introdução ao desenho técnico

91
 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO  A Origem do Desenho Técnico 300 A.C. Euclides aborda regras da perspectiva  na sua obra “Óptica” No período de dominação Romana Vitúrvio dissertou sobre o corte horizontal  icnografia  – e sobre o corte vertical   – ortografia  – de um edifício Na Renascença descobre se a perspectiva  cônica de que Leonardo da Vinci foi  um dos mais insignes cultores A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais evoluiu gradualmente através dos tempos. Conforme histórico  feito por HOELSCHER,  SPRINGER E DOBROVOLNY (1978) um dos exemplos mais antigos do uso de planta e elevação está incluído no álbum de desenhos na Livraria do Vaticano desenhado por Giuliano de Sangalo no ano de 1490. No século XVII, por patriotismo e visando facilitar  as construções de fortificações,  o matemático francês Gaspar Monge,  que além de sábio era dotado de extraordinária  habilidade como desenhista,  criou, utilizando projeções  ortogonais,  um sistema com correspondência  biunívoca entre os elementos  do plano e do espaço. O sistema criado por Gaspar Monge, publicado em 1795 com o título “Geometrie Descriptive   é a base da linguagem utilizada pelo Desenho Técnico. No século XIX, com a explosão mundial  do desenvolvimento  industrial,  foi  necessário normalizar  a forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá la numa linguagem gráfica que, a nível  internacional,  simplificasse a comunicação  e viabilizasse o intercâmbio de informações  tecnológicas. Desta forma, a Comissão Técnica TC 10 da International Organization for Standardiz ation – ISO normalizou  a forma de utilização da Geometria Descritiva como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura,  chamandoa de Desenho Técnico. Nos dias de hoje a expressão “desenho técnico” representa todos os tipos de desenhos utilizados pela engenharia incorporando também os desenhos não projetivos (gráficos,  diagramas,  fluxogramas etc.). 1 Desenho Técnico  UNIASSELVI

Upload: rodrigoslash

Post on 14-Jan-2016

31 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Introdução ao Desenho Técnico

TRANSCRIPT

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 1/91

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO A Origem do Desenho Técnico

300 A.C. Euclides aborda regras da perspectiva na sua obra “Óptica”

No período de dominação Romana Vitúrvio dissertou sobre o corte horizontal  ‐ icnografia  – e sobre o corte 

vertical  – ortografia  – de um edifício

Na Renascença descobre‐se a perspectiva cônica de que Leonardo da Vinci foi um dos mais insignes cultores

A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais evoluiu gradualmente através dos 

tempos. Conforme histórico feito por HOELSCHER, SPRINGER E DOBROVOLNY (1978) um dos exemplos mais 

antigos do uso de planta e elevação está incluído no álbum de desenhos na Livraria do Vaticano desenhado por 

Giuliano de Sangalo no ano de 1490.

No século XVII, por patriotismo e visando facilitar as construções de fortificações, o matemático francês Gaspar 

Monge, que além de sábio era dotado de extraordinária habilidade como desenhista, criou, utilizando projeções 

ortogonais, 

um 

sistema 

com 

correspondência 

biunívoca 

entre 

os 

elementos 

do 

plano 

do 

espaço.

O sistema criado por Gaspar Monge, publicado em 1795 com o título “Geometrie Descriptive”  é a base da 

linguagem utilizada pelo Desenho Técnico. No século XIX, com a explosão mundial do desenvolvimento 

industrial, foi necessário normalizar a forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá‐la numa 

linguagem gráfica que, a nível internacional, simplificasse a comunicação e viabilizasse o intercâmbio de 

informações tecnológicas.

Desta forma, a Comissão Técnica TC 10 da International Organization for Standardization – ISO normalizou a 

forma de utilização da Geometria Descritiva como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, chamando‐

a de Desenho Técnico.

Nos dias de hoje a expressão “desenho técnico” representa todos os tipos de desenhos utilizados pela 

engenharia incorporando também os desenhos não projetivos (gráficos, diagramas, fluxogramas etc.).

1Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 2/91

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICODefinição

 

de 

Desenho 

Técnico

O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, 

dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas 

modalidades de engenharia e também da arquitetura.

Utilizando‐se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas 

normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal da 

engenharia e da arquitetura.

Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da linguagem 

gráfica do desenho técnico exigem treinamento específico, porque são utilizadas figuras planas 

(bidimensionais) para representar formas espaciais.

A Figura ao lado está exemplificando a representação de forma espacial por meio 

de 

figuras 

planas, 

donde 

pode‐

se 

concluir 

que:

1. Para os leigos a figura é a representação de três quadrados.

2. Na linguagem gráfica do desenho técnico a figura corresponde àrepresentação de um determinado cubo.

Conhecendo‐se a metodologia utilizada para elaboração do desenho bidimensional é possível entender e 

conceber mentalmente a forma espacial representada na figura plana.

Na prática pode‐se dizer que, para interpretar um desenho técnico, é necessário enxergar o que não é 

visível e a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana é chamada visão 

espacial.

2Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 3/91

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO

que 

é 

Visão 

Espacial Visão espacial é um dom que, em princípio todos têm, dá 

a capacidade de percepção mental das formas espaciais. 

Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o 

sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto. 

Por exemplo, fechando os olhos pode‐se ter o sentimento 

da forma espacial de um copo, de um determinado carro, 

da sua casa etc..

Ou seja, a visão espacial permite a percepção (o 

entendimento) 

de 

formas 

espaciais, 

sem 

estar 

vendo 

fisicamente os objetos

3Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 4/91

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO

4Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 5/91

NORMASO QUE É NORMALIZAÇÃO?

Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilizaçãocomum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Os objetivos danormalização são:

Economia: proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos;

Comunicação:   proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente,

melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços;Segurança: proteger a vida humana e a saúde;

Proteção do consumidor: prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos;

Eliminação de barreiras técnicas e comerciais:  evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos eserviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial.

Na prática, a normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na melhoriada qualidade de vida através de normas relativas à saúde, e à preservação do meio ambiente.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, fundada em 1940, é o órgão responsável pela normalizaçãotécnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidadeprivada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resoluçãonº 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.

É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana

de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).5Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 6/91

NORMASA ABNT é a única e exclusiva representante das seguintes entidades internacionais:

E das entidades de normalização regional:

OBJETIVOS DA ABNT

Fomentar e gerir o processo de normalização nacional;

Promover a participação efetiva e representar o país nos fóruns regionais e internacionais de

normalização;Atuar na área de avaliação de conformidade com reconhecimento nacional e internacional;

Buscar e difundir informação na suas áreas de atuação;

Promover e atuar na formação de profissionais nas suas áreas de atuação;

Ser reconhecida pela qualidade dos serviços que presta (à sociedade).

6Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 7/91

GEOMETRIALinhas

Reta Curva Poligonal ou Quebrada   Mista

Posicionamento 

das 

Linhas

Horizontal Vertical   Inclinada   Paralela

Perpendicular Obliqua

Ângulos

ObtusoAgudo Reto 90°   Raso 180°

7Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

Bissetriz

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 8/91

GEOMETRIATriângulos

Eqüilátero Isósceles

Quadriláteros

Quadrado

Polígonos 

Regulares

Pentágono

Escaleno Retângulo

Retângulo Paralelogramo Losango Trapézio Isósceles

Trapézio Retângulo Trapézio Escaleno

5   6 8 10

Hexágono Octógono Decágono

‐ 7 lados: Heptágono‐ 9 lados: Eneágono‐11 lados: Undecágono‐12 lados: Dodecágono‐15 lados: Pentadecágono‐ 20 lados: Icoságono

8Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 9/91

GEOMETRIACírculo e Circunferência

Círculo

Posições Relativas as Circunferências

Circunferência

Tangente

Secante

Diâmetro

Arco

Elementos da Circunferência

Corda

Flecha

Concêntrico Excêntrico Tangentes

Secante9Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 10/91

EXERCÍCIOS

10Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 11/91

EXERCÍCIOS

11Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 12/91

EXERCÍCIOSComplete as figuras abaixo, sem uso de régua, obedecendo, nos traçados, a orientação dada pelas 

setas.Use 

lápis 

nº 

ou 

HB 

ou 

lapiseira. 

Conserve 

mesmo 

afastamento 

entre 

as 

linhas.

12Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 13/91

UTILIZAÇÃO DE ESQUADROS, RÉGUAS, TRANSFERIDOR E ESCALÍMETROS

Os esquadros são instrumentos de desenho, com a forma de triângulos retângulos, 

encontrados sempre em pares. Os mais utilizados:∙ Esquadro Isósceles de 45°, composto por dois ângulos de 45° e um de 90°.∙ Esquadro Escaleno de 60°, composto por ângulos de 30°, 60° e 90°.

Os esquadros servem para traçar paralelas e ângulos dos próprios esquadros, além dos que 

são obtidos pela combinação dos dois, como os de 15°, 75°, 150° etc.

13Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 14/91

UTILIZAÇÃO DE ESQUADROS, RÉGUAS, TRANSFERIDOR E ESCALÍMETROSOs esquadros são utilizados como auxiliares no traçado de retas verticais e inclinadas. O

traçado 

destas 

retas 

segue 

direção 

das 

setas 

indicadas 

na 

ilustração 

abaixo.

As réguas T são utilizadas no traçado de paralelas, geralmente horizontais; funcionam em 

mesas‐prancheta onde deslizam verticalmente, mantendo a horizontalidade da régua. 

Combinadas com esquadros, permitem traçar com rapidez e precisão uma infinidade de 

ângulos e paralelas em todas as direções. São fabricadas em madeira de lei como cedro, 

louro, caroba ou em material sintético‐acrílico.14Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 15/91

UTILIZAÇÃO DE ESQUADROS, RÉGUAS, TRANSFERIDOR E ESCALÍMETROSVeja outros exemplos abaixo utilizando os próprio esquadro como apoio para outro esquadro:

Traçado de retas paralelas

Traçado de retas perpendiculares

15Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 16/91

O Transferidor é um instrumento utilizado na construção e medição de ângulos. É fabricadaem metal ou em plástico‐acrílico, material preferido por ser transparente, leve eindeformável. O mais usado tem a forma semicircular, graduado de 0° a 180°, nos doissentidos, com diâmetro de 12 cm conforme figura abaixo.

16Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

O Escalímetro é uma régua em forma de um prisma triangular contendo em cada face duasescalas de redução conforme figura abaixo. A principal vantagem dessas escalas para odesenhista está na economia de tempo no cálculo de medida por medida.As escalas de redução mais empregadas são: 1:2 1:5 1:10 1:20 1:25 1:50 1:100 e 1:500. Emmapas, usam‐se escalas bem maiores.

UTILIZAÇÃO DE ESQUADROS, RÉGUAS, TRANSFERIDOR E ESCALÍMETROS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 17/91

EXERCÍCIOS

2. Verifique as inclinações com que foram traçadas as linhas abaixo e complete os

exercícios, conservando o mesmo afastamento e inclinação das linhas indicadas.

3. O exercício abaixo foi traçado com os ângulos de 30º e 60º. Complete o exercício,

utilizando 

esquadro 

régua.

1. Utilizando a régua e um dos esquadros, complete o exercício abaixo. Conserve osmesmos afastamentos entre as linhas, medindo‐os com a régua graduada.

17Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 18/91

COMPASSO

A ponta da grafite deve estar sempre um pouco mais curta que a outra e deve serchanfrada para maior perfeição dos traçados.

São instrumentos utilizados para traçar arcos de circunferências, circunferências e

transportar 

medidas. 

Existem 

vários 

tipos 

de 

compassos, 

sendo 

os 

mais 

comuns 

osapresentados abaixo:

18Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 19/91

COMPASSOPara traçar arcos e circunferências, dá‐se ao compasso uma abertura igual ao raio desejado,com o auxílio da régua graduada e executa‐se o traçado de acordo com o apresentado nasfiguras em seqüência abaixo.

19Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 20/91

EXERCÍCIOS1. Complete com o compasso os exercícios abaixo, utilizando os centros indicados:

Complete os exercícios, conforme os modelos indicados abaixo:

20Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 21/91

FORMATOS DE PAPELO padrão internacional para tamanho de papéis ISO 216 é baseado no padrão alemão DIN 476 . O formatobásico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo cujos lados medem 841mm e 1.189mm, tendo a

área de 1m². Do formato básico, derivam os demais formatos.

21Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

Obs.: Em 1975, tantos países usavam o sistema 

alemão que ele foi estabelecido como padrão ISO, e 

também como o formato de documentação oficial 

das Nações Unidas. Em 1977, o A4 era o formato 

padrão de cartas em 88 de 148 países, e hoje apenas 

os EUA e o Canadá não adotaram o sistema.

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 22/91

FORMATOS DE PAPELMARGENSO espaço de utilização do papel fica compreendido por margens que variam de dimensões, dependendo do 

formato do papel usado. A margem da esquerda deve ser de 25 mm conforme a seguinte figura.

Formato Dimensão

(mm²)

Área

(m²)

Margem

Esquerda 

Direita

A0   841 x 1189   1,0 25 10

A1 594 x 841 0,5 25 10

A2 420 x 594 0,25 25 7

A3 297 x 420 0,125 25 7

A4 210 x 297 0,0625 25 7

A5 148 x 210 0,0312   ‐ ‐

A6 105 x 148 0,0156   ‐ ‐

A7 74 x 105 0,0078   ‐ ‐

A8 52 x 74 0,0038   ‐ ‐

Abaixo a tabela mostra os valores de formatos de 

papel padronizados e suas respectivas margens, 

segundo ABNT 10068/1987

22Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 23/91

FORMATOS DE PAPELSistema de referência por malhas:

‐ Permite a fácil localização de detalhes nos desenhos, edições, modificações, etc.

‐ Devem ser executadas com traço de 0,5 mm de  largura no mínimo, começando do contorno interno dafolha recortada e estendendo‐se aproximadamente 0,5 mm, além do quadro. A tolerância da posição de ±0,5 mm deve ser observada para as marcas.‐ O número de divisões deve ser determinado pela complexidade do desenho e deve ser par.‐ O comprimento de qualquer lado do retângulo da malha deve ter mais de 25 mm e no máximo 75 mm, e

deve ser executado com traços contínuos de 0,5 mm de largura no mínimo.‐  Os retângulos das malhas devem ser designados por   letras maiúsculas ao longo de uma margem e osnumerais ao longo de outra margem.‐  Os numerais devem iniciar no canto da folha oposto  à legenda no sentido da esquerda para direita edevem ser repetidos no lado correspondente.

Veja a figura abaixo:

23Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 24/91

DOBRA DO PAPELSendo necessário o dobramento de folhas, o formato final deve ser o A4, de modo a deixar visível o quadro 

destinado à legenda e facilitar o arquivamento em pastas.

O dobramento de folhas pode ser efetuado da seguinte maneira:

24Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 25/91

DOBRA DO PAPEL

25Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 26/91

LEGENDAA legenda que adotaremos como padrão, tanto no formato A4 quanto no formato A3, será da

seguinte forma (Medidas em mm):

26Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 27/91

CALIGRAFIA TÉCNICAUma caligrafia simples, perfeitamente legível e facilmente desenhável, constitui uma das mais 

importantes 

condições 

dos 

desenhos 

técnicos.Em desenho técnico, usamos uma caligrafia obedecendo às normas e não à caligrafia comum. 

Vejamos a diferença.

As principais exigências na escrita do desenho técnico são a LEGIBILIDADE e 

UNIFORMIDADE, para isso os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si.As letras e algarismos podem ser verticais ou inclinados para a direita, sendo usados, de 

preferência, estes últimos. Devem ser semelhantes aos dos tipos representados abaixo.

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz0123456789

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz

0123456789

27Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 28/91

CALIGRAFIA TÉCNICA Abaixo temos uma tabela com medidas normalizadas e uma figura representando as

letras correspondentes às dimensões de símbolos gráficos, conforme NBR8402.

28Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

Características Relação Dimensões (mm)

 Altura das letras maiúsculas h (10/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20

 Altura das letras minúsculas c (7/10) h - 2,5 3,5 5 7 10 14

Distância mínima entre a

caracteres

(2/10) h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4

Distância mínima entre blinha de base

(14/10) h 3,5 5 7 10 14 20 28

Distância mínima entre e

palavras

(6/10) h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12

Largura da linha d (1/10) h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2

Obs.: As medidas da tabela acima são normalizadas conforme NBR 8402, porém em

nossos desenhos iremos utilizar somente letras maiúsculas tamanho 5 mm, que é a

medida da distância entre as linhas que estão em nossa legenda.

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 29/91

CALIGRAFIA TÉCNICAAs figuras abaixo mostram a posição da mão e a maneira de pegar e deslocar o lápis, fatores 

importantes 

para 

obtenção 

de 

uma 

boa 

caligrafia.

A figura abaixo mostra uma seqüência para os traços das letras, obedecendo a correta maneira de pegar e 

deslocar o lápis.

29Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 30/91

CALIGRAFIA TÉCNICAEm desenho técnico, também se utiliza a forma inclinada para escrever, respeitando o ângulo de 15°, conforme a 

figura abaixo:

30Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 31/91

CALIGRAFIA TÉCNICA1. Complete as linhas usando a caligrafia técnica de acordo com os modelos abaixo:

31Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 32/91

CALIGRAFIA TÉCNICA1. Complete as linhas usando a caligrafia técnica de acordo com os modelos abaixo:

32Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

É

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 33/91

CALIGRAFIA TÉCNICA1. Complete as linhas usando a caligrafia técnica de acordo com os modelos abaixo e conforme praticado anteriormente.

Observe se a letra está inclinada ou reta e faça conforme cada modelo de letra:

33Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

É

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 34/91

CALIGRAFIA TÉCNICA2 . Complete as linhas abaixo, efetuando as operações, usando a caligrafia técnica:

34Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

3. Repita a frase abaixo, de acordo com o modelo inicial, usando a caligrafia técnica:

O Desenho Técnico é utilizado pelas indústrias como linguagem técnica gráfica universal em que seexpressam e registram idéias e dados para a construção de máquinas, móveis e estruturas.

É

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 35/91

CALIGRAFIA TÉCNICA4. Repita a frase abaixo, de acordo com o modelo inicial, usando caligrafia técnica:O CONHECIMENTO DE DESENHO TÉCNICO É INDISPENSÁVEL A TODOS AQUELES QUE NECESSITAM

EXECUTAR TAREFAS, QUER SEJAM DE AJUSTAGEM, TORNEARIA, MARCENARIA, ELETRICIDADE, ETC.

35Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 36/91

TIPOS DE LINHA

A seguinte tabela mostra o emprego dos diversos tipos de linhas:

36Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 37/91

TIPOS DE LINHA

Veja abaixo um exemplo com as identificações:

A. Contorno visível G. Contorno de secção de revolução

B. Linha de cota H. Limite de vista parcialC. Linha de chamada J. Contorno não‐visívelD. Linha de extensão K. Linha de centroE. Hachurada L. Posição extrema de peça móvelF. Contorno de peça adjacente M. Plano de corte

37Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 38/91

TIPOS DE LINHA

Exemplo:

38Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 39/91

TIPOS DE LINHATipos e AplicaçãoAo analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas de tipos e espessuras diferentes. O

conhecimento destas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos técnicos.Tipos e Empregos

Quanto à espessura, as linhas devem ser:− grossas

− médias

− finas

A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa e a espessura da linha fina, metade da linhamédia.

Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura grossa e de traço contínuo.

Linhas  para arestas e contornos não visíveis são de espessura média e tracejadas.

Linhas 

de 

centro 

eixo 

de 

simetria são 

de 

espessura 

fina 

formadas 

por 

traços 

 pontos.

39Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 40/91

TIPOS DE LINHALinhas de cota são de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.

Linhas de chamada ou extensão  são de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o contorno dodesenho e prolongam‐se além da última linha de cota que limitam.

Linhas de corte são de espessura grossa, formadas por traços e pontos. Servem para indicar cortes e seções.

Linhas para hachuras   são de espessura fina, traço contínuo ou tracejadas, geralmente inclinadas a 45º emostram as partes cortadas da peça. Servem também para indicar o material de que é feita, de acordo com asconvenções recomendadas pela ABNT.

40Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 41/91

TIPOS DE LINHALinhas de rupturas curtas são de espessura média, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenasrupturas e cortes parciais.

Para 

rupturas 

longas são de espessura fina, traço contínuo e com zigue‐zague, conforme figura abaixo.

Ex.:

41Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 42/91

TIPOS DE LINHALinha para representações simplificadas são de espessura fina, traço contínuo e servem para indicar o fundode filetes de roscas e de dentes de engrenagens.

42Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 43/91

TIPOS DE LINHAExercício:1  ‐ Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos de linhas indicadas na 

tabela dada anteriormente:

2  ‐ Escreva os nomes e tipos de linhas assinaladas por letras no desenho abaixo:

A)________________________________B)________________________________C)________________________________D)________________________________E)________________________________

43Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

TIPOS DE LINHA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 44/91

TIPOS DE LINHAExercício:3  ‐ Escreva os nomes dos tipos de linhas assinaladas pelos números no desenho abaixo:

1)________________________________________2)________________________________________3)________________________________________4)________________________________________5)________________________________________

6)________________________________________7)________________________________________8)________________________________________

44Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 45/91

COTAGEM

Conforme NBR 10126, cotagem é a representação gráfica no desenho da característica do elemento,

através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida.

Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e completamente, deve serrepresentada diretamente no desenho e deve ser localizada na vista ou corte que represente maisclaramente o elemento.

Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem oemprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidade

predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devemser empregadas como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA parapressão, ou “ para polegada), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor.

Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objetoou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota.

45Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 46/91

COTAGEM

A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho, conforme figura abaixo.

Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou necessária. A figura abaixomostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, aceitável, mantendo os requisitosdimensionais estabelecidos na figura anterior.

A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e inspeção.

46Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 47/91

Cuidados na Cotagem!

Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte:

47Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

Linha de 

Extensão ou 

Chamada

Cota acima da 

linha de cota 

sem tocá‐la

Linha de Cota

Linha de extensão 

não toca a linha de 

contorno. Valor 

aproximado de 1 

mm (Não é regra).

Valor aproximado de 10 mmCota a esquerda da 

linha de cota escrito 

de baixo para cima.

A seta deve tocar a 

linha de extensão.  Linha de Extensão 

ultrapassa a seta(+/‐ 2,0 mm)

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 48/91

Veja mais exemplos de desenhos com diversas cotas:

48Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 49/91

Veja exemplos de desenhos com cotas de arcos, que pode ser identificada com o raio ou diâmetro, e

sempre partindo de seu centro:

49Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 50/91

Cotagem de diâmetros e raios:

50Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

Quando a linha de cota está naposição inclinada, a cotaacompanha a inclinação parafacilitar a leitura. Veja a figura a

seguir:

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 51/91

Cotagem por face de referência:

Observe a perspectiva cotada e, ao lado, a vista frontal do pino com rebaixo. Note que a perspectivaapresenta apenas duas cotas, enquanto que a vista frontal apresenta a cotagem completa.

51Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

A extremidade do corpo do pino foi escolhida como face de referência, como se observa na perspectiva. Apartir desta face de referência foram indicadas as cotas: 35 e 45.Perceba que foi prolongada uma linha auxiliar a partir da face de referência tomada como base paraindicação das cotas de comprimento.Obs.: No desenho técnico da peça não se usa a expressão: “face de referência”.

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 52/91

Observe outro exemplo:

52Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

COTAGEM

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 53/91

Cotagem por linha básica:Na cotagem por linhas básicas as medidas da peça são indicadas a partir de linhas. Estas linhas podem ser: 

linhas de simetria, linhas de centro de elementos ou qualquer outra linha que facilite a interpretação dos 

procedimentos construtivos da peça. Veja os exemplos abaixo:

53Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

EXERCÍCIOS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 54/91

Complete as cotas conforme as perspectivas dos desenhos a seguir:

54Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

EXERCÍCIOS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 55/91

Complete as cotas conforme as vistas do desenho a seguir:

55Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

Complete as cotas conforme a perspectiva do desenho a seguir:

EXERCÍCIOS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 56/91

Complete as cotas conforme a perspectiva do desenho a seguir:

56Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

ESCALAEscala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do seu respectivo desenho

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 57/91

Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do seu respectivo desenho.O desenho de um elemento de máquina pode estar em:

− escala natural 1 : 1− escala de redução 1 : 5− escala de ampliação 2 : 1

Medida do DESENHO

1 : 5Medida REAL da peça

Na representação através de desenhos executados em escala natural (1 : 1), as dimensões da peçacorrespondem em igual valor às apresentadas no desenho.

Na representação através de desenhos executados em escala de redução, as dimensões do desenho sereduzem numa proporção definida em relação às dimensões reais das peças.

A escala numérica é dada pela expressão:1/E = d/D onde:e = escala desejadad = medida do desenho

D = medida real

Ex: A medida real (D) é igual a 35 metros e a medida no papel (d) é igual a 35 cm. Qual é a escala do 

desenho?1/E = 0,35/ 35 .............. E = 1:100

57Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

ESCALA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 58/91

Na escala 1 : 2 por exemplo, significa que 1mm no desenho corresponde a 2mm na peça real.

Na representação através de desenhos executados em escala de ampliação, as dimensões do desenhoaumentam numa proporção definida em relação às dimensões reais das peças.

2:1 5:1 10:1

Na escala 5 : 1 por exemplo , significa dizer que 5 mm no desenho correspondem a 1mm na peça real.

58Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

ESCALA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 59/91

Veja, a seguir, as escalas recomendadas pela ABNT, pela norma técnica NBR 8196/1983

59Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

ESCALA

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 60/91

ExercíciosComplete o quadro abaixo:

Dimensão do Desenho Escala Dimensão da Peça

 ____________ 1 : 1 300

340 ____________ 170

65 5 : 1 ____________

45 ____________ 90

32 1 : 2 ____________

125 ____________ 25

 ____________ 10 : 1 1 220

63 1:9  ____________

26  ____________ 78

92 1:4  ____________

60Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

ESBOÇO/CROQUIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 61/91

Um  croquis   (palavra francesa eventualmente aportuguesada como  croqui  ou traduzida como esboço ourascunho) costuma se caracterizar como um desenho rápido, feito a mão, sem grande precisão com oobjetivo de expressar uma idéia mais próxima do real, através de uma técnica de desenho rápida edescompromissada.

61Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

ESBOÇO/CROQUISExercícios:

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 62/91

Faça o esboço/croquis das figuras abaixo em formato A3, numerando cada desenho:

1 2 3

4 5 6

62Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISProjeção Ortográfica do 1º Diedro

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 63/91

A projeção ortogonal é uma forma de representar o modelo em sua verdadeira grandeza. É feita sobre o plano

de projeção através de linhas projetantes, que são perpendiculares ao plano. Muitas vezes, para projetar umsólido geométrico, precisamos de mais de um plano de projeção.

Observe no exemplo 1 abaixo, que as projeções resultantes são constituídas de figuras iguais. Isto acontece porque

a terceira dimensão de cada sólido não está representada pela projeção ortogonal. Para fazer aparecer a terceiradimensão é necessário fazer uma segunda projeção ortogonal olhando os sólidos por outro lado. Rebatendo oplano horizontal, nos exemplos 1 e 2, teremos a representação de um único plano na posição vertical.

Ex. 1

  Ex. 263Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISMuitas vezes, para projetar um sólido geométrico, precisamos de mais de um plano de projeção e isso é

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 64/91

resolvido com a utilização de uma terceira projeção, resultando em três vistas da peça por lados diferentes.

As três vistas do Desenho Técnico

Para que o desenho resultante se transforme em uma linguagem gráfica, os planos de projeção horizontal elateral têm os sentidos de rebatimento convencionados, e sempre se rebatem sobre o plano vertical.

Mantendo o sentido dos rebatimentos dos planos horizontal e lateral resultará sempre nas mesmas posiçõesrelativas entre as vistas. O lado da peça que for projetado no plano vertical sempre será considerado comosendo a   frente   da peça, denominada   VISTA FRONTAL. Assim sendo, em função dos   rebatimentosconvencionados, o lado  superior da peça sempre será representado  abaixo da vista de frente, denominadaVISTA SUPERIOR e o lado esquerdo da peça aparecerá desenhado à  direita da vista de frente, denominadaVISTA LATERAL.

Veja o exemplo a seguir:

64Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 65/91

Vejam outros exemplos a seguir:

Vista Frontal Vista

 Lateral

Vista Superior

65Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 66/91

Abaixo vemos a representação e símbolos dos diedros:

66Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

1º diedro – ponto de vista e ícone 3º diedro – ponto de vista e ícone

PROJEÇÕES ORTOGONAISÉ importante considerar que cada vista representa a peça sendo observada de uma determinada posição. Ou

j j õ t i d t d d h l (bidi i i ) d i t há

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 67/91

seja, nas projeções ortogonais, apesar de estarmos vendo desenhos planos (bidimensionais), em cada vista há

uma profundidade, não visível, que determina a forma tridimensional da peça representada. Para entender aforma da peça representada pelas projeções ortogonais é preciso exercitar a imaginação  e a capacidade devisualização espacial, fazendo a associação das projeções ortogonais feitas por lados diferentes.

Cada superfície que compõe a forma espacial da peça estará representada em cada uma das três projeçõesortogonais, conforme mostra a figura abaixo, onde os planos que compõem a forma espacial da peça foramidentificados com letras e nas projeções pode‐se analisar os rebatimentos de cada um destes planos.

67Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISAs peças são desenhadas comumente em três vistas, como já foi explicado. Além dessas três vistas básicas,outras poderão ser utilizadas como vistas auxiliares quando tal se fizer necessário para uma perfeita

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 68/91

outras poderão ser utilizadas, como   vistas auxiliares, quando tal se fizer necessário para uma perfeita

representação da peça.

Obs.: É possível a representação dos objetos em menos de três vistas quando isso não prejudicar sua clareza.

68Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISNa figura abaixo mostra três vistas de um objeto com superfície inclinada, observe que em nenhuma dastrês vistas aparece em verdadeira grandeza a forma da parte inclinada do objeto Nessa situação deve se

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 69/91

três vistas aparece, em verdadeira grandeza, a forma da parte inclinada do objeto. Nessa situação deve se

usar as vistas auxiliares

69Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

A representação da forma e da verdadeira grandeza de umasuperfície inclinada só será possível fazendo a sua projeçãoortogonal em um plano paralelo à parte inclinada. Ou seja,faz‐se o tombamento da peça perpendicularmente àsuperfície inclinada, como mostra abaixo.

PROJEÇÕES ORTOGONAISO desenho técnico tem como objetivo representar com clareza as formas espaciais dos objetos, não temsentido prático desenhar as partes das vistas que aparecem com dimensões fora das suas verdadeiras

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 70/91

sentido prático desenhar as partes das vistas que aparecem com dimensões fora das suas verdadeiras

grandezas. Desta forma, a ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas,que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos, conforme mostra afigura abaixo

70Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

A vista auxiliar ter o sentido de observação indicado por uma seta designada por uma letra, que será usada para

identificar a vista resultante daquela direção. É fundamental que a direção da seta seja respeitada no rebatimentoda vista.A Figura a seguir mostra que as vistas auxiliares, além de representar a forma do objeto com maior clareza,permitem que as cotas sejam referenciadas às verdadeiras grandezas das dimensões cotadas.

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 71/91

71Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

Veja a seguir mais exemplos de peças com superfícies inclinadas utilizando vistas auxiliares.

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 72/91

72Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISRepresentação de Arestas Ocultas

C ã d bj idi i i i d j õ i é f i i

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 73/91

Como a representação de objetos tridimensionais, por meio de projeções ortogonais, é feita por vistas

tomadas por lados diferentes, dependendo da forma espacial do objeto, algumas de suas superfíciespoderão ficar ocultas em relação ao sentido de observação.

Observando a figura abaixo vê‐se que a superfície “A” está oculta quando a peça é vista lateralmente (direção 

3), enquanto a superfície “B” está oculta quando a peça é vista por cima (direção 2). Nestes casos, as arestas 

que estão ocultas em um determinado sentido de observação são representadas por linhas tracejadas.

As linhas tracejadas são constituídas de pequenos traços de comprimento uniforme, espaçados de um terço 

de seu comprimento e levemente mais finas que as linhas cheias, conforme  já vimos anteriormente,  no 

tópico de TIPOS DE LINHA.

73Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISDeve‐se procurar evitar o aparecimento de linhas tracejadas, porque a visualização da forma espacial é muitomais fácil mediante as linhas cheias que representam as arestas visíveis. É importante destacar que evitar o

i d li h j d ã i ifi i i l i l ã id d b ã

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 74/91

aparecimento de linhas tracejadas não significa omiti‐las, pois, em relação ao sentido de observação, as

linhas tracejadas são vitais para compreensão das partes ocultas do objeto. As linhas tracejadas podem serevitadas invertendo‐se a posição da peça em relação aos planos de projeção (mudar a posição da vista defrente).

As Figuras abaixo mostram exemplos da mudança de posição da peça em relação à vista de frente, paraevitar linhas tracejadas.

74Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISTraçado das Projeções (VISTAS)Para desenhar à mão livre as projeções ortogonais de qualquer objeto, é conveniente seguir as recomendaçõesseguintes:

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 75/91

seguintes:

• Analisar previamente qual a melhor combinação de vistas que representa a peça, de modo que não apareça ouque apareça o menor número possível de linhas tracejadas.• Esboçar, com traço muito leve e fino o lugar de cada projeção, observando que as  distâncias  entre as vistasdevem ser visualmente iguais.• A escolha da distância entre as vistas é importante porque, vistas excessivamente próximas ou excessivamenteafastadas umas das outras, tiram a clareza e dificultam a interpretação do desenho.

• Desenhar os detalhes resultantes das projeções ortogonais, trabalhando simultaneamente nas três vistas.• Reforçar com traço definitivo (traço contínuo e forte) os contornos de cada vista.• Com o mesmo traço (contínuo e forte) acentuar em cada vista os detalhes visíveis.• Desenhar em cada vista, com traço médio, as linhas tracejadas correspondentes às arestas invisíveis.• Apagar as linhas de guia, feitas no início do desenho.• Conferir cuidadosamente o desenho resultante.

A Figura abaixo mostra as sucessivas fases para elaboração de um desenho em perspectiva representado em trêsvistas.

75Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISAssim sendo, as vistas devem preservar:• Os mesmos comprimentos nas vistas de frente e superior.• As mesmas alturas nas vistas de frente e lateral

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 76/91

• As mesmas alturas nas vistas de frente e lateral.

• As mesmas larguras nas vistas lateral e superior.

Exercícios PropostosAplicando as recomendações do item anterior, desenhe as três vistas das peças mostradas abaixo, tomando ocuidado para que tenham o menor número de linhas tracejadas possíveis.

76Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 77/91

77Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISRepresentação de Superfícies InclinadasA representação de superfícies inclinadas pode ser dividida em dois casos distintos:1 Quando a superfície é perpendicular a um dos planos de projeção e inclinada em relação aos outros planos

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 78/91

1 – Quando a superfície é perpendicular a um dos planos de projeção e inclinada em relação aos outros planos

de projeção.

A projeção resultante no plano que é perpendicular à superfície inclinada será um segmento de reta que

corresponde à  verdadeira grandeza  da dimensão representada. Nos outros dois planos a superfície inclinadamantém a sua forma, mas sofre alteração da verdadeira grandeza em uma das direções da projeção resultante.

A representação mantendo a forma e a verdadeira grandeza de qualquer superfície inclinada só será possível seo plano de projeção for paralelo à superfície. As Figuras a seguir mostram exemplos de representação de peçascom superfícies inclinadas, porém, perpendiculares a um dos planos de projeção.

78Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 79/91

2 – Superfície Inclinada em Relação aos Três Planos de Projeção

As projeções resultantes nos três planos de projeção manterão a forma da superfície inclinada, contudo, não

corresponderão à sua verdadeira grandeza.

É importante ressaltar que, mesmo que as projeções resultantes não correspondam à verdadeira grandeza dasuperfície representada, seu contorno não sofre alterações, pois, em todas as vistas, uma determinada linha sempremanterá sua posição primitiva em relação as outras linhas que contornam a superfície inclinada. As figuras a seguirmostram exemplos de representação de superfícies inclinadas em relação aos três planos de projeção.

79Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 80/91

Na figura abaixo pode‐se observar que o paralelismo existente entre as arestas representadas pelos segmentosde retas [(1,2) ; (3,4)] e [(1,5);(2,3)] são mantidos nas três projeções.

80Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISVejam abaixo mais exemplos de representação de superfícies inclinadas em relação aos três planos de projeção.

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 81/91

81Desenho Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISExercícios Proposto s

Dadas as perspectivas, desenhar as três vistas de cada peça, analisando os rebatimentos das suas

superfícies, seguindo as medidas do desenho.  Obs.: Fazer em papel A3 com margem, legenda e cotar 

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 82/91

g g g

as vistas.

82Desenho 

Técnico  ‐ Uniasselvi

005

006

PROJEÇÕES ORTOGONAISRepresentação de Superfícies CurvasAs figuras abaixo mostram as projeções ortogonais de superfícies planas, circulares e paralelas a um dos trêsplanos de projeção. Observe que no plano paralelo à superfície, a projeção resultante mantém a forma e a

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 83/91

planos de projeção. Observe que no plano paralelo à superfície, a projeção resultante mantém a forma e averdadeira grandeza do círculo, enquanto nos outros dois planos a projeção resultante é um segmento de reta,cujo comprimento corresponde ao diâmetro do círculo.

Se a superfície circular não possuir paralelismo com nenhum dos três planos de projeção, mas for perpendicularem relação a um deles, as projeções resultantes terão dimensões em função do ângulo de inclinação da superfície.

No plano cuja superfície circular é perpendicular, a projeção resultante é um segmento de reta, cujo comprimentoé igual ao diâmetro do círculo. Nos outros planos, a projeção ortogonal diminui um dos eixos da superfícieinclinada e, conseqüentemente, a figura circular é representada por uma elipse, conforme é observado na figura aseguir.

83Desenho 

Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 84/91

Na figura (b), além das três vistas, é mostrada uma projeção auxiliar, executada em um plano de projeção paraleloà superfície inclinada, com a representação da forma e da verdadeira grandeza da superfície circular, onde foramidentificados 12 pontos no contorno do círculo.

Na vista de frente, a superfície é representada por um segmento de reta, cujo comprimento corresponde àverdadeira grandeza do eixo central AB.  O eixo central CD  aparece na vista de frente representado por um ponto,localizado no  meio  do segmento  AB. Nas vistas superior e lateral o eixo central  CD  aparece em sua  verdadeiragrandeza, enquanto o eixo central AB aparece reduzido, em conseqüência da projeção ortogonal e da inclinaçãoda superfície. Todas as cordas (  EF, GH, IJ e KL), que são paralelas ao eixo central CD,  também aparecem nas suasverdadeiras grandezas nas vistas superior e lateral.

(b)

84Desenho 

Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISA partir das projeções ortogonais dos planos circulares executa‐se com facilidade as projeções ortogonais decorpos cilíndricos, como mostra a figura abaixo:

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 85/91

Como regra para representação, pode‐se dizer que, quando não houver arestas, uma superfície curva gera linha naprojeção resultante quando o raio da curva for perpendicular ao sentido de observação. Se houver interseção dasuperfície curva com qualquer outra superfície, haverá aresta resultante e, onde tem interseção tem canto (aresta)

e onde tem canto na peça, tem linha na projeção ortogonal. A forma cilíndrica é muito comum de ser encontradacomo furos. As figuras abaixo mostram a representação de peças com furos:

85Desenho 

Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISLinhas de CentroNos desenhos em que aparecem as superfícies curvas é utilizado um tipo de linha, composta de traços e pontosque é denominada  linha de centro. As linhas de centro são usadas para  indicar os eixos em corpos de rotação e

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 86/91

também para assinalar formas simétricas secundárias.As linhas de centro são representadas por traços finos separados por pontos ( o comprimento do traço da linha de

centro deve ser de três a quatro vezes maior que o traço da linha tracejada).

É a partir da linha de centro que se faz a localização de furos, rasgos e partes cilíndricas existentes nas peças.Os desenhos da figura abaixo mostram aplicações das linhas de centro:

86Desenho 

Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISVejam abaixo mais exemplos de desenhos com superfícies curvas e linhas de centro:

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 87/91

Representação de Arestas CoincidentesQuando na tomada de vista, em um determinado sentido de observação, ocorrer a sobreposição de arestas(superfícies coincidentes), representa‐se aquela que está mais próxima do observador.Na figura abaixo pode‐se concluir que uma linha cheia, que representa uma superfície visível, sempre irá sesobrepor à uma linha tracejada, que representa uma superfície invisível. Ou seja, a linha cheia prevalece sobre a

linha tracejada.  Obs.:   As linhas que representam arestas (linha cheia ou linha tracejada)  prevalecem sobre aslinhas auxiliares (linha de centro).

87Desenho 

Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAISVejam abaixo mais exemplos de desenhos com superfícies curvas e arestas coincidentes:

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 88/91

88Desenho 

Técnico  ‐ UNIASSELVI

Diz‐se que um arco e uma reta estão em concordância num ponto, quando a reta étangente ao arco nesse ponto. Nesse caso, o centro do arco está na perpendicular à retatirada desse ponto. O conjunto reta‐arco deve formar uma só linha.

PROJEÇÕES ORTOGONAISExercícios PropostosDadas as perspectivas, desenhar as três vistas de cada peça, analisando os rebatimentos das suas superfícies.Obs.: Fazer em papel A3, com margem e legenda. Cotar todo o desenho.

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 89/91

89

07 08

0910

Desenho 

Técnico  ‐ UNIASSELVI

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

11 12

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 90/91

14

90Desenho 

Técnico  ‐ Uniasselvi

13

Exercícios

16

15

7/18/2019 Introdução ao Desenho Técnico

http://slidepdf.com/reader/full/introducao-ao-desenho-tecnico-5697526f265bc 91/91

91

18

Altura: 100 mmQuadrado na 

base: 56 mm

15

17