interfaces i - aula 06 - a cultura da interface
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Aula sobre A Cultura da Interface, por Steven Johnson.TRANSCRIPT
STEVEN B. JOHNSON (1968 –)INTERFACE = mundo imaginário de objetos conectados – amarrados entre si
pelas regras que governam o pequeno mundo do qual fazem parte.
01INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
STEVEN BERLIN
JOHNSONGraduado em Semiótica e em Literatura Inglesa
Crítico cultural e literário voltado para a tecnologia
02INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
CULTURA DA INTERFACE
(1997)Como o computador
transforma nossa maneira de criar e comunicar?
03INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
FORMA + CONTEÚDO
• “O trabalho de representar informação digital na tela deveria ser visto como a forma simbólica da nossa era.” (p. 4)
• “As interfaces são – em seu cerne – metaformas: informação sobre informação.” (p. 4)
• “A interface é, na realidade, todo o mundo imaginário de [objetos e seres] conectados – amarrados entre si pela regras que governam esse pequeno mundo.” (p. 5)
04INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
TECNOCULTURA
• “…Os mundos da tecnologia e da cultura estão colidindo.” (p. 8)
• “A explosão de tipos de meios de comunicação no século XX nos permite, pela primeira vez, apreender a relação entre a forma e o conteúdo, entre o meio e a mensagem, entre a engenharia e a arte.” (p. 9)
05INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
CONCEITOS
•Design de interface = fusão da arte e da tecnologia. (p. 11)
• Espaço-informação (p. 15)
• “A interface atua como uma espécie de tradutor, mediando entre as duas partes, tornando uma sensível para a outra.” (p. 17)
• “Os seres humanos pensam através de palavras, conceitos, imagens, sons, associações.” (p. 17)
06INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
METÁFORA + CULTURA
• “O computador é um sistema simbólico sob todos os aspectos.” (p. 18)
• “O enorme poder do computador digital contemporâneo depende dessa capacidade de auto-representação.” (p. 18)
• “O mais das vezes, essa representação assume a forma de uma metáfora.” (p. 18)
• “Essas metáforas são o idioma essencial da interface gráfica contemporânea.” (p. 18)
07INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
METÁFORA + LITERATURA
•DICKENS: fábricas de Manchester = selvas mecânicas povoadas por “serpentes de fumaça”. (p.)
•Máquina a vapor tinha uma cabeça igual à de um elefante.
• THOREAU: “aquele diabólico Cavalo de Ferro” que cruzava a paisagem dos EUA.
• THACKERAY: sistema ferroviário GBR = artérias que percorriam o corpo político.
08INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
METÁFORA + LITERATURA
•DICKENS: fábricas de Manchester = selvas mecânicas povoadas por “serpentes de fumaça”. (p.)
•Máquina a vapor tinha uma cabeça igual à de um elefante.
• THOREAU: “aquele diabólico Cavalo de Ferro” que cruzava a paisagem dos EUA.
• THACKERAY: sistema ferroviário GBR = artérias que percorriam o corpo político.
09INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
CHOQUE CULTURAL
• “Talvez toda inovação high tech seja acompanhada por flashbacks imaginativos desse tipo.” (p. 19)
• “As metáforas low tech, orgânicas, pertenciam em temos passados aos que estavam em descompasso com a curva de potência da máquina… Os que recorriam a analogias mais antigas por estarem perturbados demais pelo choque do novo.” (p. 19)
10INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
INTERFACE E SOCIEDADE
• Romance vitoriano moldava a compreensão das novas concentrações urbanas surgidas em torno das indústrias. (p. 19)
• TV (1950) = guia imaginativo para os novos enclaves suburbanos criados pelo automóvel. (p. 19)
• A interface torna o mundo prolífico e invisível dos zeros e uns perceptível para nós. (p. 19)
11INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
INTERFACE E ESPACIALIDADE
•Quanto mais conectados à internet, mais os habitantes das cidades mapeiam cognitivamente os ambientes do seu mundo real para poder visualizar mentalmente toda a complexidade que significa ter o espaço de dados na ponta dos dedos. (p. 20)
• “A ágora do século XX pode perfeitamente se deslocar para o ciberespaço, mas não irá muito longe sem arquitetos de interface que desenhem os projetos.” (p. 20)
12INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
INTERFACE E AMBIENTE
• RHEINGOLD (Tools for Thought): paisagem de informação (p. 22)
• A máquina não apenas como um apêndice para nossos corpos [ou uma prótese para nossos sentidos] mas, sim, como um ambiente, um espaço a ser explorado. (p. 23)
13INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
INTERFACE DA CULTURA
•METAPROGRAMAS: interessados não em contar histórias, mas em comentar outros meios de comunicação agarram-se a organismos hospedeiros maiores, mais lerdos, e se reproduzem indiretamente através deles. (p. 24-25)
Filmes de TARANTINO, seriados como LOST, programas como CQC… REMIDIAÇÃO!!!
• Filtros de informação: dados para dar sentido a outros dados. (p. 29)
14INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
INTERFACE = GUIA
• “Informação digital sem filtro é coisa que não existe.” (p. 33)
• “A interface é uma maneira de mapear esse território novo e estranho, um meio de nos orientarmos num ambiente desnorteante.” (p. 33)
• “…A explosão da informação poderia ser tanto libertadora quanto destrutiva – e sem uma metaforma para nos guiar por esse espaço-informação, correríamos o risco de nos perder no excesso de informação.” (p. 33)
15INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
INTERFACE = ZONA ENTRE O MEIO E A MENSAGEM
• “Essas metaformas, esses mapeamentos de bits virão para ocupar praticamente todas as facetas da sociedade contemporânea: trabalho, divertimento, amor, família, arte elevada, cultura popular, política. Mas a forma propriamente dita será a mesma, apesar de suas muitas aparências, a labutar continuamente nessa estranha nova zona entre o meio e a mensagem. Esta zona é o que chamamos de interface.” (p. 35)
16INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
INTERFACE = ARQUITETURA
• A igreja (solenidade)
•O shopping center (confusão)
•O metrô (circulação)
•O prédio (colméia, formigueiro, o público e o privado)
17INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
STEVEN NA REDE
•@stevenbjohnson
• http://www.stevenberlinjohnson.com/
• Aula Aberta [ComDig]
• Bio & Refs
• Livros
18INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
Aula 06: A CULTURA DA INTERFACE
ATÉ A PRÓXIMA!prof. @heliopaz
19INTERFACES 1 • turma 2010, trimestre 2010/2 – 22/06/2010
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