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i n f o r m a t i v o d o i n s t i t u t o d e o n c o l o g i a d o v a l ei n f o r m a t i v o s e m e s t r a l • a n o 1 1 / e d i ç ã o 4 7 • j a n e i r o a j u n h o d e 2 0 1 2

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IOV cOnquIsta AcreditAção internAcionAl

pág. 03

EntEnda a AcreditAção cAnAdense

a acreditação canadense é uma certi-ficação internacional conceituada, cujo foco é a qualidade e o gerenciamento de risco para pacientes.seus principais objetivos são aumentar a segurança por meio de práticas inter-nacionais que garantem a segurança no atendimento, garantir que o cuidado seja centrado no paciente e desenvol-

ver times interdisciplinares de trabalho, gerando autonomia a todos os colabo-radores e prestação de serviços efetivos e eficazes.para o Iqg, a certificação da Accreditation canada abre caminho às instituições de saúde brasileiras para buscar seu po-sicionamento conceitual com o res-tante do mundo.

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ED

ITO

RIA

L O envolvimento com a qualidade do serviço por parte de todos os colabo-radores veio tomando forma nos últi-mos anos e hoje é um processo ma-duro e arraigado em nossa instituição. não existe mais espaço para qualquer tipo de desorganização.É grande minha satisfação quando vejo um colaborador com uma ideia para melhorar um setor.tantos problemas foram analisados e debatidos por toda a equipe e tantas soluções criativas vieram. com isso, hoje podemos dizer que nosso traba-lho melhorou e que nossos pacientes estão mais seguros dentro do IOV.O esforço tem sido grande. Muitos levaram tarefas para suas casas e fa-mílias, tiveram de compartilhar essa transformação. Esse caminho não tem volta. não é possível imaginar qualquer evento ocorrendo dentro do IOV sem que es-tejamos preparados para enfrentá-lo.a acreditação canadense é mais um degrau. devemos nos preparar para saltos maiores.

dr. Adriano MendesOncologista clínico

2012 Marca uMa novA erA no iov.

responsável técnico: dr. carlos turci – crM 27.301diretoria: dr. adriano diniz B. Mendes, dr. carlos Flávio turci, dr. carlos Frederico pinto e dr. Marcelo taborda | projeto gráfico e editorial: Molotov/Fgs propaganda – Editor responsável e textos: areta Braga (MtB 38.005) | comunicação e MKt IOV: Fabiano gaspar Vieira | IOV & Você circula junto aos pacientes, familiares, área médica e profissionais da saúde. correspondências devem ser enviadas sob o título “Jornal IOV & Você” para: rua Major antônio domingues, 472 – sJc – 12.245-070. tel.: (12) 3924-9055. E-mail:iov@iov.med.br*registrado no cartório de registro de notas e documentos sob o número 171517

EXpEdIEntE

cOlaBOradOrEs sãO rEspOnsáVEIs pEla cOnquIsta da certificAção internAcionAl cAnAdensea atuação dos colaboradores foi um dos destaques no processo de conquista da acreditação Internacional canadense. durante a visita ao Instituto de Oncologia do Vale, os avaliadores do Iqg (Institu-to qualisa de gestão) e da Accreditation canada destacaram que todos os colabo-radores se comprometem com o foco na qualidade, valorizam o cuidado centrado no paciente e sentem-se uma família devido ao trabalho em times interdisciplinares.“como já trabalhávamos em times com a metodologia lean, adotar esse modelo in-ternacional foi mais fácil. todos queriam par-ticipar e realmente se envolveram”, destaca a gerente administrativa, Márcia ambrósio.segundo ela, quando teve início o pro-cesso e foram montados os times inter-disciplinares para a busca da certificação

internacional, foi necessário inclusive estabelecer critérios para a participação. “decidimos que os líderes dos times não deveriam ser os gerentes, mas sim outros colaboradores para estimular a autono-mia e o trabalho em times, que é um dos princípios da certificação. além disso, demos prioridade para inserir nos times os colaboradores que já eram White, Yellow e green Belt”, explica.no entanto, mesmo aqueles que não estavam atuando diretamente em al-gum time, foram fundamentais para a eficiência do processo, pois eles ti-veram que se empenhar para dar su-porte aos times e garantir que tudo continuasse fluindo naturalmente du-rante os projetos.

todos se dedicaram e se envolveram por-que o processo é uma mudança cultural que envolveu novas rotinas como a aplicação de práticas internacionais que garantem a se-gurança, conclui Márcia.

IOV cOnquIsta AcreditAção internAcionAlO Instituto de Oncologia do Vale (IOV) acaba de receber a acreditação cana-dense, um certificado internacional de qualidade da Accreditation canada, uma renomada instituição internacional que cer-tifica a qualidade de instituições de saúde.para conquistar esse reconhecimento, a equipe do IOV participou de uma série de auditorias realizadas pelos avaliado-res do Iqg (Instituto qualisa de gestão) e da Accreditation canada que conside-raram o IOV apto para receber a certifi-cação de qualidade cujo foco é a segu-rança do paciente.Os resultados e as práticas desenvolvidas pela equipe do IOV foram considerados tão positivos pelos auditores que eles re-comendaram que o case do Instituto fos-se reportado para a Isqua (sociedade Internacional para a qualidade na saú-de), com sede na Irlanda, que compila boas práticas da área em todo o mundo.O processo para a conquista do certifica-do internacional foi iniciado, pela equi-pe do IOV, no 2º semestre de 2010, após a instituição conquistar a acreditação com Excelência da Ona. a meta era conquistar a certificação até o final de 2012, mas graças ao empenho dos ti-mes e dos colaboradores, o resultado veio antes do esperado.“para nós, conquistar essa acreditação canadense é uma grande alegria, prin-

como forma de agradecimento aos colaborado-res, Equipe Multiprofissional e corpo clínico, o Ins-tituto de Oncologia do Vale realizou, no dia 24 de maio, na pizzaria Villa d’aldea, em são José dos campos, uma grande confraternização para come-morar a conquista da acreditação canadense.

O evento contou com agradecimento da diretoria, apresentação de um vídeo com a trajetória da con-quista e, no final, todos receberam um kit especial de presente.

confrAternizAçãocOnquIsta da acrEdI-taçãO canadEnsE

cipalmente porque todos se envolveram e conseguimos atingir os altos índices de qualidade e segurança exigidos pelo órgão canadense em apenas um ano e sete meses”, afirmou a coordenadora de qualidade do IOV, stela Maris.ainda segundo stela, um dos fatores

que auxiliou na conquista da certificação internacional de qualidade foi o uso da filosofia lean, também conhecida como mentalidade enxuta, que vem sendo em-pregada pela equipe do IOV para mape-ar o fluxo e agregar o valor para os pa-cientes desde 2008.

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Outra importante melhoria realizada com foco na segurança assistencial foi a im-plantação do protocolo de prevenção de quedas, que visa identificar os pacientes frágeis, oferecendo atendimento diferen-ciado que garante a segurança durante o seu percurso na clínica. além disso, foi criado o time resposta rápida, que tem o objetivo de prestar atendimentos de emer-gência com mais agilidade.de acordo com a gerente de relaciona-

mento do IOV, daniela palma, durante todo o tempo de permanência no IOV, es-ses pacientes frágeis são acompanhados por um enfermeiro, que auxilia no deslo-camento para garantir a segurança e con-forto durante o atendimento, reduzindo assim, o risco de incidentes.além disso, todas as vezes que ocorre um evento que causa dano ao paciente, a equipe aplica o protocolo de londres. “Essa ferramenta nos leva a analisar a cau-

sa raiz do problema, de modo que possa-mos tomar medidas e promover ações de melhoria”, conclui daniela.Já o time resposta rápida é composto por um grupo de profissionais treinados que atuam em situações de emergência, com funções previamente definidas. “Essa equipe é preparada para atuar de forma sincronizada, reduzindo o tempo dos aten-dimentos de emergência”, explica a ge-rente de enfermagem leonídia altoé.

• Alterações no sistema informatizado de cadastro dos dados para garantir que as informações como altura e peso do pa-ciente estejam corretas, evitando erros de dosagens de medicamentos;

• Implantação do registro padronizado da avaliação do enfermeiro(a) na promoção da melhoria contínua da assistência;

• Inclusão de novos campos e da identifi-cação do paciente em todas as páginas do prontuário para melhorar a comunicação de dados entre a equipe multidisciplinar;

• A adoção de crachás de identificação na sala de quimioterapia para conferência dos dados do paciente na etiqueta dos medicamentos e nos prontuários;

Protocolo de Prevenção de QuedAs E tIME rEspOsta rápIda

cOnFIra as prIncIpaIs Mudanças rEalIzadas

todas essas alterações são resul-

tado de um olhar global sobre os

processos, que gera mais seguran-

ça, bem como promove a melhora

do fluxo de comunicação entre a

equipe multidisciplinar, a família e o

paciente, afirma dra. cristiane.

qualIdadE

QuAlidAde seMPre esteve EM FOcO nO IOVa qualidade e segurança na assistência ao paciente são pilares do Instituto de Onco-logia do Vale desde a fundação de sua pri-meira unidade assistencial, que aconteceu em 1995, em são José dos campos. “Empregamos, em todo o fluxo de traba-lho, as boas práticas já preconizadas na literatura existente, bem como buscamos gerenciar de maneira eficiente todos os processos envolvidos na assistência”, afirma a gerente de enfermagem do IOV, leonídia altoé.no entanto, a partir de 2005, com a per-

cepção de que a melhoria contínua e a am-pliação da segurança assistencial eram os caminhos para o crescimento das institui-ções de saúde, a equipe do IOV deu início à busca pela acreditação. Os trabalhos para obter esse certificado, que atesta a qualidade dos serviços de saúde, começaram no início de 2006. a conquista da acreditação plena se deu em 2007, pela Organização nacional de acreditação. Em meados de 2009, o IOV passou por uma nova auditoria e recebeu a acredi-

tação com Excelência, chegando ao nível máximo que pode ser atingido na certifica-ção nacional. “a conquista da acreditação da Ona (Organização nacional de acredi-tação) foi a primeira alavanca que nos im-pulsionou em direção à certificação Inter-nacional canadense”, destaca leonídia.as boas práticas desenvolvidas pela equipe do IOV também são aplicadas nas unidades de taubaté e pindamo-nhangaba, garantindo aos pacientes o mesmo nível de qualidade e segurança.

PesQuisA clínicA e excelênciA caMInhaM ladO a ladO

EntEnda O prOcEssO

MultIcêntrIcO da

PesQuisA clínicA

uma das ferramentas que os melho-res centros de saúde de todo o mun-do utilizam na busca da excelência e da melhoria contínua é a pesquisa clí-nica. Foram esses objetivos que leva-ram o Instituto de Oncologia do Vale a investir em pesquisa.ao longo de sua história, o IOV já participou de mais de 10 protocolos para desenvolvimentos de novos me-dicamentos e terapias, que envolve-ram importantes centros de diversos países do mundo. atualmente, 3 pes-quisas para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratamen-to de tumores de próstata e pulmão

estão em andamento na instituição.segundo o coordenador da pesquisa clínica do IOV, dr. henrique zanoni Fernandes, participar desses estudos traz muitos benefícios, pois permite que a equipe esteja em contato com o que há de mais moderno em nível mundial para o tratamento oncológi-co. além disso, alguns pacientes que têm as características necessárias para a realização do estudo tam-bém são convidados a participar e recebem tratamentos de última ge-ração, que ainda não estão disponí-veis no mercado.“Mesmo os pacientes que não estão

incluídos no protocolo acabam sen-do beneficiados, pois as etapas da pesquisa são muito rigorosas e, ao realizá-las, a equipe conhece o que

há de melhor em tratamento, bem

como incorpora diversas boas prá-

ticas que ajudam a melhorar ainda

mais os atendimentos e a desenvol-

ver projetos de melhoria contínua na

clínica”, explica dr. henrique.Em 2012, existe a expectativa que ou-tros 3 protocolos de pesquisa para o desenvolvimento de novos tratamen-tos para câncer de mama e pulmão sejam iniciados no IOV.

a pesquisa clínica corresponde à última etapa de desenvolvimento de novos medi-camentos e tratamentos. para que ela seja eficaz e gere resultados, diversas etapas rigorosas para regulamentar os procedimentos são realizadas e é necessário que centros e clínicas em diversos países tenham pacientes incluídos no estudo.O Brasil é uma das nações que tem participação relevante nas pesquisas mundiais, tanto pela característica miscigenada da população, que concentra características de diversas raças e povos, quanto pela existência de centros de pesquisa e tratamento novos que têm pacientes que obedecem aos principais critérios para a realização da pesquisa, tais como nunca ter participado de nenhum outro protocolo anterior.

sEgurança dO PAciente é PrioridAde

sEgurança

desde que foi iniciado o processo para a certificação Internacional canadense, cujo foco é a segurança do paciente, uma série de ações e mudanças foram promovidas, com o envolvimento dos diferentes times de trabalho e utilização de ferramentas como a hFMEa (health Failure Modes and Effects analysis), no Instituto de Oncologia do Vale.hFMEa é um método qualitativo que estuda os possíveis modos de falha dos

componentes, sistemas, projetos e pro-cessos e dos respectivos efeitos gerados por esses modos de falha. por ser um re-gistro, esta ferramenta pode evitar que problemas passados venham a ocor-rer novamente, buscando a melhoria contínua, sendo um documento vivo, atualizado e que representa as últimas mudanças realizadas no produto, pro-cesso ou serviço.segundo a médica oncologista, dra.

cristiane dias Bittencourt, esta ferra-menta auxilia na análise das falhas em potencial de um processo, bem como seus efeitos, proporcionando a elabora-ção de ações de melhoria. “a partir da aplicação da hFMEa, nós desenhamos todo o fluxo do paciente na clínica, desde a entrada até a alta, identifi-camos os pontos de melhoria e rea-lizamos as ações corretivas quando necessário”, explica.

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sIMuladO PrePArA brigAdistAs

sempre focado na segurança de colabo-radores e pacientes, o Instituto de On-cologia do Vale do paraíba (IOV) reali-zou dois simulados de emergência com ênfase no abandono de área.Os simulados foram realizados nas uni-dades são José dos campos e taubaté (hospital regional do Vale do paraíba). O primeiro, em janeiro, aconteceu em são José dos campos. nele, os 11 briga-distas se prepararam para atender um princípio de incêndio dentro do setor de quimioterapia. antes da simulação, todos os brigadistas e membros do time ambiente se reuniram para re-ver as tarefas da equipe da brigada de emergência, rever os conceitos apren-didos, procedimentos, rotas de fugas e primeiros socorros. “na simulação, os brigadistas tinham que retirar um colaborador que fez o papel de pa-ciente em cadeira de rodas”, conta Elizangela Eugênio, coordenadora do time ambiente.

Em taubaté, o simulado aconteceu em fevereiro e foi realizado por oito brigadis-tas. criamos uma situação fictícia no qual o incêndio começaria em um dos quar-tos e haveria a necessidade de retirar um paciente de maca, interpretado por um colaborador. antes do treinamento, foram implantados mapas com rotas de fuga em cada andar, as saídas de emer-gência foram sinalizadas e uma caixa de acrílico com fotos dos brigadistas foi disponibilizada para que todos pudes-sem reconhecê-los. “Este treinamento foi importante para o IOV, pois assim os brigadistas conhecem os riscos e sabem como agir nestes casos, além de iden-tificar os pontos fortes e os que ainda precisam ser trabalhados”, avalia Mau-ricio gomes dos santos, suporte da segurança de trabalho.a coordenadora do time ambiente ressalta ainda que a interação com os colaboradores do hospital foi essen-cial para o sucesso da ação.

sEgurança

iov focA segurAnçA

dO cOlaBOradOr nA siPAtO Instituto de Oncologia do Vale realizou em taubaté, no serviço de Oncologia do hospital regional do Vale do paraíba, a III sIpat, com o tema “de bem com o trabalho, de bem com vida!”. Já no IOV são José do campos, foi realizada a VII sIpat, com o tema “segurança, prioridade de quem ama a vida”.palestras sobre boa alimentação, exercícios físicos, pilates, doenças se-xualmente transmissíveis, tabagismo e alcoolismo foram alguns dos temas abordados durante os eventos. nesta edição, além das palestras, os colaboradores assistiram a vídeos com os seus familiares, em taubaté, e com a equipe da cIpa, na unidade de são José dos campos, nos quais foi abor-dada a importância do uso dos EpIs (Equipamentos de proteção Individu-al). também fizeram parte das ativida-des da sIpat um desfile de equipa-mentos de segurança, concurso de frases e sorteio de brindes.“Estas edições da sIpat foram dinâ-

micas e com ótimas palestras. além disso, nós inovamos este ano com um desfile de EpIs, utilizando os pró-prios colaboradores como modelos para a apresentação de cada equipa-mento, de acordo com sua atividade exercida na empresa”, afirmou o co-laborador Maurício gomes, técnico

de segurança.segundo as presidentes da cIpa do IOV de são José dos campos, renata silveira, e de taubaté, tatiana camar-go castilho de andrade, o resultado dos eventos foi muito positivo, pois a cultura de segurança já está incorpora-da pelos colaboradores.

trEInaMEntO para

brigAdistAs Em março, a equipe de brigadistas do IOV de são José dos campos e taubaté participou de treinamento para rever os procedimentos em caso de princípio de incêndio.O curso foi em guarulhos (sp), na Work Fire, empresa espe-cializada em cursos e treinamentos de brigadas de incêndio.de acordo com Mauricio gomes dos santos, técnico de segurança do trabalho IOV, este treinamento tem como função manter os brigadistas orientados a aplicar e melho-rar o sistema de segurança dentro da empresa.

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IOV dá InícIO aO

Arte&vidA 2012com o tema “Oito: 8 artistas, 8 olhares. arte para a vida toda”, o Instituto de On-cologia do Vale (IOV) deu início ao ciclo de exposições do projeto arte&Vida de 2012, que contará com quatro artistas em taubaté e quatro em são José dos campos. nesta quarta edição, o projeto é a reunião das paixões, olhares e dese-jos dos artistas sobre a vida e seus mo-mentos únicos“a nossa preocupação desde o começo é a relação entre a arte e o ambiente. Mas todo o trabalho tem sido criado a partir desse diálogo, entre o tratamento ou trabalho aqui e concepção do artista, isso para nós é fundamental”, afirmou o curador do arte&Vida, george gutlich.além de valorizar os grandes talentos da região, o arte&Vida visa à melhoria da qualidade de vida no ambiente hospi-talar e inspira todos a viver os dias com mais harmonia e bem-estar.a abertura da primeira mostra aconte-ceu no dia 9 de fevereiro, às 19h30, no IOV de taubaté. O artista convidado para a primeira exposição foi o tauba-teano, descendente de alemães, carlos herglotz.artista por afinidade, carlos medita so-bre a religiosidade e as tradições fol-clóricas do povo de taubaté. O uso das cores mágicas, advindas da paleta das figureiras da cidade, é uma apropriação consciente, por onde rearticula todos estes elementos na construção de uma poética pictórica.a convidada para a segunda exposição do projeto em 2012, iniciada no dia 6 de março, na unidade de são José dos campos, foi rosana simi. “Fiz quatro telas especialmente para o arte&Vida”, afirmou na abertura da mostra.com um trabalho de arte naif, a artista transita por formas multicores, elabora-das em linhas sinuosas, oferecendo um panorama de visões e sonhos da sua maneira de ver o mundo. a experiên-cia do bordado, outra atividade criativa da artista, se manifesta na pintura pelas possibilidades de ornamentação. sua obra está mais afeita ao fantástico que à transcrição da realidade.para a terceira exposição do ano, o con-

cultura

rosana simi carlos herglotz

cristina cortezzi Ifi

vidado foi o artista plástico Felipe re-zende (Ifi!). Esta mostra teve início em 10 de maio e irá até o dia 2 de agosto, no IOV taubaté.graduado em arquitetura, com pós-gra-duação em linguagens artísticas pela universidade de taubaté, Ifi! desenvolve projetos com poesia, música e oficinas culturais, utilizando meios de manipula-ção digital, entre outros.

a quarta exposição de 2012 conta com a mostra das obras da artista plástica, psi-canalista e gravadora, cristina cortezzi. a mostra foi lançada no dia 5 de junho, no IOV são José dos campos, e vai até 28 de agosto.Especialista em cologravura, a artista aplica em seus trabalhos impressões de um mundo sensível antes mesmo do to-que e da visão.