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    PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIROSECRETARIA MUNICIPAL DE OBRASSUBSECRETARIA DE GESTO DE BACIAS HIDROGRFICAS - RIO-GUAS

    INSTRUES TCNICAS PARA ELABORAO DEESTUDOS HIDROLGICOS E DIMENSIONAMENTO

    HIDRULICO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA

    (Aprovada pela Portaria O/SUB RIO-GUAS N n. 004/2010)

    1. Verso - Dezembro 2010

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    INSTRUES TCNICAS PARA ELABORAO DE ESTUDOS HIDROLGICOSE DIMENSIONAMENTO HIDRULICO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

    SUMRIO

    1. INTRODUO

    1.1 Objetivos1.2 Equipe Tcnica

    2. ESTUDOS HIDROLGICOS

    2.1 Definio de Critrios de Projeto, Parmetros e Coeficientes2.1.1 Coeficiente de escoamento superficial2.1.2 Tempo de concentrao2.1.3 Tempo de recorrncia2.1.4 Intensidade pluviomtrica2.1.5 Durao da chuva de projeto2.1.6 Distribuio espacial da chuva2.1.7 Desagregao temporal da chuva

    2.2 Modelagem Hidrolgica2.2.1 Mtodo Racional Modificado (Ulysses Alcntara)2.2.2 Mtodo do Hidrograma Unitrio U.S. Soil Conservation Service

    3. DIMENSIONAMENTO HIDRULICO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

    3.1 Critrios,Coeficientes e Parmetros de Projeto3.1.1 Coeficientes de rugosidade3.1.2 Velocidades admissveis3.1.3 Profundidade mnima3.1.4 Dimenses mnimas

    3.2 Drenagem Urbana3.2.1 Galerias de guas pluviais3.2.2 Dispositivos de captao superficial3.2.3 Canaletas em degraus

    3.3 Canais Abertos

    4. FAIXA NON AEDIFICANDI E FAIXA MARGINAL DE PROTEO

    5. GLOSSRIO

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    APNDICE 1 Estudo sobre recobrimentos mnimos para tubos de concretoem drenagem urbana.

    APNDICE 2 Critrios tcnicos para o projeto de greide dos logradouros

    APNDICE 3 Detalhes e Desenhos

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    1. INTRODUO

    1.1 Objetivos

    O presente documento tem como objetivo principal orientar, estabelecer parmetros

    e diretrizes que devero ser utilizados no dimensionamento, detalhamento eapresentao dos projetos e cadastros de obras de greide e de sistemas de micro emacrodrenagem no Municpio do Rio de Janeiro, buscando amparar tcnica elegalmente as decises dos projetistas e da fiscalizao, segundo critriospreconizados pela Subsecretaria de Gesto de Bacias Hidrogrficas (RIO-GUAS).

    1.2 Equipe Tcnica

    Subsecretrio Eng. Mauro Alonso DuarteEng. Alvaro Alfredo da Silva Lemos

    Eng. Antnio Humberto Porto GomesEng. Cludio Rodrigues DAlmeidaEng. Denise Maria Borda GomesEng. Eugnio Henrique Gonzaga MonteiroEng. Georgiane CostaEng. Monica Santiago MontenegroEng. Paulo Cezar Marcellino FigueiredoEng. Paulo Luiz da FonsecaEng. Paulo Roberto Gomes IannibelliEng. Reynaldo Andr Guerrieri de CastroEng. Sergio de Oliveira CostaEng. Wanderson Jos dos Santos

    2 ESTUDOS HIDROLGICOS

    2.1 Definio de Critrios, Coeficientes e Parmetros de Projeto

    2.1.1 Coeficiente de escoamento superficial

    No Mtodo Racional o valor do coeficiente de escoamento superficial da bacia serdeterminado a partir da mdia ponderada dos coeficientes das reas parciais.

    Tabela 1. Coeficiente de escoamento superficial (runoff) C

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    Tipologia da rea de drenagemCoeficiente

    deescoamentosuperficial

    reas Comerciais 0,70 0,95reas centrais 0,70 0,95reas de bairros 0,50 0,70reas Residenciaisresidenciais isoladas 0,35 0,50unidades mltiplas, separadas 0,40 0,60unidades mltiplas, conjugadas 0,60 0,75reas com lotes de 2.000 m2 ou maiores 0,30 0,45reas suburbanas 0,25 0,40reas com prdios de apartamentos 0,50 0,70reas Industriaisrea com ocupao esparsa 0,50 0,80rea com ocupao densa 0,60 0,90Superfciesasfalto 0,70 0,95concreto 0,80 0,95blocket 0,70 0,89paraleleppedo 0,58 - 0,81telhado 0,75 0,95solo compactado 0,59 - 0,79reas sem melhoramentos ou naturaissolo arenoso, declividade baixa < 2 % 0,05 0,10solo arenoso, declividade mdia entre 2% e 7% 0,10 0,15solo arenoso, declividade alta > 7 % 0,15 0,20solo argiloso, declividade baixa < 2 % 0,15 0,20solo argiloso, declividade mdia entre 2% e 7% 0,20 0,25solo argiloso, declividade alta > 7 % 0,25 0,30 grama, em solo arenoso, declividade baixa < 2% 0,05 - 0,10grama, em solo arenoso, declividade mdiaentre 2% e 7% 0,10 - 0,15grama, em solo arenoso, declividade alta > 7% 0,15 - 0,20grama, em solo argiloso, declividade baixa < 2% 0,13 - 0,17grama, em solo argiloso, declividade mdia

    2% < S < 7% 0,18 - 0,22grama, em solo argiloso, declividade alta > 7% 0,25 - 0,35florestas com declividade 10% 0,45 0,50capoeira ou pasto com declividade 10% 0,35 0,42

    2.1.2 Tempo de concentrao

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    Em projetos de microdrenagem, quando a rea a montante for urbanizada ou estiverem processo de urbanizao, com divisor de guas a uma distncia aproximada de60m, o tempo de concentrao inicial ser obtido na Tabela 2:

    Tabela 2. Tempo de concentrao para reas urbanizadas

    Declividade da sarjetaTipologia da rea a montante< 3% > 3%

    reas de construes densasreas residenciaisParques, jardins, campos

    10 min.12 min15 min

    7 min.10 min12 min

    Para os demais casos, as parcelas do tempo de concentrao podero sercalculadas pela frmula de George Ribeiro ou pela frmula de Kirpich, relativas aopercurso sobre o talvegue e pela frmula de Kerby, relativa ao percurso sobre o

    terreno natural; para canais, recomenda-se a adoo do Mtodo Cinemtico. Otempo de concentrao adotado no dever ser inferior a 5 minutos.

    O tempo de concentrao (tc) ser determinado a partir da soma de temposdistintos:

    tc = tp + te

    onde:tp = tempo de percurso tempo de escoamento dentro da galeria ou canal,calculado pelo Mtodo Cinemtico;te = tempo de entrada tempo gasto pelas chuvas cadas nos pontos mais distantesda bacia para atingirem o primeiro ralo ou seo considerada;

    O tempo de entrada (te) pode tambm ser subdividido em parcelas:

    te = t1 + t2

    onde:t1 = tempo de escoamento superficial no talvegue tempo de escoamento dasguas pelo talvegue at alcanar o primeiro ralo ou seo considerada, calculadopela equao de George Ribeiro ou pela equao de Kirpich;t2 = tempo de percurso sobre o terreno natural tempo de escoamento das guassobre o terreno natural, fora dos sulcos, at alcanar o ponto considerado dotalvegue, calculado pela equao de Kerby;

    George Ribeiro

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    A equao proposta por George Ribeiro tem a seguinte forma:

    t1= 16 L1 / ( 1,05 0,2 p ) ( 100 S1 ) 0,04

    onde:

    t1 = Tempo de escoamento superficial em minutos;L1 = Comprimento do talvegue principal, em km;p = Porcentagem, em decimal, da rea da bacia coberta de vegetao;S1 = Declividade mdia do talvegue principal.

    KirpichA equao de Kirpich apresentada a seguir:

    t1 = 0,39 ( L2 /S ) 0,385

    onde:t1 = Tempo de escoamento superficial, em h;L = Comprimento do talvegue, em km;S = Declividade mdia do talvegue da bacia, em km.

    KerbyA equao de Kerby adotada para calcular a parcela t2, relativa ao percurso noterreno natural at alcanar o talvegue:

    t2 = 1,44 [ L2 Ck (1/(S2) 0,5

    )]0,47

    onde:t2 = tempo de percurso sobre o terreno natural, em min;L2 = Comprimento do percurso considerado, em km;Ck = Coeficiente determinado pela tabela 3;S2 = Declividade mdia do terreno;

    Tabela 3 - Coeficiente Ck - equao de Kerby

    Tipo de superfcie CoeficienteCk Lisa e impermevel 0,02Terreno endurecido e desnudo 0,10Pasto ralo, terreno cultivado em fileiras esuperfcie desnuda, moderadamente spera 0,20Pasto ou vegetao arbustiva 0,40Mata de rvores decduas 0,60Mata de rvores decduas tendo o solo recobertopor espessa camada de detritos vegetais 0,80

    Mtodo Cinemtico

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    tp = 16,67 x (Li /Vi )

    onde:tp = Tempo de percurso, em min;

    Li = Comprimento do talvegue (trechos homogneos), em km;Vi = Velocidade do trecho considerado, em m/s.

    A aplicao do mtodo cinemtico deve ser realizada com base na velocidadecorrespondente ao escoamento em regime permanente e uniforme. As velocidadespodero ser estimadas pela frmula de Manning, adotando-se o valor de 0,50 para oraio hidrulico em canais retangulares, 0,61 para canais trapezoidais e 1/4 dodimetro para sees circulares, conforme a seguinte equao:

    V = Rh2/3 S1/2 - 1

    onde:V = velocidade, em m/s;Rh = raio hidrulico, em m;S = declividade do trecho, em m/m; = coeficiente de rugosidade, ver item 3.1.1

    2.1.3 Tempo de recorrncia

    O tempo de recorrncia ou perodo de retorno a ser adotado na determinao davazo de projeto e, conseqentemente, no dimensionamento dos dispositivos dedrenagem, dever ser considerado em conformidade Tabela 4:

    Tabela 4 - Tempo de recorrncia

    Tipo de dispositivo de drenagem Tempo derecorrncia Tr

    (anos)Microdrenagem - dispositivos de drenagem

    superficial, galerias de guas pluviais 10Aproveitamento de rede existente -microdrenagem

    5

    Canais de macrodrenagem no revestidos 10Canais de macrodrenagem revestidos, comverificao para Tr = 50 anos sem considerarborda livre

    25

    2.1.4 Intensidade pluviomtrica

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    A intensidade pluviomtrica ser calculada a partir da aplicao de equaes dechuvas intensas (IDF) vlidas para o municpio do Rio de Janeiro, conforme Tabela5.

    Tabela 5 - Equao de chuva IDF

    onde:i = intensidade pluviomtrica em mm/h;Tr = tempo de recorrncia em anos;t = tempo de durao da precipitao em minutos.a, b , c e d , valores dos coeficientes conforme apresentado no Tabela 5.

    Tabela 5 - Coeficientes de chuvas IDF

    Pluvimetro a b c d FonteSanta Cruz 711,3

    0,18

    7,00 0,687 PCRJ- CohidroCampo Grande 891,6

    0,18

    14,0

    0,689 PCRJ- CohidroMendanha 843,7

    0,17

    12,0

    0,698 PCRJ- CohidroBangu 1.208

    0,17

    14,0

    0,788 PCRJ- CohidroJardim Botnico 1.239

    0,15

    20,0

    0,740 Ulysses AlcntaraCapela Mayrink 921,3

    0,16

    15,4

    0,673 Rio-guas (2003)Via11 1.423

    0,19

    14,5

    0,796 Rio-guas (2005)Sabia Lima 1.782

    0,17

    16,6

    0,841 Rio-guas (2006)Benfica 7.032

    0,15

    29,6

    1,141 Rio-guas (2006)Realengo 1.164

    0,14

    6,96 0,769 Rio-guas (2006)Iraj 5.986

    0,15

    29,7

    1,050 Rio-guas (2007)Eletrobrs -Taquara 1.660

    0,15

    14,7

    0,841 Rio-guas (2009)

    Figura 1. reas de influncia das equaes IDF do Municpio do Rio de Janeiro

    i = a Tr b (t + c ) d

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    2.1.5 Durao da chuva de projeto

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    Para o dimensionamento de estruturas de microdrenagem, onde as vazes sodeterminadas pelo mtodo racional modificado, o tempo de durao da chuva igualao tempo de concentrao; para o mtodo do hidrograma unitrio sinttico do SCSrecomenda-se que o tempo de durao da chuva seja no mnimo igual ao tempo deconcentrao ou at o dobro deste valor.

    2.1.6 Distribuio espacial da chuva

    O mtodo racional modificado, adotado em projetos de microdrenagem, contm ocoeficiente de distribuio n definido em funo da rea de drenagem (A):

    para A 1 ha n = 1para A > 1 ha n = A-0,15

    Nos projetos de macrodrenagem, para bacias de contribuio com reas de at 10km no haver necessidade de aplicar coeficiente de abatimento; para reassuperiores a este valor poder ser utilizada o critrio desenvolvido pelo NationalWeather Service ou outro critrio, desde que seja devidamente justificado.

    2.1.7 Desagregao temporal da chuva

    So recomendados para a desagregao temporal das chuvas os mtodos de Huff edos Blocos Alternados.

    2.2 MODELAGEM HIDROLGICA

    A metodologia de clculos hidrolgicos para determinao das vazes de projetoser definida em funo das reas das bacias hidrogrficas, conforme a seguirindicadas:

    Mtodo Racional Modificado rea 100 haMtodo U.S. Soil Conservation Service (atual NRCS) rea > 100 ha

    Desde que devidamente justificadas e adequadas rea em estudo, a Rio-guas

    poder aceitar outras metodologias para a separao do escoamento superficial edeterminao dos hidrogramas e vazes de projeto.

    2.2.1 Mtodo Racional Modificado

    O clculo da vazo pelo Mtodo Racional modificado com a incluso do critrio deFantolli determinado pela seguinte equao:

    onde:

    Q = 0,00278 n i f A

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    Q = deflvio gerado em m3 /s;n = coeficiente de distribuio:

    para A < 1 ha, n = 1para A > 1 ha, n = A-0,15

    i = intensidade de chuva em mm/h;A = rea da bacia de contribuio em hectares;f = coeficiente de deflvio (Fantoli).

    onde:t = tempo de concentrao em minutos;m = 0,0725 C

    onde:C = coeficiente de escoamento superficial

    2.2.2 Mtodo do Hidrograma Unitrio do U.S.Soil Conservation Service(atualNRCS)

    Este mtodo determina a descarga de uma bacia hidrogrfica atravs do hidrogramatriangular composto, que o resultado da somatria das ordenadas de histogramasunitrios, para cada intervalo temporal de discretizao da chuva.

    Para cada intervalo temporal obtm-se o escoamento correspondente chuvaexcedente neste perodo, em funo das curvas de deflvio CN. A partir dosescoamentos obtidos, so definidos os hidrogramas para cada intervalo. Dacomposio dos hidrogramas, por convoluo, resulta o hidrograma final de cheia,cujo pico corresponde ao valor da vazo de projeto.

    Para a definio da relao entre chuvas e deflvios, o mtodo utiliza a equao deMockus, indicada a seguir:

    Pe = (P 0,2 Sd)2

    (P + 0,8 Sd)

    onde:Pe = Precipitao efetiva, em mm;P = Precipitao acumulada, em mm;Sd = Armazenamento no solo, em mm.

    O valor de Sd funo do tipo e uso do solo e das condies antecedentes deumidade, descrito por:

    S = 254 [(100/CN) -1]

    f = m (it) 1/3

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    onde:CN = Curva de deflvio (curva nmero)

    Tempo de ascenso dos hidrogramas unitrios:

    tp = D + 0,6tc2

    onde:tp = Tempo de ascenso, em horas;D = Intervalo de discretizao da chuva, em horas;tc = Tempo de concentrao, em horas.O intervalo temporal de discretizao da chuva (D) dever ser inferior a 0,20tc.Tempo de recesso dos hidrogramas unitrios:

    tr = H . tp

    onde:

    tr = Tempo de recesso, em horas;H = Coeficiente com valor padro de 1,67; recomenda-se a adoo do valor 1,25para as reas urbanizadas;

    Tempo de base dos hidrogramas unitrios:

    H = 1,25 Tb= 2,25tpH = 1,67 Tb= 2,67tp

    A determinao da vazo de pico dos hidrogramas unitrios ser realizada com asseguintes expresses:

    H = 1,25 Qp = 0,247 (Pe A)

    tp

    H = 1,67 Qp = 0,208 (Pe A)tp

    onde:Qp = Vazo de pico do hidrograma unitrio, em m3 /s.mm;Pe = Precipitao efetiva, em mm;A = rea da bacia hidrogrfica, em km2;tp = Tempo de ascenso do hidrograma unitrio, em horas.

    Curvas de deflvio (CN)

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    So definidas em funo de quatro tipos diferentes de grupos hidrolgicos e datipologia do uso do solo, relacionados s condies de umidade do solo anteriores aocorrncia da chuva.

    O valor do CN adotado na determinao do hidrograma de projeto dever ser obtido

    pela mdia ponderada dos diversos CNs correspondentes s diferentes tipologias.Grupos hidrolgicos:

    Grupo A solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a uns 8%, nohavendo rocha nem camadas argilosas, e nem mesmo densificadas at aprofundidade de 1,5 m. O teor de hmus muito baixo, no atingindo 1%.

    Grupo B solos arenosos menos profundos que os do Grupo A e com menor teor deargila total, porm ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas, esse limite podesubir a 20% graas maior porosidade. Os dois teores de hmus podem subir,respectivamente, a 1,2 e 1,5%. No pode haver pedras e nem camadas argilosasat 1,5 m, mas quase sempre presente camada mais densificadas que a camadasuperficial.

    Grupo C solos barrentos com teor de argila de 20 a 30%, mas sem camadasargilosas impermeveis ou contendo pedras at profundidades de 1,2 m. No caso deterras roxas, esses dois limites mximos podem ser de 40% e 1,5 m. Nota-se acerca de 60 cm de profundidade, camada mais densificada que no grupo B, masainda longe das condies de impermeabilidade.

    Grupo D solos argilosos (30- 40% de argila total) e ainda com camada densificadaa uns 50 cm de profundidade. Ou solos arenosos como B, mas com camada argilosaquase impermevel, ou horizonte de seixos rolados.

    A condio de umidade anterior do solo expressa em trs grupos: I, II e III,descritos a seguir:

    Condio I: solo seco. Precipitao acumulada em cinco dias menor que 15mm;

    Condio II: solo medianamente mido. Precipitao acumulada em cincodias entre 15 e 40 mm;

    Condio III: solo mido (prximo da saturao). Chuva acumulada em cincodias superior a 40 mm.

    Para a condio de umidade antecedente do solo, recomenda-se a condio II,conforme Tabela 6.

    Tabela 6 - Valores de CN Condies hidrolgicas II

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    GrupohidrolgicoTipologia do uso do solo

    A B C DUso ResidencialTamanho mdio do lote impermevel %At 500m 65 77 85 90 92

    1000m 38 61 75 83 871500m 30 57 72 81 86

    Estacionamento pavimentados, telhados 98 98 98 98

    Ruas e estradas:Pavimentadas, com guias e drenagem 98 98 98 98Com cascalho 76 85 89 91De terra 72 82 87 89

    reas comerciais (85% de impermeabilizao) 89 92 94 95Distritos industriais (72% de impermeabilizao) 81 88 91 93

    Espaos abertos, parques e jardins:Boas condies, cobertura de grama > 75% 39 61 74 80Condies mdias, cobertura de grama > 50% 49 69 79 84

    Terreno preparado para plantio, descobertoPlantio em linha reta 77 86 91 94Cultura em fileira, linha reta, condies ruins 72 81 88 91

    Linha reta, boas condies 67 78 85 89Curva de nvel, condies ruins 70 79 84 89Curva de nvel, boas condies 65 75 82 86

    Cultura de groslinha reta, condies ruins 65 76 84 88linha reta, boas condies 63 75 83 87curva de nvel, condies ruins 63 74 82 85curva de nvel, boas condies 61 73 81 84

    Pasto condies ruins 68 79 86 89mdias condies 49 69 79 84boas condies 39 61 74 80

    Curva de nvelcondies ruins 47 67 81 88mdias condies 25 59 75 83boas condies 6 35 70 79

    Campos boas condies 30 58 71 78Florestas

    condies ruins 45 66 77 83mdias condies 36 60 73 79boas condies 25 55 70 77

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    Recomenda-se a adoo dos seguintes valores para a infiltrao mnima do solo, deacordo com o respectivo grupo hidrolgico:

    Grupo A: 9,53mm/h;Grupo B: 5,72mm/h;Grupo C: 2,54mm/h;

    Grupo D: 0,64mm/h.

    3. DIMENSIONAMENTO HIDRULICO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

    3.1 Critrios, Coeficientes e Parmetros de Projeto

    3.1.1 Coeficientes de rugosidade (Manning)

    Galerias fechadas

    Tipo de conduto Mnimo Mximo Valorusual

    Alvenaria de Tijolos 0,014 0,017 0,015Tubos de concreto armado 0,011 0,015 0,013Galeria celular de concreto pr-moldada

    0,012 0,014 0,013

    Galeria celular de concreto forma de madeira

    0,015 0,017 0,015

    Galeria celular de concreto forma metlica

    0,012 0,014 0,013

    Tubos de ferro fundido 0,011 0,015 0,011Tubos de ao 0,009 0,011 0,011Tubos corrugados de metal

    68x13mm 0,019 0,021 0,02176x25mm 0,021 0,025 0,025

    152x51mm 0,024 0,028 0,028Tubos corrugados polietileno 0,018 0,025 0,025Tubos de PVC 0,009 0,011 0,011

    Canais revestidos

    Revestimento do canal Mnimo Mximo Valorusual

    Concreto 0,013 0,016 0,015Gabio manta 0,022 0,027 0,027Gabio caixa 0,026 0,029 0,029VSL 0,015 0,017 0,017Rip-rap 0,035 0,040 0,040Pedra argamassada 0,025 0,040 0,028Grama 0,150 0,410 0,240

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    Canais escavados no revestidos

    Tipo de canal Mnimo Mximo Valorusual

    Terra, limpo, fundo regular 0,028 0,033 0,030

    Terra com capim nos taludes 0,035 0,060 0,045Sem manuteno 0,050 0,140 0,070

    Cursos dgua naturais

    Curso dgua Mnimo Mximo Valorusual

    Seo regular 0,030 0,070 0,045Fundo de cascalho, seixos e poucosmataces 0,040 0,050 0,040Fundo de seixos com mataces 0,050 0,070 0,050Seo irregular com poos 0,040 0,100 0,070

    Escoamento superficial direto

    Tipo de superfcie Sarjeta de concreto 0,016

    Asfalto liso 0,013Asfalto spero 0,016Pavimento de concreto liso 0,013Pavimento de concreto spero 0,015

    Coeficiente de rugosidade para sees compostasO coeficiente de rugosidade equivalente ( e) dever ser calculado conforme daseguinte maneira:

    onde: e = coeficiente de rugosidade equivalente;Pi= permetro molhado cujo coeficiente de Manning i; i = coeficiente de Manning cujo permetro Pi.

    ( )( )3 / 2

    3 / 22 / 3

    =

    Pi

    iPie

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    3.1.2 Velocidades admissveis

    Galerias fechadas: Velocidade mxima = 5,0 m/sVelocidade mnima = 0,8 m/s

    Velocidade mnima para sees abertas:Para trechos onde h influncia de mar = 0,6 m/sPara outras condies = 0,8 m/s

    Velocidade mxima para canais sem revestimento

    Material Velocidade Mxima(m/s)

    Argila 0,80 1,60Silte 0,70 1,60Cascalho 0,50 1,00Areia 0,30 0,50

    Velocidade mxima para canais revestidos

    Material de Revestimento VelocidadeMxima (m/s)

    Fundo em terra e talude de concreto 2,50Fundo e talude em concreto 5,00Fundo em terra e taludes de gramaem placas 1,80Gabio tipo manta 3,00Gabio tipo caixa 4,00

    Relao de enchimento (Y/D)As galerias sero projetadas como condutos livres e devero ser obedecidas emprojeto as seguintes condies:

    Tipo de conduto Relao deenchimento

    Galerias e ramais circulares Y/D 0,85Galerias retangulares fechadas Y/D 0,90Canaletas retangulares abertas Y/D 0,80Canaletas circulares abertas (meia calha) Y/D 0,30

    3.1.3 Profundidade mnima

    Profundidade de galerias circulares

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    A profundidade mnima (h) admissvel para a geratriz inferior interna do tubo definida da seguinte maneira:

    onde:h = profundidade mnima admissvel (m);& = dimetro da tubulao (m).

    Caso esta condio no seja atendida poder ser considerado no projeto a utilizaode tubos PA2 ou PA3 respeitando as profundidades mnimas apresentadas nasTabelas 7 e 8.

    Tabela 7 - Profundidade tubos classe PA-2: Veculo - Tipo = 30kN

    &&&& (m)

    Profundidade tubosclasse PA2 (m)

    0,30 0,7100,40 0,8100,50 0,9200,60 1,0400,70 1,1600,80 1,2800,90 1,4001,00 1,5201,20 1,7601,50 2,1201,75 2,4802,00 2,720

    Tabela 8 - Profundidade tubos classes PA2 e PA3: Veculo - Tipo = 45kN

    &&&&

    (m)

    Profundidade tubos

    classe PA2 (m)

    Profundidade tubos

    classe PA3 (m)

    0,30 - 0,7100,40 - 0,8100,50 0,920 -0,60 1,040 -0,70 1,160 -0,80 1,280 -0,90 1,400 -1,00 1,520 -1,20 1,760 -1,50 2,120 -1,75 2,480 -2,00 2,720 -

    40,02

    ++=

    h

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    O projetista poder tambm utilizar reforo sob o pavimento para a proteo dagaleria. Este reforo dever ser executado conforme clculo estrutural atestado porprofissional responsvel.

    Transposio de interfernciasDever ser prevista uma folga mnima de 0,20m entre as geratrizes externas e oobjeto a ser transposto.

    3.1.4 Dimenses mnimas

    Galerias circulares fechadas: dimetros comerciais (m) 0,40; 0,50; 0,60; 0,70; 0,80;0,90; 1,00; 1,20; 1,50; 1,80; 2,00.Os tubos de devero ser do tipo ponta e bolsa, classe PA1, PA2 ou PA3.

    Galerias circulares abertas (meia calha): dimetro mnimo = 0,30 m.Canaletas retangulares: 0,30 m x 0,30 m (b x h).

    3.2 Drenagem Urbana

    3.2.1 Galerias de guas pluviais

    Elementos de projeto

    O espaamento entre poos de vista (PV) dever estar compreendido entre 30,0m e40,0m, independentemente do dimetro da tubulao.

    Os poos de visita com altura superior a 3,0 m devero ser construdos em concretoarmado.

    No sero permitidas ligaes de ralos as galerias em caixas cegas ou depassagem, ou seja, todas as ligaes devero ser executadas nos poos de visita.

    As galerias que conduzam vazes superiores a 10,0 m3 /s, no devero serfechadas, a no ser para travessia de vias.

    As galerias retangulares com base maior que 1,5 m, devero usar tampo triplo (3sees) nas suas visitas.

    Dimensionamento hidrulico

    Para o dimensionamento das galerias de guas pluviais dever ser utilizado omtodo de clculo de galeria em marcha estabelecido no Roteiro para o Projeto deGalerias Pluviais de Seo Circular do Eng. Ulisses M. A. de Alcntara publicadoem 1962 - na Revista de Engenharia Sanitria da Associao Interamericana deEngenharia Sanitria, aplicvel a quaisquer outras formas de seo.

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    Poder ser exigida pela Fundao Rio guas a utilizao de modeloshidrodinmicos para o clculo hidrulico em regime no permanente nos casos deescoamento sob influncia de mars e outros que se julguem necessrio.

    3.2.2 Dispositivos de captao superficial

    Estes dispositivos devero estar localizados de maneira a conduzir o escoamentosuperficial para os condutos de guas pluviais. Neste tpico sero abordadas assarjetas, valetas, canaletas, caixas de ralo com grelhas acopladas e ramais de ralo;o dispositivo tipo boca-de-lobo poder ser adotado em casos especficos.

    Elementos de projeto

    Dever ser prevista a instalao de caixas de ralo com grelha sempre que acapacidade de escoamento da sarjeta for excedida e nos pontos baixos dos greides.A primeira caixa de ralo dever ser locada a partir do divisor de guas at a seoda sarjeta onde a faixa de alagamento atinge o limite estabelecido para cada tipo devia.

    Ser permitido o escoamento superficial desde que a faixa inundvel das sarjetasno ultrapasse 0,80m nas vias principais e 1,00 nas vias secundrias. A velocidademxima no dever ultrapassar 3,0m/s.

    As caixas de ralos sero ligadas aos poos de visita por intermdio de ramais deralo com dimetro mnimo de 0,40m e declividade mnima de 0,5%, nos casos emque o recobrimento da rede no permitir a ligao de ramais de ralo com dimetro

    0,40m, poder ser admitido o dimetro de 0,30m.Nos cruzamentos, as caixas de ralo devero estar localizadas a montante do pontode tangncia.

    Recomenda-se a adoo da declividade longitudinal mnima de 0,2% para assarjetas; nos trechos planos as sarjetas devero ser projetadas com a largura de0,60m, adotando-se a declividade longitudinal mnima da sarjeta e a distncia de15m entre os pontos de inflexo da sarjeta; as caixas de ralos com grelha deveroser dispostas nos pontos baixos da sarjeta.

    A capacidade de engolimento da grelha padro da PCRJ, a ser considerada nosprojetos de drenagem urbana, encontra-se na faixa de 30 a 40 l/s, outros valoresdevero ser justificados.

    Para bateria de ralos o ramal de ligao dever ser dimensionado em funo de suacaptao do deflvio.

    Metodologia de clculo

    As sarjetas, valetas e canaletas devero ser dimensionadas com o emprego daequao de Manning; as sarjetas em concreto, com sees triangulares e Z 10

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    devero ser dimensionadas a partir da frmula de Manning modificada por Izzard,apresentada abaixo:

    Q = 0,375 (Z/ ) S 1/2 Y8/3

    onde:Q = descarga terica, em m/s;Z = inverso da declividade transversalS = declividade longitudinal, em m/m; Y = lmina dgua, em m; = coeficiente de rugosidade.

    3.2. Canaletas em degraus

    No caso da implantao de redes de drenagem em terrenos ngremes,especialmente em reas de ocupao irregular, devero projetadas canaletasabertas com degraus (escadas hidrulicas).

    Elementos de projeto

    Sempre que possvel as canaletas devero ter a base igual a altura (B=H),observando-se os detalhes estruturais constantes do Manual de Tcnico deEncostas vol.II da Geo-Rio; na impossibilidade do atendimento de tal condiodever ser adotado o seguinte critrio: H mnima = 1,43 x Yc, onde Yc a alturacrtica da seo proposta.

    Devero previstas estruturas dissipadoras de energia nos casos de entrada emgaleria e mudanas bruscas de direo.

    A declividade do patamar (i) no dever ser superior a 3%, devendo ser mantidasinvariveis as dimenses dos patamares (p) e degraus (hd) em cada trecho, figura 2;

    Figura 2. Escadaria hidrulica

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    Metodologia de clculo

    O dimensionamento poder ser feito atravs da expresso emprica, apresentada noManual de Drenagem de Rodovias DNIT/2006, fixando-se o valor da base (B) edeterminando-se o valor da altura (H):

    Q = 2,07 B0,9

    H1,6

    onde:Q = Descarga de projeto a ser conduzida pela descida d'gua, em m3 /s;B = Largura da descida d'gua, em m;H = altura mdia das paredes laterais da descida, em m.

    No obstante, em reas com intensa produo de sedimentos ou acmulo deresduos slidos, recomenda-se a adoo das dimenses constantes na Tabela 9:

    Tabela 9 - Dimenses recomendadas

    Vazo(l/s)

    Base(m)

    H(m)

    50 0,30 0,3080 0,30 0,30100 0,40 0,40150 0,40 0,40200 0,50 0,50250 0,50 0,50300 0,50 0,50

    350 0,60 0,60400 0,60 0,60450 0,60 0,60500 0,60 0,60550 0,70 0,70600 0,70 0,70650 0,70 0,70700 0,70 0,70750 0,70 0,70800 0,80 0,80

    850 0,80 0,80900 0,80 0,801000 0,80 0,801100 0,90 0,901200 0,90 0,901300 0,90 0,901400 0,90 0,90

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    3.3 Canais Abertos

    Para a estabilidade do regime de escoamento, os canais devero ser projetados demodo que nmero de Froude (Fr) no fique compreendido no intervalo 0,86 < Fr 3T, onde T alargura da superfcie do canal;

    - Para canais com o nmero de Froude maior ou igual a 0,86 rcmin>4V2T/gY,onde V a velocidade mdia na seo e Y o tirante hidrulico.

    Calha de tempo seco

    Podero ser adotadas sees compostas prevendo-se a execuo da calha detempo seco. Na impossibilidade da implantao de sees compostas em trechosrevestidos, dever ser adotada a declividade transversal de 3% para o fundo docanal.

    A vazo a ser adotada para o dimensionamento da calha de tempo seco dever sesituar na faixa de 1,0% a 3,0% da vazo de projeto, relativa ao tempo de recorrnciade 10 anos. Para bacias de drenagem inseridas na regio da serra da Cariocadever ser adotada a vazo especfica de 25 l/s. km.

    Estruturas de queda e bacias de dissipao

    As estruturas de queda devero ser projetadas de modo a evitar tendncias erosivasnos trechos de montante e jusante.

    As estruturas de queda verticais ou em rampa devero ser construdas em concreto.

    Para evitar o surgimento de subpresses junto parede do degrau devero serprevistas constries para contrao do fluxo ou outro dispositivo para garantir aaerao da lmina dgua.

    Recomenda-se a adoo de alturas de queda de at 1,0 m para degraus verticais,sempre que as condies locais permitirem; para a simulao em modelosmatemticos, a distncia entre duas quedas sucessivas no dever ser inferior a10,0 m. O emprego de rebaixos em bacias de dissipao dever ser evitado.

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    O lanamento dos desgues em rios ou canais dever contar com estruturas deproteo.

    Metodologia de clculo

    Os perfis de nvel d'gua com regime gradualmente variado e demais caractersticashidrulicas devero ser determinados com a utilizao de modelagem numrica parasimulao de escoamento em canais ou com rotina do Standard Step Method",conforme descrito em Chow(1994).

    Poder ser exigida pela Fundao Rio guas a utilizao de modeloshidrodinmicos para o clculo hidrulico em regime no permanente nos casos deescoamento sob influncia de mars e outros que se julguem necessrio.

    4. FAIXA NON AEDIFICANDI E FAIXA MARGINAL DE PROTEO

    A demarcao de Faixa Non Aedificandi (FNA) e de Faixa Marginal de Proteo(FMP) para cursos dguas e galerias de guas pluviais observa as seguinteslegislaes vigentes:

    - Decreto Estadual n. 42.356 de 16/03/10 - Dispe sobre o Tratamento e aDemarcao das Faixas Marginais De Proteo nos Processos De LicenciamentoAmbiental e de Emisses de Autorizaes Ambientais no Estado do Rio De Janeiroe d outras providncias;

    - Decreto Estadual n. 42.484 de 28/05/10 - Disciplina a Transferncia doProcedimento de Demarcao da Faixa Marginal de Proteo de lagos, lagoas,lagunas e cursos dgua estaduais aos municpios e d outras providncias;

    - Termo de Convnio n. 05 de 30/06/10 entre o INEA e o Municpio do Rio deJaneiro.

    Para a demarcao de FNA decorrente apenas do desmembramento,remembramento ou parcelamento do lote, considera-se dispositivo de drenagemnecessrio ordenamento adequado das guas superficiais. Nestes casos e quandohouver canaletas superficiais que no conduzam curso dgua, que veiculem vazesinferiores a 400 litros por segundo, que possuam altura de seo inferior a 0,60m,fica definida uma faixa non aedificandi de 0,50m, a partir do bordo da canaleta epara ambos os lados (Resoluo Conjunta SMAC/SMO/SMU a ser publicada noDirio Oficial).Quanto aos usos permitidos nas FMPs demarcadas em reaconsolidada e urbanizada e considerando o Artigo 4. do Decreto Estadual n.42.356, dever ser observada a Resoluo Conama n. 369 de 28/03/06.

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    5. GLOSSRIO

    Avenida Canal - via de circulao ao longo do curso dgua projetada demodo a permitir o acesso para manuteno e limpeza da calha do rio.

    Bacia de Contribuio - rea que direciona os deflvios, nela precipitados,para um nico ponto de sada.

    Boca de Lobo - estrutura de captao, com abertura livre, localizada junto aomeio-fio que capta as guas superficiais e as conduz as galerias ou canais.

    Borda Livre - altura a ser somada ao nvel dgua de projeto, definindo assima cota do muro do canal ou a cota interna da laje superior da galeria, ou acota do infradorso de viga de ponte ou a cota de qualquer outra estrutura queatravesse o canal.

    Bueiro - estruturas hidrulicas, construdas nos pontos baixos dos vales enas travessias sob as obras de terraplenagem.

    Calha de Tempo Seco - rebaixo na parte central de uma seo revestidadestinada a conduzir as guas de perodos no chuvosos com a finalidade deproporcionar velocidade de auto-limpeza na calha.

    Caixa de Ralo - dispositivo de captao, composto por uma caixa comgrelha, que conduz as guas superficiais s galerias ou canais por intermdiodo ramal de ralo.

    Curvas Intensidade-Durao-Frequncia (IDF) - equao de chuva obtidaatravs de estudos estatsticos da base de dados referente a uma sriehistrica, com medies atravs de pluvigrafos ou pluvimetros.

    Chuva de Projeto - chuva de referncia utilizada para obter as vazes deprojeto no sistema de micro e macrodrenagem, por meio de modeloshidrolgicos.

    Coeficiente de Escoamento Superficial (Runoff) - relao entre aprecipitao efetivamente ocorrida em uma determinada rea e o volume

    escoado durante o perodo considerado. Corpo Receptor - corpo hdrico que recebe o desge do sistema projetado.

    Divisor de guas - linha limite de uma bacia de contribuio.

    Escoamento ou Deflvio Superficial a parte da precipitao que escoapelo terreno, descontando-se as parcelas devidas a deteno, evaporao,infiltrao, que escoa sobre os terrenos sob a ao da gravidade, buscandoas linhas de talvegue, alcanando os rios, lagos e oceanos.

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    Estruturas de dissipao de energia - so dispositivos destinados adissipar energia do escoamento, reduzindo a velocidade da gua para aproteo de trechos a jusante e taludes de modo a evitar a eroso.

    Faixa Non Aedificandi (FNA) faixa onde no permitida edificao (sobree sob), visando a proteo e manuteno das calhas dos cursos dgua egalerias de drenagem.

    Faixas Marginais de Proteo (FMP) - de rios, lagos, lagoas e reservatriosdgua so faixas de terra necessrias proteo, defesa, conservao eoperao de sistemas fluviais e lacustres, determinadas em projeohorizontal . A FMP considerada como rea de Preservao Permanente(APP).

    Galerias de guas pluviais o conjunto dos condutos, abertos oufechados, de formas geomtricas variveis, que veiculam por gravidade asguas recebidas pelas estruturas de captao at um corpo receptor.

    Greide o perfil longitudinal da via.

    Lmina dgua - a diferena entre a cota do nvel dgua e a cota de fundodo canal.

    Hidrograma de projeto - uma seqncia temporal de vazes relacionadasa um risco de ocorrncia. Relaciona volume no tempo e vazo mxima.

    Nvel dgua (N.A.) - a cota da superfcie livre da lmina dgua

    georeferenciada. Macrodrenagem - o sistema constitudo por canais de maiores dimenses,

    que recebem as contribuies do sistema de microdrenagem e as lanam nocorpo receptor; geralmente dimensionado para o perodo de retorno de 25anos, veiculando vazes superiores a 10m/s.

    Microdrenagem - o sistema composto pelo pavimento das ruas, sarjetas,caixas de ralo, galerias de guas pluviais, canaletas e canais de pequenasdimenses, veiculando vazes inferiores ou iguais a 10m/s; geralmente,dimensionado para um perodo de retorno de 10 anos.

    Projeto Aprovado de Alinhamento (PAA) - instrumento de intervenourbanstica, institudo legalmente por decreto, destinado ao planejamento eimplantao de logradouros na cidade. PAAs oriundos da iniciativa pblicarepresentam a inteno de atuar em determinadas reas, urbanizadas ousemi-urbanizadas, visando a alterao do traado de vias existentes ou aabertura de novas vias.

    Projetos Aprovados de Loteamento (PAL) so projetos dedesmembramento (subdiviso), remembramento (juno) e loteamento.

    Planta Aerofotogramtrico-Cadastral planta em escala elaborada atravsda reconstituio de fotos areas.

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    Perda de carga- a energia dissipada no conduto devido ao prprioescoamento (perda de carga contnua) ou devido mudana brusca de seopresena de conexes e etc. (perda de carga localizada).

    Poo de Visita (P.V.) o dispositivo componente das redes de drenagem,localizado em pontos convenientes do sistema de drenagem, que interceptaas galerias e ramais de ralo, sendo um ponto de inspeo e limpeza.

    Profundidade da rede a diferena de nvel entre a superfcie do terreno ea geratriz inferior interna da galeria ou tubo.

    Recobrimento a diferena de nvel entre a superfcie do terreno e ageratriz superior externa da galeria ou tubo.

    Ressalto Hidrulico : o resultado da passagem brusca de uma correntetorrencial para o regime fluvial (escoamento supercrtico para o subcrtico).Esta passagem acompanhada de grande turbulncia e formao de vrticese grande parte da energia hidrulica inicial dissipada.

    Routing: o processo que determina espacialmente e no tempo as variaesde vazes ao longo de um curso dgua.

    Sarjeta - o canal longitudinal, geralmente de formato triangular, delimitadopelo meio- fio e a faixa pavimentada da via pblica, destinado a coletar econduzir as guas superficiais aos ralos e bocas de lobo.

    Sarjeto - canais auxiliares utilizados para guiar o fluxo de gua na travessia

    de ruas transversais ou desviar o fluxo de um lado para outro da rua. Sistema de Drenagem um conjunto de galerias e canais, obras e

    dispositivos necessrios ao adequado escoamento e condicionamento dodeflvio superficial at seu destino final.

    Talvegue a linha sinuosa que se desenvolve no fundo dos vales, por ondeescoam as guas e que divide os planos de escoamento de duas encostas.

    Tempo de Concentrao corresponde ao tempo necessrio para que todarea de drenagem passe a contribuir efetivamente na seo ou ponto doprojeto. o tempo em minutos, que uma gota d gua terica leva para ir doponto mais afastado da bacia de contribuio, at o ponto de concentraoconsiderado. a soma do tempo de entrada com os tempos de percurso emgalerias e sarjetas.

    Tempo de Recorrncia ou Perodo de Retorno o nmero mdio eprovvel para a repetio de um evento chuvoso, ou sua superao, em umadeterminada escala de tempo, normalmente anos. o perodo de tempomdio que um determinado evento hidrolgico igualado ou superado pelomenos uma vez.

    Vazo de Projeto - a vazo mxima para qual o sistema de drenagem serprojetado, em funo do tempo de recorrncia admitido para projeto.

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    Tempo de Entrada o tempo gasto pelas chuvas cadas nos pontos maisdistantes da bacia para atingirem o primeiro ralo ou seo considerada.

    Tempo de Percurso - tempo de escoamento dentro da galeria ou canal,calculado pelo Mtodo Cinemtico.

    Tempo de Percurso em terreno natural - tempo de escoamento das guassobre o terreno natural, fora dos sulcos, at alcanar o ponto considerado dotalvegue.

    Tirante hidrulico - ver lamina dgua.

    Vazo de Tempo Seco a vazo que escoa pelo talvegue em tempo nochuvoso, relativa ao escoamento de base.

    Vazo mxima - o valor associado a um risco de ser igualado ou superado.A vazo mxima para um determinado tempo de retorno utilizada no projetode obras hidrulicas tais como: canais, galerias de guas pluviais, bueiros,etc.

    Via de Manuteno via ao longo de cursos dgua ou acesso areservatrios de acumulao, larga o suficiente para permitir acesso aosequipamentos de manuteno e limpeza.

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    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CHOW, V. T. (1994).Hidrulica de Canales Abiertos . Santaf de Bogot, McGraw-Hill Inc,

    DAEE/CETESB (1980).Drenagem Urbana-2edio . So Paulo, Cetesb.

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES -DNIT(2006).Manual de Drenagem de Rodovias 2 edio. Rio de Janeiro, IPRpubl. 724.

    FUNDAO INSTITUTO DE GEOTCNICA DO RIO DE JANEIRO, GEO-RIO(2000).Manual tcnico de encostas volume 2 drenagem , 2 edio. Rio de Janeiro,PCRJ.

    Urban Drainage and Flood Control District (2001).Urban Storm Drainage Criteria Manual . volume I . Denver.

    U.S. DEPARTMENT OF THE INTERIOR - Bureau of Reclamation (1960).Design of Small Dams . U.S. Government Printing Office.

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    APNDICE 1 Estudo sobre recobrimentos mnimos para tubos de concretoem drenagem urbana.

    ESTUDO SOBRE RECOBRIMENTOS MNIMOS PARA TUBOS DE CONCRETOEM DRENAGEM URBANA.

    Conforme estabelecido como parte dos critrios tcnicos utilizados para aelaborao dos projetos de redes de guas pluviais, o recobrimento mnimo paratubos de concreto classe PA -1 de:

    Recmn = 0,40m + D/2

    onde: D = dimetro interno do tubo calculado para o trecho.

    Nos casos onde as condies de contorno j esto estabelecidas, como: desgueem rede existente, rios ou valas, interferncias com outras redes de concessionriase substituio de trechos de redes antigas, muitas vezes necessrio diminuir esterecobrimento e para isso preconiza--se a utilizao de laje de reforo comoacrscimo de segurana contra danos( fissuras e/ou ruptura) que possam ocorrernos tubos de concreto devido solicitaes de carregamento acima das admissveis(carga mnima de fissura e carga mnima de ruptura obtidas no ensaio decompresso diametral).

    Na busca de solues alternativas que aumentem a velocidade de execuo dasobras em vias pblicas e diminuam seus custos e com base nas informaesapresentadas:

    publicao da ABTC- Associao Brasileira dos Fabricantes de Tubos deConcreto em parceria com o IBTS- Instituto Brasileiro de Telas Soldadas ProjetoEstrutural de Tubos Circulares de Concreto Armado;

    Tubos Dimensionamento Estrutural ARTSUL Soluo em Artefatos deConcreto;

    Profundidades Mnimas para Implantao de Tubos Circulares de Concreto emDrenagem Urbana conforme Classes (PA-1, PA-2 e PA-3) - Planilha e Definio de

    Equaes Envoltrias apresentada pelo Engo

    Paulo Iannibelli;Design and Construction of Urban Stormwater Management Systems ASCE

    Manuals and Reports of Civil Engeneering Practice No. 77 WEF Manual of PracticeFD-20.Foram desenvolvidas as tabelas em anexo, nas quais esto apresentadas asprofundidades mnimas de implantao de tubos circulares de concreto PA-2 e PA-3utilizando:

    Fator de Equivalncia 1,5 e 1,7 representando as condies deassentamento dos tubos: forma e material utilizado na execuo do reaterro de

    tubos instalados em vala;

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    Coeficientes de Segurana para cargas de fissura e ruptura do ensaio decompresso diametral.

    Carga de Fissura = 1,0

    Carga de Ruptura = 1,5

    Veculo -Tipo: Classe 30 (300 KN de peso total)Classe 45 (450 KN de peso total)

    Tipo de solo do reaterro:

    Utilizado material granular:Peso Especfico=17,6 KN/m3

    Largura da vala: De + 0,60m

    A anlise dos resultados obtidos indica que a profundidade mnima de assentamentoem vala de tubos circulares de concreto armado PA-2 e PA-3 pode ser calculadapela expresso:

    Prof mn= D + (0,32m + 5 D )

    Sendo a parcela (0,32+ D/5) o recobrimento mnimo definido a partir do greideacabado at a geratriz superior interna do tubo.

    Foi feito a verificao utilizando alturas de recobrimento diferentes para o clculo dacarga total conforme especificado pela ABTC, e o resultado comparado com a cargade fissura obtida no ensaio de compresso diametral.

    No caso de tubos PA-3, Veculo Tipo de 45kN e FE=1,7 a equao apresentada vlida para dimetros iguais ou superiores a D = 0,50m. Para D = 0,30m e D=0,40mo recobrimento mnimo foi de 0,41m para ambos os dimetros, de forma a atender averificao da carga mxima de fissura.

    No caso de tubos PA-2, Veculo Tipo de 45kN e FE=1,5 a equao apresentada vlida para dimetros iguais ou superiores a D = 0,60m. Para D = 0,30m , D = 0,40me D = 0,50m os recobrimentos mnimos obtidos com a equao proposta noatendem a verificao da carga mxima de fissura.

    No caso de tubos PA-3, a carga total obtida com a equao de recobrimento mnimoproposta, atende a verificao de carga de fissura para Veculos Tipo de 30KN e45KN e FE = 1,5 e 1,7.

    Da anlise dos resultados fica estabelecido que:

    Nos projetos pblicos e particulares de drenagem utilizando tubos circulares

    Classes PA-2 e PA-3, dever ser especificado o mtodo executivo para oreassentamento dos tubos de concreto circular, de modo que atenda ao Fator deEquivalncia= 1,7. Para isso a forma de execuo do reaterrro ser a apresentada

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    no detalhe em anexo e dever sempre ser especificada na planta de detalhes dosprojetos de drenagem;

    No clculo do recobrimento mnimo, definido a partir da geratriz superior internado tubo at o pavimento acabado, para tubos circulares Classes PA-2 e PA-3 eVeculo -Tipo = 30kN, poder ser utilizada a equao:

    REC = D/5 + 0,32m

    No caso de vias expressas com trfego rodovirio pesado tais como Av. Brasile Av. das Amricas, a equao:RECmn = D/5 + 0,32mpoder ser utilizada a partirde D=0,50m. Para D=0,30m e D=0,40m dever ser utilizado o valor especificado natabela de profundidades mnimas apresentada no estudo.

    Apesar de serem apresentados nas planilhas de clculo os resultados obtidoscom os tubos Classe PA-1, no foram feitas consideraes a respeito de mudanasnas profundidades especificadas para o recobrimento mnimo. Nas obras dedrenagem que vem sendo executadas ao longo do tempo, no se tem notcias deproblemas especficos relacionados a estes recobrimentos, de modo que permanecevlida a forma atualmente especificada para a execuo do reaterro, bem como aexpresso j estabelecida na Norma:

    REC = D/2 + 0,40m

    Rio de Janeiro, 15 de Outubro de 2008

    Monica Santiago MontenegroGerente O/SUB-RIOGUAS/CGPM/GEPBO

    Mat. 11/177833-1CREA - RJ 81118683-1/D

    Wanderson Jos dos SantosSubgerente II O/SUB-RIOGUAS/CGPM/GEPBO-2

    Mat. 11/207450-8

    CREA RJ 2004102219

    APNDICE 2 Critrios tcnicos para o projeto de greide dos logradouros

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    CRITRIOS TCNICOS PARA O PROJETO DE GREIDE DOS LOGRADOUROS

    1. A declividade mxima longitudinal para os logradouros de 15% (quinze por

    cento). Para logradouros em que se tenha que vencer diferenas de nvelcorrespondentes a rampas superiores a 15% (quinze por cento) ser permitidorampas at 25% (vinte e cinco por cento), com trechos de 50,00m (cinquentametros) sempre reduzidas a 15% (quinze por cento), numa extenso mnima de40,00m (quarenta metros), admitidos aps a reduo, novas progresses eredues nos limites indicados.

    2. A declividade mnima longitudinal para os logradouros de 0,2%. Sero admitidasdeclividades inferiores a 0,2%, sendo obrigatrio nestes trechos sarjetas emconcreto com largura mnima de 0,30m e com a gola (espelho) do meio-fio varivelconforme desenhos XX e YY.

    3. A declividade mnima transversal dos logradouros ser de 2%.

    4. A concordncia vertical nos pontos de mudana de declividade superiores a 1%dever ser feita com curva parablica simples ou composta. O comprimento mnimoda parbola dever ser de 2,00m para cada 1% de variao das rampas aconcordar. Nos grupamentos residenciais ou comerciais e nas reas de circulaode veculos em estacionamentos a utilizao de concordncia vertical ficar a critriodo projetista.

    5. Nos cruzamentos de logradouros as rampas no podero ser superiores a 8%.

    APNDICE 3 Detalhes e Desenhos

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