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Artigos Maçônicos
INSTRUÇÕES DO APRENDIZ-Parte B
Projeto Aprendiz
Ir.’. Jellis F. de CarvalhoREI SALOMÃO -Artigos Maconicos
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PRIMEIRA INSTRUÇÃO DO GR.’. DE APR.'. MAÇ.'.
Na Sessão Econômica do dia 14/04/2004 foi-me transmitida a
Primeira Instrução do Gr.’. de Apr.'., inserta no respectivo ritual às páginas120 / 128. Em decorrência disso, solicitou-me o Ir.'. 1.º Vig.'. dissertar acerca
do conteúdo da mencionada Instrução. Sendo assim, em cumprimento à
requisição perpetrada, seguem as linhas abaixo com as conclusões
interpretativas deste Apr.'. que subscreve:
Dentro da universalidade de símbolos que compõem e ao mesmo
tempo entoam vida à Maçonaria, os quais captamos desde nossa I.'.,
destacam-se: somos, a princípio, despojados de todos os metais que nos
adornam, simbolizando o desprendimento da matéria e riqueza que
profanamente nos apegamos; em seguida somos postos a refletir sobre nossavida pregressa no breu da Cam.'. das Refl.'., local onde vêm à tona nossas
boas e más condutas da vida profana; na seqüência nem nus nem vestidos
adentramos ao Templ.'., onde somos postos à prova, completando as viagens
dos 4 elementos (Terra, Ar, Água, Fogo), firmando, então, o pacto de sangue,
para, enfim, ser-nos dada a luz do renascimento para a vida Maçônica,
quando, a partir de então, somos chamados APRENDIZES.
Iniciados, nos é transmitida a primeira instrução do Gr.’. de Apr.'.
Maç.'., que de forma detida, discorre a respeito de parte da história da
Maçonaria e dos sacros símbolos Maçônicos.Verificamos, inicialmente, por meio de palavras proferidas pelo Ven.'.
M.’., que a Maçonaria originou-se das antigas fraternidades iniciáticas do
Egito, donde trouxe, para si, os princípios basilares; destacando-se que seus
ensinamentos somente são transmitidos àqueles que a ela ingressam por
meio de ritualística e simbólica Cerimônia de Iniciação. Assim como as
Fraternidades Egípcias, a Maçonaria aplica suas doutrinas e filosofia através
de símbolos, tornando-se, assim, oculta e misteriosa aos olhos de profanos,
sendo, porém, clara e fascinante aos iniciados.
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Ainda sobre as antigas Fraternidades Iniciáticas do Egito, há discorrerque, de fato, a criatura humana, como centelha divina que é, tem diante de si
possibilidades ilimitadas. Tudo teve certamente um começo. E o começo de
tudo foi na Perdida Atlântida, onde os Primeiros Mestres e Iniciadores da
humanidade detinham uma ciência psíquica afinada com as Supremas Forças
Universais e as maravilhosas dimensões do Espírito.
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Após a tragédia que vitimou o continente Atlante, submergindo-o para
sempre nas águas revoltas do oceano em fúria, algumas colônias mais
afastadas perpetuaram secretamente esses conhecimentos. Tal foi o caso do
Egito, onde os Antigos Mestres mantiveram as elevadas ciências da Alma e do
Espírito zelosamente guardadas dos olhos cobiçosos e fora do alcance dasmãos dos maus e dos ambiciosos. Assim, a Esfinge e a Grande Pirâmide -
marcos da filiação atlante e majestosos guardiões dessa sabedoria - eram os
portais para as câmaras iniciáticas secretas onde oficiavam os mais elevados
Mestres da Terra e na Terra. Na Terra, sim, já que segundo as tradições e
também os mais antigos registros, a Atlântida foi fundada por seres muito
benevolentes e evoluídos, provenientes de uma outra galáxia!
Tendo perpetuado a Tradição Atlante, o Egito brilhou espiritualmente
através de várias Dinastias, tendo sempre o faraó (pertencente a uma
linhagem predestinada) como o pólo de união, o Sol central da TradiçãoSecreta e Iniciática, tal como a abelha rainha o é para toda a colméia - a
própria vida da comunidade! O avental triangular, parte de sua vestimenta,
não é aquilo que os arqueólogos costumam pensar, trata-se, sim, de um
avental de serviço, ritualístico, tradição ainda hoje mantida pelas Sociedades
Secretas e Ordens Iniciáticas autênticas, como, por exemplo, a Maçonaria,
dizendo através da sua linguagem silenciosa, mas somente para aqueles que
podem compreender, que o faraó era um Mestre, um Iniciado, a própria Luz
Espiritual do seu tempo!
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E a Fraternidade que oficiava nos corredores subterrâneos da Esfinge enas câmaras secretas da Grande Pirâmide, e também em outros santuários do
Antigo Egito, perpetuou-se nessas condições até porque (tal como ocorre
ainda hoje) o Sagrado Conhecimento não deveria ser entregue, ou extensível,
aos ambiciosos, aos maus, aos déspotas, aos mal intencionados e
notadamente aos tiranos, mas apenas e tão-somente àqueles que o
merecessem após passarem pelos mais severos testes. Inclusive tendo suas
reencarnações anteriores profundamente estudadas através de meios
psíquicos!
Antigos Registros Rosacruzes dizem que o sábio Salomão, que mais tarde
tornar-se-ia rei, ao atingir o Quarto Gr.’. dos Estudos Rosacruzes na Grande
Pirâmide, partiu com a missão de fundar uma outra Fraternidade que
trabalhasse voltada mais ao plano material, sem, contudo, perder a essência
espiritual. Assim, surgiu a Ven.’. Maçonaria que ainda hoje mantém e
perpetua o seu valioso trabalho em benefício da evolução do Homem e de
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toda a humanidade. O seu propósito é a formação de livres pensadores e
sábios, elevados a uma condição acima da comum aos seus contemporâneos,
por seleção e iniciação. O Esq.’. e o Comp.’. são os seus Sagrados símbolos
maiores, enquadrando o sinal do Inefável, O Gr.’. Arq.’. do Univ.’. e também a
Gnose (conhecimento).A Vem.’. Maçonaria, desde a mais remota antigüidade, sempre esteve
presente na condução e na execução dos mais importantes acontecimentos
históricos. Para citarmos uns poucos e expressivos exemplos, a Revolução
francesa, a Declaração dos Direitos do Homem e as independências dos EUA e
do Brasil. E até mesmo a presença dos primeiros homens na Lua, uma vez que
os três astronautas pertenciam aos seus quadros de membros! E na Idade
Média, também conhecidos como PPedr.’. LLiv.’., foram os responsáveis pelas
construções das grandes catedrais, nas quais deixaram os seus velados
simbolismos somente compreensíveis pelos mais altos iniciados.Ensina-nos, seqüencialmente, a Primeira Instrução do Gr.’. de Apr.'.,
que nós, como Maçons, devemos, de maneira incansável, numa batalha
interior, lutar para desvencilharmos de nossos defeitos e paixões. Esforços
esses simbolizados pelo constante desbastar da P.'. B.'., símbolo das
asperezas, irregularidades e informidades que, pelo viver profano,
adquirimos.
Iniciados, todavia, e dispostos a desbastar a P.'. B.'. que somos, temos
por meta progredir na Grande Obra, quando, então munidos do maço e do
cinzel, em constante labor, transformaremos a massa informe em pedracúbica, P.'. P.'., símbolo do aperfeiçoamento e lapidação pessoal.
Ainda acerca deste assunto, façamos uso das sábias palavras do Ir.'.
Baciclides Basso Júnior, membro da Aug.'. Resp.'. e Benf.'. Loj.'. Simb.'.
"Dirceu Torres", Federada ao Gr.'. Or.'. do Brasil, Jurisdicionada ao Gr.'. Or.'.
do DF, que em apresentação de trabalho Maçônico, esclareceu:
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“Na Maçonaria Simbólica, a pedra bruta é o ponto de partida para a
grande transformação a ser feita no espírito do aprendiz maçom. Deve-se
desbastar a pedra bruta que existe em cada um dos iniciados nos mistérios da
Maçonaria, até que se transforme em pedra polida. Aqui também nada seperde, tudo se transforma. Através do esforço árduo e contínuo inicia-se a
construção do Templo que existe no interior de cada um de nós. Os altares
visíveis fazem parte da arte e da arquitetura. Mas na Maçonaria simbólica há
também os altares invisíveis, aqueles que estão dentro do Templo que o
homem carrega dentro de si.
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A pedra bruta, símbolo inicial do aprendiz, simboliza o espírito ainda
não lapidado. Portanto, ao aprendiz deve-se ensinar e incentivar a polir a
pedra bruta, com o maço e o cinzel, na busca da perfeição e dos valores
maiores. Nada obstante, o desbastamento da pedra bruta pelo Maçom deve
ser feito sem alarde ou rumor, sem ostentação, pois o silêncio, bem sabemos,faz parte do sagrado.
Quando o homem habitava as cavernas sua capacidade intelectiva era
quase nula. Estava na era da pedra bruta, época na qual agia basicamente por
instinto, sem valer-se de suas soberbas faculdades mentais. O profano
quando chega à Maçonaria, pode ser comparado ao homem das cavernas.
Com o estudo sobre os mistérios e os ideais da Ordem Maçônica, na condição
primeira de Aprendiz, vai aos poucos adquirindo a capacidade de trabalhar
com o Malho da experiência e o Cinzel da boa vontade. Simbolicamente, para
a Maçonaria o início da evolução do espírito humano está representado numbloco de granito de formas toscas e imprecisas, chamado pedra bruta. Essa
pedra natural é conservada no Templo para simbolizar a idade primitiva,
quando o homem sem instrução, ignorante e rude, apegava-se
demasiadamente à matéria. Assim, mesmo na nossa evolução vamos sempre
nos lembrar e nos policiar para que não voltemos à pedra bruta.
Por conseguinte, na Maçonaria a pedra bruta representa a alma do profano
em toda a sua simplicidade, ainda sem a instrução dos mistérios maçônicos.
Decidido a evoluir terá que trabalhar a pedra bruta, com humildade,
dedicação e persistência. A essa atividade obrigatória do aprendizadomaçônico, denomina-se desbastar a pedra bruta. Na verdade, tal trabalho
começa no dia de nossa iniciação, quando em determinado momento, somos
conduzidos até o local onde está depositada a pedra bruta e nela, desferimos
três golpes em sua superfície. Começamos, então, a descobrir nossos
defeitos, nossas fraquezas, deslizes e vaidades, e assim começa o período de
lapidação de nosso ego. Logo, a tarefa do aprendiz consiste, sobretudo, em
trabalhar e estudar para adquirir o conhecimento do simbolismo de seu Gr.’. e
da correspondente interpretação filosófica.
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Por derradeiro, vale ressaltar que o culto às pedras é encontrado emtodas as épocas e em todos os lugares conhecidos pelo homem. Com a pedra
e através dela, ensinam-se e transmitem-se várias mensagens, tal qual essa
de autoria do nosso maior poeta contemporâneo, Carlos Drummond de
Andrade, sobre a qual vale refletir: “No meio do caminho tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho”.
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Nos é transmitida, em seguida, a fantástica simbologia das dimensões
de uma Loj.’. Maç.’., que consoante orientação da Primeira Instrução do Gr.’.
de Apr.’., possui ela (Loj.’.) a forma de um quadrilongo; seu comprimento é do
Or.’. ao Oc.’.; sua largura, do N.’. ao S.’.; sua profundidade, da superfície ao
centro da Terra, e sua altura, da Terra ao Céu. Tais dimensões extremistasnos indicam dois princípios: a universalidade da Instituição Maçonaria e a
ilimitada caridade que deve possuir o Maçom.
Apresenta, outrossim, a referida instrução, interessante e constatada
orientação: o nascimento se deu e se dá no Or.’., culminando no Oc.’., como
por exemplos: o Sol, a civilização e a Ciência, a doutrina do Amor e da
Fraternidade.
Dando continuidade, a Primeira Instrução esboça, resumidamente, acerca da
origem do Templ.’. Mac.’., ou seja, tem suas dimensões e arquiteturas
baseadas no antigo Templo de Salomão, que por sua vez tomou as formas doTabernáculo, edificado por Moisés no deserto para realização de Culto a Deus.
Foi, também, o local utilizado para o recebimento das Tábuas da Lei, bem
como da Arca da Aliança.
No que respeita ao Tabernáculo, insta explicitar que sua nomenclatura
em grego significa Tenda. Era o santuário usado pelos hebreus quando eram
nômades e vagavam pelo deserto após a saída do Egito. Chamado também de
Tenda da Reunião, era no Tabernáculo que eram realizados os serviços
religiosos, até a chegada em Canaã. O Tabernáculo era, portanto, um Templo
móvel, que podia ser montado e desmontado conforme as necessidades detransferência dos povos nômades. Segundo a Bíblia, Moisés recebeu no Monte
Sinai as instruções para construir este Templo portátil, para a guarda da lei e
que deveria acompanhar o povo durante a sua peregrinação (CASTELLANI:
1996, p.163).
As medidas do Tabernáculo teriam sido repassadas por Deus (Javé)
diretamente a Moisés e serviram de referência para a construção do Templo
em Jerusalém, e para as demais reconstruções que se fizeram necessárias e
possíveis.
No que tange à Arca da Aliança e às Tábuas da Lei, importante se faz ressaltara interessante informação histórica a seguir transcrita:
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“Precursores da Maçonaria e de outras sociedades secretas, torturados
horrivelmente e mortos pela Inquisição, somente agora, seis séculos depois,
começa-se a desvendar o mistério que sempre envolveu os cavaleiros
templários. Eles fizeram parte da ordem esotérica mais importante da Idade
Média, formada com o objetivo oculto de procurar, no Templo de Salomão, a
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Arca da Aliança e as Tábuas da Lei, onde acabaram por encontrar a lei divina
revelada a Moisés no monte Sinai.
Acusados de bruxaria e culto ao demônio, os cavaleiros da Ordem do
Templo - a mais rica e influente comunidade religiosa da Idade Média - foram
horrivelmente torturados, morrendo em prisões e nas fogueiras da Inquisição.Hoje, seis séculos depois, a ciência esotérica procura decifrar o enigma de sua
existência. A Ordem dos Templários não foi fundada, por ocasião da Primeira
Cruzada, com a única intenção de proteger os peregrinos de Jerusalém , como
explica a ciência histórica. Mas fez parte de um plano elaborado e sistemático
de Bernardo de Claraval, com a finalidade de descobrir, no templo de
Salomão, a parte oculta e não apresentada ao público da Arca da Aliança e
das Tábuas da Lei, onde acabaram por encontrar a lei divina revelada a
Moisés no monte Sinai. O objetivo da Ordem, mais idealista e revolucionário
do que parece, era adquirir um manual prático para o estabelecimento doreino de Deus na Terra. O imenso poder que os templários adquiriram com a
sabedoria antiqüíssima das Tábuas fez tremer o rei e o Papa, motivo pelo qual
foram injustamente exterminados.
Em 3 de abril de 1313, o papa Clemente V, sob ameaça da espada de
Filipe o Belo, rei da França, expediu a bula que extinguiu de maneira drástica
a poderosa Ordem dos Templários, cujas atividades se estendem entre os
anos 1119 e 1314. Jacques DeMolay, último grão mestre da Ordem e seu fiel
companheiro Godofredo de Charnay, abandonados à sanha e ambição do
vaidoso e sanguinário rei, são lançados à fogueira, no átrio de Notre Dame,morrendo impassíveis e serenos diante da multidão que acompanhava,
ansiosa, o escandaloso processo canônico-jurídico da Inquisição medieval”.
(Trecho retirado do texto “Os Cavaleiros Templários ,Os Herdeiros das Tábuas
da Lei” – Site: http://www.terravista.pt/copacabana/5674/templarios.htm)
Dando seguimento à Primeira Instrução do Gr.’. de Apr.'., o Ir.'. 1.º Vig.'.
instrui, transmitindo-nos os ensinamentos e significados das três poderosas
colunas que sustentam nossa Loj.’., quais sejam: Sabedoria (para através do
discernimento, dar orientação aos nossos atos e pensamentos), Força (que
deve ter todo o Maçom para superar as adversidades do mundo profano eaprofundar-se mais e sempre nos Augustos Mistérios da maçonaria) e Beleza
(item importante e que deve estar sempre muito bem enraizado no coração
de todo Maçom, para que sejamos instrumentos de proliferação do amor
emanado através do G.'. A.'. D.'. U.'.).
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A respeito desse assunto temos a apontar o seguinte: Sob o prisma
dos sábios e iluminados construtores, que detinham os grandes
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conhecimentos das leis naturais e sabiam como aplicá-las em suas obras, é
que a Maçonaria fundamentou sua doutrina, através da alegoria da
construção do Templo de Jerusalém, idealizado e executado por Salomão
(Sabedoria), com a cooperação dos artífices fenícios, donde apareceram as
figuras de Hiram (Força), Rei de Tiro, e do arquiteto Hiram Abiff (Beleza).Como conseqüência imediata, todos esses elementos vieram a ser agrupados
na Maçonaria Especulativa, para simbolizar o grande trabalho que o Maçom,
como construtor de si mesmo, deve realizar.
A Maçonaria exalta na sua ritualística a grandiosidade da Natureza e
seus elementos, e, mister se faz, que o obreiro se torne consciente desses
princípios, para que trabalhe em harmonia com a Natureza Universal,
alcançando a sabedoria, a Força e a Beleza de sua natureza interior. Dessa
forma notamos que na Maçonaria fundem-se a tradição pagã com a Arte
Construtora Sagrada e a tradição hebraica, aliado à lenda do construtor nafigura de Hiram. Assim, nossa ritualística, toma um caráter judaico –
hiramítico - pagão.
Resta-nos, após a retro explanação sobre parte da história da
Maçonaria apresentada na Primeira Instrução do Gr.’. de Apr.'., dedicarmos ao
que vem a ser tratado na subseqüência, ou seja, a simbologia que interessa
àqueles que galgam os primeiros passos na edificação da Grande Obra, os
AApr.'. MMaç.'., vejamos:
· Pavimento Mosaico: chão em xadrez de quadrados pretos e brancos,
com que devem ser revestidos os templos; símbolo das diversidades do globoe das raças, unidas pela Maçonaria; símbolo também da oposição dos
contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas;
· Estrela Flamejante: “Estrela hexagonal (ou de seis pontas), que é um
dos ornamentos da Loj.’.. É o símbolo da divindade cósmica. Para que isto
torne-se mais evidente, traz inscrita em seu centro, a letra "G" alusiva a Deus
(ou Geômedra). É também o astro que ilumina e simboliza o Gr.’. de
companheiro”. (Dicionário Maçônico - Ir.'. Plínio Barroso de Castro Filho);
· Orla Dentada: “Borda marchetada de cores branco e preto que
circunda o Pavimento Mosaico, pertencente aos ornamentos de uma Loj.’.”.(Dicionário Maçônico – Ir.’. Plínio Barroso de Castro Filho);
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· Livro Sagrado: A Bíblia Sagrada. Podendo, entretanto, estar no altar o
Livro que o Ir.'. considera como Sagrado, como por exemplo, o Alcorão, se
Muçulmano, dentre outros;
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· Compasso: símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas
de raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial
(absoluto). Os círculos traçados com o compasso representam as LLoj.’.;
· Esquadro: resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é
o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da açãodo Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e
as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de Deus, a
quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos.
Emite a idéia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter. Simboliza a
moralidade;
· Nível: O verdadeiro Nível maçônico é aquele que, ao mesmo tempo, nos
mostra a horizontal e a vertical. Isto é, só ao completar o ângulo reto com a
horizontal, o Fio-de-Prumo comprova a verdadeira horizontalidade. Visto
desta forma, o Nível é o atributo do 1.º Vigilante, sendo, por conseguinte, a2.ª das Jóias Móveis de uma Loj.’. O Nível é o Símbolo da Igualdade entre os
Maçons. Na Maçonaria, os homens são iguais perante as leis naturais e
sociais. Lembra-nos, ainda, que tudo na vida deve ser encarado com igual
serenidade e trazendo a noção exata de igualdade, de tolerância e de
imparcialidade.
· Prum.’.: “Símbolo maçônico que representa a retitude e equilíbrio com que
um maçom deve agir. - Símbolo próprio de ofício do Primeiro Vigilante”.
(Dicionário Maçônico - Ir\ Plínio Barroso de Castro Filho);
· Pranch.’.: utilizada pelo M.'. na orientação dada aos AApr.'. rumo aoaperfeiçoamento na Real Arte Maçônica. É esta a jóia móvel do Ven.'. M.’..
· P.’. B.’.: símbolo das imperfeições do espírito que o maçom deve
procurar corrigir; e também, da liberdade total do Aprendiz e do maçom em
geral. Tema mais bem explicitado acima;
· P.’. P.’. ou Cúb.’.: “Pedra simbólica que fica ao lado do Seg.’. Vig.’.,
com que os CComp.’. aprendem a trabalhar, (simbolicamente, aprendendo a
polir a aspereza da vida)”. (Dicionário Maçônico - Ir.'. Plínio Barroso de Castro
Filho).
São colocados nos quatro cantos extremos da Loj.’., Borlas,simbolizando quatro virtudes que devem ser parte da vida do Maçom, sendo
elas:
· Temperança: virtude de quem modera ou controla suas paixões;
· Justiça: virtude de dar a cada um aquilo que é seu;
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· Coragem: energia moral ante situações aflitivas ou difíceis;
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· Prudência: virtude de quem age comedidamente, buscando evitar
tudo que julga fonte de erro (vício).
Por fim, e a bem fechar a Primeira Instrução do Gr.’. de Apr.'., nos são
apresentadas as características do bom Maçom, quais sejam:
· Virtude: disposição firme e constante para a prática do bem;· Honra: consideração à virtude, à coragem e às boas ações.
Sentimento de dignidade própria que leva o homem a procurar merecer a
consideração geral;
· Bondade: virtude daquele que tem todas as qualidades adequadas à
sua natureza como homem. É aquele que possui puros e bons pensamentos,
praticando, conseqüentemente, puras e boas ações.
Conclusivamente, há salientar dizeres constantes da própria Primeira
Instrução do Gr.’. de Apr.’., quando menciona, logo no início, ser ela simples,
porém de grande relevância para a compreensão das demais instruções.Realmente, após sua leitura e interpretação apuradas, vislumbramos como se
abre o leque do aprendizado sobre a história e símbolos da Maçonaria. E, a
partir disso temos condições de dar início na Grande Obra que é o nosso
aperfeiçoamento pessoal, partindo, sempre, do princípio que devemos edificar
Templos às virtudes e cavar masmorras aos vícios, para que, assim, nos
tornemos homens melhores.
/////////////////////////////////// REI SALOMÃO – Artigos Maçônicos ////////////////////////////////////
SEGUNDA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APR.'. MAÇ.'.
Consoante nosso Ritual e as instruções que o compõe, a experiência é o
primeiro estudo a que devemos nos dedicar em nossa vida Maçônica, pois é a
partir dela que atingiremos a sabedoria e sã moral propostas por nossa
Sublime Ordem. Nesse passo, digo que nesses pouco mais de três meses de
experiência maçônica, pude captar que a união fraternal aqui pregada é abase para o progresso de nossa Loja e conseqüentemente da Maçonaria
Universal. Crescimento este que devemos enquadrar e trazer à nossa vida
profana, sendo homens melhores e mais tolerantes, procurando ouvir sempre
e falar quando necessário e solicitado.
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Sem dúvida, hoje, me sinto um pouco mais preparado para elaborar este
trabalho, justamente pela experiência até então experimentada. Experiência
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esta adquirida pela presença assídua aos trabalhos e logicamente pelos
ensinamentos oferecidos pelos Mestre e Companheiros que me rodeiam.
Analisando a Segunda Instrução do Grau de Apr.'. Maç.'. vislumbramos o
seguinte: Pregam os ensinamentos maçônicos que existe uma verdadecomum entre nós, Maçons: a existência do G.'. A.'. D.'. U.'., criador de tudo
que existiu, existe e existirá. Tal afirmação é lançada tendo em vista ter o
Entre Supremo nos dotado de inteligência, além de engendrado nossa
constituição física. A inteligência é passível de progresso, assim como nosso
corpo e além disso ela é suficiente para discernir o bem do mal quando
dirigida por uma hígida moral. Os ensinamentos dessa moral podem ser
buscados na Maçonaria que a ensina da forma mais pura e propícia à
formação do caráter do homem, quer considerado sob o ponto de vista social,
quer sob o individual e tem por base o AMOR AO PRÓXIMO.
A moral maçônica é ensinada por meio de um sistema composto por Mistérios
e Alegorias. Podemos dizer que os mistérios são tudo aquilo que aqui
aprendemos com o fim de nos aperfeiçoarmos como pessoas. Tais mistérios
nos são transmitidos desde o primeiro momento em que adentramos na Loja
no dia nossa Iniciação. Se isso ocorreu é porque, a princípio, fomos e somos
considerados homens livres e de bons costumes, livres de entraves sociais e
de nossas próprias paixões e preconceitos.
Foi quando, então, nem nu nem vestidos, fomos despojados de todos os
metais que nos adornavam e tivemos os olhos vendados, significando o
homem primitivo em seu estado natural e ignorante de todas as coisas,
necessitado, portanto, de instrução. Em seguida formos submetidos a três
viagens, encontrando três portas: a primeira, ao Sul, por um caminho
escabroso, cheio de dificuldades, repleto de obstáculos, em meio de ruídos e
de trovões atordoadores, significando o caos da organização dos mundos,
bem como o homem na rudeza de seus primeiros anos; a segunda, ao Norte,
por uma estrada menos difícil, ouvindo o tilintar incessante de armas,significando a idade de ambição do homem, com as conseqüentes lutas que se
vê obrigado a travar para inserir-se socialmente; e a terceira, ao Oriente, por
caminho plano e suave, envolto no maior silêncio, simbolizando a idade da
maturidade e reflexão do homem, vencedor das paixões que o dominava.
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Essas três portas representam as três disposições necessárias à procura da
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Verdade: Sinceridade, Coragem e Perseverança. Em cada uma delas ocorreu
um fato: na primeira mandaram-nos passar, na segunda fizeram-nos purificar
pela água e na terceira fomos purificados pelo fogo, condições necessárias
para que na seqüência fosse-nos dada a LUZ.
Após prestarmos o juramento, no qual prometemos guardar fielmente ossegredos que nos fossem confiados; amar, proteger e socorrer nossos IIr.'.,
sempre que tivessem justa necessidade, foi-nos transmitidos outros mistérios
de nossa Ordem: o Sin.’. (S.'.), a Pal.’. (P.'.) e o Toq.’. (T.'.), meios de
reconhecimento dos Maçons.
Importante, também, ressaltar que o Avental é a vestimenta do Maçom,
devendo sempre ser trazido em Loja para nos recordar que o homem nasceu
para o trabalho e que todo Maçom deve trabalhar incessantemente para a
descoberta da Verdade e para o aperfeiçoamento da Humanidade.
No que tange às Alegorias, mencionemos que uma Loja tem a forma de umquadrilongo, estendendo-se do Or.'. ao Oc.'., com a largura do N.'. ao S.'.; sua
altura é da Terra ao Céu, sendo sua profundidade da superfície ao centro da
Terra. Ela é coberta por uma abóbada azul, semeada de estrelas e nuvens, na
qual figuram o Sol, a Lua e inúmeros outros astros. Essa abóbada é
sustentada por doze colunas representativas dos doze signos do zodíaco.
Nossa Loja apóia-se, ainda, sobre três fortes pilares: Sabedoria, Força e
Beleza, representadas por três grandes luzes: uma no Or.'. (Ven.'. M.’.), outra
no Norte (1.º Vig.'.) e a terceira no Sul (2.º Vig.'.).
Além dessas, existem outras oito figuras alegóricas, quais sejam:1) O Pórtico, elevado sobre degraus e ladeado por duas CCol.'., sobre cujos
capitéis descansam três romãs, abertas, mostrando sua sementes,
representando as Lojas e os Maçons espalhados pela superfície da Terra;
2) A Pedra Bruta, representando o homem sem instrução, com suas asperezas
de caráter, devidas à ignorância em que se encontra e às paixões que o
dominam;
3) A Pedra Cúbica ou Polida, significando o homem instruído que, dominando
as paixões e abandonando os preconceitos, se libertou das asperezas da
Pedra Bruta, que poliu;4) O Esquadro, o Compasso, o Nível e o Prumo, recordando que a todos nós,
Maçons, cabe o papel de Construtores Sociais e ao mesmo tempo nos traçam
as normas pelas quais devemos pautar nossa conduta, o Esq.'. para a Retidão,
o Comp.'. para a Justa Medida, o Niv.'. para Igualdade e o Pr.’. para Justiça;
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5) O Malho e o Cinzel, representando a inteligência e a razão, que tornam o
homem capaz de discernir o Bem do Mal;
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6) A Prancheta de Desenho, significando a memória, faculdade preciosa de
que somos dotados para fazermos julgamento, conservando o traçado de
todas as nossas percepções;
7) O Sol e a Lua colocados no Or.'., porque sendo a Loja a imagem do
Universo, nela devem estar representados os esplendores que, na abóbadaceleste, mais ferem a imaginação do homem;
8) O pavimento Mosaico e a Orla Dentada, simbolizando o Bem e o Mal, bem
como o equilíbrio que deve nos reger e, além disso, a união de todos os
Maçons, apesar das diferenças de cor, de climas e de opiniões políticas e
religiosas, firmando-se por princípio o Amor Fraternal.
Sendo assim, em nome de uma sociedade mais Justa e Perfeita, devemos aqui
nos reunir para, em incessante trabalho, realizado do meio-dia à meia-noite,
levantarmos TTemp.'. à Virtude e cavarmos masmorras ao vício, para que,
então vençamos nossas paixões, submetamos nossa vontade e façamos novosprogressos na Maçonaria, trazendo, sempre, Amor, Paz e Harmonia para a
prosperidade de todos os nossos IIr.'., simplesmente porque temos Tr.'. AA.'.
e nosso objetivo é que a passagem por esse mundo não seja estéril.
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TERCEIRA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APR.'. MAÇ.'.
Chego à Terceira Instrução do Grau de Apr.'. Maç.'. muito feliz e consciente
que Maçonaria é uma filosofia de vida que, com a Glória do G.'. A.'. D.'. U.'.,
temos o privilégio de poder praticar. Sendo assim, devemos fazer jus à sua
grandeza sendo, a cada dia, melhores homens, melhores pais, melhores
filhos, melhores irmãos, enfim, superiormente melhores seres humanos!
Entre um Ir.'. Maçom e outro existe um culto, um segredo. Que culto é esse?
Que segredo é esse? A MAÇONARIA.
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Mas o que é a Maçonaria? Segundo definição simplista de nossos dicionários
profanos, Maçonaria é uma sociedade filantrópica secreta que usa como
símbolos os instrumentos do pedreiro e do arquiteto. Incorreta a definição
apresentada? Absolutamente não. Contudo, nós, Maçons, devemos buscar
uma acepção mais completa, apresentada com caráter mais simbólico e
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filosófico. Tal significação encontramos em nosso ritual, nos seguintes
dizeres: “Maçonaria é uma associação íntima de homens escolhidos, cuja
doutrina tem por base o G.'. A.'. D.'. U.'., que é Deus; como regra a Lei
Natural; por causa a Verdade, a Liberdade e a Lei Moral; por princípios a
Igualdade, a Fraternidade e a Caridade; por frutos a Virtude, a Sociabilidade eo Progresso; por fim a Felicidade dos Povos, que, incessantemente, ela
procura reunir sob sua bandeira de paz. Assim, a Maçonaria nunca deixará de
existir, enquanto houver o gênero humano”.
A nós, homens livres e de bons costumes, a partir do momento que temos a
honra de sermos denominados MAÇONS, ante a luz que nos fora dada,
assumimos deveres nos quais nunca devemos nos desvencilhar e esquecer,
vejamos:
1) Honrar e venerar o G.'. A.'. D.'. U.'.;2) Tratar todos os homens, sem distinção de classe e de raça, como nossos
iguais e irmãos;
3) Combater a ambição, o orgulho, o erro e os preconceitos;
4) Lutar contra a ignorância, a mentira, o fanatismo e a superstição;
5) Praticar a justiça e a tolerância;
6) Deplorar os que erram, esforçando-nos, porém, para reconduzi-los ao
verdadeiro caminho;
7) Ir em socorro do infortúnio e da aflição. Para o cumprimento efetivo de tais
obrigações, devemos ter por princípios três sustentáculos essenciais: a Fé, aPerseverança e o Devotamento constantes.
No dia de nossa Iniciação, após sermos submetidos a uma bela e significativa
cerimônia simbólica, aqueles que a partir de então chamamos de IIr.'. nos
transmitem os modos de reconhecimento Maçônicos, que se dão por meio do
S.'., da P.'. e do T.'.
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Realiza-se o S.'. postando-se em P.'. e à Ord.'., significando a honra que cada
um de nós, iniciados, devemos ter de saber guardar todos os Mistérios a nósconfiados, preferindo ter a Garganta Cortada a revelá-los. Significa, também,
que o braço direito, símbolo da força, está concentrado e imóvel para
defender a Ordem, suas doutrinas e princípios. Os pés em esquadria ou à
Ord.'. representam o cruzamento de duas perpendiculares, único caso em que
formam quatro ângulos retos e iguais, significando a Retidão do caminho a
seguir e a Igualdade, um dos princípios fundamentais de nossa Ordem.
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A P.'. S.'. do Grau de Apr.'. Maç.'., que nunca pode ser dita, somente soletrada,
significa Beleza, Força e Apoio. Beleza que nós Maçons devemos empregar à
vida; Força que devermos ter para conduzi-la sempre com retidão e no
caminho da luz e Apoio que devemos estar prontos a receber e preparados aoferecer sempre que necessário.
Por que quisemos ser Maçons? Porque sendo livres e de bons costumes e
estando nas trevas, ambicionávamos a luz. Foi quando então um amigo, que
depois reconhecemos como Ir.’. nos trouxe à Loja. Aí, nem nu nem vestidos,
despojaram-nos de todos os metais e fomos recebidos MAÇONS numa Loja
Justa, Perfeita e Regular.
Conseguimos, então, adentrar ao Templo por três pancadas, cuja significação
é: “Batei e sereis atendido”; “Pedi e recebereis”; “Procurai e encontrareis”.
Em seguida, depois de colocados entre CCol.'., fizeram-nos praticar três
viagens, purificaram-nos pelos elementos e, depois, formos conduzidos ao
Altar de Juramentos, onde prometemos guardar todos os segredos de nossa
Sublime Ordem.
Enfim, após o momento em que nos foi dada a luz da vida Maçônica,
deparamos com uma infinita simbologia que se aplicarmos e enquadrarmoscorriqueiramente em nossos pensamentos e ações poderemos, sem dúvida,
ser melhores homens, construindo, conseqüentemente, um mundo melhor e
livre de dissipações, partindo sempre do princípio que nós somos
responsáveis pela Maçonaria que queremos que ela seja.
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QUARTA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APR.'. MAÇ.'.
Nossa vida maçônica se traduz no constante desbastar da Pedra Bruta que
somos. Com certeza não é a transmissão de instruções, nem o cumprimento do
interstício que determinarão que já somos Pedras Cúbicas ou Polidas, homens
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retos e perfeitos Mas sim a conscientização que ser Maçom é algo sério e superior
que naturalmente nos deve colocar a refletir se nossos pensamentos, ações,
tomada de decisões estão condizendo com o que a Maçonaria prega. Claro, que é
por meio das instruções, além do tempo que se passa encerrado dentro do
Templo como Aprendiz, que somos guiados a um melhoramento interior epessoal, mas que só surtirão os efeitos sublimes se bem captadas e
principalmente bem aplicadas em nossa vida profana.
Chego à Quarta Instrução reflexivo, pois sempre me questiono se melhorei, se me
aperfeiçoei em algum aspecto pessoal. Pois não basta estar objetivamente
preparado para subir um degrau da escada de Jacob. O que levo realmente em
consideração é se subjetivamente mereço tal prêmio. Merecimento este que não
se determina pelo cumprimento das Instruções ou do Interstício, mas sim pela
avaliação pessoal que sempre faço. É fácil a subsunção dos princípios maçônicosà nossa vida? Não, não é. Mas o esforço e o trabalho devem ser os meios
empregados para que um dia, nem que seja no fim da vida, sejamos
verdadeiramente MAÇONS!!!
Mais uma vez uma instrução trata dos três grandes pilares de nossa Loja: a
SABEDORIA, a FORÇA e a BELEZA. Esses pilares são sempre estudados tendo em
vista serem os sustentáculos maiores de nossa Loja e sem dúvida os meios para
se atingir uma vida plena, reta e feliz.
A Sabedoria é representada pelo V.'. M.'., que deve ser sábio para dirigir a Loja e
manter a ordem dos trabalhos e entre os IIr.'.. É justamente por isso que se lê e
se ouve muito que a SABEDORIA VEM DO ORIENTE. A Força é representada pelo
1.º Vig.'., que paga o salário aos Obreiros e além disso é responsável em manter a
Ordem da Col.'. do Norte, a Col.'. dos AApr.'.. A Beleza é representada pelo 2.º
Vig.'., que faz repousar os Obreiros, fiscalizando-os no trabalho. É o mentor da
Col.'. do Sul, onde se encontra a Pedra Cúbica ou Polida. É a Col.'. que simboliza
os adornos que devemos aplicar em nossa vida para que ela não seja fria, sem
brilho, sem luz.
Historicamente, quando da construção do Templo de Salomão, esses três
sustentáculos se fizeram, simbolicamente, presentes. Salomão representava a
Sabedoria, pois projetou e atribui os objetivos do Templo . Hiram representava a
Força, pois captou material e pessoal para a construção do Templo. E Hiram-Abif
simbolizava a Beleza, tendo em vista ter sido responsável pela aplicação dos
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adornos que atribuiriam vida e luz ao Templo.
Saindo do plano simbólico, é importante salientar que a Maçonaria combate
implacavelmente a ignorância, o fanatismo e a superstição. A ignorância é a
causa de todos os vícios e seu princípio é NADA SABER; SABER MAL O QUE SABE;E SABER COISAS OUTRAS ALÉM DO QUE DEVE SABER. O fanatismo é a exaltação
que perverte a razão e conduz os insensatos a, em nome de Deus e para honra-
Lo, praticarem ações condenáveis. Já a superstição é um falso culto mal
compreendido, contrário à razão e às idéias que se deve fazer de Deus; é a
religião dos ignorantes.
Como forma de fortalecimento no combate desses três vícios, nós Maçons
devemos manter um laço sagrado que nos une: a SOLIDARIEDADE.
Essa solidariedade deve ser entendida como o meio de união a que devemos nos
rumar, no intuito de praticarmos o bem social. Nessa linha, devemos ser um só,
no almejo de uma sociedade mais Justa e Perfeita. Logicamente deve existir
aquilo que prometemos no dia de nossa Iniciação: a proteção e socorro de todos
os IIr.'., QUANDO HOUVER JUSTA NECESSIDADE.
Contudo, aos olhos daqueles que desconhecem nossas metodologias, nossos
objetivos, nossas filosofias, enfim, aos olhos dos profanos, somos vistos como
certos a ter uma ascensão social, financeira e pessoal. Pois crêem que sendoMaçom tudo se torna fácil. É um erro, sem dúvida. Mas um erro aceitável, pois são
concepções de profanos, pessoas que não conhecem a essência Maçônica. É
inaceitável e porque não dizer triste, quando Maçons acham que Maçonaria é isso.
Socorrem e ajudam IIr.'., mesmo quando revestidos de atitudes imorais e
contrárias aos princípios de nossa Sublime Ordem. E o que é pior, há alguns que
se convencem que porque são Maçons devem estar em vantagem em qualquer
situação em que haja um Ir.'.. Só há uma observação a fazer com relação a essas
atitudes: A ESSES IIR.'. FALTA MUITO ESTUDO DETIDO SOBRE O QUE É,
REALMENTE, MAÇONARIA.
O proveito material, como interesse unicamente individual, não entra nas
cogitações dos verdadeiros Maçons, e as vantagens morais resumem-se no
adquirir a firmeza de caráter, como conseqüência natural da nítida compreensão
dos deveres e dos altos ideais da Ordem Maçônica. O amparo moral e material,
que, individual e coletivamente, devemos aos nossos IIr.'., não vai até o dever de
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proteger aos que, fugindo de suas responsabilidades sociais, se desviam do
caminho da Moral e da Honra.
A solidariedade que deve existir entre nós é a mais pura e fraternal, mas somente
para os que praticam o bem e sofrem os revezes da vida; para os que nostrabalhos lícitos e honrados são infelizes; para os que, embora rodeados de
fortuna, sentem na alma os amargores das desgraças; enfim, a Solidariedade
Maçônica está onde estiver uma causa justa e nobre.
Portanto, só deve haver o favorecimento a um Ir.'. se presentes boas e justas
razões para tanto.
Quanto ao fato de Maçons conquistarem posições elevadas na escala social, há
dizer que isso é natural, pois somente aqueles dotados de inteligência, caráter eprobidade diferenciados, além de serem livres e de bons costumes, têm o
privilégio de conhecerem nossos AAug.'. MMist.'., tornando-se Maçom. E homens
com tais características tendem, por suas próprias virtudes, a destacarem-se
socialmente. A Maçonaria, destarte, é o meio e não o fim para se atingir referidas
conquistas.
Concluo, dizendo, simplesmente, que devemos estar aqui, reunidos, em Pé e à
Ordem, com o objetivo de melhorarmos como seres humanos, sempre com os
IIr.'. ao nosso lado, não com a finalidade de auferir vantagens, mas, unicamente,pela honra de chamarmos alguns homens de bem de IIr.'. e por eles ser
qualificado da mesma forma: de Ir.'..
Bibliografia:
·Ritual de Aprendiz Maçom do G.'. O.'. P.'.
·Textos do Ir\ José Roberto Mira (A.'. R.'. L.'. S.'. Renascer – n.º 130 – Or.'. de
Caraguatatuba, SP)
Trabalho recebido via e-mail, enviado pelo ir.’. Constantino-Or.’. Campo Grande-
MS
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QUINTA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APR.'. MAÇ.'.
Chego à última instrução do Gr.'. de Apr.'. Maç.'. consciente que Maçonaria é,
ao mesmo tempo, simples e complexa. Vislumbramos a simplicidade na forma
em que são transmitidos seus ensinamentos, ao passo que a captação desses
ensinamentos nos leva a várias conclusões, que muitas vezes nem mesmo os
mais sábios desvendam o real significado, encontrando-se nesse ponto o
vértice da complexidade. Todavia, deixemos de lado, momentaneamente, tais
divagações filosóficas, pois a Maçonaria é fascinante justamente pelas
interpretações que cada um faz no recôndito de seus estudos.
Consoante comentei em Loj.'., a quinta instrução é a mais profunda e
interessante de todas, pois os números, além de serem classificados como
símbolos, sendo, ainda, ferramenta de trabalho de vários profissionais, como
por exemplo do engenheiro, do matemático, do físico, dentre muitos outros,
são para a Maç.'. de importância e significação incomensuráveis. Pois nossa
Sublime Ordem busca neles (números), por meio do estudo de várias ciências,
a significação mais próxima possível do deslumbrante misticismo que nos
propusemos a debruçar. Em meio a essas ciências podemos mencionar a
Cabala, a Numerologia, a Astrologia, etc.
Os números, quando estudados criteriosamente, nos levam ao conhecimento
e às respostas de muitas indagações que nos fazemos sobre a existência, o
mundo, o nosso eu, e inclusive sobre Deus, o G.'. A.'. D.'. U.'.. Enfim, os
números são, sem dúvida, um dos meios de se adquirir uma cultura filosófica
avançada e para nós Maçons importantes guias para a descoberta da tão
almejada Verdade Real.
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Todos os povos antigos atribuíam uma grande importância aos números, às
suas propriedades e ao seu papel. Para Pitágoras, tudo é número. O número é
a força que mantém a permanência eterna do cosmos. Os números são a
regra, a ordem, a música, pois tudo no mundo é regrado, ordenado e
harmônico. A simbologia dos números engloba todo um complexo, em virtude
da lei das correspondências. Alquimistas, cabalistas e esotéricos acreditam,
também, no poder dos números e em sua influência oculta.
A quinta instrução limita-se em transmitir, a nós AApr.'., somente a
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simbologia dos quatro primeiros números: 1, 2, 3 e 4, indicando que os
mesmos, além do valor intrínseco, representam verdades misteriosas e
profundas, ligadas, intimamente, à própria simbologia das alegorias e
emblemas já estudados em outras ocasiões que, em nosso Templ.'.,
vislumbramos.
Encontramos tanto na Tora (Livro da Lei dos Judeus), na Cabala, no Velho
quanto no Novo Testamentos inúmeros vestígios da correlação numerológica
entre capítulos e versículos, e ao decorrer das narrações em suas alegorias e
simbologias.
Vejamos, resumidamente, a significação de cada um dos números ora
apresentados, levando em consideração o Livro da Lei dos Cristãos (Bíblia), as
ciências numerológicas e as considerações dos estudiosos dos números:
Número 1:
Este número significa o nascedouro, o início, o primitivo, a unidade. O número
1 é o princípio dos números e a unidade que o configura só existe pelos
outros números, pois é a partir dele que somam-se e multiplicam-se para que
surjam os números seqüenciais.
Quando o iniciado adentra ao Templ.'., nada encontra que se relacione,
simbolicamente, ao número 1, pois, para facilitar o estudo dos números, a
Maç.'. faz uso de emblemas para atrair a atenção sobre suas propriedades
essenciais. E assim deve ser, porque nada do que é sensível pode ser admitido
a representar a unidade, mesmo porque só percebemos, fora e em volta de
nós, diversidade e multiplicidade. Nada é simples na natureza; tudo é
complexo. No entanto, se a unidade não nos aparece naquilo que nos é
exterior, parece residir em nosso íntimo, pois todo ser pensante tem a
convicção, o sentimento inato de que é um.
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"Haja Luz" (Gênese 1:3). A primeira emanação espiritual foi a luz. O 1
representa o começo, um novo início e unidade. "No princípio era verbo, e o
verbo era Deus" (João 1:1) . O 1 é a base ou causa de um começo; é um
começo, uma idéia criativa para expressão.
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Número 2:
Conforme a Quinta Instrução, o número 2 é um número terrível, um número
fatídico. É o símbolo dos contrários e, portanto, da dúvida, do desequilíbrio eda contradição. Como prova disso, temos o exemplo concreto de uma das sete
ciências maçônicas, a aritmética, em que 2 + 2 = 2 X 2, que tem como
resultado o número 4, surgindo dúvida se este número subsiste pela soma ou
pela multiplicação entre 2 e 2.
"E Deus separou a luz das trevas” (Gênese 1:4). No 2 encontramos a
dualidade, o dia e a noite, o céu e a terra, o homem e a mulher, e todos os
pares de opostos. Assim originou-se a nossa base de escolha, o sim e o não, o
bem e o mal, o certo e o errado. "Ninguém pode servir a dois senhores... nãopodeis servir a Deus e a Mamom" (Matheus 6:24). Deverá ser feita sempre
uma escolha entre os pares de opostos. "A casa dividida contra si mesma não
subsistirá" (Matheus 12:25). Mas "se dois concordarem, será feito" (Matheus
18:19).
Número 3:
A diferença, o desequilíbrio, o antagonismo, que existem no número 2,
cessam, repentinamente quando se lhe ajunta uma terceira unidade. A
instabilidade da divisão ou da diferença, aniquilada pelo acréscimo de umaterceira unidade, faz com que, simbolicamente, o número 3 se converta,
também, em unidade. A nova unidade, porém, não é uma unidade vaga,
indeterminada, na qual não houve intervenção alguma; não é um unidade
idêntica com o próprio número, como se dá com a unidade primitiva; é uma
unidade que absorveu e eliminou a unidade primitiva, verdadeira, definida e
perfeita. Foi assim que se formou o número 3, que se tornou unidade da vida,
do que existe por si próprio, do que é perfeito.
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Em Maçonaria, mais especificamente no Gr.'. de Apr.'. Maç.'., o número 3 é deextrema importância e significação, sendo que grande parte de sua
simbologia se converte no número 3, senão vejamos: 3 são os pontos que o
Maçom apõe em seu nome, simbolizando SABEDORIA, VONTADE e
INTELIGÊNCIA; 3 passos se engendram na Marcha; 3 palmas se enceta na
bateria; 3 é a idade do Apr.'. Maç.'.; 3 vezes se aclama HUZZÉ; 3 toques
correspondidos são perpetrados no Toque de Reconhecimento Maçônico; 3
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são os sustentáculos maiores da Loj.'.: a SABEDORIA, a FORÇA e a BELEZA; 3
luzes dirigem e guiam a Loj.'.: o VEN.'. MESTRE, o 1.º VIG.'. e o 2.º VIG.'.; 3
GGr.'. compõem a Loj.'. Simbólica: A.'. M.'., C.'. M.'. e M.'. M.'. ; dentre outras
várias acepções.
Três é um número completo, total. A ioga distingue uma hierarquia ternária
correspondente a três estágios de evolução: vida instintiva, vida emocional e
vida mental. O terceiro “sefirot” da Árvore da Vida da Cabala, “Bonah”,
simboliza a inteligência, o espírito vivificante. A primeira trindade - Adão, Eva
e a criança. Assim o 3 significa a manifestação e expansão. Significa dimensão
e crescimento. Jesus perguntou a Pedro 3 vezes "Tu me amas?” (João 21:15-
17). As três perguntas se referem ao amor nos 3 planos de consciência - a
mente consciente, a mente subconsciente e a mente superconsciente. A
história de Jesus é bastante relacionada ao número 3. Ele ressuscitou noterceiro dia e foi negado 3 vezes por Pedro. Jesus foi crucificado entre dois
ladrões. Eram doze os seus discípulos, 1 + 2 =3, uma vibração mais alta do 3.
Número 4:
Em Maçonaria o número 4 apresenta relevância simbólica diferenciada, haja
vista no primeiro contato que temos com a Ordem, no dia de nossa Inic.'., nos
depararmos no cerimonial de recepção com os 4 elementos da natureza: a
TERRA, o AR, a ÁGUA e o FOGO. Além disso, por 4 direções se faz nossoTemp.'.: o ORIENTE, o OCIDENTE, o NORTE e o SUL. Dentre outros,
mencionemos, ainda, que a Pedra Bruta quando devidamente esquadrejada,
tomando a forma Cúbica ou Polida, passa a ter 4 lados; e só assim ela estará
pronta para compor o Templ.'. que nos incumbimos de construir.
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No número 4 encontramos a simbologia das quatro estações do ano e dos
quatro ventos. Está incorporado na visão de Ezequiel das quatro criaturas
viventes: a face de um homem, a face de um leão, a face de um boi e a face de
uma águia (Ezequiel 1:5-14). Os quatro elementos aparecem simbolicamentecomo os pássaros do AR, o peixe da ÁGUA, o FOGO do Senhor, e os produtos
da TERRA. Simboliza a ordem, a medida, o reino físico e o material, a razão, a
lógica. Encontramos o 4 no quadrado e na cruz. Tradicionalmente a cruz com
braços iguais significa o homem. Com a vinda de Cristo, a cruz foi erguida do
centro umbilical para o centro do coração. Não é necessariamente um símbolo
do cristianismo, outros líderes espirituais morreram na cruz como Krisjna, da
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Índia, Thamus, da Síria, Hesus dos Druidas, Mithra da Pérsia e Quetzacoatl do
México. Na Bíblia encontramos: "E ali esteve no deserto quarenta dias,
tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam" (Marcos
1:13). O número 40 mostrado na escritura é indicado como um ciclo completo
de afastamento das coisas do mundo, como preparação para algo melhor,além de que 4 + 0 = 4.
Conclusivamente, digo que por meio deste singelo ensaio tentei apresentar
aos IIr.'. aquilo que interpretei destes significativos números para Maçonaria,
apesar de minha parca experiência. Tenho convicção que na continuação da
subida da Escada de Jacob, outros números virão, com suas acepções
emblemáticas e simbólicas, servindo-nos como guia no intento de nos
tornarmos melhores homens, melhores pais, melhores filhos, melhoresIrmãos, enfim, superiormente melhores seres humanos!
Bibliografia:
·Ritual de Aprendiz Maçom do G.'. O.'. P.'.;
·Bíblia Sagrada;
·Textos do Ir.'. José Roberto Mira (A.'.R.'.L.'.S.'. Renascer – 130 - Or.'. de
Caraguatatuba,
SP);
·Internet.Trabalho recebido via e-mail, enviado pelo ir.’. Constantino do Or.’. de Campo
Grande
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