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Plano Estratégico 2012-2015 Página 0
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ISEL – INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA
Plano Estratégico 2012-2015
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Título
Plano Estratégico 2012-2015
Edição
Comissão para a condução do Plano Estratégico
ISEL – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Rua Conselheiro Emídio Navarro, 1
1959-007 Lisboa
Portugal
Tel.: +351 21 831 70 00
www.isel.pt
Julho de 2012
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Plano Estratégico 2012-2015
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Índice Preâmbulo ......................................................................................................................... 3
1 - Introdução ............................................................................................................... 4
2 - O ISEL .................................................................................................................... 5
2.1 - Infraestruturas físicas ................................................................................................ 6 2.2 - Docentes .................................................................................................................... 7 2.3 - Alunos e Cursos ........................................................................................................ 8 2.4 - Áreas Departamentais ............................................................................................... 8
3 – Plano Estratégico ................................................................................................... 9
3.1 - Preparação e Projeto ............................................................................................... 10 3.1.1 - Fase Preliminar ................................................................................................ 10 3.1.2 - Aprovação ........................................................................................................ 11
3.2 - Desenvolvimento .................................................................................................... 11 3.2.1 - Fase de Divulgação .......................................................................................... 11 3.2.2 - Fase de Participação ........................................................................................ 11 3.2.3 - Definição da Visão .......................................................................................... 12 3.2.4 - Fase de Síntese ................................................................................................. 12 3.2.5 - Fase de Validação/Aprovação ......................................................................... 15 3.2.6 - Fase de Difusão ............................................................................................... 15
3.3 - Preparação para a implementação ........................................................................... 15 3.3.1 - Plano de Implementação .................................................................................. 16 3.3.2 - Plano de Avaliação .......................................................................................... 16
4 - Missão e Valores .................................................................................................. 17
4.1 - Missão ..................................................................................................................... 17 4.2 - Valores e Princípios ................................................................................................ 17
5 - Eixos estratégicos ................................................................................................. 18
5.1 - Objetivos operacionais para os eixos estratégicos .................................................. 19 5.1.1 - Sucesso escolar ................................................................................................ 20 5.1.2 - Qualidade dos serviços prestados .................................................................... 26 5.1.3 - Qualificação dos recursos humanos ................................................................ 33 5.1.4 - Cooperação internacional ................................................................................ 37 5.1.5 - Diferenciação ................................................................................................... 44 5.1.6 - Desenvolvimento sustentável .......................................................................... 50 5.1.7 - Investigação ..................................................................................................... 55 5.1.8 - Atratividade ..................................................................................................... 62
6 - Conclusões ............................................................................................................ 67
Glossário ......................................................................................................................... 69
ANEXO I ........................................................................................................................ 72
ANEXO II ....................................................................................................................... 73
ANEXO III ...................................................................................................................... 74
ANEXO IV ..................................................................................................................... 76
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Plano Estratégico 2012-2015
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IISSEELL –– IINNSSTTIITTUUTTOO SSUUPPEERRIIOORR DDEE EENNGGEENNHHAARRIIAA DDEE LLIISSBBOOAA
PLANO ESTRATÉGICO 2012-2015
Preâmbulo
Dando cumprimento a uma disposição legal, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
(ISEL), enquanto organismo público de ensino superior, produziu o presente documento
intitulado Plano Estratégico 2012-2015, onde de uma forma clara descreve a sua Missão e
apresenta a sua Visão de futuro, coerente com a Missão que lhe está conferida e numa
adequação aos tempos que correm.
Trata-se de um documento através do qual se descreve um conjunto de informações
consolidadas que servirão de referência e de guia para a instituição ao longo do período
sobre o qual incide o planeamento.
“Despertar, formar e desenvolver os limites do Engenho do Homem, de forma
útil ao Mundo e à Sociedade”.
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1 - Introdução
Ao comemorar 160 anos de existência, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
apresenta-se como uma instituição de reconhecido mérito a nível nacional na área da
Engenharia.
Os diplomados pelo ISEL destacam-se como excelentes profissionais, demonstrando as
capacidades e as competências que o actual mercado de trabalho exige. É na prossecução
destes objectivos que incansavelmente muitos trabalham diariamente na instituição,
procurando a excelência no cumprimento das suas actividades. A qualidade consolidada do
corpo docente (em número de doutores e especialistas) e as competências dos
trabalhadores não docentes nos vários serviços disponibilizados na instituição faz com que o
ISEL seja referenciado por todos como uma aposta real.
Num cenário de incerteza quanto ao futuro, onde se vislumbram grandes alterações ao nível
do ensino superior, com reestruturações, fusões e extinções, o ISEL não deixa de estar na
vanguarda das boas práticas, procurando destacar-se não só a nível nacional, mas inserindo-
se também em redes internacionais, projetando-se como uma instituição de referência.
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2 - O ISEL
O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa é a unidade orgânica do Instituto Politécnico de
Lisboa responsável pelo ensino e investigação na área das Engenharias, tendo a sua génese
no extinto Instituto Industrial de Lisboa. O ISEL como unidade de criação, transmissão e
difusão da ciência, da tecnologia e da cultura, prossegue objectivos como: ensino das
matérias necessárias à formação científica e técnica dos seus alunos com formação de
Licenciados e Mestres; organização de cursos de especialização e pós-graduação; realização
de atividades de investigação e desenvolvimento; promoção de ações de ensino
extracurricular e de formação profissional; prestação de serviços nas áreas científicas e
tecnológicas em que a escola exerce a sua atividade.
Figura 1: Aspeto da entrada principal do ISEL
Ao longo dos anos tem contribuído para a promoção do desenvolvimento do País através da
formação de uma percentagem significativa dos seus Engenheiros. Porque os seus diversos
laboratórios e centros de estudo estão dotados com tecnologia avançada, vários dos seus
docentes optam pela dedicação exclusiva por sentirem que existem condições adequadas ao
exercício da sua atividade académica ou de investigação e desenvolvimento, havendo
projetos em curso em cooperação com instituições e empresas de grande prestígio nacional
e internacional. O ISEL está juridicamente definido como pessoa colectiva de direito público,
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dotada de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira,
disciplinar e patrimonial.
2.1 - Infraestruturas físicas
O campus do ISEL ocupa uma área global aproximada de seis hectares delimitada pela Rua
Conselheiro Emídio Navarro, Rua Engenheiro Rodrigues de Carvalho e Rua Engenheiro
Ferreira Dias, em Lisboa. Os seis hectares, encontram-se distribuídos da seguinte forma:
Tabela 1: Descrição da área ocupada pelo campus
INFRAESTRUTURAS [m2]
Área Total do Campus 61200
Área Coberta Total 36000
Salas de Aula, Anfiteatros, Salas de Estudo e Biblioteca 7870
Laboratórios, Oficinas e Salas de Computadores 6792
Gabinetes, Secretariados e Salas de Reuniões 4705
Auditórios 660
Associação de Estudantes 544
Cantina e Bares 936
O campus do ISEL apresenta actualmente vários edifícios, podendo encontrar-se edificações
mais antigas ao lado de construções mais recentes.
Figura 2: Edificação mais antiga
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Os edifícios mais modernos apresentam outras funcionalidades, fruto de novas tecnologias e
técnicas de construção modernas e mais evoluídas.
Figura 3: Edificação mais recente
2.2 - Docentes
O ISEL conta actualmente com 478 docentes. O corpo docente do ISEL integra docentes de
carreira e docentes ligados ao tecido empresarial, com bom currículo académico e elevada
experiência profissional como quadros superiores dos sectores público e privado, ligados à
indústria e serviços, cujas actividades se encontram correlacionadas com as matérias
leccionadas nos cursos.
No final de 2011 mais de 30% dos docentes com vínculo laboral ao ISEL era detentor do grau
de Doutor. Também é de referir que à data existiam já 19 docentes com o título de
especialista, conferido pelo Instituto Politécnico de Lisboa, como resultado da prestação de
provas públicas.
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2.3 - Alunos e Cursos
O ISEL conta com cerca de 6000 alunos distribuídos pelos diversos cursos de Licenciatura e
de Mestrado ministrados no seu campus. De salientar que estes alunos frequentam os
referidos cursos em dois regimes, nomeadamente o regime diurno e o regime pós-laboral.
Cursos de Licenciatura
Cursos de Mestrado
2.4 - Áreas Departamentais
O ISEL incorpora no seu global 7 (sete) Áreas Departamentais, nomeadamente:
• Área Departamental de Engenharia Civil • Área Departamental de Engenharia e Sistemas de Potência e Automação • Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de
Computadores • Área Departamental de Engenharia Mecânica • Área Departamental de Engenharia Química • Área Departamental de Matemática • Área Departamental de Física
• Engenharia Civil (Especializações: Edificações; Estruturas; Hidráulica; Vias de Comunicação e Transporte)
• Engenharia Electrotécnica (Perfis: Energia; Automação e Electrónica Industrial) • Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores (Especializações:
Electrónica e Computadores; Telecomunicações e Computadores) • Engenharia Informática e de Computadores • Engenharia de Redes de Comunicação e Multimédia • Engenharia Mecânica (Especializações: Energia, Refrigeração e Climatização;
Manutenção e Produção) • Engenharia de Manutenção • Engenharia Química e Biológica (Especializações: Processos Químicos; Bioprocessos)
• Engenharia Civil • Engenharia Electrotécnica • Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores • Engenharia Informática e de Computadores • Engenharia de Redes de Comunicação e Multimédia • Engenharia Mecânica • Engenharia Química e Biológica (Ramos: Engenharia do Ambiente; Engenharia
Biológica; Engenharia Química)
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3 – Plano Estratégico
Pretende-se que este Plano Estratégico venha a potenciar todas as virtudes que ao longo dos
anos foram apanágio e forma de distinção do ISEL na Sociedade, servindo como o guia ou
alavanca para o sucesso da instituição nos anos vindouros.
O presente documento foi compilado por uma Comissão nomeada e criada especialmente
para este efeito por decisão do Presidente do ISEL.
Ao elaborar o Plano Estratégico 2012-2015 foram identificadas a Missão e a Visão da
instituição, os eixos estratégicos e objetivos operacionais, assim como as ações que
permitam concretizar esses mesmos objetivos.
Uma vez que o Plano Estratégico será uma referência para a elaboração dos Planos de
Atividades anuais, orientando nesse sentido todos os órgãos da instituição na tomada de
decisões, pretendeu-se envolver a instituição no seu todo para a sua construção.
Por outro lado, e tendo em conta a incerteza e a dificuldade em prever o futuro, o Plano
Estratégico pretende ser um instrumento dinâmico e flexível face às mudanças passíveis de
ocorrer ao longo do período a que diz respeito. Assim, o Plano Estratégico deve prever
processos de revisão de forma a permitir incorporar novas estratégias e novas ações.
A elaboração do Plano Estratégico permitiu de uma forma clara e simples mostrar quem
somos e o que queremos para a instituição. No entanto, para se alcançar esse objetivo foi
necessário um processo faseado de atividades.
As diferentes fases ou etapas para a construção do Plano Estratégico do ISEL para o
quadriénio 2012-2015, cujo cronograma de trabalho se encontra no Anexo I, estão
esquematizadas na Figura 4.
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1 - FASE PRELIMINAR
2 - APROVAÇÃO
4 - FASE DE PARTICIPAÇÃO
5 - FASE DE SÍNTESE
6 - FASE DE VALIDAÇÃO / APROVAÇÃO
7 - FASE DE DIFUSÃO
8 - PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO
9 - PLANO DE AVALIAÇÃO
3 - FASE DE DIVULGAÇÃO
Figura 4: Etapas de construção do Plano Estratégico 2012-2015.
De forma a se perceber toda a dinâmica e atividades que estiveram na origem do
documento relativo ao Plano Estratégico, apresenta-se nos próximos parágrafos uma
descrição resumida das etapas e fases correspondentes ao trabalho desenvolvido.
3.1 - Preparação e Projeto
O principal objectivo desta etapa foi construir um projeto para a implementação do Plano
Estratégico, apresentando-se como um guia para o restante trabalho a desenvolver,
englobando duas fases distintas.
3.1.1 - Fase Preliminar
O primeiro passo consistiu na definição da equipa de trabalho, designada como “Comissão
para a condução do Plano Estratégico”, ou simplesmente “Comissão”. A sua constituição
encontra-se descrita no Anexo II.
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3.1.2 - Aprovação
Uma vez delineado o Projeto de Implementação, o mesmo foi apresentado a uma equipa de
peritos externos internacionalmente reconhecidos e com uma vasta experiência na área da
Gestão Estratégica (ver Anexo III) que o analisaram, e sobre o qual elaboraram uma análise
preliminar.
Após esta análise, o documento foi retificado, de acordo com as sugestões dos peritos,
sendo submetido posteriormente ao Conselho de Gestão para parecer, tendo em Dezembro
de 2011 sido aprovado pela Presidência.
3.2 - Desenvolvimento
O objetivo desta etapa consistiu na elaboração do Plano Estratégico do Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa (ISEL) para o quadriénio 2012-2015. Fazem parte desta etapa cinco
fases que se descrevem de seguida.
3.2.1 - Fase de Divulgação
Esta fase iniciou-se com a criação de uma área específica na página de entrada da instituição
na internet (http://www.isel.pt/pInst/OrgaosdeGoverno/PresidentedoISEL/planoestrategico.html), onde
foi disponibilizada toda a informação relativa ao processo de elaboração do Plano
Estratégico 2012-2015. Procurou-se que esta informação fosse constantemente atualizada
durante o desenvolvimento do processo. Após a efetivação desta fase procedeu-se à
divulgação a toda a comunidade do ISEL.
3.2.2 - Fase de Participação
Nesta fase de participação, tal como o nome indica, o objetivo foi envolver toda a
comunidade académica interna, assim como algumas entidades externas (todos os
interessados, adiante designados por stakeholders), fomentando a discussão, a troca de
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ideias e promovendo o trabalho em equipa. Em todo o Instituto foram ouvidos funcionários
docentes, funcionários não docentes e alunos, representando os stakeholders internos.
No Anexo IV estão apresentados os principais stakeholders que foram auscultados nesta
fase. Para esta auscultação foi necessário ter em conta os seus interesses, expectativas,
poderes e responsabilidades.
3.2.3 - Definição da Visão
Enquanto a forma de descrever a Missão é um exercício racional, transmitindo de uma
forma clara o conjunto de atividades que a instituição pode desenvolver e onde se pode
diferenciar, excluindo liminarmente tudo o que esteja fora do âmbito das suas
competências, a Visão é algo que deve mostrar toda a energia e o “sonho” que nos motivará
nos próximos anos, indicando-nos uma direção.
Só com a motivação e o apoio da comunidade se conseguirão alcançar metas
extraordinárias.
Com base nas várias auscultações, e após discussão alargada no seio da Comissão,
estabeleceu-se a seguinte proposta de texto para a Visão.
3.2.4 - Fase de Síntese
Nesta fase procedeu-se à agregação e compilação de toda a informação recolhida na fase de
participação. Foram elaborados dois tipos de análise, denominados por Análise Externa e
Análise Interna.
Da referida Análise Externa detectam-se as Oportunidades e as Ameaças, enquanto da
Análise Interna se retiraram os Pontos Fortes e os Pontos Fracos, dando ambas as vertentes
“O ISEL pretende afirmar-se como instituição de engenharia de referência através da
formação dos seus alunos, da investigação e da cooperação com a sociedade, garantindo
a diferenciação baseada na qualidade, desenvolvimento sustentável e atratividade.”
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de análise origem à síntese da estratégia. Para as referidas análises utilizaram-se diversos
métodos, como inquéritos, entrevistas e resultados registados no sistema de qualidade
implementado no ISEL.
A Figura 5 ilustra a forma como os dados genericamente forma tratados.
EIXOS ESTRATÉGICOSLINHAS DE ORIENTAÇÃO
MISSÃO + VISÃO
ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE INTERNA
CONCLUSÃO:- OPORTUNIDADES- AMEAÇAS
CONCLUSÃO:- PONTOS FORTES- PONTOS FRACOS
SÍNTESE DA ESTRATÉGIA
Figura 5: Modelo de recolha da informação.
Para este trabalho recorreu-se à análise SWOT para detetar as realidades, feitos ou
circunstâncias que influenciam de forma importante a instituição, podendo afetar os seus
resultados. A análise SWOT (Strenghts-Pontos Fortes, Weaknesses-Debilidades,
Opportunities-Oportunidades e Threats-Ameaças) é uma ferramenta de gestão largamente
utilizada para o diagnóstico estratégico. A Figura 6 resume a análise efectuada.
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FAC
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PONTOS FORTES PONTOS FRACOS (DEBILIDADES) Oferta de cursos diversificados no regime pós-laboral Baixo valor de receita própria
Boa localização do ISEL Dependência excessiva do OE
Ligação de alguns docentes à indústria Comunicação e articulação internas deficientes
Boa preparação dos alunos para o mercado de trabalho Fraco reconhecimento das actividades de I&D
Corpo docente altamente qualificado (doutores e especialistas)
Fraca divulgação institucional
Cursos reconhecidos por ordens profissionais Carência de pessoal não docente em áreas específicas
Todos os cursos acreditados pela A3ES Insuficiente qualidade de algumas infraestruturas (equipamento de laboratório e salas)
Elevada qualidade da oferta formativa (cursos) Reduzida motivação dos Recursos Humanos
Alta empregabilidade dos diplomados Inexistência de oferta integrada para a gestão e promoção da prestação de serviços à comunidade (formação continuada e serviços)
Historial e tradição Fraca potenciação da relação com ex-alunos
Existência de acolhimento de alunos nacionais e estrangeiros
Integração não consolidada em redes internacionais
Baixo valor de receita própria
FAC
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OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Elevado interesse da indústria e outras instituições para estabelecer protocolos
Diminuição da quantidade de alunos para ingressar em Engenharia
Interesse na vinda de alunos estrangeiros (CPLP, outros) Pólos de Instituições concorrentes próximo do ISEL
Existência de nichos de mercado específicos para atender Redução no orçamento
Criação de novas ofertas formativas (2º ciclos, pós-graduação)
Concorrência de outras instituições
Crescente necessidade de formação continuada por parte de ex-alunos (e outros)
Débil situação socioeconómica actual
Novas parcerias que surgem com a reestruturação da rede de Ensino Superior
Congelamento das carreiras
Salvaguarda na lei da estabilidade na carreira dos docentes Especificidades legais do subsistema em que o ISEL está inserido (condicionam a atividade de Ensino e Investigação).
Inexistência de oferta integrada para a gestão e promoção da prestação de serviços à comunidade
Incremento da concorrência que resulta da reestruturação da rede de Ensino Superior
Redução no montante dos vencimentos
Figura 6: Análise SWOT.
Pretendeu-se nesta fase organizar e agrupar toda a informação recolhida na fase anterior,
materializando-a no tipo de estratégia. De acordo com este posicionamento foram
elaborados os Eixos Estratégicos, assim como Objetivos Operacionais e respetivas Ações.
Nesta fase aplicou-se a metodologia Balanced Scorecard para sistematizar e descrever os
Eixos Estratégicos, os Objetivos Operacionais, Metas e Indicadores. Para todas as Ações
foram definidas esferas de responsabilidade, calendário e estipulados os respetivos
indicadores de monitorização da realização dessas Ações.
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Apesar de ter previamente decorrido uma fase de participação, onde vários stakeholders
foram auscultados, a fase de síntese culminou com a produção de um documento preliminar
do Plano Estratégico, sujeito a consulta pública, permitindo que todos os interessados se
pronunciassem sobre o seu conteúdo.
Todos os contributos resultantes do processo de consulta pública foram analisados pela
Comissão, sendo incorporados no Plano Estratégico as sugestões relevantes, bem como
todas as ideias apresentadas com vista à melhoria do documento final.
3.2.5 - Fase de Validação/Aprovação
A finalidade desta fase foi efetuar uma análise coerente a toda a informação constante na
versão preliminar do Plano Estratégico e detetar eventuais erros ou contradições entre os
vários elementos do Plano.
O documento foi então apresentado à equipa de peritos externos, que analisaram o
documento e elaboraram um Relatório Final (Anexo V). Após análise do Relatório Final dos
peritos externos, e tendo em conta todas as suas observações, a Comissão adaptou o Plano
Estratégico, que foi então enviado ao Conselho de Gestão, que deu o seu parecer. O Plano
Estratégico 2012-2015 foi depois legitimado através da aprovação pela Presidência.
3.2.6 - Fase de Difusão
Uma vez aprovado o Plano Estratégico 2012-2015, garante-se a sua divulgação a toda a
comunidade, por forma a permitir a sua incorporação nas actividades a realizar no período.
3.3 - Preparação para a implementação
O objetivo desta etapa, subsequente à difusão do Plano Estratégico será elaborar um Plano
de Implementação e um Plano de Avaliação associado ao Plano Estratégico. Esta etapa
engloba duas fases:
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3.3.1 - Plano de Implementação
De forma a materializar o Plano Estratégico, elaborou-se um Plano de Implementação dos
Quadros de Ação, indicando nesse Plano as esferas de responsabilidade pelas ações e o
momento de execução das mesmas. O Plano de Implementação foi analisado pela equipa de
peritos externos.
3.3.2 - Plano de Avaliação
Futuramente deverá ser concluído um Plano de Avaliação, onde se encontra definido um
sistema de indicadores e as ferramentas a utilizar para permitir avaliar a eficácia/eficiência
das Ações propostas. A avaliação realizar-se-á através do Balanced Scorecard da instituição
suportada num sistema de indicadores, integrando o Plano Estratégico na estrutura da
organização.
No decorrer da avaliação utilizar-se-ão maioritariamente os recursos humanos e as
competências adquiridas no Gabinete de Avaliação e Qualidade, analisando
fundamentalmente os indicadores estabelecidos no Plano Estratégico e os seus desvios.
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4 - Missão e Valores
4.1 - Missão
Tal como se encontra descrito no Estatutos do ISEL, a instituição possui a seguinte Missão.
4.2 - Valores e Princípios
Para o ISEL os Valores possuem um grande significado na medida que representam algo que
identifica uma cultura com mais de um século de existência. O ISEL orienta-se por princípios
de transparência, de democraticidade, de participação e de ética, procurando:
• Assegurar a todos os membros do ISEL a sua real e efectiva participação em todos os
actos, nos termos da lei e dos seus estatutos;
• Favorecer a livre expressão da pluralidade de ideias e opiniões;
• Assegurar as condições necessárias para uma atitude de permanente inovação
científica e pedagógica;
• Garantir a liberdade e a autonomia cultural, científica e pedagógica;
• Outorgar o primado ao saber, à investigação e à cultura, numa perspectiva de
respeito e promoção da pessoa humana e da comunidade.
“O ISEL enquanto centro de criação, transmissão e difusão da ciência, tecnologia e
cultura, tem como missão o estudo, a docência, a investigação e a prestação de serviços
no âmbito da Engenharia, contribuindo para a sua qualidade e inovação.”
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5 - Eixos estratégicos
Os eixos estratégicos foram definidos a partir da Missão anteriormente referida,
ressalvando-se os três eixos estratégicos assinalados como aqueles fundamentais para o
cumprimento da Missão, que é conseguida e suportada nos restantes cinco eixos, tal como
apresentado na Figura 7.
Figura 7: Os oito eixos estratégicos para o ISEL (incluindo os três eixos fundamentais).
Com base na informação recolhida e de acordo com os eixos estratégicos apontados para o
quadriénio 2012-2015, será apresentada a estratégia adotada e enunciados os objectivos
operacionais para cada um dos eixos, descrevendo um conjunto de acções, esferas de
responsabilidade, indicadores e metas.
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5.1 - Objetivos operacionais para os eixos estratégicos
Tendo em atenção todas as condicionantes e conjeturas atuais do ensino superior em
Portugal o ISEL opta por uma Estratégia Adaptativa numa tentativa de superar as
debilidades, para aproveitar as oportunidades.
Neste conceito, produziu-se a Tabela 2 onde se relacionam os eixos estratégicos com as
debilidades e oportunidades detetadas durante a análise SWOT.
Tabela 2: Estratégia Adaptativa – Superar as Debilidades, para aproveitar as oportunidades
DEBILIDADES OPORTUNIDADES EIXO ESTRATÉGICO
Reduzida motivação dos Recursos Humanos Novas parcerias que surgem com a reestruturação da rede de Ensino Superior Sucesso Escolar
Carência de pessoal não docente em áreas específicas; Comunicação e articulação internas deficientes
Elevado interesse da indústria e outras instituições para estabelecer protocolos; Novas parcerias que surgem com a reestruturação da rede de Ensino Superior
Qualidade dos Serviços Prestados
Reduzida motivação dos Recursos Humanos Salvaguarda na lei da estabilidade na carreira dos docentes
Qualificação dos recursos humanos
Integração não consolidada em redes internacionais
Interesse na vinda de alunos estrangeiros (CPLP e outros); Criação de novas ofertas formativas (2º ciclos, pós-graduação)
Cooperação internacional
Fraca divulgação institucional;
Existência de nichos de mercado específicos para atender; Criação de novas ofertas formativas (2º ciclos, pós-graduação)
Diferenciação
Baixo valor de receita própria; Dependência excessiva do OE
Elevado interesse da indústria e outras instituições para estabelecer protocolos; Criação de novas ofertas formativas (2º ciclos, pós-graduação)
Desenvolvimento sustentável
Fraco reconhecimento das atividades de I&D
Elevado interesse da indústria e outras instituições para estabelecer protocolos; Criação de novas ofertas formativas (2º ciclos, pós-graduação)
Investigação
Fraca potenciação da relação com ex-alunos; Inexistência de oferta integrada para a gestão e promoção da prestação de serviços à comunidade
Crescente necessidade de formação continuada por parte de ex-alunos (e outros); Criação de novas ofertas formativas (2º ciclos , pós-graduação)
Atratividade
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5.1.1 - Sucesso escolar
5.1.1.1 - Sumário
Sendo o ensino o elemento primordial na missão do ISEL, o sucesso escolar é um dos
elementos fundamentais no afirmar da excelência do ensino e no reconhecimento por todos
os “stakeholders” do ISEL do desempenho de qualidade alcançado na sua missão. Este
elemento torna-se ainda mais fundamental quando se procura implementar uma
modernização do ensino, reforçar o apoio ao trabalho individual de qualidade dos discentes
e de uma forma sistémica reduzir o abandono escolar.
5.1.1.2 - Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico SUCESSO ESCOLAR foram definidos
pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 8.
Figura 8: Objetivos operacionais do eixo estratégico - SUCESSO ESCOLAR.
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A1 - Fomentar o sucesso escolar nos Cursos
O fomentar o sucesso escolar passa por reconhecer que há necessidade de avaliar de uma
forma sistemática os casos de insucesso nas unidades curriculares, forçando o reformular
dos métodos de ensino através da implementação de estratégias de reforço da
aprendizagem nas unidades curriculares que de uma forma sistemática se destacam pela
pouca eficiência.
A2 - Reduzir o abandono escolar
A redução do abandono escolar passa por criar um sistema de acompanhamento de
proximidade aos discentes procurando identificar situações de insucesso sistemático, para
através de um processo de realimentação apoiar a adequação das técnicas de aprendizagem
no processo de ensino.
A3 - Aumentar o apoio a projetos finais e TFM's
O reconhecimento do potencial dos projetos finais e dos trabalhos finais de mestrado é
fundamental para incrementar os laços do ISEL à comunidade envolvente, pelo que esse
estímulo deve claro no funcionamento destas unidades curriculares. Simultaneamente o
arrastar por demasiado tempo destas unidades curriculares acaba por criar situações de
injustiça e funcionar como retenção por excesso de tempo os discentes envolvidos,
incrementando como consequência o insucesso escolar e a adiando a entrada no mercado
de trabalho de recursos já qualificados.
A4 - Modernizar o ensino experimental
A modernização do ensino experimental passa cada vez mais a nível internacional por uma
aposta na adequação das aulas laboratoriais a novas abordagens que para além de
minimizarem o custo de operação dos laboratórios se focam mais no incremento de
competências do que na aprendizagem de tecnologias por norma de vida útil muito
reduzida. Nesta linha é de referir a cada vez maior utilização de laboratórios remotos, não
confundir com virtuais, por forma a permitir uma maior flexibilidade na utilização dos
recursos disponíveis.
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5.1.1.3 - Ações
Por forma a implementar-se o objectivo estratégico do sucesso escolar, aposta-se no
conseguir taxas de sucesso que convirjam para os níveis da OCDE, o que relativamente ao
domínio da engenharia estamos a falar na ordem dos 60%. Isto só se consegue se de uma
forma consequente se adaptarem todas as unidades curriculares que apresentam um
insucesso generalizado e sistemático.
Como a proximidade entre os docentes e os discentes é desde sempre uma característica do
ISEL, há que generalizar o apoio de proximidade através de tutorias, enquanto se procuram
identificar os casos de insucesso sistemático.
O aumento do apoio a projetos finais de curso passa pela procura de apoio externo aos
mesmos, não só devido à necessidade de enquadramento dos recursos necessários, mas
também como forma privilegiada para estabelecer a ligação dos futuros graduados com o
mercado. Este processo é claramente potenciado pela apresentação pública de muitos
destes projetos com vista ao estímulo interno bem como ao estímulo das relações com o
mercado.
A modernização dos laboratórios sem a injeção de recursos pelas vias normais de
financiamento é aquilo que vai permitir a sua sustentabilidade nos próximos anos,
considerando a previsível cada vez maior escassez dos mesmos. A disponibilização de
processos de aprendizagem que podem extravasar para além do limite físico dos
laboratórios pode e deve ser estimulado por forma a responder a novas necessidades e aos
novos públicos.
Para cada um dos objetivos operacionais, relativos ao eixo estratégico da Sucesso Escolar,
foram definidas um conjunto de ações que se elencam na Tabela 3.
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Tabela 3: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - SUCESSO ESCOLAR.
# Objetivo Operacional # Ações
A1 Fomentar o sucesso escolar nos Cursos A1.1 Alcançar taxas de Sucesso nas UC's
A1.2 Reformular UC's com insucesso generalizado e sistemático
A2 Reduzir o abandono escolar A2.1 Criar Sistema de Acompanhamento de Proximidade aos alunos
A2.2 Identificar Situações de Insucesso Sistemático
A3 Aumentar o apoio a projetos finais e TFM's
A3.1 Criar Bolsa de Apoio externo a Projetos finais e TFM's
A3.2 Criar Evento para apresentação dos trabalhos de referência desenvolvidos
A4 Modernizar o ensino experimental A4.1 Incentivar a realização de aulas laboratoriais com os recursos disponíveis
A4.2 Promover a criação de laboratórios remotos
5.1.1.4 - Informação complementar sobre as ações
As alterações que derivam da implementação deste eixo estratégico necessitam da
articulação conjunta dos coordenadores de curso e dos responsáveis das áreas
departamentais, para respectivamente promoverem as mudanças no seu curso e nas
infraestruturas de apoio ao mesmo. Naturalmente que para um correto conhecimento da
situação a estrutura deve disponibilizar os dados que permitam a resposta correta e
atempada.
Na Tabela 4 define-se a esfera de responsabilidade pela realização e coordenação de cada
ação, os indicadores quantitativos que foram escolhidos para medir o desempenho
relativamente a cada ação e as respetivas metas, havendo também a indicação da
periodicidade do reporte de situação e progresso dos mesmos para que seja possível
controlar e atuar em tempo ao longo do período de concretização deste plano.
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Tabela 4: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico - SUCESSO ESCOLAR.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
A1.1 Coordenadores de Curso
(Nº de alunos diplomados no ano n/nº de alunos inscritos no 1º ano, 1ª vez de n-x)*100 - em que x é igual à duração do curso 1º ano, 1ª vez de n-x)*100
Taxa de 60% de aprovação por UC Anual
A1.2 Coordenadores de Curso
(Número de UC's com taxa de aprovação inferior a 50%/Número de UC’s)*100
Reduzir a 10% as UC's com taxas de aprovação inferiores a 50%
Anual
A2.1 Docentes Áreas Departamentais
(Número de docentes envolvidos em atividades de tutoria por Área Departamental/Número de docentes por Área Departamental)*100
Exceder os 50% de docentes da área departamental envolvidos em tutoria cobrindo pelo menos todos os alunos que tem 30 ECTU's atrasados face ao seu plano de curso
Anual
A2.2 Gabinete de Auditoria Interna
Relatório com situações de UC's com insucesso por área do conhecimento
Reportar semestralmente até 1 mês após o lançamento das notas todas as situações de UC's com Insucesso Sistemático
Semestral
A3.1 Áreas Departamentais e Serviço de Relações Externas
(Número de Projetos finais de licenciatura e TFM's apoiados por empresas/Número total de Projetos finais de Lic. e TFM’s)*100
Captar apoio empresarial externo cobrindo até 20% dos projetos iniciados anualmente
Anual
A3.2 Coordenadores de Cursos e Serviço de Doc. e Publicações
(Número de trabalhos apresentados sobre número de trabalhos iniciados no ano transato)*100
Criação de Sessão de Apresentação com pelo menos 25% dos trabalhos iniciados no ano transato
Anual
A4.1 Coordenadores de Curso
(Despesa com consumíveis laboratoriais no ano n -despesa com consumíveis laboratoriais no ano n-1)/100
Adaptação das aulas laboratoriais para redução dos consumíveis, suportados pelo ISEL, em 10% anualmente mantendo ou incrementando o número de laboratórios
Anual
A4.2 Docentes Áreas Departamentais
Número de laboratórios remotos por Área Departamental
Criação de 1 laboratório remoto por área Anual
5.1.1.5 - Resultados esperados
Ao implementarem-se as ações preconizadas neste ponto, é expectável uma convergência
do sucesso escolar para os níveis médios da OCDE para o domínio da engenharia.
Simultaneamente uma muito maior eficiência do processo de ensino com uma redução do
abandono escolar.
A ligação dos projetos finais e Trabalhos Finais de Mestrado ao mercado permitirá sem
dúvida a criação de sinergias consideráveis que extravasarão certamente os projetos
específicos para outros domínios de reconhecimento do mercado. O reconhecimento da
excelência dos trabalhos realizados é também fundamental para que exista uma maior
motivação dos docentes e discentes em incrementar a qualidade dos trabalhos produzidos.
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Considerando a relevância do ensino experimental no processo de ensino em vigor no ISEL, a
implementação das medidas aqui propostas é fundamental para garantir a sua
sustentabilidade futura, enquanto se acompanha o processo de inovação no domínio em
apreço através da implementação de laboratórios remotos.
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5.1.2 - Qualidade dos serviços prestados
5.1.2.1 - Sumário
Num mundo da educação cada vez mais competitivo, as instituições de ensino estão cada
vez mais dependentes da qualidade dos serviços que prestam, pois do sucesso deste eixo
não depende apenas o reconhecimento dos utilizadores, internos e externos, mas também e
cada vez mais a capacidade de atrair novos financiamentos que assegurem a
sustentabilidade presente e futura da organização.
5.1.2.2 - Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico QUALIDADE DOS SERVIÇOS
PRESTADOS foram definidos pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 9.
Figura 9: Objetivos operacionais do eixo estratégico – QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS.
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B1 - Agilizar e qualificar a gestão de atividades de prestação de serviços à comunidade
A especialização da prestação de serviços à comunidade é presentemente a forma mais
eficiente de garantir um serviço mais personalizado, sendo habitualmente efectuada através
da criação de projetos que refletem a personalização destas interações e humanizam os
contactos subjacentes aos mesmos. Ao mesmo tempo, a transparência que deriva dos
processos de prestação de contas publicamente incrementa nos stakeholders uma confiança
na instituição e nos serviços que a mesma presta.
B2 - Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida
O ISEL pretende com este objectivo operacional abordar um elemento muito importante
para qualquer organização baseada em seres humanos, ou seja a satisfação com os serviços
prestados, lado a lado com a criação de uma comunidade inclusiva, inovadora e segura,
onde se promove o bem estar e uma utilização de espaços adequados à sua função.
B3 - Implementar um Sistema de Qualidade
A cultura de qualidade que se pretende enraizada no ISEL resulta de uma abordagem
sistémica na elaboração de manuais de procedimentos, permanentemente atualizados e da
implementação sistemática e regular de processos de auditoria aos processos.
B4 - Melhorar a comunicação interna
Considerando a pluralidade de pensamentos e projetos que se estimulam em ambiente
académico é fundamental a promoção de fóruns de discussão sobre os assuntos relevantes
para a instituição, bem como a rápida difusão de interna através de suportes electónicos.
B5 - Melhorar a articulação entre os Serviços
A melhoria da articulação entre os serviços é uma pedra de toque na qualidade dos serviços
prestados, pelo que a criação de um sistema integrado de informação e gestão, suportado
por uma infraestrutura electrónica é fundamental para conseguir este objectivo. Este
sistema necessita naturalmente ser complementado com a criação de diretorias de apoio
aos utilizadores do ISEL para potenciar o reencaminhamento dos assuntos para os sectores
onde um melhor serviço pode ser prestado.
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5.1.2.3 - Ações
As ações que se apresentam para concretização deste objectivo operacional são as que se
apresentam na Tabela 5.
A criação de sistema gestor de projeto no apoio às atividades prestadas permite uma maior
facilidade na implementação das mesmas não só pela humanização dos interfaces bem
como pela facilidade de organização das mesmas.
A prestação de contas públicas permite dar a transparência nas suas atividades aos
stakeholders do ISEL e assim garantir a confiança no desenvolvimento contínuo das
atividades da instituição.
Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida em relação aos serviços
prestados é fundamental para manter um contínuo acompanhamento interno dos mesmos
por forma a implementar processos de melhoria continua. Em paralelo a promoção do bem
estar é algo fundamental numa organização que pretende colocar acima de tudo a ênfase
nas pessoas.
A promoção de uma comunidade inclusiva, inovadora e segura é muito importante, em
particular num estabelecimento de ensino, pois faz parte da formação ética indispensável
para promover melhores cidadãos.
Considerando a quantidade de tempo que cada um dos docentes e discentes do ISEL passam
nas instalações do ISEL, a melhoria dos espaços utilizados, ainda que bastante dependente
das disponibilidades orçamentais, não pode deixar de ser uma preocupação constante no
seu desenvolvimento.
A criação e revisão periódica dos manuais de procedimentos para todas as unidades
orgânicas e serviços do ISEL é, para além de uma imposição legal, uma necessidade que deve
acompanhar a implementação de quaisquer novos procedimentos por forma a tornar o
funcionamento menos dependente do conhecimento individual e cada vez mais capaz de ser
imune à elevada mobilidade registada hoje no seio da função pública.
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A implementação de auditorias regulares permite o acompanhamento destes processos e a
sua correção preventiva numa fase precoce antes de atingir situações de não conformidade.
A promoção de fóruns de discussão sobre assuntos relevantes para o ISEL é fundamental
para conseguir uma saudável troca de ideias e conhecimentos aproveitando com isso o
desenvolvimento do conhecimento no seio académico e funcional.
A difusão da informação através de suportes electrónicos procura acompanhar a rapidez
com que hoje em dia se regista a necessidade de informação processual e de apoio.
A criação de um sistema integrado de informação e gestão suportado numa infraestrutura
electrónica é cada vez mais uma inevitabilidade, não só pela complexidade dos processos
implementados, bem como pela diversidade de utilizadores e necessidades no decurso dos
mesmos. Neste mesmo sentido a implementação de diretorias é fundamental para o
aproveitamento das oportunidades independentemente da sua génese.
Tabela 5: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS.
# Objetivo Operacional # Ações
B1 Agilizar e qualificar a gestão de atividades de prestação de serviços à comunidade
B1.1 Criar o sistema de gestor de projeto no apoio às atividades prestadas à comunidade
B1.2 Prestação de Contas públicas
B2 Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida
B2.1 Assegurar um elevado grau de satisfação da população servida em relação aos serviços prestados
B2.2 Promover o bem-estar
B2.3 Promoção de uma comunidade inclusiva, inovadora e segura
B2.4 Melhorar os espaços utilizados
B3 Implementar um Sistema de Qualidade B3.1 Criar e rever periodicamente os Manuais de Procedimentos das Áreas Departamentais, Serviços, Unidades Complementares e Gabinetes
B3.2 Implementar sistemas de auditoria regular aos processos
B4 Melhorar a comunicação interna B4.1 Promover fóruns de discussão sobre assuntos relevantes para a instituição
B4.2 Difundir a informação internamente através de suportes eletrónicos
B5 Melhorar a articulação entre os Serviços B5.1 Criar um Sistema Integrado de Informação e Gestão (infraestruturas eletrónicas)
B5.2 Promover diretorias de apoio aos utilizadores do ISEL
5.1.2.4 - Informação complementar sobre as ações
As ações propostas neste eixo, tratam-se essencialmente de ações que se enquadram no
âmbito das funções cometidas aos serviços do ISEL, ainda que uma em particular extravasa
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claramente este domínio pois as ações de promoção de uma comunidade inclusiva,
inovadora e segura são transversais a toda a organização.
Na Tabela 6 define-se a esfera de responsabilidade pela realização e coordenação de cada
ação, os indicadores quantitativos que foram escolhidos para medir o desempenho
relativamente a cada ação e as respetivas metas, havendo também a indicação da
periodicidade do reporte de situação e progresso dos mesmos para que seja possível
controlar e atuar em tempo ao longo do período de concretização deste plano.
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Tabela 6: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico - QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
B1.1 Secretária (Número de ações realizadas no âmbito da prestação de serviços à comunidade - Número de ações realizadas no âmbito da prestação de serviços à comunidade no ano transato)/100
Incremento das ações relativamente ao ano transato de 10% [2d]
Anual
B1.2 Presidente Número de stakeholders presentes na sessão anual
Sessão anual com incremento de stakeholders de 10% relativamente ao ano transato
Anual
B2.1 Secretária (Valor do índice de satisfação acerca dos serviços prestados - Valor do índice de satisfação acerca dos serviços prestados no ano transato)*100
Inquérito de Satisfação com incremento do índice de satisfação em 10% relativamente ao ano transato e obrigatoriamente maior que 50%
Anual
B2.2 Secretária Estudo sobre o grau de satisfação acerca do bem-estar dos stakeholders internos do ISEL
Obter grau de satisfação dos satakeholders internos do ISEL em estudo anual para aferição do bem-estar de acordo com métricas internacionalmente estabelecidas
Anual
B2.3 Docentes Áreas Departamentais
Número de ações de promoção para uma comunidade inclusiva e/ou inovadora e/ou segura por Área Departamental
Efetuar uma ação anual de promoção da comunidade inclusiva e/ou inovadora e/ou segura (obrigatoriamente cumprindo todas eles no período de 4 anos)
Anual
B2.4 Serviços Técnicos (Número de metros quadrados intervencionados/número de metros quadrados com a finalidade intervencionada)*100
Apresentar incremento de melhoria de espaços ao ritmo de 5% ao ano
Anual
B3.1 Gabinete de Auditoria Interna
(Número de procedimentos integrados no manual-Número de procedimentos integrados no manual no ano transato)/100
Atualização anual com incremento de cobertura dos procedimentos de 10% anual
Anual
B3.2 Presidente, Gabinete de Auditoria Interna
Número de auditorias a processos (não auditados anteriormente)
Efetuar pelo menos 2 auditorias anuais a processos não auditados anteriormente
Anual
B4.1 Docentes Áreas Departamentais e Funcionários de Serviços
Número de eventos de discussão sobre assuntos relevantes para a instituição
Criação de 1 evento anual Anual
B4.2 Gabinete de Com. e Imagem
(Valor do índice de satisfação acerca da informação institucional - Valor do índice de satisfação acerca da informação institucional no ano transato)*100
Difundir todas as informações institucionais disponíveis e de acordo com as opções dos stakeholders internos
Trimestral
B5.1 UCI (Número de elementos de informação e gestão internos do ISEL desmaterializados/Número total de elementos de informação e gestão internos do ISEL)*100
Desmaterializar mais de 80% dos elementos de informação e gestão internas do ISEL
Anual
B5.2 Serviço de Documentação e Publicações
(Número de processos disponíveis com diretoria de apoio /Número de processos retratados no manual de procedimentos)*100
Criar sistema e apoio ao utente no fluxo documental que cubra pelo menos 50% dos processos retratados no manual de procedimentos
Anual
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5.1.2.5 - Resultados esperados
A concretização deste eixo permitirá uma contínua melhoria dos serviços prestados pelo
ISEL, quer aos seus stakeholders internos, quer externos. O sucesso nestes objectivos
conduzirá a criação de serviços de maior proximidade, mais eficientes e com maior
transparência para toda a comunidade.
É expectável que se incremente a satisfação da população servida, contribuindo interna e
externamente para uma sociedade mais inclusiva, inovadora e segura.
A sistematização expectável da revisão dos manuais de procedimentos acompanhada da
auditoria dos mesmos conduzirá a uma maior robustez dos serviços relativamente à
mobilidade dos seus trabalhadores.
A implementação de fóruns de discussão e a difusão de informação contribuirão certamente
para a manutenção da pluralidade das ideias e opiniões fundamentais no ambiente
académico.
Por ultimo a criação de um sistema integrado de informação e gestão contribuirá
decisivamente para uma melhoria da qualidade dos serviços prestados no ISEL.
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33
5.1.3 - Qualificação dos recursos humanos
5.1.3.1 - Sumário
A qualificação dos recursos humanos é um eixo central para o desempenho da missão do
ISEL, porque é uma condição absolutamente necessária para as atividades de estudo,
docência, investigação e prestação de serviços, mas também para o bom desempenho
organizacional a todos os níveis. Por outro lado, tendo em conta a visão do ISEL, a excelência
e melhoria contínua como fatores de distinção positiva, têm que se fundar sempre neste
eixo estratégico da qualificação dos recursos humanos.
5.1.3.2 - Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS
HUMANOS foram definidos pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 10.
Figura 10: Objetivos operacionais do eixo estratégico – QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS.
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34
C1 - Reforçar a formação do pessoal não docente
Existe um conjunto vasto de processos e atividades centrais para o funcionamento da
instituição e para a prossecução da sua missão que depende ou se apoia nestes recursos e
depende do seu desempenho. Assim, este objetivo visa criar as condições necessárias a este
nível para um elevado desempenho da organização, através do desenvolvimento das
competências e autonomia destes recursos.
C2 -Manter uma avaliação de docentes, transparente e equitativa
A qualificação depende em primeiro lugar das pessoas e da motivação que têm para este
fim. A motivação está relacionada de forma biunívoca com o reconhecimento do
desempenho e desenvolvimento de competências. Nesta medida, a manutenção de uma
avaliação de docentes, transparente e equitativa é um fator central para o sucesso de
qualquer objetivo de qualificação destes profissionais, mas também como instrumento de
gestão para a instituição.
C3 - Criar formas de reconhecimento dos funcionários do ISEL
Na linha do objetivo anterior, este objetivo valoriza o reconhecimento do desempenho e
desenvolvimento dos funcionários, potenciando a sua realização no seio da instituição e a
motivação para melhoria contínua e excelência.
C4-Reforçar as competências do corpo docente
Numa instituição como o ISEL, o corpo docente é o ativo central que permite materializar a
missão e caminhar para a visão. Assim, a excelência e melhoria contínua como fatores de
distinção positiva, têm que se incluir necessariamente o reforço de competências do corpo
docente que tenham relevo na atividade da instituição.
5.1.3.3 – Ações
Para cada um dos objetivos operacionais, relativos ao eixo estratégico da Qualificação dos
Recursos Humanos, foram definidas um conjunto de ações que se elencam na Tabela 7.
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Tabela 7: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS
HUMANOS.
# Objetivo Operacional # Ações
C1 Reforçar a formação do pessoal não docente
C1.1 Promover formação endógena no ISEL
C1.2 Promover sistema de reconhecimento de competências obtidas
C2 Manter uma avaliação de docentes, transparente e equitativa
C2.1 Acreditar o processo de avaliação
C2.2 Efetuar reconhecimento institucional como consequência da avaliação
C3 Criar formas de reconhecimento dos funcionários do ISEL
C3.1 Valorizar o acompanhamento e orientação de alunos
C3.2 Valorizar a lecionação e responsabilidade de UC's
C3.3 Valorizar a contribuição para a excelência nos serviços do ISEL
C4 Reforçar as competências do corpo docente
C4.1 Apoiar e incentivar a formação avançada dos docentes, de modo a garantir um corpo qualificado em termos científicos
C4.2 Incorporar um número significativo de especialistas e convidados, para manter a proximidade do ISEL ao mercado de trabalho
C4.3 Promover ações de formação pedagógica de acordo com práticas internacionais
5.1.3.4 - Informação complementar sobre as ações
Na Tabela 8 define-se a esfera de responsabilidade pela realização e coordenação de cada
ação, os indicadores quantitativos que foram escolhidos para medir o desempenho
relativamente a cada ação e as respetivas metas no período do Plano Estratégico, havendo
também a indicação da periodicidade do reporte de situação e progresso dos mesmos para
que seja possível controlar e atuar em tempo ao longo do período de concretização deste
plano.
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Tabela 8: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico - QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
C1.1 Docentes das Áreas Departamentais, Funcionários dos Serviços
(Número de funcionários com formação endógena/Número total de funcionários com formação)*100
50% dos funcionários terem formação endógena
Anual
C1.2 Conselho Coordenador da Qualidade
Existência de um sistema de reconhecimento de competências
Criar sistema que reconheça competências internas
2013
C2.1 Conselho Coordenador da Qualidade
Existência da acreditação do processo de avaliação
Submeter acreditação do processo de Avaliação
2014
C2.2 Conselho Técnico Cientifico
Existência de um sistema interno de reconhecimento pela avaliação individual alcançada
Criar sistema interno de reconhecimento institucional
2013
C3.1 Conselho Pedagógico Número de supervisões e co-supervisões de doutoramento, mestrado e licenciatura
Atribuir valorização aos docentes envolvidos em ações de acompanhamento e orientação
Anual
C3.2 Conselho Pedagógico Número de UC's lecionadas e número de UC's onde é responsável
Atribuir valorização pela excelência na lecionação e atualização de conteúdos
Semestral
C3.3 Serviços Valor atribuído ao benefício exclusivo para o ISEL conseguido pelos Serviços/Valor das receitas próprias do ISEL
Criação de valor para benefício exclusivo da instituição superior a 1% das receitas próprias da instituição
Anual
C4.1 Docentes Áreas Departamentais
Número total de graus, provas e atualizações Atribuir valorização aos docentes que completem cursos, graus ou títulos de formação avançada (superior ao doutoramento)
Anual
C4.2 Áreas Departamentais
Número de docentes com o título de especialista conferido por instituição de ESP
Superar os 20% de especialistas Anual
C4.3 Áreas Departamentais
(Número de ações de formação pedagógica frequentadas por docentes/Número de docentes)/100
Atribuir valorização aos docentes que frequentem ações de formação pedagógica (duração superior a 1 semana), as quais devem incluir 25% dos docentes
Anual
5.1.3.5 - Resultados esperados
Com a definição da qualificação dos recursos humanos como um eixo estratégico central
para o desempenho da missão do ISEL e concretização da sua Visão, tendo ainda em conta o
consequente estabelecimento de objetivos operacionais e ações específicas, é expectável
uma contribuição da maior relevância para uma dinâmica de melhoria contínua e
desempenho de excelência, cujo reconhecimento pela comunidade será no médio prazo um
fator de elevada distinção positiva.
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5.1.4 - Cooperação internacional
5.1.4.1 - Sumário
Assumida como uma prioridade nacional e tendo sida propagada em cascata em todas as
instituições de ensino superior (IES), nas suas diversas vertentes, assume-se como um
relativamente novo desafio para as IES, um campo onde ainda há muito que percorrer e
muito trabalho para ser feito: a questão dos ECTS e do seu reconhecimento; as plataformas
de comunicação entre universidades europeias; a cooperação coordenada com países fora
da Europa; os programas de mobilidade e a concertação das instituições no reconhecimento
de créditos e cadeiras feitas ao seu abrigo… Um campo muito vasto de matérias que
começam a surgir a uma velocidade alucinante e que requerem, além de muito trabalho,
uma rápida adaptação das estruturas representativas dos estudantes e das próprias
lideranças das instituições. Hoje, aos desafios internos/nacionais juntam-se os novos
desafios internacionais e às IES do séc. XXI exige-se a vontade e a capacidade de os enfrentar
com confiança.
Por outro lado, se a internacionalização surge como um autêntico desafio em que muito há
por fazer, por essa mesma razão, assume-se como uma enorme oportunidade para as
instituições. As IES cultivam o conhecimento e, por essa via, não conhecem fronteiras. E se o
conhecimento não conhece fronteiras, faz todo o sentido que as IES como o ISEL, integradas
no espaço europeu de ensino superior, tenham um vetor de orientação estratégica alinhado
com o decidido na academia portuguesa, com plena mobilidade de estudantes, professores
e investigadores, com plataformas de comunicação estreitas, com programas de cooperação
concertados, e com ligação ao mercado de trabalho à escala continental.
O ISEL tem vindo a representar, no âmbito da engenharia, a comunidade académica
portuguesa ao mais alto nível. Em vários fóruns europeus, ibero-americanos, asiáticos e
mundiais os representantes do ISEL destacam-se e assumem, com naturalidade, liderança no
desenvolvimento do ensino da engenharia. A posição invejável que alcançamos neste
domínio, devem-se às metas ambiciosas que traçámos nos últimos anos para a
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internacionalização, assumindo uma posição reconhecida ao mais alto nível que atingiu um
teor quase para-diplomático.
Estamos conscientes que se são muitos os desafios que se apresentam ao ISEL no que diz
respeito à sua internacionalização, são também significativas as oportunidades que surgem
num domínio onde partindo do ponto alcançado, quase tudo pode ser alcançado. Sendo
uma área que pode ser financeiramente auto-sustentável, não nos faltam recursos para
enfrentar esses desafios e agarrar essas oportunidades, sobretudo recursos humanos. Basta
motivar e dinamizar. Os estudantes já mostraram em várias ocasiões que estão disponíveis
para esse esforço e, mais importante, que têm vontade e capacidade também para o
protagonizar.
5.1.4.2 - Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
foram definidos pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 11.
Figura 11: Objetivos operacionais do eixo estratégico – COOPERAÇÃO INTERNACIONAL.
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D1 - Manter e incrementar uma maior integração do ISEL em redes nacionais e
internacionais no âmbito da engenharia e do ensino da engenharia
Este é um objetivo que se procura aproveitar e mesmo reforçar com base na posição de
liderança que o ISEL assume presentemente. Esta situação pode ser rentabilizada através da
promoção de eventos que afirmem esta liderança e permitam tornar a área ainda mais
sustentável.
D2 - Aumentar a mobilidade transfronteiriça e intersectorial
Permite a exposição de todos os “stakeholders” internos a novas realidades e desafios
internacionais produzindo por isso um efeito multiplicador da criatividade que se espera ser
o motor de uma melhoria interna sistemática e sustentável do ISEL.
D3 - Fomentar a realização de estágios/empregabilidade dos discentes junto das
organizações internacionais do sector
Contribui-se para uma ligação da formação do ISEL às linhas mais avançadas na aplicação da
engenharia que tipicamente caracteriza as organizações internacionais. Em simultâneo isto
induz a obrigação de uma atualização das disciplinas específicas por forma a acompanhar as
necessidades do mercado.
D4 - Certificar o ISEL internacionalmente
Permite que os nossos graduados se posicionem com vantagens no mercado de trabalho,
enquanto se evidência a qualidade dos processos utilizados e resultados alcançados.
Acompanhando a baixa natalidade portuguesa, bem como o afastamento sistémico de
candidatos na área da engenharia, pretende-se:
D5 - Promover a oferta formativa em língua estrangeira no ISEL
O que permite incrementar a atratividade dos cursos de ISEL a nível internacional, ao mesmo
tempo que se incrementam as competências sociais dos alunos portugueses que buscam
cada vez mais trabalho no âmbito da engenharia no exterior.
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5.1.4.3 - Ações
Analisando as ações propostas neste eixo estratégico verificamos que cada uma delas se
destina a executar os objetivos operacionais que se estabeleceram no ponto anterior. Todos
estes objetivos operacionais se convertem em ações que se apresentam na Tabela 9.
Tabela 9: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL.
# Objetivo Operacional # Ações
D1 Manter e incrementar uma maior integração do ISEL em redes nacionais e internacionais no âmbito da Eng. e ensino da Eng.
D1.1 Organização de eventos internacionais no âmbito da engenharia e do ensino da engenharia
D1.2 Liderança nos domínios da engenharia e do ensino da engenharia
D2 Aumentar a mobilidade transfronteiriça e intersectorial
D2.1 Aumentar a mobilidade dos docentes através de programas de intercâmbio internacional
D2.2 Aumentar a mobilidade dos discentes através de programas de intercâmbio internacional
D2.3 Aumentar a mobilidade dos trabalhadores não docentes através de programas de intercâmbio internacional
D2.4 Aumentar as parcerias com instituições estrangeiras de engenharia e de ensino para possibilitar aos discentes um período de permanência curricular no estrangeiro
D3 Fomentar a realização de estágios/empregabilidade dos discentes junto das organizações internacionais do sector
D3.1 Colocação de discentes em instituições e organizações internacionais em período de estágio
D3.2 Dinamização de uma bolsa de empregadores
D4 Certificar o ISEL internacionalmente D4.1 Certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade EUR-ACE
D4.2 Certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade ABET
D5 Promover a oferta formativa em língua estrangeira no ISEL
D5.1 Lecionar unidades curriculares em língua inglesa de uma forma estruturada em cada curso
D5.2 Promover a integração de alunos estrangeiros nos cursos de graduação e pós-graduação
A organização de eventos internacionais no âmbito da engenharia e do ensino da engenharia
permitirá a interação pretendida no âmbito destes objetivos operacionais. A liderança nos
domínios da engenharia e do ensino da engenharia é fundamental para continuar a afirmar
o ISEL como uma escola de referência no domínio do ensino da engenharia num mundo cada
vez mais globalizado.
Aumentar a mobilidade dos docentes através de programas de intercâmbio internacional
permite o crescimento das suas competências pedagógicas, científicas e uma maior abertura
a processos distintos do que usa nas suas funções.
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Aumentar a mobilidade dos trabalhadores não docentes através de programas de
intercâmbio internacional, por forma serem expostos a outros métodos de trabalho, trará
seguramente melhores resultados operativos e no lidar com docentes e discentes externos
ao ISEL.
Aumentar a mobilidade dos discentes através de programas de intercâmbio internacional,
permite um primeiro contacto com a realidade de estudar e trabalhar num mundo cada vez
mais globalizado. A colocação de discentes em instituições e organizações internacionais em
período de estágio vai certamente permitir ainda que em Portugal, a métodos de trabalho
internacionais bem estabelecidos.
A dinamização de uma bolsa de empregadores permitirá responder de uma forma mais
eficiente às solicitações a que somos sujeitos, cada vez mais de uma forma profissional, e
para apoiar a colocação dos nossos graduados no mercado da engenharia.
Certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade EUR-ACE, permitirá apoiar o
reconhecimento dos cursos e dos nossos graduados no mercado de trabalho europeu.
Complementarmente ao certificar os cursos de acordo com o sistema de qualidade ABET
torna-se possível abrir aos nossos graduados o mercado de trabalho nos países de influência
anglo-saxónica.
Lecionar unidades curriculares em língua inglesa de uma forma estruturada em cada curso,
permitirá a exposição já referida dos alunos portugueses a competências sociais
fundamentais no futuro exercício das suas funções, ao mesmo tempo que incrementa a
atratividade de novos públicos internacionais. Naturalmente que esta situação procura
apoiar a promoção da integração de alunos estrangeiros nos cursos de graduação e pós-
graduação no ISEL, a qual é condição necessária mas não suficiente.
5.1.4.4 - Informação complementar sobre as ações
A decisão do dar prioridade a esta área considerada fundamental para o desenvolvimento
sustentável futuro do ISEL, reflete-se no envolver o presidente do ISEL nesta atividade na
sequência das ações que tem vindo a desempenhar com reconhecido sucesso. Naturalmente
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que as mobilidades de docentes, discentes e não docentes, serão selecionadas com base nos
critérios que se prendem com cada ação. A aproximação aos empregadores são
fundamentais serem desenvolvidos no âmbito de cada área de conhecimento, o que permite
maximizar o seu impacto. Naturalmente que o reconhecimento e a certificação dos cursos, e
a respetiva adequação aos novos desafios dos mesmos, é da responsabilidade dos
coordenadores do curso.
Tabela 10: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
D1.1 Presidente, Áreas Departamentais
Participação na Comissão Organizadora 1 evento internacional anual por área de conhecimento
Anual
D1.2 Docentes Áreas Departamentais
Número de intervenções como oradores principais "keynote speakers"
2 oradores em dois eventos internacionais por área de conhecimento
Anual
D2.1 Áreas Departamentais, Serv. Relações Externas
(Número de docentes em programas de mobilidade (superiores a 3 meses) /Número total de docentes)*100
Alcançar 1% de mobilidade dos docentes por períodos superiores a 3 meses
Anual
D2.2 Áreas Departamentais, Serv. Relações Externas
(Número de discentes em programas de mobilidade (superiores a 3 meses) /Número total de discentes)*100
Alcançar 1% de mobilidade dos discentes por períodos superiores a 3 meses
Anual
D2.3 Serviço de Relações Externas, Recursos Humanos
(Número de trab. não docentes em prog. de mobilidade (superiores a 3 meses) /Número total de trab. não docentes)*100
Alcançar 1% de mobilidade dos trabalhadores não docentes por períodos superiores a 3 meses
Anual
D2.4 Presidente, Áreas Departamentais, Serv. Relações Externas
Número de protocolos com pelo menos 1 ação em execução com países com economias industrializadas e emergentes
Alcançar 3 novos protocolos com pelo menos 1 ação em execução
Anual
Presidente, Áreas Departamentais, Serv. Relações Externas
Número de protocolos com pelo menos 1 ação em execução com países em desenvolvimento
Alcançar 3 novos protocolos com pelo menos 1 ação em execução
Anual
D3.1 Coordenadores de Curso, Serv. Relações Externas
(Número de discentes em estágio em instituições/Número de discentes no ultimo ano do curso)*100
20% dos discentes no ultimo ano em estágio (em Portugal ou no estrangeiro)
Anual
D3.2 Áreas Departamentais
Número de empresas internacionais registadas na bolsa de empregadores
Bolsa com 100 empresas internacionais Anual
D4.1 Coordenadores de Curso
Número de cursos com selo EUR-ACE Todos os cursos com selo EUR-ACE 2015
D4.2 Coordenadores de Curso
Número de cursos certificados ABET/Número de cursos
50% dos cursos certificados 2015
D5.1 Coordenadores de Curso
(Número de UC's lecionadas em língua inglesa/Número total de UC's)*100
Incrementar em 25% o número das UC's oferecidas em língua inglesa por ano
Anual
D5.2 Coordenadores de Curso
(Número de alunos estrangeiros no ISEL/Número total de alunos no ISEL)*100
Incrementar em 1% o número de alunos estrangeiros por ano
Anual
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5.1.4.5 - Resultados esperados
Com o cumprimento deste objetivo é expectável que o ISEL se mantenha como uma
referência nacional e internacional no domínio do ensino da engenharia, com a sua
qualidade vastamente reconhecida, e com as consequentes vantagens de reconhecimento
do mercado de trabalho para os nossos discentes. Espera-se que este desenvolvimento na
cooperação internacional venha a permitir incorporar mais resultados e com acrescida
visibilidade nacional e internacional.
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5.1.5 - Diferenciação
5.1.5.1 - Sumário
O ISEL, como instituição de referência no ensino da Engenharia em Portugal, sempre se
afirmou através da excelência no ensino ministrado nos vários domínios do conhecimento.
Neste contexto, um dos eixos estratégicos que tem um grande impacto na obtenção de tal
qualidade é a diferenciação. Este eixo permite que o ISEL, tenha mais valências que outras
instituições universitárias em áreas nucleares, tais como: relações com empresas, autonomia
financeira, acompanhamento dos alunos.
5.1.5.2 – Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico DIFERENCIAÇÃO foram definidos pela
sua relevância, tal como se apresenta na Figura 12.
Figura 12: Objetivos operacionais do eixo estratégico – DIFERENCIAÇÃO (ÁREAS NUCLEARES).
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E1 - fortalecer as ligações ao meio empresarial
Para aumentar o envolvimento com as empresas, de forma a implementar um maior
número de patentes, criar estágios profissionais e detetar nichos de mercado.
E2- Promover o potencial de inovação das infraestruturas
Através da melhoria dos espaços laboratoriais existentes e criando novos laboratórios de
referência.
E3- Alcançar uma maior autonomia financeira
Através da prestação de serviços com entidades exteriores.
E4 - Acompanhar o aluno preparando-o para a vida ativa
Este objetivo garante um acompanhamento “académico” de qualquer aluno do ISEL, por
docentes desta instituição, desde o primeiro ano de ingresso no ISEL até à conclusão do
curso.
E5 - Promover a iniciativa organizacional
Criar grupos quer para a promoção do conhecimento, quer para o incremento da eficiência
organizacional.
5.1.5.3 - Ações
Na Tabela 11 estão referidas um conjunto de ações, que foram estabelecidas, para cada
objetivo operacional.
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Tabela 11: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - DIFERENCIAÇÃO (ÁREAS NUCLEARES).
# Objetivo Operacional # Ações
E1 Fortalecer as ligações ao meio empresarial E1.1 Aumentar o número de patentes implementadas (novos produtos)
E1.2 Promover a inovação em colaboração com as PME's
E1.3 Implementar estágios profissionais no contexto de trabalho
E1.4 Retroalimentar as informações do mercado no processo de ensino
E1.5 Detetar nichos (necessidades) que ainda não estão explorados
E2 Promover o potencial de inovação das infraestruturas
E2.1 Dinamizar a incubadora de empresas
E2.2 Criar novos laboratórios de referência (por conversão ou extensão dos atuais)
E2.3 Melhorar os espaços laboratoriais permitindo que continuem a ser a sustentação dos cursos oferecidos
E2.4 Promover o patrocínio para equipamento laboratorial através de empresas
E3 Alcançar uma maior autonomia financeira E3.1 Promover a prestação de serviços de informática para entidades externas
E3.2 Criar um sistema de patrocínio empresarial
E4 Acompanhar o aluno preparando-o para a vida ativa
E4.1 Implementar um sistema de tutoria em todos os cursos
E4.2 Implementar um sistema de visitas de estudo obrigatórias nos domínios da especialidade
E5 Promover a iniciativa organizacional E5.1 Criar grupos dedicados à promoção do domínio de conhecimento
E5.2 Criar grupos destinados ao incremento da eficiência organizacional
Assim, pretende-se com a ação aumentar o número de patentes implementadas dinamizar
junto das empresas uma política de incentivo à implementação de um maior número de
patentes.
Com a ação promover a inovação em colaboração com as PME´s pretende-se colaborar com
as empresas, nomeadamente, as PME´s no sentido de estabelecer parcerias com vista à
inovação.
A ação implementar estágios profissionais no contexto de trabalho pretende estabelecer
ligações com as empresas para a realização de estágios ou projetos finais de curso de forma
a permitir aos diplomados uma maior ligação ao meio empresarial.
Com a ação detetar nichos que ainda não estão explorados pretende-se avaliar
conjuntamente com as empresas possíveis áreas mais carenciadas onde seja necessário
intervir.
A ação dinamizar a incubadora de empresas pretende estabelecer parcerias com um maior
número de empresas no sentido de desenvolver trabalho conjunto.
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Com as ações Criar novos laboratórios de referência (por conversão ou extensão dos atuais)
Melhorar os espaços laboratoriais permitindo que continuem a ser a sustentação dos cursos
oferecidos e Promover o patrocínio para equipamento laboratorial através de empresas,
pretende-se cativar financiamento através de parcerias com as empresas, para munir os
laboratórios, onde são lecionadas cerca de 50 % das unidades curriculares dos cursos do
ISEL, com equipamentos modernos que possam competir com os laboratórios de outras
instituições de ensino de engenharia.
As ações promover a prestação de serviços de informática para entidades externas e criar
um sistema de patrocínio empresarial são fundamentais para um financiamento do ISEL mais
eficaz, com o objetivo de aumentar a sua sustentabilidade e autonomia.
A ação implementar um sistema de tutoria em todos os cursos permite um
acompanhamento dos alunos durante o decorrer do curso, para evitar que estes se
desmotivem ou percam interesse, e com isto aumentar o sucesso escolar.
Com a ação implementar um sistema de visitas de estudo obrigatórias nos domínios da
especialidade vai estimular o interesse dos alunos pelas matérias que são lecionadas em
diferentes áreas do curso.
As ações criar grupos dedicados à promoção do domínio de conhecimento e criar grupos
destinados ao incremento da eficiência organizacional vão permitir no futuro um apoio
financeiro a alguns discentes do ISEL.
5.1.5.4 - Informação complementar sobre as ações
A concretização das ações, pressupõe a existência de uma esfera de responsabilidade,
nomeadamente das áreas departamentais e responsáveis de curso, que supervisionem a sua
execução durante um determinado período de tempo estabelecido. Para tal, existem
Indicadores e Metas que servem para avaliar a aplicação das ações propostas, como se pode
ver na Tabela 12.
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Tabela 12: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico - DIFERENCIAÇÃO (ÁREAS NUCLEARES).
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
E1.1 Áreas Departamentais, Centros e Grupos
Número de patentes 1 Produto patenteado por área de conhecimento
Anual
E1.2 Áreas Departamentais, Centros e Grupos
Número de contratos de colaboração com PME's por área do conhecimento
Estabelecimento de 1 contrato de colaboração por área de conhecimento
Anual
E1.3 Coordenadores de Curso e Conselho Técnico Científico
(Número de discentes em estágio em instituições e organizações Internacionais/Número de discentes no ultimo ano do curso)*100
20% dos alunos em estágio (em Portugal ou no estrangeiro)
Anual
E1.4 Coordenadores de Curso
Número de workshops realizados com empresas por área do conhecimento
1 workshop anual com empresas do domínio de conhecimento
Anual
E1.5 Áreas Departamentais, Centros e Grupos
Número de documentos/relatórios com o estado da arte por área do conhecimento
1 documento com o estado da arte por domínio de conhecimento (últimos avanços)
Anual
E2.1 Serviço de Relações Externas
(Número de empresas incubadas/Número de empresas incubadas no ano transato)*100
Incremento das empresas incubadas de 33% ao ano
Anual
E2.2 Áreas Departamentais
Número de laboratórios por área do conhecimento
1 Laboratório por área de conhecimento por ano
Anual
E2.3 Áreas Departamentais
Número de equipamentos âncora incorporados por área do conhecimento
Incorporar 1 equipamento âncora por área de conhecimento
Anual
E2.4 Áreas Departamentais
Número de equipamentos âncora incorporados por área do conhecimento
Incorporar 1 equipamento âncora por área de conhecimento
Anual
E3.1 UCI (Valor incorporado no património do ISEL /valor de depreciação anual do equipamento)*100
Incorporar financiamento e/ou hardware e/ou software correspondente à depreciação anual do equipamento informático de servidores
Anual
E3.2 Presidente, Áreas Departamentais
(Número de discentes abrangidos por apoio financeiro através de patrocínio empresarial/Número de discentes do ISEL)*100
Apoio financeiro a 10% dos discentes do ISEL
Anual
E4.1 Coordenadores de Curso
(Número de docentes envolvidos em atividades de tutoria por Área Departamental/Número de docentes da Área Departamental)*100
Exceder os 50% de docentes da área departamental envolvidos em tutoria cobrindo pelo menos todos os alunos que tem 30 ECTU's atrasados face ao seu plano de curso
Anual
E4.2 Coordenadores de Curso
Número de visitas de estudo por área do conhecimento
Uma visita de estudo por semestre por área de conhecimento
Semestral
E5.1 Áreas Departamentais
Número de documentos/relatórios com o estado da arte por área do conhecimento
1 documento com o estado da arte por domínio de conhecimento (últimos avanços)
Anual
E5.2 Presidente, Áreas Departamentais e Coordenadores de Curso
Número de melhorias implementadas por unidade de responsabilidade organizativa
1 medida de melhoria implementada por unidade de responsabilidade organizativa
Anual
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5.1.5.5 - Resultados esperados
Para cumprir a sua missão, o ISEL precisará de implementar o eixo estratégico, diferenciação
nas áreas nucleares anteriormente referidas. Este eixo permitirá ao ISEL, enquanto
instituição de ensino superior da engenharia, competir com outras instituições congéneres.
A implementação deste eixo permitirá ao ISEL estabelecer uma estreita relação com as
empresas quer na implementação de estágios dos alunos finalistas quer na formação em
áreas técnicas específicas de funcionários de quadros médios dessas empresas. Assim, e com
a prestação de serviços para o exterior, poderá também aumentar o seu nível de
financiamento.
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5.1.6 - Desenvolvimento sustentável
5.1.6.1 - Sumário
O desenvolvimento sustentável no ISEL apresenta-se como um eixo que procura seguir o
conceito de sustentabilidade em todas as suas vertentes, que vão desde as intervenções
corretivas no campus, à racionalização dos consumos, à vertente da engenharia para o
desenvolvimento sustentável, fomentando a qualidade da oferta formativa e promovendo
serviços eco sistémicos conexos na logística interna.
5.1.6.2 – Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
foram definidos pela sua relevância, tal como se apresenta na Figura 13.
Figura 13: Objetivos operacionais do eixo estratégico – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁTEL.
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F1 - Tornar os edifícios do campus mais sustentáveis
A sustentabilidade dos edifícios muito tem a ver com a análise do espaço face à função. Esta
análise deve considerar naturalmente a sustentabilidade financeira do investimento.
F2 - Racionalizar consumos de energia, otimizando consumos de água, melhorando a
articulação da gestão de resíduos e aumentando a reciclagem
A racionalização dos consumos de energia, otimizando os consumos e melhorando a
articulação da gestão de resíduos é fundamental para se conseguir a sustentabilidade
ambiental e funcional da instituição e da sociedade.
F3 - Apostar na engenharia para o desenvolvimento sustentável
As necessidades da sociedade em junção com as competências formativas do ISEL permitem
abrir uma oferta formativa com um elevado factor de impacto social com efeito
multiplicativo através do enquadramento dos princípios do desenvolvimento sustentável
com os actos de engenharia.
F4 - Fomentar a qualidade da oferta formativa
A qualidade da oferta formativa é reconhecida por entidades acreditadoras e de
reconhecimento profissional, fundamental para o ISEL que pretende a afirmar-se como uma
instituição de reconhecida qualidade pelo ensino ministrado e pela qualidade dos graduados
que produz para o mercado de trabalho da engenharia.
F5 - Promover serviços ecossistémicos conexos na logística interna
A enfâse na desmaterialização de processos é um factor determinante na sustentabilidade
do mesmo, quer a nível do fluxo, quer a nível de armazenamento.
5.1.6.3 - Ações
O objectivo da reordenação do espaço prende-se com a necessidade de fazer convergir cada
vez mais os espaços do campus do ISEL com a atividade a que se encontram adstritas.
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Naturalmente que todas as intervenções e obras têm que ser amortizadas por redução de
despesa durante o período do plano estratégico por forma a contribuir para a
sustentabilidade das mesmas considerando os escassos recursos disponíveis.
Manter um sistema energético fiável e sustentável é fundamental a nível da sua
manutenção, considerando o forte incremento dos custos energéticos expectável durante
este período.
A preocupação com a implementação de um sistema de recolha de resíduos diferenciados
generalizado é ainda uma das necessidades básicas não implementadas.
A construção da matriz de desempenho do ISEL para a sustentabilidade vai permitir a
detecção de desequilíbrios nesta matéria e a sua correção precoce antes que as
consequências destes desequilíbrios se tornem evidentes.
O juntar a dimensão de ensino na sustentabilidade aproveitando as competências inatas da
instituição no domínio da educação permitirá enraizar este vector e continuar o seu
desenvolvimento a par da evolução do conhecimento.
A promoção da Responsabilidade Social é algo que, para além de fundamental na sociedade
com problemas diversos de pressão social, nos permite a adaptação da instituição aos
valores humanos da sociedade que nos rodeia.
A acreditação dos cursos pela A3ES é um imperativo legal para permitir a continuidade do
financiamento dos mesmos, com todos os impactes na sustentabilidade financeira da
instituição.
O reconhecimento da qualidade da oferta formativa pelas entidades profissionais é vital
para a contínua adequação dos nossos graduados às exigências do mercado de trabalho.
A convergência para a desmaterialização de processos, quer no seu fluxo quer no
armazenamento é algo que vai permitir uma maior sustentabilidade dos mesmos, quer pela
melhor gestão dos espaços afectos, quer pela redução da manutenção associados aos
mesmos.
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Tabela 13: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁTEL.
# Objetivo Operacional # Ações
F1 Tornar os edifícios do campus mais sustentáveis
F1.1 Reordenar o espaço
F1.2 Fazer intervenções e obras que sejam amortizadas por redução de despesa durante o período do plano estratégico
F2 Racionalizar consumos de energia, otimizando consumos de água, melhorando a articulação da gestão de resíduos e aumentando a reciclagem
F2.1 Manter o sistema energético fiável e sustentável
F2.2 Implementar um sistema de recolha de resíduos generalizado
F3 Apostar na engenharia para o desenvolvimento sustentável
F3.1 Construir a matriz de desempenho do ISEL para a sustentabilidade
F3.2 Promover a oferta formativa em engenharia direcionada para o desenvolvimento sustentável
F3.3 Promover a Responsabilidade Social
F4 Fomentar a qualidade da oferta formativa F4.1 Acreditar os cursos pela A3ES
F4.2 Obter reconhecimento de qualidade por entidades profissionais da oferta formativa
F5 Promover serviços ecossistémicos conexos na logística interna
F5.1 Convergir para suportes informáticos do fluxo da informação, com desmaterialização dos processos
F5.2 Convergir para suportes informáticos de armazenamento da informação, com desmaterialização dos processos
5.1.6.4 - Informação complementar sobre as ações
Cabe ao órgão máximo de gestão não só a promoção do processo de reordenamento do
espaço, como também a garantia da colocação em funcionamento do processo de
enraizamento da sustentabilidade no ISEL. Aos gestores dos recursos, quer a nível central
quer por área departamental cabe promover uma melhor utilização dos recursos disponíveis
promovendo em primeira linha a implementação destas medidas. Por último cabe aos
responsáveis incorporarem ações concordantes com este vector para a promoção e
enraizamento dos princípios da sustentabilidade.
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Tabela 14: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁTEL.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
F1.1 Presidente (Área do espaço do ISEL ordenado de acordo com o plano de reordenamento/Área total do campus)*100
25% do espaço ordenado de acordo com o plano de reordenamento
Anual
F1.2 Serviços Técnicos Número de intervenções de manutenção do património imóvel do ISEL (significativas)
6 Intervenções de manutenção do património imóvel
Anual
F2.1 Serviços Técnicos (Valor do custo energético do ISEL/valor do custo energético no ano transato)*100
Decréscimo dos custos energéticos em 1% Anual
F2.2 Áreas Departamentais e Serviços
(Área de cobertura do campus do ISEL por um sistema de recolha de resíduos/Área do campus do ISEL)
Sistema com 25% de cobertura do campus Anual
F3.1 Serviços Técnicos (Valor da sustentabilidade de cada curso na matriz de desempenho-Valor da sustentabilidade de cada curso na matriz de desempenho do ano transato)*100/Valor da sustentabilidade de cada curso na matriz de desempenho
Matriz anual com incremento de sustentabilidade de 1%
Anual
F3.2 Presidente Existência de um curso de engenharia direcionada para o desenvolvimento sustentável
Colocação em funcionamento de um curso sobre o tema em 2013
Única
F3.3 Gabinete de Avaliação e Qualidade
(Número de ações de responsabilidade social/Número de ações de responsabilidade social no ano transato)*100
Incremento das ações de responsabilidade social
Anual
F4.1 Coordenadores de Cursos, Conselho Coordenador da Qualidade
Resultado da Avaliação dos cursos pela A3ES Acreditação de todos os cursos De acordo com Planeamento da A3ES
F4.2 Coordenadores de Cursos
Número de cursos certificados EUR-ACE Todos os cursos com selo OE+EUR-ACE em 2015
2015
F5.1 Áreas Departamentais e Serviços
(Número de documentos desmaterializados dos elementos de informação e gestão internas do ISEL/Número de documentos de informação e gestão previstos no manual de procedimentos)*100
Desmaterializar mais de 80% dos elementos de fluxo de informação e gestão internas do ISEL
2015
F5.2 Serviço de Documentação e Publicações
(Número de documentos desmaterializados dos elementos de informação e gestão internas do ISEL/Número de documentos de informação e gestão previstos no manual de procedimentos)*100
Desmaterializar mais de 80% dos elementos de armazenamento da informação e gestão internas do ISEL
2015
5.1.6.5 - Resultados esperados
Com a implementação deste eixo estratégico é expectável que a sustentabilidade passe a ser
um dos pilares do desenvolvimento da instituição em todas as suas vertentes. Os resultados
desta abordagem serão certamente visíveis e é expectável que os impactes deste processo
sejam por si só promotores do enraizamento das práticas de desenvolvimento sustentável.
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55
5.1.7 - Investigação
5.1.7.1 - Sumário
Para uma instituição de ensino superior é fundamental o desenvolvimento de atividades de
investigação com expressão e reconhecimento internacional.
Por esse motivo a Investigação constitui para o ISEL um eixo estratégico, em que se pretende
que as valências da escola sejam utilizadas para a realização da Missão e materialização da
Visão.
5.1.7.2 - Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico INVESTIGAÇÃO foram definidos pela
sua relevância, tal como se apresenta na Figura 14.
Figura 14: Objetivos operacionais do eixo estratégico – INVESTIGAÇÃO.
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G1 - Aumentar a promoção de projetos internos em áreas estratégicas
As áreas estratégicas previstas pelo quadro Europeu para financiamento de projetos de I&D
serão as áreas em desenvolvimento no futuro próximo em que as unidades de ID da escola
se deverão posicionar para direcionar as suas atividades de investigação tendo em vista a
obtenção de financiamento externo e a cooperação com outras instituições a nível nacional
e internacional.
G2 - Reforçar o capital humano das infraestruturas de investigação
A realização de Investigação de qualidade com reconhecimento internacional exige para
além de meios materiais e infraestruturas de capital humano altamente qualificado e com
formação especializada. Por esse motivo, o ISEL estabelece como prioritária a necessidade
de atrair mais docentes e investigadores para a realização de atividades de investigação
centradas na escola e com o envolvimento da própria escola.
G3 - Criar pólos e delegações de centros de excelência no campus do ISEL
A criação de pólos e delegações de centros de excelência no campus do ISEL constituem uma
forma de envolver os docentes e investigadores da escola em estruturas de investigação
centradas na própria escola, de modo a promover o reconhecimento formal destas
estruturas e dinamizar as atividades relacionadas.
G4 - Reforçar a investigação em tecnologias futuras e emergentes
Com este objetivo pretende-se fomentar o alinhamento das atividades de investigação com
os desafios científicos e tecnológicos do futuro, que representam o mercado de trabalho e o
ambiente profissional em que os atuais jovens estudantes irão participar. E para os quais a
escola tem obrigação de preparar. Para esse efeito é necessário que a própria escola tenha
valências nesses campos emergentes.
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5.1.7.3 - Ações
Para o eixo estratégico Investigação foram enunciadas algumas Ações, tal como descrito na
Tabela 15.
Tabela 15: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico – INVESTIGAÇÃO.
# Objetivo Operacional # Ações
G1 Aumentar a promoção de projetos internos em áreas estratégicas
G1.1 Desenvolver projetos no domínio das tecnologias da informação e das comunicações
G1.2 Desenvolver projetos no domínio das nanotecnologias
G1.3 Desenvolver projetos no domínio dos materiais avançados
G1.4 Desenvolver projetos no domínio das biotecnologias
G1.5 Desenvolver projetos no domínio do fabrico e transformação avançados
G1.6 Desenvolver projetos em outros domínios de investigação
G2 Reforçar o capital humano das infraestruturas de investigação
G2.1 Apoiar a formação através de projetos de I&D
G2.2 Promover o intercâmbio de alunos de doutoramento e de cientistas
G2.3 Promover a captação de pós-doc e de investigadores através das bolsas de emprego científico
G3 Criar pólos e delegações de centros de excelência no campus do ISEL
G3.1 Estabelecer protocolos com entidades do sistema científico e tecnológico nacional
G3.2 Estabelecer parcerias com instituições de I&D internacionais
G4 Reforçar a investigação em tecnologias futuras e emergentes
G4.1 Incentivar ideias inovadoras
G4.2 Abordar desafios científicos e tecnológicos interdisciplinares
G4.3 Promover a fertilização cruzada de conhecimentos entre as várias áreas de conhecimento no ISEL
Em relação ao objetivo operacional “Aumentar a promoção de projetos internos em áreas
estratégicas” foram estabelecidas seis linhas de ação. No domínio destas seis linhas de ação
existem na escola valências variadas capazes de alinhar esforços de investigação neste
sentido, e que poderão concorrer aos projetos com financiamento nestas áreas que a nível
europeu quer nacional.
Na referida Tabela também são apresentadas as ações a desenvolver para implementar o
objetivo operacional “Reforçar o capital humano das infraestruturas de investigação”. No
sentido de reforçar o capital humano afetos às infraestruturas de investigação pretende-se
apoiar a formação de alunos, docentes e investigadores através da participação em projetos
de I&D, por forma a conciliar as atividades de investigação com os trabalhos conducentes à
obtenção dos graus de formação avançada (graduação e pós – graduação).
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A promoção de intercâmbio de alunos de doutoramento e de cientistas é outra das ações
que visa o fortalecimento dos recursos humanos em termos de investigação. Os alunos de
doutoramento, em particular, constituem um manancial importante nesta vertente, pois a
realização de um trabalho de doutoramento exige a prossecução de trabalhos de
investigação sistemáticos e de cariz inovador, com consequências para a instituição quer a
nível da divulgação desses trabalhos como da tecnologia e know-how envolvidos.
Por outro lado a terceira ação afeta a este objetivo, que consiste em promover a captação
de pós-doc e de investigadores através das bolsas de emprego científico, é uma forma de
conseguir aumentar a infraestrutura humano a custo muito baixo para a escola.
No que diz respeito às ações a desenvolver para implementar o objetivo operacional “Criar
pólos e delegações de centros de excelência no campus do ISEL”, para criar pólos e
delegações de centros de excelência no campus do ISEL pretende-se estabelecer protocolos
com entidades do sistema científico e tecnológico nacional por forma a aglutinar no seio da
escola valências e infraestruturas humanas e materiais que permitam o estabelecimento
formal destas estruturas de investigação. Pretende-se complementar esta ação com o
estabelecimento de parcerias com instituições de I&D internacionais que forneçam inputs
externos e contribuam para o reconhecimento dos pólos e delegações de centros de
excelência na escola.
Por último são apresentadas as ações a desenvolver para implementar o objetivo
operacional “Reforçar a investigação em tecnologias futuras e emergente”. Para reforçar a
investigação em tecnologias futuras e emergentes estabeleceram-se três linhas de ação em
que o ISEL pretende atuar. O incentivo de ideias inovadoras pretende que o ISEL acompanhe
e se posicione na vanguarda da tecnologia. A abordagem de desafios científicos e
tecnológicos interdisciplinares promove a cooperação e o desenvolvimento científico. Por
outro lado a promoção da fertilização cruzada de conhecimentos entre as várias áreas de
conhecimento no ISEL facilita a cooperação multidisciplinar e o avanço e integração de
conhecimentos.
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Plano Estratégico 2012-2015
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5.1.7.4 - Informação complementar sobre as ações
Apresenta-se na Tabela 16 a esfera de responsabilidade, indicadores, metas e calendarização
associada às ações estabelecidas para cada objetivo operacional. Em todas as ações
estabelecidas a calendarização é anual.
Tabela 16: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico – INVESTIGAÇÃO.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
G1.1 Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de nova geração de componentes e sistemas
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de computação de próxima geração
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da internet do futuro
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de tecnologias do conteúdo e gestão da informação
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de interfaces avançadas e robôs
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de microelectrónica, nanoelectrónica e fotónica
Anual
G1.2 Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de desenvolvimento da próxima geração de nanomateriais, nanodispositivos e nanossistemas
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da garantia do desenvolvimento e aplicação das nanotecnologias em condições de segurança
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de desenvolvimento da dimensão societal das nanotecnologias
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da síntese e fabrico eficientes de nanomateriais, componentes e sistemas
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área do desenvolvimento de técnicas, métodos de medição e equipamentos que permitam uma extensão das capacidades
Anual
G1.3
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias de materiais transversais e facilitadoras
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área do desenvolvimento e transformação de materiais
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da gestão de componentes de materiais
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área dos materiais para uma indústria sustentável
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área de materiais para indústrias criativas
Anual
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Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da metrologia, caracterização, normalização e controlo da qualidade
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da otimização da utilização de materiais
Anual
G1.4
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área da promoção das biotecnologias de vanguarda como futuros motores da inovação
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área dos processos industriais à base de biotecnologias
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias de plataforma inovadoras e competitivas
Anual
G1.5
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias para as Fábricas do Futuro
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias para edifícios energeticamente eficientes
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área das tecnologias sustentáveis e hipocarbónicas em processo com elevada intensidade energética
Anual
Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D na área dos modelos empresariais novos e sustentáveis
Anual
G1.6 Docentes das Áreas Departamentais
Número de ações de I&D na área 20 Ações de I&D em outras áreas aprovadas pelo órgão científico
Anual
G2.1 Áreas Departamentais, Centros e grupos
(Número de docentes apoiados / Número de docentes da área departamental)*100
Apoio a 50% dos docentes em formação na Área Departamental
Anual
G2.2 Áreas Departamentais, Centros e grupos
Número de visitas de alunos de doutoramento e/ou cientistas por área do conhecimento
1 visitante por ano por área de conhecimento
Anual
G2.3 Áreas Departamentais, Centros e grupos
Número de pós-doc e/ou investigadores por área do conhecimento
1 pós-doc ou investigador por área de conhecimento
Anual
G3.1 Presidente, Áreas Departamentais, Centros e grupos
Número de entidades do sistema científico e tecnológico nacional com delegações ou pólos no campus do ISEL
2 unidades (inclui delegação ou pólo) no ISEL de Centro de investigação ou Laboratório Associado por ano
Anual
G3.2 Presidente, Áreas Departamentais, Centros e grupos
Número de protocolos com instituições de I&D internacionais por área de conhecimento
1 protocolo de parceria por domínio de conhecimento
Anual
G4.1 Áreas Departamentais, Centros e Grupos
Atribuição do Prémio "Inov@ISEL" Criação de 1 prémio ISEL para ideia inovadora
Anual
G4.2 Áreas Departamentais, Centros e Grupos
Número de iniciativas interdisciplinares envolvendo pelo menos 2 domínios de conhecimento
Criação de oferta interdisciplinar envolvendo pelo menos 2 domínios de conhecimento
Anual
G4.3 Conselho Técnico-científico
Número de iniciativas interdisciplinares envolvendo pelo menos 2 domínios de conhecimento
Criação de oferta interdisciplinar envolvendo pelo menos 2 domínios de conhecimento
Anual
5.1.7.5 - Resultados esperados
Tendo em conta a prossecução da Missão e a concretização da Visão os resultados
expectáveis ao apontar como prioritária a Investigação no ISEL envolvem diferentes efeitos.
Os mais relevantes são: publicação em revistas da especialidade; comunicações em
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Plano Estratégico 2012-2015
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conferências; tese de mestrado e doutoramento; estabelecimento de protocolos com
instituições (centros, laboratórios, universidades); projetos nacionais e internacionais (FCT;
QREN, comunitários), organização de workshops e conferências, fomento da mobilidade de
docentes e discentes; realização de cursos de curta duração e prestações de serviços a
empresas.
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62
5.1.8 - Atratividade
5.1.8.1 - Sumário
Para a captação de novos alunos é necessário aumentar a atratividade do ISEL. O ISEL deve
desenvolver ações para atrair candidatos ao ensino superior para frequência do 1º ciclo de
formação e promover estratégias para captar e motivar alunos para frequência do 2º ciclo
de formação, cursos de pós-graduação e cursos de formação contínua ao longo da vida.
5.1.8.2 - Objetivos Operacionais
Os Objetivos Operacionais relativos ao eixo estratégico ATRATIVIDADE foram definidos pela
sua relevância, tal como se apresenta na Figura 15.
Figura 15: Objetivos operacionais do eixo estratégico – ATRATIVIDADE.
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Plano Estratégico 2012-2015
63
H1 - Incrementar o número de alunos inscritos através dos concursos e regimes especiais
de acesso.
Tendo em conta que se prevê uma diminuição do número de candidatos ao ensino superior
motivada por razões demográficas e alterações no regime nacional de acesso nos cursos de
engenharia é necessário fomentar e agilizar o processo de acesso a candidatos através de
outros regimes de acesso ao ensino superior.
H2 - Elevar a oferta formativa diversificada no campus nos vários domínios do
conhecimento
Na conjuntura socioeconómica atual a captação de alunos só será possível com uma
estratégia para melhorar, diversificar e atualizar da oferta formativa do ISEL indo ao
encontro das necessidades da sociedade atual.
H3 - Implementar novas estratégias de captação de alunos
Tendo-se constatado um desconhecimento generalizado entre a comunidade do ISEL,
relativamente a outras instituições congéneres de ensino superior, é premente a divulgação
da oferta formativa e de todas as atividades do ISEL de modo a aumentar a sua atratividade
e fortalecer a imagem do ISEL entre os candidatos ao ensino superior.
H4 - Incentivar a formação contínua (LLL - aprendizagem ao longo da vida)
Dada a situação socioeconómica atual e a concorrência acrescida de instituição congéneres é
essencial atender às necessidades do mercado de trabalho para formação contínua,
apostando na vantagem do ISEL ser uma instituição pública na área de engenharia da região
de Lisboa que dispõe de ensino noturno.
Por outro lado a constituição de uma associação de antigos alunos (ISEL Alumni) potenciará,
entre outros aspectos, uma maior disseminação da informação relativa às actividades de
formação a desenvolver no campus, fazendo chegar a mensagem a uma rede alargada de
empresas onde os nossos diplomados exercem a sua actividade profissional.
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64
5.1.8.3 – Ações
A Tabela 17 apresenta todas as ações propostas em cada objetivo operacional deste eixo
estratégico.
Tabela 17: Ações para cada objetivo operacional do eixo estratégico - ATRATIVIDADE.
# Objetivo Operacional # Ações
H1 Incrementar o número de alunos inscritos através dos concursos e regimes especiais de acesso
H1.1 Implementar a realização de cursos de preparação para o acesso ao ensino superior
H1.2 Promover acordos de mobilidade com outras instituições de ensino nacionais e internacionais
H2 Elevar a oferta formativa diversificada no campus nos vários domínios do conhecimento
H2.1 Promover a realização de cursos transversais aos domínios de conhecimento
H2.2 Promover a realização de cursos de pós-graduação em áreas emergentes
H3 Implementar novas estratégias de captação de alunos
H3.1 Melhorar a imagem do ISEL
H3.2 Melhorar a comunicação externa
H3.3 Implementar cursos de verão
H4 Incentivar a formação contínua (LLL - aprendizagem ao longo da vida)
H4.1 Criar a Associação de Antigos Alunos do ISEL
H4.2 Promover a realização de cursos de formação para atualização das competências
Implementar a realização de cursos de preparação para o acesso ao ensino superior: Para
facilitar o ingresso ao ensino superior a candidatos provenientes de concursos especiais de
acesso o ISEL tem vindo a implementar e continuará a promover cursos de preparação de
base, deste modo conseguirá adicionalmente melhorar a preparação destes alunos no
ingresso ao ISEL.
Promover acordos de mobilidade com outras instituições de ensino nacionais e
internacionais: O ISEL deverá em parceria com outras instituições nacionais e internacionais
promover a mobilidade e o intercâmbio de alunos. Neste contexto será necessário aumentar
os acordos de mobilidade, agilizar o processo de acesso e promover uma melhoria das
condições de execução dos planos de estudos dos alunos em mobilidade.
Promover a realização de cursos transversais aos domínios de conhecimento: Tendo em
conta a sobreposição no 1º ciclo de estudos nos cursos de engenharia será promovida a
criação de cursos transversais com a utilização de recursos disponíveis na instituição. Esta
medida tem por objetivo a diferenciação do ISEL aumentando a sua atratividade
fomentando a captação de alunos.
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Promover a realização de cursos de pós-graduação em áreas emergentes: O ISEL deverá
promover a criação de cursos em domínios emergentes de modo a incentivar a formação
pós-graduada e se aproximar das necessidades do mercado de trabalho e da comunidade
atual. Esta oferta deverá também abranger o 2º ciclo de graduação de modo permitir a
persecução dos estudos aos alunos atuais e a evolução profissional de novos alunos.
Melhorar a imagem do ISEL: O ISEL primará por uma imagem institucional na apresentação
das suas atividades cuidada e de elevada qualidade com o objetivo de promover a confiança
e o respeito pelas suas atividades ao nível nacional e internacional.
Melhorar a comunicação externa: Os mecanismos para difundir a oferta formativa do ISEL e
as atividades desenvolvidas no ISEL perante a comunidade serão aperfeiçoados e ampliados
de modo a promover e atualizar a imagem do ISEL ao nível nacional e internacional.
Implementar cursos de verão: De modo a divulgar o ISEL perante a comunidade e atrair
potenciais candidatos ao ensino superior, o ISEL criará cursos de verão nos diferentes
domínios de conhecimento.
Criar a Associação de Antigos Alunos do ISEL: O ISEL criará uma associação de antigos alunos
de modo a reforçar o laço entre a instituição e a comunidade de antigos alunos. O objetivo é
a partilha de conhecimentos com antigos estudantes sobre a vida académica e o mercado de
trabalho na tentativa de melhoria da qualidade e da oferta formativa do ISEL. O ISEL poderá
adicionalmente beneficiar da experiencia e da rede de contactos destes intervenientes e
estabelecer colaborações nacionais ou internacionais.
Promover a realização de cursos de formação para atualização das competências: De modo a
aumentar a atratividade do ISEL deverão ser criados cursos de formação contínua
direcionados ao mercado empresarial e para atualização de competências de antigos alunos,
tendo em conta que atualmente a aprendizagem e formação ao longo da vida são
indispensáveis.
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5.1.8.4 - Informação complementar sobre as ações
Considerando as ações delineadas no ponto anterior, a Tabela 18 apresenta a esfera de
responsabilidade pelas ações previstas no objetivo operacional atratividade, os indicadores,
metas e calendário de persecução das referidas ações.
Tabela 18: Esfera de Responsabilidade, Indicadores, Metas e Calendário para cada Ação, de cada objetivo
operacional do eixo estratégico - ATRATIVIDADE.
# Esfera de
Responsabilidade Indicadores Metas Calendário
H1.1 Áreas Departamentais (Número de formandos dos cursos de preparação para o acesso ao ensino superior/Número de vagas dos cursos do ISEL)*100
Cobrir pelo menos 10% das vagas do ISEL Anual
H1.2 Serviço de Relações Externas
(Número das vagas do ISEL cobertas por acordos de mobilidade relativos a mudanças de curso/Número de vagas para transferência de curso)*100
Acordos que cubram anualmente pelo menos 50% das vagas para transferência por curso
Anual
H2.1 Áreas Departamentais Número de cursos transversais por área de conhecimento
Criação de oferta interdisciplinar envolvendo pelo menos 2 domínios de conhecimento
Anual
H2.2 Áreas Departamentais Número de cursos de pós-graduação por área de conhecimento
1 curso por domínio de conhecimento 2015
H3.1 Gabinete de Comunicação e Imagem
Número de ações de promoção da imagem institucional do ISEL
Realizar 20 ações de promoção da imagem institucional do ISEL
Anual
H3.2 Serviço de Relações Externas
Número de sessões envolvendo stakeholders externos
Implementar uma difusão por stakeholders externos regular
2013
H3.3 Áreas Departamentais Número de cursos de verão por área de conhecimento
1 curso por domínio de conhecimento Anual
H4.1 Serviço de Relações Externas
Existência do ISEL Alumni Criar a Associação de Antigos Alunos do ISEL
2013
H4.2 Áreas Departamentais, Centros e Grupos
Número de cursos de formação para atualização das competências por área de conhecimento
1 curso por domínio de conhecimento Anual
5.1.8.5 - Resultados esperados
Como resultado das ações propostas o ISEL reforçará a sua atratividade aproximando-se da
comunidade nacional e internacional. A imagem externa do ISEL será reforçada, a
visibilidade da oferta formativa e atividades do ISEL permitirão a captação de novos alunos e
a afirmação do ISEL perante a comunidade nacional e internacional como uma instituição de
referência nas áreas de abrangência da sua Missão.
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6 - Conclusões
O presente documento permite apresentar de uma forma detalhada e coerente com a
Missão estatutariamente definida para o ISEL um planeamento estratégico para a instituição
para o quadriénio 2012-2015, definindo uma Visão partilhada e adequada à realidade do
país e da região onde se insere. Este plano procura já incorporar a dinâmica das condições
enquadradoras que promovem várias mudanças estruturais e fundamentais.
Com base no trabalho desenvolvido pela comissão nomeada para a condução do presente
trabalho, foi possível, auscultando os diferentes “stakeholders” internos e externos,
estabelecer os eixos estratégicos fundamentais para a prossecução do futuro do ISEL
suportada nos já 160 anos de história, apontando objectivos operacionais e ações que
devem nortear o desenvolvimento da instituição nos próximos anos. Este trabalho, pela
dimensão e complexidade, apenas foi possível em tempo record recorrendo a métodos de
planeamento estratégico direcionados a organizações de grande dimensão. Apesar de isto é
de referir as muitas dezenas de horas de reuniões que os vários membros da comissão
participaram para conseguir este resultado.
A identificação resultante dos três eixos estratégicos considerados como fundamentais
(sucesso escolar, investigação e cooperação internacional), suportados pelos restantes eixos
identificados, não só permitem cumprir a Missão do ISEL de uma forma assertiva, como
permitem conduzir a instituição em direção à sua Visão, de acordo com os desideratos
estabelecidos.
Desta forma, espera-se que todos aqueles que participam na vida quotidiana do ISEL
encontrem no presente documento um guia para efetuar os seus distintos planos de
atividades, os quais alinhados por este documento permitirão um desenvolvimento
sustentado da instituição. Existe por vezes a tentação de não dar o devido valor a um
documento de plano estratégico como o presente, por se sentir a nível local outras
preocupações que, por desconhecimento da imagem total do ISEL, aparentam ser de
dimensão superior, mas tal pensamento já várias vezes se demonstrou no passado e em
inúmeras instituições que apenas conduz ao atraso no desenvolvimento institucional.
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Estamos seguros que ao desenvolver as suas atividades no âmbito do que se apresenta neste
documento encontrarão nele uma maior motivação para exercer a sua profissão ou
atividade, consoante sejam docentes ou discentes, e assim possam contribuir para o sucesso
do ISEL, mantendo o prestígio que o mesmo granjeou ao longo dos anos formando
excelentes profissionais em Engenharia.
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Glossário
AÇÕES
Conjunto de atividades que são propostas para realizar durante no quadriénio 2012-2015.
ANÁLISE EXTERNA
Análise para detetar oportunidades e ameaças que podem influenciar o desenvolvimento da
instituição.
ANÁLISE INTERNA
Análise utilizada para identificar os pontos fortes e pontos fracos existentes na instituição.
ANÁLISE SWOT
Ferramenta utilizada para fazer uma análise sobre o planeamento estratégico de uma
empresa ou corporação.
BALANCED SCORECARD
Metodologia de medição e gestão de desempenho da instituição.
CONSULTA PÚBLICA
Primeira divulgação ao público do Plano Estratégico com vista a obter sugestões para
melhorar o documento final.
EIXOS ESTRATÉGICOS
Linhas orientadoras estabelecidas para executar a Missão, definidas num intervalo de
tempo.
ESFERAS DE RESPONSABILIDADE
Conjunto de entidades responsáveis pela supervisão das ações propostas no quadriénio
2012-2015.
ESTRATÉGIA ADAPTATIVA
Estratégia que tem em vista a conjetura atual do ensino superior em Portugal para superar
as dificuldades aproveitando as oportunidades.
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70
INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO
Mecanismos que servem para monitorizar e avaliar o estado atual das ações.
METAS
Barreiras estabelecidas para cumprir no período de execução do plano estratégico.
MISSÃO
Conjunto de atividades que a instituição pode desenvolver e onde se pode diferenciar.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Objetivos estabelecidos que se pretendem atingir em cada eixo estratégico.
OPORTUNIDADES E AMEAÇAS
Indicadores úteis para o ISEL utilizados na Análise SWOT
ÓRGÃOS DA INSTITUIÇÃO
Agentes de governo responsáveis pela gestão da instituição.
PERITOS EXTERNOS
Equipa de especialistas com experiência em planeamento estratégico.
PLANO DE ATIVIDADES
Documento estruturante que em articulação com o orçamento permite melhorar a gestão
da instituição no quadriénio estabelecido.
PLANO DE AVALIAÇÃO
Conjunto de ferramentas que permitem avaliar a eficácia das ações propostas.
PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO
Definição das diversas fases para a execução das ações que foram propostas no quadriénio
2012-2015.
PLANO ESTRATÉGICO
Plano de gestão aplicado ao ISEL com a formulação dos objetivos a alcançar no quadriénio
2012-2015.
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PONTOS FORTE E FRACOS
Aspetos que servem para caraterizar a instituição do ponto de vista de Análise SWOT.
PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO
Documento com as atividades e a respetiva calendarização para implementar.
QUADROS DE AÇÃO
Quadro resumo com as ações relativas a cada objetivo operacional do eixo estratégico.
RELATÓRIO FINAL
Documento elaborado pelos peritos externos com algumas observações e recomendações.
STAKEHOLDERS
Entidades internas e externas interessadas em fomentar a discussão de ideias e o
desenvolvimento de um trabalho em equipa.
VALORES E PRINCÍPIOS
Qualidades que caraterizam a instituição, ISEL, com mais de um século de existência.
VISÃO
Conjunto de motivações que impulsionam a instituição a atingir nos próximos anos.
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72
ANEXO I Cronograma de Trabalho
FASE1
FASE4
FASE5
W1 W2 W3 W4 W5 W6 W7 W8 W9 W10 W11 W12 W13 W14 W15 W16 W17 W18 W19 W20 W21 W22 W23 W24 W25 W26 W27 W28
NOVEMBRO-2011 DEZEMBRO-2011 JANEIRO-2012 FEVEREIRO-2012 MARÇO-2012 ABRIL-2012
FASE2
FASE6
FASE7
FASE8
FASE9
MAIO-2012
PREPARAÇÃO PARA A
IMPLEMENT.DESENVOLVIMENTOPREPARAÇÃO E PROJECTO
1 - F
ASE
PREL
IMIN
AR
2 - A
PRO
VAÇÃ
O
4 - F
ASE
DE P
ARTI
CIPA
ÇÃO
5 - F
ASE
DE S
ÍNTE
SE
6 - F
ASE
DE V
ALID
AÇÃO
/ AP
ROVA
ÇÃO
7 - F
ASE
DE D
IFU
SÃO
8 - P
LAN
O D
E IM
PLEM
ENTA
ÇÃO
9 - P
LAN
O D
E AV
ALIA
ÇÃO
FASE3
3 - F
ASE
DE D
IFU
SÃO
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ANEXO II Constituição da Comissão para a condução do Plano Estratégico 2012-2015 (ISEL)
José Carlos Lourenço Quadrado Presidente do ISEL Maria Manuela Almeida Carvalho Vieira Vice-Presidente do ISEL Francisco Manuel Fernandes Severo Vice-presidente do ISEL Armando Teles Fortes Vice-presidente do ISEL Cláudia Valente Secretária Geral do ISEL Rita Marcos Fontes Murta Pereira Membro do Observatório Nacional de Boas Práticas e Gestão Estratégica José Augusto da Silva Sobral Assessor da Presidência no Conselho de Gestão do ISEL Filipe Almeida Vasques Prof. Adjunto na ADEC (Área Departamental de Engenharia Civil) Mário José Gonçalves Cavaco Mendes Prof. Adjunto na ADEM (Área Departamental de Engenharia Mecânica) Paula Maria Garcia Louro Antunes Prof. Adjunto na ADEETC (Área Depart. de Eng. de Electrotécnica e Telecomun. e de Computadores) Rita Isabel Dias Pacheco Prof. Adjunto da ADEQ (Área Departamental de Engenharia Química) Sérgio Miguel Redondo Faias Prof. Adjunto na ADESPA (Área Departamental de Eng. e Sistemas de Potência e Automação) Joaquim José Rodrigues Monteiro Prof. Adjunto na ADESPA (Área Departamental de Eng. e Sistemas de Potência e Automação)
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ANEXO III Curricula dos Peritos Externos
VANYA ROCA
Vanya Roca Urioste é licenciada em Comunicação Social e Mestre em Administração de Empresas pela Universidad Privada de Santa Cruz de la Sierra (UPSA), tem uma pós-graduação em Gestão Universitária pelo Instituto de Gestión y Liderazgo Universitario (IGLU), no âmbito da Organización Universitaria Interamericana (OUI), e uma segunda pós-graduação em Administração Universitária pelo Harvard Institute for International Development. O seu Doutoramento é em Educação Superior, titulo outorgado pela Universidad San Francisco Xavier de Chuquisaca. Atualmente exerce as funções de professora, Diretora Académica e Diretora do Conselho de Responsabilidade Social Universitária na UPSA. É igualmente responsável do Observatório Boliviano
de Boas Práticas na Direção Estratégica Universitária e membro da Rede de Vice-reitores Académicos de CINDA (Centro Interuniversitário de Desenvolvimento). Com mais de vinte anos de experiencia na gestão de instituições de ensino superior, participou como membro do comité de avaliação e acreditação para o MERCOSUR, instância encarregue da acreditação dos cursos de engenharia na região, bem como formadora dos avaliadores no processo. Desempenhou funções de conselheira do Ministério da Educação Superior na Bolívia. É responsável pela leccionação e orientação de vários trabalhos académicos nacionais e internacionais nas áreas de: planificação estratégica, comunicação estratégica, estruturação organizacional, responsabilidade social empresarial, responsabilidade social universitária, sistemas de gestão da qualidade e direção estratégica universitária. Pelos seus méritos foi designada como Conselheira da Academia Nacional de Ciências da Bolívia. Entre as publicações internacionais de que é co-autora destacam-se: La Educación Superior en Iberoamérica (2007), El rol de las Universidades en el desarrollo científico y tecnológico de Iberoamérica (2010), Informe de la Educación en Iberoamérica (2011). Todas estas obras se encontram publicadas por CINDA e pela UNIVERSIA. É consultora internacional nos âmbitos da Direção Estratégica Universitária e Educação Superior, desenvolvendo trabalhos por solicitação de CINDA, UNIVERSIA e Observatórios de Direção Estratégica Universitária, entre outras organizações vinculadas à educação superior.
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NORBERTO SÁINZ
Norberto Sáinz é licenciado e mestre em Engenharia Electrotécnica pela Universidad de Chile, é igualmente detentor de um MBA pela Universidad Adolfo Ibáñez.
Investigador e professor da Universidad de Chile, fez parte do grupo fundador da área de Controlo Automático do Departamento de Electricidad da Facultad de Ciencias Físicas y Matemáticas da referida universidade. Com mais de vinte anos de experiência numa multinacional privada, Compañía Sud Americana de Vapores, onde desempenhou funções de gestão, sendo nomeadamente responsável pela gestão de projetos de transporte marítimo a nível nacional e internacional. Professor da Escola de Engenharia Industrial, desde 1997, tem desempenhado funções como académico da Pontificia Universidad Católica de Valparaíso (PUCV) nas áreas da Administração, Comportamento Organizacional e Planificação Estratégica. Foi Vice-reitor Académico da PUCV. Como investigador mantém como áreas de interesse a física teórica y a gestão de redes organizacionais, atividade que lhe permitiu várias publicações, das quais se destacam vários artigos na revista de Matemáticas Aplicadas “Proyecciones” (Scielo) e um libro sobre redes de inovação como factores de desenvolvimento. É membro da equipa de revisores internacionais da Mathematical Reviews, e membro fundador da ACCA – associação pertencente à IFAC.
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ANEXO IV Grupo de Trabalho Stakeholders
GT 1 Alunos actuais AEISEL - Associação de Estudantes do ISEL Diplomados pelo ISEL
GT 2
Presidentes Áreas e Coordenadores de Curso Docentes Funcionários não docentes Centros e grupos internos (ISEL)
GT 3 Centros de Investigação parceiros Associações de Ensino de Engenharia Instituições de Ensino Superior com Engenharia
GT 4 Escolas Secundárias Escolas Profissionais Representação de países de língua Portuguesa
GT 5 Ordens Profissionais Sindicatos
GT 6 Câmara Municipal de Lisboa Junta de Freguesia de Marvila Conselho Marvilense
GT 7 Ministro/Governo IPL - Instituto Politécnico de Lisboa
GT 8 Fóruns de discussão de Engenharia Instituições participadas Empresas (empregadoras)
GT 9 Clientes Fornecedores
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ANEXO V Informe sobre el Proceso de Planeación Estratégica en ISEL
Elaborado por: Vanya Roca y Norberto Sainz
El presente informe se emite a requerimiento del Instituto Superior de Ingeniería de Lisboa,
ISEL en calidad de expertos internacionales en el ámbito de la Dirección Estratégica
Universitaria, y habiendo presenciado ambas jornadas directivas del proceso de planeación
estratégica desarrollada por ISEL entre diciembre del 2011 y junio del 2012. Para su
elaboración se tomaron en cuenta las jornadas directivas realizadas en ISEL, la información
registrada en su sitio web y el documento de Plan Estratégico donde se resume todo el
proceso.
Para el desarrollo de su Plan Estratégico, se conformó en ISEL una Comisión Estratégica,
integrada por representantes de los diferentes ámbitos de la institución en la cual se contó
con jóvenes profesionales así como profesionales con amplia experiencia. Esto permitió
integrar los diferentes puntos de vista, la experiencia y conocimiento sobre ISEL, aportes
innovadores y por sobre todo la energía que se requiere para el éxito.
Desde los inicios del proceso, se utilizó una serie de mecanismos para lograr la participación
de la comunidad universitaria en el proceso, manteniéndola informada de los resultados
alcanzados en cada etapa. El recurso más utilizado fue la página web, donde incluso se
invitaba a la comunidad emitir su opinión sobre los diferentes aspectos que se desarrollaban.
En el diagnóstico se involucró a los grupos de interés, tanto internos como externos. Es de
destacar el ejercicio que implicó realizar el análisis tomando en cuenta los intereses y el
poder que éstos tienen a fin de lograr su integración en el plan estratégico. En base a una
serie de herramientas, desde encuestas, entrevistas y grupos focales se construyó la realidad
percibida de ISEL. Esto contribuyó no solo a reconocer la realidad vigente, sino involucrarlos
en el sueño de la construcción de la Institución que quieren tener y o participar.
A partir de la misión institucional se construyó una nueva visión, incorporando y articulando
las aspiraciones y opiniones de la comunidad institucional así como el análisis y reflexión en
el seno de la Comisión Estratégica. Se destaca que, con esta metodología, la visión lograda
permitió integrar y compartir el “sueño” que la comunidad aspira alcanzar como ISEL,
buscando diferenciarse por su alto nivel de calidad, desarrollo sostenible y atractividad en el
desarrollo de sus tres grandes misiones como institución de educación superior.
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Sobre la base del análisis SWOT la institución determinó enfocarse en superar las debilidades
y aprovechar las oportunidades a través de una estrategia adaptativa. A partir de ella se
definieron ocho ejes estratégicos, tres correspondientes a la principal función de la educación
superior. A saber: suceso escolar, investigación y cooperación internacional.
Se construyó el cuadro de mando integral partiendo de la definición de los ejes estratégicos,
identificando las los planes de acción, responsables, indicadores de seguimiento, metas,
calendario y presupuesto. De esta etapa destaca el hecho de que los indicadores definidos se
integran al sistema de calidad de ISEL, así como al sistema de evaluación de los docentes y no
docentes. Por otro lado las acciones están estrechamente vinculadas al modelo
presupuestario de la institución, con lo cual se logra la integración real del Plan Estratégico
en la Gestión.
El rol desempeñado como expertos internacionales se abocó principalmente a contribuir en la
reflexión con una visión externa, no solo de la institución sino del continente; a apoyar y
actuar como facilitadores en la adecuada aplicación de la metodología y capacitar en los
aspectos requeridos, compartir experiencia y buenas prácticas en el desarrollo de procesos
similares y hacer seguimiento al plan desarrollado, tanto en reuniones presenciales como
seguimiento a distancia.
Se destaca el y alto nivel de profesionalismo y compromiso de los miembros de la Comisión
Estratégica, que cumplió con su cometido en el tiempo previsto y con un excelente nivel de
calidad en las diferentes fases del proceso, logrando motivar e incluir a la comunidad en la
construcción de un documento que será un excelente instrumento guía.
El desafío, ahora, es traducirlo para cada uno de los grupos de interés y lograr su adecuada
implementación y evaluación.