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SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Itabira - Junho/ 2014

Ass im com o o s ant igos mo ral istas escreviam mximas, deu-me vo ntade de

escrever o que se pod eriam ch amar de mnimas, ou s eja, algum a cois a que,

ajus tadas s l im itaes do meu engenho, tr aduzisse um tipo de experinc ia

viv ida, que no chega a alcanar a sabedor ia mas que, de qualqu er modo,

resultado d e viver.

An dei reunin do pedacin ho s de papel onde essas ano taes vadias fo ram feitas e

ofer eo-as ao leito r, sem que pretenda con venc-lo do q ue penso , nem

conv id-lo a repensar suas i deias . So palavras q ue, de modo c anhestro ,

aspiram a enveredar pelo avesso das c oisas, adm it indo-se que elas tenham um

avess o, nem sempre perc eptvel m as s vezes cu rio so e sur preendente.

Carlos Drummond de Andrade

IZABEL CRISTINA CHIODI DE FREITAS

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Saneamento rural.O que rural?

O IBGE define: rea rural como sendo a rea que est forado permetro urbano ou da sede municipal.

Com mais de 50 milhes de pessoas, as regies rurais doBrasil devem ser entendidas como lugar promissor paraas novas geraes, at agora habituadas a valorizarapenas a cidade que esto se tornando inabitveis.

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BRASIL so vrios

ANO POPULAO

Hab.

%

POP. URB.

%

POP. RUR.

1940 41.236.315 31,24 68,76

1950 51.944.397 36,16 63,84

1960 70.070.457 44,67 55,33

1970 93.139.037 55,92 44,08

1980 119.002.706 67,59 32,41

1990 146.825.475 75,59 24,41

2000 169.799.170 81,25 18,75

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BRASIL so vrios

Como a populao se distribui no territrio:

5.565 MUNICPIOS

70% do municpios brasileiros tm menos de 20.000 habitantes

50% da populao vive em 253 municpios

20% da populao vive em 14 municpios com mais de 1 milhode hab.Fonte: www.ibam.org.bracessado em 19/05/2014

http://www.ibam.org.br/http://www.ibam.org.br/

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Saneamento na rea rural,como est?

As desigualdades no acesso aos servios de gua so gritantes entre oshabitantes das reas urbanas e das zonas rurais, pois a gua de redegeral est disponvel para menos de 28% dos moradores do campo.

Segundo o IPEA, PNAD 2007, no meio rural, 58% da populao ainda usagua proveniente de poo ou nascente e cerca de 39,3% no possui gua

canalizada dentro de casa. Os dados mostram, ainda, que 22% da populao rural reside em

domiclios que ainda no tm nenhum tipo de sistema de coleta de esgoto,e 54,3% recorrem a solues no adequadas para o esgoto domstico,como fossas rudimentares, valas e despejo do esgoto diretamente nos rios,lagos e mares.

Na zona rural os servios de coleta de lixo atingem menos de 27% dapopulao. Nestas regies, a maior parte dos resduos slidos continuasendo queimada ou enterrada (60%) ou jogada em terrenos baldios oulogradouros (11,7%).

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O que e como fazer?

Construir, coletivamente, um conceito de cultura e, aps,cotej-lo com os diversos conceitos existentes.

Perceber os vnculos existentes entre cultura com omodo de vida, prticas de higiene e relao homemmeio ambiente das comunidades tradicionais epopulaes rurais.

Reconhecer a interculturalidade como facilitadora dodesenvolvimento da salubridade ambiental e na

promoo de aes de saneamento.

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Que tecnologias utilizar?

Opes tecnolgicas de saneamento devem terem conta:

O conhecimento das condies tcnicas, sociais e

culturais da comunidade; A busca pela satisfao das aspiraes da populao

a ser beneficiada.

Para alcanar esse conhecimento h acervos

antropolgicos mas principalmente a convivnciacom essas populaes, que pode, e deve, sertransformada em momentos de aprendizagem mtua.

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Uso e Ocupao do solo

Refletir sobre as relaes do saneamento e os modosde vida das comunidades tradicionais e populaesrurais com enfoque na territorialidade.

Territrio um espao em permanente construo

Identificar a questo das guas no contexto do territrio,

a partir da anlise do uso, ocupao e manejo da gua edo solo na bacia hidrogrfica. BHV

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Saneamento, sade e meioambiente

Processo sade/doena e os seus determinantes:

O saneamento como condicionante de sade.

Transmisso e as formas de preveno das doenas associadas aosaneamento.

Os servios de saneamento e a sade e segurana do trabalhadordesses servios.

Tecnologia apropriada segundo a UNICEF deve ser:

Higienicamente segura.

Tcnica e cientificamente satisfatria.

Social e culturalmente aceitvel.

Incua ao ambiente.

Economicamente vivel.

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Indicadores A sugesto da OMS e Banco Mundial, assim como propostas

oriundas no mbito da ONU e Agenda 21, que o consumo mnimode guaper capitaseja de 40 litros/habitante por dia.

Esse valor distribudo da seguinte forma: 2,5 litros para ingesto, 15litros para banho, 10 litros para cozinhar, e o restante para usosanitrio ou para limpeza de cozinha.

Fontes de poluioe a distncia dos poos de abastecimentode gua (metros):

Fossa seca, fossa sptica ou linha de esgoto - 15 metros

Estbulos, irrigao superficial, chiqueiros - 30 metrosFossas negras - 45 metros

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ATENO

Condies reais de operao e manuteno

Legislao pertinente, ambiental e recursos

hdricos

Participao popular e de Controle social

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OBRIGADA

Izabel chiodi belchiodi@yahoo.com.br

www.belchiodi.jimdo.com

mailto:belchiodi@yahoo.com.brmailto:belchiodi@yahoo.com.br