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MINISTÉRIO DO TURISMO, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, E FUNDAÇÃO OSESP APRESENTAM JAN 12 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO GOVERNADOR JOÃO DORIA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETÁRIO SERGIO SÁ LEITÃO SECRETÁRIA EXECUTIVA CLÁUDIA PEDROZO FUNDAÇÃO OSESP PRESIDENTE DE HONRA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE PEDRO PULLEN PARENTE VICE-PRESIDENTE STEFANO BRIDELLI CONSELHEIROS ANA CARLA ABRÃO CÉLIA PARNES ENEIDA MONACO HELIO MATTAR JAYME GARFINKEL LUIZ LARA MARCELO KAYATH MARIO ENGLER MÔNICA WALDVOGEL PAULO CEZAR ARAGÃO PÉRSIO ARIDA SERGIO SUCHODOLSKI TATYANA VASCONCELOS ARAUJO DE FREITAS DIRETOR EXECUTIVO MARCELO LOPES DIRETOR ARTÍSTICO ARTHUR NESTROVSKI SUPERINTENDENTE FAUSTO A. MARCUCCI ARRUDA osesp.art.br salasaopaulo.art.br fundacao-osesp.art.br /osesp /osesp /osesp_ Secretaria de Cultura e Economia Criativa REALIZAÇÃO BEETHOVEN 25O TEMPORADA OSESP 2020 RECITAIS BRASILEIROS 12.1 terça 19h30 RECITAIS BRASILEIROS RONALDO ROLIM piano LUDWIG VAN BEETHOVEN [1770-1827] Bagatelas, Op. 126: nº 1 e 2 [1825] Nº 1 EM SOL MAIOR (ANDANTE CON MOTO, CANTABILE E CON PIACEVOLE) Nº 2 EM SOL MENOR (ALLEGRO) 6 MIN Sonata nº 1 em Fá Menor, Op. 2 nº 1 [1795] I. ALLEGRO II. ADAGIO III. MENUETTO. TRIO IV. PRESTISSIMO 21 MIN Bagatelas, Op. 126: nº 3 e 4 [1825] Nº 3 EM MI BEMOL MAIOR (ANDANTE. CANTABILE E ESPRESSIVO) Nº 4 EM SI MENOR (PRESTO) 7 MIN Sonata nº 2 em Lá Maior, Op. 2 nº 2 [1795] I. ALLEGRO VIVACE II. LARGO APPASSIONATO III. SCHERZO: ALLEGRETTO IV. RONDO: GRAZIOSO 24 MIN Bagatelas, Op. 126: nº 5 e 6 [1825] Nº 5 EM SOL MAIOR (QUASI ALLEGRETTO) Nº 6 EM MI BEMOL MAIOR (PRESTO. ANDANTE AMABILE E CON MOTO) 7 MIN 12.1 terça 21h15 RECITAIS BRASILEIROS SONIA RUBINSKY piano LUDWIG VAN BEETHOVEN [1770-1827] Andante Favori, WoO 57 [1803-04] 8 MIN Sonata nº 4 em Mi Bemol Maior, Op. 7 - Grand Sonata [1797] I. ALLEGRO MOLTO E CON BRIO II. LARGO CON GRAN ESPRESSIONE III. ALLEGRO IV. RONDO: POCO ALLEGRETTO E GRAZIOSO 31 MIN ROBERT SCHUMANN [1810-1856] Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven, WoO 31 [1831-35] TEMA VARIAÇÃO 1 VARIAÇÃO 2 VARIAÇÃO 3 VARIAÇÃO A6 VARIAÇÃO 4 VARIAÇÃO A10 VARIAÇÃO B7 VARIAÇÃO 5 VARIAÇÃO B5 VARIAÇÃO 6 VARIAÇÃO A7 VARIAÇÃO 7 VARIAÇÃO B4 VARIAÇÃO A11 VARIAÇÃO B3 TEMA 18 MIN As sonatas de Beethoven são para o piano o que suas sinfonias são para a orquestra. As primeiras das 32 obras do gênero foram compostas visando o público diletante, tornando-se repertório indispensável para qualquer pessoa bem educada do mundo ocidental no século xix. Antes da invenção dos meios de reprodução fonográfica, era a música doméstica, em especial a pianística, que abria as portas do público para o contato diário com o que havia de mais sublime na primeira arte, fora dos teatros — e, nesse sentido, as sonatas de Beethoven representavam (e ainda representam) la crème de la crème. O compositor trouxe o gênero, contudo, a um novo patamar: gradativamente, a dificuldade técnica de suas sonatas passou a exigir um preparo profissional dos intérpretes, o que obrigou as obras a saírem das salas de estar e virem para as salas de concerto (ainda bem!). As primeiras sonatas, que formam em grande medida o programa destes recitais, guardam influências do estilo clássico de Haydn e Mozart: paulatinamente, Beethoven foi se afastando desses modelos e criando obras cada vez mais inovadoras — mas sua voz pessoal já se faz presente desde o início. BEETHOVEN Bagatelas n os 1-6, Op. 126, e Sonatas n os 1 e 2 “Bagatela” é o nome dado a uma peça curta e de caráter despretensioso. Beethoven compôs três conjuntos de obras dessa natureza, sendo o último (e que ele considerou o melhor) o Opus 126, publicado em 1825. À época, ele se dedicava à Nona Sinfonia, encontrando um respiro na criação dessas peças mais simples — porém, nada simplórias. Pensadas como um ciclo para ser tocado inteiro em um concerto, elas são verdadeiras obras- primas em miniatura, antecipando o que seria chamado de fragmento na produção de compositores românticos posteriores, como Schumann ou Chopin, que tiveram nas pequenas formas seu principal meio de expressão. Trata-se de um elemento musical completo, contido em si mesmo e que, contudo, sugere desdobramentos. Beethoven começou a compor suas primeiras sonatas pouco depois de chegar a Viena, em 1792, no intuito de se estabelecer como compositor. O conjunto das três primeiras obras do gênero foi dedicado a Haydn, que fora seu professor e esteve presente na estreia, em 1795, na residência do Príncipe Lichnowsky (então já patrono de Beethoven). As duas primeiras sonatas utilizam materiais de um quarteto de cordas descartado e causaram o efeito desejado: embora a influência de Haydn seja claramente reconhecível, a maturidade e individualidade de estilo do jovem compositor impressionaram o círculo musical vienense. BEETHOVEN Andante Favori e Sonata no 4 Grand Sonata SCHUMANN Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven O afetuoso Andante Favori (Favorito) recebeu essa alcunha porque Beethoven o tocava com frequência. Composto inicialmente como movimento lento da Sonata n o 21 — Waldstein, foi publicado em 1805 como obra independente depois que, criticado por um colega, o compositor entendeu que a peça era demasiado longa para ser parte da sonata. Foi dedicada à condessa Josephine Brunsvik (1779- 1821), provável musa da carta À Amada Imortal. Composta em 1796, Sonata n o 4 — Grand Sonata foi a obra mais longa do gênero que Beethoven escreveu até a n o 29 — Hammerklavier , de 1819. Dedicada à condessa Babette von Keglevics (1780-1813), jovem aluna do compositor que morava em frente à sua casa, a peça chegou a ser apelidada de A Amada por seu caráter passional (ao longo da vida, Beethoven dedicaria outras obras à moça). Trata-se de um tour de force que antecipa características da Sinfonia Eroica, composta em 1803. Entre uma meia dúzia de personalidades, o retrato de Beethoven figurava na escrivaninha de Schumann em seus anos de formação. Desde seu primeiro contato com a obra do mestre, provavelmente entre 1827-28, Schumann estudou suas peças sistematicamente, fazendo reduções para piano das sinfonias. Os Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven foram inspirados no movimento lento da Sétima Sinfonia. Revisada diversas vezes, a obra foi publicada apenas em 1876. A ordem das variações não foi determinada pelo compositor – para este recital, a pianista Sonia Rubinsky escolheu a sequência sugerida por Robert Münster na edição Henle Verlag. Júlia Tygel Doutora em Musicologia (USP), pianista, é Assessora Artística da Osesp. RONALDO ROLIM primeira vez como solista Radicado nos EUA, o brasileiro tem se apresentado em países da Ásia, Europa e Américas, tocando em palcos como o Carnegie Hall (NY) e o Wigmore Hall (Londres), à frente de Orquestras como a Tonhalle (Zurique) e a Sinfônica da Capela de São Petersburgo. É membro do Trio Appassionata e tem dois CDs lançados pelo selo Odradek Records, o último deles dedicado à obra de Szymanowski. SONIA RUBINSKY ultima vez como solista em agosto de 2013 A brasileira radicada em Paris apresenta-se em salas de concerto nos Estados Unidos, Europa e Brasil, como Carnegie Hall (Nova York), Maison de la Radio (Paris) e o Teatro de Jerusalém. Nomeada para o prêmio ICMA (International Classical Music Awards) e o Latin GRAMMY de 2020, foi vencedora do Latin GRAMMY de 2009. Recebeu o Prêmio Carlos Gomes em 2006, 2009 e 2012. Sua discografia inclui obras de Bach, Mozart, Scarlatti, Debussy, Messiaen, Mendelssohn, Almeida Prado e Villa-Lobos. Murray Perahia a nomeou Artist in Residence no Aldwell Center em Israel.

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Page 1: JAN 12 - Sala São Paulo · 2021. 1. 11. · Sonata no 21 — Waldstein, foi publicado em 1805 como obra independente depois que, criticado por um colega, o compositor entendeu que

MINISTÉRIO DO TURISMO, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO,POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA,E FUNDAÇÃO OSESP APRESENTAMJA

N 12

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

GOVERNADORJOÃO DORIA

SECRETARIA DE CULTURA EECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETÁRIOSERGIO SÁ LEITÃO

SECRETÁRIA EXECUTIVACLÁUDIA PEDROZO

FUNDAÇÃO OSESP

PRESIDENTE DE HONRAFERNANDO HENRIQUE

CARDOSO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTEPEDRO PULLEN PARENTE

VICE-PRESIDENTESTEFANO BRIDELLI

CONSELHEIROSANA CARLA ABRÃOCÉLIA PARNESENEIDA MONACOHELIO MATTARJAYME GARFINKELLUIZ LARA MARCELO KAYATHMARIO ENGLERMÔNICA WALDVOGELPAULO CEZAR ARAGÃOPÉRSIO ARIDASERGIO SUCHODOLSKITATYANA VASCONCELOS

ARAUJO DE FREITAS

DIRETOR EXECUTIVOMARCELO LOPES

DIRETOR ARTÍSTICOARTHUR NESTROVSKI

SUPERINTENDENTEFAUSTO A. MARCUCCI ARRUDA

osesp.art.brsalasaopaulo.art.brfundacao-osesp.art.br

/osesp/osesp/osesp_

Secretaria deCultura e Economia Criativa

REALIZAÇÃO

BE

ET

HO

VE

N 2

5O

TEMPORADA OSESP 2020RECITAIS BRASILEIROS

12.1 terça 19h30 RECITAIS BRASILEIROS

RONALDO ROLIM piano

LUDWIG VAN BEETHOVEN [1770-1827] Bagatelas, Op. 126: nº 1 e 2 [1825]

Nº 1 EM SOL MAIOR (ANDANTE CON MOTO, CANTABILE E CON PIACEVOLE)Nº 2 EM SOL MENOR (ALLEGRO)

6 MIN

Sonata nº 1 em Fá Menor, Op. 2 nº 1 [1795]I. ALLEGROII. ADAGIOIII. MENUETTO. TRIOIV. PRESTISSIMO

21 MIN

Bagatelas, Op. 126: nº 3 e 4 [1825]Nº 3 EM MI BEMOL MAIOR (ANDANTE. CANTABILE E ESPRESSIVO)Nº 4 EM SI MENOR (PRESTO)

7 MIN

Sonata nº 2 em Lá Maior, Op. 2 nº 2 [1795]I. ALLEGRO VIVACEII. LARGO APPASSIONATOIII. SCHERZO: ALLEGRETTOIV. RONDO: GRAZIOSO

24 MIN

Bagatelas, Op. 126: nº 5 e 6 [1825]Nº 5 EM SOL MAIOR (QUASI ALLEGRETTO)Nº 6 EM MI BEMOL MAIOR (PRESTO. ANDANTE AMABILE E CON MOTO)

7 MIN

12.1 terça 21h15 RECITAIS BRASILEIROS

SONIA RUBINSKY piano

LUDWIG VAN BEETHOVEN [1770-1827]Andante Favori, WoO 57 [1803-04]8 MIN

Sonata nº 4 em Mi Bemol Maior, Op. 7 - Grand Sonata [1797]I. ALLEGRO MOLTO E CON BRIOII. LARGO CON GRAN ESPRESSIONEIII. ALLEGROIV. RONDO: POCO ALLEGRETTO E GRAZIOSO

31 MIN

ROBERT SCHUMANN [1810-1856]Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven, WoO 31 [1831-35]

TEMAVARIAÇÃO 1VARIAÇÃO 2VARIAÇÃO 3VARIAÇÃO A6VARIAÇÃO 4VARIAÇÃO A10VARIAÇÃO B7VARIAÇÃO 5VARIAÇÃO B5VARIAÇÃO 6VARIAÇÃO A7VARIAÇÃO 7VARIAÇÃO B4VARIAÇÃO A11VARIAÇÃO B3TEMA

18 MIN

As sonatas de Beethoven são para o piano o que suas sinfonias são para a orquestra. As primeiras das 32 obras do gênero foram compostas visando o público diletante, tornando-se repertório indispensável para qualquer pessoa bem educada do mundo ocidental no século xix. Antes da invenção dos meios de reprodução fonográfica, era a música doméstica, em especial a pianística, que abria as portas do público para o contato diário com o que havia de mais sublime na primeira arte, fora dos teatros — e, nesse sentido, as sonatas de Beethoven representavam (e ainda representam) la crème de la crème.

O compositor trouxe o gênero, contudo, a um novo patamar: gradativamente, a dificuldade técnica de suas sonatas passou a exigir um preparo profissional dos intérpretes, o que obrigou as obras a saírem das salas de estar e virem para as salas de concerto (ainda bem!). As primeiras sonatas, que formam em grande medida o programa destes recitais, guardam influências do estilo clássico de Haydn e Mozart: paulatinamente, Beethoven foi se afastando desses modelos e criando obras cada vez mais inovadoras — mas sua voz pessoal já se faz presente desde o início.

BEETHOVEN Bagatelas nos 1-6, Op. 126, e Sonatas nos 1 e 2

“Bagatela” é o nome dado a uma peça curta e de caráter despretensioso. Beethoven compôs três conjuntos de obras dessa natureza, sendo o último (e que ele considerou o melhor) o Opus 126, publicado em 1825. À época, ele se dedicava à Nona Sinfonia, encontrando um respiro na criação dessas peças mais simples — porém, nada simplórias. Pensadas como um ciclo para ser tocado inteiro em um concerto, elas são verdadeiras obras-primas em miniatura, antecipando o que seria chamado de fragmento na produção de compositores românticos posteriores, como Schumann ou Chopin, que tiveram nas pequenas formas seu principal meio de expressão. Trata-se de um elemento musical completo, contido em si mesmo e que, contudo, sugere desdobramentos.

Beethoven começou a compor suas primeiras sonatas pouco depois de chegar a Viena, em 1792, no intuito de se estabelecer como compositor. O conjunto das três primeiras obras do gênero foi dedicado a Haydn, que fora seu professor e esteve presente na estreia, em 1795, na residência do Príncipe Lichnowsky (então já patrono de Beethoven). As duas primeiras sonatas utilizam materiais de um quarteto de cordas descartado e causaram o efeito desejado: embora a influência de Haydn seja claramente reconhecível, a maturidade e individualidade de estilo do jovem compositor impressionaram o círculo musical vienense.

BEETHOVEN Andante Favori e Sonata no 4 — Grand SonataSCHUMANN Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven

O afetuoso Andante Favori (Favorito) recebeu essa alcunha porque Beethoven o tocava com frequência. Composto inicialmente como movimento lento da Sonata no 21 — Waldstein, foi publicado em 1805 como obra independente depois que, criticado por um colega, o compositor entendeu que a peça era demasiado longa para ser parte da sonata. Foi dedicada à condessa Josephine Brunsvik (1779-1821), provável musa da carta À Amada Imortal.

Composta em 1796, Sonata no 4 — Grand Sonata foi a obra mais longa do gênero que Beethoven escreveu até a no 29 — Hammerklavier, de 1819. Dedicada à condessa Babette von Keglevics (1780-1813), jovem aluna do compositor que morava em frente à sua casa, a peça chegou a ser apelidada de A Amada por seu caráter passional (ao longo da vida, Beethoven dedicaria outras obras à moça). Trata-se de um tour de force que antecipa características da Sinfonia Eroica, composta em 1803.

Entre uma meia dúzia de personalidades, o retrato de Beethoven figurava na escrivaninha de Schumann em seus anos de formação. Desde seu primeiro contato com a obra do mestre, provavelmente entre 1827-28, Schumann estudou suas peças sistematicamente, fazendo reduções para piano das sinfonias. Os Estudos em Forma de Variação sobre um Tema de Beethoven foram inspirados no movimento lento da Sétima Sinfonia. Revisada diversas vezes, a obra foi publicada apenas em 1876. A ordem das variações não foi determinada pelo compositor – para este recital, a pianista Sonia Rubinsky escolheu a sequência sugerida por Robert Münster na edição Henle Verlag.

Júlia TygelDoutora em Musicologia (USP), pianista, é Assessora Artística da Osesp.

RONALDO ROLIM

primeira vez como solista

Radicado nos EUA, o brasileiro tem se apresentado em países da Ásia, Europa

e Américas, tocando em palcos como o Carnegie Hall (NY) e o Wigmore Hall

(Londres), à frente de Orquestras como a Tonhalle (Zurique) e a Sinfônica da

Capela de São Petersburgo. É membro do Trio Appassionata e tem dois CDs

lançados pelo selo Odradek Records, o último deles dedicado à obra

de Szymanowski.

SONIA RUBINSKY

ultima vez como solista em agosto de 2013

A brasileira radicada em Paris apresenta-se em salas de concerto nos Estados

Unidos, Europa e Brasil, como Carnegie Hall (Nova York), Maison de la Radio

(Paris) e o Teatro de Jerusalém. Nomeada para o prêmio ICMA (International

Classical Music Awards) e o Latin GRAMMY de 2020, foi vencedora do Latin

GRAMMY de 2009. Recebeu o Prêmio Carlos Gomes em 2006, 2009 e 2012.

Sua discografia inclui obras de Bach, Mozart, Scarlatti, Debussy, Messiaen,

Mendelssohn, Almeida Prado e Villa-Lobos. Murray Perahia a nomeou Artist in

Residence no Aldwell Center em Israel.