Nº 77 - Maio/2015 www.cdlbarreiras.com.br

vejamais

Artigo: Observatório Social - cidadania, participação e transparência [pág. 12]

Reportagem: Comércio apresenta resultados em vendas abaixo do esperado neste ano. [pág. 4]

Entrevista: Iara Dórea Vaz explica o trabalho que é desenvolvido pelo Observatório Social e sua importância para Barreiras [pág. 6]

Veja como foi a Feira da Casa Própria. [pág. 8]

16 DE JUNHO:PARTICIPE DA

6ª CAMINHADA PELA PAZ [pág. 6]

2 - MAI/2015

Este informativo é produzido pela CDL de Barreiras (BA). Sua circulação é regional e seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.

A publicação O Lojista abre espaço para você, leitor. Dê a sua opinião, crítica e sugestão sobre as nossas matérias. O que te agradou? O que poderíamos melhorar? Qual a sua dúvida? Queremos saber o que você tem a dizer para que o conteúdo do Informativo O Lojista esteja sempre alinhado com o que você quer ler. Existem diversos canais pelos quais podemos manter esse contato:

No mês de maio a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras embarcou numa importante missão de trazer para a cidade um órgão que objetiva de

forma democrática e apartidária, o acompanhamento e a fiscalização das atividades exercidas pelo Poder Executivo e Legislativo Municipal, no que diz respeito as aplicações dos recursos públicos, visando a melhoria da gestão públi-ca. Esse órgão denominado Observatório Social do Brasil – OSB, logo será uma realidade em Barreiras.

No tocante da busca pela implantação do órgão na cida-de está a Comissão Organizadora, formada pelas Entidades CDL, OAB, CRC, ACEB, Sindilojas, AJEB, Rotary Club, e Co-missão da Paz que juntas e apoiadas por toda sociedade civil organizada, estarão voltadas a exercer esse trabalho voluntá-rio que trará grandes benefícios para Barreiras.

A consistência desse projeto já é vista em mais de 90 cida-des espalhadas por todo o país. Nessa edição, O Lojista traz uma entrevista exclusiva com a vice-presidente em gestão e tecnologia do Observatórios Social e presidente do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia – CRC, Iara Dórea Vaz. Ela irá falar detalhes sobre o órgão e o que é necessário para que seja implantado. Iara chama a atenção para a importân-cia de haver um Observatório na cidade e o retorno que ele traz para a população. A palestra que a vice-presidente mi-nistrou sobre o assunto, também é destaque nessa edição.

O mês de maio teve grandes comemorações entre filhos e mães no “Dia das Mães”, mas para os lojistas a hora de come-morar foi adiada. A data costuma ter maior relevância para o comércio e esse ano teve uma retração nas vendas. O Lo-jista foi às ruas ver de perto essa realidade e, em reportagem, mostra o que resultou desse período.

O Lojista registra nessa edição a doação de móveis que as Entidades CDL, Maçonaria, ACEB, Sindilojas Oeste e Comis-são da Paz fizeram para a Delegacia de Barreiras. Apresenta também os destaques da Terceira Feira da casa Própria do Oeste Baiano. Esse ano, a Feira movimentou cerca de 29 mi-lhões em intenções de negócios e garantiu a realização do sonho de muita gente.

Boa Leitura!

OBSERVANDO AS CONTAS PÚBLICAS

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BARREIRAS - Diretoria Biênio 2014-2015 Presidente Rider Mendonça e Castro 1º Vice Presidente Carlos Henrique Souza Filho 2º Vice Presidente Humberto Carlos Fagundes R. Júnior 1º Secretário Fabio Petronilio Nogueira 2º Secretário Frederico Maximiniano Nobrega 1º Tesoureiro Ricardo Barbosa Campos 2º Tesoureiro Anny Souza Gomes Diretora Executiva Irineide Ribeiro Silva Figueiredo Diretor de Eventos Caroline Quele de Souza Santos Diretor de Produtos e Serviços Leandro Roberto Eckert Conselheiros Fiscais Célia Kumagai, Gil Arêas e Pedro Dourado M Junior Diretor Distrital FCDL Gill Arêas Machado

O LOJISTA - Coordenação Geral Irineide Ribeiro Edição de Arte Évelyn Knebel Jornalista Rosane Ferreira Revisão Ricardo Campos Publicidade cdl@cdlbarreiras.com.br Impressão Gráfica Irmãos Ribeiro Tiragem 800 exemplares / DÚVIDAS, OPINIÕES E SUGESTÕES: Avenida Antônio Carlos Magalhães, 898 - Centro - Barreiras - BA CEP 47.800-000 --- www.cdlbarreiras.com.br --- DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA | VENDA PROIBIDA

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4 - MAI/2015

REPORTAGEM

Mesmo apostando na varie-dade de produtos e pre-ços e realizando campa-

nhas promocionais, as vendas para o Dia das Mães deste ano não obte-ve o resultado esperado pela maioria dos lojistas barreirenses. Mas, ainda teve quem conseguiu realizar boas vendas, levando a uma expectativa maior para os próximos meses.

Não é mais novidade que a econo-mia brasileira está passando por mo-mentos de dificuldades. Uma crise que já havia sido anunciada no final do ano passado se consuma nesse pri-meiro semestre de 2015. Um dos prin-cipais impactos dessa crise é a retoma-da da inflação em um ritmo acelerado, pois o aumento nos preços básicos de capitalização, como luz e com-bustíveis que ocorre-ram para conter de forma ar-

Comércio apresenta resultados em vendas abaixo do esperado neste

Dia das MãesEspecialista alerta para a importância do lojista se manter ponderado com

relação a novos investimentos

tificial os índices inflacionários não conseguiram evitar essa aceleração. Assim, torna-se notório o clima de in-segurança e pessimismo no mercado e retração nas vendas.

O Lojista foi ver de perto a situa-ção do comércio de Barreiras e retra-tou a queda acentuada com relação aos resultados das vendas do Dia das Mães e a esperança de quem conse-guiu vender bem nesse período. De acordo com a gerente, Josete Nu-nes, as vendas na loja de confecção que ela trabalha, caíram em média 30% com relação ao ano anterior. A gerente fala que já esperava uma procura menor, pois desde o início do ano as coisas não estão indo mui-to bem para o comércio.

O impacto das vendas também foi negativo

para uma outra loja de con-

fecção da cidade, chegando a ter uma queda de 40% em relação ao ano pas-sado. Para a gerente dessa loja que não quis se identificar, a situação é de alerta para o varejo, pois a expec-tativa de vendas durante o período do Dia das Mães era que cobrisse os gastos que a loja vem tendo desde o início do ano, mas a data não foi tão lucrativa como era esperado.

Por outro lado houve quem garan-tiu sucesso nas vendas durante o pe-ríodo do dia das Mães. O gerente de loja de Calçados Cleber Soares, de-clara que nesse período a loja conse-guiu chegar à meta estabelecida no início do mês, mas reconhece que em comparação aos últimos anos a relevância foi bem menor. Ele diz seguir confiante e não estar desani-mado com a atual crise financeira.

“De fato esse é um momento difí-cil para todos os setores que depen-dem da economia brasileira para continuarem no mercado, mas com todo esse marasmo eu ainda con-segui tirar um lucro relativamen-te bom. Agora é esperar as vendas de final de ano, ou apostar em uma campanha promocional que antece-da esse período”, disse Cleber.

A gerente Vanessa Defensor, tam-bém ficou otimista com as vendas do Dia das Mães. Ela diz que os dias mais movimentados foram as vésperas da data, mas nesse período a loja conse-guiu chegar à meta estabelecida.

“Estávamos reciosos com relação as vendas durante a campanha do dia das Mães, mas fizemos boas ven-das. Não superamos expectativas, mas conseguimos um resultado po-sitivo”, relata Vanessa.

De acordo com o professor e econo-mista, Ramão Jorge Dornelles, num momento de aumento do custo de vida (juros elevados, aumento de tari-fas públicas etc.) as pessoas precisam

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eleger prioridades, precisam adminis-trar a escassez. Importante salientar, que o aumento da inadimplência tira o poder de compra de um contingente considerável de consumidores que fa-riam uso do crédito. Muitos presentes acabam sendo substituídos pelo afetu-oso abraço.

“Vivemos um momento de crise econômica e política. O governo en-contra forte resistência na sua pró-pria base de apoio, com muitas di-ficuldades para aprovar as medidas que agora são importantes. Em con-

tra partida, esse é um ótimo e relati-vamente longo período de expansão na economia mundial. Apostamos no consumo. Hoje pagamos o preço, mas acredito que os ajustes se fazem necessário”, afirma.

Para ele, com a inflação crescen-do, as medidas procuram esfriar o consumo. A taxa de juros elevada torna o dinheiro (e o crédito) mais caro, impactando de forma negativa justamente o consumo. Apesar da importância da data (Dia das Mães) as pessoas estão mais controladas na

hora de comprar.O professor e economista chama a

atenção para a importância do em-presário se manter ponderado com relação a novos investimento e é ne-cessário que se faça uma leitura cri-teriosa do cenário atual, minucioso planejamento e muita criatividade. Podendo, assim, atenuar os efeitos da queda do consumo. “Pesadas nu-vens ainda permanecem no hori-zonte. Apesar de o governo insistir que o momento é passageiro, vive-mos uma crise de confiança. O mo-

mento requer prudência”, alerta.Campanha CDL - No meio des-

se redemoinho, a CDL Barreiras buscou levar para os lojistas e con-sumidores de Barreiras e região algo novo, que instigasse o desejo de comprar e a vontade de continuar ativo no mercado. A Campanha des-se ano intitulada “No mês da mães está mais fácil ganhar” foi feita com base na premiação por meio de ras-padinhas e teve o intuito de premiar o máximo de consumidores possí-vel. Foram mais de 260 prêmios e quem participou da campanha não se arrependeu, pois a forma de pre-miação imediata causou um efeito positivo nos consumidores.

O administrador de uma loja de

perfumes da cidade, Vitor Saback parabeniza essa ação promocional e diz que a CDL conseguiu inovar muito bem ao substituir o cupom pela raspadinha que deu aos clien-tes premiações instantâneas. Ele diz que o interesse e a curiosidade dos clientes ao receber as raspadinhas foi o que mais lhe chamou a aten-ção, além da satisfação em saber que alguns deles haviam sido premiados.

“Na nossa loja tivemos alguns ga-nhadores da campanha e foi muito satisfatório ver a felicidade de cada um ao saber que havia sido contem-plado. Acredito que o que precisa-mos para ultrapassar esse momen-to difícil que o pais está vivendo é investir em inovação para continuar

atraindo e mantendo nossos clien-tes, pois a situação de compra e ven-da não é uma das melhores”, afirma.

Segundo o diretor-presidente da CDL, Rider Mendonça e Castro, a forma de realizar os sorteios, substi-tuindo o tradicional cupom por ras-padinhas premiadas, foi a melhor alternativa para estimular a compra durante esse período, pois a econo-mia do pais está fragilizada e tanto empresários quanto consumidores estão sendo atingidos.

“A ideia foi levar para o lojista uma oportunidade de elevar suas vendas de uma forma prática e com cus-tos mínimos, além de atender dire-tamente as expectativas de quem compra”, explica Rider.

“Pesadas nuvens ainda permanecem no ho-rizonte. Apesar de o governo insistir que o

momento é passageiro, vivemos uma crise de confiança. O momento requer prudência.”

REPORTAGEM

6 - MAI/2015

Observatório Social: As contas públicas sob o olhar da sociedade

O Lojista: No que concerne o Ob-servatório Social?

Iara Dórea Vaz - O OSB é uma En-tidade sem fins lucrativos implanta-da nos municípios para monitorar as licitações da Prefeitura. Além da preocupação com a correta aplica-ção dos recursos públicos e a trans-parência, os Observatórios Sociais desenvolvem programas de educa-

A transparência da admi-nistração Pública de Bar-reiras tem sido uma das principais petições da

sociedade barreirense. A popula-ção está acordando para as questões que envolvem o dinheiro que deve ser aplicado em seu município. Para atender a esse pedido, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras está buscando implementar na cidade o Observatório Social do Brasil - OSB, movimento que tem por finalidade fiscalizar as atividades desenvolvi-das pelo Poder Executivo e Legisla-tivo Municipal.

Uma das principais características fundamentais dos Observatórios So-ciais é que são entidades criadas a partir dos anseios da sociedade civil, mantidas sem quaisquer recursos públicos e constituídas por dirigen-tes e voluntários sem vínculo polí-tico-partidário. Para falar mais sobre esse assunto, a vice-presidente de tecnologia e gestão do Observató-rio Social do Brasil, e presidente do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia- CRC, Iara Dórea Vaz, con-cede ao O Lojista uma entrevista ex-clusiva aonde irá tratar sobre o tra-balho desenvolvido pelo órgão OSB e, esclarecer dúvidas acerca do am-paro do mesmo.

Em entrevista ao O Lojista, a vice-presidente de tecnologia e gestão do Observatório Social do Brasil, Iara Dórea Vaz, explica sobre o trabalho que o

órgão OSB realiza e o que é necessário para ser implantado em Barreiras.

ENTREVISTA

ção fiscal dirigidos ao cidadão para conscientizá-lo dos seus deveres e direitos, estimulando-o à praticar o voluntariado com o objetivo de pre-venir a corrupção.

O Lojista: Quem pode participar?I.D.V. - O Observatório é formado

por uma equipe de voluntários e qualquer pessoa que não tenha vín-

culo político-partidário pode parti-cipar. Assim, toda a sociedade civil, pessoas físicas, aposentadas, pro-fessores, estudantes, Entidades em-presariais da cidade, a exemplo do Rotary Club, CDL, Sindicatos, Ma-çonarias, Conselhos Regionais, Coo-perativas, Associações, Federações, todos são convidados a fazer parte desse movimento.

MAI/2015 - 7

O Lojista: Em caso de haver algum membro do OBS com vinculo partidá-rio qual providência deve ser tomadas pela diretoria?

I.D.V. - A providência que toma-mos é sem dúvida o afastamen-to desse membro. Também agimos dessa mesma forma em caso de ha-ver algum grupo que tenha ligação política partidária buscando a im-plantação do OSB em seu municí-pio, nós proibimos a adesão à nossa rede.

O Lojista: Existe alguma remuneração

para os integrantes do órgão?I.D.V. - Todo o trabalho é feito de

forma voluntária.

O Lojista: Quais atividades o órgão desenvolve?

I.D.V. - Ele tem quatro eixos de atuação. O primeiro eixo que é o monitoramento das licitações. Te-mos o segundo eixo que é de edu-cação fiscal na qual fazemos pales-tras nas escolas, em semanas da cidadania, concursos de redação e diversos outros eventos em relação ao programa de educação fiscal. Te-mos também o nosso ambiente de negócio que nós capacitamos as mi-cro e pequenas empresas da cidade para participar dos processos licita-tórios e com isso aumenta a concor-rência e automaticamente diminui aquela participação de empresas já com cartas marcadas anteriormen-te nos certames da prefeitura.

O Lojista: Quando é feita alguma descoberta de aplicação irregular de recursos públicos, qual a primeira providência a ser tomada?

I.D.V. - Inicialmente devemos en-viar uma comunicação para a Pre-feitura e para o Ministério Público. Em seguida o MP irá entrar em con-tato com a prefeitura informando que o processo licitatório tem um erro, existe um vício, ou poderá ser cancelado.

O Lojista: Como é feita a averigua-ção e confirmação da irregularidade?

I.D.V. - A averiguação através das publicações de editais. Esse acom-panhamento é feito com análises dos editais até o momento do cer-tame, ou pregão eletrônico. Identi-ficado o erro acionamos o Ministé-

rio Público que toma providencias junto à prefeitura.

O Lojista: Quando é feita a divul-gação de tal irregularidade?

I.D.V. - Nós orientamos a não fazer nenhuma divulgação para a socie-dade acerca de erros nas licitações antes dos resultados nas apurações. Usamos essa metodologia para evi-tar possíveis perseguições, pois nos-so interesse não é perseguir, nosso objetivo é que o trabalho realizado pelo OSB seja visto de forma impes-soal com a formalidade do Ministé-rio Público que deverá estar atuando para que essas licitações sejam feitas dentro da Lei. 866 de 1993. Agora o que nos publicamos são os relatórios quadrimestrais. Convocamos toda a sociedade para apresentarmos o re-sultado da economia que foi gerada para o município com as licitações que seriam feitas de forma errada.

O Lojista: O que é necessário para a implantação do Observatório Social?

I.D.V. - É necessário formar uma Comissão Organizadora com todas as entidades empresariais, representan-tes da sociedade civil organizada da cidade e esse grupo irá dar início jun-to ao Observatório Social do Brasil a criação do órgão no município. Hoje nós estamos trabalhando com a Fran-quia Social. Essa franquia foi criada pelo SEBRAE nacional e não é permi-tido que qualquer observatório fun-cione fora dos modelos da franquia. A entidade tem que ter inicialmente o Estatuto Social registrado em cartó-rio. Esse Estatuto segue um modelo padrão dessa franquia, após o esta-tuto ser registrado é necessário que dê seguimento a todos os registros necessários CNPJ, Inscrições Muni-cipais, Inscrições Estaduais, dentre outros.

O Lojista: Existe alguma exigência para essa implantação?

I.D.V. - Para uma cidade poder re-ceber o Observatório Social é preci-so que tenha uma população acima de 14 mil habitantes. Esse é o nú-mero necessário para que se tenha êxito na criação do órgão, e é preci-so ter um número relevante de en-tidades empresariais e grupos civis envolvidos com essas questões fis-calizatórias.

O Lojista: Quem fica à frente do órgão?

I.D.V. - Na verdade a ideia de unir o maior número de pessoas e enti-dades representativas é justamente para que o órgão seja visto como um movimento que não tenha lideranças à frente. Mas, é importante deixar claro que haverá a criação de comis-sões e subcomissões responsáveis pe-las fiscalizações. Isso porque o grupo deve ser observado como um todo e não credibilizar e, ou expor ninguém, então nós não personificamos essa criação, ela é feita através da união e força dos membros.

O Lojista: Qual a origem dos recur-sos para desenvolver o trabalho dos OSB’s?

I.D.V. - A sustentabilidade financei-ra de um Observatório é feita atra-vés de doações mensais dos próprios membros do órgão, com apoio técni-co ou de recursos financeiros. Atu-almente para se manter esse órgão o custo mensal varia de 2.500 mil a 3 mil reais. Precisa inicialmente ter um coordenador técnico e alguns auxiliares que podem ser estagiários universitários de diversos cursos, es-pecialmente de Administração, Con-tabilidade, Recursos Humanos, Ser-viço Social e Direito. Dessa forma, diminuímos nosso custo mensal com relação a folha de pagamento registrando em carteira apenas o co-ordenador para diminuir a folha de pagamento. O aluguel do espaço ge-ralmente é cedido por alguma enti-dade apoiadora.

O Lojista: Você pode destacar quais principais ações já realizadas pelo OSB?

I.D.V. - As principais ações que nós realizamos em diversos municípios foram as economias geradas através do acompanhamento das licitações, o concurso de redação, que é desenvol-vido nacionalmente, além do envol-vimento com o fomento da cultura da cidade onde o Observatório atua. Posso destacar o nosso maior ganho obtido como resultado desse traba-lho, sem dúvidas, a economia que é gerada aos cofres públicos com a pre-venção do desvio de improbidades administrativas e de erros nos pro-cessos licitatórios. Com esse trabalho podemos devolver para a sociedade o que é delas por direito.

ENTREVISTA

8 - MAI/2015

CDL em parceria com a Caixa Econômica realizou a 3ª Feira da Casa Própria do

Oeste baiano

Nos dias 23 e 24 de maio a Câ-mara de Dirigentes Lojistas de Barreiras, em parceria

com a Caixa Econômica e Governo Federal, realizaram a terceira Fei-ra da Casa Própria do Oeste Baiano em Barreiras. O evento que ocorreu no espaço para eventos Fortiori fez mais de 29 Milhões em negócios as-sinados e encaminhados.

A Feira teve a participação de 11 construtoras, BSB, Construvalle, Fox, 2 de Julho, Sobrado e Rechedo, Peixoto Empreendimentos, WF, So-lare, Imperial, Village, New Vale, 05 correspondentes caixa (CCA) e de-mais agentes da Construção Civil. A disponibilidade de unidades habita-

cionais foi de 650 novas e segundo o Superintendente da Caixa, Walter Siqueira, esse ano a feira entra em sua 11ª edição em diversas cidades do país e relata que está só come-çando em Barreiras. “Há três anos implantamos a Superintendência da Caixa aqui na cidade e, com ela, trouxemos essa Feira que já é suces-so no Brasil. Começamos a direcio-nar o mercado para o lançamento de empreendimentos em parceria com a Caixa. Hoje temos várias em-presas que oferecem possibilidades que antes não existiam aqui, de ad-quirir o imóvel na planta, pois des-sa forma há uma tendência maior de valorização” explica.

O superintendente afirma que a Feira da Casa Própria do Oeste Baia-no tem um foco de realizar grandes negócios de imóveis novos, ou seja, que estão em fase de lançamento ou que são projetados para serem lan-çados nos próximos meses.

“Esses imóveis possuem condi-ções diferenciadas e acredito que esse seja um mercado que tem mui-to para crescer em Barreiras. Nessa linha não houve nenhuma modifica-ção com relação aos ajustes fiscais, continuamos financiando 80% do imóvel com o recurso da poupança e FGTS”, finaliza Walter.

As casas disponibilizadas pelo Pro-grama Minha Casa, Minha Vida fo-

EVENTOS

As intenções de compra ficaram em 29 milhões de reais

1- WALTER SIQUEIRA (SUPERINTENDE REGIONAL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL NO OESTE DA BAHIA) DURANTE SOLENIDADE DE ABERTURA DO EVENTO. 2- RIDER CASTRO (PRESIDENTE CDL), EM DISCURSO DE BOAS VINDAS. 3- PÚBLICO PRESENTE, FORMADO POR EMPRESÁRIOS, AGENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL E COLABORADORES DA CAIXA. 4- NELSON SIQUEIRA (ESQ.), GERENTE REGIONAL PJ E CONSTRUÇÃO CIVIL DA CAIXA, IRINEIDE RIBEIRO, Mª CELIA KUMAGAI E RIDER CASTRO.

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ram as mais procuradas. Para o vendedor José Car-los, que esteve presente no local à procura de uma dessas casas, a oportunida-de que a Caixa está garan-tindo com esse programa é importante, pois é a chance de compra para quem não tem condições de adquirir seu imóvel à vista.

O gerente regional, PJ e Construção Civil da Caixa Econômica, Nelson Siquei-ra, fala que a Feira é uma quebra de paradigma para o imediatismo. O que vale mesmo é o planejamento, a escolha antecipada do imóvel, do local, da com-pra de uma casa nova com a segurança da construtora e o acompanhamento da caixa no processo produti-vo. Em sua avaliação, ou-tro fator determinante é o preço, pois um imóvel na planta é comprado pelo va-lor da época.

“No momento da entrega das chaves e do habite-se, o preço com certeza é bem maior. Comprando na plan-ta e sendo financiado pela caixa, o contrato é uma es-critura, com registro em car-tório. O beneficiário, com a escritura registrada torna-se dono, mesmo antes da edifi-cação do bem”, explica.

O presidente da CDL, Rider Castro, declara que a parceria com a Caixa Eco-nômica é sempre impor-tante e se põe à disposição para demais realizações.

“Temos há alguns anos o prazer de contar com essa parceria forte como a Caixa Econômica Federal e, para-benizamos cada ação que ela levanta em favor de Bar-reiras. Há três anos a Caixa vem realizando o sonho de muita gente com a Feira da Casa Própria e esse é um bem imensurável para os barreirenses que antes não tinham previsões de quando poderia morar em seu pró-prio imóvel”, agradece.

1- ATENDIMENTO NOS STANDES. 2- PÚBLICO PRESENTE, FORMADO POR EMPRESÁRIOS, AGENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL E COLABORADORES DA CAIXA. 3- NELSON SIQUEIRA (ESQ.), CARLOS AUGUSTO (PAÊ), VICE-PREFEITO DE BARREIRAS, RIDER CASTRO, E PM SALOMÃO REPRESENTANDO A POLÍCIA MILITAR.

EVENTOS

10 - MAI/2015

EVENTOS

Na noite de 28 de maio, a CDL participou do seminário pro-movido pelo SEBRAE que

teve o objetivo de apresentar as ten-dências em gestão de empresas. O evento realizado no Espaço Fortiori, foi ministrado pelo professor e pales-trante Luiz Marins Filho que chamou a atenção do público com informa-ções fundamentais para quem deseja se manter lucrativo no mercado.

Durante o seminário, também houve a participação do Presidente da CDL, Rider Mendonça e Castro em um Talk Show empresarial, que foi realizado através de perguntas feitas pelo próprio público.

Para Rider, a importância de um

CDL apoiou Seminário “Desafios do Crescimento” realizado pelo SEBRAE Ministrado pelo professor e palestrante Luiz Marins Filho, o seminário teve a participação de diversos empreendedores interessados em melhorar o desempenho de seus negócios

evento desse nível e com a funda-mentação aplicada, é de grande va-lia não só para os empreendedores já firmados no mercado, como também para quem deseja abrir sua empresa.

“As dicas do professor foram excelentes, acompa-nhadas de grande experiência e o momen-to foi

propício a receber tais sugestões, pois o país passa por uma situação crítica em sua economia, mas com atividades proativas e sustentadas em um foco, não seremos abatidos.

“Não tem crise que resista ao tra-balho”, disse.

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A Comissão Organizadora da busca pela implementa-ção do Observatório Social

em Barreiras, realizou no dia 13 de maio, no auditório da CDL, pales-tra dirigida pela vice-presidente do Observatório Social no Brasil – OSB, Iara Dórea Vaz, que apresentou a fi-nalidade do movimento e o que é necessário para a implantação do órgão na cidade.

Estiveram presentes no even-to representantes da Policia Mili-tar, União dos Estudantes do Brasil – UEB, Sebrae, Conselho Comuni-tário de Segurança Pública, Sindi-semb, Prefeitura Municipal de Bar-reiras, empresários, estudantes e membros da Comissão Organizado-ra do OSB (CDL, OAB, ACEB, Sindi-lojas, AJEB, Rotary Club, CRC e Co-missão da Paz).

A Comissão Organizadora resol-veu trazer para a cidade esse órgão para exercer o papel de fiscalizar as atividades político administrativas. A principal preocupação é com a correta aplicação dos recursos pú-blicos. Para Iara Dórea, uma cidade do porte de Barreiras, com entida-des fortes e um número populacio-nal elevado, não pode deixar de ter um órgão que acompanhe as aplica-ções e as atividades do Poder Exe-cutivo e Legislativo Municipal.

“O Observatório Social é uma grande oportunidade para conse-

CDL sediou palestra sobre a implantação do Observatório Social em BarreirasA Comissão Organizadora do Observatório Social já tem data

marcada para a próxima reunião que determinará a implantação do órgão na cidade

guir um desempenho maior da ci-dade, tanto nas questões que envol-vem a infraestrutura ruas, praças, iluminação pública, como também nos serviços básicos de educação, segurança, saúde enfim, existe uma diversidade de atribuições ao di-nheiro público que não é recebida pela comunidade. E o nosso traba-lho é garantir que os serviços sejam realizados como de fato está no pa-pel”, declara.

A presidente da OAB, Cristiana Matos, reafirmou o compromisso que a Entidade tem para com a ci-dade de Barreiras e, dessa forma, irá apoiar o movimento unindo for-ças para que seja um órgão efetivo que traga resultados favoráveis à ci-dade. Inclusive, disponibilizando o espaço físico na sede da OAB para o funcionamento do Observatório So-cial de Barreiras.

“Acredito que o Observatório So-cial em Barreiras será uma forma de avançar com nossas ações que já existem, mas precisam de um en-volvimento maior de outras entida-des e inclusive da sociedade civil organizada para serem efetivadas”, disse

O diretor regional da União dos Estudantes do Brasil – UEB e pro-fessor, Willamy Shelig, falou que o tema da palestra lhe chamou muito a atenção, levando-o a escolher al-guns dos seus alunos para assistir a

palestra. Ele conta que selecionou 23 alunos que estudam para prestar o curso de Medicina.

“Primeiro eu louvo a iniciativa da Comissão Organizadora do Obser-vatório Social em Barreiras, junto com a ideia da palestrante Iara, por colocar a cidadania barreirense em pauta e, por buscar devolver para Barreiras aquilo que ela perdeu ao longo dos anos, a credibilidade, a fé no poder público, por devolver para a sociedade aquilo que ela paga através dos impostos. Acredito que com a criação do OSB em nossa re-gião o impacto será grandioso pois, os recursos deixarão de ser desvia-dos e voltarão como uma validade dos nossos direitos civis conforme a nossa constituição. Então espero que essa iniciativa não seja só uma ponta que poderá ter um fim e sim algo eficaz”, declara.

O presidente da CDL, Rider Cas-tro, diz estar muito otimista com a aceitação do público para a implan-tação do observatório social em Bar-reiras, pois desde o início de sua ges-tão vem buscando apoio para trazer esse movimento para a cidade. “O primeiro passo de sensibilização foi dado, mas será na próxima reunião que saberemos se a comunidade de Barreiras estará comprometida em continuar avançando até a efetiva-ção da implantação do Observató-rio”, conclui.

OBSERVATÓRIO SOCIAL

12 - MAI/2015

Por Ricardo Menna Barreto

OBSERVATÓRIO SOCIAL: CIDADANIA, PARTICIPAÇÃO E TRANSPARÊNCIA

Cidadania, participação e transpa-rência na aplicação dos recursos públicos. É deste entrelaçamen-

to que nasce a ideia do “Observatório Social”. Em 13 de maio, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Barreiras apresentou seu projeto de Observatório Social, voltado para a fiscalização dos recursos públicos. Trata-se de projeto de extrema relevância do ponto de vista municipal, pois envolve uma “palavra mágica” que parece passar despercebi-da pelos olhos das modernas Adminis-trações Públicas: transparência.

Em uma administração permeada pela transparência, isto é, pela publicidade de seus atos, quem ganha é o cidadão. Nes-te caso, o cidadão barreirense. Além de transparência, a Administração Pública deve(ria) prezar, do mesmo modo, pela racionalidade na forma de agir, servin-do-se de procedimentos simples e dire-tos, de decisões bem fundamentadas, por serem sempre tomadas à vista de todos. Pois é, “à vista de todos”... Justamente aí reside a ideia de um “observatório”.

Conforme o site “Observatório Brasil” (osbrasil.org.br), um Observatório Social (OS) pode ser definido como “um espaço para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário e reunir o maior número possível de entidades re-presentativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública”. O foco principal de tal espaço é fazer uso de uma metodologia eficiente de monitoramento das compras públicas no plano municipal. Tal ativida-de vai desde a publicação do edital de lici-tação, até o acompanhamento da entrega do(s) produto(s) ou serviço(s). Isso propi-cia, decerto, uma ação preventiva no con-trole social dos gastos públicos.

Em coordenação articulada pelo “Ob-servatório Social do Brasil”, têm-se, hoje, dezenas de cidades, Brasil afora, que já contam com Observatórios Sociais. Estes visam não apenas uma economia dos co-fres municipais, mas o verdadeiro enga-jamento na formação de uma cultura de participação cidadã (cfe. osbrasil.org.br).

No campo jurídico, sabe-se que o con-ceito de Administração Pública vem so-frendo, nos últimos tempos, uma dra-mática mutação. Tradicionalmente, entendia-se a administração como uma espécie de “poder do Estado”. Agora se passou a entendê-la como uma função do Estado, “a ser preferencialmente comparti-

lhada com a sociedade, desde seu planeja-mento, passando pela decisão e pela exe-cução, até o seu controle” (Moreira Neto).

Com efeito, a partir de iniciativas como o Observatório Social, as ativida-des burocráticas passarão a ter seu sen-tido compartilhado pelos cidadãos, que poderão figurar como atores diferencia-dos, isto é, como cidadãos no sentido “pleno” do termo.

Michel Miaille, renomado jurista críti-co francês, sustenta que a cidadania não deve se reduzir a um “estatuto jurídico de direitos reconhecidos”. Cidadania é muito mais que isso! Cidadania é, igualmente, um estatuto social e cultural que lembra que os cidadãos se ocupam daquilo que,

a priori, não lhes concerne. Trata-se, por-tanto, a cidadania, de uma maneira de ser e viver marcada pela ideia de igualdade e de dignidade, tanto quanto de liberdade.

Para quem ainda não se convenceu da relevância social de um Observatório para a cidade de Barreiras, vale trazer um caso noticiado recentemente (em 23 de maio de 2015), ocorrido em Foz do Iguaçu, PR.

O Observatório Social da cidade de Foz do Iguaçu apontou diversas irregularida-des na licitação para a reforma e amplia-ção do chamado “Marco das Três Fron-teiras”. Este “Marco” é um ponto turístico tradicional da região, que demarca a trí-plice fronteira: Brasil, Argentina e Para-guai. Contando com mais de cem anos (inaugurado em 1903) e localizado às margens do Rio Iguaçu e do Rio Paraná, o Marco das Três Fronteiras está abando-nado e com estrutura bastante precária, conforme detectou o Observatório So-cial de Foz do Iguaçu (noticiado por G1/Globo). O Observatório de Foz, na figura de seu Coordenador Executivo, Wagner

Dantas, destacou, entre outros pontos, a cobrança do edital de licitação em um va-lor fixo, a ausência de licença ambiental e salientou critérios de pontuação técnica entendidos como “excessivos”.

Mesmo com este exemplo privilegia-do de atuação de um Observatório So-cial, podem persistir, ainda, dúvidas quanto às vantagens de termos um Ob-servatório Social na cidade de Barreiras.

Pois bem, como o próprio site do “Ob-servatório Social do Brasil” destaca, de-senvolve-se, com estes “Observatórios municipais” uma verdadeira “educação fiscal”, pois se demonstra à sociedade a importância social e econômica dos tri-butos, permitindo que o cidadão acom-panhe a aplicação dos recursos públicos gerados pelos impostos. Por outro lado, tem-se a “inserção da micro e pequena empresa nos processos licitatórios, con-tribuindo para a geração de emprego e redução da informalidade”. Finalmente, tem-se a prestação de contas deste re-levante trabalho à sociedade, que passa a compartilhar das atividades da Admi-nistração Pública local.

Liszt Vieira, firmando-se no pensa-mento de Thomas Janoski, sustenta que a cidadania é uma espécie de “pertença passiva e ativa” de indivíduos em uma Estado-nação, podendo ser entendida como o estabelecimento de uma perso-nalidade em um determinado território geográfico, onde se tem certos direitos e obrigações universais em um nível espe-cífico de igualdade. Para muitos, o exer-cício da cidadania se dá meramente por atos bastante típicos, como o “exercício regular do voto”, por exemplo.

Contando-se com um Observatório So-cial na cidade de Barreiras, tem-se uma chance concreta de cada cidadão compro-metido com o projeto fazer a diferença em prol da comunidade. Pois esta é uma forma efetiva de Barreiras capacitar seus cidadãos na compreensão da verdadeira função dos valores democráticos.

Por outro lado, esta é uma forma da Administração Pública cumprir, nas re-lações que mantém com os cidadãos, seu dever funcional de proporcionar re-sultados concretos – o que pode e deve ser exigido por cada um de nós.

ARTIGO

Ricardo Menna Barreto é professor universitário, doutorando, Mestre e Graduado em Direito.

MAI/2015 - 13

CDL, ACEB, Sindilojas Oeste, Comissão da Paz e Maçonaria fazem doação de estações de trabalho para a Delegacia de

BarreirasApós diversas reuniões para tratar

acerca da segurança pública de Barreiras

a Câmara de Dirigentes Lojistas de Bar-

reiras, Sindilojas Oeste, Comissão Volun-

tária Pela Segurança e Paz e Maçonaria,

fizeram uma doação de duas estações de

trabalho e cadeiras para a Delegacia de

Barreiras.

De acordo com o presidente da CDL Bar-

reiras Rider Mendonça e Castro, o objetivo

dessa ação é facilitar o atendimento à popu-

lação e melhorar as condições de trabalho

dos profissionais no local.

“Muitas vezes as pessoas vão à delegacia

para registrar ocorrências menores e aca-

bam esperando além do necessário. Então a

ideia é agilizar esse processo”, explica Rider.

Para o delegado Carlos Freitas, a iniciativa

das entidades em buscar melhorias no aten-

dimento do Complexo Policial é um chama-

do para as demais entidades e autoridades

públicas seguirem essa linha e se preocu-

parem ainda mais tanto com a segurança

quanto com o segmento interno.

“Acredito que com esses novos recep-

tivos de atendimento os serviços serão

realizados com mais agilidade. A prefei-

tura também prometeu ceder dois fun-

cionários para fazer a parte de registro

do boletins, então a tendência é só avan-

çar os processos de trabalho. Certamente

quem ganha com tudo isso é a população

que as vezes vem à delegacia num mo-

mento conturbado tendo que noticiar um

crime e até mesmo as menores ocorrên-

cias”, afirma o delegado.

Programe-se: VI Caminhada pela Segurança e Paz em Barreiras será realizada no próximo dia 16 de junhoA população barreirense terá mais uma oportunidade para se

manifestar em favor da paz em Barreiras em uma Caminhada que

acontecerá no dia 16 de junho. A concentração será na Câmara de

Vereadores a partir das 16h e percorrerá até a Praça Castro Alves.

A Caminhada pela Segurança e Paz de Barreiras é um

símbolo de resistência e mobilização comunitária con-tra a violência que é um dos principais problemas que vem

afetando os barreirense.

Não se permita ser mais uma vítima. Vista-se de branco

e venha caminhar junto em favor da paz!

CDL EM PAUTA

14 - MAI/2015

Em ação social do 4º BEC, CDL prestou atendimento gratuito de consultas ao SPC durante a III Ação Cívica Social

O Bairro Barreiras I, recebeu pela ter-

ceira vez a Ação Cívica Social – ACISO,

promovida pelo 4º BEC no dia 23 de maio

(sábado). Durante a ação a CDL Barreiras

esteve presente disponibilizando atendi-

mentos gratuitos à população do Serviço

de Proteção ao Crédito – SPC.

De acordo com o representante co-

mercial da CDL, Luciano Dias dos Santos,

foram mais de 80 consultas gratuitas ao

SPC. ”É importante prestar esse serviço

para as pessoas que não tem condições

de se dirigir até à CDL e fazer a sua con-

sulta. Com certeza é satisfatório poder

ajudar alguém”, disse Luciano.

Esse é o terceiro ano que a associação do

Bairro Barreiras 1 em parceria com o 4º BEC,

consegue levar para o local a Ação Cívica

Social. O presidente da associação, Claudi-

son Ramos, mais conhecido por Jacobina,

declara que o compromisso em buscar me-

lhorias para o bairro é um dos seus princi-

pais objetivos, a começar por levar informa-

ções preventivas contra violência.

“Todos que estiveram no local perce-

beram a ação de todas as policias con-

juntas. A Policia Militar e Civil demonstra-

ram às crianças e adolescentes os vários

tipos de substancias psicoativas, armas

e a relação que isso tem com a prática

da violência. A Polícia Rodoviária Federal

contribuiu com explicações importantes

sobre como agir de forma correta no

trânsito. Também tivemos as orientações

do Corpo de Bombeiro, os agentes tive-

ram todo o cuidado de mostrar o interior

do carro de trabalho, esperamos, assim,

despertar nesses jovens o interesse pela

profissão. Tivemos a participação da CDL

com o serviço de proteção ao crédito,

SPC, que disponibilizou consultas ao CPF

gratuitamente; o 4º BEC trouxe, com sua

equipe, os serviços de saúde, dentre ou-

tras entidades parceiras do evento”, ex-

plica Jacobina.

A programação contemplou exposições,

palestras, atendimentos e consultas. Par-

ticiparam da Ação Cívica a CDL, EMBASA,

Coelba, Caixa Econômica Federal, SUS,

Colmeia, Secretaria de Ação Social, Policia

Federal, Polícias Civil e Militar.

Aconteceu: Reunião para criação do Observatório Social de Barreiras é realizada

em 02 de Junho.Conheça o Observatório Social em http://osbrasil.org.br. Mais informações, na CDL: 77/3611-5395 - assessoria@cdlbarreiras.com.br.

CDL EM PAUTA

MAI/2015 - 15

Evento faz parte do programa “CDL Convida” e tem por objetivo aproximar ainda mais a entidade dos empreendedores

A Câmara de Dirigentes Lo-jistas de Barreiras com o in-tuito de aproximar os em-

preendedores à entidade, realiza mensalmente um Café da Manhã denominado de “CDL Convida”. Desta vez, o evento foi realizado na Escola do Parque de Exposições En-genheiro Geraldo Rocha, no dia 29 de maio e reuniu lojistas interessa-dos em conhecer as vantagens que a CDL oferece para o setor.

O presidente da CDL, Rider Castro, saudou a presença de to-dos e destacou a importância da aproximação dos empreendedo-res com a entidade, para juntos atuarem no desenvolvimento do setor empresarial.

“Temos por metodologia convi-dar as empresas localizadas no mesmo bairro para apresentar os serviços disponibilizados pela

CDL EM AÇÃO

CDL. Durante a apresentação me preocupo em mostrar as inúme-ras vantagens que teriam com a filiação, além de auxiliar na ad-ministração do seu negócio em meio a esse cenário de inadim-plência, juros altos e de grande competitividade”, explica Rider.

Para a empresária Aglaís Mace-do, que atua no segmento de ar-marinho e confecção no Bairro Barreirinhas, esse encontro é de suma importância para o lojista entender acerca dos serviços de-senvolvidos pela entidade.

“Eu já conhecia a CDL, mas com as informações apresenta-das pelo presidente Rider, pude entender melhor como ela repre-senta a nossa classe e é claro isso é muito importante, pois de certa forma nos sentimos amparados”, declara a empresária.

CDL realiza Café da Manhã para Empreendedores de Barreirinhas

16 - MAI/2015

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

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Agenda do mês

16h30 (CDL) // CAMINHADA DA PAZ (Concentração em frente a Câmara de Vereadores de Barreiras)

19h (OAB) // REU-NIÃO PARA CRIAÇÃO DO OBSERVATÓRIO SOCIAL DE BARREI-RAS

14h (SEBRAE) // PALESTRA PARA MICROEMPREENDE-DORES INDIVIDUAIS – ORIENTAÇÕES SOBRE FORMALIZAÇÃO (Gratuito)

14h (SEBRAE) // PALESTRA PARA MICROEMPREENDE-DORES INDIVIDUAIS – ORIENTAÇÕES SOBRE FORMALIZAÇÃO (Gratuito)

14h (SEBRAE) // PALESTRA PARA MICROEMPREENDE-DORES INDIVIDUAIS – ORIENTAÇÕES SOBRE FORMALIZAÇÃO (Gratuito)

14h (SEBRAE) // PALESTRA PARA MICROEMPREENDE-DORES INDIVIDUAIS – ORIENTAÇÕES SOBRE FORMALIZAÇÃO (Gratuito)

(CDL) // LANÇAMEN-TO DA CAMPANHA LIQUIDA BARREIRAS (Data provisória sujeita a mudança)

Dê a sua opinião. 07h30 ou 18h30? Para você, qual o melhor horário para o evento de lançamento? Envie-nos por e-mail: assessoria@cdlbarreiras.com.br - Assunto: Liquida Barreiras.

Dia do Meio AmbienteCorpus Christi

Dia dos Namorados Dia de Santo Antônio

Dia de São João