inovação e competitividade na indústria têxtil brasileira
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Apresentação feita pelo presidente do Sinditêxtil-SP Alfredo Emílio Bonduki promovida na Universidade de São Paulo (USP).TRANSCRIPT
USPiTec 2012
Inovação e Competitividade na Indústria
Têxtil Brasileira
Alfredo Emilio Bonduki
Presidente Sinditêxtil SP
Fernando Valente Pimentel
Diretor Superintendente
RELEVÂNCIA DO SETOR
Infográfico
RELEVÂNCIA ECONÔMICA DO SETOR
Parque Industrial de R$ 80 Bilhões
em ativos
30 mil empresas em atividade
8 milhões de empregos diretos
e indiretos
Faturamento anual de R$ 105 Bilhões
3,5% do PIB Brasileiro
Estamos presentes em todo o território nacional, gerando desenvolvimento e
emprego em todos os estados brasileiros.
A Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira é muito mais abrangente do que se pensa, indo além do
vestuário, o principal bem final da cadeia produtiva.
Representando
4,9% da Ind. de
Transformação
O setor também é relevante por representar quase 5% do PIB da indústria de transformação e mais de 10% dos empregos nesta atividade econômica
PESO DA INDÚSTRIA: PIB E EMPREGOS NO SETOR TÊXTIL
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO PIB EMPREGOS
1. INDÚSTRIA GERAL 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 %
2. INDÚSTRIA EXTRATIVA 5,0 % 5,0 % 5,0 % 2,0 % 2,0 %
3. INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 95,0 % 95,0 % 95,0 % 98,0 % 98,0 %
3.2. ALIMENTOS 13,0 % 16,2 % 16,2 % 22,3 % 22,3 %
3.3. BEBIDAS 3,2 %
3.5. TÊXTIL 3,0 % 4,9 %
6,8 % 10,6%
16,5 % 3.6. VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 1,9 %
3.7. CALÇADOS E ARTIGOS DE COURO 1,9 % 1,9 % 5,9 %
3.9. CELULOSE, PAPEL E ARTIGOS DE PAPEL 4,0 % 4,0 % 4,0 % 2,6 % 2,6 %
3.11. REFINO DE PETRÓLEO E ÁLCOOL 7,9 % 7,9 % 7,9 % 2,9% 2,9%
3.20. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 5,8 % 5,8 % 5,8 % 7,0 % 7,0 %
3.25. VEÍCULOS AUTOMOTORES 7,0 % 7,0 % 7,0 % 6,6 % 6,6 %
Fon
te:
Val
or
Eco
nô
mic
o
GRAU DE ESCOLARIDADEFABRICAÇÃO DE PRODUTOS
TÊXTEIS
CONFECÇÃO DE ARTIGOS
DO VESTUÁRIO E
ACESSÓRIOS
Analfabeto 705 1.895
Até 5ª Incompleto 8.642 11.856
5ª Completo Fundamental 19.412 29.900
6ª a 9ª Fundamental 38.585 78.287
Fundamental Completo 58.456 148.260
Médio Incompleto 41.169 102.629
Médio Completo 127.500 304.656
Superior Incompleto 6.772 13.588
Superior Completo 11.300 14.800
Mestrado 131 219
Doutorado 18 35
Total Empregados 312.690 706.125
RELEVÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL DO SETOR
Número de trabalhadores com carteira assinada
Fonte: RAIS 2010
Mão de Obra no Setor T&C do Brasil
São Paulo
Santa Catarina
Minas Gerais
Paraná
Ceará
Rio de Janeiro
Demais
29,3%
17,0%
11,7%
8,70%
7,00%
6,20%
20,1%
Fon
te: IE
MI
Principais Canais de Distribuição
27,4%
19,3%
16,0%
13,8%
6,5%
5,5%
4,6%
3,4%
0,6%
2,9%
Gdes. lojas Espec.
Peq. lojas Independentes
Peq. lojas de rede
Atacadista
Lojas Depto.
Hiper/Super
Pronta-Entrega
Institucional
Exportação
Outros
% / volume em peças
. Redes especializadas distribuem 42% da produção;
. Lojas independentes de vestuário somam 35%;
. Redes não especializadas respondem por 12%.
6,4 bilhões de peças
Fonte: IEMI
Varejo - Número de estabelecimentos e de empregos
Canal Pontos de venda Mão-de-obra
Hipermercado 724 277.823
Dep. Não especializado 1.843 132.013
Lojas especializadas em vestuário
138.168 657.302
Lojas especializadas em cama, mesa e banho
28.642 134.252
TOTAL 169.377 1.201.390
Fonte: IEMI/RAIS
CONJUNTURA ATUAL
122 540 411 292
-275 -1.027
-2.052 -2.254
-3.525
-4.749
-5.607
2,93 3,07
2,93
2,43 2,18
1,95 1,84
1,99 1,70 1,67
1,90
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(E)
Exportação Importação Saldo Taxa de câmbio
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO
Fonte: MDIC/ALICEWEB
Milhões de US$
Observação: Excluídos valores de fibras de algodão
SETOR DE GRANDE CONCORRÊNCIA = ÂNCORA DA INFLAÇÃO
Fonte: IBGE/FIPE/Macrodados
IPP (Índice de preço ao produtor) Últimos 12 meses- Ref: Junho
Têxtil: -4,03%
Confecção: 2,79%
306,3 268,1
596,5
194,0
308,3 319,5 360,3 378,8
258,5
214,8
341,9
33,5
410,0 415,4
217,4
448,6
Índice Geral Alimentação e Bebidas
Habitação Vestuário Transportes Saúde e Cuidados Pessoais
Despesas Pessoais
Educação
Inflação Acumulada de Jul.94 a Jun.12 Em %
IPCA IPC
Vestuário
OFERTA E CONSUMO DE FIBRAS
MATÉRIAS PRIMAS
Algodão Safra 2011/2012 Produção: 1,97 milhão Ton. Consumo: 0,9 milhão Ton.
Brasil 5º maior produtor mundial
Poliéster (2010): Produção: 230.938 ton Consumo: 455.970 ton
Investimentos em Suape tornarão o Brasil auto-suficiente
Poliamida (2010): Produção: 42.334 ton
Consumo: 72.392 ton
Elastano (2010): Produção: 11.700 ton Consumo: 19.168 ton
Investimentos anunciados de 2 multinacionais
Acrílico (2010): Produção: 32.400 ton
Consumo: 31.992 ton
Viscose (2010): Produção: 20.723 ton Consumo: 23.835 ton
Único país das Américas que produz fibras de viscose
Fonte: CONAB e ABRAFAS
Consumo de Fibras de Algodão e não algodão no Brasil e no Mundo
Em mil ton.
0
200
400
600
800
1000
1200
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
B
r
a
s
i
l
M
u
n
d
o
Algodão Não Algodão Algodão Não Algodão
Mundo Brasil
Consumo Mundial – Safra 2011/12 – Principais Países Demandadores
TOTAL DO CONSUMO: 23.138 mil toneladas,
redução de 5,54% em relação à safra 2010/11
Fonte: Icac Abr/2012
Elab: Conab
China 39%
Índia 18%
Paquistão 10%
Turquia 5%
Brasil 4%
Demais 24%
SITUAÇÃO DA INDÚSTRIA
Desindustrialização
Situação da Indústria
Importações Predatórias
Perda de Competitividade Guerra Fiscal
Câmbio Juros Cumulatividade Carga Tributária
Demais Assimetrias
O Problema >
Ocasionado > Primarização Exportações
Câmbio
Práticas Desleais
de Comércio
Guerra Fiscal
Competitividade – Fatores chave
Indicadores da indústria
Situação da Indústria
Fonte: CNI
Brasil 8%
China 32%
México 9%
Índia 6%
Taiwan 6%
Outros 39%
2000
Brasil 7%
China 39%
México 6%
Índia 6%
Taiwan 6%
Outros 36%
2005
Brasil 5%
China 47%
México 5%
Índia 6%
Taiwan 5%
Outros 32%
2009
Brasil perde espaço no produto industrial dos países em desenvolvimento
Participação no VTI dos países em desenvolvimento (%)
Indústria de Transformação
Carga Tributária x PIB da Indústria de Transformação, 1991-2009
Fonte: SCN/IBGE; IPEA. Elaboração DECOMTEC/FIESP.
Tarifa industrial de consumo de energia elétrica – países selecionados (R$/MWh)
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Aneel (2011) e da Agência Internacional de Energia (2011).
Nota: Valores convertidos para Real por PPP 1,834 R$/US$ (OCDE, 2011).
Tarifas de energia elétrica industrial dos BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China (R$/MWh)
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Aneel (2011) e da Agência Internacional de Energia (2011).
Países Tarifa média (R$/MWh)
Brasil 329,0
Índia 188,1
China 142,4
Rússia 91,5
Canadá 107,0
Média de Rússia, Índia e
China 140,7
Parcela de tributos (PIS/COFINS e ICMS) incidentes sobre a tarifa de energia elétrica industrial
Fonte
: E
labora
ção F
IRJA
N a
part
ir d
e d
ados d
a A
neel (2
011)
TEMAS PRIORITÁRIOS
Temas prioritários – Fórum Nacional da Indústria - Pesquisa CNI
9
9
16
22
22
31
38
44
44
47
49
51
58
62
71
76
80
84
84
Outros
Saúde e segurança do trabalho
Política de desenvolvimento regional
Mercado informal e pirataria
Micro e pequenas empresas
Defesa da concorrência / regulamentação do CADE
Marcos regulatórios
Controle e gestão do gasto público
Política cambial
Redução da burocracia
Meio ambiente
Financiamento e juros
Educação
Comércio exterior
Política Industrial e desenvolvimento de cadeias …
Legislação trabalhista
Inovação
Infraestrutura
Tributação
A soma dos percentuais é maior que 100% porque era possível assinalar até 10 opções.
%
Conselhos de Competitividade Setoriais Calçados, Têxtil e Confecções, Gemas e Jóias
do acesso da população aos produtos, com a manutenção da
participação de mercado da indústria nacional
das exportações e diversificação da pauta exportadora
Formação de empresas de classe mundial
das produtividade e da qualidade dos produtos
Melhoria da integração entre os elos da cadeia de valor e com outros setores produtivos
Desenvolvimento , atração e retenção de talentos
Fortalecimento dos arranjos Produtivos Locais (APLs) e das MPEs
do investimento em modernização do parque fabril
Aprimoramento do arcabouço normativo e regulatório
Alteração estratégica da trajetória tecnológica do setor
AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR
AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL E CONFECÇÃO
FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO
DEFESA COMERCIAL
NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS
TRIBUTAÇÃO
COMPRAS GOVERNAMENTAIS
CUSTO DA INFRAESTRUTURA
Regime tributário competitivo para a
confecção
Salvaguarda para vestuário 60NCMs
CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES
CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES
AÇÕES FOCO PLANO
Desoneração da Folha de Pagamento
Compras Governamentais
Acordos Bancos Públicos
Desoneração das Exportações
Defesa Comercial
Financiamento e Garantias para as Exportações
Promoção Comercial
Financiamento ao Investimento
Financiamento à Inovação
Marco Legal da Inovação
Estímulos ao
Investimento e à
Inovação
Comércio
Exterior
Defesa da
Indústria e do
Mercado Interno
BRASIL
MAIOR Agosto/11
CONQUISTAS RECENTES MAIS RELEVANTES
AÇÕES FOCO PLANO
Bens de Capital
Revitaliza
Progeren
Compras Governamentais
Panos Quentes III, Maré vermelha
Resolução 72/2010 SF
Convênio RFB - INMETRO
Financiamento ao Investimento
Financiamento à Inovação
Marco Legal da Inovação
Câmbio
Comércio
Exterior
Defesa da
Indústria e do
Mercado Interno
BRASIL
MAIOR Abril/12
Redução da Taxa SELIC
Desoneração da Folha de Pagamento
Postergação do prazo de recolhimento do
PIS/COFINS Estímulo a
produção nacional
Defesa
Comercial
Tributação
Medidas
Creditícias
Importados sofrerão aumento do PIS/COFINS
correspondente alíq. Sobre faturamento
Bens de Capital
Revitaliza
Progeren
Compras Governamentais
Panos Quentes III, Maré vermelha
Resolução 13/2010 SF
Convênio RFB - INMETRO
Redução da Taxa SELIC
Desoneração da Folha de Pagamento
Postergação do prazo de recolhimento do
PIS/COFINS
Importados sofrerão aumento do PIS/COFINS
correspondente alíquota sobre faturamento
ROTAS TECNOLÓGICAS
Visão de futuro
Ser reconhecida e admirada pela relevância econômica, política
e social de suas atividades, competitiva globalmente e
exportadora de destaque no cenário mundial, possuindo como
diferencial a utilização ética e sustentável da diversidade de
recursos naturais e de competências humanas, enfatizando com
criatividade a identidade brasileira, interagindo com outras
cadeias produtivas e formando uma rede de valor ágil e versátil,
intensiva em conhecimento e integrada desde a concepção até a
disposição final de seus produtos – customizados, funcionais e
inovadores -, que despertem a emoção e atendam às exigências
dos diferentes segmentos de consumo.
Fonte: Baker & McKenzie
Estudo prospectivo T&C: 6 estratégias para 2023
MERCADO Aumentar a percepção de valor dos produtos e serviços da cadeia T&C brasileira nos mercados
interno e externo
TECNOLOGIA
Criar plataforma tecnológica que impulsione
inovação baseada em conhecimento na rede
TALENTOS
Atrair e reter talentos em áreas estratégicas
de conhecimento
INFRA-ESTRUTURA
Integrar virtualmente a rede de valor e criar infra-estrutura para
a inovação
INVESTIMENTOS Tornar as empresas inovadoras do setor
atrativas para investidores nacionais
e internacionais
AMBIENTE INSTITUCIONAL
Integrar governo, academia, associações
e empresas em uma rede de criação de valor
sustentável.
ROTAS TECNOLÓGICAS
Estudo prospectivo T&C: 7 vetores portadores de futuro
SISTEMAS DE RÁDIO-FREQUÊNCIA, SISTEMAS INTEGRADOS DE DADOS DO CONSUMIDOR AO PROJETO
INTEGRAÇÃO DA INFORMAÇÃO
PROJETOS COMPARTILHADOS E ENGENHARIA DE CICLO DE VIDA DE PRODUTOS
GESTÃO INTEGRADA DE CADEIAS DE SUPRIMENTO
NOVOS MATERIAIS NOVAS FIBRAS, FUNCIONALIDADES, SUSTENTABILIDADE, NANOTECNOLOGIA
NOVAS TECNOLOGIAS DE PROJETO E DE PRODUÇÃO
NOVAS FIBRAS, FUNCIONALIDADES, SUSTENTABILIDADE, NANOTECNOLOGIA
GESTÃO DE CICLO DE VIDA CAPACITAÇÃO PARA ATENDER CONSUMIDORES MAIS EXIGENTES QUANTO AOS IMPACTOS NA NATUREZA
LIDERANÇA DO DESIGN O DESIGN ASSUME UM PAPEL ESTRATÉGICO NAS OPORTUNIDADES DE CRIAÇÃO DE VALOR
INTEGRAÇÃO COM OUTRAS CADEIAS
VALORIZAÇÃO CRESCENTE DO USO DOS TÊXTEIS TÉCNICOS EM OUTRAS INDÚSTRIAS
Fonte: Baker & McKenzie
ROTAS TECNOLÓGICAS
Movimentos & Tendências: Evidências no Brasil
INTEGRAÇÃO DE INDÚSTRIA
E VAREJO Ex: Hering, Dudalina, Marisol, Coteminas
CRIAÇÃO DE EMPRESAS
DETENTORAS DE MARCAS Ex: Menegotti ( Colcci, Forum), Inbrands (Richard’s, Salinas,
Alexandre Herchcovitch, Isabela Capeto ...), Artesia (Les Lis Blanc)
INTERNACIONALIZAÇÃO DAS
EMPRESAS BRASILEIRAS Ex: Tavex, Coteminas, Vicunha, Pettenati, Santana,
Linhas Bonfio, Sancris
EMPRESAS INTERNACIONAIS
NO BRASIL Ex: Rhodia, Invista, Hyosung, American & Efird,
Coats Corrente, Unifi
INVESTIMENTOS NA PRODUÇÃO
DE FIBRAS SINTÉTICAS Ex: Pólo Petroquímico de Suape (poliéster)
TENDÊNCIAS DE
CONSOLIDAÇÃO
Aquisições, fusões, acordos operacionais
(frequentes nas marcas e iniciantes na indústria)
ROTAS TECNOLÓGICAS
O Sistema integrado da Propriedade industrial – Sinpi, do INPI – instituto Nacional de Propriedade intelectual, forneceu um levantamento, compreendido entre os anos de 2007 a 2010, abrangendo tanto os privilégios de invenção (PI) como os modelos de utilidade (MU). No total, são 1.095 requisições de patentes do setor têxtil e confecção no brasil neste período. Esse número demonstra a forte tendência do setor têxtil e confecção em constantemente aprimorar e inovar seus produtos e processos.
Número de patentes solicitadas no setor Têxtil e de Confecção
391 247 348 312
2007 2008 2009 2010
Nº de patentes solicitadas no Brasil (2007- 2010)
Nº de patentes
Fonte: INPI, 2011.
Fonte: IBGE - Pesquisa de Inovação Tecnológica – Pintec (2008).
Atividades selecionadas
Brasil – 2008
Pessoas ocupadas nas atividades internas de P&D das
empresas que implementaram inovações, por nível de
qualificação
Nível superior Nível
médio Outros
Total Pós-
graduados Graduados
Indústrias de
transformação 29.058 4.340 24.719 12.987 5.191
Fabricação de produtos
têxteis 350 24 326 161 83
Confecção de artigos do
vestuário e acessórios 308 5 303 252 199
Empresas que implementaram inovações, por nível de qualificação .
Destino dos recursos para investimentos
Fonte: Pesquisa D Fatto-FIESP;
Elaboração: Decomtec/FIESP
Investimento em Inovação
(*) Foram excluídos os setores de Coque, Refino de Petróleo, Fumo, Reciclagem e Diversos devido à
restrição amostral
Fontes: Pesquisa FIESP-H2R, PIA/IBGE, IPA/FGV, PIM/IBGE; Elaboração: Decomtec/FIESP
TEXBRASIL
Módulos Programa TexBrasil 04/12 a 03/13 •Monitoramento, Controle e Melhoria do Projeto
•Articulação, Desenvolvimento de Parcerias, Captação GESTÃO
•Feiras Internacionais, Projeto Comprador, Missões Comerciais, Projeto Vendedor, Atendimento a Compradores Internacionais, Missões Institucionais Comerciais,, Divulgação de Oportunidades de Negócios, Pop-up Store
PROMOÇÃO COMERCIAL
•Panorama dos Países, Boletins de Inteligências, Capacitação em IC, Guia do Exportador, Materiais para prospecção de Mercado, Centros de Negócios Apex-Brasil, Guia Texbrasil, Apoio à demanda específica das empresas
INTELIGÊNCIA COMERCIAL
•Press Trips, RP e Assessoria de Imprensa, Site Texbrasil, Mídias Sociais, Fashion Guide, Revistas Digitais Nacional e Internacional, Revista impresa trilingue, E-mails marketing, Vídeos institucionais, Branding, Material Promocional, Campanhas
POSICIONAMENTO E IMAGEM
•Acordos comerciais, Missões institucionais governamentais, Monitoramento das regras internacionais de negócios RELAÇÕES INTERNACIONAIS
•Tendências, comportamento e consumo, Apoio a semanas de moda, Apoio a eventos de design, Novos Estilistas, Escolas de Moda MODA E DESIGN
•Inovatex, Selo Qual
INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
•Segmentação, Capacitação, CRM, Gerenciamento deTerceirizados, Projetos de Internacionalização, Relacionamento
DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL
•Controle da documentação, da contrapartida e dos Relatórios Operacionais, Classificação e lançamento das despesas, Planejamento e Controle do Orçamento, Prestação de Contas CONTROLADORIA
TENDÊNCIAS GLOBAIS DE CONSUMO E VAREJO
Analisamos uma base de dados1 de 86 países e 30 anos de consumo (20 registrados, 10 estimados)
Haverá mais de $12 trilhões1 de novo consumo
a nível mundial nos próximos 10 anos
1. Existem muitos drivers de consumo não intuitivos, que diferem entre categorias
1. Há apenas 12 padrões de consumo distintos no mundo, enquadrados em 4 classes de renda
Da análise realizada foi possível inferir três grandes conclusões relativas ao consumo a nível mundial
1
2
A.T. Kearney 2012 Consumer Wealth & Spending – Resumo das Conclusões
3
• O Brasil contribuirá com 5% do crescimento do consumo a nível mundial até 2020
1. Crescimento ajustado à inflação e a variações cambiais Fonte: A.T. Kearney
• Para além dos drivers tradicionais de consumo, tais como idade, gênero ou PIB, muitos outros são decisivos para entender os diferentes padrões de consumo
• Os consumidores comportam-se de forma previsível à medida que os países enriquecem e os padrões de consumo amadurecem
Nesta década assistiremos ao maior crescimento do consumo dos últimos 30 anos, impulsionado em grande parte pelas economias emergentes
40
28
22
18
+43% +3%
2020e 2010 2000 1990
(USD trilhões1)
Outros 27%
México 2%
Coréia do Sul 2%
Reino Unido 3%
Indonésia 3%
Japão 3%
Rússia 3%
Brasil 5%
Índia 8%
China 19%
Estados Unidos 25%
Evolução do gasto global em bens e serviços 1990-2020
CAGR
1. Valores reais Fonte: Estudo Consumer Wealth & Spending – A.T. Kearney
Consumo Global
No Brasil, ainda que o gasto em vestuário e calçado pouco varie em proporção até
2020, em valor absoluto ele aumentará 25%
Evolução do gasto em bens e serviços no Brasil 2010-2020 (Gasto anual em USD bilhões1)
1. Valores reais Fonte: Estudo Consumer Wealth and Spending – A.T. Kearney
1,23,6
6,0
1,62,8
6,0
Tecidos
+36%
Calçado Outros Artigos de
Vestuário e Acessórios
+25%
Pronto-a-Vestir
40,7
30,0
Total
+35%
51,1
40,8
0%
-22%
2020 2010
Evolução do gasto em vestuário e calçado no Brasil 2010-2020 (Gasto anual em USD bilhões1)
315479
371
91113
24
241
168
41 (3,8%)
1,084
91 70
57 77
268
148
2010
119
35 51 (3,1%)
1,675
+55%
2020e
Saúde e Serviços Médicos
Hotéis, Restaurantes e Lazer
Bebidas Alcóolicas e Tabaco
Vestuário e Calçado
Outros Bens e Serviços
Alimentação e Bebidas Não-Alcóolicas Comunicações
Educação
Transporte
UM CONSUMO DE PAÍS RICO
19.017
26.137
2010 2020
Fonte: Revista Exame, 08/2012.
2,2
3,5
2010 2020
Em uma década, o PIB per
capita brasileiro deve aumentar
37% (em reais)...
...fazendo com que o consumo das
famílias brasileiras quase
dobre...(valores em trilhões de reais)
...e alcançando o Brasil ao posto de quinto maior
mercado consumidor do mundo em 2020 (valores em
trilhões de reais)
Fonte: Revista Exame, 08/2012.
UM CONSUMO DE PAÍS RICO
20,4
10,9
7
4,4 3,5 3,2 3 2,8
Estados Unidos
China Japão Alemanha Brasil França Inglaterra Itália
UM CONSUMO DE PAÍS RICO
293
203 158
103
199
Alimentos e Bebidas
Carros Bebidas Alcoólicas
Vestuário Outros
Fonte: Revista Exame, 08/2012.
Consumo de 55 itens
em 2010
800 bilhões 1 trilhão de reais
Consumo de 55 itens em
2020
1,8 trilhão
Para avaliar a atratividade dos diversos países emergentes para investimentos em varejo, calculamos anualmente o Global Retail Development Index1
Ranking dos países analisados em uma escala de 1 a 100 –
quanto mais elevado maior a oportunidade para o varejo de entrar
no país
Metodologia GRDI
Seleção dos países para o estudo
Ranking GRDI
1. Indíce global de desenvolvimento do mercado de varejo Fonte: Estudo Global Retail Expansion: Keeps on Moving – A.T. Kearney
Atratividade do Mercado • Vendas de varejo per capita • População • População urbana • Eficiência dos negócios
Risco do País e do Negócio • Risco do país • Risco do negócio
Saturação do Mercado • Proporção de varejo moderno • N. de varejistas internacionais • Área de varejo moderno / hab. urbano • Mkt. share dos principais varejistas
Pressão Temporal • CAGR de vendas de varejo moderno vs.
desenv. econômico do país (2007-2011)
• CAGR área de varejo vs. área criada de varejo moderno (2007-2011)
Análise de quatro grandes indicadores
• Seleção de 30 países
de uma amostra de 200
países emergentes com
base em:
– Risco do País:
superior a 35 na
análise Euromoney
– População: igual ou
superior a 2 milhões
– Riqueza: PIB per
capita superior a
U$3,000
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking GRDI...
2012 Global Retail Development Index (top 20)
Fonte: Estudo Global Retail Expansion: Keeps on Moving – A.T. Kearney
Rank 2012
País Região Atratividade do Mercado (25%)
Risco do País e do Negócio (25%)
Saturação do Mercado (25%)
Pressão Temporal (25%)
Score GRDI
Variação 2011
1 Brasil América Latina 100.0 85.4 48.2 61.6 73.8 0
2 Chile América Latina 86.6 100.0 17.4 57.1 65.3 0
3 China Ásia 53.4 72.6 29.3 100.0 63.8 +3
4 Uruguai América Latina 84.1 56.1 60.0 52.3 63.1 -1
5 Índia Sudoeste Asiático 31.0 66.7 57.6 87.9 60.8 -1
6 Georgia Ásia Central 27.0 68.7 92.6 54.0 60.6 N/A
7 United Arab Emirates Médio Oriente 86.1 93.9 9.4 52.9 60.6 +1
8 Omã Médio Oriente 69.3 98.3 17.4 50.4 58.9 N/A
9 Mongolia Ásia Central 6.4 54.4 98.2 75.1 58.5 N/A
10 Peru América Latina 43.8 55.5 62.9 67.2 57.4 -3
11 Malaysia Sudoeste Asiático 43.8 55.5 62.9 67.2 57.4 -3
12 Kuwait Médio Oriente 56.7 98.1 18.9 54.8 57.1 +8
13 Turkey Europa Oriental 81.1 88.7 36.4 20.3 56.6 -7
14 Saudi Arabia Médio Oriente 78.8 69.3 32.3 33.1 53.4 -4
15 Sri Lanka Sudoeste Asiático 63.1 81.8 35.4 33.0 53.3 -4
16 Indonésia Sudoeste Asiático 12.7 68.3 79.0 51.3 52.8 +6
17 Azerbaijan Ásia Central 39.6 61.6 47.0 62.4 52.7 -1
18 Jordan Médio Oriente 19.2 41.5 93.6 53.2 51.9 N/A
19 Kazakhstan Ásia Central 45.8 65.3 69.5 23.8 51.1 N/A
20 Botswana África Sub-Sahariana 31.5 47.5 75.5 47.5 50.5 -5
0=pouco atrativo
100=muito atrativo
0=alto risco
100=baixo risco
0=saturado
100=não saturado
0= sem pressão
100=entrada urgente
…com o mercado brasileiro de varejo atingindo a fase de pico
Abertura Pico Amadurecimento Fecho
Definição
Classe média em expansão; consumidores predispostos a explorar formatos organizados de varejo; relaxamento das restrições governamentais
Consumidores procuram formatos organizados de varejo e têm maior exposição a marcas globais; grandes centros comerciais em vias de desenvolvimento; mercado imobiliário disponível e relativamente acessível
O gasto dos consumidores expandiu significativa-mente; maior dificuldade em encontrar imóveis para novos estabelecimentos comerciais; os compe-tidores locais vão se tornando mais sofisticados
Consumidores habituados ao varejo moderno; o gasto discricionário é mais elevado; competição feroz entre varejistas locais e internacionais; grande dificuldade no acesso aos imóveis adequados
Modo de entrada
Investimento minoritário no varejo local
Orgânico, através de lojas operadas diretamente
Tipicamente orgânico, mas focado em cidades tier 2 e 3
Aquisições
Estratégia mão-de-obra
Identificação de mão-de-obra local qualificada para cargos gerenciais
Contratação e treinamento de talento local, complementado com pessoal expatriado
Alteração do pessoal expatriado para pessoal local
Contratação de pessoal local
Alta
Baixa
Prioridade
GRDI
Polônia (2005)
Rússia (2003)
Índia (2009)
Polônia (1995)
Rússia (2006)
Polônia (2000)
México (2009)
Rússia (2012)
México (2012)
Índia (2012)
China (2003)
Hungria (2011)
Rússia (1995)
Polônia (1990)
Brasil (2005)
Hungria (1995)
Brasil (2012)
México (2003)
Peru(2002)
República Checa
(2010)
Eslovênia (2011)
China (2006)
Uruguai (2012)
Índia (2003)
China (2012)
Botswana (2012)
Omã (2012
Fonte: Estudo Global Retail Expansion: Keeps on Moving – A.T. Kearney
Selo Qual – Programa Brasileiro de Auto Regulamentação de Roupas Profissionais com requisitos de qualidade de produto e responsabilidade socioambiental
Objetivos:
• Estimular a elevação do patamar competitivo do setor;
• Garantir a qualidade dos produtos;
• Comprovar a forma ética e socialmente responsável de se produzir;
• Afiançar a não-agressão ao meio ambiente.
SELO QUAL
Mercado de Roupas Profissionais
O Brasil conta com 1,2 mil empresas, com porte industrial (que fabricam exclusivamente roupas profissionais) e geram 52 mil empregos.
A produção de roupas profissionais no Brasil alcançou 267 milhões de peças em 2011.
63% dessa produção é voltada para o segmento masculino adulto.
Pelo lado do consumo interno o mercado chegou a 283 milhões peças em 2011 e deste total 6% foi suprido por artigos importados.
US$ 3,6 bilhões em valores de produção ; US$ 7 milhões exportados e US$ 77 milhões importados.
Fonte: IEMI
REQUISITOS DO PROGRAMA SELO QUAL
REQUISITOS ESPECÍFICOS
+
REQUISITOS LEGAIS
Qualidade
Responsabilidade ambiental
Responsabilidade social
MODELO EVOLUTIVO SELO QUAL
OURO
BRONZE
PRATA
• Em 2008 o setor T&C foi reconhecido e selecionado como setor estratégico por ser um setor internacionalmente competitivo, com potencial em exportar.
• o Governo Federal elaborou conjuntamente com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC ), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Centro de Gestão em Estudos Estratégicos (CGEE) e a ABIT um Estudo Estratégico de Longo Prazo, que resultou no “Panorama Setorial Têxtil e Confecção” com estratégias para o desenvolvimento do setor nos próximos 15 anos.
Projeto para apoio à inserção da Gestão da Inovação
nas confecções de Roupas Profissionais
GESTÃO DA INOVAÇÃO – ROUPAS PROFISSIONAIS
• Definiu o setor de Roupas Profissionais como elo capaz de
impulsionar o desenvolvimento tecnológico da cadeia T&C, sendo assim, elo apoiado pela ABDI para a implantação de ações e projetos que viabilizem a visão de futuro do setor, incluindo o SELO QUAL.
• O projeto oferecerá 1022 horas de consultoria técnica especializada em Gestão da Inovação para 25 confecções de Roupas Profissionais selecionadas conforme sua capacidade de inovar, dividido em 4 fases: 1º Pré-diagnóstico e seleção das empresas participantes 2º Diagnóstico das empresas selecionadas para avaliar a capacidade inovativa: 3º Capacitação das empresas participantes: 4º Consultoria para implementação nas empresas do conteúdo aprendido
OBRIGADO !