inovação e desenvolvimento
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Pr Claude RochetCom uma contribuição de Morris Zombo Mussema
Instituto Pedro Pires, Praïa, Cabo Verde
Universidade de Mindelo
Inovação e desenvolvimento
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, oque permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel de um empresário como líder
• Inovação numa economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
2Claude ROCHET-Praïa
A história de desenvolvimento e a dos ciclos tecno-económicos
Idade do vapor
e do caminho
de fero
2
0
0
0
19871815
Idade da
iconomia
1971194319291920
Idade do petroleo, de
automovel e de
produção em masse
1908189518931884
Idade doaço,
de elctricidade
e da grande
industria
18751857184818291799
Revolução
industrial
Inglesa
1771
Maturida
de
Irupção
Frenesia
Crise
Desenv
olvimen
to
Ciclo
Rede de
caminho de
fero
americanon
Inglaterra
dominada
pelos EUA e
Alemanha
Crack
boursier
Rail
maniaCanal
mania
Bela
epoca
Choque
petrolifero
Trinta
gloriosas
Crack
boursier
Wall
Street
mania
Telecoms e
internet
mania
Claude ROCHET-Praïa 3
4
Trinta
lamentaveis
Gra
u d
e m
atu
rid
ade
tecn
oló
gic
ae
satu
raçã
od
o m
erca
do
1908-1920
USA:
Irrupção
1920-1929:
«Loucos
anos vinte»
Trinta
gloriosas
1908: Ford T
Crise de
1929
&WW2
1° ordinateur
Transistor,
máquinas à
comando digital
1971: microprocesseur
Estagflação, social e crise moral nos países líderes
Modelo de implantação nos novos países: Brasil, Coréia
Irrupção
Frenesia
E-crash
Produção em massa
Era da informação
A terceira revolução tecnológica
Crise
sistemica
Claude ROCHET-Praïa
5
Incubação Fase 1:
Irrupção
Fase 2:
Frenesia
Fase 3:
Desenvolvimento
Fase 4:
Maturidade
Deg
ré d
e m
atu
rité
tec
hn
olo
giq
ue
et s
atu
rati
on d
u m
arch
é
Quasi 50 anos (Kondratiev)Source: Carlota Perez
Os países líderes do ciclo
tecnológico anterior são
desativados:
- arrogância
- obsolescência institucional
-anuidades
-Conversão de burocracias
Países em atrazo podem:
-tirar proveito da tecnologia países
líders
-pular fases de desenvolvimento
(por exemplo, mover-se para a
célular, sem passar através do fio)
-desfrutar de uma maior
flexibilidade institucional (uma vez
que tudo é de construção) ...desde
que se inscrever na sua história e o
gênio de cada povo
(Alexandre Gerschenkron)
O importante é compreender a dinâmica
dos ciclos de desenvolvimento de
tecnologia e saber onde você está na
curva-S!
A revolução tecnológica: uma oportunidade para redistribuir as cartas!
Claude ROCHET-Praïa
Inovação e desenvolvimento de um pais: A co- evolução de 5 subsistemas
Ciência :
criação de
possiveis
Cultura: geração
de conhecimento
útil, crenças,
habilidade de
mudar
Política: quadro
jurídico, os direitos
de propriedade, os
custos de transação,
a escolaridade, a
coesão social
Tecnologia: criação de
artefatos,
inovação
Economia: capital
disponível, o
investimento,
organização do
trabalho
Esta co-evolução determina a trajectoria tecnológica
Source: C. Freeman
Claude ROCHET-Praïa 6
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, oque permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel de um empresário como líder
• Inovação numa economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
7Claude ROCHET-Praïa
Um novo paradigma tecno-economica
• O cambio tecnológico e endógeno
• Este cambio se propaga de uma tecnológica genérica a traves da inovação em o sistema técnico, produtivo, político e social.
• Não é a tecnologia em si que produze inovação mas sua integração em as praticas organizacionais quem faz o desempenho
• A aprendizagem por tentativas e erros e a chave do sucesso
• As instituições de paradigma passada precisam serem reinventadas
8Claude ROCHET-Praïa
A economia: a explosão do mundo de dados
9Claude ROCHET-Praïa
Sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, oque permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel dou empresário como líder
• Inovação em economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
10Claude ROCHET-Praïa
Schumpeter 1.0: O empresário, as PME e os avanços tecnológicos
Claude ROCHET-Praïa 11
Empreen
dedorTecnologia Produto
• O empreededor, « O capital do
espirito e da vontade
humana » (Nietzsche)
Schumpeter 2.0: inovação incremental rotinizada pelos grandes negócios
Claude ROCHET-Praïa 12
Laboratório
Seleção
Desenvolvimento
Mercado
Matu
did
ade
Tempo
• O mercado está já existente
• Função linear de investimento no
desenvolvimento de I & D interno
• Marketing e ciclo de vida
• Seleção meritocrática de produtos
• Patentes
• Estar na fronteira tecnológica
Arquétipo: Via 128 EE UU
Schumpeter 3.0: Dinâmica evolutiva
Claude ROCHET-Praïa 13
Conhecimentos
cientificos
Capacidades
organizacionais
Economia
Inovação = 3 processo de
sobreposição
Invenção
Estrutura possíveis
artefatos
inovaç
ão
Mer
cado
Co-evolução
Utentes e atores
de terreno
Tentativas e erros
Fonte: Keith Pavitt
« Nunca vai dar certo… »
• ... Portanto, é uma boa idéia!
-Nenhuma inovação radical implica a melhoria das existentes;-Isso não é em melhorando a vela que foi inventada a eletricidade-A inovação é um processo estocástico ...... mas pode ser meta-modelado “meta-modelis”
14Claude ROCHET-Praïa
Inovação dentro da inovação
Claude ROCHET-Praïa 15
Modelo clássico (obsolete) Schumpeter 3.0
O mercado é pré-existente Em contraste, os mercados são
construídos por produtos
Desenvolvimento linear Função de
investimento na I & D interna
Os produtos são sistêmicas e
dependentes dos parceiros
Marketing e ciclo de vida do produto O surgimento de produtos é caótico
e irregular
Seleção meritocrática de produtos NO: retornos crescentes de adoção
Patentes Menos: a Inovação é no ecossistema
Estar na fronteira tecnológica 90% da inovação está no campo da
baixa tecnologia! O low tech!
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, oque permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel dou empresário como líder
• Inovação em a iconomia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
16Claude ROCHET-Praïa
Desenvolvimento endógeno da tecnologia
17Claude ROCHET-Praïa
Contribuiçao
tecnologica
exógena (IDE)
A acumulação de
conhecimento
tecnológico
Integração e
dinâmicas
endógenas da
Inovação
(parceria I & D)
Política industrial e
apoio à Inovação
Mobilização de
financiamentos
Não há "boas práticas"
universal: as estratégias
adequadas dependem do
contexto e da escolhe
tecnológica!
Inovação em iconomia
• O tempo da integração de sistemas de sistemas complexos
• A competência chave e a capacidade de desenhar sistemas complexos
• Um cambio radical em os modelos de negócios das empresas e do sector publico
• Não e qualquer mais uma pergunta somar artefactos e politicas mas de inovar em a integração de componentes tecnológicos e sociais. 18Claude ROCHET-Praïa
sumario
• O tempo largo: Os ciclos de inovação, oque permanece e o que muda
• O processo de inovação e o papel dou empresário como líder
• Inovação em a economia
• Cidades e territórios inteligentes
• O roteiro para Cabo verde?
19Claude ROCHET-Praïa
O TERRITÓRIO INTELIGENTE
Claude ROCHET-Praïa 20
Uma palavra a desminar!A tecnologia é o conhecimento,
nao a tecnica!
Tecno logia
Tecné: o que é
inanimado e taciturno
O logos: conhecimento define
os usos da tecné
Applicaçoes
Aprentizagem
Claude ROCHET-Praïa 21
O Combustivel chave: o capital social
Facilmente reprodutivel
Dificilmente reprodutivel
Recursos tangiveis Capital material
Capital natural
Recursos intangiveis Capital intelectual
Capital social
Um beneficio nao sustentavel
Um beneficio
sustentavel
pouco
transferavel
Copiablefacilmente…
… sem grande utilidade se ela não gera oportunidade
para cuadros
Nao copiable exposta a
sabotagem !
Um recurso único desde que lhe compreende
Claude ROCHET-Praïa 22
Capital social?
• Valor coletivo de todas as redes sociais e incentivos para fazer as coisas uma para o outra
• Riqueza das transações entre indivíduos e grupos sociais, como adubo de Inovação e cívica e da vida social
• Em um território, uma atmosfera que encoraja a tomada de riscos e promove o sucesso empresarial:
-Natural solidariedade-Relações de Trabalho-Sistema de controle de conflitos-Coletivo Profissional-Habilidade de desenvolver consenso social e sócio-técnica
• Um ecossistema quase natural que permite a sobrevivência no tempo e na gestão de alterações técnicas e de mercado.
Claude ROCHET-Praïa 23
Os sistemas produtivos locais (SPL): A região de Cholet ( França)
Uma base comum:Enraizamento e tradição industrial: o empreendimento no meio rural, sócio-demográfiaCompartilha dos mesmos espaços públicos e privados: forte sentido de pertença, nenhum empresário "significativos", recusa de demissões
qualquer lacuna implica a exclusão da comunidade localDinâmica de criação de empresas baseada no conhecimento coletivo local
Vestuario Calçado
Transição para a Terceira Revolução Industrial
Conservaçao do modelo
Corra para a fusão
Perda da dinamica do modelo
Regeraçao do modelo
Conservation du modelo
Regeraçao do modelo
Hoje: Polo criança
Claude ROCHET-Praïa 24
Sistemas de produção locais (SPL): a região do Jura e a indústria de relojoaria
SPL relojoeira
França Suíça
Choque do digital
Forte interdependência das redes numa mátris social
Ex: Prótese medical / saber-fazer relojoeira
Falha de coordenação Clientes /
fornecedores, dificuldade de
evoaluçao técnica de
funcionários, empurrando as
autoridades para a criação de
grandes empresas
Do sistema de relojoaria
à microtecnologiaSPL décolletage
Claude ROCHET-Praïa 25
As dimensões do ambiente inovador
Ambiante inovador: redes de
atores
Territorio
Sistemas
productivos locais
inovação
Atratividade
Cooperaçao Saber -fazer
Proximidade géografica
Proximidade organizacional
Claude ROCHET-Praïa 26
O que muda em a Iconomia
Interações locais
Capacidades de aprendizagem
Conhecimentos gerados a longa
distância (KIBS)*
*Knowledge Intensive
Business Services
Território virtualTerritório físico
Claude ROCHET-Praïa 27
Novos fatores de inovação
• As tecnologias da informação permitem mesclar diversos tiposde conhecimentos
• A mobilidade dos bens e das pessoas permitem estimular osintercâmbios
• Inovação assenta tanto sobre fatores socioculturais quetécnicos
Inovação e uma dinâmica combinatória de conhecimentos do origens variados
Claude ROCHET-Praïa 28
O papel da liderança publica
• Criar um clima de confiança favorável na cooperação entre atores dediferentes origens, de acordo na capital social.
• Criar as instituições apropriadas na inversão e na inovadoras iniciativasquem estimulam ativamente as cooperações e desenvolvimento dosconhecimentos a traves ricas interações.
• Conectar ativamente o pais (território) com os sistemas de conhecimentopertinentes.
• Atrair a traves de empresas estrangeiras conhecimentos e tecnologias.
• A liderança publica desempenha um papel fulcral paraestimular essas interações
O mas atrasado, o mas favorecido!
Claude ROCHET-Praïa 29
Conceitos e utensílios de integração sistémica
Território inteligenteIndustria
Liderança
publica
Inteligência social
Valorização dos ativos materiais e imateriais
Ecossistemas e inovação competitiva
As tecnologias digitais permitem modelizar estes ecossistemas
O Enraizamento local
e sempre a chave
Claude ROCHET-Praïa 30
Buengas
31Claude ROCHET-Praïa
SISTEMA ECOEFICIÊNTE
Diagnóstico do sistema de abastecimento de água do Município dos Buengas
Anormalidades
CARACTERÍSTICAS-Não ecoeficiênte-Omissão de algumas práticas de gestão no ciclo do projeto
RESULTADOS-Sistema caro e não mercantil-Sistema com uma distribuição menos abudante é não permanente com apenas 6l / capita e 2-3 vezes / semana
Normalidades
CARACTERÍSTICAS-Grande vontade política
-Disponibilidade financeira em alcance das necessidades
RESULTADOS-Satisfação para o advento da
modernidade-Esperança para futura
resolução das anormalidades
Buengas
Claude ROCHET-Praïa 32
18/05/2015
Indicadores da
ecoeficiência
Ecoconcepção
do sistema
2
Implementação
do sistema
ecoeficiente
3
Cocriação
1
Pré-
requisitos da
ecoeficiência
Variaveis de entrada Variavel de saida
Fonte: Tese Morris
Indicadores de
performance
Avaliação
do sistema
4 Validação
final
5
Objetivos de
melhoria
Intégração
de variaveis
exogenas
Sistema de
Pilotagem
Modelo de concepção do sistema ecoeficiênte de água potável: 5 principais etapas
18/05/2015
Método de cálculo do índice de ecoeficiência do sistema de
abastecimento de água potável
Fonte: Tese Morris
(CC + EC + IM+ AV)
Iz = _______________________ x 100= %
k
Cocriação do sistema
(CC)
Ecoconcepção do sistema
(EC)
Implementação do sistema
(IM)
Avaliação do sistema
(AV)
Indice da ecoeficiência
(Iz)
Coeficiente corectivo
(k)
A CIDADE INTELIGENTE
Claude ROCHET-Praïa 35
O desafio dado pelo chinês: alavanca de crescimento urbano para a inovação
Transição de um modelo
rural para um modelo
inovador da sociedade
industrial
Claude ROCHET-Praïa36
A integração de sistemas
37
Por que construir uma
cidade e quais são os
objetivos estratégicos?
Quem são os
interessados?
Quais são as funções
genéricas a serem
realizadas por uma cidade
inteligente?Com quais órgãos?
Dispositivos
técnicos, software ...
Com quais
habitantes
inteligentes?
Concepção,
quadro
metamodelo,
direção
Subsistemas
e processos
Habitantes
e
ferramentas
Porqué conceber este ecossistema?Quem vai viver na cidade?
Quais são as suas atividades?Como a cidade vai ser alimentada?
Onde a cidade está localizada? (contexto)
Quais são as funções a serem desempenhadas para alcançar os objetivos e como eles
interagem?
Com quais órgãos e recursos?
Como as pessoas vão interagir com os artefatos?
Como a vida cívica vai organizar-se?
Claude ROCHET-Praïa
A integração sistemica de uma cidade inteligente
Setores levesSetores
complexos
Cidadeinteligente
TransporteIndustria
TrabalhoAlojamento
Saneamento
Energiaágua
Waste recycling
Serviços públicos Saude
Vida civica Lazer
Educação Integration social
Go
vern
oEc
on
om
ia
Andaime Institutional (scaffolding)
Vida social
Periferia
Intercambioscomerciais
AlimentaçãoCidade
Território
Claude ROCHET-Praïa 38
Claude ROCHET-Praïa39
Deux approches de la relation entre citoyens et gouvernement: Christchurch (NZ)
40Claude ROCHET-Praïa 40
A resposta foi a criação de uma única organização, (Cera) Recuperação do
Terremoto do Canterbury. Ela era o único orgao responsável pela gestão de
reconstrução. “Para ver nas cidades tendo experimentado desastres no mundo, as
organizações com um objetivo único não são eficientes" de acordo com o chefe
executivo da Cera, Roger Sutton,
A nova administradora da cidade recentemente impossada, Lianne Dalziel,
com a esperança de se envolver em uma nova era de governação focada no
fortalecimento das organizações comunitárias as quais devem elas proprias
executar empreedimentos, "Construir uma cidade resiliente começa na base,
para atuar de baixo para cima e não de cima para baixo; ela escreveu
Articuler technologie et politique
• A cidade inteligente deve ser um projeto político para não ser um inferno
-Integrar as ciências sociais e tecnologia-Desafios Techno-políticos : a segurança de sistemas e dados-Desafios políticos: a democracia direta e o controlo de sistemas tecnológicos
41
Panóptico A cidade para o bem comum
Claude ROCHET-Praïa