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Macapá-AP, Domingo e Segunda, 15 e 16 de Maio de 2011 DIVERGÊNCIAS. Polêmica sobre o fim do exame da OAB volta às discussões. nB3 Mais de 6.000 ofertas. Além de serviços e oportunidades imperdíveis Domingo e Segunda R$ 2,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Assinaturas 3217-1111 Fale com JD REDAÇÃO: 3217-1117 jornaldodia1@uol.com.br COMERCIAL: 3217-1100 [email protected] JD NA INTERNET www.jdia.com.br VIA CELULAR m.jdia.com.br Classidia 16 pág. Edição de HOJE 36 Páginas em 05 Cadernos Opinião A2, A6 Especial A4, A5 Concursos B4 Foco Empresarial D1 Dia Dia B1, B2, B3 Sociedade A8 Esporte C1, C2 Nº 7607 Único estado ligado à Comunidade Europeia a manutenção dos incentivos fiscais deve ser comemorada, onde representa uma medida de apoio ao segmento comercial, fomentando a geração de emprego e renda, reconhecendo que as im- portadoras se destacam como as maiores empregadoras. nB1 Período de vacinação contra a influenza é prorrogado Amapá França Aprenda a fazer um currículo e ganhe pontos na entrevista de emprego nB4 Redução do ICMS - Setor de importados deve fortalecer economia estadual BOPE coloca operação CHECKPOINT em prática nB2 A campanha foi prorrogada até 20 de maio e tem como objetivo reduzir o impacto das doenças, dos óbitos e as inter- nações. nA5 Pré-candidato à PMM analisa situação econômica de Macapá O ex-secretário de Finanças da PMM, Alan Sales afirmou que a próxima eleição terá como debate central o orçamento municipal. nB3 São José/Ceap é o quarto melhor clube de basquetebol do Brasil Adepol fala sobre a atuação dos delega- dos de polícia e investigações Emoção e brilho na abertura das Olimpíadas Escolares 2011 O resultado oficial, mostrou que existe um caminho de sucesso a seguir daqui pra frente. nC1 O Jornal do Dia informa aos seus leito- res que a edição do dia 15/05/11 será válida também para o dia 16/05/11 por conta de atraso na entrega de in- sumos. A Companhia Suzano de Papel e Celulose, com sede no estado de São Paulo, empresa responsável pela pro- dução e entrega de bobinas de papel para rodar jornais em tamanho stand, não fez a entrega do material em tem- po hábil, sendo que os pedidos foram feitos há mais de 30 dias. Nossa asses- soria jurídica já está tomando as de- vidas providências e esperamos que o problema seja resolvido o mais rápido possível. Agradecemos a compreensão. nA4 nC1 nA4 e A5

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Macapá-AP, Domingo e Segunda,

15 e 16 de Maiode 2011

divergências. Polêmica sobre o fim do exame da OaB volta às discussões. nB3

Mais de 6.000 ofertas.além de serviços e oportunidades imperdíveis

Domingo e Segunda R$ 2,50 - Terça a Sábado R$ 1,50

Assinaturas3217-1111Fa

le c

om JD REDAÇÃO: 3217-1117

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JD NA INTERNETwww.jdia.com.brVIA CELULARm.jdia.com.br

Classidia 16 pág.

Edição de HOJE36 Páginas em 05 CadernosOpinião A2, A6Especial A4, A5Concursos B4Foco Empresarial D1

Dia Dia B1, B2, B3Sociedade A8

Esporte C1, C2

Nº 7607

Único estado ligado à comunidade europeia

a manutenção dos incentivos fiscais deve ser comemorada, onde representa uma medida de apoio ao segmento comercial, fomentando a geração de emprego e renda, reconhecendo que as im-portadoras se destacam como as maiores empregadoras. nB1

Período de vacinação contra a influenza é prorrogado

amapá

França

aprenda a fazer um currículo e ganhe pontos na entrevista de emprego

nB4

redução do icMs - setor de importados deve fortalecer economia estadual

BOPe coloca operação cHecKPOinT em práticanB2

A campanha foi prorrogada até 20 de maio e tem como objetivo reduzir o impacto das doenças, dos óbitos e as inter-nações. na5

Pré-candidato à PMM analisa situação econômica de Macapá O ex-secretário de Finanças da PMM, Alan Sales afirmou que a próxima eleição terá como debate central o orçamento municipal. nB3

são José/ceap é o quarto melhor clube de basquetebol do Brasil

adepol fala sobre a atuação dos delega-dos de polícia e investigações

emoção e brilho na abertura das Olimpíadas escolares 2011

O resultado oficial, mostrou que existe um caminho de sucesso a seguir daqui pra frente. nc1

O Jornal do Dia informa aos seus leito-res que a edição do dia 15/05/11 será válida também para o dia 16/05/11 por conta de atraso na entrega de in-sumos. A Companhia Suzano de Papel e Celulose, com sede no estado de São Paulo, empresa responsável pela pro-dução e entrega de bobinas de papel para rodar jornais em tamanho stand, não fez a entrega do material em tem-po hábil, sendo que os pedidos foram feitos há mais de 30 dias. Nossa asses-soria jurídica já está tomando as de-vidas providências e esperamos que o problema seja resolvido o mais rápido possível. Agradecemos a compreensão. na4 nc1

na4 e a5

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Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

PERIGO - O que acontece-ria se algum material radio-ativo, destes que saem do Amapá de forma clandes-tina fossem apreendidos pela Polícia Federal? Os pri-meiros a ficarem expostos a radiação seriam os pró-prios policiais que chama-riam os bombeiros que por sua vez também não tem os equipamentos necessá-rios para a proteção.

SENDO ASSIM - Para evitar mal maior, só vindo bombeiros de outras capi-tais para contornar a grave situação. Falar nisso, onde mesmo está guardado todo aquele material radio-ativo apreendido há anos pela Polícia Federal? COMBATE - Parece que os bandidos não estão se inti-midando com as polícias nas ruas e continuam pra-ticando assaltos em todos os bairros. Agora, qualquer assaltante pé-rapado se ar-vora a tomar celular, bicicle-ta e até passe de ônibus da população.

ALVO - Os alvos preferidos são mulheres e idosos. Outro tipo de assalto que está se tornando comum acontece na periferia, onde informações privilegiadas são passadas por quem já trabalhou nas casas, como exemplos de domésticas ou mesmo em reformas que informam a rotina dos donos. Procuram por jóias como relógios, anéis e cor-dões de ouro.

NOTA ZERO - A antiga par-ceria entre o governo Ca-milo Capiberibe (PDB) e o prefeito da Capital Roberto Góes (PDT), mais uma pro-messa de campanha não cumprida por parte do pri-meiro, está elevada a cate-goria de “mixuruca”. Como o asfalto prometido pelo GEA está igual a cabeça de bacalhau – todo mundo sabe que existe mas nin-guém nunca vê – a prefeitu-ra anda pirangando a borra para tapar um buraco aqui outro ali.

E... - Como o GEA tem as-falto para dar e vender que pelo menos mande tapar as crateras da Rodovia Duca Serra, que se ele ain-da tivesse vivo, mandaria recados irados aos dois di-rigentes, como costumava fazer no tempo do Capitão Janary.

OpiniãoA2

HoraHora

Editorial

Artigo D o m Pe d r o J o s é C o n t i , b i s p o d e M a c a p á

Mais atenção

Havia um homem que chorava por tudo. Quando con-

templava um alvorecer, chorava. Se via um pas-sarinho caído do ninho, chorava. As lágrimas su-biam do seu coração e molhavam o seu rosto. As belezas e as tristezas da vida o tocavam profunda-mente e não conseguia ficar indiferente a nada. Enfim: chorava com ex-trema facilidade. Obvia-mente os amigos zom-bavam e riam dele. Certo dia, espalhou-se a notícia que a filha do rei esta-va gravemente doente. Nenhum médico estava conseguindo curá-la da tristeza na qual se encon-trava e que a estava con-sumindo, dia após dia. O homem que chorava demais foi – como muitos outros – tentar confortar a criança. Quando chegou perto da cabeceira dela o seu coração apertou-se pelo sofrimento e, en-quanto se esforçava para dizer algumas palavras, as lágrimas começaram a jorrar dos seus olhos. A criança o olhou com curiosidade e depois dis-se:

- Nunca tinha visto um

homem com tanto orva-lho sobre os olhos!

O homem comoveu-se, ainda mais, e não conse-guiu segurar as lágrimas. Entendeu, porém, que as crianças não gostam dos adultos que choram, mas daqueles que sa-bem chorar. Daquele dia em diante, ele não saiu mais pelo mundo cho-rando como uma tornei-ra; aprendeu a segurar as lágrimas na beira dos seus olhos. Verdade que algumas vezes, por ter tanto orvalho represado, não enxergava mais nada e caía em algum buraco, no entanto tinha aprendi-do que a pessoa adulta deve segurar as lágrimas. Não porque é feio chorar, mas porque cabe a ela enxugar as lágrimas dos outros.

Saber conso-lar é um dom de Deus. Quase nunca acontece com palavras; na maioria das vezes o consolo vem com a nossa presença. Um abraço, um ombro amigo, um silêncio que fala. Por isso não con-sigo imaginar Jesus, o Bom Pastor, ralhando ou passando carão na ove-lha desgarrada. Acredito

mais no carinho e no es-forço dele, ao carregá-la de volta para redil.

Quando es-cuto Jesus dizer que ele veio para que todos “te-nham vida e a tenham em abundância”, só consigo imaginar uma atitude de conforto e de encoraja-mento. A vida e a vontade de viver sempre passam por encontros amorosos. Deveria ser assim, do iní-cio até o fim. A criança já escuta a voz da mãe an-tes de nascer. Com cer-teza percebe se ela está alegre ou triste. Ainda nem pode ver o rosto da mãe e a criança já sabe se será acolhida, amada. O mesmo acontece com a rejeição. Muitas vezes, também experimentamos isso ao longo da vida. Um sorriso abre o nosso co-ração e nos aproxima do outro. Uma palavra dura ou um rosto fechado nos afastam. É por isso que Jesus, o Bom Pastor, in-siste em dizer que ele chama as ovelhas e que estas conhecem a sua voz. A voz dele é bem co-nhecida, familiar, produz encontro e intimidade; gera confiança e conso-lação. As ovelhas não

Para que mais uma vez o Bra-sil não precise explicar sua falta de organização e com-

promisso, é necessário que os go-vernos estadual, municipais, e até mesmo o federal, comecem a olhar de maneira mais crítica e com o pensamento no futuro como anda a construção da ponte binacional que liga o nosso país diretamente com a França.

Com empenho e muito mais

organizado, o lado francês está à frente na conclusão das obras, inclusive com estrada e rotatória pronta, além do posto policial, e agora eu pergunto, como estamos do lado de cá?

Os comentários que circulam pela capital amapaense são varia-dos, porém a verdade em todos eles é que estamos atrás, mais uma vez.

O nosso lado da construção

não acompanha o mesmo ritmo, a cidade de Oiapoque continua do mesmo jeito.

Até as negociações políticas a respeito de entrada e saída da po-pulação nos dois países caminha a passos muito lentos.

A Presidência da República pre-cisa tomar uma atitude, afinal não vai adiantar esperar para o dia da inauguração para se constatar o que poderia e deveria ter sido fei-

to. Vários países irão crescer os

olhos com essa ligação, muitos irão querer saber como as coisas irão funcionar, e em meio a tudo isso constatar que houve desleixo por parte do governo brasileiro é inadmissível.

Se deixar para a última hora, como dizem que é mania de bra-sileiro, as coisas não irão caminhar como deveriam.

O homem que chorava demais reconhecem a voz dos estranhos, fogem e se escondem deles.

A imagem das ovelhas pode parecer melosa para o homem moderno cheio de auto-suficiência, porém pode ser entendida como car-regada de afeto e atenção para quem reconhece as suas carências. Quem se sente tão seguro a ponto de poder dispensar uma palavra amiga? Quem nunca desabafou com alguém sem medo de ser criticado e julgado? Então todos nós temos muito para aprender com o Bom Pastor, porque to-dos somos, ao mesmo tempo, ovelhas e pasto-res. Precisamos ser con-solados, mas devemos também saber consolar. Choramos, mas também podemos enxugar lágri-mas. O cristão “adulto” reconhece as suas fragili-dades e se deixa carregar pelo Bom Pastor, porque, ao mesmo tempo, de-veria segurar a mão da-queles, que ele, por sua vez, anima e conforta ao contrário do ladrão que, diz Jesus, vem para rou-bar, matar e destruir. Sa-bemos existirem adultos que roubam a inocência das crianças, destroem a confiança dos pobres, enganam a juventude:

matam a beleza e a ale-gria da vida. Parecem oferecer felicidade, mas, com as suas drogas, fa-zem somente chorar.

Rezar hoje pelas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias, não significa pedir ao Pai somente mais padres e freiras, significa, sobre-tudo, pedir pessoas ca-pazes de carregar outros nos ombros, de enxugar lágrimas, de dar mais vida. Tudo isso feito com simplicidade, escondi-mento, oração e sacrifí-cio. Repetindo sempre os gestos de Jesus, na Eu-caristia e no lava-pés; na evangelização e no ser-viço da caridade. Talvez esses “bons pastores” e essas “boas pastoras” estejam mais perto de nós do que pensamos. Se achamos serem pou-cos, vamos somar forças. Se achamos que não dão conta, vamos ajudá-los. Quem sabe, ouçamos, nós também, a voz do Bom Pastor a nos chama para sermos como eles e elas. Ou melhores. Se for necessário enxuguemos também as suas lágri-mas, para que continuem a enxugar as lágrimas de muitos outros, doando as suas vidas para que outros tenham mais vida, como o Bom Pastor.

Tudo tem limite

Charge do dia

Diretor Editorial José Arcângelo Pinto PereiraDiret. Adm. Financeira e Contábil Maria Inerine Pinto PereiraDiretor de Assuntos Corporativos Luiz Alberto Pinto Pereira

Diretora Executiva Lúcia Thereza PereiraAssessoria Jurídica e Tributária Dr. Américo Diniz — OAB/AP 194

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Uma publicação do Jornal do Dia Publici-dade Ltda.

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por Otaciano Bento Pereira (1917-2006) e Irene Pereira

PRIMEIRO PRESIDENTE Júlio Maria Pinto Pereira (1954-1994)

FILIADO A

falta de informação: pela internet, todos podem acompanhar os impos-tos pagos, além de fazer estimativas de quanto será recolhido até deter-minada data.

Tudo tem limite. Não podemos continuar ca-lados ante uma carga tri-butária exagerada. Pare

e pense o que você po-deria fazer com estes R$ 2.600,00 que já deu para os cofres públicos? Te-mos duas saídas: exigir do governo que aplique melhor o nosso dinheiro ou lutar para reduzir os impostos. Não dá mais para ficar do jeito que está.

Vagner Jaime Rodri-gues

Mestre em contabilida-de, sócio da Trevisan Outsourcing e profes-sor da Trevisan Escola de Negócios ([email protected]).

A Reforma Tributária no Brasil é discu-tida há anos, mas

nunca chegamos a um acordo. O impressio-nante é que os valores pagos pelos contribuin-tes só aumentam. Po-demos conferir isso no Impostômetro, situado no prédio da Associação Comercial de São Paulo, que, na tarde do dia 4 de maio, alcançou os R$ 500 bilhões arrecadados pela União, estados e municípios. Ou seja, em 124 dias, cada um dos 190,7 milhões de brasi-leiros já pagou cerca de R$ 2.600,00. Em 2008, quatro anos atrás, al-cançamos esse número apenas em 25 de junho.

Em 2009, foram um trilhão de reais arreca-dados em cerca de 300 dias. Ou seja, mais de

R$ 5.300,00 com que cada habitante contri-buiu, considerando os distintos tributos. A es-timativa de arrecadação de impostos, para cada habitante em 2011, ultra-passa os R$ 7 mil. Parte expressiva dos brasilei-ros não ganha por ano este valor.

Já passou da hora de se realizar eficaz refor-ma tributária, numa mo-bilização do Executivo e do Legislativo federais, ambos responsáveis por implementar emendas constitucionais volta-das à desoneração da produção e dos investi-mentos e à racionaliza-ção dos tributos. Uma das medidas anticíclicas adotadas no enfrenta-mento da crise do sub-prime (a redução do IPI para automóveis, linha branca e construção ci-vil) mostrou ser possí-vel diminuir os tributos, sem causar prejuízo ao equilíbrio fiscal do go-verno. Por que, então, não estabelecer medi-das semelhantes pere-nes? Alíquotas menores estimulam a produção

e o consumo, podendo até mesmo aumentar a arrecadação, conside-rando o efeito em escala na economia.

Somos o país do “pre-sente”, como muitos di-zem, mas temos de nos preocupar com vários aspectos econômicos para não ficarmos ven-do os navios passarem – e os tributos são um dos pontos cruciais que têm de ser reavaliados. Das cargas tributárias das nações do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), a nossa é a mais alta (34%), seguida pela da Rússia (23%), da China (20%) da e Índia (12,1%). É o que revela o estudo “Carga Tributá-ria no Mundo – um com-parativo Brasil x BRICs”, realizado pela Machado-Meyer.

A reforma tributária também não é só uma questão governamental. Enquanto os brasileiros não tomarem consciên-cia de sua importância e se mobilizarem em torno dessa meta, não teremos uma solução. A omissão não se deve à

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DiaDiaEditor responsável : Pablo oliveira < [email protected]

A3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Operação Tapa Buraco em processo tartaruga

Franck Figueira da reportagem

Atravessando uma crise sem preceden-tes, a Prefeitura Mu-

nicipal de Macapá (PMM) encontra dificuldades para prosseguir com a Opera-ção Tapa Buraco. Anun-ciado com o propósito de recuperar os principais corredores de tráfego da cidade, a ação esta parali-sada por falta de asfalto.

Segundo informações, a Secretaria Municipal de Obras (Semob), esta es-perando mais uma vez a entrega de mais algumas toneladas para prosseguir a Operação.A demora na entrega é relacionada a uma nova licitação realiza-da com outra empresano fornecimento da matéria prima.

Nos últimos dias, a po-pulação tem denunciado inúmeras ruas e avenidas sem condições de tráfego. Bairros como o Zerão, Universidade, Araxá, Pe-drinhas, São Lázaro, Pa-coval, Jesus de Nazaré, Santa Rita, Açaí, Infraero I e II, Jardim Felicidade, apresentam péssimas condições nas principais vias de acesso a esses lo-cais. “Sinceramente ainda não vi essas máquinas no nosso bairro, a situação dessa rua é deplorável, in-clusive todo o bairro esta nessa situação, os carros só vivem quebrados e os moradores tem que se su-jar quando saem de casa”, disse Arlete Soares, mora-dora do bairro Zerão.

O prefeito Roberto Góes anunciou que a Operação tem o prazo de 90 dias, já se passaram 30. “Desde quando começou a Ope-ração não choveu tanto assim, nesses trinta dias já dava para a população perceber alguma diferen-ça, mas a sensação é que nada esta sendo feito, e quem sai perdendo so-mos nós”, relatou o odon-tólogo Warley Sabim.

A prioridade da Semob é atender os corredores de tráfego, ou seja, por onde trafegam os coletivos.“Em todo local trafega ônibus, não pode-mos esperar por essa me-dida, as maquinas tem que se separar dividir e atender outros pontos ca-rentes de asfalto”, disse Sabim.

De acordo com o se-cretario Marco Jucá, em alguns pontos da cidade a camada de asfalto esta sendo retirada para com-por uma nova.

Nos dias de sol, as má-quinas devem percorrer os bairros mais críticos. Trechos da Odilardo Sil-va, Professor Tostes, Ma-noel Eudóxio, Nações Unidas, Procópio Rola, sétima do Congós e Tim-biras, estão recebendo as ações.

O Governo do Estado até o momento não se pronunciou quanto aos serviços de asfaltamento da cidade ou apoio as ações municipais. Ape-nas uma quantia de cinco toneladas foi repassada a PMM.

divulgação

Festas no Curiaú pode ter seus últimos dias

Franck Figueira da reportagem

Associação dos Qui-lombolas do Curiaú entrou com um pro-

cesso contra os idealiza-dores de domingueiras e festas no local. O motivo é o grande índice de violên-cia, consumo de drogas, poluição sonora e o incô-modo que os eventos ofe-recem a toda a comunida-de.

Josineide Araújo, presi-dente da associação, reve-la que quando assumiu a presidência, já havia diver-sas reclamações dos mo-radores contra os proble-mas do evento. Ela conta por se tratar de uma área privada e de proteção am-biental, não poderia existir esse tipo de evento, onde prioriza respeito aos mora-dores e ao meio ambiente. “Não queremos acabar com as festas, e sim, colo-car algumas regras a ser seguidas, inclusive aconte-cendo em dias e horários alternados. O som inco-moda bastante toda a co-munidade”, disse.

A presidente confirma que as festas atraem mui-tos freqüentadores, e com

isso os transtornos se tor-nam mais presentes. Josi ressalta que o número de acidentes e violência se destaca a cada evento. “Não podemos conviver com esses absurdos qua-se que diários, a nossa co-munidade vive aflita e inse-gura com tanta barulho”, relata.

Para piorar a situação dos moradores, uma deci-são judicial da 3ª Vara Civil decidiu a favor dos promo-tores dos eventos a realizar as festas na comunidade. “É um absurdo essa deci-são, a Procuradoria Geral achou um absurdo tam-bém, foi totalmente impar-cial”, relatou Josi.

Na próxima quarta-feira (18), na Câmara Municipal de Macapá, será realizada uma audiência pública, onde a pauta principal será a discussão da mudança da Lei 027, que estabelece o cumprimento de medi-das das festas em áreas quilombolas. “No Curiaú se deve apenas a realiza-ção de festas tradicionais, e essa Lei visa fortalecer esse tipo de tradição que é a identidade do nosso povo”, completa.

As festas acontecem

aos domingos com as pa-godeiras, se estendendo até segunda-feira pela ma-nhã, o que descumpri se-gundo Josineide, a lei de vendas de bebidas alcoóli-cas que permite a comer-cialização até as 2h da ma-nhã. E na segunda-feira à noite, é realizada uma pa-godeira que termina na manhã de terça.

Foi decidido em uma assembléia no ano passa-do, no qual as pagodeiras de domingo seriam reali-zadas até as 22h. Na festa de segunda-feira mudaria para as sextas com o horá-rio estendido até as 2hs da

manhã, entretanto, nada foi cumprido.

Os realizadores das fes-tas não cumpriram a deci-são, sendo assim, continu-aram a realizar as pagodeiras. “Como esse acordo não foi respeitado, decidimos entrar na justiça e acreditamos que essa é a única forma de alguém respeitar o direito da vizi-nhança e o direito do sos-sego”, afirmou um mora-dor.

Com as mudanças na lei municipal, as pagodei-ras podem acabar e o sos-sego de volta a comunida-de.

Audiência pública pode transforma lei municipal e tirar as pagodeiras e domingueiras realizadas na comunidade. Baru-lho e violência são destaques nos eventos

Josineide Araújo-presidente da associação do curiaú

Edital de ProclamasBel ª Maria Cristiane da Silva Passos, oficial do 2º Registro Civil das

Pessoas Naturais Do Distrito e Município de Macapá-Estado do Amapá;FAZ SABER que se pretendem casar:

JAIRO DE SOUZA BARBOSAe

CHRYSTHYNNY ABIGHAYL RODRIGUES DA SILVAEle, filho de Maria Luiza de Souza Barbosa

Ela, filha de Francisco Carlos Vilhena da Silva e Rosidalva Camelo Rodriques da Silva

Se alguém souber impedimento, oponha-se na forma da lei, lavro o pre-sente para se afixado em cartório e publicado na imprensa local.

Macapá, 13 de maio de 2011 Helza Lia de Lima

Escrevente autorizada

O oficial do Registro Civil de casamentos e mais anexos da Comarca de Macapá, capital do Estado do Amapá, Republica Federativa do Bra-sil, por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:ADRIANO DAS CHAGAS SANTOSALLINE LUZIANE HONDA FIGUEIREDOEle, filho de Mário da Silva Melo Filho e Maria Arlete de Souza Melo.Ela, filha de João Pereira da Silva e Benedita Araújo da Silva Se alguém souber impedimento, oponha-se na forma da lei, lavro o

presente para se afixado em cartório e publicado na imprensa local.Macapá,13 de maio de 2011

Josiane Cavalcante de SouzaEscrevente autorizada

PROCLAMAS DE CASAMENTO

TORNA PÚBLICO

Que requereu ao Instituto de Meio Ambiente e de Ordena-mento Territorial do Amapá –IMAP, Licença Prévia –LP, para atestar a localização e a viabilidade da futura exploração de mi-neral classe II –GRANITO para transformação em brita; usina de solo brita e usina de asfalto; instalação de tanques para ar-mazenamento de produtos betuminosos, em uma área rural na BR- 156 Km 38 lado esquerdo Trevo do Lourenço, município de Calçoene, Estado do Amapá, com as coordenadas geográfi-

cas latitude e longitude 02°28’16”186 e 51°15’24”397

CR ALMEIDA S/A ENGENHARIA DE OBRASTORNA PÚBLICO

Que requereu ao Instituto de Meio Ambiente e de Ordena-mento Territorial do Amapá –IMAP, Licença de Instalação –LI, para iniciar suas instalações em uma área rural na BR 156 Km 38 lado esquerdo Trevo do Lourenço, município de Calçoene/AP, objetivando-se à exploração de mineral classe II –GRANITO para transformação em brita; construção de usina de solo brita e usina de asfalto; instalação de tanques

para armazenamento de produtos betuminosos.

CR ALMEIDA S/A ENGENHARIA DE OBRAS

Clube do Cinema Completa um ano

O Projeto Clube do Cinema, organizado pelo Museu da Imagem e do Som – MIS completou um ano de ativi-dades, e para essa date houve exibição de filmes, discussões sobre a película e shows. O Projeto tem por objetivo dá espaço para produções nacionais e regionais, que não chegam às telonas do Estado, como no

início do ano quando passou o filme Cinco vezes favela – agora por nós mesmos, que é uma produção nacional que teve grande divulgação nacionalmente, porém os cinemas tucujus não exibiram. “A nossa proposta era dis-ponibilizar um espaço de difusão de trabalhos que, dificilmente, chegam a ser projetados nas salas de cinema do Estado”, falou Alexandre Brito coordenador do Clube. No seu inicio as sessões aconteciam na sala de cinema do Serviço Social do Comércio – SESC.

A sessão comemorativa aconteceu no auditório do MIS, no segundo piso do Teatro das Bacabeiras Além dos participantes, a sessão comemorativa vai contar com a presença de representantes do Serviço Social do Comércio, UniverCinema da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e do Festival Imagem-Movimento (FIM). Após a exibição do filma “Rebobine, por favor,” houve um debate sobre as sensações que a exibição provocou nos espectadores, “Um dos grandes diferenciais entre os cineclubes e as salas de cinema comerciais é exatamente esse, temos a pos-sibilidade de ouvir os pensamentos e as ideias que o filme provocou no outro que, muitas vezes, nem conhecemos. Há, nos cineclubes, essa troca, esse intimismo no qual as experiências fílmicas são compartilhadas e socializadas”, conclui Alexandre. Após tudo isso ainda terminou com apresentações de bandas de Rock do Amapá.

Anderson Calandrini da reportagem

divulgação

Operação Tapa Buraco nas ruas de Macapá

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A4Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

EspecialEditor responsável : Patrícia Leal<[email protected]

Adepol fala sobre a atuação dos delegados de polícia e investigações policiaisO Delegado de Polícia é um operador do direito que tem entre as suas atribuições apurar a autoria e a materialidade dos crimes, sejam eles cometidos por empresários ou pipoqueiros

Correio Guianense

Ponte binacional: estamos preparados para este progresso?Unindo a França ao Brasil, a conclusão da obra poderia significar progresso para a região, porém, até que ponto estamos preparados e aptos a fazer parte do novo mundo?

Janderson CantanhedeDa reportagem

A ponte binacional, considerada um mar-co na ligação entre o

primeiro mundo francês e o emergente Brasil, está programada para ser inau-gurada no segundo se-mestre deste ano. Porém, apesar da obra estar quase concluída, ainda existe um verdadeiro abismo nesta relação.

A obra tem quatro quilô-metros de extensão e está avaliada em R$ 54 milhões. Os custos foram divididos entre os dois governos. Além da geração de em-prego e renda, a mega construção busca estreitar essas regiões periféricas, palco muitas vezes de con-flitos violentos e históricos.

Oiapoque é o único mu-nicípio que faz fronteira com a Guiana Francesa. Tem uma população de 20,4 mil habitantes (dados do IBGE/2010) e está dis-tante a 550 quilômetros de Macapá, distância que mui-tas vezes chega a ser per-corrida em 22 horas por conta dos precários tre-

chos da BR-156.A pavimentação desta

rodovia ainda está longe de ser concluída. Enquan-to a obra não termina, Oia-poque amarga um atraso de décadas. Algo parado-xal, uma vez que é o único município a fazer frente com o adiantado mundo francês.

Na fronteira brasileira pode-se observar tudo quanto é tipo de proble-mas. Desde a falta de con-dições urbanas, passando pelo frágil setor energético, até a fraquíssima geração de emprego e renda.

Enquanto que no lado francês a conclusão da ponte é acompanhada por toda uma logística urbana necessária no entorno da obra, com rodovias pavi-mentadas, delegacias, postos de fiscalização, es-tradas de acesso em exce-lentes condições, comple-tamente sinalizadas e urbanizadas, em Oiapoque vê-se totalmente o contrá-rio. Apenas a construção da ponte está em anda-mento. Se a inauguração da obra fosse hoje, os turis-tas iriam chegar no lado

brasileiro pisando em lama, vendo mato de um lado e de outro, enfrentando ato-leiros ou qualquer outra fal-ta de infraestrutura. Então, é inevitável fazermos a se-guinte pergunta aos 45 mi-nutos do segundo tempo desse mega projeto: esta-mos preparados para vis-lumbrar tal progresso? Sendo muito otimista, não!

InteraçõesO livro “Interações fron-

teiriças no Platô das Guia-nas”, organizado por Jad-son Luís Rebelo Porto e Durbens Martins Nasci-mento, publicado pela Pu-blit Soluções Editoriais, faz uma análise criteriosa de como vai acontecer essa relação internacional entre o Brasil e a França com a construção da ponte bina-cional.

Para Jadson, o cenário de economias desigual-mente globalizadas tem conduzido a construção de parcerias estratégicas en-tre países fronteiriços sula-mericanos. “A atual conjun-tura econômica mundial tem imposto mudanças das noções de fronteira. Isto, no entanto, não é uma realidade completa, pois as deficiências crônicas destas regiões periféricas tem entrado recentemente na pauta dos debates. Essa neutralização das frontei-ras, no entanto, pode trazer riscos às seguranças na-cionais dos países, princi-palmente em regiões muito sensíveis como a vasta fronteira amazônica e às demais regiões onde as re-des de contrabando e do narcotráfico atuam intensa-mente”, diz Jadson em seu livro.

Para Jadson, o fato do Brasil ser um país continen-tal, com uma região frontei-riça duas vezes maior que a banhada pelo oceano Atlântico piora ainda mais a situação que não pode ser desprezada.

No livro, os autores Dur-

bens Martins Nascimento, Aiala Colares de Oliveira Couto e Aurilene dos San-tos Ferreira afirmam que a vulnerabilidade da floresta, a pobreza da população amazônica e a localização próxima aos principais pro-dutores de coca (Bolívia, Colômbia e Peru), colocam a região amazônica na tra-ma das redes internacio-nais do tráfico de drogas.

Eles também destacam o problema das conheci-das “áreas de marrons”, onde o crime organizado vem atuando de forma efi-caz na articulação em es-cala global do narcotráfico. Se no lado francês a polícia faz fiscalização ferrenha para coibir esse tipo de cri-me, no lado brasileiro a nossa Polícia Federal não dá conta da grande de-manda existente. Nem por isso, por todos esses anos, o governo federal não re-forçou a estrutura de segu-rança visando o progresso trazido pela ponte.

Lá e cáNão é de hoje que brasi-

leiros, principalmente ama-paenses, buscam o eldora-do francês. Em busca quase que exclusivamente de trabalho e boas pers-pectivas econômicas, os tucujus enfrentam bons e maus bocados para faze-rem parte do primeiro mun-do francês.

Gutemberg de Vilhena Silva aborda, no livro publi-cado, esse fenômeno. Em suas palavras, ele analisa o amplo e complexo conjun-to de deslocamento de pessoas, mercadorias, ca-pital e informação entre o Amapá e a Guiana France-sa. “Entre 1900 e 1995 não existiam políticas territoriais entre Brasil e França com repercussão direta na fron-teira, a não ser algumas poucas com o intuito de definir limites. A atual rela-ção de aproximação entre o Amapá e a Guiana Fran-cesa vem envolvendo dife-rentes atores em várias es-calas geográficas. Desde a década de 1970 que a ge-ografia política vem ga-nhando novos contornos, mas foi a partir de 1996 que

elas tomaram um verda-deiro embalo. Naquele ano foi celebrado em Paris/França, um acordo de coo-peração entre o Brasil e a República Francesa. Este foi o primeiro encontro transfronteiriço em Saint Georges. Em 2004, quase dez anos depois, foram destinados R$ 24,9 mi-lhões, pelo PPA 2004/2007, para a construção da pon-te binacional, bem como R$ 252,3 milhões para as-faltamento de trecho da ro-dovia BR-156 que até hoje não foi concluído.

Apesar de já estarmos vislumbrando a conclusão da construção da ponte, Gutemberg vê que todos esses ajustes entre ambos os países ainda estão bas-tante incipientes, dada a complexidade que é o tra-tamento às cidades e os interesses diferenciados dos países a que essas ci-dades integram. “O inte-resse brasileiro em Oiapo-que é o mesmo ou pelo menos similar ao francês para Saint Georges? Pre-sumimos que não. São es-

A obra tem quatro quilômetros de extensão e está avaliada em R$ 54 milhões. Os custos foram divididos entre os dois governos. Além da geração de emprego e renda, a mega construção busca estreitar essas regiões periféricas, palco muitas vezes de conflitos violentos e históricos

De acordo

com a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Amapá – Adepol, em nota sobre os esclare-cimentos de como atuam os delegados de polícia e os trâmites legais que com-petem à profissão, a enti-dade afirma que à luz da Constituição Federal de 1988 e do Código de Pro-cesso Penal pátrio, a Polí-cia Militar está absoluta-mente impedida de investigar crimes, salvo os delitos militares (próprios ou impróprios). Dessa ma-neira, quando um policial

militar, seja ele conven-cional, seja ele perten-

cente ao grupo de-n o m i n a d o

batalhão de o p e r a ç õ e s especiais se alvora na função in-vestigativa criminal co-mum, extra-p o l a n d o suas fun-ções e pas-sando a usurpar as atribuições da polícia ju-diciária, duas

consequências podem advir: a pri-

meira de ordem penal, configurando crime previs-to no artigo 228 do Código Penal (usurpação de fun-ção pública) e a segunda de ordem processual pe-nal, que qualificará a prova produzida como ilegal, sendo a mesma descarta-da da eventual ação penal proposta.

Ainda de acordo com a entidade, nenhum delega-do de polícia se considera inimigo de quem quer que seja. Pelo contrário, é um garantidor de direitos e como tal é amigo de toda sociedade. O Delegado de Polícia é um operador do

direito que tem entre as suas atribuições apurar a autoria e a materialidade dos crimes, sejam eles co-metidos por empresários, funcionários públicos, lava-dores de carro, pipoquei-ros ou por policiais milita-res, que não podem e jamais ficarão acima da lei, assim como qualquer ou-tro cidadão brasileiro. As únicas pessoas que não podem ser indiciadas pela polícia judiciária são aque-las que detêm o denomina-do foro por prerrogativa de função, entre elas magis-trados, membros do Minis-tério Público, parlamenta-res federais e estaduais, etc. Assim, os delegados continuam investigando fa-tos criminais, sejam eles cometidos por policiais mi-litares, sejam eles cometi-dos por qualquer cidadão amapaense que não tenha foro privilegiado.

Sobre inquérito poli-cial

Cabe ressaltar que o in-quérito policial é o meio for-mal pelo qual a polícia judi-ciária realiza suas investigações. Sua finalida-de é produzir provas para esclarecer a materialidade e autoria de crimes. Embo-ra a maioria dois manuais forenses descreva o inqué-

rito policial como um pro-cedimento inquisitivo, a Adepol discorda da posi-ção, de acordo com a enti-dade, uma vez que nesse procedimento a defesa é apenas mitigada e não ani-quilada.

A entidade usa como exemplo a citação de que o investigado ou indiciado tem direito de vista aos au-tos por meio de seu advo-gado, tem direito de entre-vista prévia e acompanhamento de ad-vogado em seu interroga-tório, pode requerer a pro-dução de provas, etc. Caso as investigações produzi-das se demonstrem ilegais, é possível a impetração do remédio constitucional chamado Habeas Corpus para se trancar, encerrar as investigações, bem como denúncia na Corregedoria da Polícia Civil em face do presidente do procedimen-to, ações estas que podem ser realizadas por qualquer cidadão.

Nessa trilha, findo o in-quérito policial, ele será re-metido ao Ministério Públi-co, fiscal da Polícia Civil e titular da eventual ação pe-nal a ser proposta. Assim, o membro do Ministério Público analisa as investi-gações e caso entenda es-tarem presentes as provas

necessárias, é obrigado a ingressar com ação penal (nos crimes de ação públi-ca incondicionada). Caso contrário, devolve o inqué-rito policial à Autoridade Policial para que esta pro-mova novas diligências. Proposta a ação penal, esta passa pelo crivo inicial do Magistrado, o qual fará nova análise dos fatos e provas e apenas receberá, dará início à ação, caso es-tejam presentes todos os seus requisitos. E enfim, instalada a ação penal, o nominado réu exercerá amplamente seu direito de defesa, podendo ao final ser condenado ou absolvi-do.

A atuaçãoA Adepol quis expor

todo esse procedimento apenas para deixar claro que a atuação do Delega-do de Polícia não é absolu-ta, sua atuação é fiscaliza-da pela Corregedoria de Polícia, Ministério Público e advogados. Ademais, todo o trabalho produzido no in-quérito policial é analisado posteriormente pelo mem-bro do Ministério Público e Magistrado, não havendo neste contexto, possibilida-de de omissão ou atuações autoritárias dos delegados de polícia sem o conheci-

mento e as devidas provi-dências por parte de outras autoridades.

A entidade ainda afirma que, quem age com reti-dão de comportamento e atitude, sem apelar para ações totalmente deflagra-das ao arrepio da lei, não pode ter o que temer. Quando o agente público cumpre suas funções de acordo com a lei, fica total-mente sereno para qual-quer modalidade de apura-ção. Nesse sentido, é preciso lembrar que muitas vezes agir em estado de necessidade, legítima de-fesa, em estrito cumpri-mento de dever legal ou no exercício regular de direito também pode levar o agen-te a excessos, dolosos ou culposos, a luz do que dis-põe o artigo 23, parágrafo único do Código Penal, e portanto, tudo deve ser apurado, sem paixões, sem ódio, sem rancor. Pelo contrário, com a mais cris-talina isenção de ânimo, imparcialidade e impesso-alidade. Segundo a Adepol é isso que os delegados de polícia estão procurando fazer, em defesa da socie-dade, das instituições, do Estado Democrático de Di-reito e acima de tudo em defesa da Constituição Fe-deral.

Jadson Porto no lançamento do livro

Page 5: jdia 15 16 05 2011

EspecialEditor responsável : Patrícia Leal<[email protected]

A5Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Adepol fala sobre a atuação dos delegados de polícia e investigações policiaisO Delegado de Polícia é um operador do direito que tem entre as suas atribuições apurar a autoria e a materialidade dos crimes, sejam eles cometidos por empresários ou pipoqueiros

Ponte binacional: estamos preparados para este progresso?Unindo a França ao Brasil, a conclusão da obra poderia significar progresso para a região, porém, até que ponto estamos preparados e aptos a fazer parte do novo mundo?

tes ajustes e a dificuldade de se encontrar denomina-dores comuns de interes-ses que emperram algu-mas políticas públicas”, comentou.

No primeiro encontro transfronteiriço realizado em Saint Georges, foi deci-dido que se trataria de en-curtar as distâncias físicas e simbólicas entre as na-ções, com iniciativas como a pavimentação das rodo-vias (BR 156 no Amapá) e Route National 2 no lado Guianês-francês para facili-tar o

acesso aos principais centros (Macapá/Cayen-ne); a cooperação lingüísti-ca, na criação de escolas de línguas em cada uma das cidades principais, e o início do embrião da cons-trução de ponte binacional para enlaçar fisicamente os territórios. “Tais iniciati-vas acima foram se estrutu-rado lentamente, fato com-provado com a morosidade na pavimentação da rodo-via BR 156 e a não conclu-são da ponte binacional, cuja decisão de sua imple-mentação foi feita há quase

uma década”, disse Gu-temberg.

ComércioNa parte econômica que

a ponte traz, vale ressaltar o incentivo à pequena e média indústria por parte do Brasil e França, que teve início com a Rodada Inter-nacional de Negócios em Macapá (também chama-da de Equinócio), um ano após o primeiro encontro transfronteiriço, ou seja, em 1996.

Naquele primeiro mo-mento, a rodada tinha por objetivo aproximar micro e pequenas empresas do Amapá com as do planalto das Guianas.

Essa rodada de negó-cios que até hoje acontece é interessante, segundo Gutemberg, para o Amapá, sobretudo quando os mu-nicípios do Estado passa-rem a apresentar uma maior fluidez, talvez alcan-çada com a pavimentação total da rodovia BR-156. “Por outro lado, acredita-mos que com a construção da ponte binacional este avanço do Equinócio será

favorecido”, comentou.Para explicar o potencial

consumidor da Guiana Francesa, o coordenador do Equinócio, José Carlos Molinos, lembra que o va-lor local do salário mínimo naquele departamento francês é de 700 euros, o equivalente a R$ 2.450. Junto com outros dois terri-tórios franceses no Caribe – Guadalupe e Martinica –, a Guiana Francesa é res-ponsável pela metade dos negócios concretizados no Equinócio.

O Amapá, mesmo não sendo prioritário nos eixos da agenda de 2005-2010, desempenha papel estra-tégico com três obras já ci-tadas: ponte internacional sobre o Rio Oiapoque, Ro-dovia BR 156 e o Porto de Santana.

TemorAs autoridades france-

sas temem uma migração mais acentuada de brasi-leiros em direção a Guiana Francesa com a conclusão da ponte. O local escolhido para a construção da obra foi o cruzamento Pointe

Morne, um lugar onde a largura do rio Oiapoque é reduzida entre as cidades de Oiapoque e Saint Geor-ges. Pelo lado francês, a segurança pública já está estruturada e pronto para agir, como sempre esteve. Porém, pelo lado brasileiro, o atraso é visível.

Outro problema que também chama a atenção é a geração de energia em Oiapoque, obtida por ter-moelétricas locais. Os ra-cionamentos de energia são frequentes, já que o combustível utilizado é pro-veniente de Macapá. E hoje não se pode pensar em progresso econômico se não houver energia de qualidade. “Muitas barrei-ras de todos os tipos ainda precisam ser vencidas para que o enlace internacional tenha êxito. Oiapoque os-tenta a posição de cidade-controle das principais ati-vidades ilegais naquela região. Esta cidade, por outro lado, é a sede da fu-tura construção do Centro Franco-Brasileiro da Biodi-versidade Amazônica (CFBBA), uma parceira en-

tre franceses e brasileiros para melhor controle e uso da biodiversidade tropical amazônica. Esta parceria, com efeito, vai ao encontro de várias temáticas da coo-peração tranfronteiriça”, disse Gutemberg.

O sonhoO sonho francês levou

centenas de brasileiros a formarem os famosos aglo-merados populacionais naquela região. São o caso da Vila Brasil e Vila Vitória, onde ambas figuram como exemplos de um fenôme-no visível na fronteira entre Amapá e Guiana Francesa. “Estes locais na fronteira configuram para estes tra-balhadores uma aproxima-ção real do ‘sonho guia-nense’, sonho este que às vezes é interrompido de forma abrupta por uma de-portação, uma doença e ou mesmo pela própria perda de trabalho nas prin-cipais cidades do Departa-mento Ultra-Marino Fran-cês. Como atualmente a França tem intensificado a fiscalização para entrada e permanência em seu terri-

tório, a única a solução foi se estabelecer o mais per-to possível do Platô das Guianas, juntamente com suas famílias e assim conti-nuar vislumbrando a possi-bilidade de um posto de trabalho”, analisaram Ma-noel de Souza Pinto, Betia-na de Oliveira e Christianni Soares, que também são autores do livro. De múlti-plas abordagens, a relação Brasil/Guiana Francesa está muito longe do ideal perante a conclusão da ponte.

Aliás, está muito aquém de uma simples placa como disseram estar fal-tando como passo final. Antes mesmo da constru-ção do elo físico, deveriam ter construído um elo entre os progressos, mesmo que do lado brasileiro não fos-se tão nivelado com o pri-meiro mundo francês. Des-sa forma, iniciaram o projeto ao contrário, sem estar com a política entre ambos os países definida. O resultado disso poderá ser o descortinar de um abismo ainda maior do que o existente.

A pavimentação da rodovia de 550 quilômetros que liga Macapá a Oiapoque ainda está longe de ser concluída. Enquanto a obra não termina, Oiapoque amarga um atraso de décadas. Algo paradoxal, uma vez que é o único município a fazer frente com o adiantado mundo francês, vê-se na rodovia do lado francês e na rotatória

Período de vacinação contra influenza é prorrogadoSegundo o Ministério da Saúde a campanha tem como principal objetivo reduzir o impacto das do-enças, dos óbitos e as in-ternações causadas pela influenza, na população es-pecífica

A C a m p a n h a de Vacinação Contra In-fluenza, pro- movida pelo Ministé-rio da Saúde em parceria com os

municípios, que encer- raria na sexta-fei-ra (13), será prorroga- da até 20 de maio. Este ano a campanha traz mudan-ças no público alvo. Além dos i d o s o s , acima de 60 anos, crianças de s e i s meses a menores de dois anos, gestantes em qualquer período da gravidez, trabalhadores da área da saú-de e povos indígenas, devem se vacinar contra Influenza.

Segundo o Ministério da Saúde a cam-panha tem como principal objetivo reduzir o impacto das doenças, dos óbitos e as in-ternações causadas pela influenza, na popula-ção específica. A vacina protege contra os três principais vírus que estão em circulação no he-misfério Sul, entre

eles o da influenza A (H1N1).A coordenadora de imunização do município

Lilian Vergara informou que a meta é vacinar 40 mil pessoas. “Intensificamos os trabalhos de vaci-na. Todas as unidades da capital e interior rece-beram reforço e oposto de vacinação da estação rodoviária também está imunizando a

população alvo da campanha”, completou a coordenadora.

Vale ressaltar que as crianças de seis meses a dois anos devem receber o reforço da Influenza, após 30 dias da primeira aplicação. Quem ain-da não se vacinou deve procurar a unidade de saúde mais próxima. A vacina só apre-senta contra indicação para pessoas com alergia a ovo de

galinha e seus derivados ou qualquer componente da vacina (com informa-ções da assessoria de comunicação).

Correio Guianense

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Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

ArtigoOpiniãoA6

Charles Chelala - Economista e Professor “Entre Aspas”Janderson Cantanhede

‘‘‘‘

ArtigoRubens Caran - Mestre em Turismo – MBA em 3º Setor – Jornalista & Escritor

EMBRATUR NEGA QUE AÇÃO POLICIAL NO RJ AFETE IMAGEM TURÍSTICA DO BRASIL

Pelo contrario, os es-trangeiros aprovam

As ações policiais reali-zadas no final do ano passado no conjunto

de favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, são positivas para a imagem do Brasil no exterior, decla-rou à Agência Efe o diretor de Produtos e Destinos da Embratur, Marcelo Pedroso, que se encontra em Portugal esta semana para participar da Bolsa de Turismo de Lis-boa (BTL), que encerra nes-te domingo.

Pedroso indicou que a missão conjunta da Polícia e do Exército no Complexo do Alemão demonstrou que “o governo brasileiro toma me-didas para controlar essas áreas”.

Em sua opinião, a reper-cussão na mídia internacio-nal da ocupação das favelas “ajuda a construir uma ima-gem positiva” do país, já que dá uma sensação “de con-trole e segurança”.

O diretor da Embratur lembrou que o Brasil se en-contra no centro de todos os olhares porque será sede da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, um contexto que o país deve aproveitar para demonstrar todo seu poten-cial.

“Temos uma grande opor-tunidade. É um momento importante para que o Brasil reafirme que é um país de muita alegria, festa, carna-val, futebol (...), mas que, além de tudo isso, também

tem uma grande diversidade cultural, natural e que é ca-paz de organizar eventos do porte de uma Copa do Mun-do ou das Olimpíadas”, ex-plicou.

Pedroso ressaltou que a atenção voltada ao Brasil atualmente é “moderada”, mas que irá aumentar “a partir de 2012”.

As pesquisas realizadas com turistas ao final de sua visita ao Brasil e usadas pela Embratur refletem que “a se-gurança não é uma questão das mais preocupantes”, mas de fato aparece na lista de inquietações, atrás de outras como limpeza em es-paços públicos e sistema de transportes, dependendo das regiões.

O diretor avaliou que os episódios de violência estão muito localizados e que a si-tuação nas cidades do inte-rior do país é “completamen-te diferente” à de grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro.

Pedroso foi a Lisboa para participar da BTL. O Brasil compareceu como um dos expositores.

Embratur promove esta-dos no Exterior

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) já dispo-nibiliza o repasse de verbas para os estados brasileiros se promoverem no exterior. Segundo a presidente do instituto, Jeanine Pires, o va-lor será maior que o previsto no final do ano passado. Mas o montante ainda não foi divulgado. “Não somente

o orçamento da Embratur cresceu de maneira propor-cional às necessidades que teremos por conta da Copa 2014, mas conseguiremos apoiar as ações dos estados já no início deste ano”, diz.

Dentro dos preparativos para o início da promoção internacional do Brasil como sede da Copa de 2014, está o Plano Aquarela 2011-2020 - estudo que define as estra-tégias de promoção do turis-mo internacional do país para a próxima década.

Para a dirigente, o país começou o ano de maneira positiva. “O Brasil mostra um cenário de recuperação eco-nômica mundial. Vamos co-lher os frutos de uma ima-gem positiva no mercado internacional. Isso nos aju-dará na divulgação dos atra-tivos turísticos de nosso país a partir de julho, quando no apito final da Copa do Mun-do na África começamos di-versas ações promocionais”, garante Jeanine, em entre-vista ao site “Mercado & Eventos”.

Aposto dez contra um, como a SETUR AP, não vai correr atrás de recursos para promover Amapá no exte-rior, o que sem eles saberem é bom, porque do jeito que nosso Turismo está, é me-lhor que os Turistas estran-geiros não visitem nosso estado, pois se assim o fize-rem, além de não voltarem nunca mais, serão os maio-res marqueteiros em contra do Turismo amapaense.

Turistas estrangeiros

gastam mais no BrasilOs turistas estrangeiros

que visitaram o Brasil no mês de abril deixaram US$ 461 milhões no País, de acordo com os dados divul-gados nesta terça-feira (25) pelo Banco Central (BC). O resultado é 18,8% superior ao mesmo mês do ano pas-sado e o melhor já registra-do em abril em toda a série histórica do BC, iniciada em 1947. O primeiro quadrimes-tre do ano – também o me-lhor da série histórica – já acumula US$ 2,116 bilhões em receitas, superando o anterior em 16,9%.

“O resultado é significati-vo para o Brasil e confirma a tendência de 2010 ser um ano de desempenho excep-cional para o turismo inter-nacional e de afirmação do País no cenário global”, ava-liou Jeanine Pires, presiden-te da Embratur.

Comparando o primeiro quadrimestre de 2010 com o mesmo período de 2003 – quando a Embratur passou a cuidar exclusivamente da promoção turística do País no exterior –, o crescimento na entrada de divisas atinge 173,4%. O cálculo do Banco Central inclui trocas cam-biais oficiais e gastos com cartões de crédito interna-cionais.

Nem vou perguntar sobre Turismo estrangeiro no Ama-pá, porque Turisticamente falando, nosso estado é ou-tro planeta. Também, com os gestores com que o go-verno nos presenteia...

É para mim um privilégio poder escrever para os ama-paenses.

NA MIRA – A ministra Car-men Lúcia, do STF, debru-çou-se sobre o processo de Roberto Góes (PDT) com uma lupa. Já tem gente comemorando uma possível cassação.

NA VEZ – Se por um aca-so o prefeito Roberto Góes for cassado, a vice Helena Guerra (DEM) também fi-cará impedida de assumir, pois a ação judicial que RG enfrenta é contra a co-ligação. Nesse caso, so-braria para Camilo Capi-beribe (PSB) a Prefeitura. Porém, ele também ficaria impedido, uma vez que já responde pelo governo do Estado. Assim, abre-se o caminho para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL), vice de Camilo na época e que hoje ocupa cadeira no Senado Fede-ral.

CPI – Falando em Randol-fe, o conhecido Harry Pot-ter amapaense, mostrou que não tem medo em mexer nas caixinhas pre-tas da política brasileira e nem teme pressões de qualquer lado. O recolhi-mento de assinaturas para a CPI do Ecad tem os apoios tanto da população brasileira assim como os músicos, estes, sempre explorados e vilipendiados nos seus direitos autorais.

ECAD - O Ecad é uma re-partição pública com gen-te grande por trás que não permite a fiscalização nem do Tribunal de Contas da União. Só para ter ideia, perguntem quantos músi-cos do Amapá receberam direitos autorais nos últi-mos 10 anos? Parece que só o premiado Ronery! Palmas senador, vá em frente.

CUSTOS - Mais de 2,2 mil prefeitos realizaram uma revoada até Brasília. Dei-xaram seus municípios, com certeza, faltando me-dicamentos nos postos de saúde, buracos e lama nas vias, pagamentos atrasados e desemprego em massa. Lá ficaram hos-pedados em luxuosos ho-téis, comeram filé, chur-rasco de picanha, vinho chileno e cachaça Salinas (mais cara que uísque).

PORÉM - E o que trouxe-ram de lá? Nada! Nem promessas de ministros e muito menos da presiden-te Rouseff. Deveriam de-volver em dobro as despe-sas gastas com passagens, estadias e diárias, assim ficariam bem na foto com o povo. Experimentem fa-zer se tiverem coragem!

DOAÇÃO - Essa é de um gozador enviada por email. Um dos nossos maiores expoentes da MPA (Música Popular Amapaense), o cantor/compositor Zé Miguel, foi guinado a secretaria de Cultura como prêmio pela sua desenvoltura na cam-panha política. Atualmen-te, a situação por lá, dos funcionários é digna da-quela canção conhecida de ...”a vida aqui é assim devagar ... Não existe mais nada só pra trabalhar... basta o céu, o sol, o rio e o ar... E um pirão de açaí com tamoatá”. Para tentar aplacar a ira dos barna-bés, uma mosca azul me contou que o Zé anda dis-tribuindo gratuitamente o CD Vida Boa. Pelo menos isso!

SALÁRIOS – Moisés Sou-za (PSC) me disse que os servidores da Assembleia Legislativa, futuramente, terão uma boa notícia quanto aos salários. Pre-tende repassar projeto para que garanta a pro-gressão dos funcionários daquela Casa de Leis.

HARMONIA – De boa com os servidores, Moisés também conseguiu outra façanha naquela Casa de Leis. Consolidou sem igual um parlamento harmôni-co. Apesar das divergên-cias políticas entre os de-putados, hoje não existe mais aquela de um não cumprimentar o outro.

PERDIDOS – Com a che-gada do novo governo es-tadual, muitos técnicos nas Secretarias tiveram que desocupar cargos por conta de divergências po-líticas. Quem era azul não teve conversa. Arrumou as malas para sabe Deus quando voltarem. Em compensação, muitas dessas vagas foram ocu-padas por servidores sem a devida preparação téc-nica.

SER FEITO – Não é difícil de entender os motivos dessas trocas políticas. Porém, o que se deve ob-servar, primeiramente, é o funcionamento da máqui-na pública que não pode parar e nem muito menos servir de estágio para aprendiz. O resultado é o perdido em que muitos setores se encontram.

DOIS PESOS – Fiquei esta semana analisando uma situação e cheguei à conclusão de que o nosso país tem realmente dois pesos e duas medidas. A imprensa noticiou que o jogador Neymar engravi-dou uma menor de 17 anos. Até agora, ninguém deu um “ai” para falar em pedofilia.

OUTRO LADO – Agora, tentem imaginar um Ney-mar pobre, sem sua gorda conta bancária, sendo pego em um motel, duran-te uma batida policial, ar-repiando essa mesma menor. Com certeza, a his-tória seria outra...

LIBERAÇÃO –A presiden-ta Dilma Rousseff (PT) aproveitou a Marcha dos Prefeitos para dar um afa-go aos mesmos, anun-ciando a liberação de R$ 750 milhões, sendo R$ 560 milhões imediatamen-te e, em 6 de junho, mais R$ 230 milhões.

NÃO DÁ – As cifras, no primeiro momento, enche-ram os olhos dos prefei-tos. Mas quando puxaram a calculadora do celular para fazer as contas, viram que não dava para muita coisa.

QUEIXA - Em conversa in-formal, pais que tem filhos matriculados numa das melhores e mais caras es-colas da Capital, estão re-clamando que o educan-dário vem dando pouca importância para um dos assuntos mais registrados em outros estados: o “bullying”, que é o assédio moral em que um aluno tenta rebaixar o outro usando táticas agressivas e até de sub-julgamento.

TEM MAIS - Outro ponto importante reclamado é que a escola passa traba-lhos em grupo e os alunos são obrigados a ir para casa do colega no perío-do diurno. Geralmente os pais trabalham e não po-dem fiscalizar a atitude dos filhos e dos colegas, ficando eles sozinhos. Como são jovens e impe-tuosos pode acontecer qualquer problema quan-do não existe marcação em cima. Fica o aviso!

Bom domingo a todos...

Siga: @cantanhede_APAcesse: www.janderson-cantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Editor responsável : Pablo Oliveira< [email protected]

O Degradante Trabalho PolicialUma preliminar: minha

total solidariedade às vítimas da brutalidade

policial e minha repulsa ao policial infrator, torturador e que estabelece a condená-vel promiscuidade com o crime organizado. Eu mes-ma já fui vítima... seja, na mi-nha adolescência, com o assassinato do meu irmão Cosme Luiz - com vários ti-ros de espingarda 12 – seja contra o meu próprio corpo e minha dignidade pessoal e política. Mas explicito da mesma forma e intensidade a minha solidariedade aos policiais que perderam suas vidas ou foram mutilados na tentativa de exercer com dignidade as suas atribui-ções em precárias condi-ções de trabalho.

É fato incontestável que em todos os setores da so-ciedade – na política, justiça, polícia, empresariado, im-prensa, etc. – existem aque-les que devem ser chama-dos de imprestáveis, mas existem também os que dig-nificam suas profissões e honram as Instituições em que trabalham. A maioria dos trabalhadores das Polí-cias tenta de forma incontes-te zelar pelo cumprimento dos seus deveres mesmo diante das gigantescas difi-culdades enfrentadas.

A situação dos trabalha-dores civis e militares na área de Segurança Pública constitui uma das maiores

aberrações do aparato esta-tal em Alagoas e em outras unidades da Federação. Daí a absoluta urgência em ga-rantir a melhoria das condi-ções de salário e trabalho para todos (as) que são ex-postos a estressores e riscos de dimensão extraordinária para o cumprimento das suas obrigações profissio-nais.

Existem no cotidiano des-ses profissionais gravíssi-mas situações de degrada-ção que de forma inimaginável estão corroen-do a vida de homens e mu-lheres que são submetidos a essas ocorrências para o complexo desenvolvimento das suas atividades. São muitos os fatores que mos-tram a imensa diferença en-tre a organização do traba-lho prescrito e a vivência do trabalho real lidando direta-mente com a Vida... situa-ções extremas onde se pode tirar a vida de outro e se pode perder a própria vida, sendo ao mesmo tempo fonte e alvo da violência e experimentando diariamen-te grandes perdas emocio-nais e materiais que podem acabar por gerar mais vio-lência.

A degradação acontece pelo cotidiano de longas jor-nadas de trabalho perigoso e exaustivo, de recursos ma-teriais insuficientes, de insa-tisfação com a atividade e a remuneração, de dificulda-

des na ascensão profissio-nal e muitos outros eventos traumáticos que levam à de-pressão, ao alcoolismo e uso de outras drogas psico-trópicas, a crônicos proble-mas cardiovasculares, aos transtornos psiquiátricos muito graves e vários outros problemas de saúde. Todos esses fatores constituem ris-co permanente para os tra-balhadores e suas famílias e impactam negativamente no exercício das atividades es-senciais na Segurança Pú-blica.

O mais grave é que além do processo degradante no cotidiano das suas ativida-des institucionais os perío-dos de folga, licença ou fé-rias não conseguem ser plenamente utilizados para recuperação física e emocio-nal, para o descanso, lazer e fortalecimento dos vínculos afetivos. Os policiais têm o dever de agir – flagrante compulsório e não facultati-vo - em situação de flagrante delito em qualquer momen-to independentemente de estar ou não no exercício da sua atividade funcional o que gera mais sobrecarga para esses trabalhadores em con-dições mais precárias e sem o suporte operacional. Além disso, os miseráveis salários recebidos por eles acabam levando-os ao exercício de atividades laborais comple-mentares (os “bicos”) em muitas vezes comprometen-

do sua imparcialidade nas decisões e fragilizando mais ainda a sua atuação no exer-cício profissional e a sua pró-pria segurança pessoal.

As propostas são muitas e delas já tratei detalhada-mente em artigo neste mes-mo periódico como contri-buição ao debate sobre alternativas para redução da violência em Alagoas e no Brasil, seja relacionada às Políticas Sociais ou à estru-turação do Aparato Institu-cional de Segurança Públi-ca. E continuo lutando, mesmo sabendo que a maioria dos agentes públi-cos não trabalha verdadeira-mente por isso e se compor-ta cinicamente como políticos bandidos protegi-dos por seus carros blinda-dos e seguranças fortemen-te armados. Mas, no atual momento, a intensidade da precarização nas condições de trabalho e a indignidade salarial nas polícias impõe a agilidade da aprovação no Congresso Nacional das Propostas relacionadas ao Piso Salarial para os Servi-dores Policiais (a PEC 300 e outras a ela apensadas ex-tensivas aos Bombeiros, Po-liciais Civis, Agentes Peniten-ciários, etc.) e implementação imediata em Alagoas de uma política salarial de recupera-ção da dignidade profissio-nal aos trabalhadores da Se-gurança Pública.

Heloísa HelenaVereadora do PSOL em Maceió

Nesta coluna te-mos abordado com frequência os riscos da polí-

tica cambial e comercial adotada pelo governo fe-deral. Hoje reproduzimos trechos da matéria de Marta Watanabe, publica-da no jornal “valor econô-mico” na quarta-feira passada, com o título: “Lenta desindustrializa-ção já atinge produção e emprego”.

A autora demonstra que, apesar de o comér-cio estar em momento de ampla expansão e de al-guns nichos industriais específicos também, as crescentes importações estão causando um im-pacto irreversível em am-

plos setores da indústria. Na matéria são citados os casos das indústrias que fornecem peças para tratores e para TVs de LCD, duas atividades em crescimento que não conseguem disseminar o boom para toda sua ca-deia produtiva.

Em comentário, José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) analisa que “a desindustrialização co-meça assim, aos poucos, em alguns segmentos es-pecíficos. Quando chega a afetar os números mais gerais de capacidade de produção é porque mui-tas empresas já fecharam as portas e demitiram fun-

Desindustrialização e desemprego

cionários”.Em outro trecho, a au-

tora colhe do economista Fernando Montero a se-guinte opinião: “o que chama a atenção, porém, é que em períodos ante-riores houve queixas das indústrias somente quan-do o mercado interno dei-xava de crescer”, lembra. “Atualmente as importa-ções estão muito agressi-vas e as empresas estão se queixando mesmo com as vendas domésti-cas em elevação.” Para ele, há um nítido descom-passo entre o desempe-nho da produção e do comércio varejista, o que já é plenamente captado por números.

O texto recorda que o Real valorizado é um dos grandes vilões, “mas não age sozinho, sua influên-cia não seria tão grande se outras condições es-

truturais estivessem re-solvidas, como carga tri-butária elevada ou infraestrutura precária.”

A matéria conclui com o emblemático caso da empresa gaúcha “Schmi-dt Irmão”s. Fundada em 1943, chegou a exportar 100% de sua produção para a Europa e Estados Unidos. Entretanto, “des-de julho, desativou fábri-cas em seis cidades e o quadro de 3 mil funcio-nários foi reduzido para cerca de 500 pessoas. Até o início de 2011 a empresa deixará o Brasil e passará a produzir cal-çados na zona franca de Zaratoga, na capital da Nicarágua. Além de um acordo comercial que lhe dará vantagem competi-tiva, em Manágua a em-presa ficará livre do im-pacto da valorização do real”.

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A7JDMixEditor responsável : Paulo Uchôa < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

TurismoEcológicoEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

sobre ela. a garota JD MIX desta semana é a amapaen-se Paloma santos Ferreira, filha de José lodonho Ferreira e Maria de Fátima santos. essa linda libriana sonha em tornar-se uma grande modelo internacional e deseja ser reconhecida pelo seu trabalho no mundo da moda. Con-sidera momento marcante ter sido escolhida para o con-curso Garota da Favela. Tem como ídolo a modelo Gisele

bundchen. sua frase preferida é “seja você mesmo”. Para ela política é um termo de compromisso e responsabili-dade com as pessoas e a sociedade. ela finaliza com essa mensagem “a beleza das pessoas está na capacidade de amar e encontrar no próximo a continuidade de seu ser”.

Paloma santos Ferreira

A vila tornou-se a mais badalada da Bahia, um destino turístico independenteo desencanado e o sofisticado TrancosoMSN Viagens

Trancoso já foi um dos refúgios alternativos mais procurados do país há cerca de 30 anos, quan-do recebeu levas de hippies e mochileiros. Até

poucos anos ainda era um mero complemento de Arraial d’Ajuda e Porto Seguro. Hoje, muita coisa mu-dou e a vila tornou-se a mais badalada da Bahia, um destino turístico independente. Você pode nunca ter ido, mas com certeza já ouviu falar de lá. Trancoso ganhou fama infinitamente maior do que seu próprio tamanho. Virou point de celebridades e multimilioná-rios. Recebeu condomínios de luxo e uma dúzia de pousadas de charme. Transformou-se numa praia para ser curtida em grande estilo, mas sem pompa ou nariz empinado, graças ao astral desencanado que os hippies deixaram de herança. roteiro: Cada um no seu Quadrado

foto Blog TAxi TRAnSfeR PoRTo SeguRo

foto mAnuVAicASAR.BlogSPoT.com

foto cAnTinHodABRiSA.BlogSPoT.com

foto 71VolTAPoRTugAl.woRdPReSS.com

foto AmigoSdofReud.BlogSPoT.com

explorar cada canto do Quadrado é o principal programa em Trancoso. fechada para carros, a praça é toda dos visitantes. Ali está o melhor da gastronomia, bem representada por res-

taurantes como o cacau, o capim Santo e o il mercato, este último com decoração bárbara e peças de antiquário em estilo marroquino. Mas quase todos só abrem as portas no começo da noite. As mesas ganham velas e sair para jantar é um dos grandes prazeres locais. o mesmo acontece com as lojas. faz parte da diversão provar roupas e admirar artesanatos. e não estranhe se encontrar grifes que você já viu em shoppings, como Richards, osklen e lenny.

Durante o dia, o negócio é curtir as praias. Há quilômetros delas, muitas ainda selvagens. A Praia dos nativos é a mais central. Tem diversas barracas que, lado a lado, espalham muitas mesas e cadei-ras na areia para receber a galera que vem nas excursões de Porto Seguro. Passe por todas e vá direto à última delas, a barraca Tostex, o point mais descolado, onde no lounge se destaca uma chaise lon-gue com estampa de oncinha que, com o som eletrônico dos DJs, dá um clima à la ibiza.

outra sugestão de barraca de praia que parece não se preocupar em atrair os grupos de excursão e valoriza mais a qualidade do servi-ço do que a quantidade de clientes é a Barraca do Andrea. nela, há boa distância entre o seu guarda-sol e o do vizinho, cadeiras recliná-veis, redário à sombra para tirar uma sesta e um cardápio cuja grande estrela são as entradas que valem como refeições.

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A8EstiloVipEunice Pereira < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, sexta-feira, 11 de março de 2011

residência médica. Regiclaudo Silva(secretário de Saúde-adjunto) Raimundo Lopes(presidente da Academia de Medicina do Amapá) Maria do Patrocínio (Profª. da Universidade de São Paulo e secretária executiva da comissão nacional de residência médica/MEC, ) Dorimara Barbosa(presidente do CRM) Evan-dro Gama (secretário de Estado da Saúde) e Aljerry Rêgo(coordenador da Residencia Médica no Amapá)

Durante dois dias (11 e 12) uma co-missão nacional

de residência médica do Ministério da Educação, composta pelos médicos Dário Berolini (Profº. da Universidade de São Paulo e membro da comissão nacional de residência médica/MEC) e Maria do Patrocínio (Profº. da Universidade de São Pau-

lo e secretária executiva da comissão nacional de residência médica/MEC) estiveram em Macapá com objetivo de avaliar os programas de Residên-cias Médicas existentes no Estado, bem como, o campo de prática para o programa de Cirurgia do Trauma. Na quinta-feira, 12, a comissão nacional esteve reunida na sede

do Conselho Regional de Medicina do Amapá com os gestores da secreta-ria de Estado da Saúde, presidente do CRM; quando foi apresentada uma avaliação parcial da visita, e propostas para implantação e de novas especialidades e aumento da oferta do número de vagas no programa

comissão nacional de residência médica visitou o amapá

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI

– Amapá), instituição vin-culada à Federação das In-dústrias do Estado do Ama-pá (FIEAP) está realizando em parceria com a empresa Amcel, no período de16 a 20 de maio, curso Chefia e Liderança. O curso, que tem 20 horas de duração, acon-tecerá na sede da empresa e capacitará 15 pessoas. Con-teúdo Programático Lide-rando mudanças; O papel do líder na transformação da sociedade; Estratégia de vida; Atitudes e comporta-mento do líder; Construin-do em equipe; Alianças es-tratégicas e associativismo.

magnólia Plus size

Poetas doam obras para UeaP

Um grupo de poetas amapaenses doou para o acervo da Bi-

blioteca da UEAP títulos li-terários entre coletâneas de poesias, romances e contos. A ação foi de autoria da coordenação do curso de Letras, em parceria com a Associação Abeporá das Pa-lavras, coordenação do curso de Filosofia e Centro Aca-dêmico de Letras, e acon-teceu no Campus II, nesta quinta-feira, 05/05. Entre os autores das obras doadas, estavam presentes: o poeta paraense Rui do Carmo, pre-sidente do Instituto Cultural Extremo Norte, sediado em Belém-PA, a poetisa amapa-ense Alcinéia Cavalcante, e Manoel Bispo Correa, autor de diversos livros no estilo contos literários. Também compõem o acervo, obras de Osvaldo Simões e Luli Ro-jansk. Fonte: Ascom UEAP

Tim Tim.O parabéns especial da coluna vai para o meu querido pai Raimundo Gomes, que completa hoje sob as bençãos de Deus um ano mais de vida. Ele é pai, avõ e bizavô. Na foto com a esposa Rute e as netas Irina e Suzane. Em nome dos sete filhos um abraço para lá de especial e votos de Feliz aniversário!.

anchegab. Sônia Amaral, presidente da Associação Nacional de Chefes de Gabinete (Anchegab), Rui Guilherme Lima, presidente do TJAP, Mário Gurtyev de Queiroz, vice-presidente da Anchegab, Gerusa Helena Moulin Lorenção e a diretora adjunta da Anchegab, Alice Fer-reira da Gama

Neste domingo (15), no programa da Eliana, no SBT, Renata Poskus Vaz vai apresentar um desfile sensacional de antes de depois com

gordinhas. O programa contará também com uma en-trevista com o Miranda, do Astros e com o Lúcio, do site Papo de Gordo. Se quiserem matar a curiosidade, entrem no Blog Mulherã, onde Renata Pokus mostra fotos dos bastidores e todos os looks que serão apre-sentados no programa, além da foto de cada modelo que participou da atração. Do blog Mulherão

Parabéns.Trocou de idade na sexta-feira(13) o empresário Eliel Go-mes. Ao meu querido irmão votos de saúde e felicidades. Na foto com a esposa Edna, o filho Nicolas e a sobrinha Luana

audiência Pública

congresso da anchegab

O presidente na-cional da Asso-ciação de Chefes

de Gabinete (Anchegab), Lourenço Guilherme dos Santos, acompanhado da vice-presidente da Anche-gab, Gerusa Helena Mou-lin Lorenção, esteve em Macapá para visita técni-ca tendo como objetivo a realização do Congresso Nacional da Anchegab, que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de setembro de 2011. Na ocasião os visitantes foram cicerone-ados pela professora Alice Ferreira da Gama - direto-ra adjunta da Anchegab, e em comitiva foram re-cebidos pelo presidente do Tribunal de Justiça do

Amapá Mário Gurtyev de Queiroz. No mesmo dia visitaram o Palácio do Se-tentrião onde foram rece-bidos pelo chefe do Gabi-nete Civil do governo do Amapá, Kelson Vaz. No segundo dia de trabalho o grupo esteve na Assem-bleia Legislativa onde foi recebido pelo presidente Moisés Souza. Este será o terceiro evento da Anche-gab no Amapá. O primeiro aconteceu em 2005, que atendeu somente profis-sionais locais. O segundo ocorreu em 2008, que re-cebeu chefes de Gabinete da região Norte. E de 2011 será o mais importante, pois contará com gestores de todo o Brasil.

Acontecerá nos dias 02 e 03 de junho no auditório do Sebrae/AP; uma audiência Pública que visa construir e implementar o Programa Estadual de Atenção In-tegral às pessoas com Doença Falciforme do Amapá. A iniciativa da realização

da audiência é do mandato da Deputada Federal Dalva Figueiredo e contará com re-presentantes do Ministério da Saúde, Federação Nacional e Associações de Doenças Falciforme. Na segunda-feira (16); técnicos da Secretaria de Estado da Saúde e demais representantes institucionais e parlamentares estarão reunidos na Coordenadoria de Assistência Hospitalar (CAH), a partir das 15h no prédio da Sesa para darem prossegui-mento aos debates dos direcionamentos da audiência.

curso de formação

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DiaDiaEditor responsável : Marcelle Corrêa< [email protected]

B1Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Perigos de desmandos na distribuição, nos precatórios e nas obras são alertados

A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Cal-mon, alertou os presidentes dos tribunais de Justiça bra-sileiros para três questões que, segundo ela, são a porta de entrada dos desmandos no Judiciário: os precatórios, a distribuição dos processos e a realização de obras.“Peço atenção dos presidentes aos precatórios e à distribuição (de processos), bem como à realização de obras, que são as portas por onde entram os desmandos nos tribu-nais”, afirmou, durante a solenidade de abertura do 87º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tri-bunais de Justiça do Brasil, realizada em Salvador na noi-te desta quinta-feira (12/5). A ministra reafirmou a vocação do CNJ e da Corregedoria Nacional como parceiros dos tribunais. “Estamos oferecendo uma parceria institucional com os tribunais para juntos fazermos um Brasil melhor”, disse. Eliana Calmon reforçou que, hoje, a tarefa do CNJ como órgão de sanção é bem menor do que sua missão de apoiar e fazer com que os tribunais superem suas difi-culdades funcionais. “Os projetos da Corregedoria são para auxiliar os presidentes a atingirem as metas estabe-lecidas pelo CNJ”, afirmou.

Em seu discurso, a ministra também conclamou os di-rigentes do Judiciário a não se intimidarem diante da im-prensa e assinalou que é preciso calá-la apresentando resultados positivos. “A imprensa, que tanto pode nos cri-ticar ou mesmo nos difamar, é nossa aliada para que a sociedade e nossos jurisdicionados tomem conhecimen-to dos resultados do nosso trabalho”, ressaltou. “Não se intimidem. Precisamos mostrar à Nação que temos um trabalho de qualidade”, acrescentou.

Senado autoriza infiltração policial na internet

O Plenário do Senado aprovou o Projeto de lei do Se-nado 100/2010, que permite a infiltração de agentes poli-ciais na internet para investigar crimes de pedofilia. A ma-téria agora segue para análise da Câmara dos Deputados.O projeto foi feito pela CPI da Pedofilia, e altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para prevenir e reprimir o internet grooming, processo pelo qual o pedófilo, protegi-do pelo anonimato, seleciona e aborda, pela rede, as po-tenciais vítimas, e as prepara para aceitarem abusos. Se-gundo o relator da proposta, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), o PLS permite que o agente surpreenda o cri-minoso, evitando ou interrompendo a prática. A legisla-ção ainda não trata de investigação de pedofilia com infil-tração de policiais na internet e, por isso, conforme observou Demóstenes, os juízes ainda têm cautela ao au-torizar ações dessa natureza.

A infiltração, diz o texto, será sempre precedida de au-torização judicial, devidamente circunstanciada e funda-mentada, que estabelecerá os limites da ação para obter prova. Ela será feita a pedido da Polícia ou do Ministério Público, para investigações por até 720 dias, conforme modificação aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). No texto original, o prazo ini-cial seria de até 90 dias, com possibilidade de renovação, se necessário, mas apenas por até 360. Para prevenir a “vulgarização” do método, o pedido do delegado ou do Ministério Público deve justificar a necessidade da medi-da, além de informar quem será investigado, através do nome ou apelido usado na rede. Além disso, a infiltração só será autorizada se não for possível obter a prova por outros meios. Para Demóstenes, que também foi relator da CPI, a infiltração é um poderoso instrumento de intimi-dação, que serve tanto à repressão quanto à prevenção. Em seu relatório na CCJ, ele afirmou que, se virar lei, “a proposta criará um ambiente de dúvida e insegurança para os pedófilos, que poderão ser surpreendidos por todo um aparato garantido pelo Estado e presente no ou-tro lado da conexão”.

Excesso de recursos em debateO sistema recursal brasileiro é perverso. Mas quando

se fala em mudança, existe resistência. É necessário pres-tigiar a decisão do juiz de 1ª Instância e limitar o acesso aos tribunais superiores. A observação foi feita pelo minis-tro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, na palestra sobre Reforma do Direito Processu-al Civil, na abertura do 2º Curso Jurídico (Cjur), realizado, em Tiradentes (MG). Para o ministro, mais que alteração legislativa, a duração razoável do processo depende de mudança de cultura e de comportamento. Afinal, a parte quer que seu conflito seja resolvido, acrescentou. O pre-sidente do TJMG, desembargador Cláudio Costa salien-tou que o aprimoramento intelectual - que também com-preende a reflexão sobre o instrumental prático do ofício de julgar - mais do que um dever, é um direito dos juízes. Segundo ele, esse aperfeiçoamento diz respeito a uma virtude ética, um ato ao qual se concorre livremente, pois não há ética sem liberdade.

Funções O ministro João Otávio de Noronha destacou que os

tribunais superiores não são vocacionados para o exame do caso concreto. A Justiça de 1º e 2º graus é que pos-suem essa função. Compete aos tribunais superiores, como determina a Constituição, a uniformização do direi-to. O ministro frisou que o Brasil precisa falar mais em di-reito material. Mesmo com todas as mudanças legais, o processo continua ineficaz. A estrutura é arraigada e o aperfeiçoamento depende da atuação do juiz, do advo-gado, do promotor, de todos os operadores do direito. As escolas da magistratura possuem também um papel fun-damental para o aprimoramento, visando tornar a ação judicial mais célere e eficaz, enfatizou o ministro. Sobre a Reforma do Direito Processual Civil, João Otávio de Noro-nha lembrou que, em mais de 20 anos, tinham sido feitas alterações a conta-gotas. O projeto de reforma do Código de Processo Civil, regra geral, foi apenas uma consolida-ção de normas vigentes. Não ocorreu uma ruptura ou ino-vações. Os mais de 1 mil artigos são uma clara demons-tração de que foram mantidos os institutos vigentes. João Otávio de Noronha criticou o fato de o código, em vários artigos, repetir o que já está na Constituição Federal. Enu-merou algumas premissas que pautaram os juristas na elaboração do texto legal, entre elas, a necessidade de sintonia com a Constituição, a ênfase para a mediação e conciliação, a busca do da simplificação e celeridade.

Ladislau Monte (foto no detalhe) assegura que os amapaenses não têm motivos para sair do estado a procura de mercado-rias importadas a preços acessíveis, uma vez que as vantagens e condições devem se fortalecer

Coluna JurídicaSetor de importados deve fortalecer economia estadual Para os empresários, é um incentivo a investir em novos produtos, influenciando o crescimento nas vendas e con-tratando mais mão de obra

Anderson Calandrini Da Reportagem

Atravessando um período fraco nas vendas desde o

início do ano, os comer-ciantes amapaenses po-dem depositar suas es-peranças com a nova carga tributária para os produtos importados.Assinado na última quar-ta-feira (11), pelo gover-nador Camilo Capiberi-be, o Decreto 2.695 reduz em 41,67% a base de cálculo do Imposto sobre Operações relati-vas à Circulação de Mer-cadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermu-nicipal e de Comunica-ção (ICMS) para a venda de produtos importados, de forma que a carga tri-butária resulte a 7%.

Para os empresários, é um incentivo a investir em novos produtos, in-fluenciando o cresci-mento nas vendas e con-tratando mais mão de obra. Contudo, a classe assegura que a medida existe desde 1999, sen-do renovados a cada ano, entretanto, os em-presários não encontra-vam facilidades no pa-gamento dos impostos arrecadados, com prazo de 60 dias em anos an-teriores. “É importante destacar que os 41,67%, são na realidade a dife-rença entre os atuais 12% cobrados no Impos-to Sobre Circulação de Mercadorias(ICMS), as-sim, os 7% anunciados através dos incentivos ora promulgados, e não uma redução direta nos preços dos produtos oferecidos ao consumi-dor final”, destaca o La-dislau Monte, presidente da Federação do Comér-cio do Amapá (Fecomér-cio).

Para Ladislau, a ma-nutenção dos incentivos fiscais deve ser come-morado, onde represen-ta uma medida de apoio ao segmento comercial,

fomentando a geração de emprego e renda, re-conhecendo que as im-portadoras se destacam como as maiores em-pregadoras. “A econo-mia será aquecida, as importadoras devem re-tornar com mais força nas suas vendas, após o comércio enfrentar uma crise complicada nos primeiros meses”, desta-cou Monte.

Embora o mercado de importados não possuir margens de vendas maiores se comparados aos produtos nacionais, a expectativa de cresci-mento renova as prate-leiras.

Para Israel Junior, ge-rente de uma importado-ra no centro da cidade, a variedade em produtos deve se fortalecer ainda nesse segundo semes-tre, além de um planeja-mento na contratação de mão de obra. “Com o decreto, os empresários vão investir mais ainda em seus negócios, acre-ditamos que a procura por mercadorias deve aumentar ainda nesse segundo semestre do ano, em nossa loja já existem muitos produtos diferenciados. Com essa nova regra, todos ga-nham, inclusive o Esta-do”, disse.

NúmerosAtualmente existem

cerca de 30 empresas de importados, sendo que apenas 12 estão em situação considerada ativa. Desde 1992 exis-tem benefícios aos co-merciantes, através do não pagamento do Im-posto sobre Produto In-dustrializado (IPI) e des-contos nas alíquotas do ICMS. Porém esses in-centivos afetam somente os produtos nacionais. “Apesar dos produtos importados ganharem um incentivo, a arreca-dação dos produtos em 2010 chegou somente a 1%, isso mostra que es-ses artigos ainda não tem a confiança do con-

sumidor, principalmente na área de eletrodomés-ticos. Enquanto os fabri-cantes nacionais colo-cam de seis a um anos de garantia, os importa-dos tem apenas três me-ses”, explica Ladislau.

DificuldadesO Amapá ocupa hoje

a lanterna da Região Norte referente ao cres-cimento econômico, com apenas 1,2%, se-gundo o relatório do IBGE. “Mesmo com este incentivo, estamos ocupando uma posição desconfortável no ranking, acredito que em 2011, o crescimento econômico feche em 5%”, ressalta Ladislau.

O volume de importa-ção registrou apenas 1% em 2010, enquanto que os produtos nacionais apontou 5%.

GovernoPara o governo, a ação

visa estimular a comer-cialização destes artigos na Área de Livre Comér-cio de Macapá e Santa-na (ALCMS), gerar em-prego e renda para a população e, conse-quentemente, desenvol-ver o Estado. A determi-nação entrará em vigor na data de sua publica-ção no Diário Oficial, produzindo efeitos no período de 30 de abril a 31 de dezembro de 2011.

ProdutosO Beneficio atinge to-

dos os produtos impor-tados em circulação no estado, exceto as bebi-das alcoólicas que de-tém uma tabela diferen-ciadas de imposto.

Nos supermercados, o investimento de impor-tados atrai clientes de várias classes sociais. Entre os produtos mais vendidos estão os azei-tes de oliva, sardinhas, salsichas em lata, pro-dutos japoneses, ente eles: macarrões, tempe-ros e condimentos. As bebidas também ga-nham destaque nas pra-

teleiras, com grande va-riação de marcas e gostos. “Vale a pena conferir, Macapá já esta-va na hora de vender es-ses produtos, mas falta ainda mais investir em mercadorias que só en-contramos fora do esta-do”, disse a psicóloga Alita Carla.

Para Ivo Almeida, ge-rente de um supermer-cado, a direção já pensa em ampliar e renovar seus produtos importa-dos. “A direção já pensa em manter uma seção inteira de produtos im-portados de vários paí-ses. A procura por esses produtos é grande, ano-tamos tudo que o cliente solicita, e com o benefí-cio divulgado, a tendên-cia é investir”, conta.

Para a médica Ângela Mesquita, os supermer-cados tem receio em in-vestir em produtos im-portados, e por meses procurou um condimen-to japonês conhecido por “Carê”, e não encon-trou. Teve que solicitar a amigas em Belém. “Fiz pedido junto aos geren-tes de supermercados, eu comprava em um, lo-calizado no Buritizal, mas de repente a merca-doria acabou e eles não pediram mais. Esse pro-duto é simples, e em ou-tras regiões vende com muita facilidade, mas é preciso sim investimento nesses casos”, assegu-ra.

Ladislau Monte asse-gura que os amapaen-ses não têm motivos para sair do estado a procura de mercadorias importadas a preços acessíveis, uma vez que as vantagens e condi-ções devem se fortale-cer.

“Existia certa apreen-são por parte dos impor-tadores do Amapá, mas estamos felizes com a redução da carga tribu-tária, a confiança de no-vos investimentos e ga-rantia de emprego será esperado daqui para frente”, concluiu.

hEvErton MEnDEs/JD

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Dia-DiaEditora responsável : Marcelle Corrêa< [email protected]

B2Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Bope coloca operação CHECKPOINT em práticaO alvo são as áreas de saída do estado e dos locais de maior movimentação

EquipE Captura ExECuta o 118º mandado dE prisão, somEntE

EstE ano

Uma guarnição da polícia Civil da Captura co-mandada pelo Del. Ronaldo Coelho prendeu na manhã de ontem (12) no bairro Novo Horizon-te o Helvis Danili C. Morais (41), residente na avenida Maria da Silva Xavier (2039) no referido bairro.

É que o delegado Ronaldo Coelho atendeu a determinação judicial através de um mandado de prisão.

O crime do Helvis está inserido no artigo 214 do Código Penal Brasileiro que é atentado vio-lento ao pudor. Após fazer exame na Politec ele foi encaminhado ao Iapen.

Só este ano, até agora a Equipe Captura já executou 118 mandados de prisão expedidos pela justiça Estadual e todos foram encaminha-dos ao Iapen.

autônomo é assassinado a bala por um adolEsCEntE dE 15

anos

Deu entrada por volta das 11:35 da noite de ontem no OS de Macapá e morrera duas horas depois, ou seja, por volta das 1:40 da madruga-da de ontem naquela casa de saúde o autôno-mo Carlos Jr Cavalcante Maciel (19) que residia na Av. Ivaldo Veras no bairro Zerão.

Ele foi vítima de um tiro de revólver na cabeça e segundo a polícia foi praticado por um ado-lescente de 15 anos conhecido por Galioso que estava em uma moto e fugiu e até agora não foi apreendido.

Esse crime aconteceu em uma via pública na Av. Terra no conjunto da Ego.

A polícia suspeita de vigança ou acerto de contas o motivo desse homicídio.

sExagEnário é Espaçado, amarrado E assaltado

Dois homens sendo 1 de cor clara e magro e outro baixo também cor clara e cabeludo por volta das 23:45 de anteontem eles invadiram a residência do senhor Milton Afonso Pires de 66 anos de idade que fica no conjunto Alfavile em Fazendinha. Primeiramente eles espaçaram e amordaçaram a vítima e levaram da casa dele: uma moto, uma TV, quatro aparelhos de celular, 3 mil reais em dinheiro.

Depois de uma hora o seu Milton conseguiu se desvencilhar das amarras e acionou o Ciodes que mandou uma guarnição do 1º batalhão da PM que conduziu a vítima para o HE de Maca-pá, pois ele estava bastante lesionado, porém os bandidos até agora não foram presos.

dois adolEsCEntEs são aprEEndidos após assaltarEm uma Casa lotériCa nos Congós

Foi por volta das 1:50 da tarde de anteontem que dois adolescentes armados com armas de fogo e que montavam em uma moto Titan ver-melha de placa NEU 5039, eles invadiram uma casa lotérica que fica na 8ª avenida do Congós, renderam funcionários e roubaram 3. 505 reais além de 2 celulares dos funcionários da lotéri-ca.

Após praticarem o assalto eles fugiram em alta velocidade pela rua Benedito Lino do Car-mo no rumo da Zona norte da cidade. A essa altura uma guarnição do Bope de VTR 189 já estava no encalço da dupla que acabou sendo alcançada quando trafegava na av. Pedro Laza-rino esquina com a rua Odilardo Silva e as duas acabaram sendo apreendidos, pois os dois são menores de idade.

Um deles de 16 anos (MJMP) e o outro de 17 (APO). Com eles os policiais apreemderam uma pistola 350 e um revólver calibre 38, além de todo o dinheiro e os dois celulares roubados.

Eles foram entregues na delegacia na dele-gacia do menor onfrator e posteriormente serão encaminhados ao centro de Internação provi-sória onde ficarão a disposição do juizado da infância e do adolescente.

Os policiais constataram que a moto que eles usavam no assalto foi tomada em assalto.

RondaPolicial João Bolero da 99,1 FM

Janderson CalandriniDa reportagem

Desde o inicio do mês o Batalhão de Operações Es-

peciais – BOPE colocou em prática mais uma ação para um melhor oferecimento de segu-rança a população, o que parecia ser uma blitz educativa é na verda-de uma operação para abordagem de possíveis suspeitos.

A operação chamada de CHECKPOINT será espalhada pela o Muni-cípio de Macapá e tam-bém contará com pontos estratégicos nas saídas da cidade. “A policia mi-litar vem desenvolvendo as blitz educativas e o BOPE baseado nos au-mentos dos assaltos, e tráfico de drogas está fazendo uma operação para conter essas situ-ações” explicou o Major Cavalcante, do BOPE. A operação estará em dife-rentes pontos para abor-darem possíveis suspei-tos ”o principal alvo são os motociclista, pois esse transporte é o mais usado nos assaltos” ex-plica o major, e segundo as características estu-dadas pelo BOPE só se-rão abordadas pessoas que se enquadre em ex-

Juiz e procuradores visitam área de invasão nas PedrinhasÁrea de ressaca, terra foi vendida para o Estado e hoje é ocupada por sem-tetos

O juiz federal João Bosco, acompa-nhado de mem-

bros do Ministério Públi-co Federal, Procuradoria Geral do Estado e advo-gados, esteve ontem vi-sitando in locu a invasão localizada no bairro das Pedrinhas. São aproxi-madamente 400 famílias ocupando uma área de ressaca e que foi invadi-da desde o ano passado, no período eleitoral.

Bosco considerou uma verdadeira falta de responsabilidade a au-sência de uma política habitacional no Estado, o que poderia muito bem evitar com que invasões

a áreas de ressaca acon-tecessem. Em relação a área das Pedrinhas, Bosco acompanhado de procuradores federais, percorreu toda a área e visualizou a situação das famílias.

“Essa é uma área de ressaca e que alaga com a enchente da maré. A princípio eles não preci-sarão sair daqui. Nossa intenção é discutir ou o remanejamento dessas famílias ou então estrutu-rar a área para moradia”, comentou. O procurador do Estado, Narson Gale-no, a terra ocupada foi vendida por, aproxima-damente, R$ 1,7 milhão

para o governo passado, que poderá ser aciona-do judicialmente. [“Essa área é de Marinha e não pode nem ter dono, como acabamos de ob-servar. Como é então que essa pessoa vende ainda para o governo es-tadual uma área que não é dele?”, indagou. O ad-vogado João Neto, que também acompanhou a visita, reuniu posterior-mente com as famílias que ocupam a área. Se-gundo ele, não há moti-vos para o desespero, apesar de estarem ocu-pando um terreno sem a mínima infraestrutura.

“O que chama a aten-

ção é que muitos políti-cos estiveram aqui na época da campanha, prometendo que se ga-nhassem iriam apoiar o movimento, e agora foram os primeiros a apoiarem a desocupa-ção da área. São famílias humildes e que necessi-tam de um teto. Ficamos satisfeitos com a visita da Justiça Federal e do MPF que prometeram to-mar providências quanto ao caso”, comentou.

Na próxima terça-fei-ra, uma nova reunião vai dar continuidade às discussões sobre o as-sunto. (Janderson Can-tanhede)

“A PM vem desenvolvendo as blitz educativas e o BOPE baseado nos aumentos dos assaltos, e tráfi-co de drogas está fazendo uma operação para conter essas situações” explicou o Major Cavalcante

pressões corporais sus-peitas “como evitar con-tato de vista direto com os policiais, pessoas que estiverem levando caronas com mochilas e alguns tipos de saco-las, e caso o abordado esteja limpo, será solto e o batalhão explicará que essa atitude é para

a própria segurança da população”.

A Operação Check-point está sendo admi-nistrada pela Direção de Operações da Policia – DOP, mais especifica-mente sendo administra-da pelo Coronel Carlos e o Comandante geral da PM.

A operação não tem prazo de vencimento e estará a serviço da po-pulação amapaense. “só pedimos que a popula-ção não fique assusta-da, pois a operação está aqui só para fornecer mais seguranças a eles” concluiu o Major Caval-cante.

As demissões no Programa Saúde da Família (PSF)

ganharam espaço nas discussões da Câmara Municipal de Macapá. Os vereadores colheram as informações repas-sadas pelos servidores e sindicalistas e prome-tem providências quan-to ao caso. O vereador Clécio Luis disse que algumas si-tuações estão sendo

acompanhadas com preocupação pela Câ-mara, como por exem-plo, as denúncias de demissões verbais e a troca de servidores do PSF por outros inexpe-rientes. “O que acontece é que esses servidores estão sendo trocados. Já pos-suíam o treinamento e o perfil do programa. Ago-ra, essas vagas estão sendo substituídas por

outros profissionais sem a qualificação neces-sária”, explicou. Para a Prefeitura de Macapá, a explicação é outra. De acordo com a Se-cretaria Municipal de Saúde (Semsa), foram cortados servidores que tinham dois ou mais vín-culos empregatícios. O principal critério para os cortes foi a incompa-tibilidade de horário dos servidores. Havia casos

de médicos e enfer-meiros que tinham três vínculos empregatícios. A Semsa explicou que quem possuir dois vín-culos e assinar declara-ção de compatibilidade de horário, deve retor-nar aos programas.

O PSF é gerido com recursos federais e con-trapartida do município de Macapá. Atualmente existem 622 servidores contratados.

hEvErton MEnDEs/JD

Servidores reclamam de demissões no PSFEm sessão na Câmara de Vereadores, funcionários e sindi-calistas debateram o assunto

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DiaDiaEditora responsável : Patricia Leal< [email protected]

B3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

divulgação

“Promessas de cargos não conseguem absorver as necessidades de emprego e as demandas de nossa sociedade. Esta é a realida-de de que a política do contra-cheque se esgotou”, ressaltou Sales

Pré-candidato à PMM analisa situação econômica de Macapá Um dos nomes que

começa a ganhar for-ça rumo a disputa

pela Prefeitura de Macapá é do ex-secretário de Finan-ças da PMM, Alan Sales. Para ele, a próxima eleição terá como debate central o orçamento municipal e o que pode ser gerado no município de Macapá. “Não podemos ter como meta somente a captação de re-cursos federais para o de-senvolvimento de nossa capital, tendo como parâ-metro um ambiente favorá-vel. A história prova que de 2000 até hoje sempre hou-ve um ambiente favorável, mas que não trouxe gran-des transformações, as que tiveram foi mais pela iniciati-va e pela ousadia do Exe-cutivo”, comentou.

Para Alan, é necessário construir uma receita local.

“Vou dar um exemplo em 2000. Tínhamos uma vocação em exportar Uni-versitários para Belém, São Paulo, Rio de Janeiro, em resumo para todo o Brasil. Se fizermos um estudo so-bre isso, chegaremos a conclusão de que Macapá perdia anteriormente R$ 4,5 milhões mensais. Chega-se a este número levando em consideração o custo de um Universitário de aproximadamente R$ 1,5 mil mensais e que neste período tinha aproximada-mente 3000 estudantes uni-versitários fora do estado. Com a iniciativa que come-çou com o CEAP, FAMAP e FAMA e demais instituições educacionais, além das fa-mílias passarem a ter o conforto do convívio e da evolução de cada universi-tário, este valor individual e total passou a ficar internali-zado em nossa economia, gerando uma receita dos

mesmos R$ 4,5 milhões que ora eram exportados para outros estados. Se for-mos fazer uma outra com-paração vamos observar que este mesmo valor cor-responde ao FUNDEB mensal da PMM, do qual com esta internalização na economia local, nossa ca-pital deixou de ter esta per-da que na realidade como podemos observar era con-siderável”, analisou.

Para Alan, a construção civil também precisa ser analisada com atenção.

“Quem comprava um apartamento de Belém hoje compra em Macapá. E com isso a cidade emprega mais, embeleza mais, man-tendo a economia da cons-trução civil dentro do Esta-do e de Macapá o nosso principal município. Com estes exemplos (faculda-des e construção civil) per-cebemos que se potenciali-zar outras economias existentes em nossa capital evitando a judicialização que geram disputas que normalmente congelam esta economia deixando a mesma retrógrada. Desta forma em um mundo glo-balizado qualquer econo-mia será cobrada a sua efi-cácia e se não corresponder fica sem a musculatura contemporânea”, disse.

É nesse debate que as economias junto com as Faculdades, Associações de Empregados e Empre-gadores, Governo Munici-pal, Estadual e Federal, de-senvolverão a capital.

“Promessas de cargos não conseguem absorver as necessidades de empre-go e as demandas de nos-sa sociedade. Esta é a rea-lidade de que a política do contra-cheque se esgotou”, ressaltou.

Crescimento econômico do Amapá está estagnado“E as ‘obras’ estão ai para que isso seja visto pela população.”

Quem assiste aos noticiários sabe que o nosso Esta-

do está passando por uma série de fatos vio-lentos, como os assaltos que estão virando rotina, e essa situação leva as pessoas a discutirem a segurança pública, ou como se percebe a falta dela. Se um cidadão for ao centro da cidade hoje poderá perceber os altos números de policiais es-palhados pelo bairro, essa tomada de iniciativa

ocorreu após uma série de assaltos a bancos e empresários do estado. Baseado nessas situa-ções alguns economis-tas andam falando que “o aumento da violência e o êxodo rural, que está ocorrendo no estado, é uma das consequências do crescimento econô-mico que o Amapá está passando”. Porém em estudos administrativos, sobre desenvolvimento econômico, esse não ocorre só com o aumen-

to do PIB da localidade, mas sim com a resolu-ção de problemas estru-turais como: falta de em-prego, miséria e violência.

Segundo estudos “a calamitosa situação eco-nômica e social que se encontra o Brasil, diver-ge do discurso otimista do governo sobre a reto-mada do crescimento, mesmo após a divulga-ção dos primeiros ‘indi-cadores positivos’ de au-mento da atividade econômica.

As causas para que não compactemos com esse otimismo, são vá-rias: persistente alta taxa desemprego; miséria e violência andando juntas nas grandes cidades, chegando essa última ao limite do insuportável”.

Para o economista Charles Chelala “para que a economia cresça no Amapá, é preciso um estímulo na economia privada, pois é preciso desinchar a economia do contracheque e também a dependência do esta-do”.

O Amapá segundo o último estudo do IBGE é o 14ª Estado mais pobre do Brasil, atrás apenas dos estados do nordes-te, e na região norte per-de apenas para Roraima

e Tocantins, e segundo as ultimas estatísticas do IBGE, no Amapá existem aproximadamente 82 mil pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. É baseado nesse falso crescimento que econo-mistas do Brasil estão fa-zendo estudos para ten-tar achar medidas que provoquem um verdadei-ro crescimento. Há uma grande entrada de di-nheiro no Amapá, porém esse poderio financeiro está nas mãos de pou-cos, o que provoca o alto índice de pessoas viven-do na miséria e por con-sequência o aumento da violência. José Sena Bor-ges, morador do Aturiá, disse a equipe de repor-tagem do JDia, que o “dinheiro que recebe como pedreiro não dá para pagar as contas e sustentar sua família que em certas ocasiões não tem nem o que comer”.

Esse não é um caso especifico no Estado, existem muitas pessoas que estão na mesma si-tuação, e ainda falam que a economia do Ama-pá está crescendo, po-rém esse conceito não varia só em decorrer do PIB, mas sim do forneci-mento de melhores con-dições de vida para os moradores.

Como pré-candidato, Alan espera dialogar com outros partidos como o PSB que é governo esta-dual, PDT que detém o go-verno municipal e as de-mais forças políticas PSDB, PMDB, PT, PSOL, PTB, en-tre outros partidos.

“Após estes diálogos poderemos ter as melho-res alianças com chapa majoritária à Prefeitura e Vice e a proporcional de vereadores que hoje de-pende da reforma política que continua indefinida nas coligações proporcio-nais. Com o orçamento existente e as economias sem uma harmonização de setor por setor a PMM não alcançará um cresci-mento. Hoje o investidor pode investir em qualquer lugar do mundo. A fila é grande e temos que cres-

cer dentro da economia interna fortalecendo os se-tores para que os mesmos atendam as necessidades locais não permitindo esta perda de mercado e em médio prazo buscando ter um avanço para outras economias. Mas tenho a certeza que a PMM tem que fazer que nossa cida-de entre na lista de quem quer investimento, apoiar investidores, além de ter uma política forte contra a sonegação e de ignorar contribuintes fazendo re-núncias ficais constantes”, disse. Como pré-candida-to, Alan acredita que este é o caminho para o orça-mento municipal, habilitan-do novas economias, au-mentando a arrecadação e os investimentos que ve-nham de encontro às ne-cessidades de Macapá.

Polêmica sobre o fim do exame da OAB volta às discussões

A polêmica do exame da OAB voltou esta semana à pauta de discussões.

O deputado Jorge Pinheiro (PRB-GO) defendeu uma solu-ção intermediária para a pro-posta de extinção do exame de ordem, utilizado atualmente para garantir a habilitação pro-fissional de bacharéis em Direi-to para o exercídio da advoca-cia. Ele disse que é preciso assegurar o máximo de lisura e de segurança na aplicação das provas e propôs a participação do Ministério Público e da De-fensoria Pública na realização dos exames (PL 1284/11). “Não há dúvida de que, em razão das inúmeras fraudes e incor-reções observadas nas últimas edições dos exames de ordem, faz-se necessário alterar o atual modelo de aplicação das pro-vas para garantir transparência e respeito às normas legais”, disse o deputado, ao participar de audiência pública sobre o tema na Comissão de Educa-ção e Cultura da Câmara.

No encerramento da audi-ência, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) propôs à OAB considerar a possibilidade de reduzir a taxa de inscrição co-brada para a realização das provas e a abertura de um ca-nal de mediação para receber sugestões da sociedade.

NecessárioO secretário-geral do Con-

selho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coe-lho, contestou as críticas feitas ao exame da entidade durante a audiência pública da Comis-são de Educação e Cultura. “O advogado vai tratar da liberda-de e dos bens de um cidadão. Se ele não estiver bem prepa-rado, o cidadão é que será pu-nido”, disse. Para Coelho, é imprescindível um controle mais apurado do conhecimen-to jurídico dos profissionais que executam essa tarefa. Segun-do ele, a dificuldade de alguns estudantes em serem aprova-dos no exame decorre, em par-te, do fato de muitos cursos ju-rídicos serem criados e funcionarem mesmo com pa-recer contrário da entidade. “A OAB participa do processo de criação de cursos jurídicos no País e apresentou parecer con-trário a cerca de 92% deles”, afirmou. O advogado destacou que os cursos de exame de or-dem são uma realidade em vá-rios países, como Itália, França, EUA, Alemanha e Inglaterra.

Coelho considera que os donos de cursos de má quali-dade serão os grandes benefi-ciados se os exames acaba-rem. Fim do exame

O presidente da Organiza-ção dos Acadêmicos e Bacha-réis em Direito do Brasil, Reinal-do Arantes, criticou os critérios utilizados pela Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB) na aplicação das provas que habi-litam os bacharéis em Direito a exercerem a advocacia, avalia-ção conhecida como exame de ordem. Ele participa neste momento de audiência pública na Comissão de Educação e Cultura para discutir o tema.Se-gundo Arantes, desde que foi criado, o exame de ordem vem apresentando médias cada vez mais altas de reprovação. “Sa-bemos que os professores têm a capacidade de fazer provas pra reprovar 10%, 20% ou 30% dos alunos.

O problema é quando 85%, 90% dos alunos são reprova-dos”, destacou Arantes, que também é coordenador do Mo-vimento Nacional dos Bacha-réis em Direito. Ele também apontou vícios de constitucio-nalidade na parte do estatuto da OAB que trata do exame e lembrou de projetos de lei em tramitação na Câmara, como o PL 1284/11, do deputado Jor-ge Pinheiro (PRB-GO), que obriga a OAB a realizar os exa-mes de ordem em parceria com o Ministério Público e com a Defensoria Pública. “Entre-tanto, considero que essa pro-posta seria apenas uma medi-da paliativa”, disse ele, ao defender o fim do exame de or-dem.

AvaliaçãoO vice-presidente da

União Nacional dos Estu-

dantes (UNE), Tiago Ventu-ra, afirmou que concorda com a realização do exame de ordem, mas acredita que não cabe à OAB definir quem deve e quem não deve exercer a profissão de advogado. “Essa atribuição, em nossa opinião, cabe ao Ministério da Educação”, disse. Ventura questionou o alto custo das inscrições para os exames de ordem (cerca de R$ 200) e criticou a baixa qualidade do ensino oferecido por algumas insti-tuições, principalmente pri-vadas. “Existem casos de pessoas que fazem a prova duas, três, quatro vezes até conseguirem ser aprovadas e terem direito à carteirinha, sem a qual não são consi-deradas advogadas”, exem-plificou.m O estudante, que participa de audiência públi-ca da Comissão de Educa-ção e Cultura para discutir o tema, lembrou que a exigên-cia desse tipo de prova só existe para os advogados. “Em todos os outros cursos, o aluno completa a faculda-de e já pode trabalhar”, afir-mou.

Palavra do MECO diretor de Regulação e

Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Roberto Wollinger, afirmou que atu-almente o ministério realiza apenas uma análise da qua-lidade da aprendizagem e não uma avaliação individu-al dos profissionais que se graduam. Wollinger acredita que, por estar numa fase de consolidação, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, que en-globa o Exame Nacional de Desempenho Estudantil (Enade), ainda não é capaz de atestar a qualidade do ensino a ponto de ser possí-vel dispensar qualquer outra avaliação. O MEC avalia atu-almente cerca de 30 mil cur-sos em aproximadamente 2.500 instituições de todo o País, incluindo as de Direito. “A partir das diretrizes curri-culares do curso de Direito, a nossa tarefa é avaliar a formação dos alunos e a qualidade dos cursos de en-sino superior no Brasil”, afir-ma o diretor. Segundo Wollinger, que participa de audiência pública da Comis-são de Educação e Cultura para discutir o tema, a últi-ma avaliação do Enade so-bre os cursos de Direito mostrou que cerca de 80 instituições tiveram “avalia-ções frágeis” e por isso es-tão sujeitas à redução de vagas e até à suspensão de novos vestibulares.

PuniçãoO deputado Domingos

Dutra (PT-MA), que solicitou a realização da reunião para discutir a obrigatoriedade dos exames de ordem, dis-se que não considera justo punir somente os estudan-tes pela falta de qualidade dos cursos de Direito no País.“Não é justo as pesso-as se submeterem a um tes-te como o vestibular, passar cinco anos na universidade e, no final, não se transfor-mar em advogados”, afir-mou Dutra, que defendeu mais controle por parte do Ministério da Educação so-bre os cursos de Direito. “Considero injusto punir so-mente os estudantes.” O deputado também questio-nou os valores cobrados pela inscrição para a reali-zação das provas e sugeriu que o Estado assuma a res-ponsabilidade pela avalia-ção profissional dos bacha-réis em Direito.

O nome da escola é uma referência a Antônio João Ribeiro, militar nascido em Vila do Poconé, então Pro-víncia do mato Grosso, em 24 de novembro de 1825. Ele teve atuação destacada na histórica resistência no Forte de Coimbra, quando paraguaios invadiram o ter-ritório brasileiro. O nome da escola da escola foi um pe-dido pessoal do general Iva-nhoé Gonçalves Martins, então governador do Territó-rio, que queria homenagear o militar matogrossense (com informações da as-sessoria de comunica-ção).

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B4EmpregosConcursosEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

&

Página 07 do ClassiDia

maisemprego.mte.gov.br

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Mundo da Notícia

O Curriculum Vitae tem o objetivo fornecer o perfil da pessoa para

um empregador, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situações acadêmicas.

Todo mundo sabe que o currículo é o cartão de visi-tas de qualquer candidato a alguma vaga, se seu cur-rículo estiver bem organi-zado, bem escrito, mos-trando realmente as suas qualidades como profis-

sional você será, com cer-teza, melhor visto pela em-presa contratante.

Para você que não sabe muito bem o que colocar ou não no seu curriculum vitae, aí vão algumas di-cas: 1. Vá Direto ao Assunto: seja breve, não escreva textos muito compridos e use o menor número de palavras possível; 2. Informe Apenas o Re-levante: informações a mais apenas atrapalham o entrevistar na hora de pro-curar a informação deseja-

da; 3. Facilite o Contato: es-creva claramente seu en-dereço, telefones de con-tato, celular, e-mail, telefones para recado, etc; 4. Estruture o Documen-to: nome e informações pessoais na parte de cima, qualificações no meio e experiências anteriores embaixo; 5. Facilite a Leitura: use fontes e tamanhos ade-quados; 6. Cuidado com o Portu-guês: erros de português são fatais em um curricu-lum vitae, revise-o antes de distribuí-los nas empresas.

Todas essas regras cita-das acima são ótimas para quem quer criar o próprio currículo, mas a rega mais importante para quem quer fazer isso é colocar apenas informações ver-dadeiras no currículo. Fal-sas informações podem fazer você perder a vaga de emprego e te causar constrangimento diante do entrevistador.

Na internet você tam-bém pode baixar vários modelos de curriculum vi-tae prontos, fazendo assim com que o seu trabalho de criar o seu currículo seja reduzido a apenas preen-cher as suas informações.

Aprenda a fazer um currículo e ganhe pontos na entrevista de empregoExistem na internet vários sites que disponibilizam dicas de currículos prontos para preencher. O internauta pode acessar o site e conferir todas as dicas

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Page 13: jdia 15 16 05 2011

C1EsporteEditor responsável : Pablo Oliveira < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

São José/Ceap é o quarto melhor clube de basquetebol do BrasilMario Tomaz da reportagem

O Amapá pode co-memorar. O bas-quetebol deixou de

ser coadjuvante e se transforma em uma gan-de potência nacional. O tricolor é o quarto melhor time do Brasil. O resulta-do oficial, sobretudo , com números de pontos (ape-nas 5 de diferença) mos-traram que existe um ca-minho de sucesso a seguir

daqui pra frente, mas que necessita, sobretudo, da visão empresarial de quem tem interesse em estar a nível nacional. O protagonista São José/Ceap ficou a cinco pontos de estar em uma trans-missão de decisão nacio-nal, investimento básico de 400 mil para veicula-ção, que poderia ser ga-rantido com investimento de R$ 10 mil por um pa-trocinador amapaense, mas que tendência é me-lhorar cada vez mais.

O tricolor jogou contra Paraná, Pernabuco, Rio de Janeiro, São Paulo e ficou na segunda coloca-ção. Mesmo assim, ficou em quarto ao enfrentar de igual para igual o cam-peão da Supercopa o Ti-juca num jogo em que ter-minou 71 a 71 no tempo normal e só acabou em prorrogação.

A trajetória tricolor a ní-vel nacional só teve apoio da Betral, Ceap e Gover-no do Estado atraves da Secretaria de Estado do

Mario Tomaz Da reportagem

Agora com 47 participantes, retoma obje-tivo de ser o evento esporti-vo do Amapá

Durante dois meses de competições, 47 escolas das redes

municipal, estadual e par-ticular de ensino dos mu-nicípios de Macapá, San-tana, Serra do Navio, Ferreira Gomes, Cutias e Tartarugalzinho participa-rão das 13 modalidades. A grande novidade desta edição é a inserção das modalidades de taekwon-do badminton, no even-to.

As atividades iniciaram com as apresentações de basquete de cadeirantes e goalball, modalidade voltada aos portadores de deficiência visual. A União dos Capoeiristas do Amapá (Unicap) e o grupo de dança da Esco-la Estadual Irmão Santina Rioli, também realizaram suas apresentações du-

rante a abertura do even-to.

Após a execução dos hinos do Brasil e Amapá, momento do hasteamen-to das bandeiras, o repre-sentante dos árbitros, An-dré Matos Santiago, e a representante dos atle-tas, a judoca bi-campeã amapaense e medalhista de bronze no campeona-to brasileiro de 2011, alu-na da Escola Estadual Nilton Balieiro, Samila Coelho, proferiram os seus respectivos discur-sos.

Logo em seguida, a campeã de tênis de mesa na Etapa Nacional dos Jogos Escolares de 2010

e representante do Brasil nos Jogos Escolares Su-lamericanos, aluna da Es-cola Conexão Aquarela, Belissa Lisboa, realizou o acendimento da Pira Olímpica, concluindo as-sim, mais uma etapa da cerimonia de abertura do evento.

“Para mim, é muito im-portante estar represen-tando os alunos do Ama-pá no maior evento esportivo do Estado. Na Pira Olímpica, levo o so-nho e objetivo de todos”, disse Belissa Coelho.

Nesta edição, o evento conta com o apoio da Se-cretaria Extraordinária de Políticas para a Juventu-

de (Sejuv), que disponibi-lizou 42 monitores do programa Amapá Jovem, para auxiliar na organiza-ção das Olimpíadas Es-colares.

Para o governo do Es-tado, Camilo Capiberibe, o esporte é importante para o desenvolvimento, educação e formação dos estudantes. “Esta-mos resgatando as Olim-píadas Escolares no Amapá, pois confiamos no trabalho dessa juven-tude. Além disso, desde que assumi o governo, eu e minha equipe esta-mos discutindo a regula-mentação da bolsa atleta, para dar o suporte finan-

ceiro aos nossos alunos”, disse o governador.

Para a secretária de Estado da Educação, Mi-riam Corrêa, que esteve presente na solenidade de abertura, essa edição das Olimpíadas conse-guiu atingir um dos obje-tivos da atual gestão, a participação popular. “Conhecemos a realida-de do Estado e sabemos das dificuldades em reali-zar esse evento. Mas, mesmo em meio a tantos problemas, tivemos o compromisso com as 47 escolas que estão hoje representadas e, dessa forma, garantimos a parti-cipação popular em mais uma ação do governo”, comentou.

O secretário de Estado do Desporto e Lazer, José Pingarilho, disse que a retomada das Olimpíadas Escolares é um esforço

coletivo para realizar o evento de forma organi-zada e, com isso, atender a todos. “Com as Olimpí-adas, queremos resgatar e fortalecer a autoestima do povo amapaense, por meio do esporte. Pois acreditamos no potencial de nossos alunos e te-mos certeza que, o Ama-pá estará bem represen-tado através de nossos estudantes”, ressaltou.

Pingarilho enfatiza que a atividade passa a ter a mesma credibilidade de antes e acredita no cres-cimento das Olimpíadas em 2012. “Para o próximo ano, nossa meta é envol-ver 100 escolas na com-petição. Também esta-mos trabalhando para estimular a prática espor-tiva, visando o surgimen-to de atletas de alto rendi-mento no Amapá”, disse o secretário.

Emoção e brilho na abertura das Olimpiadas Escolares 2011

As atividades iniciaram com as apresentações de basquete de cadeirantes e goalball.

Mesmo jogando contra grandes equipes, o tucuju triunfou no Rio de Janeiro

São José/Ceap hoje o quarto melhor do Brasil

DIVULGAÇÃO

Juramento do arbitro pelo mestre André Matos

Palestra com Simon será neste domingo, em Macapá

Mario Tomaz da reportagem

Carlos Eugênio Simon desembarca na madrugada deste domingo, 15, em Macapa´e palestra para alunos da rede estadual, acadêmicos de educação física, árbirtros e

interessados no assunto. O evento ocorre no espaço Dalto Martins, situado na Av. De-sidério Antônio Coêlho entre as ruas. Santos Dumont e Hildemar Maia - Buritizal.

Os interessados em participar devem procurar a Federação Amapaense de Futebol (FAF) e nas faculdades Ceap, Seama, Unifap em horário normal de expediente. Ou ligar para 9125-1555.

Jornalista formado pela PUC-RS com pós-gradução em Ciência do Esporte (espe-cialização em futebol). É também primo em primeiro grau do tenista profissional Mar-cos Daniel. Em 2004 lançou o livro “Na Diagonal do Campo”, Editora Unisinos, sobre regras do jogo de futebol e rotina de um árbitro. Árbitro da CBF em 1993 e FIFA em 1997, participou dos Jogos Olímpicos de Atenas 2000, Eliminatórias da Copa do Mun-do FIFA de 2002, 2006 e 2010; Copa Libertadores da América de 2000 à 2010.

Arbitrou as finais do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1998, 1999, 2001, 2002 e 2010; Copa do Brasil de Futebol de 2000, 2003, 2004, 2006 e 2010;Recopa Sul-Ame-ricana de 2010; e Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2002. Sua última partida foi na última rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2010, no jogo Fluminense x Guarani, jogo válido pela 38º rodada.

Desporto e Lazer (Sedel). Uma vitória conquista-

da com vontade, raça, determinação e muita qualidade. Qualidade maior que destaca um jo-vem que deixou de ser Feliphe Lacerda para se tornar Amapá. O atleta que conseguiu marcar a cesta mais linda do tor-neio, com saída de bola de sua quadra e arremes-so que caiu na rede ad-versária... pena que não valeu.

Hoje, se esse trabalho continuar, objetivo de di-vulgar o estado atraves do esporte está dando certo tanto que o diretor Luis Cláudio nunca se sentiu táo bem numa competição “Por pouco a gente não conseguiu o título, mas conseguimos estar entre os quatro me-lhores do Brasil enfren-tando estruturas que são três vezes maior do que a nossa e isso é uma vi-toria para o nosso grupo, o Amapá só ganhou e gostaria de agradecer aos patrocinadores, aos membros da imprensa, a Federação de Basquete-bol e ao torcedor do São José/Ceap apaixonados por esse clube no Esta-do”, finalizou.

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Independente e Remo jogam neste domingo pela liderança do Returno

O técnico Paulo Comelli parece conhecer qual o caminho que pode levar o Remo à vitória no confronto diante do Independente, domingo, às 16 horas, em Tucuruí, pela última

rodada do returno do Campeonato Paraense. Preocupado em explorar as características do centroavante Finazzi, um cabeceador de reconhecida competência, o treinador orientou seus meias e laterais a insistirem nas bolas alçadas na área adversária. Sendo assim, a for-mação do time titular para iniciar o coletivo desta manhã deve ter: Lopes; Thiaguinho, Diego Barros, Paulo Sérgio e Marlon; San, Mael, Moisés e Ratinho; Finazzi e Thiago Marabá.

Evandro Pará, no meio-campo, e Marcelo Peaberu, no ataque, são os desfalques do Independente para o jogo de domingo, contra o Remo, em Tucucuí. O provável time do Galo para enfrentar o Leão é Dida; Lima, Adson, Guará e Fábio Gaúcho; Adinísio, Silva (ou Moisés), Marçal e Gian; Joãozinho e Whégno. Voltam à equipe os jogadores Lima e João-zinho, que cumpriram suspensão na partida do Baixo Amazonas. Após o treino de hoje, os 18 jogadores relacionados entram em regime de concentração na terra da energia. O Remo não encontrou vaga nas pousadas da cidade e, assim, foi obrigado a concentrar em Breu Branco, cidade vizinha a Tucuruí.

O objetivo do Galo é terminar a fase classificatória do returno na primeira colocação. Para que isso ocorra, no entanto, a equipe tem de fazer seu dever de casa, derrotando o Remo e, ao mesmo tempo, torcedor por um tropeço do São Raimundo diante do Paysandu. Neste caso, o Galo chegaria a 15 pontos, enquanto o concorrente alvinegro estacionaria nos 13 pontos, que o colocaram na liderança da Taça Estado do Pará após a goleada, por 4 a 1, contra o próprio Independente, em Santarém.

Mario Tomaz da reportagem

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C2EsporteEditor responsável : Pablo Oliveira< [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Toque de PrimeiraAntonio Luiz - [email protected]

POSITIVO. Missa na Igreja Nª Srª da Concei-ção e feijoada na sede negro-anil celebram 48 anos do Ypiranga Clube neste 15 de maio. Show por conta do diretor so-cial e pop star Rodolfo Santos. Parabéns!

NEGATIVO. França dis-cute esquema para limi-tar atletas imigrantes nas seleções de base. A xe-nofobia por ‘cotas ra-ciais’ macula a nação que prega liberdade, fra-ternidade e solidarieda-de. Quem diria!

OLIMPÍADAS ESCOLA-RES. Abertura do evento realçou valores tucujus e inclusão social. CANIL DO PITBULL. Basquete tricolor brilha na Supercopa; Futebol inicia treino na segunda.

ATLETISMO. Profª Wal-lene Amaral comandou o Dia Mundial do Atletis-mo, em Macapá.

SANTANA. Carcará jo-gou sábado em Porto Grande; Canário cance-la amistoso em Amapá.

PAULISTÃO. Timão quebra a cabeça para não dar espaço a Ney-mar. Leonai Garcia tá de olho!

CORUJA DA TORRE. Adalgisio Pitbull arrepiou no Baraúnas/RN e hoje veste negro-anil.

CICLISMO. 3ª Etapa do Campeonato - Resistên-cia acontece este do-mingo na bucólica San-tana.

CARLOS SIMON. Do-mingo de palestra do ex-

árbitro FIFA no Auditório Dalto Martins.

PAPÃO. Está pratica-mente certa a intertem-porada do Paysandu em Macapá. Fará dois amis-tosos!

TREMBALA. Reunião com investidores abor-dou infra-estrutura do CT, material de treino/jogo e Série D.

TREMBALA I. Socorro Marinho conta com dire-toria & parceiros que adoram superar desa-fios.

KARATE. Quadra do Colégio Antonio João recebe este domingo a Copa Tsur Kai. Confira!

VÔLEI. Seleções juve-nis (M e F) e infanto masculina se apresen-taram para disputas na-cionais.

NOVO KAKÁ. Assim os são-paulinos chamam Lucas, após a queda na Copa do Brasil. Some quando mais o time pre-cisa dele.

BEACH SOCCER. Car-los Alves pleiteia Copa Norte e Desafio Brasil x Argentina em Macapá.

FUTSAL. A bola girou entre 12 clubes no Sê-nior Masculino. Vem aí Sub-9 (M) e Sub-17 (F).

OIAPOQUE. Torneio de Futsal começa esta se-gunda em homenagem aos 66 anos da cidade.

VOCÊ SABIA. Que Luis Pingarilho confirma R$ 500 mil ao Amapazão e R$ 158 mil ao esporte amador. Apoio do GEA!

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Grêmio usa clássico do segundo turno com exemplo para não errar no próximo

O Grêmio conhece o Inter, e vice-versa. Se esta afirmação

poderia ser inverdade há algumas semanas, o mes-mo não pode ser dito de-pois de dois Gre-Nais, nos últimos domingos. Mal no primeiro, e superior no se-gundo, o Grêmio aprendeu a lição e usa seus próprios erros como exemplo para ser campeão gaúcho.

“Não podemos mudar nossa postura, cometer os mesmos erros do primeiro Gre-Nal, quando tivemos só um atacante e o time foi mal. Desde 2009, a torcida se acostumou com o time ofensivo no Olímpico, tem que seguir assim”, disse o volante Adílson.

De fato, o empate em 1 a 1 no jogo final do segundo

turno, que acabou com tí-tulo do Inter nos pênaltis, apresentou um Grêmio re-traído, priorizando saídas em contra-ataque. Renato Gaúcho reclamou muito na entrevista coletiva posterior a partida, dizendo que não foi aquilo que pediu.

“É sempre bom vencer, ainda mais um clássico. Ti-vemos uma semana mara-vilhosa, e não podemos perder o foco para con-quistar o título no domin-go”, referiu Gilson.

O Grêmio realiza nesta tarde mais um treinamento no estádio Olímpico. Vil-son, que ainda sente dores após uma pancada no pé direito, será reavaliado e tem prova final para estar em campo. Como venceu por 3 a 2 no Beira-Rio o

jogo de ida, o Grêmio pode até perder por 2 a 1 ou 1 a

0 que será campeão esta-dual. Ferrari diz que Massa

cumprirá contrato até o final de 2012

Segundo o Datafolha, os dois corintianos são os maiores ladrões de bola entre todos os jogadores dos quatro times grandes do Estado.

Após chorar com marcação na Colômbia, Neymar encara ‘cães de guarda’ Ralf e Castan

Fonte folha.com

Quatro dias após deixar o campo na Colômbia choran-

do por ter sido ‘caçado’ pelos defensores do Once Caldas, Neymar terá pela frente hoje, às 16h, dois dos principais marcadores no Campeonato Paulista. O zagueiro Leandro Cas-tan e o volante Ralf apre-sentam uma média de 17 desarmes por partida.

Segundo o Datafolha, os dois corintianos são os maiores ladrões de bola entre todos os jogadores dos quatro times grandes do Estado. Ralf, inclusive, ganhou o apelido de rot-tweiler de seus colegas de elenco. A equipe do técni-co Tite realiza 124,8 rou-

badas de bola por jogo, em média.

A diferença em relação aos colombianos que fi-zeram Neymar sofrer na noite da última quarta-fei-ra, em compromisso pela Copa Libertadores, é que a dupla de Parque São Jorge não têm um histó-rico de deslealdade. Em todo certame, Ralf partici-pou de 21 partidas e levou apenas dois amarelos. Castan esteve em campo 20 vezes e tomou quatro amarelos (cumpriu sus-pensão na última rodada da primeira fase, contra o Santo André).

“A defesa do Corin-thians é o conjunto. O último jogo terminou 0 a 0, conseguimos pará-lo. Conhecemos muito bem o Neymar, jogamos várias

vezes contra e temos uma defesa muito forte, uma das menos vazadas do campeonato”, comentou Castan, que iniciou 2011 como uma incógnita e conseguiu se firmar como titular absoluto na zaga, ao lado do capitão Chicão.

“Cada jogo é uma histó-ria. Estamos preparados, bem fisicamente, focados e temos de evitar que ele pegue na bola, oferecer espaço o menos possí-vel”, apontou Ralf.

Criticado por ser cai-cai desde o início da sua carreira, Neymar começa a mostrar uma mudan-ça de comportamento. Tem se jogado menos no chão e evitado discus-sões com adversários e a arbitragem.

“Como em todos os jo-

gos, o adversário abusa um pouco com o Neymar, pelo drible, pelo lado do futebol que ele sabe fa-zer”, observou Muricy, após a vitória sobre o Once Caldas por 1 a 0.

No primeiro confronto pela decisão do Paulis-ta, no último domingo, Castan e Ralf cometeram uma falta cada. Quem mais bateu em Neymar foi Wallace, zagueiro que atuou pelo lado direito, justamente onde o Meni-no da Vila aparece mais.

Mesmo assim, o ca-misa 11 santista levou perigo ao gol de Júlio César e carimbou a trave duas vezes. “A trave está ali para ajudar, quando não dá para pará-lo tem a trave também”, sorriu Castan.

Principal ladrão de bolas do Corinthians, Ralf terá craque Neymar pela frente de novo

Mesmo longe da briga pelo título da temporada da

F-1, o piloto brasileiro Fe-lipe Massa vai permane-cer na Ferrari até o fim de 2012, segundo o presi-dente da escuderia italia-na, Luca di Montezemo-lo.

“Ele tem um contrato conosco para esse ano e para o próximo. Então, é sim com certeza, não há dúvidas sobre isso [per-manência de Massa]”, disse Montezemolo em entrevista à CMN.

Em 2009, porém, a es-cuderia italiana deixou o piloto Kimi Raikkonen fora das pistas mesmo com o finlandês tendo contrato até 2010.

Massa, que está na

Ferrari desde 2006, assi-nou em junho do ano passado um contrato com a escuderia até 2012.

No entanto, a possível saída do brasileiro pas-sou a ser cogitada após o desempenho modesto na temporada --ocupa ape-nas a sexta colocação, com 24 pontos --17 a me-nos do que o seu compa-nheiro de equipe, o espa-nhol Fernando Alonso. O líder é o alemão Sebas-tian Vettel, que soma 93 pontos.

No início do mês a re-vista Autosprint publicou que o alemão Nico Ros-berg, que atualmente compete pela Mercedes, é candidato para substi-tuir Massa.

Experiente em clássico, Adílson não quer Grêmio com postura defensiva no jogo de domingo

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Com dúvida no meio-campo, Dorival admite escalar Richarlyson desde o início

Depois do treinamen-to, na Cidade do Galo, o técnico do

Atlético-MG, Dorival Júnior, admitiu que o volante Ri-charlyson pode iniciar

como titular o segundo jogo da final do Campeo-nato Mineiro, contra o Cru-zeiro, hoje, às 16h, na Are-na do Jacaré, em Sete Lagoas, que apontará o

campeão mineiro de 2011.Depois de cumprir sus-

pensão no primeiro clássi-co da decisão, por causa da expulsão no segundo duelo das semifinais contra o América-MG, Richarlyson foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MG) e punido com um jogo de suspensão. Como já cumpriu, poderá jogar nes-te domingo.

“Ainda tenho uma dúvi-da, vocês viram o trabalho, tenho uma dúvida que pode acarretar em uma mudança no meio, com a presença ou não do Ri-charlyson”, observou Dori-val Júnior.

O treinador comandou, nesta sexta-feira, o último trabalho tático antes do

clássico de domingo. O meia-atacante Mancini foi poupado novamente, para se recuperar de dores mus-culares. Na quinta-feira, ele deixou a atividade mais cedo para se preservar.

Dorival Júnior optou em escalar 11 jogadores na li-nha, que fizeram um treino tático sem a presença de adversário. Trabalharam no meio de campo, Fillipe Soutto, Serginho, Giovanni Augusto, Richarlyson, Le-leu e Renan Oliveira.

O time titular da ativida-de foi, Renan Ribeiro; Pa-tric, Rever, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Fillipe Soutto, Serginho, Richarly-son, Giovanni Augusto, Le-leu e Renan Oliveira; Mag-no Alves.

Renan Oliveira e Richarlyson treinaram entre os titulares, mas um deles pode virar opção de banco

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Jobson pede para passar por testes semanais

Com o objetivo de se mostrar “limpo” em relação ao doping,

até para ajudar no julga-mento do dia 21 de junho, o primeiro pedido de Job-son quando chegou ao Bahia foi para ser submeti-do a exames a cada sema-na.

A informação é confir-mada pelo vice-presidente médico da equipe, Marcos Lopes.

“Partiu dele e de seus procuradores, aprovamos e vamos buscar seguir”, disse à Folha.

“Acho que ninguém ou nenhum clube deveria ter desconfiança comigo. Se algum dia fizer besteira, eu que estou f..., e não o clu-be”, afirmou o jogador.

No julgamento, ele ale-gará, como estratégia, o

uso social da droga --foi flagrado duas vezes por uso de cocaína.

O atacante disse que os exames serão realizados nos dias solicitados pelo Bahia. “Aí vai ter prova, quando eu for à Suíça, de que estou limpo, não preci-so de...”, encerra, sem citar a substância ilegal.

Torcedor do Palmeiras desde criança, ele está trei-nando ao lado dos ex-co-rintianos Lulinha e Souza em Águas de Lindoia (SP), local escolhido pelo Bahia para a intertemporada de preparação ao Brasileiro.

“Jobson tem uma alma pura, como a do Garrin-cha. Entra em campo e não se preocupa com nada. Só joga a bola dele”, declarou o técnico René Simões.

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C3Informe Publicitário Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Page 16: jdia 15 16 05 2011

EducaçãoEditor responsável : Pablo Oliveira < [email protected]

C4Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Fonte mundovestibular.com.br UEA Universidade E. Ama-zonas

LÍNGUA INGLESAInstrução: Leia o texto

para responder às ques-tões de números 01 a 04

Drought brings Amazon tributary to lowest level in a century 26 October 2010.

One of the most im-portant tributaries of the Amazon river has fallen to its lowest level in over a century, following a fier-ce drought that has isola-ted tens of thousands of rainforest inhabitants and raised concerns about the possible impact of climate change on the region.

The drought currently affecting areas of Amazo-nia has been described as the one of the worst in the last 40 years, with the rio Negro or Black river, which flows into the world-famous rio Amazonas, re-portedly hitting its lowest levels since records be-gan in l902 on Sunday. In 24 hours the level of the rio Negro near Manaus in Bra-zil dropped 6cm to 13.63 metres, a historic low. The Solimoes and Amazonas rivers have also seen their waters plunge since early August, isolating village dwellers who rely on the Amazon’s waterways for transport and food and marooning wooden boats on brown sand banks.

Authorities say around 62,000 families have been affected by this year’s receding rivers. The pro-blem has been particularly intense up river from state capital Manaus towards the border with Peru and Colombia. But the area around the city has also been badly hit. In Irandu-ba, 15 miles from Manaus, authorities are reportedly planning to build a small road through the rainfo-rest in order to reconnect their community with the outside world.

Colonel Leite, from Ma-naus’ Regional Air Force Command, said two Her-cules cargo planes had ferried around 830 tons of food aid to isolated re-gions near the Amazon towns of Tefe and Taba-tinga. “Medium and large boats have not been able to reach various places across the Amazon,” he said. “Our planes take the supplies to the airport and from there the transport has to be done in small bo-ats or on foot – these are the only ways of reaching some communities.”

Meteorologists and ac-tivists are divided on the drought’s causes – some point to hurricanes in the Atlantic which may have drained humidity from the Amazon while others bla-me forest fires for redu-cing rainfall or speculate that early effects of global warming may already be reshaping the region’s climate patterns. Rafael Cruz, a Greenpeace ac-tivist in Manaus who has been monitoring the drou-ght, said that while the rise and fall of the Amazon’s rivers was a normal pro-cess, recent years had seen both extreme drou-ghts and flooding become worryingly frequent.

“If this situation conti-nues the state of Amazo-nas will live in a permanent state of emergency. The changes in people’s lives would be horrific.”

(guardian.co.uk. Adap-tado.)

01. Analise as afirma-ções.

I. O rio Amazonas atin-

giu seu nível de água mais baixo desde 1902 em ou-tubro de 2010.

II. As autoridades plane-jam construir uma estrada de acesso ao município de Iranduba, próximo a Ma-naus, isolado pela seca.

III. Além do rio Negro, o rio Solimões e o próprio rio Amazonas sofrem o efeito da seca que assola a região.

De acordo com o texto, está correto o que se afir-ma em

(A) I, apenas.(B) II e III, apenas.(C) III, apenas.(D) I e II, apenas.(E) I, II e III.

02. Segundo o texto, a Força Aérea Brasileira

(A) está empregando barcos pequenos e mé-dios para ajudar a distri-buir alimentos nas regiões afetadas pelas secas.

(B) planeja construir uma estrada emergencial de Manaus até as cidades de Tefé e Tabatinga.

(C) pediu a alguns de seus metereologistas que fizessem um levantamen-to das possíveis causas das secas na Amazônia.

(D) já transportou tone-ladas de alimentos para serem distribuídos entre a população atingida pelas secas.

(E) está trabalhando junto com o Greenpeace para determinar os efeitos do aquecimento global na Amazônia.

03. No fragmento do último parágrafo – some point to hurricanes in the Atlantic which may have drained humidity from the Amazon (...) – a pala-vra which refere-se a

(A) metereologists and activists.

(B) forest fires.(C) hurricanes.(D) Atlantic.(E) global warming.

04. No fragmento do último parágrafo – (...) early effects of global warming may already be reshaping the region’s climate patterns. – o vocábulo may indica a ideia de

(A) possibilidade.(B) permissão.(C) habilidade.(D) condição.(E) solicitação.

LÍNGUA ESPANHOLAInstrução: Leia o texto

para responder às ques-tões de números

05 a 08.Más formadas, pero

con peores empleosSebastián Tobarra14.11.2010Hubo un tiempo no

tan lejano en el que po-cas mujeres llegaban a la Universidad. Los hom-bres fueron mayoría has-ta hace 25 años. A partir de 1986 eso cambió. Las mujeres adelantaron a los hombres y pasaron a ser el 50,1%. Desde entonces su presencia en las aulas no ha parado de crecer y hoy rozan el 55%, según cifras del Ministerio de Educación.

Pero el adelanto femeni-no en las aulas no se cor-responde con su presen-cia en el mercado laboral y, menos aún, en puestos

directivos. Acabados los estudios existen discri-minaciones, limitaciones y barreras para ellas.

La discriminación em-pieza a veces en la pro-pia Universidad, al dejar de ser estudiantes. Si las mujeres son mayoría de alumnas en la Universidad

desde hace 25 años, solo representan, en cambio, el 35,7% de los profesores. Únicamente el 14,3% son catedráticas y las profe-soras titulares apenas son el 36,6% del total, según el Ministerio de Igualdad. Entre los profesores aso-ciados el peso femenino es el 33,9%.

¿Qué pasa fuera de la Universidad, en el merca-do laboral? ¿Se está tras-ladando la feminización de las aulas a las profesio-nes? La respuesta es sí, pero poco a poco y con dificultades. Nadie se atre-ve a predecir cómo será el mercado laboral dentro de una década, hasta dónde crecerá la presencia de mujeres. Pero expertos consultados coinciden en que sigue habiendo trabas laborales para ellas que deberían disi-parse.

Hoy por hoy, pocas mandan en la empresa y en la Administración y pocas tienen cargos de perfil directivo.

“Cada vez trabajan fuera de casa más mu-jeres y más hombres tienen mujeres que tra-bajan. Eso está tenien-do consecuencias: un descenso de la natalidad y más trabajo a tiempo parcial y flexible porque ellas siguen compatibili-zando el trabajo dentro y fuera de casa”, afirma Sandalio Gómez, profe-sor de IESE y experto en mercado laboral. “Es una lástima que algunas mu-jeres se vean forzadas a dejar sus empleos o a cambiarlos por otros que sean compatibles con su vida familiar. Las empre-sas deben ver la manera de mantener a las muje-res valiosas, porque si no se irán”, dice Gómez.

Las mujeres tienen más formación que los hombres.

Hay más mujeres que hombres con formación universitaria en España, desde 2001. Pero la mayor formación no bas-ta a veces para lograr un empleo acorde. “En cam-bio, los hombres suelen encontrar empleos más cualificados. A las muje-res se tiende a discrimi-narlas y a no promocio-narles y muchas tienen una sobrecualificación para el puesto que ocu-pan”, asegura Cecilia Castaño, catedrática de Economía de la Univer-sidad Complutense de Madrid, especializada en investigaciones sobre género y sociedad de la información.

María Jesús Pareja, licenciada en Derecho, forma parte de una ge-neración de mujeres que han tenido que compa-ginar el trabajo fuera y dentro de casa. Con tres hijos y 44 años, es so-cia de una empresa de consultoría en recursos humanos y miembro de la Federación Española de Mujeres Directivas, Ejecutivas, Profesionales y Empresarias (Fedepe). Antes trabajó por cuenta ajena. “Conciliar no es fácil. Las responsabilida-des de casa no suelen ser compartidas por los hombres”, dice.

Para De la Rica, el mayor peso femenino en el mundo laboral “debe-ría llevar a más flexibili-dad en el trabajo – entra-da y salida, teletrabajo –, que harán menos difícil a la mujer la conciliación”. “Estos cambios”, añade la economista, “tambi-én fomentarían que los hombres se decidieran a compartir más las tareas familiares, lo cual es otro

paso pendiente a dar por-que hasta ahora el 80% de las tareas familiares recaen sobre la mujer, in-dependientemente de su situación laboral”.

Carmen Bravo, secre-taria de la Mujer de CC OO, recalca: “La diferen-cia salarial sigue siendo importante. Las últimas estadísticas oficiales no son comparables porque incluyen a las mujeres empleadas en el sector público, cosa que an-tes no ocurría”. Y la diri-gente sindical remacha: “Las mujeres tienen más formación, pero los pro-blemas de desigualdad siguen porque no se ha resuelto la responsabili-dad de los hombres, que no se incorporan al tra-bajo de la casa”.

05. Del primer párrafo y su comprensión gene-ral se puede decir que

(A) el incremento feme-nino en las universidades es idéntico a la presencia de las mujeres en el mer-cado laboral.

(B) el incremento fe-menino en las universi-dades no equivale a su actuación en el mercado laboral.

(C) el incremento fe-menino en las aulas jus-tifica su actuación en los puestos directivos.

(D) en cuanto terminan sus estudios la presen-cia de las mujeres en el mercado laboral crece un 55%.

(E) las mujeres se ade-lantaron a los hombres y pasaron a ser 50,1% en puestos directivos y en el mercado laboral.

06. Del segundo pár-rafo y su comprensión general se puede decir que al terminar sus es-tudios las mujeres

(A) se convierten en profesoras representan-do el 35,7% de esa pro-fesión.

(B) desde hace 25 años representan el 35,7% de los profesores.

(C) se destacan como profesoras titulares al re-presentar el 36,6% de ac-tuación.

(D) siguen siendo dis-criminadas una vez que ocupan una pequeña parte de las cátedras uni-versitarias.

(E) se convierten so-lamente en profesoras catedráticas, titulares y asociadas.

07. Del tercer párrafo y su comprensión gene-ral se puede decir que

(A) el mercado laboral dentro de una década será más difícil para las mujeres.

(B) el mercado laboral dentro de una década será más fácil para las mujeres.

(C) la feminización uni-versitaria se está despla-zando al mercado laboral paulatinamente.

(D) la presencia de las mujeres en el mercado laboral crecerá así como las trabas laborales.

(E) los puestos de per-fil directivo crecerán den-tro de una década.

08. Del cuarto párrafo y su comprensión gene-ral se puede decir que

(A) las mujeres conju-gan el trabajo dentro y fuera de casa.

(B) el aumento de la natalidad es una conse-cuencia del trabajo en tiempo parcial.

(C) cada vez trabajan

fuera de casa más hom-bres y mujeres.

(D) los hombres prefie-ren las mujeres que tra-bajan fuera.

(E) las empresas for-zan a las mujeres a dejar sus empleos a causa del descenso de la natali-dad.

Teste seus Conhecimentos, com este Mini simulado de Língua Inglesa e Língua Espanhola

Gabaritos de Inglês e Espanhol disponí-veis na próxima edição de Domingo, bom teste!

No ano que vem, Exame Nacio-nal do Ensino Médio terá duas edições. Edital deve ser publica-do na próxima semana

Enem deve ser nos dias 22 e 23 de outubro

Fonte ig.com.br

O Ministério da Edu-cação (MEC) con-firmou que deve

anunciar na próxima se-mana as datas do Exame Nacional do Ensino Mé-dio (Enem) 2011/2012. A edição deste ano será em outubro provavelmente nos dias 22 e 23.

Outra prova deve ser marcada para maio de 2012, nos dias 5 e 6. Os técnicos do MEC traba-lham nos últimos deta-lhes do edital que deverá ser publicado na próxima semana. Com uma prova marcada para o primeiro semestre de 2012, confir-ma-se a intenção do MEC em aplicar duas edições do Enem por ano.

Em 2009 o MEC deu início a um projeto de substituição dos vesti-bulares tradicionais pelo Enem. A partir do resulta-do da prova, os alunos se

inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano pas-sado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 institui-ções, sendo 39 universi-dades federais.

A participação no Enem também é pré-requisito para os estu-dantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a par-tir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em co-légio privado com bolsa integral. Em 2010, mais de 4 milhões de candida-tos se inscreveram para participar do exame.

“Não somos irresponsáveis”, diz autora de livro com “nós pega”Fonte ig.com.br

Uma das autoras do livro didático de língua portuguesa

Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, adotado pelo Ministério da Educação (MEC) para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), nega que a obra ensine o aluno a usar a norma popular da língua. Nota da coluna Po-der Online publicada na manhã desta quinta-feira mostra que o livro ensina aos alunos que é válido usar expressões, como “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.

Para a autora Heloisa Ramos, apesar de ter um capítulo dedicado ao uso da norma popular, o livro não está promovendo o ensino dessa maneira de falar e escrever. “Esse capítulo é mais de intro-dução do que de ensino. Para que ensinar o que todo mundo já sabe?”.

Segundo Heloisa, que é professora aposentada da rede pública de São Paulo e dá cursos de for-mação para professores, a proposta da obra é que se aceite dentro da sala de aula todo tipo de lin-guagem, ao invés de re-primir aqueles que usam a linguagem popular.

“Não queremos ensinar errado, mas deixar claro que cada linguagem é adequada para uma situa-ção. Por exemplo, na hora de estar com os colegas, o estudante fala como prefere, mas quando vai fazer uma apresentação, ele precisa falar com mais

formalidade. Só que esse domínio não se dá do dia para a noite, então a es-cola tem que ter currículo que ensine de forma gra-dual”, diz.

De acordo com a pro-fessora, o livro didático adotado pelo MEC para turmas do Ensino de Jo-vens e Adultos (EJA) foi elaborado por ela e por outros especialistas em língua portuguesa com base nas experiências que tiveram em sala de aula após décadas de ensino. “Nossa coleção é seria, temos formação sólida e não estamos brincando. Não há irres-ponsabilidade da nossa parte”, afirma.

Ela acredita que, ao deixar claro que é tolerada todo tipo de linguagem, a escola contribui para a socialização e melhor aprendizado do estudan-te. “Quem está fora da escola há muito tempo, é quieto, calado e tem medo de falar errado. Então co-locamos essa passagem para que ele possa sair da escola com competência ampliada”, diz.

Em nota enviada a reportagem, o MEC de-fendeu o sudo do livro e afirmou que o papel da es-cola não só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combater o preconceito contra os alu-nos que falam linguagem popular.

Apesar de defender que o livro continue sendo adotado, a autora admite que é preciso que o pro-fessores entendam a pro-posta para não desvirtuar o que ele propõe.

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D1Moto&CarroEditor responsável : Flávia Dias < [email protected]

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Renault apresenta Novo Sandero 2012As alterações se concentram na dianteira, agora com linhas mais limpas já adotadas em modelos europeus da marca, como a geração atual do Clio

foto divulgação

Carsale

a Renault acaba de apresentar em Flo-rianópolis (SC) a li-

nha Sandero 2012, mode-lo mais vendido da marca no Brasil. lançado no país em 2007, o hatch recebe agora sua primeira rees-tilização. as alterações se concentram na dian-teira, agora com linhas mais limpas já adotadas em modelos europeus da marca, como a geração atual do Clio.

os faróis, a grade e o para-choques dianteiro são novos. a lateral não sofreu qualquer interven-ção – à exceção da pre-sença de novas calotas e rodas esportivas -, en-quanto a traseira recebeu lanternas com nova dis-posição interna dos ele-mentos e o logotipo com o nome do carro centrali-zado na tampa do porta-malas.

Por dentro a Renault re-solveu dois grandes pro-blemas da versão anterior. além de transferir os co-mandos dos vidros elétri-cos do console central para as portas dianteiras, a marca passou a utilizar materiais de melhor quali-dade no acabamento in-terno para oferecer ao carro um pouco de sofisti-cação. o console central, por exemplo, agora surge com acabamento estilo Black piano e conta com sistema de som double din (opcional nas versões mais simples).

os atuais motores 1.0 16v (77 cv), 1.6 8v (95 cv) e 1.6 16v (112 cv) perma-necem. a opção de câm-bio automático deverá surgir em breve.

o lado positivo de tudo isso é que as alterações não foram acompanhadas de aumento de preços. Pelo contrário: a versão de entrada authentique

1.0, por exemplo, custa agora R$ 28.700 (antes: R$ 29.690).

a maior queda está no preço da versão Stepway: equipada com motor 1.6 16v, ela viu o preço inicial cair de R$ 45.690 para R$ 42.600 – um bom indício de que o Suv duster está cada vez mais perto de ocupar a posição de prin-cipal veículo aventureiro da Renault.

o atual Sandero tem mantido uma média supe-rior a cinco mil unidades vendidas mensalmente – no mês passado, por exemplo, foram mais de 6,5 mil unidades que ga-rantiram um lugar entre os 10 automóveis mais ven-didos do Brasil.

a reestilização, acom-panhada do aprimora-mento do custo-benefício, deve garantir números ainda melhores para a atual “menina dos olhos” da Renault.

Os faróis, a grade e o para-choques dianteiro são novos. A lateral não sofreu qualquer interven-ção, enquanto a traseira recebeu lanternas com nova disposição interna dos elementos e o logo-tipo com o nome do carro centralizado na tampa do porta-malas

Carplace

a cara é de carro de corrida, mas o novo lançamento da Pors-

che é homologado para ser usado nas ruas. Tra-ta-se da edição especial do 911 gT3 RS 4.0, que será limitada a apenas 600 exemplares. a Stutt-gart Sportcar, importado-ra oficial da marca alemã no Brasil já anunciou que três unidades da série chegarão ao País no final deste ano. visto por fora, a novidade da Porsche se diferencia pela carroceria pintada na cor branca, com faixas em vermelho e cinza, além de exibir a inscrição RS 4.0.

Mas isso não é tudo. Seu parentesco com o 911 de competição é per-cebido nos itens aerodi-nâmicos espalhados por toda a carroceria. os des-taques vão para a dupla saída de escapamento central, a grande asa tra-seira com placas laterais adaptadas e os defletores de ar frontais – estes dois últimos tem o papel de aumentar a força vertical e garantem que o veículo mantenha-se em equilí-brio. Para garantir um de-sempenho de carro de corrida, a Porsche equi-pou a suspensão com componentes usados no automobilismo e deixou o modelo mais leve. Contri-buíram para a redução de alguns quilos, as janelas traseiras de plástico, ta-petes com peso reduzido e componentes feitos em fibra de carbono. Segun-do a marca, o gT3 RS 4.0 pesa 1.360 quilos, com o

Porsche 911 GT3 RS 4.0 chega ao País no fim do anoA cara é de carro de corrida, mas o novo lançamento da Porsche é homologado para ser usado nas ruas

Fiat: 5 milhões de motores Fire pro-duzidos no PaísAs três milhões de unidades fo-ram alcançados em 2008

Carsale

a Fiat Powertrain, divi-são de motores do grupo Fiat, está co-

memorando a marca de cinco milhões de motores Fire produzidos no Brasil. o total de três milhões de unidades foi alcançado no primeiro semestre de 2008 – a produção começou nove anos antes –, sendo que nos últimos três anos foram fabricados mais dois milhões.

“a conquista se deve aos investimentos volta-dos para o aumento da capacidade produtiva da planta e à inauguração da nova unidade Fire 2, em novembro de 2009, onde são produzidos os moto-res Fire Evo, que equipam o Novo uno”, explica Mar-cos César Sousa, plant manager da Área Motores da unidade de Betim, em Minas gerais. de acordo com a Fiat, desde 2009, quando fabricou 700 mil motores, a unidade de Be-tim vem ampliando a pro-dução. No ano seguinte, o

volume cresceu em 50 mil unidades e, para 2011, a fabricante italiana estima ultrapassar 800 mil blo-cos.

fiat Powertrain no mun-do

a Fiat Powertrain, em-presa pertencente à Fiat Spa (Società per azioni) – responsável pelos auto-móveis de todas as mar-cas do grupo – desenvol-ve, produz e comercializa motores com potência de 60 cavalos a 235 cv e tor-que variando entre 14,5 kgfm e 40,7 kgfm. os pro-dutos da Fiat Powertrain equipam veículos das em-presas da Fiat Spa, como Fiat automóveis, lancia e alfa Romeo, e atende ou-tras marcas, como Ford, PSa Peugeot Citröen, Su-zuki, Saab e opel. a divi-são de motores do grupo italiano conta com 12 plantas espalhadas pelo mundo, somando mais de 12 mil colaboradores, além de cinco Centros de Pesquisa & desenvolvi-mento.

foto divulgação

A edição especial do 911 GT3 RS 4.0 será limitada a apenas 600 exemplares. A Stuttgart Sport-car, importadora oficial da marca alemã no Brasil já anunciou que três unidades da série chega-rão ao País no final deste ano

tanque de combustível cheio.

o coração do esportivo é um motorzão de seis ci-lindros aspirado, capaz de entregar 500 cv de po-tência a 8.250 giros – são 125 cv/litro – e torque má-ximo de 46,9 kgfm a 5.750 rpm. o conjunto está liga-do a uma transmissão manual de seis velocida-des. Com essa configu-ração, o 911 gT3 RS 4.0 acelera de os 100 km/h em 3,9 segundos e alcan-ça 200 km/h de velocida-de máxima. a Porsche ressalta ainda outro nú-mero de desempenho do seu novo esportivo: 7min27s, o tempo gasto pelo modelo para com-pletar uma volta no circui-to alemão de Nürbur-gring-Nordschleife.

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Carro Editor responsável : Flávia Dias < [email protected]

D2Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Conheça o Honda Fit 2012O novo Honda Fit 2012 chega com novidades. Recebeu um facelift deixando-o mais moderno

PistalivreJosé Arcange lo

tecnologia. Fruto de uma parceria entre a Fiat e a Microsoft, o sistema Blue&Me que vem no Bravo, traz um avançado sistema de voz que reproduz os contatos via celu-lar mesmo se o aparelho com Bluetooth do usuário for des-provido do recurso de chama-da de voz. Sem tirar as mãos do volante, o condutor pode telefonar, acessar mensagens do tipo MSN, consultar a agen-da telefônica e escutar músicas em MP3, tanto via CD Player como via dispositivo conec-tado a porta USB, no conso-le central. O Blue&Me “NAV” é um sistema de navegação por Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global -GPS), que por meio de indicação no display do quadro de instrumentos e indicações vocais, orienta ao condutor chegar em locais previamente programados.

opcionais. Nas versões do Fiat Bravo Absolute (câmbio automático) e T-Jet (turbo Jet) ele vem com o Rádio Navega-dor, numa completa interativi-dade a bordo entre o motorista e a máquina. É um moderno sistema de navegação com in-dicações gráficas e vocais que informa antecipadamente to-das as manobras a serem exe-cutadas, facilitando em muito a chegada no destino escolhido. A tele gráfica de 6,5 polegadas LCD colorida está posiciona-da na parte central do painel e tudo é muito prático e fácil de manusear com: informações da distância do destino e hora de chegada, mapa detalhado, zoom, agenda de navegação com memória de 10 destinos, nome da rua atual, possibilida-de de escolha do percurso e posição do veículo.

frota. De janeiro a abril, no Estado do Amapá, foram emplacados 6.182 unidades entre autos, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos, implementos rodoviários e outros. Neste primeiro qua-drimestre, os automóveis e comerciais leves consegui-ram suplantar em vendas as motos, tendo no total 3.129 de carros contra 2.845 motos, perfazendo a diferença de 284 em favor dos carros. Assim, é visível os congestionamentos nas principais vias da Capital principalmente no horário de pico e o aumento gradativo de acidentes de trânsito, prin-cipalmente com motos.

concentração. Ma-capá é o município que maias

emplaca autos, comerciais leves e caminhões. De toda a frota nas ruas neste quadri-mestre, os autos em Macapá concorrem com 82,9%, Santa-na com 12,1%, Calçoene com 1,1% e Oiapoque com 0,7%. Já em comerciais leves Maca-pá emplacou 84,7%, Santana 14,3% e Amapari com 1,0, pro-vavelmente devido a ação das mineradoras. Já em relação aos ônibus, Macapá e Santa-na empatam em 50% e cami-nhão, a Capital fica com 82,8% e Santana com apenas 17,2%. Em relação as motos, Macapá emplacou 81,7%, seguido de Santana com 12,6%, Laranjal do Jari 2,0%, Calçoene 1,0%, Porto Grande e Mazagão com 0,7%, Tartarugalzinho e Oiapo-que com 0,3% e Cutias e Ama-pá, ambos com 1,0%.

aUto pista. Publicação Via Expressa faz medição de dióxido de carbono em 440 modelos que rodam no Brasil e publica a relação dos menos poluidores do meio ambiente. De motorização 1.0 venceu o Smart ForTwo, seguido do Fiat Uno Mille; na motorização 1.4 deu Honda Fit na cabeça e depois o Chevrolet Prisma; no 1.6 veio o Mini, seguido do seu irmão Mini Countryman; no 1.8 veio o Mercedes C 180 automático seguido do Merce-des B 180 e nos 2.0 a BMW le-vou o troféu, seguido de outro BMW Série 3 320 i 170 cv. –x-x-x-x- E os lacres para carros no-vos e seminovos continua em falta no DETRAN. Talvez, só na segunda-feira (13). Toma-ra que não dê zeeeeeeebbb-brrrraaaaaa!!!!! –x-x-x-x- Auto Padrão que tem como sócio o empresário goiano Eduardo Lima, já radicado a quase 10 anos no Amapá, realizou na semana passada um feirão de novos e seminovos, com su-cesso. –x-x-x-x- Betral Novos e Seminovos com grande pro-moções de preços neste final de semana. É uma espécie de São João antecipado. –x-x-x-x- Em breve Macapá terá sua primeira concessionária de automóveis da marca chinesa Cherry que estará localizada na Rodovia JK ao lado da Ba-caba Veículos, concessionária Toyota para o Amapá. É do mesmo dono, o empresário paraense de sucesso, Djalma Bezerra. –x-x-x-x- Pára-choque de caminhão: “Passarinho que anda com morcego acaba dor-mindo de cabeça para baixo”. –x-x-x-x- Freando... e continu-ando torcendo pela turma do tapa-buracos. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Fiat Bravo: Um bravíssimo no Meio do Mundo

foto JOSÉ ARCANGELO

bravo. Fiz um test drive no Fiat Bravo, colocado em dis-ponibilidade pela Betral Veículos através do “manager” Édson Coelho. É um hatch médio igual ao que roda na Europa, hoje, na vitrine do mercado brasileiro, representando 6,2% em vendas. O Bravo Essence 1.8 16V é uma “vera macchina” italiana. Rodas de liga leve aro 16 polegadas, motor E.TorQ com grande perfor-mance em até baixas rotações e design externo que chama a atenção pelas suas linhas arredondadas e moderna aerodinâ-mica. O seu interior é um completo requinte com habitáculo de ar digital, painel central com rádio CD MP3 integrado, palatável quadro de instrumentos e acabamento dos bancos e portas em tecido na agradável cor Inox Cinza.

fotos CARROS BR

O modelo é o líder de vendas da montadora no Brasil e para manter essa situação favorá-vel a Honda apenas aparou as arestas nessa versão 2012, seguindo a risca o velho dita-do: “Em time que está ganhando não se mexe”

Carros BR

O Honda Fit 2012 chega sem mui-tas novidades,

mas isso não é uma má noticia, pois se trata de um veículo de qualidade, econômico e com manu-tenção barata. Ele já se consolidou e conquistou a confiança do consumi-dor brasileiro. O modelo é o líder de vendas da mon-tadora no Brasil e para manter essa situação fa-vorável a Honda apenas aparou as arestas nessa versão 2012, seguindo a risca o velho ditado: “Em time que está ganhan-do não se mexe”. Nesse caso se mexeu bem pou-co.

Na parte externa so-mente as lanternas trasei-ras, as rodas e o design dos para-choques devem sofrer modificações.

O Honda Fit 2012 tem 3 versões: LX, LX-L. A mais completa é a EX que vem com um motor 1.5 li-tros VTEC SOHC com 105 cavalos de potência. Um pequeno ganho so-bre a versão anterior que contava com um motor 1.4 i-VTEC com 100 cava-los de potência. A opção de câmbio automático de 5 velocidades também deverá se manter.

O consumo deve ficar em 9 km/l na cidade e 12 km/l na estrada para álco-ol e gasolina. Com um tanque de 42 litros.

No interior o veículo não deve apresentar mu-danças visíveis no painel, mantendo-se com conta-

O Honda Fit 2012 tem 3 versões: LX, LX-L. A mais completa será a EX que virá com um motor 1.5 litros VTEC SOHC com 105 cavalos de potência. Um pequeno ganho sobre a versão anterior que contava com um motor 1.4 i-VTEC com 100 cavalos de potência

No interior do veículo as principais alterações serão o retrovisor que agora virá com lanter-nas de indicação e o CD player com capacidade para até 6 discos

giros, tacômetro, velocí-metro e o computador de bordo informando o con-sumo instantâneo, médio em km/l e autonomia. As principais alterações se-rão o retrovisor que agora

virá com lanternas de in-dicação e o CD player com capacidade para até 6 discos. Ou seja, o moto-rista continuará contando com ar-condicionado, air-bags frontais duplos, cin-

to de segurança com três pontos para todos os pas-sageiros, bancos traseiros bipartidos reclináveis e um amplo porta-malas de 384 litros.

Mudanças mais profundas são es-peradas para a ver-são 2014, mas o Honda Fit 2012 con-tinua sendo uma boa pedida, pois conta com conforto e qualidade com-provada e assegu-rada com 3 anos de garantia sem limite de quilometragem.

O preço do Fit 2012 ainda não foi divulgado oficial-mente, mas deve fi-car por volta de R$ 60 mil. Um pouco acima dos R$ 51.805,00 da versão 2011.

Peugeot oferece linha a preço de fábricaA promoção é válida durante o mês de maio para os modelos das linhas 207, 307 HB, Hoggar e Partner Passeio

Carsale

A Peugeot iniciou uma ofensiva nas vendas com uma

campanha durante o mês de maio onde todos os modelos das linhas 207, 307 HB, Hoggar e Partner Passeio, serão oferecidos com preço de nota fiscal de fábrica em toda a rede de concessionárias do Brasil.

Carros como o 207 XR 1.4 Flex passa a ser ofere-cido por R$ 31.539,57 na versão hatchback, en-quanto a versão Passion 1.4 Flex é encontrada por 36.189,30. A linha Hoggar é comercializada a partir de 29.870,34 na versão XR com motor 1.4 Flex. No caso da Hoggar, quem aproveitar a promoção, leve ainda o protetor de caçamba a custo zero.

Quem optar pela linha 307 pode levar um 307 hatchback por 46.211,06 na versão Presence, que vem equipada com mo-tor 1.6 Flex 16 v que gera 113 cv de potência.

A Peugeot ainda está oferecendo condições especiais de financia-mento na compra de ve-ículos 0 km que serão válidas até o dia 31/05. Taxas promocionais de

1,29% ao mês para os planos de financimento de 12 e 24 meses e de 1,35% ao mês para os financiamentos de 36 e 48 meses + entrada de 40% do valor total.

foto DIVULGAçãO

A Peugeot ainda está oferecendo condições especiais de financiamento na compra de veículos 0 km que serão válidas até o dia 31/05

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Carro Editor responsável : Flávia Dias < [email protected]

D3Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 15 e 16 de maio de 2011

Lamborghini dá sinal verde para produção de Sesto Elemento

Car Magazine

A Lamborghini deu sinal verde para ini-ciar a produção do

conceito Sesto Elemento apresentado durante o Salão de Paris, segundo informações internas da fábrica. O bólido será pro-duzido em pequena es-cala com valor que pode chegar aos 2 milhões de euros por unidade. Duran-te o lançamento no salão francês, o CEO da marca italiana, Stephan Winkel-mann, declarou que se fosse produzido, o total não deveria passar de 20 exemplares feitos.

Se confirmado os nú-meros do conceito, o Ses-to Elemento deve fazer de 0-100 km/h em 2.5 segun-dos, tempo menor do que

o Bugatti Veyron Super Sport com seus 1183 cv leva para fazer a mesma aceleração. Para conse-guir tal façanha, o motor será um 5.2 l V10 empres-tado pelo Gallardo.

O principal no Sesto Elemento não é a potên-cia e sim o baixo peso que no conceito não pas-sava de 995 kg e segundo Stephan Winkelmann, CEO da Lamborghini, deve ser mantido abaixo de uma tonelada através da utilização de fibra de carbono forjada na con-fecção da carroceria. Isso também limita o modelo as pistas de corrida, já que levaria tempo e um dispêndio de dinheiro grande na homologação do projeto para um carro de rua.

Foto Car magazinE

Ford Fiesta Rocam 1.6 tem preço especial em maio Líder de vendas da marca tem desempenho do motor RoCam Flex, reconhecido pela agilidade e economia dessa versão 1.6.

Foto Divulgação

Japoneses produzem carro em fibra de carbono

Carplace

Aamericana Chrysle-Produzir um carro em menos de um

minuto já não é mais pro-blema. Desde que sua carroceria seja toda em fibra de carbono.

Criada pela empresa ja-ponesa Teijin, a tecnologia chamada de CFRP (Car-bon Fiber Reinforced Plas-tic, ou plástico reforçado com fibras de carbono) re-duz o peso e aumenta a segurança dos veículos, viabilizando sua manufa-tura em massa.

Amplamente utilizadas na produção dos carros de competição, as fibras de carbono passavam por um processo de molda-gem muito demorado, in-viabilizando seu uso para a produção em escala. A nova tecnologia não só solucionou o problema como abriu possibilidades para que uma variedade de produtos passasse a ser produzida.

Para fabricar a carroce-ria de um automóvel em menos de um minuto, a Teijin substituiu a resina termocurada por três ma-teriais feitos de resina ter-moplástica, hábeis em fle-

xibilizar o processo e em permitirem o uso seletivo das fibras de carbono.

Enquanto o primeiro material responde pela alta resistência unidirecio-nal e possibilita aos enge-nheiros escolher em que direção a peça deve ser mais forte, o segundo é o chamado produto isotrópi-co, que permite o equilí-brio entre a maleabilidade no desenho da peça e a resistência multidirecional. Já o terceiro, conhecido por pellet, é formado por pequenas esferas feitas de fibras de carbono, ade-quadas para a construção de peças de formato muito complexo ou para uso em moldagem por injeção.

Com apenas 47 quilo-gramas, o monobloco construído tem a estrutura de um conceito elétrico e pesa somente um quinto da mesma carroceria feita em metal.

O processo também abrange uma forma de soldagem entre as peças termoplásticas entre si e com outros materiais, como o aço. A ação é mais um facilitador para reduzir o número de metais utili-zados na elaboração dos veículos.

Foto Divulgação

Car Magazine

A Ford inicia maio com uma oferta especial do Fiesta

RoCam 1.6, nas versões Hatch e Sedan, comple-tas e equipadas com ABS e airbag, com os preços de R$37.900 e R$39.900, respectivamente. Esses valores são altamente competitivos no merca-do, uma vez que o mo-delo Class traz também ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, computador de bordo e faróis de neblina, entre outros itens de série. A promoção está dispo-nível inicialmente para os mercados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A oferta reflete a atual tendência do mercado. “Aumentamos a produção dos catálogos do Fiesta RoCam 1.6 com ABS e air-bag, por causa da deman-da maior por estes itens de segurança. A maior produção de veículos com estes equipamentos per-mite ganho de escala e a consequente redução de custo, tornando-os mais acessíveis ao consumidor final. Acreditamos na con-tinuidade dessa tendên-cia, que permitirá estender essa política de comercia-lização”, diz Oswaldo Ra-mos, gerente nacional de Vendas da Ford.

Foto Divulgação

Saiba como cuidar bem dos amortecedoresA troca dos amortecedores deve ser feita aos pares para que não existam diferenças entre as peças

Para garantir a longevidade dos amortecedores, deve-se mantê-los em ordem para que possam controlar a movimentação das molas de suspensão. Sua troca deve ser feita aos pares para que não existam diferenças entre as peças

Carplace

Utilizadas em sinali-zação para reduzir a velocidade de

circulação dos automó-veis, as lombadas – tam-bém chamadas de que-bra-molas ou ondulação transversal – são uma exclusividade brasileira assim como a mania de atravessá-las na diago-nal.

O que muitos não sa-bem ou teimam em não saber é que, na tentativa de poupar seus veículos e preservar as peças, tal ação gera forças laterais na suspensão do carro possibilitando o surgi-mento de ruídos e folgas; assim como pode trincar o para-brisas.

Mas, o que então fazer para garantir a longevi-dade dos amortecedores sem causar desconfortos aos passageiros e ao bolso dos donos de au-tomóveis?

Em primeiro lugar, mantê-los em ordem para que possam controlar a movimentação das mo-las de suspensão. Sua troca deve ser feita aos pares para que não exis-tam diferenças entre as peças e para que funcio-nem de forma semelhan-te, assim como para eco-nomizar com a mão-de-obra.

Contudo, se você pen-sa que há uma periodici-dade especifica para de-terminar a vida útil do equipamento, cuidado. Especialistas afirmam

que isto dependerá da utilização do carro, que antes deve passar por uma inspeção para de-tectar a necessidade ou não da substituição dos amortecedores. A aten-ção deve ser redobrada para quem possui semi-novos, afinal nunca se sabe que cuidados os antigos donos dispensa-ram aos carros.

Outra dúvida comum diz respeito ao aumento da distância de frenagem do automóvel quando os amortecedores estão gastos. Testes feitos pela Monroe (especialista na fabricação de amortece-dores), os equipamentos que estão 50% desgasta-dos, a uma velocidade de 80 km/h, elevam essa dis-tância em até 2,6 metros.

Já em relação ao re-

condicionamento da peça e à sua durabilida-de, desconfie sempre. Embora mais barata, sua

eficácia e durabilidade são duvidosas. Afinal, como diz o ditado: “Se-guro morreu de velho!”

Testes feitos pela Monroe (especialista na fabricação de amor-tecedores), revelam que os equipamentos que estão 50% des-gastados, a uma velocidade de 80 km/h, elevam essa distância em até 2,6 metros

Líder de vendas da mar-ca, a linha Fiesta RoCam tem design moderno e um padrão superior de equi-pamentos na categoria, além do desempenho do motor RoCam Flex, reco-

nhecido pela agilidade e economia dessa versão 1.6.

“A oferta de freio ABS e airbag duplo como itens adicionais de segurança na versão Class reforça

ainda mais a competitivi-dade da linha. Em abril, o Fiesta RoCam Hatch foi o sexto modelo mais vendi-do do mercado brasileiro, com 8.558 unidades”, completa Ramos.

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Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 24 e 25 de abril de 2011

Jornal do DiaJornal do Dia

Requinte e muito bom gosto dentro da loja

Casa Ambientes, espaço alternativo com preço acessível

Duas irmãs: uma arquiteta e a outra administradora, uniram o útil ao agradável e formaram uma sociedade que vai dar o que falar na cidade. Simone e Silvana Miranda, desde a última quinta-feira (12), comandam o mais novo espaço de móveis modulares da cidade, o Casa Ambientes.

Situado na Rua. Professor Tostes, 2726, no Buritizal, o espaço apresenta cozinha e dormitórios da melhor qualidade. E com um detalhe especial: preço acessível para quem pensa que somente as pessoas de grande poder aquisitivo podem ter acesso a este serviço. “Na verdade, nossa ideia é essa, dar alternativa para quem acha que não pode ter uma cozinha, um ambiente de dormir agradável e com um preço condizente”, assumiu Simone Miranda.

Visitar a Casa Ambiente é apenas um atrativo a mais para quem quer ter bom gosto. Es-tando lá, o cliente ficará a vontade para escolher e receber dicas es-peciais de arqui-teta profissional e de bom gosto “O nosso cliente além de adquirir um produto de qualidade terá, de graça, um auxílio técnico que lhe facilitará a vida”, lembrou Silvana.

As lindas mulheres da Casa Ambiente

Simone, advogado Alan e esposa, Silvana Miranda

Simone e Silvana Miranda, proprietáriasda Casa Ambientes

Jairo,da Peixaria Amazonas, Simone e Silvana PauloMarques, Daniele e Cesar Ayres

Renata, Simone, Ozimar e a esposa Renata

Silvana, Aline Morais da marca Casa Ambientes, Vasconcelos e Simone

Simone e Silvana Miranda proprietárias Gideão, Simone Miranda e Bruno Casal Leno e Nete, Simone e Bruno

Silvana, Bruno e Simone Miranda