introdução à economia i - resumo i

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Economia

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  • I Resumo de Introduo Economia I - 1

    Guilherme de Almeida Bandeira 150206040

    1. PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    1.I Economia: tentativa de estudar o desperdcio. Economia o estudo da humanidade nos assuntos correntes da vida. Alfred Marshall Economia o estudo de como as pessoas e a sociedade escolhem o emprego de recursos escassos, que podem ter usos alternativos, de forma a produzir vrios bens e a distribu-los para consumo, agora e no futuro, entre as vrias pessoas e grupos na sociedade. Paul Samuelson.

    I.1 Cincia: exige conhecimento rigoroso e sistemtico, por forma a garantir o rigor e a neutralidade da anlise e a exactido dos factos (os fenmenos no so econmicos).

    -baseia-se em poucos princpios e de aplicao geral; -exige um estudo detalhado da situao concreta; -no implica necessariamente questes ticas.

    I.2 Doutrina: define os objectivos e a linha de conduta: opinio pessoal e individual.

    Nota: Cincia e Doutrina so essenciais para enfrentar o problema econmico, mas tm papeis diferentes.

    1.II O Problema Econmico: (Fig.1) partindo da definio de Samuelson: II.1 Bens e Recursos:

    -bem tudo aquilo que tenha utilidade/interesse para o indivduo e por isso possui um certo valor. algo que satisfaz uma necessidade humana.

    -recurso algo que no tem interesse especial em si mesmo, mas que serve para obter bens, o meio de os produzir.

    II.2 Escolha: esta deciso faz nascer o problema a resolver pelo agente ou pela sociedade, o qual vai motivar o comportamento:

    -alternativas a escolha s possvel se houver alternativas;

    -escassez a causa da necessidade de escolhas e decises, pois no possvel

    produzir tudo o que se deseja. a escassez que gera alternativas;

    -custo de oportunidade o valor do que de melhor deixmos de fazer para fazer o que fizemos, o que de melhor deixmos de fazer.

    Nota: pelo facto de existirem recursos limitados e necessidades humanas ilimitadas, h que racionar o uso dos recursos para a produo de bens. Este racionamento implica escolhas.

    II.3 Aco: -produo a transformao dos

    recursos em bens; -distribuio o transporte dos bens

    desde o local da produo at ao consumidor; -consumo a utilizao dos bens

    para a satisfao das necessidades humanas.

    II.4 Tempo: as decises econmicas implicam comportamentos que se repercutem agora e no futuro, pois os agentes, ao decidirem hoje, entram em conta com o que prevem que possa vir a acontecer.

    II.5 Questes chave: qualquer problema econmico se resume a uma destas perguntas:

    -o qu? O que produzir, quais produtos, em que quantidade, quando, o que consumir?

    -como? Como produzir, por quem, com que tecnologia, com que recursos?

    -para quem? Quem beneficia, como repartida a produo?

    1.III A Abordagem Cientfica: III.1 Mtodo cientfico:

    -experimentao rara e difcil em economia pois seria imoral usar pessoas ou sociedades como cobaias da cincia. No entanto a Histria tem criado verdadeiras experincias.

    -observao directa dos fenmenos, a recolha de factos e dados, a grande fonte da informao para a economia.

    -anlise cientfica a classificao, delimitao e interpretao da informao

    Fig.1

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    recolhida e a posterior formulao e teste de teorias e modelos econmicos. Esta fase baseia-se numa inveno artificial, abstracta e metodolgica do analista, sendo, por isso, necessria uma fase posterior de teste e verificao, com a emisso de juzos de valor sobre a semelhana ou diferena entre os resultados implcitos na realidade e na teoria.

    III.2 Linguagem cientfica: a mincia, a clareza e o rigor do tratamento dos dados da observao directa dos fenmenos encontram na matemtica e na estatstica dois veculos de exposio e teste de teorias:

    -matemtica a nica linguagem rigorosa e sem lugar a mal-entendidos, o que facilita a explicitao de todas as consequncias e corolrios que qualquer afirmao contem, sendo ptima para a deduo, ou seja, para o desenvolvimento pleno das implicaes da ideia terica;

    -estatstica o instrumento para testar, da forma mais rigorosa, a semelhana ou diferena entre duas realidades, quantitativas ou no.

    III.3 Fontes de Erro: existem algumas fontes de erro frequentes a evitar, e que se encontram relacionadas com:

    -esquecimento da hiptese coeteris paribus (que significa tudo o resto constante, ou seja, significa isolar uma parte do problema, anulando o resto dos elementos relevantes, por forma a reduzir o problema a uma dimenso tratvel e obter concluso claras);

    -esquecimento da caracterstica estatstica das leis econmicas (a realidade, alm de complexa, extremamente volvel e varivel e, consequentemente, as leis e os teoremas econmicos nunca conseguem captar a enorme variedade das realizaes concretas dos fenmenos da serem leis estatsticas, no universais e imutveis, mas aplicveis apenas em mdia generalidade das situaes normais);

    -incerteza (ligada s caractersticas humanas do objecto da economia e ao carcter temporal da anlise econmica);

    -subjectiva (derivada do facto de ser uma cincia humana que inclui, nomeadamente, julgamentos pessoais do investigador);

    -falcia da composio (o que se passa numa parte no necessariamente vlido no todo);

    -falcia do post hoc (depois de, por isso por causa de e corresponde atribuio de um nexo de causalidade entre dois factos apenas contemporneos).

    1.IV Princpios Econmicos: estas so as hipteses base de toda a teoria econmica, e delas saem praticamente todos os teoremas da economia.

    Os princpios bsicos so gerais, mas as regras particulares que deles forem deduzidas s se aplicam a certos casos, mesmo que seja maioria.

    de notar que a sua utilizao no implica necessariamente comportamentos ticos, resulta

    apenas a tentativa de evitar o desperdcio e, por isso, eles so conceitos funcionais na sua essncia.

    IV.1 Postulado da Racionalidade: equivale a supor que no se escolhe uma m soluo quando esto disponveis outras melhores. que respeitar:

    -optimizao: que inclui a disponibilidade (as oportunidades tm de estar mesmo disponveis e todas igualmente disponveis, de outro modo, o agente pode escolher uma que parece pior, mas mais acessvel) e o melhor (a definio do que melhor difere de pessoa para pessoa, pelo que as preferncias pessoais de cada um tm de entrar na avaliao da sua racionalidade a avaliao tem de ser feita a priori);

    -coerncia: se, entre duas alternativas, uma pessoa escolhe uma, todas as vezes que estiver nas mesmas circunstncias, deve manter a mesma (aqui o elemento fundamental da questo saber o que significa as mesmas circunstncias

    Por exemplo, a resoluo racional do problema econmico exige que ningum tem de consumir s o que produz, e ningum tem de produzir tudo o que quer consumir. A racionalidade leva cada um a produzir o que sabe fazer melhor e a consumir o que gosta mais, graas ao:

    IV.2 Postulado do Equilbrio: o conceito da Mo-Invisvel afirma que, se cada um prosseguir os seus objectivos prprios, se consegue no fim o mximo bem-estar para todos (isto se todos os mercados forem perfeitamente concorrenciais). O sistema econmico, que a forma de resolver o problema econmico, centra-se na troca. E quanto mais trocas existirem melhor, porque quanto mais trocas forem possveis mais racional a afectao, menos se obrigado a consumir o que se produz e menos obrigado a produzir o que se consome.

    Na troca, as duas partes ganham.

    IV.3 Interdependncia: em economia, tudo tem a ver com tudo.

    1.V A Soluo do Problema: as vrias formas como as sociedades e os agentes econmicos resolvem o problema econmico podem ser resumidas a trs princpios gerais:

    V.1 Tradio: regras e costumes tradicionais (influncias religiosas, sociais, culturais) que regulam a maior parte das actividades econmicas. -estvel e geral; -perceptvel (todos a conhecem); -extremamente difcil de mudar; -flexibilidade e eficincia reduzidas.

    V.2 Autoridade: grande influncia sobre o sistema econmico, alterando e impondo decises aos agentes econmicos.

    -conhecida por todos e menos rgida mudana.

    V.3 Mercado: arranjo pelo qual compradores e vendedores de um bem interagem para determinar o preo e a quantidade transaccionada.

    O preo, aspecto fulcral do mercado, resulta de um sistema de incentivos entre produtores e consumidores (jogo da procura e da oferta).

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    -a mais flexvel forma de tomar decises: sendo o resultado da combinao de muitas escolhas particulares, o mercado pode adaptar-se mudana;

    -grande fragilidade e volatilidade; -o sistema de incentivos, como a

    Mo-Invisvel, leva a que cada um faa o que melhor sabe fazer e troque por aquilo que mais gosta; e se funcionar bem conduz eficincia.

    1.VI O Papel e os Recursos do Estado

    VI.1 O Papel do Estado: -Eficincia: o Estado intervm quando: -bens culturais: h relaes econmicas (como a droga, a defesa nacional, a escravatura ou as heranas), cujos efeitos so indesejveis pela sociedade e por isso esta no as quer confiar ao livre jogo dos incentivos.

    O Estado pode conduzir essas transaces, legislar sobre elas ou proibi-las.

    -concorrncia imperfeita ou monopolstica: h falhas no funcionamento do mercado que o tornam ineficiente (no h concorrncia perfeita quando uma empresa ou consumidor suficientemente forte para afectar o preo de mercado).

    O Estado pode regular.

    -externalidades: h influncias que o mercado no consegue captar, (envolvem a imposio involuntria de custos ou de benefcios a outros que esto fora do mercado).

    O Estado pode corrigir os seus efeitos.

    -bens pblicos: h bens que podem ser usufrudos por qualquer indivduo e que nenhum pode ser excludo do seu consumo, no existindo modo de o mercado cobrar o seu custo (sendo que todos somos constrangidos a pag-los impostos quer queiramos, quer no, usufrui-los)

    O Estado ajuda ao fornecimento de certos bens.

    -falhas de informao: os agentes econmicos no tm acesso a informao fundamental sua deciso ou quando os agentes tm acesso a informao inadequada sobre os produtos.

    -Equidade: os mercados no produzem necessariamente uma justa repartio do rendimento. Uma economia de mercado pode gerar desigualdade do rendimento e do consumo.

    O Estado pode intervir para garantir uma redistribuio dos rendimentos mais justa (estranha ao mercado) atravs de impostos progressivos, subsdios e transferncias, segurana social, expropriaes, reforma agrria

    Nota: a prossecuo destes dois objectivos resulta num conflito de eficincia-equidade: se a sociedade quer ter distribuio mais justa, tem de o pagar em menor nvel de vida global, pois um bolo mais bem distribudo pode ficar mais pequeno.

    -Estabilidade: a concorrncia no mercado faz-se atravs do surgimento e tumulto de novas ideias,

    gerando-se, assim, desenvolvimento econmico a propagao da eficincia ao longo do tempo.

    O desenvolvimento trs consigo instabilidade e insegurana (tenses resultantes do surgimento de novas empresas mais competitivas e do fecho das menos eficientes) que o Estado pode estabilizar atravs de polticas macroeconmicas, alinhando desequilbrios e ajudando os mais sacrificados pelos seus efeitos.

    O Estado pode apoiar os desempregados, corrigir desequilbrios sectoriais, controlar a inflao e as contas externas

    Nota: pode aqui aparecer um conflito desenvolvimento-estabilidade: se a instabilidade resultado do processo de desenvolvimento, o Estado ao intervir pode afogar o surto dinmico que a provocou, ou seja, ao buscar-se estabilidade, perde-se rapidez de desenvolvimento.

    VI.2 Os Recursos do Estado: para promover a eficincia, a equidade e a estabilidade, o Estado necessita de gastar recursos, que os vai buscar atravs de:

    -Impostos: subtraco de recursos da Economia, com o fim de permitir ao Estado cumprir as suas funes. O custo dos impostos consiste na distoro que realizam, ou seja, do afastamento a que obrigam a economia em relao ao ponto de equilbrio (so um desincentivo produo, reduo da poupana e investimento).

    A parte da despesa pblica que no paga por impostos constitui o dfice do Estado, que pode ser pago pelas seguintes formas:

    -Dvida Pblica: emprstimos contrados pelo Estado, dentro ou fora do pas (dvida interna e externa). O pagamento dos emprstimos e da taxa de juro correspondente ser efectuado no futuro atravs da colecta de impostos.

    -Emisso de Moeda: com a circulao de mais moeda e com a existncia da mesma quantidade de bens, o preo a pagar por cada coisa sobe: a inflao. A desvalorizao do dinheiro, consequncia da emisso de moeda, como contrapartida do novo dinheiro que o Estado tem: imposto. A inflao, porm, trs injustias, instabilidade e afecta a eficincia pois no afecta todos de igual modo.

    1.VII Problemas Globais da Economia -O Todo e as Partes: os conflitos eficincia-equidade e desenvolvimento-estabilidade so problemas que afectam a totalidade da economia. Mas, de acordo com a falcia da composio, o efeito global nem sempre a soma das partes. So os fenmenos globais produzidos pelas tenses entre estes conflitos que do origem aos ciclos econmicos.

    -O Espao e o Tempo: a taxa de juro o preo da moeda ao longo do tempo e a taxa de cmbio o preo da moeda nacional face estrangeira, ou seja, o preo ao longo do espao. Estas duas taxas so notrias quando nos debruamos sobre o processo diferenciado de desenvolvimento (ao longo do tempo e nas diferentes regies) que causa disparidades regionais.

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    2. PRODUO E CRUZ MARSHALLIANA

    2.I A Fronteira de Possibilidades de Produo: (Fig.2) aplicando os recursos disponveis na produo de dois bens, podemos obter vrias combinaes possveis, sendo que a FPP d-nos os pontos de produo mxima desses dois bens. A FPP assenta no principio da racionalidade na medida em que considera que todos os recursos da sociedade esto a ser aplicados (em pleno emprego, sem desperdiar recursos) e da melhor maneira (eficincia). I.1 Caractersticas:

    -inclinao negativa: no h almoos grtis, ou seja, como h emprego pleno e ptimo dos recursos, no possvel ter mais de um em sem ter menos do outro.

    -cncava para a origem: medida que vamos sacrificando mais de um determinado bem, cada outro bem custa sucessivamente mais, a Lei dos Custos Relativos Crescentes. Tendo em conta a especializao dos recursos, a FPP cncava porque medida em que deslocamos recursos da produo de um bem para outro, o custo de oportunidade em unidades do primeiro bem vais sendo cada vez maior.

    -o interior da FPP: no interior da curva estamos na zona ineficiente, pois poderamos, sem custo, estar melhor, ou seja, sem sacrificar um bem, poderamos obter mais do outro. Estar no interior da curva no racional, pois desperdiam-se recursos.

    -exterior da FPP: impossvel de alcanar dados a escassez dos recursos existentes.

    -deslocamento ao longo da curva: significa que, mantendo a situao de eficincia produtiva, se alteram as quantidades produzidas de cada bem. H que ter em conta as necessidades e preferncias do mercado e os custos de oportunidade.

    -deslocamentos da curva: o desenvolvimento econmico pode ser ilustrado

    na curva atravs da sua deslocao para fora. Isto porque o desenvolvimento consiste no facto de se verificar que os bens disponveis para a escolha dos agentes se vo alargando ao longo do tempo, consequncia de um aumento dos recursos disponveis ou de uma melhoria da tecnologia de produo (que permite produzir mais com os mesmos recursos) um alargamento das possibilidades de escolha.

    De acordo com a Lei dos Rendimentos Decrescentes, aumentos de um ou mais recursos variveis, quando outro se mantm fixo, geram aumentos de produo sucessivamente menores

    2.II Procura: lugar geomtrico dos pontos de consumo desejado do bem, para cada nvel de preos.

    Esta curva pretende captar a subjectividade da escolha dos compradores, as suas preferncias ou, melhor, a utilidade retirada pelo consumidor do consumo do bem. A resposta do consumidor traduz a quantidade melhor (racionalidade) para ele, a cada nvel de preos, de forma a maximizar o seu bem-estar.

    II.1 Caractersticas: -Lei da Procura Negativamente

    Inclinada: se o preo de um bem sobe (coeteris paribus), a quantidade procurada desce, devido a:

    -efeito substituio: a quantidade procurada do bem desce quando o preo sobe, porque o consumidor substitui esse bem por outros.

    -efeito rendimento: a um preo mais alto, o mesmo dinheiro agora compra menos. Ao subir o preo, a quantidade procurada de um bem desce porque o consumidor tem menos possibilidades de o comprar.

    -deslocaes da curva: existem outros factores que influenciam as escolhas dos consumidores, para alem dos preos. Estes factores (preferncias, gostos, rendimento, dimenso do mercado, preo e disponibilidade de complementares e substituveis, clima) que determinam a colocao da curva o seu deslocamento.

    2.III Oferta: lugar geomtrico dos pontos de produo e venda desejada do bem, para cada nvel de preos.

    Esta curva pretende captar o custo de produo, relacionado com a tecnologia particular do bem. Assim, quanto maior for o custo de produzir um bem, menos oferecido desse bem a certo preo. A resposta do produtor representa a melhor quantidade (racionalidade) a cada preo, que ele deseja produzir do bem, de forma a maximizar o seu lucro.

    III.1 Caractersticas: -Lei da Oferta Positivamente

    Inclinada: se o preo de um bem sobe (coeteris paribus), a quantidade oferecida aumenta, devido a:

    -lei dos rendimentos decrescentes: para produzirmos mais de um bem temos de aumentar os factores produtivos, mas como h

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    alguns que se mantm, normal que, medida que se aumente a quantidade produzida, cada vez seja mais caro produzir uma unidade.

    -deslocaes da curva: existem outros factores que influenciam as escolhas dos produtores, para alem dos preos. Estes factores (custo de produo, tecnologia, factores de produo, preo e disponibilidade de produtos relacionados, organizao do mercado/concorrncia, clima) que determinam a colocao da curva o seu deslocamento.

    2.IV Equilbrio: (Fig.3) no ponto de equilbrio, a quantidade oferecida igual quantidade procurada, pelo que produtores e consumidores esto satisfeitos; um ponto eficiente, dadas s circunstncias, no existindo nem escassez nem excedente.

    O equilbrio estvel porque, se por algum motivo estivermos fora dele, o mercado tem foras prprias que conduzem para o equilbrio:

    -se o preo for mais alto que o ponto de equilbrio: excesso de oferta, ou seja, a quantidade que os produtores querem vender superior que os consumidores querem comprar, tendo que reduzir o preo de forma a poderem escoar o excesso.

    -se o preo for mais baixo que o ponto de equilbrio: excesso de procura, ou seja, os consumidores querem comprar mais do que os produtores querem vender, estando dispostos a oferecer mais dinheiro para conseguir mais do bem.

    IV.1 Mecanismo de Mercado: definio dos contornos entre a interaco das curvas da oferta e da procura, centrando-se volta do ponto de intercepo.

    Nota: se a procura muito inclinada, isto significa que os consumidores so pouco sensveis a variaes de preo, e os produtores perdem se a oferta subir.

    Nota: se a oferta muito inclinada, isto significa que a quantidade oferecida no muito sensvel a variaes de preo, e os produtores ganham se a procura subir.

    Fig.3

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