levantar da cama e gritar ―Abaixa o som! Quero dormir.‖ Então recebi uma resposta que não esperava. ― E tem hora para escutar música?‖ Eu não aguentei, chamei a polícia, que chegou em pouco tempo e em pouco tempo ele também baixou o volume do som. O problema é que sempre há alguma coisa que atrapa-lha o descanso de quando chegamos do trabalho cansa-dos, essas são mais uma das dificuldades que temos que enfrentar com a cabeça erguida. Pois essa é a vida em con-domínios e até em casas aonde se tem mais privacidade.

Page 6: Jogo de Palavras

Meu apartamento situado no norte da cidade com a-quela janela transparente bem limpa, onde a luz passa fa-cilmente sobre ela. Lá estava eu no meu quarto, já com a luz acesa prestes a abrir a Corina e avistar aquele sol que ilumina essa grande cidade e nos aquece quando precisa-mos.BUEMBA, após abrir a cortina, os raios solares que nós amamos iluminou meu rosto, começa assim mais um dia radical. O telefone toca com aquele barulho irritante PLIM !

PLIM !,, fui convidado para passar o dia na casa de um bro-

ther. Já to na casa dele, é um belo apartamento, mas essas

janelas empoeiradas me dão um ar de constrangimento, os

raios solares não conseguem iluminar, fico refletindo nesse

momento sobre a luz logo de manhã. Essa faz com que vo-

cê se desperte, fique agitado para curtir o dia que amanhe-

ce. A luz ilumina sua alma, seu humor, no final influência no

seu jeito de viver. Logo depois de refletir, meu brother afir-

ma que logo reformará o apartamento e pede sugestões

para que se tenha uma casa bem iluminada, afinal amigos

são para isso, para deixar seus brothers iluminados, com

conselhos e sugestões.

Page 7: Jogo de Palavras

A emoção do futebol brasileiro está voltando aos pou-cos. Mas muitos jogadores formados que se tornaram pro-fissionais nos clubes brasileiros estão indo para a Europa ainda, por um único motivo, o Dinheiro. Mas por quê? E-xemplo disso, Ronaldinho Gaúcho, formado no Brasil se destacou aqui e teve uma vida rica jogando pelo Barcelona da Espanha, mas a habilidade dura pouco, já se não desta-cava na Espanha, voltou para o Brasil, atuando hoje em dia no Flamengo. Os jogadores deviam amar e ter honra pelo clube que tornou – o profissional. Felizmente hoje em dia muitos jogadores perceberam isso, Neymar atuando pelo Santos, já recusou uma oferta milionária do Chelsea da In-glaterra e ele fez certo, não se deu ao dinheiro.

Na sua cabeça veio o pensamento de que naquele ins-

tante percebeu que pode ganhar muito mais dinheiro, sen-

timentos, emoções jogando pelo clube que deu essa chan-

ce a ele. Por ele, parece que fica no Santos para sempre,

virará uma lenda. Uma prova disso? Já está disputando a

Bola de Ouro, o prêmio mais cobiçado pelos jogadores de

futebol de todo o mundo. E mais, se fosse pelo site de vota-

ção, Neymar ganharia com facilidade, 41% a 16% do segun-

do colocado. A emoção de ver de domingo aquela partida

com jogadores que fazem da bola mais que um simples fu-

tebol e sim uma verdadeira arena de emoções e gols, está

voltando. Podemos dizer que já estamos nos preparando

para a Copa, só precisamos esperar um pouco, para que

novos talentos surgiam nesse país do futebol.

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A maioria das pessoas esperam emoções na corrida de Fórmula 1 principalmente na largada, onde o risco de batidas é maior. Contudo nem todos esperam que a morte apareça para trapacear alguns corredores que ao tenta-rem ultrapassar seus adversários sofrem acidentes seriís-simos. Meu primo e eu assistíamos o GP de Las Vegas da últi-ma etapa desta temporada. Aguardávamos por uma larga-da, porém estávamos decepcionados por haver apenas la-tarias riscadas e amassadas. Na décima primeira volta, fomos surpreendidos pela vi-são de muita chama e pedaços de metal de carros na pista. O inglês Dan Wheldon não conseguiu desviar seu carro que, em uma velocidade acima de 300 km/h, voou sobre ou-tros carros, causando a morte do piloto. Carros, fogo, pilotos, rodas, pista e um pequeno erro cau-saram uma emoção enorme, tão grande que não era de se esperar. O que se espera em competições em que há risco de acidentes, é o cuidado entre os competidores. Uma vida tirada em um esporte como a Formula 1 não é muito esperada. Pois há uma grande proteção em volta dos competidores. Mas ocorreu um erro inesperado que pegou 15 pilotos de surpresa. E um deles não sobreviveu e a competição culminou com uma perda fatal e sem nenhum vencedor.

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Antigamente, o bandeirinha era um superfósforo apagado. Funcionava como uma espécie de gan-dula lateral. E era patético, era comovente, vê-lo correr atrás de uma bola e devolvê-la. Esse marmanjo, esse barbado tinha uma grandeza na humildade de suas funções. Com o profissionalismo, o bandeirinha passou a ter uma súbita importância. Na pior das hipóteses, era um gandula remunerado. Continuava cor-rendo atrás da bola, mas estava ganhando 25 mil-réis por jogo. Passa-se o tempo e, de uma maneira insidiosa, macia, o bandeirinha deixou de ser aquele são Francisco de alpercatas. Tinha voz ativa. Já não era recrutado entre os pés-rapados, os borra-botas do esporte. Vejamos: quem é o bandeirinha em nossos dias? Juízes de primeira categoria e, numa palavra, sujeitos qualificados, que entendem de futebol, de regra, que dão palpites a torto e a direito. Mas nunca, em toda a história do futebol carioca, brasileiro e mundial, houve um caso como o do Fla-Flu de anteontem. Amigos, o cronista esportivo é o cidadão mais convencional do mundo. Quando um time vence ou-tro, o cronista repete, textualmente, o que vem dizendo desde a Guerra do Paraguai: "Vitória merecida". Nunca lhe ocorreou a hipótese, ainda que tênue, ainda que vaga, de uma vitória imerecida. Não. E mesmo quando o derrotado apresenta muito mais jogo e foi traído por um golpe de azar, o comentarista de futebol fala na "maior objetividade do vencedor". Ainda agora, no último Fla-Flu, o jornalista especializado finge não perceber a superioridade tão nítida do Tricolor. Por que venceu o Flamengo e por que perdeu o Fluminense? Para a imprensa, o Rubro-negro foi mais objetivo e dominou no segundo tempo. É, como se vê, a imagem desfigurada do clássico. Até uma zebra no Jardim Zoológico perceberia a influência capital que teve, no resultado, um dos bandeirinhas. Mas a crônica não toma conhecimento deste fato sem precedentes ou, melhor, não atribui a este fato iné-dito uma importância fundamental. Amigos, pela primeira vez, em toda a minha experiência futebolística e, mais do que isso, em toda a minha experiência terrena, eu vejo um bandeirinha artilheiro! Pois foi o que aconteceu no Fla-Flu. Um ban-deirinha decidiu o jogo e com que tranqüila e arrepiante desenvoltura! Segundo o meu colega Nei Bianchi, o simpático auxiliar de juiz tem o apelido de "Caixa Econômica". Ele é "Caixa Econômica", como poderia ser "Banco de Crédito Real de Minas Gerais", "Banco Boavista S.A.", "Prolar". Muita gente não foi ao campo e não pode formar uma idéia, mesmo aproximada, do que aconteceu. O fato é que, em dado momento, a bola chega ao bandeirinha e do bandeirinha parte para um jogador do Flamengo. O gol resultou, só e só, dessa intervenção que eu chamaria de sobrenatural. Toda a imprensa, com uma erudição marota, diz que, como o juiz, o bandeirinha é ponto morto. Ora, meus amigos, o senso comum é o que há de mais incomum. Porque se o árbitro da peleja possuísse um pingo de senso comum, teria achado o fato estranhíssimo. Das duas, uma: ou o bandeirinha estava fora do campo e a bola saiu, ou estava dentro do campo e, nesse caso, vamos perguntar: Por quê, senhores, Por quê? Amigos, vamos falar de coração para coração, de consciência para consciência. Os jornais pas-sam por alto sobre o episódio, citam o bandeirinha como um detalhe. Não entra na cabeça dos meus con-frades que o bandeirinha não está ali para passear dentro do campo. O juiz é ponto morto porque está o-brigado, funcionalmente, a permanecer no coração mesmo do jogo. Mas o bandeirinha que, sem quê, nem para quê, entra em campo e serve de tabela, está praticando uma óbvia, uma clara, uma escandalosa ile-galidade. Escrevem os meus confrades que a lei não menciona a hipótese. E daí? Não menciona, porque a coisa é evidente por si mesma. Na ocasião, o Flamengo estava vencendo por 1x0, graças a um tiro de Henrique, desferido com incrível felicidade. Mas o Fluminense, muito bem armado, seguro de si e do jogo, perseguia o empate. E, súbito, vem o magistralíssimo passe do bandeirinha, passe tão exato, preciso, perfeito, que faria Didi, ou Zizinho, ou Domingos da Guia estourar de inveja. Enfim, uma coisa é certa: se as coisas continuam assim, hei de ver, em futuro próximo, bandeirinhas cobrarem pênaltis e correrem, com Pelé, no páreo dos arti-lheiros. Nelson Rodrigues, 1959

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Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos te-mida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encer-ra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simples-mente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que inter-rompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois co-rações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque rom-per não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um a-mor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, es-se assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confian-ça e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de no-vo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo a-mor? Nem pensar. Medo, respondemos. Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão jus-tificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo. Martha Medeiros

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As aulas acabaram e eu decidi nessas férias jogar fute-bol, videogame, ir para a piscina, enfim ficar o máximo com a galera, já que durante as aulas devido aos estudos passo muito pouco tempo com eles. Mas essas férias não esta-vam para ser como havia planejado, meus pais decidiram viajar e eu ficaria sozinho em casa, embora eu estaria com a galera, a falta dos pais por perto é muito notável, eu sem-pre cresci ao lado deles, nuca saí. Neste momento sinto um certo incomodo pelo fato de eu ter de ficar em casa sem meus pais. Os tempos passaram e agora sempre ao acordar de manhã sinto falta de minha mãe abrindo a janela como sempre faz de costume. Percebi então que amigos podem ser mais que amigos e fui para o meio da galera curtir, cha-mei eles para vim aqui em casa, jogamos videogame e de-mos muitas risadas. No fim da tarde quando todos estavam indo embora, Pedro, meu melhor amigo de infância perce-beu que ficaria sozinho em casa e me perguntou se eu que-ria passar esse tempo sem meus pais na casa dele, Insinu-ava que sim e sim. No final, acabei aceitando, arrumei mi-nha mala e fomos para sua casa. Chegando lá ele já me ar-rumou um quarto de dormir e que qualquer coisa era só chamá—lo. Estava percebendo naquele momento que ami-gos também podem cuidar um dos outros. Foi uma das férias mais incríveis da minha vida, apro-veitei muito o tempo que passei com a galera e nos diverti-mos muito, no final voltei para minha casa e meus pais a-gradeceram pelo apoio e a moradia.

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O feriado do 7 de setembro, levaria minha família à praia.Porém eu queria passar o feriado na NET, escutando música e iria ao cine com meus amigos. Minha família sem-pre tinha uma louca idéia de viajar nos feriados e eu era o-brigado a ir com eles, não agüentava mais. Vivemos brigan-do pelas menores coisas. E eles sempre procuram tirar mi-nha liberdade. Isso para mim tem sido insuportável! Agora, além de meus pais, meu irmão mais velho não me deixa as-sistir TV e nem entrar no quarto dele. Tratam – me como se eu ainda fosse uma criança. Minha vontade é a de sair de casa, estar com meus amigos, e não ouvir mais tan-ta‖falação‖. Mas já que iria à praia, decidi aproveitar o feri-ado à minha maneira, mostrando a eles que eu podia fazer o que eu quisesse. Entrei no mar e contrariando a todos os avisos anterio-res, nadei além da rebentação das ondas. Quando tentei a-poiar os pés na areia, afundei em um buraco e diante da si-tuação, fiquei desesperado. Já começava a me afogar e, de repente, senti uma mão me puxando para fora daquele desespero. Na praia, perce-bi que aquela mão era do meu irmão e de que os olhos que me observavam tão aflitos era os de meu pai e de minha mãe. Foi então que me dei conta de que tudo que meus pais

faziam era para me proteger, e o mais importante era que

eles me amavam muito e só queriam o bem para a família. E

é isso que toda família quer, SER FELIZ.

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NOME DOS EDITORES:

Felipe Jun Mizobuchi Baceti. N°: 3

Matheus Magalhães Graça. N° : 18

SALA:

21MA5 - Ensino Médio.

Colégio Visconde de porto Seguro.

DISCIPLINA:

Produção de Texto

PROFESSORA:

Érika Salgado