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31/03/2013
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FORRAGEIRAS
ALTERNATIVAS DE MANEJO PARA O
PERÍODO OUTONO-INVERNO
1. INTRODUÇÃO
Gramíneas tropicais – C4
Híbrido de sorgo
HÍBRIDO DE SORGO
• Cruzamento – Sorghum sudanense x Sorghum bicolor
• Planta anual (sementes inviáveis)
• Origem – nordeste da África
• Cultivares no Brasil: AG 2501C (1998); 1P-400 (2002);
BRS 800 entre outros
• Principal objetivo – fornecer alimento de boa qualidade
no período em que as gramíneas tropicais perenes
apresentam baixa produção – estacionalidade
Objetivos
Material e métodos
0
20
40
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80
100
120
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
meses
pro
dução d
e m
até
ria s
eca (
%)
HSS
Convencional
Fonte: Rodrigues, 2000
Características
• Crescimento – ereto
• Intenso perfilhamento
• Alto valor nutritivo
• Colmos tenros – 10%MS
• Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas
• Sensível à lagarta
• Alto desempenho dos animais – produção de leite ou carne
• Flexibilidade de plantio
• Florescimento tardio
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Manejo
• Época de plantio – fevereiro–maio (plantio direto)
• Densidade de semeadura – 12 a 20 kg/ha
• Espaçamento – 30- 80 cm (menor > perdas)
• Altura de entrada – 0,8 a 1,0m
• Altura de saída – 30 cm
• Perdas – plantas muito altas – colmos finos – acamamento e pisoteio
semeadura
40 cm 80 cm
semeadura
1,70 m de altura
1,0 m de altura
Resíduo 40 cm
ÉPOCA 1 (dez/04 a fev/ 05)
% de MS Kg de MS/ha
Entrada Resíduo PI na
entrada
Folha na
entrada
Resíduo Perdas
Densidade de semeadura (kg/ha)
20 11,7 10,8 3.212,4 1.160,5 1.472,5 721,3 16 11,5 12,7 3.283,2 1.337,1 1.534,8 794,7
12 11,4 11,6 3.207,9 1.176,9 1.554,2 779,3
Espaçamento entre linhas (metros)
0,40 11,5 11,6 3.438,6ª 1.288,3 1.617,4 891,1ª 0,80 11,6 11,9 3.030,4b 1.160,1 1.423,7 639,2b
Ciclo de pastejo
11/01/05 9,5b 7,1b 2.405,5b 1.207,1 781,7b 600,8b
16/02/05 13,6ª 16,3ª 4.063,5ª 1.238,9 2.259,4ª 929,4ª
Simili, et al 2006
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Perdas por pastejo - 2006
Hibrido de Sorgo pastejado por ovinos
Vantagens
• Flexibilidade de plantio
• Alta produção e alto valor nutritivo no outono-inverno
• Tolerância relativa à seca
• Desempenho dos animais:
• 1,12 kg/animal/dia (Restle et al 2002)
• 18 – 20 kg de leite com 3 kg de concentrado (Simili)
Desvantagens
• Valor da semente – 25,00 reais/kg
• não é resistente a falta de água prolongada– safrinha – chuvas irregulares
• Infestação de lagarta
• Menos de 3 ciclos na safrinha – não compensa plantar – prejuízo pro produtor rural
• Quantidade de ácido cianídrico (HCN)
Intoxicação por HCN
• Planta contem glicosídeos cianogênicos e a enzima -glicosidase
• Estresse: falta de água, frio, pastejo e pisoteio – rompimento as
célula vegetal
• Enzima transforma o composto glicosídeo cianogênico em açúcar
e ácido cianídrico (HCN)
• PH do rúmen = 7,0 facilita a transformação
• Quando ingerido e absorvido →HCN combina-se com a
hemoglobina para formar a cianohemoglobina, impedindo o
transporte de O² para as células
Sintomas
• Asfixia
• Entorpecimento
• Confusão mental
• Cianose – sangue azul
• Convulsões, coma
• Dor de cabeça
• Enfraquecimento muscular
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Tratamento
• Dissolver 20g de nitrito de sódio e 30 g de hipossulfito de sódio em 500 ml de água
• 40 ml/ 100 kg via endovenosa
Prevenir
• HCN volátil – emurchecimento
• Pastejo no sorgo acima de 60 cm de altura
• Pastejo após 25 dias de descanso
• A folha é a parte mais rica em glicosídeo
Safrinha
• Problemas:
→ Distribuição de chuva irregular
→ Incerteza do números de pastejos
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fev mar abr mai jun jul ago
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precipitação temp máx temp mín
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fev mar abr mai jun jul ago
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Pre
cip
itação
plu
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métr
ica (
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)
Tem
pera
tura
º C
01/03 2007
2008
2009
17/03
10/03
17/04
02/06
19/05
04/07
03/05
12/07
1º Pastejo 2º Pastejo
Experimento Irrigação
60 mm no mês
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Gramíneas tropicais – C4 MILHETO
MILHETO
• Pennisetum americanum
• Gramínea tropical
• Planta anual
• Cultivares utilizados: milheto comum, BN1, BN2 e, mais recentemente, BR 1501.
• Origem – África - muito utilizado na alimentação humana
• Principal objetivo – alimento de boa qualidade quando gramíneas tropicais perenes apresentam produção → estacionalidade
RAÍZES DE MILHETO –
MELHORIA DO SOLO
MELHORIA DO SOLO
Características
• Crescimento – ereto
• Intenso perfilhamento
• Alto valor nutritivo
• Colmos tenros
• Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas
• Alto desempenho dos animais – produção de leite ou carne
• Flexibilidade de plantio
• Florescimento precoce
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Manejo
• Época de plantio – fevereiro – março (plantio direto)
• Densidade de semeadura – 12 a 20 kg/ha
• Espaçamento – 40 x 80 cm (menor > perdas)
• Altura de entrada – 50 a 70 cm (antes do emborrachamento – estimula perfilhamento)
• Altura de saída – 20-30 cm
• Perdas – plantas muito altas – colmos finos – acamamento e pisoteio
Vantagens
• Flexibilidade de plantio: Brasil Central
• semeadura realizada no início da primavera - 80 a 150 dias;
• no início do verão, de 50 a 100 dias;
• no início do outono, variará de 30 a 60 dias
• Alta produção e alto valor nutritivo
• Tolerante à seca
• Sementes mais baratas que do sorgo
• Pode-se colher a semente para ser utilizado mais tarde
• Produção de semente de 500 a 1.500kg/ha
• Não é tóxica aos animais
• Desempenho animal – 950 g/dia
Desvantagens
• não é resistente a falta de água prolongada– safrinha – chuvas irregulares
• Alto acamamento
• Florescimento precoce – influencia do fotoperíodo curto no outono-inverno
Experimento Milheto X Sorgo com Ovinos
Raposo, 2008
Duas espécies: Sorgo – Milheto
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Duas alturas de resíduo Pos pastejo – 15 e 30cm
Altura
de resíduo
Espécies
Altura
pré (cm)
Altura
pós (cm)
MS
kg/ha
Resíduo
kg/ha
15 cm
Sorgo-
sudão 62,62 b 22,68 c 3209,28 a 1506,89 a
15 cm Milheto 75,93 a 45,29 a 4231,27 a 2093,93 a
30 cm
Sorgo-
sudão 72,87 ab 34,36 b 4488,23 a 2589,54 a
30 cm Milheto 80,46 a 52,46 a 3977,50 a 2666,65 a
Tabela 2. Valores médios de altura pré-pastejo, altura pós-
pastejo, massa seca total (MS) em Kg/ha e massa seca de resíduo em Kg/ha de hibrido de sorgo e
milheto.
Raposo, 2008
0,00
1000,00
2000,00
3000,00
S 15 cm M 15 cm S 30 cm M 30 cm
Tratamento
Kg
/ha
Colmo Folha Material morto
Figura. Massa de colmos, folhas e material morto em Kg MS/ha para hibrido de sorgo (S) e milheto (M) nas alturas de resíduo pós pastejo de 15 e 30
Raposo, 2008
S 15 cm
M 15 cm
S 30 cm
M 30 cm
0,00
0,50
1,00
1,50
Rela
ção
Fo
lha/C
olm
o
Figura. Relação folha/colmo para hibrido de sorgo (S) e milheto (M) nas alturas de resíduo pós pastejo de 15 e 30 cm.
Raposo, 2008
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Porcentagem de tempo gasto em pastejo pelos animais em cada altura de resíduo pós-pastejo e
valores de tempo gasto pelos animais pastejando em cada cultura por tratamento.
0
20
40
60
15 cm 30 cm
Tratamento
Porc
enta
gem
(%
)
Pastejo total Pastejo Sorgo Pastejo Milheto
Gênero Pennisetum
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Gênero Pennisetum
INTRODUÇÃO
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• Espécie: Pennisetum purpureum, Schumach
• Nome comum: capim-elefante
• Originária da África e foi introduzida no Brasil
em 1920
É uma das mais importantes forrageiras,
sendo cultivada em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo
Devido ao seu potencial de produção de MS, qualidade, aceitabilidade, vigor e
persistência
Gênero Pennisetum
INTRODUÇÃO
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• É uma das espécies mais eficientes fotossinteticamente
• Grande capacidade de produção e acúmulo de MS de boa qualidade
É uma das espécies mais exigentes em fertilidade de solo, não se adaptando bem a locais expostos à inundação ou a grandes períodos de encharcamento
• Uso mais frequente é na forma de corte (capineiras), mas pode ser usado na
ensilagem e para pastejo rotativo
Entretanto, é uma gramínea rústica, suportando bem o pisoteio, com relativa resistência ao frio (mas em geadas prolongadas, as folhas queimam, podendo chegar
até a morte dos rizomas), tolera bem a seca e ao fogo
Gênero Pennisetum
INTRODUÇÃO
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• Apresenta amplas diferença fenotípicas e as principais características morfológicas
do capim-elefante são:
• Ciclo vegetativo perene
• Crescimento cespitoso
Gênero Pennisetum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
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• Planta vigorosa
• Porte elevado: 3 a 5 m de altura
3 a 5 m
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Gênero Pennisetum
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• Colmos:
• Eretos e cilíndricos
• Glabros e cheios (grossos)
• Entrenós de 15 a 20 cm
• Diâmetro de até 2,5 cm
•Possui na maioria rizomas
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Gênero Pennisetum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
50
• Raízes grossas
• Folhas:
• Atingem até 1,25 m de comprimento • 4,0 cm de largura
• Nervura central larga e de cor clara • Lígula é curta e ciliada
Gênero Pennisetum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
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• Inflorescência
• Tipo: panícula fechada (13 a 30 cm de comp.)
• Composta, densa, contraída e cilíndrica
A época de florescimento pode variar com a cultivar e com as condições ambientais. Na Região Sudeste, o florescimento, normalmente, ocorre no período de
março a agosto.
Gênero Pennisetum
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
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• Propagação vegetativa: por mudas
• Porém, produz sementes
• Elevada produção de matéria seca
• Bom valor nutritivo
• Resistente a pragas e doenças
• Boa aceitabilidade
• Utilização:
• Formação de capineiras: corte e fornecimento da forragem verde no cocho
• Silagem exclusiva ou em mistura com aditivos
• Pastejo: altura de 40 a 60 cm, com frequência média de 45 dias, em condições
de alta fertilidade
Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
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Embora exista número relativamente grande de cultivares cultivadas, as principais são:
Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
54
• Napier: foi a primeira cultivar introduzida no Brasil e responsável pela divulgação
alcançada pelo capim-elefante
• Apresenta maior área plantada entre as cultivares de capim-elefante
• Elevada produção: 37 t/ha/ano
• Boa adaptação ao corte e ao pastejo
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Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
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• Napier
Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
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• Napier:
• Touceiras: mais abertas com formato semi-ereto, atingindo alturas de até 5 m
• Colmos com diâmetro mediano (menos grossos)
• Predominância de perfilhos basais
• Folhas menos largas e com pêlos na face superior
• Florescimento intermediário: abril a maio
Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
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• Cameroon: foi lançada no Brasil na década de 60 e alcançou rápida popularidade
pelo rendimento, vigor dos perfilhos basais (predominantes) e adequação para uso
em capineiras
• Touceiras de formato ereto, densas e com até 3 m de altura
• Colmos grossos e folhas largas com pêlos na parte superior
• Apresenta boa relação folha:colmo com até 60 dias de crescimento
• Florescimento tardio ou não florescem
Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
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• Mott:
• Cultivar anã resultado do encurtamento dos internódios: porte baixo (1,5 m)
• Apresenta alta qualidade e boa produção de MS
• Indicada para formação de pastagens com manejo mais simples
• Dificuldade: baixa produção de estacas para o plantio
• Alta relação folha/colmo (quando comparado às demais cultivares)
Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
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• Pioneiro:
• Obtida pela EMBRAPA/CNPGL
• Recomendada para o sistema de pastejo rotativo
• Boa resposta ao uso de irrigação
• Touceiras abertas, com intenso perfilhamento aéreo e basal
• Colmos finos e folhas eretas
• Crescimento pós plantio vigoroso
• Apesar do hábito de crescimento
cespitoso, apresenta boa cobertura
do solo
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Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
• Mineiro
•Guaçu
Pereira et al. 2010
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Gênero Pennisetum
PRINCIPAIS CULTIVARES
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• Paraíso:
• Cultivar híbrida resultante do cruzamento: capim-elefante x Milheto
• Primeira cultivar de capim-elefante que se propaga por sementes lançado no
mercado brasileiro
• A semeadura deve ser em solo bem preparado
Gênero Pennisetum
ESTABELECIMENTO
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Estabelecimento do capim-elefante
• É feito por propagação vegetativa com uso de colmos (algumas por rizomas ou
sementes
• Para o plantio são necessárias: 5 a 6 t de colmo/ha, sendo que 1 ha de viveiro
produz mudas para 6 a 8 ha
• Os colmos para o plantio devem ter entre
100 a 120 dias de idade, quando
apresentam melhor brotação das gemas
Gênero Pennisetum
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Estabelecimento do capim-elefante
• O plantio deve ser realizado em covas ou sucos e os colmos devem ser cobertos por uma camada de 15 a 20 cm de solo • Os colmos devem ser sobrepostos nos sulcos, no sistema ponta com pé • Espaçamento recomendado entre linhas varia de 0,70 a 1,0 m
• Objetivo: produzir elevada população de plantas e evitar o crescimento de
plantas invasoras nas entre linhas
• Espaçamento: 0,50 x 1,00 m • 20.000 covas/ha
• Espaçamento: 0,50 x 1,20 m • 16.666 covas/ha
• Espaçamento: 0,50 x 1,00 x 0,40 m • 42.600 covas/ha
ESTABELECIMENTO Gênero Pennisetum
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Estabelecimento do capim-elefante
• As mudas devem ser colocadas horizontalmente em sulcos com 10 a 15 cm de
profundidade
• As mudas são colocadas uma após a outra, a 10 cm de distância uma da outra
ESTABELECIMENTO
Gênero Pennisetum
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Estabelecimento do capim-elefante
• Sistema de 2 estacas/cova: espaçamento de 1,0 m entre sulcos e 0,8 m entre covas
(25.000 estacas de 2 a 3 nós/ha)
Plantio de estacas do capim-elefante em covas
ESTABELECIMENTO
Gênero Pennisetum
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Estabelecimento do capim-elefante
• O corte dos colmos em 70 cm de comprimento permite maior brotação das gemas
• Essa operação pode ser realizada com facões após a distribuição dos colmos nos
sulcos
• Fertilização:
• O capim-elefante é exigente em fertilidade do solo
• Realização da análise do solo
ESTABELECIMENTO
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Gênero Pennisetum
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Estabelecimento do capim-elefante
• O plantio deve ser realizado no início do período chuvoso
• As mudas devem ser retiradas de plantas com 100 a 120 dias de idade, quando as
plantas apresentam a melhor brotação das gemas
• Deve-se aparar as plantas retirar as folhas para que ocorra uma melhor brotação
ESTABELECIMENTO
Gênero Pennisetum
68
Estabelecimento do capim-elefante
• A área deve ser destocada, arada e gradeada
para facilitar o desenvolvimento da planta e as
atividades de manutenção e utilização
ESTABELECIMENTO
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA
• É a forma mais comum de utilização
• Sendo importante recurso forrageiro para a suplementação volumosa no
período da seca
• É fornecida na forma de foragem verde picada
• Deve ser localizada em terreno plano ou pouco inclinado, bem drenado e
próximo ao local de fornecimento aos animais
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
70
CAPINEIRA
• Em geral, 1 ha de capineira, bem manejada, pode fornecer forragem para
alimentar de 10 a 12 vacas de leite durante aproximadamente 120 dias
• Com produção diária de leite em torno de 6 kg/vaca (exclusivamente com foragem verde)
picada)
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
71
CAPINEIRA
• O capim-elefante deve ser cortado rente ao solo quando:
• Verão: a planta atingir 1,80 m de altura ou a cada 60 dias
• Inverno: quando atingir 1,50 m de altura
Esse manejo visa obter a melhor relação entre quantidade e qualidade da forragem, uma vez que a produção de forragem e o valor nutritivo são
afetados pela idade da planta.
• Corte com idade superior a recomendada, apesar de proporcionar maior produção
de MS, faz com que a forragem apresente baixo VN, com maiores teores de fibra,
lignina e celulose e baixo teor de PB
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA
• Para formação de capineiras, recomenda-se o uso de cultivares:
• Porte ereto
• Elevado perfilhamento
• Deve-se evitar cultivares
pilosas: desconforto no corte
e transporte
Pereira et al. 2010
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Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA
• Cultivares recomendadas: Cameroon, Mineiro e Pioneiro
Pereira et al. 2010
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA - Manejo
• A frequência entre cortes afeta a produção de forragem, o valor nutritivo, o
potencial de rebrota e a persistência da gramínea (vida útil)
• O primeiro corte após o plantio é realizado quando as plantas já estão bem
entouceiradas, o que ocorre cerca de 90 dias após o plantio
• Os cortes devem ser realizados a intervalos de 45 a 60 dias, ou quando as
plantas atingirem em torno de 1,5 m de altura
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA - Manejo
• A altura de corte em relação ao solo depende do nível de fertilidade e umidade
do solo
• Quando as condições para as brotações basilares forem satisfatórias, como solo
bem adubado ou alta fertilidade natural, o corte pode ser feito rente ao solo. Caso
contrário, deve ser efetuado entre 20 a 30 cm acima do solo
• Os melhores resultados são obtidos com cortes feitos com terçado, foice ou
enxada: cortes manuais
• Cortes mecanizados podem prejudicar a longevidade da capineira
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA - Manejo
• Para facilitar o manejo: dividir a capineira em talhões
• Cada talhão deve ser totalmente utilizado numa semana e deve descansar por
um período entre 45 a 60 dias até o próximo corte
Primeiro conj. a ser utilizado
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA - Manejo
• EXEMPLO
• Para um rebanho leiteiro de 20 vacas seria necessário 2,5 ha de capineira
• A capineira seria dividida em 8 talhões principais, mais 2 talhões reservas
para situações críticas (10 talhões: usados + reserva)
• Se 1 talhão for utilizado a cada 7 dias, o período de descanso entre cortes
num mesmo talhão seriam de 49 dias
• Neste caso, os talhões poderiam ter uma área de 2.500 m² (50 x 50 m)
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
78
CAPINEIRA - Manejo
• Quanto menor o período de descanso entre cada corte:
• Maior será o valor nutritivo
• Porém, menor será a produção
• Se o talhão não for utilizado em uma semana, o que SOBROU deve ser colhido e
fornecido a outros animais ou distribuído na área como cobertura morta, visando
não comprometer o bom manejo da capineira
EQUILÍBRIO
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Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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CAPINEIRA - Manejo
• A utilização da capineira deve ser suspensa no final do período chuvoso, entre
março a abril, visando o acúmulo de forragem de boa qualidade para utilização
durante o período seco
• Para capineiras de capim-elefante cv. Cameroon, diferidas em abril e utilizadas
em julho a agosto, obtiveram rendimentos de:
• MS de 5,71 e 6,11 t/ha
• PB de 8,32 e 7,84%
• Digestibilidade: 58,24 e 53,76%
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
80
PASTEJO
• É uma das forrageiras que mais têm contribuído para alimentação animal em
sistema de produção de leite
• O manejo intensivo, sob pastejo rotativo tem o potencial para atingir produção
anual de leite em torno de 20.000 kg/ha
• Existem variações no número de dias de
pastejo e descanso, na altura de resíduo
pós-pastejo, na taxa de lotação e em outros
componentes do sistema
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
81
PASTEJO
• Alta produção de nutrientes
• Produções elevadas de leite ou carne por animal e por área, desde que sejam
adotadas práticas de manejo adequadas
• Assim, devido as altas taxas de crescimento, recomenda-se a utilização de carga
animal entre 4 e 5 UA/ha
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
82
PASTEJO
• O manejo do capim-elefante sob pastejo não é tão simples devido as características
morfológicas da planta
• Crescimento cespitoso e porte alto
• Todas cultivares podem ser utilizadas no
pastejo:
• Elevado potencial de perfilhamento
aéreo e basal
• Adaptadas ao pastejo
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
83
PASTEJO
• Quando as plantas atingirem não mais que 1,5 m de altura, deve-se fazer um pastejo
menos intenso, afim de uniformizar a pastagem, seguida de uma roçada realizada a 20
cm de altura (EMBRAPA, CNPGL)
• Os animais devem entrar no pasto quando as
plantas estiverem com altura de 1,2 a 1,5 m
• Nessa altura obtém maior equilíbrio entre
produção e qualidade da forragem disponível
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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PASTEJO
• Os animais devem ser retirados da pastagem quando as plantas estiverem com
0,50 m de altura, levando-se em conta o desfolhamento da pastagem.
• Deve deixar um resíduo de 15 a 20% de folha, para permitir uma rebrotação
mais rápida, mas sempre com permanência dos
animais em torno de três dias em cada
piquete.
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Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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PASTEJO
• Não há necessidade de roçar o capim após a
saída dos animais dos piquetes. As poucas
folhas que permanecem nos caules favorecem
a recuperação mais rápida da pastagem.
• Caso o resíduo de forragem após o pastejo
seja elevado após os três dias de utilização, os
animais podem permanecer mais tempo ou
utilizar outros animais, como vacas secas ou
novilhas, para ajudar a consumir a forragem
ainda disponível.
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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PASTEJO – A EMBRAPA/CNPGL Recomenda
• Dividir a área em 11 piquetes de forma que os animais pastejem 3 dias em cada
piquete com descanso de 30 dias entre pastejos.
Piquete reserva
3 dias de ocupação
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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PASTEJO – A EMBRAPA/CNPGL
• Utilizando-se o Capim-elefante cv. Pioneiro sob pastejo rotativo foram obtidas
produções de:
• 10 a 12 litros de leite/vaca/dia
• Lotação de 5 animais/ha: ganho de peso de 800 a 1.000 g/animal/dia, em
gado de corte
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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FORRAGEM CONSERVADA
• O capim-elefante apresenta potencial de produção de até 47 t/ha/ano de MS: maior
parte está concentrada no verão
• O uso da forragem de capim-elefante na forma de feno ou silagem é uma maneira de
aproveitar o excesso de forragem produzido no verão e utilizá-lo no inverno
• Além da elevada capacidade produtiva, o
capim-elefante pode ser produzido a um
menor custo e risco do que outras
espécies como milho e sorgo
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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FORRAGEM CONSERVADA
• Problemas na utilização do capim-elefante:
• Elevado teor de água quando a forragem apresenta alta qualidade
• Recomendável: EMURCHECIMENTO
• Eleva o custo da ensilagem
• E o processo de secagem atrtificial é um processo inviável em termos de balanço
energético (Vilela, 1998)
• SOLUÇÃO: Colheita do capim-elefante mais velho?????
Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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Idade de corte e rendimento do capim-elefante cv. Paraíso, por corte, durante 5 anos
de avaliações
Idade de
corte (dias)
Rendimento forrageiro (t/ha)
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano
35 3,0dD 3,1dD 2,9dD 2,9dD 3,2dD
70 4,6cC 4,8cC 4,7cC 4,8cC 4,5cC
105 11,5bB 10,8bB 11,0bB 11,0bB 11,0bB
140 15,6aA 15,5aA 14,8aA 14,9aA 14,7aA
a>b>c - Números seguidos por letras minúsculas diferentes dentro da coluna diferem entre si. (P<0,05).
A>B>C - Números seguidos por letras maiúsculas iguais dentro da linha não diferem entre si.(P>0,05).
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Gênero Pennisetum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
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Idade de corte, produção de MS (t/ha), teor de PB (%), FDN (%) e digestibilidade da
MS (%) do capim-elefante cv. Paraíso, por corte, durante 5 anos de avaliações
Idade da planta (dias)
Prod. MS por Corte (t/ha)
PB* (%) FDN** (%) DIVMS*** (%)
35 5,2d 19,2a 61,2c 66,5a
70 10,6c 13,6b 68,8b 62,3b
105 14,5b 10,2c 70,6a 58,5c
140 22,6a 9,1c 71,5a 50,2d
(1) VILELA et al., 2001.
* Proteína bruta. ** Fibra detergente neutra. *** Digestibilidade "in vitro" da Matéria seca.
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
• Cruzamento: Milheto x Capim-elefante
• Combinação:
• Qualidade do Milheto
• Potencial de alta produção de MS do capim-elefante
• Nome comum: Cultivar paraíso
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Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
INTRODUÇÃO
• Foi introduzido no Brasil em 1995, em São Sebastião do Paraíso, MG, por Herbert
Vilela
• Introduzido pela empresa MATSUDA
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Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E AGRONÔMICAS
• Planta perene: desde que não ocorra cortes baixos e
frequentes
• Propagação por sementes
• Elevada aceitabilidade pelos animais
• Tolera temperaturas baixas
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Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E AGRONÔMICAS
• Crescimento ereto com touceiras vigorosas
• Elevado número de perfilhos
• Alta produção de folhas e colmo macio
• Inflorescência:
• Panícula semelhante ao Milheto
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E AGRONÔMICAS
• Não tolera solos mal drenados
• Exigente em fertilidade do solo
• Plantio deve ser no período chuvoso
• A profundidade do plantio deve ser de 1 a 2 cm
• Adubação: de acordo com a análise do solo
Acumula reservas na forma de carboidratos (amido) nos rizomas até o final do outono, o que favorece a sua persistência. Entretanto, cortes contínuos,
a intervalos de 28 dias, reduz o vigor das rebrotas até sua completa exaustão das reservas (VILELA et al., 1997).
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
PRODUÇÃO E VALOR NUTRITIVO
• Idade de corte:
• 42 dias: 3.500 kg/ha (16,7% de MS)
• 84 dias: 15.622 kg/ha (20,4% de MS)
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
ALTURA PARA O CORTE
• Primeiro corte: 90 a 100 dias após a germinação
• Altura de corte: 20 a 50 cm (quanto mais alto melhor)
• Intervalo de corte: a cada 70 dias
• Adubação de cobertura: após cada corte, aplicar pelo menos 80 kg/ha de N e a cada
20 t de forragem verde, repor 160 kg/ha de KCl
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO • Plantio:
• Semente sobre o solo preparado em linha
• Semente colocada no solo a lanço O mais superficial possível
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO
Plantio manual do capim-elefante paraíso em solo arado, gradeado, corrigido e
alinhado. Detalhe da abertura das linhas e distribuição das sementes
Passagem do rolo compactador após a distribuição das sementes na linha de
plantio
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO
• Distância entre linhas de plantio é definida pela finalidade do uso da gramínea:
• Gramínea para pasto de corte mecânico, para fornecer forragem picada e
silagem: espaçamento de 0,80 a 1,00 m
• Gramínea para pasto de corte manual e para silagem: espaçamento de 0,50 a
0,70 m
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Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
• Após o plantio, passar apenas o rolo compactador MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO
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Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO
Plantas após 17 dias do plantio
Plantas após 30 dias do plantio, infestada de plantas daninhas.
Neste ponto é importante
para o sucesso da formação
da cultura, fazer o controle
das ervas daninhas
mediante controle químico,
mecânico ou manual.
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO
Plantas após 65 dias do plantio, em solos de baixa fertilidade
Plantas após 70 dias do plantio, em solos de alta fertilidade
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
• O solo deve ser bem drenado
• Plantio: 30 dias antes do término das chuvas
• Altura de corte: 50 cm
• Primeiro corte: 100 a 120 dias após o nascimento da gramínea
• Demais cortes: 70 a 80 dias
MANEJO NO PLANTIO DO CAPIM-ELEFANTE PARAÍSO
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HÍBRIDO: Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
• Corte: para fornecimento de material triturado no cocho
• Produção de silagem
• Fenação
• Pastejo: mas os resultados de curto prazo são insuficientes para permitir uma
generalização desta recomendação
• Consorciação: com todas as
leguminosas, principalmente as de
hábito trepador