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ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236

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ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236

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boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 3

EDITORIAL

A evolução daABNT NBR ISO19011:2018

Ricardo FragosoDiretor-geral

Uma das características da Normalização é a atualização contínua, espelhando, por meio de consenso, as melhores e mais modernas práticas e buscando estender conhecimentos e seus benefícios ao maior número possível de usuários de normas técnicas. É o que vemos na ABNT NBR ISO 19011:2018, a norma

internacional que oferece diretrizes para auditoria de sistemas de gestão.

Em meados o ano passado, o Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-025) passou a se dedicar à tradução da norma, então no estágio de Final Draft International Standard (FDIS). Especialistas brasileiros, por sinal, já vinham contribuindo no desenvolvimento da norma na International Organization for Standardization (ISO), enviando comentários ou participando diretamente das reuniões do comitê ISO/PC 302 Project Committee Guidelines for Auditing Management Systems.

Vencidos alguns desafios, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou, em dezembro, a ABNT NBR ISO 19011:2018, terceira edição da norma que, tornando-se mais genérica a cada atualização, pode ser aplicada por todas as organizações que necessitam planejar e conduzir auditorias internas ou externas de sistemas de gestão.

Com orientações ampliadas, a norma ainda traz um Anexo que trata de novos conceitos de auditoria, como contexto organizacional, liderança e comprometimento, auditorias virtuais, compliance e cadeia de valor.

A partir da ISO 9001, a pioneira norma de sistema de gestão publicada há mais de 30 anos, abriu-se o caminho para a elaboração de uma centena de outras, cujo alinhamento e compatibilidade, pela adoção de uma estrutura, termos e definições comuns, foram fundamentais para que se criasse norma única e genérica de auditoria. A ABNT NBR ISO 19011:2018 é o mais novo exemplo desse esforço.

É importante ressaltar aqui a dedicação do ABNT/CB-025 e seus especialistas, de diversas áreas, que possibilitaram em breve tempo a edição desta norma e permitiram que a ABNT, mais uma vez, cumprisse o seu papel perante a sociedade brasileira.

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MAR/ABR 2019

4 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

SUMÁRIO

A NOVA ABNT NBR ISO 19011,MAIS GENÉRICA E DIDÁTICAEm sua terceira edição, lançada no final de 2018, a norma amplia orientações para todas as organizações que necessitam planejar e conduzir auditorias internas ou externas de sistemas de gestão.

16CAPA

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Pedro Buzatto Costa / Vice-Presidente: Mário William EsperSão Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Ministério da Defesa – Secretaria de Produtos de Defesa – Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Tigre Materiais e Soluções para Construção Ltda. Sócio Contribuinte Microempresa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e

Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon). Sócio Colaborador: Catia Mac Cord Simões Coelho. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembleia Geral – Sócio Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar.

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MAR/ABR 2019

boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 5

22

GREEN COUNCIL ABNT PUBLICA A NBR IEC 60286-16

DA CERTIFICAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

14

29 Demandas de Normalização

34 Novos Sócios

9

12 Uma Norma para Identificação de Ferramentas Manuais

8 Para Seu ConhecimentoOvo Caipira, Colonial Ou Capoeira

26 Feiras e Eventos

24 Pergunte à ABNT

28 Curtas da Normalização

CONSELHO TÉCNICOPresidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-038)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor-geral: Ricardo Rodrigues Fragoso / Diretor de Relações Externas: Carlos Santos Amorim Júnior / Diretor Técnico: Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone / Diretor Adjunto de Certificação: Antonio Carlos Barros de Oliveira / Diretor Adjunto de Negócios: Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOSRio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901– Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) / Av. Paulista, 726, 10º andar – 01203-002 – São Paulo/SP

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNTProdução Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Publicidade: [email protected] / Jornalista responsável: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Coordenação, Revisão e Redação: Monalisa Zia e Laila Pieroni / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Mar/Abr 2019 – Volume 16 – Nº236 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: ABNT Editora / GEA ([email protected])

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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Avenida Treze de Maio nº 13 – 28º Andar – Centro – 20003-901 – Rio de Janeiro/RJ – Brasil

Fone: (21) 3974.2300 – Fax: (11) 3974.2317 – www.abnt.org.br

EDITAL O Presidente do Conselho Deliberativo, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), convoca seus associados da Entidade a se inscreverem na Sede ou nos Postos de Atendimento, até o dia 12/04/2019, como candidatos à eleição para o Conselho Fiscal, tendo em vista que não houve inscrição para os cargos abaixo: CONSELHO FISCAL

Eleição de 1 (um) sócio coletivo mantenedor

Eleição de 1 (um) sócio coletivo contribuinte microempresa

A Assembleia Geral Extraordinária será realizada na cidade de São Paulo, no dia 27/06/2019, conforme Art. 13º, alínea e do Estatuto Social. O associado Pessoa Jurídica deve formalizar o seu pedido de registro de candidatura, indicando no ato 2 (dois) representantes, sendo 1 (um) titular e 1 (um) suplente, devendo encaminhar seus respectivos Curriculum Vitae atualizados. Os pedidos devem ser formalizados ao signatário deste, que os remeterá para serem apreciados pela Diretoria Executiva, que os encaminhará à Comissão de Registro de Candidatura. Constituem requisitos para registro de candidatura de acordo com o Regimento Geral, ser associado da ABNT com pelo menos 1 ano ininterruptos de filiação à ABNT, estar quite e em pleno gozo de suas prerrogativas, não exercer outro cargo eletivo e comprovar experiência específica para o cargo com formação escolar e profissional compatível e ilibada reputação moral.

Rio de Janeiro, 12 de março de 2019.

Pedro Buzatto Costa

Presidente do Conselho Deliberativo

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8 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

OVO CAIPIRA,COLONIAL OU CAPOEIRA

U m gostinho de fazenda em seu prato é o que oferece o ovo classificado e identificado como ovo caipira, colonial ou capoeira. São ovos produzidos em conformidade à norma ABNT NBR 16437:2016 - Avicultura - Produção, classificação e identificação do ovo caipira, colonial ou

capoeira.

Esta Norma, elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Avicultura (ABNT/CEE-214), especifica os requisitos para a produção, classificação e identificação do ovo caipira no sistema semiextensivo.

A ABNT NBR 16437:2016 aplica-se aos ovos oriundos da espécie Gallus gallus domesticus, que são aves produtoras de ovos comerciais caipiras, criadas sob o sistema caipira, de raças e linhagens caracterizadas por alto desempenho produtivo.

PSC!

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NOTÍCIA

boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 9

A ABNT se reuniu com o Green Council, organização responsável pela certificação de Rotulagem Ambiental de Hong Kong, com o

objetivo de firmar parcerias e estabelecer um acordo de reconhecimento mútuo entre os procedimentos de certificação de ambos os países.

Isso se torna possível pelo fato de ambas as instituições serem membros plenos da Global Ecolabelling Network (GEN), uma organização sem fins lucrativos criada em 1994, com o intuito de promover e desenvolver a rotulagem ecológica de produtos e serviços em escala global.

ABNT e Green Council: Futuro Acordo de Reconhecimento Mútuo

Da esquerda para direita: Steven Choi (Green Council), Julet Chan (Green Council), Vinicius Ribeiro (ABNT), Linda Ho (Green Council)

O Acordo de Reconhecimento Mútuo é um compromisso de cooperação entre duas ou mais partes com relação a atividades específicas como:

- Redução de barreiras técnicas ao comércio entreos países, facilitando o acesso ao mercado de produtos certificados;

- Harmonização dos critérios de sustentabilidade;

- Abertura de novos mercados para empresas comprodutos certificados.

ABNT e Green Council: Futuro Acordo de Reconhecimento Mútuo

Green CouncilGreen Council

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editora

TI e Energia

NORMALIZAÇÃOe m t o d o l u g a rConheça nossas publicações da ABNT Editora

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COLETÂNEA▪ Segurança da Informação

▪ Tecnologia da Informação - Engenharia de Software

▪ Tecnologia da Informação – Sistema de Gestão de Serviços

▪ Tecnologia Gráfica -

Análise de CoresTecnologia Gráfica - Intercâmbio de Dados Digitais

▪ Gestão de Energia

▪ Sistemas fotovoltaicos

MANUAL DE APLICAÇÃO▪ Diretrizes para comércio eletrônico de negócio a consumidor (B2C)

▪ Engenharia de software (perfis de ciclo de vida para micro-organizações)

GUIA ABNT/SEBRAE▪ Desenvolvimento de software para pequenas organizações

*Painéis deenergia solar

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12 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

NOTÍCIA

Um novo documento está sendo incorporado ao acervo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). É a norma

ABNT NBR 16748:2019 - Ferramentas manuais, abrasivas e intercambiáveis — Recomendações para identificação, elaborada no âmbito do Comitê Brasileiro de Ferramentas Manuais, Abrasivas e de Usinagem (ABNT/CB-060), aguardada como a solução para muitos equívocos que preocupam o setor.

Com publicação prevista para o mês de março, a norma é apontada como um guia de boas práticas. “Seu texto é sucinto, mas de grande relevância para o setor de ferramentas, pois busca esclarecer os itens que são obrigatórios e aqueles que não são compulsórios nas etiquetas e/ou rótulos de ferramentas e também traz

Uma Norma para Identificação de Ferramentas ManuaisResultado de demanda apresentada há cerca de três anos, a ABNT NBR 16748:2019 traz esclarecimentos aos consumidores e órgãos de fiscalização.

diversas recomendações, entre elas o procedimento para venda fracionada.”, afirma Carlos Martins, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas em Geral, Usinagem e Artefa-tos de Ferro e Metais (ABFA) e gestor do ABNT/CB-060.

A demanda pela norma nasceu na diretoria da ABFA e do Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no Estado de São Paulo (Sinafer), que em agosto de 2016 resultou na Câmara Setorial de Etiquetagem e Rotulagem, sob a coordenação de Leandro Oliveira da Cruz, da empresa Apex Tool Group. O gestor do ABNT/CB-060 lembra que as reuniões deste grupo eram mensais e tratavam sobre uma estratégia eficiente de minimizar os equívocos de interpretação da lei e regulamentos que regem o assunto.

Uma Norma para Identificação de Ferramentas Manuais

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NOTÍCIA | Uma Norma para Identificação de Ferramentas Manuais

boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 13

“A princípio optou-se pela elaboração de uma cartilha, mas em abril de 2017, após sugestão da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), a diretoria da ABFA, em parceria com a ABNT, decidiu criar uma norma técnica sobre o assunto, pois agregaria maior transparência e confiabilidade a este trabalho”, informa Carlos Martins.

No passo seguinte, como relata o gestor, foi criada a Comissão de Estudo de Identificação e Marcação de Ferramentas Manuais, Abrasivas e de Usinagem, com a missão de desenvolver uma norma técnica destinada a apresentar aos consumidores e aos órgãos de fiscalização, de forma consolidada, os procedimentos das boas práticas para a identificação, rotulagem e etiquetagem de ferramentas manuais, abrasivas e intercambiáveis, com fundamento nas atuais legislações vigentes, oferecendo à sociedade informações relevantes dos produtos.

Em 19 de abril de 2017, a Comissão de Estudo iniciou a elaboração do Projeto de Norma ABNT NBR 16748. A Comissão de Estudo teve a participação de representantes de diversas empresas do setor de ferramentas, além de entidades e consultores, nas reuniões que ocorriam a cada dois meses na sede da ABFA. Na ausência do coordenador, o posto era assumido por Alexandre Silva, da empresa Gedore. Em 25 de julho de 2018 o projeto foi finalizado e encaminhado para Consulta Nacional na ABNT, onde ficou disponível para avaliação da sociedade até o dia 7 de fevereiro deste ano.

“Como o projeto não recebeu votos de reprovação, seguiu para publicação em 8 de fevereiro”, destaca Carlos Martins. Ele anuncia que novas reuniões do grupo, em conjunto com representantes da ABFA/Sinafer, serão agendadas em 2019 para definir uma estratégia de divulgação da norma à sociedade, incluindo aos órgãos fiscalizadores.

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14 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

NOTÍCIA

Pelo sonho da casa própria a população de baixa renda já investiu esperanças no Banco Nacional de Habitação (BNH), atuante de 1964 a 1986

e depois incorporado à Caixa Econômica Federal, herdeira de direitos e obrigações, incluindo o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Em 2009, o programa Minha Casa Minha Vida chegou trazendo ânimo novo e velhos problemas, como moradias com telhados inseguros, paredes rachadas, rede hidráulica inadequada. A falta de qualidade e atualização tecnológica tornou-se pesadelo recorrente.

Neste cenário sobressai um fato: o financiamento oferecido pela Caixa tem origem em recursos do FGTS, que é privado e pertence aos trabalhadores. O Conselho Curador do FGTS manifestou preocupação para que os recursos destinados à Habitação Social sejam bem empregados em construções de qualidade para as famílias de menor poder aquisitivo. Em consequência, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) emitiu duas medidas nesse sentido, nas quais destaca-se a importância da aplicação de normas técnicas da ABNT.

As resoluções do MTE nº 688 de maio/2012 e nº 735 de dezembro/2013 definem que a certificação de produtos devidamente acreditada pelo Inmetro proporciona, em conjunto com o atendimento a outros requisitos, a possibilidade de participação em financiamentos para construção de obras vinculadas à Caixa e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As resoluções estabelecem:

• Utilização de materiais cujas especificações técnicas cumpram as normas fixadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e, conforme regulamentação:

a. Sejam qualificados pelo Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos (SiMaC), no âmbito do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQPH) da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades;

Da Certificação ao Desenvolvimento Tecnológico

b. Sejam certificados por Organismo de Certificação de Produto (OCP), acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade (SBAC)

• Utilização de projetos de engenharia e arquitetura e componentes, sistemas e subsistemas construtivos cujas especificações técnicas cumpram as normas fixadas pela ABNT, e conforme regulamentação:

a. Os projetos de engenharia e arquitetura sejam elaborados por empresas certificadas pelo Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC), e os subsistemas e sistemas construtivos inovadores sejam chancelados pelo Sistema Nacional de Avaliação Técnica de Produtos Inovadores (Sinat), ambos no âmbito do PBQP-H, da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades; ou

b. Sejam certificados por organismo acreditado pelo Inmetro, no âmbito do SBAC.

Torna-se da maior relevância, portanto, que normas técnicas sejam utilizadas tanto nos procedimentos quanto em produtos para as construções, para garantir qualidade e segurança. Além disso, para os grandes fornecedores, é imprescindível que seus processos e produtos sejam certificados, pois isso lhes garantirá mais competitividade perante os concorrentes até mesmo na hora de licitações. Vale observar que os nomes das grandes construtoras ficarão atrelados às obras, que, se forem executadas de forma correta, só agregarão valor às organizações.

Programas da ABNT Certificadora

Desde 1950, a ABNT atua na área de certificação de produtos e processos, conquistando o respeito e a confiança de grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras, que recebem os mais diversos tipos de certificados. Atualmente, há mais de 400 programas de certificação, nos mais diferentes segmentos.

Em duas Resoluções, o MTE reconhece a importância das normas técnicas e da avaliação da conformidade de produtos e processos em construções financiadas pela Caixa e BNDES, como garantia de qualidade.

Em duas Resoluções, o MTE reconhece a importância das normas técnicas e da avaliação da conformidade de produtos e processos em construções financiadas pela Caixa e BNDES, como garantia de qualidade.

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NOTÍCIA | Da Certificação ao Desenvolvimento Tecnológico

boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 15

Os programas de certificação da ABNT relacionados à construção civil proporcionam segurança para o consumidor, valorização da marca do fabricante, maior eficiência do marketing e satisfação dos clientes, inibição de concorrência desleal, diferenciação de produtos no mercado, aumento de produtividade, aumento de vendas e redução de custos e desperdícios. Em conformidade com a Resolução nº 688 de 15 de maio de 2012 do MTE, esses procedimentos possibilitam que as empresas certificadas possam fornecer seus produtos no âmbito dos programas habitacionais do FGTS.

A certificação de produtos avalia desde o processo produtivo e sistema de gestão dos fabricantes até os ensaios de conformidade no produto e acompanhamentos periódicos. Há modelos de certificação diferentes, dependendo do tipo de produto. As telhas cerâmicas, por exemplo, fazem parte da Portaria Inmetro nº 658/2012 sobre Materiais e Equipamentos para Construção Civil. São os seguintes os modelos de certificação, conforme vocabulário do Inmetro.

• Modelo de Certificação 2 - Avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas no fabricante, seguida de avaliação de manutenção periódica através de coleta de amostra do produto no mercado. As Avaliações de Manutenção têm por objetivo verificar se os itens produzidos após a atestação da conformidade inicial (emissão do Certificado da Conformidade) permanecem conformes.

• Modelo de Certificação 5 - Avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas no fabricante, incluindo auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade, seguida de avaliação de manutenção periódica através de coleta de amostra do produto

na fábrica e/ou no comércio, para realização das atividades de avaliação da conformidade. As Avaliações de Manutenção têm por objetivo verificar se os itens produzidos após a atestação da conformidade inicial (emissão do Certificado da Conformidade) permanecem conformes. A manutenção inclui a avaliação periódica do processo produtivo, ou a auditoria do SGQ, ou ambos.

Para os ensaios, a ABNT utiliza laboratórios terceirizados. Em ambos os modelos, os certificados têm validade de 3 anos, sendo renovados automaticamente.

Já o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC), um dos projetos propulsores do PBQP-H, tem como objetivo avaliar a conformidade do sistema de gestão da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando suas características específicas de atuação, baseando-se na série de normas ISO 9000.

O SiAC busca contribuir para a evolução dos

patamares de qualidade do setor, envolvendo especialidades técnicas de execução de obras, serviços especializados de execução de obras, gerenciamento de obras e de empreendimentos e elaboração de projetos.

A ABNT é o Organismo Certificador de Produtos (OCP) com o maior escopo de acreditação junto ao Inmetro. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade.

Para saber mais: [email protected]

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MATÉRIA DE CAPA |

16 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

Organizações que realizam auditorias de sistemas de gestão contam agora com uma ferramenta mais atualizada. A Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou, em 20 de dezembro do ano passado, a ABNT NBR ISO 19011:2018 - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão, norma internacional com o escopo de fornecer “orientação sobre auditoria de sistemas de gestão, incluindo os princípios de auditoria, a gestão de um programa de auditoria e a condução de auditoria de sistemas de gestão, como também orientação sobre a avaliação de competência de pessoas envolvidas no processo de auditoria”.

A nova norma, aplicável a todos os sistemas de gestão, é resultado do trabalho desenvolvido desde julho de 2018 pelo Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-025) e sua estrutura apresenta as seguintes seções:

1. Escopo2. Referências normativas3. Termos e definições4. Princípios de auditoria5. Gerenciando um programa de auditorias6. Conduzindo uma auditoria7. Competência e avaliação de auditoresAnexo A – Orientação adicional para auditores

planejarem e conduzirem auditorias.

O gestor do ABNT/CB-025, Luiz Carlos Nascimento, informa que as principais alterações da revisão de 2018 em relação à edição anterior referem-se a um aprofundamento na consideração dos riscos, pela inclusão da abordagem baseada em risco aos princípios de auditoria e pela ampliação da orientação sobre a gestão de um programa de auditoria, compreendendo seus riscos.

Em sua terceira edição, lançada no final de 2018, a norma amplia orientações para todas as organizações que necessitam planejar e conduzir auditorias internas ou externas de sistemas de gestão.

Destacam-se também algumas ampliações: da orientação para conduzir uma auditoria, particularmente na seção sobre planejamento; dos requisitos genéricos de competência de auditores; e do Anexo A para fornecer orientação sobre novos conceitos de auditoria, como contexto organizacional, liderança e comprometimento, auditorias virtuais, compliance e cadeia de valor. Ainda foi removido

Luiz Carlos Nascimento, gestor do ABNT/CB-025

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MATÉRIA DE CAPA | A Nova ABNT NBR ISO 19011, Mais Genérica e Didática

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o anexo contendo requisitos de competência paraauditar disciplinas especificas do sistema de gestão.“Devido ao grande número de normas particulares de sistemas e gestão, não seria prático incluir requisitosde competência para todas as disciplinas”, explicaNascimento.

Quanto à principal contribuição da nova norma, o gestor observa que os organismos que realizamauditorias de certificação independente de terceiraparte são regidos pelas diretrizes do comitê deavaliação da conformidade ISO/CASCO. É anorma ISO/IEC 17021, editada por esse comitê, queestabelece requisitos para os organismos envolvidosem auditorias de certificação de sistemas de gestão.“Entretanto, por ser aplicável a todas as organizaçõesque necessitam planejar e conduzir auditorias internas ou externas de sistemas de gestão ou gerenciar umprograma de auditoria, os organismos de certificaçãotambém podem considerar úteis as diretrizes da norma ISO 19011”, comenta Nascimento, acrescentando queo próprio CASCO, ao desenvolver a primeira ediçãoda ISO/IEC 17021, em 2006, baseou-se parcialmentenas diretrizes da primeira edição da ISO 19011.

Histórico

Luiz Carlos Nascimento lembra que a ISO 9001 foi primeira norma de sistema de gestão publicada pela International Organization for Standardization (ISO), em 1987, e sua finalidade original era reunir um conjunto mínimo de requisitos de qualidade que desse segurança a compradores de que seus fornecedores, ao cumpri-los, fossem capazes de entregar produtos que satisfizessem às suas necessidades. Um desses requisitos tratava da realização de auditorias internas por parte desses fornecedores para verificação da adequação da sua capacidade de entregar os produtos de acordo com as especificações contratadas.

“Por uniformizar critérios de compras de diversas organizações e setores, contribuindo para a redução de abordagens e consequentemente de custos, entre outras vantagens, a norma ISO 9001 experimentou um enorme sucesso, sendo até hoje a best seller da ISO praticamente no mundo todo”, esclarece o gestor do ABNT/CB-025.

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A grande receptividade da ISO 9001 induziu o desenvolvimento de uma centena de normas de sistemas de gestão, especialmente a ISO 14000, de gestão ambiental, em 1996, seguida de outras voltadas a segurança da informação, gestão de energia, segurança no tráfego rodoviário, segurança alimentar, gestão de riscos, saúde e segurança no trabalho etc. “Todas elas demandam a realização de auditorias internas para verificação de suas disposições e algumas delas, editadas antes de 2012, tinham suas próprias normas de auditoria interna”, ressalta Nascimento.

Cenários sociais e de mercado demandaram das organizações a integração dos requisitos de duas ou mais normas nos seus sistemas de gestão. Nasceram assim os sistemas de gestão integrados, inicialmente envolvendo as normas ISO de gestão da qualidade e gestão ambiental e progredindo no sentido de incorporar os requisitos de outras normas que foram surgindo ao longo do tempo. Nascimento ressalta que essa proliferação de normas de sistemas de gestão trouxe um problema para as organizações que tentavam implementá-las em conjunto, em função da insuficiente compatibilidade que apresentavam em termos de estrutura e conteúdo.

Já no final dos anos 1990, os Comitês de Gestão da Qualidade e de Gestão Ambiental da ISO adotaram uma série de iniciativas no sentido de melhorar a compatibilidade entre suas normas. “Esses primeiros esforços tiveram um sucesso limitado, exceto no caso das normas de auditorias internas”, comenta o gestor. Como resultado, a primeira edição da norma de auditoria interna ISO 19011 surgiu em 2002, com o título “Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental”. Essa edição cancelou e substituiu as antigas normas 10011-1, 10011-2 e 10011-3 para auditorias de sistemas de gestão da qualidade e as normas 14010, 14011 e 14012 para auditorias de sistemas de gestão ambiental.

Em 2012, atendendo às demandas crescentes por compatibilização, incluindo a edição de novas normas de sistemas de gestão, o Technical Management Board (ISO/TMB) determinou que todas as normas de sistema de gestão da ISO deveriam ser alinhadas e buscar aumentar seu nível de compatibilidade, pela adoção de uma estrutura, termos e definições comuns. Para consolidar essa decisão, foi incluído nas diretivas da ISO o Anexo SL que determina a estrutura comum para a elaboração e revisão das normas de sistemas de gestão.

Essa harmonização de todas as normas de sistemas de gestão da ISO, como lembra o gestor do ABNT/CB-025, proporcionou a elaboração de uma norma única e genérica de auditoria para esses sistemas. “A segunda edição da ISO 19011, de 2012, ainda foi emitida pelo Comitê Técnico de Gestão da Qualidade ISO/TC 176, todavia a partir da decisão do TMB foi criado o comitê ISO/PC 302 Project Committee Guidelines for Auditing Management Systems, reunindo, em tese, representantes de todos os comitês de sistemas de gestão, para a revisão da ISO 19011, cuja terceira edição foi publicada em 2018.

A Atuação do ABNT/CB-025

O ABNT/CB-025 atua na elaboração das normas ISO tanto por meio de comentários aos documentos em desenvolvimento, como pela presença nas reuniões plenárias. “Temos uma participação ativa via Comissões de Estudos na discussão e consenso em nível nacional e no oferecimento de comentários aos respectivos Subcomitês da ISO que elaboram os documentos”, informa o gestor. Os altos custos de viagem limitam a presença de representantes nas reuniões plenárias internacionais.

Especificamente no caso da revisão da ISO 19011, o ABNT/CB-025 teve boa participação por meio de comentários e o gestor compareceu às reuniões dos grupos de coordenação e plenárias, de forma mais estratégica. “No contexto do desenvolvimento das normas de auditoria do ISO/CASCO, participei também como especialista em um Grupo de Trabalho que elaborou uma das partes da última edição da ISO/IEC 17021, representando o Comitê ISO/TC 176”, relata Nascimento.

Os trabalhos de tradução da ISO 19011 no Brasil começaram formalmente em julho de 2018, no entanto, o ABNT/CB-025 mobilizou-se já na fase FDIS (Final Draft International Standard), quando o conteúdo técnico da norma está definido, restando apenas, eventualmente, pequenos ajustes editoriais antes da publicação internacional. A etapa inicial esteve a cargo de um grupo coordenado por Luciana Lancellote Antunes, da COPPE/UFRJ, que fez a primeira tradução do texto original. (Veja no box)

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Trabalho de fôlego

Muito antes que o ABNT/CB-025 tivesse uma definição do processo de revisão da ABNT NBR ISO 19011:2018, a nova edição da norma já recebia a atenção de um grupo de profissionais liderados por Luciana Lancellote Antunes, coordenadora da COPPE-Q, na Assessoria de Qualidade da Diretoria daquele organismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Luciana foi convidada já em 2015, pelo coordenador da Comissão de Estudo de Tecnologia de Suporte (CE-003), André Isnard, para liderar o Grupo de Trabalho (GT) que cuidaria da revisão da norma. “Fiquei muito lisonjeada com o convite e, confesso, um pouco apreensiva com tamanha responsabilidade”, ela declara.

Naquele momento ainda não tinha sido definido como seria o encaminhamento do processo, e apenas em 2016 o Technical Management Board aprovou a criação de um Comitê de Projeto, o PC 302, para a revisão da norma, que produziu o primeiro draft da versão ISO/CD 19011.

A coordenadora atribui a escolha de seu nome à experiência como examinadora de Prêmios em Gestão Pública tanto na esfera federal como estadual e por atuar juntamente com Fernando Sepúlveda e Roberta Oliveira, dirigentes da COPPE e membros do ABNT/CB-025.

Para a primeira etapa do trabalho, no final de 2016, foram convidados profissionais com experiência em Normalização e na área de auditoria, representantes de importantes instituições públicas e privadas, como COPPE, UFRJ, Universidade Federal Fluminense (UFF), Eletronuclear, IBQI, RSIL, Autom Engenharia, Petrobras, Eletrobras, entre outras. Quem aceitou participar recebeu por e-mail o primeiro draft da norma, para envio de comentários.

“Formalizado o grupo pela ABNT, os comentários foram consolidados e encaminhados juntamente com o voto à ISO, para a reunião do PC 302 em Milão, emabril de 2017”, relata Luciana.

A segunda etapa foi iniciada em agosto de 2017 com a produção da versão DIS (Draft of International Standard) pelo PC 302. A tradução parcial ocorreu concomitantemente ao envio de novos comentários pelo GT. “Na terceira fase, em fevereiro de 2018, tivemos acesso ao FDIS e então organizamos um pequeno grupo para o trabalho de tradução final da norma com adequação de uma linguagem técnica e termos próprios de auditoria”, lembra a coordenadora.

Na quarta etapa foram convidados outros membros para reuniões formais com a finalidade de avaliar e ratificar a tradução final do FDIS, e na quinta fase o texto final foi encaminhado à ABNT, sendo publicado em 22 de dezembro de 2018.

O desafio, segundo Luciana, foi conseguir a contribuição de todos para envio dos comentários, cumprimento dos prazos em cada etapa, além da responsabilidade da coordenação pela revisão e consolidação do material. “As etapas de tradução preliminar e final requereram muita disponibilidade de tempo e local, foi um trabalho minucioso, pois tínhamos que adequar a tradução preliminar da DIS à versão final da FDIS”, ela relata, destacando ainda a colaboração efetiva e enriquecedora da auditora Ana Julia do Nascimento Ramos, do Instituto Brasileiro da Qualidade e Inovação (IBQI).

“Mas, o maior desafio e também uma grande conquista foi conseguirmos publicar a Norma Brasileira no mesmo ano da publicação da norma internacional”, ressalta Luciana, que avalia a ABNT NBR ISO 19011:2018 como um documento fundamental de apoio ao auditor na execução das auditorias de gestão. Ela conclui: “A norma contribui, também, para a melhoria dos processos de uma organização na medida em que recomenda a realização das auditorias internas de acompanhamento dos resultados visando à melhoria contínua da qualidade do serviço ou produto”.

Luciana Lancellote, da COPPE/UFERJ, coordenou o grupo do ABNT/CB-025 responsável pelo inicio a tradução da ISO 19011

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O gestor ressalta que foi uma tarefa extensa, porque a ISO 19011 tem mais de 50 páginas, o que exigiu muita dedicação e coordenação, envolvendo profissionais de diversas áreas. A segunda fase foi uma revisão criteriosa pela Comissão de Estudos CE-001 - Terminologia do ABNT/CB-025, coordenada por Leopoldo Luz, visando à consistência com as traduções das demais normas já traduzidas, como a ABNT NBR ISO 9001:2015, com o Anexo SL e com a ABNT NBR ISO 9004:2019, em processo de tradução. No passo seguinte o documento foi encaminhado para revisão final pela equipe de editoração da ABNT e finalmente passou pelo processo de Consulta Nacional, até a sua publicação em dezembro de 2018.

A Comissão de Estudo de Terminologia (CE-001), entre outras atribuições, encarrega-se de assegurar a exatidão e a uniformidade das traduções das normas internacionais no âmbito do ABNT/CB-025. “Como coordenador, coube a mim o papel de me tornar o elo entre os diversos grupos de trabalho do Comitê e garantir a aplicação de decisões consolidadas no que diz respeito às opções de tradução dos textos internacionais”, comenta Leopoldo Luz.

A partir da tradução da ABNT NBR ISO 9001:2015, o especialista desenvolveu um documento de apoio, denominado Orientações e Glossário, que vem sendo aplicado nos processos de tradução de normas pelo Comitê. A centralização desse documento na CE-001 tem assegurado que sua evolução, a cada nova norma traduzida, ocorra de forma controlada e coerente.

Leopoldo Luz tomou também outras iniciativas que espelham procedimentos já aplicados na ISO, como, por exemplo, partir de uma primeira versão elaborada por um núcleo de especialistas do grupo de trabalho e evoluir, versão a versão, por meio da análise crítica realizada em reunião da compilação dos comentários individuais dos especialistas que são propostos por eles em formulário próprio, em um prazo determinado pela coordenação.

“Para se dar uma ideia da efetividade do método, em recente reunião com duração de 8 horas, conseguimos analisar criticamente mais de 400 comentários”, revela o coordenador, complementando que, assim, decide-se em grupo, operacionaliza-se individualmente, aprova-se em grupo em um processo iterativo que continua até que seja alcançado o consenso, que o texto está maduro para ser entregue à Secretaria da ABNT.

Outro ponto importante destacado pelo coordenador é assegurar que as formatações das traduções, já desde a primeira versão, sigam os padrões estéticos usuais da ABNT. “Isso inclui não somente os textos, mas também toda a diagramação das páginas, índices e figuras, tudo visando o melhor aproveitamento das horas doadas pelos especialistas e alcançar a melhor tradução no menor prazo possível”, ele explica.

Cada detalhe da tradução de uma norma, de acordo com Leopoldo Luz, implica desafios significativos, não somente relativos à decisão sobre a palavra tecnicamente mais correta, mas também de natureza gramatical, devido, entre outros fatores, à ambiguidade intrínseca à língua inglesa.

“Felizmente, no momento, o ABNT/CB-025 conta com um gestor, o engenheiro Luiz Carlos do Nascimento, que há mais de três décadas desenvolve normas internacionais no ISO/TC 176, assim como conta com outros especialistas com assídua participação nesse comitê internacional, entre os quais eu me incluo, o que possibilita que traduzamos normas internacionais com ciência das intenções que nelas se positivaram”, exalta o especialista.

Leopoldo Luz, coordenador da Comissão de Estudos CE-001 - Terminologia do ABNT/CB-025, coordenada por Leopoldo Luz

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Capacitação

A ABNT oferece vários cursos relacionados a sistemas de gestão, dois deles a cargo do gestor do ABNT/CB-025, Luiz Carlos do Nascimento: um curso de interpretação e aplicação da norma ABNT NBR ISO 9001:2015 e outro sobre a ABNT NBR ISO 19011:2018 com foco em Auditorias Internas da Qualidade.

O curso de interpretação e aplicação da ABNT NBR ISO 9001:2015 é ministrado em 24 horas, voltado para profissionais que têm a necessidade de implementar o sistema de gestão da qualidade em suas próprias empresas, para auditores de sistemas de gestão da qualidade, consultores e demais envolvidos com o uso e a aplicação da norma.

Por sua vez, o curso sobre a nova ABNT/NBR ISO 19011:2018 aborda os métodos, técnicas e práticas de auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade, de acordo com as diretrizes da norma. Está voltado, entre outros, para profissionais interessados em realizar auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade, auditores internos que necessitam de atualização da versão anterior para a de 2018, responsáveis por receber auditorias externas e profissionais responsáveis pela implementação de sistemas de gestão da qualidade em suas organizações. Tem carga horária de 24 horas.

Confira na grade da ABNT alguns cursos que envolvem sistemas de gestão, a serem realizados a partir de abril:

• Auditoria interna do SGSI - Sistema de gestão da segurança da informação (ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013) - Diretrizes para Auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2018. Dias 23 e 24 de abril, em São Paulo (SP).

• Formação de Auditor Líder em Sistema de gestão da qualidade - ABNT NBR ISO 9001:2015, Dias 06 e 10 de maio, no Rio de Janeiro (RJ).

• Auditoria interna do SGAS, baseada nas normas ABNT NBR ISO 37001:2017 - Sistema de gestão antissuborno e ABNT NBR ISO 19011:2018 - Diretrizes para Auditoria de sistemas de gestão. Dias 6 e 7 de maio, em São Paulo (SP).

• Auditores líderes em SGAS: Sistemas de gestão Antissuborno, baseado na ABNT NBR ISO 37001:2017. Dias 13 e 17 de maio, em São Paulo (SP)

• Auditoria interna ambiental - (ABNT NBR ISO 14001:2015) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2018. Dias 30 e 31 de maio, em São Paulo.

Há ainda, sob consulta, outros treinamentos que têm como referência a ABNT NBR ISO 19011:2018, para diferentes sistemas de gestão. Para saber mais, acesse https://www.abntcatalogo.com.br/default.aspx?O=2, ou faça contato pelo e-mail [email protected] ou telefones (11) 2344.1721 e (11) 2344.1722.

Coletâneas

Sistemas de gestão são também o tema de várias coletâneas publicadas pela ABNT Editora. Confira algumas delas:

• Norma traduzida - ISO 19600:2014 - Sistema de gestão de compliance — Diretrizes

• Norma traduzida – ISO 45001:2018 - Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional - Requisitos com orientação para uso

• Coletânea de Normas Técnicas - Avaliação da Conformidade

• Coletânea de Normas Técnicas - Desenvolvimento sustentável nas cidades

• Coletânea de Normas Técnicas - Diretrizes para Fornecedores

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão Ambiental, da Segurança e Saúde no Trabalho e da Responsabilidade Social

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão da Qualidade

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão de Ativos

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão de Energia

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão de Eventos

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão de Pesquisa, do Desenvolvimento e da Inovação PDI

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão de Projetos

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão de Risco e Compliance nas Organizações

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão Organizacional

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão para o Sucesso Sustentado nas Organizações Educacionais

• Coletânea de Normas Técnicas - Gestão para Suporte à Sustentabilidade

• Coletânea de Normas Técnicas - Produtos para Saúde: Gestão da Qualidade e Aplicação de Gerenciamento de Risco

• Coletânea de Normas Técnicas - Sistemas de Gestão de Segurança de Alimentos

• Coletânea de Normas Técnicas - Tecnologia da Informação – Sistema de Gestão de Serviços

• Guia de Implementação: Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 9001:2008 em Prefeituras

• Guia de implementação: Turismo de aventura – Sistema de gestão da segurança

• Manual de aplicação: Diretrizes da ABNT NBR ISO 9001:2008 para prefeituras

• Manual de aplicação: Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade

• Manual de aplicação: Turismo de Aventura: Sistema de gestão da segurança

Para saber mais, contate: coleçã[email protected] ou (11) 3017.3652.

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ABNT Publica a NBR IEC 60286-16: Equipamentos de Sistemas de Som - Avaliação Objetiva da Inteligibilidade da Fala pelo Índice de Transmissão da Fala

ARTIGO

Em agosto de 2018, a Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou a norma ABNT NBR IEC 60286-16 - Equipamentos de sistemas de som

- Parte 16: Avaliação objetiva da inteligibilidade da fala pelo índice de transmissão da fala. Com ela o tema da inteligibilidade de sistemas de comunicação ganhou relevância especial para todos aqueles que lidam com sistemas de sonorização com o propósito de comunicação, sejam eles projetistas, operadores ou gestores.

Isso porque a ABNT NBR IEC 60268-16 é uma adoção da norma internacional publicada pela IEC e tem o propósito de especificar os métodos objetivos para a classificação da qualidade da transmissão da fala em relação à inteligibilidade nos sistemas de sonorização.

A fala é o nosso principal método de comunicação. Portanto, é importante que seja transmitida e recebida de forma inteligível pelos ouvintes. Este aspecto é mais importante do que a qualidade sonora por si, já que não há sentido projetar um sistema se ele não for compreendido ou incapaz de “levar a mensagem”.

Um erro comum quando se fala sobre inteligibilida-de é confundir audibilidade com clareza. Só porque ouvimos um som não quer dizer que ele é inteligível. A audibilidade é ligada à capacidade do ouvinte de ouvir o som fisicamente, enquanto que a clareza descreve a habilidade de detectar a estrutura do som. No caso da fala, isso significa ouvir as consonantes e vogais corretamente para identificar as estruturas das palavras e frases e assim dar significado inteligível aos sons da fala.

Apesar da qualidade sonora e inteligibilidade da fala serem intrinsecamente ligadas, não são a mesma coisa. É possível ter um sistema de sonorização que seja altamente inteligível, mas com pouca qualidade (uma ligação telefônica, por exemplo, cuja banda passante é de 300 a 3kHz) e um sistema de alta qualidade que seja virtualmente incompreensível (um sistema de sonorização ‘estado da arte’ em uma igreja ou sala de concertos sem tratamento acústico e com uma reverberação alta).

Método e Medição

O estudo da metodologia de medição da inteligibilidade tem mais de cinquenta anos. Inicialmente a inteligibilidade era medida através da reprodução de um conjunto de palavras pré-estabelecidas para um grupo de ouvintes na sala ou espaço de interesse que, ao ouvir as palavras, as escreviam em um papel. O percentual de número de acertos das palavras indicava a qualidade da inteligibilidade.

Sendo um método trabalhoso, demorado e custoso, pesquisadores desenvolveram um sinal analítico, que contém características espectrais e temporais da fala e que podem ser medidos com instrumentos adequados, substituindo assim os ouvintes, redu-zindo consideravelmente o tempo e complexidade necessários para a realização da medição.

Uma vez obtido o método de medição, foi criado um índice de transmissão de fala (STI) que varia de

Por Joel Vieira de Brito

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0 a 1 e criadas bandas de qualificação flexíveis para aplicações diferentes com uma tolerância embutida de medição e/ou predição.

Outro recurso possível com a introdução de métodos analíticos de medição da inteligibilidade é que os projetos também podem fazer uso desta técnica, implementada nos programas de CAD especializados em simulações eletroacústicas. Antes mesmo da construção do local e/ou da instalação de um sistema de amplificação de voz, torna-se possível estimar a inteligibilidade do mesmo no local e orientar alterações e ajustes necessários.

Bastante detalhada na explicação dos diversos aspectos de que consiste o teste, a norma fornece um manual completo para efetuar as medições, com diversos anexos informativos de grande utilidade para aqueles encarregadas de aplica-la.

Inteligibilidade e Sistemas de Alarme

Mensagens transmitidas através de um Sistema de Comunicação de Emergência fornecem informações que ajudam o público a decidir quais ações a tomar para diferentes cenários, tais como incêndios, intempéries ou, mesmo, ataques terroristas. É imperativo, assim, que as pessoas recebam um conteúdo que consigam compreender. Tal compreensão pode ser a diferença entre as pessoas conseguirem chegar a um local seguro e permanecer em um local de perigo iminente.

Um alarme ou uma sirene logram atrair a atenção do público e informam que há uma situação de perigo iminente. Mas é só. Ele não diz nem onde nem qual é este perigo. Muito menos orienta o público sobre o que deve fazer (e existem até situações em que a orientação é não fazer nada, ficar onde estão). Para isso é necessário um sistema de comunicação de voz que seja audível e inteligível.

A Norma de Inteligibilidade é assim uma poderosa ferramenta na aferição da eficácia dos Sistemas de Comunicação e sua adoção como parte das melhores práticas dos projetos e instalações deve ser vista como uma prioridade por gestores e empresas prestadoras de obras e serviços. Uma norma que ajudará a salvar vidas uma vez que seja incorporada aos códigos de emergência e evacuação.

A norma ABNT NBR IEC 60268-16 pode ser adquirida no site do Catálogo da ABNT (https://www.abntcatalogo.com.br/). Em sua Convenção Nacional que será realizada em São Paulo de 2 a 4 de julho a Sociedade de Engenha-ria de Áudio (AES Brasil) terá palestras sobre inteligibilidade de sistemas de sonorização para quem quiser inteirar-se no assunto.

O autor: Joel Vieira de Brito é Engenheiro, Consultor Eletroacústico com 30 anos de experiência no mercado de áudio profissional. Membro e Diretor no Brasil da Audio Engineering Society, Secretário da CE 003 100 001 Áudio, vídeo sistemas de multimídia e equipamentos da ABNT e Coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Norma de Avaliação Objetiva da Inteligibilidade.

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1- Gostaria de saber se existe alguma norma de aproveitamento de água de chuva Valmir Dias Vera - Bertioga – SP

A ABNT responde: Para aproveitamento de água de chuva temos a seguinte norma:

ABNT NBR 15527:2007 - Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos

Esta Norma fornece os requisitos para o aproveitamento de água de chuva de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis. Aplica-se a usos não potáveis em que as águas de chuva podem ser utilizadas após tratamento adequado como, por exemplo, descargas em bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos d’água e usos industriais.

2- Somos uma empresa no ramo alimentício e procuro a norma utilizada em projetos e montagens de central GLP.Cristiano Razaboni – LCA Alimentos - Sertanópolis– PR

A ABNT responde: Para projetos e montagens de central GLP temos a seguinte norma:

ABNT NBR 13523:2019 - Central de gás liquefeito de petróleo - GLP

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para projeto, montagem, alteração, localização e segurança das centrais de gás liquefeito de petróleo (GLP), para instalações comerciais, residenciais, industriais e de abastecimento de empilhadeiras ou equipamentos industriais de limpeza.

É aplicável às instalações onde o gás liquefeito de petróleo é conduzido por um sistema de tubulações e acessórios, desde os recipientes de GLP até o primeiro regulador de pressão da rede de alimentação.

Esta Norma se aplica às instalações de centrais com transferência de GLP para recipientes transportáveis montados em empilhadeiras ou equipamentos industriais de limpeza movidos a motores de combustão interna.

24 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

Pergunte à ABNT

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3- Sou estudante de Matemática e preciso saber qual norma eu devo utilizar para arredondar números que têm casas decimais.Edilene Noronha – São Paulo -SP

A ABNT responde: Para arredondamento de números decimais temos a seguinte norma:

ABNT NBR 5891:2014 - Regras de arredondamento na numeração decimal

Esta Norma estabelece as regras de arredondamento na numeração decimal.

4- Gostaria de saber qual norma trata de dimensões de parafusos auto-atarraxantes com cabeça escareada abaulada.Givanildo Massardi - FerKit - Divinópolis - MG

A ABNT responde: Para dimensões de parafusos auto-atarraxantes com a cabeça escareada abaulada temos a seguinte norma:

ABNT NBR 10042:2010 - Elementos de fixação — Parafusos auto-atarraxantes com cabeça escareada abaulada e fenda cruzada — Dimensões.

Esta Norma estabelece as dimensões dos parafusos auto-atarraxantes de ponta cônica e com cabeça escareada-abaulada e fenda cruzada, com diâmetro nominal de rosca ST 2,2 até ST 9,5 inclusive.

5- Podem informar se existe alguma norma técnica sobre iluminação de vias públicas e qual o seu número?Eng.º Carlos Augusto – Cuiabá- MT

A ABNT responde: Para iluminação de vias públicas temos a seguinte norma:

ABNT NBR 5101:2018 - Iluminação pública — Procedimento

Esta Norma estabelece os requisitos para iluminação de vias públicas, propiciando segurança aos tráfegos de pedestres e de veículos.

Iluminação pública, serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, aos logradouros públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminação permanente no período diurno.

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2019

| AGRISHOW 2019 |Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação29 de abril a 03 de maio– (08 h às 18 h) Local: Ribeirão Preto – SP Endereço: Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto/SPPara mais informações:https://www.agrishow.com.br

| EXPOMAFE 2019 |Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial07 a 11 de maio (3ª a 6ª das 10 h às 19 h | Sábado das 9 h às 17 h)Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention CenterEndereço: Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 - São Paulo/SPPara mais informações:https://www.expomafe.com.br

| RANKING DAS 100 MAIORES CONSTRUTORAS DO BRASIL |15 de maio– (17 h)Local: Espaço APESPEndereço: Rua Tuim, 932 - Moema, São Paulo/SPPara mais informações: http://www.100maioresconstrutoras.com.br/

| AEA / SEMINÁRIO DE SEGURANÇA E CONECTIVIDADE – 2019 |16 de maio– (08 h às 17 h)Local: UNIP IndianópolisEndereço: Rua Dr. Bacelar, 1212 - Vila Clementino, São Paulo/SPPara mais informações: https://aea.org.br/home/?page_id=84

| FEICON BATIMAT – 2019|09 a 12 de abril– (10 h às 20 h)Local: Centro de Exposições São Paulo ExpoEndereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - São Paulo – SPPara mais informações: http://www.feicon.com.br/

| CENOCON – 2019 |15 e 16 de abril– (das 08 h 30 às 18 h)Local: Pestana São Paulo City & Conference HotelEndereço: Rua Tutóia, 77 - Paraíso, São Paulo/SPPara mais informações: http://www.cenocon.com.br

| FEIPLASTIC 2019 |22 a 26 de abril– (11 h às 21 h)Local: Expo Center Norte - SPEndereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.feiplastic.com.br

| AEA / SEMINÁRIO AEA DE INOVAÇÃO EM POWERTRAIN – 2019 |25 de abril– (08 h às 17 h)Local: UNIP IndianopolisEndereço: Rua Dr. Bacelar, 1212 - Vila Clementino, São Paulo/SPPara mais informações: https://aea.org.br/home/?page_id=84

FEIRAS E EVENTOS

26 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

Page 27: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

| EXPOSEC – 2019 |21 a 23 de maio– (13 h às 20 h)Local: Centro de Exposições São Paulo ExpoEndereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - São Paulo – SPPara mais informações:http://exposec.tmp.br/16/expectativas-2019/

| Ecoenergy – 2019 |21 a 23 de maio– (13 h às 20 h)Local: Centro de Exposições São Paulo ExpoEndereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - São Paulo – SPPara mais informações: http://feiraecoenergy.com.br/16/

| HOSPITALAR – 2019 |21 a 24 de maio– (das 11 h às 20 h)Local: Expo Center Norte – SPEndereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme - São Paulo/SPPara mais informações:https://www.hospitalar.com

| COTEQ – 2019 | 27 a 30 de maio– (9 h às 20 h)Local: Hotel Windsor Oceânico – Rio de Janeiro / RJEndereço: Rua Martinho de Mesquita, 129 – Barra da TijucaPara mais informações: http://www.coteq.org.br

| AEA / XIII PRÊMIO AEA DE MEIO AMBIENTE – 2019 |06 de junho– (8 h às 17 h)Local: Casa TraffôEndereço: R. Gomes de Carvalho, 560 - Vila Olímpia,São Paulo/SPPara mais informações:https://aea.org.br/home/?page_id=84

| FISPAL FOOD SERVICE – 2019 |11 a 14 de junho– (13 h às 21 h)Local: Expo Center Norte – SPEndereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme - São Paulo/SPPara mais informações: http://bit.ly/2ETz7vo

| AEA / SIMPÓSIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EMISSÕES – 2019 |12 de junho– (8 h às 17 h)Local: Milenium Centro de ConvençõesEndereço: R. Dr. Bacelar, 1212 - Vila Clementino, São Paulo/SPPara mais informações: https://aea.org.br/home/?page_id=84

| ABIMCI / IV ENCAPP – ENCONTRO DA CADEIA PRODUTIVA DA PORTA |12 a 14 de junho– (14 h às 19 h)Local: Centro de Eventos Sistema FiepEndereço: Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico. Curitiba/PRPara mais informações: http://encapp.com.br/

Page 28: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

ABNT/CB-004 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos• Foi publicada em 28/02/2019 a ABNT NBR 16746 -Segurança de máquinas - Manual de instruções - Princípios gerais de elaboração.

ABNT/CB-017 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário• Foi publicada em 28/02/2019 a ABNT NBR 16286 -Bandeiras - Tecidos Planos e malhas - Requisitos e métodosde ensaio.• Foi publicada em 27/02/2019 a ABNT NBR 16704 -Bandeiras - Confecção - Requisitos e métodos de ensaio.

ABNT/CB-024 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio• Foi publicada em 28/02/2019 a ABNT NBR 16642- Conjunto de mangueira semirrígida e acessórios paracombate a incêndio• Foi publicada em 27/02/2019 a ABNT NBR 16704- Conjuntos de bombas estacionárias para sistemasautomáticos de proteção contra incêndios - Requisitos

ABNT/CB-054 - Comitê Brasileiro de Turismo • Foi publicada em 26/02/2019 a ABNT NBR 15509-1- Turismo de aventura - Cicloturismo - Parte 1: Requisitospara produto

ABNT/CB-060 - Ferramentas Manuais, Abrasivas e de Usinagem• Foi publicada em 26/02/2019 a ABNT NBR 16748- Ferramentas manuais, abrasivas e intercambiáveis -Recomendações para identificação

Curtas da Normalização

ABNT/CEE-078 - Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde• Está em Consulta Nacional até 20/03/2019 a ABNTISO /TR 18638 - Informática em saúde - Orientaçõessobre educação da privacidade das informações em saúdeem organizações de assistência à saúde

ABNT/CB-177 - Comitê Brasileiro de Saneamento Básico• Foi instalada em 15/03/19 a CE-177:003.002 - Comissãode Estudo de Resíduos Sólidos para Fins Energéticos.

ABNT/CEE-232 - Comissão de Estudo Especial de Telhas de Policloreto de Vinila (PVC)Foram aprovadas para publicação três partes da ABNT NBR 16737: • ABNT NBR 16737-1 - Telhas de policloreto de vinila(PVC) para telhado - Parte 1: Requisitos de desempenho emétodos de ensaio• ABNT NBR 16737-2 - Telhas de policloreto de vinila(PVC) para telhado - Parte 2: Telha tipo colonial -Padronização e requisitos específicos• ABNT NBR 16737-3 - Telhas de policloreto de vinila(PVC) para telhado - Parte 3: Telha tipo plan - Padronização e requisitos específicos

ABNT/CEE-234 - Comissão de Estudo Especial de Chapas Planas e Domos de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro• Está em processo de publicação a ABNT NBR 16753- Poliéster reforçado com fibras de vidro — Chapas planas,telhas e domos contínuos — Requisitos e métodos de ensaios

28 ▪ boletim ABNT - Nov/Dez 2018

Assegura que a Norma Brasileira será elaborada de forma clara e condizente com as necessidades da sociedade. Comprometida com as melhores práticas utilizadas no desenvolvimento dos assuntos abordados.

Conheça o site daConsulta Nacional

Dê a sua contribuição, que certamente agregará ainda mais valor e qualidade às Normas Brasileiras.

PARTICIPE! www.ABNT.org.br/ConsultaNacional

Assegura que a Norma Brasileira será elaborada de forma clara e condizente com as necessidades da sociedade. Comprometida com as melhores práticas utilizadas no desenvolvimento dos assuntos abordados.

Conheça o site daConsulta Nacional

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PARTICIPE! www.ABNT.org.br/ConsultaNacional

Page 29: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

A Gerência de Planejamento e Projetos (ABNT/DT/GPP), da Diretoria Técnica da ABNT, responsável pela gestão das demandas de normalização, recebeu da sociedade brasileira, em janeiro e fevereiro de 2019, diversas demandas por novas normas e atualizações de normas existentes, e também o pedido de Reestruturação do ABNT/CB-055 – Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

Destaques

Tema EstruturaInspeção e Ensaios em Soldas

CriaçãoCE-042:000.005

Resíduos Sólidos para Fins Energéticos CE-177:003.002Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento Reestruturação ABNT/CB-055

Novo Item de Trabalho (NIT)

Foram divulgadas à sociedade, pelo sistema NIT, propostas para início de estudo de 115 Novos Itens de Trabalho, com e-mail enviado para 386.317 destinatários. Desses, 160 pessoas manifestaram interesse em participar em Comissões de Estudo para elaboração das propostas, conforme a seguir:

Novo Item de TrabalhoAgulhas hipodérmicas de uso único — Codificação de cores para identificação (Adoção da ISO 6009:2016)Amostragem de gases e óleo mineral isolante de equipamentos elétricos e análise dos gases livres e dissolvidos (Revisão da ABNT NBR 7070:2006)Arame de aço - Ensaio de tração (Revisão da ABNT NBR 6207:1982)Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis — Tubo metálico flexível — Requisitos de desempenho (Revisão da ABNT NBR 14867:2011)Atmosferas Explosivas - Parte 0: Equipamentos – Requisitos Gerais (Adoção da IEC 60079-0:2017)Atmosferas explosivas – Parte 32-1: Riscos eletrostáticos, orientações (Nova NBR)Atmosferas explosivas – Parte 34: Aplicação de sistemas de gestão da qualidade para a fabricação de produtos “Ex” (Adoção da IEC 80079-34:2018)Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda mecânica ou por solda - Determinação da resistência à tração (Revisão da ABNT NBR 7483:1984)Barras, cordoalhas e fios de aço para armaduras de protensão - Ensaio de tração (Revisão da ABNT NBR 6349:2008)Bobinas a chapas de aço revestidas com liga Zinco-Alumínio-Magnésio pelo processo contínuo de imersão a quente – Requisitos (Nova NBR)Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço carbono e de aço de alta resistência e baixa liga — Requisitos gerais (Revisão da ABNT NBR 11888:2018)Bobinas e chapas grossas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência — Requisitos (Revisão da ABNT NBR 11889:2013)Brocas helicoidais calibradoras com haste cilíndrica e haste cone Morse (Revisão da ABNT NBR ISO 7079:2010)Brocas para furos de centro sem chanfros de proteção - Forma A (Revisão da ABNT NBR ISO 866:2009)Cabos cobertos com material polimérico para redes aéreas de distribuição em tensões de 13,8 kV a 34,5 kV (Revisão da ABNT NBR 11873:2011)

Demandas de normalização

boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 29

Page 30: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

Novo Item de TrabalhoChapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de imersão a quente — Requisitos gerais (Revisão da ABNT NBR 7013:2013)Cintas têxteis para amarração de cargas - Segurança - Parte 1: Cálculo de tensões (Revisão da ABNT NBR 15883-1:2015)Cone de fixação 7/24 para troca automática – Parte 3: Pinos de tração para cones de formas AD, AF, UD, UF, JD e JF (Revisão da ABNT NBR ISO 7388-3:2013)Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação (Revisão da ABNT NBR 7483:2008)Corta Chamas – Requisitos de seleção, instalação, especificação e manutenção (Nova NBR)Cossinete para roscar manualmente ou com máquina – Roscas cilíndricas para tubos – Série G (Revisão da ABNT NBR ISO 4231:2011)Cossinete para roscar manualmente ou com máquina — Roscas cônicas para tubos — Série R (Revisão da ABNT NBR ISO 4230:2011)Diretrizes para amostragem de líquidos isolantes (Revisão da ABNT NBR 8840:2013)Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2 Disjuntores (Adoção da IEC 60947-2:2016)Eletroacústica – Calibradores de Nível Sonoro (Adoção da IEC 60942:2017)Eletroacústica – Instrumentos para medição de ruído de aeronaves – Requisitos de desempenho para sistemas de medição de níveis de pressão sonora na certificação de ruído de aeronaves (Nova NBR)Engenharia de Software — Perfis de ciclo de vida para micro-organizações (VSEs) — Parte 4-1 Engenharia de software - Especificações de perfil: Grupo perfil genérico (Revisão da ABNT NBR ISO/IEC 29110-4-1:2012)Ensaios não destrutivos - Provas de cargas dinâmicas em grandes estruturas - Procedimento (Revisão da ABNT NBR 15307:2005)Equipamento para Soldagem a arco - Parte 1: Fontes de Energia para Soldagem a Arco (Adoção da IEC 60974-1:2017)Equipamentos de parques de diversão - Parte 1: Terminologia (Revisão da ABNT NBR 15926-1:2011)Equipamentos de parques de diversão - Parte 2: Requisitos de segurança do projeto e de instalação (Revisão da ABNT NBR 15926-2:2011)Equipamentos de parques de diversão - Parte 3: Inspeção e manutenção (Revisão da ABNT NBR 15926-3:2011)Equipamentos de parques de diversão - Parte 4: Operação (Revisão da ABNT NBR 15926-4:2011)Equipamentos de parques de diversão - Parte 5: Parques aquáticos (Revisão da ABNT NBR 15926-5:2011)Escareadores, 90°, com hastes cilíndricas e pilotos sólidos (Revisão da ABNT NBR ISO 4205:2010)Escareadores, 90°, com hastes cone Morse e pilotos intercambiáveis (Revisão da ABNT NBR ISO 4204:2010)Especificação de métodos e equipamentos de medição de imunidade e radioperturbação - Parte 4-2: Incertezas, estatísticas e modelagem de limites - Incerteza de medição da instrumentação (Adoção da CISPR 16-4-2:2018)Execução de sistema de revestimento com epóxi líquido para o interior e o exterior de tubulação de aço para água - procedimento (Revisão da ABNT NBR 12309:1992)Facility management - Sistemas de gestão - Requisitos com orientação para uso (Adoção da ISO 41001:2018)

30 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

Page 31: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

Novo Item de TrabalhoFio-máquina de aço para forjamento a frio de parafusos e porcas (Revisão da ABNT NBR 6325:1985)Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação (Revisão da ABNT NBR 7482:2008)Folhas de aço - Aderência de revestimentos orgânicos - Parte 1: Ensaio de revestimentos orgânicos através de fita adesiva (Revisão da ABNT NBR 15660-1:2008)Folhas de aço - Aderência de revestimentos orgânicos - Parte 2: Procedimento para avaliação da propriedade de aderência da folha de aço (Revisão da ABNT NBR 15660-2:2008)Folhas de Aço - Ensaio de tração (Nova NBR)Folhas laminadas de aço-carbono revestidas eletroliticamente com estanho ou cromo ou não revestidas — Especificação (Revisão da ABNT NBR 6665:2014)Folhas metálicas - Determinação do óleo de caroço de algodão ou sebacato de dioctila pela balança de superfície (Revisão da ABNT NBR 7483:1983)Guia de Aplicação de Coordenação do Isolamento Revisão da ABNT NBR 8186:2011Implantes para cirurgia — Componentes metálicos - Parte 6: Especificações para moldados por injeção em liga de cobalto 28-cromo 6-molibdênio (Revisão da ABNT NBR 15628-6:2016)Implantes para cirurgia — Componentes metálicos - Parte 7: Especificações para moldados por injeção em liga de titânio 6-alumínio 4-vanádio (Revisão da ABNT NBR 15628-7:2013)Implantes para cirurgia — Componentes metálicos - Parte 2: Especificações para fundidos de liga titânio 6-alumínio 4-vanádio (Revisão da ABNT NBR 15628-2:2016)Implantes para cirurgia — Fios poliméricos maleáveis para fixação cirúrgica — Requisitos (Nova NBR)Implantes para cirurgia — Materiais metálicos absorvíveis – Parte 1: Requisitos para caracterização metalúrgica (Nova NBR)Implantes para cirurgia — Materiais metálicos absorvíveis — Parte 2: Avaliação da degradação in vitro (Nova NBR)Implantes para cirurgia — Processamento de produto — Informações a serem fornecidas pelo fabricante de implante (Nova NBR)Implantes para ortopedia — Seleção de ensaios, informações e requisitos para comprovação de segurança e eficácia em projetos de produtos — Parte 8: Cimento de resina acrílica (Nova NBR)Implantes para ortopedia — Seleção de ensaios, informações e requisitos para comprovação de segurança e eficácia em projetos de produtos — Parte 11: Sistemas para coluna (Nova NBR)Informação e documentação - Avaliação para gerenciamento de registros (Nova NBR)Instalação de equipamentos em redes de distribuição aérea de energia elétrica (Nova NBR)Líquidos isolantes elétricos – Determinação do conteúdo de partículas (Revisão da ABNT NBR 14275:2013 )Líquidos isolantes elétricos — Determinação do teor de passivador em óleo mineral isolante — Métodos de ensaios (Revisão da ABNT NBR 16270:2014)Macho curto para roscar com máquinas e manualmente (Revisão da ABNT NBR ISO 529:2011)Macho-máquina para roscar, com haste longa de diâmetro nominal M3 a M10 – Macho para roscar com rebaixo e haste reforçada (Revisão da ABNT NBR ISO 8051:2011)Madeira serrada - Parte 1: Terminologia (Nova NBR)Madeira serrada - Parte 2: Requisitos gerais (Nova NBR)Manejo florestal sustentável - Cadeira de custódia - Diretrizes para implementação da ABNT NBR 14790 (Nova NBR)

boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 31

Page 32: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

Novo Item de TrabalhoManejo florestal sustentável — Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais Revisão da ABNT NBR 14789:2012Manejo florestal sustentável — Princípios, critérios e indicadores para florestas nativas (Revisão da ABNT NBR 15789:2013)Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de ensaio (Revisão da ABNT NBR 8094:1983)Medidores de vazão de fluidos com medidores tipo cone – Requisitos de controle dimensional (Nova NBR)Método de ensaio de fadiga de barras de aço para concreto armado (Revisão da ABNT NBR 7478:1982)Óleo mineral isolante – Determinação da compatibilidade de materiais empregados em equipamentos elétricos (Revisão da ABNT NBR 14274:2013)Óptica oftálmica — Lentes de Contato — Parte 4: Propriedades Físico-químicas dos materiais de lentes de contato (Revisão da ABNT NBR ISO 18369-4:2013)Óptica oftálmica — Lentes para óculos acabadas e não cortadas (Revisão ABNT NBR ISO 8980-1:2012)Óptica oftálmica — Lentes para óculos acabadas e não cortadas - Parte 2: Especificações para lentes de potência progressiva (Revisão ABNT NBR ISO 8980-2:2012)Para-raios de resistor não linear de óxido metálico sem centelhadores, para circuitos de potência de corrente alternada (Revisão da ABNT NBR 16050:2012)Perfis laminados de aço para fabricação de dormentes metálicos — Dimensões e Características Mecânicas (Nova NBR)Perfis laminados de aço para uso estrutural — Dimensões e tolerâncias (Revisão da ABNT NBR 15980:2011)Playgrounds - Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização (Revisão da ABNT NBR 16071-7:2012)Pó para extinção de incêndio (Revisão da ABNT NBR 9695:2012)Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartilhamentos específicos de edificações (Revisão da ABNT NBR 15281:2005)Portas de madeira para edificações - Parte 3: Requisitos de desempenho adicionais (Nova NBR)Portas de madeira para edificações - Parte 4: Instalação e manutenção (Nova NBR)Portas e vedadores de aço de enrolar resistentes ao fogo - Requisitos (Nova NBR)Produtos alimentícios - Determinação da atividade da água (Adoção da ISO 18787:2017)Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 2: Sistema de classificação de perigo (Emenda da ABNT NBR 14725-2:2009)Proteção contra descargas atmosféricas – parte 1: princípios gerais (Revisão da ABNT NBR 5419-1:2015)Proteção contra descargas atmosféricas – parte 2: gerenciamento de risco (Revisão da ABNT NBR 5419-2:2015)Proteção contra descargas atmosféricas – parte 3: danos físicos a estruturas e perigo à vida (Revisão da ABNT NBR 5419-3:2015)Proteção contra descargas atmosféricas – parte 4: sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura (Revisão da ABNT NBR 5419-4:2015)Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas de armazenamento em geral - Procedimento (Revisão da ABNT NBR 13792:1997)Rebaixadores com hastes cilíndricas e pilotos sólidos (Revisão da ABNT NBR ISO 4206:2010)Rebaixadores com hastes cone Morse e pilotos intercambiáveis (Revisão da ABNT NBR ISO 4207:2010)

32 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

Page 33: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

Novo Item de TrabalhoSistema de gestão da energia - Medição e verificação do desempenho energético das organizações- Princípios gerais e diretrizes (Adoção da ISO 50015:2014)Sistema de recarga condutiva para veículos elétricos - Parte 1: Requisitos gerais (Revisão da ABNT NBR IEC 61851-1:2013)Sistemas espaciais — Projeto estrutural — Determinação de níveis de carga para qualificação estática de veículos lançadores (Nova NBR)Solo – Prova de carga estática em fundação profunda (Nova NBR)Tecido plano de 100% algodão - Denim - Requisitos e métodos de ensaio (Revisão da ABNT NBR 14634:2000)Tintas - Determinação da consistência pelo viscosímetro Stormer (Revisão da ABNT NBR 12105:1991)Tintas para construção civil - Desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental (Revisão da ABNT NBR 15311:2016)Tintas para construção civil - Desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do teor de sólidos (Revisão da ABNT NBR 15315:2005)Tintas para construção civil – Determinação da permeabilidade por coluna d'água para texturas (Nova NBR)Tintas para construção civil – Determinação da resistência à algas (Nova NBR)Tintas para construção civil – Determinação da resistência à tração para texturas (Nova NBR)Tintas para construção civil – Determinação do rendimento de esmaltes base-água e base-solvente (Nova NBR)Tiras relaminadas de aço de baixo teor de carbono para estampagem - Especificação (Revisão da ABNT NBR 5007:2017)Tiras relaminadas de aços-carbono e aços ligados - Especificação (Revisão da ABNT NBR 6662:2008)Tratores agrícolas - Procedimentos de Ensaio - Parte 1: Ensaio de potência para a tomada de força (Revisão da ABNT NBR ISO 789-1:2014)Tratores agrícolas - Procedimentos de ensaio - Parte 13: Relatório de ensaio de vocabulário e amostras (Adoção da ISO 789-13:2018)Tratores agrícolas - Procedimentos de ensaio - Parte 2: Capacidade de elevação da ligação traseira de três pontos (Revisão da ABNT NBR ISO 789-2:2014)Tratores agrícolas - Procedimentos de ensaio - Parte 8: Purificador de ar do motor (Adoção da ISO 789-8:1991)Tratores agrícolas - Procedimentos de ensaio - Parte 9: Ensaio de potência para barra de tração (Adoção da ISO 789-9:2018)Tubo de aço-carbono eletricamente soldado para condução de água de abastecimento - Especificação (Revisão da ABNT NBR 9797:1987)Válvulas de alívio de pressão e vácuo (PVRV) - Requisitos (Nova NBR)Válvulas fire safe - Requisitos (Nova NBR)Vestuário - Referencias de medidas do corpo humano feminino - Vestibilidade para mulheres (Nova NBR)

boletim ABNT - Mar/Abr 2019 ▪ 33

Page 34: ISSN-0103-6688 MAR/ABR 2019 | Volume 16 | nº 236 · 2019. 4. 3. · ao acervo da Associação Brasileira de Normas Tcnicas ABNT É a norma ABNT NBR 1648:2019 - Ferramentas manuais,

Novos Sócios

Nome Categoria/AssociadoAP Pugas Consultoria Empresarial Ltda Col. Contr. M. Emp.Ativa Automação e Segurança Ltda Col. Contr. M. Emp.BPS Electric Consultoria e Representação Comercial Ltda Col. Contr. M. Emp.Cicero Fernando Vieira Gomes 33476482855 Col. Contr. M. Emp.Daniel Barni Hulbert Me Col. Contr. M. Emp.Intemsa Inteligência em Saúde Ltda Col. Contr. M. Emp.Toycompany Diversões Eireli EPP Col. Contr. M. Emp.Arnaldo Eugenio de Andrade IndividualEliezer Ferraz de Almeida IndividualFrancieli Pereira IndividualLuiz Alberto Padilha IndividualMarcos dos Reis Batista IndividualRuchelli França de Lima IndividualRaphael de Andrade Ribeiro Individual Estudante

34 ▪ boletim ABNT - Mar/Abr 2019

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